Revista Educar Janeiro 2014 Edição 73

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Informação útil para todos!

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Edição 73 • Ano 7 • Janeiro 2014 Distribuição gratuita e direcionada Impressão: Impressul


Editorial Por um ano genuinamente melhor Fazer planos para o ano que se inicia é sempre animador e renova energias. Quem planeja, quer realmente que tudo seja melhor – apesar de a gente saber que, por um motivo ou outro, nem tudo costuma correr como o planejado. Começo meu 2014 com o desejo de ver melhoria nas pessoas (em mim, inclusive), nas cidades, no país, no mundo. Mas gostaria de ver mudanças concretas - mais prática e menos teoria. Porque a tendência é a gente ir se esquecendo do comprometimento e das promessas ao longo do caminho. Por isso, escrevi e colei no meu quadro de aviso uma lista (de tarefas e objetivos) para ser controlada e realizada durante todo o ano. Quero, de verdade, ver (e viver) alegria genuína; encontrar em minha trilha gente que realmente faz a diferença (no bom sentido) à vida dos outros e à sua própria. Gente que vive a vida de um jeito simples e leve. Gente que dá sua opinião, mas que escuta e respeita a dos outros também. Gente que cuida do próximo - sem cobrar algo em troca.

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Revista Educar

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educar@revistaeducar.com.br

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Desejo a você, querido(a) leitor(a), o mesmo que desejo para mim, minha família e meus amigos: um ano abençoado, iluminado, de planos realizados, repleto de positividade e rodeado de pessoas do bem. Cláudia Prates

eDIÇÃO 73 ANO 7 JANEIRO 2014 EDITORA Cláudia S. Prates JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441) ARTE Cláudia S. Prates Rique Dantas COLABORADORES desta edição Auxiliadora Mesquita / Bárbara Maglia / Fernanda Moura / Marlise Alves Teixeira / Carolina Todeschini REVISÃO Vânia Dantas Pinto CONTATO COMERCIAL: 48 8845.7346 comercial@revistaeducar.com.br IMPRESSÃO

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•As opiniões veiculadas nos artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista. Os artigos e os anúncios publicados são de total responsabilidade de seus autores e/ou suas empresas. •Não é permitida a reprodução de qualquer conteúdo desta publicação sem prévia autorização da editora. •A Revista Educar, publicação mensal da Pequeninos Revista Educativa Ltda, tem tiragem de 9.000 exemplares e é distribuída gratuitamente em diversos pontos de Joinville, Florianópolis, São José e Palhoça / SC. •Para assinatura, sugestões, críticas ou elogios, envie e-mail para: educar@revistaeducar.com.br ou entre em contato pelo nosso site www.revistaeducar.com.br

Pedro Henrique Alves Antunes, de 6 meses, é o bebê que ilustra nossa primeira capa do ano. Menininho fofo, risonho e muito lindo!


Vários

CD

Educar • Janeiro/2014

Adesivos Era uma vez Vocabulários ilustrados um gigante

O novo CD do Tiquequê é pautado na simplicidade típica da canção e apresenta as composições autorais do grupo. A pesquisa sonora, o conteúdo das letras e as escolhas musicais (instrumentação, arranjos, formas e ritmos) têm como finalidade a comunicação com todos: crianças e adultos. Participações especiais que sempre foram referência para a criação do Tiquequê - como Paulo Tatit (Palavra Cantada), Barbatuques, Luiz Tatit, Ná Ozzetti, Estêvão Marques e um grupo de crianças cantantes e talentosas – marcam presença no novo disco, fazendo com que o álbum seja alegre e animado. Onde encontrar: Livrarias Saraiva e Curitiba Acesse o site do grupo: www.tiqueque.com

Os vocabulários ilustrados, que podem ser desenvolvidos em Inglês e Espanhol, já estão à venda no site names2glue.com.br e vão fazer a cabeça da criançada. Cada kit vem com 3 cartelas de adesivos, que representam 3 ambientes muito vividos pela criança dentro de casa (quarto, banheiro e cozinha). É pra colar, se divertir e aprender. Ah, todos os adesivos são à prova d’agua!

