Revista ZN 168

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Por dentro Circo Spacial – Mais de 30 anos levando alegria a todas as gerações

Crônica Para o bem de todos e a felicidade geral da nação

Especial A dupla jornada: ser mãe e profissional

Paolla Oliveira

vive protagonista no filme “Em nome da lei”

*VÁLIDO PARA O PLANO FIDELIDADE, CONSULTE REGULAMENTO NA RECEPÇÃO, ESCOLHA DE MODELOS MEDIANTE DISPONIBILIDADE DO ESTOQUE.

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Diretores Edmilson Nunes Ribeiro edmilson@revistazn.com.br Silvana Nanni silvana@revistazn.com.br Jornalista Responsável Fátima Gonçalves (MTb 15.805) fatima@revistazn.com.br Colunistas Léo Urbini; Marcelo Nocelli; Marcelo Segredo; Marlene Desidério; Walnei Arenque Colaborou nesta edição Michele Marreira Depto. Comercial Eduardo Santos; Karol Alves Designers / Criação / Web Leonardo Freschi leo@revistazn.com.br Sara Jéssica de Souza sara@revistazn.com.br Thaís Santos thais@revistazn.com.br Capa Foto: Alex Carvalho / TV Globo Impressão Gráfica Bandeirantes

Já há algum tempo somos bombardeados com informações que abalam qualquer otimista de plantão. Parece que apenas o sentido do que é negativo merece espaço, quando na verdade sabemos nada deve ser vista de forma tão extrema. Sempre devemos dar um crédito ao positivo.

E um fato positivo aconteceu no final de março, com a inauguração de duas salas de cinema pela prefeitura de São Paulo, no projeto Spcine, com equipamentos modernos, nas periferias do município. Serão 20 salas ao todo, quatro delas aqui na zona norte (ainda sem data prevista para inauguração).

O projeto é muito bem-vindo quando tomamos conhecimento de que 30% da população das classes D e E nunca foram ao cinema, escancarando uma realidade de exclusão que precisa ser mudada se porventura quisermos ser um país desenvolvido. E é possível, basta começar.

As periferias do município são reconhecidamente muito carentes em equipamentos culturais de qualquer ordem e toda iniciativa para minimizar esse quadro deve ser aplaudida por todos, independente da cor da bandeira partidária.

Como sabemos também, o cinema nacional não dispõe de espaço no circuito comercial para exibir seus filmes, que priorizam as produções estrangeiras, majoritariamente norte-americanas, sejam

Distribuição/Logística Roberto Rivas e Gabriel A. Rivas

elas boas ou ruins. Tudo é questão de bilheteria. E o projeto Spcine

Produção Gráfica e Editorial Conexão Artes Gráficas

rizando o que é nosso, o que, de certa maneira, ajuda a melhorar

CONEXÃO ARTES GRÁFICAS Rua Aureliano Leal, 46 l Água Fria São Paulo l CEP 02334-090 Telefones: 2979-0705 l 2950-5016 l 2283-4166 l 3774-7016 www.universozn.com.br A REVISTA ZN é uma publicação mensal da SP1 Editora Ltda, com distribuição gratuita em bares e restaurantes, comércio, academias, bancas de jornais, clubes e colégios particulares cadastrados da região. A reprodução total ou parcial de qualquer matéria só é permitida mediante autorização. A citação da fonte é obrigatória. Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião da revista.

Editorial

Em meio a tantas adversidades até coisas boas acontecem...

tem como proposta exibir majoritariamente filmes nacionais, valoem muito a autoestima do brasileiro.

A todos nós cabe prestigiar esse novo projeto, essa iniciativa de levar cultura a quem não tem acesso a ela e também de, finalmente, ver um pouco do muito em que pagamos em impostos ser revertido para nós mesmos, ainda que isso possa parecer até irônico, afinal, pagamos impostos para que nos sejam revertidos na forma de saúde, transporte, educação... e sabemos muito bem que não é bem isso que acontece...

REVISTA ZN

Fátima Gonçalves

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Sumário

Ano 18 - Nº 168 Abril 2016 20.000 exemplares

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Capa

Paolla Oliveira luta por justiça no cinema nacional

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Por dentro Circo Spacial – Mais de 30 anos levando alegria a todas as gerações

Crônica

30

Para o bem de todos e a felicidade geral da nação

Especial

Por Dentro

A dupla jornada: ser mãe e profissional

Circo Spacial – Mais de 30 anos levando alegria a todas as gerações

Paolla Oliveira

vive protagonista no filme “Em nome da lei”

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01/04/2016 12:29:47

16 Especial A dupla jornada: ser mãe e profissional

42

Cultura Programação cultural diversificada na região

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I

Acontece ..................................6

Saúde ....................................26

Comportamento ......................10

Meio Ambiente .......................28

Defesa do Consumidor ............12

Por Dentro..............................30

Filantropia..............................14

Educação ...............................36

Especial .................................16

Capa ......................................38

Crônica ...................................18

Cultura ...................................42

Entrevista do mês ...................20

Gastronomia ...........................52

Animais de estimação .............22

Onde encontrar a ZN...............60

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Divulgação

ESCOLA

Projeto “Conhecer para Preservar”

VI VA

Acontece

Berçário | Ed.Infantil Fundamental

PA L AV R A

Educando com excelência...

No dia 26 de janeiro, Dia Mundial da Educação Ambiental, crianças da Comunidade do Sapo, na zona norte de São Paulo, visitaram o Parque Estadual Alberto Löfgren (PEAL) para participar de atividades de arte-educação, com o tema “Sem árvores não haverá vida”.

As oficinas foram realizadas pelo Movimento Infantojuvenil Crescendo com Arte (MICA), em parceria com o Museu Florestal Octávio Vecchi, Coordenadoria de Parques Urbanos da Secretaria do Meio Ambiente (CPU/SMA) e Marcelinho Protetor.

Uma das atividades que as crianças participaram foi uma oficina, para a qual cada criança recebeu um azulejo de cerâmica para desenhar e pintar sua árvore preferida. A atividade foi ministrada pelas professoras do Mica e voluntárias. Depois de pintados, os azulejos foram para a queima e agora estão expostos para que todos os visitantes do Museu possam apreciar.

As crianças levaram para casa vasinhos com ervas medicinais e comestíveis que plantaram. E, ao final do período da exposição, também levarão para casa os azulejos que pintaram, e os mostrarão para os parentes, amigos, colegas de escola, vizinhos, contando tudo o que aprenderam no dia da atividade.

Exposição “Sem Árvores não haverá Vida” Pintura em azulejos de cerâmica Até 29 de abril Crianças de 5 a 14 anos da Comunidade do Sapo Museu Florestal Octávio Vecchi Parque Estadual Alberto Löfgren Rua do Horto, 931 – Horto Florestal Telefone: (11) 2231-8555 ramal 2063 Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h30 às 16h30.

O portal para o seu dia a dia REVISTA ZN

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Acontece

Curso de manejo e cultivo de plantas ornamentais

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I

Baile no Parque No dia 24 de abril, das 15h às 18h, acontece a 8ª edição do Baile no Parque. A iniciativa, que vem dando muito certo, é do professor, dançarino e coreógrafo Luís Militão e está aberta a todos os que estiverem interessados em se exercitar um pouco de forma leve e bem divertida. Para esta edição estão programadas aulas abertas de Dança de Salão, apresentações ao público e sorteios de brindes. Não precisa fazer inscrição, é só chegar e dançar.

Anote o endereço: Parque Vila Maria/Trote, na Av. Nadir Dias de Figueiredo, s/n. Informações com Luís Militão: 981880101 (TIM-WhatsApp).

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Comportamento

Não torne ninguém guardião de suas mágoas e decepções É muito comum a qualquer pessoa passar por momentos difíceis, vivenciar mágoas e decepções, seja em seu trabalho, no trato com amigos e principalmente no casamento. Estas situações levam a pessoa a armazenar esta condição fora do padrão em sua mente e principalmente, a necessidade de extravasar, de contar para outros, muitas vezes dramatizando a situação, fazendo-se defensor de sua posição, colocando-se na condição de vítima e fazendo com que o receptor da informação, o guardião da história, tome logo uma posição favorável ao interlocutor, que geralmente é um amigo ou parente próximo.

O guardião da história então passa a ter tanta repulsa, tanta raiva daquele que te causou o desapontamento e a frustração, que já olha para a outra parte com repúdio, com negação, e toma suas dores como se o mal fosse causado para ele próprio, o guardião.

Mas acontece que casais, amigos, parentes, brigam mesmo, têm desentendimentos mesmo, pois garanto que se assim não for, alguma coisa está errada. E após aquela mágoa espalhada aos quatro ventos, os casais, os amigos, podem retomar sua paz, sua tranquilidade no lar, sua convivência diária com amor.

Mas e o guardião, aquela mãe, irmã ou amiga que recebeu toda aquela carga negativa com relação a uma das partes, aquela que ouviu as piores situações passadas, será que esta pessoa, a guardiã, vai conseguir superar tudo o que ouviu, o choro, a mágoa, a angústia despejada nela, como uma depositária de um sigilo, como a detentora da privacidade alheia?

Será que ela vai conseguir digerir tudo o que ouviu?

Quem desabafou já superou, já retomou o trilho em seu casamento, em sua amizade, mas e o guardião? Vai também conseguir limpar e excluir de seu interior tudo o que ouviu? Possivelmente não. Você que reclamou e que desabafou, supera, esquece porque você ama seu marido, sua esposa, seu amigo, você não quer se separar, acabar de vez com uma amizade ou relacionamento tão bom, foi uma fase difícil que acabou, passou, foi totalmente superada e, inclusive, podem até conviver melhor do que antes.

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sentimento por aquele que foi julgado e condenado durante a fase obscura. Por mais que o guardião tente, sua visão sempre estará nebulosa e contaminada para com aquele que recebeu tanta desaprovação tempos atrás.

A perda de uma amizade ou de um relacionamento não é o fim do mundo, não é o fim da vida e nos faz reavaliar quem realmente amamos, quem precisa de nós, quem nos merece, e de quem precisamos realmente a nosso lado para sermos felizes.

Evite brigas grosseiras, volumosas. Evite obter suporte em um guardião, que ficará tão envolvido no contexto dos fatos quanto você mesmo.

Sugiro então que, quando quiser desabafar, eleger um guardião de suas mágoas e de suas decepções, procure alguém que não é de sua família, alguém que esteja treinado e disposto a receber seu fardo de inquietude e prepará-lo para suportar e superar momentos tão conflitantes. De preferência um profissional. Um psicólogo.

