Depoimentos de quem fez Psicoterapia
Edição 06 - Distribuição Gratuita
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Saiba+sobre Psicoterapia Pág. 12
Psicoterapia de casais
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Dos leitores
Muito bacana este texto (“Psicólogo serve pra quê?”, 5ª edição da Fale+)! Ótimo para desmistificar muitas idéias erradas sobre a Psicologia! Paula Tanta coisa seria evitada se as pessoas se dessem conta de que equilíbrio e saúde mental são a base de tudo e que há profissionais aptos a ajudar nessa seara tão, absurdamente, importante! Denise Nunca fiz indicações de leitura para parentes e amigos. Agora, abro uma honrosa exceção à Revista Fale Mais Sobre Isso, pois em toda edição encontro assuntos extremamente importantes para o equilíbrio mental-existencial de todos e a indico toda vez que a oportunidade aparece! Jorge Finalmente uma revista focada nas capacidades da Psicoterapia e nas vivências comentadas daqueles que a experimentaram. Os depoimentos podem ajudar muita gente a procurar ajuda, e, como aparece no Facebook da Revista, “um depoimento vale por mil... indicações, orientações e aconselhamentos”! Cibele Eu queria agradecer ao pessoal da Fale Mais Sobre Isso por ter distribuído a Revista no prédio em que moro! Recebi um exemplar, li um depoimento, liguei para um Psicólogo da Revista e hoje me encontro em uma situação muito melhor do que eu estava! Obrigada, mesmo! Hoje, entendendo melhor do assunto, posso dizer que Psicoterapia é um investimento e o indico a todas as pessoas. Luana
Leonardo Abrão Psicólogo - CRP 36.232/04
Editorial Agora, em suas mãos, a 6ª edição da Fale Mais Sobre Isso - a revista sobre Psicologia e Saúde Mental que tem por único e bem intencionado objetivo divulgar o máximo possível as maravilhosas potencialidades das Psicologias, das Psicoterapias e das áreas do conhecimento humano ligadas, direta ou indiretamente, ao universo da Saúde Mental. Nós, profissionais da Saúde – e, em especial, da Saúde Mental -, somos testemunhas de que informações de qualidade são capazes de proporcionar excelentes melhorias às vidas das pessoas, bastando, para tanto, que essas informações estejam disponíveis, sejam acessíveis e responsáveis. Nesse sentido, continuamos nos esforçando para que essa Revista consolide-se como um importante veículo de comunicação capaz de alcançar o máximo possível de pessoas, afinal, informações de qualidade sobre Saúde Mental nunca são supérfluas e também podem se constituir como um significativo trabalho de prevenção a problemas. Portanto, divulguemos o que sabemos, falemos sobre o que fazemos e ajudemos aos que pudermos. Não foi para isso que nos formamos? Então, sigamos em frente: há muito que se fazer e muitos a alcançarmos.
Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) da vida, mas a poesia (inexplicável) da vida. Carlos Drummond de Andrade
Todos nós nascemos originais e morremos cópias (Carl Jung)
Parabéns pela revista e também pelo artigo “Psicólogo serve pra quê?”. Muito bem escrito, ótimo texto, informações claras de leitura agradável. Gostei muito da revista, do seu conteúdo, objetivos e formato. Precisamos mesmo compreender pequenas e grandes atitudes dessa insustentável leveza de ser. Muitos problemas da vivência, intolerância, discórdia etc. poderiam e deveriam ser resolvidos unicamente com informação e orientação. Pacelli
Expediente Coordenador - Leonardo Abrão Diagramação e Arte - Osvaldo Guimarães Contato comercial: (34) 9966-1835 (34) 9221-6622 revistafalemaissobreisso@yahoo.com.br Fale Mais Sobre Isso
A Psicologia, as ciências Psi e todas as ciências e práticas ligadas ao universo da Saúde Mental mudam e salvam vidas. Nosso objetivo é, democraticamente, falar mais sobre isso e divulgar ao máximo os profissionais dessas áreas. Dessa forma, todo o conteúdo da Revista Fale Mais Sobre Isso nos ajudará nessa tarefa – assim como os debates, as conversas, as controvérsias e a muito bem vinda participação dos leitores. Leia-nos. Escreva-nos. Sua participação nos felicita e engrandece!
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Você sabia... Notícia
Psi’s
Homossexualidade X Homofobia Fonte: uol.com.br
Um estudo realizado pelas universidades de Rochester, Essex e Califórnia, nos Estados Unidos, revela que as pessoas homofóbicas sentem atração por pessoas do mesmo sexo. O comportamento agressivo em relação aos homossexuais seria uma forma de reprimir o desejo sentido que, por uma série de motivos, o indivíduo considera errado (a criação recebida dos pais, por exemplo). Publicada no mês de abril no “Journal of Personality and Social Psychology”, a pesquisa foi composta por quatro experimentos distintos, cada um envolvendo em média 160 estudantes universitários, entre alemães e norte-americanos. Com o intuito de explorar a atração sexual explícita e implícita dos participantes, os pesquisadores mediram as discrepâncias entre o que as pessoas diziam sobre sua orientação sexual e como eles reagiam durante uma tarefa. Para o primeiro experimento, palavras e imagens eram mostradas aos participantes na tela de um computador e, então, era pedido para que as clas-
E por falar em homofobia...
