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219 Julho 2013
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revipack revista técnica de embalagem
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Nº 219 Julho 2013
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índice
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Nº 219 Julho 2013
nesta edição anunciam nesta edição (clique para ver) COLETIQUE
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EGITRON
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ENERMETER
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FROMM
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INPLANT
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K 2013
destaque
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actualidade
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vinhos
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engarrafamento
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LUSOFORMA
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MADECA
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MARCAEMBAL
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MARKEM-IMAJE
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PLASTIMAR
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PLASTIRSO
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PROCAP
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S.M.S.A.
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SEW-EURODRIVE
etiquetagem e codificação 18 embalagem metálica
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novas embalagens
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máquinas
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feiras
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mercado
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SIMEI 2013
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SISTRADE
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TIL
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Capa: 'Helix', a rolha de aparafusar desenvolvida pela Corticeira Amorim. Página 15.
revipack revista técnica de embalagem
Propriedade, Direcção e Edição: Carlos da Silva Campos Publicidade: Ilda Ribeiro, Luisa Santos Endereço Postal: APARTADO 30 2676-901 ODIVELAS PORTUGAL
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Nº 219 Julho 2013
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destaque Energy Pulse Systems
Mais eficiência na produção de vinhos e sumos Desde há vários anos que se investiga o potencial da utilização de Campos Eléctricos Pulsados em várias áreas de aplicação. A Energy Pulse Systems foi criada para desenvolver a aplicação desta tecnologia para várias áreas da indústria alimentar. Em Portugal já foram realizados testes à escala industrial com uvas destinadas à produção de vinhos, com maçãs e com azeitonas. Os resultados são promissores. Na origem da Energy-Pulse Systems (EPS), com instalações no Pólo Tecnológico de Lisboa, está a conjugação dos três pilares de uma "start up tecnológica" - a ciência e tecnologia, a vertente industrial e a perspectiva de investimento - assumidos pelo Prof. Luis Redondo (Doutorado em Energia Eléctrica e de Computadores, Mestre em Física Nuclear, Professor Coordenador no ISEL), o Doutor Marcos Teotónio Pereira (Doutorado em Física Atómica, Mestre em Física Molecular, MBA e Administrador da Lusoforma) e Fernando Barros (ex-partner da PwC). Mais informação sobre a EPS e os seus fundadores pode encontrar-se na página de divulgação na internet.
A tecnologia PEF
Prof. Luis Redondo
Doutor Marcos Teotónio Pereira
Fernando Barros
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A tecnologia dos campos eléctricos pulsados é correntemente designada pela sigla PEF - pulsed electric fields. Ao introduzir no processamento de produtos frutícolas a aplicação de campos eléctricos com parâmetros devidamente modulados e com duração de microssegundos ou milissegundos, é possível obter efeitos de electroporação selectiva de células pelo seu tamanho (i.e. ruptura da membrana celular de certos tipos de células), que favorecem os processos de extracção dos conteúdos intracelulares das células. Este potencial justifica a investigação de processos que permitam aumentar o rendimento no processamento de sumos (processos mais rápidos com utilização de menores quantidades de enzimas) e também a qualidade dos produtos.
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Para passar à etapa industrial, a EPS desenvolveu um equipamento específico: um modulador de campos eléctricos baseado num “gerador Marx”, de 10 kV/3 kW. No desenvolvimento deste equipamento, a EPS estabeleceu o melhor balanço possível entre capacidade e custo, recorrendo a semicondutores e outros componentes disponíveis no mercado. O modulador tem ainda uma dimensão compacta, portátil e fácil de instalar nas unidades de processamento. A opção por um modulador de tipo gerador de Marx teve em conta o objectivo industrial: lidar com produtos com densidades e condutividades variáveis. Para mais informação sobre os moduladores da EPS, clicar no ícone ao lado.
O processamento de uvas O processamento de uvas para produção de vinhos foi uma das aplicações visadas pela EPS, com três objectivos específicos: - obter a mesma quantidade de sumo de uva branca em menos tempo e com menos pressão, - reduzir o tempo de extracção de polifenóis da uva tinta, - identificar os problemas da aplicação industrial e quantificar o valor acrescentado do processo. Nº 219 Julho 2013
destaque A tecnologia dos campos eléctricos pulsados e dos moduladores fabricados pela EPS insere-se num contexto em que a produção agro-alimentar procura revalorizar o seu potencial de competitividade e exportação. A competitividade não se reduz à vertente da inovação - também se pode obter por via da eficiência. O potencial económico da eficiência de recursos (tempo, energia, ...) é bem maior que o potencial da inovação de produto.
A passagem à etapa industrial tornou-se possível com a abertura manifestada por uma casa vinícola de referência. O tratamento PEF foi instalado em paralelo (para permitir a comparação), submetendo cerca de duas centenas de toneladas de uvas aos campos eléctricos pulsados, com um caudal médio de 18,6 t/h a 21 °C e 12 pulsos/kg, com o tempo de sujeição entre 610 µs e 1,53 ms. As condições da experiência à escala industrial estão descritas no artigo acessível através do ícone em baixo.
Os resultados foram promissores e motivadores tendo-se verificado uma diminuição muito significativa do tempo para obter o nível de polifenois, côr e densidade desejados. Está aberto o caminho para o desenvolvimento da aplicação desta tecnologia no sector vinícola, com benefícios ao nível da produtividade e da eficiência energética.
Sumo de maçã e outras aplicações A investigação já evidenciou o potencial da tecnologia PEF para aumentar o rendimento em várias outras áreas do processamento agro-alimentar. É o caso da extracção de sumo de maçã, uma das aplicações submetidas a experimentação (para mais informação clique no ícone ao lado). O processamento com campos eléctricos pulsados não afecta a qualidade do sumo e permite aumentar o rendimento da produção (a mesma produção, em menos tempo, com menos consumo de energia e sem utilizar enzimas de maceração).
Processamento de uvas.
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Segundo a EPS, o rendimento dos processos pode aumentar até cerca de 30% e este processamento contribui para melhorar a "captura" do valor nutritivo e propriedades como a turbidez.
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A tecnologia dos campos eléctricos pulsados e dos moduladores fabricados pela EPS insere-se num contexto em que a produção agro-alimentar procura revalorizar o seu potencial de competitividade e exportação. A competitividade não se reduz à vertente da inovação - também se pode obter por via da eficiência. O potencial económico da eficiência de recursos (tempo, energia, ...) é bem maior que o potencial da inovação de produto. Vinhos, sumos de frutas, azeite, açucar, estão na primeira linha das aplicações potenciais desta tecnologia. O sector vinícola demonstrou estar receptivo a investir em novas tecnologias. Se o mesmo suceder noutros sectores, a tecnologia PEF poderá trazer benefícios adicionais. A EPS conseguiu passar para a etapa da escala industrial, investindo no desenvolvimento e construção dos equipamentos, à medida das experiências. Estes equipamentos são fabricados em Portugal e exportados para todo o mundo. De resto, a tecnologia PEF tem um leque alargado de aplicações potenciais. É uma alternativa aos processos térmicos de inactivação de micro-organismos, pelo que pode ser explorada para preservar e prolongar o tempo de vida útil dos produtos. índice
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actualidade
Pesados pagam ecotaxa Os veículos pesados de mercadorias que circulem em território francês estão sujeitos ao pagamento de uma ecotaxa. Estão sujeitos a registo e o pagamento processa-se por teleportagem. Durante o mês de Agosto de 2013, decorre uma fase experimental em que as empresas registadas, equipadas com o dispositivo electrónico do sistema, não irão pagar a ecotaxa, mas receberão o detalhe dos itinerários e do valor da taxa correspondente. A ecotaxa francesa aplica-se a todos os veículos de mercadorias, qualquer que seja o país de matrícula, com capacidade de carga total superior a 3,5 toneladas. É devida solidariamente pelo proprietário, locatário, sub-locatário, condutor ou utilizador.
As receitas das ecotaxas cobradas na rede nacional de estradas estão afectas à AFITF, Agência de Financiamento das Infraestruturas de Transporte de França. As ecotaxas cobradas nas redes de estradas municipais constituirão receitas das respectivas autarquias, depois de deduzidos os custos de gestão.