Livros

Sofia e o Bosque das Sombras é uma série de livros de aventura, voltada ao público infanto-juvenil. A coleção, que teve seu lançamento na Inglaterra, teve seus direitos adquiridos com exclusividade para o mercado brasileiro pela editora Vale das Letras. A série tem como premissa temática uma história de amizade em um ambiente de muito mistério, destinando-se ao público entre os 9 e 13 anos. Autores: Linda Chapman e Lee Weatherly.


Trabalho em equipe


Educar • Janeiro/2014

Quem ensina a comer, a dormir, a dizer obrigado, com licença, quem dá o exemplo é a família. A escola é responsável pela educação formal, também pela socialização, mas de uma forma mais ampla, dentro de um grupo maior. A educação em casa dá a sustentação de que a criança precisa para aproveitar ao máximo a educação oferecida pela escola. Por isso, quando a criança entra na escola e passa a conviver num ambiente com mais pessoas, é importante que os pais estejam a par do que acontece com ela fora de casa. A escola também precisa conversar com a família sempre que houver necessidade. Qualquer modificação no comportamento em casa ou na escola deve ser comunicada à outra parte. Por exemplo, se a criança se mostra irritadiça e mais rebelde em casa, a família deve conversar com a escola. Ou, caso a criança que, normalmente, come muito bem na escola, passe a rejeitar os alimentos, é importante que a família seja avisada. Conversando, as duas partes poderão pensar juntas e procurar soluções para ajudar, especialmente no que diz respeito à maneira de lidar com a situação.

Comparecer às reuniões, ler e discutir as avaliações com os professores, tirar dúvidas com a coordenação, acompanhar a criança com as tarefas de casa, conversar com ela sobre a sua rotina na escola são atitudes que aproximam a família do mundo escolar. Por outro lado, dar espaço e tempo para os professores trabalharem com a realidade do aluno em sala de aula, estar aberto aos questionamentos dos pais, promover uma avaliação mais humana e menos mecânica são formas de conhecer melhor as características e peculiaridades de cada criança e de cada família. As duas partes são essenciais na formação de uma pessoa, mas têm funções distintas. Uma não exclui a outra, elas se complementam. O diálogo aberto e constante entre as duas partes ajuda na resolução de problemas ou dificuldades que as crianças possam ter. E quando as duas partes trabalham juntas, é a criança quem ganha em qualidade na sua educação.

Fernanda M. de Moura Pedagoga e responsável pela Escola Infantil Espaço Crescer (Florianópolis). contato@espacocrescerfloripa.com.br

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Comum acordo

Por Auxiliadora Mesquita Pedagoga

Mas crianças são educadas no mundo real, em famílias de verdade. Casais costumam ter muito em comum, mas certamente cresceram em lares diferentes e há uma chance grande de que irão discordar sobre algum ponto. Em um mundo ideal, com famílias perfeitas, as crianças jamais falariam a frase acima. Todo casal já teria estabelecido perfeitamente as regras e os limites na educação das crianças. E concordariam totalmente quanto aos valores que deveriam guiar a criação dos filhos.

Pode ser uma coisa miúda – onde é o lugar certo de colocar a mochila da escola? Ou pode ser uma grande questão, como frequentar ou não uma igreja. Mas é quase certo que chegará o dia em que um dos pais permitirá algo que o outro não concorda. E aí, o que fazer?


