Revista Educar Março 2014 Edição 75

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Informação útil para todos!

Atitude

Ao educar, mude o foco se necessário, mas, DESISTIR, NUNCA!

Educadores

Missão dada é MISSÃO CUMPRIDA

Presença e amor Casal separado, MAS UNIDO PELOS FILHOS!

www.revistaeducar.com.br

Edição 75 • Ano 7 • Março 2014 Distribuição gratuita e direcionada Foto: André Gómez • Impressão: Impressul


Editorial Lembranças de carinho para a vida inteira Curtir cada passo dos filhos se torna essencial à medida em que os vemos crescendo rápido.

EDITORA Cláudia S. Prates JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441) ARTE Cláudia S. Prates / Rique Dantas COLABORADORES desta edição Auxiliadora Mesquita / Bárbara Maglia / Fernanda Moura / Diana Demarchi REVISÃO Vânia Dantas Pinto CONTATO COMERCIAL: 48 8845.7346 comercial@revistaeducar.com.br IMPRESSÃO 47 9143.4416 (Fábia) ou 47 9181.4223 (Andrei) www.impressul.com.br

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Um post publicado recentemente numa rede social faz refletir; mostra que carinho nunca é demais e pode ser uma lembrança gostosa, pra durar a vida inteira. Nossos filhos vão crescer e vamos sentir saudade daqueles momentos fofos e repletos de amor que só eles, quando pequenos, conseguem nos proporcionar. Parte desse post, que mais parece um poema (ou um recado), dizia: “Um dia eu não vou chorar, mamãe, quando você sair do meu quarto... Eu não vou ter sempre um rostinho sujo de chocolate para você limpar... Você não vai mais acordar no meio da noite e encontrar meu pé se enroscando no seu... Um dia, papai, você não vai ter que me carregar em seus braços depois que eu ‘pegar no sono’ dentro do carro... Então, mamãe e papai, curtam agora cada carinho, cada momento. Um dia, eu não serei assim, tão pequeno”. Cláudia Prates

eDIÇÃO 75 • ANO 7 • MARÇO 2014

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educar@revistaeducar.com.br Revista Educar

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CAPA

•Para assinatura, sugestões, críticas ou elogios, envie e-mail para: educar@revistaeducar.com.br ou entre em contato pelo nosso site www.revistaeducar.com.br

Camila (1 ano e 7 meses), em momento de pura diversão e cumplicidade com a “mana” Alice (4 anos), posou naturalmente, em casa, para a capa deste mês e fez a alegria de toda a nossa equipe! As duas são filhas de Tatiane Camozzato e Flávio Camozzato. Fotos: André Gómez / www. andregomez.com.br (48) 8459.9688 / 9955.3993.


Cinema

Educar • Março/2014

Tinker Bell: Fadas e Piratas

Fotos divulgação

Tinker Bell e suas amigas fadas embarcam em uma aventura única para recuperar um pozinho mágico roubado pela fada Zarina. Contudo, em meio à perseguição a Zarina, o mundo de Tink vira de cabeça para baixo. Ela e suas amigas descobrem que seus respectivos dons foram trocados e precisam correr contra o tempo para recuperar o pozinho azul e voltar para casa para salvar o Refúgio das Fadas. Previsão de estreia: 7/03 Rio 2 Repleto de grandeza, ação, cor, música e muitas aventuras, RIO 2 apresenta Blu, Jade e seus três filhos. Nessa continuação, dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, a família de Blu deixa sua vida domesticada na cidade maravilhosa e se aventura em uma jornada pela Amazônia. Mas Nigel, o vilão, está buscando vingança, então vai garantir que as férias em família se tornem uma jornada selvagem. Previsão de estreia: 28/03

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Brinque-Book Sete cachorros amarelos A mãe de Teodoro cria galinhas, mas ele não vê nenhuma graça nelas. O menino está tão encantado com os sete cachorros amarelos da sua vizinha que não consegue perceber como as galinhas são especiais. Inconformado, ele tenta surrupiar um dos mascotes da vizinha. E agora, será que Teodoro vai aprender a apreciar o que tem? Sim, salabim! A vovó é assim! Depois de Veja, gente, que vovó diferente!, a neta aprendeu a aceitar sua avó do jeito que ela é, mas mesmo assim, às vezes gostaria que a avó fosse um pouquinho mais normal. Quando a neta faz aniversário, pedir para que a avó faça uma festa livre de magia parece ser o presente perfeito, mas será que um pouco de mágica não pode ser útil de vez em quando?

