Informação útil para todos!
Nivea Stelmann
Um bate-papo gostoso com a mamãe do Miguel e da Bruna
Respeito e aprendizado Como conviver com as diferenças
Criança segura
Pequenos cuidados garantem a proteção
revistaeducar.com.br
Edição 88 • Ano 8 • Abril 2015 Distribuição gratuita e direcionada Foto: Beta Bernardo • Impressão: Impressul
CAPA
Figurino das crianças PK e 1+1, da loja Samantha Teenkids (R. Alexandre Dohler, 75, Joinville, 47 3028.3326)
O alto astral estava espalhado por todos os cantos... e tudo inspirava boas fotos. Nivea Stelmann nos recebeu em sua casa, no Rio de Janeiro, e posou com a Bruna e o Miguel. As imagens, que você encontra nessa edição, mostram um pouco da energia boa que essa família tem.
Fotos
www.betabernardo.com beta@betabernardo.com www.facebook.com/ betabernardofotografa
Produção Nivea: Maquiagem Lucas Vieira de Lima Cabelo Luis Henrique Azevedo
Renata Ataíde Fotografia
Paulo Tatit e Sandra Peres
Em nossa casa, muito do que a gente vive tem alguma relação com a música. Não que sejamos músicos, muito pelo contrário, não sabemos direito nem como funciona a técnica de batuque de um tambor. Mas sabemos escolher uma trilha sonora que tem a cara da nossa família. Se estamos alegres, colocamos música e tudo fica ainda mais formoso. Se estamos tristes, é som na caixa pra animar a alma. Se não temos ideia do que fazer, canções escolhidas a dedo brotam do nosso som e, de mansinho, nos mostram que dançar é sempre uma ótima opção de lazer e diversão. A música une, é guia, ilumina a escuridão, aquece dias frios e refresca os de calor. Música é aprendizado, vai além do entretenimento. Dizem que “quem tem bons ouvidos terá bons olhos”. Em nossa casa, a música é visível, essencial, parte F da educação de nosso filho, parte da felicidade de todos nós. ot
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Cláudia Prates educar@revistaeducar.com.br claudiaeducar
Revista Educar
la Torres
Meu editorial é uma pura e sincera homenagem à música, em especial à Palavra Cantada, que está sempre presente na Educar e no aparelho de som da minha casa.
Editorial Para enxergar bem
eDIÇÃO 88 • ANO 8 ABRIL 2015 EDITORA Cláudia S. Prates JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441) ARTE Cláudia S. Prates / Rique Dantas COLABORADORES desta edição Auxiliadora Mesquita / Bárbara Maglia Fernanda Moura / Paulo de Almeida André Rezende REVISÃO Vânia Dantas Pinto CONTATO COMERCIAL: 48 8845.7346 comercial@revistaeducar.com.br IMPRESSÃO 47 9143.4416 (Fábia) ou 47 9181.4223
(Andrei) www.impressul.com.br
•As opiniões veiculadas nos artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista. Os artigos e os anúncios publicados são de total responsabilidade de seus autores e/ou suas empresas. •Não é permitida a reprodução de qualquer conteúdo desta publicação sem prévia autorização da editora. •A Revista Educar, publicação mensal da Pequeninos Revista Educativa Ltda, tem tiragem de 9.000 exemplares e é distribuída gratuitamente em diversos pontos de Joinville, Florianópolis e São José / SC. •Para assinatura, sugestões, críticas ou elogios, envie e-mail para educar@ revistaeducar.com.br ou entre em contato pelo nosso site www.revistaeducar.com.br.
Educar • Abril/2015
A Educar recomenda
Cinema para a família
365 Contos - Um por noite O encanto e a magia das histórias infantis estão reunidos neste livro fofo e gostoso de ler. Nele o pequeno leitor vai encontrar 365 histórias selecionadas - uma para cada dia (ou noite) do ano.