Empresas de Teleportagem AXXES
http://www.axxes.fr/
DKV
http://www.dkv-ecotaxe.com/
EUROTOLL
http://www.eurotoll.eu/
RESSA
http://www.ressa.com/
TELEPASS
http://www.telepass.fr/
TOTAL
http://www.ecotaxe-poids-lourd.com/
ECOMOUV
http://www.ecomouv.com/
O Governo Francês acredita que esta ecotaxa irá incentivar a optimização do transporte rodoviário de mercadorias. O registo dos veículos pode ser feito directamente junto de uma das seis empresas licenciadas para o serviço de teleportagem (AXXES, DKV, EUROTOLL, RESSA, TELEPASS e TOTAL) ou através da empresa ECOMOUV. Para mais informação, clicar nos links da tabela acima. A regulamentação francesa apenas isenta os camiões cisterna de leite que efectuem recolha de leite em locais de produção, os veículos prioritários do Estado ou das Autarquias locais francesas, os veículos de manutenção das estradas e os veículos militares. Mais informação sobre a Ecotaxa de Pesados está disponível no portal do Ministério Francês do Desenvolvimento Sustentável e da Energia (clicar no ícone ao lado). O valor da taxa depende do número de eixos, da capacidade de carga e da distância taxada. A taxação por distância representa um aumento considerável do valor comparativamente aos sistemas de "vinheta" em função do tempo. Para ver as tabelas aplicáveis em França a partir de Outubro, clicar no ícone ao lado. 6
índice
Desde há vários anos que a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu tentam avançar para a harmonização dos sistemas de portagem de pesados. O sistema de euro-vinheta (eurovignette) vigora de forma harmonizada em cinco países europeus: Bélgica, Dinamarca, Luxemburgo, Holanda e Suécia. O valor da vinheta varia em função do número de eixos e do tempo, qualquer que seja a distância. Mas só se aplica a veículos com capacidade de carga acima das 12 toneladas.
Mais informação sobre este sistema pode encontrar-se nos portais Eurovignette e AGES (clicar nos ícones ao lado). Algumas empresas de serviços de teleportagem oferecem dispositivos multi-sistema, capazes de processar as diversas taxas em vigor na Europa. O sistema Dual da empresa RESSA permite pagar as taxas de Espanha (Via-T) e França com um só dispositivo. A teleportagem, que os portugueses conhecem pelo nome "Via Verde" está generalizada, mas com grande diversidade de sistemas e tarifas: TelePass na Itália, GoBox na Áustria, TollCollect na Alemanha, etc..
Exemplos de aparelhos para visualização e processamento da ecotaxa.
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actualidade
Leite aromatizado em alta O consumo mundial de leite aromatizado vai crescer mais do dobro do leite branco, entre 2012 e 2015. Esta previsão é o tópico principal da sexta edição do "Dairy Index", um relatório de pesquisa regularmente publicado pela Tetra Pak. O surto da procura da leite aromatizado pronto a beber vai impulsionar o crescimento das indústrias de lacticínios. Os consumidores estão a mostrar uma preferência crescente por leites aromatizados, com sabor, valor nutritivo e embalagem prática, como alternativa a outras bebidas, criando oportunidades para o aumento da rentabilidade no sector dos lacticínios. O leite aromatizado, o segundo produto lácteo líquido mais importante, logo a seguir ao leite branco, deverá registar um crescimento médio anual de 4,1% entre 2012 e 2015, passando de 17 mil milhões de litros para 19,2 mil milhões de litros. Os países em vias de desenvolvimento vão liderar a tendência de
aumento da procura e o alargamento do leque de sabores e produtos focados no argumento saúde. O leite branco deverá crescer 1,7% (média anual) no mesmo período, passando de 208, 5 mil milhões de litros em 2012 para 219,5 mil milhões de litros em 2015. A procura total de líquidos lácteos deverá crescer 2,4% ao ano, passando de 280,3 mil milhões de litros para 301,3 mil milhões de litros, de acordo com a pesquisa da Tetra Pak. A Tetra Pak identificou quatro factores a favor do consumo do leite aromatizado. Em primeiro lugar, a procura de alimentos nutritivos e saudáveis, que leva os consumidores, especialmente nos países em vias de desenvolvimento, a mudar para produtos lácteos com valor nutritivo mais elevado. Em segundo lugar, a urbanização da população, o aumento dos rendimentos e a mudança de estilos de vida, em que
ganha peso o consumo em movimento de leite aromatizado pronto a beber e acondicionado em embalagens individuais e práticas. Em terceiro lugar, o desejo dos consumidores de experimentar novos alimentos e bebidas e o facto de os leites aromatizados estarem em linha com essa tendência. Em quarto lugar, a procura de experiências alimentares indulgentes, como escape em tempos de incerteza. A taxa de crescimento do leite aromatizado deverá ser mais do triplo da taxa de crescimento dos refrigerantes no período 2012-2015. Nesse período, o consumo de refrigerantes deverá crescer 1,3% ao ano, contra os previstos 4,1% do leite aromatizado. Uma cópia do Tetra Pak Dairy Index 2013 está acessível na página da REVIPACK na internet (secção "DOCUMENTOS").
PACK EXPO e Anuga FoodTec estabeleceram acordo de promoção conjunta O PMMI, associação organizadora das feiras PACK EXPO (EUA e México) e a feira de Colónia, organizadora das feiras ANUGA FOODTEC e ProSweets, assinaram um acordo de Nº 219 Julho 2013
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cooperação para a área das feiras de processamento e tecnologia alimentar e embalagem. O acordo prevê a promoção conjunta das feiras de ambos os organizadores. índice
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actualidade
K 2013
Como tornar a visita mais eficiente Mantendo o ritmo trienal, volta a realizar-se este ano a K, a maior feira mundial da indústria de plásticos, nos dias 16 a 23 de Outubro, em Dusseldorf, Alemanha. O âmbito temático da K 2013 abrange matérias-primas, produtos transformados, maquinaria e serviços e é também transversal no que respeita a aplicações dos materiais plásticos. Inclui por isso a embalagem, uma das principais áreas de aplicação dos plásticos. As principais empresas globais de produção de matérias-primas e de maquinaria têm mostrado tendência para sincronizar o seu calendário de lançamento de novidades técnicas com a periodicidade da K, o que faz com que a feira seja fértil em novidades. No sector das matérias-primas e dos aditivos, espera-se a apresentação de novos "graus" com rendimentos e propriedades mais interessantes para os fabricantes e utilizadores de embalagens. Intensifica-se a tendência para a utilização selectiva de biopolímeros, a par com a redução de espessuras e a redução dos consumos energéticos nos processos de transformação. A dimensão da feira e a elevada densidade de novidades técnicas obriga os visitantes profissionais a optimizar o tempo de visita. A feira de Dusseldorf disponibiliza várias "ferramentas" de optimização
através do portal www.k-online.de. Há três anos este portal registou mais de 11 milhões de 'clicks'. Nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2013 o portal já registou 110 mil visitas. Entre as ferramentas ao dispor do visitante está a base de dados de expositores que funciona como catálogo virtual da feira, as funcionalidades de agenda e a K App para sistemas Android e Apple. Existe também uma funcionalidade de contacto destinada a pré-agendar encontros entre expositores e visitantes. Para poupar tempo e dinheiro, os visitantes podem optar pela funcionalidade de bilhete electrónico, comprado com antecipação a um preço mais económico. Como é habitual, os bilhetes da K são válidos como "passe" nos transportes públicos de Dusseldorf.
Este ano, os visitantes da K podem também viajar com desconto entre cidades alemãs. Para assegurar o alojamento, pode utilizar-se o portal dos serviços de marketing e turismo da cidade (clicar no ícone).
Tendências de inovação No portal internet da feira K 2013, foi criado o Innovation Compass, um espaço no qual investigadores e cientistas irão começar a publicar artigos sobre tendências e temas actuais da indústria e tecnologia de plásticos.
Os artigos antecipam algumas das inovações que serão apresentadas na feira e que irão influenciar o mercado nos próximos anos. Os profissionais do sector podem também usar a funcionalidade de consulta, sistematizada por grandes secções - máquinas, equipamentos e processos, materiais e identificar os expositores que anunciam a apresentação de novidades.
