Reverso 90 4queer

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Jornal Laboratorial do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

n. 90 maio de 2015 Cachoeira, Bahia

COMUNICAÇÃO, GÊNERO E SEXUALIDADE

TRANSGENERIDADE: outras subjetividades possíveis

Coluna “Para fora do armário” Conservadorismo social e a visibilidade como posicionamento político

p. 10

FOTO: ARQUIVO PESSOAL FOTO: MARIANA ANDRADE

ENSAIO FOTOGRÁFICO DE YASMIM MARINHO, PG. 6

O conceito do ensaio fotográfico baseia-se no desejo de expor problematizações acerca das concepções de gênero, dispostas sob o paradigma de um pretendido binarismo, também heteronormativizador, que cumpre funções nas pretensões de organização social no contexto do Capitalismo: um ideal reprodutivista da organização social e da vivência dos corpos), em detrimento da liberdade de experienciação.

ENTREVISTA PING PONG Por que você decidiu abordar a questão de gênero na sala de aula? LIZ GUIMARÃES Algumas coisas na sala de aula me incomodavam muito: o fato da cor rosa ser usada apenas por meninas, as brincadeiras de correr e saltar serem atreladas aos meninos, quando uma criança era taxada de “viadinho” ou “sapata” por agir de forma diferente.

» entrevista, PG. 11

FOTO: MARIANA ANDRADE

FOTO: INTERNET

FOTO: MARIANA ANDRADE

DIREITO A IDENTIDADE

ASSÉDIO É CRIME!

UFRB REGULAMENTA O USO DO NOME SOCIAL

A MULHER NUNCA TEM CULPA!

UNIVERSIDADES Em 12 de março, ficou determinado que travestis, transexuais e transgêneros poderão exigir o uso do nome social em estabelecimentos e redes de ensino de todo país. A identificação por meio deste segundo nome adotado é uma forma de diminuir o constrangimento e a exposição de pessoas. A partir de uma resolução do Conselho Nacional de Combate á Discriminação e Promoções dos direitos LGBT, publicada no Diário Oficial da União, que estabeleceu regras para o registro e convivência em escolas de todos os níveis e modalidades.

Segundo A Pesquisa Mulheres Brasileiras nos Espaços Publico e Privado, realizada pela Fundação Perseu Abramo/ SESC, uma em cada cinco mulheres consideram já ter sofrido alguma vez algum tipo de violência por parte de algum homem, conhecido ou desconhecido e não reagiram. O

» reportagem, PG. 9

» reportagem, PG. 4

FOTO: MARIANA ANDRADE

Mulheres e trabalho Desigualdades entre homens e mulheres no mercado

jornal 4QUEER ouviu relatos de mulheres na cidade de Cachoeira, Bahia, que em determinados momentos de suas vidas, sofreram algum tipo de violência sexual.

MULHERES NEGRAS Caso mais preocupante ainda é o das mulheres negras que sofrem opressão não apenas por serem mulheres, mas também por causa do racismo. Essas mulheres geralmente ocupam empregos subalternos, não valorizados socialmente » reportagem, PG. 8


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