Revista ZN 165

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Entrevista do mês Confira as dicas: o que fazer com o 13º salário

Gastronomia Salgados e doces para as festas de fim de ano

Especial Natal, tempo de confraternização em todos os cantos do mundo

Juliana Paes

enfrenta novo desafio como a antipática Carolina, em “Totalmente Demais

Editorial

É uma boa hora para agradecer?

“Obrigado”! Esta palavra tem um significado imenso, apesar de poder ser compreendida de várias maneiras. Ela pode tanto expressar uma sincera gratidão a alguém em nosso trabalho, algum cliente ou fornecedor que supre alguma necessidade urgente, como também pode ser dita de forma sarcástica, quando algo não foi feito como combinado ou da forma como deveria ser feito.

Bem, estamos chegando ao final de mais um ano e creio que deveríamos refletir sobre as coisas pelas quais nos sentimos realmente gratos. Podemos aqui citar muitas possibilidades: Um novo emprego, aumento de salário, melhoria nos negócios e por aí vai. Mas, e se não conseguirmos aquele tão sonhado emprego, o aumento salarial e se os negócios não estão indo bem...

Como ser grato?

Um dia desses, conversando com um amigo, ele disse que teve que adiar uma compra tão sonhada por causa do revés financeiro pelo qual passa sua empresa e pelos gastos inesperados que teve neste período. Como ser grato?

Quando as coisas estão indo bem, parece fácil se sentir agradecido. Mas nem tanto durante os períodos de grandes lutas, como os que estamos enfrentando atualmente.

Apesar de ser algo muito difícil, a Bíblia nos ensina que “em tudo dai graças” e quando se diz “tudo” é tanto para os momentos bons quanto para os não tão bons assim.

Ser grato não deveria ser fruto de uma reflexão tardia. Faça da gratidão uma prioridade.

Expresse gratidão em todas as situações. Ser grato... apesar de.

Quando as coisas vão bem, nossa tendência é parabenizarmos a nós mesmos por tudo que conquistamos. Reconheça Aquele a quem devemos ser gratos. A Bíblia também nos lembra que todas as coisas, habilidades, talentos e oportunidades vêm de Deus e devemos expressar gratidão a Ele. Que Deus nos abençoe em tudo aquilo que colocarmos nossas mãos.

Feliz Natal a você e sua família e que 2016 seja um ano de vitórias.

Edmilson N. Ribeiro

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“Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus”. I Tessalonicences 5.16-18

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Diretores Edmilson Nunes Ribeiro edmilson@revistazn.com.br Silvana Nanni silvana@revistazn.com.br Jornalista Responsável Fátima Gonçalves (MTb 15.805) fatima@revistazn.com.br Colunistas Ana M. Schiesari; Erica Camargo; Léo Urbini; Marcelo Nocelli; Marcelo Segredo; Marlene D. Checchetto; Sandra Kanashima; Walnei Arenque; Yuri Busin Colaborou nesta edição Michele Marreira Depto. Comercial Eduardo Santos; Karol Alves Designers / Criação / Web Katherine Ribeiro katherine@revistazn.com.br Leonardo Freschi leo@revistazn.com.br Sara Jéssica de Souza sara@revistazn.com.br Thaís Santos thais@revistazn.com.br Capa: João Miguel Junior/TV Globo Impressão Prol Editora Gráfica Distribuição/Logística Roberto Rivas e Gabriel A. Rivas Produção Gráfica e Editorial Conexão Artes Gráficas SP1 EDITORA LTDA Rua Aureliano Leal, 46 l Água Fria São Paulo l CEP 02334-090 Telefones: 2979-0705 l 2950-5016 l 2283-4166 l 3774-7016 www.universozn.com.br A REVISTA ZN é uma publicação mensal da SP1 Editora Ltda, com distribuição gratuita em bares e restaurantes, comércio, academias, bancas de jornais, clubes e colégios particulares cadastrados da região. A reprodução total ou parcial de qualquer matéria só é permitida mediante autorização. A citação da fonte é obrigatória. Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião da revista.

Sumário

Ano 18 - Nº 165 Dezembro 2015 30.000 exemplares

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Capa

Juliana Paes: “Sou assinante de todas as revistas sobre o assunto, adoro acompanhar tudo sobre moda”

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Entrevista do mês Confira as dicas: o que fazer com o 13º salário

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Especial Natal, tempo de confraternização em todos os cantos do mundo

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Gastronomia Salgados e doces para as festas de fim de ano

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Acontece ....................................... 8

Especial ...................................... 32

Educação .................................... 66

Comportamento ........................... 12

Meio Ambiente ............................ 38

História ....................................... 68

Políticas Públicas ......................... 14

Entrevista do mês ........................ 40

Espaço da Criança ........................ 74

Moda ..........................................16

Crônica ........................................ 46

Decoração ................................... 80

Cotidiano ..................................... 18

Capa ...........................................48

Gastronomia ................................ 82

Filantropia................................... 20

Animais de estimação .................. 52

Giro da ZN ................................... 89

Defesa do consumidor ................. 26

Cultura ........................................ 54

Onde encontrar a ZN.................... 94

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Acontece

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O Consórcio Expresso Linha 6, contratado para a construção da Linha 6 Laranja do Metrô, está à disposição da população da Freguesia do Ó e região no Centro de Atendimento à Comunidade para conhecer mais detalhes sobre a linha. “Sabemos da importância do projeto para a região, por isso queremos estabelecer um diálogo permanente com as pessoas. O CAC é um canal com esse propósito. Lá, a população pode esclarecer dúvidas, dar sugestões e fazer reclamações. Para nós o mais importante é que as pessoas participem ativamente da construção de uma obra tão importante para a mobilidade urbana da cidade”, diz Viviane Guedes, analista social e responsável pelo atendimento à população.

Centro de Atendimento à Comunidade – CAC Freguesia do Ó Rua Bonifácio Cubas, 130 Horário de atendimento: de segunda a quinta-feira, das 9h às 19h e sexta-feira, das 9h às 18h Além do CAC, é possível obter informações no site da concessionária: www.movesaopaulo.com.br

Atendimento especializado para deficientes auditivos O Núcleo Integrado de Saúde Auditiva II Pirituba (NISA) e o Centro Especializado em Reabilitação (CER) III Carandiru, com o apoio da Coordenadoria Regional de Saúde Norte (CRSN), oferecem atendimento especializado à população.

Os exames e serviços ofertados são: diagnóstico audiológico, avaliação, seleção, concessão e adaptação de aparelhos auditivos, bem como reabilitação auditiva. Além desses, a CRSN conta também com outros dois serviços que realizam avaliação audiológica e reabilitação auditiva, Ambulatório de Especialidades do Tucuruvi e o Ambulatório de Especialidades Walter Elias – Casa Verde.

O paciente com queixa auditiva poderá procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. A unidade realizará os procedimentos necessários para o agendamento em um dos serviços de reabilitação auditiva.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo menos 800 milhões de pessoas sofrem alguma perda auditiva no mundo.

A audição é um sentido fundamental para um desenvolvimento geral e relacionamento humano, sendo essencial a procura por um tratamento adequado no caso de alterações. A alta tecnologia dos aparelhos auditivos e a reabilitação auditiva disponível nesses serviços possibilitam a melhoria na qualidade de vida e a integração social.

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Acontece

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Meio Ambiente – Oficinas para crianças Aproveitando as férias da criançada, o Sesc Santana oferece duas oficinas bem divertidas e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de aprender um pouco mais sobre o meio ambiente.

A primeira oficina é a Horta Infantil, em que as crianças podem aprender a construir uma mini horta. A atividade é ministrada por Biomundo e as inscrições devem ser feitas no local com 30 minutos de antecedência. A atividade é livre e grátis e acontece no dia 12 de dezembro no quiosque, das 15h às 17h.

A outra oficina é Bomba de Semente, em que as crianças terão a oportunidade de aprender a fazer uma pequena bola feita de argila e adubo, recheada com sementes variadas e usadas como tática de reflorestamento. Esta atividade também será ministrada por Biomundo. As inscrições devem ser feitas no local com 30 minutos de antecedência. A atividade é livre e gratuita e acontece no dia 13 de dezembro no quiosque, das 15h às 17h. O Sesc Santana está localizado na Av. Luiz Dumont Villares, 579, no Jardim São Paulo.

Ceia de fim de ano O Centro Cultural da Juventude promove, dia 10 de dezembro, das 15h às 18h, um encontro com pessoas interessadas em aprender receitas e dicas de preparo de pratos para as festas de final do ano, como pernil de Natal com farofa e arroz ao forno, salada tropical e pavê.

São oferecidas 20 vagas para pessoas com mais de 12 anos de idade. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas na recepção do CCJ ou pelo site www.inscricoes.ccj.art.br.

O CCJ está localizado na Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641, na Vila Nova Cachoerinha e o telefone para informações é o (11) 3984-2466.

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Comportamento

Vara Verde Chegando mais um Natal, mais um Ano Novo, graças a Deus! Juntos, aqui unidos, juntos unidos, apertados, decepcionados, envergados como varas verdes não dispostos a quebrar. Dispomos de todas as nossas forças vindas sabe-se Deus de onde, porém sobem das entranhas e sobrevivemos a tamanhos vexames públicos, a tamanhas mentiras. Arrumamos dinheiro para nossas sagradas contas de luz mensais, que vão a preços dos horrores, e não vamos deixar nossos perus natalinos faltarem, e com força de soldados ainda vamos tentar reunir a família!

Somos realmente, Seres Humanos incríveis!

Aqui, do lado de cá da sua revista, aqui onde estou, posso dizer que para cada 10 pessoas que eu conheço quatro estão sem emprego! Das seis que conheço que estão empregadas, quatro estão trabalhando por três e todos que estão trabalhando enfrentam muita pressão, com um medo desgraçado de serem mandados embora que haja chá e reza braba para aguentar tudo isso. Vocês já perceberam por aí como as senhoras andam com seus joelhos mais roxinhos?

Não é nada não, é de ficar ajoelhada rezando mesmo!

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mesmo, não nos fazemos de rogados e levantamos de madrugada e vamos à feirinha da madrugada apenas para comprar uma lembrancinha para alguém especial.

Não perdemos a esperança. Vamos com fé, afinal Deus é Brasileiro, só nossos políticos são estrangeiros e não são de Deus!

Estava aqui lembrando da água. Esse negócio de ficar carregando baldes daqui pra lá, de lá pra cá, da máquina de lavar roupas pro vaso sanitário, da máquina sei lá pra onde, me lembra que, quando eu era criança, a gente carregava baldes do poço daqui pra lá, mas isso lá nos cafundós dos Judas, onde ele perdeu as botas, onde não tinha sanitário. Nunca imaginei isso numa cidade cosmopolita como São Paulo!

Retrocedemos e não quebramos! Panelaços e não quebramos! O país quebrou e não quebramos!

Somos incríveis mesmo! Agora por um segundo pensei: Será que precisamos deixar de ser incríveis para este país mudar? Vamos ter que ser quebráveis?

Feliz Natal, Feliz Ano Novo e logo estaremos juntos aqui...

Eu sempre fui devota de Santo Expedito e sempre dou uma passadinha lá na igreja da Tiradentes e este ano percebi um aumento tremendo de gente por lá; a mulher da barraquinha próxima já pinta até os cabelos... é o aumento de freguesia!

Natural que para não quebrar, a gente corre para nossos Santos mais frequentemente, acho que a única indústria que vai bem, obrigada, é a indústria de velas!

Somos tão incríveis que ainda temos coragem de passear no shopping. Quem sabe! Mas se não der

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Políticas Públicas

Ano novo. Perspectivas novas?

As Políticas Públicas atuam em todas as áreas e são um retrato do desenvolvimento e realizações de um país. No nosso dia a dia convivemos com questões que dependem e são determinadas por elas, como por exemplo, as Políticas Públicas relacionadas à área de Energia, Bem-Estar, Economia, Saúde, Legislação, Educação e assim por diante.

Tudo passa por um caminho que começa com questões que necessitam ser discutidas, legitimadas e normatizadas. Isso tudo para que possamos viver melhor e também para que nosso país alcance um maior progresso e desenvolvimento. Até a implantação de um novo imposto, como vimos no artigo sobre a CPMF, tem sua trajetória determinada por ações de Políticas Públicas.

Mais um ano está por terminar e as perspectivas não são tão alvissareiras quanto esperávamos e gostaríamos para nosso país. Estamos atravessando a maior crise política e econômica desde muitas décadas.

Mesmo considerando-se as projeções nada otimistas para 2016 vindas de órgãos externos como o FMI, e também de grandes analistas políticos e econômicos brasileiros, vamos acreditar que nosso país tem, sim, condições de ultrapassar esse período tão conturbado.

Contamos com a persistência e força de vontade peculiares do nosso povo e a capacidade e criatividade que temos no gerenciamento de crises.

Vemos com bastante frequência, por exemplo, negócios desenvolvidos por pequenas empresas, que por incrível que pareça, decolaram no meio da crise econômica e política do país. Talvez a razão de estar acontecendo isso seja não terem deixado o pessimismo e a falta de confiança acompanharem seus passos de empreendedorismo e seguirem em frente.

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com racionamento de água, aumento expressivo da cesta básica, juros bancários absurdos sem justificativas reais, a corrupção atingindo níveis nunca imaginados e acobertada por aqueles em quem votamos e confiamos para ajudar nosso país e outras questões de nível nacional e porque não, também internacional influenciando diretamente na vida dos brasileiros.

Por outro lado, tivemos que reestruturar nossos hábitos, nosso dia a dia, para podermos sobreviver à crise, enxugando gastos, economizando e principalmente aprendendo a dar valor ao que já tínhamos… Enfim, estamos tentando seguir adiante ultrapassando quase sempre nossos limites pessoais, familiares e profissionais.

Mais um Natal está chegando e as perspectivas para o próximo ano não são nada estimulantes. Vamos esperar melhorar tudo para podermos viver melhor?

A vida deve ser vivida dia por dia e valorizada a cada momento... Não vamos desistir assim tão fácil…

Apesar de tudo isso, o Brasil estará melhor se cada um de nós não se deixar abater e lutar principalmente contra a descrença e a falta de confiança em nós mesmos e no nosso potencial como um país em crescimento.

Não esqueçamos também de palavras sempre repetidas, mas nem sempre bem entendidas: “Paz na terra aos homens de boa vontade”.

Aos nossos leitores um Natal e Ano Novo repleto de esperança e realizações!

Neste ano de 2015 tivemos que conviver diariamente

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Cores Se você quer seguir as tendências, esse verão pede cores neutras, como o total white, nude, tons de prata e dourado. É uma ótima pedida, já que são cores que caem muito bem em ocasiões festivas. Já para quem prefere tons mais alegres, pode optar pelo azul, vermelho ou verde, também muito fortes nesta estação.

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Longos ou curtos?

