Educar 68 agosto 2013

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Informação útil para todos!

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Edição 68 • Ano 6 • Agosto 2013 Distribuição gratuita e direcionada Foto: Vinny Studio • Impressão: Impressul


Editorial Feliz Dia dos Pais! Na escola onde meu filho estuda comemoram-se todas as datas festivas, inclusive aquelas que alguns chamam de “datas de consumo”. Eu, particularmente, estaria mentindo se dissesse aqui que não gosto de comemorações de quaisquer tipos: datas festivas são sempre bem-vindas em minha casa e nos trazem muita alegria. Celebrar datas é ter oportunidade extra de dizer coisas bonitas que quase não são ditas em dias, digamos, “comuns”. Todos sabem que bilhetes com dizeres do tipo “eu te amo”, “te adoro”, “você significa muito pra mim”, “você é meu herói/minha heroína”, tocam profundamente os corações de quem os recebem. E acho que nem preciso explicar o porquê. Fala-se muito em vínculo entre mãe e filho. Mas, cá entre nós, é lindo demais ver um pai se entregando, se doando para o filho. Que mãe não gosta de sentir o chão tremer quando um pai brinca, pula, corre e canta com seu filho? E quando ele abre um livro e conta uma historinha para a criança dormir? E naquelas horas em que a criança pede por um lanche e ele vai lá preparar? E aquele pai que percebe quando a criança está doentinha e trata logo de cuidar de tudo pra que ela fique bem? Concorda que isso tudo é muito bom e faz um bem danado para todos da família? Pais participativos, aqueles que amam e cuidam, merecem, sim, ter um dia só deles. E por isso esta edição é dedicada a eles. Amor de filho pra pai e pai pra filho é único. É amor. E ponto. Cláudia Prates educar@revistaeducar.com.br

eDIÇÃO 68 ANO 6 AGOSTO 2013 EDITORA Cláudia S. Prates JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441) ARTE Cláudia S. Prates Rique Dantas COLABORADORES desta edição Auxiliadora Mesquita / Bárbara Maglia Aline Magagnin / Diana Demarchi / Marcos Liba Fernanda Moura / Daniela Muniz / Manoela Menegazzo REVISÃO Vânia Dantas Pinto CONTATO COMERCIAL: 48 8845.7346 comercial@revistaeducar.com.br IMPRESSÃO

47 9143.4416 (Fábia) ou 47 9181.4223 (Andrei)

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•As opiniões veiculadas nos artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista. Os artigos e os anúncios publicados são de total responsabilidade de seus autores e/ou suas empresas. •Não é permitida a reprodução de qualquer conteúdo desta publicação sem prévia autorização da editora. •A Revista Educar, publicação mensal da Pequeninos Revista Educativa Ltda, tem tiragem de 9.000 exemplares e é distribuída gratuitamente em diversos pontos de Joinville, Florianópolis e São José. •Para assinatura, sugestões, críticas ou elogios, envie e-mail para: educar@revistaeducar.com.br ou entre em contato pelo nosso site www.revistaeducar.com.br

Pai e filha em sintonia Papai Vinicius e a doce Lauren foram clicados pela mamãe Adriana, do Vinny Studio (Joinville, 47 9652-8213 e 47 3207-3701, Facebook: Vinny Studio). Lauren (4 anos), que foi cuidadosamente produzida pela Andréia Fernandes Cabelos (47 3433-1183), usa vestido da Dona Moça (modelos personalizados podem ser encomendados na BBencanto, na Rua Max Colin, 1143, Joinville, 47 3227-5001). As fotos para a capa e para a matéria Pai pra toda obra (páginas 16 e 17) foram feitas na Radio Burger (Rua Ministro Calógeras, 529, Joinville, 47 3026-1230, pedidos online: www.radioburger.com.br).



Variedades

Por Auxiliadora Mesquita

Dias dos pais são só 5 O Dia dos Pais é aquele comemorado no segundo domingo de Agosto. Já os dias de licença do pai que acabou de se tornar pai são somente 5, de acordo com as atuais regras da CLT. Existem projetos em tramitação no Congresso Brasileiro para aumentar a chamada licença paternidade, mas todos estão há muitos anos pulando de comissão em comissão, cobertos de pareceres mas sem uma votação final que os torne lei. Os 5 dias atualmente previstos na legislação brasileira são mais do que os dias previstos por lei nos EUA, que não concede nenhum dia. Ou na Argentina e no Paraguai, que concedem apenas dois dias. Já em outros cantos, a licença vai muito além: na Islândia, ela é de 3 meses e na Alemanha, de dois. E no Japão, acreditem: a licença pode ser de até um ano, dividido entre pai e mãe, com 60% da remuneração garantida.

