Revista Educar Dezembro 2013

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Informação útil para todos!

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Edição 72 • Ano 7 • Dezembro 2013 Distribuição gratuita e direcionada Foto: Graciela Lindner • Impressão: Impressul


Editorial A última do ano É nesta última edição do ano que a gente reúne os nossos sentimentos de dever cumprido, de realização, de alegria. Por isso, podemos dizer, sem dúvida alguma, que preparar a edição de Natal é prazer em dobro e conteúdo mais do que significativo. Para começar, mergulhe de cabeça e delicie-se com o texto sobre o “cheirinho de Natal”, que a pedagoga Auxiliadora Mesquita escreveu. Leia também a matéria sobre a Linha do tempo, da psicóloga Bárbara Maglia; e um ótimo artigo, com palavras do Thiago Bernardes, que explora os limites do barulho para quem mora em apartamento. Tem ainda o texto das nutricionistas Daniela e Manoela, que traz o importantíssimo tema “publicidade que influencia a alimentação de seu filho” e o artesanato de Natal da Inventare, feito pela Diana Demarchi e seu pequeno Bernardo. A pedagoga Fernanda Moura também caprichou no tema: ela dá dicas de como fazer a criança dormir sozinha. Tudo preparado com carinho, pra você curtir, aprender e/ou se inspirar.

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Que o nosso Natal seja iluminado. Que o ano novo proporcione, a todos nós, muita serenidade, compreensão e amor para lidar com as questões Gr ac que a vida nos traz. ie L in

Revista Educar

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Cláudia Prates

educar@revistaeducar.com.br

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Abraços e até breve!

eDIÇÃO 72 ANO 7 DEZEMBRO 2013 EDITORA Cláudia S. Prates JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441) ARTE Cláudia S. Prates Rique Dantas COLABORADORES desta edição Auxiliadora Mesquita / Bárbara Maglia / Aline Magagnin / Diana Demarchi / Fernanda Moura / Daniela Muniz / Manoela Menegazzo / Thiago Bernardes REVISÃO Vânia Dantas Pinto CONTATO COMERCIAL: 48 8845.7346 comercial@revistaeducar.com.br IMPRESSÃO 47 9143.4416 (Fábia) ou 47 9181.4223 (Andrei)

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•As opiniões veiculadas nos artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista. Os artigos e os anúncios publicados são de total responsabilidade de seus autores e/ou suas empresas. •Não é permitida a reprodução de qualquer conteúdo desta publicação sem prévia autorização da editora. •A Revista Educar, publicação mensal da Pequeninos Revista Educativa Ltda, tem tiragem de 9.000 exemplares e é distribuída gratuitamente em diversos pontos de Joinville, Florianópolis e São José. •Para assinatura, sugestões, críticas ou elogios, envie e-mail para: educar@revistaeducar.com.br ou entre em contato pelo nosso site www.revistaeducar.com.br

CAPA Que delícia é ter uma garota tão linda e fotogênica participando da nossa capa de Natal! A Cecília Gandra Konig (8 anos), filha de Luciany Gandra de Souza Konig e Gerson Konig Junior, é isso tudo, um encanto! Receba nosso agradecimento, doce menina, por estar aqui conosco e trazer tanto brilho à nossa edição! Graciela Lindner Photography Foto: Priscila Vargas Local: Alameda Casa Rosa, Florianópolis

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Promoção

Sorteio de Natal Sua criança pode virar o ano com um presente bem bacana, oferecido pela Turnes Bike Shop (1 bicicleta infantil) ou pela Names 2 Glue (2 kits com etiquetas e tags para material escolar, e 2 marcadores de altura personalizados). Para concorrer, envie um e-mail até o dia 31 de dezembro de 2013 para promocao@revistaeducar. com.br. Escreva no “assunto”: Sorteio de Natal Educar. Informe também seu nome, telefone e a cidade onde mora. Cinco sorteados vão levar 1 dos presentes citados acima.

Kits de e “Da cabetiçaquetas e tags* aos pés”

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*Os kits são compostos por etiquetas e tags. Os demais itens são apenas ilustrativos. **O modelo da bike será definido de acordo com disponibilidade de estoque da loja.

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Revista Educar Turnes Bike Shop Names2Glue

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Os nomes dos ganhadores serão divulgados no site da Educar a partir de 3 de janeiro de 2014.


