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setembro 2016

revista da indústria de plásticos 6,57 €

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índice anunciantes (clique para ver) AIMPLAS

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ARBURG

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BRANSON

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BUSCH

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DRIFTEC

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EUROPNEUMAQ

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FIMIC

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FLUIDOTRONICA

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FOLHADELA REBELO

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tendências

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K 2016

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matérias-primas

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embalagem

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automóvel

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injecção

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robôs

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moldes

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equipamentos

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reciclagem

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software

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mercado

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K 2016 OMYA

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PLASEQUIP

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PLASTIMAR

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SALMON & Cia. SEW-EURODRIVE

40

SISTRADE

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VELOX

39

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Balde de 20 l injetado em PP clarificado Capilene® CT 80A, da Carmel Olefins. V. página 20.

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notícias

Reciclagem aumenta na Europa A reciclagem de embalagens de plástico na Europa (28+2) atingiu 6,3 milhões de toneladas em 2014, que correspondem a 39,5% do total de resíduos de embalagens gerados nesse ano. A taxa de reciclagem ficou assim bem acima da meta de 22,5% estabelecida na diretiva embalagens. Segundo as estatísticas elaboradas pela EPRO - a Associação Europeia de Organizações de Reciclagem e Valorização de Plásticos, os destinos finais da embalagens de plásticos repartiram-se da seguinte forma: Reciclagem: Valorização Energética: Aterro:

39,5% 38,5% 22,0%

A taxa de reciclagem aumentou de 34,7% em 2012 para 39,5% em 2014. À exceção de Malta, todos os países da Europa ficaram acima da meta de 22,5% e 24 países (incluindo Portugal) ficaram acima de 30%. As maiores taxas de reciclagem foram registadas na República Checa (52,1%), Alemanha, Eslovénia, Suécia e Irlanda. Cerca de 64% dos resíduos pós-consumo de embalagens de plástico são gerados nas residências e os restantes 36% são gerados no comércio e indústria. A taxa de reciclagem no fluxo comércio/indústria foi em 2015 de 42,8% (37,6% em 2012), enquanto no setor doméstico passou de 33% (2012) para 37,7%. Alguns países recolhem todos os tipos de embalagens de plástico numa fração separada ou conjuntamente

com outras embalagens leves: Alemanha, Finlândia, Islândia, Itália, Noruega, Portugal, Espanha e Suécia. Noutros países, como a Áustria e o Reino Unido, parte das regiões recolhe todos os plásticos, quanto outras regiões recolhem apenas as embalagens rígidas. A Alemanha, a Finlândia, a Islândia, a Noruega e a Suécia têm sistemas de depósito para a maior parte das garrafas de plástico. A Bélgica, a França e a Suíça apenas recolhem embalagens rígidas mas a França já iniciou a recolha de embalagens flexíveis. Os países com mais elevadas taxas de valorização energética apresentam taxas de deposição em aterro inferiores a 10%. Na situação oposta estão países que não têm conversão de resíduos plásticos em energia elétrica. De países ainda depositam em aterro mais de 40% dos resíduos de embalagens plásticas. É o caso da Espanha, com 41% em 2014. A taxa de reciclagem de resíduos de embalagens (39,5%) ficou acima da taxa de reciclagem apurada para todos os plásticos - 29,7% em 2014. As aplicações de embalagem representam 40% dos plásticos colocados no mercado, 62% dos resíduos plásticos gerados e 81% dos resíduos plásticos reciclados (6,3 de 7,7 milhões de toneladas). O setor agrícola gerou em 2014 1,4 toneladas de resíduos plásticos pós-consumo, designadamente filmes e outros plásticos não embalagem. O destino final dos plásticos agrícolas foi: 28% para reciclagem, 31,1 para valorização energética e 40,9% para aterro

A caminho do zero aterro No setor industrial, a substituição de materiais virgens por reciclados e o cenário de zero resíduos já não são uma miragem, pelo menos no que respeita a materiais plásticos. A reciclagem deixou praticamente de ser um problema de tecnologia. É, sobretudo um problema de design e de recolha, o que pressupõe a informação e educação das pessoas enquanto profissionais e enquanto cidadãs. As misturas de PE e PP deixaram de ser um problema grave, quer pela evolução das tecnologias de separação (NIR, por exemplo), quer pelas novas possibilidades de 4 /Mar

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tendências

Plásticos Tendências e Perspetivas Desde 1952, a feira K de Dusseldorf tem apresentado a evidência tangível do sucesso global das indústrias de plásticos e borrachas. A vigésima edição em 2016 confirma a regra: a K continua a ser a referência e o ponto de orientação para todos os interessados nas indústrias de processamento de plásticos e borracha.

seus mercados respetivos, estas aplicações, equipadas ou inteiramente fabricadas em plásticos ou borracha, contribuem para a aceitação global e proliferação dos materiais poliméricos.

Entre 1950 e 2015, o consumo de plásticos e borracha cresceu em média 8,5% por ano. Desde o início do milénio, o crescimento médio anual situou-se entre 4 e 5%, mas com diferenças significativas de região para região, e em função do produto e da aplicação.

Em 2015, a associação europeia dos produtores de plásticos, PlasticsEurope, reportou uma produção global (mundial) de 322 milhões de toneladas de plásticos, dos quais cerca de 270 milhões dizem respeito a polímeros. A parcela restante edis respeito a revestimentos, adesivos, dispersões, tintas e vernizes. Para o mesmo período, as estimativas do International Rubber Study Group (IRSG) apontam para um volume de produção e consumo de borracha de cerca de 19 milhões de toneladas, dos quais 12 milhões dizem respeito a borracha natural e 17 milhões a borrachas sintéticas.

A Ásia lidera a produção

O aumento da população global e a melhoria geral do nível de vida são os principais fatores do crescimento global do consumo de plásticos. O efeito da melhoria do nível de vida pode ser visto em vários mercados de aplicação, a começar pela embalagem de produtos alimentares de de primeira necessidade, e também na variedade de embalagens para armazenagem e transporte. As infraestruturas e construção também requerem a utilização de plásticos, nomeadamente nos sistemas de abastecimento de água, eletricidade e gás, nos isolamentos, nos perfis para janelas, etc.. Outro mercado relevante é o da mobilidade - automóveis, camiões e aviões. A engenharia médica é uma das áreas de aplicação onde os polímeros se tornaram indispensáveis: sem produtos plásticos seguros, descartáveis e higiénicos, os dispositivos e sistemas médicos, de diagnóstico, os equipamentos de laboratório e a aplicação de medicamentos não conseguiriam cumprir as normas de qualidade atuais. O mesmo se aplica aos produtos de desporto e lazer atuais e largamente apreciados. Nos

Reciclagem na Europa

[CONCLUSÃO]

processamento conjunto dos dois materiais. O PET reciclado encontra hoje destin os finais diversificados e mesmo concorrentes entre si, aumentando a pressão sobre os sistemas de recolha. As taxas de recolha e de reciclage mais elevadas estão associadas a sistemas de depósitos, que em vários países se sobrepõem aos esquemas de ecovalores (tipo "ponto verde"). Em 2014, a escama PET (obtida a partir de garrafas usadas) teve como principais destinos a produção de filmes e chapas (34%), a produção de garrafas (quase 30%) e a produção de fibras têxteis (26%), sendo o resto utilizado para produzir cintas plásticas e outros produtos. Tudo depende da evolução dos preços do PET virgem. Em todo o caso, é de prever que a procura de PET leve à recolha de filmes e tabuleiros de PET (termoformados) para produzir novos reciclados. A ideia é reciclar esses materiais, evitando não só a deposição em aterro mas também a própria valorização energética. Nº 86

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Como em todos os períodos de aumentos de preços e de crise económica vividos nas décadas mais recentes, a crise económica e financeira de 2008/2009 teve um impacto menor na indústria de plásticos e só marginalmente afetou o desenvolvimento sustentado e positivo. Desde 2010, ano em que a produção aumentou apenas 3 a 5%, a indústria regressou à tendência de crescimento. No final de 2015, a base de dados Polyglobe reportou a existência de capacidades globais de produção de cerca de 305 milhões de toneladas de termoplásticos, o segmento maior e mais importante do conjunto de materiais poliméricos. Mais de 90% dessa capacidade diz respeito a plásticos standard, cerca de 9% aos termoplásticos industriais, enquanto a proporção de

Também o PVC atinge elevadas taxas de reciclagem, especialmente no setor da construção, que também absorve as principais aplicações de reciclados - tubos e perfis - juntamente com a agricultura e horticultura. Os conceitos de economia circular e de zero aterro são técnica e economicamente, ao contrário do que se pensava há apenas alguns anos. A quantidade enorme de plásticos que ainda são levados para aterro resulta dos erros e atrasos das políticas e sistemas de gestão de resíduos em vários países europeus, da atitude dos cidadãos e da persistência de embalagens que não são projetadas em função da reciclagem. Por isso os recicladores continuam a defender práticas de design "recycling friendly" tais como evitar as combinações de materiais incompatíveis na reciclagem, moderar a pigmentação e as cargas de aditivos, e os compósitos plásticos/não plásticos.

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tendências outros termoplásticos, tais como polímeros de alta performance e polímeros de origem renovável e biodegradáveis representam a fatia menor. O enorme crescimento económico registado pela China e outros países do sudoeste asiático evidenciou a região económica Ásia-Pacífico como a de maior crescimento, com efeitos positivos nas indústrias de plásticos. A Ásia representa 49% de toda a produção mundial de plásticos. Em 2015, mais de 40% do número total de máquinas de processamento de plásticos instaladas a nível global vieram da Ásia. A China, só por si, tornou-se o país mais importante para todos os segmentos da indústria de plásticos: segundo dados de 2015, a China é responsável por 28% da produção global de polímeros, 33% da produção global de máquinas de transformação de plásticos e também detém a maior quota individual (como país) no que respeita ao segmento da transformação de plásticos. A expansão das capacidades de polimerização na região Ásia-Pacífico e no Médio Oriente causou uma alteração profunda das estatísticas: os 28% da China, os 4% do Japão e os 17% de outros países da região somam uma quota de 49% da produção mundial. A Europa detém apenas 18% e os EUA 19%, o que significa que as suas quotas baixaram vários pontos. Segundo as estatísticas da PlasticsEurope, as regiões do Médio/Próximo Oriente e África representam 7%, a América Latina 4% e a região dos países da antiga CEI (Comunidade de Estados Independentes) 3%. Entre 2006 e 2015, a quota da Ásia na produção global de plásticos aumentou 9 pontos percentuais, enquanto Os EUA perderam 4 e a Europa 6 pontos. A produção global de borracha registou uma situação similar: a Ásia domina o mercado, mantendo a tradicional quota de 73% da produção mundial de borracha sintética, a par de uma quota de 61% da produção global de borracha sintética.