Para princesas - e príncipes Ideia simples e divertida para um quarto de brincar ou cantinho de bagunça: muitos colchões ou colchonetes fininhos (muitos mesmo!), revestidos de tecidos alegres e variados. E que podem ser empilhados (cantinho arrumado!) ou espalhados para brincar, pular, dormir ou chamar muitos amiguinhos. Almofadas ou travesseiros completam a decoração, fácil de lavar, colorida e prática. Que tal experimentar?

mapetitevalisette.blogspot.fr

Do forno


Variedades

Educar • Agosto/2013

Caixinha de letras

num buraco na rua ou ficar cara a cara com um carro em movimento.

Eis um jeito fácil, barato e divertido de estimular seu filho a brincar com as letras, descobrindo sons e formando palavras: corte para ele ou ajude-o a cortar letras de embalagens que serão descartadas e guarde tudo numa caixinha ou maleta, pronta para usar a qualquer hora.

Uma boa conexão é tudo!

As letras com tamanhos e cores diferentes são estimulantes para brincar. E a criança muitas vezes se lembra do nome do produto de onde foi tirada, facilitando que ela relacione o som da letra. Se quiser, faça com caneta permanente linhas largas de “caderno” num jogo americano de plástico branco. Enrolado, esse “caderno” também cabe em qualquer canto.

Não fale ao celular enquanto anda Não é piada: dois pesquisadores da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, examinaram as ocorrências registradas em pronto-socorros que estavam relacionadas ao uso de celular, no período entre 2004 e 2010. E descobriram que o número de feridos mais que dobrou no período estudado! Os dados mostram que a maioria dos feridos estava simplesmente falando ao celular (69,5%). Isso fez com que os pesquisadores concluíssem que a própria conversação é perigosa ao distrair a atenção do pedestre do que está acontecendo à sua volta. Vale ter (e ensinar) cuidado nessa hora – melhor uma paradinha de alguns segundos para concluir a conversa do que cair

Não, não estamos falando de internet. Estamos falando da sensação de estarmos “conectados” a alguém – ligados por uma profunda afeição e carinho. Essa conexão é essencial para os pais e para as crianças. Então, não economize no carinho. Abraçar é bom todo dia. “Mexer” com a criança de forma bem humorada ajuda naqueles momentos mais tensos, como acordar de manhã ou atravessar o portão da escola. Brincar ou conversar com atenção total para a criança tem valor inestimável para ela. E aproveitar de verdade os momentos passados juntos forma uma conexão com “bytes” impossíveis de medir!

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Irmãozinho a caminho

Está tudo correndo bem, seu filho ou sua filha é o rei ou a rainha do lar. Toda a atenção é voltada para ele, sem que tenha que fazer muito esforço. Aí você descobre que está esperando outro filho: muita alegria e comemoração até que se dá conta de que o trabalho será dobrado. Mas tudo bem, se tudo deu certo com o primeiro, agora, com experiência, o segundo não vai ser tão difícil assim. Mas como será que o maior vai reagir? Será que vai sentir ciúmes? Será que vai se sentir isolado e excluído? Como fazer para que isso não aconteça e ele aprenda a amar esse bebezinho que vem por aí? Prever como será a reação do primeiro filho com a chegada do segundo é impossível. Vai depender de diversos fatores como a idade da criança, a relação que tem com os pais, a relação que construiu com o maninho durante a gestação, mas o que mais conta nessas horas é a personalidade da criança e como ela vai entender e internalizar a chegada do irmão. A criança pode reagir positivamente e demonstrar euforia, alegria e carinho pelo maninho, mas também pode tentar ignorá-lo, não querer construir relação com o pequeno, agredi-lo. Essas reações são muito comuns e seu filho não vai se transformar numa pessoa má por isso. Ele simplesmente está lhe dizendo que não está gostando dessa situação e que esse bebezinho está tirando toda a atenção que tinha. Conseguir controlar as emoções e o comportamento é uma qualidade que adquirimos ao longo de nosso crescimento e amadurecimento. Aprendemos com situações como essas a enxergar o lado bom das coisas e a segurar nosso instinto de sobrevivência. Ou seja, aprendemos a ser racionais. Mas as


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crianças são muito verdadeiras e demonstram exatamente aquilo que sentem. Exigir que a criança aja como um adulto é pedir demais, ela não vai conseguir e, provavelmente, vai ficar ainda mais sentida. O importante é dar um tempo para que ela possa entender o que está acontecendo e possa ter certeza de que não vai perder o amor de ninguém, muito pelo contrário, vai ganhar. Oferecer condições para que ela possa participar da vida e dos cuidados do bebê pode ajudar, mas se mesmo assim ela resistir, não force, deixe que ela demonstre interesse em se aproximar do pequeno. Retroceder e voltar a fazer xixi na cama, querer a chupeta ou querer voltar a mamar no peito são reações bem comuns. Assim ela tenta obter a mesma atenção que o bebê está recebendo, se igualando a ele. Dar bronca e ficar irritado não ajuda. O melhor seria, aos poucos, mostrar à criança que ela consegue chamar atenção fazendo coisas que o mano não consegue, como: falar, fazer um desenho bonito, chutar a bola e fazer gol.