Rexam regressou aos lucros A Rexam, um dos maiores grupos mundiais de produção de embalagens, publicou os resultados do primeiro semestre de 2013. As vendas subiram 1% comparativamentre ao 1º semestre do ano anterior, tendo atingido 1 971 M GBP (milhões de libras), valor que se repartiu pelos negócios de embalagens metálicas e de plástico 8
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rígido. Em todo o ano de 2012, as vendas globais ascenderam a 4,3 mil M GPB. O grupo tem 64 fábricas em 24 países, emprega 11 mil pessoas, e prossegue uma reestruturação que inclui a alienação das áreas de negócio "saúde" e "cuidado pessoal". No primeiro semestre deste ano, registou lucros de 106 M GBP,
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invertendo a situação no final do período homólogo de 2012 (prejuízos de 57 M GBP). Descontando as áreas de negócios em que o grupo está a desinvestir, os lucros passam para 173 M GBP (2012) e 169 M GBP (2013). Com as vendas em linha com as tendências do mercado, a reestruturação fez o grupo regressar aos lucros. Nº 219 Julho 2013
engarrafamento
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Ăndice
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vinhos
Vinhos Portugueses O que está a mudar na exportação A China representa apenas 1,7% das exportações de vinhos portugueses (dados do 1º trimestre de 2013), em volume. Em valor essa percentagem sobe para 2,2%. É uma fatia pouco significativa, quando comparada com os grandes mercados, que estão sobretudo na Europa e no continente americano. A China tem, no entanto três particularidades a ter conta: está a comprar mais, é uma economia em crescimento com uma classe média em ascenção e o preço médio das compras de vinhos portugueses (todas as categorias) aumentou 59,2%. Esta evolução do preço médio das exportações para a China ficou a dever-se aos vinhos do Porto, já que os preços médios dos outros vinhos exportados para a China regrediram 7%. Em todo o caso, o potencial do mercado chinês está à vista. No 1º trimestre, a China foi o segundo país que registou maior aumento (63,5% em valor, com apenas 2,7% de aumento em volume!) das compras de vinhos portugueses, logo a seguir à Polónia (71,1%). Para além do peso significativo que os vinhos ocupam no panorama das exportações nacionais, as estatísticas do
sector evidenciam o esforço e o sucesso das empresas exportadoras no sentido da valorização dos produtos (aumento dos preços médios) e na diversificação de mercados. Em termos globais, as estatísticas do 1º trimestre de 2013 indicam um preço médio de 2,12 euros por litro, que corresponde a um aumento de 11%. Se se excluir o vinho do porto e outros licorosos, os espumantes e espumosos e se se considerarem apenas as três categorias de vinhos com DO (denominação de origem), os vinhos regionais (IG) e os vinhos de mesa comuns, o aumento dos preços médios foi de 12,9%, uma média bem acima dos valores registados em 2012. O primeiro trimestre registou uma diminuição global da quantidade exportada em volume - menos 8,4% - mas uma evolução positiva - mais 1,7% - em valor, apurada pelo Instituto da Vinha e do Vinho em 153,7 milhões de euros. Embora a União Europeia se mantenha como principal mercado (58% em volume e 59% em valor), é patente a diversificação dos destinos. O alargamento da UE a novos estados membros deu bons resultados para o sector, com a Polónia a registar os maiores aumentos em volume e em valor. No 1º trimestre, as vendas para a Polónia representaram já 2,5% do volume total e 3,1% do valor total das exportações. Angola é outro dos grandes mercados (18,8% do valor total), à frente dos clientes tradicionais como a França (8,3%), a Alemanha (8,2%), a Suiça (5,2%) e a Espanha (4,8%). No entanto, as vendas para Angola regrediram, em volume e valor, no 1º trimestre. No mesmo período, os EUA representaram 7,3% do valor e o Canadá 6,6%. Os dois países registaram aumentos significativos em volume e em valor. No entanto, o esforço de exportação para a América do Norte tem um preço: a descida dos preços médios (3,9% e 3,2%, respectivamente). O Brasil representou 4,7% do valor das exportações, mas com regressão em volume e em valor. Neste caso, os exportadores conseguiram manter os preços médios. Para aceder à informação estatística do IVV, clicar no ícone ao lado.
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vinhos
Engarrafamento e estratégia de valor As exportações a granel continuam a ter um peso "estrutural" nas exportações. A percentagem de vinhos exportados a granel está a diminuir: passou de 41,3% para 38% em volume. Em valor, o peso das exportações a granel aumentou, passando de 12,4% para 13%. Isso deve-se ao facto de terem sido a exportação a granel a que mais contribuiu para o aumento dos preços médios! Comparando o 1º trimestre com o período homólogo de 2012, os preços médios dos vinhos exportados a granel aumentaram 26,3%, contra apenas 4,5% dos vinhos engarrarafados. A razão desta evolução pode estar no facto de as estatísticas considerarem "engarrafados" apenas os vinhos acondicionados em embalagens até 2 litros, o que exclui as embalagens bag-in-box e remete estas para a categoria "a granel". O aumento da quantidade de embalagem em bag-in-box permite explicar a evolução muito positiva dos preços médios. A diferença entre os preços médios é significativa 2,97 euros por litro para os vinhos engarrafados e 0,72 euros
por litro para os vinhos a granel. Do ponto de vista sistémico e integrado, as exportações de vinhos engarrafados têm efeitos "colaterais" nada desprezíveis na economia nacional: o engarrafamento induz a exportação indirecta de garrafas, rótulos, rolhas, caixas de cartão canelado, paletes e filmes de paletização - produtos que podem ser - e são - produzidos em Portugal. No 1º trimestre as exportações a granel ascenderam a 275 862 hectolitros. Se este volume tivesse sido engarrafado, levaria consigo 36,8 milhões de garrafas, outras tantas rolhas, 73,6 milhões de rótulos e mais de 6,1 milhões de caixas de cartão canelado... O mesmo tipo de estimativa se pode fazer para a embalagem bag-in-box: 275 862 hectolitros corresponde aproximadamente a 4,7 milhões de embalagens de 3 litros mais 2,8 milhões de embalagens de 5 litros. E tal como sucede com as garrafas, rolhas e rótulos, as bolsas e as caixas que formam as embalagens bag-in-box também se fabricam em Portugal...
Vinho a Copo mudar a cultura do vinho A campanha "A Copo" lançada pela associação ViniPortugal, está a produzir resultados: são cada vez mais os restaurantes referência do segmento premium e super premium com boas listas de vinho a copo. Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, destaca que “a nova tendência de consumo de vinho a copo está a ser implantada aos poucos em Portugal. É uma tendência registada em vários países europeus mas que gradualmente tem vindo a ser adoptada a nível nacional, graças à motivação e consciencialização dos estabelecimentos comerciais e do público consumidor para as inúmeras vantagens desta opção de consumo. Cabe à ViniPortugal continuar a desenvolver este trabalho e apostar tanto na formação do canal Horeca como no envolvimento dos estabelecimentos comerciais através do serviço de classificação.”No âmbito da campanha "A Copo", a ViniPortugal classificou, em 2013, 141 estabelecimentos comerciais, que integram o total de 410 espaços avaliados com vinho a copo. Ao dissociar o consumo de vinho da aquisição de uma garrafa, a campanha visa "segurar" os hábitos de consumo de vinho com moderação. Este consumo a copo nada tem em comum com o consumo a copo do "tempo das tabernas", já que o objectivo é criar alternativas de consumo moderado e orientado para vinhos de qualidade. O objectivo da ViniPortugal é "mudar a cultura do vinho em Portugal". Nº 219 Julho 2013
Para além dos eventos públicos de promoção, a campanha "A Copo" envolve dezenas de acções de formação a nível nacional para o canal horeca visando a melhoria da percepção dos colaboradores quanto a harmonização vinho e comida. O vinho a copo pode ser um factor diferenciador e potenciador da fidelização de clientes e impulsionar o conhecimento sobre a diversidade dos vinhos produzidos em Portugal e a versatilidade que possuem quando combinados com gastronomia.
E a embalagem? A generalização da venda de vinho "A Copo" pode favorecer a embalagem bag-in-box e contribuir para desfazer a ideia de que este tipo de embalagem não é adequado para vinhos de qualidade superior. A embalagem bag-in-box pode ser adequada para os melhores vinhos e é ideal para o serviço a copo porque o vinho que resta na bolsa interior permanece preservado do contacto com o ar até ao fim. No entanto, a ideia de promover o vinho "A Copo" é um conceito de serviço e não um conceito de embalagem. Nada impede que o vinho seja servido a copo a partir de garrafa, desde que o estabelecimento respeite os procedimentos adequados para preservar o vinho.
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vinhos
Controlo da embalagem para o sector do vinho No sector do vinho, a maior preocupação dos produtores é garantir a qualidade do seu produto, desde o engarrafamento até ao momento em que o vinho é consumido, garantindo também que o consumidor tenha a melhor experiência possível na abertura da embalagem. Para que estas premissas sejam cumpridas é fundamental controlar e garantir a qualidade da embalagem e dos seus vedantes. No controlo da qualidade da embalagem para o sector do vinho é necessário considerar vários factores. Quando falamos de vedante, podemos estar a referir a rolha de cortiça ou a cápsula de alumínio. Para a rolha de cortiça, o controlo passa pela verificação das suas características físicas (comprimento, diâmetro, massa, humidade, etc.) e do seu comportamento nas várias acções do rolhamento (extracção, compressão, inserção, etc.). Para a cápsula de alumínio é necessário controlar a força de rotação (torque) necessária na sua abertura e fecho, assim como a ruptura inicial da cápsula. Quanto à embalagem em si, esta pode ser uma garrafa de vidro ou mesmo um bag-in-box (normalmente uma embalagem de plástico dentro de uma embalagem de cartão). Na garrafa de vidro, é necessário um controlo dimensional, com maior relevância no diâmetro do gargalo, para garantir um bom engarrafamento e uma boa vedação. Para evitar que a garrafa rebente podendo causar danos humanos e materiais, assim como desperdício de produto, é também necessário garantir a resistência à pressão interior ou mesmo a resistência à carga vertical (top-load). Quanto ao bag-in-box é essencial garantir que não existe derrame do produto e que todas as aplicações estão devidamente 12
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seladas, garantindo que o consumidor possa activar o doseador de forma simples e sem grande esforço. Estes parâmetros, considerados essenciais para o controlo da embalagem, são passíveis de controlo recorrendo a equipamentos e software que realizam a sua medição de forma simples e precisa. A EGITRON é uma empresa com grande experiência no desenvolvimento e comercialização desse tipo de soluções, possuindo muitos clientes ligados ao engarrafamento, como por exemplo fabricantes de rolhas e outros vedantes, adegas, empresas de bebidas, e fabricantes de garrafas. No âmbito do controlo do vedante e rolhamento, a EGITRON desenvolveu o MedCork, o ExtraLab e a sua versão Portátil, o ExtraLab Plus, o CITcork, entre outros. Para o controlo da garrafa, foi desenvolvido o PerfiLab e a sua versão Portátil. Para além dos produtos de desenvolvimento próprio, a EGITRON representa marcas como a MECMESIN e SOMEX que desenvolvem equipamentos que realizam testes de compressão e top-load e testes de explosão, respectivamente.
