Revista Educar Novembro 2014

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Informação útil para todos!

Escola Sonia Campos Ao lado de Alessandro Facchini, a jornalista mostra como é manter a forma com a chegada de Davi

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Dificuldade de aprendizagem ou distúrbio de aprendizagem?

Família Novos tempos, novos avós Edição 83 • Ano 8 • Novembro 2014 Distribuição gratuita e direcionada Foto: Micaela Torres • Impressão: Impressul


Editorial O bem que a mudança nos faz

eDIÇÃO 83 • ANO 8 NOVEMBRO 2014

Alguns momentos da vida chegam pra nos mostrar a hora certa de abrir a mente e partir em busca da novidade. Enxergar novas cores, respirar novos ares, conhecer novas pessoas, encarar novos desafios. Tudo o que há de positivo e benéfico é bem-vindo.

EDITORA Cláudia S. Prates

A Educar existe há 7 anos e conquistou a credibilidade dos leitores e parceiros comerciais por ser um material confiável, de qualidade e distribuição eficiente – somos gratos por toda essa confiança depositada em nós ao longo desses anos.

COLABORADORES desta edição Auxiliadora Mesquita / Bárbara Maglia Fernanda Moura / Diana Demarchi André Rezende

Cada edição é feita com muito cuidado – quando paramos para editar um conteúdo, pensamos sempre na praticidade e utilidade do assunto. E desejamos que o leitor receba, sempre, um material feito com o que há de melhor no mercado: cor, papel, impressão. Por isso, este mês apresentamos a você uma revista bem mais encorpada e bonita de se ler - e ter, colecionar...

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Cláudia Prates educar@revistaeducar.com.br Revista Educar

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Mentalizamos e lutamos constantemente pelos nossos desejos. Estamos cientes dos obstáculos presentes no caminho, e continuamos nossa jornada, certos de que o que se faz com carinho é visto e valorizado da mesma forma.

CAPA Uma família tranquila, linda e carinhosa. Sonia Campos, Alessandro Facchini e o pequeno Davi ilustram nossa capa e nos trazem inspiração para uma matéria/entrevista gostosa sobre bem-estar e saúde, que você encontra nas páginas 20 e 21.

Fotos: Micaela Torres Fotografia Local: Parque Ecológico do Córrego Grande, Florianópolis

JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441) ARTE Cláudia S. Prates / Rique Dantas

REVISÃO Vânia Dantas Pinto CONTATO COMERCIAL: 48 8845.7346 comercial@revistaeducar.com.br IMPRESSÃO 47 9143.4416 (Fábia) ou 47 9181.4223 (Andrei)

www.impressul.com.br

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Notícia e cinema

Mauricio de Sousa

Educar • Novembro/2014

A Mansão Mágica

Foto Divulgação

O cartunista Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, ganhou o título de Mestre Mundial do Brasil pelo World Master Comittee, da Coreia do Sul. Artistas selecionados pela instituição contribuem para a troca de culturas e se reúnem no “The World Masters’ Festival in Arts & Culture”, onde podem dividir oportunidades e contribuir para a formação de uma nova cultura global. Mauricio agora integra a lista de 238 pessoas, de 64 países, já homenageadas pelo comitê. Suas criações chegam a cerca de 30 países e já alcançaram um bilhão de revistas publicadas.

Foto José Alberto Lovetro

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Abandonado pela família, o pequeno Trovão é acolhido na misteriosa mansão do mágico Leonardo. Sem imaginar onde está se metendo, ele encontra um divertido grupo de animais e uma incrível variedade de autômatos e aparelhos com poderes mágicos, que auxiliam o velho mago em seus truques. Porém, nem todos ficam felizes com a chegada do novo morador. Inconformados, o coelho Zeca e a rata Nina iniciam planos para expulsar Trovão de uma vez por todas. Previsão de estreia nos cinemas: 6 de novembro


Escola

Meu filho

vai mal na escola

Dificuldade ou distúrbio

de aprendizagem? Muitas crianças apresentam, em algum momento de sua trajetória escolar, algum problema de aprendizagem. E pais preocupados logo se perguntam: será que tem alguma coisa “errada” com meu filho? Para começar a ajudar sua criança, o primeiro passo é deixar de lado essa ideia de certo ou errado. Afinal, aprender a ler, escrever e calcular é mesmo difícil. E descobrir novas maneiras de raciocinar ou de ver o mundo envolve operações complexas. Mas existem aqueles momentos em que o desenvolvimento parece não acontecer. Pesquisas estimam que 40% das

crianças dos países em desenvolvimento apresentam dificuldades para aprender. E dessas, 6% apresentam distúrbios de aprendizagem. Mas, afinal, qual a diferença entre dificuldade e distúrbio? E como ajudar meu filho ou minha filha? Os especialistas chamam de dificuldade de aprendizagem os problemas surgidos na relação entre o aluno e alguma matéria ou assunto desenvolvido na escola. A dificuldade está ligada a problemas “ambientais” que afetam a capacidade da criança de aprender – desde o desinteresse