Educar • Janeiro/2014

Gritar – com quem “liberou” a criança para fazer algo ou com a própria criança – não vai esclarecer nada. E ainda pode sugerir ao pequeno o que fazer para manipular os pais em outra ocasião! Por outro lado, simplesmente ignorar o que um dos pais fez e dar outra “ordem” é um péssimo exemplo de desrespeito, além de confundir a criança. O que não se pode perder de vista é o grau de importância daquilo tudo. Já ouviu falar em “escolher suas batalhas”? Muitas vezes, é só a necessidade de controlar que dita nossas reações, quando seria perfeitamente possível concordar com alguma coisa. É preciso avaliar a importância do que foi “liberado” pelo parceiro/parceira para não fazer tempestade em copo d’água. Mas se for alguma coisa que você acha importante para a criança, tente manter a calma e responder algo como “Eu não sabia disso, vou conversar com o papai/a mamãe para a gente ver o que é melhor para você”. Ou ainda “Eu não acho que seria bom, mas eu vou conversar com mamãe/papai para ver o que ela/ele acha”. Esse tipo de resposta deixa claro para seu filho que vocês dois estão juntos na tarefa de educálo. E que as regras e limites são feitos para o bem da criança. Então a conversa entre os pais terá que acontecer. Nessa conversa é importante não diminuir a capacidade do outro em escolher o que é bom para a criança. A ideia é descobrir os motivos que levam alguém a deixar ou não a criança fazer alguma coisa. E tentar chegar a um consenso.

Afinal, o que está em jogo quando um dos pais deixa e o outro não? Certamente não é uma luta de poder. Muito do que não deixamos uma criança fazer é porque não consideramos certo ou avaliamos ser perigoso ou prejudicial à criança. Então é na conversa que o casal pode descobrir a motivação do outro e ver qual seria o melhor caminho. Quem sabe um dos dois até descobre que pode ser uma boa hora de rever conceitos e opiniões? As expectativas dos pais mudam ao longo do tempo. As crianças crescem, e coisas que não podiam fazer antes vão se tornando cada vez mais acessíveis aos pequenos. O mais importante é se lembrar de que a criança precisa viver com ideias claras sobre o que se espera dela. E, principalmente, com a ideia clara de que ela é muito amada por seus pais.

É básico papai e mamãe combinarem: • Hora de dever de casa e de dormir. • Limites no tempo de ver TV, brincar no computador ou games, etc. • “Ainda não”: atravessar a rua sozinho? Dormir fora de casa? • Ajuda em casa: fazer a cama? Tirar a mesa? Guardar os brinquedos? • O que não pode de jeito nenhum: Violência física? Palavrão? Desrespeitar as pessoas? • As consequências por não seguir as regras!

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Mundo virtual

Como “desplugar“ a galerinha que adora um gadget?


Educar • Janeiro/2014

No restaurante, no aeroporto, nas salas de espera, supermercado e carros cidade afora, não é nada difícil encontrar uma criança “plugada” a um gadget. Os tablets, smartphones, videogames portáteis e outras traquitanas eletrônicas estão a cada dia mais populares. Além disso, é evidente o aumento do tempo que as crianças passam conectadas e que a exposição a esses aparelhos tem acontecido cada vez em idade mais precoce. Especialistas têm escrito artigos interessantes sobre os problemas do uso excessivo dos gadgets. Os pais e educadores estãos alertas aos riscos envolvidos nos excessos. No entanto, tenho escutado muitas famílias com dificuldades em encontrar alternativas para entreter os sapecas sem recorrer à tecnologia. Identificamos que a dificuldade parece ser maior nos programas fora de casa - especialmente os que envolvem alguma espera - principalmente em lugares fechados. Pensando nisso, elaboramos uma listinha com ideias de atividades para ajudar. Então, está disposto a descobrir maneiras de “desplugar” a galerinha? 1) Livros: interessante para todas as idades! Escolha com seu pequeno leitor antes de sair de casa os “amigos-livros” que tomarão parte no passeio e aproveitem para ler juntos! 2) Massinha: um pote de massinha e alguns acessórios como faquinhas, palitinhos e forminhas transformam a espera no restaurante, por exemplo, numa farra só! E se você instantaneamente pensou na meleca que a brincadeira pode virar, com massinha grudada por todos os cantos, relaxe! As massinhas desgrudam com facilidade, e a bagunça pode ser controlada com um pouquinho de direcionamento na brincadeira. Acredite, vai dar certo! 3) Jogos de Mesa: damas, ludo, xadrez, memória, uno, mico, pula pirata, jogo de varetas, 5 Marias, jogo da velha, jogo dos pontinhos, forca.... Uma infinidade de jogos tranquilos