Magia estranha Idealizado por George Lucas, esta divertida fábula musical apresenta canções populares das últimas seis décadas e narra a história de um grupo de duendes, elfos, fadas e diabinhos, e suas aventuras engraçadas para obter uma poderosa poção.
Editora Matrix
Meu grande livro das boas maneiras Um guia de boas práticas e boa conduta escrito em trechos curtos e rimados. Dividido por seis abas, o livro aborda os bons hábitos pessoais à mesa, em casa, na escola, em lugares públicos e em festas - tudo pensado para que a meninada saiba como agir em cada lugar e ocasião.
Previsão de estreia nos cinemas: 23 de abril
Editora Girassol
O tesouro do coelhinho poeta O que será que acontece quando o Coelhinho da Páscoa resolve visitar uma casa e deixar um mapa para as crianças descobrirem um tesouro? Aventura, curiosidades e diversão, claro!
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Editora Girassol
Leitura divertida
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App para aprender Busuu Kids
Com cores e figuras fofinhas, esse aplicativo ajuda no aprendizado de inglês. Conforme a criança vai avançando, as flores crescem no jardim. Há versões pagas e outras para o aprendizado de espanhol. Plataformas: grátis para iOS e Android
Segurança
Criança segura: pequenos cuidados garantem a proteção Nossos filhos são nosso maior tesouro e vale a pena ficar atento para protegê-los de acidentes e outros perigos. Dados apontam que cerca de 140 mil crianças entre 0 e 14 anos se acidentam no Brasil todos os anos, e quase metade desses acidentes são fatais. Já a Organização Mundial de Saúde estima que 50 milhões de crianças seguirão suas vidas adultas com sequelas de acidentes infantis. Não é possível prever tudo o que pode acontecer, mas com informação, produtos certos e pequenos cuidados, as chances de que sua criança fique protegida aumentam bastante. Medidas práticas de proteção e muita conversa para alertar sobre os perigos e como evitá-los são necessárias. Reunimos dicas para ambientes e hábitos que envolvem a criança.
Cozinha:
•P anelas no fogão sempre com cabo para dentro, de preferência nas bocas de trás. •M anter fora do alcance: facas, vidros e outros objetos cortantes; sacolas plásticas; fósforos e isqueiros. •O ideal é evitar o acesso e sempre supervisionar a presença da criança na cozinha.
Banheiro:
• O vaso sanitário deve ser mantido sempre com a tampa fechada – existem travas para isso. Insistir para que a criança nunca suba no vaso. • Não deixar a criança sozinha em banheiras – o tempo de atender o telefone pode ser o suficiente para uma criança se acidentar.
Educar • Abril/2015
• Usar tapetes de borracha anti-derrapantes. • Não usar aparelhos elétricos (secadores, por exemplo), no banheiro com a criança.
Quarto:
• Grades metálicas ou telas de proteção evitam quedas acidentais das janelas. Também é importante retirar móveis ou objetos que possam servir de suporte para a criança alcançar a janela. • Berços e camas devem ser adequados para os pequenos, sem vãos que possam prender braços ou pernas nem peças pontiagudas. O excesso de roupas de cama ou acessórios pode ser perigoso. A pintura tem de ser com tinta atóxica e é bom contar com uma grade protetora.
Piscinas, rios, lagos e mar:
• Durante as brincadeiras, é preciso supervisão constante, sem piscar! • Fora do uso, é preciso manter as piscinas tampadas e protegidas com cercas. • Saber nadar é um importante fator de prevenção de acidentes. Ensina a técnica e o respeito pelo ambiente da água. Aula já! • Começou a trovejar, com raios e chuva? Todo mundo para fora e para longe, abrigados corretamente. • E cuidado com o sol! Usar protetor solar, roupas e proteção para a cabeça e sempre em horários com o sol mais ameno. Não esquecer a hidratação!