Noite feliz...

Por Auxiliadora Mesquita - Pedagoga Fotos: Priscila Vargas (Graciela Lindner Photography)

Surge do nada, quando atravesso uma rua ou chego à casa de alguém. E traz de volta uma alegria de criança – é um cheirinho de Natal! Ele vai ser diferente para cada um, como o Natal é diferente para cada um. Mas essa magia do aroma vai sempre nos lembrar de pessoas e gestos, sabores e risadas. Para mim o Natal é doce! Não que eu fuja do pernil, do peru ou da farofa. Mas é só abrir um pacote de frutas cristalizadas que o Natal aparece para mim, todo brilhante e feliz. E nem é culpa do panetone, pois quando eu era criança ele não era tão difundido comercialmente. Mas as frutas cristalizadas, essas pareciam estar em toda parte.


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Misturados aos cheiros da cozinha vão chegando os aromas da noite especial – a roupa passada, os cabelos penteados, o vidro de perfume preferido. Não, não é uma gafe: essa mistura pode até ser complicada, mas se tem amor e alegria, só vai enjoar quem não souber entrar no clima da festa. Natais são tradicionais, mas cada família tem sua tradição. E nem todo mundo pode reunir a família inteira em volta de uma mesa de cheiros e delícias que se repetem há gerações. Acontece de, pelo próprio destino das coisas, as famílias irem se reconfigurando em outras, com novas tradições e maneiras. Figo seco, damascos e tâmaras também me transportam para o Natal. Elas parecem tra zer o misterioso deserto para dentro de casa – aquele mesmo deserto que uma jovem, grávida e confiante, atravessou numa noite fria. Nossos Natais não são em noites frias. Mas o calor de algumas tradições transforma nossas noites quentes (e algumas vezes chuvosas!) em um ninho de aconchego. Que maravilha as castanhas portuguesas assando! E as rabanadas no café da manhã do dia 25 são as mais doces e deliciosas – entre pijamas e risadas com brinquedos e papéis por todos os lados. Outras famílias têm outros cheiros de Natal. Posso imaginar avós e mães que capricham na canela ou no cravo. Posso compartilhar a delícia de encher a casa com o aroma fantástico do gengibre ou do mel. E ninguém precisa ficar só nos doces que tanto amo – vale sentir e guardar o cheiro das ervas da marinada, do azeite na panela, da receita especial que se demora escondida no escuro do forno.

Não é problema: tradição a gente segue, mas também pode inventar. Mesclar o seu Natal da memória com as preferências dos seus filhos pode dar um delicioso bolo! Criar outros aromas para fazer surgir uma nova memória é fácil e nem precisa de muito talento. Já faz algum tempo que tento inventar um novo jeito de espalhar as frutas cristalizadas no meu Natal, não importa onde ou com quem ele aconteça. Até agora, os resultados têm sido um tanto acanhados, em versões duvidosas de cassatas sicilianas e bolos gelados. Nem por isso vou parar! Frutas cristalizadas têm para mim o cheiro do Natal. Elas me lembram noites felizes, jantares risonhos e o candelabro enorme da sala da minha avó. Tendo chance, vou continuar enfeitando meu Natal com aquelas pequenas joias coloridas, humildes e doces como aquela jovem grávida, confiante, atravessando o deserto. É que ela não estava só...

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Cada um no seu quadrado

Dormir sozinho é uma aprendizagem muito importante para o desenvolvimento e autonomia das crianças. Quanto mais cedo aprenderem a adormecer sozinhos, mais fácil será sua adaptação. No entanto, não é tarefa fácil para os pais, é preciso paciência, persistência e muitas horas de sono perdidas. Antes de começar, o ideal é construir um ritual de sono com a criança e repeti-lo todos os dias do mesmo jeito e no mesmo horário. Com a rotina as crianças se sentem seguras e isso pode ajudar bastante na hora da adaptação. Uma hora antes de chegar a hora de dormir, proponha atividades que acalmem, não que estimulem. Banho, massagem, leitura de livros, brinquedos sem barulho podem ser uma boa pedida. Uns dez minutos antes de ir para a cama, avise o pequeno que está quase na hora de ir para cama. Coloque-o na cama, dê boa noite e diga que é hora de dormir. Fique por perto e espere que adormeça. Se a criança chorar, repita que está na hora de descansar, que você está ao seu lado e que não precisa chorar. Se mesmo