Educar • Novembro/2014

pelo assunto, passando por bloqueios emocionais e ambiente familiar conturbado até a utilização de métodos didáticos inadequados ou ambiente escolar desestimulante. Inadequado é uma palavra importante aqui! Muitas vezes, os métodos utilizados por determinada escola ou professor não são ineficientes em si, mas inadequados para alguns alunos. “Ah, no meu tempo isso não existia!”, costumam dizer algumas pessoas. É verdade – ninguém pensava nas particularidades de cada criança, seu ritmo individual, sua capacidade e seus interesses. E o resultado? Quem não se encaixava no “padrão” ficava de fora, sem oportunidades de se desenvolver plenamente. Hoje já sabemos que essas dificuldades podem acontecer com qualquer criança. E o que deve ser feito é uma escuta adequada, com a avaliação dos porquês da dificuldade e providências para ajudar o pequeno a superar essa fase. É preciso avaliar o que não está “funcionando” no ambiente da criança – família, escola, amigos – para chegar ao X do problema. Às vezes, uma simples atenção individual é tudo de que a criança precisa! Já para os alunos com distúrbios de aprendizagem, existe uma disfunção no sistema nervoso que afeta o processo cognitivo e produz alterações significativas na aquisição e no uso de alguma ou várias habilidades - fala, leitura, escrita, raciocínio lógico e habilidade matemática, coordenação motora ou raciocínio espacial. Acredita-se que muitos desses distúrbios podem ter causa genética, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta: a origem desses transtornos é, na maioria das vezes, desconhecida. E é preciso lembrar que o diagnóstico desses distúrbios é difícil, pois trata-se de diferenciar entre transtornos e variações normais que existem entre as crianças.

De qualquer forma, todo problema na aprendizagem é sempre um “sintoma”, um sinal de que alguma coisa não vai bem. Essa “coisa” pode ser no ambiente ou na criança, por isso é preciso ficar atento. Será que a escola está estimulante para a criança? É um ambiente de aprendizagem adequado? Está sendo eficiente? Será que problemas emocionais estão pesando sobre o pequenino e deixando-o cheio de preocupações, sem “espaço” para aprender? E como anda a saúde física - como ele anda vendo, ouvindo e falando? Está dormindo bem, alimentando-se de forma nutritiva e saudável? Será que está com algum problema orgânico? Descartados os problemas no ambiente ou na saúde física, é preciso examinar se existe comprometimento de alguma função cognitiva a partir de uma imaturidade no desenvolvimento e/ou de uma disfunção psiconeurológica. Nesses casos, uma avaliação multiprofissional é necessária, pois precisamos evitar que um diagnóstico errado “medique” problemas didáticos e pedagógicos – ou que problemas graves fiquem sem atendimento! Quer seja uma dificuldade de aprendizagem ou um distúrbio ou transtorno, sua criança irá precisar de estratégias específicas e atendimento especializado. E eles existem! Com um bom plano de trabalho e motivação, seu filho ou filha vai descobrir não só que é possível aprender, mas que essa é uma das mais incríveis maravilhas que nós, seres humanos, conseguimos fazer.

Auxiliadora Mesquita Pedagoga

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Expectativas

Seu filho nem sempre é o melhor em tudo. Seu filho é ...

Amar seu filho, sentir orgulho dele e pensar nele como a coisa mais importante de sua vida são sentimentos que todo pai experiencia. Para os pais, seu filho é sempre o melhor, no entanto ele não precisa ser excelente em tudo para ser feliz.

Esperar que seu filho faça o melhor que pode, que se esforce constantemente não quer dizer que ele precise buscar o primeiro lugar em tudo o que faz. Pode ser que, durante sua vida, ele nunca chegue a ser o primeiro. E isso não tem problema algum. Todo pai conhece bem seu filho e sabe o que é difícil e fácil para ele. Quais suas qualidades e defeitos e o que lhe

encanta e o que não lhe chama a atenção. Dessa forma, é possível observar o desenvolvimento do pequeno e perceber que esse é muito mais significativo que ser considerado o melhor. O que importa mesmo é o processo pelo qual passou e toda a aprendizagem e amadurecimento que adquiriu ao longo do caminho.


