Revista ZN 177 - FEVEREIRO 2017

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EDITORIAL

O ano começou!

Será? Dizem que o ano só começa depois do Carnaval. Será que estou errado em estar aqui, trabalhando, desde o dia 2 de janeiro? Não! E creio que todos aqueles que querem viver dias melhores estão fazendo o mesmo que eu. Precisamos aproveitar bem o ano, todos os dias possíveis e, é claro, descansar, curtir a família, ter aquele tempo separado para estar na presença de Deus, pois é ele que governa tudo.

Mas na verdade, o ano começou, sim!

Alguns especialistas dizem que nossa economia começará a dar sinais de recuperação só a partir do segundo semestre deste ano, outros dizem que só a partir de 2018. Mas eu acredito que, com crise ou sem crise, a economia está boa para quem está disposto a trabalhar com muito afinco, até porque o país já passou por tantos períodos turbulentos e, se abalaram tanto empresários quanto famílias que dependiam de seus empregos, a maioria que não desanimou e continuou na busca e na crença de dias melhores, estão aí, hoje, mais experientes, quase inabaláveis e não se deixam desanimar por mais essa crise.

Quem se lembra do início dos anos 90, quando houve o confisco da poupança de milhões de brasileiros, que, literalmente, de um dia para o outro ficaram sem recursos até para as contas básicas – incluindo alimentação – e precisaram esperar por longos 18 meses para começar a receber de volta seus recursos, talvez estejam passando por esta crise certos de que ela passará. E passará, sim, acredite.

Para dar um exemplo concreto de que há muita gente que acredita na economia do país e no país, em geral, a matéria de capa desta edição traz o Mocotó Café, inaugurado em dezembro último no Shopping D. Um empreendimento que mostra o otimismo de Rodrigo Oliveira (e de muitos empresários) no país e na força do povo brasileiro. “Acredito que, ao mesmo tempo em que o mercado sofre como um todo, aparecem as oportunidades e alguns segmentos acabam sendo favorecidos”, diz ele.

Portanto, o momento é de estar atento às oportunidades. E só está atento quem acredita, quem não desanima, quem está disposto a buscar sempre o melhor para sua empresa, para sua família, seu bairro, enfim, para o país.

Arregace as mangas e vamos ao trabalho. No meio do caminho podemos até reclamar um pouco, porque faz parte, mas o importante mesmo é lutar, persistir, não desanimar, pois Deus tem sempre o melhor para nós. E digo isso com a tranquilidade de quem começou o ano no dia 2 e colhendo bons resultados, por isso compartilho o que dizemos mutuamente, eu e minha esposa, “Deus é bom o tempo todo”, pode acreditar nisso.

Fiquem com Deus e até a próxima edição.

Edmilson Ribeiro 6

Fevereiro/17

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Diretores Edmilson Nunes Ribeiro edmilson@revistazn.com.br Silvana Nanni silvana@revistazn.com.br Jornalista Responsável Fátima Gonçalves (MTb 15.805) fatima@revistazn.com.br Colunistas Erica Camargo; Jailson Lima; Léo Urbini; Marcelo Nocelli; Marcelo Segredo; Sandra Kanashima; Sandra Sarto; Walnei Arenque Depto. Comercial Sibele Vieira; Eduardo Santos; Karol Alves; Mara Oliveira Designers / Criação / Web Sara Jéssica de Souza sara@revistazn.com.br Thaís Santos thais@revistazn.com.br Capa Foto: Valdir Lopes Impressão Gráfica Bandeirantes Distribuição/Logística Roberto Rivas e Gabriel A. Rivas Produção Gráfica e Editorial Conexão Artes Gráficas CONEXÃO ARTES GRÁFICAS Rua Gracianópolis, 157 l Água Fria São Paulo l CEP 02335-050 Telefones: 2979-0705 l 2950-5016 l 2283-4166 l 3774-7016 www.universozn.com.br A REVISTA ZN é uma publicação mensal da SP1 Editora Ltda, com distribuição gratuita em bares e restaurantes, comércio, academias, bancas de jornais, clubes e colégios particulares cadastrados da região. A reprodução total ou parcial de qualquer matéria só é permitida mediante autorização. A citação da fonte é obrigatória. Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião da revista.

Em 2017 tambĂŠm YEAR 3 (8 anos) YEAR 1 (6 anos)

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SUMÁRIO

Ano 19 - Nº 177 Fevereiro 2017 20.000 exemplares

48

Capa Rodrigo, do Mocotó, ensina o segredo do sucesso: “dedicação, talento e, acima de tudo, paixão”

16 História Samba-enredo da Unidos da Vila Maria faz homenagem à padroeira do Brasil

56 Cultura “Constelações”, com Marília Gabriela e Caco Ciocler, estreia no Sesc Santana

70 Gastronomia Comida vegana ganha espaço nas mesas paulistanas 8 Fevereiro/17

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Acontece ..................................... 10 História ....................................... 16 Comportamento ........................... 20 Defesa do Consumidor ................. 22 Especial ...................................... 24 Moda ..........................................26 Saúde .........................................28 Educação .................................... 30 Meio Ambiente ............................ 32 Crônica ........................................ 34 Entrevista do mês ........................ 36 Turismo ....................................... 40 Espaço da criança ........................ 42 Animais de estimação .................. 44 Reflexão ...................................... 46 Capa ...........................................48 Decoração ................................... 54 Cultura ........................................ 56 Gastronomia ................................ 70 Onde encontrar a ZN.................... 78

CARNAVAL DIVERTIDO T O

ACONTECE

O mar é o destino para muitos seres. Humanos buscam o mar para lazer, esporte, transporte e muitas aventuras.

Os humanos buscam também no mar a inspiração para a poesia, o romance e, claro, para a arte. O mar também é o destino de muitos animais. Não só os que nele vivem, mas os que buscam alimento e segurança. O mar brasileiro é a nossa “Amazônia Azul”. Foi assim denominado porque é dele que se obtém a maior quantidade de oxigênio para manter a vida. As algas do mar são responsáveis por mais de 70% do oxigênio lançado na atmosfera. O excesso de gás liberado na água passa para a atmosfera e fica disponível para os outros seres vivos. As algas ainda levam a vantagem de ocupar uma área bem maior que as árvores.

A Floresta Amazônica foi denominada o “Pulmão do Mundo”, mas o oxigênio que lá é produzido, em razão da grande quantidade de árvores, por lá mesmo é consumido. Talvez o título de “Ar Condicionado do Mundo” seja mais adequado à Floresta Amazônica, pois ajuda a diminuir o aquecimento global através da transpiração da sua vasta vegetação. É sobre a importância do mar que trata a exposição das artistas do Grupo Art Blanch’aime, Cleise R. Faustino, Telma M. Tapigliani, Herminda T. Abrantes, Terezinha T. Bancher, Maria Nilce G. Nicodemos e Wilde P. C. Cavalcanti, em cartaz no andar térreo do antigo Palácio de Verão do Governador, no Tremembé.

Apreciem nas obras expostas uma arte com o objetivo de sensibilizar para a importância do mar. As obras mostram a beleza e encantos do mar, mas as artistas querem também que todos reflitam quanto ao respeito, proteção e conservação do mar.

Fotos: Divulgação

Exposição “O mar como destino”

Arquipélago de Abrolhos-BA, de Cleise R. Faustino

Crepúsculo, de Telma M. Tapigliani

Amaralina, de Maria Nilce G. Nicodemos

Angra dos Reis, de Terezinha T. Bancher

Exposição “O mar como destino” Térreo do antigo Palácio de Verão do Governador Horto Florestal – Rua do Horto, 931 – Tremembé Período: de 04.02 a 05.03 – diariamente, das 8h às 17h - Entrada franca Mais informações: http://artmica.blogspot.com/ ou mica.arte@gmail.com 10 Fevereiro/17

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Curso – Aprenda a fazer sua própria roupa O Grupo Ateliê Vivo leva para o Sesc Santana o curso “Faça sua própria roupa”. O objetivo é apresentar uma introdução ao corte e costura para que os alunos reflitam sobre o processo de construção de uma roupa e possam, dessa forma, retomar a autonomia na costura. Os participantes irão se familiarizar com os materiais de costura e os diferentes tecidos, agulhas e linhas. Nesta atividade o participante será instigado a produzir suas próprias peças (roupa, bolsa etc.) a partir de molde-base, podendo, assim, adaptar, customizar e levar seus desejos e inspirações para sua criação. Ao final do curso os participantes estarão aptos a fazer várias peças com suas próprias mãos, e podem levar para casa uma cópia de cada molde usado. No programa do curso estão contemplados modelagem de bolsa, de kaftan, de saia, de casaqueto, de moletom e de calça. Os cursos, com duas turmas, acontecem de 08 de fevereiro a 29 de março, às quartas-feiras, das 15h30 às 17h30 (exceto dia 01.03) ou de 04 de abril a 02 de maio, às terças-feiras, das 15h30 às 17h30. O curso, que acontece no Espaço de Tecnologias e Artes, é voltado para maiores de 16 anos. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas na Central de Atendimento do Sesc Santana, localizado na Av. Luiz Dumont Villares, 579, no Jardim São Paulo.

Com samba e alegria, bloco do Pequeno Burguês satiriza a crise no país Bloco fundado em 2015 na zona norte com o intuito de descentralizar o carnaval de rua de SP, o Pequeno Burguês desfila no domingo de saideira, com o enredo Não tá fácil pra ningém – Quem pode, pode, quem não pode faz pagode.

Em 2017, o Bloco do Pequeno Burguês falará de crise, dinheiro e trabalho com muita alegria e sátira. O samba-enredo 2017 vem com uma crítica bem humorada à na vida dos trabalhadores diante da crise econômica e caos político alardeado diariamente. Até porque, se “Não tá fácil pra ninguém”, o jeito é cair na folia e se sacudir com a bateria do Bloco.

O desfile do Carnaval 2017 do Pequeno Burguês será no domingo, dia 05 de março, das 15h às 18h, encerrando o Carnaval de Rua de São Paulo. A concentração será na Praça Heróis da FEB, próxima ao metrô Santana, a partir das 12h.

12 Fevereiro/17

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ACONTECE

Oficina de cultivo de orquídeas no Sesc Santana “Cultivando Orquídeas e Resgatando Qualidade de Vida” é a oficina que Rita Ferreira e Sergio Leite, orquidófilos e ambientalistas, levam para o Sesc Santana. A atividade propõe o aprendizado das técnicas de cultivo, com exercícios práticos que envolvem replante, rega, adubação e controle de pragas. E a vivência de uma atividade prazerosa que permite o convívio, a troca de experiência e um contraponto aos problemas cotidianos. O cultivo de orquídeas é, para os oficineiros, um antídoto ao estresse cotidiano. A Oficina, que é livre e grátis, acontece no Quiosque do Sesc Santana em três finais de semana, dias 18 e 19 de fevereiro e 04, 05, 18 e 19 de março, das 15h às 18h. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas no local com 30 minutos de antecedência.

Blocos de rua animam o Carnaval paulistano Nos últimos anos, durante o Carnaval, pouco a pouco, as ruas foram sendo ocupadas por diferentes blocos, que retomavam aqueles antigos carnavais das marchinhas e da animação em família. A realidade mostrou que a população paulistana gostou da novidade e, ao invés de “fugir” da cidade durante os dias de Carnaval, tem optado em ficar por aqui mesmo, pois a cidade oferece alegria e diversão para pessoas de todas as idades.

Um bloco que estreia neste Carnaval de 2017 é o Bloco do Pauliceia, criado no final do ano passado com o intuito de promover a realização de eventos culturais e de lazer junto à comunidade e a todos que queiram se divertir.

A exemplo de outros blocos tradicionais da cidade, o Pauliceia teve início em um bate-papo casual entre amigos, em frente ao tradicional Largo do Bairro, localizado na Av. Águas de São Pedro.

De lá para cá o bloco foi se tornando cada vez mais popular.

O Bloco Pauliceia sairá no dia 19 de fevereiro, às 13h. A concentração será na Av. Águas de São Pedro, 302-314 (Praça Lions Jardim São Paulo, próximo da Av. Nova Cantareira). O desfile acontecerá das 15h30 às 17h30. Até o fechamento desta edição, o percurso ainda não havia sido definido, mas em breve o pessoal do Bloco colocará as informações no site http://www.blocodopauliceia.com.br) e no facebook https://m.facebook.com/blocodopauliceia 14 Fevereiro/17

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HISTÓRIA

Sagrado e profano se encontram na avenida do samba em plena sintonia Por Fátima Gonçalves

Na noite de sexta-feira, dia 24 de fevereiro, quando a escola de samba Unidos da Vila Maria, terceira a desfilar no Sambódromo do Anhembi, entrar na avenida, milhares de pessoas estarão cantando e reverenciando os 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida, no samba-enredo “Aparecida, a Rainha do Brasil. 300 anos de amor e fé no coração do povo brasileiro”.

Inusitado e surpreendente são alguns dos muitos adjetivos que definem a polêmica que se criou em torno do tema do samba enredo da escola de samba da Vila Maria para o Carnaval. Alguns julgam desrespeitoso levar para uma festa pagã uma personagem tão cara aos católicos; outros apoiam a homenagem à santa na maior festa popular brasileira.

Polêmicas à parte, é inegável que a união entre sagrado e profano é uma aula de tolerância nestes tempos de tanta intolerância entre os que não aceitam pensamentos e comportamentos diferentes dos seus.

O processo para que Nossa Senhora fosse tema do carnaval teve início em 2014, quando os representantes da Escola de Vila Maria foram à Cúria Metropolitana de São Paulo apresentar a ideia da homenagem e pedir autorização para que a escola pudesse contar no Sambódromo a história dos 300 anos da aparição

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da imagem no rio Paraíba do Sul. De acordo com o reitor do Santuário Nacional de Aparecida, Padre João Batista de Almeida, “para o Santuário Nacional a parceria com a escola de samba é algo importante dentro do contexto da celebração dos 300 anos. A imagem de Nossa Senhora Aparecida, além de ser um patrimônio da fé do povo brasileiro é também um patrimônio cultural. (...) Queremos atender ao pedido do Papa Francisco de ser uma igreja em saída, indo ao encontro da sociedade e sabemos que o carnaval no Brasil é um grande evento cultural”.