Se a festa ocorrer em um ambiente despojado, uma boa opção são os trajes curtos, como saias, vestidos e shorts. As saias de paetê ficam lindas para a noite. Use-as com blusinhas de tecido leve e não muito brilhantes, para não sobrecarregar o visual. E para o dia aposte no comprimento mídi com camisa ou blusinha, que dá um look super chique.

E se você quer usar shorts, aposte nos de renda, paetê ou couro. Combine com camisas, t-shirts, regatas ou blusas de tecidos mais finos.

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e leveza ao visual. O brilho é uma boa pedida para aquelas que adoram looks glamorosos, assim como a junção do branco com peças de cores vivas e alegres, seja nas roupas ou mesmo na combinação com acessórios.

Nos pés, rasteiras com pedrarias ou saltos meia pata. Acessórios como maxi brincos, colares e anéis também são essenciais para compor o look e dar aquele toque de sofisticação. Para o Réveillon na praia aposte nos vestidos longos em crochê ou em renda, são perfeitos!

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Felder Felder

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Badgley Mischka ImaxTree

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Blumarine

Dezembro chegou.

E com ele o Natal, as festas de confraternização na empresa, os encontros familiares, o Réveillon. Mas que roupa usar nestas situações?

Fazer a escolha certa de acordo com o tipo de evento e a formalidade do mesmo é essencial para que a pessoa se sinta sempre bem, qualquer que seja o traje sugerido no convite que lhe foi remetido. Veja algumas dicas e prepare-se para deslumbrar com estilo:

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Moda

Prepare-se para as festas de final de ano

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Já se a festa for em um ambiente sofisticado, vale a pena investir em looks formais e elegantes. Os vestidos longos são perfeitos para essas ocasiões. Opte por um decote que a favoreça, sem alças ou com alças finas para um look mais equilibrado. Os longos poderão ser usados no jantar, na véspera de Natal e também no almoço.

Réveillon Para as comemorações de Ano Novo prefira roupas mais leves e confortáveis, que proporcionam requinte

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Jasper Conran

Ralph Lauren Sandra Kanashima Jornalista sandra@boasdepapo.com.br www.boasdepapo.com.br

Cotidiano

Homens também podem chorar Já pararam para pensar que é muito difícil os homens confessarem que sofrem? Que choram? Que ficam tristes? Angustiados? Mas na realidade o homem sofre tanto quanto qualquer pessoa, velho ou novo, bonito ou feio, rico ou pobre, o homem é passível de sofrer. É muito comum ouvir outros homens caçoando de algum que sofre, ou que chora, fazendo com que este reprima todos os seus sentimentos e emoções, o que cada vez gera mais angústias, porque nada é tratado ou resolvido, apenas deixado de canto e, em muitos casos, vai se cultivando um sofrimento ainda maior.

Outro lado que podemos notar é a Síndrome do Super-Herói que o homem possui, ou seja, ele se sente imune a ficar doente, ficar triste, entre outros pensamentos que levam a ignorar, totalmente, o problema, achando sempre que o que sente é pequeno e que se ignorar irá passar. Como, por exemplo, a depressão, que por muitos homens é vista como uma “frescura”, como se o homem fosse fraco por sentir-se triste, depressivo e até mesmo ansioso. Ou até mesmo situações rotineiras que acabam sendo deixadas de lado, como exames simples ou consultas de rotina.

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tos que são categorizados como tristes ou fraquezas que precisam ser vencidas. Como se chorar ou bater em alguém os fazem menos ou mais másculos dentro da sociedade. Esse conceito de másculo, ou melhor, de homem, é algo totalmente inapropriado para os dias atuais em que ser um homem digno está ligado a outras variáveis, muito além de força física.

O perigo de ignorar doenças mentais é tão complicado quanto ignorar outras doenças. Vamos imaginar que seu médico diz que você está com câncer; você irá ignorar o tratamento? Ou seguirá à risca as orientações do médico? Agora, se seu médico disser que está com depressão, você irá ignorar? Ambas trazem alterações no funcionamento do corpo, cada uma em seu aspecto e sintomas, mas ambas podem ser tratadas.

Não há nada de errado em sentir-se triste ou chorar ou qualquer outro sentimento. O importante é saber que todos os homens sofrem, eles são seres humanos e naturalmente podem sofrer. O que muda é como cada um pode lidar com isso, e como o problema será superado.

Pode-se notar que esses comportamentos são antigos na sociedade e podemos afirmar que começam quando ainda são crianças. Quem nunca ouviu quando um menino se machuca, alguém dizer: “você é forte” e “menino não chora”? Essas frases acabam ensinando o homem a realmente ignorar todos os sentimen-

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Yuri Busin Psicólogo yuribusin@gmail.com

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Filantropia As mãos unidas representa o trabalho e a filosofia do Grupo Sol

Grupo Sol, uma ponte entre voluntários e instituições Por Fátima Gonçalves

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Muita gente deseja realizar um trabalho social, ser voluntário em alguma instituição, mas não sabe como começar, quem procurar, aonde ir. Uma alternativa é a Associação Beneficente Grupo Sol, que faz essa ponte entre quem quer ser voluntário e as instituições.

Fundada em dezembro de 1996, o Grupo Sol é uma entidade civil, sem fins lucrativos, sem vínculo político-partidário, distinção de cor, condição social ou religioso. Seu início aconteceu quase que por acaso, ou porque tinha mesmo que existir. Naquele mês Andréa Morganti Thompson e suas amigas Cláudia Tulimoshi e Luciana Rodrigues de Andrade saíram distribuindo balas em faróis de São Paulo, vestidas de Papai, Mamãe Noel e de duende. Logo depois, alguns conhecidos das três pediram para que elas os ajudassem a distribuir ‘Sacolinhas de Natal’, que foram entregues em orfanatos e Abrigo de ido-

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sos, contendo brinquedos e doces. Para surpresa delas, por conta desse envolvimento, receberam uma doação com 60 kg de doces e 100 brinquedos. A pergunta principal foi: “O que fazer com tudo aquilo?”

Então, elas começaram a procurar instituições para doar os itens recebidos. E foi assim que nasceu o Grupo Sol, tendo como intuito levar amor, reconhecimento e alegria para crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais.

O fato de estar legalidade, com toda a documentação em dia permite à instituição receber benefícios muito importantes para a realização dos trabalhos do Grupo, como os créditos das notas fiscais, que podem ser doadas, as doações de pessoas jurídicas e pessoas físicas podem ser deduzidas do imposto de renda, entre outros benefícios. Essa é uma das formas que a Associação tem para angariar recursos

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Filantropia Voluntários nas casas assistidas pela instituição

para se manter. Além disso, a realização de jantares, festas juninas e outros eventos ajudam a pagar as contas, que não são baixas, ainda que todos os que trabalham ali são voluntários, com exceção da secretária, Cristina, que é funcionária da instituição, com carteira assinada.

Esse trabalho de aproximação entre voluntários e instituições vai muito além da ajuda de bens materiais, como explica Guilherme Cesaro de Lima, presidente do Grupo Sol. “A gente trabalha muito com a questão de carícias e reconhecimento, são gestos das pessoas, porque de acordo com a filosofia do nosso trabalho, mais do que assistencialismo, mais do que a doação de bens e mantimentos, a gente trabalha com a atenção, o carinho, a autoestima das pessoas. Tão importante ou até mais importante que os bens”, diz.

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Guilherme também explica que esse trabalho não é somente aumentar a autoestima dos assistidos, mas também dos voluntários que fazem parte do grupo.

Ou seja, é uma troca, em que os assistidos recebem atenção e carinho, mas os voluntários também recebem muito nessa troca.

O Grupo Sol trabalha como intermediário, ele é uma ponte entre aquele que tem interesse em fazer um trabalho social, um trabalho voluntário, em doar alguma coisa para alguém, ou iniciar um trabalho com as instituições. E sempre dentro do perfil de cada pessoa. O Grupo Sol tem cadastrado cerca de 50 instituições, entre abrigos de crianças, abrigos de idosos,

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hospitais de câncer, hospitais de pessoas com paralisia cerebral, comunidades, de várias partes da cidade de São Paulo e alguns municípios próximos da capital.

Guilherme diz que o Grupo Sol tem um critério para cadastrar as instituições atendidas por eles.

“Nós vamos até a instituição verificar como é feito o trabalho, checamos para saber se é um trabalho sério realmente, ou seja, fazemos um trabalho de investigação, conferimos toda a documentação, o número de pessoas que trabalham ali, as pessoas que são atendidas, para que possamos levar ao nosso público voluntário doador, as informações corretas”, explica o presidente.

Um dia por mês, que normalmente acontece no primeiro sábado de cada mês, o grupo realiza visitas a algumas das instituições cadastradas, é o Dia de Sol. “É um dia específico aberto para o público voluntário, para quem quer conhecer o trabalho. Nós reunimos nossa rede de voluntários, disparamos via redes sociais e a gente se encontra no estacionamento do supermercado Makro, na Vila Maria. Lá, nós fazemos o cadastro de todos os voluntários, passamos orientações. Para cada casa visitada nós temos um coordenador, que é o padrinho daquela casa. Nesse dia nós visitamos oito casas e deixamos que os voluntários escolham aquela a qual se adapta melhor. O coordenador guia esses voluntários. E daí cada grupo parte para as instituições. Esse é um dia único. No mais, a gente atende

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Dra. Magda Landini

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História

Especialista em Psicopedagogia, Psicoterapia Psicanalítica USP, Neuropsicológica CDN UNIFESP, em DOR HMSP e PEI (programa de A Espro é uma organização nãodos maiores programas de intercâmbio Mas o Rotary Clube não se caracteenriquecimento instrumental de Reuven Feuerstein CDCP (Paraná).

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NOVEMBRO/15 DEZEMBRO/15

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Defesa do Consumidor

Pílulas da USP, não. Maconha, sim.

As liminares foram cassadas?

A fosfoetanolamina sintética, ou a pílula da USP, vem tomando conta do noticiário há mais de 30 dias.

São muitas as pessoas que apostam todas as suas fichas nessa substância que promove alívio e até mesmo a cura em muitos casos.

Sabe-se também que a distribuição gratuita dessa substância fere os interesses das indústrias farmacêuticas, de médicos, hospitais, laboratórios e clínicas que faturam milhões sem se preocupar com a vida humana. Segundo um funcionário do setor financeiro de um plano de saúde, ao qual vamos manter sob sigilo sua identidade, um paciente com câncer custa ao convênio médico, ao longo de 24 meses, em média, R$ 280.000,00. É possível compreender por que querem cassar as liminares? Afinal o pesquisador Gilberto Chierice quer que o estado forneça a fosfo gratuitamente.

A novela da fosfoetanolamina já fugiu da esfera jurídica, e estou convicto de que existe “forte influência política” para que todas essas liminares sejam revogadas. Há muitos interesses por trás de tudo isso. Existem documentos nas mãos dos pesquisadores de que mais de 800 pessoas foram tratadas com a substância no hospital Amaral Gama, de Jaú.

Há documentos comprovando que médicos do Hospital Sírio Libanês de São Paulo encaminharam pacientes para o Professor Gilberto da USP (os documentos estão nas mãos da equipe da USP).

O que fica difícil de entender é a omissão do governo de São Paulo diante de tudo isso, na pessoa do governador (que por ironia é formado em medicina), bem como a omissão do poder público, que está mais preocupado com os interesses comerciais do que de se empenhar para produzir a substância em escala maior e atender todos aqueles que aceitam se submeter ao tratamento, mesmo que tenham de assinar um termo de ciência, considerando-se “cobaias” perante os protocolos das ineficientes Anvisa e ANS.

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Ao que parece, o Estado, através de juízes e desembargadores, estão ignorando por completo as milhares de ações judiciais que clamam por uma última chance de sobrevivência.

O que se sabe é que a cada dia pessoas estão morrendo mesmo sendo submetidas aos tratamentos convencionais. Para muitos, a única certeza que têm é a morte, então qual seria o problema de correr o risco?

Não sabemos o que se passa na cabeça das pessoas que julgam os processos, pois qualquer pessoa que se baseie em princípios, tendo em vista que o Estado é omisso nessa questão, certamente teria sua reputação muito mais bem vista se conferissem às pessoas o direito de lutar por suas vidas.

Há pouco o Poder Judiciário liberou o porte da maconha para usuários. Ora, se a maconha pode ser utilizada e transportada, qual é o problema de se autorizar o uso de uma substância que pode ser a resposta para uma doença incurável?

Em 12 de novembro foi divulgado que todas as liminares haviam sido cassadas através de um agravo regimental da corte especial do TJSP, porém até dia 18 nada de concreto existe. O que se sabe é que as liminares continuam sendo deferidas. Caso as liminares da USP venham a ser cassadas realmente, a sensação para a sociedade é de impotência. É importante que a população saiba que ainda existem recursos para as instâncias superiores, mas para isso as liminares precisam ser negadas, o que de fato não ocorreu.

O assunto é polêmico, e tudo ainda está muito nebuloso, mas esperamos que todos tenham acesso sem a necessidade de brigar na justiça para ter direito ao que é fundamental a todos nós, a vida.

“Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.” Platão

É revoltante quando o cidadão é obrigado a entrar com uma ação para ter efetivado o seu direito à vida, especialmente quando aquilo que busca está ao alcance do poder público há tanto tempo. E pior: ainda existe obstáculo na Justiça, que se diz preocupado “com os efeitos colaterais da fosfoetanolamina”, o que poderia “manchar a imagem do judiciário”, argumentos que jamais deveriam integrar uma decisão realmente séria e que envolve o direito à saúde. Alegam que a juíza está sendo irresponsável em conceder as liminares.

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É tempo de confraternização em todos os cantos do mundo Não importa qual a língua falada, a origem, a religião, a etnia. Natal é a época do ano em que as pessoas se reúnem em uma grande festa de confraternização. E isso é o que de fato importa. Família, amigos, vizinhos, conhecidos celebram a data e têm, de acordo com o país, suas próprias tradições, algumas muito parecidas com as que vivemos aqui, outras diferentes, mas que, no final das contas, têm o mesmo objetivo de festejar o nascimento de Cristo e a união da família.

O Natal passou a ser comemorado em 25 de dezembro no século IV, por decreto do imperador romano Constantino, convertido ao cristianismo, e após regulamentação do Papa Julio, em 378. Constantino aproveitou a data em que eram realizadas as festas pagãs de comemoração ao fim do inverno e à chegada da primavera com a volta da luz do sol sobre a Terra, para celebrar o nascimento de Cristo. Pelo decreto do imperador, as festas durariam 12 dias, com início em 25 de dezembro e término em 6 de janeiro, data em que os Reis Magos visitaram Jesus.

Ao longo dos anos, cada povo adaptou as tradições de Natal à sua própria cultura. Por isso, em cada parte do mundo encontramos costumes diferentes para a celebração do Natal.