Educar • Novembro/2014

Criar uma expectativa na criança de que ela deve ser excelente incessantemente, pode fazer com que ela perca o prazer nas atividades nas quais participa. Também pode criar um sentimento de eterna insatisfação e ansiedade, afinal de contas, ninguém consegue ser o melhor em tudo ou mesmo em quase tudo. O importante é que ela sinta satisfação ao executar as atividades cotidianas e possa se sentir realizada com suas conquistas, sejam elas pequenas ou grandes. Ensinar à criança que se frustrar e a se reinventar para conseguir o que deseja é muito positivo para ela. Assim, aprende que é preciso ter persistência e dedicação para conquistar suas vontades e ambições, independentemente de ter mais ou menos dificuldade ou de ser o primeiro ou o último. À medida que as crianças vão crescendo, vão internalizando os anseios da família e aqueles sentimentos que, algum dia, foram experimentados pelos pais serão, futuramente, sentidos pela criança. Por isso, é importante que o adulto crie expectativas reais com relação à felicidade e conquistas de seu filho. Cada pessoa sabe do que precisa para ser feliz e nem os pais, nem os avós, nem ninguém sabe mais que ela. Assim, incentivar uma criança a chegar em primeiro lugar e a ser a melhor constantemente não é receita para o sucesso. Muito pelo contrário, encorajá-la a se conhecer

bem por meio de suas conquistas e fracassos e buscar seus sonhos, sempre fazendo o melhor que puder, mesmo que esteja longe de estar em primeiro lugar, é o que vai tornála uma pessoa contente e realizada com suas escolhas. E, no final das contas, o que importa é justamente isso: que o adulto, que um dia foi uma criança, possa olhar para a vida que viveu e consiga sorrir. Sorrir não porque só passou por bons momentos, mas porque suas escolhas e vivências o transformaram em alguém que ele verdadeiramente quer ser. Fernanda M. de Moura Pedagoga e responsável pela Escola Infantil Espaço Crescer (Florianópolis). contato@espacocrescerfloripa.com.br

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Para refletir

Linha 732

Nem a brisa fresca, nem as nuvens no céu provocavam a sugestão de frio tanto quanto a chuva. A breve caminhada cumprida a passos largos e ligeiros terminava no ponto da frondosa mangueira, onde, sempre no mesmo horário, o velho Ciferal da linha 732 pegava seus primeiros passageiros. Quando, então, apregoaram-lhe a alcunha de “filho criado”, no princípio do ginásio, passou a circular nessa linha entre casa e colégio devido ao itinerário por entre ruas arborizadas. Desde sempre, ficou indelevelmente marcado pela figura de um menino que, aparentando uma deficiência mental que lhe alterava sensivelmente o semblante, avistava caminhando com uma bola numa das mãos e, noutra, a de seu pai.


Educar • Novembro/2014

Sempre que o ônibus finalizava a rua sinuosa de descida próxima ao batalhão, antes de voltar à avenida principal, passando pela praça de terra batida, a cena se repetia: o filho vestido com o desconforto natural de quem não se vestira sozinho, shorts acima da linha conveniente da cintura, cabelo geometricamente penteado, tudo combinando, bola numa mão e o papai segurando a outra, com seu bigode expressivo e suas pernas curtas. Nos breves metros de eclipse entre o pai com seu filho e a janela do velho Ciferal não era possível notar troca de palavras, apenas o andar lado a lado, com o pai já demonstrando certo esforço pela estatura menor e a idade indo talvez pelos sessenta, porém, a rápida imagem chegava sempre transbordando de carinho e atenção. Irradiava tanto amor que, talvez, não fosse eu o único a acompanhar a novela muda que contava a história do pai que pretensamente largou tudo por um futebol cíclico e infinito com o filho deficiente. E assim se passaram os anos de ouro do ginásio, também o antigo segundo grau, até que, já chegando ao terceirão, após vários anos finalizando a rua sinuosa para surpreendêlos descendo a rua da pracinha: surpresa! Nem pai, nem filho, nem bola. O que aconteceu? Ficara doente o filho,

morrera de velhice o pai? As semanas se passaram e o impacto pelo fim do encontro era tão agudo que o aluno, agora quase adulto, decidiu descer do ônibus e achar explicação não só para o que deixara de ver, mas, principalmente, para tudo que vira até então. Quem é aquele homem que joga bola com o filho, ainda que o filho, porventura, não saiba nem ao menos quem ele é? Padaria, van do hot dog, vendedor, vizinhança, ninguém foi capaz de dar a menor pista sobre a descontinuidade daquelas manhãs na praça. E, ao saber que conviveria não só com a forte curiosidade sobre o imponderável, mas, também, com a saudade eterna das manhãs no Ciferal, decidira sair daquele estágio da vida carregando consigo a resposta que a vida mostrara: amizade, amor, companheirismo, ainda que tudo pareça dizer que não vale a pena.

André Rezende Administrador de Empresas, Auditor da Secretaria de Estado da Fazenda e pai do Arthur e Lucas

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A criança e o luto

O amor fica para sempre

Alguns dizem que ela é nossa única certeza. Outros, que é o nosso maior medo. Seja como for, lidar de maneira serena e saudável com a morte é um grande desafio. E, se é assim para nós – adultos – imagine só como pode ser complicado para nossos pequenos. Ajudá-los a lidar com o luto é, talvez, uma das lições mais valiosas que podemos deixar de herança...