Amizades retornam, se perdoam, mas e o guardião?

Garanto que nunca mais vai conseguir ter o mesmo

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Defesa do Consumidor

Bancos elevam juros e empresas ficam sem capital de giro A crise atingiu em cheio o comércio. Mais de 80 mil lojas fecharam no ano passado no Brasil, segundo as contas da Confederação Nacional do Comércio.

Não importa o tamanho da empresa, pequena ou grande, os comerciantes estão penando. Quem não fechou o comércio teve que cortar custos em tudo: energia elétrica, telefone, funcionários. E esse efeito cascata continua, já que 2016 iniciou com indústrias de segmentos variados também encerrando suas atividades. Mas, aonde foi que eu errei?

Você pode até ter errado em algum momento na administração da sua empresa, mas posso afirmar que você foi induzido ao erro e envolvido pelo mercado bancário predatório praticado no Brasil. Entenda como.

Muitas empresas se encontram em situação financeira bastante complicada por conta da chamada “conta garantida”, oferecida pelas instituições financeiras. É nessa conta que o banco credita todas as vendas feitas com cartões de crédito e de débito. Essa conta sempre está vinculada a conta corrente, e desta forma o empresário consegue administrar seu faturamento.

Pesquisa feita pela Marcelo Segredo Assessoria Empresarial em junho do ano passado com 35 comerciantes da zona norte de São Paulo revela que, em média, 75% das vendas são pagas através de cartão de débito e crédito.

O problema ocorre quando a empresa passa a ter saldo negativo junto ao banco em outros produtos (cheque especial, empréstimos e financiamentos). É nesse momento que o empresário deixa de ter acesso à conta garantida, e quem passa a administrar o dinheiro que entra é o banco. Esse ato é totalmente arbitrário e ilegal, porém largamente praticado pelos bancos, comprometendo de vez a saúde financeira da empresa, já que grande parte do seu faturamento é bloqueada pelo banco para compensar os créditos anteriormente “garantidos”.

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No entanto, esse bloqueio, realizado pelo próprio gerente do banco, não tem respaldo legal. Primeiramente porque o empresário tem direito à movimentação dos seus próprios recursos sem a ingerência de qualquer pessoa. Além disso, o bloqueio só deveria ser feito sob ordem judicial, ou seja, não pode ser feito a esmo por instituições financeiras. Portanto, é evidente que esta “manobra” articulada pelos bancos é abusiva em prejuízo do empresário, conforme avalia o Dr. Michel Moral, advogado especializado em contratos bancários da Marcelo Segredo Assessoria, que atende a cidade de Piracicaba e região.

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Somem-se tais argumentos ao fato de que a empresa tem uma função social a zelar, dentre elas a geração de empregos e desenvolvimento do comércio.

Como pode o banco, a seu livre arbítrio, colocar seus créditos em preferência quando existem funcionários a pagar? O empresário fica sem condições de cumprir com suas obrigações trabalhistas.

Para sair dessa situação, o empresário é obrigado a assinar renegociações de dívidas, dar imóveis em garantia, ou ainda oferecer avalistas. A conta garantia somente é liberada se o empresário ceder a essa absurda coação, sem ter a mínima chance de contestar ou negociar reduções de saldo devedor. É entendimento consagrado dos tribunais brasileiros de que se aplicam aos contratos bancários as regras de relação de consumo contidas no Código de Defesa do Consumidor. A abusividade no uso da conta garantida não pode imperar em prejuízo das milhões de empresas existentes no Brasil que usam desse mecanismo.

Através do judiciário é possível sair dessa cilada, e ainda renegociar as pendências financeiras existentes com reduções significativas. Assessorei o empresário Alessandro B., sócio-diretor de uma empresa de tecnologia, que vinha passando por essa situação.

Após uma perícia financeira e jurídica minuciosa, diversas irregularidades foram detectadas. Desta forma, foi possível obter a liminar judicial impedindo que o banco continuasse a “administrar” o dinheiro da empresa, bem como tirar as restrições da mesma junto ao Serasa e SCPC. Sem acesso ao dinheiro, e sem mecanismos de coação, o banco ainda reduziu a dívida do empresário de R$ 110.000,00 para R$ 10.000,00. O banco entrou com uma ação judicial contra ele cobrando uma dívida de R$ 110 mil; ocorre que, ao fazermos os levantamentos contratuais junto ao Banco Central, verificamos que lá a dívida declarada pelo banco era de apenas R$ 10 mil, e foi exatamente isso que ele pagou pela dívida.

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Filantropia REVISTA ZN

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Uma chamada para a vida Por Fátima Gonçalves Talvez todos concordem que é muito difícil manter-se equilibrado vivendo nos grandes centros urbanos e tendo de cumprir diferentes tarefas ao longo do dia durante todo o ano. Muitos buscam atividades relaxantes como alternativa para o estresse diário ou outras atividades prazerosas que ajudam a manter a lucidez necessária para continuar vivendo bem. E algumas outras pessoas –em número expressivo– são acometidas de depressão, nem sempre tratadas ou ao menos diagnosticada.

E, com essa vida corrida e tão sem tempo que todos têm, cada vez é mais difícil encontrar pessoas, seja da família ou amigos, para uma longa conversa, um desabafo. Se prestarmos bem atenção, são raras as pessoas que estejam dispostas a ouvir. As pessoas querem falar, não ouvir, principalmente se o assunto for algum problema.

Essa dinâmica às vezes cruel da sociedade abriu espaço para o surgimento do CVV – Centro de Valorização da Vida, em 1962. Entidade filantrópica, sem fins lucrativos, a instituição tem o objetivo de prestar serviços voluntários e gratuitos de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar. E os números mostram sua importância: são mais de um milhão de atendimentos anuais em 18 estados e Distrito Federal.

de comportamento, o que pode ser muito difícil.

O suicídio é um problema que se pode prevenir na maioria das vezes e esse é um dos maiores esforços do CVV. O estudo e a discussão do tema suicídio é uma das formas mais eficientes de se promover a prevenção, pois esta só é possível quando a população, os profissionais da saúde e os governantes, têm informações suficientes para conduzir as medidas adequadas e ao seu alcance nessa frente.

O CVV assumiu como tarefa, desde a sua criação, estimular essa discussão. Existem muitos mitos relacionados ao suicídio e o desconhecimento atrapalha a prevenção, assim como tratar o tema como tabu ou pecado. A pessoa que pensa em se suicidar pode estar pedindo ajuda e isso é feito de diversas formas antes que ela acabe por tirar a própria vida. É preciso perceber sinais ou mudanças

O CVV não cobra, não julga, não emite juízos de valor. Ouve quem precisa ser ouvido. E muitas vezes é exatamente dessa escuta que aquela pessoa está precisando.

Mas para se colocar à disposição das pessoas que o procuram, o CVV conta com o auxílio de voluntários. Para ser um deles, a pessoa precisa ter mais de 18 anos de idade, dispor de pelo menos quatro horas por semana, ter vontade de ajudar outras pessoas, participar de um curso gratuito de preparação de voluntários em uma das sedes do CVV. Para quem está precisando de ajuda, os contatos com o Centro de Valorização da Vida podem ser feitos pelo telefone 141 (24 horas), pessoalmente nos postos de atendimento ou pelo site www.cvv.org.br via chat, Skype ou e-mail.

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De modo geral é possível notar mudanças no padrão de comportamento. Pode haver isolamento social, ou mesmo haver menção a ideias de por fim à vida.

Mas isso nem sempre é levado a sério, como destaca o professor Neury Botega, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). “Quando se pensa em suicídio, devemos considerar que ‘cão que ladra morde’. É incorreto pensar tão somente que a pessoa que ameaça só quer chamar a atenção. Isso pode ser até uma dimensão, mas não a totalidade do comportamento.”

Além disso, conviver com quem tem depressão não é tarefa fácil. Se a pessoa for muito próxima, o sentimento de impotência é muito comum. Acompanhar a dor cotidiana, a falta de prazer nas pequenas coisas, as dificuldades com o sono, o desânimo e a dificuldade com as atividades antes corriqueiras causa estranheza e o questionamento permanente de como se pode ajudar.

Muitas vezes as respostas vêm em forma de cobrança, como incentivos, tais como, “vamos, você precisa reagir” ou “é preciso força de vontade”. O problema é que esse tipo de atitude pode ajudar a alimentar o sentimento de culpa de quem já está desanimado e sem forças para lutar.

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Especial

A dupla jornada: ser mãe e profissional Por Fátima Gonçalves Milhões de mulheres em todo o mundo mantêm diariamente mais ou menos a mesma rotina: acordam cedo, preparam o café da manhã, levam os filhos para a escola ou creche, vão para o trabalho, trabalham o dia inteiro, voltam para casa, preparam o jantar, ajeitam a casa, ajudam os filhos nas tarefas da escola... enfim, são incansáveis nas atividades diárias para dar conta da dupla jornada de trabalho – ou porque optaram ou por precisarem manter sozinhas a casa e as necessidades dos filhos. Com algumas variações, esta é a vida de uma mãe.

Difícil, sofrida, com muito trabalho sobrecarregando seus dias. Raramente sobra algum tempo para ela cuidar de si mesma, afinal, a mãe é também mulher.

Mas a maternidade provoca algo aparentemente inexplicável, mas para uma mãe é simplesmente amor. E, por conta desse sentimento, ela é capaz de lidar com os cuidados dos filhos, da casa e da profissão sem perder a ternura e a atenção dedicada a cada uma dessas funções.

Patrícia acorda todos os dias entre 7h e 8h, “quando o Daniel já não quer mais dormir”, e nesse momento começa o dia da mãe de um bebê de dois meses, com todas as suas exigências, mamada, banho e todos os preparativos para o dia. Nesse horário, o marido e o filho adolescente (que estuda em período integral), Felipe, já saíram para o trabalho e escola, respectivamente.

“Lá pelas 10h vou tomar meu café e depois começo Fotos: Revista ZN

Às vezes uma mãe consegue construir uma situação para permanecer mais tempo com os filhos e não

apenas durante a licença-maternidade. É o caso de Patrícia Mendonça Frediano, mãe de Felipe, de 15 anos de idade e de Daniel, com apenas dois meses.

Empresária do ramo de confecção, trabalha com o marido, Marcelo, e, avaliando o quanto perdeu durante o crescimento do primeiro filho, Felipe, por estar trabalhando, decidiu que será mais presente na vida e no desenvolvimento do Daniel.

Nesse sentido, a tecnologia ajuda muito. É possível resolver parte das questões da empresa remotamente.