Uma comissão da Arquidiocese de São Paulo e do Santuário Nacional acompanhou o processo de construção do samba-enredo, para que a história seja contada com fidelidade.

Durante esse tempo todo, foram feitas reuniões preparatórias entre membros da escola de Vila Maria e da Igreja, para que os pesquisadores da escola aprendessem, por meio de visitas monitoradas, visitas ao Museu e muita leitura antes da composição do samba-enredo.

“Isso demonstra o respeito que a escola tem pela memória religiosa do povo brasileiro, do povo católico, não querendo fazer algo que desagrade. Nosso acompanhamento se deu no sentido de fornecer informações

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“HOJE O BRASIL, TANTO NO ÂMBITO SOCIAL QUANTO POLÍTICO E ECONÔMICO, VIVE UMA POLARIZAÇÃO QUASE XIITA. AS PESSOAS PRECISAM ENTENDER QUE EXISTEM VISÕES DIFERENTES SOBRE O MESMO ASSUNTO, MAS O DIÁLOGO FAZ COM QUE A HARMONIA ESTEJA PRESENTE”.

e fazer correções. Muitas pessoas têm receio de se fazer um desfile com um tema tão importante para a memória religiosa do povo. Mas é possível, sim. A cultura e a religião se aproximam. A beleza e a arte podem ser uma forma de expressão da memória e do pensamento religioso, sim, guardando o respeito e as situações que não ofendem as pessoas”, afirmou o bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, Dom Devair Araújo da Fonseca.

As regras impostas pela Cúria Metropolitana de São Paulo são bastante coerentes com os dogmas da Igreja, como a exigência de que as mulheres estejam vestidas, não ter elementos extravagantes e não usar do sincretismo. Em se tratando de carnaval, esta terceira exigência parece ser a mais difícil –mas não impossível– de ser cumprida, porque a mistura de elementos de várias religiões há muito tempo faz parte da própria cultura do brasileiro.

Para o carnavalesco Sidnei, a união entre a Igreja e o Carnaval é um grande exemplo de aceitação e do encontro dos diferentes. “Hoje o Brasil, tanto no âmbito social quanto político e econômico, vive uma polarização quase xiita. As pessoas precisam entender que existem visões diferentes sobre o mesmo assunto, mas o diálogo faz com que a harmonia esteja presente. A Igreja Católica e o Carnaval, que aparentemente são tão distantes, vão se encontrar para fazer o diálogo dos ‘diferentes’”, conclui o carnavalesco.

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Segundo o carnavalesco Sidnei França, toda comunidade de Vila Maria aguarda com muita expectativa o carnaval de 2017.

“A escola está iluminada, não só pelo carnaval e brilho das fantasias e de tudo que permeia as escolas de samba, mas pela magia e mística que envolve a imagem de Nossa Senhora Aparecida”, diz.

A escola de samba promete um desfile respeitoso, com preces à padroeira do Brasil na avenida. “A Unidos de Vila Maria e eu, como carnavalesco, temos um compromisso com a Igreja de não expor, desmerecer a confiança que nos foi oferecida.

Faremos um desfile extremamente respeitoso. Tenho consciência que a imagem de Nossa Senhora Aparecida está presente no coração de cada devoto e temos que fazer valer essa confiança”, explica o carnavalesco.

Ala das baianas

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Fevereiro/17 17

COMPORTAMENTO Walnei Arenque - Psicóloga - walneiarenque@gmail.com

Invidia que nos consome Invidia é uma palavra em latim que significa inveja. Aquela que todos conhecemos e sentimos.

O que pode ser a diferença aí é a maneira diferente e singular que cada um faz e sente.

Como sempre eu adoro olhar no dicionário antes, vamos lá ao significado de Inveja: “Sentimento de cobiça à vista da felicidade, da superioridade de outrem: ter inveja de alguém. Sensação ou vontade indomável de possuir o que pertence a outra pessoa: ela tem inveja do marido da outra; ele tem inveja do seu carisma. O objeto, os bens, as posses que são alvo de inveja: seu carro importado era a inveja dos vizinhos.(Etm. do latim: invidia)” Minha vó dizia que a inveja destrói, e ela era uma sábia mulher semialfabetizada. Tenho a pretensão de falar que a inveja de hoje é maior que a de ontem. Na época de minha avó, eles sentiam inveja do vizinho, dos amigos e de alguns parentes. Na atualidade sentimos inveja destes mesmos e de outros mais, muitos outros mais.

Naquela época sentia-se inveja de quem conhecíamos, convivíamos e hoje sentimos inveja de quem não

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conhecemos e não convivemos, inclusive sentimos este sentimento torturante pelo que “achamos”.

Muitas vezes ficamos tão prepotentes que achamos que alguma coisa é alguma coisa e fazemos disso uma verdade, daí que corremos o risco de ter inveja do que é e do que nossa mente cria do que é.

Que ótimo, você já sabia disso!

Eu sei que você já sabia, só quis relembrar! Da mesma forma que você sabe que sentir inveja é uma dor.

Mas vamos falar de quem sofre pela inveja alheia. O invejado sempre é julgado!

Sim, verdade. Atrevida que estou ultimamente, posso falar que todos aqui já foram alvos de julgamentos ou de comentários que machucam ou incomodam. Há pessoas que se sentem tão superiores que têm a necessidade de, maldosamente, julgar a tudo e a todos. A inveja julga!

Agora o negócio é o seguinte: o que você lê, escuta ou fica sabendo, condiz com você? Te definem?

Se você chega à conclusão que não, siga em frente sua vidinha e que se dane o falar invejoso.

Saiba que pessoas que julgam pela inveja não têm autoestima, não aceitam a si mesmas, comumente são pessoas rígidas e cegas. Não têm autoestima, mas

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se acham o Senhor Saber.

Colocam um rótulo em nós e nos condenam. Julgam-nos sem ao menos nos conhecer, sem estar perto. Apenas uma necessidade de subjugar por pura inveja.

Lembre-se: Pessoas com baixa autoestima projetam nos outros suas próprias imperfeições e incertezas.

Longe de enxergarem estes adjetivos em si, é mais fácil projetá-las sobre os outros. Dá-lhes uma sensação de poder. Por exemplo: uma pessoa vive falando que você é maldosa, mas na verdade ela quem o é, isso é o que chamamos de projeção.

Comumente, seu algoz da inveja não consegue fazer empatia. É mais fácil julgar os outros do que fazer uma leitura interna para encontrar-se com a humildade.

Também é comum pessoas que depois de terem vivido uma situação mais ou menos dolorosa, não lidarem bem com tudo. Elas possuem rancor e ressentimento, algo muito prejudicial, pois julgam os outros e projetam suas amarguras, dores e “assombrações”.

Resumo da ópera: deixe o outro falar o que quiser, ele é um doente e nem sabe disso. Siga em frente e não seja as sombras das assombrações.

A vida segue e eles que fiquem se contorcendo olhando nosso Face...

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História Cirurgião CRO 32096 Especialista em Psicopedagogia, Psicoterapia Psicanalítica USP, Prof° CursoDentista de Especialização - Implantodontia Especialista em Psicopedagogia, Psicoterapia USP, de Neuropsicológica CDN UNIFESP, em DOR HMSPPsicanalítica e PEI (programa Prof° Curso de Especialização Implantodontia Especialista em Implantodontia A Espro é uma organização nãodos maiores programas de intercâmbio Mas o Rotary Clube não se caracteNeuropsicológica CDN UNIFESP, em DOR HMSP e PEI (programa de enriquecimento instrumental de Reuven Feuerstein CDCP (Paraná).

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Apenas 4% dos brasileiros se preocupam com o futuro Jovens acreditam que tudo vai dar certo Pois é, o pior é que é bem assim. O brasileiro não se preocupa com o amanhã, principalmente os jovens. A coisa mais comum hoje é ver famílias endividadas, dos pais aos filhos, ou como costumo dizer em meus cursos, o Brasil está repleto de famílias desestruturadas financeiramente.

Os jovens de hoje são reflexos de uma geração que cresceu vendo seus pais usando limites de cheque especial, pagando o mínimo no cartão de crédito, comprando tudo parcelado em lojas. Sinceramente me preocupo com essa situação, já que nas escolas e, pasmem, tão pouco nas universidades, os filhos não são preparados para administrar bem as finanças.

Um levantamento do Banco Mundial mostra que o Brasil é um dos países em que o hábito de economizar é mais fraco. Apenas 4% dos brasileiros poupam. Ou seja, em cada 100 brasileiros apenas quatro têm o hábito de investir. Isso explica o alto índice de endividamento do brasileiro que passa de 64%.

Em entrevista à Folha de SP (08/01/2017 – Caderno Mercado), a jovem Fádua Silva, de 28 anos, declarou que “sou um extremo, mas há uma tendência da minha geração de guardar menos dinheiro e acreditar que tudo vai dar certo. Se der errado, a gente sempre pode correr para a casa dos pais” – perceba que a declaração dessa jovem deixa nítida a falta 22 Fevereiro/17

de educação financeira e o despreparo das pessoas na administração e planejamento financeiro familiar.

As pessoas não pensam no futuro.

Ah, e não me venha com desculpas esfarrapadas, por favor. Isso não é questão de pobreza, mas de cultura, pois pessoas com rendimentos altos também não poupam.

Países com um PIB per capita menor, como Congo, Malawi e Togo aparecem à frente do Brasil no ranking, segundo matéria publicada.

Para se ter uma ideia, o PIB no Brasil em 2015 foi US$ 15,4 mil, semelhante ao da Tailândia, país onde 60% das pessoas poupam para a velhice. Na Malásia, 54% poupa para a velhice. Em Portugal, são 28% e no México, 21%.

Sem dúvida esse é o legado de um período de inflação descontrolada dos anos 90, já que na época mal era possível planejar as contas até o final do mês. Esse período se foi, mas os hábitos errados de administração do dinheiro ficaram.

Estudos indicam que mesmo os mais ricos e escolarizados ignoram conceitos básicos de economia e também não fazem reservas.

Quem não tem reserva financeira obviamente sofre mais em períodos de crise, afinal, quando o cinto aperta, a única alternativa é recorrer ao famigerado sistema bancário e seus juros abusivos, entrando em limites www.universozn.com.br

de cheque especial, pagando o mínimo no cartão de crédito, fazendo empréstimos consignados para suprir as necessidades financeiras da família. Esse pode ser um caminho sem volta, tome cuidado, e procure ajuda especializada para sair dessa, já que a cada renegociação de dívida a sua situação piora cada vez mais. E quem paga juros não realiza sonhos.

Qual o futuro da sua família? Como você quer estar daqui a 10 anos?

Você precisa aplicar o conceito de inteligência financeira na sua vida, você precisa implantar inteligência financeira na sua família, e para isso você pode contar com o nosso curso de finanças para casais – Ca$amento & Dinheiro. São sete horas de curso aos sábados, no qual conceitos de inteligência financeira são passados numa linguagem clara e objetiva pelos consultores financeiros Marcelo Segredo e sua esposa Nara Segredo.

Como somos muito detalhistas, pensamos também no que vem a seguir. Depois do curso você terá seções de Clínica Financeira com os consultores, que irão implantar na sua vida todos os conceitos do curso. Nós, literalmente, vamos pegar na sua mão e fazer a mudança acontecer. Nosso foco é levar tranquilidade financeira e qualidade de vida. Pense nisso.

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ESPECIAL

Morar bem na zona norte Com 296 quilômetros quadrados e uma população de pouco mais de dois milhões de habitantes, a zona norte de São Paulo é uma das mais procuradas para morar, trabalhar e passear. Mas também é uma região boa para negócios, para turismo, para investir e para curtir. O principal motivo da busca pela região é a qualidade de vida, conforto e tranquilidade que o local proporciona aos paulistanos em relação às demais regiões da cidade.

Entre os bairros mais procurados para morar está Santana, uma região arborizada e com infraestrutura completa que reúne tudo o que se busca para viver com qualidade e conforto.

Sua importância deve-se à ligação pela proximidade com a região central da cidade e a facilidade para chegar à zona sul, ainda que o trânsito não ajude muito no deslocamento em todas as partes da cidade. O bairro também possui um terminal de ônibus, que integra a linha 1 de Metrô - Azul - Santana.

Além de estar próximo a outras

24 Fevereiro/17

estações como Tietê, Carandiru, Jardim São Paulo e Parada Inglesa, o que facilita quem mora ou trabalha na região, pelo deslocamento rápido por esse meio de transporte.

SÃO VÁRIOS FATORES QUE IMPULSIONAM O DESENVOLVIMENTO DA

Há anos, a região tem se destacado no turismo de negócios. Com o Pavilhão Anhembi e o Expo Center Norte, entre outros, a zona norte, historicamente, recebe os principais eventos da cidade. Há 43 anos o Anhembi – maior e mais versátil espaço contínuo para eventos da América Latina – recebe 30% das principais feiras e eventos de negócios do Brasil. Além disso, o espaço também conta com o Sambódromo que, além do desfile das escolas de samba, recebe grandes shows durante todo o ano. O Expo Center Norte é mais novo, mas não menos importante. Acontecem nele grandes eventos como Brasil Game Show, Beauty Fair, Hospitalar etc.

A região também tem uma vida noturna bem agitada, com muitos bares e restaurantes. Aliás, a zona

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ZONA NORTE, ENTRE ELES ESTÃO A INFRAESTRUTURA DA REGIÃO, A COMPLETA REDE DE SERVIÇOS, PARQUES, GASTRONOMIA DIVERSIFICADA, SHOPPINGS E CENTROS COMERCIAIS.

norte tem se transformado em um importante centro gastronômico.

Recentemente, a região foi apontada pelo jornal The New York Times como interessante para o turismo.