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O luto é um ritual de passagem que nos ensina a lidar com o mistério da morte. Sua intensidade e duração variam de acordo com a maturidade, sensibilidade e, principalmente, com o afeto que se tem por aquele que se foi. Sim, o verbo está no tempo correto! A pessoa se vai, mas o afeto fica! Isso, aliás, é o conforto maior daquele que sente saudades... Quando descobrimos que não é preciso deixar de amar quem se foi simplesmente pela sua ausência definitiva, é possível transformar aquela saudade doída em uma nostalgia gostosa de sentir. Diferentes culturas e religiões abordam a questão da morte e seus rituais de maneiras muito diversas. Por aqui, há algumas décadas (provavelmente no seu tempo de infância), as crianças eram incluídas nos rituais de luto e despedida com muita naturalidade. Era muito comum ver crianças em velórios, enterros e afins. Hoje, numa tentativa de poupar os pequenos de sofrimento, eu imagino, as crianças estão cada vez mais afastadas desses rituais. O problema aí é que os danadinhos têm cabecinhas muito férteis... E muitas vezes o que fantasiam é muito pior do que a realidade. Além disso, ou principalmente, quando afastamos as crianças dos nossos funerais estamos negando a elas a grande oportunidade de compreender mais objetivamente do que se trata a morte e – o que é o mais precioso de tudo – de também fazer o seu ritual de despedida daquele ente querido. Participar dos rituais coletivos de despedida – como o velório e o enterro – contribui muito para que a criança compreenda o caráter definitivo da morte. Isso ajuda para que ela não sofra criando fantasias de que aquela pessoa ainda pode voltar ou recuperar-se. Deixe que a criança participe com os adultos, mas encoraje para que ela também se despeça do seu jeito. Ofereça a oportunidade para o pequeno fazer um desenho; ajude a escrever uma carta de despedida, escolher uma flor ou uma foto bonita

para ser levada ao funeral. Assim, ele participa mais ativamente e constrói seus próprios significados para a despedida. Cuide para não usar explicações que possam confundir a criança. Evite dizer que a pessoa está “dormindo” ou que “foi embora”. Esse tipo de exposição dá asas à imaginação e, frequentemente, acaba em medo e decepção. Seja honesto. Fale a verdade de forma objetiva, mas afetiva. Explique o que aconteceu. Deixe que seu filho faça as perguntas que quiser e responda todas que conseguir. Se você segue alguma religião ou tem crenças pessoais acerca do assunto, não deixe de compartilhá-las com seu filho. Afinal, uma das grandes razões da religião é dar explicação a essas questões de vida e morte que ainda não conhecemos. É muito importante, também, não esconder da criança o seu próprio sofrimento. Deixe que ela o veja chorar, se for o caso. Permita que perceba que é difícil para você também. Tentar esconder sua dor só ensina à criança a esconder a dela. E dor de perda não é vergonha. É amor. E amor sempre vale a pena se mostrar... Mas, mais do que tudo, o essencial , principal e primordial é: aceite o luto de seu filho. Ofereça-lhe o ombro, o colo, o lenço e o abraço sempre que ele quiser. Mas deixe que ele viva e sinta seu luto do jeitinho que ele precisa e merece. Afinal, o único consolo possível para a falta de quem se foi mora no colo daqueles que ficaram. Bárbara Farias Maglia

Psicóloga (CRP 12/06523) Crianças, Adolescentes e Apoio Parental - (48) 9687-1400 psi.barbaramaglia@gmail.com



Interação entre pais e filhos

Educar • Novembro/2014

A mascotinha da Revista Educar

Tema desta edição: Conteúdo Auxiliadora Mesquita Arte Rique Dantas / Cláudia Prates

Rádio Talvez as novas gerações (sua criança, por exemplo!) não serão tão ligadas a ele. Mas para todos que vieram antes da internet e dos smartphones, ele foi um companheiro divertido, seguro e prático. Quem é ele? O Rádio! Sua invenção é oficialmente atribuída a Guglielmo Marconi, que fez a primeira transmissão em 25 de setembro de 1886. Mas consta que um padre gaúcho, Roberto Landell de Moura, já havia experimentado o envio de ondas eletromagnéticas dois anos antes disso! Polêmicas à parte, as grandes invenções nunca são obras isoladas e muitas descobertas foram feitas para que a criação do rádio fosse possível. E depois de inventado, ele foi realmente longe! Seu alcance e agilidade tornaram o rádio o grande meio de comunicação do começo do século XX. Ele é que reunia a família brasileira para a diversão e para a notícia. As radionovelas eram acompanhadas com fervor, os cantores eram ouvidos e cultuados e os discursos de políticos – ou as notícias da guerra – inflamavam corações e mentes. Sem falar nos humoristas, que faziam a alegria de adultos e crianças. Radialistas famosos, como Ary Barroso, eram celebridades – e é por causa dele que se comemora o dia do radialista em 7 de Novembro. Com a chegada da TV, da internet e dos celulares, o poder do rádio pode até ter diminuído, mas seu brilho ainda não se apagou. Hoje ainda contamos com ele para nos distrair e informar no tráfego, por exemplo. E ele é bem rápido para dar as últimas notícias locais ou para nos levar ao jogo de futebol quando não podemos tirar os olhos do que estamos fazendo! Aliás, essa é sua grande vantagem: por precisar apenas de nossa audição, ele não impede que continuemos a fazer outras coisas enquanto nos embala com música, nos informa das últimas notícias ou nos diverte com programas engraçados. Na verdade, ele é tão querido que mesmo nos celulares mais modernos ele ainda está lá, para quem quiser ouvir...