Leitura compartilhada: A partir de 2 anos Leitura independente: A partir de 6 anos

Filmes e livros


Respeito à infância

Crianças Top Model: é preciso bom senso e limites Por Auxiliadora Mesquita - Pedagoga


Educar • Março/2014

Qual o pai ou a mãe neste mundo que não acha seu filho a coisa mais linda e preciosa que já nasceu na face da terra? E quando alguma agência de modelos quer contratar o pequeno, é a confirmação e a glória! No entanto, é necessário cuidar para que aquela chance bacana não se transforme em tristeza para a criança. É normal orgulhar-se da fama e do sucesso dos pequenos e é bom contar com os ganhos financeiros. Mas é preciso ter respeito pela criança.

Atenção: crianças trabalhando! Ser modelo é um trabalho. Sua criança quer fazer isso? Bebês e crianças muito pequenas não têm como responder. Já a partir dos 3 anos, eles conseguem verbalizar seu descontentamento. Ainda assim é preciso ter em mente que as crianças fazem coisas “só para agradar”. É muito importante checar sempre se ela está feliz com aquela atividade. Lembre-se: isso é trabalho infantil. Portanto, olho vivo na segurança e proteção de seu filho. As condições de trabalho devem ser adequadas para a idade, a saúde, a dignidade e o bem estar dela. Escolha agências e trabalhos que respeitem a criança! Nada de muitas horas posando ou esperando – é cansativo e estressante para os pequenos. Alterações constantes na rotina de alimentação e sono podem causar problemas reais de saúde física e mental. E não se esqueça de que brincar é necessidade diária de toda criança!

Glamour e realidade É sempre linda a foto pronta ou o desfile na passarela. Mas a realidade do trabalho de modelo é bem mais dura.

É um trabalho competitivo, que expõe a criança a críticas e rejeições, com que é muitas vezes difícil para ela lidar. Sem falar que ser rejeitada na agência pode deixar a mamãe tão chateada... e a criança nem entende o que fez de errado, no final das contas. Por outro lado, o excesso de elogio e paparicação pode levar ao surgimento de pequenos tiranos, obcecados com sua aparência física e se achando os reis do pedaço. É fácil cair na tentação de só valorizar o aspecto físico da criança e fazê-la perder de vista outras qualidades e perspectivas importantes que ela precisa desenvolver para a vida.

Mantendo a pose - e a alegria das crianças Dezenas de crianças já passaram por isso. Apenas algumas mantêm suas carreiras de modelo quando adultas. Mas todas podem seguir o rumo de suas vidas, sem problemas, se a experiência for positiva! Para isso, os pais jamais devem se esquecer que seu top model é uma criança. E que eles, pais, são os adultos responsáveis! Se a criança quer fazer isso e leva jeito, vá em frente. Mas jamais deixe de escutá-la e apoiá-la no que for preciso. Mantenha os pezinhos dela (e os seus) na realidade. E coloque os limites necessários para preservar e cuidar dos pequeninos. Ou seja, faça aquilo que todo pai e mãe de verdade precisa fazer! Afinal, esse sim é o melhor modelo que sua criança pode ter na vida.