Esse novo cenário vem muito ao encontro do crescimento do mercado imobiliário local. A zona

norte sempre teve uma característica que a diferencia de outros pontos da cidade: a fidelidade de seu morador. Dificilmente quem mora na zona norte sai da zona norte. No máximo, compra um imóvel em outro bairro, mas não sai da região.

Esse “fenômeno” fez com que toda a economia local crescesse. O comércio sempre foi forte – a região conta, hoje, com shoppings centers para que nenhum morador tenha que sair da região para fazer compras ou aproveitar os espaços gastronômicos e de lazer com o conforto que esses espaços proporcionam.

Os bares e restaurantes sempre foram frequentados por pessoas que moram nos bairros próximos, mas isso mudou. Há anos, esses locais passaram a ser procurados por pessoas de outras regiões.

São vários fatores que impulsionam o desenvolvimento da zona norte, entre eles estão a infraestrutura da região, a completa rede de serviços, parques, gastronomia diversificada, shoppings e centros comerciais.

Outro fator que desperta atenção é localização estratégica para as principais vias de acesso, como Mar-

ginal do Tietê, Avenida do Estado e das Rodovias Fernão Dias, Dutra, Ayrton Senna e Bandeirantes.

Além do bairro de Santana, muitos outros próximos oferecem uma excelente infraestrutura e qualidade de vida, como o Tucuruvi, Parada Inglesa, Mandaqui e Tremembé.

O Tucuruvi sempre apresentou uma característica residencial forte e o comércio cresceu rapidamente.

Em 1998, a inauguração da estação Tucuruvi do metrô proporcionou a expansão do bairro, que foi completada com a inauguração do Shopping Metrô Tucuruvi, que levou valorização imobiliária para a região.

Com o passar dos anos a Parada Inglesa evoluiu e chegaram os empreendimentos. O comércio cresceu rapidamente e se diversificou. Atualmente, o bairro possui uma característica residencial muito forte. Inaugurada em abril de 1998, a estação Parada Inglesa do metrô acelerou a valorização imobiliária.

A região também se destaca pela diversidade de bares, restaurantes e padarias. Muitos destes atrativos estão localizados na principal avenida, Luiz Dumont Villares.

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O bairro do Mandaqui é referência de atendimento hospitalar na zona norte, com o Hospital do Mandaqui, o São Camilo e o San Paolo, localizados na mesma Rua Voluntários da Pátria.

O crescimento do bairro deve-se também ao Shopping Santana Parque, localizado nas proximidades, proporcionou o desenvolvimento e atraiu olhares para o bairro. E, dada a proximidade com o Horto Florestal e a Serra da Cantareira, o bairro mantém o verde da região, oferecendo contato direto com a natureza.

O Tremembé é conhecido e valorizado pelo seu clima agradável e o ar fresco, além do contato direto com a natureza, pois a região abriga uma das maiores florestas urbanas, o Parque da Cantareira e o Horto Florestal.

O bairro teve um grande desenvolvimento nos últimos anos e o número de lançamentos imobiliários está cada vez maior. Morar na região é sentir-se bem em um bairro com ótima infraestrutura e tudo o que há de melhor quando se busca melhor qualidade de vida.

(Fonte: ZN Imóvel)

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Fevereiro/17 25

MODA

Carnaval na praia: da areia à folia O Carnaval é uma das datas mais esperadas do ano, tanto para quem vai se divertir na avenida quanto para quem prefere curtir o feriado na praia ou na piscina.

Se a praia é o seu programa para o Carnaval, inspire-se nas tendências da moda beachwear 2017. Durante o desfile da SPFW, as grifes de moda trouxeram novidades, assim como o retorno de alguns modelos que já reinaram nas areias há algumas décadas. Confira: O asa delta, hit dos anos 80, volta à tona e promete acabar com o reinado dos hot pants. O modelo deixa o máximo possível de pernas à mostra e vale tanto para biquínis quanto para maiôs.

Os trabalhos manuais como renda, tricô, crochê, telas e tramas aparecem em peças mais sofisti-

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26 Fevereiro/17

Fotos: Zé Takahashi

Sandra Kanashima - Jornalista - sandra@boasdepapo.com.br

cadas. O toque artesanal deixa os looks elegantes e românticos.

Outra forte tendência são os tops descoladinhos, que podem ser com mangas, estilo frente única, decotes de um ombro só, ombro a ombro, para todos os gostos, formatos e tamanhos de busto. Por outro lado, os modelos tomara-que-caia perdem espaço.

Quanto aos maiôs, que retornam com força total, aparecem com recortes, tiras e amarrações diversas.

Os kaftans e quimonos, em tecidos fluidos, aparecem para encorpar o beachwear e podem ser usados tanto como maiôs mais sofisticawww.universozn.com.br

dos quanto como saídas de praia.

Um verão tropical, com estampas inspiradas na flora e na fauna, além de peças versáteis – aquelas que saem da areia para o happy hour ou a balada – são as características fortes desta estação.•

Amir Slama

ODONTOLOGIA

CLÍNICA GERAL E ESPECIALIZADA Dr. Eduardo Y. Isomura

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- Graduado pela Universidade de Odontologia de Santo Amaro - Residência e aperfeiçoamento em cirurgia e Traumatologia Cirurgião Bucomaxilofacial – Conjunto Hospitalar do Mandaqui - Filiado a AO Foundation - Sede Davos - Suiça - Intercâmbio científico em cirurgia Bucomaxilofacial no Hospital Virgem de Las Nieves, Granada – Espanha

Contato: Cel.: 98566-0955 | eduardoisomura@yahoo.com.br

Clínica geral

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- Graduado pela UMC em 1980 - Especialista em Implantodontia e Periodontia - REABILITAÇÃO ORAL - Curso Avançado em Periodontia e Implantodontia na Universidade do Texas - USA - Participante do I Congresso Osseointegração - Veneza - Itália - Conceito Atual em Prótese e Estética - Universidade de Nova York - USA - Curso Avançado em Periodontia e Implantodontia Universidade de Nova York - USA

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SAÚDE

Suplementação de cálcio e vitamina D melhora expectativa e qualidade de vida dos idosos Uma dieta equilibrada é essencial em qualquer fase da vida, pois é através dos alimentos que o organismo obtém a energia necessária para seu bom funcionamento.

Porém, com o passar do tempo, surgem alterações fisiológicas que podem afetar ou, até mesmo, limitar a capacidade do organismo de extrair e processar a quantidade adequada de nutrientes essenciais para cultivar uma boa saúde e garantir mais qualidade de vida.

Na terceira idade, fase que, por natureza, já inspira maiores cuidados, a atenção deve ser redobrada. Mesmo que alguns sinais sejam comuns ao avanço da idade, é fundamental ficar atento às mudanças do organismo.

Como os idosos costumam conviver com doenças crônicas, grande parte das pessoas associa qualquer enfermidade às consequências comuns da idade, no entanto, há diversos problemas que podem ser evitados com medidas simples, como a suplementação de cálcio e vitamina D, por exemplo, que tem não apenas melhorado, mas prolongado essa etapa tão importante da vida.

De acordo com a nutricionista Joanna Carollo, a nutrição adequada é indispensável para todas as faixas etárias, porém para os idosos especialmente, uma vez que a saúde do organismo se torna mais frágil nessa fase e, portanto, requer mais atenção. “Para se manter saudável e funcionar corretamente, o organismo precisa ser abastecido diariamente com carboidratos, proteínas, gorduras, sais 28 Fevereiro/17

minerais, vitaminas e água. Esses nutrientes agem em conjunto e possuem características fundamentais e complementares, portanto a falta de algum deles pode afetar ou mesmo debilitar significativamente a saúde”.

Encontrado em diversos alimentos como o leite, proteínas, vegetais de folhas verdes escuras, peixes, entre outros, o cálcio é um mineral fundamental para a manutenção de várias funções do nosso organismo.

Ele é o principal constituinte dos ossos, onde fica armazenada a maior quantidade do mineral presente no corpo, outra boa parte fica nos dentes e o resto circula no sangue.

Uma dieta com baixo valor nutricional e ausência do mineral pode levar o organismo a retirar dos ossos a quantidade que precisa para equilibrar seus níveis na corrente sanguínea, o que eleva a porosidade do osso, deixando-o mais frágil e aumentando o risco de fraturas e doenças progressivas como a osteoporose, que se torna mais frequente com o envelhecimento.

Já a vitamina D estimula a absorção do cálcio pelo organismo após a exposição solar. Sem ela, o organismo não consegue absorver o cálcio de maneira adequada. Esse nutriente é encontrado em poucos alimentos, como fígado, óleos de peixes gordurosos e gema de ovo e ainda está relacionado ao bom funcionamento do coração, cérebro e proteção contra diversas doenças.

Além de reduzir a imunidade, a deficiência dessa vitamina também pode provocar alterações no cresciwww.universozn.com.br

mento e no desenvolvimento dos ossos, seus baixos níveis são associados a maiores riscos de fratura de quadril em pacientes mais velhos. De acordo com a nutricionista da Nova Nutrii, estima-se que atualmente cerca de 50% da população é afetada pela insuficiência de vitamina D. A alimentação inadequada não é a principal vilã quando se fala em carência de vitamina D. É certo que uma dieta equilibrada com alimentos ricos nesse nutriente é fundamental, mas a falta de exposição solar é o fator que mais resulta nessa deficiência. Isso acontece porque são os estímulos dos raios ultravioletas que promovem a sintetização do nutriente, feita na pele.

A exposição ao sol é responsável por 90% da vitamina D que precisamos, mas o estilo de vida moderno faz com que as pessoas se exponham cada vez menos aos raios solares, e, quando se expõem, fazem uso indiscriminado de filtros, o que prejudica o processo de sintetização.

Além de possuir uma rotina que não favorece os banhos de sol, a nutricionista explica que a maioria das pessoas acredita que apenas 20 minutos de exposição pela manhã cedo ou no período do fim da tarde são suficientes, mas isso não é regra. “Não é possível determinar exatamente quanto tempo cada um necessita, esse critério pode variar de acordo com fatores genéticos, porém, é sabido que os idosos possuem maior dificuldade em produzir essa vitamina, em comparação com os jovens, por isso precisam de mais tempo”.

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EDUCAÇÃO Sandra Sarto - Professora de Língua Portuguesa e Coordenadora de Idiomas

Refletir para crescer Início do ano letivo. Após o descanso no período de recesso, voltamos a nossa atenção ao Planejamento Anual. E as preocupações se repetem. Adequar o conteúdo às necessidades das novas turmas, reorganizar o material didático, rever as metodologias a serem empregadas e estabelecer as metas que desejamos alcançar.

Encaro essa atividade com bons olhos e entusiasmo. Afinal, é imprescindível retomar nosso trabalho, observando os erros e os acertos do período anterior, que servem como parâmetros a fim de chegarmos a bons resultados.

No entanto, considero importante, também, o seguinte questionamento: até que ponto estamos desprezando as oportunidades que as aulas oferecem, instigando os alunos com momentos valiosos para reflexões e descobertas? Realmente nos deparamos com um calendário escolar apertado e, principalmente neste ano, muitos feriados e emendas. Mas não podemos nos esquecer do nosso compromisso em formar pensadores, seres capazes de indagar, encontrar respostas, trocar experiências e posicionar-se diante das exigências do mundo atual.

o que penso sobre o nosso papel como professores. Por isso, destaco, aqui, uma de suas frases: “Não há vida isenta de filosofia e poesia.”

O fazer pensar requer habilidade. E uma técnica muito interessante é a narração, o contar as experiências pessoais. A partir do

Com uma visão mais profunda a respeito de si mesmo, o aluno passa a ser mais autônomo. Diante de problemas do cotidiano, ele consegue formular hipóteses e chegar a respostas.

Tudo isso desperta sua criatividade, seu poder de raciocínio e auxilia na elevação de sua autoestima. A escola deixa de ser um espaço desvinculado do seu dia a dia. Passa a ser o ambiente que proporciona o exercício de buscar o novo e realizar-se.

Portanto, esse é o momento para nos reorganizarmos, levando em conta que o professor deve proporcionar tanto às crianças quanto aos jovens situações que os desafiem a se posicionar, a não esperar soluções prontas, a vencer dificuldades por meio do diálogo aberto e construtivo.

E, para mim, esse é o lado poético da vida. Encontrar a nossa essência e saber que, quando nos construímos de forma consciente, colaboramos com toda a sociedade de maneira positiva.

Bom reinício a todos nós!

Assisti a uma entrevista com o professor Severino Antônio, doutor formado pela Unicamp e autor de livros destinados à formação de professores. Atuando como educador há quarenta anos, ele aborda a importância de levarmos nossos alunos à reflexão, preparando-os para os desafios com otimismo e esperança.

Essa visão confirma exatamente 30 Fevereiro/17

momento em que o professor disponibiliza esse espaço ao aluno, este desenvolve a sua capacidade de perceber o que está a sua volta.

Torna-se prazeroso opinar, pois o educando levará em conta seu repertório de conhecimentos. Ele irá falar as próprias palavras, construirá seus argumentos. O professor, nesse processo, assume o papel de mediador, estabelecendo relações entre os temas discutidos durante a aula e a realidade. Isso, com certeza, facilitará a compreensão do aluno sobre os dilemas da vida e sua capacidade de refletir será ampliada.

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MEIO AMBIENTE Léo Urbini - Gestor Ambiental - urbini.urbini@gmail.com

Energia Solar fotovoltaica em condomínios e residências Um segundo de atividade interna do sol produz mais energia que a humanidade consumiu durante toda sua existência. Por que não captar essa energia e acumular?

Não podemos dizer que nunca utilizamos a energia solar. O planeta depende dessa energia para existir tal como é, os seres vivos dependem do sol para existir. Também não podemos alegar não acumularmos a energia do sol. A água represada para movimentar turbinas capazes de gerar energia elétrica conta com a energia do sol para tornar possível a evaporação, condensação e precipitação das águas presentes nos rios, mares e terras. Entretanto, transformar o calor do sol em energia solar fotovoltaica (elétrica) é coisa nova.