Mas, no caso de Patrícia, ajuda muito mais o fato de poder contar com a ajuda da mãe (dona Nilza), da sogra (dona Ge), da cunhada, ou seja, de uma família unida, pronta a ajudar sempre que houver necessidade.

Patrícia e seus dois filhos, Felipe, de 15 anos e o pequeno Daniel, de dois meses

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os deveres de dona de casa, e ainda cuidando de um cachorro e uma gata. À tarde, cuido das necessidades da empresa, de casa, pela internet e telefone. No final da tarde, quando o Marcelo e o Felipe voltam para casa, aí sou esposa e mãe de adolescente”, conta ela.

Ao que parece, a maternidade para Patrícia foi, de fato, muito prazeroso, haja vista que, depois de 15 anos, decidiu começar tudo de novo. Com mais experiência, é bem verdade, tanto de vida quanto da própria maternidade. Segundo ela, esse momento está sendo prazeroso, mas também desesperador. “Já não me lembrava de quanto um bebê exigia de nós, e um adolescente... meu Deus! Sabemos como essa fase necessita de nossa maior atenção, por isso tenho me esforçado e me desdobrado para não ser apenas a mãe zelosa e eficiente nos cuidados de um recém-nascido, mas também presente e amiga de um adolescente, pois estamos em duas fases da vida bem diferentes e que exigem muito de uma mãe”, explica.

A adolescência é uma fase bastante difícil, é o momento de começar a fazer escolhas, planejar o que se desejará fazer na vida adulta na questão da profissão a seguir e é o momento, também, em que se está mais vulnerável e passível de influências de toda ordem, sejam elas construtivas ou destrutivas. Por isso, uma boa orientação e uma base sólida na educação e na transmissão de bons valores farão toda a diferença na vida desse jovem.

E Patrícia é bem consciente disso. “Meu sentimento ao ver o Felipe crescer e se tornar um adulto é, ao mesmo tempo, assustador e animador, pois mesmo com as dúvidas naturais da idade, consigo ver nele um ser humano íntegro que vai buscar seus objetivos”, diz a empresária.

Por outro lado, o jovem Felipe está vivendo aquela fase –também natural– de começar a querer “bater as asas” e não participar mais dos eventos familiares como acontecia até há pouco tempo. Mas Patrícia também está preparada para essa fase. “Ele querer estar mais com amigos do que com os pais faz parte da adolescência. Lembro-me bem dessa minha fase e não me entristeço, até porque quando eu converso com ele e mostro a importância dele participar de certos momentos com a família, ele prontamente atende e participa conosco”, esclarece a empresária. Esse é o resultado de uma boa educação. Mesmo que o adolescente queira “caminhar com suas próprias pernas”, o que faz parte de um crescimento e amadurecimento saudável, a orientação e presença da família, especialmente pai e mãe, é fundamental para a construção dessa nova vida.

Patrícia, Felipe e o pequeno Daniel

Mas, se por um lado, um bebê depende inteiramente da mãe nos primeiros meses, um adolescente também exige muito dessa mesma mãe para não se perder e se desviar para caminhos muitas vezes sem volta. “Minha maior preocupação com o Felipe é o que a sociedade oferece, ou seja, essa enxurrada de informações, sugestões e essa facilidade de estar tudo a um click, infelizmente pode levar também à perda de um brilhante futuro que poderiam ter conquistado e se perder em vícios devastadores”, confessa Patrícia. Por isso, atenção e cuidado são imprescindíveis nessa fase, e também o tão polêmico estabelecimento de limites, muito criticado por alguns pais, que veem na liberdade dada aos filhos uma prova de confiança, esquecendo-se de que o adolescente ainda é um ser em formação, e portanto, sem maturidade de discernimento de um mundo de informações que está por aí atualmente.

E, antecipando um pouco as preocupações em relação ao Daniel, Patrícia diz que deseja que ele viva todas as fases tendo como regras o amor, a alegria, a brincadeira. “Não quero que ele seja uma criança apenas da era virtual, vivendo num mundo virtual, mas sim num ambiente real, em uma família igualmente real.

Quero que os valores e momentos que tivemos sejam passados para ele também”, diz.

Patrícia quer e trabalha muito para ser uma boa mãe, que para ela tem o seguinte significado: “Ser mãe é amar incondicionalmente, é sorrir, chorar, é sofrer, vibrar, é corrigir, inspirar, é orientar, aconselhar, ensinar, é incentivar, acreditar. Eu me sinto realizada e privilegiada, às vezes descabelada. Ser mãe é algo quase inexplicável que precisa ser vivido para ser entendido, seja biologicamente ou mãe de coração. Mas ser mãe, sem dúvida, é amar, amar e sempre amar...”

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Para o bem de todos e a felicidade geral da nação Na fila da padaria, nos bares, nos lares, nas ruas, nas igrejas, em todo lugar não se fala em outra coisa, senão no atual cenário político brasileiro, então, por que não também nesta crônica?

Ver as pessoas discutindo política não é ruim, ao contrário. Aquela velha máxima de que política, religião e futebol não se discutem é um terrível engano.

No futebol, é ótimo poder se vangloriar de uma vitória, ficar feliz ou triste faz parte do jogo. Por vezes é possível até um misto destes sentimentos, naquele empate que não coloca o seu time na ponta da tabela, mas que também não o compromete na classificação do campeonato. Para aqueles mais técnicos, o debate sobre regras, jogadas e impedimentos. Ver o jogo de futebol como esporte e entretenimento, e falar sobre ele com civilidade pode ajudar, inclusive, a combater a tão presente violência que habita as mentes daqueles que transformam o futebol em guerra. Nunca entendi bem isso. Eles queriam o quê?

ra... E quem, no mundo ocidental, não descende de imigrantes ou refugiados de guerra? E pensar que esse assunto vem à tona depois de comemorarmos a queda do muro de Berlim, lá em 1989. Vai entender...

Já a religião também tem de ser discutida, sem sectarismo. É preciso respeito à crença do outro, o mundo é plural, o estado tem de ser laico e as pessoas livres para acreditar e seguir aquilo que querem e que as façam sentir-se bem. Também há de se debater a seriedade das tantas religiões, e porque não dizer, a legalidade e a legitimidade política destas igrejas, quanto as suas não-arrecadações de impostos x arrecadações de doações, e o enriquecimento de seus mentores. A eleição de religiosos, inclusive na aprovação de leis que regem todo o país, também devem ser questionadas. Vale lembrar também que os ateus, como se religiosos fossem, também merecem respeito. Isso é tão importante quanto ter em mente que a maioria dos mulçumanos pelo mundo não são terroristas.

Ainda na visão do meu amigo professor, nem em 1932 tivemos uma revolução verdadeira. No fim da revolta, com os paulistas já rendidos, Getúlio, numa canetada, instituiu um civil paulista derrotado como interventor em São Paulo e ficou por isso mesmo. Até para a independência do Brasil, não houve uma batalha ou luta armada. Onde já se viu conquistar uma independência num acordo? Até para retratar esse momento histórico, tivemos que forjar uma pintura mentirosa, isso para não falar do plágio...

Ponderei então que nem todo exemplo de fora é bom, lembrando-o que na Itália, logo após a tão festejada “Mani Pulite”, uma espécie de “Lava jato italiana”, criou-se um grande vazio político no país que permitiu a ascensão de Silvio Berlusconi, político tão ou mais corrupto quanto os que foram forçados a sair de cena. Será que queremos isso por aqui? Na minha modesta opinião, o que precisamos mesmo, é unir todas as forças para exigir uma reforma política séria, que atenda os anseios da população num todo, caso contrário, continuaremos sendo, apenas, massa de manobra dos interesses deles...

Já na esfera política, a discussão é, no mínimo, um avanço, visto que o povo (e quando digo povo, me refiro ao sentido literal e não figurado da palavra) nunca esteve tão presente nas polêmicas políticas; buscando informações, mesmo que tortas e seletivas ou infundáveis. A ideia de se posicionar é interessante, o grande problema é a polarização que se criou com isso. Se todos querem (99% da população, fora os políticos) o fim da corrupção, a estabilidade do país, a justiça, por que polarizar? Por que erguer muros separatistas se queremos as mesmas coisas? E quando penso em muro, lembro que aqui ainda estamos num muro imaginário, fácil de ser rompido... Em outros países já andam dizendo em construir muros reais, para afastar os imigrantes, os refugiados de guer-

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Um amigo meu, professor de história, me dizia, dia desses, que o problema do brasileiro está na sua passividade. O tal jeitinho brasileiro também vem daí, do fato de que poucas vezes, ou quase nunca, tivemos que brigar de verdade para conquistar algo. Diferente de outras nações, não passamos por grandes derramamentos de sangue no passado, nunca lutamos de verdade quando deveríamos ter feito. Segundo ele, nem mesmo na época da ditadura houve por aqui uma revolução civil como deveria. Depois de 20 anos no poder, já com o projeto de estado de classes e o domínio ideológico instituídos, os militares entregaram o governo para uma democracia que, agora, quando parecia começar a se solidificar, alguns querem derrubar.

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Por Fátima Gonçalves Toda convivência é difícil, seja com quem for.

Relacionar-se bem com as pessoas pressupõe paciência, tolerância, aceitação e também uma dose de “negociação”. Entre os casais são muitos os problemas que podem surgir ao longo da convivência, mas todos, certamente, passíveis de serem solucionados, se o casal desejar. “É importante ter o tempo para o trabalho, vida social, respeitar o tempo que o outro precisa para ter seus hobbies. E não esquecer de priorizar o seu parceiro para não ter o enfraquecimento da relação. Nesse sentido, é sempre preciso estar atento e aberto para o outro para não deixar a rotina virar automático”, diz a psicóloga Tatiana Leite, nossa entrevistada desta edição. Confira.

ZN- Falando em terapia de casais, quais problemas mais comuns levam as pessoas a um consultório?

Tatiana- Geralmente, os problemas mais comuns que aparecem no consultório são situações de infidelidade, problemas financeiros, ciúme, falta de sexo ou perda de interesse/desejo, problemas de comunicação, problemas com a família de um dos cônjuges e após nascimento dos filhos.

ZN- Os filhos modificam muito a vida do casal.

Como não deixar que eles tomem todo o tempo, impedindo-os de ter uma vida de casal de fato?

Tatiana- O nascimento do filho traz uma nova demanda. Se o casal não estiver unido para essa fase, que vai demandar e exigir muito esforço para suportar esse novo momento que o casal vai experimentar, os seus novos papéis de pai e mãe, pode acarretar em uma mudança não positiva para o casal. É importante não se sobrecarregar e pedir ajuda a pessoas próximas e lembrar que os filhos vieram para complementar essa família, nasceu de um desejo do casal de constituir uma família. Dessa forma, é importante ter em mente que o casal precisa de espaço, além do tempo gasto com os cuidados ao filho. Planeje encontros.