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Estratégia ao educar

Quando estamos educando, sabemos que a repetição é muito importante para as crianças aprenderem. Elas precisam sentir segurança na atitude dos educadores. No entanto, nós, educadores, nem sempre acertamos a forma de educar na primeira vez. Isso porque cada criança responde a nossas atitudes de um jeito diferente. Mudar a estratégia, às vezes, é necessário. Não adianta ficar “apertando a mesma tecla” se as ações tomadas não estão apresentando os resultados esperados. Por isso, estar sempre atento às reações da criança às nossas intervenções é uma atitude sábia. Algumas vezes, dar consequência ao comportamento dela pode surtir mais efeito do que só conversar. Outras vezes, dizer não e explicar o porquê da proibição pode funcionar melhor. Tudo vai

depender da idade da criança, de sua personalidade, de sua relação com o adulto que a está educando, de seu estado de espírito - se está cansada ou fora de seu ambiente habitual. A mesma criança pode mudar radicalmente de atitude dependendo da situação em que se encontra. Crianças se adaptam com extrema facilidade, elas conseguem transformar suas atitudes de acordo com o que se espera e se exige dela. Mudar a estratégia não quer dizer tomar atitudes contrárias à educação, como começar a gritar, bater ou fingir que não viu. Significa mudar o foco sem perder de vista os princípios básicos que devem permear um relacionamento saudável: respeito, coerência, amor, paciência.


Educar • Março/2014

Usar a criatividade e ter jogo de cintura é muito importante no processo educacional. Estar atento ao que as crianças dizem, mesmo que seja preciso ler o que está nas entrelinhas, também é necessário. Um bom educador mantém um diálogo aberto entre suas ações e reações, seus objetivos, seus meios e, principalmente, com o educando. Quando as coisas não estão caminhando para o objetivo pretendido, é melhor dar um passo para trás, respirar, pensar e tentar novamente de um jeito diferente. Se mesmo assim não funcionar, há milhares de outras maneiras de se fazer a mesma coisa. Alguma vai dar certo. O mais importante é não desistir da boa educação e não se deixar levar pelo o que é mais fácil e mais cômodo. Isso sim seria trabalhar contra o bem estar e o futuro da criança.

Fernanda M. de Moura Pedagoga e responsável pela Escola Infantil Espaço Crescer (Florianópolis). contato@espacocrescerfloripa.com.br

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Presença e amor

Casal separado,

mas unido pelos filhos A separação de um casal nunca é fácil. Mesmo o mais civilizado dos divórcios traz perdas e frustrações. É doloroso para todos os envolvidos. Mas para as crianças pode significar mais sofrimento – ou menos – dependendo da atitude dos pais. É claro que a separação é um momento confuso. Cada um precisa rearranjar a própria vida e lidar com uma nova realidade. Para o ex-casal, as condições financeiras quase sempre mudam. E pode surgir uma sensação de nova

“liberdade” a ser aproveitada. Ou, ao contrário, de solidão e desamparo. Seja como for, no meio de tantas e profundas mudanças, estão as crianças. E elas também precisam se adaptar. Para começar, a própria separação é de difícil compreensão para as crianças. As muito pequenas podem se tornar mais medrosas, agitadas ou confusas. Nas que têm por volta de 5 ou 6 anos existe a tendência de se culparem pelo acontecido. E mesmo crianças maiores podem se sentir inseguras, ou com raiva.


Educar • Março/2014

Todas se sentem vulneráveis. Especialistas estimam que o processo de ajuste das famílias à nova realidade demore em média 4 anos após a separação, com o primeiro ano sendo o mais difícil e complicado. Como ajudar uma criança a enfrentar esse desafio? Com presença, em quantidade e qualidade - essa parece ser a mais crucial das opções. Cada criança irá lidar com a nova realidade do seu jeito, com sua personalidade, mas, não importa o estilo da criança, sentir-se seguro e querido é fundamental. E é a presença que faz isso. Infelizmente, como é um momento complicado para os pais, é comum ocorrer exatamente o contrário. Por um lado, pode existir a ausência de quem ficou sem a guarda da criança: pouco contato, poucas visitas, falta de participação ou de interesse no convívio com a criança. Por outro lado, quem fica com a guarda também pode diminuir a qualidade no