O mercado das máquinas Em 2015, a produção global de máquinas para plásticos e borracha atingiu o valor de 33,9 mil milhões de euros (32,5 mil milhões em 2014). Os fabricantes de máquinas europeus tiveram uma quota de 40% na produção, a que corresponde um valor de 13,6 mil milhões. Segundo a Euromap, a associação dos fabricantes de máquinas da Áustria, França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Luxemburgo, Espanha, Suíça e Turquia, os fabricantes de máquinas europeus mantêm liderança com cerca de 50% do mercado mundial. Apesar da incerteza do mercado, a Euromap acredita que, em 2016, o mercado vai registar um crescimento de 3% da produção global e atingir o valor de 34,9 mil milhões de euros, enquanto a produção europeia vai crescer 2% e situar-se nos 13,2 mil milhões de euros. Em 2015, a China foi o país com maior valor de produção, representando 32,5%, seguida pela Alemanha com 20,7%, a Itália com 7,8% e os EUA com 7,2%. Os fabricantes alemães lideram as vendas no mercado global, com 22% das exportações, à frente da China (15%), do Japão (9%), da Itália (9%) e dos EUA (6%). 6 /Mar

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Estabilidade relativa na Europa Em 2014, a indústria de plásticos da UE-28, com um total de 1,45 milhões de empregados e 62 000 empresas, predominantemente PMEs, geraram vendas no valor de 350 mil milhões de euros e contribuíram com 18 mil milhões de euros para o superavit comercial da UE. Estes indicadores, compilados pela PlasticsEurope, têm por base as estatísticas Eurostat. Os mercados de exportação mais importantes (fora da UE) para as matérias-primas e produtos plásticos foram a Turquia, a China, os EUA, a Rússia e a Suíça. Segundo as estatísticas da PlasticsEurope relativas a 2014, a indústria europeia de embalagem consumiu 39,5% dos polímeros, a maior fração na Europa, seguida pelo setor da construção, com 20,1%, pela indústria automóvel com 8,6%, os produtos elétricos e eletrónicos com 5,7% e a agricultura com 3,4%. Os restantes 22,7% do consumo de polímeros repartem-se por vários setores de aplicação: mobiliário, artigos médicos, utilidades domésticas, brinquedos e artigos de desporto e lazer. Os principais países europeus consumidores de plásticos são a Alemanha (25%), a Itália (14%), a França (quase 10%), o Reino Unido (quase 8%), a Espanha (7%) e a Polónia (6%).

O efeito do gás de xisto A Europa tenta reduzir a sua pegada de carbono. Os combustíveis fósseis estão em linha descendente. O declínio das refinarias de petróleo reflete-se na menor disponibilidade local de matéria-prima para a produção de poliolefinas, o tipo de polímeros mais importante em termos de volume. Ao mesmo tempo, os países do Golfo Pérsico investiram em capacidade de produção de polímeros virtualmente sobre os poços de petróleo, com o intuito de abastecer a Ásia e os EUA. Enquanto a Europa já não tem capacidade própria e depende da importação para abastecer a produção de poliolefinas, os EUA encontraram, com a revolução do gás de xisto, uma nova fonte de combustíveis a preços imbatíveis. Este desenvolvimento alterou as regras do jogo. Em resultado dos investimentos dos anos mais recentes, estão previstas para 2017 novas capacidades de produção de poliolefinas baseadas no gás de xisto. Atualmente, os EUA estão a instalar capacidades de extração de gás de xisto que é usado para a produção de polímeros e copolímeros. Outro aspeto é a expansão das infraestruturas para o transporte, armazenagem e expedição de produtos de base e pellets de plástico. A relação preço/performance competitiva dos novos produtos dos EUA poderá mudar a balança comercial de poliolefinas a favor dos EUA.

Vendas globais: luz e escuridão Nenhuma região do mundo regista estatísticas estáveis e crescentes para os materiais e produtos plásticos como a zona euro. A pequena indústria de plásticos da Suíça está ainda a recuperar dos efeitos da valorização do franco suíço. Os fabricantes de máquinas suíços

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foram fortemente atingidos, num espaço de tempo muito curto. Fora da Europa, o ritmo dos negócios foi mais lento que o esperado, especialmente nos estados BRIC. A China teve de rever as suas previsões de crescimento, enquanto a Índia tenta combater a pressão das importações. A indústria russa enfrenta a volatilidade do rublo, as sanções, a instabilidade das políticas e a redução das margens no setor da energia. O Brasil e vários países vizinhos sofrem com a descida dos preços do petróleo, cujas exportações são essenciais para os respetivos orçamentos, e entraram em crise económica. Na América Latina, os produtores de plásticos e muitos transformadores de plásticos estão agora a adiar os seus investimentos até que o clima económico comece a dar sinais de melhoria - ninguém sabe quando. Entretanto, os fabricantes de bens de equipamento mudam as suas expectativas para os mercados emergentes da Ásia, para os EUA e para o mercado reaberto do Irão.

A locomotiva alemã As indústrias de plásticos e borracha das três regiões de língua alemã da Europa têm-se mantido no topo. Ao longo de décadas, têm liderado indiscutivelmente a tecnologia em vários segmentos das indústrias de plásticos e borracha. A Alemanha é o maior mercado individual da Europa e é também na Alemanha que se realiza a feira K. Em 2015, a indústria alemã de plásticos e borracha reportou vendas próximas dos 105 mil milhões de euros. Com uma força de trabalho de 470 000 empregados, esta indústria é um dos segmentos mais importantes da economia e representa 6% da produção industrial do país. A PlasticsEurope reporta a produção de 18,5 milhões de toneladas de plásticos na Alemanha, em 2015. Os produtores alemães reportam um valor total de vendas de 24,4 mil milhões de euros. Nos anos mais recentes, os dados de produção e de vendas permaneceram relativamente estáveis e com flutuações pouco relevantes, apesar da diminuição da competitividade dos recursos próprios e do aumento dos custos da energia. No setor das máquinas e da tecnologia de processamento, é também indiscutível a liderança germânica. Em 2015, a produção de máquinas de transformação de plásticos registou vendas no valor de 7 mil milhões de euros, ultrapassando o nível de 2013. A Alemanha tem uma quota de 20,7% da produção global de máquinas de transformação de plásticos, atrás da China (com 32,5%) e à frente da Itália (7,8%). No comércio internacional, a Alemanha lidera com um valor de 4,7 mil milhões de euros que representa 22% das exportações mundiais, à frente da China (15%), do Japão (9%) e da Itália (9%). Em 2015, a indústria transformadora de plásticos alemã registou vendas de 59,8 mil milhões de euros, com um volume na ordem dos 13,6 milhões de toneladas. Os transformadores de borracha reportaram um volume de produção total de 1,56 milhões de toneladas e um valor de 11,56 mil milhões. Nº 86

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K 2016

Novo fôlego para a indústria de plásticos Nada ficou de fora na organização da K 2016. Todos os tópicos relevantes estão no programa: novos materiais, tecnologias, a emergência das economias asiáticas, os conceitos indústria 4.0, a construção leve, os biomateriais, a fabricação aditiva, a gestão de resíduos (incluindo as resíduos que vão parar aos oceanos), as interações entre a ciência e a indústria, a importância da formação, o design e as vicissitudes dos mercados, capacidades e preços das matérias-primas. Em paralelo com a feira, estão agendados debates diários com os temas mais atuais: quarta-feira, 19 - indústria 4.0 quinta-feira, 20 - novos materiais sexta-feira, 21 - construção leve sexta-feira, 22 - poluição marinha sábado - juventude e formação domingo - plásticos e design segunda-feira - eficiência de recursos.

www.3dfabprint.com Se considerarmos as estatísticas, os plásticos continuam a ser uma história de sucesso. As crises económicas e financeiras, as deslocalizações e as questões ambientais produziram e continuam a produzir efeitos sérios nesta indústria, mas não alteraram a tendência global de crescimento. O fim da exclusividade do petróleo não ameaça esta indústria, graças a descobertas como os bioplásticos e o gás de xisto. É possível que a indústria de plásticos consiga estar na primeira linha da tendência indústria 4.0. Segundo Ulrich Reifenhauser, "a possibilidade de suportar a produção com a digitalização e a interligação das máquinas no processo produtivo oferece aos transformadores de plásticos novas oportunidades para acelerar o arranque da produção e para a tornar mais flexível, bem como para melhorar a garantia a qualidade e a manutenção.” Mas a Indústria 4.0 não é apenas uma mudança tecnológica. É também um cenário com mudan-

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As questões sociais estão no centro da visão de futuro desta indústria. A mudança de gerações sempre existiu, mas nunca houve uma diferença tão grande entre o que se esperava dos empregados da geração atual e o que se vai exigir dos empregados do futuro. O mesmo se aplica aos gestores. Ao contrário do que se possa pensar, as novas tecnologias são inúteis se a indústria não tiver pessoas capazes de lidar com elas e de as gerir.

Inovação

O programa inclui ainda um "campus de ciência" para promover contactos com centros tecnológicos e instituições financiadoras da investigação. Inclui também um portal e uma brochura sobre fabricação aditiva, várias sessões de apresentação de aplicações de biopolímeros e ainda a Design Chain@K, uma conferência sobre design.

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ças sociais. Envolve menos emprego menos qualificado e mais emprego qualificado.

A maior parte das inovações (cerca de 70%) ocorre no lado dos materiais, incluindo a reciclagem, os materiais leves, os biomateriais e as propriedades ampliadas com novas formulações de polímeros e aditivos. Pela primeira vez, a K 2016 vai ter em funcionamento uma unidade industrial de reciclagem, a cargo da EREMA (fabricante austríaco de equipamentos de reciclagem). Com centenas de máquinas em funcionamento, a K equivale a um parque industrial que produz grande quantidades de filmes, folhas, componentes, peças, etc.. A reciclagem de todos esses materiais não é novidade, mas a recuperação no próprio local é um dado novo e uma demonstração de que o objetivo "zero resíduos" faz sentido e é possível. Sempre que se realiza uma K, os produtores de polímeros, de compostos e de aditivos, apresentam sempre elevado número de novas formulações. A K 2016 não será exceção. As principais serão referidas ao longo das próximas edições da REVIPLAST. Confirma-se uma das tendências da indústria de plásticos: a proliferação de matérias-primas substitui um mercado dominado por commodities por um mercado de graus específicos e formulações à medida de cada aplicação. Nas máquinas, a eficiência energética e a flexibilidade (para mudanças de trabalho mais frequentes) continuam a estar entre os principais focos de inovação. Estas tendências são transversais aos vários processos (injeção, extrusão, termoformagem, etc.). Os utilizadores de máquinas ainda têm dificuldade em avaliar e distinguir entre as alegações dos fabricantes e as consumos reais reduções efetivas dos consumos de energia. A norma Euromap 60 é um primeiro passo para uma maior transparência.

O lugar da Europa Este ano, a K 2016 conta com menos expositores chineses, mas a área é quase a mesma de há 3 anos, o que significa que os expositores chineses são empresas maiores e com mais vocação exportadora. A China e a Ásia em geral continuam o seu itinerário de conquista do mercado global. Estão ainda longe da linha da frente da

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K 2016 tecnologia (e ainda mais longe dos parâmetros sociais da Europa). No entanto, a Europa ainda não se deu conta de que consome cada vez mais máquinas made in China, mesmo quando ostentam marcas alemãs. Também há sinais preocupantes. A Europa ainda não tomou fôlego para inverter a desindustrialização, ao mesmo tempo que assiste à expansão da indústria transformadora na Ásia, uma etapa lógica depois do que já sucedeu com a produção de polímeros. A Europa (e dentro dela a Alemanha) ainda tem a liderança da tecnologia e da inovação. Mas se continuar a perder a base industrial, mais tarde ou mais cedo os centros de investigação e desenvolvimento também se deslocarão para outras regiões. Provavelmente, os políticos europeus andam distraídos com outros temas. Mas as pessoas que vivem na indústria sabem os desafios que enfrentam e por isso procuram um novo fôlego. No regresso da K 2016, os gestores e profissionais do setor terão informações e vontades mais claras quanto ao lugar futuro da Europa no mundo dos plásticos. Expositores por Setor Setor

Expositores (nº)

Área (m2)

767 286 1.796 189 3.038

39.704 9.862 119.479 4.241 173.286

Matérias-primas e auxiliares Prod. semi-acabados, peças técnicas Máquinas e Equipamentos Serviços Total

Países mais representados

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País

Área (m2)

Alemanha Itália China Taiwan Turquia França EUA Reino Unido Suíça Áustria Holanda Espanha Bélgica Coreia Sul Japão Portugal Polónia Rússia Rep.Checa

67 083 26 184 9 411 6 227 4 829 4 307 5 208 2 945 6 170 8 705 4 706 2 633 2 783 1 797 2 311 896 743 531 608

TOTAL

173 286

Expositores (nº) 991 411 278 113 112 106 102 85 83 76 72 63 45 43 28 28 28 26 25 3 038 Nº 86 setembro 2016/ 2007


matérias-primas Solvay

BASF

A Solvay e a Boeing renovaram até 2020 o acordo para o fornecimento de materiais e compósitos de alta performance para a redução de peso nos aviões. O programa inclui os modelos em uso - Boeing 737, 747 e 777 e também os os modelos em desenvolvimento - B787, 737MAX e 777X. Com a recente aquisição da Cytec, a Solvay tornou-se o segundo maior produtor de materiais compósitos para a indústria aeroespacial. Os fornecimentos da Solvay destinam-se a aplicações estruturais primárias e secundárias, como flaps, portas, carenagens e ailerons. Os produtos incluem os pré-impregnados CYCOM®, adesivos e materiais de superfície.

