Revista ZN 181 - JUNHO/17

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EDITORIAL

Que país é este! Composta em 1978, ainda durante a ditadura militar e gravada anos depois, 1987, já durante a redemocratização (quando um presidente civil, Tancredo Neves, foi eleito por um colégio eleitoral — indiretamente), Renato Russo demonstrava todo o seu descontentamento e fazia críticas ao Congresso Nacional. A mesma crítica que fazemos 39 anos depois, o que a torna assustadoramente atual. Nosso descontentamento é o mesmo. É triste, mas real, sabermos que estamos sendo, na verdade sempre fomos, governados por pessoas que usam o cargo público (eletivo) para fazer negócios — particulares, é claro — e não leis para o bem-estar de todo a população do país. Afinal, o cargo lhes foi concedido para isso. É difícil enxergar alguma perspectiva de mudança, independente de mudar ou não o presidente de plantão nos próximos dias. O comércio sofre, a população sofre com o desemprego e muitos se perdem sem saber que caminho tomar. Que país é este! Este é o país que amo; sempre lutarei por ele e por aquilo que conquistei aqui, claro, sem colocar fogo em lugar nenhum e nem quebrar nada, porque atitudes como essas estão longe de ser manifestações de protesto. Nosso protesto deve ser nas ruas, sim, pacificamente, e nas urnas no ano que vem. Nosso dever — que chega a ser até uma obrigação — é tirar do Congresso Nacional absolutamente todos os parlamentares que sejam suspeitos de terem cometido qualquer ato ilícito, mesmo que não tenham sido processados. Essa é uma forma de não deixar que a rotina de negócios ali existentes se perpetue. Eu também posso fazer a minha parte como cidadão que se compromete em cobrar soluções e honestidade daqueles que colocar no governo deste país. Veja esta composição de João Alexandre, cantor e compositor gospel; creio que retrata bem o momento atual pelo qual passamos: Pra cima Brasil Como será o futuro do nosso país? Surge a pergunta no olhar e na alma do povo Cada vez mais cresce a fome nas ruas, nos morros Cada vez menos dinheiro pra sobreviver Onde andará a justiça, outrora perdida? Some a resposta na voz e na vez de quem manda Homens com tanto poder e nenhum coração Gente que compra e que vende a moral da nação Brasil olha pra cima, existe uma chance de ser novamente feliz Brasil há uma esperança! Volta teus olhos pra Deus, justo Juiz! Quando ouço está música, vejo o quanto precisamos que Deus mude o coração dos nossos governantes. Fiquem com Deus e até a próxima edição. Edmilson Ribeiro 6

Junho/17

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Diretores Edmilson Nunes Ribeiro edmilson@revistazn.com.br Silvana Nanni silvana@revistazn.com.br Jornalista Responsável Fátima Gonçalves (MTb 15.805) fatima@revistazn.com.br Colunistas Erica Camargo; Jailson Lima; Léo Urbini; Marcelo Nocelli; Marcelo Segredo; Sandra Kanashima; Sandra Sarto; Walnei Arenque Colaborou nesta edição Michele Marreira Depto. Comercial Karol Alves karol@revistazn.com.br Designers / Criação / Web Sara Jéssica de Souza sara@revistazn.com.br Thaís Santos thais@revistazn.com.br Capa Foto: TV Globo/Divulgação Impressão Gráfica Palloti Art Laser Distribuição/Logística Roberto Rivas e Gabriel A. Rivas Produção Gráfica e Editorial Conexão Artes Gráficas CONEXÃO ARTES GRÁFICAS Rua Gracianópolis, 157 l Água Fria São Paulo l CEP 02335-050 Telefones: 2979-0705 l 2950-5016 l 2283-4166 l 3774-7016 www.universozn.com.br A REVISTA ZN é uma publicação mensal da SP1 Editora Ltda, com distribuição gratuita em bares e restaurantes, comércio, academias, bancas de jornais, clubes e colégios particulares cadastrados da região. A reprodução total ou parcial de qualquer matéria só é permitida mediante autorização. A citação da fonte é obrigatória. Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião da revista.



