234 Março 2016
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revista técnica de embalagem 6.57 €
Nº 234 Março 2016
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Nº 234 Março 2016
nesta edição anunciam nesta edição (clique para ver) AIMPLAS ALL4PACK COMEXPO FJAC IGUS LUSOFORMA LOGOMARK MADECA PLASTIMAR SEW-EURODRIVE SISTRADE S.M.S.A. VELOX
15 7 35 18 37 39 2 39 39 40 29 39 39
Na Capa: sustentabilidade e design são tópicos-chave no sector da embalagem para bebidas. Ver pág. 8
revipack revista técnica de embalagem Propriedade, Direcção e Edição: Carlos da Silva Campos Publicidade: Ilda Ribeiro, Luisa Santos Endereço Postal: APARTADO 146 2676-901 ODIVELAS PORTUGAL
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feiras
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embalagem de bebidas
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embalagem de vidro
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embalagem alimentar
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rotulagem
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codificação e etiquetagem
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packaging design
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novas embalagens
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embalagens flexíveis
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embalagem de cartão
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máquinasdeembalagem
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mercado
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Luis Simões ganha prémio Kaizen Lean A Luis Simões ganhou o prémio Kaizen Lean, atribuído pelo Kaizen Institute, pela concretização do projecto de transporte de pasta de papel entre a Celbi e o porto da Figueira da Foz. O projecto T4T (Trucks for Terminals) envolveu a utilização de gigaliners (veículos com maior capacidade de carga), bem como a alteração de acessos e procedimentos de carga/descarga, estiva e movimentação. No conjunto, a Luis Simões obteve uma melhoria da eficiência económica e ambiental da operação de transporte, merecendo o prémio na categoria "excelência na produtividade", sergundo os critérios técnicos da APGEI - Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Indústrial.
O custo por tonelada da operação baixou 8%, a quantidade de veículos baixou 25% e o peso por viagem aumentou 33%. O consumo de combustível e as correspondentes emissões de CO2 baixaram 25%. A Luis Simões é um dos operadores logísticos da península ibérica. Conta com 1508 colaboradores e gere uma frota de 2000 viaturas e um conjunto de 20 armazéns com mais de 300.000 m².
Afinomaq representa ILPRA A AFINOMAQ, fabricante de máquinas para enchimento, rotulagem e paletização, assumiu a representação em Portugal da ILPRA, fabricante italiana de máquinas termoseladoras (fecho de tabuleiros com filmes flexíveis), termoformadoras/fechadoras e enchedoras/fechadoras.
Vidrala cresce
RdL representa SPGPrints
A Vidrala registou um valor de vendas de 802,6 milhões de euros em 2015, mais 5% comparativamente a 2014, englobando todas as fábricas do grupo e a ENCIRC, adquirida no início de 2015. O aumento do valor de vendas deve-se à melhoria do volume de vendas e à valorização da libra esterlina contra o euro. A empresa registou 161,3 milhões de euros de resultados brutos de exploração (EBITDA), mais 20,1% que no exercício anterior. A Vidrala tem nove fábricas de embalagens de vidro, repartidas por Espanha (Llodio, Caudete, Castellar del Vallés), Portugal (Marinha Grande), Itália (Corsico), Bélgica (Ghlin), França (Bordeaux), Irlanda (Fermanagh) e Reino Unido (Cheshire).
A SPGPrints (Boxmeer, Holanda), fabricante de máquinas para impressão têxtil, industrial e de etiquetas, designou a Ruy de Lacerda & Ca. SA (Porto) para a representação no mercado português. A produção de etiquetas e a impressão de embalagens são os principais segmentos de mercado para esta nova representação. No portefólio da SPGPrints destacam-se: - Módulos de serigrafia rotativa RSI® integráveis nos processos de flexografia, tipografia, offset e rotogravura; - Telas de níquel não tecidas reutilizáveis RotaMesh® e RotaPlate®, que suportam a deposição de 250 µm de tintas ou verniz numa só passagem a velocidades até 50 m/min.; - Sistemas analógicos e digitais de imposição de imagem variLEX® hybrid CTP (computer-to-plate) e CTS (computer-to-screen) para impressão de alta definição: - Impressoras digitais de jacto de tinta UV DSI® e tintas de formulação especial.
Luís Lacerda Zamith (esquerda) e Vasco Oliveira (centro), da RdL, com Bart van Kempen (direita), da SPGPrints.
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Polivouga investe em 2ª lonha de BOPP A Polivouga anunciou o investimento numa segunda linha de produção de filmes de BOPP (polipropileno biorientado) para a produção de embalagens flexíveis. O anúncio ocorre menos de um ano depois da entrada em produção, em Junho de 2015, da primeira linha de co-extrusão cinco camadas, com tecnologia Brückner de última geração. A produção e as vendas de filmes de BOPP, colocados no mercado global sob a marca Zapphir excedeu as expectativas, justificando o investimento numa segunda linha, que aumenta a capacidade de resposta em 32 000 toneladas/ano e a garantia de fornecimento dos clientes.
O novo investimento consolida a posição da Polivouga como líder ibérico em embalagens flexíveis e filmes técnicos para agricultura. O aumento da capacidade de produção reforça também a posição de Portugal como um dos principais produtores de filmes de BOPP.
Metálicas com recorde Linpac investe de reciclagem em Espanha As embalagens de bebidas de aço e de alumínio atingiram a taxa de reciclagem de 74,7% na Europa, reporta a Metal Packaging Europe, a associação europeia do sector. A taxa europeia refere-se a 2013, depois de apurados e revistos os totais nacionais de todos os países. A taxa de reciclagem das latas de folha-de-flandres foi de 75,2% e a taxa de reciclagem das latas de alumínio foi de 71,3%. A reciclagem das embalagens metálicas de bebidas deve-se aos sistermas de depósito, de recolha selectiva e de recuperação das escórias após incineração.
Tetra Pak: mais embalagens bio
Lactogal renova com Chep
A Tetra Pak prevê aumentar as vendas globais da embalagem Tetra Rex® Biobased, e ultrapassar os 100 milhões de embalagens em 2016. Lançada com as marcas Valio, Arla Foods, Vermlands Mejeri e TINE na escandinávia, esta embalagem é integralmente baseada em materiais obtidos a partir de plantas, incluindo o polietileno.
Norma para palhinhas A ISO, organização mundial de normalização publicou a norma ISO 18188:2016 relativa à especificação de palhinhas de polipropileno para bebidas. É a primeira norma internacional sobre este acessório de embalagem de larga utilização. Para mais informação sobre esta norma, clicar no ícone ao lado. Nº 234 Março 2016
A Linpac investiu 8 milhões de euros no aumento da capacidade de extrusão de PET e rPET para embalagens termoformadas, na fábrica de Pravia (Astúrias, Espanha). A quarta extrusora aumenta a capacidade em 25% e consolida a transição do EPS e do PP para o PET. A capacidade de termoformagem da fábrica ficará em 630 milhões de tabuleiros por ano. A Linpac tem 71 fábricas de embalagens para alimentos, uma das quais em Ovar (Portugal).
A Lactogal renovou o acordo de utilização dos serviços de pooling de paletes da CHEP em Portugal e Espanha por mais cinco anos. O Grupo Lactogal é constituído pelas empresas portuguesas Lactogal Produtos Alimentares, Lacticínios Vigor e Etanor Penha, bem como pela empresa espanhola Leche Celta. A Lactogal é líder europeia do sector agroalimentar, com operações maioritariamente ligadas aos lacticínios e derivados, entre os quais leite, iogurte, queijo, manteiga, natas, águas e sumos. Com sede no Porto, as principais fábricas da empresa situam-se em Modivas, Oliveira de Azeméis e Tocha, em Portugal e em La Coruña, Lugo, Ávila e Cantábria, em Espanha. Ao abrigo do novo acordo, a Lactogal utilizará anualmente mais de dois milhões de paletes da CHEP, um número que permite expedir, por exemplo, mais de 4 mil milhões de unidades de 125 g de iogurte Lactogal por ano.
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EMBALLAGE / ALL4PACK:
sucesso à vista ANTÍPODA (fabricante de transportadores), CASFIL (filmes e embalagens flexíveis), VIZELPAS (embalagens flexíveis), Monteiro Ribas (embalagens flexíveis) e TECNOGRAVURA (cilindros para rotogravura) vão repetir a participação na EMBALLAGE, a feira internacional de embalagem, marcada para os dias 14 a 17 de Novembro deste ano, em Villepinte/Paris. A participação portuguesa contará ainda com três estreantes: a ESPAÇOPLÁS (embalagens de plástico rígido), R3D (embalagens de cartão, bolsas metalizadas) e a REMBALCOM (filmes e embalagens flexíveis). A oito meses da abertura, a EMBALLAGE já tinha 85% do espaço reservado e a organização - Comexposium mantém a previsão de 1600 expositores, 40% dos quais de fora de França, e de 98 000 visitantes profissionais. O âmbito temático da feira alargou-se para abranger quatro áreas de atividade: a embalagem, o processamento, a impressão e o handling, sob a marca genérica ALL4PACK. As áreas de embalagem e
EMPACK Porto em Setembro
processamento reúnem toda a oferta de embalagem desde a matéria-prima ao produto final assim como as tecnologias de transformação de materiais e de processamento alimentar. A área da impressão, considerada prioritária pelos visitantes da edição 2014, inclui as actividades de impressão numérica e hibrida, a impressão 3D, as etiquetas, os equipamentos de impressão de embalagens e a arte gráfica relacionada com a embalagem. A área do handling estará focada na automação da intralogística, nos armazéns inteligentes e nos fins-de-linha de embalagem, incluindo sistemas de informação, carros, logística, material de manutenção, equipamento de elevação, de armazenamento e manutenção.
As 100 mais belas embalagens da década! O salão ALL4PACK Paris recebe em exclusividade mundial a 'Exposition 10/10' preparada pela Pentawards, organizadora da competição internacional dedicada ao design da embalagem. Esta retrospectiva porá em destaque o "best of" das embalagens premiadas pela sua criatividade e originalidade nos dez anos mais
ANUTEC BRAZIL 2016 em Agosto
Nos dias 21 e 22 de sestembro, realiza-se na Exponor A feira de tecnologia agroalimentar ANU(Matosinhos) a 2ª edição da feira Empack / Transport & TEC BRAZIL 2016, marcada para os dias 2 Logistics. A EasyFairs, organizadora do evento, prevê a 4 de Agosto, em Curitiba (Brasil), é a um aumento de 20% no número de expositores, com a réplica latino-americana da feira ANUGA entrada de novas inscrições, entre as quais se incluem de Colónia, uma das maiores exposições empresas como Cintexpor, Dados-ID, Empigest, Engels, deste sector a nível mundial. A organização conta com Generix, Jungheinrich, O2A, Miranda & Serra e Movia participação de vários expositores internacionais e menta. espera um elevado nível de afluência. Para além da A edição deste ano terá ainda conteúdos ampliados, exposição propriamente dita, a ANUTEC com duas novas salas para o congresso, encontros incluirá um programa de conferências e semináespecializados e o aumento da área de demonstrações. rios sobre temas técnicos e económicos. Para O programa inclui um forum sobre transportes e um mais informação, clicar no ícone ao lado. forum sobre economia digital. Apesar do clima económico adverso, o setor agroalimenA primeira edição da EMtar mantém o crescimento no Brasil. Em termos PACK contou com uma globais, cresceu 0,7% entre Fevereicentena de empresas porturo de 2015 e 2016, mas há indicadoguesas e espanholas e foi res sectoriais com forte crescimenvisitada por 3700 profissionais. to. As exportações alimentares A EMPACK segue um modelo aumentaram 37%, atingindo os 6,71 de organização replicado em mil milhões de USD. A aquacultura 11 cidades europeias. cresceu 10% em 2015. índice 6 revipackdigital Nº 234 Março 2016
feiras
recentes. Durante 4 dias, 100 embalagens selecionadas pela sua originalidade, pertinência, exemplaridade e exotismo, estarão agrupadas em 10 categorias, numa abordagem pragmática, comparativa e enriquecedora, para o interesse dos técnicos, profissionais do marketing e designers. A retrospectiva destaca a criatividade de quatro países Reino Unido, Japão, Estados Unidos e França - mas também inclui países como a Rússia, a Grécia, Taiwan, a Coreia do sul, a Argentina, a Austrália e ainda outros países inesperados como o Cazaquistão, a Colômbia ou a Tailândia. Os países onde o marketing ainda não é dominante (sobretudo países de leste) demonstram uma maior liberdade criativa e ousam embalagens mais inovadoras que os dos mercados já estabelecidos. O avanço criativo da China, inclusive no luxo onde a França sempre dominou, é também digno de nota. Para facilitar a leitura desta exposição, as embalagens serão agrupadas em dez segmentos: refrigerantes, cerveja, perfumes e cosméticos, produtos alimentares, águas minerais, alimentos gourmet, vinhos, espirituosas, bricolage e embalagens para oferta.