Reservar um tempinho para curtir o mais velho sozinho é importante para que ela se sinta segura em relação ao amor dos adultos. Deixe o papai cuidando do pequeno e saia para tomar um sorvete ou ir a um parquinho, por exemplo. Ou deixe o papai assumir o programa do mais velho. Assim, ele não perde a convivência de qualidade com nenhum dos dois. Se nada disso surtir efeito e o ciúme prevalecer à curiosidade e ao amor de irmão, tenha paciência, uma hora a relação entre os dois vai começar a ser construída. Ciúmes, brigas e disputa pelo amor dos pais sempre vai haver, mas amor de irmão não tem igual, é muito forte e muito bom. Uma hora ou outra ele vai se dar conta de que a vida pode nos dar um presente maravilhoso, mesmo que o pacote não seja tão atraente assim!

Fernanda M. de Moura Pedagoga e responsável pela Escola Infantil Espaço Crescer (Florianópolis). contato@espacocrescerfloripa.com.br

Inserir a criança nos preparativos do nascimento pode ajudála a construir um vínculo com o bebê quando ainda estiver na barriga: acompanhar na compra das roupas e acessórios, na decoração do quarto, mostrar e conversar sobre o crescimento da barriga. Conversar sobre como foi quando ela estava na barriga, coisas que fizeram, que compraram, pode ajudá-la a entender que ela também já foi pequena e também já precisou de muitos cuidados. Depois do nascimento, peça ajuda da criança na hora da troca, do banho, dê funções possíveis para sua idade para que se sinta integrada com o que está acontecendo. Deixe que a criança toque, olhe de perto, sinta o cheiro do maninho. Acompanhe nossas próximas edições. Vamos abordar diversos temas importantes, com dicas de como tirar a chupeta e a mamadeira, ensinar a criança a dormir sozinha, iniciação alimentar, entre outros!

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A loja de artigos para bebês BBencanto (Joinville) vai oferecer um curso de SHANTALA (massagem para bebês) e BANHO E CUIDADOS BÁSICOS COM O BEBÊ. A fisioterapeuta Eliane Radünz será a palestrante responsável pelo curso de Shantala, e a enfermeira Melissa Terozzin será a encarregada do curso de banho e cuidados com o bebê. Data: 23/08/2013 Horário: 18 h Inscrições: (47) 3227-5001 Valor: R$ 30,00 Local: Rua Max Colin, 1143 Lj. 03, América

O cantor e compositor maranhense ZECA BALEIRO apresenta o show “Piano e Voz”, que traz novas e antigas canções autorais, além de várias releituras de músicas do seu repertório afetivo: Babylon, Bandeira, Cigarro, Flores no Asfalto, Zás, Uma canção no rádio, entre outras. Dia 22/08, às 21h, no Teatro Ademir Rosa / CIC (Florianópolis) e 23/08, no Teatro da Scar, em Jaraguá do Sul.

Toquinho Considerado um dos principais compositores e cantores da MPB, Toquinho volta a Florianópolis, em show solo, para apresentar os grandes sucessos de sua carreira, ao lado da cantora Anna Setton. Dia 15 de agosto, quinta-feira, às 21 horas, no Teatro Ademir Rosa / CIC (Florianópolis). Ingressos: www.blueticket.com.br Realização: www.orthproducoes.com

Divulgação

Curso de Shantala e Zeca Baleiro Piano e Voz cuidados basicos com o bebe

Gal-Oppido

Eventos Joinville e Floripa



Inventare

Para a alegria dasi crianças, bala de gelatina Bala de gelatina é a preferida do meu filho Bernardo. E eu encontrei uma receita tão, mas tão fácil de reproduzir que você vai poder fazer em casa com as crianças hoje mesmo! Separe 10 colheres de sopa de água, dois pacotes de gelatina comum, que juntas somam 70 gramas, e um pacotinho de gelatina sem sabor que equivale a 12 gramas (1). Misture tudo em um recipiente, assim, sem medo de errar! (2) Depois de bem misturado, deixe descansar por 10 minutos e você encontrará o mesmo resultado da foto 3. Agora leve essa gororoba para o fogo. Essa parte é muito importante: o fogo deve ser o mais baixo possível e o tempo é bem curto, mais ou menos um minuto. A mistura tem que eliminar todas as bolinhas.