cuidado com a criança, por diversos motivos – sobrecarga de tarefas, tristeza e desânimo, ou até a dedicação a novos objetivos ou vontades. Por isso, todo o esforço deve ser feito para que a presença de ambos, pai e mãe, seja forte e afetuosa. Como fazer isso? Em primeiro lugar, demonstrando de maneira clara seu interesse e atenção pelos filhos. Dedicar-se a conversar com a criança mostra esse interesse, ao mesmo tempo em que permite que ela expresse seus sentimentos, compartilhando descobertas e angústias. Estabelecer rotinas o mais rápido possível também tranquiliza a criança e indica que ela ainda possui um lugar “visível” na vida de ambos, ex-marido e ex-mulher. E por último, mas não menos importante: os pais devem fazer todo o esforço para manter o respeito e o autocontrole em relação um ao outro. Afinal, a criança não tem como resolver nenhum dos problemas criados pela separação. Vamos deixar que elas continuem sendo aquilo que sempre foram: filhos muito amados e queridos.

Auxiliadora Mesquita Pedagoga

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Interação entre pais e filhos

Educar • Março/2014

A mascotinha da Revista Educar

Tema desta edição: Conteúdo Auxiliadora Mesquita Arte Rique Dantas / Cláudia Prates

O circo

“Vai, vai, vai começar a brincadeira...” é o circo que chegou à cidade! E quando a cortina se abrir, com os olhinhos grudados no picadeiro, seu filho vai sentir a emoção única dessa arte. O circo tem magia, e não é obra só do Sr. Mágico. No picadeiro, acrobacias incríveis, palhaços maluquinhos e lenços coloridos que não param de sair de uma cartola. Tudo encanta e diverte. É verdade que o circo pode aparecer de muitas formas. Pode ser pequenino e simples, lona e cadeiras armadas num lote vago. Ou pode ser um espetáculo grandioso, com ingressos disputados (e ar condicionado, ôba!). Também é verdade que o circo está sempre mudando e evoluindo, mantendo artes muito antigas e descobrindo outras novas. O que não muda nunca é essa magia que se instala quando a lona sobe e o circo aparece, soberano, na paisagem da cidade escolhida. É a magia da criatividade, da inteligência, do perfeito controle dos movimentos, da superação do medo. É também a magia de nos mostrar que não há nada mais divertido do que rir de nós mesmos, de nossos erros e defeitos. O circo nos convida a admirar o sonho e o dom de realizálo que existe em todo ser humano. Aproveite e convide sua criança para descobrir essa eterna magia!


História infantil

Pipoca em... “Pipoca e Amendoim”

Educar • Março/2014


Curiosidades e sugestões

chamado Phillip Astley organizou o circo como a gente o conhece hoje: com uma lona cobrindo tudo e um picadeiro, onde os artistas se apresentam.

• O circo é um tipo de espetáculo em que vários artistas diferentes se apresentam. São artes bem difíceis de fazer! Eles precisam treinar muito, repetindo e melhorando, até tudo sair certo. No circo se apresentam malabaristas, contorcionistas, equilibristas, mágicos, acrobatas e palhaços.

• No dia 27 de março comemoramos o dia do Circo no Brasil. É uma homenagem ao Palhaço Piolim, que nasceu nesse dia muitos anos atrás. Os palhaços se vestem de forma diferente e fazem coisas engraçadas só para alegrar as pessoas!

Você sabia?

• O circo existe há muito tempo no mundo. Antigamente, os artistas se apresentavam nas ruas ou na casa de pessoas importantes. Há mais de 200 anos, um inglês

Livros

MEU CIRCO, de Xavier Deneux (Cia das letrinhas) Ótimo para crianças pequenas, esse livrinho tem recortes que escondem e revelam muitas surpresas do circo: o elefante, o equilibrista, o malabarista, o palhaço. Cores primárias atraem os pequenos e o jogo de esconde/mostra é uma deliciosa oportunidade de interação entre pais e filhos.

• Você já notou que os palhaços sempre têm nomes divertidos? Carequinha, Torresmo e Espirro. Patati e Patatá. Pipoca e Amendoim! Se você fosse um palhaço, que nome você teria? O CIRCO DO JILÓ,

de Lia Neiva (Editora Globo) Jiló é um macaquinho que viajava com o circo, mas decide abandonar sua vida itinerante e morar numa floresta. Só que não resiste por muito tempo e resolve montar seu próprio circo, contando com a ajuda dos outros animais da mata. Boa diversão para crianças de 6 a 10 anos.

