Cachoeira - BA - Dezembro de 2012 - Edição 65
Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
ELEIÇÕES 2012 · INTERIOR BAIANO
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A política partidária é mesmo cheia de surpresas, de idas e vindas. A eleição é um momento no qual o cidadão pode expressar seu anseio por mudança ou optar pela continuidade. Passado o momento do pleito eleitoral surge a esperança de novos rumos e aumentam as perspectivas em relação ao futuro da cidade. Em mais uma edição temática do Reverso você fica por dentro do resultado das eleições 2012 em seis cidades do interior da Bahia. Em Feira de Santana a população resolve voltar aos velhos tempos e elege José Ronaldo de Carvalho que já tinha governado a cidade por duas vezes. A eleição de 2012 fez história em Andaraí e Irará que pela primeira vez reelege um prefeito. Destaque também para a representação feminina no cenário político do interior baiano. Na matéria sobre a eleição em São Francisco do Conde você ver a força política da mulher com a reeleição de Rilza Valentim. No caso de Valença a candidatura de uma mulher para o executivo municipal surpreendeu, surpresa maior foi que, mesmo sem o apoio de grandes lideranças, Jucélia Nascimento saiu vitoriosa. Ipirá também pela primeira vez terá uma prefeita. Aqui você fica informado sobre a atual conjuntura política destas cidades baianas. Boa leitura a todos.
>>EXPEDIENTE<< Reitor Paulo Gabriel Soledad Nacif Coordenação Editorial J. Péricles Diniz Robério Marcelo Editor Fabiana Dias
Centro de Artes Humanidades e Letras (CAHL) Quarteirão Leite Alves, Cachoeira/BA CEP - 44.300-000 Tel.: (75) 3425-3189
Coordenador de Editoração Gráfica/ Editor de Arte Aline Cavalcante Editoração Gráfica Aline Cavalcante Fabiana Dias
Jornal Laboratório do Curso de Jornalismo
Laís Sousa
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I NE DI T OR I AL
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Em defesa do laicismo * Sílvio Benevides O Partido Democrático Trabalhista (PDT) defende a ideia de ser o partido de proteção ao trabalhador. Parece esquecer, porém, que esse trabalhador pertence a uma classe plural e demasiadamente heterogênea. O que isso quer dizer? Muito simples. A classe trabalhadora não é uma massa única, que possui a mesma identidade. Se considerarmos tão somente a categoria trabalho, perceberemos o quão ampla é essa heterogeneidade. Não se pode afirmar, por exemplo, que os trabalhadores rurais são a mesma coisa que os trabalhadores urbanos, ou que os operários da construção civil, sejam iguais aos operários da indústria automotiva. Cada categoria trabalhista possui demandas e necessidades que são específicas da categoria, que, por vezes, entram em conflito ou choque com as demandas e necessidades de outra categoria. Como se pode perceber, falar de trabalhadores e sair em sua defesa não é uma tarefa tão simples assim. E se considerarmos outras categorias como gênero, etnia, idade, escolaridade perceberemos que a dificuldade em defender os interesses dos trabalhadores é ainda mais complicada. No mundo contemporâneo as identidades são plurais. Ninguém é puramente trabalhador ou puramente estudante. As pessoas podem ser trabalhadoras, mulheres, homens, jovens, velhos, portadores de deficiência, negros, não negros, indígenas e o que mais se puder imaginar. Os trabalhadores podem ser, por exemplo, homens ou mulheres homossexuais. Sendo assim, defender os interesses do trabalhador significa, também, defender, direta ou indiretamente, os interesses dos homens e mulheres homossexuais. Em última instância, defender os interesses da classe trabalhadora significa defender os direitos humanos em toda sua plenitude. Muitos partidos políticos contemporâneos parecem esquecer-se disso, pois defendem os interesses de uma determinada categoria social por um lado, e, por outro, atacam interesses de outra categoria, como é o caso, por exemplo, dos partidos cristãos e do próprio PDT, que no ano passado propôs e defendeu na Câmara Municipal de São Paulo um projeto de lei que visava instituir o dia municipal do orgulho heterossexual, numa oposição ao que foi classificado pela bancada cristã da Câmara paulistana como uma “apologia ao homossexualismo” das sociedades contemporâneas. Num Estado que se diz laico, como o Brasil, os políticos, como representantes desse Estado, deveriam defender esse laicismo, termo que diz respeito ao princípio da autonomia das atividades humanas legítimas, entendidas como toda e qualquer atividade que não crie obstáculo, impeça, atrapalhe, destrua ou impossibilite as demais atividades necessárias à sobrevivência e/ou bem-estar dos seres humanos organizados em sociedade. Estas devem se desenvolver de acordo com regras próprias e não a partir de regras impostas de fora, cujos interesses ou fins diferem daqueles que serviram de inspiração para as atividades humanas legítimas. Uma democracia forte exige que o Estado seja autônomo, isto é, suas ações e decisões não podem estar subordinadas a interesses particularistas ou individuais. O Estado é uma instituição que representa a coletividade, a sociedade. Deste modo, os interesses da sociedade, assim como os valores que ela defende, devem ser a prioridade e os princípios norteadores do Estado. Se, por exemplo, a sociedade defende os Direitos Humanos como um valor supremo, o Estado deve tratar esse valor da mesma maneira. Por isso, o Estado deve ser laico e esse laicismo é fundamental para a construção e fortalecimento da democracia, que pode ter problemas, mas continua sendo, até agora, a melhor forma de interação político-social.