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No México há as tradicionais “posadas”, festas tradicionais que contam a história de Maria e José, durante nove dias, de 16 a 24 de dezembro. Faz parte dessa festa a Piñata, que é uma brincadeira em que um pote de barro cheio de doces e frutas é suspenso por uma corda e as crianças tentam quebra-la de

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Divulgação

Especial

É Natal.

Parque do Ibirapuera decorado para o Natal

olhos vendados com um pedaço de pau. Quando conseguem, todos se atiram para recolher as guloseimas.

No Uruguai é tradição que as famílias se reúnam na casa dos avós. A mesa é grande e organizada desde cedo para que, antes da ceia, se faça a famosa “picadita”, que consiste em preparar aperitivos com frios, queijos, uísque, vinhos, pedaços de cordeiro ou leitão para serem degustados aos poucos e é o momento em que começa a confraternização familiar.

Na Itália as ruas ficam enfeitadas desde o começo de dezembro e isso cria um clima ideal para que se organizem espetáculos musicais em pontos específicos nas cidades. É claro que o famoso panetone não pode faltar na ceia de Natal, pois a Itália é seu país de origem.

Na Suécia o Natal é bem característico por ser um país situado no extremo norte da Europa e ter um frio intenso nessa época do ano, com muita neve. O trenó

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faz parte das decorações e os bonecos de neve estão sempre presentes. A festa de Santa Luzia também é marcante por lá, que é comemorada no dia 13 de dezembro e celebra o dia da santa católica, considerada rainha Luz. A filha mais velha da casa se veste de branco, coloca uma coroa de velas na cabeça e acorda os pais cantando uma canção tradicional em homenagem à santa.

Na África do Sul é verão na época do Natal, as escolas estão fechadas e o clima é ideal para passear, mas em todas as cidades há corais que fazem apresentações na véspera do Natal, à luz de velas, formando um espetáculo inesquecível. Muitos sul-africanos preferem se reunir ao ar livre no dia de Natal, mas a ceia também acontece e nela servem-se tortas, arroz e peru, porco, pudins e frutas secas.

Em Portugal, país com forte tradição católica, o Natal é uma festa muito importante. As famílias se reúnem no dia 24 para a “consoada”, que é uma ceia especial servida depois da Missa do Galo. Nessa ceia não pode faltar um prato de bacalhau, geralmente cozido com legumes, para simbolizar a abstinência que se deve preservar na véspera da celebração do Natal. São também populares os doces e sobremesas acompanhados por vinho verde ou tinto, dependendo da tradição de cada região.

Na Índia atualmente há aspectos tradicionais do Natal, mas não deixam de imprimir sua cultura usando elementos significativos de sua cultura como decoração, como por exemplo, elefantes, guarda-chuvas e música tradicional nas festas e comemorações dessa época do ano.

Na Austrália também é verão e é muito comum as famílias curtirem o dia de Natal nas praias, fazendo piqueniques, cujo prato principal é o peru. Em muitas praias Papai Noel chega em uma prancha de

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Especial

surfe, ou em um barco salva-vidas. Na cidade de Melbourne as pessoas costumam se reunir na véspera do Natal nas praças para cantar suas canções favoritas e a noite fica iluminada por inúmeras velas. Os presentes são trocados na manhã do dia 25.

Nos Estados Unidos o Natal é uma das festas mais importantes do ano.

Desde novembro, as ruas, praças e casas já começam a ser enfeitadas com guirlandas de hera, luzes coloridas e faixas pintadas com votos de Feliz Natal. As casas são decoradas com coroas verdes nas portas e pinheiros ricamente enfeitados e iluminados, colocados nos pátios ou salas de estar.

EUA

Na Finlândia a tradição diz que todos devem visitar cemitérios na véspera de Natal para homenagear os parentes falecidos. Depois, as famílias se reúnem e comemoram juntas com muita festa e entusiasmo.

Na Rússia, durante o regime comunista, as árvores de Natal foram proibidas e substituídas por árvores de Ano Novo. Lá o Natal é comemorado com uma ceia regada a muito mel, grãos e frutas, mas as carnes são proibidas.

Nos países árabes, os cristãos representam uma parte muito pequena da população, mas assim mesmo, algumas tradições são mantidas. Na manhã do dia 25 de dezembro as famílias se reúnem para ler a bíblia e depois receberem a bênção da paz que, pela tradição, é concedida por um padre.

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Na Alemanha parte da tradição original se perdeu, mas o Natal continua sendo uma grande festa no país. No passado havia os chamados Krampl, que passavam com seus guizos pelas ruas para afugentar os espíritos maus. Mas o tempo passou e ninguém mais pensa em bruxas e fantasmas. Surgiram algumas das mais belas tradições do Natal, como a árvore (a primeira árvore foi iluminada por Lutero, criador da Igreja Protestante alemã, em 1525). Uma das maiores tradições alemãs para essa época são os mercados de Natal, ao ar livre, entre os dias 24 de novembro e 24 de dezembro. Em casa, as famílias preparam as Coroas de Advento, com galhos de pinheiros e velas vermelhas ou brancas. Cada casa costuma ter uma árvore iluminada por velas, a figura do Papai Noel e canções tradicionais.

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A história da França tem muito a ver com o Natal.

Reims, palco dos triunfos de Clévis, general romano, foi o local da primeira comemoração natalina, em 496. Nessa data, no dia 25 de dezembro, ele e seus três mil guerreiros foram batizados. Séculos depois, no ano de 800, o imperador Carlos Magno foi coroado pelo Papa Leão III nesse mesmo dia. Até o fim da Idade Média, em muitas províncias francesas, o Natal marcava oficialmente o início de um novo ano. Hoje, os costumes franceses não são muito diferentes dos do resto da Europa. As árvores enfeitadas se espalham pelas casas ao lado do presépio - Le Creche. As crianças penduram as meias na lareira, esperando o Bonhomme Noel, e as encontram cheias de presentes quando voltam da Missa do Galo com seus pais.

Na Holanda a grande festa não acontece no dia 24 ou 25, mas dia 5 de dezembro, data em que São Nicolau chegou da Espanha levando brinquedos e guloseimas para as crianças. A troca de presentes e a ceia são feitas nesse dia e preparada com antecedência.

Desde novembro as vitrinas das lojas são decoradas.

Na Inglaterra é somente no dia 24 de dezembro que se prepara a árvore para o Christmas Day, isto é, o Dia de Natal. À meia-noite as famílias vão à igreja e depois dormem esperando o grande almoço do Dia de Natal, e as crianças pelos presentes, que aparecerão dentro dos sapatos e ao lado das lareiras e que “Santa Klaus” (São Nicolau). Em Dewsbury, no condado de Yorkshire, os sinos ainda tocam no dia 24 para anunciar que o diabo morreu no dia em que Cristo nasceu.

Nas pequenas cidades sobrevivem as encenações mímicas especiais para o Natal, contando histórias de

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Especial

heróis religiosos como São Jorge. O almoço natalino pode variar de região para região, mas em todas as mesas do país não faltarão os famosos Christmas Puddings, um pudim de frutas secas. Na Inglaterra o Natal é, também, como na maioria dos países, uma festa comercial. De modo geral, a árvore de Natal é preparada com quatro semanas de antecedência.

São poucas as famílias que constroem presépio e não há o costume da ceia de natal. O bom da festa é mesmo quando a mesa fica pronta para o almoço natalino. Após o almoço é que começa a distribuição dos presentes.

Em Israel está um dos maiores santuários cristãos. De lá partiram mensagens que até hoje inspiram milhões de pessoas, sem distinção de raça ou religião. Para os cristãos, a grande hora vem com o mês de dezembro, naturalmente. Foi na Palestina, cidade de Bethlehem – casa do pão – que uma certa estrela guiou os três Reis Magos a um pobre estábulo onde Maria daria à luz o menino cujas ideias e palavras se perpetuariam através dos tempos. Mais uma vez, milhares de pessoas visitarão o local do nascimento do Menino-Deus, situado no alto de uma montanha da Judeia, hoje uma pequena cidade construída ao redor de um dos mais antigos templos da cristandade, a Basílica da Natividade. Em Israel, os cristãos são minoria diante da população judaica e muçulmana. As festas de Natal são separadas da seguinte forma: 24 e 25 de dezembro, a católicos e protestantes; 6 e 7 de janeiro, ortodoxos; e 18 e 19 de janeiro, armênios. No mais, a comemoração é a mesma, com presépios e tudo o mais, contando ainda com a presença de amigos de outras religiões.

Isto serve para mostrar que o Natal pode ter muitos significados e diversas formas de comemoração, mas é, acima de tudo, uma grande confraternização universal de todos os povos.

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Daniela Kresch

Na Ucrânia, a religião é ortodoxa (greco-católica) e a igreja tem uma influência muito grande nas comemorações do Natal. A festa não é no dia 24 de dezembro, mas sim em 7 de janeiro. Na véspera, dia 6, há a Missa do Galo, às 19h e no dia 7 é que armam a árvore de Natal. A festa começa na véspera quando os familiares e amigos vão à igreja. Ao voltarem para casa eles comemoram com uma ceia que geralmente é iniciada pelo chefe da família, o pai ou avô. Há comidas típicas feitas com centeio e compota de frutas.

Alguém se fantasia de São Nicolau (Papai Noel) e traz os presentes. A casa é enfeitada com feixes de trigo onde se escondem nozes, doces, ovos pintados. Há também a árvore de Natal onde se penduram doces, maçãs e alguns presentes. Nas pequenas localidades há o costume de grupos de pessoas, adultos e crianças, saírem para cantar e representar trechos bíblicos

nas casas dos outros que retribuem com doces. As pessoas gostam de confraternizar, de se reunir, brincar de fazer boneco de neve, de encontrar as pessoas e transmitir alegria e entusiasmo.

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Fiéis aguardam para entrar na Igreja do Santo Sepulcro, na Cidade Velha de Jerusalém

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Meio Ambiente

Rio de lama Duas barragens da mineradora Samarco, de propriedade das companhias Vale do Rio Doce, mineradora estatal brasileira que teve seus lucros transferidos para a iniciativa privada durante a onda de privatizações da década de 1990, e com sede no Brasil, e BHPBilliton, consórcio entre a australiana BHP e a inglesa Billiton, romperam, e o volumoso rejeito de mineração ali depositado precipitou sobre a população a jusante do reservatório e sobre o curso do Rio Doce. Afogou, soterrou, destruiu e suspendeu o abastecimento de água de milhões de habitantes ao longo de pouco mais de 800 km de extensão desse curso de água que, assoreado pelo rejeito da mineração, teve sua fauna aquática exterminada, a mata ciliar arrancada e suas margens invadidas pela lama tóxica.

O que era um Rio Doce, agora é um rio de lama.

Que nasceu primeiro? A Samarco, a montante da comunidade e do rio, ou o “antigo” distrito de Bento Rodrigues, no município de Mariana, Minas Gerais, a jusante do empreendimento, com 600 habitantes distribuídos em 200 imóveis e o próprio rio?

Outra barragem da mesma empresa já apresenta sinais de estresse por esgotamento e ameaça romper, agravando ainda mais a situação, se é que podemos considerar ainda mais grave o dano ambiental e humano já provocado.

Engenharia barata é um dos apontamentos do Ministério Público do Estado de Minas Gerais que teria, inclusive, recusado a renovação licenciamento de funcionamento do empreendimento, e o que tem a ver, também, com o conselho de engenharia, a quem cabe a fiscalização de obras para proteção da sociedade, o que não observamos, dado o número de acidentes e, o pior, sem punição dos profissionais responsáveis.

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Outra hipótese é a substancial redução de custo operacional da empresa, inclusive em manutenção e despesas trabalhistas, o que teria melhorado os resultados da empresa nos últimos meses, que saiu do vermelho para resultados positivos no patamar do bilhão de dólares, demonstrando lucros em seus balanços trimestrais, num claro sinal de descaso com a segurança.

Mas podemos supor que uma falha dessa magnitude não pode ser atribuída a uma ou outra causa isoladamente; é uma conjunção de fatores que leva ao desastre, inclusive o fato de ter tido sua licença aprovada (renovada) pelo governo daquele Estado em 2013, sem sequer ter sido visitada e, coincidentemente, tendo sido financiadora de campanhas eleitorais de diversos partidos políticos nas eleições de 2015. Vale lembrar que a empresa foi privatizada pelo mesmo valor de apenas três meses de lucro, R$ 3bi, enquanto seu valor estimado à época da negociata, em 1997, era estimado em torno de R$ 90bi.

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Esse é o país que estamos construindo e aludindo como democrático.

Nesse caso em particular, conseguiram o inimaginável nos piores dos pesadelos. Dezenas de vidas humanas ceifadas, considerando os ainda desaparecidos. A morte de um rio da importância do Doce, a aniquilação da vida aquática deste rio e de grande parte da vida terrestre que dele depende para sobreviver, a interrupção do abastecimento de água de populações humanas ao longo de seus 800 Km de extensão, sem contar o dano à economia ao longo dessa importante bacia hidrográfica. Quanto custa tudo isso? Quanto custa uma vida humana?

Uma vida humana em risco já seria o bastante para negar a intenção da implantação do empreendimento. Esse é o primeiro termo de avaliação de impacto ambiental para se negar a implantação de um projeto. Sem discussão.

Precisamos, urgentemente, escolher a sociedade que desejamos. Sinto insistir no assunto, mas sermos governados por projetos de poder partidários já se mostrou incapaz de construir um Estado com “E” maiúsculo e, nesse tocante, não poupo nenhum partido.

A falta de compromisso com a vida humana e com a natureza é apenas um sintoma de que não temos importância alguma, governam em benefício do capital, do lucro e de seus próprios projetos de poder. Não se trata de criar um discurso de ódio à produção de excedentes financeiros, mas o que deve ficar evidente é que não se deve inverter a ordem dos fatores. Primeiro o homem e a natureza, depois o excedente. E não se pode alterar em hipótese alguma essa ordem sob pretexto de melhorar a vida da população.

Que população? A que está sob a lama da Samarco e do governo de Minas Gerais, que autorizou seu funcionamento por conta de compromissos eleitorais? Penso que estamos no caminho errado, sobretudo considerando que existem outros projetos de engenharia para represar o rejeito de mineração de ferro.

Essa, assim como tantas outras ocorrências dessa natureza, não deve ser colocada na conta dos gestores ambientais, que tanto na administração pública como privada, não compactuam com qualquer procedimento que desconsidere a vida humana e sua segurança, seus costumes, a natureza que o cerca e a vida contida nessa natureza.

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Léo Urbini, Gestor Ambiental urbini.urbini@gmail.com

Entrevista do mês

O que fazer com o 13º salário?