O ExtraLab Plus (Sistema de Medição de Forças de Extracção e Torque) é um sistema inovador que integra numa só máquina a capacidade de realizar os seguintes testes: descolagem e extracção de rolhas de champanhe e de rolhas capsuladas; extracção de rolhas de vinho com saca-rolhas; abertura e fecho de cápsulas metálicas de rosca e ruptura de rolhas capsuladas. Pode ser controlado e configurado através de consola embebida ou através de um programa para PC. O CITcork (Sistema de Teste de Compressão, Inserção e Relaxação de Rolhas) destina-se ao estudo do comportamento de vários tipos de rolhas (naturais, aglomeradas e de champanhe) em condições reais de rolhamento. É capaz de desempenhar os seguintes testes: compressão seguida de inserção; compressão seguida de relaxação; compressão (para estudo de recuperação) e compressão seguida de expulsão. Permite grande flexibilidade de configuração e simplicidade de operação através do seu ecrã táctil. O PerfiLab (Sistema de Controlo de Gargalos de Garrafas) é um sistema
O MedCork (Sistema Automático de Medição de Rolhas) mede o comprimento, o diâmetro, o peso e a humidade de rolhas, de forma totalmente automática. Permite um aumento da amostra controlada sem aumentar os custos, remove o erro humano e uniformiza o processo de medição, garantindo que as medidas são realizadas sempre da mesma forma. O ExtraLab (Sistema de Medição de Forças de Extracção) foi desenvolvido para determinar a força necessária para extrair a rolha da garrafa.
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vinhos automático de controlo do diâmetro interno dos gargalos de garrafas. O equipamento é controlado e configurado a partir de um programa para PC. Para além de permitir a medição do diâmetro possibilita o desenho do seu perfil, sendo também possível recolher valores do diâmetro a 0º ou a 0º e 90º, permitindo o cálculo da ovalidade. Os resultados dos testes são uma importante ajuda na escolha do vedante adequado para o tipo de garrafa em questão. O ExtraLab Portátil e o PerfiLab Portátil são versões portáteis e simples dos seus homónimos, criados para responder às necessidades de mobilidade dos comerciais / técnicos, que muitas vezes necessitam de transportar o equipamento para a realização de testes no momento. Da marca MECMESIN existem soluções à medida com base em Máquinas Universais de Ensaio para testar a resistência à tracção de embalagens bag-in-box mais precisamente à colagem das suas aplicações para prevenir a possibili-
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dade de derrame do produto. Também é possível a realização de testes de compressão para garantir que os doseadores estão a funcionar correctamente e são fáceis de manusear. A Mecmesin disponibiliza ainda vários torquímetros de fácil utilização para o controlo da quebra do selo e abertura das cápsulas. Quanto à marca SOMEX, desenvolve e fabrica vários equipamentos, tais como o DELTA Hi-E GLASS para a realização de teste de pressão de garrafas de vidro, e o DELTA TLT para o teste de resistência à carga vertical (top-load). Estes testes permitem avaliar a resistência das garrafas de vidro ao seu transporte e armazenamento, evitando que estas rebentem e causem danos humanos e materiais, assim como desperdício de produto. Ambos estes testes também se podem aplicar a garrafas PET. Para mais informação sobre os produtos referidos neste artigo, ou
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sobre soluções personalizadas, clicar nos ícones anexos.
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engarrafamento
SIMEI de novo O SIMEI, salão bienal para os sectores da enologia e equipamentos de engarrafamento de vinhos, azeites e bebidas, está de volta este ano, com datas marcadas para os dias 12 a 16 de Novembro, no parque de feiras de Rho, arredores de Milão. O SIMEI proporciona uma panorâmica sobre o alto nível tecnológico a que chegaram as indústrias dos vinhos e das bebidas, apresentando um leque muito alargado de soluções técnicas compatíveis com necessidades específicas, desde a produção até às linhas de engarrafamento.
exportou mais de mil milhões de euros. As importações de máquinas mantiveram-se estáveis nos dois últimos anos, favorecendo o superavit do sector, que ascende a 1,5 mil milhões de euros. Em 2012, outros segmentos do sector das máquinas registaram também resultados muito positivos. O segmeno das máquinas para preparação de bebidas aumentou 235%, o segmento das prensas para vinho e azeite aumentou 17%, cifrando-se em 67 milhões de euros. O segmento das máquinas de lavar e secar garrafas aumentou 30%.
Barris e tonéis
No SIMEI, pode encontrar-se todo o tipo de equipamento, material ou acessórios relacionados com a produção e engarrafamento de vinhos, cerveja, sumos e refrigerantes. Também é possível encontrar soluções para as etapas subsequentes, tais como máquinas de embalagem e paletização. No que toca a embalagens propriamente ditas, e muito mais do que os fabricantes de garrafas de vidro, os fabricantes de rolhas de cortiça (com destaque para as empresas portuguesas) voltarão a exibir no SIMEI. Ao fim e ao cabo, a troika vinho-cortiça-vidro ainda reina neste mercado.
Máquinas O sector italiano das máquinas de processamento vinícola recuperou da crise de 2009. Em 2012, as vendas subiram 9% e chegaram aos 1,956 milhões de euros. Nas exportações, a liderança pertence às máquinas de encher, fechar, capsular, rotular e carbonatar. Em conjunto, este grupo 14
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A exportação de depósitos, barris e tonéis de madeira quase duplicou em volume e atingiu em 2012 um valor total de 5,5 milhões de euros. Mas neste segmento da embalagem de madeira para vinhos, a Itália é sobretudo um país importador: 22 milhões de euros foi quanto gastou em 2012 para adquirir barris e tonéis de madeira.
Sumos O mercado italiano de sumos de frutas e de bebidas naturais foi penalizado pela recessão económica. A queda de vendas, na ordem dos 4,5%, registou-se no retalho e no sector horeca (hotelaria, restauração e cafetaria), com o consumo a baixar para 840 milhões de litros. Esta evolução contrasta com o cenário internacional, em que os sumos registaram uma progressão de 1,5% nos dois anos mais recentes, com predominância das "bebidas de sumo" (com menor teor de fruta) sobre os sumos 100% e os néctares.
Refrigerantes O mercado italiano das bebidas não alcoólicas registou uma tendência negativa. No final de 2012, o consu-
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mo global de refrigerantes estima-se em 3 640 milhões de litros, ou seja uma descida média de 4-5% comparativamente ao ano anterior. O consumo per capita está actualmente nos 61 litros/ano, abaixo da média da União Europeia (96 litros/ano). A nível internacional registou-se um aumento do consumo das bebidas lisas e funcionais, ao mesmo tempo de decresceu o consumo de refrigerantes carbonatados.
Cervejas O sector cervejeiro apresenta melhores indicadores, com a consolidação das vendas e dos volumes de produção. O consumo aumentou 1,4% de 2011 para 2012, fixando-se num volume per capita de 29 litros/ano. Nos mercados internacionais, o consumo aumentou nas regiões emergentes - Ásia e América Latina em particular. A Europa registou uma evolução menos favorável, embora com aumento de 3,3% comparativamente a 2010.
Águas O mercado das águas engarrafadas mostrou-se estável. Depois da descida em volume no período 2009-2010, o sector voltou a ter evolução positiva em 2011, com um aumento de 1,4% das vendas em hipermercados, supermercados e outros estabelecimentos de livre serviço. Nos mercados internacionais, as águas engarrafadas continuam a ser o principal segmento das bebidas não alcoólicas, com um consumo de 235 mil milhões de litros num total de 530 mil milhões relativo a todo o tipo de bebidas não alcoólicas (dados de 2011; fonte (Source Beverfood.com*). Nº 219 Julho 2013
engarrafamento
HELIX - a rolha parafuso Depois de todas as variantes de rolha de cortiça e de saca-rolhas, surge a primeira rolha aparafusável. Chama-se HELIX e foi desenvolvida pela Corticeira Amorim.
