Educar 125 - Abril - Maio 2019

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Introdução da Língua Portuguesa marca a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental A Maple Bear Canadian School Florianópolis, escola canadense bilíngue, possui imersão total no

cada letra. Além disso, as crianças passam a ter conhecimento sobre os animais da fauna brasileira.

inglês até a turma JK (Junior Kindergarten), penúltimo ano da Educação Infantil. A partir do último ano da Educação Infantil, turma chamada de IK (Intermediate Kindergarten), dá-se início a transição que

Nas quintas-feiras, "Projeto literário": são usados os livros de literatura infantil, trabalhando compreensão textual, elementos das narrativas e conexões intertextuais.

levará, no ano seguinte, para o Ensino Fundamental. Durante o IK, quando as crianças têm cinco anos de idade, a carga horária passa a ser de 75% para o Inglês e 25% para o português. A introdução da língua portuguesa nessa classe proporciona a base para alfabetização e letramento na língua mãe. Nessa turma, os projetos começam a ficar mais

Nas sextas-feiras, "Jogos": além de trabalhar o texto de instrução, atua na relação com respeito às regras e conscientização de valores solidários, com a alternância na vez de cada um jogar. De acordo com a diretora Pedagógica, Renata Silva , espera-se que no IK, os alunos tenham conhecimento básico das letras e dos fonemas que os

extensos. As unidades trabalhadas em sala de aula,

mesmos representam nos dois idiomas, mas, princi-

como "Os cinco sentidos" e "Tudo sobre mim", por

palmente, que os alunos comecem a compreender

exemplo, passam a ter cerca de quatro semanas

que a leitura e a escrita possuem uma função social,

cada, já ficando mais evidente as disciplinas de co-

“como escrever um pequeno bilhete, ler um rótulo,

nhecimento científico, matemática, leitura e escrita.

fazer uma lista de compras para o supermercado”,

No IK, a rotina da semana no programa de Língua Portuguesa é guiada por 5 eixos: Nas segundas-feiras, o eixo "Para recitar": são trabalhadas as parlendas e canções populares, ampliando a consciência fonológica através das rimas. Nas terças-feiras, "Que nome você tem": permite que o aluno consolide sua percepção do uso social dos nomes próprios para identificar, marcar propriedade e indicar autoria. Nas quartas-feiras, "As letras e os bichos": esse eixo trabalha todo o alfabeto e o valor fonêmico de

exemplificou Renata. “Dentre as várias expectativas de aprendizagem para o final da turma de IK, está a de que os alunos avancem na compreensão do sistema alfabético, usando na escrita uma variedade de letras com valor sonoro convencional em suas produções autônomas. O contato com diversos gêneros textuais, favorece a aquisição da habilidade de leitura. Desta forma, as crianças ingressam no Year 1 (primeiro ano) com uma base mais sólida para continuar desenvolvendo seu processo de alfabetização e letramento”, conclui.

Maple Bear Florianópolis R. Antônio Gomes, 55 - Balneario, Florianópolis - SC CEP 88075-290 | Telefone: (48) 3091-1435


Arte: @collagedamari

Editorial

Rejane, Rafael e Júlia Bernardes Almeida

presença

Cada artigo publicado aqui significa, para todos da Edu-

Júlia está presente em cada flor que brota, em cada dia

car, um momento de positividade, de fé no trabalho, na fa-

que nasce, em cada boa ação que surge. Ela está ali, naquela

mília, no compartilhamento de sabedoria, no conhecimento

nuvem que passa, na pintura de um quadro bonito, em cada

oferecido à quem precisa, nas lições de vida, e em cada ensina-

onda do mar. Ela está em lugar seguro, e brinca como uma me-

mento que tem como intuito indicar uma solução para certos

nina de seis anos deve brincar.

problemas ou aflições do dia a dia. Cada edição da Educar vem com o objetivo principal de transportar – e receber – amor. Alguns caminhos por onde a Educar e a vida me levam me oferecem a leveza necessária e a oportunidade de encontrar as mais variadas forma da fé. Para mim, um lugar seguro é aquele que me possibilita ancorar minhas convicções e me fazem acreditar que a vida vai muito além da nossa presença física.

Para você, Júlia, eu dedico esta edição e as minhas orações – você está aqui, ó, em cada cantinho dessa revista. Para o seu papai e a sua mamãe, eu ofereço o meu ombro, para qualquer momento que se fizer necessário. E para todos que passam por um momento difícil de despedida, eu dedico as palavras sensatas do Padre Fábio de Melo: "A saudade eterniza a presença de quem se foi. Com o tempo esta dor se aquieta, se transforma em silêncio que espera, pelos braços

Há alguns dias, me vi profundamente tocada pela notícia

da vida um dia reencontrar".

da partida precoce da corajosa Júlia Bernardes Almeida, que perdeu a luta contra a leucemia e se conduziu, creio eu, para um lugar mais bonito do que este onde estamos. Enxergo este local a partir das lentes que a minha fé me proporciona.