ZN- Quanto a questão financeira abala uma relação?

Tatiana- Pesquisam mostram que problemas financeiros estão no segundo lugar de motivos para separação, perdendo apenas para infidelidade.

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ZN- Em que fase do relacionamento é mais comum as pessoas procurarem ajuda?

Tatiana- Os momentos de crise levam à busca de ajuda e o que vemos na clínica é que em momentos de mudanças de ciclo de vida acontecem a procura pela ajuda. As mudanças no ciclo de vida que tendem a

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Divulgação

Entrevista do mês

A difícil arte da convivência

Tatiana Leite, psicóloga

trazer ressonâncias para o relacionamento a dois são: casais com filhos pequenos, revés financeiros, entrada na adolescência dos filhos.

ZN- A rotina –tanto do relacionamento quanto da casa– pode acabar com um casamento?

Tatiana- A rotina, sem dúvida, é algo que agrava os relacionamentos e a nós mesmos. Mas temos que ter em mente que, se resolvemos estar casados e ter uma família, precisamos aprender a administrar o tempo.

Quando digo isso quero dizer que precisamos aprender a equilibrar e colocar como prioridades aquilo que é importante com qualidade. Por esse motivo é importante ter o tempo para o trabalho, vida social, respeitar o tempo que o outro precisa para ter seus hobbies. E não esquecer de priorizar o seu parceiro para não ter o enfraquecimento da relação. Nesse sentido, é sempre preciso estar atento e aberto para o outro para não deixar a rotina virar automático.

ZN- Hoje em dia o sexo não é mais uma novidade quando um casal decide morar junto. Mas o que antes era bom e prazeroso pode se alterar com o tempo e a convivência?

Tatiana- É esperado que aquele entusiasmo e euforia de quando começamos a nos relacionar, a sensação da conquista, o frio na barriga, passe conforme nos

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certificamos de que somos desejados pelo outro. A sexualidade nessa fase do relacionamento é intensa, pois é um momento de paixão intensa. Mas que tem tempo para durar, os primeiros anos. A convivência e o tempo trazem a estabilidade e segurança no relacionamento; contudo, a rotina traz o espaço para a acomodação e a calmaria. Muitas vezes, facilita a diminuição da frequência do sexo. Ao perceber que a relação está entrando em uma rotina, esfriando e, muitas vezes, com cobranças e brigas, procure estabelecer um diálogo com o parceiro e busque entender as diferenças de cada um.

Proponha mudanças, jantares, idas ao motel, voltar a namorar... tudo é válido para reascender o entusiasmo na relação.

ZN- A família interfere na vida do casal a ponto de criar conflitos entre marido e mulher?

Tatiana- Sim. É um dos motivos pelo quais muitos casais procuram terapia. Quando casamos formamos uma nova família, mas trazemos nossas histórias (bagagens) que costumo dizer que são nossos valores, crenças, nossa maneira de ver o mundo, segundo o que aprendemos na nossa família de origem e no ambiente em que crescemos. Temos a tendência de pensar que o que nos agrada irá agradar o outro também. Mas nem sempre é assim. A forma de resolver conflitos é conversando de uma forma empática. Quanto mais conhecemos o outro, entendemos as suas necessidades. Ou seja, melhore a sua disposição para escutar. Quando for conversar, dirija toda a sua atenção ao que o outro está falando. Coloque-se no lugar do outro, pense em como você gostaria de ser tratada. Cumplicidade e intimidade são construídas a dois e buscar uma solução que satisfaça os desejos dos dois é importante, traz uma sincronia no sexo. Apaixonar-se pela mesma pessoa outra vez é melhor que a primeira!

ZN- As famílias hoje têm novas configurações, diferentes umas das outras, com ex-maridos, ex-esposas, filhos do primeiro casamento etc. Ainda assim, é possível construir uma relação saudável e uma vida harmoniosa?

Tatiana- Sim, é possível. Aqui vale destacar como é importante que os envolvidos na constituição dessa nova família, em especial os novos companheiros, apresentem flexibilidade, disponibilidade e paciência.

Existe uma tendência de pensar nos recasamentos de uma forma negativa. Mas o importante é tratar todos de uma forma respeitosa.

ZN- A base de todo relacionamento, seja ele qual for, deveria ser, acima de tudo, o respeito. Esse respeito existe entre as pessoas?

Tatiana- É importante na relação que o casal construa acordos para que possam expressar-se com honestidade, sem ofender o outro de forma agressiva. Toda relação implica imaginar como o outro se sentiria em determinada situação. Isso é empatia.

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Animais de estimação

Uso de terapia com célulastronco ajuda a salvar animais A terapia com células-tronco não é uma novidade em outros países. Fora do Brasil, essa terapia é utilizada há anos para tratar animais debilitados.

Por aqui, a utilização dessa terapia ainda engatinha, e como toda novidade, causa desconfiança em alguns profissionais.

A visão de que as células-tronco possam ser a cura para tudo está muito longe de acontecer, pois as células têm ações específicas e, consequentemente, doenças específicas que respondem ao seu uso. E ainda, dentre as doenças tratadas, existe um momento adequado para que o tratamento seja eficaz.

Por isso, é importante que tais tratamentos não sejam banalizados, e que não sejam utilizados para quaisquer doenças ou situações, daí a importância de um especialista para o tratamento com células-tronco. Por sua vez, esse especialista precisa de outros especialistas para falar da parte clínica, do diagnóstico. Esse é um dos motivos que torna a terapia celular com células-tronco um investimento alto.

Aqui no Brasil o uso da terapia celular com células-tronco apresenta efeitos benéficos no tratamento de doenças como insuficiência renal crônica, sequelas da cinomose, osteoartrites e osteoartroses, falhas ósseas, lesões tendíneas e ligamentares, úlcera de córnea, traumas medulares, ceratoconjuntivite seca, dermatite atópica, patologias autoimunes. O tratamento, no entanto, não garante a cura, mas certamente proporciona uma significativa diminuição da dor e melhoria na qualidade de vida do animal.

Uma vantagem da utilização de células-tronco é que elas não apresentam risco de rejeição. Por isso, existe um banco de células-tronco de cães e gatos, cujas células estão prontas para o uso, ou seja, para o transplante em um animal doente.

As células-tronco usadas no tratamento podem ser tiradas do animal que passará pela terapia ou de outros. Essas células possuem a capacidade de não serem reconhecidas pelo sistema imunológico do animal.

Para entendermos um pouco mais sobre o assunto, células-tronco são células neutras com capacidade

de se multiplicar e adquirir a funcionalidade de qualquer tecido, promovendo o restabelecimento do órgão ou lesão, tanto sob o aspecto estrutural como funcional.

As células-troncos são coletadas na polpa dos dentes, na medula óssea ou no tecido adiposo (gordura) da barriga do cão ou do gato, com o auxílio de uma agulha. Essas células vêm misturadas com colágeno e, para separá-las, o material é colocado numa centrífuga e tratado com uma enzima. Em seguida, as células são imersas numa solução de nutrientes e armazenadas durante três semanas, para que se multipliquem.

Na utilização durante o tratamento, uma injeção de células-tronco é aplicada diretamente no órgão machucado ou doente, como nas articulações (em caso de artrite) ou nos ossos (em caso de fratura). São necessárias de uma a três aplicações.

As células-tronco começam a se diferenciar, ou seja, a assumir o formato das demais células do organismo. Se elas forem injetadas num osso, por exemplo, se transformam em células ósseas. Com isso, o órgão ou tecido doente vai se regenerando.

Os efeitos começam a ser sentidos horas depois da aplicação – e algumas lesões, como fraturas, saram totalmente em dois meses.

O tratamento não oferece risco ao animal. Porém, nem todos os animais respondem de forma eficaz ao tratamento. Alguns são curados, outros apresentam uma melhora na qualidade de vida e muito poucos não respondem ao tratamento.

Embora a terapia com células-tronco ainda não possa ser utilizada terapeuticamente em todas as doenças, seu potencial vem sendo comprovado a cada dia como uma forma de tratamento mais seguro, preciso, e que não expõe o animal a drogas e seus possíveis efeitos colaterais.

De acordo com alguns especialistas, o tratamento é uma técnica eficaz para alguns casos e em condições ideais. Mas é, ainda, uma ciência em formação. Cada caso deve ser analisado separadamente para que seja analisada a viabilidade de se prescrever ou não o tratamento.

Os resultados dependem de muitos fatores, como o tipo de enfermidade, tempo decorrido desde o início da doença, grau das lesões etc.

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Sem dúvida a saúde é a preocupação número um de todo idoso.

O fator preocupante nessa questão é que os cuidados com a saúde devem ser redobrados e convívio social não deve ser desprezado. A mudança de hábitos e adoção de novas atitudes podem aumentar consideravelmente não apenas a longevidade, mas a qualidade daqueles que atravessam essa fase da vida.

De acordo com a nutricionista Lygia Maffei, da Nova Nutrii, a melhor forma de prevenção é através da alimentação adequada. “Muitos males podem ser evitados através da alimentação saudável e, em casos de doenças crônicas como diabetes e hipertensão, a adoção de uma dieta específica é essencial para garantir a saúde do paciente.”

É essencial ao idoso manter-se ativo e adotar hábitos saudáveis que favoreçam a manutenção da imunidade e do vigor físico e mental, garantindo assim saúde e bem-estar.

A qualidade de vida é promovida por diversos fatores, e nenhum deles devem ser negligenciado.

Seguindo estas dicas, com certeza a pessoa que está na terceira idade desfrutará de longevidade e saúde, para curtir essa fase da vida: • Ter um plano alimentar diversificado e de acordo com sua dieta; • Fazer refeições balanceadas a cada três horas; • Comer vagarosamente, mastigando bem os alimentos; • Controlar a ingestão de gorduras e utilizar óleos mais saudáveis como o azeite de oliva; • Preparar pratos de fácil digestão; • Evitar alimentos e bebidas industrializadas; • Reduzir o consumo de sal e açúcar; • Hidratar-se bem e vagarosamente; • Controlar o peso e os níveis de colesterol; • Praticar atividades físicas sob a supervisão de um profissional; • Exercitar a mente com da leitura, jogos ou uma atividade musical; • Socializar, ter atividades agradáveis; • Consultar-se regularmente com um geriatra.