Apreciar um bom vinho também passa pelo ritual da abertura da garrafa, algo que só a rolha de cortiça permite. Não faltam alternativas à rolha de cortiça, disputando o mercado global dos vinhos com todo o tipo de argumentos, entre os quais a facilidade de uso. Líder mundial do sector, a Corticeira Amorim levou a rolha de cortiça ao expoente máximo da facilidade de uso. Culminando quatro anos de desenvolvimento, a empresa apresentou na feira Vinexpo a HELIX, uma rolha de aglomerado de cortiça, com formato de "cogumelo" (como o das rolhas de champanhe) e rosca que permite fechar a garrafa com vedação segura, retirar a rolha sem saca-rolhas, e voltar a utilizar a mesma rolha várias vezes. O conceito HELIX envolveu a colaboração com a Owens-Illinois, um dos maiores grupos vidreiros globais, que desenvolveu um gargalo com rosca interna. A solução passa a estar ao dispor dos engarrafadores de vinhos de consumo rápido. Na realidade, os "vinhos para guardar" requerem a vedação mais segura
das rolhas de cortiça "normais". A HELIX vem dar resposta aos consumidores que procuram conveniência e facilidade e permite manter a associação vinho-vidro-cortiça, que se mantém como referencial de posicionamento de qualidade. Segundo a Corticeira Amorim, a HELIX agrega "todos os benefícios da cortiça e do vinho - qualidade, sustentabilidade e imagem premium - a que se juntam agora as mais-valias de uma abertura simples e uma fácil reinserção da rolha". Além disso, o sistema "pode ser facilmente implementado nas caves, sendo apenas necessário um pequeno ajuste nas linhas de engarrafamento".
Verallia investe em Sevilha A Verallia vai investir 30 milhões de euros para modernizar e aumentar a flexibilidade na sua fábrica de Alcalá de Guadaira, Sevilha. O investimento visa melhorar a capacidade de resposta aos mercados de vinhos, azeites, licores e produtos alimentares da Andaluzia e sul de Espanha. A fábrica deverá manter a mesma capacidade produtiva, mas vai melhorar a eficiência energética e o desempenho ambiental. A reconversão centrar-se-á num novo forno maior e mais eficiente que permitirá incrementar o uso de casco doméstico. O projecto visa também aumentar a flexibilidade, isto é, a Nº 219 Julho 2013
capacidade da fábrica para produzir um número maior de produtos simultaneamente, produzir séries cada vez mais pequenas, realizar desenvolvimentos de modelos novos e inovadores a curto prazo e oferecer uma maior diversidade de formas e cores. As sete fábricas da Verallia na Península Ibérica fabricam anualmente 2 300 milhões de embalagens, com 10 cores de vidro diferentes.
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engarrafamento
O potencial da Visão Artificial no engarrafamento de vinhos e azeites Quantificar e controlar os custos directos e indirectos de uma devolução ou reclamação é difícil. Quantos clientes estão dispostos a perdoar falhas? O que fazer para evitá-las? Regra geral, como custos relacionados com reclamações e devoluções, consideram-se apenas custos directos, isto é, os que dizem respeito à devolução e substituição do produto. Esta é, no entanto, apenas a parte visível do icebergue. As reclamações fundamentadas também afectam a reputação do fornecedor e a confiança que os clientes nele depositam. Este dano é mais difícil de estimar. Por outro lado, subjacente a uma reclamação fundamentada está uma falha na qualidade do produto ou do processo, o que envolve risco de novas reclamações e devoluções. Além disso, a gestão de reclamações e devoluções é uma função indispensável na empresa produtora-embaladora eessa função gera custos adicionais. O melhor é mesmo agir sobre as causas, preventivamente, em vez de gerir as consequências. Os custos da não qualidade são incomparavelmente superiores aos custos da qualidade. Frequentemente, as decisões são tomadas com excesso de risco. Os investimentos em sistemas de controlo da qualidade são considerados como "custo certo", enquanto os custos com reclamações e devoluções são considerados "eventuais", aleatórios. A "ideia" é minimizar os investimentos em controlo da qualidade desde que o nível previsível das reclamações ou devoluções seja "aceitável". Este tipo de estratégia pode ser interessante para um jogo de poker, mas é impróprio para empresas produtoras-embaladoras de produtos alimentares e bebidas. Os aspectos relacionados com a garantia de qualidade não devem ter aspectos aleatórios. A eficácia de um sistema de garantia da qualidade traduz-se não só em mais segurança para os clientes e consumidores finais, mas 16
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também em economia para o utilizador do sistema. Os sistemas e dispositivos que asseguram o controlo da qualidade pagam-se a si próprios. Isto é especialmente válido nos casos em que se lida com produtos em série, grandes quantidades, e com elevado número de clientes, distribuidores e consumidores. Os mercados dos vinhos e azeites caracteriza-se, entre outros aspectos, pela necessidade imperiosa de preservar a imagem de marca, a reputação do produtor e o reconhecimento da qualidade do produto. São mercados onde concorre um número elevado de marcas e em que qualquer aspecto que afecte a reputação de uma marca pode ter reflexos difíceis de evitar ou compensar na quota de mercado.
As soluções baseadas na visão artificial A ENERMETER concebe, desenvolve e comercializa sistemas de visão artificial aplicados à inspeção e calibração de matérias-primas, componentes, produtos e processos. Ao longo da sua experiência, desenvolveu e concretizou numerosas aplicações de visão artificial, em diversos campos de aplicação, desde o sector agro-industrial à produção de peças técnicas, linhas de montagem, etc.. O sector do engarrafamento de vinhos e azeites também já faz parte da experiência da ENERMETER. Hoje em dia, os sistemas de inspecção e controlo da qualidade baseados em visão artificial podem ser desenvolvidos e implementados a um custo acessível. As ideias de que as tecnologias de visão são "demasiado caras" e "apenas são viáveis para grandes séries e aplicações especiais" estão hoje completamente ultrapassadas. A visão artificial continua a ser uma tecnologia sofisticada, mas o investimento é hoje muito mais acessível.
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A preocupação da ENERMETER com as necessidades do mercado motivou o desenvolvimento de sistemas de visão artificial com as seguintes características: 1 - Carácter inovador Embora estejam baseados em dispositivos e componentes normalizados e disponíveis no mercado, os sistemas de visão da ENERMETER são inovadores e baseiam-se em algoritmos complexos de processamento de imagem especificamente desenvolvidos para a optimização dos processos produtivos em linhas de engarrafamento (vinho, azeite, óleo, ...). Cada instalação é uma solução desenvolvida e implementada à medida das necessidades. 2 - Controlo a 100% Os sistemas de inspecção por visão artificial asseguram um controlo a 100%, por contraposição às inspecções por amostragem. Esta característica aumenta a segurança das linhas de engarrafamento, sem afectar a sua cadência e produtividade. Por outro lado, o sistema é optimizado para evitar as "rejeições indevidas". 3 - Flexibilidade de configuração Ao longo da linha de engarrafamento, podem ser instaladas várias etapas de inspecção específicas, consoante as necessidades. E cada uma delas tem a sua própria instalação e adaptação às necessidades da linha. Mais adiante, referem-se as fases de inspecção dos sistemas desenvolvidos pela ENERMETER. 4 - Integração A monitorização de todos os sistemas de visão instalados nas diferentes fases do processo de uma ou várias linhas de enchimento pode ser centralizada, tornando mais fácil a detecção de anomalias na linha e contribuindo para encurtar o tempo de resposta para as medidas correctivas. Todos os sistemas de inspecção por visão podem ser geridos a partir de um PC central. Nº 219 Julho 2013
engarrafamento As etapas de inspecção Para as linhas de engarrafamento, a ENERMETER identificou as principais etapas ou fases em que a ocorrência de falhas pode ser detectada pelo sistema de visão. Essas etapas são as seguintes: 5 - Protecção do investimento Os sistemas de visão da ENERMETER baseiam-se em componentes que podem ser substituídos ou actualizados caso necessário. Por isso podem evoluir à medida das necessidades e contam com a assistência técnica pós-venda da ENERMETER.
Inspecção do gargalo O sistema detecta falhas e lascas de vidro até 5 décimas de milímetro. Este é um aspecto particularmente sensível na inspecção das garrafas de vidro. A existência de defeitos pode provocar não só problemas na rolhagem mas reclamações e devoluções.
Instalação à medida
Inspecção dos vedantes da cápsula O sistema verifica a posição e presença do vertedor e vedante até 4 décimas de milímetro. O sistema de visão proporciona uma forma imediata de verificação da afinação correcta da máquina aplicadora de vertedores.
Os sistemas de visão artificial da ENERMETER são sempre "customizados", isto é, configurados e adaptados às necessidades específicas de cada aplicação. A adaptação envolve dois níveis principais: - os algoritmos de processamento de imagem são desenvolvidos em função dos produtos ou componentes específicos (garrafas, cápsulas, rótulos, etc.); - em cada etapa de inspecção, o sistema é instalado na linha de engarrafamento/embalagem e integrado com os dispositivos e automatismos de rejeição.