Slentite® é um aerogel de poliuretano para fabrico de painéis com propriedades de isolamento térmico acrescidas. Pode ser aplicado em paredes, fachadas, ou entre os caixilhos das janelas e a parede, para eliminar os pontos fracos térmicos. Segundo Marc Fricke, da BASF, os painéis de Slentite® não concorrem com o EPS, podendo mesmo ser complementares. A Beck+Heun foi a primeira empresa a apresentar ao mercado uma solução de isolamento de janelas, combinando os materiais Slentite® e Neopor®. Apresentado em Março deste ano na feira Frontale de Munique (feira internacional dedicada à tecnologia de janelas), o Slentite® está ainda em desenvolvimento na fábrica de Lemfoerde e só deverá chegar à produção em fase de cruzeiro em 2020. Aspetos como o preço e a reciclabilidade estão ainda a ser trabalhados.

Com a Boeing até 2020

Novos isolantes

PPSU para Airbus As espumas de PPSU Tegracore™ da Solvay foram qualificadas para o avião A350 XWB da Airbus, Para além do baixo peso, este material tem caraterísticas de segurança FST (inflamabilidade, densidade de fumo e emissões de gases tóxicos) mais favoráveis comparativamente aos núcleos alveolares.

Clariant

Tintas condutoras para eletrónica impressa A Clariant, produtor de especialidades químicas, apresentou recentemente uma nova gama de tintas condutoras que permitem a impressão direta de circuitos. Formuladas com nanopartículas de prata, estas tintas evitam o uso de químicos tóxicos e o consumno de água. A gama de tintas PRELECT® TPS Nano Silver Conductive pode ser aplicada por cabeças de jacto de tinta ou spray e é compatível com todo o tipo de superfície. O novo processo de impressão pode ser combinado com os processos de impressão 3D de materiais plásticos. As novas tintas já estão a ser usadas na produção de células fotovoltaicas, antenas de telemóveis, antenas RFIP, Filtros EMI, etc.

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Há também novas possibilidades de combinação de materiais de isolamento para construção. As placas de Styrodur® (XPS, poliestireno extrudido, disponíveis até 240 mm e caracterizadas pela alta resistência à compressão, podem ser combinadas com poliuretano, aerogel, Slentex ou espuma de melamina Basotect, graças a um novo processo de soldadura de placas, desenvolvido em parceria pela BASF e um construtor de máquinas. A possibilidade de combinar propriedades é mais uma vantagem para o setor da construção, sobretudo em aplicações como isolamentos de perímetro exteriores, isolamento de pavimentos e de pontes térmicas, isolamento de telhados planos ou invertidos.

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matérias-primas

breves A Indorama (IVL, Indorama Ventures Public Company Limited) anunciou a aquisição de 100% dos ativos industriais da Cepsa Química (Espanha), que incluem as capacidades de produção de ácido isoftálico purificado (PIA), politereftalato de etileno (PET) e ácido tereftálico purificado (PTA), em Guadarranque - San Roque (Cádiz, Espanha). A Cepsa Química, deixa de pertencer ao universo da CEPSA (Compañia Española de Petróleos SAU) e passa a denominar-se Indorama Ventures Quimica SLU. A ELIX Polymers (Tarragona, Espanha) estreia-se este ano na feira K. Detém a terceira fábrica de ABS da Europa, tem 5 linhas de produção de compostos de ABS e produz mais de 40 graus com mais de 300 opções de côr. Produz também SAN, ligas e compostos baseados em polímeros da Bayer, Lanxess e Ineos. De entre as novidades, destacam-se graus de ABS de baixa volatilidade, um novo grau de ABS de alta resistência térmica para o setor automóvel, e novas ligas de ABS com biopolímeros e fibras naturais.

A SABIC adquiriu a Fibre Reinforced Thermoplastics B.V. (FRT), de Lelystad (Holanda), fabricante de fitas termoplásticas reforçadas (fibras unidirecionais de carbono e fibra de vidro), utilizadas nos setores da indústria e construção e comercializadas sob a marca UDMAX™. A MEGlobal, subsidiária da Equate Petrochemical Company, escolheu a tecnologia METEOR™ EO/EG (óxido de etileno/etilenoglicol), da Dow, para a nova fábrica de monoetilenoglicol (MEG) a construir em Oyster Creek (Freeport, Texas, EUA). A nova fábrica deverá entrar em funcionamento em meados de 2019, com capacidade para produzir 700 mil toneladas/ano.

A BlackWing (Suécia) recebeu um prémio de design Red Dot 2016 pelo desenvolvimento das asas e fuselagem de aviões leves, fabricados com os tecidos pré-impregnados com de fibra de carbono TeXtreme® fornecidas pela Oxeon (Suécia).

O RADICIGROUP PERFORMANCE PLASTICS, produtor de PA, PBT, TPE e POM, assinou um acordo para a aquisição da área de polímeros técnicos da Invista, dos EUA. A aquisição inclui as fábricas de poliamidas TORZEN® de Chattanooga, (Tennessee, EUA) e Born (Holanda). A ALBIS PLASTIC, especialista na distribuição e composição de termoplásticos técnicos, completa este ano 50 anos de cooperação com a Lanxess e a Covestro. Tem acordos de distribuição com vários outros produtores e tem vindo a alargar a sua rede de distribuição em vários continentes, incluindo as regiões da Europa (nova subsidiária na Itália), Ásia-Pacífico e América do Norte, com a abertura de uma filial no México e o estabelecimento da joint venture ALBIS Barnet Polymers LLC nos EUA, para a produção, reciclagem e distribuição de fibras e compostos baseados em reciclados pós-industriais.

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matérias-primas

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matérias-primas GreenLight

Fibra de carbono a partir de lenhina O instituto de investigação Innventia (Estocolmo, Suécia) lidera o projeto GreenLight para desenvolver o processo LignoBoost, de produção de fibras de carbono a partir de lenhina kraft. O objetivo é chegar a uma fibra produzda a partir da madeira, mais barata e mais leve mas com desempenho compatível para a produção de plásticos reforçados. Para além do Innventia, o projeto conta com a participação de Innventia, das seguintes entidades: Swerea SICOMP (Suécia), Södra (Suécia), Instituto FIBRE (Alemanha), Instituto STFI (Alemanha), Fourné Machinenbau (Alemanha), CRF (Centro Ricerche Fiat,

Itália), Blatraden (Suécia) e NetComposites (Reino Unido). O projeto GreenLight decorre desde o verão de 2015, terá a duração de quatro anos e conta com um financiamento de 2,6 milhões de euros.

DuPont

Corbion

A Greatario Covers Inc. (Canadá) fabrica um novo tipo de cobertura para depósitos de combustível: a cobertura COVERS (Crude Oil Vapour Emission Reduction System) que inclui a placa flutuante Hexa-Cover® que isola e impede as emissões de hidrocarbonetos cancerígenos (bernzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno) para a atmosfera. A dits placa flutuante é fabricada em poliamida de cadeias longas (LCPA) fornecida pela DuPont com a marca Zytel® LCPA. A cobertura é formada por uma série de peças hexagonais com travessas simétricas nos dois lados, formando uma estrutura flutuante. A LCPA é um material leve com elevada resistência química e baixa absorção de humidade, comparativamente às poliolefinas. É compatível com combustíveis, suporta temperaturas até 100°C e resiste a choques térmicos (-40°C - 100°C). A placa Hexa-Cover®, fabricada por injeção resiste à corrosão e mantém as propriedades antiestáticas, de flutuação e de retenção de vapores. Até ao momento, já foram concretizadas mais de 2100 instalações no Canadá Ocidental em depósitos de combustíveis, diluentes, óleos de processo e betumes.

Para aumentar a eficiência das plantações e a longevidade das árvores da borracha na Tailândia, a Maxrich está a fabricar uma peça protetora de raízes, utilizando uma matéria-prima biodegradável da Corbion, o PLA, polímero de ácido láctico. A borracha natural é um dos principais produtos agro-florestais da Tailândia, logo atrás do arroz. Em 2015, as Tailândia produziu 4,5 milhões de toneladas de borracha natural. Anualmente, são plantadas cerca de 90 milhões de árvores da borracha. As árvores são criadas em sacos ou cones de PE até serem transferidas do viveiro para o local de plantação definitiva. A operação de romper o saco ou cone é responsável por danos causados às raízes, causando a perda de árvores ou reduzindo a sua longevidade. Cada árvore tem nesta fase o valor aproximado de 2,3 €. O saco é mais fácil de cortar, mas o cone é mais eficaz na orientação do crescimento das raízes, podendo prolongar a longevidade da árvore por mais 5 anos. O valor gerado por cada árvore estima-se em 100 €/ano. A utilização de cones em biopolímero biodegradável permite tirar partido das vantagens do cone sem se ficar com o problema da remoção dos cones. Não e necessário cortar o cone nem se corre o risco de danificar as raízes da árvore. A dimensão e importância deste mercado levou a Corbion a decidir a construção de uma fábrica de PLA na Tailândia, com capacidade para 75 mil t/ano. Os cones de PLA poderão ser usados noutras plantações.

Coberturas de LCPA

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Cones de plantação

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matérias-primas ARLANXEO

HNBR para baixas temperaturas A Arlanxeo anuncou o lançamento da nova gama de elastómeros HNBR (elastómero de nitrilo butadieno hidrogenado) Therban LT para aplicações a baixa temperatura no sector automóvel e petrolífero. Os graus Therban LT 1707 (saturado) e Therban LT 1757 (parcialmente saturado) suportam temperaturas até -40°C mantendo a resistência térmica desta classe de elastómeros, bem como a resistência aos óleos.

em caso de incêndio, não emitem ácido hidroclorídrico altamente corrosivo, contribuindo para proteger os equipamentos dos aerogeradores. O elevado teor de acetato de vinilo torna este material compatível com as cargas polares. Pode conter elevados teores de retardantes inorgânicos não halogenados, designadamente os baseados no alumínio e no hidróxido de magnésio. Por outro lado, não dilata na presença de lubrificantes, nem os absorve pelo que os hidrocarbonetos presentes nos lubrificantes não reduzem as propriedades retardantes dos revestimentos dos cabos.

Novo processo melhora eficiência económica dos pneus

NBR para modificação de PVC A Arlanxeo vai apresentar na K2016 uma a gama de NBR em pó Baymod NXL 3361, lineares ou de ligações cruzadas, produzidos por trituração ou secagem spray e destinados a aplicações como juntas, pastilhas de travões e especialmente a modificação de PVC. O NBR actua como plastificante não extraível e aumenta o tempo de vida útil do produto.