Com carinho e com afeto,

Eu, na simplicidade de minhas opiniões, acredito que Júlia encontra-se, agora, em outro plano, mas continua a viver. E ela vive em vários corações também. Ela está presente na força e na bravura da Rejane e do Rafael, seus pais aqui na terra, e de sua irmã Maria Eduarda.

Edição 125 | ano 11 Abril - Maio 2019 Editora Priscilla Koerich CRP-12/04578 Arte Eduardo Carvalho Motta Fotos de Capa Cau Gelbert

Revisão Cláudia Prates Colaboradores desta Edição Auxiliadora Mesquita Carolina Fernandes Cláudia Prates Claudio Moreira Fernanda Moura Pricilla Kesley Priscila Cruz Impressão

As opiniões veiculadas nos artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista. Os artigos e os anúncios publicados são de total responsabilidade de seus autores e/ou suas empresas. Não é permitida a reprodução de qualquer conteúdo desta publicação sem prévia autorização da editora.

Priscilla Koerich @prikoerich

A Revista Educar, publicação bimestral da Pequeninos Revista Educativa Ltda, tem distribuição gratuita e direcionada aos pais, em inúmeros pontos comerciais e instituições de ensino de Joinville, Florianópolis e São José / SC. Para assinatura, sugestões, críticas ou elogios, envie e-mail para educar@revistaeducar.com.br

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Variedades

Por Auxiliadora Mesquita

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Cócegas no cérebro Existem objetos que sempre nos alegram quando os vemos

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em nossa casa. Seja por um motivo sentimental, pela beleza ou simplesmente porque são engraçados. No quarto das crianças, há ainda mais motivos para deixar tudo mais bem humorado e feliz. Afinal, combina com os pequenos, não é mesmo? Não se trata apenas de objetos bonitos e fofos, o que já é tradição. Mas sim de incluir no quarto das crianças detalhes que brincam com a imaginação e mexem com nosso cérebro, fazendo aquela “cocegazinha” que estimula. Ganchos de parede diferentes, luminárias divertidas, almofadas brincalhonas e até um cofrinho especial podem fazer fácil esse papel. Que tal experimentar essa alegria?

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Como sua criança aparece na rede? Muito já se comentou sobre os proble-

de seus filhos e vejam que tipo de identi-

mas de compartilhar imagens, atividades

dade digital está sendo criada para eles. Os

engraçadinhas ou informação sobre os

pais podem descobrir, por exemplo, que

próprios filhos na internet. E como esse

nem mesmo são os únicos que estão com-

compartilhamento é feito um pouquinho

partilhando fotos e dados sobre suas crian-

de cada vez, pode ser difícil avaliar o im-

ças. Um parente cuja rede é pública ou al-

pacto da presença de sua criança online.

gumas escolas e cursos que os pequenos

A sugestão de alguns especialistas é que os pais procurem no Google o nome

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frequentam podem estar compartilhando também. Olho vivo!


EDUCAR

informação útil para todos

Usando bem a natureza Muitos óleos essenciais e chás podem ser usados pelos pequenos e têm a capacidade de ajudar em muitas doenças e problemas. Mas é importante ficar atento para o fato de

Que tal comer quando se tem fome?

que remédios, chás e óleos naturais contém

Com os índices de obesidade crescendo em todo mundo e no

ingredientes ativos que podem ser perigosos

Brasil, os médicos continuam alertando para os perigos dos maus

para adultos e crianças, seja por não serem re-

hábitos alimentares que se formam ainda na infância. Esses hábi-

comendados aos pequenos como também por

tos equivocados podem não só tornar a própria criança obesa, como

erros perigosos na dosagem.

aumentam a chance de que ela se torne uma pessoa com excesso de

Sinais de reação podem incluir agitação,

peso na idade adulta.

convulsões, queimaduras e dificuldades de

Uma forma de tentar contornar o problema é fazendo com que

respirar. Utilize produtos naturais com indi-

nossos pequenos cresçam conectados com suas próprias sensações

cação de profissionais treinados e que conhe-

de fome e saciedade. E isso pode ser mais simples do que parece.

cem as particularidades do organismo infantil,

Ainda bebês, nossos filhos podem ser alimentados com a técnica de

como peso menor e pele mais fina, para pres-

Alimentação Responsiva. É simples: prestar atenção nos sinais de

crever dosagens corretas. E mantenha os pro-

fome, para então alimentar. E respeitar os sinais de saciedade, para

dutos sempre fora do alcance dos pequenos.

não forçar a alimentação para além do que o bebê quer.

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Variedades

EDUCAR

Por Auxiliadora Mesquita

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AS NOVIDADES QUENTINHAS,

direto do insta @Revista

Para a mamãe

brincar descansando

Você está preparado para o dever de casa?