User Friendly Os sistemas de visão artificial fornecidos pela ENERMETER estão longe de ser “caixas negras” e inacessíveis ao seu utilizador. O interface é simples e facilmente interpretado pelo utilizador mesmo sem grandes conhecimentos de visão artificial. A formação incluída em qualquer solução proposta pela ENERMETER, como complemento do desenvolvimento, fornecimento e instalação do sistema, permitirá a autonomia necessária à manipulação, parametrização e ajuste das ferramentas fornecidas. Embora a ENERMETER disponibilize um serviço de apoio e assistência técnica, a experiência tem demonstrado que o cliente só precisa da sua intervenção quando é necessária a alteração das linhas gerais do sistema. Nº 219 Julho 2013
Inspecção da rosca da cápsula e nível de enchimento Nesta etapa, o sistema verifica se a cápsula está bem posicionada e se a roscagem está bem feita, por inspecção da marca e dobra. Esta operação é efectuada com a resolução de 5mm. No caso de garrafas de vinho fechadas com rolha de cortiça, o sistema verifica se a rolha foi correctamente inserida. Na mesma etapa, o sistema verifica se o nível do produto satisfaz os limiares especificados. Inspecção dos rótulos e mangas A inspecção dos rótulos é essencial numa linha de engarrafamento e o sistema efectua várias verificações. Desde logo, verifica a posição e alinhamento do rótulo, evitando que sejam lançadas no mercado garrafas sem rótulos ou com rótulos mal posicionados. Nesta etapa, também se pode verificar a presença da manga retráctil (sleeve) na cápsula (nos casos em que é usado este tipo de "selo de inviolabilidade"). Outra função assegurada pelo sistema é a validação do conteúdo impresso. Esta função serve para detectar rótulos errados e também para validar prazos de validade e restantes códigos. Inspecção dos códigos na embalagem secundária Concluída a embalagem primária (garrafa cheia, capsulada e rotulada), seguem-se as operações de grupagem e embalagem secundária. O sistema de visão pode encarregar-se da leitura de caracteres e códigos, de forma a verificar a correspondência entre o código do produto e o da embalagem secundária. As leituras efectuadas nesta etapa constituem dados que, uma vez centralizados, podem ser utilizados para a gestão da linha de engarrafamento e embalagem.
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etiquetagem e codificação
MultiCycle™ rótulos permanentes para garrafas reutilizáveis A Avery Dennison lançou no mercado novos rótulos auto-adesivos transparentes para garrafas de vidro reutilizáveis. Para além de simular a impressão directa na garrafa, estes rótulos têm impressão e aplicação especial para resistir às sucessivas "rotações" das garrafas, incluindo os ciclos de lavagem. O objectivo é reduzir custos para o engarrafador, com materiais de rotulagem e também com produtos, tempo e energia na lavagem. Segundo a Avery Dennison, os rótulos MultiCycle™ suportam até 30 "rotações" e mantêm a nitidez da impressão. No final do ciclo de vida das garrafas, os rótulos são removidos como quaisquer outros rótulos autoadesivos. A impressão não contém metais pesados, evitando a contaminação nas operações de reciclagem. A economia inerente à redução da quantidade de rótulos permite investir um pouco mais em cada rótulo, incluindo tintas metalizadas, estampagens ou mesmo hologramas. A aplicação dos rótulos MultiCycle™ pode ser feita em linha, fora de linha ou mesmo na origem (fabricante da garrafa).
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Wash Off o efeito contrário A opção contrária também é oferecida pela Avery-Dennison: rótulos de papel que descolam rápida e facilmente quando a garrafa é submetida à solução cáustica das máquinas de lavagem das linhas de engarrafamento. Os rótulos "Wash Off" saem sem deixar resíduo de adesivo na garrafa e são indicados quer para as garrafas de vidro reutilizáveis, quer para as garrafas PET de uso único. A remoção fácil e rápida dos rótulos e adesivos facilita a reciclagem. Os rótulos Wash Off são o resultado da laminação de um filme de PP de alta transparência, com um filme de PET e um adesivo de remoção fácil. A remoção ocorre a 65 °C, bem abaixo dos 80 °C típicos nas linhas de lavagem.
Liners finos A película de suporte PET23 da Avery Dennison é apresentada como a solução mais fina para viabilizar a aplicação automática de rótulos de
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papel. Tem apenas 23 µ de espessura e destina-se especialmente ao mercado da rotulagem de garrafas de vinhos e espirituosas, como alternativa aos clássicos papéis revestidos (glassine). A redução de espessura permite colocar mais rótulos por bobina, reduzindo a frequência dos intervalos de reposição nas rotuladoras. Por outro lado, a película de suporte é reciclável, o que não sucede com os papéis revestidos convencionais.
Feitos para o gelo Os rótulos Aqua Stick® da Avery Dennison têm resistência acrescida à condensação na superfície da garrafa causada pelas diferenças térmicas no processo de engarrafamento e rotulagem.
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etiquetagem e codificação
Trident com certificação GS1
Com estes rótulos, deixam de ser necessárias as "contra-medidas" para prevenir a condensação durante o processo de rotulagem. Estes rótulos utilizam o adesivo de emulsão Z3338 da Avery Dennison’s, que absorve a humidade e torna desnecessário aumentar a temperatura da garrafa até à temperatura ambiente. O adesivo é compatível com a rotulagem a alta velocidade. Vantagem adicional destes rótulos é o facto de a mesma característica se manter ao longo do ciclo de vida. O rótulo permanece estável mesmo que a garrafa seja colocada sob refrigeração ou em balde de gelo! A gama Aqua Stick está disponível no mercado europeu com as referências Fasson® 60 Uncoated Litho WS, MaxFlex™ Bright Silver e Sparkling Asti.
Barcodat /TSC
Etiqueta RF ultra fina e transparente
Verificação de códigos 2D A Barcodat (Dornstetten, Alemanha), distribuidora alemã da TSC, fabricante de impressoras de códigos de barras, anunciou o lançamento de um dispositivo para verificar a legibilidade de códigos 2D imediatamente após a impressão ("read after print"). Os verificadores são dispositivos comuns em códigos de barras convencionais (1D), mas agora também podem ser usados para verificar a legibilidade de códidos 2D, como é o caso dos códigos datamatrix. Os novos dispositivos foram testados pela Barcodat com a impressora de transferência térmica TTP2410M Pro. Nº 219 Julho 2013
A Trident Industrial Inkjet obteve a certificação GS1 como "solution provider" na área da impressão de códigos de barras. A impressão por jacto de tinta de alta resolução é uma alternativa económica à utilização de etiquetas. A GS1 (Global Standards 1) é a maior organização mundial na área da normalização de sistemas de identificação de produtos e a certificação é um requisito de confiança para os utilizadores de equipamentos de impressão. As cabeças de impressão da Trident operam pelo princípio da projecção de micro-gotas de tinta por acção de cristais piezoeléctricos. O jacto de tinta pode gerar vários tipos de códigos de barras e informação variável diversa, impressa directamente sobre as embalagens.
A Gateway lançou a etiqueta de rádio frequência Ultra Slim para produtos com área reduzida de aplicação. Para além da dimensão (20x65 mm) e da espessura reduzida ao mínimo que a tecnologia permite, a nova etiqueta é também transparente, afectando o menos possível a legibilidade ou imagem impressa do produto ou embalagem.
A etiqueta Ultra Slim pode ser aplicada no ponto de venda ou na origem, tem uma frequência de funcionamento de 8.2 Mhz, volume médio de sinal de 720 cm e sensibilidade de desativação entre 0.3A/m e 1,5A/m.
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etiquetagem e codificação Henkel
Novos adesivos para rotulagem de garrafas A Henkel anunciou a apresentação de várias novidades durante a feira Drinktec, que terá lugar nos dias 16 a 20 de Setembro em Munique. O adesivo sem caseina Aquence XP 190 para embalagens de vidro vêm complementar o portefólio de adesivos de rotulagem, enquanto os adesivos termofusíveis Technomelt Supra 100 Cool vêm preencher o segmento da colagem a frio. As embalagens de vidro e as respectivas etiquetas ou rótulos estão sujeitas a influências como as variações de temperatura e da humidade ambiente, especialmente na época estival. Os adesivos de rotulagem devem ser suficientemente estáveis para evitar a descolagem em contacto com a água gelada ou quando expostos à condensação. No entanto, também devem ser fáceis de remover quando as garrafas chegam à etapa da lavagem para reutilização. Os adesivos Aquence XP 190 respondem a estes requisitos com um desempenho não inferior aos adesivos baseados em caseínas. Apresentam uma cura e secagem rápidas, asseguram boa adesão e contribuem para reduzir o consumo de adesivos. Como não se baseiam nas caseínas, estes adesivos não estão sujeitos às flutuações sazonais que afectam os adesivos derivados de proteínas lácteas. O preço da caseína tem registado um aumento constante nos últimos tempos e tudo indica que esta tendência se vai manter. Os adesivos Aquence XP 190 constituem, por isso uma alternativa económica para a rotulagem nas indústrias da alimentação e bebidas.