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assim ela continuar a chorar, não repita mais. Continue ao seu lado, mas sem falar nada e sem pegá-la. Dê um tempo para que se acalme, mas se não se acalmar (e espere por isso) tente confortá-la com uma música tranquila ou com um carinho, mas sem tirá-la do berço ou da cama. Faça isso até ela conseguir se acalmar. Nas primeiras noites, esse processo pode demorar um pouco, mas essa fase é só uma adaptação, vai passar, pode ter certeza. O importante é mostrar calma e segurança. As crianças são muito sensíveis e sentem quando estamos inseguros ou nervosos e isso pode dificultar a adaptação. Por isso, respire fundo e espere por noites em claro. Se ela acordar no meio da madrugada, repita o processo novamente até que adormeça sozinha. Evite ficar falando, tirando a criança da cama, para que ela não se agite mais ainda. Muitas crianças pedem de tudo, de água a abraços para conseguir a atenção dos adultos. No entanto, por mais fofo que possa ser o pedido, procure não dar bola, para que, dessa forma, a criança entenda que é hora de dormir. Fazendo isso, você estará dizendo à criança que é capaz de adormecer sozinha, mas no início, durante a adaptação, terá o apoio emocional de que precisa para que se sinta confiante. Ensinar um bebê ou uma criança a dormir sozinha não é fácil, especialmente porque temos que abdicar das nossas preciosas horas de descanso e temos que “trabalhar” neste

horário de maior cansaço. Por isso, mesmo que pense em desistir, não se esqueça de que só estará postergando esse assunto. Além disso, as crianças precisam descansar para terem energia para crescer e se desenvolver. Elas precisam repor todas as energias gastas durante o dia. E ensiná-las a ter um sono de qualidade vai fazer toda a diferença!

Fernanda M. de Moura Pedagoga e responsável pela Escola Infantil Espaço Crescer (Florianópolis). contato@espacocrescerfloripa.com.br

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Limite sonoro

A difícil arte do silêncio

Pais com filhos pequenos, especialmente aqueles que moram em apartamentos ou em condomínios com vizinhos próximos, já se depararam com a situação em que os filhos, descompromissados na sua essência, extrapolam no barulho e acabam por vezes incomodando a vizinhança. Mas até onde o barulho que seu filho faz passa de simples travessura para ser uma prática ilegal? O barulho, e consequentemente o silêncio, são matérias tratadas por leis municipais, fiscalizadas pelos órgãos ambientais do município e, dessa forma, cada cidade possui a sua particularidade. De um modo geral, o que se percebe é que não há uma estipulação de limite sonoro, verificado em decibéis, para que saibamos se determinado grito, risada ou choro está dentro ou fora dos padrões legais. Contudo, também de forma genérica, o horário em que o silêncio deve prevalecer sobre o barulho, é geralmente o mesmo nas legislações municipais, aquele compreendido como horário noturno, ou seja, das 20 horas de um dia às 08 horas do dia seguinte. Principalmente para aqueles que moram em prédios em que a própria Convenção do Condomínio, que tem poderes para tal, estipula a “Lei do

Silêncio” em horário diverso, variando entre as 22 horas de um dia às 07 horas do dia seguinte. E o que poderia se caracterizar como um barulho excessivo nesses horários de silêncio estipulados? Neste caso, o bom senso e a educação devem prevalecer acima de qualquer lei ou regra pré-estabelecida. Manter um acordo de convivência com os vizinhos ou mesmo alertálos de que, em virtude de determinada doença repentina, a criança pode passar a noite chorando, é sempre mais eficaz do que recorrer ao síndico ou, em casos extremos, à autoridade policial para dar cabo do barulho. Vivemos em um mundo em que cada vez mais o tempo é precioso, e o horário de convivência com os filhos é mais noturno, sendo uma tendência natural que os conflitos entre vizinhos nesses horários ocorram. O que é importante salientar é que existem regras para a manutenção da ordem, do decoro e do silêncio, não só em prédios e condomínios, mas também em residências tradicionais, e que a velha e sempre atual regra de boa vizinhança deve prevalecer. Thiago Luis Bernardes Advogado OAB/SC 31.635



Gêmeos

imaginar porquê: eles se conheceram 9 meses antes de todo o resto do mundo e compartilharam uma “quitinete” confortável, mas bem compacta. Haja convivência!