A participação da matriz solar fotovoltaica no mercado brasileiro de energias limpas e renováveis ganha importância e relevância com a redução de preços dos equipamentos utilizados. Também, a resolução normativa 428 de 2012 da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) possibilita a geração e troca de energia elétrica com a rede uma regra que permite e estimula o desenvolvimento de pequenos e micro geradores. Mas ainda precisamos avançar nas políticas de incentivos fiscais.

O Brasil é tão rico em matrizes energéticas que se dá ao luxo de jogar energia fora. Porque quando não utilizamos aquilo que temos disponível, estamos jogando fora, e jogamos fora uma energia limpa para utilizar outra suja e cara, a exemplo 32 Fevereiro/17

das termoelétricas movidas a combustíveis fósseis ou fissão nuclear.

Para podermos medir o tamanho do desperdício, tomamos como referência a Alemanha, maior produtor de energia solar fotovoltaica, com participação de 40% dessa matriz no sistema elétrico do país, algo admirável, sobretudo considerando a incidência de sol no território.

Naquele país, em decorrência da posição geográfica, a capacidade de captação é 3.500wh/m², enquanto no Brasil chega a 6.300wh/m² no nordeste e 4.500wh/m² em outras regiões. Com o território 23 vezes maior e o dobro de incidência solar, essa matriz contribui com apenas 2% do total da produção brasileira de energia elétrica. Há muita coisa errada.

Entre 15 e 20 mil reais é o custo total de implantação de um sistema fotovoltaico para uma residência com duas pessoas. Pode parecer caro, mas consideremos a segurança do sistema: não possui conta de energia, não existem interrupções no fornecimento por acidentes ou defeitos na rede, não há fios ou postes na residência.

Essa configuração corresponde ao sistema off grid, que não fornece energia excedente para a concessionária através da rede. Mas essa residência pode ser um fornecedor da energia elétrica que não consome.

Nesse caso, o sistema é chamado on grid. Como acontece isso?

Uma residência, por exemplo, instala um sistema on grid www.universozn.com.br

fotovoltaico. Esse sistema indica que o cliente continua conectado à rede elétrica da concessionária.

Nesse caso, o sistema pode lançar na rede da concessionária a energia que não está consumindo, ou seja, o excedente, e receberá pela energia que está produzindo sem consumir naquele momento.

No sistema on grid o cliente tem duas opções: implantar com ou sem acumuladores (baterias). No caso de não possuir acumuladores, a residência fica vulnerável aos problemas da rede. Como os acumuladores servem para guardar a energia captada durante o dia, a ausência desse equipamento indica que esse projeto vai depender da rede externa durante a noite.

Quando o projeto contempla a instalação com acumuladores – mais caro – a residência pode enviar para a rede o excedente de energia e se manter independente da rede mesmo durante a noite.

Num futuro não muito distante, veremos muitas placas solares nos telhados das casas e cobrindo vagas de automóveis. Soluções já utilizadas em grandes projetos.

Para condomínios, manter o sistema básico em funcionamento representa segurança: abertura de portões, iluminação nas áreas comuns, elevadores são itens essenciais. Com um sistema de energia fotovoltaica, o projeto significa uma economia representativa, o que paga o investimento realizado em pouco tempo.

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CRÔNICA Marcelo Nocelli, escritor e editor - mnocelli@uol.com.br

Eu tenho medo do cidadão de bem Mal iniciou o ano, e temos que começar a correr para pagar as tantas contas – as mensais de sempre, e as “extras”, que insistem em chegar nessa época.

Foi nessa saga de banco em banco, no Tucuruvi, que encontrei um ex-colega de trabalho que não via há anos. Assim que nos saudamos, ele perguntou o que eu estava fazendo da vida. Respondi que trabalhando muito, para tentar pagar aquele monte de contas. Ele sorriu e disse que, felizmente, não podia reclamar da sua situação financeira.

Contou-me que há pouco mais de um ano havia mudado de emprego, e consegue ganhar um bom dinheiro extra fazendo alguns “esquemas” com peças desviadas da empresa.

Disse que é preciso dividir com algumas pessoas, mas que são bons negócios e todo mundo consegue levar um pouquinho. Pouquinho esse que, segundo ele, dá muito mais que o seu salário mensal.

Depois falou mal de ex-colegas da antiga empresa. Contou fofocas escabrosas de conhecidos em comum, pedindo “pelo amor de Deus” que eu não comentasse com ninguém.

Com visível inveja, lembrou-se de alguns colegas que se deram bem depois do fechamento da empresa onde trabalhávamos. Alguns abriram negócios próprios, outros se tornaram autônomos, mas a maioria ainda tenta se recolocar no mercado. “Também, com toda essa crise”, disse ele, antes de se enveredar pela política dizendo, inicialmente, “que não tem bandido de 34 Fevereiro/17

estimação”. Também disse que está muito feliz com as eleições dos “não políticos”, como João Doria e Donald Trump, empresários de sucesso que sabem administrar um negócio.

Nesse momento, tentei argumentar que uma cidade, um estado, um país, não são empresas, e que me preocupava as questões sociais.

Mas ele não se intimidou e me chamou de petista. Expliquei que deixei de ser petista, mas ele concluiu dizendo que apesar disso, continuo petralha; depois, seguiu pronunciando que o maior problema do Brasil é a segurança, e que nos Estados Unidos, em especial nos estados em que há a pena de morte, os bandidos pensam duas vezes antes de cometer crimes.

E seguiu no assunto, dando como exemplo as dezenas de detentos que foram executados do norte/ nordeste do país e que, segundo ele, o ideal seria deixar os bandidos se matarem, até que sobrassem poucos para serem fuzilados.

Ainda segundo meu ex-colega, o que passamos no Brasil é uma inversão de valores, e os “cidadãos de bem”, como nós, é que estão acuados, trancados dentro de suas próprias casas. Mas ele pensou na segurança da sua família e tratou de comprar uma arma.

Tentando mudar de assunto, perguntei pela sua irmã. Ele disse que não tinha mais notícias dela.

Que cortou relações há anos, desde que ela decidira fazer um aborto.

Meu ex-colega é contra o aborto, www.universozn.com.br

por ser dizer um defensor da vida.

Quando pensei que conseguiria me livrar, ele começou a falar sobre a mulher do nosso antigo chefe.

Disse que mantém amizade até hoje com o casal, e que a fulana mudou depois do silicone e da recauchutagem geral que ela fez.

“Nem parece a mesma... Ficou linda... E gostosa”, ele concluiu.

E, com um sorriso maroto, ele continuou: “E você sabe que na última festa, na casa deles, eu percebi que ela estava dando bola pra mim?! É que não consegui oportunidade pra falar com ela a sós, senão, meu amigo, teria levado a mulher!” À mão-armada? Eu perguntei, entre a inocência e a ironia. “Sim! Com esta arma aqui!”, ele respondeu gargalhando num gesto obsceno, visto por mim e por uma mulher que passava por nós, e para a qual ele não poupou cantadas chulas.

Constrangido o bastante, me despedi com um aperto de mãos. E antes mesmo de virar as costas, ouvi dele, em alto e bom som: “Bom te ver! Fica com Deus, irmão! Vai na paz! E que Deus te abençoe! ” E eu, que não sou um cidadão de bem como ele, desse encontro tirei apenas um proveito: o mote para escrever a minha primeira crônica de 2017. Que este seja um ano melhor para todos nós, em todos os sentidos. E para aqueles que, como eu, não estão sob a proteção do Deus do meu ex-colega, o que tenho a dizer é: salve-se, quem puder, desses cidadãos de bem!

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Membro das

ENTREVISTA DO MÊS

Os desafios da educação brasileira A educação brasileira engloba uma série de aspectos, que vão além da discussão da reforma no currículo, que é apenas um capítulo num conjunto bem mais amplo. E começa lá atrás, com o ensino fundamental, em que os pais têm um papel fundamental, uma vez que são os primeiros a fazer parte da rotina da criança, ensinar limites e valores que irão permear toda a sua vida.

Quando a criança inicia sua vida escolar, esses valores aprendidos e apreendidos em casa irão com ela nessa etapa, que será a primeira na convivência com um grupo social.

E, desde o início, é fundamental que os pais ajudem seus filhos a se organizar e planejar os estudos, estudando todos os dias, revisando os conteúdos ensinados no dia.

E, se essa é uma tarefa que parece simples aos olhos dos adultos, para a criança não é. Até ali ela não havia tido contato com nenhuma responsabilidade de longo prazo – como manter um bom aproveitamento escolar durante todo o ano letivo – para chegar ao final do ano tranquilo, sem riscos de ter de repetir o mesmo ano novamente. Nessa fase, o acompanhamento e orientação dos pais é fundamental, como é fundamental o papel da escola como transmissora de conhecimento e também como criadora de métodos que estimulem as crianças a querer estar ali e aprender cada vez mais.

Nesta entrevista, Bruna Cerrone

36 Fevereiro/17

Revista ZN

Por Fátima Gonçalves

Bruna Cerrone Viviani Ferraz, Coordenadora Pedagógica Educação Infantil e Ensino Fundamental I e Flávia Maria Galindo de Jesus, Diretora Pedagógica

Viviani Ferraz, Coordenadora Pedagógica Educação Infantil e Ensino Fundamental I e Flávia Maria Galindo de Jesus, Diretora Pedagógica, falam sobre a educação fundamental, dão dicas sobre métodos de aprendizado, e aspectos gerais de uma educação de qualidade para as crianças. Dificilmente uma criança que aprenda a gostar de estudar desde pequena, abandona esse hábito ao longo da vida, se contar com o apoio tanto dos pais (ou cuidadores) quanto da escola.

ZN- Estamos no início de mais um ano letivo e, fazendo uma projeção de longo prazo, o que pode ser feito pelo aluno para que ele não chegue ao final do

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ano desesperado, em recuperação, tendo de estudar muito mais para passar de ano? E o que os pais e çprofessores podem fazer para que esse aluno chegue tranquilo, com boas notas, no final do ano?

Bruna/Flávia- No início do ano, os alunos são orientados para se organizar em relação aos estudos. É essencial que o estudo seja uma rotina diária, não deixando acumular tarefas e estudos para avaliações no dia anterior à prova. Entre as dicas interessantes para que essa rotina seja seguida, os pais podem auxiliar seus filhos a montar um plano de estudos para a semana, incentivá-los a fazer as lições de casa no dia e deixar um tempo para revisar o que aprendeu

O ACOMPANHAMENTO DOS PAIS NA ROTINA ESCOLAR É FUNDAMENTAL PARA O SUCESSO E O BOM DESEMPENHO ESCOLAR. ALÉM DO ACOMPANHAMENTO ESCOLAR, O AMBIENTE FAMILIAR PRECISA SER TRANQUILO E ESTIMULADOR PARA LEITURA, ESCRITA E ROTINA COM PASSEIOS EDUCATIVOS E CULTURAIS.

na aula e ajudá-los a descobrir qual técnica de memorização funciona para eles: falar em voz alta, fazer resumos, montar esquemas, exercícios, dramatização ou estudar em grupo.

ZN- Para que uma criança cresça e se torne um (a) adolescente

e, posteriormente, um adulto equilibrado, os valores recebidos tanto da escola quanto dos pais devem estar em harmonia, ou seja, não devem ser contrários?

Qual o peso do acompanhamento dos pais e familiares nas tarefas escolares e na rotina

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da escola para o equilíbrio emocional das crianças?

Bruna/Flávia- O diálogo e a parceria harmônica dos alunos com os pais são essenciais, pois serão priorizados os desejos e os projetos de vida do aluno, e não da família.

O acompanhamento dos pais na rotina escolar é fundamental para o sucesso e o bom desempenho escolar. Além do acompanhamento escolar, o ambiente familiar precisa ser tranquilo e estimulador para leitura, escrita e rotina com passeios educativos e culturais. Desta forma, o que é proposto na escola, o aluno já se sente familiarizado e aberto para novas aprendizagens.

ZN- Há algum trabalho a ser feito com as crianças, desde o Ensino Fundamental,

Fevereiro/17 37

ENTREVISTA DO MÊS para que elas se preparem para as mudanças de currículo do ensino médio?

Bruna/Flávia- O Colégio Nova Cachoeirinha trabalha os conteúdos de Ética e Filosofia desde o ensino fundamental. Nestas aulas, os alunos são orientados a desenvolver habilidades para a vida em sociedade. Habilidades estas como: pró-atividade, lidar com situações problemas, resolução de conflitos, valores, entre outros. Antes da mudança atual no currículo do ensino médio, o Colégio sempre priorizou a valorização à vida e o preparo para a vida em sociedade, adotando a disciplina de orientação profissional como um diferencial. Além disso, são realizadas visitas monitoradas a Universidades próximas ao Colégio, proporcionando ao aluno a vivência dos cursos superiores escolhidos e a construção do seu projeto de vida.

ZN- As crianças e adolescentes refletem seu relacionamento com os parentes mais próximos.

Nessa questão, podemos acrescentar também os professores do Ensino Fundamental, no caso das crianças, por terem um contato diário com esses professores. Se essas relações são bem resolvidas, a criança tem um crescimento saudável.

No caso de serem intercaladas com conflitos, é possível que essa criança desenvolva algum distúrbio emocional? Como evitar que a criança assista a esses conflitos? No que pais e professores devem estar atentos?

Bruna/Flávia- Aos pais, se faz necessário evitar expor conflitos de adultos para crianças (exemplo: brigas de casal, brigas familiares, opiniões de professores, questões 38 Fevereiro/17

preconceituosas), pois a criança observa e reproduz o que vivencia. Se os conflitos são frequentes, a criança pode ficar abalada emocionalmente. É importante ressaltar que no ambiente escolar e na sociedade, os conflitos existem e sempre existirão, o papel da escola e da família é mediar e orientar para que essas situações conflituosas sejam resolvidas de forma consciente e pacífica. O diálogo e o trabalho com os valores em casa e na escola são maneiras de resolução desses conflitos. Escola e família devem ser parceiras.