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Depois de tirar do fogo, despeje tudo em uma jarra, que tenha a saída em bico, e preencha as forminhas (4). Usei esses copinhos que são sobras de festinhas, mas pode ser feito em forminhas para chocolate, aquelas que têm diversos formatos, e tornar a brincadeira ainda mais divertida.

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Então, leve tudo ao congelador por 10 minutos, desenforme e pronto. O resultado é incrível (5). As balas realmente ficam com a textura no estilo Finni, não ficam melequentas - e ficam com o sabor da gelatina que você escolheu. Aqui em casa as balinhas de gelatina foram hiper mega aprovadas sucesso absoluto!

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Diana Demarchi gosta da casa com cheiro de bolo, a mesa cheia de crianças e a vida cheia de risadas. Ela escreve no blog www.inventare.com.br as aventuras, alegrias e perrengues da maternidade.


Sorteio

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Casinha da Pipoca Quem conhece nossa mascotinha, sabe que ela é uma cachorrinha esperta e vive trazendo ótimos temas para a Educar (conteúdo mensal disponível na versão impressa com distribuição em Florianópolis e em versão on-line para todos que acessam nosso site: www.revistaeducar.com.br). A Pipoca está sempre cuidando da gente - e agora chegou a hora de a gente homenageá-la, com um sorteio hiperbacana de itens personalizados pela Arte Invento (www.arteinvento.com). Então veja só: vamos sortear 3 kits Casinha da Pipoca, contendo 1 casinha de papel com desenhos para colorir, giz de cera e guloseimas! Para participar, basta enviar um e-mail até o dia 31 de agosto de 2013 para promocao@revistaeducar.com. br. Escreva no “assunto” do e-mail: Educar & Arte Invento. Informe também seu nome completo, seu telefone e a cidade onde mora. Serão 3 sorteados cada um levará 1 kit. O sorteio acontecerá no dia 2 de

setembro - acesse nosso site a partir dessa data para conferir os nomes dos ganhadores. Boa sorte a todos! Curta nossas páginas e fique por dentro de promoções e muito conteúdo útil:

Revista Educar Arte Invento


Dever de casa

Como ajudar os filhos na tarefa escolar? São muitos os exemplos de pais que participam diretamente dos estudos dos filhos. Mas nem todos sabem muito bem como ajudar nos deveres de casa. O Educador Marcos Liba nos deu dicas úteis e importantes de como agir nesses momentos e realmente ajudar a criança, sempre tomando o cuidado de não fazer as tarefas por ela.

Revista Educar: Em primeiro lugar, é correto que pais ou responsáveis ajudem as crianças a fazerem as tarefas? Marcos Liba: Ajudar e orientar sim, fazer por elas, jamais! Os pais devem se conscientizar de que o dever de casa é um momento extremamente importante na consolidação dos conhecimentos escolares. Sentar com a criança, ler com ela e ajudá-la nas interpretações e nas pesquisas é uma função essencial que deveria ser assumida por todos os adultos. Além dos conhecimentos, os pais estarão fortalecendo o vínculo afetivo com as crianças. Como a tarefa e os estudos devem ser realizados? Marcos Liba: É fundamental que o espaço seja organizado. Deve ser arejado, limpo, claro e sem pessoas circulando ou barulho de rádio ou TV. Não importa se o estudo for realizado em um escritório ou na cozinha - em qualquer espaço a organização é essencial. O material também deve estar organizado. Antes de as crianças começarem a estudar, pergunte se tudo de que precisam está à disposição. Também é primordial estabelecer o horário fixo de estudo, uma rotina é necessária para a criança realmente estudar e aprender.