DVD

MADAGASCAR 3 OS PROCURADOS

A já conhecida turma de animais de Madagascar continua tentando voltar para Nova York. Mas como eles estão sempre metidos em confusão, desta vez a aventura é na Europa: a turma se transforma numa trupe de circo, com muitas surpresas e diversão.



Inventare

Educar • Março/2014 15

Carinho para a Páscoa Para mim, o presente ideal para oferecer a alguém tem que ser de altíssimo valor. Preparei, com meu filho Bernardo, cenouras lindas, feitas com casquinhas de ovos, pintadas à mão e recheadas por nós mesmos, e que vão servir de cestinhas. Um presente cheio de carinho e amor, simples e delicado. Quer algo mais valioso do que tudo isso junto? Atividades como essa oferecem a oportunidade de estar junto das crianças e aproveitar o momento para falar, de forma prática, sobre o real valor das coisas. Então, aproveite essa ideia: separe um papel laranja, palha para o ninho, tesoura, tinta, fita crepe e fitas verdes. Guarde, ao longo dos dias, algumas casquinhas de ovo e chame a criançada para a diversão! A pintura das casquinhas fica a cargo dos pequenos, então se prepare para a bagunça e se surpreenda com o resultado dos desenhos! Os pais ficam por conta da preparação do pequeno cone-cenoura: basta recortar um triângulo na folha colorida e colar com a fita crepe. Se tiver sobras de papel, ajuste com a tesoura. Depois é só fazer dois furos e amarrar a fita verde - assim você terá uma alça que também representará a folha. Por fim, preencha a cenoura com palha, formando um pequeno ninho. E recheie a casquinha de ovo com o

Fotos Diana Demarchi

que você quiser. Este ano nós optamos pelos tradicionais amendoins confeitados. Essa é uma forma original de reinventar nossa tradição. Com um pouco de criatividade e disposição, a gente pode presentear pessoas queridas e compartilhar um momento especial com as crianças. E tudo isso gastando um valor justo!

Diana Demarchi gosta da casa com cheiro de bolo, a mesa cheia de crianças e a vida cheia de risadas. Ela escreve no blog www.inventare.com.br as aventuras, alegrias e perrengues da maternidade.


Livro/DVDpara as crianças + evento para o papai e a mamãe

Abba History

PRONTO PARA O SOCORRO De Fátima Mesquita, Panda Books Na infância, não há nada mais legal do que brincar. Pular corda, correr, andar de skate, jogar bola e mais um monte de coisas que preenchem o dia a dia de uma criança. Mas alguns acidentes podem acontecer. Pequeno ou grande, o nosso corpo sempre reage naturalmente ao perceber que corremos perigo e tenta conter os problemas mais graves, como infecções. Um corte, um ralado na pele, uma queimadura de sol, um pequeno sangramento, uma picada de inseto. Filha de médico, Fátima Mesquita explica de forma bem-humorada o que acontece com o corpo quando sofremos algum desses acidentes e dá dicas preciosas de como podemos preveni-lo ou como ajudar o nosso corpo a combatê-lo.

DVD

Abba History é um tributo ao grupo sueco Abba, sucesso mundial desde os anos 70. Mari Moraes (Agnetha Fältskog), Patrícia Andrade (Anni-Frid Lyngstad), Diego Sena (Björn Ulvaeus) e Jheff Saints (Benny Andersson) formam o quarteto que, com uma linguagem mais contemporânea, promete emocionar os fãs de todas as gerações com performances, figurinos e coreografias em um espetáculo de 1 hora e meia de pura magia. Na homenagem não faltam sucessos como “Dancing Queen”, “Mamma Mia”, “Chiquitita” e “The Winner Takes it All”. Nesse show contagiante, os fãs e seguidores brasileiros do Abba vão ter a oportunidade de voltar no tempo, ouvir e dançar os grandes hits de uma das bandas mais marcantes de todos os tempos. 15 de março (sábado), às 21h, no Teatro Pedro Ivo (Florianópolis). Confira no site da Blueticket as datas e horários desse show, que também acontecerá em Itajaí, São Francisco do Sul, Blumenau, Rio do Sul, Concórdia e Joaçaba.