e portáteis que vão fazer o tempo passar rapidinho e seu pequeno se divertir à beça! 4) Material de desenho: um simples bloco de papel e lápis de cor garantem a diversão e a calma dos pimpolhos enquanto esperam o embarque no aeroporto ou a chamada no consultório médico. 5) Trava-Línguas: muito fáceis de encontrar em qualquer banca, os livrinhos de trava-línguas são garantia de muitas risadas durante aquela viagem de carro que parece não ter fim. Um jeito simples de chegar ao destino rapidinho, sem nem sentir! 6) Palavras Cruzadas: Tão ou até mais fáceis de encontrar que os trava-línguas, as palavras cruzadas agradam qualquer pequeno - ou nem tão pequeno assim - que já esteja familiarizado com a escrita. E aí, já encontrou uma ideia que é a cara do seu filhote? Você deve ter percebido que todas as sugestões de atividades envolvem interação, certo?! E que seu fofinho dificilmente irá se entreter com elas sem sua ajuda, certo?! Certíssimo! Sua participação é fundamental! E se você está levando seu filho a um programa onde não possa dar nem um pouquinho de atenção a ele, e se não houver com vocês uma outra pessoa que possa fazê-lo, talvez seja importante repensar a presença dele. Afinal, parece um pouco injusto se a brincadeira só tenha graça para uma das partes, certo?! Divirtam-se! Bárbara Farias Maglia

Psicóloga (CRP 12/06523) Crianças, Adolescentes e Apoio Parental - (48) 9687-1400 psi.barbaramaglia@gmail.com

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Interação entre pais e filhos

Educar • Janeiro/2014

A mascotinha da Revista Educar

Tema desta edição: Conteúdo Auxiliadora Mesquita Arte Rique Dantas / Cláudia Prates

Na praia ...

Precisa de convite para curtir a praia? Com os mais de 8.000 km de praias de norte a sul do Brasil – e 561km só em Santa Catarina - tem uma do jeito certo para cada brasileirinho e brasileirinha. Então, que tal aproveitar com os pequeninos?

Também não se esqueça de colocar em seus filhos uma pulseirinha de segurança com o nome da criança e o telefone dos pais – algumas praias oferecem essa pulseirinha para quem precisa. E lembre-se: olho nos pequenos, o tempo todo!

Os especialistas divergem um pouco quanto à idade certa para começar a diversão, mas a partir do segundo mês já é possível um passeio breve, no carrinho. O sol tem que ser o do início do dia, de preferência entre 8 e 9 horas da manhã. Ou no finalzinho da tarde.

No mais, é deixar o tempo passar gostoso nessa delícia de não fazer nada. Ou fazer muito: jogar bola, construir castelo de areia, correr da espuma ou deixar que ela faça cócegas nos pezinhos... Em tempo: cobrir o papai de areia continua sendo a maior diversão de todas!

Com seis meses, os bebês podem ficar na praia, no colo ou no carrinho. E aguentam até uma hora, desde que não mais do que 15 minutos de sol, respeitando o horário recomendado acima. E protegidos do vento. Já para aproveitar mesmo a areia e o mar, o melhor é esperar pelos 9 ou 10 meses, quando a criança já pode brincar e até entrar na água com um adulto. Moderação continua sendo a palavra chave, claro! Para todas as idades valem as dicas para se divertir sem problema. A primeira é o uso constante de proteção solar, incluindo filtros potentes (aplicados várias vezes), chapéus e guarda-sol. A praia escolhida dever ter areia limpa e águas calmas e sem poluição. Se não estiver segura disso, uma boa opção é levar uma piscina inflável e encher de água confiável. Não se esqueça de levar (ou comprar) boas alternativas para hidratar e alimentar os pequenos. Água, frutas, sucos e picolés são sempre boas opções. E água de coco é tudo de bom!