Uma atitude positiva e transformadora é essencial diante dessa fase da vida – a longevidade é sim um desafio, mas também é uma dádiva que deve ser celebrada. Ao contrário do que se pode imaginar, a velhice não deve representar incapacidade e estagnação. É essencial ao idoso manter-se ativo e adotar hábitos saudáveis que favoreçam a manutenção da imunidade e do vigor físico e mental, garantindo assim saúde e bem-estar.

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Como os alimentos podem ajudar a prevenir doenças crônicas

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A cidade está suja Creio que todos já se deram conta da sujeira das ruas, das calçadas. Em outra ocasião, comentei sobre a falta de lixeiras para que pudéssemos depositar nosso lixo, produzido em deslocamentos, que em muitos casos, pela falta das citadas lixeiras, acabam por entupir as bocas de lobo. A cidade está suja.

Há uns dez anos coordenei uma pesquisa sobre educação ambiental nas escolas e hábitos de consumo de pessoas acima de 18 anos de idade, em que concluímos que, apesar dos esforços de educadores, a maioria dos indivíduos pesquisados abandonaram os bons hábitos de consumo e a própria educação que receberam por influência do mercado. Ao entrarem no mercado de trabalho e, consequentemente, passando a receber seus próprios salários, a grande maioria dos pesquisados adotaram outra postura em sua relação com o meio ambiente e com a própria cidade onde vivem. A falta de identidade do indivíduo com o meio público é gritante.

A rua é pública, portanto, não tenho obrigações com o que está além do que é meu, privativamente. Essa é a ideia geral do cidadão.

A confusão entre público e privado vem de longa data por ser um conceito muito mais atrelado ao poder do que ao pertencimento.

O público, historicamente, pertence aos poderosos, aos que decidem como, onde, quando e por que.

Enquanto o pertencimento nos foi apresentado há muito pouco tempo, ainda não sabemos o que é, para quem, quando ou por que.

Mas é mesmo confuso tudo isso.

No sentido da cidadania, pertencimento reside no reconhecimento das extensões do direito e do dever, daquilo que é meu, do outro e de todos, em que eu me reconheço, mas também reconheço o direito do outro, porque não existe pertencimento sem convivência social ou espaço público, assim como não existe espaço público sem direitos fundamentais.

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A cidade está muito suja não porque a prefeitura não limpa, ela está suja porque nós sujamos. Por entendermos como público todos os lugares sobre os quais não temos a posse por escritura, assim como por privado, todos os lugares e coisas cuja posse desfrutamos por escritura.

Isso nos remete a uma contradição: se o público não nos pertence, por que o tratamos com tamanho desrespeito?

O automóvel, de posse por escritura, portanto, privado, deixamos na rua, lugar que não nos perten-

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ce. Nosso lixo, que é um produto privado de cada um, em muitos lugares sem lixeiras, é abandonado na rua, que não nos pertence.

Agimos movidos por interesses privados, exclusivamente. Nossa relação com o meio e com o outro é fundada no que é meu, no que é seu e no que é público. O público não é de ninguém e, ao mesmo tempo, o lugar em que todos o tratam como seu, privativamente.

A cidade está suja por sermos mal-educados, essa é a verdade.

Nossa geração conquistou o direito de possuir muitas coisas, mas não aprendeu a se relacionar com essas coisas e, no mundo coisificado, não sobra muito espaço para pertencer, não há espaço para o outro.

Não nos iludamos com a oportuna reivindicação que ora a sociedade faz, ela não passa de mercadoria. Quando evocamos algo a partir do pressuposto do meu e do seu, por uma motivação qualquer, mesmo que supostamente coletiva, ela tem um caráter privado por excelência, justamente por ser desprovida do sentido de pertencimento, que em sua essência também exala o comum.

A cidade não está suja hoje; há muito tempo que a cidade está suja.

Devemos cobrar lixeiras, sim, mas enquanto não as temos, vamos pensar na educação que merecemos, na democracia que queremos, nos legisladores que escolhemos e, sobretudo, se queremos viver num Brasil meu e no Brasil seu ou num Brasil de todos e para todos.

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ODONTOLOGIA

CLÍNICA GERAL E ESPECIALIZADA Dr. Eduardo Y. Isomura

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- Graduado pela Universidade de Odontologia de Santo Amaro - Residência e aperfeiçoamento em cirurgia e Traumatologia Cirurgião Bucomaxilofacial – Conjunto Hospitalar do Mandaqui - Filiado a AO Foundation - Sede Davos - Suiça - Intercâmbio científico em cirurgia Bucomaxilofacial no Hospital Virgem de Las Nieves, Granada – Espanha

Contato: Cel.: 98566-0955 | eduardoisomura@yahoo.com.br

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Dr. Osvaldo Hiroshi Isomura CROSP 20.992

- Graduado pela UMC em 1980 - Especialista em Implantodontia e Periodontia - REABILITAÇÃO ORAL - Curso Avançado em Periodontia e Implantodontia na Universidade do Texas - USA - Participante do I Congresso Osseointegração - Veneza - Itália - Conceito Atual em Prótese e Estética - Universidade de Nova York - USA - Curso Avançado em Periodontia e Implantodontia Universidade de Nova York - USA

Dra. Daniela Y. Isomura | CROSP 83.245 - Especialista em Endodontia - Pós graduação em Dentística e Estética

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Por Dentro

Circo Spacial – Mais de 30 anos levando alegria a todas as gerações Por Fátima Gonçalves

Palhaço Pingolé se caracterizando para entrar em cena

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O circo talvez seja uma das manifestações culturais que mais encantam as pessoas pelo mundo afora. O circo nos remete à magia, nos fazendo viajar na alegria dos palhaços, nas acrobacias dos malabares e na beleza das cores. O mundo mudou, as pessoas mudaram, o novo surgiu, mas o circo permanece e, mesmo acompanhando todas as mudanças, continuam levando ao público a mesma alegria de centenas de anos atrás.

Esse encantamento do circo contaminou tão profundamente Marlene Olímpia Querubin que, ainda jovem e estudante universitária – da área de exatas – em Cascavel, no Paraná, não teve dúvidas em abandonar tudo e ir embora com o circo. “Ao conhecer um

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circo que passava temporada em minha cidade, eu fiquei encantada e resolvi ir embora com a companhia”, conta ela. Isso aconteceu há mais de 30 anos.

Até que decidiu criar o seu próprio circo em agosto de 1985, o Circo Spacial.

Primeiro circo inteiramente nacional, de grande porte, criado e dirigido por uma mulher, o Spacial nasceu com uma proposta inovadora e futurista, acreditando no potencial e no talento de seus artistas. E, muito antes de se proibir o trabalho com animais nos picadeiros, ali eles não faziam parte do espetáculo, pois o objetivo era ser diferente dos demais.

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Sonia Kessar

posta por 35 famílias e mais de 100 pessoas que lutam para que o sucesso seja alcançado diariamente. Artistas e funcionários moram em trailers, com mobílias e divisões que compõem uma casa como qualquer outra, com cozinha completa, banheiro, quartos, além de TV a cabo, rede para internet etc. São 100 toneladas de ferro, alumínio e lona (três jogos), 22 carretas e caminhões, 3.500 figurinos em seu acervo, com centenas de trocas por sessão. Também possui um espaço multiuso composto por hall de entrada e praça de alimentação e mais uma lona especial onde acontecem os espetáculos, exposições, eventos, treinamentos corporativos e lançamentos de produtos. A arquibancada, com capacidade para abrigar até três mil espectadores em cadeiras confortáveis, possibilita uma visão privilegiada do espetáculo, em todos os ângulos.

Paulo Bareta

Ao longo dos anos, o Circo Spacial recebeu o reconhecimento nacional viajando por quase todos os estados do Brasil e foi considerado pela imprensa o “Soleil brasileiro”. O sucesso veio com a conquista de vários troféus e participações em festivais. Muitos de seus artistas ingressaram em circos internacionais.

Pelo seu picadeiro já desfilaram os melhores artistas do mundo e muitos astros e estrelas da TV brasileira.

O Spacial é reconhecido nacional e internacionalmente por fomentar a cultura circense tradicional e pedagógica.

O circo abriu as cortinas pela primeira vez com uma equipe composta por artistas, parentes, amigos e outros profissionais que acreditaram e se uniram formando assim a grande família Spacial. O Spacial é o precursor do chamado circo moderno brasileiro, pioneiro por unir o teatro, dança, música e atividade circense. O Circo Spacial, de acordo com a presidente do Spacial, “mantém uma escola permanente dentro do circo, que ensina o ofício aos jovens. Eu e minha diretora artística também vamos em busca de talentos em outros circos e escolas de circos”, diz.

Hoje o Circo Spacial é uma grande empresa com números que impressionam. A pequena cidade é com-

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Marlene Querubin, presidente do Circo Spacial

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Fotos: Ju Medeiros

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Para que o espectador receba sempre o melhor espetáculo, há muito trabalho e profissionais capacitados nos bastidores. “Um elenco de profissionais muito bem treinados e preparados para cada função; não há lugar para amadores, lidamos com a vida, qualquer erro pode ser fatal. Tudo tem de sair dentro do planejado, afinal o respeitável público merece o melhor! Claro que a criatividade e resiliência em primeiro lugar”, explica Marlene.

O Circo Spacial é hoje uma marca de sucesso.

Para construir essa marca, a presidente explica que é preciso muita determinação, coragem e uma grande dose de otimismo. “Os desafios são grandes, como em todo empreendimento, e dentre eles estão enfrentar as mudanças dos planos econômicos brasileiros, várias crises pelas quais o país atravessou, uma política instável que impossibilita fazer investimentos e um planejamento para novos espetáculos, além do desconhecimento do mercado publicitário de usar o circo como ferramenta promocional e/ou veículo de mídia alternativa”, diz.

Parte do espetáculo “Elementos”, em cartaz até 29 de maio

No Brasil, infelizmente, o circo não tem o valor que merece. De acordo com Marlene, falta incluir o circo nas políticas públicas junto com as demais artes, criar pátios oficiais para as apresentações circenses e reconhecê-lo como patrimônio cultural brasileiro.

Para um circense, nada substitui a emoção de ver a lona tomando forma num terreno vazio, a chegada e a movimentação de trailers e carretas, a alegria frenética das crianças, que curiosas, veem o sonho se transformar na magia do maior espetáculo da Terra.

A conquista de espaços estruturados para os circos na cidade de São Paulo e em outras localidades é uma

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Acrobata em cena no espetáculo “Elementos”

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batalha constante. “A aprovação do fomento é fundamental para que as companhias de circo do município e também as itinerantes, possam melhorar a qualidade técnica, a produção, escolas de formação, além da pesquisa e memória do circo paulistano. Só queremos que o circo receba o mesmo tratamento que foi dado ao teatro, de 30 milhões anuais”, diz Marlene.