pequenos ensinar a não colocarem braços ou cabeça para fora. • Ensinar e cobrar que os pequenos olhem sempre para os dois lados antes de atravessar qualquer rua – até a sua! E, onde houver, a travessia é sempre na faixa ou no sinal de trânsito – e de mãozinhas dadas com um adulto! • Ensinar a não seguir com estranhos ou conversar com eles sem a presença de mamãe ou papai. Para as crianças maiores, é bom indicar que, caso se sintam ameaçados por alguma coisa ou pessoa na rua, devem entrar na loja ou outro estabelecimento mais perto e pedir ajuda. • Em parques, praias, shows, eventos e até mesmo no shopping – olho vivo o tempo todo! E providencie algum tipo de identificação para os que não sabem comunicar número de telefone, por exemplo. Outras dicas importantes? Armas de fogo não devem ficar ao alcance dos pequenos, nem temporariamente. E jamais devem ser manuseadas na frente deles. Pipas são uma delícia de brinquedo, mas é preciso ficar longe da rede elétrica (e sem cerol). Pode parecer muita coisa, mas apenas envolvem um olhar atento e mudança de hábitos. Sem excessos e com bom senso, vai valer aquele ditado em que o tal “seguro” curte anos a fio, vivendo a vida plenamente e na companhia de gente querida. É esse aí que queremos para nossos pequenos.
Na rua:
• Dentro do carro, só de cadeirinha ou assento adequado, no banco de trás e com o cinto de segurança de três pontos. A regra vale até para aquela “chegadinha logo ali”. O travamento de portas e janelas é muito importante. E desde
Auxiliadora Mesquita Pedagoga
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Respeito
Simplesmente diferente “Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém. Posso, apenas, dar boas razões para que gostem de mim e ter a paciência para que a vida faça o resto.” William Shakespeare Viver em grupo faz parte da história do homem. O ser humano nasce e cresce em família, constrói amizades, vive em cidades, pequenas ou grandes, com muitos vizinhos, alguns conhecidos e muitos desconhecidos. Pessoas estão por todos os lados. Umas são mais próximas, outras mais queridas. Não importa a idade, o sexo, o lugar em que se vive, é inerente ao dia a dia das pessoas conviver com o diferente. Por isso, a importância de aprender, desde cedo, a respeitar o que é incomum. Ter irmãos intensifica esse aprendizado. Isso porque, geralmente, eles têm idades distintas e, assim, estão em estágios de desenvolvimento particulares. Cada um com sua necessidade, cada um com seus interesses e vontades. E mesmo que sejam da mesma idade, sempre têm personalidades diferentes. Conviver com outra criança é completamente diferente do que conviver com os adultos da casa ou da família. Isso porque a relação de criança com criança pressupõe que nenhum dos lados tenha mais autoridade que o outro, mas que seja entre iguais, mesmo que um dos irmãos seja mais velho. Ter que respeitar o tempo do outro, o seu jeito de se comunicar, de brincar, de se relacionar é uma aprendizagem constante. Além disso, permite aos dois lados perceberem que todos são diferentes e que nem por isso são melhores ou piores. São simplesmente diferentes.
Educar • Abril/2015
Poder olhar para o outro e ver como é fácil para ele fazer certas coisas, como ele resolve seus problemas e dilemas, como lida com as muitas situações da vida, permite aos irmãos observar a vida por outro ângulo. Ver por meio dos olhos de outra pessoa e entender o que ela sente, mesmo que não concorde com esse jeito de olhar o mundo, é uma experiência riquíssima e permite à criança ser mais maleável e ter mais jogo de cintura ao lidar com o diferente. Além disso, a obrigatoriedade da convivência e o amor fraterno oferecem aos irmãos mais uma oportunidade de aprendizagem. Sendo irmãos, não podem desistir um do outro e não podem abandonar a relação, pelo menos enquanto crianças. Isso os obriga a crescer juntos e a conviver com a diferença mesmo que se irritem e briguem um com o outro. Aceitar que as pessoas são diferentes, que pensam e agem de forma distinta da sua não significa concordar com suas atitudes e seu jeito de viver. No entanto, respeitar suas escolhas e ideias é imprescindível para que a sociedade seja mais tolerante e consiga conviver de maneira harmônica e civilizada. Discriminar, julgar e até apartar pessoas diferentes só porque são incomuns ainda causa danos e sofrimento a milhares de pessoas. E para quê? Para que as pessoas sejam todas iguais, sem personalidade, sem desejos e vontades próprias? Para que finjam que são alguém que na realidade não são?