Pipoca em... “Uma surpresa no ar!”


Você sabia? •Você já viu – e ouviu – um rádio? Ele é um pequeno aparelho que a gente pode escutar e descobrir muitas coisas: notícias, música, piadas e até conversas entre pessoas que têm coisas bacanas para dizer.

•Na emissora de rádio, um microfone recebe a nossa voz e a transforma em corrente elétrica. Uma mesa especial, chamada mesa de som, mistura o som dos microfones com outros sons já gravados, como propagandas, músicas, barulhinhos diferentes.

•Esse aparelho foi inventado há mais de 100 anos! Muitas pessoas contribuíram para sua invenção descobrindo como funcionava o som e um tipo de onda especial, chamada onda eletromagnética. É com essas ondas eletromagnéticas que o rádio funciona e leva o som para todos os lugares.

•Depois, tudo isso é enviado para a antena, que transforma a corrente elétrica nas tais ondas eletromagnéticas. Então essas ondas podem viajar, bem rápido e bem longe, pelo ar – até chegar ao seu aparelho de rádio, que transforma tudo novamente em... sons!

Achei pra você A melhor maneira de se divertir com o rádio é ouvindo rádio! O legal é que você pode escutar os programas do rádio enquanto faz outras coisas. Quer experimentar? Peça a mamãe ou ao papai para sintonizar uma rádio especial para crianças. É fácil pela internet! Veja algumas dicas: Rádio Playground - rádio de música infantil do sistema Globo de rádio. Para sintonizar na internet: globoradio.globo.com/ player/radio-tematica/radio-playground.htm Rádio Maluca – shows em teatro no Rio de Janeiro que são transmitidos ao vivo através do sistema EBC de rádio. Os

shows acontecem aos sábados, das 11 às 12 horas e sempre apresentam artistas diferentes e criativos, voltados para a produção de músicas para crianças. Para sintonizar na internet: http://radios.ebc.com.br - depois escolher uma das rádios MEC AM, NACIONAL AM RIO de BRASÍLIA ou AMAZÔNIA e clicar na seta do áudio.



Variedades

DVD Storytelling Fairy Tales

Com a proposta de apresentar a língua inglesa para as crianças a partir dos dois anos de idade, a educadora Sosô Uribe desenvolveu um método lúdico e inovador no qual o idioma é tratado de maneira contextualizada e as crianças descobrem as palavras em inglês no decorrer das histórias, com o auxílio de gestos e figuras.
O DVD traz cinco histórias conhecidas no universo infantil: Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, a Galinha Ruiva, Cachinhos Dourados e Os Três Porquinhos e em cada uma delas se utiliza uma técnica diferente de animação como: fantoches, livros em 3D, ilustrações, entre outros.
Todas as histórias são apresentadas em duas versões: bilíngue (inglês e português) e em inglês. À medida que a criança estiver familiarizada com a primeira versão, ela já pode assistir a outra somente em inglês. www.mcd.com.br

Educar • Novembro/2014 17

Agenda Iguatemi No dia 8 de novembro, o Iguatemi (Florianópolis) vai receber o Papai Noel, que chegará num show de música e dança. Do dia 12 de novembro a 17 de dezembro, haverá apresentações de corais natalinos, sempre às quartas-feiras, às 19h30, na Praça de Alimentação. E o Domingo é dia de teatro continua, às 11h30, em uma das salas do Cinesystem. Todos os eventos são gratuitos.

Livros para os papais A Editora DSOP acaba de lançar uma coleção inédita de livros sobre sustentabilidade, composta por cinco títulos assinados por autores reconhecidos no Brasil e no exterior, muitos dos quais premiados pela crítica - Rascunho de família, de João Anzanello Carrascoza; A sacola perdida, do paulistano Ricardo Lísias; Água de anil, de Nilma Lacerda; A longa estrada dos ossos, da catarinense Adriana Lunardi; e Uma aventura animal, de Maria Valéria Rezende. Juntos, esses títulos constroem um diálogo intertextual com várias facetas que atendem um único objetivo: “promover, pelo viés literário, a conscientização para a necessidade de uma nova ética”.