Fim de ano é sinônimo de festas, férias, viagens, descanso e... 13º salário! Muito esperada por todos os assalariados, essa renda extra chega para acabar com as dívidas, quitar impostos, comprar presentes e até para ser aplicada em algum fundo de rendimento. Mas qual é o melhor destino para esse recurso? Quem mais tem motivos para comemorar o salário, certamente, são os endividados. Esses vão usar esse dinheiro para pagar a fatura do cartão de crédito, empréstimos e qualquer outra pendência que tenham deixado se acumular. Nem sempre, contudo, esse é o melhor destino para esse dinheiro extra. É o que nos informa Marcelo Segredo, diretor-presidente da ABC – Associação Brasileira do Consumidor, que concedeu uma entrevista exclusiva para a Revista ZN, explicando quais são os melhores caminhos para investir o 13º salário, como fazer para manter as contas no azul e também sobre a importância da educação financeira.

Revista ZN

ZN- O que fazer com o 13º salário?

Marcelo- O 13º salário, algumas décadas atrás, era

Marcelo Segredo, diretor-presidente da AsREVISTA ZN

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sociação Brasileira do Consumidor

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utilizado para as festividades de final do ano, com ceia e compra de presentes, mas de duas décadas para cá ele vem sendo utilizado simplesmente para pagar dívidas, praticamente 100% dele é utilizado para esse fim. As pessoas não usam mais o 13º para pagar as festas de confraternização, presentes, muito comuns na época dos nossos avôs. Mas isso tudo isso é decorrente da crescente oferta de crédito que nós tivemos de 2008 para cá no mercado brasileiro.

Era muito fácil ter crédito, e por isso muita gente financiou carro, trocou a televisão, entrou no crédito imobiliário, que foi o Minha Casa, Minha Vida, que acabou se tornando Minha Casa, Minha Dívida, porque o pessoal não conseguia pagar. E isso porque o brasileiro, em geral, não tem e nunca teve educação financeira para saber lidar com o crédito fácil.

O resultado disso é que muita gente se afundou em dívidas de longo prazo, confiante nas promessas políticas de que aqui não teria crise, mas nós, que somos da área financeira, já começamos a alertar sobre a crise no ano passado, nós divulgamos que ia acontecer isso.

ZN- Mesmo com a economia estável?

Marcelo- Mesmo com a maquiada economia estável que vinha sendo divulgada. Nós já sabíamos, pelos índices de inadimplência que vinham sendo divulgados mês a mês, que a bolha ia estourar. O último índice mostra que 74% das famílias brasileiras estão endividadas.

ZN- O que é estar endividado?

Marcelo- Estar endividado é ter mais de 50% da sua renda familiar comprometida para pagamento de dívidas. São as dívidas fixas, despesas fixas, como água, luz, telefone, aluguel, IPTU, que devem ser pagas todos os meses e há as despesas variáveis, e aí é que está o problema. São as dívidas de cartão de crédito, banco etc. Por exemplo, uma pessoa comprou uma TV no cartão de crédito para pagar em 12 vezes.

Essa é uma despesa fixa ou variável? É uma despesa fixa, mas a pessoa esquece de colocar esse valor no orçamento e vai lá e faz outra dívida para pagar em 12 vezes e mais outra para pagar em seis vezes e também não coloca no orçamento. O brasileiro, aliás, não tem o hábito de fazer o orçamento. Quando ele percebe, mais de 50% da renda já está comprometida.

E a surpresa veio logo após a reeleição da presidente da República, com a alta da inflação, atrelada à alta

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do dólar, do aumento dos combustíveis e o pior de tudo, atrelada ao desemprego, à redução de renda. É uma série de fatores que desorganizam a economia de qualquer família, e por isso esse alto número de famílias endividadas. O desemprego só não está maior agora porque tem a injeção do 13º no mercado, que é quando o comércio tem a esperança de vender um pouquinho mais, o que também na vai acontecer, porque as pessoas estão optando por usar todo o 13º salário para o pagamento de dívidas, o que também é um erro.

ZN- Pagar dívidas com o 13º é um erro?

Marcelo- É um erro você pegar todo o seu 13º e pagar suas dívidas sem saber negociar. Os cartões de crédito estão cobrando juros de 18% ao mês, ou seja, mais de 1.000% ao ano, os bancos cobram 400% ao mês de juros no cheque especial, enquanto a taxa Selic está em torno de 12% ao ano. Então, é preciso saber usar a inteligência para quitar aquela dívida.

O banco quer receber, você tem dinheiro na mão e quer pagar. Negocie para pagar à vista, com um bom desconto, que não pode ser inferior a 50% do valor do débito, caso contrário, não pague, guarde esse dinheiro para usar de uma forma mais inteligente e quitar essa dívida com desconto lá na frente. O máximo que vai acontecer é o nome ficar negativado, mas isso faz parte do processo de educação financeira.

ZN- Esses mutirões Limpa Nome são uma boa saída para quitar essas dívidas?

Marcelo- Mutirão limpa bolso? É mutirão limpa bolso porque tem toda uma matemática em cima disso. As pessoas que saem tranquilas e satisfeitas são pessoas que tiveram um desconto grande para quitar a dívida; nesses casos, são 100% recomendados. Porém a maioria cai na ilusão dos números. Vamos supor uma dívida que começou com 5 mil reais no cartão de credito. Considerando uma taxa de juros de 1.000% ao ano, em 12 meses essa dívida estará em mais de 20 mil. No Feirão é oferecido 10 mil reais à vista. Essa dívida não deve ser paga, porque ainda não chegou ao desconto justo. Porque para chegar a 5 mil reais já há incidência de juros. Para ser um bom negócio, esse valor tem de ser inferior à dívida inicial. E nessas negociações ainda há mais pegadinhas. Usando o mesmo exemplo dos 10 mil reais a serem pagos à vista, caso o devedor não tenha esse dinheiro, é oferecido a ele um parcelamento desse valor em 24 meses com juros de 6%. Nesse caso, você transformou os 10 mil reais em pouco mais de 19 mil, ou seja, voltou para a origem. Só que aqui são 24 parcelas de 799 reais e, se a pessoa não para para fazer esse

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Entrevista do mês REVISTA ZN

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cálculo, pensando apenas que consegue pagar esse valor mensalmente, ela vai ficar com o nome limpo e pode comprar mais no Natal. Não é à toa que o Feirão Limpa Nome acontece antes do 13º.

Com a instabilidade deste ano e as perspectivas de que será pior no ano que vem, porque é uma crise política e econômica ao mesmo tempo, quem está recebendo o 13º agora, em minha opinião, tem que pensar muito se vai pagar as dívidas ou gastar nas festas de final de ano e férias.

ZN- Não é um risco aceitar uma negociação para pagar em 24 meses, considerando que é um período longo demais em uma economia instável como a que atravessa o país atualmente, e, pior, sem perspectiva de melhora em curto prazo?

Marcelo- Sim, é um risco elevadíssimo de que essa pessoa não consiga pagar essa dívida e tenha novamente seu nome negativado. Eu costumo dizer o seguinte: dívida se paga com o que se ganha e não contraindo novas dívidas, ou seja, devo 20 mil, eu tenho que fazer um processo interno de educação financeira, familiar, ter um regramento, uma mudança de comportamento. Ao invés de fazer esse refinanciamento, guarde esses 799 reais todos os meses e daqui a 10 meses você procura o credor e quita a sua dívida à vista. A questão é que as pessoas não querem ficar mais quatro, cinco, dez meses com o nome negativado e ficar com o nome negativado não é o fim do mundo. Ao contrário, é um excelente instrumento de educação financeira, porque você não vai conseguir comprar no crediário, vai perder o limite do cheque especial, ou seja, vai aprender a viver de fato com o salário que recebe. Não tem de onde tirar, apesar de existirem por aí as financeiras “urubus”, que emprestam dinheiro mesmo para quem está negativado, mas cobram 800% de juros ao ano, ou seja, você cai em outro esquema de agiotagem. O brasileiro não confere a fatura do cartão de crédito, não sabe se o cartão está cobrando ou não esses juros de forma correta, e os erros, aliás, são bastante comuns.

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ZN- Essa falha na conferência se dá por conta da falta de uma educação financeira?

Marcelo- Exatamente. E o mesmo acontece com as lojas que vendem nos cartões de débito e crédito.

Como a rotatividade é alta, o comerciante não confere se tudo o que repassado pelas operadoras está correto. E sempre é repassado um valor menor do que o devido. Um caso em que trabalhamos apresentou um repasse de 15 mil reais a menos em um ano.

Os comerciantes não conferem porque confiam na instituição. Por exemplo, no contrato ficou acordado, por exemplo, um desconto de 4,5% por operação, e na realidade é descontado 4,7%, o que no volume faz uma grande diferença.

ZN- Quem recebe o 13º salário agora não pode esquecer do IPVA, matrícula escolar, ITPU, material escolar. Como fazer, considerando a perspectiva de desemprego e a instabilidade econômica do país?

Marcelo- Com a instabilidade deste ano e as perspectivas de que será pior no ano que vem, porque é uma crise política e econômica ao mesmo tempo, quem está recebendo o 13º agora, em minha opinião, tem que pensar muito se vai pagar as dívidas ou gastar nas festas de final de ano e férias. Lembrando que no primeiro trimestre tem todas aquelas despesas fixas que a gente não tem para onde correr, como você citou, e a ameaça de desemprego, que promete ser maior do que este ano. A recessão será bem pior e não adiante nada pagar as dívidas para limpar o nome e ficar sem fôlego, sem reserva financeira nenhuma para o primeiro trimestre do ano que vem.

Então, a dica é: pensem bem.

ZN- Quando você fala em reserva financeira, quanto a pessoa deve poupar para, em uma circunstância desfavorável, não ficar em situação desesperadora?

Marcelo- A maioria dos economistas afirma que temos de ter uma reserva de seis meses de salário, ou seja, se eu ganho três mil por mês, tenho que ter 18 mil guardados. Só que eu vejo de forma diferente.

A vida passa muito rápido, seis meses passam num piscar de olhos. Em minha opinião, você tem que ter uma reserva para 24 meses.

ZN- Como você chegou a esse período?

Marcelo- A gente se preocupa muito, principalmente para quem é autônomo, como é o caso de grande parte da população brasileira. Eu fui conversar com alguns médicos para ter um parâmetro. As doenças mais comuns para pessoas com mais de 35 anos de idade continua sendo o infarto e o AVC. Quanto tempo uma pessoa que tem uma dessas doenças leva

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Entrevista do mês

para se recuperar? Aqueles que não têm sequelas ou tem sequelas pequenas, suaves, levam, em média, 18 meses para se recuperar, um período longo, daí vem essa conta que a gente faz de que o ideal são 24 meses. Com essa reserva financeira, as pessoas podem ter paz de espírito e qualidade de vida na família, imprescindível para passar por esse momento de forma tranquila. São detalhes que as pessoas não pensam. Mas precisam pensar.

ZN- Poupança é um bom investimento para essa reserva?

Marcelo- É seguro. Tem liquidez, mas rende muito pouco, não corrige nem a inflação do período. A poupança tem prós e contras. A favor é a segurança e liquidez, ao passo que na bolsa de valores, você pode ter uma rentabilidade maior, só que não tem liquidez e quem investiu em ações perdeu muito dinheiro do ano passado para cá. É um investimento de risco. Os operadores da bolsa dizem que este é o momento ideal para se investir na bolsa, porque as ações estão em baixa. Mas só deve investir em ações quem tem uma reserva da qual não irá precisar, e não esquecer que no meio do caminho há o risco. É um investimento de longo prazo. Na crise financeira que o país atravessa fica difícil traçar uma linha de tempo que vai dizer daqui a quantos meses esse dinheiro vai dar lucro. O que a gente recomenda para as pessoas que querem investir em ações é que elas façam um curso sobre o assunto. A própria Bolsa de Valores tem cursos sobre o assunto. Não coloque seu dinheiro em corretoras sem que você conheça sobre o mercado de ações.

ZN- Além da poupança, há algum outro investimento que seja seguro?

Marcelo- Neste momento, é difícil indicar qualquer investimento. Alguns economistas dizem que este é o melhor momento para se comprar ações, mas eu, que tenho um perfil conservador, não recomendo.

Títulos imobiliários eu também não indico, porque as perspectivas de desemprego são grandes, e muita gente vai devolver os imóveis comprados. Os mais seguros hoje são poupança e tesouro direto, que tem uma rentabilidade um pouquinho maior. Mas independente de onde vá se guardar o dinheiro, o ideal é que se guarde no mínimo 10% do salário todos os meses, e do 13º salário, de 30 a 40%.

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ZN- O que não fazer com o 13º salário?

Marcelo- Gastar. E aprender a administrar esse dinheiro para enfrentar o período de crise que vem pela frente.

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ZN- Se a pessoa está no azul, sem dívidas, com todas as contas em dia, aí é possível guardar uma parte, mas também organizar o Natal, viajar com a família nas férias, afinal de contas, o lazer também é uma necessidade. Esse pensamento é correto?

Marcelo- Sim, mas deve-se guardar o máximo possível. Tudo tem de ser feito com muito planejamento.

Todo mundo pode ter tudo isso, poupança, presentes, natal, viagens, mas tudo dentro de sua condição financeira e não dentro da realidade do vizinho. É uma questão de definir prioridades. Com muita responsabilidade. Todo dinheiro que a gente recebe deve ser visto na linha do tempo, e é esta mentalidade que as pessoas não têm. Tudo é muito imediato, tudo é para hoje.

ZN- Nesse planejamento financeiro, é importante envolver toda a família, inclusive as crianças?

Marcelo- Sim, totalmente. E com verdades.

ZN- Não há porque ficar com vergonha de não conseguir realizar a viagem dos sonhos?

Marcelo- Não, de maneira nenhuma. A criança precisa estar totalmente inserida nesse contexto, porque o melhor investimento que você pode deixar para o seu filho é a educação. Não tem outro, não adianta você deixar rios de dinheiro de herança, porque os herdeiros, se não tiverem educação financeira, em pouco tempo acabarão com todo o dinheiro. Esse conceito de inserir a criança é fundamental. Para dar um exemplo, minha filha, que tem nove anos, não compra lanche na cantina da escola em hipótese alguma.

No início ela queria, eu não deixava e explicava por quê. Ela não entendia, até o dia em que percebemos que ela já havia assimilado o que estávamos ensinando para ela e, intencionalmente, não mandamos uma caixinha de suco para a escola e demos o dinheiro para ela comprar na cantina da escola. Uma caixinha de suco no supermercado está em torno de R$ 1,80, na escola é vendida a R$ 4,50. Ela não comprou o suco e tomou água. Mesmo sendo uma criança, ela já aprendeu a noção de preço justo. A partir do momento em que você insere a criança nessas responsabilidades – a criança gosta de ter missões – ela se torna um fiscal dentro de casa.

ZN- E esse ensinamento é responsabilidade dos pais?

Marcelo- Sim, e não adianta você transferir para a escola. É no dia a dia que ela aprende. Mas também o que adiantaria ela aprender educação financeira na escola e não ter o exemplo dentro de casa, com os pais comprando bens parcelados no cartão de crédito?