História infantil

Educar • Janeiro/2014

Pipoca em... “VAMOS A LA PLAYA, Ô,Ô,Ô,Ô”


Curiosidades e sugestões

Você sabia? • Ir à praia é uma delícia! Dá para brincar de muita coisa e se divertir por muito tempo. Mas é preciso ter alguns cuidados. • O sol é nosso amigo, mas não podemos exagerar. Deixe a mamãe ou o papai passarem o filtro solar em você, toda vez que for preciso. E se o sol estiver forte, o melhor é ficar debaixo do guarda-sol ou até mesmo voltar para casa. A praia vai continuar ali, dá pra voltar outro dia! • É gostoso lanchar na praia! Mas alguns tipos de comida podem se estragar com o sol forte da praia. E aí, quando comemos, podemos ficar doentes. Veja

Livros

Bichos da Praia, de Ana Michaelis e Roseli Tuan (Editora Callis) – Todo em letra bastão (letra de forma), esse livro bonito e instrutivo é perfeito para quem está aprendendo a ler. Nele, a bióloga Roseli Tuan explica sobre os animais mais comuns de serem encontrados na praia. E Ana Michaelis ilustra cada um deles.

com a mamãe e o papai qual o lanche que é gostoso e faz bem. E tome muita água ou suco! • Nunca vá para longe do Papai ou da Mamãe na praia! Você pode se perder e com a praia cheia é difícil achar as pessoas. Fique sempre bem pertinho. E nada de entrar na água sozinho. Quando você crescer vai poder fazer isso, é só esperar um pouco. • Dica importante da Pipoca: Pipoca foi à praia, mas é preciso saber se na sua cidade existem praias em que os cães são permitidos. Cães soltos na praia podem fazer cocô e deixar a areia suja – se brincarmos com essa areia suja podemos pegar doenças. Cães na praia também podem assustar pessoas e crianças que têm medo de cachorro. O melhor é deixar seu cãozinho descansando em casa e brincar com ele quando você voltar.

Um dia na praia, de Lauryn Silverhard (Editora Fundamento). A conhecida aventureira Dora dessa vez vai passar boas horas de diversão e descobertas na praia, junto com seu amigo Botas e sua inseparável mochila mágica. Boa diversão para crianças de 4 a 10 anos.



Saúde bucal

Educar • Janeiro/2014 15

Ortodontia para diversos casos e todas as idades

A Ortodontia, especialidade da Odontologia, atende crianças, adolescentes e adultos. Para cada idade há diferentes tratamentos que estão em constante aprimoramento de materiais e técnicas diferenciadas para cada problema específico de acordo com o diagnóstico realizado. Para crianças, o tratamento ortodôntico tem proporcionado resultados maravilhosos, com grande estabilidade a longo prazo, sem recidivas, ou seja, fazendo com que os dentes não voltem a ser como eram antes. Mas, para se obter sucesso, é necessária a assistência adequada do Ortodontista. E, após o término do tratamento, é aconselhável um acompanhamento, respeitando a necessidade de cada caso. O tratamento ortodôntico visa melhorar as condições de crescimento dos maxilares, em presença de anormalidade que provoque alteração da forma da face, principalmente em respiradores bucais e pacientes com hábitos prolongados de sucção de dedo e chupetas. Para o adolescente, o tratamento ortodôntico costuma ser rápido, desde que tenha havido um tratamento

prévio quando criança. É, muitas vezes, executado com o objetivo de correção estética por meio de aparelhos desenvolvidos para essa finalidade. Em adultos, os tratamentos ortodônticos podem ter vários objetivos, como a melhora estética, da mordida (oclusão), abertura de espaços para a colocação de próteses e implantes. Os aparelhos estão, a cada dia, menos desconfortáveis, mais eficientes e mais estéticos. O Invisalign, por exemplo, é uma ótima opção para aqueles que desejam que o aparelho fique discreto, quase transparente. O tratamento ortodôntico oferece ótimos resultados e uma enorme satisfação aos pacientes.