Sabe aquele momento em que sua

Fazer o dever de casa não está nada fácil, nem para as crianças

criança quer muito brincar com você e

nem para os pais. Foi o que descobriu um estudo na Inglaterra que

tudo o que você precisa são 15 minuti-

analisou a capacidade de os pais ajudarem seus filhos nas tarefas es-

nhos esticada no sofá? Pois a escritora

colares. Na pesquisa, feita pela Oxford Home Schooling, apenas um

americana Hillary Frank inventou uma

terço dos pais se sentiam seguros no momento de orientar os filhos

maneira inusitada e divertida de brincar

no dever de casa.

enquanto descansa. E batizou a invenção de “O que tem no meu bumbum?” A ideia é simples: papai ou mamãe se

E tem mais: muitos não eram capazes nem de responder corretamente às questões de uma tarefa de criança inglesa de 7 anos de idade, nas áreas de Ciência, Matemática e Linguagem. Vários pais tam-

deitam de bruços no sofá. E pedem para

bém se queixaram da

a criança trazer algum objeto e colocar

pressão que sentiam

sobre o bumbum dos pais, que vão tentar

nesse momento de

adivinhar o que é. Hillary garante: nunca

“ajudar”

adivinhou corretamente. Mas para fa-

E mais da metade

lar a verdade, ela não estava tentando. O

revelou que consul-

objetivo é só dar uma relaxada enquanto

tava a internet – ou

as crianças ainda se divertem. Detalhe

Siri – para resolver

importante: no final da brincadeira, sua

as questões. E para

criança tem que guardar o que buscou

você, como é a hora

pela casa para brincar, tá?

da lição de casa?

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os

filhos.

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Dicas de Saúde

EDUCAR

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Dra Catarina Costa Marques

Cuidar de Si Por Dra Catarina Costa Marques

A chegada de um bebê geralmente

físicos. Mas o autocuidado vai muito além

com o outro. É sobre nos priorizarmos

provoca diversas mudanças na dinâmi-

de fazer as unhas, ir para a academia ou ao

para estarmos legitimamente disponíveis

ca da família. Muitas vezes, nós (mães)

salão de beleza. É sobre identificar quais

para estabelecermos conexões verdadei-

ficamos sobrecarregadas e imersas nas

são as nossas reais necessidades emocio-

ras e de qualidade com quem convivemos.

funções de alimentar, cuidar, trocar, dar

nais naquele momento e fazer algo para

banho, adormecer, acalmar o novo filho e

atendê-las. Talvez a sua necessidade seja

acabamos esquecendo de nós mesmas.

apenas um momento de silêncio, ou uma

Esquecendo de nós mesmas, acabamos por ter menos para oferecer a quem mais amamos: nossa família. Menos pa-

conversa com uma amiga querida, pode ser uma simples refeição quentinha ou até mesmo algumas horas de sono.

ciência, menos carinho, menos tolerância,

Quando conseguimos superar a culpa

menos respeito por nós e pelos nossos

e nos permitimos exercer o autocuidado,

filhos, pois estamos exaustas, com o “tan-

acabamos inspirando e servindo de mode-

que” vazio. Para podermos desenvolver e

lo para nossos pequenos. E assim, desem-

manter o autocontrole é importante estar-

penhamos o papel mais importante da

mos bem, nos olharmos, nos percebermos

parentalidade: o de sermos “preparadoras

e nos perdoarmos. É necessário abrirmos

emocionais” dos nossos filhos.

mão da perfeição. Não precisamos ser mães perfeitas, podemos ser apenas mães “suficientemente boas”.

Apenas nós mesmas podemos nos autorizar para atendermos as nossas necessidades, sem culpa, sem dor. Precisamos cuidar e curar nossa criança interna, para podermos ser mães melhores para os nossos filhos.

Encontrar um tempo para cuidar de si não é sinônimo de egoísmo, não tem a

Mãe, Médica Pediatra (Especialização em Adolescência), Psicóloga (Formação em Terapia Familiar Sistêmica e Terapia Cognitivo Comportamental). Desenvolve o seu trabalho em Consultório Particular (Psicoterapia de Adolescentes e Orientação de Pais), coordena Grupos e promove Workshops.

ver com abandono. Cuidar de nós mesmas

Quando nos referimos a autocuidado,

tem a ver com a necessidade de nos forta-

geralmente nos remetemos aos cuidados

lecermos para estarmos inteiras na relação

Dra Catarina Costa Marques (CRM/SC 6742 e CRP 12/08067)

Psicoterapia para Adolescentes e Orientação de Pais pautados nos conceitos da Parentalidade Positiva. Dracatarina.costamarques

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Comportamento

sonhos por

Fernanda Mello - Pedagoga

Correndo atrás dos

P

ensar em dar responsabilidade

Para que uma pessoa se torne res-

Primeiro é importante esclarecer e

para uma criança pequena pode

ponsável, ela precisa entender que na

explicar as leis da natureza, o funcio-

parecer precipitado. No entanto, quan-

vida existem regras e que elas precisam

namento dos objetos, o ritmo da vida.

ser cumpridas. E para que uma criança

Ou seja, mostrar aos pequenos como o

compreenda esse princípio básico, é

nosso mundo funciona. Obter conhe-

importante que ela tenha experiências

cimento sobre a realidade oferecerá

que a ensinem sobre seus limites.

subsídios práticos para que o respeito

lidade, também estamos ensinando os

pequenos a olharem para dentro de si e a se conhecerem integralmente. Muitas pessoas passam uma vida inteira cor-

rendo atrás de sonhos que não são seus, vivendo uma vida vazia de significados. Por isso, devemos educar nossas crian-

ças para que explorem e reconheçam o

Uma criança que tem consciência

que seus atos têm consequências tem mais segurança em si, pois conhece as

regras com clareza e, como resultado,

caminho que precisam percorrer para

transita pela vida com lucidez e discer-

realizar os seus sonhos.

nimento em relação as suas escolhas.