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Crônica

Quando a arte já não consegue mais imitar a vida Tempos atrás, num bate-papo com o escritor Paulo Lins (autor do livro Cidade de Deus – sim, foi o livro que deu origem ao filme), ele dizia que a vida sempre supera a literatura, e exemplificou com um fato recém-acontecido na época. Ele dizia: “se eu escrever num livro que um sujeito invadiu um sítio e resgatou um leão num carro de passeio, vão dizer que é loucura, que é surreal. Que isso só seria possível na ficção.”

(Naquela semana essa era uma das notícias de maior repercussão na mídia – um sujeito realmente havia resgatado um leão e viajou com ele no banco de trás de um carro de passeio por estradas brasileiras). Mas esse é um exemplo, até amoroso, do quanto a vida real pode ser muito mais surpreendente que qualquer coisa que um escritor possa imaginar.

Enfim, 2015 vai ficando para trás. Um ano difícil. Duro não só para nós, brasileiros, mas para todo o mundo.

Por aqui, vivemos um ano de crise, de instabilidade, de problemas com a política e com a corrupção vindo à tona na mesma proporção e velocidade que a água suja da barragem estourada em Mariana fez o grande sertão e as veredas de Minas Gerais virar um mar de lama. Haja vista o nosso presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que não tinha certeza se os mais de cinco milhões depositados em sua conta eram ou não o pagamento de um empréstimo antigo. Depois, o excelentíssimo deputado explicou que boa parte do dinheiro depositado em sua conta na Suíça era, na verdade, proveniente do lucro com a carne enlatada vendida aos miseráveis do Congo. Isso lembrou outra história, talvez ainda pior, que nenhum escritor pensaria em colocar na sua literatura para não desconceituar a verossimilhança mínima necessária à ficção: em 1993, o deputado João Alves, então investigado pela CPI dos anões do orçamento, alegou que seu patrimônio era fruto da sorte de ter ganhado 221 vezes na loteria.

Casos inimagináveis na ficção não faltam na vida real.

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pelas redes sociais, jornais, revistas e televisão, a imagem triste e chocante do menino sírio Aylan Kurdi, de 3 anos, morto na areia da praia da Turquia. Nenhum escritor, ou mesmo roteirista dos mais assustadores filmes de terror, se permitiria colocar isso numa cena.

Como também, só os filmes baseados em fatos reais, como A lista de Schindler, ou outros sobre a guerra e o holocausto, poderiam reproduzir o que acontece atualmente com os refugiados a caminho da Europa, porque na cabeça de um artista, essas imagens não se criam, e sempre que aparecem é porque sofreram “inspirações” externas, quando a arte, real e tristemente, imita a vida.

No mais, como numa comédia bizarra, agora vem chegando o Natal e as festas de final de ano, e o mundo insistirá mais uma vez em pregar a paz, a união, o amor e usarão a figura do bom velhinho para incentivar as pessoas a comprar, e dar presentes, e aproveitar as férias e gastar o décimo-terceiro. Se valerão também da figura do Cristo, não o crucificado, porque nesta época do ano, todos preferem o bebê, o filho de Deus recém-chegado ao mundo, ainda sem sofrimento, inocente e puro na manjedoura. Passadas as festas, tudo volta ao normal. Alguns se esquecerão do Cristo e de Deus (ou dos Deuses), outros até matarão em seu nome. E voltam as guerras, e as matanças, e os assaltos, e a corrupção, e a roubalheira, e as dificuldades, e os impostos, e os juros, e os cartões de crédito, e o desemprego e as ordens de despejo... E assim, o mundo continuará a girar em sofrimento, não por culpa da órbita, mas das pessoas que o habitam... E eu, espero, sinceramente, poder encontrá-los por aqui no próximo ano, inspirado a escrever novas crônicas não sobre a vida real, mas quem sabe, influenciado por poesia e belas histórias, com finais mais felizes... Enquanto isso não acontece, desejo a todos um feliz Natal e um próspero ano novo cheio de paz e boas realizações para que a vida possa ser levada com arte, e vice-versa.

Ainda fora do nosso alcance, em acontecimentos pelo mundo, pudemos assistir, durante o ano, o mais impressionante dos realitys-shows-de-horror-do-mundomoderno – entre os tantos oferecidos pela televisão – homens tendo suas cabeças cortadas em transmissões ao vivo. Recentemente, esses mesmos terroristas que deceparam cabeças em frente às câmeras atacaram uma das casas de shows mais famosas de Paris, matando mais de 130 pessoas. Neste ano, também vimos

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TV Globo / Renato Rocha Miranda

Capa

Juliana Paes: “Sou assinante de todas as revistas sobre o assunto, adoro acompanhar tudo sobre moda�

Por Michele Marreira

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ZN- Sua personagem é a verdadeira vilã da trama?

Juliana- Carolina é uma personagem antagonista, não a vejo como vilã. Não é politicamente correta. É uma mulher ardilosa que não mede esforços para conseguir o que deseja. Eu diria que ela tem um código de ética um pouco elástico. Vilão é aquele que pratica maldades e isso ela não faz. Ela quer cuidar da própria vida. Agora, se alguém atravessar o caminho dela, tudo muda. É o que vai acontecer mais para frente. Além disso, que vilã que vocês conhecem que já começa uma novela tentando engravidar?

Carolina só começa a colocar as garrinhas de fora quando percebe que essa vontade de ser mãe fica ameaçada por uma mulher mais jovem, a personagem da Marina (Ruy Barbosa).

esse movimento, eu não sei se vai ter muita adesão, mas tenho feito isso.

ZN- Existe alguma semelhança ou identificação entre vocês duas?

Juliana- A Carolina é uma personagem muito diferente de mim. Eu tenho uma personalidade muito cordial. Ela não faz o menor esforço em ser simpática. Vai sorrir somente quando for interessante conseguir alguma coisa com isso. Eu normalmente sou uma pessoa sorridente, sou alguém que gosta de estar em contato com as pessoas. Eu não acho que ela tenha qualquer característica minha.

ZN- Em seu ofício surgem muitas viagens de trabalho. Gostou de gravar na Austrália?

Juliana- Aquele lugar é divino, fiquei bem impressionada. As pessoas adoram dizer que a Austrália é o Rio de Janeiro que deu certo. Eu já tinha escutado isso algumas vezes e não entendia bem... Os australianos têm um sorriso no olhar, um jeito de receber, têm um pouco de nossa ginga, são muito receptivos.

Não têm a dureza do norte-americano nem o nariz em pé como alguns europeus. São muito calorosos.

Adorei!

TV Globo / Raphael Dias

Juliana Paes cativa a todos com seu bom humor, característica marcante em sua personalidade.

Dona de um corpo estonteante, a atriz revela os segredos para um corpo perfeito. Profissional apaixonada pelo ofício, seu début na dramaturgia se deu no ano 2000, em pleno horário nobre, no folhetim Laços de Família. Aos poucos, viu sua carreira deslanchar na Rede Globo. Em 15 anos de trajetória televisiva, já participou das seguintes produções: O Clone, A Casa das Sete Mulheres, Celebridade, América, Pé na Jaca, Duas Caras, A Favorita, Caminho das Índias, Gabriela, Meu Pedacinho de Chão. Atualmente a mãe de Pedro e Antônio é a estrela das sete e, na pele da diretora de redação do periódico “Totalmente Demais”, promete muito charme e armações. Nesta entrevista a musa abordou diversos temas, inclusive qual é a sua relação com a moda, universo pelo qual transita sua personagem, Carolina.

ZN- Qual a sensação de brincar na ficção em ser uma jornalista de sucesso na TV? Você visitou redações para ajudar na composição de Carolina e seu ambiente de trabalho?

Juliana- É muito linda nossa redação. Eu até brinquei que vai ter muita gente com inveja, porque deve ser muito bom trabalhar em um lugar tão bonito, inspira. Nessa novela a TV Globo caprichou bastante na cenografia, sua marca registrada. Visitei diversas redações como a Vogue, Marie Claire, Glamour.

Tive a oportunidade de conversar com as principais editoras-chefes dessas revistas de moda.

ZN- Você é uma mulher consumista?

Juliana- Que mulher que não é? Eu sou! Hoje em dia, surgiu um termo, que eu estava lendo sobre: low sumerism, a moda de reaproveitar as coisas. Existe

Juliana Paes com o filho Pedro

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TV Globo / Renato Rocha Miranda

Capa Fábio Assunção e Juliana Paes em cena da novela Totalmente Demais

ZN- Agora mais do que nunca você precisa estar bem antenada com o mundo da moda...

Juliana- Sou assinante de todas as revistas sobre o assunto, adoro acompanhar tudo sobre moda, mas sei das minhas limitações para consumir moda. Tenho o corpo curvilíneo, e muitas das propostas que são colocadas não vão me valorizar. Hoje em dia já sei o que funciona em mim. Procuro sempre o clássico, cores neutras, saias lápis. Estou feliz em fazer uma personagem que tenha essa verve, pois vou explorar esse meu gosto pela moda. Apesar de ela ser uma editora, não é uma vítima da moda, não usa “modices”.

ZN- Conte-nos todos os segredinhos para manter-se em forma com o corpo.

Juliana- Combino o TRX (exercício de resistência corporal) com aulas que usam os princípios do Crossfit. São 40 minutos intensos e bem próximos ao meu limite. Também comecei a treinar Muay Thai e estou completamente apaixonada!

ZN- Maternidade no fundo é algo que está nos planos de toda mulher?

Juliana- A maioria tem esse desejo, sonha com esse momento ou já cogitou essa possibilidade em algum momento da vida. Eu tenho algumas amigas que optaram por não ter filhos. A Carolina passa por um contemporâneo. O momento de você se sentir bem profissionalmente e como mulher achar que aquela é à hora de ter filho, mas ainda não tem esse companheiro para dividir esse momento, ainda não ter encontrado essa pessoa para dividir esse momento.

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ZN- E a receita para conciliar os compromissos de

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trabalho e os cuidados com a família?

Juliana- Todo mundo acha que nossa vida é um glamour. Não é só isso. A gente fica muito angustiada.

Eu agora, quase me atrasei, porque o Antônio acordou e queria ficar no meu colo. E aí? Fica fazendo aquele chameguinho de manhã e a gente acaba cedendo. Eu fiquei com ele mais um pouquinho.

Você acaba deixando de fazer uma coisa ou outra para passar mais tempo com o filho. Mas, no final dá tudo certo.

ZN- Pinta aquele sentimento de culpa nessas horas?

Juliana- Às vezes, sim. Principalmente, quando há semanas que não consigo compensar e aí a culpa vem mesmo. Então, eu trabalhei 12 horas e amanhã vou levá-los, buscá-los na escola ou consigo colocar um deles para dormir.

ZN- Você engordou muito na gestação do Antônio?

Juliana- Eu tinha engordado 16 kg nessa gravidez.

A gente ganha, mas precisa perder (risos). Minha prioridade era amamentar o Antônio, não utilizei nenhum tipo de complemento nesse período.

ZN- Qual mudança sentiu no seu corpo?

Juliana- Muda tanta coisa. Não fico na paranoia com o corpo. Amamentar é divino, emagrecemos sem perceber.

ZN- Pretendem ter mais filhos?

Juliana- A Angélica outro dia me perguntou se eu não queria tentar uma menininha. Eu disse que, por enquanto não, só quero os dois. Mas falei para ela me perguntar novamente daqui a uns dois anos (risos).

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Animais de estimação REVISTA ZN

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Seu pet também merece um presente de Natal Por Fátima Gonçalves

País em crise, desemprego em alta, Natal se aproximando. Tudo indica que este será mais um Natal das “lembrancinhas”, para que todos possam ser presenteados, inclusive os pets. Por que não? O cachorro, o gato, o pássaro ou qualquer outra espécie de animal, como “membro da família”, também merece ganhar um presentinho de Natal, mesmo que ele não entenda nada sobre a data.

Além dos presentes, o mercado também oferece comidas típicas da época, produzidas com ingredientes específicos para pets, como por exemplo, panetones com sabor de chocolate (feito sem cacau) e carne.

Roupinha também é um presente bem comum para cães e gatos. Mas nada de dar aquele gorro de papai Noel, produzido com tecido grosso, especialmente se for amarrado ao pescoço, que vai produzir apenas um grande desconforto aos animais.

Pensando no bem-estar deles, uma guloseima diferente é uma boa ideia, afinal de contas, ele sente o cheiro das comidas que estão sendo preparadas para o Natal dos seres humanos e podem ficar estimulados. E como ninguém quer ver seu bichinho passando mal por consumir um alimento inapropriado, essas guloseimas certamente o deixará feliz com o novo sabor.

Brinquedos também fazem a alegria de qualquer pet em todas as épocas do ano.

Os brinquedos podem influenciar muito nas atividades e entretenimento, evitando que o animal fique ansioso ou estressado. Uma dica são os brinquedos inteligentes oferecidos pelo mercado, responsáveis por melhorar o nível de estresse, memória e instigar os instintos cognitivos do pet, além de ocupar o tempo dele, principalmente para os cães que ficam muito tempo sozinhos em casa.

Para gatos, os arranhadores ainda são o melhor presente que eles podem ganhar. Além de fazer

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com que eles se movimentem bastante ao passar de um nicho a outro, ainda mantêm as unhas deles sempre afiadas.

Pode-se também criar um brinquedo bem personalizado, de acordo com o porte do animal, como por exemplo, com uma garrafa pet. Basta fazer alguns furos nas laterais da garrafa, colocar petiscos dentro e colocar a tampa. À medida que ele vai brincando com a garrafa, os petiscos caem pelos furos.

Outro brinquedo para cães é a trança, que pode ser feita em casa. Corte três tiras de tecido grosso (o jeans é bem resistente), dê um nó em uma das pontas e faça uma trança bem apertada. Dê outro nó ao terminar. Ele brincará bastante com o novo brinquedo.

Esse é um brinquedo que pode também ser dado ao gato.

Para que os animais fiquem felizes e partilhem do Natal com toda a família, vale criar um brinquedo, comprar uma roupinha nova, uma guloseima ou algo diferente. O que não se recomenda é que um pet seja o presente de Natal de alguma criança ou namorada.

Um animal é muito mais do que apenas um presente de Natal. Ele é um presente que vai viver ali por muitos natais e exige dedicação, paciência, tempo, gastos e muito mais. Se a ideia for, de fato, aumentar a família com um pet, que seja para que ele ganhe um lar, com tudo o que merece. Ele, certamente, saberá retribuir toda a atenção e cuidado que recebe.