Cynthia Napoli é mãe e ortodontista (CRO 4536). Ela atende adultos, crianças e adolescentes em seu consultório, na Av. Rio Branco, 847, sala 303, centro, Florianópolis / (48) 3322-2222


Variedades

Do forno Por Auxiliadora Mesquita

O novo álbum do bebê

Ninguém precisa abandonar os tradicionais e lindos álbuns do bebê. E sempre tem a mamãe blogueira e o papai que postam tuuudo no Facebook. Mas agora surgiu uma opção para quem quer registrar todas as gracinhas, acontecimentos, falas engraçadas, fotos, desenhos e fofurices em geral da meninada de casa. No Blinkbuggy, é possível colocar tudo isso, com comentários e registro das emoções e descobertas. Fundado por Emma Weisberg, mãe de duas crianças, a ideia é permitir a pais e mães um lugar para guardar e compartilhar as coisas do dia a dia do crescimento de seus filhos, deixando tudo mais prático e fácil. Fotos e desenhos, mas também pensamentos e descobertas que poderão mostrar para a criança, no futuro, como era a sua rotina. Vale a pena dar uma olhada (por enquanto, só em inglês): www.blinkbuggy.com.

Gelateria da Mamma

Verão tem que ter picolé e sorvete, para alegria da criançada. Mas que tal trocar o picolé comprado pronto, seja artesanal ou industrializado, por um delicioso picolé feito em casa? As vantagens são muitas: nada de conservantes ou corantes; você controla a quantidade de gordura ou açúcar; e o picolé sai ao gosto de seu pequeno freguês. Separe copinhos descartáveis (pode até ser de cafezinho). Escolha frutas macias, lave, pique e ponha um pouco em cada copinho, apertando levemente. Preencha o copo com suco, suco com soja ou o iogurte preferido da criança. Leve ao congelador e quando começar a firmar, espete o palito de picolé. Deixe ficar bem firme e... presto! Gelateria da Mamma!


Variedades

Carimbador maluco

Momentos divertidos com esses carimbos fáceis de fazer! Você vai precisar de tampinhas plásticas de garrafa, pequenas figuras autocolantes em EVA (encontradas em lojas de artigos de festa), tinta e papel. Cole as figuras na parte de cima das tampinhas. Coloque um pouco de tinta de cores variadas em um pratinho. Forre o espaço com jornal – a bagunça é permitida – e comecem a carimbar!

Adivinhe o que tem para o jantar!

Diálogo é a chave para a harmonia entre pais e filhos e as refeições em família são uma ótima oportunidade de colocar a conversa em dia. Pensando nisso, uma empresa americana inventou uma divertida caixinha de perguntas, a “Family Dinner Box of Questions” (algo como “Caixa de Perguntas do Jantar da Família”). Os 52 cartões da caixa trazem perguntas que podem render boas descobertas. “Onde é o lugar mais gostoso da casa?” pode revelar um lado que ninguém tinha visto na criança. “Você acha que alguma regra da família é injusta?” pode abrir o caminho para resolver atritos em potencial. E saber que bicho selvagem seu filho gostaria de ter em casa pode acabar em boas risadas! Está à venda na internet, mas vale inventar sua própria lista de perguntas.

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Para os pequenos, só por sair carimbando já é divertido. Para os maiores, vale tentar contar uma história com os carimbos ou fazer padrões, repetindo os desenhos de maneira planejada.