VINITECH-SIFEL Nos dias 29 de Novembro a 1 de Dezembro, decorre em Paris (França), a 20ª edição do salão internacional do sector da produção de vinhos, frutos e vegetais, com a participação de cerca de 800 expositores (20% não franceses) fornecedores de tecnologias vitivinícolas, arborícolas e hortícolas, num espaço de 65 000 m². O salão estará estruturado em quatro áreas temáticas: "Técnicas culturais" (21 500 m²), "Engarrafamento e acondicionamento" (13 500 m²), "Equipamentos de caves e de adegas" (24 000 m²) e "Serviços e Formação" (4 000 m²). Clicar nos ícones em baixo, para acesso ao website do salão e à Promosalons Portugal.
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Embalagens de bebidas
sustentabilidade e design
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A arte do packaging design e a tecnologia de produção de embalagens são cada vez mais chamados a criar e lançar no mercado soluções mais sustentáveis. Pode parecer uma ironia, mas se os designers e os produtores foram acusados de exagerar e criar "embalagens excessivas", hoje são desafiados a criar embalagens que ofereçam cada vez mais (protecção, conservação, venda, funcionalidade logística, facilidade de uso, etc.) com cada vez menos (materiais, energia, facilidade de separação, facilidade de reciclagem, etc.). índice revipackdigital Nº 234 Março 2016
embalagem de bebidas
P
ara os produtores e engarrafadores de bebidas, a sustentabilidade e o design das embalagens são factores tão importantes quanto a eficiência e a redução de custos. Conquistar e fidelizar os consumidores é impossível sem a embalagem. Isto é válido no mercado global como nos mercados locais. A capacidade de uma embalagem para atrair o consumidor não se reduz aos aspectos técnicos e estéticos. Os consumidores estão também mais sensíveis aos aspectos de sustentabilidade e tendem a valorizar as embalagens que consomem menos recursos na sua fabricação e na sua utilização.
A arte do packaging design e a tecnologia de produção de embalagens são cada vez mais chamados a criar e lançar no mercado soluções mais sustentáveis. Pode parecer uma ironia, mas se os designers e os produtores foram acusados de exagerar e criar "embalagens excessivas", hoje são desafiados a criar embalagens que ofereçam cada vez mais (protecção, conservação, venda, funcionalidade logística, facilidade de uso, etc.) com cada vez menos (materiais, energia, facilidade de separação, facilidade de reciclagem, etc.). A tarefa não é fácil porque nesta matéria, como em muitas outras, há sempre uma distância entre a realidade e as percepções dos consumidores. Por vezes, os marketeers escolhem a via mais fácil e procuram explorar aquilo em que os consumidores acreditam mesmo que seja uma meia verdade ou simplesmente falso. A experiência mostra que o principal efeito da controvérsia entre meias verdades é a perda de credibilidade das soluções de embalagem. O factor sustentabilidade é como um iceberg. Para além da parte perceptível pelo consumidor, há aspectos relacionados com a sustentabilidade em todas as etapas da produção da embalagem e em todas as etapas do enchimento e embalagem. Em etapas como limpeza dos materiais e das embalagens, enchimento, capsulagem, rotulagem, codificação, inspecção, paletização e transporte, existe uma numerosa lista de variáveis que influenciam a sustentabilidade. É possível optimizar uma garrafa até ao limite e depois anular esse esforço com um adesivo de rotulagem que dificulta e encarece a reciclagem. Para além da embalagem primária, existem os packs e multipacks (embalagem secundária) e as embalagens de transporte (embalagem terciária). O esforço de sustentabilidade deve ser coerente em todas elas. Hoje em dia, o mundo dos materiais e das tecnologias de engarrafamento e embalagem oferece uma enorme variedade de soluções. Para a mesma bebida, é possível optar entre vários materiais de embalagem e entre múltiplos formatos possíveis. O mesmo se passa com as tecnologias: até para a mesma operação - seja ela o enchimento, a rotulagem ou qualquer outra - é possível Nº 234 Março 2016
escolher entre várias opções de equipamentos. Até que ponto as escolhas e decisões obedecem a critérios de sustentabilidade? Os produtores e engarrafadores estão pressionados pelos custos, pelas margens e pela concorrência. A escolha das soluções mais sustentáveis depende da capacidade para a avaliar e quantificar e do encontro da solução que, para além de proporcionar melhores indicadores de sustentabilidade, represente também uma redução de custos. Afinal, o que é sustentável deve ser também custo-eficiente. "A sustentabilidade está a evoluir de preocupação secundária para uma componente necessária do design de inovações do produto" - refere o estudo "Global Food and Drink Trends 2016", do instituto Mintel (Alemanha). Volker Kronseder, presidente da Comissão Consultiva da feira DRINKTEC e vice-presidente da Associação de Construtores de Máquinas de Processamento de Alimentos e de Embalagem (parte da federação VDMA), está de acordo com a mesma ideia e aponta a economia de energia e de recursos como uma das mais importantes tarefas da indústria. O maior potencial de inovação está nos tópicos indústria 4.0, impressão digital, intralogística e sustentabilidade.
Segurança e conveniência A par da preocupação com a sustentabilidade, as decisões dos consumidores de bebidas continuarão a depender de factores como a segurança alimentar, a saúde e a apresentação de acordo com o estilo de vida desejado. A exigência de higiene inclui a durabililidade e a rastreabilidade dos produtos. Isto implica que a cadeia de informação sobre o produto não pode romper-se. À medida que o mercado dos alimentos e bebidas se globaliza, maior a utilização de tecnologias de codificação e dispositivos como etiquetas RFID, scanners, transponders, etc.. Chegar-se-á ao momento em que os produtos não rastreáveis serão pura e simplesmente rejeitados e tratados como resíduos. A verdade é que a globalização foi demasiado complacente com o comércio de produtos com origem, composição, técnica e prática de fabrico totalmente desconhecidas e não controladas. No futuro, os consumidores não serão tão complacentes. A conveniência ou facilidade de uso continua na ordem do dia, pelos motivos mais diversos. Desde logo, porque se registaram e continuam a registar mudanças nos hábitos de consumo. É o caso do consumo nómada: uma bebida para consumir "on the go" precisa de uma embalagem compatível, isto é, leve, fácil de transportar e
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embalagem de bebidas
refechável hermeticamente. Por outro lado, a evolução das garrafas motivada por outros factores criou novas dificuldades de uso. Por exemplo, a redução de espessura tornou mais difícil a abertura e manuseamento das garrafas PET de maior capacidade. Os designers enfrentam o dilema entre reduzir mais ou fazer uma garrafa mais resistente e manuseável.
mesmos consumidores. Cada consumidor tem o seu próprio ranking de materiais, em função dos seus hábitos e das suas crenças. Do ponto de vista ambiental, nenhum material pode hoje superiorizar-se relativamente aos outros. As garrafas de vidro tornaram-se mais leves e mais resistentes. Protegem bem os produtos porque são inertes. E são recicladas em grande escala, por toda a Europa.
A guerra dos materiais Apesar do predomínio do cilindro - a geometria de base das garrafas, das latas e até de uma parte relevante das embalagens de cartão -, o potencial de inovação nas embalagens de bebidas está longe de esgotado. A inovação não se reduz ao formato - abrange aspectos como dimensão - rotulagem, decoração, funcionalidade, tampas e cápsulas, etc.. As feiras do sector continuarão a destacar as múltiplas inovações que podem animar o sector das bebidas. É o caso da drinktec, marcada para os dias 11 a 15 de Outubro de 2017 em Munique, e que incluirá um “Innovation Flow Lounge” para que os profissionais possam avaliar as propostas de inovação para o seu sector. A "guerra dos materiais" também vai continuar. Vidro, Metal e PET vão continuar a disputar o mercado das bebidas. É uma guerra original, com a particularidade de não haver fronteiras nem divisão de territórios (segmentos de mercado). Os principais materiais partilham os 10
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O peso do factor sustentabilidade é suficiente para excluir do mercado as soluções que não sejam recicláveis e ou que não apresentem um desempenho ambiental pelo menos aceitável. As garrafas de plástico, que no passado eram vistas como um problema ambiental, são hoje também recicladas. Em vários países (incluindo Portugal), a reciclagem de garrafas PET de bebidas está acima da reciclagem de vidro. As latas (de aço ou alumínio) registam também elevadas taxas de reciclagem. Mesmo as que não são recuperadas nos fluxos de recolha selectiva e triagem acabam por ser recuperadas nas escórias das estações de incineração de resíduos urbanos. Não é por acaso que o mercado das latas para bebidas continua a crescer, mesmo nos países que, no passado, tomaram medidas contra as latas por razões ambientais.
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É de esperar que a "guerra dos materiais" continue, nos anos mais próximos, a incluir trocas de argumentos ambientais. O peso do factor sustentabilidade é suficiente para excluir do mercado as soluções que não sejam recicláveis e ou que não apresentem um desempenho ambiental pelo menos aceitável. A partir do momento em que essas exigências foram respondidas, os resultados da "guerra de materiais" vão depender de outros factores, com destaque para a eficiência de custos (em última instância, o preço a que a bebida embalada chega ao consumidor) e para o packaging design (funcionalidade, conveniência, decoração, formato, etc.). De resto, a "guerra de materiais" interessa pouco aos produtores-engarrafadores. Para eles, as maiores preocupações são as "store wars", as guerras de marcas no retalho.
"Store Wars" As marcas de distribuição ganharam espaço no mercado europeu. Desde logo, tiraram partido do facto de "jogarem em casa" e não terem que pagar o sobrecusto do preenchimento do espaço nos lineares. Em segundo lugar, por mérito próprio das cadeias retalhistas, por terem lançado combinações competitivas de produto, embalagem, logística e merchandising. Em terceiro lugar, as políticas austeritárias deram uma ajuda, forçando muitos consumidores a substituir a marca preferida pela marca mais barata. As "MDD" vieram para ficar. São, cada vez mais... marcas como as outras. Nº 234 Março 2016
O mesmo sucede com as embalagens e por isso não é de estranhar que até os maiores fabricantes de embalagens considerem o mercado "MDD" como simples continuação do mercado das marcas.
A "guerra de materiais" interessa pouco aos produtores-engarrafadores. Para eles, as maiores preocupações vão para as "store wars", as guerras de marcas no retalho. As "store wars" estão na origem de alguns dos aspectos que caracterizam a evolução dos equipamentos de engarrafamento. As unidades de engarrafamento continuam a ter que suportar altas velocidades, mas com uma exigência acrescida de variabilidade. As mesmas máquinas e linhas têm de ser capazes de processar o maior número possível de variantes de produto e a mudança de produto ou formato tem de ser o mais rápida possível. A par com a mudança rápida de formatos, regista-se uma tendência para a compactação dos equipamentos (monoblocos) e também uma tendência para fins-de-linha partilhados por várias linhas de enchimento. Isto significa menos espaço, mais planeamento e intralogística e sobretudo mais automatismo na "parte seca" do engarrafamento (grupagem e paletização).
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embalagem de vidro GLASSBERRIES DESIGN AWARDS
Desafio de design
binómio vidro-cortiça
com o
Criar uma embalagem irreverente em vidro é o desafio colocado pela BA Glass ao lançar o concurso 'Glassberries Design Awards', destinado a premiar projectos que combinem identidade sólida, criatividade, inovação e sustentabilidade. O concurso vai na sua 5ª edição e conta em 2016 com a colaboração da Corticeira Amorim e a sua unidade de produção de rolhas capsuladas Top Series®, uma gama versátil e diferenciadora, lançada em 2010. O concurso Glassberries Design Awards 2016 contou com a participação de alunos de quatro faculdades portuguesas (Universidade Lusíada de Lisboa, Universidade da Beira Interior, ESAD de Matosinhos e Universidade de Aveiro), de quatro espa-
nholas (EINA – Centre Universitari de Disseny i Art, IED Madrid e EASD – Escola d’Art i Superior de Design e Engenharia de Barcelona) e de três faculdades polacas (Academia de Belas Artes de Varsóvia, Academia de Belas Artes de Poznan e Academia de Belas Artes de Cracóvia). As propostas serão avaliadas por um júri formado pela Ba, pela Corticeira Amorim, por vários clientes da BA na área das bebidas espirituosas, por Drew Smith (Smith Lumen) e por António Bezerra (agência Bar Lisboa). A cerimónia de entrega de prémios realizar-se-á em Madrid no mês de Junho. Para mais informação sobre o concurso, clicar no ícone ao lado.