O Circo Spacial marcou presença pelas mais de duas mil cidades por onde passou e, por meio de campanhas, atende vários programas sociais, além de projetos ligados ao meio ambiente e destinados às crianças de escolas da rede pública.

Em cartaz com o espetáculo “Elementos” até o final de maio, o Circo Spacial está montado no terreno cedido pela prefeitura de São Paulo, numa parceria com o Centro de Memória do Circo.

Circo Spacial – Espetáculo Elementos Direção Geral: Marlene Querubin Direção Artística: Margareth Querubin Travessa Simis, 300 com Av. Moisés Rooysen (ao lado do Carrefour do Center Norte) Temporada: até 29 de maio Quintas e sextas-feiras, às 20h30 Sábados, domingos e feriados, às 16h, 18h e 20h30 Ingressos: de R$ 30,00 a R$ 250,00 Acesso para pessoas com necessidades especiais Aceita cartão de débito e dinheiro Estacionamento no local (terceirizado) – R$ 10,00

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Educação

Criando hábitos na escola Uma preocupação constante das escolas é a criação de hábitos saudáveis que levem os alunos ao autodomínio e à autodisciplina, proporcionando uma convivência mais harmônica com o espaço e as pessoas que os cercam.

Para que isso aconteça, vários projetos são desenvolvidos e aplicados, e dessa forma, estamos resgatando valores que por vezes são negligenciados na corrida vida moderna.

Através da prática, o modo como vemos, entendemos e interpretamos o mundo ganha novos contornos e aos poucos podemos perceber mudanças que fazem a diferença não só na vida escolar como na sociedade como um todo.

Um caso simples, porém que implica em mudança de paradigma, é a coleta seletiva do lixo dentro da escola. A confecção de caixas de reciclagem pelos próprios alunos, a campanha diária de conscientização feita pelos professores em sala, palestras a respeito da importância da ação e do destino do lixo coletado, trabalhos que utilizam o material recolhido, o exemplo na sala dos professores e demais domínios escolares, são iniciativas que criam um ambiente mais limpo e auxiliam a sociedade de uma forma global. Há escolas que adotam “faróis da limpeza” para avaliação do pátio depois do recreio e salas após o término das aulas em cada período e, dessa maneira, todos passam a cuidar melhor dos espaços coletivos.

A experiência de um grupo de Ensino Médio que construiu em seu colégio um jardim suspenso com garrafas pets e mudas doadas por alunos de diferentes séries é também um exemplo de planejamento e mobilização a partir de uma ideia dos próprios alunos, que centralizaram o processo, apoiados por professores e direção da instituição e assim estão mudando suas atitudes e da comunidade escolar mais ampla, já que outros jardins começam a ser planejados com parceiros externos.

Mais uma opção que pode gerar hábitos de participação é a eleição de representantes de sala e “professores conselheiros”. A discussão e reflexão sobre os problemas enfrentados dentro e fora da escola e as propostas de soluções que possam ser viabilizadas pelas ações individuais e coletivas impulsionam a proatividade e não ficamos esperando o outro fazer por nós, e sim aprendemos a explorar as alternativas das quais dispomos e a nos organizarmos para concretizar sugestões.

Para que as ações se efetivem, no entanto, precisamos ter clareza com relação aos resultados antes de agir, o que ficará evidente com um bom planejamento.

Acredito que os exemplos citados demonstram a viabilidade para caminhos de exercício cotidiano da cidadania, em um forte compromisso assumido por equipes que precisam se unir na construção sólida do conhecimento, com propósitos que vão dando sentido às nossas vidas.

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Marlene Desidério Checchetto Coordenadora Pedagógica e Mestre na Área Educacional lenede@gmail.com

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Sergio Zalis

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Paolla Oliveira luta por justiรงa no cinema nacional REVISTA ZN

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Por Michele Marreira

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Paprica

Na história dirigida por Sérgio Rezende, a atriz interpreta Alice Costa, obstinada promotora que não mede esforços para combater a máfia brasileira e a corrupção do poder público “Em Nome da Lei” coroa uma nova faceta na carreira de Paolla Oliveira. O filme, que estreia neste mês de abril nos cinemas de todo país, revela ao espectador uma mulher forte, Alice, promotora de justiça que se alia ao juiz federal Vitor, personagem bem construído pelo ator Mateus Solano. “Eles criam um grande grupo com sede de justiça, de fazer o trabalho direito e de quebrar o sistema que já está estabelecido”, destaca a atriz que recentemente se despediu das maldades de Melissa Borghini, vilã da novela “Além do Tempo”. De férias da TV, a bela aproveita para divulgar seu novo trabalho na sétima arte. Considerada uma das personalidades mais influentes no mercado publicitário, anunciantes de grandes marcas sabem que é sucesso garantido associar-se à imagem da artista. E pensar que tudo começou de forma despretensiosa na vida de Paolla, que sequer sonhava com o ofício artístico. Sua formação acadêmica é ligada à área da saúde, Fisioterapia. Nas horas vagas realizava trabalhos em agências de propaganda, com o intuito de adquirir um dinheiro a mais, caminhando para uma independência financeira. Os “frelas” foram se tornando cada vez mais sérios até que ela se apaixonou pelo trabalho na televisão, ao iniciar como assistente de palco do programa “Passa ou Repassa”, do SBT. Fez cursos de teatro na oficina Mazzaropi e

Wolf Maya, em São Paulo. Após uma passagem rápida pela Rede Record em 2004, foi no ano seguinte que viu sua vida mudar completamente em pleno horário nobre da TV Globo. O folhetim era “Belíssima” e seu début na emissora se deu com uma personagem de destaque na trama de Silvio de Abreu.

De lá pra cá se passaram dez anos totalizando, em seu currículo, 15 trabalhos na grade da emissora, e tornando-se uma das mais talentosas atrizes de sua geração. Acompanhe a partir de agora os principais trechos desta entrevista.

ZN- Qual o principal objetivo no trabalho da sua personagem no filme “Em Nome da Lei”?

Paolla- Eles (promotora Alice e juiz Vitor) criam um grande grupo com sede de justiça, de fazer o trabalho direito e de quebrar o sistema que já está estabelecido.

ZN- Recentemente você viveu Melissa, sua segunda vilã na carreira. Como foi gravar cenas tão densas?

Paolla- Eu acho que nada justifica o que ela fez, foi num grau muito alto para conseguir o que queria.

Melissa era uma garota mimada, brigava com mãe o tempo todo, mas não sabia viver sem ela. E sofre quando vê o amor ir embora, era sua forma de amar.

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Pedro Curi

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é tão difícil interpretá-las, pois exige uma entrega e um esforço cada dia de um jeito diferente.

ZN- Suas cenas de nudez na série “Felizes Para Sempre?” repercutiram bastante... Como reagiu aos elogios?

Paolla- São cenas quentes que faz parte da vida: a sensualidade, a sexualidade, a nudez. As pessoas veem com naturalidade algumas coisas, e com tabus e pré-conceito outras. Essas cenas contavam histórias de desavenças, insatisfações... Precisa ser feito com delicadeza, pois faz parte do nosso trabalho de ator.

Nossos diretores fizeram um trabalho bem pensado.

ZN- Considera-se uma mulher sexy?

Paolla- Eu não penso em ser sexy. A maior sensualidade que pode existir é a espontaneidade, ser natural. Você pode seduzir em momentos específicos: numa noite em um jantar, vestindo uma roupa e uma maquiagem especial... Há uma preparação para esses momentos.

ZN- Qual o aprendizado em fazer essa trama ousada, dividida em duas épocas tão distintas?

Paolla- O ator sempre vive muitas coisas. Aprendi mais sobre carma, vinhos, cavalos, a época, o comportamento. Tive a sorte de trabalhar com atores como Othon Bastos, Carlos Vereza, Irene Ravache, é uma honra, foi um aprendizado diário.

ZN- Como gostaria de se ver daqui a 150 anos?

Paolla- Eu queria vir uma mulher cibernética, que fosse teletransportada para não precisar pegar avião, que eu tenho medo. Ou então gostaria de vir homem porque é muito mais fácil. Eles não precisam andar de salto alto, já começa por aí... Sem falar em outras coisas. O único problema seria a barba, mas isso é fácil resolver (risos).

ZN- Normalmente é você que busca seus trabalhos na TV? Paolla- Não. As pessoas acham que temos esse poder de escolher qual novela vai fazer, a gente não sabe.

Na hora em que batem o martelo, abraçamos o trabalho e fazemos com vontade e verdade.

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ZN- De que forma avalia suas personagens em mais de dez anos de carreira em novelas?

Paolla- Eu me entrego cem por cento a todos os meus personagens, seja uma participação menor ou maior.

Já fiz vilãs, porém as pessoas marcam mais as mocinhas, talvez pela minha evolução em fazê-las, mas

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ZN- De que forma a moda influencia na sua vida profissional e pessoal?

Paolla- Até sou ligada, mas tem uma coisa que sempre fala mais forte que é o meu gosto. Se eu gostar, levo, independente de tendência ou não.

ZN- E na hora de se maquiar, alguma dica de beleza?

Paolla- Eu costumo saber qual é o evento. Adoro batom e rímel, sou louca por maquiagem. Às vezes uso pouco, outras eu abuso um pouco mais.

ZN- Qual joia você mais curte?

Paolla- Eu adoro anel. Tenho algumas peças que guardo um carinho especial e estão em minha memória.

ZN- Você estava com fios pretos e atualmente está com o tom mais claro. Curte essas mudanças no visual?

Paolla- Sim! Eu adoro mudar não me importo. Tanto que sempre estou colocando cabelo, megahair, estica e puxa (risos). É uma loucura.

ZN- Para finalizar nossa conversa, a mulher contemporânea sofre pressão da sociedade na hora de casar e ter filhos?

Paolla- Existe uma pressão da sociedade por muitas coisas, não só por casamento. E isso vale para homens e mulheres. A gente luta dia a dia por uma liberdade de voz, de expressão, pelo respeito de quem está de fora. E isso está ligado à liberdade do outro.

E não tem a ver só com casamento, gênero, sexo ou uma época. Teve um momento muito forte das mulheres e a gente nunca vai parar de lutar por igualdade, isso em todos os sentidos.