Ninguém resiste à fofura em dobro, e os gêmeos estão aí para provar! Mas o trabalho que dá vem na mesma proporção. Um mistério da natureza que existe desde sempre – dos bíblicos Esaú e Jacó, passando pelos fundadores de Roma e até pelas irmãs Olsen e pela nossa famosa Giselle – que brilha como top model enquanto sua irmã gêmea, Patrícia, gerencia sua carreira. Famosos ou não, eles vão atrair olhares onde quer que estejam. Mesmo quando não são idênticos, algo neles dá a dica de uma cumplicidade que não se acha por aí. E dá para

Gêmeos idênticos são os chamados univitelinos ou monozigóticos, e nascem de um mesmo óvulo fecundado por um único espermatozóide. Nele ocorre uma divisão celular e dois fetos com a mesma carga genética se desenvolvem. Mas os gêmeos também podem se desenvolver a partir de dois óvulos diferentes, fecundados individualmente ao mesmo tempo. Coisas da natureza! Ou não: atualmente a incidência de gêmeos aumentou devido as técnicas de fertilização, que elevam as chances desse tipo de gestação. Com a reprodução assistida, a chance de gerar gêmeos é de 3,2 para 100 gestações. “Ao natural”, essa incidência fica em torno de 1 para 90. Se existe um ou mais casos na família, as chances aumentam, assim como nas mulheres entre 30 e 40 anos. Mas não sabemos exatamente por que isso ocorre. Há claramente


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um fator genético e hormonal envolvido, mas a ciência ainda não o descobriu. Existem algumas complicações: a prematuridade e o baixo peso para os bebês são sempre um risco. E na gestante existem mais chances de pressão arterial aumentada, diabetes e anemia. Nada que não possa ser controlado com um bom pré-natal com um médico de confiança.

Melhor assim: ainda que seja uma delícia ver aquele “par de jarrinhas” vestido igualzinho, como a multiplicação da fofice bem na nossa frente, é preciso preservar a independência e a autonomia desses pequenos. É importante até mesmo incentivar o contato com crianças variadas e atividades separadas, para que a comodidade do “amigo” de sempre não se transforme em isolamento em dupla e dificuldades de relacionamento.

O parto pode até ser normal se ambos os bebês estiverem de cabeça para baixo, o que acontece em 40% das vezes. Algumas vezes, um está na posição correta e o outro não, o que não impede o parto normal, mas dificulta. O certo é que se não estiverem na melhor posição, a escolha é por uma cesariana.

E a mãe e o pai dessas “figurinhas repetidas”? Trabalho dobrado, com certeza. Mas nada que um pouco de bom senso não resolva. Com paciência para a adaptação, rotinas práticas vão sendo criadas e tudo começa a fluir melhor. E é importante lembrar: vale pedir ajuda! Afinal, que eu saiba, nem a mãe nem o pai dos SuperGêmeos eram super heróis!

E se eles já são diferentes na hora de nascer, imagine no desenvolvimento e crescimento. Afinidade não é igualdade! Gêmeos podem ter personalidades diferentes, mesmo quando são a cara um do outro. E muitas vezes, mesmo tendo gostos e tendências em comum, podem ter estilos bem únicos.

Auxiliadora Mesquita Pedagoga



Interação entre pais e filhos

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A mascotinha da Revista Educar

Tema desta edição: Conteúdo Auxiliadora Mesquita Arte Rique Dantas / Cláudia Prates