Novos hotmelts Os adesivos Technomelt Supra 100 Cool destinam-se à colagem de six-packs e caixas de cartão. Garantem colagens seguras, mesmo que tenham que suportar garrafas mais pesadas. A resistência a frio significa que este adesivo suporta a colocação das caixas em frigoríficos ou salas refrigeradas sem que o adesivo enfraqueça. Vários produtores de alimentos e bebidas testaram estes novos hot melts e comprovaram a redução do consumo de adesivo entre 25% e 40%. Por outro lado, como podem ser aplicados a temperaturas inferiores, os novos adesivos também permitem economizar até 50% da energia necessária para a fusão e aplicação. A fusão do adesivo em menos tempo significa que as máquinas de embalagem podem arrancar em menos tempo, contribuindo para a melhoria de eficiência nas linhas de embalagem.
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embalagem metálica
Lotes de latas com impressão variável A tecnologia Dynamark permite à Ball Packaging Europe fornecer 24 impressões diferentes no mesmo lote de produção de latas de aço ou alumínio. Os clientes podem variar a impressão, e incluir no mesmo lote várias abordagens, orientadas para outros tantos "públicos-alvo". Com o processo Dynamark, podem ser diferenciados até 24 elementos mono-cromáticos a imprimir numa área específica da lata ou como complemento ao mesmo design básico. Logótipos, ícones ou mensagens individualizadas estão entre os elementos que podem ser variados sem afectar a cadência de produção das latas. A tecnologia Dynamark está instaladas nas fábricas de Weissenthurm (Alemanha), Oss (Holanda), Belgrado (Sérvia) e Radomsko (Polónia).
Pop Art nas latas A marca RC Cola (Royal Crown Cola, da Cotrt Beverages) lançou nos EUA uma série em latas de 500 ml com decoração "retro", inspirada na Pop Art Americada de meados do século passado. Objectos icónicos como uma jukebox e um Cadillac Coup de Ville de 1959, pentados dos anos 50 são os principais motivos da decoração das latas. A marca procura fazer passar a ideia de que o gosto da RC Cola resiste às mudanças de gosto.
Palhinha incluída Ao abrir da lata, o consumidor tem uma surpresa: uma palhinha colorida emerge da abertura da lata. Este "efeito uau!", inventado pela Ball Packaging Europe, pode ser especialmente atractivo para o mercado juvenil, mas é prático para todos, já que deixa de ser necessário procurar e servir uma palhinha. A palhinha pode ser decorada por laser, aumentando a área destinada a promoção da marca. Nº 219 Julho 2013
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novas embalagens
Charme máximo em embalagens de vidro: originalidade e diferenciação de azeite e vinho
Hacienda Guzman é o azeite "topo de gama" da ACESUR, uma das grandes empresas espanholas do sector. A imagem do produto conta com a garrafa NEOS da Saverglass, com revestimento orgânico e serigrafia orgânica.
O vinho tinto da série especial 7 (sete) da Adega Mayor (Alentejo, Portugal) foi engarrafado no dia 7/7/2007, com 2007 garrafas Byblos (Saverglass) com decoração desenhada pela Ivity Brand.
A marca de azeite Chateau d’Estoublon (França) escolheu uma garrafa tipo Cognac ('carafe'), também da Saverglass.
A casa Niepoort explora a ideia do vidro branco com a garrafa ZADIG . Ruptura com as convenções e toda a prioridade à côr do vinho foram as opções da designer Teresa Cardoso (CMC Visual).
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O "Perfume de Sonsierra" é um vinho Rioja com imagem arrojada. Optou pela garrafa QBIC com um revestimento azul escuro translúcido e orgânico.
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novas embalagens
Selective Line - mais exemplos As fotos mostram mais três exemplos de garrafas da gama alta "selective line" da Verallia.
Garrafa de vidro extra flint para aguardente "Hellstroem Aquavit". Todo o destaque para a côr natural do produto que serve como fundo de contraste para a impressão serigráfica a branco!
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A garrafa Ovation, também em vidro de transparência máxima (extra flint) com serigrafia em tons negro e pastel para a marca 'Death's Door', de gin e vodka.
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A opção oposta: vidro negro com impressão a negro mate e cinzento prateado. Neste caso, com o formato de garrafa Nairobi para a marca Paparazzi.
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novas embalagens
Smart Bottle Um bag-in-box… sem box! Uma embalagem flexível para líquidos ou granulados, com todas (ou quase todas) as características de uma embalagem rígida e com algumas funcionalidades e vantagens adicionais - é o que prometem as "Smart Bottles", inventadas pela Smart Bottle inc. (Asheville, Carolina do Norte, EUA), que já atribuiu as primeiras licenças. A Dow assumiu o lançamento do conceito na América Latina e apresentou-o na feira Feiplastic 2013 com o nome PacXpert™. Comecemos pelo princípio. Na origem desta embalagem estão apenas dois componentes: filme de polietileno em bobina e bocais com tampa de atarraxar (em polietileno também, mas neste caso em peças injectadas).
A "Smart Bottle" vazia é uma embalagem espalmada, o que representa uma tremenda vantagem na logística que antecede o enchimento. Menos volume, menos custos de transporte, menos espaço em armazem, etc. Com o enchimento, a embalagem ganha forma e replica o formato de secção quadrada ou rectangular de uma embalagem rígida. É estável, empilhável, e mantém-se em pé. Como é flexível, pode ser apertada depois de cada uso, para retirar o
máximo do ar interior (prolongando o tempo de vida útil do produto). A "Smart Bottle" pode ter a capacidade que se quiser, desde 1 litro até aos 20 litros, e o formato também pode variar. Para além do bocal, pode ter uma ou duas asas, para tornar mais fácil o transporte, a utilização e também para ser mais fácil esfaziar até ao fim. Mais do que palavras, estas funcionalidades podem ser observadas no filme promocional criado pela Dow (clicar no ícone ao lado).
Máquinas Para chegar à embalagem, é necessária uma máquina de dobrar e termo-soldar. Depois, uma máquina para encher e fechar. Poderia pensar-se que esta embalagem está ligada a um fornecedor único da tecnologia necessária, mas não é assim. A produção das embalagens pode ser executada com máquinas construídas pela General Packaging Equipment Co. (Houston, Texas, EUA), com cadências de 15 a 30 embalagens por minuto, a partir da bobina de PE e com soldadura automática dos bocais. Clicando no ícone ao lado, pode ver-se uma dessas máquinas em funcionamento. Outro construtor de máquinas de formação de Smart Bottles é a KRW
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novas embalagens
Módulo económico Economizar até 50% do cartão canelado, comparativamente a uma "caixa americana", é o objectivo do conceito "Modulo" da Mondi Packaging. Trata-se de uma combinação de três placas de cartão canelado recortadas que se articulam entre si para dar origem a um meio termo entre caixa e tabuleiro, com os requisitos essenciais de uma boa embalagem de transporte: empilhabilidade, protecção lateral, resistência à compressão vertical, possibilidade de impressão e facilidade de mecanização da operação de embalagem. Segundo a Mondi, que lançou este conceito há cerca de um ano, o "Modulo" permite economizar até 50% do cartão de uma caixa americana e até 15% de um tabuleiro de cartão com cobertura. É, por conseguinte, um conceito de eco-design. Machinery Inc. (Asheville, Carolina do Norte, EUA), também até à cadência de 30 embalagens por minuto. Para o enchimento, também existem vários fornecedores de máquinas e as cadências vão desde 5 a 60 embalagens por minuto, em função do formato e tamanho da embalagem. O processo de enchimento não é complicado: tratando-se de uma embalagem flexível, a manipulação é feita a partir do bocal rígido. Clicando no ícone ao lado pode ver-se uma máquina simples em funcionamento. Entre os construtores de máquinas para encher Smart Bottles, podem referir-se as seguintes empresas: General Packaging Equipment Co., ABCO Automation (Browns Summit, Carolina do Norte, EUA) e ModenaPak (Santo André, São Paulo, Brasil). Clicando no ícone ao lado pode ver-se uma demonstração da máquina PX Filler, da ModenaPak.
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Consoante a utilização, podem usar-se vários tipos de caneluras. O conceito permite também um número de variantes geométricas praticamente infinito.
Saco esperto O SmartID bag da Mondi Packaging é um saco industrial que pode ser autenticado e rastreado. Cada saco tem um código Datamatrix serializado (único), que é impresso pelo fabricante do saco. O utilisador pode associar a cada código determinada informação, assegurando assim a rastreabilidade do saco e o acesso a informação por qualquer utilizador que disponha de um smartphone e do software de leitura (disponível gratuitamente). Não é difícil imaginar o potencial de utilização deste sistema simples.