Trabalhar com o desenvolvimento

O papel dos educadores se torna

da responsabilidade na educação de

imprescindível na hora de deixar as

uma criança requer muito jogo de cin-

normas claras e oferecer oportunida-

tura por parte dos adultos. É um apren-

des para as crianças entenderem as

dizado lento que precisa ser exercitado

consequências de suas ações, indepen-

desde a primeira infância.

dentemente de sua faixa etária.

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às regras faça sentido.

Dar espaço para

a criança exercitar a

autonomia é importante no processo de apropriação da responsabilidade. Os pequenos precisam vivenciar situações

do educamos com foco na responsabi-

que possam praticar a tomada de decisão.


EDUCAR

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Ouvir a opinião da criança e dar

tornar-se habituais. Assim, terão a

dele, nós não podemos fazer isso por

espaço para a discussão mostra que

oportunidade de sentir na pele o peso

ele. Além do mais, aprender homeopa-

suas reflexões são relevantes e são

de suas decisões.

ticamente, contando com o apoio da fa-

levadas em consideração. E, sempre

Para tanto, nós, adultos, precisa-

que possível, podem até alterar deter-

mos confiar na criança, como também

minado combinado.

mília é muito mais fácil do que vivenciar grandes tombos mais tarde.

em sua educação. Passar o controle aos

O mais importante é ajudar a crian-

Dar espaço para a criança exercitar

pequenos e sair do centro das tomadas

ça a olhar para dentro de si e respon-

a autonomia é outro recurso educacio-

de decisão é imprescindível nestes mo-

sabilizar-se por suas escolhas e pela

nal importante neste processo de apro-

mentos. Mas é importante ter em men-

direção que sua vida tomará, mesmo

priação da responsabilidade. Os peque-

te que nem tudo vai sair do jeito que

que sejam consequências de peque-

nos precisam vivenciar situações que

nós, educadores, faríamos. A escolha,

nas decisões. Assim, ela entenderá o

possam praticar a tomada de decisão.

a partir deste momento, deixa de ser

verdadeiro significado de viver uma

Deparar-se com circunstâncias que

nossa e a consequência também.

vida para ela e não para os outros. Além

exijam ponderações sobre diversos

Por mais que doa ver os pequenos

disso, aprenderá a reconhecer os seus

fatores como a vontade, o respeito às

optarem pelo caminho mais difícil, é

desejos, as suas necessidades e a correr

regras e suas consequências, precisam

preciso lembrar que o aprendizado é

atrás de seus sonhos.

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Eventos

EDUCAR

Seminário

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Seminário

Mães Possíveis

Família em Conexão

A quinta edição do evento Mães Possíveis se trans-

O Seminário Família em Conexão acontece em parceria com

formou em Seminário, com mais tempo de duração e com

a rede SESC em sua unidade Cacupé/Florianópolis, um ambiente

mais palestrantes. Entre elas, estão a pediatra Amanda Ibagy,

convidativo para uma tarde de conexão em família que contará com

as educadoras parentais e psicólogas Greici Will e Juliana

momentos de reflexão, diversão e muito aprendizado.

Baron, a criadora do programa CRIE, Milena Luísa e as doulas

O Seminário é destinado a mães, pais, educadores parentais e

e educadoras perinatais, Gabriela Zanella e Virgínia Vianna. O

integrantes da família em geral que busquem qualidade de cone-

propósito continua o mesmo: promover um espaço para

xão com suas crianças, e contará com atividades para toda a famí-

falar sobre uma maternidade possível e sobre os temas que

lia do início até seu encerramento, por isso crianças são mais que

atravessam esse universo como a culpa, a educação dos fi-

bem-vindas ao evento.

lhos, trabalho, sexualidade e casamento. O evento acontecerá no dia 04 de maio, das 9h às 18h

Palestrantes Nacionais confirmados: Meiry Kamia e Bianca Sollero

(com intervalo de almoço) no Hotel Slaviero Trindade e para

Onde: Sesc Cacupé – Florianópolis - SC

mais informações sobre valores e inscrições, você pode

Quando: 01 de junho de 2019 – Das 13h às 19h

acessar o evento no Sympla ou

Informações:

enviar um WhatsApp para

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Educação

Ei, pais:

PUNIÇÃO Por Maria Alice Fontes e Fernanda Lee (disciplinapositiva.com.br)

N

o campo aplicado discute-se, por exemplo,

Na interpretação skinneriana, ao punir, a re-

se ela deve ou não compor o arsenal para

dução observada na resposta não representa uma

controlar birras e problemas comportamentais em

redução verdadeira em executar tal resposta, mas

crianças, se é ético usá-la em circunstâncias espe-

sim em um fortalecimento de respostas compe-

ciais, ou se ela é eficaz como procedimento enfra-

titivas. Quais seriam as respostas competitivas?

quecedor de comportamentos políticos e sociais.