* Professor de Ciência Política do curso de Ciências Sociais da UFRB
Fabiana Dias
CARTA AO LEITOR
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VALENÇA
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Surpresa nas eleições de Valença Mesmo abandonada pelo seu principal apoiador, Jucélia Nascimento (PTN) conseguiu se tornar a primeira mulher no comando da cidade Victor Sousa
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o ano de 2012 foram realizadas as eleições municipais em todo o país, sendo resolvidas, como a maioria dos municípios do país, no primeiro turno. Valença, Baixo Sul da Bahia, com 59.990 eleitores estiveram aptos a votar nestas eleições, portanto não existem eleitores suficientes para um segundo turno. A campanha e a votação para as candidaturas majoritárias, para prefeito do município de Valença foi cheio de surpresas. Como de costume desde as últimas eleições, foram três meses de campanha até o dia “D”. Entre os concorrentes, eram os seguintes: Martiniano Costa–PT, Ricardo Moura/Luciano Moura–PMDB e Jucélia Nascimento–PTN.
de quatro anos, conquistou a simpatia dos eleitores, ajudado pela má administração do prefeito atual. Ricardo começou a campanha na liderança das pesquisas, mas seu longo trabalho foi desarticulado pela lei da Ficha Limpa, que o obrigou a fazer a mudança de última hora: o seu irmão Luciano Moura assumiu a candidatura. Embora irmãos gêmeos, a cidade ficou desnorteada com essa situação e não conseguiu entender o que se passava e a dúvida deixou a coligação em segundo lugar.
Foto: Divulgação
Pela primeira vez na história de Valença, uma mulher foi candidata ao mais alto posto do executivo municipal: Jucélia Nascimento. Sua candidatura foi apoiada e logo após abandonada pelo atual prefeito, Ramiro Queiroz. Mesmo com esse fato e diante de tantas propostas para desistir, seguiu em frente, logrando o primeiro lugar nas eleições municipais. Para o professor Márcio Vieira, Jucélia honrou todas as mulheres de Valença ao derrubar os tabus machistas e patriarcais. Agora, ela só precisa realizar um bom trabalho na prefeitura.
Martiniano Costa, com uma história de militância política, ex-vereador, presidente da CUT-Bahia por dois mandatos, concorreu pela segunda vez ao cargo de prefeito de Valença e mesmo com o apoio do governador e da presidenta, ficou em terceiro lugar. Assim como nas outras tentativas, não foi capaz de costurar alianças com os partidos parceiros no projeto estadual e na- O recado mais importante que o cional. eleitorado valenciano deu nas eleições municipais deste ano foi reO Ricardo Moura, político nato, foi pudiar a indecente forma de fazer vice-prefeito de Valença na gestão política. A população deu valor aos em 2004, filiado ao partido tradi- debates de propostas, aos valores cional da cidade – PMDB e já tinha democráticos. Soube rejeitar com concorrido nas eleições de 2008. a arma do voto a ideia estúpida e Depois de ele ficar em segundo lu- retrógrada de que é preciso fazer gar, começou um trabalho de base baixaria para ganhar as eleições.
Jucélia Nascimento fez história nas eleições de Valença, no Baixo Sul da Bahia.
Outro recado importante: a cidade renovou em torno de 50% da Câmara Municipal. Na eleição passada foi um percentual parecido. Isto mostra, não uma renovação natural, mas uma rejeição aos atuais políticos e ainda alguma esperança que o poder legislativo funcione de fato.