Todas as disciplinas devem ser estudadas da mesma maneira? Liba: Não! Existem metodologias (modos) diferentes de estudar. Quando a tarefa for de História, Geografia ou Ciências, oriente a criança a ler o capítulo e grifar as partes mais importantes. Procure vídeos no Youtube que abordem o assunto. Quando a criança visualiza, aprende mais facilmente. Se for Matemática, faça uma série de exercícios para fixar o conteúdo que está sendo estudado. É extremamente importante respeitar o ritmo da criança e começar do nível mais simples e somente aos poucos ir aprofundando em temas mais complexos. Em hipótese nenhuma fale que a criança não sabe ou que não consegue aprender. Os pais são os guias dela em seu lar, e se ela perder a confiança, o processo caminhará para o fracasso. E se a criança, mesmo com todas essas ajudas, não conseguir aprender? Liba: É muito importante deixar claro que a responsabilidade de ensinar é dos professores. Aos pais e responsáveis cabe orientar e incentivar. Se os pais perceberem que a dúvida da criança ainda persiste, devem procurar a escola e conversar com o professor e/ou com a coordenação. Eles têm que procurar por orientação e, em parceria com a escola, ajudar a criança a superar suas dificuldades. Marcos Liba

Educador marcosliba@bol.com.br


Interação entre pais e filhos

Educar • Agosto/2013

A mascotinha da Revista Educar

Tema desta edição: Conteúdo Auxiliadora Mesquita Arte Rique Dantas / Cláudia Prates

Historia em quadrinhos

POW! CRASH! BUM! Assim, solto na página, não tem muita graça. Mas ponha uma cena bem desenhada e uma história bem bolada e você terá o começo animado de uma história em quadrinhos. As HQs têm divertido gerações no mundo inteiro. E tem para todos os gostos. Da turma divertida e inocente da Mônica aos Super-heróis, cheios de poderes e sede de justiça. De desenhos elaborados com arte sofisticada às tiras de jornal, capazes de traduzir muita coisa em poucas palavras e desenhos. Qual o segredo das histórias em quadrinhos? Unir o poder da imagem e a precisão da palavra. Numa boa história em quadrinhos, nada sobra, nada falta – a ideia vem com clareza e sem desperdício. Quem lê se envolve e dá asas à própria imaginação... Algumas dessas HQs são tão poderosas que influenciaram escritores e cineastas famosos. E podem ser boa influência para os pequenos também. De quebra, ainda podem ajudar na alfabetização. Então, já para a banca de revistas! Procure e descubra histórias em quadrinhos criativas, bonitas e que você acredita que vale a pena mostrar para seus filhos. Leia com ele e mostre “como funciona” - afinal, os quadrinhos têm seu jeito todo próprio. Seus filhos vão descobrir um mundo novo. E viajar naquele PLINCT! PLACT! ZUM!!!


Hist贸ria infantil

Super-Pipoca


Curiosidades e sugestões

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Voce sabia? ●As pessoas sempre gostaram de desenhar histórias,

desde os tempos das cavernas. Muitos povos também tinham o costume de mandar pintar cenas de coisas importantes que aconteciam entre eles – uma guerra, um casamento importante ou o nascimento do filho do Rei. Mas ninguém escrevia nada junto do desenho ou da pintura. E durante muito tempo foi assim.

●Um americano chamado Richard Outcault fez a

primeira história em quadrinhos que a gente conhece, há mais de 100 anos. Ele inventou um personagem chamado Yellow Kid (Menino Amarelo) que saiu nos jornais e fez o maior sucesso. As histórias do Yellow Kid uniam desenhos (que vinham separados em quadradinhos) e o que os personagens falavam (que aparecia em “balõezinhos” especiais).

histórias, que antes só saíam nos jornais, começaram a ter revistas inteiras só para elas. Existem muitos tipos de histórias em quadrinhos e gibis. Podem ser histórias engraçadas ou aventuras. Podem contar sobre coisas reais que aconteceram ou sobre mundos inventados e seres que só existem na imaginação. É sempre emocionante e divertido quando a gente acha uma boa história em quadrinhos para ler!

●Depois do Yellow Kid, muitos outros personagens

e heróis foram criados. Inclusive aqui no Brasil. E as

Achei pra voce! Na banca de revista

A melhor forma de descobrir as histórias em quadrinhos é… lendo histórias em quadrinhos! Vá com seu filho ou filha a uma banca de revista e dê uma boa olhada naquelas que você acha que seriam adequadas. Você pode fazer isso antes também, se preferir.

Deixe que ele escolha, entre as opções que você separou, aquela que achar mais bacana. Em casa, pode deixar a criança folheando e “viajando” no desenho. Depois, leia com ela, ajudando a descobrir a verdadeira história que se revela nos balões em cada quadrinho.

Na internet

Se sua criança se entusiasmar pelas HQs, quem sabe ela não quer experimentar fazer sua própria história em quadrinhos? No site www.divertudo.com.br/quadrinhos/ quadrinhos-txt.html você encontra dicas incríveis para fazer suas próprias histórias de HQ, sem complicações e sem precisar ser um gênio do desenho. Que tal?