Viver assim não tem graça, não vale a pena. A possibilidade de ser livre está intimamente ligada à felicidade das pessoas. Então, para quê tanto preconceito? Que tal então aprender a respeitar os diferentes assim como se respeita um irmão? Quem sabe assim, um dia, todos possam aprender a conviver bem uns com os outros. Quando esse dia chegar, certamente, o mundo vai se tornar mais pacífico e agradável de viver.
Fernanda M. de Moura Pedagoga e responsável pela Escola Infantil Espaço Crescer (Florianópolis). contato@espacocrescerfloripa.com.br
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Inventare
Todo dia é o i d n í e d a i d
Educar • Abril/2015
barras. 4) Depois cortamos o tecido em forma de triângulo conforme a estrutura armada e costuramos um pedaço ao outro. 5) Com o tecido já montado, amarramos a tenda na armação deixando uma porta. 6) Por último, fizemos alguns detalhes com a corda de sisal pra ficar mais rústico e as crianças deram o toque final pintando as paredes! E depois é se preparar para muito tempo de diversão, dentro de casa, na praça, no parque, na casa da vovó e onde mais tiver vontade!
Para fazer a tenda, seguimos os seguintes passos: 1) Juntamos 5 barras de cano PVC com 2 metros cada uma, cordinha de sisal, barbante para costura a mão, tintas coloridas, 2,50 metros de tecido de algodão cru e muita disposição. 2) Unimos as cinco barras de cano e amarramos cerca de 20cm em uma das extremidades. 3) Armamos a estrutura da tenda e marcamos com um giz o local amarrado. Observe que, ao armar a estrutura, as extremidades ficarão com tamanhos diferentes. Nós usamos o pirógrafo, perfuramos e passamos a cordinha para unir as
Fotos arquivo pessoal
Se tem uma coisa que é garantia de muita diversão e horas de distração com a filharada é a cabaninha feita com cadeiras, cobertas, travesseiros e tudo mais que estiver à mão. De vez em quando fazemos isso por aqui e, se não olharmos pelo lado da bagunça, é sempre muito divertido. Mas dessa vez resolvemos fazer algo mais elaborado. Este é um projeto que estava em nossos planos há muito tempo e que agora conseguimos realizá-lo. Trata-se de uma daquelas tendas usadas por índios norte-americanos e que, além de muito divertida, ainda permite extravasar a criatividade da criançada.
Paulo de Almeida é pai e esposo apaixonado que adora participar das brincadeiras, e acredita na família como melhor lugar do mundo pra se viver. www.inventare.com.br
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Interação entre pais e filhos
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A mascotinha da Revista Educar
Tema desta edição: Conteúdo Auxiliadora Mesquita Arte Rique Dantas / Cláudia Prates
Dinheiro Dinheiro não é tudo - até as pesquisas científicas apontam que nosso bem-estar e felicidade estão muito mais ligados às experiências e relações do que aos bens materiais. Mas ninguém pode negar que o dinheiro alcança conforto e oportunidades e isso também pode trazer alegria e satisfação. É assim que devemos enxergar o dinheiro – um meio, não um fim em si mesmo. Ele é um facilitador que, sabendo usar, pode nos proporcionar muitas coisas boas. Os pequenos também precisam aprender a lidar com o dinheiro, desde cedo. É importante entender de onde ele “vem”, para que serve e como podemos fazer para que ele trabalhe a nosso favor. Podemos começar explicando às crianças, de maneira bem simples, as ideias de “receitas” e “despesas”. Depois, é importante fazê-las entender na prática. Por exemplo, que o tal brinquedo desejado não pode ser comprado agora, mas que num outro momento talvez sim. Outra sugestão é dar uma quantidade fixa de dinheiro para a criança e combinar com ela que separe o total em pequenos valores, num “orçamento” – uma parte para poupar, outra para doar e outra para gastar! O mais importante é mostrar que o dinheiro pode ser útil para muitas coisas. E ensinar a lidar com ele hoje é uma lição para o resto de suas vidas.