EVM retardante para cabos

A ARLANXEO vai apresentar na K 2016 uma nova tecnoogia para produção de "borrachas funcionais" que melhoram as propriedades dinâmicas dos compostos para fabrico de pisos para pneus, contribuindo pra a economia de combustível. A nova tecnologia aplica-se às borrachas sintéticas de estireno-butadieno (S-SBR) e de butadieno funcionalizado, designadamente o butadieno produzido com catalizador neodímio (Nd-BR). Segundo a ARLANXEO, esta tacnologia melhora a dispersão das cargas e e a elasticidade, contribuindo para melhorar as características de resistência e tração. Os novos graus de S-SBR serão comercializados com a marca Buna FX. Estão já disponíveis graus com elevado teor de vinilo e de estireno, para ensaio por clientes. A ARLANXEO investigou novos métodos para funcionalizar as borrachas de Nd-BR, que já começaram a ser comercializadas sob a marca Buna Nd EZ. Os próximos passos são a passagem desta tecnologia de funcionalização à escala industrial. Desde a regra de etiquetagem de 2012, os fabricantes de pneus procuram melhorar o ranking dos seus produtos. Os novos graus da ARELANXEO vêm dar resposta a esta necessidade.

O elastómero de acetato de etileno-vinilo (EVM) Levapren é indicado pela ARLANXEO como alternativa para cabos de alimentação elétrica, graças às suas propriedades retardantes (sem substâncias halogéneas). Os graus Levapren 500 e Levapren 700 têm formulações específicas para o revestimento de cabos para torres eólicas. Sem halogénos, estes materiais, Nº 86

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matérias-primas Chemtura

Guzmán Global

Novos retardantes

distribui POE da SABIC

A Chemtura (Filadélfia, Pensilvânia, EUA) investiu num centro de pesquisas em Naugatuck (Connecticut, EUA) para desenvolver retardantes e aditivos organometálicos. Durante a K 2016 a empresa vai apresentar os retardantes brominados Emerald Innovation® e FIREMASTER®, e os retardantes KRONITEX® e REOFOS® de base fósforo para uso em aplicações nos setores elétrico/eletrónico , automóvel, mobiliário e isolamentos.

Huntsman

Novos pigmentos e aditivos O TIOXIDE TR48 é um novo pigmento branco de dióxido de titânio (TiO2) destinado à produção de masterbatches, filmes de BOPP e compostos técnicos (ABS, PET), para melhorar as propriedades de coloração e de processamento. Fácil de dispersar e compatível com formulações com baixa emissão de COV (compostos orgânicos voláteis), o TIOXIDE TR48 é indicado para aplicações de embalagem, eletrónica de consumo e setor automóvel. Só estará disponível em 2017. Está também em desenvolvimento e testes o EX 141, um grau experimental de pigmento para aplicações duráveis. Segundo a Huntsman, este novo grau assegurará cor branca brilhante, boa opacidade e elevada durabilidade da cor e do brilho. A gama de pigmentos ALTIRIS foi acrescentada com o novo grau W400 destinado a materiais plásticos de aplicação exterior, com propriedades de aumento da refletância. A ação continuada dos raios solares é causa de fotodegradação e termodegradação, com a consequente perda de propriedades mecânicas e durabilidade. A tecnologia ALTIRIS, combina as propriedades do dióxido de titânio, que maximiza a reflexão da luz solar e IV, da sílica, que reduz a atividade fotocatalítica, a perda de radicais livres e atenua a luz UV, e do revestimento de alumina, que melhora a dispersão. O pigmento ALTIRIS W400 está disponível no mercado desde julho de 2016.

A Guzmán Global (Valencia, Espanha) assumiu a distribuição da gama de elastómeros de poliolefinas da SABIC. O acordo de distribuição foi alargado a todo o espaço europeu, depois de vários anos de distribuição em Portugal, através da AGI - Augusto Guimarães e Irmão (participada pela Guzmán desde 2002). Os produtos SABIC® POE são copolímeros de etileno e buteno/octano (tipos C2-C4 e C2-C8) que combinam as propriedades de processamento dos termoplásticos com a flexibilidade dos elastómeros. Resulta da tecnologia Nexlene baseada em catalisadores de metaloceno. Sãp indicados para aplicações como modificadores de impacto, solas de calçado, componentes auto, revestimento de cabos e pelas injectadas para aplicações de consumo de longa duração.

Sistemas de poliuretanos Durante a K2016, a Huntsman vai destacar os sistemas de poliuretanos hot cast TECNOTHANE. Exibirá uma das suas máquinas CASTECH™ para demonstrar a produção de poliuretanos elastómeros e espumas microcelulares, usando todos os tipos de isocianatos e combinações de extensão de cadeia. Durante a feira, serão mostrados alguns exemplos de produtos industriais fabricados (rodas) pela empresa alemã Raeder Vogel com os sistemas de poliuretanos TECNOTHANE.

A K 2016 será também oportunidade para atualizar a apresentação e informação sobre as gamas de TPU IROGRAN, VALON e KRYSTALGRAN.

Repsol

PE metaloceno A Repsol anunciou o lançamento de uma nova gama de polietilenos metalocenos, produzidos na sua fábrica de Tarragona (Espanha), com a tecnologia proprietária da Chevron Philips. A fábtrica tem capacidade para produzir vásrios graus de PELBD e PEAD, que serão comercializados sob a marca Resistex®. A construção da unidade de produção "swing" (polivalen-

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matérias-primas HCA

te, para PELB e PEAD) foi concluída no prazo previsto, sem acidentes e com sucesso nos terstes finais. A Repsol é pioneira na Europa a usar a tecnologia da Chevron Philips. O PELBD metaloceno apresenta propriedades óticas (transparência e brilho) e mecânicas (flexibilidade e resistência à perfuração) melhoradas, tornando-o indicado para o fabrico de filmes de embalagem.

Cores intensas para EPS e XPS A Holland Colours (HCA) expandiu a sua gama de corantes Holcobatch para EPS (poliestireno expandido) e XPS (poliestireno extrudido) com o lançamento de uma nova gama de cores intensas. Os corantes Holcobatch não precisam de agente de fixação na fase de expansão nem afectam as propriedades do EPS ou do XPS. São apresentados em concentrado na forma de grânulos com diâmetro médio de 500 a 750 µm. A coloração pode ser feita com teores baixos, entre 0,05% e 0,5%. O efeito de coloração ocorre por adesão à superfície dos grânulos de EPS.

Milliken

Coloração de espumas de PU Os corantes Reactint® da Milliken estão a ser utilizados pela Torres Espic para produzir vários formatos de espumas de poliuretano para fabrico de colchões. A coloração é cada vez mais encarada como forma de diferenciação das espumas, lado a lado com novas tecnologias de corte das espumas, como é o caso dos sistemas de corte da Fecken-Kirfel. Durante a K 2016, as três empresas vão estar juntas para divulgar esta aplicação. No stand da Fecken-Kirfel, será apresentado um colchão multicolorido produzido pela Torres Espic. Para além das várias cores, a espuma de PU terá vários contornos e perfis, criados pelo centro de corte horizontal (Contour Cutting Center) da Fecken-Kirfel. A opção por cores fortes e vivas não só não afeta a qualidade da espuma como evita o efeito de amarelecimento. Os corantes Reactint® são fornecidos em polímero líquido e não contêm metais pesados ou substâncias consideradas perigosas. Foram escolhidos pela Torres Espic para as espumas Ikon e Resilén, destinadas ao mercado dos colchões. A Torres Espic, que resulta da fusão da Poliuretanos Torres e da Espic, ambas espanholas, também fabrica espumas para embalagem e isolamento acústico.

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Os novos corantes estão disponíveis com a mesma variedade de cores da gama standard, mas com tons mais intensos.

São várias as razões para a coloração do EPS ou XPS. A indústria tem usado cores específicas para identificar produtos e áreas de aplicação. A variedade de cores disponíveis permite os transformadores oferecer aos seus clientes uma alternativa de diferenciação corporativa ou de marca.

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matérias-primas igus

Filamento de alta resistência para impressão 3D Os plásticos de elevado desempenho e a impressão 3D, reúnem-se numa combinação que promete liberdade máxima de projeto e elevada resistência ao desgaste. No laboratório de testes da igus os tribofilamentos de iglidur J260 forma comparados com os filamentos de impressão 3D tradicionais (ABS), e também com peças moldadas por injeção do mesmo material igus. Durante vários meses no laboratório de testes, executaram-se intensivamente testes de funcionamento linear e rotativo tanto em veios de aço temperado como em aço inoxidável. O resultado foi surpreendente. A resistência ao desgaste de casquilhos deslizantes impressos em tribofilamento, tanto no teste de funcionamento rotativo como no linear, foi comparável à dos componentes clássicos moldados por injeção em ambos os veios. Assim, os componentes impressos dificilmente são inferiores aos componentes moldados quanto à resistên-

FKuR

A FKuR (Willich, Alemanha), anunciou o desenvolvimento e lançamento de novas formulações dos compostos Bio-Flex® FX 1120 e Bio-Flex® FX 1130FX, que permitem produzir filmes com menor espessura e maior resistência à perfuração. São biodegradáveis e compostáveis segundo os critérios da norma EN 13432 e são também compatíveis para contacto alimentar. A base de fontes renováveis é superior a 50% e a transformação requer parâmetros idênticos ao do PE. O composto Bio-Flex® FX 1130 dá origem a filmes com toque sedoso, distinguindo-se assim do grau Bio-Flex® F 1130, com caraterístico toque similar ao do papel. O aumento da resistência à tensão, ao rasgamento e à perfuração permite reduzir a espessura do filme até aos /Mar

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Para a igus, a fabricação aditiva é mais um passo para dar ao projetista a máxima liberdade no seu projeto com plásticos isentos de lubrificação e de manutenção. A igus já tinha apresentado no ano passado o primeiro tribofilamento para impressão 3D e agora ampliou a série para um total de quatro materiais. Na Feira de Hanôver, na Alemanha, a igus começou a oferecer também um serviço de impressão 3D. Os clientes podem dirigir-se à igus com os desenhos de peças em 3D e obter as suas peças impressas de forma simples e rápida. Os prazos de entrega dependem principalmente da complexidade dos componentes, mas mesmo aqui o objetivo é também o envio em 24 horas. 8 µm, aumentar a velocidade da extrusão e manter as boas propriedades de selagem. Atualmente, os filmes biodegradáveis tem espessuras entre os 18 e os 26 µm, considerando-se os 15 µm como limite mínimo. Os novos compostos da FKuR, que serão publicamente apresentados na K 2016, superam esse limite.

Menor espessura em filmes compostáveis

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cia ao desgaste. Os testes mostraram que os coeficientes de atrito do tribofilamento são particularmente baixos em comparação com os materiais de impressão 3D convencionais. No teste de rotação no veio de aço inox entre o ABS vs. tribofilamento, a peça de ABS não resistiu ao funcionamento, enquanto as perdas por atrito no tribofilamento permaneceram baixas. Os motion plastics revelam os seus pontos fortes mesmo na impressão 3D, o que significa que é possível instalar e utilizar diretamente peças impressas em tribofilamento, tais como casquilhos deslizantes ou engrenagens, em múltiplas indústrias.

Sacos biodegradáveis A fabricação de sacos para resíduos biodegradáveis é uma das aplicações possíveis para o novo composto Bio-Flex® FX 1120. Os sacos para esta finalidade devem poder degradar-se juntamente com o conteúdo. Trata-se, neste caso, de uma alternativa aos sacos baseados em amidos, com melhor retenção da humidade gerada pela decomposição dos resíduos biodegradáveis.