Viagem com hospedagem

Em busca de um mundo encantado Planejei minha viagem por vários meses. Questionava, em diversos momentos, se conseguiríamos (meu filho de 5 anos e eu) acertar na escolha e tirar proveito de cada minuto da nossa aventura. Deu certo, e foi mágico. nosso tinha cozinha e banheira de hidromassagem) até as recreações/atividades voltadas para o público em geral (inclusive as crianças!) e o setor de venda de ingressos para os parques. Quadras de tênis, lagoa com pedalinhos, piscinas, restaurantes e cafés... tudo lá, a um passo do seu quarto, à sua disposição e com todo o conforto. Quando viajamos, uma das nossas preocupações costuma ser com a escolha do lugar onde se hospedar: que nos receba de braços abertos e nos ofereça um serviço de qualidade. O Westgate foi além das nossas expectativas e, por isso, a partir do mês que vem publicaremos uma promoção para os leitores da Educar que planejam ir a Orlando – seja a trabalho ou de férias para curtir os inúmeros parques temáticos que a cidade oferece. Será especial e exclusivo, pensado para quem tem família e quer aproveitar cada pedacinho da viagem. Porque viajar é isso: aproveitar os momentos, curtir os segundos, e voltar com a mente renovada, pronta para investir no novo e dar uma repaginada no velho. A realização dos nossos sonhos depende de nós mesmos. E é possível. Alguém duvida? Cláudia Prates

Editora da Revista Educar educar@revistaeducar.com.br www.revistaeducar.com.br

Fotos Divulgação Westgate / Cláudia Prates

Ir para a Disney é, ainda, e para muitos, um sonho distante. O meu era. Achava que aconteceria um dia, mas sempre me parecia meio improvável, por diversos motivos, dentre eles o financeiro. Mas aconteceu, e o saldo foi positivo – nem tudo correu como a gente planejou, claro, mas conseguimos a realização desse sonho. Tudo que nós dois vivemos estará, para sempre, registrado em nossas memórias, e estamos certos de que viver um mundo de fantasia faz muito bem pro corpo e pra alma – de pessoas de qualquer idade. Precisaria de muito espaço aqui para contar a nossa experiência e dar dicas do que, agora, a gente conhece. Porque as dicas de quem visita Orlando são realmente valiosas - com elas a gente ganha tempo, evita dar algumas mancadas e tira melhor proveito de tudo. Voltei dessa viagem com mais ideias, com a mente mais leve e o coração mais feliz. Enquanto estive lá, não deixei de pensar na Educar. Porque tudo que vi e vivi com meu filho faz parte do mundo da nossa revista. Partindo dessa ideia e apesar de estar em Orlando de férias, “arregacei as mangas” e fui em busca de uma parceria com o hotel/resort onde nos hospedamos, o Westgate Lakes Resort. O lugar é tudo de que uma família precisa: oferece um pacote que vai fazer mudar de ideia até os que pensam que não terão tempo ou ânimo pra utilizar a estrutura. A equipe, sempre pronta para auxiliar, pensa em tudo: desde os quartos bem equipados (o



Fam铆lia

Novos tempos, novos av贸s

Por Auxiliadora Mesquita Pedagoga


Educar • Novembro/2014 21

Vovôs e vovós hoje em dia são diferentes dos de antigamente – o mundo mudou, e os papéis de todos na família foram mudando também. Mas o que a gente às vezes não vê é que os vovôs e as vovós que existem por aí são também muito diferentes entre si. Nada mais enganoso do que pensar que há só um jeito de ser vô ou vó. As famílias foram se transformando e vovôs e vovós também. O que não muda nunca é a alegria e a emoção de se tornar avô! Os avós dos novos tempos têm cada um o seu modo de ser. Para começar, os que estão se tornando avós agora estão vivendo cada vez mais e melhor. É verdade que a idade traz sim, seus problemas e limitações. Mas para amar e participar da vida dos netos, idade não é impedimento. E essa participação pode acontecer de muitas formas. Existem aqueles que participam no dia a dia da vida dos netos. Muitas vezes, com mãe e pai trabalhando fora, os avós são os cuidadores diários da criança, sendo mais próximos e responsáveis pela sua educação do que os próprios pais. Outras vezes, a instabilidade profissional ou dificuldade econômica acabam por trazer os avós para dentro da cena familiar - com suas aposentadorias e vidas mais estáveis, eles podem ajudar os filhos e os netos em momentos difíceis. Também existem aqueles vovôs e vovós que só aparecem para dar uma força de vez em quando. Seu papel principal é curtir os netinhos e netinhas, de preferência com bastante alegria e muito mais relaxados do que quando estavam educando seus próprios filhos. São aqueles casos que todo mundo conhece: a casa da vó e do vô é o paraíso do “tudo pode”, ôba! De um jeito ou de outro, é uma relação muito preciosa tanto para os avós quanto para os netos. Por um lado, os netos