Interação entre pais e filhos
Pipoca em... “Eu quero este!”
Educar • Abril/2015
Você sabia? • Muito e muito tempo atrás não existia o dinheiro. As pessoas que precisavam de uma coisa que elas não tinham levavam uma outra coisa para trocar. Isso se chamava escambo. Funcionava assim: se eu tinha muitas frutas e meu vizinho tinha muito arroz, eu trocava um pouco de fruta por arroz. Assim ele também tinha frutas e eu ficava com um pouco de arroz. • E se eu precisasse de arroz mas quem tinha arroz não precisasse das minhas frutas? Seria difícil fazer a troca e conseguir o que eu precisasse, não é? Então, tiveram a ideia de inventar uma coisa que servia para trocar por todas as outras coisas: o dinheiro. Assim, com o dinheiro, era possível comprar frutas, arroz, feijão. E muitas coisas mais!
Achei pra você
Livros
O menino e o dinheiro
Reinaldo Domingos (Editora DSOP)
Essa coleção é composta de três livros: “O menino e o dinheiro”; “ O menino, o dinheiro e os três cofrinhos”; e “O menino, o dinheiro e a formigarra”. Todos os títulos tratam do dinheiro, de onde ele vem, para que serve e, principalmente, como lidar com ele.
• O dinheiro é feito de papel (as notas) ou de metal (as moedas). Hoje em dia também podemos comprar com um cartão de plástico (o cartão de crédito/débito). Mas para o dinheiro aparecer no nosso bolso, não existe mágica: é preciso fazer alguma coisa para ganhá-lo. A maioria das pessoas ganha dinheiro trabalhando. Elas fazem um serviço e recebem dinheiro pelo que fizeram. Assim podem comprar o que precisam e querem. • O dinheiro é muito bom para fazer muitas coisas. Pergunte à mamãe ou ao papai como você pode ganhar algum dinheiro. E peça a eles para mostrar como você pode gastar, comprando alguma coisa, e guardar, para comprar alguma outra coisa mais tarde. Lembre-se de que você também pode pegar um pouquinho do seu dinheiro para ajudar outras pessoas!
Só me diz por que... Preciso de dinheiro? Sara Agostine (Editora Escala) Nesse pequeno volume ilustrado e em linguagem simples, a autora explica o que é o dinheiro, como ele aparece nos nossos bolsos e como valorizar o dinheiro de nossos papais e mamães. Os exemplos da pequena Lúcia, a personagem do livro, vão servir para todas as crianças.