ZN- Muitas vezes os pais querem delegar à escola o papel de educar a criança e definir limites para ela. A escola não consegue abranger questões éticas ligadas aos valores desta família, ela lidará com a socialização, convivência e competências da criança, que contribui para sua identidade, porém os principais valores são ensinados pelos seus familiares. Essa afirmação continua atual? Gostaria que vocês comentassem.

Bruna/Flávia- Sim. A primeira instituição que a criança conhece é a familiar, e é nesta instituição que será construída a primeira visão de mundo, as regras de socialização e convivência. Com ela, valores também serão adquiridos.

Quando a criança inicia sua vida escolar, ela se depara com outras crianças, outros âmbitos familiares e, desta forma, outros valores.

Assim, ela começa a criar sua identidade pessoal e única. Aos pais, cabe sabedoria para educar de forma consciente e à escola, cabe colaborar nessa educação.

ZN- Os pais têm noção de quanwww.universozn.com.br

do precisam buscar ajuda, como por exemplo, de um psicólogo, no caso de comportamento não compatível com a formação daquela criança como cidadã? Ou seja, os pais conseguem perceber alguns limites em relação à melhor educação de seus filhos?

Bruna/Flávia- Muitas vezes, devido à rotina diária (trabalho, casa, estresse), os pais não têm essa percepção de quando seu filho precisa de auxílio especializado.

Na escola, a prioridade é conhecer o aluno como ser humano único, então os pais são orientados, caso necessário, para buscar ajuda de algum especialista: fonoaudiólogo, psicólogo, psicopedagogo. A escola precisa dar essa orientação e ser transparente no que se diz a respeito da evolução escolar que, muitas vezes, depende de outros fatores. Como, por exemplo, comportamental, físico e cognitivo.

ZN- Como a escola pode ser mais atrativa para crianças e adolescentes?

Bruna/Flávia- Com projetos interdisciplinares, novas tecnologias e cursos extras.

ZN- E como utilizar a tecnologia de forma produtiva, sem correr o risco de que as crianças e adolescentes passem mais tempo nas redes sociais do que na busca por conteúdos que ajudem na sua formação?

Bruna/Flávia- Através de projetos e sistemas da informação que explorem aulas on-line, textos e vídeo-aula com linguagem jovem e atrativa. Utilizar os recursos disponíveis e atuais que fazem parte do universo jovem, para atrelar à educação.

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TURISMO

Destinos para quem gosta de Carnaval e para quem quer fugir dele

Amparo, no interior de São Paulo, faz parte do Circuito das Águas Paulista, oficialmente lançado em 2004, e formado por oito cidades: Águas de Lindóia, Amparo, Jaguariúna, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro. E é o destino dos turistas que buscam tranquilidade, ar puro, água boa, cultura, história, aventura e boas compras.

Localizadas na Serra da Mantiqueira, a 130 km de São Paulo, as oito cidades do Circuito têm em comum, além de lindas montanhas, vales, rios e cachoeiras, o clima ameno das montanhas, a abundância de água e excelente qualidade, a influência da colonização italiana e a herança da cultura do café.

Uma das oito cidades do Circuito das Águas é a charmosa Amparo, fundada em abril de 1829, e que oferece uma diversidade de atrações para quem quer atividades alternativas ao carnaval.

Além das cachoeiras e a natureza deslumbrante oferecidas pelas cidades do Circuito das Águas, o município de Amparo tem uma boa estrutura para receber os turistas em hotéis, pousadas, chalés e resorts, bem como na área da gastronomia com bares, churrascarias, lanchonetes, restaurantes e sorveterias.

Os principais pontos turísticos de Amparo são o Museu Bernardino de Campos, a Biblioteca Municipal “Carlos Ferreira”, a Casa do Artesanato, o Parque Ecológico, Orquidário “Dr. Paulino Recch”,

40 Fevereiro/17

Fotos: Divulgação

Amparo

Nos arredores, o visitante encontra belas cachoeiras

Fachada do Museu Bernardino de Campos, em Amparo

o Parque “Alonso Ferreira de Camargo” e o Polo Astronômico.

A Casa do Artesanato, localizado na Praça Maria Cecília Ribieri, na antiga estação Fepasa, existe há mais de 25 anos, permitindo que os artesãos da cidade exponham grande variedade em artesanato de vários estilos e materiais com ótimos preços.

O Museu Bernardino de Campos, localizado na Rua Luiz Leite, 7, no centro da Cidade, é considerado um dos museus mais completos do Estado de São Paulo, atraindo turistas e

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pesquisadores do Brasil e exterior. O prédio, construído no ano de 1885, para ser residência do Coronel Luiz de Souza Leite, acolheu mais tarde a prefeitura, a câmara municipal e o serviço de águas e esgotos.

O acervo do Museu compreende aproximadamente 18 mil objetos, entre mobiliário do século XIX, vestuário, instrumentos musicais, veículos, porcelanas, coleções de minerais, insetos, instrumentos e aparelhos de antigas boticas e farmácias e milhares de obras, muitas delas bastante raras e algumas únicas no Brasil.

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Paraty

Praia da Lula, que atrai visitantes pelas águas calmas e bela paisagem

Tradicionalmente o Carnaval em Paraty é comemorado de forma livre e descontraído. Há sempre muita animação, festa, foliões fantasiados, bonecos enormes pela cidade e muita brincadeira. No centro histórico, o carnaval é uma grande festa com blocos de rua e foliões.

Atualmente o Carnaval em Paraty tem sete blocos carnavalescos: Os Paulos, Vamos que Tô, Meninos do Pontal, Paraty do Amanhã, Acadêmicos da Patitiba, Tribo do Samba e Mangueira. Eles arrastam centenas de foliões durante os quatro dias do feriado. Além dos blocos carnavalescos, outro destaque do Carnaval da cidade é a Banda Santa Cecília.

Os bonecos gigantes de papel machê são uma beleza à parte.

Eles são confeccionados pelo Arrastão do Jabaquara e pelos Assombrosos do Morro que todos os anos preparam uma grande festa

Centro histórico de Paraty

com muita folia, música e arte.

A principal atração do carnaval em Paraty fica por conta do Bloco da Lama. Há mais de vinte anos, na Praia do Jabaquara, um grupo de amigos brincava na lama medicinal no mangue da Praia. Quando estavam cheios de lama, resolveram sair pelas ruas de Paraty levando muita alegria. Nascia assim o Bloco da Lama e todos os anos milhares de foliões invadem o Centro Histórico enlameados da cabeça aos pés. O bloco começa na Praia do Jabaquara, segue até o centro histórico e se despede com um banho no mar.

Bela cidade colonial, considerada Patrimônio Histórico Nacional, Paraty preserva até hoje os seus inúmeros encantos naturais e arquitetônicos.

Passear pelo Centro Histórico é entrar em outra época, onde o caminhar é vagaroso devido às pedras “pés-de-moleque” de suas ruas.

As construções de seus casarões e igrejas traduzem um estilo de época e os misteriosos símbolos maçônicos que enfeitam as suas paredes nos levam a imaginar como seria a vida no Brasil de antigamente.

A proibição do tráfego de automóveis no Centro contribui para esse cenário de encanto e beleza que a cidade proporciona a seus visitantes.

A cidade foi fundada em 1667 www.universozn.com.br

em torno à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira.

Teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar, sendo considerada sinônimo de boa aguardente.

No século XVIII, destacou-se como importante porto por onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, a construção de um novo caminho da Estrada Real, desembocando diretamente no Rio de Janeiro, levou a cidade a um grande isolamento econômico.

Após a abertura da Estrada Paraty-Cunha, e principalmente, após a construção da Rodovia Rio-Santos na década de 70, Paraty torna-se polo de turismo nacional e internacional, em razão do seu bom estado de conservação e graças às suas belezas naturais.

Em sua área encontram-se o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental do Cairuçú, onde está a Vila da Trindade, a Reserva da Joatinga, e ainda faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar. Ou seja, é Mata Atlântica por todo lado.

Mas Paraty tem mais: são mais de 60 praias e muitas cachoeiras em torno das matas do município.

Algumas cachoeiras têm acesso difícil, mas a beleza que se encontra ao chegar vale o esforço.

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Fevereiro/17 41

ESPAÇO CRIANÇA Teatro Divulgação

Música

Poin o pé no Frevo – Carnaval com a Poin – Pequena Orquestra Interativa Um carnaval cheio de brincadeiras, com frevos clássicos (pernambucanos e baianos) e marchinhas alagoanas de domínio público. A Poin – Pequena Orquestra Interativa – é um trabalho paralelo dos integrantes da Cia. Cabelo de Maria: um septeto formado por músicos que tocam violão, acordeon, flauta, violino, sousafone e percussão e que tem como principal característica a interatividade com o público, que é incluído de diferentes formas em todos os números musicais apresentados. Sesc Santana. Diversos Espaços da Unidade.

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42 Fevereiro/17

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Carnaval dos animais Quando um simpático extraterrestre chega à Terra, ele fica curioso com as criaturas que vivem aqui, que passam a sair de dentro de uma caixa como se fosse mágica.

Tartarugas, pássaros, peixes, dinossauros... Os graciosos bichos desfilam com leveza graças ao trabalho impecável dos manipuladores ao som de composição do francês Camille Saint-Saëns. Duração: 45min.

Direção musical: Jamil Maluf. Direção geral: Fernando Anhê. Com a Cia. Imago (São Paulo/SP). Sesc Santana (Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo). Teatro. Livre.

Ingressos: de R$ 5,00 a R$ 17,00 (Grátis para crianças até 12 anos).

De 05 a 26.02. Domingos, às 14h.

Passeio Histórias e brincadeiras na Vila de Paranapiacaba – Santo André (SP) Paranapiacaba significa “lugar de onde se vê o mar”, em tupi-guarani.

O mar era visão que os indígenas tinham quando passavam pelo local, depois de subir a Serra do Mar em direção ao planalto. Nesse caminho foi construída, no século XIX, uma estrada de ferro, que deu origem à Vila de Paranapiacaba.

No passeio, os participantes poderão explorar a vila histórica e seus arredores, além de participar de uma oficina artística com Cristina Telles. Inclui almoço e ingressos.

Inscrições na Central de Atendimento do Sesc Santana. Dia 25.03.

Sábado. Saída às 8h do Sesc Santana.

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

O que precisamos saber sobre infecção urinária em cães e gatos Por Fátima Gonçalves

Para que o dono do animal perceba se há algo de errado com seu bichinho, é preciso estar sempre atento a qualquer mudança no comportamento e nos hábitos deles. Os sintomas de infecção são aumento da frequência e diminuição ou aumento do volume urinário, sangue misturado à urina, dor ao urinar, odor forte na urina. No entanto, é comum cães com infecção urinária não apresentarem sintomas, “por isso a necessidade de visitas frequentes ao veterinário, assim como a realização de check-up anual”, alerta Thais.

O diagnóstico é feito por meio 44 Fevereiro/17

de exame de urina, ultrassonografia, cultura da urina e exames de sangue. Já o tratamento e o tempo de duração dependem do diagnóstico. “Sendo de origem bacteriana, o tratamento médio é de 15 dias com antibiótico adequado para a bactéria causadora; se a origem for por presença de cálculos ou tumores, poderá ser necessária cirurgia. Em gatos, se a causa for por estresse, o tratamento pode demandar longos períodos de tempo e observação constante dos tutores para que não haja recidivas”, explica a médica.

No caso do Steve, foram realizados exames de urina, de sangue e cultura da urina. O mesmo foi tratado com antibiótico, vitaminas e Divulgação

Steve é um gatinho de seis meses de idade, que apresentava sangue na urina, dor ao urinar, além de urinar fora da caixa higiênica. E, ao contrário do que supomos, a infecção urinária é comum em gatos e cães. Steve apresentou esses problemas e foi diagnosticado com cistite idiopática felina, a qual provavelmente, de acordo com Thais Vacc Secco, médica veterinária responsável pelo setor de internação do Hospital Vet Popular Zona Norte, “teve o estresse como principal fato acarretador do problema”.

Além do estresse, a infecção urinária em gatos tem diversas causas, podendo também ser de origem bacteriana, fúngica, presença de tumores ou cálculos.

Nos cães, as afecções mais frequentes, ainda segundo a médica veterinária do Vet Popular, “têm origem bacteriana, enquanto que nos gatos as mais frequentes estão relacionadas com a alimentação, baixa ingestão de água e ao estresse”.

Steve, de seis meses de idade, se recuperou de infecção urinária provocada pelo estresse

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enriquecimento ambiental (mais fonte de água para estimular o aumento da ingesta e muita brincadeira), havendo total resolução da infecção urinária num período de, aproximadamente, 20 dias.

Thais chama a atenção para os riscos de o problema voltar, “uma vez que as causas podem estar relacionadas à predisposição racial, à formação de cálculos, assim como manejo nutricional e o estresse”.

A boa notícia é que é possível prevenir o surgimento da infecção, por meio de limpeza regular do local onde os animais vivem, assim como a oferta de rações de boa qualidade, aumento na ingestão de água, boa higiene, não dar alimento humano aos animais, principalmente os condimentados e, em gatos especificamente, é importante promover o enriquecimento ambiental com brinquedos e atividades a fim de diminuir o estresse.

Thais ensina também que é muito importante dar ração de boa qualidade ao animal, pois a alimentação feita exclusivamente com ração seca não provoca a infecção urinária em si, mas o uso de rações de baixa qualidade nutricional, sim.

Algumas raças de cães e gatos, especialmente as fêmeas, são mais suscetíveis a desenvolver a doença e, portanto, requerem uma atenção maior. Cães das raças poodle, shihtzu, lhasa apso, schnauzer, yorkshire e gatos persa, exótico, himalaio e sem raça definida são os que apresentam uma pré-disposição maior em desenvolver a doença.