Pôpa Art Projects
A
arte
nas garrafas
de vidro
O lançamento dos Pôpa Art Projects é uma iniciativa dos irmãos Stéphane e Vanessa Ferreira que associa vinho, vidro e arte. A marca Quinta do Pôpa (Douro) lançou uma triologia de "vinhos policiais", no caso três tintos de 2012 com DOC Douro, com temas tão sugestivos como Hot Lips “Querido, este vinho não é o que estás a pensar”, In The Flesh - “Atenção! Este vinho é um pedaço de mau caminho” e The Grape Escape - “Este vinho é um assalto em frente. Copos ao alto!” A trilogia 'Pôpa Fiction' combina as três artes. Os vinhos, assinados pelo enólogo João Menezes, resultam de dois anos de fermentação e outros tantos de estágio. As garrafas são bordalesas ECOVA de 1 l, da Verallia Portugal. Os temas policiais - em que se combinam o humor, a ousadia e o estilo de literatura de cordel, resultam da imaginação do escritor Ricardo Henriques e do ilustrador Mário Belém, que criou os rótulos que evocam capas de livros policiais de outros tempos. Tudo numa edição limitada de 2550 garrafas. 12
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Vidro reciclado na Casa da Cerveja O centro de produção da Unicer em Leça do Balio, passou a incluir a SuperBock Casa da Cerveja, uma instalação para visitas temáticas relacionadas com o processo de fabrico da cerveja e a história da marca Super Bock. As paredes da Casa da Cerveja foram criadas com cerca de 96 mil garrafas recicladas, fornecidas pela Verallia Portugal. Nº 234 Março 2016
embalagem alimentar
Água Badoit Tampas Bio em lata sleek para sumos Veggie A marca de água com gás Badoit, de França, optou pelo lançamento em latas de 33 cl em formato 'sleek', visando o segmento de consumo nómada. As novas latas são fornecidas pela Ball Packaging Europe. A marca Badoit tem uma quota de 15,4% do mercado francês das águas com gás. Para além da 'Badoit Rouge' (natural), tem no mercado as variantes aromatizadas 'Badoit Citron', identificada com a cor amarela, e 'Badoit Citron Vert', identificada com a cor verde.
Café solúvel em lata
Os sumos da gama Veggie da Sumol+Compal estão a ser lançados com embalagem fechada com tampas HeliCap™ 27, fabricadas em polietileno de origem vegetal (cana-de-açúcar). É o primeiro lançamento europeu desta tampa fabricada com o biopolímero desenvolvido e produzido no Brasil pela Braskem a partir do etanol obtido a partir da cana-de-açúcar. As características e propriedades deste polietileno de alta densidade, incluindo a reciclabilidade, são idênticas às do PEAD de origem fóssil (petróleo). A marca COMPAL pretende ainda, a curto prazo, expandir a adopção das tampas de base biológica a todas as embalagens Tetra Prisma® Aseptic de 1 litro colocadas no mercado nacional e internacional.
As novas embalagens metálicas do café solúvel NESCAFÉ® estão no mercado inglês a partir de Abril. A Nestle definiu os tamanhos de 500 g, 750 g e 1 kg para as novas embalagens de folha-de-flandres fabricadas em Mansfield pela Crown (CROWN Aerosols & Speciality Packaging Europe). São latas de três peças com formato rectangular arredondado, completadas com um selo de folha de alumínio pelável PeelSeam™ e uma tampa plástica reutilizável fabricada pela AptarGroup, Inc. com perfil de fecho "click to close". Destinadas ao mercado profissional, as novas embalagens foram lançadas para as declinações 'Original', 'Gold blend' e 'Azera' da marca NESCAFÉ®.
Garrafa "bio" para leite A RPC Promens Consumer Nordics (Kolding, Dinamarca) desenvolveu uma garrafa de 1 l para leite, integralmente baseada em biopolímero derivado da cana de açúcar, formulado com carga mineral. A primeira aplicação da garrafa 'Modul' é o leite não homogenizado da empresa sueca Skånemejerier. As garrafas 'Modul' são fornecidas com rótulo envolvente e tampas de várias cores. Nº 234 Março 2016
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embalagem alimentar
AIMPLAS I&D contra o desperdício de alimentos Estima-se que o mundo desperdice anualmente 1300 milhões de toneladas de alimentos, o que corresponde a quase um terço da produção alimentar mundial. Na Europa, o desperdício de alimentos é da ordem dos 100 milhões de toneladas e, se nada for feito, poderá chegar a 125 milhões de toneladas em 2020. As razões para um desperdício tão elevado são diversas e variam de região para região. O atraso económico significa normalmente inexistência de redes de frio, de infraestruturas de armazenagem e de embalagens que protejam devidamente os alimentos. As condições climáticas e as guerras potenciam estes problemas. Nas economias mais desenvolvidas, mesmo em sociedades democráticas não assoladas pelos "senhores da guerra", o desperdício tem outros factores, como as ineficiências logísticas, as más práticas de serviço e de consumo e também o simplismo e inadequação das embalagens. A Espanha, por exemplo, é o sexto país europeu em desperdício alimentar, com uma capitação de 95 kg/ano, em grande parte devido a má conservação ou armazenagem (65%) e ao decurso do prazo de validade (30%).
Ser consumidor é também ser cidadão, o que implica a responsabilidade de ajustar as compras e os hábitos às necessidades. 90% da população prepara alimentos em excesso e desperdiça esse excesso. Este desperdício, por incrível que pareça, existe em todos os níveis sociais. Na linha da iniciativa SAVE FOOD, lançada pela Messe Düsseldorf (feira de Dusseldorf, organizadora da feira INTERPACK) em colaboração com as agências da ONU para a alimentação e o ambiente (FAO e UNEP), o instituto de investigação AIMPLAS, de Valência (Espanha) lançou um projecto de desenvolvimento de novas soluções de embalagem destinadas a reduzir o desperdício. Essas soluções passam por três vectores principais: - prolongar o tempo de vida útil dos produtos através das embalagens, para que possam durar mais tempo nos circuitos de distribuição; - criar indicadores da condição do produto mais próximos da realidade e diferentes dos critérios dos prazos de validade estabelecidos com base em condições controladas que nem sempre têm correspondência com a realidade. Os "indicadores reais" devem fornecer informação segura e inequívoca se o produto está ou não em condições de ser consumido, evitando assim o desperdício; - em última instância, explorar as possibilidades de gerar resíduos de forma a que possam ser recupera14
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dos para dar origem a novos produtos. Por exemplo, produzir plásticos (bioplásticos) a partir de resíduos alimentares. O combate ao desperdício envolve muitas outras medidas que podem ser tomadas nos processos de fabrico das indústrias alimentares, nos seus clientes e também ao nível dos consumidores. Ser consumidor é também ser cidadão, o que implica a responsabilidade de ajustar as compras e os hábitos às necessidades.
A experiência do AIMPLAS O instituto AIMPLAS tem uma considerável experiência em projectos de I&D nas áreas da embalagem, do prolongamento do tempo de vida útil dos produtos e também do aproveitamento dos desperdícios da produção alimentar. Na área do tempo de vida útil, destacam-se projectos como o C-CALPE, que envolve embalagens tipo tabuleiro (couvette) compostas por várias camadas de materiais de modo a criar barreira aos gases como oxigénio. Um dos aspectos inovadores deste desenvolvimento é o facto de uma das camadas ser um material solúvel em água, o que facilita a reciclagem dos restantes materiais. O projecto COBAPACK tem o mesmo tipo de abordagem, mas focada nos alimentos pré-cozinhados. Neste caso, foi utilizado um processo de co-injecção para processar materiais de origem renovável (amidos), como barreira para prolongar o tempo de vida útil do produto alimentar. No projecto PLA4FOOD, o AIMPLAS desenvolveu tabuleiros e bolsas plásticas de PLA (polímero de ácido láctico) para soluções de embalagem activa com propriedades antimicrobianas, antioxidantes e com absorvedores de oxigénio, etileno ou vapor de água. Estas embalagens foram aditivadas com extractos naturais, designadamente moléculas ou cápsulas de alho que libertam, de forma controlada, propriedades antimicrobianas e antifúngicas quando em contacto com o alimento. Deste modo, foi possível aumentar o tempo de vida útil em mais de 15%. No projecto NATAL, a extensão do tempo de vida útil do produto foi conseguida através da incorporação de extractos de resíduos agro-industriais (uva, alho, cebola, tomate, pimento e azeitona) no material plástico das embalagens destinadas a produtos como peixe, queijo, carnes, frutos e vegetais. Com os projectos NATENVAS e ENVAFUNG, o AIMPLAS desenvolveu embalagens específicas para morangos e queijos e para produtos de confeitaria, respectivamente. O AIMPLAS colaborou em diversos projectos de investigação do aproveitamento de resíduos e subprodutos da indústria agro-alimentar para produção de bioplásticos.
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embalagem alimentar
Por exemplo, para obter filmes a partir de pão ou bolos, ou garrafas a partir do efluente líquido do fabrico de sumos, ou ainda para fabricar bioplásticos a partir de palha de trigo para fabricar peças para aparelhos eléctricos. No projecto PHBOTTLE, em parceria com a AINIA,o objectivo é desenvolver uma embalagem biodegradável (baseada em açúcares e outros resíduos ricos em carbono e azoto extraídos dos efluentes da indústria de sumos) com propriedades antioxidantes, com o objectivo de prolongar o tempo de vida útil de... sumos. No projecto europeu BREAD4PLA, co-financiado pelo programa Life+ da UE, o objectivo é fabricar embalagens biodegradáveis para pão e bolos a partir dos resíduos
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gerados na indústria de panificação. A ideia é dispor de embalagens que não tenham que ser separadas dos resíduos orgânicos e que possam ser valorizadas nas estações de compostagem. Outro projecto desenvolvido em parceria com a AINIA é o WHEYPACK, destinado a provar a possibilidade de embalar leite numa embalagem 100% biodegradável, baseada no aproveitamento do leite coalhado resultante da produção de queijos. No que respeita aos indicadores do estado do produto alimentar, a investigação está centrada em etiquetas especiais, na tecnologia de identificação por rádiofrequência (RFID) e na impressão funcional.
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rotulagem
Full Body para latas
E-PACKAGING
Soluções de rotulagem Com a representação da italiana E-Packaging, a Logomark dispõe de uma gama múltipla e versátil de equipamentos de rotulagem para as indústrias de alimentos e bebidas, desde dispensadores manuais e semi-automáticos a cabeças de rotulagem, sistemas de impressão e aplicação e linhas completas de rotulagem. Os equipamentos podem ser personalizados em função das necessidades do cliente. Para a aplicação específica das bebidas, a E-Packaging propõe sistemas de rotulagem para garrafas de plástico desde 0,5Lt a 2Lt e ainda sistemas especiais destinados a garrafões ou dispensadores de água em formato cilíndrico ou quadrado até 20Lt. Oferece igualmente linhas de aplicação de mangas retrácteis (sleeves), quer para envolvimento total do corpo da garrafa, quer para aplicação de selos de segurança de remoção fácil. O modelo SIRIO – 150/250 é o mais recente dos equipamentos da E-Packaging e atinge cadências de 9.000 a 15.000 recipientes/hora. Está especialmente vocacionado para a aplicação de cintas retrácteis de segurança para tampas ou para o corpo das embalagens. A E-Packaging estudou e concebeu ainda modelos lineares para produções standard pequenas e médias e linhas rotativas com 6 ou 9 aplicadores de rótulos frente/ costas e gargalo, com opção de tampa em estanho ou PVC. A E-PACKAGING desenvolveu igualmente a linha SATURNO, ideal para aplicações personalizadas de rótulos wrap-around frente/costas e para gargalos pequenos e médios. Estão ainda disponíveis outras soluções com aplicações automáticas de rótulos. A linha SATURNO, fabricada em aço inox, está disponível com 1 ou 2 cabeças de rotulagem, com largura máxima de etiqueta de 100-140-190-230260mm. Trata-se de um sistema ideal para aplicações em produtos cilíndricos, ovais e planos. Atinge uma velocidade variável até 30 m. 16
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O processo de rotulagem AeroDress™ é a mais recente solução proposta pela Avery Dennison para a decoração de pequenas e médias séries de latas a toda a altura. A solução serve para lançamento de séries especiais e também para aproveitar stocks de latas com impressão obsoleta. Diversamente do que sucede com as mangas retrácteis e com os rótulos roll-on-shrink-on, os rótulos AeroDress™ são compatíveis com a impressão por estampagem e serigrafia, para além da tipografia rotativa, da rotogravura e da flexografia.O novo filme adapta-se às curvas do topo e fundo da lata (retracção de 20%), assegurando a boa imagem do conjunto.