... I y a d To
í u r t s n o o meu primeiro C
Educação Infantil
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Educar • Abril/2015 15
Um mundo de aprendizado e diversao Por Bárbara Maglia, psicóloga (CRP 12/06523)
Em um mundo ideal, os pais poderiam decidir, em família, como organizar a rotina para que pudessem, juntos, desfrutar ao máximo a companhia de seus pequenos e, assim, acompanhar seu crescimento bem de perto. Infelizmente sabemos que esta não é a realidade da maioria das famílias e que muitos pais conseguem ficar com os filhos bem menos do que gostariam. E aí se instala um dilema... O que fazer com os sapecas no contraturno escolar? Há muitas opções e, talvez por isso, seja tão complicado escolher. Vamos conversar sobre algumas? Ficar em casa é, com certeza, a saída mais comum. Essa alternativa é interessante uma vez que permite que a criança fique à vontade. No entanto, além das complicações financeiras (contratar uma babá, por exemplo), as “tentações” por atividades de baixa energia, jogos, TV e eletrônicos em geral, podem deixar seu serelepe mais sedentário – e menos estimulado – do que deveria. Muitas escolas oferecem período integral com esportes, línguas, artes, etc. Interessante! Só é legal ficar atento à motivação da criança para estar no ambiente escolar e o excesso de atividades dirigidas. Permanecer o dia inteiro no mesmo ambiente pode ser cansativo e afetar o interesse do aluno nas aulas regulares. Uma alternativa são os espaços que oferecem o contraturno. Optando por eles, a família oferece um “refresco” da escola e ainda garante cuidado e estimulação na medida certa! Se essa for a opção, aí vão algumas dicas: ● Espaço físico: prefira lugares amplos, arejados e ensolarados. Nada de salas escuras e pátios apertadinhos. ● Lotação: evite lugares onde não há limite, muita gente, pouca atenção. ● Visão Filosófico-Pedagógica: converse até entender o que os educadores pensam sobre sua função e como eles acham que as coisas devem funcionar. ● Atividades: informe-se das opções oferecidas. Confira se as turmas são fixas, se a criança tem poder de escolha e se pode transitar entre as
atividades. Se o contraturno fez seus olhos brilharem, animese! Tem um lugar assim, pertinho de você. Aqui em Floripa, no bairro de Coqueiros, você pode contar com o Pensando e Construindo Nosso Mundo para entreter, orientar e acolher seu filho com toda a competência e carinho. Longe de videogames e rodeado de outras crianças, ele pode aproveitar o tempo com mais liberdade. O Pensando e Construindo Nosso Mundo oferece atividades de oficina, e a criança pode optar pelas que mais a agradam. Teatro, Musicalização e Artes estão no “cardápio”! Além disso, também fica garantido o tempo para brincar, curtir os amigos, descansar, ler e aproveitar no seu ritmo. E tudo acompanhado de profissionais da área da educação preparados para acolher seu sapequinha e ajudá-lo nas questões relativas ao seu desenvolvimento. Há várias opções para ocupar o pequeno da melhor maneira! Como tudo em educação, não há receita. Pense, pesquise, avalie, converse com a família e, juntos, decidam qual a melhor maneira de aproveitar o tempo do pequeno estudante. Afinal, tempo é precioso – e o melhor a fazer é aproveitá-lo com alegria e prazer!
Contato@pcnossomundo.com.br www.facebook.com/FanPageNossoMundo www.pcnossomundo.com.br
Ilustrações Freepik.com
Contraturno
Variedades
Educar • Abril/2015 17
Do forno Presentes e dinheiro
Multa para pais de crianças obesas
Quem poderia imaginar que abrir presentes pudesse dar dinheiro a alguém? Mas a internet veio para surpreender: abrir caixas de brinquedos e mostrá-los é agora uma atividade rentável. E uma criança em especial vem fazendo muito sucesso e altos lucros com esse novo nicho de mercado.
Porto Rico está estudando a implantação de uma multa para os pais cujos filhos estejam acima do peso ideal. O Senador Gilberto Rodrigues Valle pretende aprovar uma lei em que professores seriam encarregados de reportar alunos acima do peso, encaminhando essas crianças a um conselheiro ou assistente social.