Turminha Paraíso As crianças miúdas vão adorar esse DVD. Com músicas divertidas e educativas, a Turminha Paraíso encanta e faz com que os pequenos queiram assistam aos 10 clipes repetidamente.

Para comprar, acesse www.turminhaparaiso.com.br.

Ingressos: www.blueticket.com.br

Realização: Meneghim Promoções www.mpromo.com.br

Foto divulgação

Livro



Variedades

Do forno Por Auxiliadora Mesquita

De olho no piolho

Este é um assunto que coça só de pensar, e apavora pais e mães de todo planeta: piolhos! Por isso, o bom e velho pente fino deve estar presente em todo banheiro para ser usado regularmente. Uma dica bacana é passar uma linha entre os dentes do pente, de um lado ao outro. Esse pente “preparado” , quando deslizado no cabelo limpo e com um pouco de condicionador, recolhe as lêndeas que ficam presas ao fio. Não utilize jamais receitas caseiras que envolvam venenos de qualquer tipo! E lembre-se que o piolho não resiste a uma boa dose de calor: por isso, ao tratar as crianças, seque sempre o cabelo com o secador. E lave a roupa de cama com água quente (ou ferva), passando a ferro a fronha, de preferência junto com o travesseiro.

Quinoa boa

A quinoa já é conhecida das pessoas preocupadas em melhorar sua qualidade de vida por meio da alimentação. E ela também é um excelente alimento para as crianças, pois contém aminoácidos, proteínas, vitaminas A, C, E e várias do complexo B. Também possui minerais como ferro e cálcio. De bônus, ainda vem com ômega 3 e 6. Para servir para as crianças, experimente incorporar a quinoa à sua receita de almôndegas ou polpetas. É só acrescentá-la, já cozida, na hora de formar as bolinhas – aproveite para acrescentar cenoura e abobrinha raladinhas também! Ótima pedida para um molho de espaguete ou recheio de sanduíches.

Que @#%&!!!

Não adianta tapar os ouvidos: sua criança vai falar um palavrão dia desses, portanto é melhor estar preparada. A partir dos 2 ou 3 anos, a criança já pode surgir repetindo algo “cabeludo” que ouviu de outra criança ou de um adulto. Mesmo sendo muitas vezes engraçado, não ria – seria um incentivo maravilhoso. Para os pré-escolares, explique que essa palavra não deve ser dita, nem na hora da raiva. E ajude a encontrar uma boa palavra substituta. Para os maiores de 7 ou 8 anos, vale explicar o significado e explicar a importância de não dizê-la. Uma dica: não caia na tentação de dizer que “há lugar e momento para o palavrão” – as crianças dificilmente vão saber distinguir!

Aconteceu: ser educado compensou Um casal americano saiu para jantar com um dos filhos num restaurante e teve a conta paga por outro freguês da casa. O motivo? A gentileza e educação do pequeno! O irmão mais velho postou o bilhete que os pais receberam do tal cliente. No bilhete, o homem explicava que havia pago a conta porque se encantara com a boa educação do pequeno “Homem Aranha” – que foi como a criança se apresentou. É claro que um freguês tão gentil é raro. Mas crianças educadas – inclusive em restaurantes – não deveriam ser tão raras assim, não é? A gentileza e a consideração com as outras pessoas pode começar bem cedo. Nosso mundo agradece (mesmo que nem sempre pague a sua conta...).