Etiqueta bio A Avery Dennison lançou uma nova gama de etiquetas autoadesivas em filme de PE com mais de 80% em material de origem renovável. Os novos filmes estão disponíveis em versão transparente ou branco opaco e têm comportamento idêntico ao do polietileno standard, no processamento e na reciclagem. O material de base é um polietileno derivado da cana de açúcar, com certificação Bonsucro® .
Efeito UV A Spectra Packaging apresentou recentemente no Reino Unido uma nova solução de impressão oculta que se revela com a exposição à luz ultra-violeta (UV). A solução é proposta para combater a contrafacção. Segundo o OHIM (Office for Harmonization in the Internal Market - Trade Marks and Designs), a contrafação representa uma perda de 4,5 mil milhões de euros, correspondente a cerca de 8% do mercado dos produtos de cosmética e cuidado pessoal.
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rotulagem
Filme de rotulagem
mais amigo da reciclagem O filme retráctil Pentalabel® ClearFloat™, apresentado pela Klöckner Pentaplast na International Sleeve Label Conference (3 e 4 de Março, Denver, Colorado, EUA) combina propriedades de processamento com a facilidade de separação nos processos de reciclagem das embalagens. No que respeita ao processamento, o novo filme tem elevada percentagem de retracção (compatível com geometrias de embalagem mais arrojadas), elevada transparência e suporta processamento a alta velocidade e impressão flexográfica, rotográfica, offset rotativa e digital. É indicado para a rotulagem de embalagens PET para bebidas, produtos alimentares, medicamentos, cosméticos, de cuidado pessoal, de cuidado doméstico ou jardinagem. Do ponto de vista da reciclagem, este filme obedece às Recycling Guidelines da Association of Postconsumer Plastics Recyclers (EUA). Nos processos de reciclagem, os filmes ClearFloat™ são fáceis de separar do corpo da embalagem. Com densidade inferior a 0,95 (que pode aumentar com a impressão), o filme tende a flutuar, separando-se do PET, cuja densidade está normalmente acima de 1,35.
Para obter a ficha de produto, clicar no ícone ao lado. As Recycling Guidelines da APR estão disponíveis para download na página da REVIPACK. Para obter uma síntese das Recycling Guidelines da APR, clicar no segundo ícone. Para obter o guia completo, clicar no terceiro ícone.
Rótulos Aqua Opaque Os engarrafadores preferem os rótulos de papel não revestido para dar uma apresentação mais elegante aos vinhos de qualidade. Infelizmente, quando a garrafa é posta no gelo, os papéis perdem a cor e a opacidade. O rótulo deixa de ser branco e passa a ser cinzento, com aparência molhada. O pior é que esse efeito ocorre precisamente nos minutos mais importantes em que o rótulo é visto pelos consumidores finais... Os novos papéis de rotulagem Aqua Opaque™, lançados pela Avery Dennison na Labelexpo 2015, não são revestidos mas evitam esse problema porque suportam a humidade e mantêm a côr durante mais tempo. Duas horas, pelo menos, afirma a Avery Dennison. Podem ser usados quer para rotular o corpo da garrafa, quer para a gargantilha. Nº 234 Março 2016
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codificação e etiquetagem Leibinger
Marcação rápida sobre plásticos A impressora de jacto de tinta JET3up RAPID é 30% mais rápida comparativamente às anteriores impressoras da Leibinger. Apresentada pela primeira vez na feira Wire & Tube, em Dusseldorf, a nova impressora pode assegurar velocidades de impressão até 1000 metros por minuto. Pode ser instalada imediatamente a seguir à extrusora de tubos ou de revestimento de cabos. Para esta aplicação específica, a Leibinger disponibiliza tintas especiais para marcação de materiais plásticos. É o caso da nova tinta preta adesiva para tubos e cabos, que apresenta elevada adesão e resistência à abrasão sobre polietileno, polipropileno e polipropileno orientado. A nova tinta prateada pode ser usada para superfícies escuras e claras. Isto significa que a mesma impressora pode ser usada para a marcação de materiais de cores diferentes. A tinta pigmentada surge quase como branca nas superfícies pretas e cinzenta sobre as superfícies brancas. A Leibinger disponibiliza ainda uma tinta de pigmentação branca, de cura térmica, especialmente formulada para marcação de poliamidas de cor preta. Para além desta aplicação, é o equipamento indicado
para qualquer outra aplicação que exija alta velocidade. A marcação por jacto de tinta deixou de ser o equipamento limitante em termos de velocidade. Para além da alta velocidade, inédita em impressoras deste género, a JET3up RAPID está equipada com o sistema de vedação "Sealtronic", que evita a secagem da tinta mesmo após longos períodos de pausa. Como todas as impressoras Leibinger, a JET3up RAPID inclui mais de 800 funções.
V-check para verificar marcação O novo sistema V-check da Leibinger verifica a marcação de produto logo após a impressão de jacto de tinta, detectando imediatamente a falta, defeito ou incorrecção do código ou marcação. A verificação é feita por comparação com a programação e inclui palavras, números, códigos alfanuméricos ou mesmo logótipos e imagens. O sistema de verificação consiste num sensor de imagem instalado directamente na cabeça da impressora e num écrã táctil ligado ao controlador da impressora.
TSC AutoID
Bilhetes frios As provas de ski de Vasaloppet (Suécia) contaram este ano com 68024 participantes, de 55 países. Para a impressão dos bilhetes, foram utilizadas 14 impressoras de transferência térmica TTP-2410MT da TSC Auto ID, instaladas numa tenda local e sujeitas às baixas temperaturas. A velocidade de impressão de 356 mm/s e a autonomia de 25,4 m permitiram dar resposta às necessidades. 18
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codificação e etiquetagem Domino
Codificação na Unicer A Unicer instalou duas impressoras A420i Duo (jacto de tinta), codificadores laser D620i para a codificação nos gargalos das garrafas e codificadores laser D230i para as embalagens secundárias shelf ready. A facilidade de adaptação às variantes de produto, a par com a fiabilidade e qualidade da impressão, estão entre os factores decisivos para a opção por estes equipamentos. A parceria entre a Domino e a Unicer tem 8 anos e inclui ainda os sistemas de impressão e aplicação de etiquetas M-Series. A integração destes sistemas é facilitada pela funcionalidade QuickDesign da Domino. Ao fornecer uma solução que codifica a garrafa, a embalagem e a palete (abrangendo assim a embalagem primária, secundária e terciária), o custo de manutenção e execução do sistema é significativamente inferior. A nova configuração foi testada quando a Unicer desenvolveu o projecto Cubo, uma campanha para aprofundar
as relações com os clientes que consistia em oferecer prémios em troca da apresentação de um código impresso na garrafa, o qual tinha de ser introduzido pelo cliente num website. As linhas de produção produzem 70.000 garrafas por hora e cada garrafa é etiquetada em tempo real. Uma vez que cada código é exclusivo e está associado a uma base de dados correspondente, é necessário que a codificação ocorra a uma velocidade elevada.
Tinta amarela lavável A Domino lançou a tinta amarela 2YL955i para a marcação de embalagens de bebidas, com alto contraste, adesão a superfícies húmidas, secagem rápida (1 a 2 segundos) e facilidade de remoção com soluções alcalinas. É compatível com as impressoras da série A i-Tech e especialmente indicada para a marcação de garrafas de vidro reutilizáveis, das quais é necessario eliminar completamente a marcação anterior. A marcação impressa resiste a um armazenamento refrigerado e à imersão em água, tornando-se ideal para aplicações em cervejas, refrigerantes e outras bebidas. Para além do vidro, a nova tinta pode igualmente ser utilizada para superfícies de borracha ou plástico de cor escura.
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packaging design Dos 28 vencedores do concurso Prémios Liderpack 2015 (Espanha), 18 candidataram-se aos prémios WorldStar, atribuídos pela WPO, World Packaging Organisation, e 11 obtiveram WorldStar Awards. O resultado coloca em destaque as indústrias de embalagem espanholas e a promoção feita pela Associação Graphispack, com o patrocínio da feira Hispack.
Prémios
LíderPack Entre livros A adega Jean Leon apresentou um estojo-livro para garrafas de vinho.
Garrafas decoradas Braille colorido Etiqueta para a garrafa do espumante Musivari, da Cava Guiera, criada pela Kekogram Innova.
A Avanza Packaging criou as novas garrafas de vidro para a vodka King Peter e para os vinhos Cumbres de Abona (Canárias).
Pasteurização em PET Frasco em PET ThermaLite®, fabricado pela Plastipak Iberia para molho de tomate. Substitui o vidro e suporta o enchimento a quente e a pasteurização.
Canelado anti-bacteriano
Ovos em caixa
Tabuleiro (caixa de recortes) em cartão canelado, com propriedades antibacterianas, fabricado pela Flexomed.
A Alzamora Packaging desenvolveu uma nova embalagem para os ovos da marca Carcía Puente.
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packaging design
PET para rebuçados
Vidro pintado A Pime Pintura Industrial desenvolveu um processo de pintura por deposição de pó, para decoração de embalagens de vidro, para perfumaria e cosmética.
e-wine A Saica Pack criou a "e-Wine", uma nova embalagem protectora para expedição de garrafas de vinho.
Pára-choques protegidos O transporte de pára-choques pode ser optimizado com as novas caixas desenvolvidas pela Cartonajes Font.
Os bombons de chocolate Jameson's (Reino Unido) deixaram os boiões de 4 l por novos boiões de PET de 3, 6 litros, com a mesma altura em prateleira. Produzidos por injecção pela RPC Containers Blackburn, os novos boiões simulam a imagem do vidro e têm uma tampa de côr preta, com diâmetro de 105 mm. O design é propriedade da Tangerine Confectionery (Pontefract, Yorkshire, Reino Unido) e visa aumentar a notoriedade da marca nos circuitos grossista e retalhista.
STEABAG® Embalagem para chá prática e compostável Matti Koskinen inventou a STEABAG®, uma nova embalagem para chá que resolve da melhor forma a necessidade de descartar o saquinho de chá depois do uso. O saquinho volta para o interior da embalagem e o conjunto é compostável. A Mondi e a Spotless Tea Bag Ltd assinaram um acordo para o desenvolvimento industrial desta ideia. A embalagem exterior tem o formato de saqueta stand up e é fabricada em papel revestido Sustainex®, fabricado pela Mondi Extrusion Coatings e transformado pela Mondi Consumer Goods Packaging. Este material associa as propriedades barreira ao oxigénio e à humidade com a compostabilidade (de acordo com a norma EN 13432). A primeira apresentação pública da nova embalagem ocorreu na feira Packaging Innovation em Birmingham, nos dias 24 e 25 de Fevereiro.
Redução de volume A Climesa desenvolveu uma solução de vácuo para embalagens flexíveis de 200 a 2000 kg, para redução de volume e optimização do transporte. Nº 234 Março 2016
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novas embalagens
Vinho
em garrafa de
PLA
A Biodega Matarromera (Valbuena de Duero, Valladolid, Espanha) lançou no mercado a primeira garrafa de PLA para vinhos destinados ao mercado do catering. Os moldes para a injecção da pré-forma e para a extrusão-sopro da garrafa foram desenvolvidos pelo centro tecnológico AIMPLAS (Valência) que também fez as análises de permeabilidade do material. O PLA (polímero de ácido láctico) é um bioplástico produzido a partir de material renovável (milho), com propriedades similares às do PET, e também totalmente reciclável. As novas garrafas pesam apenas 50 g e têm um revestimento interior de óxido de sílício (barreira aos gases) para prolongar o tempo de vida útil do vinho. O projecto de inovação contou com financiamento dos fundos EEA GRANTS (financiamento da Noruega, Islândia e Lieschtenstein) e CDTI (governo espanhol).