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Evan, do EvanTubeHD, é um garoto de 9 anos que posta no Youtube vídeos em que mostra brinquedos e como brincar com eles. Ele já faturou mais de 1 milhão de dólares e até lançou outros canais – um de games e outro com o “making of” do canal principal. Contratos com fabricantes Rep ro du de brinquedos garantem a Evan o posto de recordista em exibições – e faturamento – desse novo gênero de entretenimento e propaganda. E sua criança, gosta de assistir a essa nova onda? o/
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Oficiais do departamento de Saúde seriam designados para se encontrar com os pais da criança e planejarem juntos uma solução para o problema. Se o plano de dietas e exercícios falhasse após 1 ano, os pais poderiam enfrentar multas de até 800 dólares americanos. A proposta da nova lei vem dividindo a opinião dos porto-riquenhos, que apontam muitos prós e contras da ideia.
www.bbc.com/news/magazine-31417102
Por Auxiliadora Mesquita
Entrevista
Um papo gostoso com uma mamãe zelosa, bonita e conectada Nivea Stelmann O rosto sorridente que há tantos anos ilumina nossas telinhas continua o mesmo. Mas Nivea Stelmann não é mais a menina que veio de Paraíba do Sul, no interior do estado do Rio, para conquistar a cidade grande e nossos corações. Ela é também a mãe divertida e atenciosa de Miguel e Bruna. Sempre com as crianças ao lado, Nivea alegra o dia a dia de seus seguidores nas redes sociais postando imagens com as crianças – desde um engarrafamento no primeiro dia da volta às aulas do Miguel até as deliciosas gargalhadas da pequena Bruna ao acordar. Aos 41 anos, super em forma e com o coração em paz, ela é casada com o empresário Marcus Rocha e se mostra completamente realizada como mãe. O filho Miguel (do casamento com o ator Mario Frias) e a pequena Bruna fazem a alegria de quem convive com eles de pertinho e de quem acompanha mãe e
filhos no Instagram. Nivea ainda segue de perto o crescimento de seu enteado Joaquim. Mãe zelosa – “a gente se preocupa com tudo: se vai fazer frio, se seu filho está com casaco, se ele está bem”, revelou ela em nossa entrevista. – Nivea fez questão também de amamentar as crianças. Miguel foi amamentado até 1 ano e três meses e a pequena Bruna segue o mesmo caminho. Essa mamãe alto astral leva a sério os benefícios da amamentação e foi até convidada para ser a estrela da mais recente campanha pelo aleitamento materno. Nivea recebeu a equipe da EDUCAR para uma sessão de fotos e um bate-papo gostoso. O sorrisão dessa família você confere nas fotos e algumas curiosidades de Nivea e família você vai ficar sabendo a seguir.
Educar • Abril/2015 19
Enquanto isso, ela continua com seu quadro “As Três” no canal Hi, Gorgeous no Youtube. Também acabou de participar do filme de Ricardo Rama, “Alcunha”, agora em fase de finalização para ser lançado ainda esse ano. E pensa em transformar seu livro “Dedo Podre“ em uma peça de teatro. Pelo trabalho, aliás, essa menina do interior agora divide seu tempo entre o Brasil e a Flórida, onde passa alguns dias por mês com as crianças. Mais um motivo para a gente aproveitar ao máximo a companhia e o sorriso dessa querida, não é?