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máquinas
Enermeter cria Academia de Visão Artificial Portugal reune condições para estar na primeira linha das competências técnicas no sector da visão artificial. Depois de uma década de actividade intensa nesta área, com múltiplas aplicações inovadoras e bem sucedidas, a ENERMETER criou a Academia de Visão Artificial com o objectivo de proporcionar às comunidades industrial e científica cursos regulares (anuais) e extraordinários específicos para esta área. A missão da Academia é gerar investimento inteligente, nomeadamente em investigação e em inovação, no domínio de visão artificial através de sinergias criadas entre o conhecimento científico UNIVERSITÁRIO e o conhecimento técnico/ prático EMPRESARIAL e desta forma promover um crescimento sustentável da área através de novos intervenientes capazes de responder a desafios cada vez mais exigentes recorrendo a esta tecnologia.
visão artificial, os cursos da Academia permitirão o acesso a um conjunto de ferramentas computacionais e treino em metodologias de investigação e desenvolvimento nos domínios do processamento de imagem, análise de imagem, e visão por computador. O objectivo é contribuir para a a formação de profissionais capazes de intervir em diversos sectores destinatários deste tipo de tecnologia e criar motivação para a investigação e desenvolvimento nesta área. O público-alvo desta Academia é formado por alunos de mestrado, alunos de programas doutorais, membros de centros de investigação, docentes universitários e funcionários de empresas privadas. Para esta iniciativa de formação em ambiente empresarial, a ENERMETER apoia-se numa rede de empresas formadoras e fornecedoras de tecnologia e numa rede de académicos e entidades de ensino/investigação.
Os cursos da Academia de Visão Artificial combinam uma componente científica, leccionada por especialistas académicos e responsáveis por uma unidade curricular da área, do programa doutoral MAPi detentora da certificação internacional CMU, com uma componente industrial eminentemente prática que consiste na apresentação de aplicações de visão artificial concretizadas em empresas nacionais. Para além da abordagem dos vários temas da
Estão previstas três tipologias de cursos: Um evento principal – curso com duração de uma semana – preferencialmente nos meses de Setembro/ Outubro – com temas abrangentes e diversificados no domínio da visão artificial. Dois eventos secundários – cursos com duração de um dia – um preferencialmente nos meses de Janeiro/ Fevereiro e um outro nos meses de Maio/Junho – dedicados a temas
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específicos, lecionados no evento principal; Cursos solicitados por empresas, institutos de investigação e universidades incidindo sobre os temas de visão artificial por estes propostos. Para este ano, está já agendado o curso "Técnicas avançadas de visão artificial" para os dias 14 a 18 de Outubro, com o seguinte plano: Dia 1 – Conceitos de processamento e análise de imagem Dia 2 – Técnicas avançadas de segmentação de imagem Dia 3 – Reconhecimento de padrões – extração de descritores Dia 4 – Reconhecimento de padrões – classificadores Dia 5 – Aquisição e processamento de informação tridimensional Para mais informação, clicar nos ícones anexos. Apresentação da Academia Curso de Técnicas Avançadas Formação por Medida Facebook Correio electrónico Website Enermeter
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máquinas GeboCermex
Nova envolvedora retráctil A GeboCermex, já com a nova identidade resultante da fusão das duas empresas do grupo Sidel, vai apresentar na feira Drinktec (Munique, Alemanha, 16 a 20 de Setembro de 2013), uma nova versão da envolvedora com filme retráctil Versafilm®. Mantém-se a construção modular da máquina e a alta cadência possibilitada pela operação em modo multi-pista. A nova versão tem uma nova mesa de vácuo para o filme com substituição automática de bobinas pelo sistema patenteado Dual Injection System (DIS), para as máquinas de cadência rápida. Até hoje, todas as máquinas da família VersaFilm® integravam a mesa compacta, disponível em injecção para a cadência média ou em vácuo para a cadência rápida. Para uma melhor fluidez do tratamento do filme e para facilitar a manutenção, a Cermex oferece hoje uma mesa de vácuo inteiramente repensada, que dissocia o módulo de corte, agora equipado com o DIS, e a caixa de transporte do filme por vácuo. A alimentação segura de filme a cadência rápida, a substituição da bobina sem paragem da máquina, a adaptação automática às variações de espessura de filme (de 20 a 80 µm), bem como a elevada tolerância às diferentes qualidades de filme (filme polietileno reciclado ou biodegradável) contribuem para uma melhor fluidez do tratamento do filme. Assim, a cadência alcança 120 ciclos por minuto, consoante os lotes e grupagens. O conjunto mesa e caixa de vácuo são removíveis para um acesso mais fácil. A substituição das tiras é mais rápida e a vida útil é prolongada, o que facilita a manutenção. Foi também alterada e melhorada a configuração do túnel de retracção, em que os fluxos de ar quente são adaptados à tipologia dos produtos, à geometria e ao número de pistas. O operador tem a possibilidade de regular a altura de sopro nos canais, de ajustar a distância entre os canais e o fluxo de ar em cada canal. O resultado é uma melhor qualidade de retração do filme em torno do lote e economias de energia substanciais. Com a instalação das canalizações dos fluxos de ar quente, o túnel é modular e pode funcionar com pista simples, dupla ou tripla. A optimização dos fluxos de ar dirigidos o mais perto possível do pacote, o controle das
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transferências de energia e a regulação da temperatura no túnel diminuem o consumo de energia. Os novos sistemas de regulação a parafuso e os contadores Siko permitem a intervenção sem abrir os painéis laterais do túnel de retração. Na sua versão 2010, a gama VersaFilm® estava equipada com um porta-bobinas composto por dois rolos por bobina. Os designers da Cermex quiseram eliminar os riscos de entalamento inerente ao sistema e também acelerar o processo de mudança de bobina. Resultou. Por um lado, os rolos removíveis foram substituídos por mandris para eliminar qualquer risco de entalamento entre a bobina e os rolos de suporte, reforçando a segurança do operador. Por outro lado, o motor assíncrono de origem foi substituído por um servomotor para melhorar as funções dinâmicas e permitir um melhor controlo da regulação de débito de filme (sem tensão) e uma melhor utilização do filme no fim da bobina. O sistema patenteado de alimentação por fluxos regulados SFR está entre as maiores vantagens da família VersaFilm®. O ajuste fácil dos corredores e dos pinos de selecção garante ao operador uma repetibilidade e um ganho de tempo para a substituição de formatos, permitindo um retorno sobre o investimento a partir de três formatos tratados numa mesma máquina, para formatos de 55 a 124 mm e de 25 cl a 3 litros. Entretanto, os engenheiros da Cermex estão a preparar novas funcionalidades, a apresentar no terceiro trimestre de 2013. Em particular, a motorização de todos os pontos de regulação (totalmente integrada na arquitetura do automatismo) e uma regulação a parafuso nas entradas da máquina em forma de cone que irá facilitar ainda mais a mudança de formatos. Esta inovação será aplicada a todos os pontos de regulação da máquina, nomeadamente os canais e as alhetas do túnel de retracção. A estrutura exterior será igualmente renovada, para ainda mais segurança para o operador.
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máquinas Schubert
Módulos de transferência A Gerhard Schubert (Crailsheim, Alemanha) marcou para a feira FachPack (Nuremberga, 24 a 26 de Setembro) a demonstração do potencial dos módulos de transferência TLM, numa máquina de pick and place de barras de chocolate, com cadência até 600 barras por minuto. Estes módulos normalizados podem ser adaptados a mecanizações diferenciadas. São sistemas monoeixo baseados em carril, em que a energia e a comunicação de dados operam sem contacto. As "carruagens" transportadoras podem suportar placas diferentes, consoante os podutos. O conceito foi lançado em 2009 e desde então, já foram instalados mais de 1600
módulos TLM em máquinas de embalagem. O transporte de grupos ou packs de garrafas é outra das aplicações da tecnologia TLM. Na FachPack, a Schubert vai apresentar uma máquina equipada com o módulo TLM-F44, capaz de agrupar até 12 000 garrafas por hora. A tecnologia TLM foi adoptada para as encartonadoras do champagne Veuve Clicquot e para os centros de embalagem off line do grupo Carlsberg. Neste último caso, uma linha flexível despaletiza as garrafas, agrupa-as e paletiza-as de acordo com a especificação dos clientes. As linhas principais mantêm o funcionamento em "modo standard".
Key Technology
Novos transportadores vibratórios A Key Technololy lançou um novo transportador vibratório Iso-Flo® e novas opções de "versão higiénica" para os demais transportadores da mesma gama, designadamente a ausência de óleo nos motores que accionam a vibração, isolamentos elastoméricos e alterações geométricas de várias peças. Mantém-se a "cama" de aço inox com configuração de limpeza fácil. Os transportadores Iso-Flo® destinam-se às linhas de processamento de frutos, batatas e outros vegetais, carnes, pescado, lacticínios, produtos de confeitaria e snack, cereais, rações, sementes, etc..
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