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Escola


Educar • Março/2014 21

E foi dada a largada! Começou mais um ano letivo! O cheirinho das mochilas novas enche a sala e os olhinhos ávidos procuram os do educador com expectativa pelas novidades que o ano novo trará. Essa atmosfera de reinício, retomada, pode ser uma excelente oportunidade para jogar fora - junto com os lápis “cotoco” do ano passado - os velhos hábitos. Lembra aquele educador, lá em novembro, cansado e soterrado por avaliações, portfólios e registros atrasados para entregar? Era você?! Então que tal deixar esse educador desorganizado e imprevidente lá em 2013? Vale uma resolução de ano novo para ser mais organizado? Quer ver como? Não deixe para depois: quando receber uma tarefa ou um pedido da coordenação ou dos pais, resolva o mais rápido possível! Adiar tarefas é uma maneira muito eficiente de aumentar as chances de não conseguir cumpri-las. Deixando para depois, você corre o risco de esquecer ou ser impedido de acatar o pedido por outras tarefas mais urgentes que podem surgir depois. Missão dada é missão cumprida! Não acumule: resolva seus afazeres à medida em eles vão surgindo. Não deixe para separar os trabalhos das crianças em maio, na hora de montar o portfólio. Mantenha uma pastinha, prateleira, arquivo ou mesmo um marcador e separe - desde o início do ano - os trabalhos por autor e em ordem. Não conte com a memória: identifique, sempre imediatamente, as atividades. Uma boa dica é fazer etiquetas com tema, objetivo, data, material e autor. Cole as etiquetas nas atividades - ou mesmo escreva à mão no verso da folha assim que elas forem terminadas e depois não precisará fazer uma ginástica mental para tentar lembrar o que era mesmo aquela obra fantástica - porém ilegível - em tinta guache. Registre, registre, registre: como já falamos aqui, a avaliação é um documento sério, pessoal e intransferível que deveria ser para os pais como uma “fotografia em prosa” do seu filhote. Para que a avaliação seja assim, recheada de significado, o educador precisa ter uma das duas ferramentas: bons

registros ou memória de elefante. Para não precisar contar com habilidades sobrenaturais é prudente manter um bom sistema de registro. Uma boa é manter uma pastinha para cada aluno. Deixe lá uma folha e, todos os dias - sim, todos os dias! - registre alguma coisa de cada criança. Um registro rápido! Uma frase engraçada, um desafio alcançado no parque, um conflito com um amigo... Apenas registre a primeira coisa que lembrar que aquela criança fez naquele dia. Na hora da avaliação você relê e ela praticamente se escreve sozinha! Olhos no cronograma: fique sempre atento ao cronograma proposto. A ideia não é que ele seja estático e imutável. Não se acorrente a ele. O objetivo é justamente o oposto. O cronograma deve ser vivo, dinâmico e atender o ritmo e as necessidades de cada grupo. Por isso, acompanhe sempre o que foi proposto inicialmente para que o “Plano A” abra os caminhos para o “Plano B”. É preciso saber de onde se vem para decidir aonde se vai, certo?! “Planeje, mas não pestaneje!”: mantenha seu planejamento sempre em dia. Ter um plano claro e o material necessário em mãos facilita muito quando se tem vários pares de olhinhos ávidos e excitados procurando os seus. No entanto, não hesite em mudar a rota! Se a atividade não encantou e os olhinhos foram se apagando, é hora de mexer! Ter uma proposta diferente escondida na manga muitas vezes salva o dia! Espelhe-se: tenha certeza que esses olhinhos ávidos tragam muito brilho e vida para os seus! Deixe-se contaminar pela dedicação, pelo comprometimento e amor que as crianças têm ao aprender algo novo. Este ano ensine, mas permita-se aprender! Bárbara Farias Maglia

Psicóloga (CRP 12/06523) Crianças, Adolescentes e Apoio Parental - (48) 9687-1400 psi.barbaramaglia@gmail.com



Nossa Cara AS!

L VOLTA ÀS AU

João Vitor

Alice

Gabrielly

Aila

Maria Helena

Mariah Sofia

Miguel

Alice

Ana

Ana Julia

Priscilla

Ana Luiza

Para participar dessa galeria, envie foto(s) de sua criança para nossacara@ revistaeducar.com.br com nome completo e idade, cidade e nomes dos pais. Arthur

Vitória

Rafael e Alice



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