Elas seriam a fuga ou a esquiva! Assim, quando

Apesar das polêmicas, ou talvez devido a elas, psi-

punimos um comportamento, estamos simples-

cólogos e educadores em geral são constantemen-

mente provocando fuga ou esquiva e não ensi-

te solicitados a opinar a respeito desse tema.

nando um comportamento melhor adaptado.

Vamos começar com as definições e depois

Nas palavras de Skinner: “se o efeito [da pu-

explicar os efeitos. Segundo Skinner (1953),

nição] fosse simplesmente o inverso do efeito do

punição é entendida como um procedimento

reforço, grande parte do comportamento pode-

utilizado para tentar eliminar

ria ser facilmente explicada; entretanto, quando

uma conduta indesejada ou

o comportamento é punido, vários estímulos ge-

induzir alguém a se comportar

rados pelo comportamento ou pela ocasião são

de uma forma específica. Para

condicionados no padrão respondente e o com-

Skinner, punição é um “proce-

portamento punido é então deslocado por com-

dimento” onde um estímulo

portamento incompatível condicionado como

reforçador negativo ou a reti-

fuga ou esquiva. Uma pessoa punida continua

rada de um reforçador positivo

‘inclinada’ a comportar-se da forma punível, mas

tem o efeito de suprimir uma

ela evita a punição fazendo alguma outra coisa,

resposta devido à ocorrência

(Skinner, 1974/1976, p. 69).

A punição tem sido uma das grandes polêmicas da atualidade, seja no campo teórico com a busca de definições e pesquisas comportamentais sobre os seus efeitos, quanto na prática, através da aplicação deste procedimento dentro da família e na sociedade em geral. EDUCAR | informação útil para todos

de

respostas

Respostas

competitivas.

competitivas?

quê seria isso?

O

Primeiro temos que compreender que apesar de muitos anos de punição na história, a neurociência mostra que situações traumáticas


EDUCAR

como as punições podem ter efeitos deletérios no desenvolvimento do cérebro. Além de não mudar as respostas, mas de promover respostas de estresse, com aumento de cortisol devido as reações de luta ou fuga. Quando alguém é ameaçado pelo

informação útil para todos

A Disciplina Positiva contribui positivamente ao chamar a atenção para os efeitos da punição (a fuga e a esquiva), e também para os quatro "Rs": Ressentimento - Rebeldia - Retaliação - Recuo, por meio de: Dissimulação (“Não vou ser pego da próxima vez.”) Redução da autoestima (“Eu sou uma pessoa ruim.”)

medo da punição, o cérebro responde com aumento de cortisol e, conse-

Você conhece alguém que já respondeu dessa maneira frente a uma punição? Pois é!

quentemente, com redução da massa

Esses são os verdadeiros efeitos. Assim, quando falamos em educação em longo

cinzenta e do tecido conjuntivo entre

prazo sabemos que punição não é uma resposta eficiente, pois provocar ressenti-

as células cerebrais. A massa cinzenta

mento e rebeldia, retaliação e recuo não tem nada a ver com educar. Na realidade,

é parte integrante do sistema nervo-

o que todos os serem humanos precisam, de acordo com a Dra. Jane Nelsen e cola-

so central e influencia a inteligência e

boradores, são algumas necessidades básicas:

as habilidades de aprendizado. Inclui

• O senso de aceitação (conexão).

áreas do cérebro envolvidas na percep-

• O senso de poder pessoal e autonomia (capacidade).

ção sensorial, fala, controle muscular, emoções e memória. Pesquisas adicionais apoiam a hipótese de que crianças e adolescentes submetidos a abuso e negligência infantil têm menos massa cinzenta do que crianças que não foram maltratadas. Os profissionais que investigam os efeitos em longo prazo das punições físicas e do trauma encontraram uma ligação consistente entre a punição corporal e o aumento da agressão em crianças. Esse tipo de resposta se correlaciona com vulnerabilidade à depressão e problemas de saúde mental, e tendências antisociais.

• Habilidades sociais e de vida (contribuição). • Disciplina gentil e firme ao mesmo tempo que ensine com dignidade e respeito.

Se isso faz sentido para você, como podemos educar sem punição para alcançar os objetivos básicos que todos nós buscamos? É importante entender o poder da co-

de atividade neuronal determinados pela

nexão. Muitos interpretam isso de forma

constituição e experiência. Ambientes se-

simplista dizendo: “Ele precisa de amor”. Mas,

guros e estimulantes trazem experiências

segundo Cheryl Erwin, uma das autoras

positivas que apoiam o desenvolvimento

da Disciplina Positiva, o amor por si nem

das redes neuronais.

sempre provoca um senso de aceitação ou capacidade. As crianças pequenas que não acreditam que são aceitas se tornam desencorajadas e isso, em geral, acaba provocando problemas de comportamento.