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IRARÁ
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IRARÁ
Irará reelege um prefeito pela primeira vez na história Jonas Pinheiro
A cidade de Irará nestas últimas eleições reelegeu pela primeira vez em sua história um prefeito, Derivaldo Pinto (PT). O candidato recebeu 10435 votos, equivalente a 62,02% dos votos validos. Juscelino (PRP), único candidato que fazia oposição ao atual prefeito, teve 6391 votos, 37,98 % dos votos válidos. Desde que havia sido instituída a emenda constitucional de 1997, que possibilita a reeleição, o fato não havia ocorrido. Irará possui 21.510 eleitores, e registrou uma abstenção de 3.274 votantes. Votos em branco foram 363 e nulos 1047. Derivaldo e Juscelino reeditaram as eleições de 2008, na qual na época candidato pelo PSB Derivaldo também saiu vitorioso. A reeleição do atual prefeito deu-se através de uma forte campanha de marketing, onde as figuras do ex-presidente Lula, e da atual presidenta Dilma, foram usadas massivamente. Junto com a do governador Wagner, nem tão explorada pela baixa popularidade. Para
muitos a vitória do candidato, que possuía como slogan a frase “Irará no caminho certo”, era certa. O comitê de campanha estimou que os comícios feito pelo candidato do PT chegaram a reunir 8 mil pessoas. Juscelino, que já foi prefeito de Irará entre 2004 e 2008, por outro lado teve uma campanha discreta. Tendo logo no inicio a noticia de uma possível impugnação devido a não aprovação das contas da época de seu governo, entrou com recurso tendo a candidatura “deferida com recurso”, como consta no site do TSE. O candidato do PRP teve um aparente crescimento no fim da campanha. No entanto, mesmo com o apoio do ex-ministro da integração, João Santana, líder do PMDB em Irará, não conseguiu se eleger. Ontem aliados, hoje opositores Nas duas ultimas eleições municipais em Irará, Juscelino e Derival-
Roney Suzart
Candidatos mostram confiança no momento da votação
do figuraram como rivais ferrenhos, sendo os principais candidatos à prefeitura do município. Nesta última foram os únicos. No entanto em 2004, Derivaldo apoiou e ajudou a financiar a candidatura de Juscelino, fazendo parte da vitória do
candidato sobre o prefeito da época que tentava a reeleição, Amaro Bispo (Marito). Derivaldo e seu grupo político romperam com Juscelino tempos depois. Marito por sua vez nestas últimas duas eleições apoiou Derivaldo Pinto.
A cultura do Jacu e o voto pouco consciente Jacu é uma ave de grande porte da família das Penelopes, encontrada no Brasil e nas Américas do Sul e Central. Entretanto quando se fala em eleição no interior da Bahia, o nome assume uma outra conotação. Por aqui jacu é o indivíduo cujo candidato perde as eleições. Ao fim das apurações, os eleitores que tiveram seu candidatos vitoriosos costumam fazer chacota daqueles que votaram nos derrotados, os chamados de
jacu baleado. Alguns chegam a desfilar com badogues (estilingues) gigantes pelas ruas. Essa é uma prática que contribui para o voto pouco consciente, já que é possível ouvir eleitores se vangloriando ao fim das eleições pelo fato de não ter sido jacu. Outro fator que contribui para o voto pouco consciente é a falta de informação do eleitorado iraraense a respeito de serviços básicos.
Irará hoje não possui certos serviços de saúde, que têm de ser feitos em Feira de Santana. Não é raro, então, pessoas procurarem por vereadores, ou futuros candidatos, para que estes marquem estes serviços e os levem para ser atendidos. São serviços básicos, oferecidos pelo SUS na maioria das vezes. Kitute de Licinho, cordelista famoso da cidade e que possui
uma coluna no principal site da cidade (http://www.iraraense. com), cantou em seus versos esta prática após o resultado das eleições: Beto Pinto e Carlinhos Juntamente com Sardinha Foram os três mais votados Seguindo a mesma linha Levar povo à hospital Manobra eleitoral Que rende boa farinha
Uma jogada política Na primeira vez que saiu candidato em 2008, Derivaldo Pinto era candidato pelo PSB, e tinha como vice Darci Lima, representante da aliança como o PT, que até então costumava lançar candidatos próprios, a exemplo da própria Darci em 2004. No primeiro mandato Derivaldo recebeu apoio dos governos do estado e do federal, conseguindo diversas obras para o município. Em 2011, ele muda de partido, indo para o PT, sendo agora em 2012 o candidato do PT a prefeitura. O bloco político escolheu para vice o empresário Josias, do PSD, o que gerou incontentamento de alguns filiados ao PT. Eles exigiam um vice do próprio PT, e não de um outro partido. Porém o vice acabou sendo mesmo Josias. Câmara de Vereadores Neste ano a câmara de vereadores ganhou duas novas vagas. Anteriormente o numero de cadeiras eram 9, e em 2013 aumentará para 11. Cinco dos atuais vereadores se reelegeram. Foram eles Carlinhos, Sardinha, Dudu da Caroba, Genival e Nenga do Saco do Capim. Professor Bira, Eletroguisso, Juarez e Cesinha são os nomes que não estarão mais na Câmara. Este último teve a candidatura impugnada, colocando então sua esposa como candidata, Norma de Cesinha, que conseguiu 516 votos. Norma foi a oitava mais votada, mas não se elegeu devido à falta de votos na legenda. Os candidatos que entram são:
Beto Pinto, o vereador mais votado da historia do município, teve 1171 votos. Nadinho de Cotinho, Duda da Ambulância, Paulo de Baly, Professora Darci (que é atual vice-prefeita) e Allan Cruz. O grupo do prefeito conseguiu maioria na câmara. Dos vereadores que assumirão em janeiro de 2013, apenas Beto Pinto, Paulo de Baly, Dudu da Caroba e Allan Cruz fizeram oposição a Derivaldo. Apesar dos novos nomes pouco mudou a cara da Câmara de vereadores de Irará. Beto Pinto é um velho conhecido de outros mandatos, não conseguiu se eleger nas eleições de 2008 apesar de ter sido um dos mais votados, não obteve o número necessário de votos para a legenda, e agora retorna com uma votação histórica. A diferença dele pro segundo mais votado, Carlinhos, foi de mais de 400 votos. Nadinho de Cotinho, que esteve perto da eleição na última vez que se candidatou, representa a juventude e a possibilidade de uma renovação. Assim como Professora Darci, que assumirá pela primeira vez como vereadora e Duda da Ambulância, que surpreendeu muita gente conseguindo se eleger pela primeira vez. Paulo de Baly e Allan Cruz são incógnitas. O Primeiro recebeu apoio de uma antiga vereadora da cidade, já o segundo é de uma família de políticos. Foi só o vigésimo primeiro mais votado, conseguindo se eleger pela legenda.
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Foto: Divulgação
Derivaldo Pinto, o primeiro prefeito reeleito de Irará.
Câmara de Irará - Gestão 2013-2016 Vereadores reeleitos: Novos vereadores: - Carlinhos - Sardinha - Dudu da Caroba - Genival - Nenga do Saco do Capim
- Beto Pinto - Nadinho de Cotinho - Duda da Ambulância - Paulo de Baly - Professora Darcy - Allan Cruz
6 ESPECIAL
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ESPECIAL
Representação feminina: o crescimento das mulheres na participação política brasileira
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Marília Marques
D
esde 2011, ano em que pela primeira vez uma mulher – a presidenta Dilma Roussef - assumiu o cargo máximo da política brasileira, a participação feminina nas esferas do poder tem crescido, mesmo que ainda de maneira tímida, principalmente nos âmbitos municipais. Nas eleições deste ano estão concorrendo 1.908 mulheres em um universo de 15.323 candidatos; quase 2 pontos percentuais a mais do que nas últimas eleições. Com o pequeno avanço, elas disputaram 31% das prefeituras no Brasil. Ainda de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral, o número de prefeitas eleitas no estado da Bahia cresceu 36% em comparação ao ano de 2008, aumentando de 47 para 64, percentual 5% maior
“O f ato da mulhe r e s tar inse r ida no me io polít ico é prove i toso porque temos a
que o do restante do país. Um município baiano que exemplifica este fenômeno de ascendência da mulher brasileira na participação política é o de São Francisco do Conde, 67Km da capital. A sanfranciscana Rilza Valetim, PT, foi reeleita neste último pleito com 75,89% dos votos válidos, maior percentual de votos do Estado. Aos 50 anos de idade, com doutorado em Química pela Universidade Federal da Bahia, Rilza terá novamente sob sua responsabilidade a administração da cidade com a maior arrecadação per capta do país.
Expe c tat i vas Para a estudante de Relaç ões Internacionais e eleitora
h abilidade de ne gociação
continue nos trilhos do desenvolvimento econômico, social e humano”. E conclui especificando características femininas que são interessantes para política. “Acho que o fato da mulher estar inserida no meio político é proveitoso porque temos a habilidade de negociação muito presente em nós; além da praticidade que normalmente impomos na maioria de nossas ações”.
mui to pre se n te Câmara municipal em nós”
do município sanfranciscano, Lorena de Lima, 23, são positivas as expectativas para o futuro do Município a partir da continuidade do governo. “Mais uma vez a população deu um voto de confiança a Rilza Valentim. Esperamos que São Francisco do Conde
O município produz a maior arrecadaçäo per capta do país. Foto: Divulgaçäo
No entanto, o mesmo fenômeno de crescimento das representações femininas na política não se deu com o cargo de Vereador em São Francisco do Conde. Dos 148 candidatos que pleitearam ao cargo, apenas 43 eram do sexo feminino. Dos treze vereadores eleitos,
somente as candidatas Vanusa (PHS), Sonia Batista (PMDB) e Arlete (PT) conseguiram se eleger, respectivamente com 804, 668 e 649 votos. Para a geógrafa natural de São Francisco do Conde, Andréa Queiróz, 26, “O resultado da eleição municipal já era esperado e de forma muito expressiva o eleitorado provou que a maioria optou pela continuidade do trabalho desempenhado por Rilza”. Ainda para Andréa, o fato da bancada do legislativo recém eleita ser composta em sua maioria por vereadores aliados da atual prefeita vai contribuir positivamente para o
crescimento da cidade. “Espero que contribua ativamente para o projeto de uma cidade mais autônoma e organizada para fazer frente às demandas de toda cidade que cresce em termos populacionais”.