Teatro

Tem muita coisa boa para ver no DVD em casa ou no computador, e no cinema. E existe muita emoção nos jogos de videogame que a criançada adora. Mas nada – nada, mesmo! – se compara à experiência do teatro. A experiência de assistir a uma peça teatral é única, impossível de ser repetida e difícil de ser esquecida. O teatro é uma arte muito antiga e talvez por isso penetre tão fundo em nossos corações e mentes. Ele é fantasia, mas em “carne e osso”. Ele é faz de conta, mas põe para funcionar nossa massa cinzenta. Ele é de “mentira”, mas quase sempre fala de verdades que existem em nossa vida e em nossa alma. Levar os pequenos a experimentarem toda essa magia é fácil e só precisa de um pouco de planejamento e disposição. Em nossas cidades, a programação teatral infantil é sempre variada. Com um pouco de informação – idade mínima permitida para aquela peça, duração da peça e horários, por exemplo – fica fácil colocar um pouco de teatro na agenda. Para a experiência ser ainda mais gostosa, estimule a curiosidade de seu pequenino sobre a peça escolhida, contando ou mostrando fotos. Veja o que chama a atenção dele. Prepare-o no dia: é importante estar com a barriguinha cheia e ir ao banheiro antes de a peça começar. Leve algum apoio para a poltrona, para o caso de precisar melhorar a visão dele. E explique como funciona: as luzes se apagam, ficamos quietinhos e esperamos começar. É claro que não há por que insistir se seu filho não estiver curtindo a peça. Tente outra vez, com outra história. Mas

não desista logo da primeira vez! Depois que o bichinho do teatro pegar seu filho, ele não irá mais resistir (nem você!). Que se abram as cortinas!


História infantil e homenagem

Pipoca em... Pipopluft, a fantasminha

Maria Clara Machado

EDUCAR e Pipoca aproveitam para homenagear uma grande autora de teatro infantil no Brasil: Maria Clara Machado. Ela fundou um teatro-escola chamado Tablado, no Rio de Janeiro, e escreveu muitas peças para crianças, incluindo clássicos como “O Rapto das Cebolinhas” , “A Bruxinha que era boa” e, é claro, “Pluft, o Fantasminha”!

Teatro

A melhor coisa que alguém pode achar sobre o teatro é uma boa peça de teatro! Descubra em sua cidade a programação de teatro infantil local e não deixe de ir. Comece experimentando uma história ou personagem que seu filho ou filha já conheça e de que goste. Depois, é só continuar experimentando e ampliando os horizontes. Outra ideia é matricular os pequenos em um curso de teatro para crianças. Pesquise as opções na sua cidade. Esse tipo de atividade aumenta a auto-estima, desenvolve a consciência corporal e a habilidade de se relacionar e é uma ótima pedida para os mais tímidos!


Curiosidades e sugestões

Você sabia? • O teatro é uma forma de arte em que pessoas interpretam uma história para outras pessoas assistirem. Quem assiste é chamado de público. Quem faz de conta que é outra pessoa para nos mostrar a história é um ator ou atriz.

pessoas já gostavam de fazer de conta que eram outras pessoas (e até animais!). Ajudava a contar situações ou falar de sentimentos. Mas é de um lugar chamado Grécia, mais de 1400 anos atrás, que conhecemos as primeiras histórias de teatro escritas.

• A história contada no teatro se chama peça de teatro. A peça de teatro pode acontecer em qualquer lugar – na rua, na escola e até na sala da sua casa. Mas existe um lugar especial onde podemos assistir às peças de teatro e esse lugar também se chama... teatro!

• Assistir a uma peça de teatro é uma experiência maravilhosa. A gente até se esquece de que é só uma história, porque fica muito envolvido, se diverte e se emociona. Muitas histórias fazem rir – são as comédias. Outras fazem chorar - é o drama. Outras histórias têm um pouco de cada coisa. Mas ir ao teatro é sempre bom – peça à mamãe e ao papai!

• Muito antes de existirem as casas de teatro, as

Livros

Teatro de Fantoches: João e o Pé de Feijão Para brincar em casa, que tal começar com um teatrinho de fantoches? Uma sugestão é Teatro de Fantoches: João e o Pé de Feijão, contado e ilustrado por Peter Stevenson de uma maneira bem divertida. Vem com quatro dedoches dos personagens principais e é da Editora Melhoramentos. Da mesma coleção também existe a história da Princesa e o Sapo.

Teatro (Coleção Caminho das Artes) Para crianças maiores, entre 8 e 11 anos, existe o volume Teatro (Coleção Caminho das Artes), da Editora Formato. Escrito e ilustrado pela premiada Raquel Coelho, o livro conta a história do teatro, seu funcionamento e ainda vem com um caderno de atividades com brincadeiras e sugestões.