trazem um frescor e uma nova função para quem já está entrando na terceira idade. O tumulto da presença infantil ao seu redor, como dizia a escritora Raquel de Queiroz, traz movimento e sabor às vidas já estabelecidas de vovô e vovó. Eles também podem usar de toda a experiência adquirida para ajudar seus filhos a criarem os novos membros da família. Por outro lado, é preciso sempre lembrar que essa relação também traz seu lado mais complicado. Afinal, nunca é uma relação só entre avós e netos. Os pais – os eternos filhos de vô e vó – também fazem parte desse relacionamento. E é necessário buscar o equilíbrio nos papéis e nos palpites de cada um. Os avós, querendo ajudar, podem ser mais invasivos do que deveriam. E os filhos, felizes com a colaboração dos próprios pais, podem acabar se esquecendo das próprias responsabilidades e delegar sua função de pais, seja por comodidade ou insegurança. Mas quando tudo funciona bem, é uma maravilha: vovô e vovó têm seu próprio jeito de ajudar e estar por perto, trazendo uma riqueza única na convivência com a criança. Convivendo com os avós, a criança descobre novas ideias e maneiras de fazer as coisas. E é convivendo com os netos que cada avô e avó descobre o seu jeito particular de ser vô e vó. Seja no dia a dia, no almoço de domingo ou nas férias passadas juntos, avós e netos têm muito o que compartilhar e aprender um com outro. E é uma relação que marca – quase sempre de maneira bonita e prazerosa – a vida de todos. Afinal de contas, o segredo da relação de avós e netos é muito simples – o amor e a alegria de estarem juntos. Para ser vô e vó, basta amar!


Variedades

Do forno

Por Auxiliadora Mesquita

Mente quieta, espinha ereta e coração tranquilo A atriz Goldie Hawn tem uma fundação de ajuda para educação de crianças, desde 2003. A diferença da Hawn Foundation é incentivar as escolas a aprender e implantar um programa chamado MindUp®, voltado para o desenvolvimento da autoestima, da confiança e da tranquilidade das crianças. A ideia é ensinar as crianças habilidades sociais e emocionais que ajudem na autoregulação do comportamento e no desenvolvimento da concentração. Baseado em descobertas de neurociência cognitiva e em práticas milenares de concentração e foco, o progama consiste em 15 aulas e já conta com centenas de escolas participantes nos Estados Unidos e no mundo.

Caça aos tesouros da sua rua Uma brincadeira divertida que pode entreter as crianças e, de quebra, ainda fazê-la conhecer melhor a vizinhança e seu ambiente. Uma tia criativa – do www.auntiecookie.com descobriu um jeito de brincar com as crianças levando-as para um passeio na rua. Mas munidas de uma prancheta e folhas com “coisas para achar”. As tais “coisas para achar” não eram nada complicadas! Quem conseguia achar um placa de PARE, uma lata de lixo ou um homem barbudo já podia ir ticando sua folha de objetivos. A Tia Biscoitinho do blog achou que só ia durar uns 20 minutos mas as crianças se divertiram por mais de uma hora com a brincadeira. Que tal reproduzir a dica, fazendo sua própria folha de “achados” com sua criança?

www.auntycookie.com

Ideia divertida e prática: um forro individual para mesa com um desenho que a criança “colore” com lanchinhos nutritivos. Funciona como um jogo americano e o objetivo é que a criança se divirta brincando de preencher os espaços com castanhas, frutas e legumes fornecidos pela mamãe. Essa pode ser uma boa solução para aquelas crianças que não se animam muito com a ideia de comer frutas e verduras na hora do lanche. “Colorir” um cabelo com fatias de cenoura ou preencher uma barba com rodelas de banana podem fazer dos hortifruti uma grande diversão. A sugestão é do blog www.designmom.com e eles disponibilizam um link de pdf gratuito. Mas vale improvisar!

www.designmom.com

Hora de brincar com a comida!


Inventare

Educar • Novembro/2014 23

Hoje em dia a relação que as crianças têm com a tecnologia é mais estreita do que muitos pais e educadores consideram saudável. Aqui em casa eu procuro deixar esse mundo dentro de um limite, mas acredito que possa ser um incentivo muito legal para a educação e desenvolvimento da criança, desde que observado atentamente pelos pais. Quando você conhece o que interessa seu filho, acaba gostando desse mundo e não se importando de participar junto com suas fantasias. O interesse atual do Bernardo é Minecraft. Para quem não conhece, esse é um jogo chamado de “lego digital”, e consistem em infinitos blocos que podem criar o que a imaginação desejar. Bernardo anda tão interessado no jogo que, quando está brincando na sala, costuma “viver” em Minecraft usando almofadas, cadeiras, ursinhos e muito mais, como blocos para recriar cenas digitais. E nessas brincadeiras ele veio nos pedir para fazer um capacete de cristal, como o que um dos bonecos usa. Apreciamos a proposta da atividade e principalmente do estímulo criativo que vem junto com a brincadeira – juntos, preparamos um capacete divertido e diferente! O nosso é Minecraft, mas aí na sua casa pode ser de soldado, joaninha, abelha ou o que estiver na moda entre seus filhos - o que vale é o trabalho em equipe e os

Fotos Diana Demarchi

Capacete maluco!

momentos de diversão compartilhados. Para começar, encha um balão no tamanho aproximado da cabeça da criança. Em seguida, com cola e pedaços de jornal, ajude seu filho a ir montando o capacete sobre o balão. Deixe secar bem e fure o balão. O capacete já está praticamente pronto, basta apenas pintar e decorar. Conhecer e entender o interesse dos filhos é uma forma de fortalecer a ligação entre vocês, vale a pena e é uma delícia! Diana Demarchi gosta da casa com cheiro de bolo, a mesa cheia de crianças e a vida cheia de risadas. Ela escreve no blog www.inventare.com.br as aventuras, alegrias e perrengues da maternidade.