A mulher no poder A luta das mulheres pelo espaço na política é antiga. Várias foram as iniciativas para tentar a aceitação do voto feminino até ele se tornar um direito nacional em 1932. Mas para as mulheres só votar não bastava. Em 1928, os brasileiros elegeram sua primeira prefeita: Alzira Soriano
Foto: Revista Raça
de Souza, no município de Lages, no Rio Grande do Norte. Aos poucos, as mulheres conquistaram cargos que, até então, eram exclusivamente masculinos. No ano de 1933, a colaboração feminina ficou mais expressiva no Brasil com a eleição da paulista Carlota de Queirós como a primeira deputada federal do País. Roseana Sarney foi a primeira mulher a chefiar um estado, o Maranhão, no ano de 1994. Já em 2011, as conquistas das brasileiras foram ainda maiores. Dilma Rousseff, tomou posse como a primeira mulher a assumir o posto de presidenta.
Rilza Valentim - PT assume pela segunda vez a administraçäo de Säo Francissco do Conde
No último pleito, foram eleitos mais treze novos vereadores, sendo três do sexo feminino. Foto. Jérôme Mondry
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FEIRA DE SANTANA
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DEMocrática cidade
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QUADRO DOS VEREADORES
ALBERTO NERY (PT) – Líder sindical pela SINTRAFS, o vereador declarou que irá conduzir seu trabalho as necessidades do trânsito e do transporte publico da cidade.
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JOSÉ RONALDO: 36 ANOS DE CARREIRA POLÍTICA
Foto: Carlos Augusto (Guto Jads)
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-administrativa. Durante esse período, 52 prefeitos passaram por sua administração. Em 2013 o cargo será ocupado por José Ronaldo (DemocratasDEM), escolhido no primeiro turno com 66,04% dos votos, o que corresponde a 195.967 mil, de acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato eleito já foi prefeito de Feira por oito anos consecutivos, entre 2001 e 2008. No
ano seguinte, apoiou o prefeito que foi eleito, Tarcízio Pimenta, sendo que nessa eleição eles foram adversários. Além de José Ronaldo, foram candidatos na última eleição: Zé Neto (Partido dos Trabalhadores - PT), que teve 18,65% dos votos; Jhonatas (Partido Socialista – PSOL), com 9,21% dos votos e Tarcízio Pimenta (Partido Democrático Trabalhista – PDT), atual prefeito e em quarto lugar no quadro geral,
com apenas 6,10% dos votos. A eleição apresentou ainda 4,46% de votos nulos e 1,56% de votos em branco para o cargo. O candidato Adelmo Menezes (Partido Pátria Livre- PPL) teve sua candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral por dupla filiação partidária. Para vereador, foram 388 candidatos sendo 21 destes eleitos. 2,87% dos votos foram em branco e 6,97% nulos.
osé Ronaldo de Carvalho, 61, natural de Paripiranga-Ba, é graduado em Administração pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Iniciou a carreira política em 1976, pelo partido Arena, quando disputou uma vaga para a Câmara Municipal de Feira de Santana. Na oportunidade, teve 968 votos que lhe rendeu a segunda suplência. Em 1982, pelo PDS, foi o vereador mais votado com mais de 5 mil votos. No ano de 1986 foi eleito deputado estadual e reeleito em 1990 e 1994. Em 1998 foi o terceiro deputado federal mais votado. No ano de 2000 foi candidato a prefeitura de Feira de Santana, sendo eleito em primeiro turno e reeleito em 2004. Em 2010 saiu como candidato a senador obtendo mais de 1 milhão de votos, dos quais aproximadamente 200 mil foram eleitores de Feira de Santana. Durante sua gestão recebeu o prêmio Prefeito Amigo da Criança da Fundação Abrinq/Unicef. Filiado ao partido Democratas, no dia 07 de outubro, foi eleito prefeito pela terceira vez com 66,04% das urnas, contabilizando 195 mil e 697 votos.