SUMÁRIO

20 Especial

Dia dos namorados: do amor platônico ao namoro virtual

Ano 19 - Nº 181 Junho 2017 20.000 exemplares

32 Capa 24 Animais de estimação

Isis Valverde No ar em “A Força do Querer”, a atriz retorna às novelas após dois anos se dedicando ao cinema

Dignidade também para os animais

56 Gastronomia

Maçã, uma fruta completa em receitas deliciosas

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Acontece ..................................... 10 Comportamento ........................... 16 Especial ...................................... 20 Animais de estimação .................. 24 História ....................................... 26 Decoração ................................... 30 Capa ...........................................32 Educação .................................... 36 Cultura ........................................ 38 Espaço da criança ........................ 48 Gastronomia ................................ 56 Onde encontrar a ZN ................... 64


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ACONTECE

Feira de troca de ideias, experiências, mudas e sementes Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, o Sesc Santana criou um espaço livre, na Área de Convivência da Unidade, para a troca de sementes, mudas e conhecimentos. A proposta é fomentar ações sustentáveis no cotidiano e mudanças de hábitos a partir da discussão de temas como germinação de sementes, plantio de mudas, compostagem e reciclagem. A orientação é de Daniela Pastana Cuevas, ambientalista e ativista, que desde 2008 organiza feiras de trocas de sementes e há quatro anos, a feira do Parque da Água Branca. Esta feira faz parte da programação do projeto “Ideias e ações para um novo tempo”, que tem como objetivo integrar reflexões e experiências sociais voltadas à sustentabilidade, destacando iniciativas transformadoras da realidade. A feira acontece na Área de Convivência do Sesc Santana nos dias 18 e 25.06, das 13h às 17h.

Campanha do Agasalho 2017 O Santana Parque Shopping, em parceria com a OAB Santana, realiza a Campanha do Agasalho. Os clientes que quiserem abraçar e aquecer a causa podem doar desde casacos, blusas e roupas de frio até cobertores e edredons novos ou em bom estado. As caixas para depósito das doações estão disponíveis em todos os pisos do Santana Parque, próximas das escadas rolantes. Os itens serão direcionados para instituições do bairro de Santana e para o Fussesp – Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo que encaminhará as doações para a população carente de todo o Estado, entidades assistenciais, asilos, comunidades, presídios, hospitais, albergues, creches, entre outros. Campanha do Agasalho Período: Até 27 de julho, de segunda a sábado, das 10h às 22h e aos domingos e feriados, das 14h às 20h Endereço: Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2.780 – Santana Mais informações: (11) 2238-3002 ou WhatsApp: (11) 94595-8270 www.santanaparqueshopping.com.br

Bate-papo sobre nutrição esportiva O Sesc Santana promove um bate-papo para maiores de 14 anos sobre dietas e hábitos alimentares para praticantes de esportes, em especial para corredores de médias e longas distâncias. O bate-papo será conduzido pela nutricionista e instrutora de atividades fisicoesportivas Cristiane Mazzuli. A atividade, gratuita, acontece no dia 24 de junho, sábado, das 10h15 às 11h30, no Deck do Jardim. O Sesc Santana está localizado na Av. Luiz Dumont Villares, 579, no Jardim São Paulo. 10 Junho/17

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Paulo Henrique dos Santos

Semana de prevenção de quedas em pessoas idosas “Um passo de cada vez – não caia em armadilhas!” é a oficina que o Sesc Santana promove no mês de junho, com foco na prevenção de quedas em pessoas idosas. Para esta oficina foram organizados reflexões, bate-papos e diversos exercícios físicos e cognitivos, que serão oferecidos nas programações, como estratégias para prevenir quedas. A oficina, livre e gratuita, acontece na Área de Convivência e Deck do Jardim do Sesc Santana nos dias 27, das 14h às 15h30; 28, das 10h às 11h30 e dia 30 de junho, das 14h às 15h30.