Cilindro compostavel
Tabuleiro anti-microbiano
A Sonoco Consumer Products Europe lançou uma embalagem para produtos e suplementos alimentares, formada por um corpo cilíndrico em cartão kraft, uma tampa plástica Vegetop® e uma base de cartão, plástico ou metal, consoante o produto. A selagem é feita com película de papel revestido ou folha de alumínio. A nova tampa de plástico compostável é fabricada pela Sonoco (em Montanay, França) com o bioplástico biodegradável e compostável, conforme a norma EN 13432, fornecido pela Vegeplast (Bazet, França).
A Erze Ambalaj (Turquia) iniciou a produção de uma gama de tabuleiros de plástico expandido com propriedades anti-microbianas. A solução bioquímica foi desenvolvida pela Parx Plastics (Holanda), é isenta de biocidas e assegura uma redução relevante do crescimento de micro-organismos como Salmonella, Listeria, E.Coli e Staphylococcus Aureus, medida em conformidade com a norma ISO 22196 pelo laboratório da Universidade de Ferrara (Itália). Os tabuleiros destinam-se a acondicionar produtos de carne vermelha, carne de aves e peixe.
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novas embalagens
InlineCan "Latas" de cartão produzidas na hora
As InlineCans são embalagens de cartão com formato similar ao das latas metálicas. Ao contrário do que habitualmente sucede com as embalagnes rígidas, as InlineCans são formadas, cheias e fechadas num processo contínuo e integrado que proporciona vantagens logísticas. O conceito foi desenvolvido em parceria pelas empresas Hörauf e Optima. A Hörauf (Donzdorf, Alemanha) é especialista em soluções inovadoras de transformação de cartão. Está na origem dos conceitos CartoCan e Combishape, este útimo adoptado pela SIG. Para este projecto, contribuiu com a tecnologia de formação da embalagem. A Optima é especialista em sistemas de embalagem para produtos farmacêuticos e alimentares. Para este projecto, contribuiu com a tecnologia de dosagem e enchimento. A formação das embalagens em linha elimina o transporte de embalagens vazias (transporte de ar). O material de embalagem para o corpo e para o fundo das "latas" é
fornecido em bobina. Só as tampas são fabricadas em separado. No mesmo espaço ocupado por 1.000 embalagens vazias é agora possível armazenar o material de embalagem para 30.000 embalagens (15.000 InlineCans por bobina). A operação de enchimento e fecho ocorre de forma integrada. Para melhor protecção e conservação do produto (em pó, grão ou pedaços), pode ser utilizada uma válvula de control um sistema de protecção gasosa, bem como aplicar uma vedação de folha pelável. O formato da "lata" pode ser cilíndrico, poliédrico com arestas arredondadas (até ao formato octogonal) ou oval. A altura também pode ser ajustada na máquina. O sistema de dosagem com controlo ponderal pode variar em função das características do produto: snacks, cereais, café, chá, leite em pó, etc.. O conceito InlineCan captou rapidamente a atenção de vários embaladores europeus e a primeira máquina foi instalada no início de 2016.
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embalagens flexíveis
Filmes barreira vs. alumínio Os filmes barreira transparentes estão a substituir materiais tradicionais em várias aplicações, devido à preferência dos consumidores por embalagens transparentes, à facilidade de processamento e ao uso de detectores de metais nos fornos micro-ondas. De acordo com o relatório The Future of Transparent Barrier Films versus Barrier Foil to 2021, recentemente publicado pela Smithers Pira, a procura global de filmes barreira transparentes deverá crescer a uma média anual de 3,9% até atingir 1,9 milhões de toneladas em 2021. O consumo aparente de embalagens com folha de alumínio deverá crescer a uma média anual de 2,5% até atingir cerca de 3 milhões de toneladas em 2021. "As embalagens que incluem folha de alumínio enfrentam uma concorrência feroz por parte das embalagens barreira transparentes em vários sectores de utilização final porque os consumidores preferem produtos em embalagens transparentes que respondam a três parâmetros: portabilidade, controlo de porções e preparação" - diz Vlad Savinov, autor do relatório. "Por outro lado, as embalagens barreira transparentes têm vindo a substituir as embalagens rígidas com peso menor, custo mais acessível e novas oportunidades de branding".
As taxas de crescimento das embalagens com folha de alumínio e de filmes barreira transparentes são similares às taxas de crescimento previstas para o PIB. Devido à focagem crescente dos consumidores na conveniência e na sustentabilidade, a embalagem flexível tem sido uma das áreas de maior crescimento do sector de embalagem nos últimos 10 anos e este desenvolvimento rápido vai continuar e acelerar. Os mercados regionais mais desenvolvidos e saturados não deverão registar mudanças significativas enquanto as regiões com melhoria do nível de vida e com aumento do consumo de produtos embalados deverão registar um forte crescimento. Entre as razões que explicam o aumento das vendas de embalagens barreira flexíveis, destacam-se os desenvolvimentos técnicos, o custo por embalagem, as iniciativas de sustentabilidade e o aumento da capacidade de consumo na Ásia. Quer a folha de alumínio quer os filmes barreira transpa24
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rente estão a conquistar mercado às embalagens rígidas. A embalagem féxível usa menos recursos e energia e proporciona reduções significativas nos custos de embalagem, no consumo de materiais e nos custos de transporte e apresenta algumas vantagens de desempenho comparativamente às embalagens rígidas. A tecnologia de embalagens barreira flexíveis avançou substancialmente nos vinte anos mais recentes e é hoje uma constante nas residências. Registou-se um desenvolvimento contínuo no que respeita a propriedades como a barreira aos gases e ao vapor de água, ao prolongamento do tempo de vida útil e à conveniência, que são crescentemente procuradas para a embalagem alimentar, farmacêutica e de outros produtos de consumo. As propriedades da embalagem flexível podem ser afinadas para proporcionar combinações especificas para acondicionar um vasto leque de produtos.
Devido à focagem crescente na conveniência e na sustentabilidade, a embalagem flexível tem sido uma das áreas de maior crescimento nos últimos 10 anos e este desenvolvimento rápido vai continuar e acelerar. A embalagem de alimentos continua a ser o maior segmento de mercado para os filmes barreira transparentes e para as embalagens com folha de alumínio. As áreas de grande consumo com maior crescimento para as embalagens flexíveis incluem produtos snack, bebidas, carnes, frutos, alimentos para animais, medicamentos e dispositivos médicos. No caso das embalagens de folha de alumínio, o aumento da procura deve-se parcialmente ao aumento da procura de alimentos de conveniência e de medicamentos, mas o factor principal é a expansão global nas economias emergentes. A Europa Ocidental é o maior mercado regional para os filmes barreira transparentes, com 35% do volume global, seguido pelas regiões Ásia Pacífico e América do Norte. No período 2010-2014, a região Ásia Pacífico foi a que registou maior crescimento, com destaque para a Índia e a China. A situação é similar no mercado das embalagens com folha de alumínio. O relatório The Future of Transparent Barrier Films versus Barrier Foil to 2021 inclui uma panorâmica completa das tendências actuais e futuras do mercado das embalagens barreira transparentes e com folha de alumínio. O relatório analisa a tecnologia e as tendências para o período 2010-2021. Para mais informação, contactar Bill Allen, da Smithers Pira (clicar no ícone).
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embalagens flexíveis
Tendências Flexíveis O mercado global da embalagem flexível deverá continuar a crescer 3,4% em média anual nos próximos cinco anos, e atingir o valor de 217 mil milhões de euros até 2020. Este é um segmento dinâmico da indústria de embalagem que oferece elevado potencial para os fornecedores de tecnologia, transformadores de materiais de embalagem e detentores de marcas. A embalagem flexível é o método mais económico de embalar, conservar e distribuir produtos alimentares, bebidas e outros produtos consumíveis, medicamentos e outros produtos que necessitam de tempo de vida útil alargado. Pode ser fabricada com propriedades barreira com o formato mais adequado ao produto e à sua utilização final, com versatilidade superior à das outras soluções de embalagem. Hoje em dia, a embalagem flexível pode ser fabricada com formatos e apresentações variadas e inovadoras que podem incluir componentes tais como pegas, sistemas de abertura fácil e para voltar a fechar, fechos de correr e doseadores. A Smithers Pira, uma das principais organizações europeias de "inteligência industrial" publicou recentemente o relatório "The Future of Global Flexible Packaging to 2020" que sintetiza os dados de mercado mais actualizados e identifica quatro tendências-chave deste sector.
Filmes de alta performance
Redução de espessuras A embalagem flexível usa menos recursos materiais e energia que outras formas de embalagem, proporcionando reduções significativas nos custos de embalagem, de Nº 234 Março 2016
materiais e de transporte, bem como algumas vantagens de desempenho comparativamente às embalagens rígidas. O uso de embalagens flexíveis permite reduzir os custos de transporte entre transformador, embalador, retalhista e consumidor final. Não só ocupa menos espaço em vazio como pode ser formada no momento do enchimento, a partir de material de embalagem fornecido em bobina, evitando o transporte de embalagens vazias. Uma das tendências-chave da embalagem flexível em plástico é a continuação da redução de espessuras. Esta tendência é induzida pela pressão das preocupações ambientais e pelos preços dos polímeros, que levam os utilizadores a procurar filmes ainda mais finos. Esta tendência vai continuar, apesar de alguns dos filmes tradicionais já terem atingido os limites da redução. A indústria da embalagem flexível vai começar a promover mais os benefícios da "pré-ciclagem" (redução na origem), comparativamente às embalagens rígidas, na medida em que persistam as preocupações ambientais e a incerteza dos preços dos polímeros. Não se prevêem reduções significativas no papel e na folha de alumínio, uma vez que já se atingiram os limites em várias regiões.
Em paralelo com a procura de filmes mais finos, aumenta a importância dos filmes de alta performance. No sector alimentar, a tendência é para estruturas de filmes de alta performance que sejam menos permeáveis, para
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embalagens flexíveis Previsão do consumo mundial de embalagens flexíveis - 2010-2010 (em milhares de toneladas)
de refrigeração, oxida rapidamente e por isso necessita da embalagem de vidro. A embalagem flexível pode ser projectada para os dois tipos de produto e para todos os níveis de barreira à humidade e ao oxigénio, em embalagens transparentes ou opacas. Na maior parte dos casos, a embalagem flexível com propriedades barreira para produtos de retalho é uma laminação de várias camadas de plástico, de modo a que o nível e barreira necessário seja atingido com uma ou várias dessas camadas. Regra geral, a camada barreira é reduzida ao mínimo indispensável, porque é fabricada com o material com custo mais elevado. As outras características necessárias da embalagem (resistência, selabilidade, imprescritibilidade, etc.) são asseguradas pelas camadas fabricadas com materiais mais acessíveis.