ção. Conexões e vínculos saudáveis são

conexão incondicional que os pesqui-

vitais para o desenvolvimento do cérebro.

sadores chamam de “apego”. O apego

A Disciplina Positiva pode ajudar

promove o aprendizado. Segundo

• Nelsen, J. Erwin, C. Duff, R.A. (2018) Disciplina positiva para crianças de 0 a 3 anos: como criar filhos confiantes e capazes. São Paulo: Editora Manole. (1998)

o potencial cerebral das crianças, e ajudam na aprendizagem e na autoregula-

comportamento em longo prazo, pois

• Skinner, B. F. (2003). Ciência e comportamento humano (J. C. Todorov, & R. Azzi, Trans.). São Paulo: Martins Fontes.

adição a um senso de conexão maximiza

É o senso profundo de aceitação e

seguro é a melhor forma de mudança de

BIBLIOGRAFIA:

Evidências demonstram que relacionamentos acolhedores e responsivos, em

Daniel

pais e educadores a encontrar princípios sólidos e referendados pela neurociência, assim como ferramentas práticas para

Siegel

(2012),

nossas mentes são sistemas complexos

desenvolver relacionamentos saudáveis, sem punições ou recompensas.

Perguntas para refletir: 1. O que você quer ensinar quando está punindo uma criança?

• Mayer, Paulo César Morales, & Gongora, Maura Alves Nunes. (2011). Duas formulações comportamentais de punição: definição, explicação e algumas implicações. Acta Comportamentalia.

2. Quando você era criança e foi severamente punido, o que você aprendeu sobre você mesmo, sobre os outros e sobre o mundo à sua volta?

• Siegel, D. (2012) The Developing Mind: How relationships and the brain interact to shape who we are. New York: Guildford Press.

3. Que outras ferramentas não-punitivas você conhece? www.RevistaEducar.com.br

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Capa Entrevista

Déborah Viegas e Pietro

Não é fácil para ninguém, nem para as mães em tempo integral, nem para quem tem que voltar ao trabalho depois da licença maternidade. E, para aquelas que têm o próprio empreendimento, o desafio é enorme! Afinal, como é possível conciliar a atenção constante que uma empresa deve ter com a dedicação intensa de que um filho precisa? Por: Auxiliadora Mesquita - Fotos: Cau Gelbert

P

ois é possível dar conta disso, sim! E Déborah Viegas, entre tantas outras mulheres empreendedoras, está vivendo essa realidade desde o nascimento de Pietro, o lindo bebezinho nascido em dezembro do ano

passado. É um malabarismo e tanto, mas mulheres como Déborah estão preparadas para mudar - e evoluir.

Transformação Mudança e evolução parecem ser mesmo as palavras chaves. A própria história profissional de Déborah Viegas aponta para isso. Afinal, tudo começou quando essa mineira escolheu Florianópolis para morar e estudar. Achou que o sonho era Pedagogia e chegou a trabalhar na área, mas logo percebeu que queria outros horizontes. Mudou o curso para Administração e com isso, mudou o rumo de sua vida também. Começou empreendendo numa pequena salinha de poucos metros quadrados. “Comecei a loja em uma sala de 20m2” conta Déborah. “Era para ser algo estiloso

e pequeno. Recebi uma rescisão no meu antigo emprego e investi na salinha. Em 3 meses abri na rua, foi um sucesso”. Surgia assim a Quote, inicialmente com as roupas que trazia de Brusque. Em pouco tempo, o negócio cresceu, a clientela aumentou e o trabalho, é claro, ficou maior e mais complexo também.


As dificuldades existiam, mas nada que impedisse a empresária de crescer.

“Dificuldade foram as cópias, que me incomodavam um pouco no começo. Sempre fui muito criativa e isso ajudou muito”, revela. “Mas a alegria foi a boa aceitação e o retorno pessoal que a loja me deu ao longo dos anos”. Os negócios continuaram evoluindo e hoje a Quote já está consolidada no mercado, com uma loja maior em novo endereço no centro de Florianópolis. E Déborah ainda lançou outras três marcas próprias de roupas, que supervisiona de sua nova base na capital paulista, vendendo para todo o Brasil.

Surpresa Essa posição sólida e bem sucedida no mundo business é fruto de paixão, trabalho e muita conexão com as clientes. “Em primeiro lugar, acreditar que vai dar

certo e ter comprometimento e dedicação. E sempre estar preparada para o melhor e para o pior”, nos conta Déborah. “Não é sempre um mar de rosas, mas a gente consegue seguindo em frente com muita positividade e criatividade”. Desde a escolha do que vender até o investimento na relação especial que mantém com as clientes, Déborah faz questão de estar à frente de tudo. E, com a ajuda dos sócios, manter-se sempre relevante. Essa forte capacidade de empreender não foi abalada nem pela chegada inesperada de Pietro. Sim, ele chegou sem avisar. E como os melhores presentes, trouxe surpresas, alegrias e, mais uma vez, a transformação na vida de Déborah. “Foi mágico e, ao mesmo tempo, desesperador.