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sificassem como “gay” ou “hétero”. Para a segunda parte, os estudantes foram incentivados a buscar fotos de pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto. Ambos os testes foram realizados para entender a atração sexual implícita. Nos dois testes finais, os pesquisadores buscaram saber qual o tipo de criação familiar dos estudantes e suas opiniões políticas e crenças. Para medir o nível de homofobia na própria casa, os participantes responderam questões como: “Seria perturbador para minha mãe descobrir que ela estava sozinha com uma lésbica” ou “Meu pai evita homens gays sempre que possível”. Segundo a pesquisa, os resultados fornecem novas evidências para apoiar a teoria psicanalítica de que a ansiedade, medo e aversão por pessoas homossexuais pode ser uma reação de quem se identifica com o grupo, mas não aceita isso. Segundo o estudo, são pessoas que, com medo do julgamento alheio, reprimem e negam seus instintos e desejos.
Luis Flávio*, 26 anos “Tenho 26 anos e resolvi enviar esse depoimento à Revista Fale Mais Sobre Isso pois tenho esperança de que ele ajude a outras pessoas. Desde criança sofro preconceitos por eu não me enquadrar no estereótipo de sexualidade considerado como normal para parte das pessoas – a heterossexualidade. (...) Sou homossexual e desde que me entendo por gente tive que enfrentar o desprezo por parte de colegas de escola, professores, patrões e familiares, o que, naturalmente, fez com que eu me sentisse a pior pessoa do mundo a minha vida inteira por conta de uma característica da minha sexualidade sobre a qual eu não possuo controle algum. Foi o Psicólogo de uma escola que me orientou a procurar ajuda na Psicoterapia, ajuda que, desde então, tem me levado a perceber que sou uma pessoa absolutamente normal e muito maior e mais complexa do que uma e/ou outra orientação sexual poderia significar. (...) A perceber que sou muito mais do que um homem-sexual: sou um homem-ser-humano, homem-afetivo, homem-criativo, homemprodutivo, homem-sócio-bio-político, enfim, (...) que eu sou um homem por completo - quer queiram, quer não”.
que irritabilidade, mau humor, baixa auto-estima, desânimo, tristeza, predominância de pensamentos negativos, alterações do apetite e do sono, falta de energia para agir, isolamento social e tendência ao uso de drogas lícitas, ilícitas e de tranqüilizantes, quando presentes em uma pessoa por pelo dois anos consecutivos podem ser sintomas de um tipo de depressão crônica chamada distimia? Se você conhece alguém sempre de mau humor, irritado, pessimista, considere a possibilidade de que seja portador de distimia, um distúrbio do humor para o qual existe tratamento psicoterápico, e tente convencê-lo a procurar ajuda de um Psicólogo. Verbo Ser Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só principia a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas? Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Posso escolher? Não dá para entender. Não vou ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser Esquecer. Carlos Drummond de Andrade
Deixar de sofrer: como a Terapia A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ficou famosa no Brasil e em outros países devido a sua eficácia no tratamento de diversos transtornos, a possibilidade de intervenção em todas as idades e, principalmente, por apresentar resultados positivos em curto prazo de tempo. Ela é um tipo de psicoterapia fundamentada em pesquisas no âmbito das neurociências, processos cognitivos e ciências do comportamento, as quais são realizadas constantemente, visando o aprimoramento e maior eficácia da abordagem. O paciente chega ao consultório psicológico em sofrimento intenso, o que exige do terapeuta uma intervenção rápida e ativa, que seja capaz de amenizar a sua dor. Isto não significa que a TCC faz um trabalho superficial, mas entendemos que no primeiro mo-
mento devemos trabalhar no sentido de aliviar o sofrimento do paciente, para que este se sinta mais tranqüilo e capaz de fazer todo o trabalho de autoconhecimento e reestruturação cognitiva e emocional, que é o objetivo fundamental da TCC. A ideia central desta abordagem é que nós seres humanos possuímos “jeitos” de pensar, de interpretar, de perceber a nós mesmos, os outros e o nosso futuro. É como se cada um de nós olhasse a realidade através de um óculos e enxergasse tudo de acordo com o que essas lentes nos mostram. Quando estas lentes nos fazem ter apenas uma visão negativa de tudo ao nosso redor, inclusive de nós mesmos, é que o sofrimento se manifesta. Este jeito de enxergar e de dar significado às coisas é denominado crenças cognitivas, e todos os nossos
sentimentos e comportamentos estão de acordo com a nossa interpretação. Sendo assim, a terapia cognitivo-comportamental visa à modificação e reestruturação destas crenças cognitivas, que influenciam diretamente os comportamentos e emoções do indivíduo. A partir desta reestruturação, sentimentos e comportamentos mais adequados tomam o lugar dos antigos, os quais geravam o processo de sofrimento do paciente. Desde a primeira sessão até o final do processo terapêutico, paciente e terapeuta trabalham juntos, ou seja, o psicólogo atua como um facilitador, alguém que ajuda o indivíduo a entender o seu funcionamento, quais mudanças devem ser feitas, quais decisões devem ser tomadas, além de ensinar instrumentos que proporcionam a sua autonomia. Esta postura do terapeuta faz com que o paciente se sinta mais confiante e se torne uma pessoa capaz de lidar com situações e problemas adversos, o que interfere positivamente na sua visão de si e, conseqüentemente, na sua qualidade de vida. Pesquisas de follow-up, que visam acompanhar e verificar os resultados obtidos por determinada intervenção, mostram que a Terapia Cognitivo-Comportamental, além de mais eficaz, possui resultados mais duradouros. Carolina Faria Arantes Psicóloga - CRP 34041/04 Especializanda e mestranda em Terapia Cognitivo-Comportamental Universidade Federal de Uberlândia carolfariaarantes@gmail.com