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Fotos: Divulgação

Cultura

Inês – Gil Vicente por ele mesmo

TEATRO

Os Boêmios de Adoniran

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História fictícia na qual o personagem João, após receber a carta de um velho amigo, retorna depois de 30 anos à rua Aurora, local em que morou quando era jovem. Ao chegar, encontra Jacó, um velho turco que sempre morou ali. A partir desse momento os dois começam a reviver histórias do passado em que a música, o modo de vida simples e a boêmia paulistana estavam sempre presentes. Para compor a essência do espetáculo, os atores/dançarinos contam com a presença de cinco músicos para interpretar as canções de Adoniran Barbosa. Com: Amanda Carvalho, Eduardo Osório, Jorge Derosa, Juliana Lucilha, Patrick Aguiar, Rannieri Herdy, Tálita Yabusaki, Fernanda Ventura. Músicos: Anderson Sono, Gledson Silva, Leonardo Ferreira, Marcelo Brandão. Direção: Milton Machado. Texto: Juliana Lucilha. Direção Musical: Marcelo Brandão. Coreografia: Juliana Lucilha. Produção: Cia. Interiorando. Teatro APCD. Ingressos: R$ 60,00 (inteira), R$ 30,00 (meia).

Classificação etária: 12 anos. De 02.04 a 29.05. Sábados, às 21h.

Domingos, às 19h.

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A comédia do diretor e dramaturgo Achileu Nogueira Neto conta o ‘Desafio do Convento de Tomar’, quando Gil Vicente foi desafiado a fazer um texto teatral para responder às acusações de plágio. Para o desafio, deram-lhe um tema: “Mais quero asno que me leve, que cavalo que me derrube”. E é neste contexto que foi criada a peça “Farsa de Inês Pereira”. O espetáculo, com muito humor, linguagem atual e música ao vivo, tornou-se uma das comédias mais assistidas do Brasil. Com Cia. dos Ícones. Teatro APCD. Ingressos: de R$ 50,00 a R$ 100,00. Classificação etária: 12 anos. Até 09.06. Quintas-feiras, às 21h.

Hysterica Passio A peça, da dramaturga espanhola Angélica Liddell, conta a história de Hipólito, que aos 12 anos de idade resolve se vingar dos pais pelos maus-tratos por ele sofridos. Filho da enfermeira Thora e do pálido dentista Senderovich, Hipólito assume diversas figuras alegóricas no decorrer do espetáculo. Direção: Reginaldo Nascimento.

Com Alessandro Hernandez e Amália Pereira. Teatro Alfredo Mesquita. Classificação etária: 14 anos. Grátis. De 08 a 10.04. Sexta-feira e sábado, às 21h. Domingo, às 19h.

Visitando o Sr. Green Ambientada em Nova York (EUA), a trama mostra a aproximação forçada de um judeu idoso e ortodoxo, o Sr. Green (Mamberti), com o jovem executivo Ross Gardner (Gelli), depois de um acidente de carro em que este foi acusado de negligência e considerado culpado. Sua pena é prestar serviços comunitários na casa da vítima durante seis meses. Escrita nos anos 1980, a peça mantém, na montagem, as características da época, levando em consideração as dificuldades dos meios de comunicação.

“Nenhum dos dois personagens deseja estar naquela situação. Por uma decisão da Justiça, eles são obrigados a conviver, o que, por acaso, acaba sendo uma grande vantagem para ambos, já que saem renovados dessa experiência”, conta Scapin, diretor desta montagem. Para ele, o conflito apresentado interpreta as relações humanas em qualquer outro lugar, porém é fundamental manter o contexto cultural local. Direção: Cássio Scapin. Com Sergio Mamberti e Ricardo Gelli. Teatro Alfredo Mesquita.

Grátis. De 15 a 17.04. Sexta-feira e sábado, às 21h. Domingo, às 19h.

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TEATRO O Taxidermista Um mundo devastado pela guerra é o lugar no qual Sharif, um médico veterinário, busca capturar e eternizar o belo, taxidermizando os animais que morreram em um zoológico localizado no meio de uma zona de conflito.

Envolto pelos bichos mortos, o personagem se depara com Lola, uma jovem órfã que busca aprender o ofício da taxidermia (arte de preparar, empalhar e montar animais) para poder empalhar seu cachorro, morto no dia anterior. Direção: René Piazentin. Com Aline Baba, Kedma Franza, Luana Frez, Renata Weinberger, Rodrigo Sanches e Waldir Medeiros. CCJ – Centro Cultural da Juventude. Livre. Grátis. De 15 a 17.04. Sexta-feira, às 20h, sábado, às 19h e domingo, às 17h.

MÚSICA

Formada por Malu Ma e Lu Negrão, Manallu tem como principal característica o experimento vocal em dupla. No show as cantoras apresentam o repertório do primeiro CD homônimo com canções que passam por ritmos como folk, MPB, rock e bossa nova. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Vagas limitadas. Sujeito à lotação do local. Duração: 60 min. Dia 16.04, às 19h.

Show de lançamento do álbum “Samba de Chico”. A obra foi a oportunidade que o compositor e bandolinista encontrou para homenagear duas de suas referências: o Samba, no ano de seu centenário e Chico Buarque, um dos maiores compositores do Brasil. O repertório é composto de sambas de Chico Buarque e algumas autorais de Hamilton De Holanda. Com Hamilton de Holanda (bandolim 10 cordas), Guto Wirti (contrabaixo) e Thiago da Serrinha (acordeom). Duração: 90 minutos. Sesc Santana. Teatro.

Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00.

Livre. Dias 16 e 17.04. Sábado, às 21h e domingo, às 18h.

Sonia Moraes

Hamilton de Holanda

Marco Scarassatti – Novelo Elétrico

Marcinha Mumu

Este trabalho de Marco Scarassatti foi pensado como uma construção poética de espaços sonoros tendo como matriz a improvisação e a gravação processada com instrumentos musicais não usuais, inventados e objetos situados entre a música e as artes visuais. A apresentação tem como base o processo vivido na composição do álbum Novelo Elétrico (CS 275 - 2014). Sesc Santana. Deck do Jardim.

Livre. Grátis. Vagas limitadas. Sujeito à lotação do local. Duração: 60 min. Dia 23.04, às 19h.

Marcos Portinari

Manallu

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Ellen Oléria

Andreia Miguel

Cultura

MÚSICA

A compositora brasiliense completa 15 anos de carreira acumulando prêmios em festivais e com cinco discos lançados. Em Afrofuturista, seu mais recente trabalho, a artista combina ritmos brasileiros como o samba, o forró, o carimbó, o afoxé, o maracatu com os timbres e arranjos contemporâneos que apontam para um encontro urbano de identidades. Da poética das ruas, pela linguagem do hip-hop, às performances jazzísticas da banda em cena, o ambiente acústico converge modernidade e ancestralidade em arranjos bem elaborados que trazem oxigênio para a Música Popular Brasileira.

Duração: 90 minutos. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00. Dias 30.04 e 01.05.

Sábado, às 21h e domingo, às 18h. A apresentação do dia 01.05 contará com serviço de audiodescrição.

A Música do Renascimento, com Il Dolce Ballo

Jonatas Mateus

Nãnãna da Mangueira A artista conviveu com grandes nomes do samba: Carlos Cachaça, Cartola, Xangô da Mangueira, Geraldo Pereira, Zé Keti; integrou o Conjunto Batucajés, com quem viajou pelo mundo; foi backing vocal para Jair Rodrigues, Almir Guineto, Jorge Costa, Armando da Mangueira. Foi a primeira rainha de bateria e, pioneira, desfilou durante muitos anos no carnaval de São Paulo, em 1973, à frente da bateria da Mocidade Alegre, tocando tamborim. Neste show apresenta canções do álbum Caminho de Rosas, que foi produzido pelo Quinteto em Branco e Preto.

Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Vagas limitadas. Sujeito à lotação do local. Duração: 60 min.

Dia 30.04, às 19h.

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Thiago Sabino

Com Marta Roca (flautas doce), Rosimary Parra (cordas dedilhadas – alaúde e vihuela), Alexandre Biondi (percussão) e Sandro Bodilon (canto). O grupo Il Dolce Ballo apresenta músicas renascentistas do final do século XIV ao início do século XVII. Seus integrantes interpretam canções e músicas de dança que remetem ao ambiente cortesão europeu da época.

O grupo propõe uma releitura do repertório com arranjos próprios para esta formação. No programa, obras de J. Dowland, P. Attaingnant, Bartolomeo de Selma, D. Ortiz, P. Certon e diversas peças de cancioneiros ibéricos, dentre outras. Duração: 60 min. Paróquia de Sant’Ana, ao lado da estação Santana do Metrô. Livre. Grátis. Dia 24.04, às 16h.

Vander Lee O cantor e compositor Vander Lee lança seu 9º álbum. Assumindo uma pegada mais pop e radiofônica, este álbum apresenta uma seleção especial para fãs, que inclui poucas canções inéditas e reúne alguns de seus principais hits que só tinham versões ao vivo ou que ficaram conhecidas na voz de outros intérpretes. Compositor dos mais inspirados da atual cena da música brasileira com seu olhar poético e original, transforma o cotidiano e temas relacionados como amor, futebol e recortes urbanos em contundentes baladas como “Esperando Aviões”, “Onde Deus Possa me Ouvir”, além de sambas bem humorados como “Galo e Cruzeiro” e “Passional”. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00. Livre. Duração: 80 min. Dias 09 e 10.04. Sábado, às 21h e domingo, às 18h.

Caio Galucci

Alexandre Moreira

Cultura

MÚSICA

Fafá de Belém Apresentação comemorativa dos 40 anos de carreira da artista, com composições de seu mais recente álbum, Do Tamanho Certo Para Meu Sorriso. Com uma carreira consagrada, a artista parte para um novo formato, a partir do resgate artístico e emocional de sua trajetória, percorrendo atitudes, gestos, memórias, referências e visões em uma verdadeira viagem em torno de sua história. Direção e concepção: Paulo Borges. Com Fafá de Belém, Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro. Duração: 75 minutos. Sesc Santana.

Teatro. Ingressos: de R$ 12,00 a R$ 40,00. Dias 23 e 24.04. Sábado, às 21h e domingo, às 18h.

EXPOSIÇÕES Escavando o passado – a arqueologia na cidade de São Paulo Exposição de arqueologia com fragmentos encontrados na cidade de São Paulo nos últimos anos, como pedras lascadas, cerâmica indígena e materiais históricos. Curadoria da arqueóloga Cíntia Bendazzoli. Sítio Morrinhos. De terça a domingo, das 9h às 17h. Grátis.