Inventare

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Cartão de Natal personalizado - por você e seu filho Personalizar um presente é uma forma de demonstrar com carinho a estima que se tem por alguém. Normalmente, presentes feitos em casa podem ser uma forma interessante de falar com as crianças sobre o real valor das coisas. Pensando nisso, eu trouxe uma ideia barata, simples, criativa, alegre e que pode ser preparada em família. E o melhor: é muito fácil de fazer. Tenha, em mãos, cartolinas ou E.V.A coloridos, fita adesiva, tesoura, palitinhos de churrasco e prepare-se para se divertir com a criançada. A ideia é preparar personagens natalinos e fotografá-los para confecção de cartões personalizados. Basta recortar os papéis e ir produzindo bigode, barba, gorro, nariz de rena e outros acessórios que remetam ao Natal. Não há necessidade de fazer tudo sob medida, a imperfeição das peças é que ajuda a fazer graça. Depois de recortados e colados no palitinho, é só começar a diversão. Fotografe as crianças ou a família, até o cachorro pode entrar na brincadeira. E depois, além de uma recordação original, vocês poderão preparar lindos cartões que, sem dúvida, serão um sucesso! rchi Fotos Diana Dema

Diana Demarchi gosta da casa com cheiro de bolo, a mesa cheia de crianças e a vida cheia de risadas. Ela escreve no blog www.inventare.com.br as aventuras, alegrias e perrengues da maternidade.

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Escola

A linha do tempo do ano de 2013 Lá em fevereiro, querido educador, você recebeu um montão de crianças. Com tempo, paciência e - muito - trabalho, elas se transformaram em um grupo. Aquela confusão do início do ano, cada um querendo descobrir o espaço, os amigos, o educador, a escola e - principalmente - o seu lugar nessa equação “confusenta”, deu lugar a uma coletividade que funciona tal qual engrenagem “azeitadinha”! Todos se conhecem, conhecem seus ritmos, particularidades e peculiaridades e - se tudo deu certo - se respeitam. Mas aí, chega o fim do ano... Como é que faz para dizer “tchau”? Nossa vida é feita de ciclos. De inícios, meios e finais. Respeitar esses ciclos, e o que demanda cada uma de suas fases, é fundamental para que possamos assimilar e aprender com os diversos momentos e etapas. Fechar um ciclo é preparar-se para o que virá a seguir, é dar um sentido, um significado a tudo o que foi vivido até ali. Fechar o ano letivo é fundamental para que as crianças - e o educador possam se preparar para o ano seguinte. É uma maneira de relembrar o que foi vivido, acomodando-o na memória e no

coração para poder preparar um espaço para os desafios do ano que vem. Mas e aí? Como se faz o fechamento do trabalho do ano para que todo mundo vá para casa com aquela sensação gostosa de dever cumprido, trabalho bem feito e com o peito bem cheinho de amor e satisfação? Pois agora... Você já pensou aí, querido educador, em montar com seus alunos uma linha do tempo caprichada?! Vamos ver como dá para fazer? A complexidade, tamanho e o material para o trabalho dependem da sua disponibilidade. Vamos, aqui, pensar juntos umas possibilidades: 1) Com uma tira de papel craft vocês podem desenhar uma linha, e nela fazer a marcação dos meses. A partir daí, cada sapequinha pode colaborar com uma lembrança sobre as atividades. Juntos, vocês podem tentar localizar esse evento na linha e o “autor” da lembrança pode desenhá-lo com todo seu capricho!


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2) Depois de escolher as atividades de registro favoritas do grupo, vocês podem escolher um exemplar de cada, colocar em ordem e fazer uma grande exposição em sala. Vale até convidar os pais para prestigiar! 3) Usando fita crepe, marque nas paredes da sala, horizontalmente, uma linha e marque os meses, ou as estações do ano, que tal? Aposto que você tem muitas fotos dos seus fofinhos, certo?! Escolha as mais significativas e exponha na linha. Depois, faça um passeio com seus “modelos” ao redor da sala até percorrer o ano inteiro... 4) Escreva, com a ajuda do grupo, um livro. “A história de 2013” pode ser uma revista em quadrinhos, um scrapbook, ou um álbum de fotografias com legendas. O que importa, aqui, é que seja de autoria coletiva!