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Av. Guapira, 669 - Tucuruvi - SP

Fantasmas A peça narra a terrível jornada da Sra. Alving e de seu filho Oswald: ela está prestes a inaugurar um asilo para doentes terminais, construído em memória de seu falecido marido, o Capitão Alving, homem rico e respeitável. Escrita por Henrik Ibsen em 1881, é a obra-prima do dramaturgo norueguês, considerada por muitos teóricos como a primeira tragédia moderna da História. Duração: 60 min. Texto: Henrik Ibsen. Direção, tradução e adaptação: Roberto Alvim. Com Guilherme Weber, Juliana Galdino, Pascoal da Conceição, Mário Bortolotto e Luísa Micheletti. Cenografia e iluminação: Roberto Alvim. Trilha sonora original: LP Daniel.

A apresentação do dia 5.12 contará com serviço de audiodescrição. A quantidade máxima permitida para compra no balcão das Unidades e na Web é de quatro ingressos por pessoa. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 16 anos. Ingressos: de R$ 9,00 a R$ 30,00. Até 13.12. Sextas e Sábados, às 21h e Domingo às 18h.

Leekyung Kim

Cultura

TEATRO

Made in Bravia A peça mostra os desafios e conflitos enfrentados pelos bolivianos na cidade de São Paulo. A história é narrada a partir da visão de adolescentes integrantes do grupo Promotores Juvenis do Casarão Vila Guilherme.

Centro Cultural da Juventude - Anfiteatro. Classificação etária: 12 anos.

Grátis (retirar ingresso na recepção do CCJ, até dois por pessoa, a partir das 14h). Dia 13.12, às 15h.

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Jesus Cristo Superstar Ópera rock ícone dos anos 1970, composta por Andrew Lloyd Webber, com libreto e letras de Tim Rice. A história acompanha a vida de Jesus Cristo, desde sua chegada triunfal em Jerusalém até sua morte. Destaque para as participações dos personagens Judas Iscariotes e Maria Madalena. O grupo traz o musical para os dias de hoje, apontando problemas políticos que envolvem o governo brasileiro. Grupo Cottal (Comissão Teatral Tarcísio Álvares Lobo). Centro Cultural da Juventude – Espaço Arena. Classificação etária: 14 anos. Grátis (retirar ingresso na recepção do CCJ, até dois por pessoa, a partir de uma hora antes do espetáculo).

Dia 19.12, às 20h e dia 20.12, às 18h.

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Cabras – Cabeças que voam, cabeças que rolam Atores, objetos, elementos da natureza e animais revelam suas impressões sobre a guerra por meio de 20 crônicas. Texto: Luís Alberto de Abreu. Direção: Maria Thaís. Com Cia. Teatro Nalagan.

Centro Cultural da Juventude – Espaço Arena. Classificação etária: 12 anos. Grátis (retirar ingresso na recepção do CCJ, até dois por pessoa, a partir de uma hora antes do espetáculo). De 05 a 13.12.

Sábado, às 20h. Domingo, às 18h.

Emquadros Com foco nas relações da polícia com a população jovem em situação de vulnerabilidade social, a peça partiu de uma pesquisa sobre o caso Douglas Rodrigues, de 17 anos, morto durante uma batida policial em outubro de 2013, que resultou em intensos protestos populares na zona norte de São Paulo. Em formato de teatro fórum, o público é incentivado a subir ao palco e propor alternativas para transformar essa realidade. Com Mudança em Cena. Centro Cultural da Juventude – Anfiteatro.

Classificação etária: 12 anos. Grátis (retirar ingresso na recepção do CCJ, até dois por pessoa, a partir das 19h). Dia 11.12, 20h.

Nós, Marry e as Outras A peça conta a história de um jovem pego com droga ilícita nas dependências de uma escola pública. A comunidade escolar precisa decidir sobre qual a melhor atitude a ser tomada. Centro Cultural da Juventude – Anfiteatro.

Classificação etária: 12 anos. Grátis (retirar ingresso na recepção do CCJ, até dois por pessoa, a partir das 14h30). Dia 13.12, às 16h30.

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Cultura

MÚSICA Vênus Ataca Com um show em homenagem a Tropicália, a banda paulistana Vênus Ataca apresenta versões de clássicos desse movimento, com um acabamento inusitado em arranjos com batidas eletrônicas softs e programações descartando a bateria (instrumento) em prol de uma roupagem high tech. Sesc Santana. Convivência I. Livre. Grátis. Dia 12.12, às 19h.

Trupe Bendaki Apresentação do coletivo Bendaki que pesquisa e desenvolve as danças e os ritmos dos balés tradicionais do oeste africano, principalmente do país Guiné-Conacri. O grupo explora a conexão entre as culturas de raízes africanas no Brasil e da África ao som de Djembês e Dunduns em diálogo com o corpo em movimento de dança. Sesc Santana. Convivência I. Livre. Grátis. Dia 19.12, às 19h.

SHOW Fotos: Divulgação

Circo Jazz com Cabaré Três Vinténs e Trupe Baião de 2 A união dos grupos leva o público ao universo dos cabarés de variedades de 1930 em um uma configuração contemporânea, inspirada nas experiências adquiridas com a arte de rua em diversos estados do país. Tendo como base o repertório de Swing Jazz e música brasileira, o grupo insere elementos da dança e circo em seus números, trazendo à tona uma série de imagens de um universo lúdico, em que as fronteiras das artes se misturam, provocando o riso e a interação ativa com o público, através de repertório autoral e grandes clássicos de Cabaré. Com Bruno Torrano (Baixo acústico, gaita e voz), Henrique Mendonça (Violão, voz, acrobacia), Wolfgang Santos (Clarinete), Narayan Pinduca (Percussão, voz e malabares), Guilherme Assolan (Acrobacia, perna de pau, percha-lira e dança), Rachel Monteiro (Acrobacia, percha-lira e dança). Direção Coletiva: Cabaré Três Vinténs e Trupe Baião de 2.

Duração: 60 minutos. Sesc Santana. Convivência I. Livre. Grátis. Dia 20.12, às 18h.

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Jazz na Kombi O Jazz na Kombi é uma iniciativa de amantes do Jazz, numa ação de devolver essa arte para seu lugar de origem, a rua. Uma Kombi customizada estaciona em diferentes lugares da cidade e abre suas portas para transformar-se num sistema de som que difunde a pesquisa musical de seus realizadores, abre espaço para apresentações de músicos e grupos de jazz, intervenções poéticas e outras manifestações artísticas de rua. Com a Banda Chaiss na Mala. Sesc Santana. Convivência I. Livre. Grátis.

26.12 e 02.01, às 19h.

#Passinho Com influências no funk, frevo, samba e outras linguagens de dança urbana, o espetáculo aborda o fenômeno surgido no Rio de Janeiro que testemunha a cultura das favelas, revelado nas Batalhas de Passinho. Nele, os “moleques” das comunidades rabiscam o chão para dançar ao som do funk carioca. Para a criação deste espetáculo, foram convidados meninos da comunidade de Manguinhos (Rio de Janeiro).

Coreografia e direção: Lavinia Bizzotto e Rodrigo Vieira. Dançarinos convidados: DG Fabulloso, CL Fabulloso, GN Fabulloso e outros.

Trilha sonora: Kuki Stolarsky e Leony Fabulloso. Livre. Grátis (retirar ingresso a partir de uma hora antes). Teatro Alfredo Mesquita. Dias 11 e 12.12, às 21h.

Dia 13, às 19h.

Geraldo Cruz

Cultura

DANÇA

Dança de rua para todos – Curso Oficina introdutória à linguagem das danças urbanas para público em geral, de jovens a adultos. Ao longo das aulas, os participantes receberão noções básicas de dança de rua, disco dance, break e outras modalidades da linguagem do corpo como livre expressão da dança contemporânea.

Com Homero Lopes, especialista em Danças Urbanas e Danças Sociais.

Inscrição no local com 30 minutos de antecedência. Sesc Santana. Sala de Múltiplo Uso I. Classificação etária: 14 anos. Grátis. De 08 a 10.12, das 9h às 10h30.

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Quem somos (Por nós) O Coletivo Nós, mulheres da periferia, que enfoca a representatividade e o protagonismo das mulheres por meio de um site de notícias, inaugura esta exposição com obras produzidas nas oficinas do projeto, que discutiram com integrantes de associações de bairro, organizações e escolas públicas, a forma de como a mulher da periferia é retratada na mídia. A partir de pinturas e fotografias, as mulheres foram convidadas a criar novas propostas para a imagem que gostariam de ter nos meios de comunicação. Centro Cultural da Juventude. Livre. Grátis.

Até 18.12. De terça a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 10h às 18h.

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Floresta Os artistas Mister Peu, Alopen e Kep propõem aos transeuntes uma pausa verde na cidade: um respiro, um desacelerar em meio ao caos do centro comercial do bairro de Santana através da representação de uma floresta desenhada sobre o concreto. O SPUrban foi criado pelos graffiteiros Amilton Julio (Mister Peu), Danilo de Jesus Carlos (Alopen) e Edson Guimarães da Silva (Kep), nascidos e criados na zona norte de São Paulo. Juntos, propõem potencializar o graffitti criando telas gigantes pela cidade de São Paulo e dando a espaço e condições para que jovens artistas também se desenvolvam e profissionalizem. Muro do CEI Adelaide Lopes Rodrigues, ao lado do metrô Santana. Livre. Grátis. Até 10.02. Todos os dias, 24 horas.

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Para além da imaginação O artista Presto convida o espectador a um passeio pelo seu vasto repertório imaginário dispondo de sua riqueza de símbolos, fantasias e figuras oníricas em contraste com a paisagem urbana. O artista tem como marcante em sua trajetória as intervenções urbanas nas quais os cenários são absolutamente inesperados e sua visão autoral pode ser amplamente apreciada. Transita com leveza entre as cores, criando harmonia e surpresa nas escolhas que faz, na maneira como ocupa os espaços e na riqueza de detalhes que coloca em cada um de seus trabalhos. Aprimorou a técnica do graffitti criando suas próprias ferramentas e suportes.

Desenvolveu uma linguagem visual que desafia o senso de realidade do espectador, explora a diversidade de possibilidades da vida e nos coloca numa dimensão em que essência, pensamento e matéria não se distinguem. Muro da Rua Viri, ao lado do Sesc Santana. Livre. Grátis.

Até 17.01. Todos os dias, 24 horas.

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Polissemia N Série de fotografias de registro de performance a partir da parceria entre as artistas Suzy Okamoto e Karlla Girotto. A partir da investigação das formas inabituais de beleza, as artistas apresentam uma relação entre a moda e as artes plásticas, o corpo e o bordado, a inquietude e a harmonia. Suzy Okamoto é artista visual. Mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UNESP (2004). Graduada em Bacharelado em Artes Plásticas pelo Instituto de Artes da UNESP (2000). Karlla Girotto é estilista de extremos e, com personalíssima visão sobre os significados da moda, trouxe para o público de moda brasileiro uma nova maneira de falar de comportamento, visualidade e inquietações estéticas. Ficou conhecida por seus desfiles performáticos, que buscam fugir da bidimensionalidade visual das passarelas. Sesc Santana. Galeria 1º andar.

Livre. Grátis. Até 20.12. Terça a sexta, das 10h às 21h. Sábados, Domingo e domingos, das 10h às 18h.

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Zoociedade A pesquisa da artista Leila Monsegur nasce a partir de um jogo de palavras e da interação entre artes visuais e música. Seres antropomorfos e zoomorfos nos oferecem um reflexo do tempo em que vivemos: o hibridismo como traço principal do mundo contemporâneo. Os traços entrelaçados, sobrepostos, percorrem a parede em branco construindo essa metáfora social, não isenta de humor, com seus (in)fluxos, (in)divisões e (justa)posições, narrando suas tramas. Leila Monsegur é artista multidisciplinar com pesquisa que transita entre a pintura de grande formato, a performance multimídia, a vídeo-arte, o desenho e a animação. Integra o coletivo de artes visuais Atelier Aberto, que explora os limites da arte pública e as relações possíveis entre as pessoas e as cidades, desenvolvendo intervenções urbanas em pintura mural. Sesc Santana. Foyer do Teatro. Livre.

Grátis. Até 21.02. Terça a sábado, das 10h às 20h. Domingo e Feriado, das 10h às 17h.

Andreza Marchiori

Jeff Dias

Cultura

EXPOSIÇÕES

Ana Lira

Cultura

EXPOsIÇÕEs

Fotos: Divulgação

Ana Lira Ana Lira é fotógrafa, pesquisadora e educadora, pesquisa relações de poder e canais independentes de comunicação. É articuladora do projeto Cidades Visuais e integrante do Direitos Urbanos (Recife). Participou dos coletivos 7Fotografia, Trotamundos Coletivo, Boivoador, Paspatu e Vacatussa, atuando nas áreas de curadoria, edição e produção. Foi colaboradora no Brasil do coletivo The State of L3. Neste ensaio, de andanças pelo semiárido, a artista fez descobertas importantes: deixou de lado as costumeiras fotos da indústria da seca e mergulhou nas experiências concretas que os moradores realizam. Sesc Santana. Fachada da Unidade. Livre. Grátis. Até 20.12. Todos os dias, 24 horas.

Escavando o passado – a arqueologia na cidade de São Paulo Exposição de arqueologia com fragmentos encontrados na cidade de São Paulo nos últimos anos, como pedras lascadas, cerâmica indígena e materiais históricos.

Curadoria da arqueóloga Cíntia Bendazzoli. Sítio Morrinhos. De Terça a domingo, das 9h às 17h.

Grátis.

Mãos de barro da cidade: uma olaria no coração de Pinheiros A tecnologia utilizada nesta exposição permite a interatividade com o visitante a partir de material encontrado em escavações no bairro da zona oeste nas últimas décadas. Sítio Morrinhos. De terça a domingo, das 9h às 17h.

Grátis.

Jornal A Redempção A Redempção foi um jornal combativo, de cunho manifestamente popular, sempre repleto de ataques a fazendeiros, políticos e a outros jornais que defendiam a política escravagista brasileira. Pelo seu papel na luta contra os escravocratas, o periódico tornou-se uma fonte valiosa para os historiadores e fonte de pesquisa sobre o processo de abolição em São Paulo. O acervo do jornal, sob guarda do Arquivo Público, pertence ao Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, e conta com 135 exemplares, sendo o primeiro do dia 2 de janeiro de 1887 e o último de 13 de maio de 1899. Os exemplares eram impressos em uma tipografia localizada na Confraria da Nossa Senhora dos Remédios, da qual o redator chefe, dr. Antônio Bento, foi provedor. A ele era atribuída a liderança do movimento abolicionista conhecido por ‘Ordem dos Caifazes’, grupo clandestino que promovia ações de resgate de escravos, escondendo e enviando-os para lugares mais seguros, como o quilombo do Jabaquara, em Santos. Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Livre. Grátis. Até 11.12. De segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

sarau

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Sarau do Ó Em sua nona edição, este sarau propicia aos participantes o compartilhamento de sua arte por meio de apresentações de poesia, música, teatro, intervenções artísticas, performances e textos. Casa de Cultura Salvador Ligabue. Livre. Grátis. Dia 12.12, das 19h30 às 22h.