A educação é aquilo que sobrevive depois que tudo o que aprendemos foi esquecido (Skinner)
Carolina Faria Arantes - Psicóloga - CRP 34041/04
Artigo
Cognitivo-Comportamental pode te ajudar
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Artigo
Psicoterapia de casais Leonardo Abrão - Psicólogo - CRP: 36232/04
Uma oportunidade de substituir o palco de guerra por um espaço marcado pela positividade do respeito mútuo, do diálogo esclarecedor e do acompanhamento capacitado
Os casais que optam por procurar acompanhamento psicoterápico geralmente o fazem em momentos de crises no relacionamento. Raramente a procura se dá em outro contexto, apesar de, às vezes, acontecer. Nessas raras vezes, a procura, sabiamente, é motivada pelo saudável – e precavido – desejo de contar com orientação profissional durante alguns momentos extraordinários e potencialmente estressantes na vida das pessoas que compartilham uma vida: gravidez (planejada ou não), nascimentos de filhos, mudanças de cidades, de planos de vida ou de empregos, aposentadoria natural ou forçada por parte de um dos cônjuges etc. Contudo, a grande maioria dos casais resolve procurar o psicólogo quando julgam que seus relacionamentos estão passando por momentos bastante críticos ou próximos disso. Às vezes, esse julgamento é equivocado e não é incomum que isso aconteça. Os tempos em que vivemos têm confundido as pessoas em rela-
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ção ao que são crises verdadeiras, levando-as a enxergar tempestades em ventanias ou maremotos no movimento natural das marés. Além disso, o tempo em que vivemos também tem produzido infinitos outros tipos de confusões nas cabeças das pessoas em relação aos seus desejos, as suas fantasias e as suas expectativas de felicidade e realização pessoal. O excesso de informações a respeito de tudo e, principalmente, sobre o que é desimportante, a onipotência e a onipresença dos meios capitalistas de comunicação de massa, a avalanche de conclusões “científicas” muitas vezes contraditórias entre si, as mudanças sociais, econômicas e culturais da atualidade e os inevitáveis estranhamentos entre as gerações mais velhas e as gerações mais novas conseguem produzir conseqüências no sistema psíquico de qualquer pessoa e de qualquer relação. Portanto, não é incomum que as pessoas envolvidas em uma relação se sintam perdidas ou julguem os seus relacionamentos também perdidos, cometendo, às vezes, inocentes e compreensíveis erros de avaliação que podem complicar situações que não eram, a princípio, verdadeiramente complicadas. Não obstante, há relações que, concretamente, afundam os seus participantes, as suas energias
e as suas porções de tempo em complicados maremotos de desentendimentos, mágoas e indisposições pessoais. Nesses casos, as partes, gradativamente, perdem a capacidade e a sensibilidade necessárias para reencontrarem o caminho da estabilidade e do comprometimento emocionais, passando, portanto, a agir por meio de reações agressivas e/ou defensivas automáticas repletas de conteúdos inconscientes. A partir daí, a relação passa a ser um palco sobre o qual pensamentos e sentimentos mal resolvidos, assim como reações mecânicas e desproporcionais, colocam as pessoas que se envolveram afetivamente em constante rota de colisão. Frente a uma situação assim, tomar a decisão de procurar o acompanhamento do profissional dos pensamentos, sentimentos e comportamentos humanos – o psicólogo –, nem sempre é fácil. E nem sempre é fácil uma vez que todas as decisões relacionadas ao universo do casal passam, necessariamente, pelo campo de paz ou zona de guerra em que o casal se encontra – podendo, portanto, ser amorosamente aceita ou belicosamente recusada pela parte surpreendida pela proposta. Quando a proposta é aceita, mesmo que em condições ainda não ideais, o casal aproxima-se de uma inigualável
Artigo e boa-fé por parte das pessoas envolvidas no processo. Porém, nada diferente de como as pessoas ligadas a um relacionamento, qualquer que seja ele e submetido, ou não, a uma prospecção psicológica, deveriam se portar. Por fim, quando a proposta de procurar o acompanhamento de um psicólogo não é aceita por um dos membros do casal, resta, às partes envolvidas na relação, continuar submetidas à psicodinâmica que as caracterizam como casal e à espera dos resultados produzidos por essa psicodinâmica. Às vezes, a depender dos resultados, a parte resistente à idéia de se procurar o acompanhamento profissional de um psicólogo de casais pode mudar de opinião a respeito do assunto assim como pacientes resistentes aos dentistas mudam de opinião quando os dentes começam doer e a boca ameaça deixar de ser útil como antes.