Ou então, misture, adapte, invente e crie alguma dinâmica que funcione com suas crianças. O importante é poder dar mais uma olhadinha em tudo o que se viu, aprendeu e viveu em 2013. Só assim podemos começar a traçar as linhas de 2014 com toda força, energia e afeto. Espero que tenha sido um lindo grupo de 2013 e que, em seguida, venha um belo 2014! Feliz grupo novo!

Bárbara Farias Maglia

Psicóloga (CRP 12/06523) Crianças, Adolescentes e Apoio Parental - (48) 9687-1400 psi.barbaramaglia@gmail.com


Moda infantil

Mami Canguru

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Fique por dentro das novidades do mundo infantil

Férias! Dezembro chegou, que delícia! Quem mora no litoral já sabe: casa cheia, muita praia e piscina. Além do biquíni e da sunga,

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Além da coleção de verão, as marcas costumam apresentar coleções especiais de fim de ano. Os tecidos são mais refinados, e os detalhes bem elaborados, roupa de festa mesmo (foto 2)! Nada melhor do que esperar o Papai Noel com um look bacana que será lembrado por toda a vida, não acham? Caprichem nesse dia, escolham roupas e calçados especiais para os pequenos. E Feliz Natal, com muita paz, saúde e alegria para todos!

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Noite de Natal

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2 Pituchi

O batizado do pequeno George, herdeiro da coroa real britânica e filho do príncipe William e de Kate Middleton, gerou polêmica quanto ao assunto “roupinha de batizado”. O pequeno usou uma espécie de “mandrião” todo rendado, e algumas pessoas chegaram a comentar que seria um traje feminino. Polêmicas à parte, hoje várias grifes infantis contam com uma coleção exclusiva para esse momento tão especial na vida dos rebentos (foto 1). Do mais tradicional mandrião branco rendado aos vestidos sofisticados em tecidos nobres - que serviriam até para festas black tie. Para os meninos, terninhos com gravatinha ou mesmo bermudas e camisas brancas. O que importa é o conforto para os bebês. Para os pais, não fujam de seu estilo de vida. Isso é ser elegante!

Huggies

Roupa de batizado

já estão com o bloqueador solar (foto 3) em dia? Para crianças, sempre opto pela proteção mais alta que encontro no mercado. Lembrem-se de que bebês só podem utilizar o produto a partir dos 6 meses. E não se esqueçam: a proteção tem que ser UVA e UVB. Acessórios como boinas, chapéus e viseiras também dão proteção extra.

Aline Magagnin é mãe da Nicole e responsável pelo site Mami Canguru, que aborda assuntos infantis: moda, brinquedos, festas e novidades em geral. www.mamicanguru.com.br contato@mamicanguru.com.br



Nutrição e saúde

A INFLUÊNCIA DA PROPAGANDA NA ALIMENTAÇÃO DO SEU FILHO

Quantas horas por dia seu filho assiste à televisão? Você se preocupa com a qualidade da alimentação dele? Então, você deve estar se questionando: o que uma coisa tem a ver com a outra? Estudos comprovam que a excessiva exposição de crianças a propagandas está relacionada com o ganho de peso, tanto por ser uma atividade de baixo gasto energético, quanto pela influência negativa que provoca em relação aos hábitos alimentares. Atualmente, 50% da publicidade dirigida para as crianças tratam de alimentos. Sendo que deste total, 80% dos produtos não são saudáveis. Você já viu alguma propaganda que enfatiza os benefícios de comer arroz com feijão ou algum comercial que estimula o consumo de frutas e verduras? Muitas vezes a propaganda faz com que pais e filhos acreditem que um determinado produto é saudável. Mas, se observarmos os ingredientes e a tabela de rotulagem nutricional encontrados nas embalagens, iremos ver que estamos nos enganando. Como acreditar que um comercial com imagens de pomares, natureza e pessoas felizes é de um suco rico em açúcar e aditivos alimentares? Além da propaganda, outro fator que influencia as escolhas alimentares das crianças são as ofertas de prêmios atrelados aos produtos ou a própria embalagem, geralmente muito bem elaboradas, semelhantes a embalagens de presentes, com imagens de personagens de desenhos