BERÇÁRIO - EDUCAÇÃO INFANTIL - ENSINO FUNDAMENTAL

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Na Ames o inglês e o portu guês se combinam para fo rmar alunos cidadãos do mundo , cientes de sua responsabi lidade, líderes de comunidade, ec ologicamente responsáve is e conhecedores de divers as culturas internacionais.

UNIDADE CENTRO Rua Crispim Mira, 351 (048) 3025.1231

UNIDADE JURERÊ INTERNACIONAL Av. das Raias, 308 (048) 3284.8985 / 3284.8996


Moda infantil

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Mami Canguru

Fique por dentro das novidades do mundo infantil

Hello Kit y em alta

Dedeka

A Dedeka, tradicional marca de homewear e sleepwear infantil percebeu uma lacuna no segmento de moda praia infantil e lançou sua linha de beachwear verão 2014. Com modelagem comportada, material de excelência e acabamento impecável, as peças são uma ótima opção para curtir o próximo verão com a criançada. Eu adorei!

Vans

A gatinha mais amada do mundo não sai de cena nunca. Com fãs espalhados pelo mundo, inúmeros produtos são licenciados com sua marca. E a Vans, que iniciou no mercado fabricando tênis para skatistas, mas virou febre entre os teenagers, acaba de lançar a terceira coleção especial da Hello Kitty (as outras foram em 2011 e 2012). Gracinha!

Seguindo o sucesso das Monster High, a Mattel acaba de lançar nos Estados Unidos mais uma franquia que promete abalar o reino da Barbie: Ever After High. Em Ever After High, as bonecas são filhas dos personagens de contos de fada. Na nova história estão, entre outros: Raven Queen, filha da Madrasta Má; Apple White, filha da Branca de Neve; Briar Beauty, filha da Bela Adormecida e Madeline Hatter, filha do Chapeleiro Maluco. O visual é mais fashion e moderno do que o das Barbies, e o rostinho mais delicado do que o das bonecas Monster High... achei uma mistura perfeita. Agora é só esperar a chegada no Brasil!

Aline Magagnin é mãe da Nicole e responsável pelo site Mami Canguru, que aborda assuntos infantis: moda, brinquedos, festas e novidades em geral. www.mamicanguru.com.br contato@mamicanguru.com.br

Mattel

Vem aí: Ever After High

Moda praia com bossa!


Cuidado e segurança

Até outro dia mesmo era comum ver crianças pulando dentro de carros em pleno movimento. Podiam até ficar sentadas na poltrona, mas também podiam estar no colo, no porta-malas... Em 2008, o Contran, responsável pela legislação de trânsito no país, determinou o uso obrigatório das cadeiras específicas para crianças nos carros. E já não era sem tempo: naquele mesmo ano, ser passageiro de um veículo figurava entre as maiores causas de mortes de crianças por acidentes. Muitos pais ainda se chateiam com o “trabalho” que a cadeirinha dá. E muita criança fica incomodada. Mas não se enganem: acidentes de carro são muito mais perigosos para os pequenos. Seu corpo frágil está sempre em desvantagem, e até acidentes com velocidade menores que 60km/h podem ser fatais. Mais do que obrigatório, utilizar a cadeirinha precisa se tornar um hábito. “A multa é o que menos importa quando se trata da segurança das nossas crianças”, afirma Gustavo Borba, da loja Meu Bebê, de Joinville. “O momento da primeira compra ou da substituição do dispositivo é um momento delicado. Não se deve pensar na economia e sim na segurança da criança”.


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A ONG Criança Segura também recomenda que, mesmo que a criança tenha chegado aos 7 anos e ½, é importante que ela tenha alcançado pelo menos 1,45m de altura para começar a utilizar o cinto de segurança do veículo sem o “booster”. Para acompanhar o crescimento dos filhos e fazer economia ao mesmo tempo, muitos pais adquirem uma cadeira que suporta de 9 a 36kg. Mas isso pode não ser uma boa ideia. “Se essa cadeira não tiver uma reclinação legal e sua criança não tiver uma estrutura muscular bem formada, ela vai ficar desconfortável e um pouco insegura”, lembra Gustavo. Para escolher a cadeirinha certa e utilizá-la corretamente, a maior preocupação dos pais nessa hora deve ser com a qualidade do dispositivo e a confiabilidade da marca. Pela lei, bebês de 0 a 1 ano têm que usar bebê-conforto ou poltrona reversível instalada “de costas” na poltrona do veículo. As crianças com idade entre 1 e 4 anos têm de usar a cadeirinha específica.

Além dessa troca para acompanhar o crescimento de seu filho, é essencial substituir a cadeira no caso de acidentes com o veículo. E ter todo o cuidado na instalação da cadeira. “Cadeirinha boa em qualquer caso é cadeirinha muito bem instalada”, enfatiza Gustavo. “Na dúvida, retorne quantas vezes for preciso à loja em que você comprou e peça uma nova instalação”.