Mãos de barro da cidade: uma olaria no coração de Pinheiros A tecnologia utilizada nesta exposição permite a interatividade com o visitante a partir de material encontrado em escavações no bairro da zona oeste nas últimas décadas. Sítio Morrinhos. De terça a domingo, das 9h às 17h. Grátis.

Não Lugares REVISTA ZN

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A partir do conceito que o antropólogo francês Marc Augé desenvolveu sobre os “não lugares”, a artista

ABRIL/16

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Mônica Zarattini investiga instalações construídas e que servem apenas de passagem: elas não constituem espaços dotados de identidade histórica. As pessoas transitam por elas e não deixam suas marcas. São espaços que não guardam lembranças dos passantes. Nada é fixo, tudo se desloca. Curadoria de Nair Benedicto. Sesc Santana. Fachada da Unidade.

Livre. Grátis. Até 15.05. Todos os dias, 24 horas.

Pele Parede Pele O corpo da mulher é casa revestida por uma membrana permeável. Parede violável, que abriga e protege suas vísceras e desejos. Fronteira porosa com o mundo. Superfície que descasca e revela o emaranhado do universo feminino abaixo da linha do visível, integrando o Festival De|Generadas 2. Com obras das artistas Del Pilar Salum, fotógrafa e Mônica Rubinho, artista plástica. Sesc Santana. Galeria 1º andar. Livre. Grátis. Até 19.06. Terça a sexta, das 10h às 21h. Sábados e domingos, das 10h às 18h.

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Dir. George Ovashvili. Geórgia, Alemanha, França, República Tcheca, Cazaquistão, Hugria.

2014. 100 min. O filme narra a história de um camponês e sua neta que cuidam de uma plantação de milho em uma ilha no curso do rio Inguri, divisa entre os países em conflito Geórgia e Abkhazia. As ilhas da região surgem e desaparecem com a força da água e do vento. A passagem do tempo, que desgasta e constrói as ilhas, marca o amadurecimento da jovem e a obstinação do velho camponês. Duas vidas submetidas às forças da natureza e da guerra civil. Sesc Santana.

Teatro. Grátis. Classificação etária: 12 anos. Dia 13.04, às 20h.

Dir. Larry Clark.

França. 2014. 88 min. O fotógrafo e artista Larry Clark acompanha momentos da vida de um grupo de seis jovens parisienses, seus encontros entre o Museu de Arte Moderna e o Palais de Tokyo e suas festas repletas de sexo, drogas e rock’n’roll. As relações desses jovens com suas famílias, com o consumo, sexo, relacionamentos, internet e a prostituição. Vinte anos após realizar “Kids”, Larry Clark volta a fazer um filme sobre a juventude, seus atos de ingenuidade, suas confusões e erros, e seus sentimentos de incompreensão e solidão. Sesc Santana.

Teatro. Grátis. Classificação etária: 18 anos. Dia 12.04, às 20h.

Tangerine

Dir. Sean Baker.

EUA. 2015. 88 min.

Sin-Dee Rella, transexual e prostituta, retorna da prisão e descobre, através de sua melhor amiga Alexandra, que está sendo traída pelo namorado e agenciador Chester. Sin-Dee parte então em busca de Chester e sua amante, a cisgênero Dinah. Sean Baker filma munido apenas de um iPhone 5s e revela uma Los Angeles diversa e melancólica. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 18 anos. Dia 19.04, às 20h.

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Eu sou Ingrid Bergman Dir. Alex Ross Perry. EUA. 2014. 109 min.

Documentário intimista sobre a vida de uma das mais premiadas atrizes da história do cinema, três vezes vencedora e oito vezes indicada ao Oscar, Ingrid Bergman. O filme apresenta um material inédito como entrevistas, cartas, diários e muitas imagens realizadas por Ingrid durante toda a sua vida, revelando aspectos de sua vida familiar e amorosa e suas relações com os filhos e companheiros.

Uma homenagem a uma lenda, lançada no ano do centenário de seu nascimento. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 10 anos. Dia 20.04, às 20h.

REVISTA ZN

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Sebastien Bossi

Divulgação

A Ilha do milharal

O cheiro da gente

Augusta Quirk

Cultura

CINEMA

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4 Sesc Santana Jerzy Palacz

Cultura

CINEMA

Av. Luiz D. Villares, 579 Jardim São Paulo Telefone: (11) 2971-8700 www.sescsp.org.br 4 Teatro APCD Rua Voluntários da Pátria, 547 Santana Horário da bilheteria: de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h Informações: (11) 2223-2474 4 Sítio Morrinhos Rua Santo Anselmo, 102 – Jardim São Bento

Shirley – Visões da realidade Dir. Gustav Deutsch. Áustria. 2013. 92 min. O filme dá vida às clássicas pinturas de Edward Hopper através do incrível trabalho do cineasta Gustav Deutsch e do diretor de fotografia Jerzy Palacz. Uma jornada pelos Estados Unidos do século 20 através dos olhos de uma mulher que deseja fazer a diferença e das cores de um pintor icônico. Sesc Santana.

Teatro. Grátis. Classificação etária: 12 anos. Dia 26.04, às 20h.

Telefone: (11) 2236-6121 4 Paróquia de Santana Rua Voluntários da Pátria, 2.060 – Santana 4 Centro Cultural da Juventude Av. Dep. Emílio Carlos, 3.641 Vila Nova Cachoeirinha

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Telefone: (11) 3984-2466 4 Teatro Alfredo Mesquita Av. Santos Dumont, 1.770 Santana Telefone: (11) 2221-3657

O que é essencial para o seu dia, está aqui!

Cemitério do Esplendor Dir. Apichatopong Weerasethakul. Tailândia, Reino Unido, Alemanha, França, Malásia. 2015. 122 min. Soldados com uma misteriosa doença

ACESSE:

do sono são transferidos para um hospital provisório instalado em uma antiga escola abandonada. Jenjura torna-se voluntária e, no hospital, ela faz amizade com a jovem médium Keng que utiliza os seus poderes para ajudar os parentes a se comunicarem com os homens adormecidos. A magia, a cura, o romance e os sonhos misturam-se no frágil caminho de Jenjira em direção ao conhecimento profundo de si mesma e do mundo a sua volta. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 12 anos.

REVISTA ZN

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Dia 27.04, às 20h.

ABRIL/16

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n z o s r e v i n u www .br .com

Gastronomia

Para a nova estação, a dica são os pratos salgados com frutas Por Fátima Gonçalves

Muitas pessoas simplesmente adoram. Outras, nem tanto. Mas o fato é que utilizar frutas na preparação de pratos salgados ganha cada vez mais espaço na mesa dos brasileiros.

A lista de frutas que a gastronomia brasileira dispõe é enorme. Ninguém pode reclamar da fata de opção.

E essa variedade está disponível durante todo o ano, ainda que as frutas da estação sejam mais saborosas e os preços, menores. E, para quem aprecia essa composição, as frutas são alimentos essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Nesta edição, damos dicas de três pratos que podem ser preparados com frutas. Mas é bem interessante criar os próprios pratos e misturar os sabores das frutas com temperos como manjericão, hortelã, salsa, coentro e outras ervas frescas.

Picadinho de filé mignon com farofa de banana-da-terra Farofa  20g de bacon  1 colher de sopa de óleo  1 pitada de colorau  1 pitada de sal  1 pitada de salsa  1 ½ xícara de chá de farinha de mandioca  ½ unidade de banana-da-terra em cubos

Modo de preparo

REVISTA ZN

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Ingredientes  400g de filé mignon  1 colher de sopa de manteiga  1 colher de sopa de cebola  1 colher de sopa de pimentão vermelho  1 colher de sopa de pimentão verde  1 colher de sopa de pimentão amarelo  2 xícaras de chá de molho madeira

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Carne Em uma frigideira, derreta a manteiga em fogo baixo, com cuidado para não queimar. Doure a cebola e acrescente os três tipos de pimentão. Deixe cozinhar por 5 minutos. Acrescente o filé mignon e doure por mais alguns minutos, até o ponto desejado. Acrescente o molho madeira, deixe ferver e reserve.

Farofa Em uma frigideira, frite bem o bacon no fogo baixo.

Acrescente o colorau, o sal e a salsa. Mexa. Coloque a farinha e a banana e misture. Sirva com o filé mignon e arroz branco.

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Gastronomia

Frango com molho de figo Ingredientes  1 kg de sobrecoxa de frango  1 cebola picada  1 dente de alho amassado  2 colheres (sopa) de óleo  1 lata de figo em calda  1 cálice de conhaque  1 cubo de caldo de frango  2 xícaras (chá) de água  Alecrim a gosto  Pimenta-do-reino a gosto  Figo fresco para decorar  Sal a gosto Modo de preparo Tempere os pedaços de frango com o sal, o alecrim e a pimenta. Reserve.

Escorra o figo e reserve a calda. Corte os figos em pedaços e bata no liquidificador até formar um purê. Reserve.

Refogue a cebola e o alho no óleo aquecido e junte o frango. Mexa até dourar de todos os lados e transfira para uma assadeira. Reserve. Na mesma panela que refogou o frango, adicione o conhaque e leve-a ao fogo baixo.

Raspe o fundo com uma colher de pau e junte o cubo de caldo de galinha, o purê de figo, a água e metade da calda reservada. Misture bem e cozinhe em fogo baixo até reduzir pela metade. Retire do fogo e regue os pedaços de frango. Cubra com papel alumínio e asse em forno médio (170°C a 190°C), preaquecido, até a carne ficar macia. Sirva decorado com figos frescos.

Pecans caramelizadas  ½ xícara de nozes pecans  ¼ de xícara de açúcar Molho  1/3 xícara de azeite de oliva  3 colheres de vinagre tinto  1 ½ colher de chá de mostarda  1 dente de alho  ½ colher de chá de sal  Pimenta moída

Salada com queijo roquefort e pera

REVISTA ZN

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Ingredientes Salada  Salada verde (mistura de folhas: alface, rúcula, agrião)  3 peras em cubos sem casca  1 abacate em cubos  140g de queijo roquefort em cubos  2 cebolinhas

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Modo de preparo Pecans caramelizadas - Numa frigideira, coloque o açúcar com as nozes. Mexa sempre até o açúcar derreter completamente. Retire do fogo e espalhe as nozes no papel manteiga e deixe esfriar.

Salada - Coloque em um recipiente as folhas, as peras, o abacate e a cebolinha. Misture tudo. Jogue o queijo roquefort e as pecans caramelizadas. Reserve.

Molho - Coloque todos os ingredientes numa garrafinha para molhos (ou em um recipiente que possa ser vedado) e agite, misturando bem. Jogue por cima da salada na hora de servir.

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Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2.780 – Santana.

3º PISO