Enquanto isso não acontece, uma alternativa bastante interessante pode ser colocada em prática por quem já se convenceu das vantagens e benefícios do acompanhamento psicológico: a psicoterapia individual. Com toda certeza – a certeza da ciência e a certeza proporcionada pela experiência profissional –, a psicoterapia individual também produz valiosos e positivos resultados na história de toda e qualquer relação a dois. Com ela, pelo menos metade de tudo o que diz respeito à relação passa a estar sob os cuidados e a orientação de um profissional voltado exclusivamente para a saúde mental das pessoas – e isso, que já não é pouca coisa, pode ser um excelente (re)começo. Leonardo Abrão Psicólogo primeiraconversa@yahoo.com.br
Só aquilo que somos realmente tem o poder de nos curar (Carl Gustav Jung)
oportunidade de substituir o palco de guerra no qual se perdia a cada discussão por um planejado espaço marcado pela positividade do respeito mútuo, do diálogo esclarecedor e do acompanhamento capacitado. Esse espaço – é preciso ser dito – não significa, necessariamente, a resolução de todas as questões e a garantia da continuidade eterna do relacionamento do casal, mas, em princípio, a privilegiada oportunidade de as partes envolvidas em um relacionamento entenderem as características psicodinâmicas do casal que compõem, suas contribuições particulares, positivas e negativas, para essa psicodinâmica, os seus pontos fracos, os seus potenciais e as suas perspectivas. Obviamente, entregar-se a uma experiência como essa – uma verdadeira prospecção da saúde relacional do casal –, requer coragem, responsabilidade, interesse
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Depoimentos
Veja o que dizem pessoas Ana*, 22 anos Minha mãe me levou a uma Psicóloga 8 meses após a morte do meu namorado. No início eu não queria ir, não aceitava a idéia de fazer um “tratamento” para esquecê-lo. Porém, a Psicóloga conseguiu me conquistar com as sessões que não eram direcionadas para a questão do falecimento dele. Quase nunca falávamos sobre ele. Assim, fui descobrindo e compreendendo outros aspectos da minha vida, dos meus comportamentos e sentimentos, até o ponto em que concluímos que o luto que não me abandonava não era somente um luto pela perda dele. Era um luto relacionado a tudo o que eu já havia perdido na vida e a ressentimentos que me acompanhavam desde criança. (...) Ir a uma Psicóloga me mostrou que havia outros sentimentos entrelaçados a minha dor pela morte da pessoa que eu amava, situação que fazia com que eu supervalorizasse essa dor e não conseguisse deixá-la passar (...). Alírio*, 38 anos Procurei um Psicólogo quando fui demitido do 3º emprego em um espaço de tempo de 2 anos, e tentei entender o que aconte-
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cia comigo para não ser desejado pelas empresas em que começava a trabalhar. (...) Em pouco tempo, as questões discutidas com o Psicólogo foram me mostrando que eu era uma pessoa muito agressiva e pouco disposta a me envolver em relacionamentos construtivos, tanto pessoais, quanto profissionais. A história da minha infância tinha deixado características complicadas no meu comportamento, (...) e essas características atrapalhavam o desenvolvimento da minha vida. Graças ao Psicólogo consegui enxergar isso a tempo de aprender novos comportamentos e novas reações ao meu passado, principalmente a lidar com a imagem negativa que eu tinha de mim mesmo e que eu acabava repassando a todos ao meu redor. (...) Gastei parte dos meus acertos trabalhistas com o Psicólogo, mas consegui aprender a ser positivamente diferente na vida e no novo trabalho que consegui depois. Karina*, 39 anos Meu marido exigiu que eu fosse a um Psicólogo como condição para que continuássemos um casamento de 14 anos. O ciúmes doentio que eu sentia dele e dos nossos filhos estava tornando a vida de nós todos um inferno (...). Fui contrariada, mas a educação
do Psicólogo e a firmeza do meu marido na exigência que fez conseguiram me manter no tratamento. (...) No começo foi muito difícil, mas depois me vi debatendo, enxergando e aprendendo coisas que me ajudaram imensamente a ter mais confiança em mim mesma e a entender a origem daquele sentimento de insegurança que se transformava em ciúmes possessivo e prejudicial a minha vida familiar. Hoje sou uma pessoa mais sociável e menos desconfiada. Valeu à pena ter dado o braço a torcer pelo bem da família (...). Onofre*, 74 anos Há dois anos vou a uma Psicóloga e quero dizer a todos com a minha idade que não deixem de ir caso tenham problemas com o envelhecimento. Poder trabalhar os sentimentos e as angústias típicas dessa fase da vida ajuda muito na aceitação das limitações e dificuldades
do corpo e da mente que chegam sem cerimônia. Aprender a olhar para dentro de si, e a (re)analisar os próprios posicionamentos e
Maria Helena*, 47 anos (...) Foi surpreendente entender com o Psicólogo que meu jeito de ser com as pessoas não era um jeito natural, realmente meu e, sim, um modelo aprendido na base da reação defensiva às agressões a que fui submetida ao longo da vida. O Psicólogo me ajudou a enxergar que eu não vivia, apenas reagia às pessoas e às minhas próprias memórias e crenças de forma muito negativa. (...) Percebendo isso, tive condições de controlar meu comportamento e refiná-lo, para o bem de todos e principalmente o meu. Camila*, 16 anos (...) Timidez, medo das pessoas, insegurança e vergonha da minha imagem. Essa era a minha vida até meus pais conversarem com um médico e serem convencidos por ele de que o meu caso era psicológico. O médico indicou um Psicólogo, meus pais me levaram e hoje me sinto melhor em relação a
todas aquelas questões. (...) Já falei para as minhas amigas que ir a um Psicólogo é diferente de ter boas amizades e boas conversas com elas. Ele sabe ouvir de forma diferente e nos fazer pensar de forma diferente, e assim muita coisa pode mudar na nossa vida. Jorge Henrique*, 40 anos (...) Consegui emagrecer 45 quilos com a ajuda de um Psicólogo que me mostrou como meu comportamento em relação às comidas eram comportamentos compulsivos em função de outras questões existenciais mal resolvidas em minha vida desde a infância. (...) A comida entrou no lugar de tudo que me fez falta na vida: amor de mãe, amor de pai, amor de irmãos e até mesmo de professores que não notavam a minha compulsão por comidas inadequadas na escola. O Psicólogo trabalhou essas questões em minha mente, e de repente fui percebendo que o meu desejo pelas comidas fora de hora foram diminuindo (...) até o ponto em que pude contratar uma nutricionista e me submeter ao cardápio dela sem sofrimento e sem desistência.