Conveniência do consumidor Fonte: Smithers Pira
prolongar o tempo de vida útil e melhorar a preservação de características organolépticas. O crescimento está relacionado com a mudança de embalagens rígidas para embalagens flexíveis de alta qualidade. A tendência também se regista na embalagem de produtos industriais e agrícolas não alimentares. O aumento da quota de produtos premium - incluindo produtos vendidos em embalagens com atmosfera modificada - também favorece a embalagem flexível no sector dos produtos de padaria e confeitaria, tais como pão sem glúten, produtos de pequeno almoço, croissants, panquecas, bolos, etc.. Outros factores relevantes são a pressão dos retalhistas no sentido da extensão dos tempos de vida útil dos produtos e a mudança das sanduíches congeladas para as sanduíches em embalagem com atmosfera modificada. O sucesso da embalagem flexível como substituta das embalagens de vidro e metálicas, especialmente nos produtos esterilizados ou cheios a quente, pode ser atribuído directamente à melhoria substancial das propriedades barreira dos filmes plásticos e aos filmes plásticos de elevada transparência. Uma das vantagens da embalagem flexível é a possibilidade de o detentor de marca poder graduar as propriedades barreira consoante os requisitos de tempo de vida útil do produto. As embalagens de vidro ou metálicas têm elevada barreira, propriedade que está presente mesmo quando não é necessária. Por exemplo, embalar leite refrigerado em vidro não é necessário para manter o tempo de vida útil. A oxidação do leite é muito lenta a temperaturas de refrigeração pelo que não é necessária uma embalagem com propriedades barreira. O vinho está no extremo oposto: mesmo a temperaturas 26
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Como a vida dos consumidores é cada vez mais ocupada e agitada, já não têm tempo para preparar refeições a partir dos ingredientes e produtos de base e optam por soluções mais práticas. Esta tendência coloca as refeições prontas em novas embalagens flexíveis numa posição privilegiada para tirar partido da evolução sócioeconómica. O consumo de carne fresca, carne de aves e peixe vai evoluir até 2020 no sentido da transição dos produtos não embalados para os produtos embalados. Esta tendência é explicada pela procura de soluções mais práticas e pelo predomínio dos grandes supermercados em que os alimentos embalados proporcionam tempos de vida útil mais prolongados. O consumo de alimentos congelados aumentou expressivamente na última década, induzido pelo número de supermercados e hipermercados, especialmente nos mercados em vias de desenvolvimento e pela procura de produtos mais práticos - pré-cozinhados, pré-tostados ou pré-cortados. O crescimento dos alimentos pré-cortados e das linhas de produtos premium induziu o aumento da embalagem sob atmosfera modificada. A procura de produtos congelados tem também aumentado devido à maior variedade de refeições prontas, massas frescas, produtos de pescado, carnes exóticas, e à procura de produtos mais práticos por parte de consumidores mais conscientes do valor do tempo. A maior consciência do valor do tempo favorece, por conseguinte, a embalagem flexível.
Bioderivados e biodegradáveis Nos anos mais recentes, surgiram novos produtos com embalagens plásticas baseadas em materiais bioderivados. A proliferação de filmes plásticos bioderivados continua com o polímero de ácido láctico (PLA), os polihidroxialcanoatos (PHA) e o politrimetileno tereftalato (PTMP), assim como os filmes de amidos termoplásti-
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embalagens flexíveis cos (TPS). O PE verde da brasileira Braskem, obtido a partir de derivados da cana de açúcar, é um dos marcos mais significativos no processo de substituição dos materiais baseados no petróleo. Parte significativa do PE consumido no Brasil já provém da cana de açúcar mas a Braskem está a registar sucesso também noutras regiões do globo. A cadeia de produtos de padaria Bimbo Bakeries, dos EUA, mudou os sacos da marca de pão orgânico 'Eureka!' , do PE convencional (baseado no petróleo), para sacos de PE verde (baseado na cana de açúcar). O teor 'bio' dos novos sacos é apenas de 36%, mas isso já representa uma mudança significativa, especialmente numa embalagem habitualmente considerada como de baixo custo. Nos EUA, a Emerald Packaging, fabricante de embalagens flexíveis, lançou um saco para batatas que é fabricado parcialmente (25%) a partir de amido de batata (os outros 75% são PEBD, polietileno de baixa densida-
de) e indica que o filme é mais resistente que os filmes de PEBD a 100%. Outro exemplo foi dado pela Tsusho Technologies (grupo Toyota) com o lançamento de um PET (polietileno tereftalato) baseados em cana de açúcar. Os filmes deste bioPET estão a fazer o seu caminho no mercado como alternativa aos filmes de PET sem enfrentar os desafios de processamento frequentes com outros filmes baseados em bioderivados. Também no Japão, a Dai Nippon Printing lançou filmes com camada barreira obtida por deposição sob vácuo sobre filmes de PET derivados de biomassa (cana de açúcar e outras fontes de etanol), em combinação com componentes derivados do petróleo, conseguindo reduzir a pegada de carbono em cerca de 10% ou mais, comparativamente os filmes PET barreira convencionais. Mais informação Para mais informação sobre o relatório The Future of Global Flexible Packaging to 2020, da Smithers Pira, clicar no ícone ao lado.
Impressão fotocrómica em embalagens flexíveis A Printpack (Atlanta, Geórgia, EUA) introduziu no mercado embalagens flexíveis com impressão fotocrómica que permite imprimir elementos que só se tornam visíveis à luz solar. A Printpack conseguiu compatibilizar as tintas fotocrómicas com a alta velocidade da impressão por rotogravura.
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embalagem de papel e cartão
Canelado digital
A impressão digital em grandes séries é já uma realidade também na indústria do cartão canelado. A constatação não causa surpresa porque esta indústria tem uma história feita de inovação de processos e porque a impressão digital é uma novidade…com duas décadas. A impressão digital permite imprimir a cores numa só passagem, directamente a partir de ficheiros de computador, com informação variável e com a possibilidade de mudar de impressão "em pleno vôo", isto é, sem parar a máquina. Este resumo põe em evidência o potencial económico da impressão digital: por um lado, permite simplificar muito os fluxos de trabalho; por outro amplia o papel da embalagem como meio de comunicação. Há muito que a caixa de cartão canelado deixou de ser apenas uma "embalagem de transporte". Afinal, a caixa que transporta também vende. Com a tecnologia digital, a impressão das caixas pode variar em função da estação do ano, da gama de produtos, da loja onde os produtos vão ser postos à venda ou mesmo, no limite, incluir o nome do cliente final. A embalagem pode ter uma impressão mais criativa e mais actual, reflectindo acontecimentos que acabam de acontecer ou que estão prestes a acontecer... "É uma revolução" - diz Angelika Christ, secretária geral da FEFCO (Federação Europeia dos Fabricantes de Cartão Canelado). "Agora, com a embalagem de cartão canelado, o meio é a própria mensagem". Para além da
variabilidade e das possibilidades de personalização, a embalagem de cartão canelado pode trazer funcionalidades como os códigos QR ou a "realidade aumentada". É como se a área disponível para impressão se tornasse ilimitada, prolongando-se nos écrãs dos smartphones dos consumidores. Durante vários anos, a impressão digital esteve confinada à produção de protótipos para desenvolvimento e aprovação, por duas razões principais: os processos eram lentos e demasiado caros para poder substituir as tecnologias convencionais de pós-impressão (isto é, impressão após a produção de chapa de cartão canelado). Actualmente, estes obstáculos estão a ser ultrapassados. Já estão no mercado sistemas de impressão com velocidades compatíveis com as séries industriais e, ao mesmo tempo capazes de executar mudanças de última hora e "em pleno vôo". Em Junho de 2015, a FEFCO levou a cabo um seminário dedicado ao tema da "Impressão digital de cartão canelado em grandes séries". Os participantes tiveram a oportunidade de ver o que os grandes fornecedores de tecnologia têm para oferecer. O seminário contou com apresentações da ESKO, BOBST, HP, SUN AUTOMATION, BARBERAMN e XANTÉ. Não há razão para desconfiar destas novidades. Afinal, estas empresas desenvolvem tecnologias de impressão de cartão canelado há décadas.
Xanté
Jacto de tinta CMIKK para pequenas séries A impressora Excelgraphics foi apresentada pela XANTÉ (Mobile, Alabama, EUA) há mais de dois anos na feira DRUPA. É um exemplo da tecnologia de jacto de tinta policromático a alta velocidade. A etapa de preparação de chapas é eliminada, já que as impressoras ink jet trabalham a partir de ficheiros. Numa só passagem, a máquina imprime à velocidade de 18 metros por minuto com a resolução de 1600 x 800 dpi ou 9 metros por minuto com a resolução de 1600 x 1600 dpi. Trabalha com pequenos e grandes formatos e admite cartões canelados com espessura até 31,75 mm. Está equipada com cinco tinteiros de 2 ou 10 litros, para perfazer as cores CMYKK (tinteiro preto adicional). A Excelgraphics é uma máquina para pequenas séries e 28
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requer alimentação manual, placa a placa, como se pode ver no filme acessível através do ícone ao lado. A máquina está no mercado há pouco mais de um ano e já se venderam mais de 50 unidades.
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Normas FEFCO para equipamentos de transformação A FEFCO (Federação Europeia dos Fabricantes de Cartão Canelado) lançou em Maio de 2015 um livro contendo 43 normas sobre equipamentos de transformação, elaboradas pelo Comité de Produção. Estas normas destinam-se a ajudar a indústria do cartão canelado a: - Estabelecer comparações entre equipamentos similares; - Evitar a sub e sobre-especificação de equipamentos; - Contribuir para estabelecer um nível de acordo entre fornecedores e compradores na fase da encomenda e da recepção; - Medir e registar o estado do equipamento ao longo do tempo; - Estabelecer metas quantificadas para a melhoria dos processos, com as tecnologias actuais e futuras. Mais de 60 delegados participaram no workshop sobre Procedimentos de Aceitação de Equipamento de Transformação, durante o qual foi distribuído o novo livro da FEFCO. O livro teve uma distribuição mais alargada pelos delegados ao Seminário Técnico da FEFCO que teve lugar em Barcelona em Outubro de 2015.
Cintagem automática A máquina de cintar EVOLUTION SoniXs TRC-6 é a proposta mais recente da MOSCA para a indústria do cartão canelado. É uma máquina para grandes formatos e especialmente indicada para linhas automáticas. Para reduzir ao mínimo os tempos de paragem, todos os componentes e partes da máquina têm acesso e desmontagem fácil para manutenção e limpeza. A mudança de bobina de cinta é feita com a máquina em funcionamento, porque a máquina tem dois dispensadores de cinta. O novo modelo é capaz de cintar até 28 unidades por minuto com a largura de 1650 mm ou 25 unidades com a largura de 2600 mm. A cabeça de cintagem está equipada com sistema de soldadura por ultrassons (SoniXs) e é auxiliada por dispositivo pneumático de prensagem dos cartões. A tecnologia de ultrassons da MOSCA garante 80% da resistência da cinta. Nº 234 Março 2016
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embalagem de papel e cartão
HP
Digital industrial A tecnologia de impressão digital tem origem em Israel, com marcas como Indigo e Aprion. A HP (Hewlett Packard) adquiriu ambas. A primeira impressora de jacto de tinta para cartão canelado foi desenvolvida pela Aprion, posteriormente integrada na Scitex Vision, e lançada em 2006 como CORjet FB6700. Já depois da aquisição pela HP, surgiram novas máquinas, até se chegar à mais recente FB10000 flatbed, da qual existe uma versão específica para a impressão de cartão canelado: 15000 Corrugated Press.
A máquina lida com placas com dimensões até 1.6 x 3.2m, espessura até 25 mm, tem alimentador e acumulador automáticos e assegura cadências até 500 placas por hora. Trabalha com seis tinteiros de 10 litros, com as cores CMYK + magenta light e cyan light.
A primeira máquina foi vendida no Reino Unido à Image Factory, fabricante de expositores PLV (publicidade no local de venda).
A nova máquina foi demonstrada durante a feira INTERPACK 2014, destacando-se pela combinação de velocidade, grande formato e qualidade de impressão.
Barbéran
ESKO
Jetmaster: CMYK a alta velocidade
Pré-montagem de chapas flexo
A Barbéran (Castelldefels, Catalunha, Espanha) é mais conhecida no sector dos painéis de madeira (MDF, melamina, etc.) e mobiliário como especialista em laminadoras e impressoras. A tecnologia de jacto de tinta também se aplica ao sector do cartão canelado, sobretudo com o lançamento da máquina Jetmaster 1260, capaz de executar a impressão em quadricromia CMYK numa só passagem, sobre placas de cartão canelado com largura até 1260 mm,com velocidade até 55 metros por minuto e resolução de 360 dpi.
Especialista em software para fluxos de trabalho de pré-impressão, a ESKO apresentou recentemente uma solução que simplifica e optimiza a produção de chapas de fotopolímero para impressão flexográfica. Com esta "Digital Flexo Suite", quando se envia um trabalho para o equipamento CTP (computer to plate) de produção de chapa (por exemplo, uma CDI, Cyrel Digital Imager), gera-se, ao mesmo tempo o ficheiro com as coordenadas para a máquina de corte (uma Konsberg XL, fornecida pela própria ESKO), e o ficheiro para a máquina (digital ou analógica) de montagem das chapas.
BOBST
Aliança para o digital Com créditos firmes na área da impressão de cartão canelado, a BOBST não quer perder a corrida da impressão digital. Em Setembro de 2013, anunciou uma aliança com a Kodak, prevendo a adaptação da tecnologia de impressão digital das máquinas Prosper S 30
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(lançadas pela Kodak na feira DRUPA 2012) às máquinas BOBST para impressão de cartões canelados com tintas de base aquosa. Em Maio de 2015 foi instalada a 1ª máquina de impressão variável de formatos até 1,2 x 2,1 m à cadência de 200 por minuto.