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Yojimbo – O Guarda Costas (Yojimbo, Akira Kurosawa, 1961, 110 minutos). Sanjuro (Toshirô Mifune) é um samurai errante que entra em uma pequena cidade rural que sofre com a guerra entre duas gangues. Tirando proveito da situação, o perspicaz samurai se oferece seus serviços aos dois grupos Comédia de Akira Kurosawa sobre a violência.

Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 16 anos. Grátis. Dia 8.12, às 20h.

Fotos: Divulgação

Cultura

cinema e vídeo

Aqui deste lugar (Brasil, 2015, 87 minutos). Direção: Sérgio Machado e Fernando Coimbra). História de três famílias brasileiras de diferentes regiões do país, que se inscrevem no Bolsa Família, programa de erradicação da miséria promovido pelo governo federal. O documentário retrata o cotidiano dessas pessoas, acompanhando as transformações em suas vidas ao longo dos anos. Biblioteca Pedro Nava. Classificação etária: 14 anos. Grátis.

Dia 16.12, às 14h.

4 Sesc Santana Av. Luiz Dumont Villares, 579 Jardim São Paulo Telefone: (11) 2971-8700 www.sescsp.org.br 4 Sítio Morrinhos Rua Santo Anselmo, 102 Jardim São Bento Telefone: (11) 2236-6121 4 Teatro Alfredo Mesquita Av. Santos Dumont, 1.770 – Santana Telefone: (11) 2221-3657 4 Arquivo Público do Estado de São Paulo Rua Voluntários da Pátria, 596 Santana Telefone: (11) 2089-8100 4 Centro Cultural da Juventude Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641 – Vila Nova Cachoeirinha Telefone: (11) 3984-2466

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Sanjuro (Tsubaki Sanjuro, Akira Kurosawa, 1962, 96 minutos). Depois de superar todos os desafios de filme anterior, Yojimbo, o samurai Sanjûrô Tsubaki (Toshirô Mifune) une-se a um grupo de jovens idealistas que estão determinados a acabar com a corrupção que há em sua cidade. Porém, este cínico samurai está muito aquém dos conceitos ideais que esses jovens têm de um nobre guerreiro. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 16 anos. Grátis. Dia 15.12, às 20h.

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4 Casa de Cultura Salvawdor Ligabue Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 215 - Freguesia do Ó Telefone: (11) 3931-8266 4 Biblioteca Pedro Nava Rua Helena do Sacramento, 1.000 – Mandaqui Telefone: (11) 2973-7293

Educação

Educar é cuidar Desenvolver a capacidade física, intelectual e moral do ser humano para seu autoconhecimento e integração social implica ter um cuidado com as pessoas, tratá-las de acordo com suas características peculiares, sem perder de vista também o contexto e as demandas de cada época de nossa história.

O cuidar de nossas crianças e jovens em um contexto escolar é oferecer-lhes um atendimento que corresponda às suas necessidades físicas relativas à saúde e também ao bem-estar emocional, acolhendo-os, garantindo sua segurança e alimentando sua curiosidade e expressividade.

Assim, educar significa cuidar, no sentido de dar aos educandos condições de exploração do seu meio, construindo sentidos pessoais à medida que imergem em modos culturais de agir, sentir e pensar.

As transformações ao longo da vida demandam competências diversas, entre elas a visão crítica, questionamento da realidade, elaboração de argumentos e exposição de ideias com clareza, para conquistar o direito de ser ouvido.

Com essa perspectiva, o educador visa experiências bem-sucedidas de aprendizagem que garantam ainda que as crianças e jovens aprendam a se cuidar mutuamente, e de seu ambiente, buscando respostas para suas próprias questões sobre o mundo, de forma colaborativa e solidária, com respeito às diferenças.

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social, que se torna cada vez mais ágil e conectada.

Abertura e transparência parecem ser itens de extrema importância para que alcancemos qualidade em todos os projetos de nossas vidas.

Dessa maneira, as ações de ensino devem focar uma parceria ativa com o educando, colocando-o no centro do processo de aprendizagem. O brincar, o imaginar, a exploração da linguagem corporal e verbal, a apropriação do conhecimento matemático e a expressividade artística devem compor o projeto pedagógico escolar e o professor, ao longo de seu trabalho, precisa se aprofundar no conhecimento de seus alunos, aperfeiçoar suas observações e rever constantemente seu olhar sobre os agentes da reconstrução do conhecimento e sobre as estratégias mais eficazes para que o processo ensino-aprendizagem se consolide.

Que as reflexões de 2015 nos proporcionem um 2016 ainda mais produtivo. Bom final de ano a todos os leitores!

Para que tais interações se estabeleçam, o professor deve mediar atividades com uso de diferentes recursos tecnológicas e éticos, orientando seus alunos com relação às regras sociais de convivência e amparando a forma individual e coletiva do “sentir”.

A capacidade de ouvir e de se relacionar com o outro, independentemente da sua área de atuação e panorama cultural, ganha relevância no grau de satisfação que as novas gerações terão em sua vida

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Marlene Desidério Checchetto Coordenadora Pedagógica e Mestre na Área Educacional lenede@gmail.com

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imagem ilustrativa adquirida em 28/07/2015, no banco Shutterstock para a Escola Palavra Viva

VI VA

ESCOLA

Berçário | Ed.Infantil | Fundamental

PA L AV R A

Ma���la� 2016

Educando com excelência...

História

A sempre atual Declaração Universal dos Direitos Humanos A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi elaborada por representantes de diferentes origens e culturais de todas as regiões do mundo e divulgada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948, como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações.

Passados ... anos, o homem ainda não aprendeu a promover a paz e não a guerra. Como nunca é demais tentarmos fazer nossa parte em nome de um mundo melhor para vivermos, divulgamos os 30 artigos da Declaração para reflexão e, mais ainda, para aplicação na vida cotidiana, sempre.

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“Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo; Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homem conduziram a atos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem; Considerando que é essencial a proteção dos direitos do Homem através de um regime de direito, para que o Homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão; Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações; Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens

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e das mulheres e se declaram resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla; Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efetivo dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais; Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso: A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universal e efetiva tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.

Artigo 1° – Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2° – Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer

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outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Artigo 3° – Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4° – Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

Artigo 5° – Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

Artigo 6° – Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.

Artigo 7° – Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8° – Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdições nacionais competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.

Artigo 9° – Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10° – Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

Artigo 11° – 1. Toda a pessoa acusada de um ato delituoso presumese inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.

2. Ninguém será condenado por ações ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam ato delituoso à face do direito interno ou internacional.

Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que

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era aplicável no momento em que o ato delituoso foi cometido.

Artigo 12° – Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a proteção da lei.

Artigo 13° – 1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.

2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.

Artigo 14° – 1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.

2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 15° – 1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.

2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo 16° – 1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.

2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.

3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção desta e do Estado.

Artigo 17° – 1.

Toda a pessoa, individual ou coletiva, tem direito à propriedade.

2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

Artigo 18° – Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a

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liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Artigo 19° – Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.

Artigo 20° – 1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.

2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo 21° – 1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direção dos negócios, públicos do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.

2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.

3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos: e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

Artigo 22° – Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.

Artigo 23° – 1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego.

2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.

3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de proteção social.

4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.

Artigo 24° – Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e as férias periódicas pagas.

Artigo 25° – 1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego,

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na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.

2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma proteção social.

Artigo 26° – 1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.

2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.

3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o gênero de educação a dar aos filhos.

Artigo 27° – 1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.

2. Todos têm direito à proteção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.

Artigo 28° – Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efetivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.

Artigo 29° – 1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.

2. No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.

3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente e aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 30° – Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

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O Colégio Salesiano Santa Teresinha oferece uma Matriz Curricular que favorece o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para aprovação nos vestibulares das melhores Universidades do país.

Muitos alunos passaram pelo Colégio Salesiano Santa Teresinha e todos formam uma única geração: a Geração Salê.

A metodologia do Colégio Salesiano Santa Teresinha é fundamentada na Pedagogia da Presença proposta pelo Sistema Preventivo de Dom Bosco, que se faz expressar em três dimensões: Razão - a compreensão da vida, de si, do outro e do mundo; Religião - o sentido da vida e a busca pelo transcendente; e Afeto - o amor que desperta a alegria de viver.

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CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS Alberto Rocha

Uma Floresta de Histórias Histórias ambientadas em florestas de diversas partes do mundo. Nas narrações estes ambientes figuram tanto como cenários quanto como personagens.

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Acampatório Três divertidos e criativos amigos partem para uma empolgante aventura: vão acampar em terras desconhecidas! Entram em cena com as suas mochilas superequipadas e abrem as portas para a imaginação.

Um destes dias que fazem a vida valer a pena: ao lado dos amigos queridos, com quem gostaríamos que o tempo parasse, ou que se repetisse por toda uma vida. Texto e direção: Henrique Sitchin, Gabriel Sitchin, Rafael Senatore, Rogério Uchoas. Direção: Henrique Sitchin. Com Cia Truks. Duração: 50 minutos.

Ouvindo os Sinais da Vida Histórias que fazem pensar sobre a relação entre causas e efeitos de nossas ações através de contos da tradição japonesa, árabe e africana. Com Fabio Lisboa. Sesc Santana. Sala de Múltiplo Uso I. Livre. Grátis. Dia 19.12. Sábado, às 16h Divulgação

Espaço da Criança

TEATRO

Sesc Santana. Teatro Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jardim São Paulo Livre - Ingressos: de R$ 5,00 a R$ 17,00 Grátis para crianças até 12 anos Até 13.12. Domingos, às 14h

Pé de vento Inspirado nos poemas de Manoel de Barros, o espetáculo oferece ao público múltiplas experiências sensoriais (tato, aromas, sons e imagens), possibilitando descobertas e criando imagens poéticas dentro de cada um, por meio de música, brincadeiras, jogos teatrais e dança. Dramaturgia e direção: Milene Perez e Wanderley Piras. Com Cia. da Tribo.

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Sesc Santana. Área de Convivência II Livre. Grátis. Dias 26 e 27.12, 02 e 03.01. Sábado e domingo, das 15h às 17h

No jardim de Cecília Apresentação baseada na poesia de Cecília Meireles, livremente inspirada no livro “Ou isto ou aquilo”.

Por meio de músicas, dobraduras de papel, jogos e um livro pop-up gigante, os atores constroem um diálogo com o público. Com Coletivo Tátil.

Centro Cultural da Juventude Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641 Vila Nova Cachoeirinha Livre. Grátis. Dia 12.12. Sábado, às 15h

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Palavra é Luz Esta apresentação tem como tema histórias de diversas culturas cuja trama se relaciona com a luz. O narrador Fabio Lisboa fala sobre o momento em que a noite termina e o dia começa, descreve uma história inspirada num mito de criação aborígene que descreve Tempo dos Sonhos, além de muitas outras histórias.

Com Fabio Lisboa. Sesc Santana. Sala de Múltiplo Uso I. Livre. Grátis. Dia 26.12. Sábado, às 16h.

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Com as próprias mãos – Bonecas Abayomi e Imagens corporais Nesta vivência serão confeccionadas as bonecas de tecido chamadas “abayomi”, que em Iorubá significa “que traz felicidade”. Construção de imagens corporais através da técnica do lambe-lambe e a utilização de elementos da cultura popular afrobrasileira a partir da experimentação de materiais e suportes tendo o corpo, especialmente o feminino, como eixo central da construção de discussões poéticas e de identidade. As crianças devem estar acompanhadas dos pais e/ou responsável. Sesc Santana. Quiosque. Para crianças de 7 a 12 anos.

Grátis. De 02 a 10.12. Quartas e quintas, das 11h30 às 13h30. De 05 a 27.12. Sábados e domingos, das 11h30 às 13h30.

CIRCO Zé Gabriel

Concerto em Ri Maior Uma comédia musical que surge a partir de jogos de improvisação de palhaço com música. Na peça, o maestro e palhaço Wilson Chevchenco apresenta um concerto baseado em sua origem russa e conta com a ajuda de Sarrafo, para executar as obras de sua família e ser compreendido pela plateia, já que não fala português. O concerto conta ainda com um coral, que é integrado pelo público e são utilizados vários instrumentos como violão, gaita, acordeon, castanholas e harmônica. Com a Cia. dos Palhaços (PR). Direção de Felipe Ternes de Oliveira. Com Eliezer Vander Brock (Palhaço Wilson) e Felipe Ternes (Palhaço Sarrafo). Figurinos de Fabianna Pescara e Renata Scrobot.

Cenografia de Alfredo Gomes. Sonoplastia de Candiê Marques e Eliezer Vander Brock. Duração: 65 minutos. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dias 27.12 e 03.01. Domingos, às 18h.

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Show de bola O espetáculo traz vários números de malabares do espanhol Jesus Fornies, em diferentes vertentes: malabarismo cômico, tradicional, contemporâneo e mágico. Duração: 45 minutos. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dias 20 e 27.12. Domingo, às 14h.

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Márcio Mariano

Conforme os anos vão passando, muitas lembranças, objetos, presentes queridos vão se acumulando nas estantes, mesas de centro e laterais da casa. Chega um momento que parece que tudo perdeu o controle, a casa começa a perder a referência e é quando você precisa parar e reciclar sua decoração.

Não precisa de grandes esforços, muitas vezes bolar uma nova estante para receber as novidades, trocar as almofadas ou alguns tecidos ultrapassados já é um bom começo para tentar colocar as coisas no seu devido lugar.

le remoto da televisão, por exemplo. Uma casa bem organizada deixa a decoração aparecer.

Outros artifícios que podemos incluir para valorizar esses objetos são espelhos, papéis de parede, tecidos (por que não revestido na própria estante?) e finalmente uma boa iluminação.

Em diversos artigos eu insisto em falar da iluminação, pois ela é fundamental para definir uma boa decoração. Apenas uma simples luz sobre um objeto, seja sobre um aparador ou uma estante, faz com que a peça seja vista de forma diferente, fica muito mais valorizada e ganha um destaque incomparável.

O espelho também tem essa função, mas ainda existem pessoas que são reticentes a ele, então ao menos invista na iluminação, que já é um bom começo.

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Decoração

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Você pode pensar em peças versáteis e atemporais para que não precise fazer essa reciclagem com tanta frequência e assim ter sempre sua casa bonita.

Sabemos que existem muitos objetos de apego sentimental, mas vale a pena também fazer uma reciclagem naqueles que não forem tão importantes emocionalmente.

Muitas pessoas, às vezes, nem percebem que sua casa chegou a esse ponto e naturalmente acabam acumulando coisas demais.

Uma boa dica é evitar estantes ou peças com nicho definidos ou muito limitados, pois isso oprime a sua liberdade em adquirir mais coisas e a bagunça começa.

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Não se limite em achar que apenas uma estante foi feita para receber objetos; lembre que também podemos investir em aparadores, mesas laterais, cristaleiras, enfim, uma diversidade enorme de espaços a serem explorados.