Suelen*, 43 anos Fui a uma Psicóloga para obter ajuda em uma questão muito importante em relação a minha vida profissional: conseguir ser a única mulher trabalhando em uma empresa com 97 homens sob o meu comando. Caso eu não reorganizasse as minhas crenças em relação aos papéis dos homens e das mulheres na sociedade, muito dificilmente eu conseguiria obter sucesso no gerenciamento da empresa que meu pai havia construído e me deixado como herança. Por insegurança, ou prepotência, tenho certeza que eu levaria a empresa à falência, e, portanto, não demorei a perceber que eu precisava encontrar o equilíbrio entre a minha educação, a minha visão de mundo, a minha personalidade e as minhas responsabilidades. O tempo que passei com a Psicóloga foi deveras esclarecedor em relação a essa e a outras tantas questões, contribuindo para que eu conseguisse manter o equilíbrio na minha vida pessoal e profissional, tanto quanto meu próprio pai tinha acreditado que eu conseguiria.
Gostaria, também, de dar o seu depoimento? Envie-o para: revistafalemaissobreisso@yahoo.com.br
Depoimentos
comportamento a essa altura da vida, é rejuvenescedor. (...) Meus senhores e senhoras contemporâneos: não tenham preconceitos. A fonte da juventude é a reflexão.
A renúncia é a libertação. Não querer é poder (Fernando Pessoa)
s que fizeram Psicoterapia
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Artigo
A Fale Mais Sobre Isso fez 5 perguntas a uma pessoa que fez Psicoterapia. Veja como foi a conversa:
F+: Por que você procurou um Psicólogo? Luis Alberto: Procurei ajuda para largar o álcool depois que a minha esposa me abandonou e de eu ter destruído a minha família. F+: E por que um Psicólogo?
A importância de um Psicólogo na Escola Leonardo Abrão - Psicólogo - CRP: 36232/04
A escola é um dos principais espaços em que ocorre a socialização e o desenvolvimento moral de uma pessoa. Com certeza, depois da família, a escola é a mais importante instituição social responsável pela formação dos indivíduos, contribuindo, inexoravelmente, para o desenvolvimento das suas características psicológicas. Todos nós que passamos pelas escolas – e aqui nos referimos, preferencialmente, aos graus escolares anteriores à formação profissional ou universitária -, sabemos do peso que os anos escolares possuem em nossas vidas, tanto no que temos de melhor, quanto no que temos de discutível. Sem sombra de dúvidas, na raiz da nossa constituição psicossocial encontramos as escolas pelas quais passamos e as experiências que nelas vivemos – para o bem ou para o mal, conscientes, ou não, que delas sejamos. Por isso, não há exagero em se afirmar que ninguém passa imune por uma escola: professores, colegas de sala, dias de prova, brincadeiras no recreio, notas bimestrais, reunião de pais, conselhos de classe, horários culturais, excursões escolares, mudanças de turma, colegas novatos, panelinhas fechadas e uma infinidade de fenômenos escolares que ocorrem paralelamente aos fenômenos
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psíquico-orgânicos típicos da infância e da adolescência, fazem com que a escola seja muito mais do que, apenas, um ambiente de ensino e aprendizagem. Sonhos, expectativas, ilusões, romances, violências, desejos, traumas, esperanças e frustrações permeiam a dimensão escolar, as suas relações, os seus processos, procedimentos e objetivos. Tudo isso, obviamente, faz da dimensão escolar uma dimensão carregada de conteúdos, sentidos e significados psico-lógicos, demandando, para a saúde e harmonia de todos que a constituem, a presença de um profissional direcionado ao cuidado dessas questões. Esse profissional, como não poderia deixar de ser, é o Psicólogo – Psicólogo Escolar, melhor dizendo. É ele que, pela sua formação, experiência e, principalmente, escolha profissional, pode se dedicar ao cuidado das sensibilidades humanas quando elas mais se abrem ao cultivo e ao desenvolvimento. Portanto, um Psicólogo na escola – ou seja, um profissional exclusivamente voltado para a complexidade biopsicossocial e espiritual dos homens dentro da escola -, não é um luxo. É atenção, cuidado e responsabilidade com a condição humana.