Dos 4 aos 7 anos e meio, as crianças precisam utilizar um assento de elevação, ou “booster”, e o cinto de segurança de três pontos do carro. E as crianças de 7 anos e meio a 10 anos devem viajar no banco traseiro com o cinto de segurança do veículo.

Acostumando seu filho a usar a cadeirinha desde sempre saindo da maternidade é o ideal!- ele já vai entender que passear de carro é gostoso, mas que a segurança vem em primeiro lugar. Como bem lembra Gustavo Borba, a sua educação no trânsito pode salvar vidas. E essa lição começa em casa. Ou melhor, no carro!

Gustavo Borba esclarece que os fabricantes produzem cadeiras adequadas ao peso das crianças. Assim, no grupo 0, estão os bebês com até 9kg (para esse grupo, também existem cadeiras que vão até os 13kg). No grupo 1, crianças de 9 a 18 kg. No grupo 2 , estão as cadeiras que suportam crianças de 15 a 25 kg. E, no grupo 3, as cadeiras para as maiorzinhas, com peso entre 22 e 36 kg.

Auxiliadora Mesquita Pedagoga


Presença e participação

ra pra ai p PPai bra o a obra d o ttoda A presença dele no dia a dia das crianças

Por Auxiliadora Mesquita - Pedagoga Foi-se o tempo daquele pai antigo, que era só provedor e guia moral das crianças. Não que isso não fosse importante. Mas esse papel se ampliou e hoje muitos pais compartilham com as mães as tarefas e cuidados do dia a dia. Pais e mães têm maneiras diferentes de educar e de se relacionar com as crianças. As brincadeiras, as demandas e até a maneira de falar são diferentes. Os pais costumam ser mais desafiadores e gostam de ver os filhos se superando e desenvolvendo habilidades para enfrentar o mundo. E sua relação mais próxima dos filhos traz grandes benefícios para o desenvolvimento das crianças. Mas pesquisas mostram que os pais também se beneficiam. Homens dispostos a colocar seus filhos em primeiro lugar se tornam menos egoístas e mudam valores e comportamentos. Não é fácil ser pai. E para todo homem é um enorme aprendizado. Mas vale a pena se esforçar – essa é uma relação com muitos ganhos para ambas as partes. Para ser um pai para toda obra, e não aquele pai distante de antigamente, o principal é se envolver. Saber mais sobre


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comunicação com as crianças também ajuda – se os filhos pensam que tudo que disserem será criticado ou que “papai vai ficar bravo”, a distância pode se tornar um problema. E, seja pai ou padrasto, o relacionamento com a esposa/mãe também é importantíssimo para o crescimento saudável das crianças. Um relacionamento respeitoso e afetuoso entre pai e mãe cria um ambiente seguro para a criança. E essa segurança é a base de um bom desenvolvimento cognitivo e emocional. A importância do relacionamento entre marido e mulher tem um outro aspecto interessante: um estudo da Ohio State University descobriu que pais incentivados pelas esposas a participar dos cuidados com as crianças desenvolviam maior segurança para executar as tarefas. Isso os tornava pais mais próximos e mais atentos. Ao contrário, esposas muito críticas ou severas em relação à atuação do marido nas tarefas com as crianças acabavam por afastar o marido dos filhos.

o filho – remédios e vacinas, escola, transporte, do que ele gosta ou não gosta – já faz o pai chegar mais perto. Participar (e estabelecer) de uma rotina com a criança ajuda muito. Colocar limites, dizendo o famoso “não”, mostra seu papel de guia e indica para a criança que você se importa com ela. Elogiar também faz parte desse papel – afinal, precisamos saber o que estamos acertando, não é, papai? Ter tempo para a família é básico. Sem ele, as chances de se fazer presente são muito diminuídas. Ser paciente na

Portanto, as mamães têm papel fundamental em deixar essa porta aberta para o relacionamento pai e filhos. É importante que as mães se lembrem de que os pais têm um “estilo” diferente de fazer as coisas – desde o modo como vão preparar uma refeição, passando pela ajuda na tarefa escolar até aqueles momentos de diversão. Mas esse estilo próprio não quer dizer “errado”. Alguns estudos recentes sugerem que a paternidade muda até mesmo o cérebro do homem. Participando e se envolvendo na vida das crianças, pais se tornam cada vez melhores pais. E, provavelmente, ao se esforçarem para fazer de seus filhos seres humanos melhores, acabam se tornando seres humanos melhores também. Então, papais, mãos à obra!