Shopping Tucuruvi incentiva práticas sustentáveis O Shopping Metrô Tucuruvi lançou, em maio, um projeto para reforçar sua filosofia e preocupação com a preservação do meio ambiente, o Tucuruvi Sustentável. A primeira ação do centro de compras da região norte é a implementação de sistema para coleta seletiva de lixo, com recolhimento de lâmpadas de todo o empreendimento. “Incentivamos todas as pessoas que vêm ao Shopping a darem esse passo junto conosco para diminuirmos significativamente o volume de resíduos gerados e também para que sejam separados de forma correta”, explica Laís Marques, gerente de Marketing do Shopping Center. “Atualmente, 20% do total de lixo gerado em nosso empreendimento é reaproveitado. Pretendemos aumentar esse percentual”, detalha. As lixeiras da praça de alimentação estão identificadas indicando onde orgânicos e recicláveis devem ser descartados, além de coletores específicos para latas de alumínio. Os materiais são acondicionados em sacos de cores diferentes que facilitam a separação após o recolhimento. Todo o material reciclável, depois de separado, é encaminhado para recicladoras e os resíduos orgânicos são enviados diretamente para aterros sanitários licenciados. O Shopping Tucuruvi faz supervisão e fiscalização semanal de toda a operação. O empreendimento tem oferecido aos colaboradores treinamentos para conscientização ambiental e orientações sobre descarte correto dos resíduos, com cartilhas informativas e certificados de participação. Com o novo projeto foram criadas duas novas vagas de trabalho para garantir a separação correta dos materiais recicláveis. 12 Junho/17

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ACONTECE

4ª edição da Santana Rocks acontece em julho cassetes e compactos, venda de toca-discos e cerveja artesanal. A feira passou a fazer parte do calendário mensal da cidade. E a quarta edição da Santana Rocks acontece no dia 08 de julho na Galeria Santana Center (Rua Dr. César, Divulgação

As feiras de discos conquistaram os paulistanos. E pensando nisso a Choke Discos realiza a primeira e única feira de discos da zona norte de SP, com um formato único, unindo em um só local a venda, troca e compra de vinis,

40 – Santana – SP), das 10 h às 18 h. O evento reúne 15 expositores de discos da capital, região metropolitana e do interior de São Paulo, venda de toca-discos ingleses de alta qualidade e acessórios para vinis, além de cervejas artesanais. Tudo embalado por muita música boa (DJ Set). A entrada é gratuita e o fácil acesso (a 200 metros do Metrô Santana) torna esse programa uma boa alternativa para os paulistanos que frequentam a zona norte de São Paulo, e os amantes de discos novos, usados, raridades, promoções e muitas surpresas. A grande novidade e diferencial da feira é o sorteio de 30 LPs, que serão fornecidos pelos expositores. Estarão habilitados para participar do sorteio todos os que comparecerem à feira e preencherem o cadastro.

Em homenagem ao Dia da Mata Atlântica, 27 de maio, e ao Dia do Meio Ambiente, 05 de junho, o Mica – Movimento Infantojuvenil Crescendo com Arte realiza a exposição “Seres e cores da Mata Atlântica”. Compõem a exposição, painéis-mosaico com pinturas em técnicas mistas e pinturas em lenços de seda de alunos (crianças e jovens de 7 a 14 anos de idade) participantes das oficinas de arte do Mica e uma coletânea de desenhos do concurso nacional do Mica sobre o tema “Florestas do meu país”.

Fotos: Divulgação

Exposição “Seres e cores da Mata Atlântica”

Luana Medeiros – João Pessoa-PB Juliana

Seres e Cores da Mata Atlântica Antigo Palácio de Verão do Governador Parque Estadual Alberto Göfgren – Horto Florestal Rua do Horto, 931 – Tremembé Período: Até 25 de junho Horário: diariamente, das 8h às 17h Entrada franca 14 Junho/17