animados, heróis e princesas. Com isso, as crianças são influenciadas a escolher muito mais pela embalagem ou pelo presente do que pelo alimento que ela contém. A questão da obesidade infantil e sua relação com a mídia e estratégias de comunicação publicitária tem sido objeto de diversos estudos. Segundo a Associação Dietética Americana, a exposição das crianças por apenas 30 segundos aos comerciais de alimentos é capaz de influenciar suas escolhas alimentares. Por isso, mamães, papais, avós, professores e demais educadores, deem o exemplo para seus filhos, façam as refeições junto com eles estimulando o consumo de alimentos saudáveis. Além disso, levem seus filhos para fazerem compras, deem opções de escolhas alimentares, mas é importante imporem limites e regras. Evitem fazer chantagens, pois as crianças acabam associando as recompensas com os alimentos menos saudáveis e a obrigação com os alimentos saudáveis. Mostrem a importância de cada alimento para que seu filho possa fazer as suas próprias escolhas!

Manoela Menegazzo (CRN 10 1410) e Daniela Muniz (CRN 10 1595) Nutricionistas e proprietárias da Doce Vida - Assessoria em Nutrição



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Por Auxiliadora Mesquita

Eu sei o que nós f zemos no ano Cabeça boa passado! Dica bacana do site Come Together Kids e ótima para fazer no final do ano: uma cápsula do tempo. A ideia é manter guardadinho e “em segredo”, para só abrir (e se divertir!) mais tarde. Na cápsula, que pode ser uma garrafa pet vazia ou outra coisa que você achar prático, vale colocar um objeto “secreto” e um auto-retrato desenhado ou pintado.

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Junto coloque uma folha com perguntas e respostas do seu pequenino sobre o que andou na cabecinha dele neste ano que termina: a comida preferida, o brinquedo mais querido e o melhor amigo. Vale também colocar o lugar favorito de 2013 e o que ele aprendeu que o deixou feliz e orgulhoso. Mais um espaço na folha? Pergunte o que ele mais quer que aconteça em 2014. Depois é só esperar o próximo Reveillon para ver quanta coisa pode mudar. Ou não!

Um garotinho americano de 10 anos deu um novo sentido à expressão “cabeça boa”! Colin Southwood tinha de 4 para 5 anos quando viu um comercial na TV sobre a campanha especial de um famoso shampoo, pedindo doações de cabelos para crianças sob tratamento de câncer. Colin ficou com aquilo na cabeça, literalmente! Pediu à sua mãe para não cortar as madeixas e assim foi feito por 5 anos. Em maio deste ano, Colin cortou e doou mais de 30 cm de cabelo para o projeto. E já está disposto a deixar crescer de novo. Mesmo tendo sido confundido com uma menina muitas vezes, a mãe orgulhosa disse que Colin não se abalou, mantendo-se firme no propósito de ajudar. Que exemplo!

Brincando com o pet

Animais são tudo de bom, por isso é preciso ensinar à criança dicas básicas para sua segurança no contato com os bichinhos. E é bom começar cedo: crianças em contato com animais desde pequenas, em ambiente seguro e supervisionado, aprendem a não temer e a observar e respeitar os bichos. Aproveite esse começo para ensinar a criança a tocar com suavidade, sem apertar, puxar ou jogar coisas no animalzinho. E mostre como observar se o bichinho está gostando: orelhas abaixadas para trás num gato são um mau sinal. E um cão que mostra os dentes ou põe o rabo entre as pernas pode ficar agressivo. Por último, lavar as mãos depois da brincadeira é fundamental!




Alcione, Tatiana, Thiago e Ana Julia

Vanessa, Nicole e Rodrigo

Juliana, Erivelton e Davi

André, Luana e Arthur

Mariléia, Robson e Gustavo

Luciano, Viviane e Maria Helena

Mellissa, Rodrigo, Alexandre, Augusto e Arthur

Everton, Chaiene e Vitória

Juliana, Guilherme, Gustavo e Leonardo

Osmair, Letícia e Gabrielly

Rogério, Josinéia, Vinícius e Vitória

Neusa, Allison e Ana Caroliny

Nossa Cara

Maria Lúcia, Rafael e Bernardo

Marcel, Josie e Alice

Liliane, Edson, Thiago, Ana Julia, Maria Eduarda e Maria Helena

Para participar dessa galeria, envie foto(s) de sua criança para nossacara@ revistaeducar.com.br com nome completo e idade, cidade e nomes dos pais.



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