Minha gravidez não foi planejada e aconteceu em um momento muito específico, em meio a uma cirurgia e prestes a me mudar de cidade”, recorda a empresária. “Mas meu maior medo hoje é meu maior amor. A gente se transforma”. Déborah confessa que a maior mudança é mesmo interna, coração e mente. “O que

mais me surpreendeu foram as mudanças como pessoa. Surge o medo, a insegurança de acontecer qualquer coisa e deixar o pacotinho sozinho...” conta, emocionada. “Mudam as prioridades, os va-

lores. Mas é uma mudança positiva, uma evolução”.

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Capa Entrevista

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Adaptar-se ao novo momento tem sido o maior desafio agora. E ela confessa que nem tudo sai como o previsto ou desejado. “A gente paga

com a língua sobre várias coisas... jurei que ia ter (parto) normal e não consegui. Jurei que não ia dar bico e ele teve muita dor, tive que abrir mão. Jurei que ia voltar pra academia logo após a quarentena e hoje me desdobro em 50 em dupla jornada e ainda não consegui”, conta a empresária, mandando bem na verdade que tantas mães reconhecem em suas vidas. “A gente

tem que se adaptar conforme nossa rotina. Sem padrões, esse é o principal aprendizado.”

O dia a dia O trabalho não ficou de lado, mas é preciso saber dividir o tempo entre os afazeres profissionais e o lado mãe. E tempo é tudo na vida de um empreendedor. Ao contrário do que muita gente pensa, ter o próprio negócio nunca significa trabalhar menos horas do que as dedicadas como empregado. Ser empreendedor traz a responsabilidade de trabalhar quase 24 horas por

Sonhos O passo mais importante, Déborah já deu

dia, pois o negócio está sempre sob sua gerência e visão. “Voltei a

– compreender que a vida muda de verdade

trabalhar sem completar a quarentena da cesárea, com 14 dias apenas.

com a chegada de um bebê. E ela com certe-

Os primeiros dias foram mais difíceis, pela dependência e costume”,

za está disposta a fazer de tudo para que Pie-

nos conta. “Agora tudo vai voltando ao normal”.

tro cresça feliz e saudável. Os valores que ela

É fundamental que a mamãe empreendedora consiga di-

quer que Pietro conheça e aprenda? “Respeito

vidir seu tempo para que os filhos cresçam amados, cuidados

pelo próximo, gratidão pela vida e por qualquer

e educados – e reconhecendo a importância do trabalho da

oportunidade que seja”, se derrete a mamãe. “E

mãe para a vida dela e de toda a família. “É claro que não é fá-

a importância do trabalho, da dedicação e do com-

cil. Tive que complementar a amamentação com fórmula”, revela.

prometimento”, lembra o lado empresária. Mas,

E nos mostra como é o dia a dia. “Saio 6h30 de casa e volto às

acima de tudo, assim como ela, Déborah quer

19h... meu trabalho é longe e só consigo ordenhar 300 ml por dia.

que Pietro cresça cheio de amor pela vida.

Ele mama 120 ml por mamadeira de 2 em 2 horas e ainda não pode sair de casa porque não tem as vacinas. Ou seja, não tive escolha”.

Para os negócios, Déborah continua pensando em novos projetos. E para a vida com

Mas a ideia é ir se adaptando e descobrindo como fazer

Pietro? “Eu posso dizer que sou abençoada por

desse cotidiano o mais prazeroso e produtivo possível. “A gen-

ter conseguido alcançar grande parte dos meus so-

te tem que fazer o que é melhor no contexto em geral. E ninguém é

nhos. Agora o maior deles é acompanhar meu bebe-

mais ou menos mãe por isso. O que importa é todos estarem bem.

zinho até bem velhinha, com muita saúde e amor.”

Ele fica com a babá durante o dia, mas o tempo que estou com ele

Que os sonhos e a realidade fiquem cada vez

aproveito com qualidade”.

mais próximos para essa família linda.

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Coleção

Outono Inverno 2

0

1

9

Charme não tem idade



Interação entre pais e filhos

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Trabalho Texto: Auxiliadora Mesquita - Ilustração: Cláudia Prates

T

rabalhar é preciso! Para a maioria de

maneira de viver é o primeiro passo

mésticas também são um trabalho – e

nós, a convivência com o trabalho

para que eles entendam a importância

muito importante, por sinal.

vem desde cedo, observando nossos

do trabalho na vida de todo mundo, in-

Se a criança tem um interesse es-

pais e mães trabalhando, seja fora de

clusive na deles. Uma boa ideia é levar

pecial por alguma profissão, pode ser

casa como dentro do lar também. Tam-

os pequenos para uma visita, explican-

divertido arranjar uma maneira de ver

bém é comum que os pequenos sejam

do o que for possível e mostrando até

o trabalho de perto. Ou de providenciar

fascinados por alguma profissão ou

onde for seguro. Para as mães que tra-

um “kit” para brincar de ser isso ou aqui-

ofício e se interessem muito por tudo o

balham em casa em tempo integral , é

lo. Para a turminha em desenvolvimen-

que tem a ver com eles. E ainda existem,

fundamental mostrar que as tarefas do-

to, não existe nada melhor do que fazer

infelizmente, crianças que conhecem o trabalho real como atividade do seu dia a dia...