Para aqueles que querem ousar um pouco mais, uns nichos na própria parede, que podem ser feitos em gesso, ou não, também são um bom artifício para essa finalidade, além de ter um efeito estético fantástico. Mas isso já envolve uma pequena obra na sua casa, mas se você está disposto, vá em frente.

Pode não parecer, mas saber dispor de forma harmoniosa os objetos decorativos em sua casa, e acomodá-los de forma estratégica, utilizando elementos decorativos que possam valorizá-los ainda mais, faz toda diferença no contexto final da sua decoração. Você não precisa ter necessariamente peças caras na sua casa, precisa apenas saber como agregar valor às que você já tem.

Agora ficou fácil, é só arregaçar as mangas e começar a organizar sua casa!

Agregado à própria decoração, existem algumas caixas organizadoras decorativas, muito elegantes que podem ser usadas na composição dos objetos. Essas são perfeitas para guardar aqueles objetos que são indispensáveis, porém não são bonitos, como contro-

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Erica Camargo Arquitetura de Interiores erica@ericacamargoarquitetura.com.br www.ericacamargoarquitetura.com.br

Gastronomia

Comemore o Natal com receitas tradicionais brasileiras Por Fátima Gonçalves O Brasil tem uma cultura muito ligada à gastronomia. Todas as comemorações, encontros ou um simples bate-papo acontecem em torno de uma mesa, seja simples ou sofisticada. No Natal talvez essa cultura fique ainda mais evidenciada, com os preparativos, o desejo de que tudo fique perfeito para a noite de confraternização mais importante do ano, afinal, a data é para reunir a família e as opções culinárias são o centro das atenções.

Para esta edição de final de ano, damos dicas de pratos doces e salgados apropriados para o clima do país nesta época do ano, criados pelo antropólogo Raul Lody, estudioso da culinária brasileira.

Divulgação

Peru de Natal Ingredientes – Peru  1 peru de 4 a 5 quilos  20 ml de vinho branco  ½ limão cortado em rodelas finas  1 laranja cortada em rodelas finas  Sal a gosto Preparo Limpe o peru. Coloque-o dentro de uma vasilha grande e cubra até o meio com água, juntamente com os ingredientes para temperar. Deixe o peru ficar nesta mistura, virando-o de vez em quando, para amaciar por igual.

No dia seguinte, escorra o peru muito bem, antes de rechear.

Recheio

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 6 ovos médios  3 fatias de pão (tipo rústico, sem casca)  2 colheres de sopa de manteiga  1 cebola grande picada  3 pés de salsa picados  Folhas de sálvia a gosto  Suco de ½ limão  Sal e pimenta a gosto

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Preparo

Preparo

Ponha o pão de molho em água.

Em uma frigideira, frite a cebola picada na manteiga, até ficar transparente. Acrescente o pão espremido. Misture muito bem até ficar homogêneo. Deixe cozinhar mais um pouco, para que o pão absorva a cebola e a manteiga.

Acrescente os ovos batidos e todos os outros ingredientes, menos o suco do limão. Continue mexendo para que os ovos cozinhem. Retire do fogo e junte o suco do limão.

Em um processador de alimentos, faça uma pasta com todos os ingredientes e espalhe pelo peru. Leve ao forno brando durante cerca de três horas e meia.

Durante esse tempo regue a ave com os seus próprios sucos, de vez em quando. Quando o peru estiver pronto e recheado, cubra -o todo com o molho.

Molho de regar o peru  100 g de bacon  4 colheres de sopa de manteiga  1 colher de chá de colorau  Sal e pimenta a gosto

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Dicas O peru não deve ser recheado muito tempo antes de ser assado. Não mais que 3 ou 4 horas.

Para tornar a carne do peru mais suculenta e gostosa, ele deve ser preparado de véspera.

Salpicão de frango

Ingredientes

Ingredientes

 1 pato de 2 kg  300 g de arroz  1 cebola média  ½ chouriço magro  75 g de presunto  1 gema  1 laranja (variedade doce)  Sal e pimenta a gosto.

 2 peitos de frango  200 g de presunto picado  2 cebolas  2 maçãs  200 g de queijo prato  1 vidro de picles picados  100 g de uvas passas sem caroços  200 g de azeitonas sem caroços  1 pimentão verde  1 vidro pequeno de maionese  4 colheres de sopa de catchup  1 aipo  100 g de nozes  1 cálice de vinho branco  1 colher de sopa de açúcar

Preparo Limpe bem o pato, tempere com sal e pimenta. Leve o pato ao fogo numa panela com água suficiente para cozinhar, juntamente com o chouriço e o presunto cortados em pedaços e a cebola inteira. Quando o pato estiver cozido, retire-o da panela para desossar, retire também o presunto e o chouriço. Reserve. Deixe na panela uma quantidade de caldo suficiente para cozinhar o arroz, porém não deixe o arroz cozinhar completamente. Forre um tabuleiro com a metade do arroz, aí então ponha a carne do pato, o chouriço e o presunto; depois cubra tudo com o restante do arroz.

Pincele com a gema de ovo e decore com rodelas de laranja, sem casca e semente. A laranja vai dar o toque agridoce, comum nesse tipo de receita. Leve ao forno para acabar de cozinhar o arroz e para dourar.

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Bolo-Rei Ingredientes para a calda  100 g de açúcar cristal  50 ml de água Preparo Leve ao fogo a água com o açúcar e deixe cozinhar até o ponto de calda.

Ingredientes para o bolo  100 g de frutas cristalizadas  100 g de uvas passas (sem sementes)  100 g de nozes  500 g de farinha de trigo  30 g de fermento biológico  100 g de manteiga  100 g de açúcar cristal  3 ovos grandes  1 cálice de aguardente  4 colheres de sopa de leite  1 colher de café de sal  1 colher de sopa de raspa de laranja  100 g de laranja glaceada  100 ml de calda de açúcar (para vitrificar o bolo-rei)

Fotos: Divulgação

Gastronomia

Arroz de pato

Preparo Cozinhe o peito de frango com o vinho e os temperos de sua preferência. Corte as cebolas e deixe descansar em água gelada e açúcar (o açúcar é para tirar o ardido da cebola). Desfie o frango já cozido e em uma tigela, adicione o queijo, o presunto, o pimentão, e os picles, todos cortados em cubos, as azeitonas picadas, e o frango desfiado. Junte a maionese e o catchup. No final, junte as maçãs, descascadas e cortadas, também em cubos, as passas, o aipo picado e as nozes. Misture tudo. Sirva gelado.

Preparo Em uma tigela, misture a aguardente e o leite.

Deixe as frutas de molho. Em uma vasilha, esfarele o fermento e misture com uma xícara de chá de água morna e depois com uma xícara de chá de farinha de trigo. Amasse até formar uma bola com esta mistura. Deixe descansar por 10 a 15 minutos. Em outra tigela, misture a raspa de laranja, o açúcar, a manteiga em temperatura ambiente, dois ovos inteiros e a mistura feita com o trigo e o fermento. Amasse tudo muito bem, e vá agregado aos poucos o restante da farinha de trigo, já misturada com o sal, até que a massa fique bem maleável. Acrescente as frutas e continue a amassar. Reserve esta massa numa panela coberta com um pano e deixe descansar por oito horas. Em uma forma com buraco no meio, molde a massa e deixe descansar por mais meia hora. Pincele esta massa com uma gema misturada em uma colher de sopa de leite, e decore com a laranja glaceada. Leve para assar em forno pré-aquecido. Quando o bolo-rei estiver dourado, retire-o do forno, e derrame a calda de açúcar, ainda morna, para dar brilho.

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Maçã assada

Ingredientes para a massa  2 colheres de sopa de manteiga  2 gemas  2 colheres de chá de sal  2 xícaras de chá de água  5 xícaras de chá de farinha de trigo  1 xícara de chá de açúcar cristal

Ingredientes (para uma porção)  1 maçã  1 colher de sopa de açúcar  1 colher de chá de canela em pó  1 colher de chá de cravo em pó  1 colher de chá de manteiga  1 colher de sopa de uvas passas  1 cálice de vinho do Porto tinto

Preparo Em uma tigela grande coloque a farinha de trigo e vá acrescentando a manteiga em temperatura ambiente, as gemas, a água e o sal. Amasse bem até que a massa solte das mãos.

Sobre uma superfície de granito ou mármore previamente polvilhado de farinha de trigo, abra a massa com um rolo até que fique fina. Recorte a massa com um cortador redondo.

Deixe massa descansar por 30 minutos.

Ingredientes para o recheio  1 kg de carne de porco magra (moída)  1 ramo de coentro  1 ramo de cebolinha  1 cebola  3 dentes de alho  1 colher de sopa de vinagre de vinho branco  2 colheres de sopa de manteiga  2 xícaras de chá de caldo de carne  100 g de azeitonas sem caroços  2 claras  Sal, pimenta do reino, cominho e colorau a gosto Preparo Tempere a carne de porco moída com alho amassado, vinagre, sal, pimenta do reino, cominho e colorau a gosto. Reserve. Em uma panela, leve para dourar a cebola, bem picadinha, na manteiga, e acrescente a carne moída para refogar juntamente com as azeitonas picadas. Depois que a carne já estiver refogada, acrescente as duas xícaras de caldo de carne da sua preferência. Quando a carne estiver cozida, coloque o coentro e a cebolinha bem picados, desligue e tampe a panela. Deixe esfriar.

Montagem

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Pegue a massa já cortada e coloque o recheio no centro. Pincele as bordas para ajudar a fechar o pastel. Feche o pastel com ajuda de um garfo ou da ponta dos dedos. Pincele também a parte superior do pastel para que fique dourado. Leve para assar no forno em temperatura média num tabuleiro forrado com papel manteiga. Ao retirar do forno, polvilhe os pastéis com açúcar.

DEZEMBRO/15

I

Preparo Lave, seque e retire o centro da maçã. Coloque as uvas passas no centro.

Use a manteiga em temperatura ambiente para espalhar sobre a maçã.

Arrume a maçã num tabuleiro untado com manteiga. Polvilhe com uma mistura feita com o açúcar, a canela e o cravo em pó. Regue com o vinho do Porto.

Leve ao forno médio até que a pele da maçã fique rugosa (aproximadamente 30 minutos).

Rabanadas Ingredientes  400 g de pão de véspera ou utilize o pão próprio para rabanada  6 ovos  750 ml de leite  750 ml de água  200 g de açúcar  Canela em pó a gosto Preparo Corte o pão em fatias de aproximadamente 2 cm. Numa vasilha funda, misture a água, o leite e a metade do açúcar, e leve ao fogo para amornar. Coloque as fatias de pão na mistura, para embebê-las. Com uma espátula ou escumadeira, retire as fatias do leite e mergulhe-as agora nos ovos batidos, cuidando para que não se rompam. Em uma frigideira funda, já com o óleo quente o suficiente para fritar, coloque as fatias. Frite-as dos dois lados. Arrume as rabanadas numa travessa e polvilhe com uma mistura feita com o resto do açúcar e a canela em pó.

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Fotos: Divulgação

Gastronomia

Pastel de festa

Giro da ZN

Espaço Cultural Amarte realiza seu espetáculo no Teatro APCD A atriz Paloma Bernardi dirigiu o Espetáculo de Dança “Estações e Emoções”, realizado no dia 21 de novembro no Teatro APCD. Além dos alunos do Espaço Cultural Amarte, o evento contou com a participação dos atores Nico Serrano e Aline Baracho.

Paloma, que também fez a narração da apresentação, declarou: “Além de atuar, gosto muito de fazer acontecer projetos artísticos. Amo também estar nos bastidores e é muito bom dar vida à arte que existe no outro. Missão cumprida! Minha felicidade é sentir nossos alunos realizados no palco! Aqui no Amarte, toda minha família coloca a mão na massa... Cenário, luz, produção, som, direção...A arte está no sangue!”

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CASSI – Módulo Santana Rua Dr. Olavo Egídio, 287 Tel. 2973-0995

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MS Boulanger Pães, Doces e Conv.

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Empada Brasil Petrópolis Rua Dr. Cesar, 243 Tel. 2977-6896

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Francisca Júlia Pães e Doces Rua Francisca Júlia, 428 Tel. 2950-5102

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DPX Book Shopping Rua Francisca Júlia, 427 Tel. 2977-7806

5 à Sec – Santana Av. Braz Leme, 2032 Tel. 2950-4166

Ponto Quente Padaria Av. Água Fria, 1520 Tel. 2994-2974

La Brunet Pães, Doces e Empório Rua Pedro Doll, 115 Tel. 2977-6777

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Pá D´ouro Pães e Doces – (24hs) Av. Gal. Ataliba Leonel, 3259 Tel. 2201-3550

North Beer Av. Luiz D. Villares, 1543 Tel. 2950-0304

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Jardim França Pães e Doces Rua Alb. de Medeiros, 191 Tel. 2952-7763

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Banca Vitória Régia Rua Salvador Tolezano, 820 Tel. 2231-6839

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Temakeria Makis Place (Nova Cantareira) Av. Águas de São Pedro, 47 loja 6 Tel. 3368-1812

Pastelaria Victória Brasileira Av. Santa Inês, 806 Tel. 2991-4390

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Revistaria Novo Milênio (Clube dos Oficiais) Rua Mamud Rahd, 973Tel. 2996-1070

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Auto Posto Um de Nossa Sra. de Fátima Av. Casa Verde, 2111

Parque Lions Rua Alcindo B. de Assis, 500 Tel. 2203-5837

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Mister Pão Av. Guacá, 435 Tel. 2255-7278

Panificadora Parque Petrópolis Pça Mariquinha Sciascia Tel. 2994-0905

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Banca Nova Cantareira Av. Nova Cantareira, 4700 Tel. 2262-8086

5 à Sec – Lauzane Paulista Av. Cons. M. Barros, 1969 Tel. 2208-3725

Revistaria Tremembé Av. Maria A. L. de Azevedo, 28 Tel. 2261-2300

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Florestal Panificadora e Confeitaria Av. Maria A. L. de Azevedo, 611 Tel. 2204-7297

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Thalentu’s Confeitaria Rua Guaranésia, 1152 Tel. 2954-1991

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Restaurante Recanto Zona Norte Av. Mazzei, 1580 Tel. 3729-0540

Queluz Pães & Cia Rua Curuçá, 1342 Tel. 2954-3121

Banca Vila Aurora Rua Inácio Mammana, 19

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Banca Presidente Av. Nova Cantareira, 2419 Tel. 2204-2813 Raviolitália Rotisserie Av. Nova Cantareira, 1182 Tel. 2976-3249

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Banca Santo Eduardo Praça Santo Eduardo, 212 Tel. 2955-5847

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Donavilla Restaurante e Pizzaria Av. Cerejeiras, 41 Tel. 2954-8841

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