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REFLEXÃO Jailson Lima - Pastor da Igreja Presbiteriana Atalaia - jailsonlima77@gmail.com

Tudo Bem? atenção. É que quando alguém o cumprimentava e lhe perguntava: “tudo bem?”, ele respondia com um semblante paternal e amável: “isso é um tanto difícil, não é mesmo?”.

“Tudo bem?”... Essa expressão me lembra um professor de Filosofia alemão, de quem tive a satisfação de ser aluno e, posteriormente, colega, como um dos professores do curso de pós-graduação em gestão escolar e coordenação pedagógica de uma Instituição de Ensino Superior em Pernambuco.

Omitirei o seu nome – perdemos contato e não sei se ele ficaria confortável com a exposição. Vou, então, chamá-lo aqui pelo pseudônimo “Professor Mateus”. Dentre as muitas peculiaridades da personalidade e postura encantadoras do Professor Mateus, uma me chamava bastante 46 Fevereiro/17

Alguns achavam aquela resposta um tanto grosseira, outros levavam na esportiva e se divertiam com aquilo, mas todos nós éramos forçados a concordar: de fato, é um tanto difícil que tudo esteja bem. Independente de como interpretássemos aquela resposta do Professor Mateus, todos reconhecíamos que se tratava de uma resposta franca e condizente com a realidade. É, realmente, muito difícil que tudo esteja bem.

Essa experiência me fez encarar a expressão “tudo bem” como uma forma de avaliar nossa vida. Uma oportunidade de ponderarmos o que está indo bem e o que precisa ser melhorado.

Pensando dessa forma, recordo-me de uma antiga canção que os judeus costumavam cantar em sua procissão anual até Jerusalém.

Estou me referindo ao Salmo 126.

No terceiro verso daquele antigo cântico é dito: “De fato, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres” e, logo em seguida, surge uma oração a Deus: “Restaura, Senhor, a nossa sorte!”. www.universozn.com.br

Este cântico nos leva a considerar a expressão “tudo bem?” a partir de uma nova perspectiva. O exercício a que somos convidados por este Salmo consiste em avaliarmos nossa vida considerando o que Deus já fez por nós e o que esperamos que ele faça. Nesta perspectiva, olhando para o passado ou projetando o futuro, estaremos baseados na ação de Deus!

Parafraseando os versos do Salmo, poderíamos responder à expressão “tudo bem?” com as seguintes palavras: “Olha, Deus já fez grandes coisas na minha vida; por isso estou feliz. Mas, certamente, há grandes questões a serem resolvidas. Questões que só serão resolvidas com a ajuda dele!”.

Certamente, esta é uma resposta mais longa, e para a pressa e correria de nossos dias, talvez pareça uma resposta quilométrica. No entanto, essa resposta evitará a superficialidade do “tudo bem?

Sim, tudo bem, obrigado.” Evitará, também, a aspereza do “tudo bem é meio difícil, não acha?”.

Talvez, a partir dessa resposta, você esteja pavimentando o caminho para uma maior aproximação com as pessoas. E, após ter respondido ao “tudo bem?” dessa forma, você poderá retornar a seguinte pergunta: “e você, quais grandes coisas Deus tem feito em sua vida e quais são os grandes desafios nos quais você vai precisar de Deus para superá-los?”.

Essa é, certamente, uma forma de demonstrar um genuíno interesse pelo bem daqueles a quem costumamos perguntar: “tudo bem?”.

Pense nisso.

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Rodrigo, no salão do Mocotó Café

Rodrigo, do Mocotó, ensina o segredo do sucesso: “dedicação, talento e, acima de tudo, paixão” Por Fátima Gonçalves

São Paulo sempre foi uma cidade que recebeu e acolheu todos os que aqui desembarcaram, originários de todas as partes do mundo e de todos os estados brasileiros para trabalhar, progredir e dar sua contribuição no desenvolvimento e transformação na maior cidade da América Latina. Por aqui encontramos um pedacinho de cada parte do mundo e um pedacinho de cada estado da federação nas pessoas que “adotaram” São Paulo como lar.

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José de Almeida, pernambucano de Mulungu, um pequeno vilarejo do sertão, é um desses brasileiros que chegaram a São Paulo em busca de melhores oportunidades que o sertão não oferecia. Trabalhou em diversas atividades até que, em 1973, dez anos depois de chegar a São Paulo, montou, em sociedade com dois irmãos, a “Casa do Norte Irmãos Almeida”, na Vila Aurora. Um ano depois, montou seu próprio bar, na Vila Medeiros, no mesmo endereço

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onde hoje funciona o Mocotó, na Av. Nossa Senhora do Loreto, 1.100.

De acordo com Rodrigo Oliveira, filho de José e à frente do Mocotó desde 2004, “foi aí que começou a história de sucesso do nosso Caldo de Mocotó. Essa casa virou um bar e esse bar, por conta da grande demanda do Caldo de Mocotó, virou um restaurante que, desde o ano de 1973 até hoje, se mostrou um empreendimento bastante viável”.

Rodrigo começou a trabalhar com o pai aos 13 anos de idade.

E começou conhecendo todos os serviços do negócio: lavou pratos, atendeu mesas, fez serviços de manutenção e tudo o mais que se pode fazer num restaurante. E foi se envolvendo no negócio.

Mas como o pai queria ver os filhos formados, Rodrigo foi estudar Engenharia Ambiental e Gestão Ambiental. E foi só o pai viajar para Pernambuco para que o jovem largasse a faculdade e corresse atrás do seu sonho. Madrugadas adentro com pedreiros, encanadores e eletricistas e o boteco foi se ajeitando.

Quando o pai voltou, não gostou muito das novidades, pois queria o filho estudando. E Rodrigo voltou a estudar, mas sem abandonar o serviço.

E, por conta do destino, soube que havia curso superior de Gastronomia e, inteirando-se do assunto, decidiu que era esse o curso que queria fazer.

“Quando eu assumi a casa, trabalhávamos eu, meu pai e mais três pessoas. Comecei por intuição e depois foi por meio de muita pesquisa, experimentação, inovação e evolução dos conceitos que a gente tinha lá dentro”, diz Rodrigo.

Os recursos à época eram escassos, mas a vontade e engenhosidade, imensas. Baseado sempre na culinária pernambucana, ou mais precisamente, na comida do sertão, esse “paulista de coração pernambucano”, como Rodrigo se define, buscou inspiração direta nessa origem, do sertão.

frequentar restaurantes, tive contato com o que era essa gastronomia e percebi que o que a gente tem não é nada menos que isso e percebi, também, durante os estágios em São Paulo, em grandes restaurantes e trabalhando com grandes chefes, que nos bastidores é tudo a mesma coisa; não importa se é um restaurante super estrelado ou o Mocotó na Vila Medeiros, a realidade é parecida, ou seja, se eles enfrentam as mesmas dificuldades que a gente e conseguem esse nível de excelência, a gente vai conseguir também e aí foi o ponto de partida para a transformação do Mocotó”, explica Rodrigo.

E, a passos constantes, o Mocotó foi crescendo devagar, experimentan-

do coisas novas. “Nós inauguramos um modelo de negócio porque até então a comida nordestina era feita apenas para os conterrâneos e de forma muito grosseira e muito mal apresentada. E a gente entendia diferente, entendia e entende que a comida sertaneja é tão rica, tão especial que é para todo mundo e não só para um grupo, se apresentada do jeito correto. Por essa razão, nós apresentamos um novo modelo de serviço, num formato muito singular, e acabamos inspirando muitos outros negócios. Nós também não sabíamos como fazer porque não tínhamos referências e fomos criando esse modelo, que se mostrou mais que viável, se mostrou de muito, muito

Na cozinha do Mocotó Café, no Shopping D

Formado em Gastronomia em 2003, Rodrigo teve oportunidade de cozinhar em quase todos os países da América Latina, na América Central, Estados Unidos e Europa, mas sem abrir mão de sua origem. “Quando eu estava na faculdade e comecei a conhecer os restaurantes da cidade, porque como venho de uma família humilde e não tínhamos o hábito de

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sucesso”, explica o empresário.

O modelo se mostrou tão viável que o Mocotó se expandiu e hoje a marca está também no Esquina Mocotó, próximo ao Mocotó, na Vila Medeiros, o Café de Pinheiros, o Food Truck, o Mocotó Festas, que é o braço de eventos e o Café do Shopping D, inaugurado em dezembro último.

Quem cuida de todos esses negócios é “um monte de gente competente”, como diz Rodrigo. Há pessoas da família, mas a maioria é de pessoas que se formaram dentro do próprio negócio, que começou lavando louça e hoje são gerentes, chefes, sócios.

Ali esse modelo funciona muito bem porque, de acordo com Rodrigo, “a nossa matéria-prima principal é gente. Alguém olhando de fora pode pensar que é o arroz, feijão, carne seca, bebida, mas não, é gente. Se você cuida, aprecia as pessoas, o mais provável é que elas frutifiquem, façam o negócio crescer, cresçam junto; é um negócio humano, essencialmente humano. A boa comida é importante, mas as pessoas são mais”, explica.

O Mocotó da Vila Medeiros foi inaugurado em 1973. Entre esse ano e a inauguração da segunda casa passaram-se 40 anos, que foi o Esquina Mocotó. Esse tempo é justificado porque, de acordo com Rodrigo, “o Mocotó, para nós, nunca pareceu pronto, como não está pronto, então ele ocupava todo o nosso tempo, todos os nossos recursos, todo o nosso talento construindo aquele lugar. E construir vai muito além do tijolo, do equipamento, da decoração. Construir a raiz, o lastro, o conceito do negócio, que a gente tem muito orgulho de ter feito. E aí há duas coisas. Primeiro, mostrar que a cozinha sertaneja é uma grande cozinha, que você não deve olhar para ela de forma preconceituosa. Quando começamos, os adjetivos mais utilizados para a cozinha sertaneja era comida pesada, grosseira, carregada, gorda, super 50 Fevereiro/17

Fotos: Valdir Lopes

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Equipe do Mocotó Café, do Shopping D

temperada, feia. E nada mais longe da verdade. E outra coisa foi mostrar um pedaço da cidade que as pessoas não conheciam, e jamais colocariam o pé ali na Vila Medeiros se não fosse pela nossa presença”, explica.

Hoje o Mocotó é uma marca consolidada em São Paulo, com clientes de todas as regiões da cidade e de vários lugares do mundo. Conquistar esse patamar numa região distante do centro gastronômico de São Paulo, só foi possível pela constância.

“Um restaurante só é relevante se ele tem constância, porque uma boa refeição e um bom serviço, qualquer um é capaz de fazer; agora, todos os dias, serviço após serviço, com todo tipo de variável possível, conseguir manter constância exige trabalho, muita disciplina, paixão, talento, não é para qualquer um. Acredito que a gente consegue essa regularidade por causa desse time super apaixonado, tanto na cozinha quanto no salão”, ensina Rodrigo. E diz ainda: “Temos muito orgulho do nosso trabalho e dessa repercussão toda, mas não nos deslumbramos. A receita para manter uma casa por tanto tempo www.universozn.com.br

tem dois ingredientes principais: boa comida e hospitalidade. Mesmo parecendo simples, é algo que só se consegue com muita dedicação, talento e, acima de tudo, paixão”.

Essa constância para oferecer a mesma comida a todos os clientes fez com que um bom planejamento fosse feito e seguido rigorosamente todos os dias. Todas as bases vêm do Mocotó e todos são finalizados nas demais casas no momento do pedido. O cardápio pode variar de casa para casa, por exemplo, os clássicos do Mocotó, como os dadinhos, os torresmos, Mocotó, Mocofava, baião de dois, escondidinho, estão contemplados nos diferentes cardápios, mas há itens que atendem uma casa, de acordo com sua especificidade, como por exemplo, os bijus, a tapioca de carne seca com nata, os pães artesanais feitos de diversas maneiras, as bebidas, os cafés, os bolos, que estão no cardápio do Mocotó Café, recém-inaugurado no Shopping D. A inauguração do Mocotó Café, no Shopping D, também não foi um processo rápido. E, além do mais,

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Para a escolha do cardápio, toda a equipe participa do processo de criação, mas Rodrigo conduz o processo.

“Como, por exemplo, a introdução de um prato vegetariano ou quando é época de jabuticaba e é legal criar algo com a fruta. Muitas vezes eu começo o processo de criação, faço os primeiros estudos, os primeiros testes e aí envolvo a equipe, todo mundo participa, prova, opina”, explica.

Mas como as várias casas não podem depender de um só gestor para dar conta das demandas do dia a dia,

em cada uma das casas há um gerente de inteira confiança e com autonomia para resolver possíveis problemas que podem surgir. É o Ricardo e a Silvia, no Mocotó; o Willian, no Esquina Mocotó; o Alex Gomes, no Mocotó Café; o Diógenes, no Food Truck e o João Gabriel, no Mocotó Festa. “É uma demanda muito grande, e se você quer uma administração humana, precisa de gente e é o que a gente faz no nosso negócio, para que tenhamos um ambiente mais favorável possível para a pessoa crescer profissionalmente”, diz Rodrigo.

E, em meio à grave crise pela qual o país está passando, quando muitos empresários estão se retraindo, evitando investir no seu negócio, em razão da incerteza de quanto tempo mais o país conviverá com a recessão, Rodrigo decidiu investir no Mocotó Café, no Shopping D. Segundo ele, é a crença de que esta é mais uma crise que vai ser superada.

“Ao longo da vida nós passamos por algumas crises, e não foram poucas e o momento de investir é na crise, quando surgem as oportunidades. Se o mercado estivesse pujante, talvez este espaço (onde está o Mocotó Café, no Shopping D) não estivesse livre, talvez as pessoas que nos ajudaram a concretizar o projeto não estivessem livres e não teríamos conseguido inaugurar o Café em tempo recor-

de. Acredito que, ao mesmo tempo em que o mercado sofre como um todo, aparecem as oportunidades e alguns segmentos acabam sendo favorecidos; negócios como o nosso, que entregam altíssima qualidade a um preço mais que justo, tendem a ganhar força”, diz o otimista Rodrigo.