FEIRA DE SANTANA
Zé Ronaldo conseguiu uma vantagem de quase 40 pontos percentuais para o segundo colocado - mesmo competindo com três candidatos Depois das últimas eleições no dia 07/10/2012, o Legislativo de Feira de Santana passou por uma mudança de mais de 50% de seus componentes. Seguindo uma ordem decrescente de votação a Câmara Municipal estará, a partir de 01 de Janeiro de 2013, assim formada:
eira de Santana leva o título de Princesa do Sertão, mas faz parte da microrregião do agreste baiano. Situada a 107 km de distância da capital , possui 556.756 habitantes de acordo com estatísticas do IBGE de 2010. Deles, aproximadamente 370 mil são eleitores, segundo a Agência Nacional de Notícias da Justiça Eleitoral. No dia 18 de setembro desse ano, a cidade comemorou 179 anos de emancipação político-
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BELDES (PT) - Com grande atuação nos movimentos sociais e na defesa de melhorias da educação pública, o professor Beldes – que já foi diretor da Direc 2 - quer desenvolver uma política voltada para os menos favorecidos e que normalmente vivem esquecidos nos seus bairros. PABLO ROBERTO (PT) – O estreante tornou-se o vereador mais votado da historia da cidade, com 7.592 votos. Pablo Roberto, 32 anos, presidiu duas vezes o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Feira de Santana, com vivencia nessa área resolveu lançar sua candidatura voltada para os jovens e a garantia dos Direitos humanos. RONNY ( PSDB) - O segundo mais votado com 7.297 votos, vai exercer seu segundo mandato. Acredita que colheu o que plantou, com o desenvolvimento suas ações durante o primeiro mandato. Sua campanha ficou
conhecida como Campanha Milionária, até seu jingle foi cantando por Solange, vocalista da Banda Aviões do Forró. GERUSA (PDT) - Aos 42 anos, a assistente social vai exercer seu segundo mandato com uma política voltada para a área da saúde. Assumiu em 2011 o cargo da Secretaria de Municipal de Desenvolvimento Social, com o propósito de focar na humanização das pessoas, já que possui experiência nesta área. EDVALDO LIMA (PP) – Presbítero da Assembléia de Deus, motorista de ônibus na cidade há 27 anos, lançou a candidatura voltada aos sistemas de transportes urbanos e ações voltadas para as famílias, e jovens que estão na criminalidade. CARLITO DO PEIXE (DEM) – Chegando ao seu quinto mandato, ele se destacou pelas obras feitas no Bairro Irmã Dulce. Cumpre seu quarto mandato na Casa da Cidadania e já foi presidente do Legislativo por duas vezes. Nessa ultima eleição acusa certos candidatos de irregularidades – fazendo campanha antes do período eleitoral – e irá encaminhar ao Ministério Público. JUSTINIANO FRAÇA (DEM) – Reeleito, vai pra seu terceiro mandato. Professor licenciado pela UEFS, busca executar trabalhos voltados as Igrejas e ações sociais. EREMITA (PDT) – Professora, vai exercer pela terceira vez o mandato de vereadora. Já foi direto-
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>>Edimilton Santos >>Karine Simões >>Leiziane Mota >>Maria Gabriela >>Mariana Souza
ra de escolas da rede estadual de ensino, chefe da Divisão de Ensino do 1° Grau, da Secretaria Municipal de Educação, e Chefe da Divisão Família/Idoso, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
feirense e que vai trabalhar com consciência e humildade. NEINHA (PMN) - Com grande apoio dos evangélicos, foi eleito pela primeira vez. Pretende atuar na área da saúde junto com o compromisso social.
DAVID NETO (PTN) – O empresário vai para seu segundo mandato. Seu objetivo é atender para as melhorias do cidadão feirense. Recentemente deu uma declaração polêmica, afirmou que “A Bolsa Família é a maior compra de votos do país”.
CINTIA MACHADO (PSC) – Formada em Nutrição, pretende na Câmara Municipal realizar projetos da área de saúde, principalmente em Nutrição.
WELLIGTON ANDRADE (PTN) – Como vereador quer focar seus projetos na zona rural de Feira, sem deixar de atender os interesses da zona urbana. ROQUE PEREIRA (PTN) - Pretende desenvolver ações sociais na área de educação, cultura, lazer, segurança e saúde, junto às associações de bairros e distritos. Sua meta é criar políticas públicas mais efetivas que promovam o bem estar da população. ELI RIBEIRO (PRB) - Pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, o candidato quer continuar ajudando o povo feirense “Nós, pastores, já fazemos pelo social na paz espiritual, mas na Câmara de Vereadores vamos trabalhar pelo social humanamente, no trabalho corpo a corpo com as pessoas.” Faz parte da coligação União pelo crescimento. JOSÉ CARNEIRO (PSL) – Voltado a Câmara para mais um mandato, Zé, como é conhecido, diz que não irá decepcionar o povo
TONHE BRANCO (PSC) – Eleito com numero expressivo de votos, o vereador tem grande apoio no bairro Aviário – onde pretende atuar com seus projetos -, mas deixa claro que vai atuar em toda a cidade também. ROBECI DA VASSOURA (PHS) – Vai exercer o cargo de vereador pela primeira vez. Diz que o processo político foi difícil, mas vai em busca de aprendizagem na Câmara Municipal. ISAIAS DE DIOGO (PPS) – Presidiu por alguns anos a Associação do Bairro Feira X, ele acredita que foi eleito pelo trabalho social desenvolvido no bairro e quer retribuir a comunidade expandindo seus projetos para toda a cidade. CORREIA ZEZITO (PTB) – O Policial Militar vai exercer pela primeira vez seu mandato. Acredita que é na política que vai encontrar projetos e ideias para ajudar as pessoas. MARCOS LIMA (PRP) – Eleito com 1.567 votos, da coligação Trabalho e Progresso.