Conte pra gente, Nivea Melhor coisa do mundo é acordar e... beijar meus filhos Se o mundo fosse do seu jeito, não iria faltar... paz Legumes que as crianças não comem de jeito nenhum: jiló Fruta que a família adora comer junto: banana Se você pudesse ser invisível por um dia, o que faria? Entraria na roleta da Caixa e ganharia na loteria (risos)
Se você pudesse ver o futuro, como você usaria seu poder? Usaria meu poder pra acabar com a violência no meu país Se você pudesse falar com um dos seus ídolos, quem seria e o que diria pra ele/ela? Seria a Katie Holmes, diria pra ela que fomos separadas no nascimento (risos) Música pra relaxar e pra malhar: canções de Jonh Mayer para relaxar e da Beyoncé para malhar Melhor ideia pra um sábado à noite: curtir um vinho com meu maridão Texto: Auxiliadora Mesquita, pedagoga Entrevista: Adriana Braga / Cláudia Prates Fotos: Beta Bernardo Maquiagem e cabelo Nivea Stelmann: Lucas Vieira de Lima e Luis Henrique Azevedo Figurino das crianças: PK e 1+1, da loja Samantha Teenkids (Joinville)
Amor
Gé mìng bù shì qinq kè chi fàn. A revolução não é um convite para um jantar. É certo que muitos ainda não são velhos, e, por aí, não se encontra quem se imagine assim. Lembramo-nos da tenra infância, mas ninguém consegue se imaginar idoso. Sorrateira, a velhice vai se incrustando como limo em pedra e por forças naturais e invisíveis chega devagar. Por ironia, se acha glória divina quando chega. Por outro lado, é certo como um dia após o outro que há uma criança escondida dentro de cada um. Como o Juvenal, que insistia, mais por teimosia que por acuro com a clientela, abrir religiosamente no mesmo horário aquela pesada porta de ferro, estremecer a jovem madrugada com o barulho metálico, puxar o banco de madeira que de tão usado parecia coberto por pele humana, pitar, ouvir rádio e praguejar. Ainda ele, velho Juvenal, doravante reconhecido apenas pela alcunha popularesca de “Matusalém da Sapataria”, já fora um menino ágil e saudável. Certa vez, num dia de pentecostes, o não velho Juvenal caminhava com sua irmã pelo pomar do Tenente Alfredo. Homem de posses grandiosas para a época, inventário que não incluiria mais que uma charrete, dois carros de
Educar • Abril/2015 21
boi, terras, uma velha casa sombreada, cães magros e frutas (muitas frutas), mas que impressionava os comuns das classes gerais. Ao passarem por dentre os verdejantes pés de limão galego fitaram a jovem filha do Tenente em saia rodada de motivos floridos, fazendo Juvenal transformar involuntariamente um pensamento em frase: “ainda hás de ser minha”. Já era famoso, como um dito popular, o pensamento do Tenente sobre o futuro da única filha: “vai casar com um Doutor”. Juvenal, que já contava 15 e mal sabia ler, necessitaria de uma verdadeira revolução, dessas que não ocorrem nos trópicos, para reunir forças e virar alguém que não fora até ali. Aprimorou a leitura chegando antes dos catadores ao ferrovelho, lia livros antigos em português arcaico, depois em latim, achou um dicionário e começou a ler em francês, repetiu o processo para o inglês. Prestou prova e certificou-se. Soube, por um mascate italiano, que havia universidades na Europa aceitando nascidos no Novo Mundo. Estudou na França. A revolução de Juvenal durou os mesmos 9 anos necessários para que os Beatles, em outra época, revolucionassem a música. Não mais que 9 anos. No retorno, com outro espírito ocupando o mesmo corpo, apressou-se em voltar ao sítio dos pomares frondosos. De longe, percebeu uma atmosfera nova no lugar, chão rachado, gado morto, casarão fechado.
Espantado, procurou notícias na cidade. O Tenente decidira vender tudo e mudar-se após decepção pela morte da esposa e filha acometidas pela tuberculose. Dentro de si, Juvenal viveu a dor do dilema entre a forte revolução que travara por amor e o próprio amor, em si, que jamais vivenciara. Pode o amor ser força motriz de transformação sem nunca ter sido amor de verdade? A vida do hoje velho Juvenal mostra que sim. Não se curvou. Se a vida é um grande ensaio onde não se tem tempo para apresentações arrematadas, ele improvisou. Buscou um novo amor sem sucesso, mas, não viveu só. Hoje, após longa e cansativa caminhada, ouve no rádio uma canção, “quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração”. Alguns diriam que há razão no amor mesmo quando o amor habita, apenas, uma das moradas onde era sina existir. Não há?
André Rezende Administrador de Empresas, Auditor da Secretaria de Estado da Fazenda e pai do Arthur e Lucas.
Envie foto(s) de sua criança para nossacara@revistaeducar.com.br com nome completo e idade, cidade e nomes dos pais.
Galeria Nossa Cara
Lucas, Cristiano, Juliano e Manuela
Arthur
Lara
Théo
Arthur e Lucas
Théo