“A gente acredita muito na zona norte, estamos em uma das beiradas da cidade; e se a zona norte ainda sofre discriminação de certa forma, imagine a periferia, ainda mais. E a gente mostra que não. Você encontra beleza e riqueza onde tiver gente que acredita em beleza e riqueza. O que a gente sente, e eu sempre falo a gente porque é um pensamento coletivo, que aquele pode ser o melhor lugar do mundo, e essa é uma das nossas missões, fazer dali o melhor lugar do mundo. Nosso projeto mais premente agora é justamente ocupar um terreno vazio que tem em frente ao Mocotó, na Vila Medeiros, e construir uma praça, que vai ser doada para o bairro. Nós estamos articulando com muita gente, desde a prefeitura, o empresariado local, vários agentes, enfim, Vila Medeiros é um dos bairros mais populosos da zona norte e não tem nenhuma praça. E queremos criar ali uma praça urbana moderna, cheia de arte, esporte, cultura, horta urbana, pequena, mas intensa”, conclui Rodrigo.

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A fachada da nova casa

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Fotos: Valdir Lopes

não havia pressa. Segundo Rodrigo, “quando a gente pensava em algum negócio em shopping, já sabia que seria na zona norte, porque somos daqui e gostamos da região e, depois de sermos muito assediados por shoppings da cidade inteira, dos mais chiques aos mais populares, o shopping D nos conquistou primeiro porque está no nosso quintal, faz parte da nossa história, e percebemos que a área que nos ofereceram comportava o nosso sonho em relação ao café. A gente tem um café no Mercado de Pinheiros, mas ele está, digamos assim, resumido, porque lá é um espaço muito modesto e, por isso, nós reservamos as pérolas do cardápio para ter ali. Mas aqui a gente conseguiu criar uma estrutura ideal e estamos implementando aos poucos todos os nossos projetos de Café”, diz.

DECORAÇÃO Erica Camargo - Arquitetura de Interiores - erica@ericacamargoarquitetura.com.br

A imensa cidade de São Paulo que, nos dias atuais, está mais vertical do que nunca, enfrenta uma dura realidade!

Sim, está faltando espaço! A dificuldade de encontrar terrenos grandes, que proporcionaram por muitos anos lançamentos de condomínios de grande porte, seja com suas diversas torres, ou com uma vasta área de lazer, estão cada vez mais raros.

São Paulo parece ter chegado ao seu limite e o que podemos ver atualmente são os inúmeros lançamentos de apartamentos abaixo de 70m².

Com metragens menores, as construtoras podem ainda proporcionar a completa área de lazer, que ainda é fundamental para garantir o sucesso de vendas de um empreendimento.

Os chamados apartamentos studio vieram realmente pra ficar! Normalmente seus espaços são abertos com cozinha estilo americana e quarto que durante o dia é sala e durante a noite vira quarto. Essa versatilidade tem agradado muito o público cuja família é pequena, ou para os solitários de plantão e estudantes de outras cidades que vão passar uma longa temporada por conta de uma faculdade ou um curso mais extenso, por exemplo.

Como o perfil da família brasileira também mudou, esses apartamentos acabam atendendo sem grandes problemas. Hoje as famílias em geral têm de um a dois filhos e tudo acaba se encaixando. Ainda é possível ver apartamentos de menor metragem com dois quartos, por exemplo, assim pais e filhos podem desfrutar da sua privacidade sem afetar a rotina da casa.

Pequenos ou minúsculos, 54 Fevereiro/17

Fotos: 3DmodelBrasil

E eles vieram pra ficar!

Projeto Erica Camargo

ainda assim vamos continuar vendo lindas decorações e soluções incríveis para esses empreendimentos. As varandas continuam grandes, pelo menos em proporção ao restante do apartamento.

Em alguns casos a sala e banheiros também são bem distribuídos, ficando um pouco mais apertados os dormitórios mesmo.

Para solucionar a questão da lavanderia, muitos empreendimentos oferecem estrutura de lavanderia no próprio condomínio, como já acontece hoje nas grandes cidades dos Estados Unidos e Europa, por exemplo.

Para aqueles que irão morar sozinhos, por exemplo, ainda é possível abrir um dos quartos – quando o empreendimento oferece dois dormitórios. Isso permite que o apartamento que deveria ter uma característica mais contida, fique com um aspecto mais amplo. www.universozn.com.br

Quem não quer se sentir apertado, pode apelar para os truques de decoração para deixar o apartameno um pouquinho maior. Espelhos, cores claras, valorizar elementos verticais que ajudam a dar uma sensação de pé direito mais alto, são algumas opções que se pode buscar para driblar a metragem reduzida.

A iluminação também ajuda a valorizar os espaços e permite que o apartamento fique aconchegante.

Não abuse demais em estampas e muito colorido de uma vez só. Em espaços pequenos, isso causa uma poluição visual muito grande, além de deixar o ambiente cansativo.

Com essas dicas, seu pequeno apartamento pode se tornar um grande refúgio para você e sua família. Aproveite!

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CULTURA Circo

Constelações

Circo de Doisdo

Por meio de uma sucessão vertiginosa de sketches, os espectadores acompanham o relacionamento entre Marianne e Roland, que vai se desdobrando através do tempo e do espaço. Romance e ciência colidem nessa insólita história de amor, com diálogos que refletem o dinamismo de nossa era digital, sem deixar de lado a riqueza de significados que as palavras encerram, provocando nos espectadores as mais variadas indagações sobre a nossa (ir)relevância no universo. Texto: Nick Payne.

Tradução: Marcos Daud. Direção: Ulysses Cruz. Assistente de direção: Leonardo Bertholini. Elenco: Marília Gabriela e Caco Ciocler. Sergio Mastropasqua (alternante). Cenário: Verônica Valle. Figurino: Theodoro Cochrane. Trilha: Composta Miguel Briamonte. Iluminação: Domingos Quintiliano. Cenotécnico: FCR/ Rossi. Produção: Morente Forte.

O primeiro espetáculo da Cia. Pé de Cana traz à cena os atrapalhados palhaços Capivara e Fiofó.

Entre acrobacias, malabarismos, música, dança e muita palhaçada, este espetáculo traz consigo o resgate do circo itinerante. Com Cia Pé de Cana. Sesc Santana.

Deck de Entrada. Livre. Grátis.

Dias 11 e 18.02, das 14h às 15h.

Regiane Glória

Miro

Teatro

Realização: Sesc SP. A quantidade máxima permitida para compra é de quatro ingressos por pessoa. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 12 anos. Ingressos: de R$ 12,00 a R$ 40,00. De 10.02 a 19.03. Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 18h.

Música Francisco, El Hombre – Soltasbruxa Sinônimo de uma corrente musical e transcultural em forma de banda, o projeto musical nasceu a partir dos irmãos Sebastián e Mateo Piracés-Ugarte, que cresceram viajando pelo mundo acompanhados dos seus instrumentos.

Fazendo das estradas das Américas, da Europa e África o seu estúdio, eles encontraram a sua base irradiadora no bairro universitário Barão Geraldo, em Campinas (SP). Ali, o que era um esboço musical incorporou novos integrantes (Juliana Strassacapa, Andrei Kozyreff e Rafael Gomes), concretizando-se em uma banda madura e estável. O som foi lapidado junto a um público multicultural, eclético e ávido por descobrimentos musicais. A banda apresenta sonoridades tradicionais e regionais latino-americanas, cantadas em espanhol com sotaque brasileiro e português com sotaque latino. Suas produções mais recentes ganharam ainda novos temperos que os músicos andaram experimentando em suas viagens como coco, maracatu, salsa, samba e sopros de ciranda. A quantidade máxima permitida para compra é de quatro ingressos por pessoa. Sesc Santana. Solário. Classificação etária: 12 anos. Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00. Dias 27 e 28.02, às 19h.

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Charanga da Jujubinha A palhaça cantora Jujubinha apresenta sua charanga num divertido resgate interativo. No repertório, marchinhas populares, músicas do cancioneiro infantil e brasileiro e sambas de raiz, com arranjos contemporâneos e improvisações teatrais. Com Arthur Berges, ator e cantor; Renata Versolato, atriz e cantora; Léo Versolato, violonista e cantor; Ubaldo Versolato, saxofonista e flautista e Marcus Simon, percussionista. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre.

Grátis. Dia 25.02, das 14h às 15h.

Divulgação

Dança Frevo Atividade que combina música e dança, o público é convidado a brincar o carnaval conforme os passos e cores da mais famosa dança pernambucana. Com Núcleo Pé de Zamba. Sesc Santana. Área de Convivência. Livre. Grátis. Dia 25.02, das 15h às 18h.

Boi de Carnaval Atividade que propõe uma viagem pelo universo tradicional do boi de carnaval de Pernambuco, abordando, de forma poética e divertida, os ritmos, passos, evoluções coreográficas e figuras presentes na festa popular. Ao final, todos são convidados a dançar em um cortejo festivo. Com Cia. Mundu Rodá. Sesc Santana. Área de Convivência. Livre. Grátis. Dia 27.02, das 15h às 18h.

Maracatu Atividade de dança e música que vai passar o pé de dança de três nações de Maracatu, Porto Rico, Estrela Brilhante de Igarassu e Recife. Na sequência, o grupo Bloco de Pedra realiza um cortejo embalando os foliões no vigor das alfaias do maracatu de baque virado. Com Grupo Maracatu Bloco de Pedra.

Sesc Santana. Área de Convivência. Livre. Grátis. Dia 28.02, das 15h às 18h.

Caboclinhos Atividade que combina música e dança, o público é convidado a brincar o carnaval conforme os passos e cores do Caboclinhos, tradicional dança pernambucana de origem indígena. Com Núcleo pé de Zamba. Sesc Santana. Área de Convivência. Livre. Grátis. Dia 26.02, das 15h às 18h.

Literatura Livroteca – Histórias que cabem na palma da mão Intervenção literária na qual dois artistas caminham entre o público, carregando instrumentos musicais e um livro cada um. Estes livros, contudo, não são comuns.

Dentro dele há uma biblioteca em miniatura, repleta de livrinhos que cabem na palma da mão. O público é convidado a escolher um livrinho e descobrir qual história eles contam. Estas histórias, então, são contadas por meio da música com

sonoplastia e teatro de animação.

Confira a programação da atividade: - Sarau Elo da Corrente. Rua Jurubim, 778 – Recanto Monte Alegre. Dia 14.02, das 10h às 15h30.

- EMEF Paulo Carneiro Thomaz Alves. Rua Nossa Sra. da Aparecida, 15 – Parque Vila Maria. Dia 15.02, das 10h às 16h.

- CCA Dom Macário. Rua Amambaí, 1415 – Vila Maria Bai-

xa. Dia 16.02, das 10h às 16h.

- EMEF Célia Regina Lekevicius Consolin. Rua Giusepe Marino, S/N – Parque Novo Mundo.

Dia 21.02, das 10h às 16h.

- CEI Vale Verde. Rua Grumixá, 71 – Jardim Damasceno.

Dia 22.02, das 10h às 15h30.

- Casa de Cultura Vila Guilherme (Casarão). Praça Oscar da Silva, 110 – Vila Guilherme.

Dia 25.02, das 10h às 17h.

Acesse e conheça nosso site: www.universozn.com.br

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Fevereiro/17 57

CULTURA Exposição Andrea Capella

Visões Tipográficas O novo Grafiterritórios ZN, intitulado Visões Tipográficas, será realizado por dez artistas convidados pelos grafiteiros Biofa e Onesto. Serão eles: Dgoh, Goy, Ser, Otito, Rats, Zéis, Apropriadamente, Credo, Fedos e Laura Guimarães.

Destinado a todas as idades, aos interessados em manifestações urbanas e todos que buscam um possível aprimoramento sobre as intervenções e seus símbolos, o projeto Visões Tipográficas pretende focar nas proposições de caligrafias urbanas. Cada artista desenvolverá seu alfabeto autoral a partir de seus próprios estudos e referências e preparará, além da pintura do muro, um novo alfabeto que será disponibilizado ao público para que este, por sua vez, identifique e traduza as letras pintadas no painel. Muro da Rua Viri, ao lado do Sesc Santana. Livre. Grátis. Até 25.06. Todos os dias, 24 horas.

O projeto surge a partir de uma coleção de mais de duas mil cartas de desconhecidos, adquiridas em feiras de antiguidades nos últimos 10 anos pela artista Keli Freitas. De dentro desses documentos, a artista seleciona passagens e as transforma em carimbos, feitos de forma artesanal a partir da técnica de tipos móveis, rara nos dias de hoje. Desta forma, é inventada uma segunda coleção: a de fragmentos de escritas que atravessaram vidas anônimas. Sesc Santana. Foyer do Teatro. Livre. Grátis. De 03.02 a 18.06.

Terça a sábado, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 17h.

A conversa invisível

Esporte em cena – Muito além do jogo

Com obras de Paulo Bruscky, Anna Maria Maiolino, Hilal Sami Hilal e Vera Helena (Parceiros do Tietê). Uma reflexão sobre o poder da palavra, em especial da palavra falada, em evocar imagens. A partir de obras do Acervo Sesc de Arte Brasileira de diferentes tipos de mídias artísticas (fotografia, pintura, performance) foi feito o resgate do trabalho de artistas que discutem a oralidade na construção de mundos possíveis. Sesc Santana. Galeria do 1º andar. Livre.

Grátis. Até 18.06. Terça a sexta, das 9h às 21h; sábados, domingos e feridos, das 10h às 18h.

Exposição fotográfica que apresenta o esporte praticado de forma plena: inclusiva, divertida, educativa, para todos... O gesto esportivo, carregado de intencionalidades e sentidos, interage com os elementos gráficos e o espaço voltado às práticas. As imagens retratam os alunos do Programa Sesc de Esportes durante suas práticas esportivas cotidianas. A concepção e as imagens são do fotógrafo Gal Oppido. Fachada do Sesc Santana. Livre. Grátis.