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embalagem Innorex

PLA pode substituir PP na embalagem alimentar Um novo grau de PLA flexível com maior resistência ao impacto é uma potencial alternativa ao PP em aplicações de embalagem alimentar. O instituto AIMPLAS (Valencia, Espanha) concluiu a sua participação no projeto europeu INNOREX que visou desenvolver um método de formulação de PLA (polímero de ácido láctico) sem catalisadores metálicos e com recurso a energias alternativas. A investigação culminou com um PLA com o dobro da resistência do PLA normal. A principal inovação trazida pelo projeto INNOREX é a utilização de uma extrusora como reator para produzir PLA a partir da lactida. A nova tecnologia não usa catalisadores metálicos, recorre a energias alternativas para melhorar a cinética da reação e inclui a medição em linha da viscosidade do material. Foi exaustivamente investigada a modificação das propriedades dos biopolímeros por via de aditivos ou cargas. O novo PLA pode ser transformado por injeção ou termoformagem, podendo substituir o PP. A eliminação das partículas metálicas do processo também abre caminho à utilização deste biopolímero em biomedicina. A investigação permitiu chegar à síntese de um novo catalisador orgânico para obter um PLA de peso molecular mais elevado, com boa polidispersão e elevada pureza ótica. os resultados obtidos são reproduzíveis em grande escala e a extrusão é possível. O PLA pode ser produzido pelo processo ROP-Ring-Opening Polymerisation, um processo de extrusão reativa. Neste processo, o recurso a energias alternativas como as micro-ondas e os ultrassons permitiu reduzir o consumo de energia em cerca de 20%. O projeto INNOREX foi financiado pelo 7º Programa Quadro da UE, teve a duração de 42 meses e contou

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com a participação de 11 empresas e entidades europeias. Os resultados do projeto serão divulgados no stand do AIMPLAS durante a K 2016.

SABIC

Copolímero PP para injeção Novo grau de copolímero PP de alto impacto Flowpact FPC45, da SABIC, destina-se a aplicações de injeção de embalagens rígidas, incluindo embalagens que suportem enchimento a quente. As características do novo grau permitem a redução de espessuras, ciclos de injeção mais rápidos e temperaturas de cristalização mais elevadas. Pode ser usado para a produção de embalagens de 200 ml a 10 litros, para produtos alimentares ou não alimentares, bem como para a produção de tampas e cápsulas ou ainda utilidades domésticas.

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embalagem Carmel Olefins

Holland Colors

PP clarificado A Carmel Olefins (Haifa, Israel) vai apresentar na K 2016 o Capilene® CT 80A, un novo grau de PP formulado com o clarificante Millad® NX™ 8000 da Milliken Chemicals. A combinação de propriedades de transparência, brilho, resistência ao impacto e ausência de embranquecimento por tensão vão ser demonstradas com a produção de baldes de 20 litros numa máquina de injeção Forza-III PT 450, da L.K. Machinery (Shangai, China). O Capilene® CT 80A é o primeiro de uma série de copolímeros PP baseados na tecnologia Millad® que a Carmel planeia lançar no mercado. A L.K. Machinery afirma ser um dos 5 maiores fabricantes chineses de máquinas de injeção. A terceira geração das máquinas Forza foi lançada na Chinaplas 2016. A presença na K 2016 pretende ser o lançamento no mercado europeu.

Copoliéster para contacto alimentar O monómero base do copoliéster termoplástico Akestra™ da Perstorp foi adicionado à lista das substâncias seguras para contacto alimentar (UE, Regulamento 10/2011), abrindo caminho à utilização do material de alta resistência térmica em aplicações de embalagem, bem como outras aplicações que envolvam com alimentos. O material já tinha sido aprovado para contacto alimentar pela FDA (EUA) e pela JHOSPA (Japão). O copoliéster Akestra™ é um material brilhante, com transparência e resistência térmica superior à do PET. É indicado para enchimento a quente, para substituir o vidro em utilidades de serviço e também pode ser combinado com PET reciclado. O Akestra™ tem temperatura de transição vítrea de 110 °C e temperatura de deflexão sob carga 30 °C mais elevada que o PET. Desenvolvido em cooperação com a Mitsubishi, o copoliéster Akestra™ é comercializado na Europa pela Perstorp.

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A Holland Colors desenvolveu a 3ª geração dos aditivos bloqueadores de luz. Tal como os aditivos da geração anterior (Holcomer II), os Holcomer III asseguram barreira total aos raios UV e 99,9% de bloqueio da luz visível em garrafas PET monocamada, mas agora a um custo mais baixo.

Os novos aditivos bloqueadores da luz podem alterar a "relação de forças" entre as alternativas de embalagem para leite UHT. As garrafas PET monocamada - leves, práticas e económicas - passa a ser também opacas, e podem assim competir quer com as embalagens de cartão laminado com polietileno e folha de alumínio, quer com as garrafas de PEAD tri-camada (branco-preto-branco). Os aditivos Holcomer são compatíveis para contacto alimentar (UE e FDA) e não são obstáculo à reciclagem do PET.

Perstorp

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Bloqueadores de luz para garrafas de leite

RPC Bramlage

Tampas com textura A RPC Bramlage (Alemanha) recorreu à tecnologia de injeção bi-material para produzir tampas com efeitos especiais visuais e táteis, replicando texturas como pele, madeira, pedra ou nervuras de folhas. A variedade de efeitos permite diferenciar marcas proporcionando aos consumidores um elemento adicional de reconhecimento da marca. O novo processo pode ser usado quer nas tampas quer nas próprias embalagens. Não requer tratamento de superfície adicional. Para completar a decoração das embalagens, a injeção pode incluir o processo IML (in mould labelling). A embalagem sai dos moldes pronta.

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BASF

Copoliamida para melhorar filmes A BASF anunciou a copoliamida PA6/6.6 Ultramid® C37LC para melhorar as propriedades de retração por ar ou água quente de filmes retráteis em aplicações de embalagem alimentar. O novo material auxiliar torna os filmes mais suaves e transparentes e permite evitar o efeito de encurvamento dos filmes de PE ou PP com estruturas multi-camadas assimétricas, como é o caso dos filmes para saquetas standup, dos filmes de fecho (tampas) e dos filmes para termoformação profunda. A redução do ponto de fusão paea os 182 ºC permite evitar o pós tratamento com água quente e a combinação com poliamidas amorfas. A nova copoliamida é também indicada para a produção de monofilamentos, designadamente para amelhorar a resistência à quebra e a robustez de nó dos fios de pesca.

Dow Corning

Masterbatch de silicone A Dow Corning lançou o novo masterbatch de silicone MB25-035 destinado a reduzir o coeficiente de atrito de filmes de PEBD destinados a embalagem automática (máquinas FFS). A formulação baseada no no silicone é uma alternativa aos aditivos orgânicos cujo desempenho de deslizamento se degrada com o tempo e com o aumento da temperatura. O novo masterbatch de slip apenas deve ser incorporado na camada exterior. Os aditivos orgânicos, como a erucamida e a oleamida migram rapidamente da superfície do filme e quanto maior o tempo decorrido entre a extrusão e a utilização do filme, menor o desempenho de deslizamento. A exposição a temperaturas mais elevadas (alimentos quentes, por exemplo) diminuem também esse desempenho. Nº 86

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automóvel BASF

Lanxess

A BASF desenvolveu uma nova gama de compostos reforçados e não reforçados, capazes de manter as propriedades mecânicas a temperaturas de 100 °C (transição vítrea de 125 °C), com elevada resistência química, baixa fricção e desgaste. A gama Ultramid® Advanced N baseia-se em poliamidas parcialmente aromáticas e poliftalamidas (PPA), com ou sem reforço com fibra curta ou longa de vidro, e inclui graus com propriedades retardantes de chama. As principais aplicações para estes novos materiais são componentes auto e peças estruturais junto do motor e da caixa de velocidades, expostos a altas temperaturas, fluidos agressívos e combustíveis. A soldabilidade permite também a utilização nos setores elétrico e eletrónico, designadamente na tecnologia SMD (surface mounted device) para fabricação de circuitos impressos. As propriedades elétricas dos compostos Ultramid® Advanced N são independentes do teor de humidade e à temperatura ambiente e acima, o que os distingue das poliamidas alifáticas.

O novo modelo Clarity Fuel Cell da Honda, movido a pilha de hidrogénio, tem um pára-choques traseiro híbrido produzido pela Bond-Laminates (subsidiária da Lanxess, com sede em Brilon, Alemanha) combinando os materiais reforçados Tepex® dynalite (chapas compósitas com múltiplas camadas de fibras de vidro longas numa matriz termoplástica) com a PA 6 Durethan. É o primeiro pára-choques híbrido produzido por um processo de moldação numa só etapa e o peso da peça foi reduzido em cerca de 50%.

Novos compostos para Pára-choques híbrido altas temperaturas com PA 6

Poliamidas mais resistentes A gama de poliamidas Ultramid®, da BASF, foi aumentada com o lançamento de novos graus de PA6, PA66 e PA66/6, reforçadas com 30 a 50 % de fibra de vidro que, consoante o polímero de base e o sistema de estabilização, podem resistir a temperaturas até 220 °C, mantendo a segurança das soldaduras e a resistência ao rebentamento. A aplicação destinatária é a fabricação de condutas de ar dos turbocompressores. O grau Ultramid B3WG6 é uma PA6 com 35% de fibra de vidro que resiste a 180 °C (ou 200 °C por curtos períodos). No topo desta gama, estão as poliamidas Ultramid® Endure, que suportam temperaturas permanentes 22 /Mar

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As chapas compósitas Tepex®, com fibras de vidro e carbono, estão a ser usadas em várias aplicações no setor automóvel, em componentes estruturais, tais como grelhas frontais, assentos, bem como em peças para smartphones e artigos de desporto. 2016 até 220 °C (240 °C por curtos períodos). Os graus Ultramid® Endure D3G7 com 35% de fibra de vidro e D3G10 com 50% são indicados para injeção. O grau Ultramid® Endure D5G3 com 1t% de fibra de vidro é indicado para extrusão-sopro. Para temperaturas entre 180 °C e 210 °C, a BASF disponibiliza graus de PA66 com estabilização térmica acrescida.

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Ă­ndice

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automóvel Lanxess

PA6 com 60% de fibra de vidro A Lanxess está a lançar os novos graus de PA 6 Durethan BKV 60 EF e XF, juntamente com a PA 66 Durethan AKV 60 XF com 60% de fibra de vidro. Os novos graus são indicados para componentes estruturais para os quais se exigem resistências muito elevadas, incluindo substituição de metais. A 13 300 MPa (à temperatura ambiente) o módulo de elasticidade - indicador de dureza - é mais do dobro da PA 66 standard Durethan AKV 30 H2.0, com 30% de fibra de vidro. O reforço mais elevado permite reduzir o peso e a espessura das paredes da peça sem reduzir o desempenho mecânico. Também melhora a resistência aos químicos e a temperatura de deflexão sob carga (ISO 75-1,-2) é de 250 °C, 40 graus acima dos graus de PA 6 com o mesmo teor de fibra de vidro. Por outro lado, esta nova PA 66 reforçada tem uma temperatura máxima de serviço de 180 ºC, 40 graus acima das PA 66 com estabilizantes térmicos standard. Apesar do elevado teor de fibra de vidro, este novo material tem boas propriedades de processamento. A fluidez é similar à PA 66 com 35% de fibra. Pode

também ser injectada à mesma temperatura. Dependendo da geometria da peça, do arrefecimento do molde e das condições de processamento, é possível encurtar o tempo de ciclo encurtando a desmoldagem, já que o componente tem a dureza suficiente mesmo a altas temperaturas, bem comno elevada condutividade térmica. Por outro lado, o elevado teor de fibra de vidro não impede a obtenção de superfícies suaves, graças a boa fluidez e ao comportamento otimizado de cristalização. A nova PA 66 pode ser usada como substituto de metais em componentes do compartimento do motor, tais como coberturas de válvulas, tubos, suportes e cárteres de óleo.

