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editorial

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por Sylvio Macri

MÃE É PARA A GENTE APLAUDIR DE PÉ

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É isto que a Bíblia diz: “Seus filhos se levantam e a chamam de bem-aventurada” (Pv 31.28a).

Mas não apenas em um dia no ano, e sim todos os dias, pois nunca é demais reconhecer e elogiar o que os as mães são e fazem.

O Dia das Mães, que comemoramos no segundo domingo de maio, é uma oportunidade para muito romantismo, muita emoção. Sempre são ditas muitas palavras bonitas, e os gestos são de muito carinho. Isso é bom e necessário: um dia especial para expressarmos tudo que as mães representam em nossas vidas. Aproveitamos, pois, para dizer a todas as mães que reconhecemos tudo o que têm sido e têm feito, e pedimos ao Senhor que as abençoe cada vez mais no cumprimento da missão que ele lhes deu.

Entretanto, na Bíblia não vemos todo esse romantismo, mas é um fato interessante que quando ela fala da maternidade o faz de maneira bem prática. A mãe é considerada uma mulher virtuosa e bem-aventurada não tanto pelos seus sentimentos e emoções, mas por coisas bem menos românticas, coisas do dia a dia da vida familiar, coisas que acabamos por naturalizar, justamente por fazerem parte da nossa rotina diária. Contudo, é por essas ações que ocorrem miudamente que podemos estimar corretamente o valor das mães.

Em Provérbios 31.10-31, a mãe é elogiada porque “não come o pão da preguiça” (v. 27), mas “dedica-se com determinação e se esforça” (v. 17); “levanta-se de madrugada” (v. 15). Aliás, sua lâmpada não se apaga de noite, está sempre de sobreaviso (v. 18). Não deixa faltar o alimento para os filhos, nem a roupa limpa para vestirem. Nas noites frias não faltam os cobertores para se protegerem (v. 15, 13, 19, 21, 22). Em suma, é uma autêntica provedora do lar.

Também é virtuosa por aplicar bem seus recursos financeiros (v. 16) e trabalhar para ajudar nas despesas familiares (v. 24), bem como por estender sua mão aos pobres e necessitados (v. 20), falar e agir com sabedoria, e ensinar o bem (v. 26). Igualmente por honrar seu marido (v. 23), que “confia nela totalmente” (v. 11), e a quem ela “faz bem todos os dias da sua vida” (v. 12).

Além disso, vê-se que sua beleza não está na aparência, apesar de ter cuidado com o que veste (v. 22), pois seus verdadeiros ornamentos são a força e a dignidade (v. 25). Por isso, não se preocupa com o futuro (v. 25), porque tem plena consciência de que a “beleza é enganosa, e a formosura é vaidade, mas a mulher que teme ao Senhor, essa será elogiada.” (v. 30).

Por tudo isso, o testemunho de seu marido e de seus filhos é unânime: “Você é bem-aventurada; há muitas mulheres admiráveis, mas você é especial, é a melhor de todas” (v. 29,30).

Levante-se e aplauda sua mãe de pé!

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