Até 28.02. Todos os dias, 24 horas.

58 Fevereiro/17

Mamãe, continuamos na mesma

O portal para o seu dia a dia

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Fotos: Divulgação

Cinema Metrópolis (Dir. Fritz Lang | Alemanha | 1927 | 90min). Metrópolis, ano 2026. Os poderosos ficam na superfície, onde há o Jardim dos Prazeres, destinado aos filhos dos mestres. Os operários, em regime de escravidão, trabalham bem abaixo da superfície, na Cidade dos Trabalhadores. Esta cidade é governada por Joh Fredersen (Alfred Abel), um insensível capitalista cujo único filho, Freder (Gustav Fröhlich), leva uma vida idílica, desfrutando dos maravilhosos jardins. Mas um dia Freder conhece Maria (Brigitte Helm), a líder espiritual dos operários, que cuida dos filhos dos escravos. Quando Josafá (Theodor Loos) é demitido por Joh, Freder pede sua ajuda. Paralelamente, Rotwang (Rudolf Klein-Rogge), um inventor a serviço de Joh, criou um robô à imagem do homem que, com o desenvolvimento da história, terá a aparência de Maria, para que o robô se infiltre entre os operários para semear a discórdia entre eles e destruir a confiança que sentem por Maria. Mas Joh não podia imaginar uma coisa: Freder está apaixonado por Maria. Projeção digital com trilha sonora ao vivo executada pelo pianista Tony Berchmans.

Sesc Santana. Área de Convivência. Classificação etária: 14 anos.

Grátis. Dia 18.02. Sábado, às 19h.

PARA ANUNCIAR NA REVISTA ZN, LIGUE: 2950-5016 2283-4166 2950-5016

Eles vivem (Dir. John Carpenter | EUA | 1988 | 93min). Operário descobre um par de óculos que o permite ver que alienígenas dominaram a Terra, controlando os humanos por meio de propagandas subliminares. Com ácido comentário social, esta obra de Carpenter é um dos filmes essenciais dos anos 80. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 14 anos. Grátis. Dia 14.02. Terça, às 20h.

A última gargalhada (Dir. Friedrich Wilhelm Murnau | Alemanha | 1924 | 77min.). O idoso porteiro do Atlantis, um elegante hotel em Berlim, sente orgulho de seu trabalho, o qual realiza com primazia, ganhando o respeito de amigos e vizinhos. Entretanto, o novo gerente do hotel acredita que o porteiro é velho demais para seu cargo e o torna criado do banheiro masculino. O rebaixamento acaba tendo efeito desastroso no seu prestígio e autoestima. Projeção com trilha sonora ao vivo executada pelo pianista Tony Berchmans. Sesc Santana. Área de Convivência.

Classificação etária: 14 anos. Grátis. Dia 11.02. Sábado, às 19h.

O planeta dos vampiros (Dir. Mario Bava | Itália | 1965 | 88min). Em um futuro distante, uma missão de investigação parte em rumo ao planeta Aura. Ao chegar, a tripulação começa a lutar entre si, sem compreender o motivo. Criativa ficção do mestre Bava que influenciou “Alien – O Oitavo Passageiro”, de Ridley Scott.

Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 14 anos. Grátis.

Dia 21.02. Terça, às 20h. www.universozn.com.br

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CULTURA Turismo Modernos e Modernistas: Arquitetura dos anos 50 – São Paulo (SP) Um passeio no centro de São Paulo para observar o modernismo retratado pela arquitetura. Neste passeio, o grupo vai observar o modernismo na Arquitetura, em prédios como os de Franz Heep e Rino Levi, e o moderno ecletismo de Artaxo Jurado. O roteiro prevê caminhada pelo centro da cidade e pelo bairro de Higienópolis. Inclui almoço. Dia 04.03, sábado.

Saída às 10h do Sesc Santana.

Brasileiro que nem eu: Emoções no Paquetá – Santos (SP) Este roteiro tem por objetivo apresentar e integrar o visitante ao cotidiano daquela região da cidade, aos projetos sociais desenvolvidos pela ACC (Associação de Cortiço do

Centro), assim como ao patrimônio histórico e cultural ali remanescente. Os visitantes serão recebidos por mulheres da ACC, moradoras dos cortiços do bairro de Paquetá, que acompanharão o grupo em um passeio pelo bairro, mostrando todos os trabalhos sociais da associação. Inclui almoço e ingressos.

Inscrições antecipadas na Central de Atendimento. Dia 08.04, sábado. Saída às 8h do Sesc Santana.

São Paulo da Lina – São Paulo (SP) Neste roteiro, o participante conhecerá São Paulo por intermédio da biografia e das criações inovadoras de Lina Bo Bardi. Na programação, visita ao seu primeiro projeto, a Casa de Vidro, edificada em 1958, a qual se tornou um ponto de encontro cultural da época; o MASP, conhecido pela sua esplanada, o ‘vão livre’, e sua

expografia arrojada em cavaletes de cristal recentemente retomada; e também o Sesc Pompeia, um dos principais ícones da revitalização da arquitetura do país na década de 80. Inclui almoço e ingressos.

Inscrições antecipadas na Central de Atendimento. Dia 29.04, sábado. Saída às 9h do Sesc Santana.

Caminhar em São Paulo – São Paulo (SP) O que faz São Paulo uma cidade caminhável? Se na década de 70 shoppings e condomínios deram a tônica, hoje há pessoas nas ruas e nas praças. Por isso, não basta diminuir a circulação de carros e privilegiar transporte coletivo e ciclovias. É preciso pensar nas calçadas e nos espaços de permanência. Uma conversa com grupos ativistas, como SampaPé. Grátis. Dia 29.04, sábado, às 15h no Sesc Santana. Inscrições no local com 15 minutos de antecedência.

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Dieta vegana oferece tudo em saúde e sabor Já vai longe o tempo em que se associava o vegetariano ou vegano a consumidor de alface e alimentos sem sabor. Nada mais equivocado.

Tanto o vegano quanto o vegetariano têm à disposição uma infinidade de produtos e receitas que resultam em pratos com muito sabor. Podemos ter críticas em relação a muitas coisas no país, mas não em relação à

imensa diversidade de alimentos que temos à disposição, e de diferentes origens. Como, por exemplo, o leite vegetal, com o qual se pode preparar diversos pratos, em substituição ao leite de vaca, e sem perder nada nem em textura, nem em sabor. O mesmo acontece com a proteína, essencial para o bom funcionamento do organismo, que pode ser encon-

Batatalhoada Rendimento: 6 porções Divulgação

Ingredientes  8 batatas inglesas  500g de palmito pupunha fresco  4 tomates italianos  4 cebolas  4 talos de alho poró  1/2 xícara de azeitona preta  1/2 xícara de alcaparra  1/4 xícara de azeite extra virgem  1 maço de salsa  1 maço de cebolinha  1 maço de orégano  2 colheres de sopa de chimichurri  Sal rosa e pimenta-do-reino em grão a gosto Modo de preparo Fatie as batatas em rodelas e cozinhe-as em água fervendo por 5 minutos. Retire, escorra e leve ao forno temperadas com azeite e orégano até dourarem. Reserve. Corte os tomates e a cebola em rodelas, tempere-os com chimichurri e asse em forno pré-aquecido a 200°C por 10 minutos. Reserve. Corte o pupunha e o alho poró em rodelas e leve-os ao forno a 200°C por 15 minutos.

Adicione as azeitonas pretas e alcaparras ao palmito. Reserve.

Monte a batatalhoada intercalando uma camada de batata e palmito e outra de tomate e cebola até o final da assadeira. Leve ao forno para aquecer e finalize com ervas e azeite extra virgem.

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trada nos vegetais. O importante é introduzir alimentos que substituam as fontes animais para não ficar com uma dieta nutricionalmente pobre.

Nesta edição, damos algumas receitas veganas que seguem o conceito máximo do veganismo de excluir, na medida do possível e do praticável, todas as formas de exploração e de crueldade contra animais.

GASTRONOMIA

Bolo de abacaxi Divulgação

Ingredientes  1 xícara de farinha de trigo integral  1/2 xícara de farinha de arroz  1/2 xícara de maisena  5 colheres de açúcar mascavo ou demerara  1 colher de canela em pó  1 colher de fermento em pó  180 ml de água filtrada  3 colheres de óleo de soja  1 colher de vinagre de maçã Cobertura 3 fatias de abacaxi picados 3 colheres de açúcar mascavo ou demerara Ameixa (opcional) Modo de preparo Unte uma forma de bolo inglês ou uma de sua preferência. Coloque no fundo da forma o abacaxi e a ameixa (se desejar), salpique com as 3 colheres de açúcar e reserve. Misture os ingredientes secos em uma vasilha. Depois acrescente os líquidos, misturando até obter uma massa homogênea. Coloque a massa na forma e asse em forno médio (180° C) por 30 minutos. Espere esfriar para desenformar.

Abobrinha recheada Ingredientes

Modo de Preparo

 1 abobrinha grande  1/2 xícara de proteína texturizada de soja (PTS) pequena  1 colher de chá de azeite de oliva  1/2 xícara de molho shoyu  2 tomates bem maduros  1 cebola pequena  2 dentes de alho grande  1 pedaço pequeno de pimentão vermelho  1 colher de sobremesa de catchup picante  Salsinha e cebolinha a gosto  Pimenta preta moída a gosto  Sal a gosto  Margarina para untar

Corte a abobrinha em duas partes e retire um pouquinho do interior dela. Unte um refratário com um pouco de margarina e coloque ali as metades viradas para cima. Reserve.

Comece a preparar o recheio com antecedência, deixando a PTS de molho em uma xícara de água fervente e, se preferir, um pouquinho de caldo de legumes. Pode ser a água utilizada para cozinhar algum legume. Deixe de molho por aproximadamente 1 hora e escorra bem, para deixá-la bem seca. Enquanto isso, refogue o alho e a cebola em uma frigideira alta, utilizando o azeite de oliva. Quando a cebola estiver bem dourada, acrescente a PTS e o

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resto do miolo da abobrinha picadinho e refogue muito bem, cuidando para que não grude no fundo. Aos poucos, adicione o shoyo, o catchup, o pimentão e os tomates bem picados e deixe cozinhar até que perca a água. Corrija o sal e adicione a pimenta. Por último adicione os temperos verdes e reserve. Preencha o espaço da abobrinha com este recheio e leve ao forno pré-aquecido em temperatura média (210° a 240°) deixando assar por aproximadamente 20 minutos, coberto com uma folha de papel alumínio. Nos 5 minutos finais, retire o papel alumínio para gratinar. Espete a abobrinha para verificar a maciez e sirva quente.

GASTRONOMIA

Charutos de couve com risoto de quinoa, shimeji e salsa de tomate Divulgação

Rendimento: 10 porções

Ingredientes  10 folhas de couve  300g de quinoa em grão  400g de shimeji  3 abobrinhas médias  2 talos de alho poró  8 dentes de alho  1/2 maço de tomilho  2 colheres de sopa de aceto balsâmico  20 tomates italianos maduros  2 cebolas médias  1/2 maço de manjericão  1 pimenta dedo de moça  50g de gengibre ralado  4 colheres de sopa de óleo de girassol  4 colheres de sopa de azeite extra virgem  Sal rosa do himalaia e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo Ferva água em uma panela grande e então passe rapidamente as folhas de couve nessa água, seguida de um banho de água fria. Reserve. Para o molho, em outra panela, leve ao fogo, com um fio de óleo de girassol, o alho picado, cebola cortada em cubos pequenos, pimenta dedo de moça picada finamente, gengibre ralado e refogue por 5 a 7 minutos em fogo médio. Nesse momento, acrescente os tomates cortados em cubos, tampe a panela e cozinhe em fogo baixo por pelo menos uma hora.

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Quando estiver cozido, ajuste temperos com sal e pimenta do reino e finalize com manjericão fresco. Reserve. Para o recheio, cozinhe a quinoa em água fervente até que passe um pouco do al dente. Então, refogue o alho poró cortado em rodelas e adicione à quinoa. Corte a abobrinha em cubos pequenos e refogue-a em um fio de óleo e alho, até que fique bem douradinha. Junte-a à quinoa.

Então, corte e tempere o shimeji com azeite, alho picado e tomilho e leve-o à frigideira bem quente, com um fio de óleo até que fiquem bem dourados. Nesse momento, coloque o www.universozn.com.br

aceto balsâmico, sal rosa e desligue o fogo. Adicione ao risoto de quinoa e acerte os temperos com sal, pimenta do reino e azeite extra virgem.

Montagem Disponha as folhas de couve em uma tábua, coloque uma porção do risoto sobre elas e então enrole formando um charuto, prestando atenção nas laterais para não escapar. Coloque os charutos em uma assadeira, cubra com o molho de tomate e leve ao forno pré-aquecido a 200°C por 5 a 7 minutos.

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Banca Get Rua Vol. da Pátria, 4573 Banca Santa Terezinha Rua Cons. Moreira de Barros, 930 Empada Brasil Petrópolis Rua Dr. Cesar, 243 Tel. 2977-6896 Gran Royalle Casa de Pães e Pizzeria Av. Braz Leme, 2.335 Tel. 2959-1519 5 à Sec – Santana Av. Braz Leme, 2032 Tel. 2950-4166 KROKE Salgados e Lanches Rua Damiana da Cunha, 411 Tel. 2283-1561

Esfiharia Yereván Rua Capitão Alberto M. Jr, 26 Tel. 2283-2147 Leal News (Revistaria, Tabacaria e Presentes) Rua Aureliano Leal, 462 Tel. 3375-6510 Killu’s Grill Restaurante Rua Cristóvão Vaz, 43 Tel. 2973-1058 Banca do Anibal Rua Ismael Néri, 810 Tel. 2262-6707 Óticas Cantareira Rua Mtro. João G. Araujo, 85 Tel. 3530-0100 ••• JARDIM FRANÇA

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