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Gratid達o


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O Natal já vai longe, com todos aqueles presentes que fizeram a alegria da criançada. Certamente você incentivou suas crianças a dizerem um gentil obrigado pelos presentes recebidos. Mas para além da boa educação, tão necessária, é importante que as crianças descubram um valor maior - a gratidão. Muitos dos “presentes” que recebemos são dádivas, de Deus ou da Natureza, conforme sua crença. Outros são o resultado direto do esforço de muitas pessoas à nossa volta. Mostrar isso a nossos filhos é o primeiro passo para que eles percebam que estamos cercados de coisas e pessoas que tornam nossa vida mais confortável, mais bonita, mais alegre e segura. Pesquisas sobre a gratidão mostram que ela tem o poder de nos fortalecer emocionalmente, nos tornando mais felizes e resilientes. Agradecer ajuda até nosso sistema imunológico! Melhor ainda é saber que a gratidão pode ser ensinada e desenvolvida. Como fazer isso com nossas crianças? Crianças pequenas vivem na chamada fase do egocentrismo. Aos poucos vão descobrindo o mundo ao seu redor e elaborando suas relações com esse mundo. A criança vai percebendo que é diferente – e dependente! - de outras pessoas. Esse processo leva tempo, mas não é preciso esperar uma idade “certa” para cultivar a gratidão na criança. Você pode mostrar aos pequenos que o mundo está cheio de motivos para agradecer!

qualquer outra coisa. Se você agradece o que tem, mais do que reclama pelo que não tem, já é um ótimo exemplo para a criança. • Mostre “de onde veio” - indicar para a criança que pessoas participaram de alguma coisa boa que aconteceu a ela vai ajudá-la a ver o esforço dos outros. • Agradeça bens materiais que trazem conforto e alegria, mas também os gestos de carinho, ajuda ou consolo. E aprecie com seu filho as riquezas da natureza. • Incentive seu filho a pensar todo dia em alguma coisa boa que aconteceu. Pode ser na hora do jantar, com a família reunida. Ou na hora de dormir. É só perguntar: “Conte-me uma coisa boa que te aconteceu hoje!” • Ensine-o a agradecer. Dizer “Obrigado” vale muito, mas um bilhetinho de agradecimento (ou um desenho) também. Lembrar-se de agradecer a alguém tem um efeito poderoso em quem é agradecido e em quem agradece também! Enfim, a gratidão não é nada complicada. Palavras e gestos simples fazem bem o serviço. O importante é que, com a gratidão sempre em nosso cotidiano, nos habituamos a enxergar os “presentes” maravilhosos que recebemos todos os dias.

Auxiliadora Mesquita Pedagoga

• Para começar, pratique você mesma - crianças aprendem mais com o que vêem os pais fazendo do que com

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Educação financeira

Finanças combinam com crianças? Você fala de dinheiro com seu filho(a)? Ele tem noções financeiras?

Em nossos atendimentos de Coaching em Finanças é comum ouvir adultos falando que seus pais nada ensinaram sobre finanças pessoais, controles financeiros, economias ou aplicações. Muitos recordam brigas relacionadas a dinheiro ou heranças mal resolvidas. Dificilmente encontramos recordações financeiras saudáveis trazidas do passado. Mas, será que o assunto “Finanças” combina com crianças? Não faremos reflexões financeiras nestas linhas, nem tampouco é nossa pretensão verificar como o tema finanças vivido no passado reflete em seu comportamento atual. Queremos convidar você a refletir como tem agido com relação às suas finanças hoje, especialmente com seus filhos. Assim, perguntamos para você que é pai ou mãe: você fala de dinheiro com seu filho (a)? Ele tem noções financeiras? Os pais são como espelhos para as crianças, por isso é importante convesar sobre dinheiro com os filhos. Eles assistem aos pais quando efetuam pagamentos de contas, quando estão trabalhando e trazem para casa o alimento, o lazer, o sorvete, o brinquedo, enfim o dinheiro sempre circula a vida de uma criança. Para ela poder administrar dinheiro é necessário conversar sobre isso e poder ensinar a lidar com ele no seu dia a dia. Quando os pais ensinam as crianças a manejar o dinheiro, eles também lhes ensinam a ter independência financeira e de escolhas, de verificar o que é necessidade e o que é supérfluo e esses ensinamentos serão levados para a adolescência e vida adulta. Assim, as finanças devem ser vistas de forma saudável pelas crianças. Conversar, mostrar valores, comparar preços e escolhas familiares faz bem e é uma atitude que pode trazer conforto financeiro no futuro de seus