PA 6 para cárteres

Novos compostos

Mantém-se a tendência para fabricar cárteres de óleo em plástico, substituindo os metais como o alumínio. Tem sido sobretudo a PA 6.6 a ser escolhida para esta aplicação, mas a PA 6 afirma-se como alternativa, com desempenho similar mas custo mais acessível. É o caso do cárter de óleo dos motores boxer de seis cilindros do Porsche 911 Carrera, fabricados pela Polytec Plastics (Lohne, Alemanha) com PA 6 Durethan BKV 30 H2.0, da Lanxess. Para além da redução de peso, superior a 2 kg, o número de componentes do cárter de óleo passou de 14 (versão em alumínio) para apenas 8 e o número de etapas de montagem foi reduzido de 8 para 2.

A nova geração de PA6 Durethan BKV 30 XF (Xtreme Flow) é a sucessora da poliamida Durethan DP BKV 30 XF e tem uma fluidez 17% superior (testada a fluxo espiral, 8x2 mm, a 280 ºC). Comparada com a Durethan BKV 30, outra PA 6 standard com 30% de fibra de vidro, a fluidez é 62% superior. O novo composto de PA melhora o desempenho mecânico e a qualidade superficial. A Lanxess prevê a sua utilização em diversas montagens e suportes em automóveis. A Lanxess lançou entretanto seis novos compostos de PA 6 com as referências Durethan BG 30 X XF, BG 30 X H2.0 XF e BG 30 X H3.0 XF. Reforçados com 30% de uma mistura de fibras de vidro e de microesferas de vidro, estes compostos apresentam elevada fluidez e baixa deformação. A fluidez é 30% superior à da poliamida Durethan BG 30 X. Os novos materiais são indicados para aplicações nos setores elétrico e eletrónico, tais como conetores e caixas.

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automóvel Solvay

PPA para aplicações auto A Solvay alargou o portefólio de poliftalamidas (PPA) Amodel® com cinco novos graus reforçados com 30 a 60% de fibra de vidro, para aplicações de eletricidade automóvel. Os novos materiais caraterizam-se pela elevada retenção das propriedades dielétricas a temperaturas elevadas, pela compatibilidade com tensões elevadas, pela resistência aos fluidos típicos da aplicações automóveis, baixa absorção de humidade e elevada resistência mecânica. Nos ensaios de resistência à fratura sob choque térmico, o novo grau Amodel® AE-8935 mostrou-se acima de todos os graus comerciais de PPA até agora lançados. Este novo grau, tal como o Amodel® AE8940 PPA, responde às exigências de aplicações como motores elétricos, veículos a pilha de combustível e eletrónica de potência.

Também no capítulo dos compostos de poliéster há novos materiais com elevada fluidez, comercializados sob a marca Pocan XF e disponíveis em versões reforçadas e não reforçadas. Apresentam propriedades melhoradas, incluindo a resistência à hidrólise, e apresentam uma densidade 5% inferior comparativamente aos graus standard, o que permite economizar material. A elevada fluidez torna este material indicado para aplicações de miniaturização nos setores da engenharia elétrica e eletrónica. O Pocan B 3217 XF, reforçado com 16% de fibra de vidro, é recomendado para aplicações que exigem enchimenhto perfeito de paredes finas e elevada estabilidade mecânica. Quanto maior a fluidez, mais alargada é a janela de processamento. Baixar a temperatura permite encurtar os tempos de arrefecimento e, consequentemente, o tempo de ciclo total.

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PAI substitui metais A poliamida-imida (PAI) Torlon® da Solvay foi escolhida para a engrenagem tensora do veículo Polimotor 2 , a segunda versão do projeto do motor totalmente plástico de Matti Holtzberg. A substituição direta dos metais visa reduzir peso, ruído e vibração e ainda prolongar o tempo de vida útil das rodas dentadas. O Polimotor 2 incorpora duas rodas dentadas de 102 mm de diâmetro e uma roda dentada de 51 mm de diâmetro no sistema de acionamento do comando de válvulas. As rodas são injetadas Allegheny Performance Plastics, LLC e a maquinação final feita pela Gates Corp.. As rodas dentadas são normalmente feitas de aço sinterizado, alumínio ou ocasionalmente polímeros fenólicos termofixos. No entanto, o Polimotor 2 optou por moldar as engrenagens tensoras de seu motor usando Torlon® 7130 PAI da Solvay, reforçado com fibra de carbono. O material proporciona a mais alta resistência, rigidez e resistência à fadiga de qualquer tecnologia termoplástica até 275 ° C. Oferece a resistência específica de 1,4 105 J / kg e a rigidez específica de 15 106 J / kg. O aço inoxidável, em contraste, proporciona resistência e rigidez específica de 0,8 106 J / kg, e 24 106 J / kg, respetivamente. A redução de peso é da ordem dos 75%. Ao contrário dos metais, o Torlon® 7130 PAI não conduz calor, ajudando a estender a vida útil da correia. Além disso, elimina a possível quebras da roda dentada, o que pode ser uma preocupação quando se utiliza materiais fenólicos. Por último, o PAI de alto desempenho tem elevada resistência à fadiga e ao desgaste a pressões e velocidades elevadas, diminuindo o ruído e a vibração, e oferece ampla resistência química a fluidos auto.

PA6 para impressão 3D A câmara de admissão do Polimotor 2 foi fabricada em PA6 Technyl reforçada com 40% de micro-esferas de vidro, usando a tecnologia de sinterização laser Sinterline® da Solvay. Tipicamente, as câmaras de admissão são injetadas em poliamida com espessura de 2 a 3 mm, para suportar pressões internas de 2 a 4 bar. As câmaras produzidas com PA6 pelo processo de impressão 3D da Solvay suportam as condições dos motores turbo metálicos, com temperaturas radiantes até 121°C. No caso do Polimotor 2, a temperatura será mais baixa, entre 66 °C e 93°C, devido à baixa condutividade térmica dos materiais plásticos que compõem o motor.

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automóvel Solvay

PEEK para bomba de óleo O PEEK (poliéteréteracetona) KetaSpire® KT-820 CF30 foi escolhido para uma das peças do sistema de bomba de óleo do Polimotor 2. As propriedades de resistência mecânica, química e térmica, bem como a estabilidade dimensional, foram decisivas na escolha. reforçado com 30% de fibra de carbono, este grau de PEEK suporta temperaturas até 240°C, muito acima da temperatura máxima do sistema de bomba de óleo do Polimotor 2 (138°C). A PPA (poliftalamida) reforçada Amodel® A-8930 HS e o fluorelastómero Tecnoflon® PL855 da Solvay foram escolhidos para diversos componentes do circuito de água do Polimotor 2. As peças são injetadas pela Molding Concepts (Sterling Heights, Michigan, EUA). O material foi escolhido pela combinação de resistência mecânica, ao ataque químico e à corrosão. O material mantém a resistência à tensão e alongamento após exposição prolongada ao etilenoglicol a 135°C (275°F). O fluorelastómero Tecnoflon® PL855 FKM é usado no fabrico do vedante. Mantém as caraterísticas de vedação a temperaturas entre -40° e mais de 200°C.

Plásticos técnicos compatíveis com fluido de transmissão Vários polímeros técnicos da Solvay são compatíveis com os fluidos de transmissão de viscosidade ultra-baixa ATF (automatic transmission fluid) ULV 25, da Ford. Os materiais analisados são os seguintes: Grau Polímero PAI Torlon® 4203 Torlon® 4275 PAI PAI Torlon® 4301 KetaSpire® KT-880 SL30 PEEK Amodel® A-1133 PPA PPA Amodel® AT-6130 HS

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Caraterísticas Alta resistência, sem carga Resist. ao desgaste, p/ altas velocidades R. ao desgaste, elev. resist. à compressão Resistente ao desgaste, elevada fluidez 33% de fibra de vidro, estabilidade térmica 30% de fibra de vidro, temperado

DSM

PA66 de alta fluidez A DSM alargou o seu portefólio de materiais para eletrónica automóvel com as poliamidas Akulon® PA66 Ultraflow destinadas ao fabrico de conetores. Os novos materiais vêm responder às exigências acrescidas de miniaturização e resistência às condições de temperatura e vibração. Cada vez mais, os componentes eletrónicos têm de suportar essas condições com paredes finas, e com formulações isentas de halogéneos. As novas PA66 respondem a esses requisitos e caraterizam-se pela elevada fluidez, indispensável para a moldação de peças com paredes finas. A O portefólio de materiais da DSM para eletrónica automóvel inclui PBT, PA6, PA66, PET, PPS, PA410, PA46 e PA4T. A gama Akulon PA66 Ultraflow desdobrase em três graus, que se distinguem pelas caraterísticas acrescidas de fluidez, resistência mecânica e pelo elevado alongamento de rutura. A DSM recomenda-os como alternativa aos SPS (poliestirenos sindiotáticos), aos PBT e a outros graus de PA66, especialmente para fabrico de conetores, sensores e peças de dispositivos de controlo. Ainda este ano, a DSM deverá lançar uma nova gama de PBT expandidos, uma nova poliamida PA4T JEDEC1 HB e ainda novos materiais para LDS (Laser Direct Structuring).

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ATRÉVETE A SOÑAR

DARE TO DREAM

SONHAR É POSSÍVEL HALLO TRÄUME

OSEZ RÊVER

OSA SOGNARE

Düsseldorf / Germany 19. – 26.10.2016

13A13 Nº 86

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www.arburg.es

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injeção Arburg

Injeção de pós metálicos A Arburg marca presença no congresso e exposição PM2015 (Hamburgo, 9 a 13 de Outubro) com a demonstração da tecnologia de injeção de pós metálicos (PIM - powder injection molding / MIM - metal injection molding). A solução concreta apresentada é a injeção de componentes de paredes finas para smartphones, com uma máquina de injeção hidráulica Allrounder 470 S com 1100 kN de força de fecho. O material injetado é o Catamold 17-4 PH Plus da BASF, originando uma peça de 1 mm de espessura.

Allrounder Golden Electric Durante a feira MSV (3 a 7 de Outubro, na República Checa), a Arburg apresentou a sua nova gama Allrounder Golden Electric. Fabricadas na Alemanha, estas máquinas oferecem uma relação performance/preço mais favorável, graças aos componentes normalizados como a combinação fixa de distância entre colunas, força de fecho e tamanho da unidade de injeção. Estão disponíveis quatro tamanhos - 370, 470, 520 e 570 - com as forças de fecho de 600, 1000, 1500 e 2000 kN. Durante a feira, a Arburg exibiu uma máquina Allrounder 520 E Golden Electric de 1500 kN com unidade de injeção 400 com molde mono-cavidade para produção de uma embalagem alimentar em PP, com 72 g num ciclo de 22 segundos. A demonstração foi complementada com um robô de seis eixos Kuka, para a retirada das peças e a colocação no magazine para processamento posterior. Toda a célula de produção, incluindo a ferramenta do robô e as guardas da célula de produção foram configuradas pela subsidiária checa da Arburg. A célula inclui ainda o sistema de transporte Arburg Thermolift com secador a ar, e unidade de arrefecimento da Jarestherm (Eslováquia).