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embalagem de papel e cartão Sun Automation
Teoria da evolução A impressão digital veio para ficar. Embora já se conheçam as suas principais características, bem pode dizer-se que a sua utilização ainda está na infância. O que falta explorar é o enorme potencial em termos de marketing. Na verdade, o que as indústrias transformadoras de cartão canelado terão para vender aos seus clientes será muito mais do que caixas ou expositores de cartão canelado. A evolução da tecnologia de pós-impressão abre novas oportunidades. Com prazos de entrega extremamente curtos - de um dia para o outro ou mesmo numa questão de horas -, esta indústria poderá proporcionar aos seus clientes oportunidades promocionais até agora inéditas. Apenas alguns exemplos: - as caixas ou expositores que aparecem nos pontos de venda podem reflectir uma notícia do dia anterior, inclusivamente com fotos tiradas na véspera; - as promoções podem ser executadas em tempo recorde, beneficiando do factor surpresa e surpreendendo os concorrentes; - as caixas podem ser personalizadas com o nome do retalhista, com imagens da região, ou qualquer outro motivo que apele a um "grupo alvo" específico; - nos circuitos de distribuição de produtos por encomenda directa (p. ex: caixas de garrafas de vinhos), as caixas podem ser personalizadas com o nome do cliente (um restaurante, por exemplo). Todo este potencial deve ser integrado no cálculo dos custos, preços, investimentos e margens. A mudança de tecnologia altera os termos da equação. O "factor novidade" faz com que as máquinas tenham preços disuasores à primeira leitura. A tecnologia de jacto de tinta tem associada a ideia do preço mais elevado das tintas (na informática, o verdadeiro negócio está nos tinteiros, muito mais que nas impressoras). Por outro lado, a eliminação da etapa das chapas de fotopolímero pode representar economias consideráveis. Mas é preciso não perder de vista que a vantagem da tecnologia digital não está no custo, mas no valor que pode acrescentar. A impressão digital só é um bom negócio se o valor que acrescenta ao cartão canelado for superior ao que resulta dos processos de impressão convencionais. Isto equivale a dizer que o sucesso ou insucesso do negócio não depende da tecnologia mas do que se faz com ela. Nos últimos anos, a indústria do cartão canelado sofreu toda a ordem de dificuldades e constrangimentos, desde os preços das matérias-primas aos efeitos da sobrecapacidade e das recessões económicas. Muitas empresas ficaram sem fôlego e desapareceram. As que ficaram enfrentam os desafios das guerras de preços, das dificuldades de investimento, das conjunturas económicas e da procura de novas oportunidades. Como disse Wilbert Streefland durante o seminário da FEFCO, a regra de Charles Darwin também se aplica à indústria: "não é a mais forte que sobrevive, é a que for mais capaz de se adaptar". Nº 234 Março 2016
CorrStream® : 10 mil cartões por hora As máquinas CorrStream® da SUN AUTOMATION (Baltimore, Maryland, EUA) imprimem larguras de 100 a 3000 mm e podem atingir velocidades de 70 metros por minuto, equivalentes a 4200 placas de 1 m2 por hora. No limite, e em função das cores e das dimensões, a velocidade pode chegar às 10 000 placas de cartão canelado por hora! As cores CMYK são aplicadas por jacto de tinta de base aquosa, numa só passagem, numa versão industrial das impressoras policromáticas do sector da informática. A qualidade de impressão não fica a dever aos processos convencionais mais avançados, mas os custos de operação e manutenção são mais baixos, diz a SUN. Na realidade, as etapas de preparação das chapas de fotopolímero necessárias ao processo flexo são pura e simplesmente eliminadas e substituídas pela tecnologia piezoeléctrica do jacto de tinta. As mudanças de impressão ou de trabalho podem ser feitas "em pleno vôo" e a personalização das impressões não limita a cadência. Os prazos de entrega de encomendas podem ser respondidos em horas, em vez de dias. Por outro lado, a execução de pequenas séries não retira rendimento à máquina, porque o tempo de mudança de trabalho pode ser reduzido ao mínimo. A SUN AUTOMATION tem três modelos de máquinas CorrStream® no mercado. Para ver esta tecnologia em acção, clicar no ícone ao lado para ver um pequeno filme. As máquinas CorrStream® trabalham com tintas de base aquosa e só podem ser usadas com papéis não revestidos, mas a SUN já fez saber que tem novas tintas para papéis revestidos. Até ao final deste ano, as mesmas máquinas poderão trabalhar com as novas tintas e com papéis revestidos.
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embalagem de papel e cartão SUN Automation
Menos resíduos na impressão de cartão canelado Com as elevadas taxas de incorporação de fibras recicladas e as ainda mais elevadas taxas de reciclagem de embalagens usadas, a indústria do cartão canelado procura oportunidades suplementares de melhoria do seu perfil ambiental. A SUN Automation desenvolveu soluções para reduzir os desperdicios de tinta, água e cartão nos sistemas de lavagem e de alimentação dos processos de impressão. O sistema de alimentação Extend-O-Feed® Lead Edge Feeder permite trabalhar com quase toda a largura do cartão, tolera cartões de menor qualidade, implica menos manutenção e permite mais velocidade de impressão. O sistema de tinteiro AccuPrint® da SUB integra o Eco-Wash, um dispositivo de recirculação da água que reduz o consumo de água nos procedimentos de lavagem bem como a perda de tinta que não é misturada com a água: apenas 0,56 l, comparativamente à perda típica de 3,9 litros num sistema de dois rolos. A limpeza fica completa em apenas 5 minutos, cerca de um quarto do tempo típico do procedimento de lavagem. Lado a lado com a procura de melhorias ambientais (menos produção de resíduos nos processos de impressão), as soluções da SUN contribuem também para os objectivos de redução de custos, que são prioritários no contexto competitivo que a indústria do cartão canelado atravessa.
Canelado desacelera
KAMA
Foco nas pequenas produções As novas máquinas apresentadas pela Kama (Dresden, Alemanha) na feira DRUPA 2016 concretizam a focagem na produção de pequenas séries de caixas de cartolina e na impressão digital. Destaca-se a máquina de corte automático DC 76 ASB, com tecnologia servo e a dobradora-coladora FF 52i (modelo CAD na imagem), a primeira máquina do género com dispositivos de mudança muito rápida de formato: apenas 5 minutos. Como complemento, a KAMA apresentou ainda um sistema de inspecção integral de caixas para medicamentos, incluindo todos os códigos e imagem impressa. Todas as máquinas KAMA podem ser interligadas em rede (Cockpit e MIS), para gestão e supervisão. O estado da produção pode ser visualizado, etapa a etapa num smartphone.
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O consumo global de cartão canelado deverá passar de 222 mil milhões de USD em 2015 para 269 mil milhões de USD em 2021, atingindo então o nível dos 160 milhões de toneladas. A previsão está feita no estudo The Future of Global Corrugated Packaging to 2021, recentemente finalizado pela Smithers Pira. Para mais informação sobre este estudo, clicar no ícone ao lado. No mercado do cartão canelado, os segmentos de consumo dos produtos eléctricos e dos alimentos transformados deverão crescer mais do que os segmentos dos alimentos frescos e dos produtos de papel. No período 2009-2015, a procura de embalagens de cartão canelado cresceu em média 4,3%. Para os próximos cinco anos, o crescimento médio anual deverá baixar para 3,6%, reflectindo a desaceleração da economia chinesa e evolução negativa na América do Norte e na Europa Ocidental. A Ásia, cuja quota na procura de canelados, passou de 40% em 2009 para 46% em 2015 será maioritária em 2021. A indústria chinesa do cartão canelado está a passar por uma reestruturação, com o encerramento forçado de fábricas e linhas obsoletas.
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máquinas de embalagem Bosch
Alta velocidade e movimentação gentil O novo sistema de distribuição de produtos Transver SDI, foi apresentado na FachPack como parte de uma linha de embalagem de bolachas, juntamente com um sistema de alimentação, uma embaladora horizontal (flow wrapper Pack 401) e uma embaladora secundária (Paloma D3). O Transver SDI entrega os produtos ao Pack Feeder 4 e a unidade de agrupamento e empilhamento cria pilhas de três bolachas. O sistema de alimentação está equipado com inspecção que detecta e rejeita produtos desalinhados, reduzindo as paragens e aumentando a produtividade. O Transver SDI foi desenvolvido pela Transver AG, que pertence à Rotzinger AG, empresa participada pela Bosch Packaging Technology. A configuração indirecta (SDI é a abreviatura de Smart Distribution Downwards Indirect) permite altas velocidades. O transportador de espera móvel é compatível com um amplo leque de aplicações, incluindo bolachas, barras, bem como produtos delicados, frágeis ou aderentes. A movimentação gentil é assegurada sem limitar a velocidade de processamento. O tapete distribuidor inclina-se para baixo para separar uma fila de produtos do tapete principal para o tapete de espera. Esta fila é depois transferida para o tapete de alimentação transversal imediatamente depois de a fila precedente ter partido, independentemente da chegada da fila principal (alimentação indirecta). Existem várias opções para descarregar a fila. Primeira: o tapete de espera deposita suavemente os produtos com movimentos horizontais sobre o tapete de alimentação transversal. É uma opção indicada para produtos frágeis ou aderentes. Segunda opção: o tapete de espera transfere os produtos para o tapete de alimentação transversal a alta velocidade sem movimentos horizontais. Esta opção é indicada para produtos robustos e estáveis. Graças à tecnologia de servomotores com que o Trasnver SDI está equipado, as duas opções podem ser combinadas: dependendo do produto, as filas de produtos podem ser parcialmente depositadas com um movimento horizontal mais curto, mas mais rápido.
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Projectada para evitar danos nos produtos durante o processo de transporte e distribuição, a função de inclinar e depositar não requer empurradores ou retentores e assegura o alinhamento dos produtos com o tapete de espera móvel. Graças a este, é possível lidar com filas duplas ou mesmo lotes, e todo o processo pode ocorrer mais rapidamente, até 120 filas por minuto, com distribuição até 40 filas por minuto. O sistema inclui mudança automática de formatos e ajuste simples às características dos produtos.
Linha automática para bolachas Na feira IBA (Munique, 15 a 20 de Setembro), a Bosch apresentou a linha de embalagem Pack 301 LS para acondicionamento de bolachas em embalagens flexíveis no formato "lagarta" (daí a denominação LS, Length Slug). Também neste caso, a configuração da linha combina características de alta velocidade, manipulação gentil, facilidade de acesso para limpeza e mudança rápida de formato. A linha é formada por uma alimentadora SML (Smart Measutring Loader), uma alimentadora SSF (Smart Slug Feeder) e uma embaladora horizontal (flow wraper) Pack
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máquinas de embalagem
301 LS, em que se destacam o accionamento por servomotores, a robustez e a alta velocidade, mesmo com bolachas quebradiças. A máquina SML assegura o posicionamento suave das bolachas na linha transversal. A unidade de transferência SMT (Smart Transfer Unit) inclui pré-aceleraçao para sincronização com a cadeia de alimentação, eliminando o impacto sobre as bolachas quando passam da linha transversal para a cadeia de alimentação. Depois, as bolachas são mantidass agrupadas e na posição vertical para serem inseridas no tubo flexível, seguindo-se a selagem e o acondicionamento final e caixa.
A nova linha pode acondicionar bolachas circulares, rectangulares, ou ainda bolachas sandwich (com recheio). Com construção modular que permite expansões e modificações futuras.
Linha de bolachas 2 em 1 O sistema de embalagem de bolachas Two-in-One da Bosch foi premiado pelo júri do concurso Worldstars for Packaging, entre 293 projectos submetidos. Destaca-se a mudança rápida entre os formatos "slug" (lagarta) e "pile" (pilha) e a movimentação gentil. Esta flexibilidade permite ao embalador executar variantes e campanhas baseadas em novos formatos e apresentações, com adaptações mínimas na linha.