Perfil

Por Auxiliadora Mesquita, Pedagoga Fotos Micaela Torres

Sonia Campos

A repórter e apresentadora mostra como é manter a forma com a chegada de Davi Os cuidados com a saúde e o bem estar valem a pena a qualquer tempo, idade ou situação. E Sonia Campos sabe muito bem disso! Como apresentadora do programa Vida e Saúde, na RBS TV, Sonia sempre ajudou os telespectadores a fazerem escolhas melhores e mais saudáveis para seu dia a dia. E ela própria seguia uma rotina de alimentação equilibrada e exercícios físicos. A gravidez manteve a repórter ligada na notícia: durante a gestação, ela compartilhou dicas e dúvidas no site da RBS TV com sua coluna “Gravidez em Forma”. E Davi chegou, lindo e com saúde, no dia 11 de julho.


Educar • Novembro/2014 25

Sonia conta que sempre foi bastante ativa e cheia de curiosidade para experimentar atividades físicas. “Já fiz ballet, patins, vôlei e natação”, revela. Mas foi com a chegada dos 30 que a ideia de uma vida saudável foi se tornando mais forte - “Passei a inserir na alimentação mais vitaminas e nutrientes. E, na atividade física, comecei a focar no bom condicionamento físico.” Com a chegada da gravidez, a rotina física intensa de Sonia teve que ser modificada. “Antes da gravidez fazia corrida, participava de provas de 10 km e fazia exercícios funcionais três vezes por semana”, explica. Grávida, parou a corrida e continuou com os exercícios funcionais, acrescentando um pouco de Pilates. E seguiu as orientações médicas à risca: “No sétimo mês parei a academia e passei a fazer somente caminhadas. Eu estava com excesso de líquido aminiótico, o que poderia antecipar o parto”. Manter a forma é antes de tudo manter a saúde, e Sonia se adaptou às necessidades de seu corpo! A rotina e os cuidados compensaram. Com menos de 10 kg de sobrepeso na gravidez e a boa condição física, ela foi capaz de vivenciar um parto intenso e longo – foram 9 horas de trabalho de parto, tentando diferentes posições até a chegada ao mundo de Davi. E acredite: em duas semanas, já vestia suas antigas roupas. Hoje, já se organizou para encaixar os exercícios em sua nova rotina. Com a ajuda da Vó Marisa – “É uma sorte morar perto da minha mãe!” – e da “maquininha de tirar leite”, ela já retomou os exercícios, sempre com orientação especializada.

Já a alimentação andou saindo um pouco da rotina e Sonia confessa: “Apesar de evitar os alimentos que possam vir a dar cólica no bebê e sempre dar preferência para as escolhas saudáveis, de vez em quando exagero na quantidade durante as refeições. Com a amamentação, fiquei mais gulosa”. Mas já tomou suas providências – procurou uma nutricionista. O mais importante, ela diz, é saber que cada mulher é única, cada gestação é diferente e que cada parto é uma experiência muito particular - “As escolhas devem ser feitas pela futura mãe, e cada momento deve ser vivido intensamente. Fazer ou não atividades físicas durante a gestação e optar pelo parto normal ou cesárea são decisões bem particulares”, ela acredita. Ouvir o parceiro e o médico também é fundamental, sem abrir mão de escutar nossa voz interior, como explica: “Quando decidi fazer parto normal, apesar de ter sofrido resistência de pessoas próximas, contei com o apoio do meu marido e segui em frente”. E foi assim, contando com o apoio do marido Alessandro Facchini, que juntos eles vivenciaram todas as etapas da gestação e do nascimento do filho. Hoje Sonia vive intensamente a nova fase. E curte feliz a presença do pequeno Davi. “Quando escutei o choro do Davi, a minha vida ganhou um novo significado”, confessa. Já quanto a nós, seus telespectadores, vamos ter de esperar mais um pouquinho para curtir a presença dela na TV – sua licença maternidade vai até janeiro. Sorte e muita saúde para Sonia e sua família!



Enzo

Guilherme

Arthur

Isadora

Filipe

Matheus e Pietra

Nicolli

Maria Eduarda

Francisco

Helena

Marina

Da esquerda pra direita

Vicente, Laura, Letícia, Francisco, Arthur, Cecília, Enzo, Victor e Lucca

Envie foto(s) de sua criança para nossacara@revistaeducar.com.br com nome completo e idade, cidade e nomes dos pais.



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