Luis Alberto: Não fui o único na minha família a ter problemas com o alcoolismo. Porém, os outros que procuraram ajuda médica acabaram se tornando dependentes de remédios – coisa que eu não queria para mim. E no fundo eu sabia o papel que o álcool representava na minha vida desde a morte dos meus pais. Eu tinha uma grande desconfiança de que eu necessitava trabalhar várias questões a esse respeito e de que o caso era para Psicólogo. F+: Como o Psicólogo te ajudou? Luis Alberto: A princípio, não me cobrando nada em relação a minha vida e demonstrando interesse, cuidado e atenção em relação as minhas falas e aos meus choros, mas sem dó, raiva ou julgamentos. Além disso, ajudando-me a desenterrar e a questões do meu passado que, embora eu não me lembrasse delas, não deixaram de produzir conseqüências na minha vida. E, por fim, pegando tudo isso, analisando, me ajudando a analisar e, principalmente, me mostrando como eu reagia a tudo e a todos por meio da própria maneira como eu reagia às sessões e a ele. F+: Valeu à pena? Luis Alberto: E muito. O álcool não faz mais parte da minha vida e desde então consigo lidar de maneira diferente com as questões que me levavam até ele. F+: Então você o recomenda a Psicoterapia às pessoas? Luis Alberto: De preferência, antes que elas destruam suas vidas. Luis Alberto, 47 anos, nome fictício
Orientação
SAIBA+SOBRE PSICOTERAPIA 1. Quando a Psicoterapia é indicada? A Psicoterapia não possui contra-indicação, podendo, portanto, ser indicada em qualquer momento da vida de uma pessoa, de um casal ou de um grupo de pessoas. Pode ser desenvolvida de forma preventiva - como uma espécie de investimento em saúde mental -, assim como quando se faz necessário procurar uma resposta, solução ou encaminhamento para questões que já afligem os indivíduos. De forma preventiva, a Psicoterapia pode ser indicada para qualquer um que, apesar de não apresentar necessidade de um trabalho psicológico, esteja passando ou prestes a passar por situações psiquicamente desgastantes. O trabalho preventivo, então, pode se constituir em um valioso recurso de preparação dos indivíduos para as vicissitudes da vida, afinal, quem pensa sobre si e sobre as suas próprias potencialidades encontra-se em melhores condições para lidar com as possibilidades da existência. No entanto, normalmente a Psicoterapia é indicada às pessoas, casais ou grupos que não estejam conseguindo encontrar a paz, o equilíbrio e a satisfação consigo mesmas, nas relações das quais participam e/ou nos objetivos a que se propõem. Conclusão: de forma preventiva, ou quando a prevenção tornou-se insuficiente, a Psicoterapia é indicada sempre que o objetivo é o esclarecimento, o aprimoramento, o amadurecimento e o fortalecimento das condições psíquicas, comportamentais e/ou relacionais do(s) indivíduo(s). 2. As sessões de Psicoterapia são sempre semanais? Nem sempre. A periodicidade dos encontros com o Psicólogo depende das necessidades e possibilidades de quem o procura, assim como das características e gravidade das questões que lhes são apresentadas. O Psicólogo avalia as condições psíquicas, comportamentais e existenciais
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da pessoa interessada na Psicoterapia e, em comum acordo com ela, chega a uma proposta de trabalho que inclui a freqüência, as regras e os valores do trabalho psicoterápico que será realizado. 3. Como o pagamento das sessões é realizado? Cada Psicólogo pode desenvolver uma forma de lidar com essa questão, sempre, obviamente, dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Código de Ética da Psicologia. Dessa maneira, o melhor a ser feito é: combinar com o Psicólogo, já na primeira sessão, a maneira como ocorrerá a questão do pagamento pelos serviços prestados. Por mais que seja uma relação bastante particular e especial, a relação entre o Psicólogo e quem o procura para sessões de psicoterapia não deixa de ser uma relação caracterizada pela prestação de serviços. Dessa maneira, um contrato é estabelecido entre as partes, recomendando-se, inclusive, a sua elaboração por escrito de acordo com os princípios éticos da Psicologia e as condições acertadas entre as partes. Em tempo: pode ser que o Psicólogo cobre pela primeira consulta, aquela em que as partes se encontram pela primeira vez inclusive para discutir a necessidade e as condições dos próximos encontros – a psicoterapia, propriamente dita. E pode? Pode. O Psicólogo é um profissional liberal e, como tal, pode cobrar pelo seu tempo. 4. A Psicoterapia é eficaz? A Psicoterapia se insere no campo das Ciências Humanas, e, como tal, não é passível de medição da sua “eficácia” nos mesmos moldes, padrões, critérios e modelos das Ciências Exatas ou Naturais. Dessa forma, e tendo por base os paradigmas próprios das Ciências Humanas, vários estudos e várias pesquisas reconhecem a importância, o significado e a positiva repercussão da Psicoterapia na vida das pessoas, ajudando-as, resgatando-