de conta que já são grandes. E ter sempre em mente que trabalho de criança é isso: faz de conta. Aju-

Então, nada mais natural que a

dar mamãe e papai com as tarefas de

criança conheça mais sobre o mundo

casa é muito bem-vindo. Mas trabalho

do trabalho. Mostrar para nossos filhos

de adulto? É para só para maiores!

o que fazemos para sustentar nossa

Pipo ca

a mascoti nha da

ed ucar

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Interação entre pais e filhos Achei pra você

Trabalho Trabalho é tudo o que a gente faz para conseguir alguma coisa – por exemplo, para pegar um brinquedo no armário a gente precisa ter o trabalho de abrir o armário, ficar na pontinha do pé e pegar o brinquedo. Então, todo mundo tem trabalho o tempo todo porque estamos sempre fazendo alguma coisa, não é mesmo? Mas existe um trabalho que fazemos para receber um pagamento. Nesse caso, a gente trabalha para receber dinheiro. Isso se chama trabalho remunerado. A maior parte das pessoas adultas tem que trabalhar para receber um pagamento e usar o dinheiro para comprar as coisas que precisa

A Galinha Ruiva, versão de Ingrid Biesemeyer Bellinghausen (Editora DCL

ou quer comprar. As crianças não podem fazer esse trabalho remunerado, não! Elas po-

Difusão Cultural).

Nesse clássico da literatura infantil, uma galinha muito “proativa” resolve fazer um bolo. Mas para fazer esse bolo é preciso muito trabalho e não aparece ninguém para ajudá-la. Mas e na hora de comer, será que vai aparecer alguém? Para ler e refletir junto com os pequenos.

dem trabalhar ajudando em casa, por exemplo. Mas não podem fazer o trabalho de gente grande. Enquanto estão crescendo, as crianças precisam brincar e ir para a escola. Depois, quando já forem adultas, vão poder trabalhar e receber pagamento. Existem muitos tipos de trabalho que os adultos podem fazer. Muitas pessoas estudam para poder trabalhar em uma profissão de que elas gostem. Outros trabalham fazendo coisas que aprenderam a fazer só praticando. E você, o que quer ser quando crescer?

No youtube O Trabalho do Papai (Diário da Mika). Nesse episódio da curiosa Mika, o pai sai para trabalhar e Mika e seus amigos ficam imaginando o que ele faz no trabalho, afinal de contas.

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“Vamos Trabalhar!” TODO DIA PIPOCA VIA AS PESSOAS SAÍREM PARA O TRABALHO. O PEDRO ERA O MELHOR AMIGO DA PIPOCA E O PAI DELE SAÍA CEDO E SÓ VOLTAVA DE NOITE. A MAMÃE TAMBÉM TRABALHAVA, MAS ELA IA MAIS TARDE. E O PEDRO? O PEDRO ERA CRIANÇA E TINHA QUE IR PARA A ESCOLA.

PIPOCA QUERIA TRABALHAR TAMBÉM! ELA TEVE UMA IDEIA: CONSTRUIR UMA CASA. ENTÃO, FOI PEGANDO GALHOS NO QUINTAL E JUNTANDO AQUI, JUNTANDO ALI. MAS A CASA NÃO ESTAVA FICANDO BOA, NÃO... VOU CONSTRUIR UMA CASA.

PEDRO, A MAMÃE E O PAPAI VIRAM A CASINHA E RESOLVERAM AJUDAR. ENTÃO, DEPOIS DE MUITO TRABALHO, A CASA FICOU PRONTA E ERA HORA DE DESCANSAR. VAMOS TRABALHAR JUNTOS!

PIPOCA SABIA QUE PRECISAVA PAGAR QUEM TRABALHOU FAZENDO A CASA DELA. E AGORA, ELA NÃO TINHA DINHEIRO! “JÁ SEI”, PENSOU ELA. E BUSCOU AS PEDRAS QUE TINHA ESCONDIDO NO QUINTAL. “UMA PARA PAPAI, UMA PARA MAMÃE, UMA PARA VOCÊ, PEDRO. E UMA PARA MIM TAMBÉM, PORQUE EU TRABALHEI MUITO!”

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Interação entre pais e filhos

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Atividades Jogo dos 7 erros

Labirinto

Caça palavras

ACQ L P N R E I W I U J T X A P H AM I G O S R A L S C O B P Y C A U E S CO L A N E B L A S U P E D RO

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Pipoca

Amigos

Pedro

Escola

Respostas: 1 - Tartaruga 2 - Folhagem 3 - Gaivota 4 - Peixes 5 - Pata Pipoca 6 - Folha palmeiras 7 - Sobrancelha Pipoca

Ajude Pipoca a encontrar sua casa



Galeria

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Nossa cara #Revista

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Ana cecilia

sofia

ana clara

Maria Eduarda

Você também pode participar por e-mail. Envie sua foto para: nossacara@revistaeducar.com.br Na mensagem, escreva o nome completo e idade da criança + cidade e nomes completos dos pais.

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Rafaella e alice Revista Educar

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