Nutrição e diversão

Que tal preparar receitas culinárias com o seu filho? Isso mesmo! É uma ótima oportunidade de ter um momento gostoso – literalmente – e divertido! Aproveitar o tempo junto dos pequenos para fazer preparações na cozinha é um programa muito interessante para a relação entre pais e filhos. E que tal fazer receitas saudáveis? Melhor ainda! Assim, além de ter um ótimo momento com o seu filho, você estará contribuindo para a formação de hábitos alimentares saudáveis. Em atividades culinárias, as crianças ficam curiosas em relação aos alimentos, querem tocá-los, cheirálos e, por fim, experimentá-los. Esse momento estimula todos os sentidos e favorece a relação da criança com o alimento preparado. Vamos testar?


Manoela Menegazzo (CRN 10 1410) e Daniela Muniz (CRN 10 1595) Nutricionistas e proprietárias da Doce Vida - Assessoria em Nutrição


Educação


Educar • Ago/2013 25

Seu filho vai à escola? Você não daria tudo para poder dar uma bela espiada pela fechadura da sala de aula para poder ver seu pequeno estudante “em ação”? Bom, se você é como eu, morre de curiosidade sobre o que ele fez, falou, aprendeu, brincou e tudo mais, não é?! Na edição passada falamos de uns truques para ficar sabendo um pouquinho mais do que os pequenos fazem quando estão longe de nós nesse universo que é só deles! Mas para aqueles – que como eu - não se satisfazem só com a conversa do jantar, existe o supra sumo da espiadela pela fechadura: a avaliação! Uma boa avaliação deve ser isso mesmo: uma boa espiadela! Seu objetivo primordial não é o de “dar valor” ou dar valia, como sugere a palavra. A avaliação serve para contar a trajetória do estudante durante um determinado período. E uma trajetória não pode ser contada por meio de “x” em uma tabela pré-determinada. Cada aluno caminha de um jeito e a avaliação deve trazer as pegadas dessa caminhada. Embora o grupo caminhe junto, cada criança traça sua rota, dá passos de alcances diferentes, em diferentes ritmos. É nesse momento que os pais conhecem, realmente, a escola que escolheram para seu pequeno. Só um educador atento e comprometido consegue identificar, mapear e descrever as “pegadas” que os pequenos estudantes deixam pelo caminho. E somente uma escola com um propósito pedagógico firme e estruturado pode dar suporte para que o educador trabalhe com tal afinco. A avaliação é um instrumento para responder questionamentos que o educador levantou - e levanta diariamente - sobre seus alunos e sobre sua própria prática, durante o processo. Ao escrever seu relato - na minha opinião, um nome mais apropriado para esse instrumento fantástico - o professor retoma e responde os pontos que elencou como mais relevantes para cada criança.

Ao ler a avaliação de seu tesourinho, tente encontrar respostas para as perguntas a seguir: Quais foram seus desafios? Como foram superados? O que aprendeu? O que pode aprimorar? Em que momentos se mostrou mais motivado? De que maneira se colocou em sala? Como participa das atividades propostas? Qual seu envolvimento no projeto? Como iniciou o período? Como está agora? O que se coloca como desafio de aqui para adiante? Se você conseguir encontrar respostas, ou se esses temas foram abordados, parabéns, você fez uma boa escolha. Seu filho está sendo assistido por profissionais de qualidade! Se a avaliação do seu pequeno não tem nada a ver com isso, pode ser uma boa pedir uma reunião com os professores para tentar a espiadela pela fechadura com uma boa conversa. As avaliações, ou relatos, são - ou devem ser - absolutamente pessoais. Elas devem dizer respeito a cada criança em especial. Portanto, desconfie se a avaliação de seu precioso estiver igualzinha à do amigo.... Eles podem ser unha e carne, mas são duas pessoinhas distintas, com pézinhos distintos que deixam pegadas diferentes. Se isso acontecer, lute pela sua espiadela! Peça uma reunião e pergunte mais sobre os passos do seu pequeno peregrino. Não deixe passar, caro leitor, pois você é guardião dos registros de uma caminhada que está só começando... E além do mais, é delicioso espiar nossos pequenos crescendo, não é?

Bárbara Farias Maglia

Psicóloga (CRP 12/06523) Crianças, Adolescentes e Apoio Parental - (48) 9687-1400 psi.barbaramaglia@gmail.com



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Para participar dessa galeria, envie foto(s) de boa qualidade para nossacara@revistaeducar.com.br com as seguintes informações: nome completo e idade da criança, cidade, telefone, escola e nomes completos dos pais. Caroline e Gabriele

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