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ANDARAÍ
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ANDARAÍ
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PSB continua e m A n d a r a í
O atual prefeito, Wilson Paes Cardoso (PSB), foi reeleito com 4.319 votos, correspondente a 56,7% dos votos válidos. O prefeito disputou o voto de 10.326 eleitores com Eraldo Duque Pinto (PSD), prefeito da cidade de 1989 a 1992 e 2001 a 2004.
ceu com 1.021 votos de frente. Wilson Cardoso se torna, com esse resultado, o único prefeito a ser reeleito na cidade de Andaraí. O prefeito também conseguiu eleger a maioria na Câmara de Vereadores, com 5 dos 9 vereadores eleitos.
Wilson Cardoso é empresário do ramo pecuário e investiu na vida politica a partir de pedidos de amigos e correligionários. É natural de Feira de Santana, mas reside em Andaraí desde 1995. O prefeito tem recebido de Lídice da Mata, eleita no ultimo pleito Senadora e do Deputado Estadual José Neto, seu interlocutor junto ao Governo do Estado, o apoio administrativo para a realização de compromissos e reconhece nos mesmos a todo momento, grandes parceiros de sua administração.
Democracia O primeiro prefeito eleito pelo voto foi José Maciel Neves, em 1948. Depois dele, o médico Inocêncio Monteiro se elege Prefeito Municipal de 1951 a 1954 e é eleito novamente no ano de 1959, com mandato até o ano de 1962. Dr. Inocêncio era conhecido como o “médico dos pobres”, como afirma a professora Lícia Neves: “Seu prestigio como cidadão e médico era tão forte que o denominaram o médico dos pobres.”
Não deixava de atender um chamado para cuidar do doente por nada; nem que fosse no mais longínquo lugarejo”. A família Monteiro até hoje faz parte do cenário politico da cidade, Antônio Monteiro Neto (PSDB), sobrinho de Dr. Inocêncio, foi prefeito da cidade de 1998 a 2000 e seu irmão Carlos Monteiro (PSD) foi o candidato a viCom uma abstenção de ce-prefeito da oposição na 2.134 votos, o prefeito ven- ultima eleição. Além de prefeito e empresário, Wilson é Presidente da Cooperfeira e Frifeira, Presidente do Sindicato de Produtores Rurais de Andaraí, Vice Presidente do Conselho de consumidores da Coelba e Diretor da FAEB( Federação de Agricultura do Estado da Bahia).
Arquivo Pessoal
Cíntia Pina
Histórico político da cidade
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420km de Salvador, Andaraí se destaca como uma das principais cidades da Chapada Diamantina. A cidade surge a partir da chegada de famílias, principalmente de Minas Gerais e Mato Grosso, em busca de ouro e diamante, que afloravam na região. O diamante foi responsável pelo crescimento das cidades e dos povoados, desde 1844, quando se iniciam as primeiras lavras intensivas. Os garimpeiros povoaram a sede do município, que até então era parte de Santa Izabel do Paraguaçu (atual Mucugê), e transformaram a região num dos lugares mais ricos do mundo. As tocas e ranchos, onde habitavam os antigos garimpeiros, logo foram substituídas por grandes casarões coloniais que abrigavam os barões do diamante na sua melhor fase. Andaraí assume a condição de cidade em 28 de abril de 1891 por ato do governador José Gonçalves da Silva. A história politica do lugar, após a Proclamação da República (1889), mostra uma sociedade que se destacava pelo poder politico e econômico, que mudou as estruturas sociais do lugar, marcado pela existência dos coronéis, que eram o poder central da Chapada Diamantina, independente das forças externas. A Região sofreu com as grandes diferenças sociais e concentrações de renda e da segunda metade do século XIX até a década de 1930, foi comandada por poucos poderosos coronéis. As famílias tradicionais eram as proprietárias das terras e davam abrigo e emprego para os colonos e exploradores de riquezas, adquirindo em troca a gratidão e fidelidade dessas pessoas, os transformando em jagunços, capazes de defender com a própria vida os interesses dos coronéis. O poder e a submissão reinavam nessa estrutura social e econômica que marcou a história politica do nordeste. O mais famoso, respeitado, e temido coronel de Andaraí foi Aureliano de Britto Gondin. O comerciante Netuno Neves, 83 anos, relembra o que cresceu ouvindo pela cidade: “Seu Aureliano chegou aqui pra ser jagunço do coronel Juca de Carvalho. Seu Juca gostou dele e de seus modos, e fez dele seu capanga de confiança, aí quando Seu Juca morreu, passou a patente pra ele”. A época de coronelismo durou até meados da década de 20.