Na feira Taipei Plas 2016 (Taiwan, 12 a 16 de agosto), a Arburg exibiu uma máquina elétrica Allrounder 470 E Golden Electric de 1,000 kN de força de fecho e unidade de injeção de tamanho 290, equipada com molde de 4+4 cavidades e robô linear Multilift Select. A máquina produzia caixas de PC para corte de medicamentos, com 22 g. O processo envolve a colocação de uma lâmina metálica e o tempo de ciclo é de 25 segundos.

Proteção de telemóvel

Negri Bossi

Na feira Taipei Plas 2016, a Arburg apresentou uma máquina hidráulica Allrounder 420 C Golden Edition de 1000 kN e unidade de injeção 290 para a produção de proteções para iPhones 6, em silicone líquida (LSR), com peso unitário de 21 g. A máquina estava equipada com molde Prover, doseador de LSR 2 KM e robô Multilift Select. O tempo de ciclo é de 20 segundos. 28 /Mar

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Novas máquinas elétricas A Negri Bossi, que este ano assinala 70 anos de produção de máquinas de injeção, vai lançar na K 2016 a nova geração de máquinas elétricas Project ELE, com um conjunto de especificações e indicadores de desempenho especialmente interessantes para aplicações médicas e de embalagem. As novas máquinas vêm equipadas com o novo controlo Tactum, multi-tátil, com acesso remoto e câmara. A Negri Bossi anunciou também uma nova geometria na unidade de fecho "smart flex 2". A nova gama de máquinas elétricas terá 11 modelos.

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injeção Maplan

Mais ergonomia na injeção de elastómeros As novas máquinas que a Maplan (Kottingbrunn, Áustria) vai apresentar na K 2016 têm um design renovado, manutenção mais fácil e uma "smart light" que indica a condição da máquina. No que toca ao design, a côr cinza típica da Maplan tornou-se mais escura, par além de outros detalhes de construção, entre os quais a menor suscetibilidade de acumulação de poeiras, o aumento da dimensão da porta de vidro e a facilidade de remoção de todas as coberturas para facilitar a manutenção. O estado operacional da máquina é indicado por sinalização luminosa multicor (até 5 cores), que pode ser programada. Deste modo, o estado da máquina pode ser visto à distância. As máquinas mantêm as dimensões compactas e estão equipada com os novos controladores C6000.web e C600.web. Na gama de máquinas de injeção verticais, a Maplan destaca a máquina totalmente hidráulica MTF 1500/250, de 2500 kN, para volumes de injeção 1,500 a 2,500 cm³, com mais ergonomia. A altura de trabalho baixou para 935 mm, melhorando o acesso ao molde. O conceito "one-piece design" permite a deslocação da máquina sem remover a hidráulica ou a unidade de injeção. Apenas é separado o quadro elétrico. Na unidade de fecho, a Maplan destaca a rigidez, o paralelismo e a maior distância entre colunas (680 mm), que viabiliza soluções de automação. A segunda máquina a exibir é a máquina horizontal MHF 700D/300 de 3,000 kN, indicada para a produção de

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vedantes e o-rings. Graças à ampla abertura e ao acionamento hidráulico de bicos (Maplan Duale), é uma máquina flexível e versátil que se adapta a vários conceitos e dimensões de moldes. A terceira máquina será a MTTF-C 30, uma máquina vertical de 300 kN similar à versão de 200 kN previamente apresentada na feira DKT 2015. A Maplan tenciona lançar em breve versões de 400 e 500 kN desta máquina de injeção vertical baseada na configuração C-frame, com altura de trabalho de 937 mm, o que permite dispensar as habituais plataformas de acesso. Na K 2016, a Maplan vai exibir esta máquina equipada com unidade de injeção de TPE. No capítulo da eficiência energética, a Maplan equipa todas as máquinas com bombas hidráulicas com regulação proporcional de pressão. O nível de eficiência pode ser aumentado com os acionamentos opcionais CoolDrive® II.

Husky

Injeção de tampas A Husky vai apresentar na K 2016 a nova máquina HyCAP™ 4 para injeção de tampas para garrafas de bebidas. A nova geração de máquinas apresenta vários avanços no que toca a produtividade e eficiência energética (menos 40% de consumo de energia). Foram também introduzidas novas funcionalidades de inteligência para simplificar os controlos e tornar a máquina mais fácil de operar. A interface HMI Polaris® foi redesenhada e passa a contar com um ecrã policromático de 19 polegadas. A ejeção foi melhorada para tornar mais rápida a queda das tampas e permitir tempos de ciclo mais curtos. O alinhamento dos moldes é controlado por sensores, para reduzir o desgaste. A solução de identificação automática de moldes patenteada pela Husky inclui informação sobre a manutenção do molde, setup do processo e parâmetros de operação.

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SEPRO

Robôs com futuro aberto O reconhecimento da inevitabilidade dos robôs está frequentemente associado ao receio dos sistemas fechados e "proprietários". Jean-Michel Renaudeau, CEO da SEPRO, aponta na direção oposta. "A maior parte das pessoas espera que a indústri do futuro - alguns chamam-lhe indústria 4.0 - será construída na base da abertura. Nós acolhemos essa ideia e acreditamos que foi ela que impulsionou o nossos sucessos mais reentes". A SEPRO estabeleceu parcerias com outros fabricantes de referência na área da robótica, designadamente a Staubli, a Machines Pagès e mais recentemente a Yaskawa Motoman. Em colaboração com a Carnegie Mellon University, a SEPRO está a desenvolver uma nova geração de controlador, compatível com todos os tipos de robôs. Vai ser preciso esperar até 2017 para se verem os resultado deste desenvolvimento. Mas isso não impede a SEPRO de levar novidades técnicas para a K2016. No total, a SEPRO terá 26 robôs em exposição, repartidos pelo seu stand e pelos stands de vários fabricantes de máquinas europeus (Stork, Billion, Demag e ainda dois fabricantes "surpresa"), asiáticos (Haitian, Chen Hsong FCS Group e outro fabricante "surpresa") e ainda um fabricante brasileiro (Romi). Boa parte do stand da SEPRO será preenchida com os dois maiores robôs da K 2016. O robô cartesiano de 5 eixos 7X-100XL, com curso horizontal de 5 m, curso vertical de 3,2 m (opcionalmente extensível a 3,6 m) e capacidade de carga de 100 kg, vai ser demonstrado a manipular um pára-choques da classe C. Está equipado a com ferramenta servo desenvolvida pela Staubli, capaz de rotações de 0 a 180º e 0 a 170º com total precisão, ultrapassando as limitações das ferramentas pneumáticas. O novo robô de grandes dimensõe vem completar as gamas de robô de robôs de 5 eixos 7X e 5X, destinados a equipar máquinas de injeção de 20 a 5000 toneladas. O segundo robô de grandes dimensões é um robô de braço articulado, de 6 eixos, resultante da parceria com a Yaskawa Motoman. Este robô 6X-400 será tammbém demonstrado com a manipulação de um pára-choques Audi. Tem capacidade de carga até 120 kg e um raio de alcance de 4 m. Todos os robôs SEPRO de 6 eixos, incluindo os resultantes da parceria com a Yaskawa Motoman, estarão equipados com novo controlo Visual 3 da SEPRO. A K 2016 servirá também para introduzir novos robôs pequenos, incluindo o robô de 3 eixos Success 5 e o pica-gitos S5, ambos com a mesma base mecânica. 30 /Mar

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robôs Fluidotronica

Componentes e sistemas completos para mãos presas Sediada em Oliveira de Azeméis, a Fluidotronica combina um portefólio de representações de componentes e equipamentos industriais com a capacidade de projeto e execução de sistemas para automação de processos. Com vista a uma boa prestação de serviços, os seus técnicos dominam áreas e diferentes tecnologias, tais como: pneumática, vácuo, perfis de alumínio, alimentação e seleção automática, mesas de indexagem, tecnologia linear, movimentação e manipulação, mãos-presas, meios de controlo, processos de furação, roscagem, corte e aparafusamento, robótica, etc. Para além disso, dispõe e domina ainda poderosas ferramentas de projeto mecânico, elétrico e de programação, de autómatos / robôs. Na área da robótica destaca-se a capacidade para projetar e executar ferramentas EOAT (End of Arm Tooling), conhecidas entre nós pela designação “mãos presas”. Estas ferramentas podem conjugar componentes de vácuo, pneumáticos e mecânicos, tendo como objetivo a segurança e rapidez de manipulação. Graças à representação de grandes marcas, com destaque para FIPA (Alemanha), a Fluidotronica tem acesso a uma gama alargada e atualizadas de componentes que incluem: ventosas e componentes de vácuo; pinças; tesouras pneumáticas (corta-jitos); sistemas de

FIPA

troca rápida; perfis de alumínio e acessórios de ligação e fixação. O “know-how” nesta área permite desenvolver soluções à medida das necessidades dos clientes, como tem vindo a suceder em vários tipos de indústrias, com destaque para as indústrias dos plásticos e dos moldes. O projeto e construção de mãos presas segue o princípio da construção modular - única forma de compatibilizar componentes normalizados com a construção por medida – facilitando, assim, o desenvolvimento de soluções individuais e personalizadas. A Fluidotronica está neste mercado com capacidade para um serviço completo (planeamento, projeto, construção e instalação) no que diz respeito ao desenvolvimento de soluções “chave na mão”. As possibilidades de parceria na construção deste tipo de soluções são flexíveis. O cliente pode ter projeto e execução próprios e, neste caso, a Fluidotronica fornece os componentes para que o cliente construa o seu sistema. Numa segunda opção, a Fluidotronica assume o projeto, usando as especificações das peças a manipular pelo cliente, e fornece todos os componentes, bem como instruções de montagem. Numa terceira modalidade, a Fluidótronica assume a responsabilidade total, fornecendo a mão presa pré-montada e pronta a instalar. A Fluidótronica tem uma divisão especializada em mãos presas, a divisão EOAT, com website próprio (clicar no ícone ao lado).

Mãos presas para FANUC

A FIPA criou uma mão presa extraordinariamente leve – apenas 6,8 kg – para robôs FANUC. Esta solução com excelente relação resistência-peso serve para aplicações robotizadas nas indústrias automóvel, metalomecânica, alimentar e farmacêutica. O desenvolvimento e fabrico ocorreu nos EUA. Esta solução inclui quatro ventosas planas SM-F, especialmente indicadas para manipulação de chapas de metal com óleo, um ejetor para cargas pesadas, uma estrutura de fibra de carbono com elevada relação resistência/peso e componentes de alumínio negro parcialmente anodizados, para maior resistência ao desgaste. O baixo peso permite reduzir ao mínimo a parte da capacidade de carga do robô que é consumida pela ferramenta. A rigidez assegura ausência de deformação e tensão. A FIPA é representada em Portugal pela Fluidotronica. Nº 86

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robôs ENGEL

Novos robôs A ENGEL acrescentou um novo robô SCARA e um novo pica-jitos à sua gama de robôs. Os robôs SCARA de 4 eixos são frequentemente mais rápidos que os robôs maiores de seis eixos em tarefas de pick-and-place, empilhamento e outras. A gama de robôs ENGEL easix passou recentemente a contar com robôs de 4 eixos SCARA baseados na tecnologia Stäubli e totalmente integráveis nas unidades de controlo CC300. Estão disponíveis três configurações com alcances de 400, 600 e 800 mm, todos com capacidade de carga até 7,15 kg.