filhos. A mesada pode ser uma excelente aliada na educação financeira infantil. Virou febre em uma rede social no mês de Outubro uma planilha elaborada por um pai, fazendo descontos monetários da mesada de seus filhos, por comportamentos indesejados praticados por eles. Comportamentos simples como não tomar banho ou reclamar para ir à escola reduziam em centavos o valor fixado mensalmente. Unir educação financeira com valores familiares é um dos pontos altos da mesada infantil. Aos poucos, adultos e crianças vão se adequando e percebendo o que de fato é importante e pode ser negociado. Especialistas recomendam que os períodos das gratificações financeiras devem obedecer as seguintes faixas etárias:

Até 05 anos – eventual De 06 a 08 anos – semanal De 09 a 11 anos – quinzenal Acima de 12 anos – mensal E você, como quer que seu filho(a) lide com o dinheiro no futuro? Acredite que seu filho(a) tem capacidade para administrar seus próprios recursos. Muito mais do que oferecer dinheiro, você estará dando noções de prosperidade!

Marlise Alves Teixeira

Coach em Finanças e Contadora

Carolina Todeschini

Coach em Finanças e Psicóloga


Aniversário

Beto Carrero World comemora 22 anos!

Educar • Janeiro/2014 21

Solenidade reuniu diretores do Parque, autoridades e convidados na nova área temática Madagascar, que será inaugurada em breve. bém enalteceu o papel fundamental do Parque para a economia local. “Somos muito gratos à família Beto Carrero, principalmente ao Beto, que teve esse olhar empreendedor e fez de Penha a Flórida brasileira”. Por fim, o CEO do Parque, Aldalgiso Telles, enfatizou que são 22 anos de sucesso, nascidos do sonho do herói Beto Carrero, em proporcionar alegria e diversão para todos que por aqui passam. Ele também frisou que todos os anos são apresentadas novidades ao público, o que faz o Beto Carrero World sempre superar expectativas. “Para 2014 temos muitas novidades previstas que encantarão nosso público”, adiantou. A solenidade foi encerrada com a presença dos personagens do Madagascar, que encantaram os presentes. Também houve almoço comemorativo e a hora de cortar o bolo. Além disso, os visitantes foram recepcionados com apresentação do coral Vivaz, de Itapema, no Castelo das Nações e da banda da Escola Básica Municipal Machado de Assis, de Blumenau, na Praça de Eventos.

Fotos Divulgação

O dia 22 de dezembro foi de comemoração no Beto Carrero World. Com seis dias de antecipação, aconteceram as festividades que marcaram o aniversário de 22 anos do Parque. A solenidade reuniu diretores do BCW, autoridades e convidados. Na oportunidade, eles puderam conhecer a nova área temática Madagascar, que deverá ser finalizada e inaugurada para o público em breve, sendo a grande novidade desta temporada. Dentre as autoridades presentes, esteve o senador Luiz Henrique da Silveira. Em seu discurso, ele agradeceu o empreendedor João Batista Sérgio Murad - o Beto Carrero. “Há três tipos de pessoas, as que veem as coisas que existem e não perguntam nada. Outras veem as coisas e perguntam por quê. Já as excepcionais enxergam as coisas que não existem e perguntam por que não. Assim foi o Beto quando chegou aqui neste descampado, uma Penha muito pobre, e se perguntou por que não transformar isso no maior parque da América Latina e um dos maiores do mundo”. Já o prefeito Evandro Eredes dos Navegantes, destacou a notoriedade que Penha ganhou após a fundação do Beto Carrero World em suas terras. Tam-



Ana Luiza

VinĂ­cius

Sofia

Enzo

Ana Clara

Emilly

Isadora

Lucas

Guilherme

Maria Rita

Luiz Felipe

Maria Eduarda

Nossa Cara

Yasmin

Thomas

Sophia

Para participar dessa galeria, envie foto(s) de sua criança para nossacara@ revistaeducar.com.br com nome completo e idade, cidade e nomes dos pais.



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