Como fica a câmara municipal em 2013 Manoel Wilson Gonçalves de Oliveira PV - 559 votos Creildo dos Santos Souza PDT - 367 votos Edinoran Santos de Jesus PSB - 402 votos Edgard Paes Coelho Neto PSB - 392 votos WJozenaldo Alves dos Santos PSB - 239 votos Vanderlei Caires Gumarães PSD - 452 votos Tania Regina Oliveira da Silva PSD - 418 votos Vilmar Moura da Silva PTC - 377 votos Carmelia Pereira dos Santos PT - 300 votos
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CACHOEIRA | BAHIA Dezembro 2012
www.ufrb.edu.br/reverso
Ana Verena (PR) é eleita em Ipirá >>Nayá Lôbo
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pela primeira vez na história, Ipirá elege uma mulher para o cargo de prefeito. Apoiada pela situação, Ana Verena Rios Colonnezi, candidata pelo PR, é vitoriosa numa eleição apertada, com 49 votos de frente.
Fernando Colonnezi
Ipirá, localizada a 204 Km de Salvador, é conhecida pela tradição nos artefatos de couro. Atualmente, possui 42.481 eleitores, de acordo com o IBGE - 2010 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e elege, além do prefeito e vice, quinze vereadores para compor o Poder Legislativo. Foram três candidatos a prefeito: Ana Verena, representante do Partido da República, é candidata pela Coligação Todos Unidos por Ipirá; Marcelo Brandão, do Partido Democratas, candidato pela Coligação Ipirá Vai Voltar a Crescer e; Eraldo Campos, representante do Partido Renova, pela Coligação Por Uma Nova Ipirá. A Câmara Legislativa, em 2013, será composta por vereadores da Coligação Ipirá Vai Voltar a Crescer e Coligação Todos Unidos por Ipirá; a Coligação comandada por Eraldo Campos não elegeu nenhum nome. Dos quinze eleitos, oito nomes conseguiram a reeleição. São eles: Divanilson Mascarenhas (PMDB), Deteval Brandão (PSD), Weima Fraga (PDT), Raimundo Simas (PSC), Aníbal Aragão (PRP), Jaildo do Bonfim (PTC), Mundinho Nova Brasília (DEM) e Eki de Geraldo (PSDB).
Noite de comemoração A quinta-feira (11) foi reservada para comemorar a vitória de Ana Verena. Ao som das bandas Nana Baiana, Pega e Fica e Axé Bis, a macacada fez festa na Avenida César Cabral, no centro da cidade. Agradecendo os 14.891 votos, Ana Verena falou sobre o compromisso com os ipiraenses e os projetos para a cidade. “Essa vitória é de vocês. Vou honrar os compromissos firmados em nossas reuniões, em nossos comícios”, disse a candidata da Coligação Todos Unidos por Ipirá.
Ipirá agora tem uma mulher a frente do governo municipal
Grande Abstenção
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m Ipirá, 18,16% dos eleitores não compareceram às urnas; isso significa que 7.713 eleitores não registraram sua escolha. Além disso, quase 2.300 votos foram nulos e 1,68% brancos. Dos 34.768 votos, Ana Verena foi eleita com 14.891 votos, representando 46,62% dos votos válidos. Os outros candidatos, Marcelo Brandão (DEM) e Eraldo Campos (RENOVA) somam juntos mais de 52%, representando a maioria dos votos. Porém, Ipirá é uma das cidades que não acontece 2º turno; por possuir menos de 200 mil habitantes, o candidato que alcançar a maior votação é eleito.
Dados Eleitorais
Eleitores: 42.481 | Comparecimento: 34.768 | Abstenção 7.713 | Em branco: 584 Nulos: 2.246 | Votos válidos: 31.938 Prefeita ELEITA:
Outros Canditados:
Ana Verena 22 46,62% 14.891 votos PR Partido da República // Coligação: Todos Unidos por Ipira
Eraldo 28 6,90% 2.205 votos PRTB Partido Renovador Trabalhista Brasileiro // Coligação: Por uma Nova Ipirá
Marcelo Brandão 25 46,47% 14.842 votos DEM Democratas // Coligação: Ipirá vai Voltar a Crescer