O novo servo-robô pica-jitos baseia-se na tecnologia do robô ENGEL e-pic lançado em 2014. O nobvo robô tem uma nova cinética que combina movimento lineares com um braço giratório, mas sem eixo Z, que pode rodar até 110º. É adequado para máquinas de injeção de 600 a 2200 kN e tem capacidade de carga de 1 kg. Tem interface EUROMAP 67 e pode ser integrado na unidade de controlo CC300.

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Novos componentes e soluções para mãos de robô A ASS (Overath, Alemanha) fabrica uma das gamas mais vastas de componentes para construção de mãos de robô para as indústrias de plásticos. No final de 2015, a gama foi alargada com mais de 100 novos componentes, para responder a necessidades especiais como a manipulação de peças em plásticos reforçados, especialmente plásticos reforçados com fibra de carbono, incluindo materiais flexíveis, designadamente têxteis e compósitos, cada vez mais utilizados na indústria automóvel. A evolução da tecnologia de peças em matéria plástica para automóveis aumentou as necessidades de ferramentas para os sistemas robotizados. Já não se trata apenas de extrair as peças dos moldes de injeção. Cada vez mais se utilizam processos em que o robô é chamado a deslocar materiais, componentes ou insertos e colocá-los, com precisão e segurança no interior do molde. A ASS acrescentou novas garras de agulha à sua gama de componentes para solucionar este tipo de aplicações.

No que toca a ventosas, há a destacar modelos constituídos por dois materiais de diferentes características, que asseguram maior capacidade de agarre, não deixam marca, têm um baixo coeficiente de atrito e maior durabilidade. As novas ventosas também podem lidar com

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robôs

materiais absorventes. Os componentes com este novo revestimento foram submetidos a ensaios de 'endurance' em que superaram mais de 5 milhões de ciclos. A gama de fabrico da ASS foi também acrescentada com novos componentes pica jitos, entre os quais um dispositivo com força de corte de 3,700 N para aplicações mais exigentes. Como opção, este dispositivo 'Guillotine 30' também pode ter aquecimento. No que toca às ventosas, há a destacar dos novos modelos, com vedação extra suave, com baixo coeficiente de atrito e efeito de vedação acrescido, indicado para peças com superfícies texturadas ou irregulares. As novas ventosas também podem lidar com materiais absorventes. O novo catálogo inclui ainda novos componentes como sistemas para mudança rápida, novos dedos pneumáticos, etc. Para aceder a este novo catálogo de mãos de robô (EOAT) da ASS, clicar no ícone ao lado.

Projeto e montagem em Portugal Todos os componentes da ASS são fabricados na fábrica de Overath, nos arredores de Colónia (Alemanha). A marca é representada em Portugal pela Europneumaq (Serzedo, Vila Nova de Gaia), empresa que também assegura o serviço de projeto e montagem de mãos de robô, fornecendo-as prontas a usar.

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moldes HASCO

goHASCO: portal para fabricantes de moldes A HASCO abriu um novo portal dedicado aos fabricantes de moldes. Para além das compras on line, o portal tem funcionalidades de pesquisa de componentes, consulta, configuração e cálculo. Os projetistas podem descarregar desenhos CAD em mais de 40 formatos e gerar listas de componentes. Para aceder ao portal www.hasco.com, clicar na imagem.

isolados até 230°C. As placas são colocadas nos lados do molde e a sua estrutura de favo de mel inclui câmaras de ar que economizam energia na fase de aquecimento e durante o processo de injeção. O equilíbrio térmico é rapidamente atingido no molde, contribuindo para a fiabilidade e o encurtamento dos tempos de ciclo. As placas estão disponíveis numa ampla gama de dimensões e podem também ser fornecidas com dimensões especificadas pelo cliente. Resistem bem aos produtos desmoldantes e de limpeza. O princípio "quente no interior, frio no exterior" aumenta a segurança do operador.

Gama alargada Correspondendo à evolução da procura de moldes no sentido de formatos complexos, a HASCO ampliou a sua gama de componentes normalizados e introduziu mais de 500 novas variantes e dimensões e acessórios aos 25 grupos de produtos. A gama HASCO já inclui mais de 100.000 componentes normalizados.

Placa maquinada A nova placa P1, maquinada em todos os lados, está disponível para ampliar a flexibilidade no projecto e fabrico de moldes. São fabricadas em aço europeu de alta qualidade, com paralelismo de 0.02/100 mm e rugosidade média de Rz 10 µm. A HASCO tem milhares de placas P1 em stock.

Catálogo de peças

Placas isoladoras As placas Z1215/... asseguram isolamento externo para prevenir a perda de calor dos moldes de injeção e compressão. Foram especialmente projetadas para moldes sujeitos a tensões térmicas elevadas. Com estas placas, os moldes podem ser totalmente 34 /Mar

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O novo catálogo de peças HASCO está disponível em ficheiro pdf disponível no portal da empresa, em versão trilingue (alemão, inglês, francês) e coim layout similar ao catálogo HASCO Z. Todas as peças estão disponíveis em stock, para viabilizar a reparação rápida de moldes. Para efetuar o download, clicar na imagem ao lado.

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moldes HASCO

H, de hot runner A HASCO passou a designar todos os produtos da gama de canais quentes com a letra H. A nova designação está relacionada com a organização comercial, em que os produtos e componentes para sistemas de canais quentes têm uma divisão própria.

Moldes com memória Desde o início do ano, todas as metades de moldes de canmais quentes H4400/… passaram a ser equimadas com as memórias A5800/…. É mais um passo para a digitalização da produção. Os dados de sistema e todos os dados relativos aos procdessos individuais podem ser gravados na memória do molde podem ser acesdidos a todo o tempo por porta USB 2.0. Desenhos, listas de peças, relatórios podem ser acedidos com facilidade durante a produção, evitando a perda de tempo no contacto de outro departamento da empresa. A memória é também útil para registar dados necessários ou úteis para controlo da qualidade e rastreabilidade. A capacidade de memória é de 16 GB.

Aços sem stresse A produção e o processamento de aços introduz tensões no material. Se não forem reduzidas de forma eficaz, essas tensões podem resultar em deformação após a maquinação. A deformação de inutilizar as placas dos moldes e é causa de atrasos e custos adicionais. Para evitar este tipo de problemas, a HASCO monitoriza a aplicação das medidas necessárias para eliminar as tensões dos aços, desde a origem até à maquinação feita na própria HASCO. Nas siderurgias, os aços utilizados pela HASCO são submetidos a uma etapa adicional de recozimento que envolve a passagem por um forno durante duas horas, seguida de um arrefecimento gradual. Na HASCO, as placas de aço de grandes dimensões começam por ser divididas por sistemas de corte de precisão com atrrefecimento constante da serra circular e do aço, de forma a minimizar a tensão introduzidas no aço. Na maquinação subsequente são também todas todas as medidas possíveis para o mesmo objetivo.

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equipamentos Frigel

Evolução na tecnologia de arrefecimento O sistema de controlo inteligente 3PR, introduzido em 2015 nos sistemas de arrefecimento adiabático Ecodry passou a estar disponível também nos chillers portáteis Microgel, chillers centralizados Heavygel e componentes de bombeamento e filtração Aquagel. Esta é uma das novidades que a Frigel (Scandicci, Itália) leva para a K 2016. A tecnologia 3PR permite tirar partido da comunicação WiFi e Ethernet e melhora o acesso aos parâmetros operacionais, tais como temperaturas, pressões, caudais e consumos de energia. A visualização beneficia de um ecrã tátil policromático de 7 polegadas, com informação em tempo real. As possibilidades de comunicação toram os dados acessíveis em qualquer ponto. Além disso o novo controlo disponibiliza recomendações de manutenção, bem como guias para resolução de problemas.

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reciclagem FIMIC

Nova geração de filtros NET A FIMIC (Itália) anunciou o lançamento de uma nova geração de sistemas de filtros para reciclagem. Os sistemas de filtros da FIMIC repartem-se por três gamas, cada qual com 5 tamanhos, consoante o tipo de material, as quantidades a processar, o nível de contaminação e o grau de filtração necessário. A gama RAS+REF é formada por sistemas automáticos, com auto-limpeza combinando os métodos de raspador e contrafluxo e pode lidar com a generalidade dos tipos de contaminação, com perdas reduzidas e baixos custos de manutenção. É uma série económica, indicada para graus de filtração entre 100 to 1500 µm. A gama ERA destina-ser a materiais que necessitam de uma dupla etapa de filtração, uma primeira para filtração básica e uma segunda para uma filtração fina. Para tal, estes sistemas estão equipados com duas câmaras de filtração e duas válvulas de descarga independentes. Na primeira câmara, estão filtros económicos de 300 a 1.500 µm que removem retêm os contaminantes maiores e protegem os filtros laser da segunda etapa (100 a 300 µm). Graças a esta configuração, não é necessário instalar dois filtros separados, nem uma bomba ou pequena extrusora entre ambos, reduzindo-se assim o investi-

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mento e o consumo de energia. Os filtros puncionados podem durar entre 3 dias e uma semana (podendo ir até 15 dias). Os filtros laser podem durar entre uma semana e 12 dias, e podem ser limpos para reutilização em forno pirolítico. As válvulas de descarga não se baseiam em fusos, pelo que podem processar mesmo materiais muito agressivos/brasivos, tais como aços ou areias. Os sistemas de filtros requerem a atenção menos frequente do operador e peritem a mudança rápida. Além disso, cumprem a sua função sem bloquer o fluxo de material. O rendimento da extrusora tende a aumentar com a instalação do filtro. A gama NET é uma gama de sistemas automáticos para filtração em contínuo, melhorada para evitar as acumulações de material e as reduções de produção. É uma evolução da tecnologia FIMIC baseada no princípio "filtração dupla de uma só vez". Para ver na K 2016.

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software ENGEL

Energia transparente O software MES ENGEL e-factory passou a incluir um módulo que monitoriza os consumos de energia nas fábricas de injeção, com total transparência. O software faz parte do programa injection 4.0 da construtora austríaca de máquinas de injeção.

Uma das principais funcionalidades deste módulo é a distribuição inteligente das fontes de alimentação elétrica aos consumidores individuais. A atribuição dinâmica permite evitar picos de energia, sobretudo nos casos de reinício da fábrica depois de períodos de paragem.

Plastrac

Sigma

Doesagem/Mistura

Moldação virtual

A Plastrac (Edgmont, Pennsylvania, EUA), vai apresentar na K 2016 o novo software para mistura off line de matérias-primas e aditivos. O software Plastrac GA adapta-se a misturas que envolvam quantidades muitop pequenas e assegura alrta velocidade, prevenção de erros causados por falhas ou picos de corrente. A Plastrac é construtor de doseadores gravimétricos e volumétricos, desde há 20 anos.

ZWCAD

A Sigma Engineering vai apresentar na K 2016 as potencialidades de simulação do seu software SIGMASOFT® Virtual Molding para a otimização do projeto de peças, da fabricação de moldes e da produção em série. Vai também dar uma perspectiva sobre desenvolvimentos futuros como o DOE (Design of Experiments) e uma nova ferramenta de otimização. O SIGMASOFT estará tambem visível em aplicações reais como a produção de uma peça bi-componente com a silicone líquida SLR da Momentive, molde e sistema de dosagem ELMET e máquina de injeção ARBURG. Sobre o SIGMASOFT, ver a informação publicada na REVIPLAST 82-83, pag., 48.

Visualizador CAD A ZWSoft (China) disponibiliza um visualizador de ficheiros CAD gratuito. Permite abrir ficheiros DWG, DWF e DWT e gravar em PNG, JPG e PDF. Inclui as funções básicas de visalização de objetos 2D e 3D, zoom e pan e 3D Orbit bem como medição de distância e área. Para obter o vislizador ZWCAD DWG Viewer, clicar no ícone em baixo.

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