-as ou orientando-as no sentido de uma vida mais saudável, satisfatória, equilibrada e promissora. Contudo, há Psicoterapias que se aproximam dos modelos clássicos de ciências e, em relação a essas, há vários estudos indicando as suas eficácias. Em relação às demais - as Psicoterapias que se distanciam dos paradigmas científicos clássicos –, podemos afirmar que outros modelos e pressupostos científicos que não os clássicos também atestam as suas competências, habilidades e capacidades, considerando-as, portanto, altamente produtivas e recomendadas (às vezes, a Psicoterapia é mais do que recomendada – é necessária). 5. As Psicoterapias são todas iguais? Não. A complexidade e a diversidade dos seres humanos, assim como o desenvolvimento e o enriquecimento dos conhecimentos humanos ao longo dos tempos, possibilitaram o surgimento de diferentes e pertinentes concepções de homem. Dessa maneira, diferentes Psicologias e, conseqüentemente, Psicoterapias, foram criadas pela humanidade. Às vezes, uma corrente ou abordagem psicoterápica (em outras palavras, a maneira como o Psicólogo trabalha) encaixa-se perfeitamente às necessidades e expectativas de quem a usufrui. Entretanto, nem sempre é assim. A diversidade de maneiras como um Psicólogo pode trabalhar faz com que algumas linhas de trabalho não sejam as mais indicadas a algumas pessoas – e isso nem sempre é imediatamente perceptível (lembre-se: nada é mais complexo do que um ser humano). Se isso acontecer com você, não pense que a Psicologia seja inútil ou uma ilusão. Procure outra linha de trabalho, outro Psicólogo. As Psicoterapias são muitas, diversas e riquíssimas. Descubra-se, descobrindo, e se lembre do que a escritora Clarice Lispector certa vez disse: “o que é verdadeiramente imoral é desistir de si mesmo”.
são precedidas por alterações emocionais provocadas por estresse no trabalho, no trânsito, em casa etc., que geram um aumento nas tensões musculares podendo ser sentidas nas costas, entre as escápulas, nos ombros e no pescoço. Normalmente estas dores são localizadas, mas quando se tornam crônicas, tendem a irradiar para outros pontos do corpo. Muitas vezes irradiam para a cabeça gerando as cefaleias tensionais crônicas, que podem ser confundidas com enxaquecas. Vários são os problemas gerados pelas crises de dor de cabeça, tais como: diminuição do rendimento no trabalho e em casa, mau humor, isolamento social, diminuição na qualidade de vida, de modo geral e/ou em situações específicas e até mesmo, a apresentação de sintomas depressivos. Pessoas que apresentam bruxismo ou briquismo (ato de ranger ou apertar os dentes) contraem muito a musculatura mastigatória durante um período de tempo prolongando e causam aumento da tensão desta musculatura. Essa tensão desencadeia dores na mandíbula, na região temporal
(acima das orelhas), dor em dentes e dor de ouvido. Bloqueios articulares das vértebras cervicais também podem originar dores em região occipital e em fundo de olho. Fisioterapeutas que trabalham com terapias manuais e que são especializados no tratamento de dores de cabeça e pescoço têm apresentado índices de sucesso cada vez maiores no tratamento de cefaleias tensionais e dor orofacial. Pacientes relatam que com poucas sessões tiveram 80% de melhora nas dores ou até mesmo a eliminação das dores, e que se livraram do uso de analgésicos. Procure um profissional especializado no tratamento destas dores e faça uma avaliação multiprofissional, garantindo, assim, a sua qualidade de vida em primeiro plano! Flávio Sérgio Marques Alves
Fisioterapeuta Crefito-4/115.336-F Especialista em Terapia Manual e Postural Curso Internacional em Crânio-Mandibular e Crânio-cervical Mestrando em Ciências da Saúde - UFU Email: fsmalves@yahoo.com.br Cel: (34) 9195-7532
Transdisciplinaridade
Todos nós conhecemos pessoas que sempre reclamam de dor de cabeça. Muitas relatam ter dores de cabeça intermitente ou prolongada, de forma leve, moderada ou grave. Podem ser localizadas em várias partes da cabeça (ou em toda ela), em face e no pescoço. Algumas chegam a apresentar dores em até seis dias por semana e se arrastam por meses ou até anos. Normalmente, estas pessoas sofrem por vários anos até procurarem ajuda. Devemos nos atentar que dores não são normais, e que são informações do corpo de que algo de errado está acontecendo. Por isso, chega a hora de procurarmos ajuda especializada. Essas dores podem ser de origem física e/ou psicológica. Psicólogos, dentistas e fisioterapeutas especializados no diagnóstico e tratamento de pessoas com essas dores podem ajudar a diminuir sintomas, e até mesmo eliminar as crises de dor de cabeça, muitas vezes sem o uso de medicamentos analgésicos, os quais podem gerar um alívio rápido, mas temporário. Quase sempre estas dores