Multivac
Embaladora para fatiados
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A termoformadora-embaladora R 235 é a máquina mais recente da MULTIVAC para o embalamento de produtos fatiados planos. É apresentada como solução de "gama média" e económica mas capaz de alta velocidade com a opção de pré-aquecimento na zona de formação. Permite a mudança rápida de moldes e pode ser equipada com sistema adicional de etiquetagem. Inclui um painel de comando HMI 2.0 de operação fácil e tem construção higiénica.
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máquinas de embalagem EAGLE PI
Inspecção por
raios X
O equipamento EagleTM Tall PRO XS, com tecnologia de raios X de feixe duplo, executa a inspecção a 100% de contaminantes numa ampla gama de formatos de recipientes rígidos, como latas, garrafas, frascos e outros formatos, incluindo embalagens, bolsas e saquetas flexíveis. Este modelo detecta contaminantes como fragmentos de vidro ou metal, mesmo que se encontrem no interior da embalagem de vidro, de alumínio ou de bolsa de película metalizada. Detecta também pedras, alguns tipos de plástico e borracha ou osso calcificado. O equipamento é indicado para instalações com limitação de espaço. A amplitude de detecção do feixe duplo lateral fornece uma vertente adicional de inspecção, ao analisar e processar duas imagens por recipiente. Assim, aumenta a probabilidade de detectar contaminantes mais difíceis de encontrar. Para além da opção de feixe duplo, é possível prever a funcionalidade Quadview, com detecção por quatro feixes de raios X, que garante bons resultados na detecção e rejeição automática de contaminantes. Esta versão faz a inspecção completa de recipientes de produtos alimentares com dimensões até 304mm de altura e 152mm de diâmetro, eliminando ângulos mortos no espaço das embalagens, o que ocorre mais frequentemente na parte inferior das mesmas. Estes sistemas da EAGLE PI são capazes de executar várias inspecções a velocidades de linha acima de 1000 ppm. Estão disponíveis modalidades standard e de alta resolução para satisfazer as necessidades específicas de cada cliente, criando um equilíbrio entre a detecção de contaminantes menores e altas cadências de linha. O equipamento Eagle™ Tall PRO XSDV maximiza a eficiência geral da linha ao reduzir congestionamentos e
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devolução de produtos devido a defeitos nas embalagens. As características do sistema incluem controlo de peso, medição do espaço vazio no topo do recipiente, verificação de presença/ausência de componentes e detecção de defeitos. Está disponível com graus de protecção IP65 e IP69K, para adaptação a qualquer ambiente industrial, e cumpre totalmente os critérios HACCP. Pode ser integrado em transportadores existentes que tenham entre 812mm a 1.270mm de altura e opera a velocidades entre 30 e 120 metros por minuto. A tecnologia de Raio-X permite ainda fazer a inspecção do nível de enchimento, a medição da massa, a inspecção das cápsulas e selos e contagem de componentes dentro da embalagem. A EAGLE PI (Product Inspection) é representada em Portugal pela Logomark.
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máquinas de embalagem GEPAS
Dosagem e Enchimento de líquidos e semi-líquidos Presente no mercado internacional desde 1989, a GEPAS (Wolpertshausen, Alemanha) fabrica equipamentos para enchimento, dosagem e capsulagem de produtos líquidos e pastosos, destinados às indústrias de produtos alimentares e bebidas, medicamentos, cosméticos e produtos químicos. Desde a fase da concepção até ao fabrico e arranque, a gama de equipamentos da GEPAS combina unidades e módulos standard que são depois personalizados segundo as necessidades de cada cliente. Uma colaboração próxima permite equacionar soluções específicas e perfeitamente adaptadas às suas necessidades. A representação em Portugal é assegurada pela Logomark. Destacamos alguns dos equipamentos da GEPAS. Doseador Fülltech-UAH500 Fabricado em aço inox, especialmente para líquidos e pastosos. Operação por manípulo. Dosagem entre 50 e 550ml, com precisão de +/- 1%. Inclui 1 tremonha de 15 l em aço inox com tampa, e bico de enchimento. Todas as peças em contacto com o produto são fabricadas em aço inox AISI 316L.
Doseador Compacto Fülltech KAE1000-REZ Equipamento semi-automático com pedal fabricado em aço inox, com 1 ou 2 estações de enchimento, especialmente concebido para produtos líquidos. Todas as peças em contato com o produto são fabricadas em aço inox AISI 316L. Accionamento eléctrico, controlado por servomotor e PLC. Ajuste do volume e da velocidade no painel do operador. Memorização de até 50 menus de operação. Operação única ou contínua. Contador para quantidades diárias e totais. Dosagem entre 100 ml e 1.020 ml, com precisão de +/- 0,5%.
Doseador Linear modelo LK-AH-1000-2-SERVO Equipamento automático fabricado em aço inox, com 2 estações de enchimento, para produtos líquidos. Sistema de dosagem AH. Accionamento elétrico, controlado por servomotor. Tabuleiro de gotejamento na estação de enchimento. O bico de enchimento é introduzido no recipiente durante o enchimento. Movimento de nível de enchimento mínimo. Separação dos recipientes na estação de enchimento. Diâmetro dos recipientes até 120mm. Altura até 300mm. Ajuste do volume e da velocidade através do painel do operador. Memorização de até 50 menus de operação. Paragem automática em caso de ausência de recipientes e arranque automático em caso de retorno dos recipientes.Tapete transportador com guardas ajustáveis. Accionamento por motor eléctrico. PLC no armário de comando.
BREITNER
Enchimento e fecho A grande variedade de produtos e formatos existente no mercado obriga a mudanças constantes, de forma rápidae eficiente, sem recorrer a mudanças de ferramentas de formatos. Exige-se também acesso e limpeza fácil, baixo desgaste e manutenção mínima. Com mais de 50 anos de experiência no projecto e construção de máquinas de enchimento e fecho de frascos e garrafas, a Breitner (Alemanha) responde a estas exigências com uma gama de máquinas com sistemas eficientes e inovadores de enchimento de líquidos, servindo os sectores das bebidas, dos produtos químicos, dos produtos farmacêuticos e cosméticos. . No sector alimentar, a BREITNER faz o enchimento de líquidos quentes, frios, enchimento asséptico e de produtos com alta viscosidade. As aplicações excelentes incluem águas minerais, sumos de frutas, refrigerantes, batidos, isto para não falar de outros tipos de produtos como: iogurte (natural ou com compostos à base de frutas, molhos e guarnições (vinagre, mostarda, ketchup, óleos), compotas, xaropes, toppings, entre outros.
Máquina de enchimento linear de movimento intermitente. Cadência até 120 recipientes/min. Recipientes: de 20 ml a 25 l.
Máquina de enchimento linear de movimento intermitente, de dupla pista. Cadência até 200 recipientes/minuto. Recipientes de 20 ml a 5 l.
Máquina de enchimento e fecho rotativa de movimento contínuo. Cadência até 280 recipientes/min. Recipientes: de 20 ml a 2 l.
A Breitner é representada em Portugal pela Logomark. 36
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máquinas de embalagem Theegarten-PACTEC
1000 rebuçados por minuto A Theegarten-PACTEC adquiriu os direitos de fabrico e venda da Milletwist, a máquina de embalagem de rebuçados (twister) da Hänsel Processing, desenvolvida nos anos 90 e melhorada com servo-accionamentos. A máquina aplica o processo de envolvimento por dupla torção (twist) à velocidade de 1000 rebuçados por minuto e vem completar a gama de twisters da Theegarten-
PACTEC, que inclui máquinas com as cadências de 450, 1800 ou 2300 rebuçados por minuto. A Milletwist permite mudar formatos em 15 a 30 minutos. Deixando o mercado das twisters, a Hänsel Processing concentra-se na sua especialidade: os equipamentos de cozimento e estampagem de produtos de confeitaria.
Tetra Pak
Enchimento de gelados A nova máquina Tetra Pak® A3 para enchimento de gelados produz até 18.000 cones de gelado por hora e integra dispensador para vários tipos de cones e copos, pulverizador de chocolate e dispensador de tampas. A nova versão é mais versátil, mais rápida e permite a mudança de formato em apenas alguns minutos.
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Homogeneizador O novo homogeneizador 500 da Tetra Pak pode processar até 63.7600 litros por hora. Incorpora o dispositivo de homogeneização HD EnergyIQ com seis câmaras, o que lhe permite operar com uma pressão cerca de 20% inferior, comparativamente com equipamentos standard. O resultado é uma significativa redução no consumo energético, dos custos de processamento e do desgaste do equipamento. O novo homogeneizador utiliza menos 80% de água de refrigeração e menos 70% de vapor, comparativamente aos equipamentos alternativos.
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máquinas de embalagem SEW-EURODRIVE
Tecnologia de Accionamento certificada para aplicação em Áreas Limpas Aplicações especiais em várias indústrias, incluindo as indústrias química, farmacêutica e cosmética, a biotecnologia, a indústria alimentar e a engenharia médica, bem como a indústria de semi-condutores e produção de painéis solares, requerem uma elevada qualidade do ar e a observância de limites exigentes em termos de número e tamanho das partículas. O cumprimento deste tipo de requisitos torna-se mais fácil e económico com a instalação de equipamentos projectados para operação em ambientes ou áreas especialmente limpas. São evitáveis protecções ou medidas adicionais na instalação quando os equipamentos têm essa característica. Especialista em accionamentos, a SEW-EURODRIVE tem um portefólio abrangente de soluções que incluem equipamentos para áreas especialmente limpas. O sistema de accionamento mecatrónico MOVIGEAR® satisfaz as referidas necessidades por completo: tem uma baixa emissão de partículas, tem uma superfície isenta de pontos de acumulação de partículas e sujidade e é de fácil limpeza. Para além disso, possui outras vantagens, como um consumo energético 50% inferior ao das tecnologias de accionamento convencionais. A elevada qualidade das áreas limpas, atingida pela SEW, deve-se ao desenho suave do accionamento no seu todo, bem como ao revestimento especial não aderente que facilita a limpeza e que, ao contrário dos revestimentos convencionais, é aplicado antes da montagem e moldado no material do cárter. Desta forma é resolvido por completo o problema do "descascar" do revestimento junto dos vértices (um dos factores típicos de contaminação em ambientes industriais). O revestimento permanente evita acumulações, é extremamente fácil de limpar e resiste às tensões mecânicas.
Os accionamentos mecatrónicos MOVIGEAR® não requerem ventoinhas, pelo que não criam turbilhões de ar, o que reduz consideravelmente quer o levantamento de poeiras e partículas, quer a emissão de ruído, permitindo que sejam mais facilmente respeitados os limites de protecção sonora na área de trabalho. Certificado pelo Instituto Fraunhofer para Engenharia da Produção e Automação, o accionamento MOVIGEAR® área limpa satisfaz os requisitos de pureza do ar até à classe 2, de acordo com a ISO 14644-1, dependendo da velocidade do motor. Isto torna-o ideal para quase todas as aplicações de accionamento em ambientes ou áreas limpas. O sistema de accionamento mecatrónico MOVIGEAR® é uma unidade compacta constituída por um redutor, um motor e a electrónica do accionamento. Várias interfaces de comunicação, tais como a binária, a AS-interface, o SBus específico da SEW (baseado em CAN) , bem como a inovadora Instalação de Rede em Linha Única (SNI - Single Line Network Installation), abrem opções de rede de fácil utilização. A SNI utiliza o cabo eléctrico de potência para a comunicação e transferência de dados reduzindo assim, consideravelmente, o trabalho necessário para a instalação e a colocação em funcionamento.
MOVIGEAR® Binary e MOVIGEAR® AS-Interface A série de accionamentos mecatrónicos MOVIGEAR® foi recentemente alargada com o lançamento do MOVIGEAR® binary e do MOVIGEAR® AS-Interface. As duas inovações foram desenvolvidas pela SEW-EURODRIVE para proporcionar uma solução económica para aplicações stand-alone e sistemas com funções básicas de accionamentos. Destaca-se a economia de energia até 50%, dependendo da aplicação, comparativamente às soluções tradicionais de accionamentos. Graças ao know-how da SEW-EURODRIVE e aos anos de experiência em tecnologia de accionamentos descentralizados, os dois novos produtos são fáceis de operar. O arranque é rápido e pode ser efectuado sem PC, usando os micro interruptores e o potenciómetro integrados, enquanto a opção de operação on-site/manual usando entradas binárias torna a operação extremamente prática. Outra nova funcionalidade é a integração da função de segurança STO (Safe Torque Off), que permite o arranque das máquinas e sistemas em conformidade com as actuais normas de segurança.
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