Perder-se também é caminho (Clarice Lispector)
Fisioterapia para as dores de cabeça e pescoço
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Guia de Psicólogos(as)
Aldine Gimenez Martim Reges I Psicologia Clínica Clientela: Crianças, adolescentes e adultos R. Polidoro de Freitas Rodrigues, 40 I B. Vigilato Pereira
I (34) 3236-7814
I (34) 9182-1524
Ana Cecília Crispim Silva I Psicologia Clínica I anaceciliacrispim@hotmail.com Clientela: Crianças, adolescentes e adultos R. Polidoro de Freitas Rodrigues, 40 B. Vigilato Pereira I Uberlândia /MG I (34) 3236-7814
I
(34) 9205-2080
Ana Paula de Melo I Psicoterapia de adolescentes e adultos, Orientação Profissional, Atendimento a Vestibulando Clientela: Adolescentes e adultos Av. Cesário Alvim, 818 I Sala 313 I Centro I Uberlândia/MG I (34) 3235-7368 I (34) 9992-5353 Andréa Vieira de Paiva I Psicologia Clínica Clientela: adolescentes, adultos e casais I Atendimento individual e a casais Av. Cesário Alvim, 818, sala 1210 I Uberlândia/MG I (34) 8844-0230 I (34) 3212-8509 Ângela Maria Machado Rezende I Psicologia Clínica e Organizacional Clientela: Adolescentes, adultos, idosos e famílias I Atendimento individual, em grupos e em domicílios R. Antônio Fortunato da Silva, 810 (antiga 03) I B. Santa Mônica I Uberlândia/MG I (34) 3215-5710 I (34) 9966-1518 Carolina Moreira Marquez I Psicologia Clínica Clientela: Crianças, adolescentes, adultos e casais I Atendimento individual e a casais Av. Santos Dumont, 174 I Uberlândia/MG I (34) 3223-5253 I (34) 9114-8925 I www.psicologacarolina.blogspot.com Cecília Alves Almeida I Psicologia Clínica Clientela: Adolescentes, adultos e casais Rua Coronel Manoel Alves, 305 I B. Fundinho I Uberlândia/MG I (34) 9691-4355 / (34) 3235-9259 I ceciliaalmeida@gmail.com Cíntia Marques Alves I Psicologia Clínica Clientela: Crianças, adolescentes, adultos e pais (orientação de pais) I Atendimento individual R. Hortêncio de Moraes, 1559 I B. Cazeca I Uberlândia/MG I (34) 3234-7130 I (34) 9198-7532 Heloísa Vanorden de Assis I Psicologia Clínica Clientela: Adultos I Atendimento individual e em grupos R. Goiás, 11 I Sala 28 I Centro I Uberlândia/MG I (34) 8806-0184 I (34) 9979-1445 Leonardo Abrão I Psicologia Clínica I primeiraconversa@yahoo.com.br Clientela: Adolescentes, adultos e casais R. Polidoro de Freitas Rodrigues, 40 I B. Vigilato Pereira I Uberlândia/MG I (34) 9966-1835 I (34) 9221-6622 Leonardo Andrade Nogueira I Psicologia Clínica e Educacional Clientela: Adolescentes, adultos e casais I Atendimento individual, em grupos, a casais e à família Travessa Ricardo Silva, 94 I Centro I Uberlândia/MG I (34) 3219-6986 Luiza Garlipp I Psicologia Clínica Clientela: Adolescentes, adultos, avaliação pré-cirurgia bariátrica e acompanhamento de pacientes com obesidade e transtornos alimentares R. Bueno Brandão, 22 I Bairro Martins I Uberlândia/MG I (34) 9137-7331 / (34) 3231-5577 I luiza.garlipp@gmail.com Márcia Ribeiro I Psicologia Clínica I Terapia Cognitivo-Comportamental Clientela: Adultos, casais, terapia sexual Rua Artur Bernardes, 58 I Bairro Martins I (34) 3229-4800 / (34) 3235-2307 / (34) 9113-9526 I mrneuropsico@hotmail.com Marília Alves Carvalho I Psicologia Clínica e Hospitalar Clientela: Crianças, Adolescentes e Adultos R. Itumbiara, 837 I Sala 4 I B. Aparecida I Uberlândia/MG I (34) 9969-1012 Regiana Lamartine Rodrigues I Psicologia Clínica I regiana.lamartine@gmail.com Clientela: Crianças, adolescentes e adultos Rua Francisco Sales, 95 I sala 01 I B. Martins I Uberlândia/MG I (34) 9815-2198 Renata Tannus I Psicologia Clínica I Esp. Análise Transacional Clientela: Adultos I Atendimento individual R. Coronel Antônio Alves Pereira, 400 I Sala 918 I Ed. Executivo I Uberlândia/MG I (34) 9977-4728 Sybele Macedo I Psicologia Clínica Clientela: Crianças, Adolescentes, Adultos Casais e Família Av. Rondon Pacheco, 1097 I Uberlândia/MG I (34) 3084-6149 / (34) 9937-8898
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Vanessa Honorato Souto I Psicologia Clínica I Psicanálise Clientela: Crianças, adolescentes e adultos Av. Rondon Pacheco, 1097 I (34) 9139-8443 I (34) 3083-5919 I vanessasouto_psicologia@hotmail.com
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