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Sara Santos – Irecê-BA

Wellington Lima – Salvador-BA



COMPORTAMENTO Walnei Arenque - Psicóloga - walneiarenque@gmail.com

Meu caldo entornou... e o meu angu azedou! Sinto-me tão cansada, realmente e sinceramente cansada. Trabalho muito, e acredito que pouco tenho aproveitado de minha vida. O presente é hora de preservar o futuro. Futuro este incerto, mas tenho de preservá-lo. Decididamente, os cortes em nossos orçamentos devem ser feitos, cada tostão deve ser guardado caso você queira ter uma aposentadoria que, no mínimo, pague seu terrível, mas desejado convênio médico. Aquele convênio que você só saberá que te ludibria quando mais precisar. Aquele mesmo que te faz esperar um mês para dar anuência a uma cirurgia de emergência, ainda que você esteja à beira da morte. Aquele terrível inimigo que pago mês a mês, deixando claro que, se você esquecer de pagar hoje, amanhã seu telefone não para de tocar, e quando você precisa de uma intervenção, ele diz que “não está no seu contrato”. Ainda assim eu o pago todos os meses, e tenho que dizer: – Nossa, que bom que posso pagá-lo! Preciso mesmo guardar meus tostões e deixar de jantar fora ou fazer qualquer lanchinho mais considerável. Meus tostões vão ter de ser guardados para pagamento de meus remédios. Você conhece a conta de uma farmácia? Os remédios são incrivelmente caros e quanto mais velha eu fico, mais deles dependo para continuar a viver. Viver? Não, ainda não estou assim, mas preciso continuar a fazer minha própria 16 Junho/17

poupança do futuro. Futuro incerto! E olha que se eu for ficar aqui falando de tudo o que vou realmente precisar no futuro, é certo que fico aqui até amanhã. Agora, como posso pensar num amanhã com um hoje tão promíscuo, tão cheio de impunidades? Por que estou cansada? Porque, parafraseando uma personagem, a cada dia um mergulho é um flash! Um flash de patifarias, um flash de psicopatia a cada olhar e escutas que dou! Cansada de assistir, ouvir, ler e, com isso, pensar. Eu ainda penso apesar de tudo! Às vezes prefiro enlouquecer a entender o que se passa neste país em que vivo, a pensar em que mãos estão minha vida e minha pífia futura aposentadoria. Que a classe política é um embuste, todos sabemos. Ver Marcelo delatar estava engasgado; agora, ver aquela outra empresa, sim aquela, daqueles irmãos, me levou ao mais profundo dos meus buracos de perplexidade. Não posso ficar aqui dando nome aos bois, não sou boba, não tenho amigos para pedir seis mil (leia-se bem mil e jamais milhões) para pagar advogado ou defesas. Temo que um dia precise, por dedos afiados demais, até porque não terei a quem pedir, todos estão contando seus tostões, guardando e não os têm por falta de um mísero emprego. Eu não gosto de uma padaria que fica próxima ao meu consultório (será que vou ter de pedir dinheiro emprestado para alguém depois dessa?). Eu os vejo cobrando www.universozn.com.br

preços abusivos dos mais desesperados que frequentam um hospital ali perto. É um monopólio. Estão ali sozinhos e cobram quanto querem. Mas hoje os acho fichinha. Eles são mais ou menos iguais a nós (bem menos do que iguais, ok?), correndo atrás de algum ganho. Perto da dinheirama que ouvi falar entre políticos e empresários, percebo que ele é mais um tolo! Um tolo que se sente como nós! Aí somos bem iguais. Somos tolos, nos sentimos os reis da cocada... só rindo, do quanto somos tolos! Somos meros mortais enganados por governos e empresários picaretas, e somos obrigados a baixar a cabeça. Sabem quantos funcionários dessas empresas sofrem humilhações? Sabem quantos funcionários dessas empresas são tratados como burros de carga? Milhares! Eles são os donos e nós os escravos que estudaram para fazer cada vez mais papel de burros. Aos meus cinquenta anos eu deveria estar aproveitando um pouco a vida, filhos crescidos, estabilidade na profissão etc. e tal. Mas não, tenho que trabalhar mais do que nunca para a “poupança possível futuro”, uma vez que fui roubada por esses psicopatas que nos envergonham. Não tem dinheiro para pagar a nossa aposentadoria simplesmente pelo fato de o terem roubado. Estou cansada, muito cansada, mas não posso me dar ao luxo de diminuir a carga de trabalho, tenho de aumentá-la se quero um futuro meia boca!





ESPECIAL

Dia dos namorados: do amor platônico ao namoro virtual Todos veem com admiração um casal de idosos que comemoram, com imensa alegria, as bodas de ouro e ainda conseguem se emocionar com a vida construída a dois. Situação cada vez mais rara no mundo moderno, muitos jovens e mesmo adultos tentam se espelhar

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nos seus avós e também construir uma relação de amor e respeito por toda a vida. Mas as responsabilida-

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des do dia a dia, a rotina do cotidiano, a pressa com que a vida cobra respostas se interpõem no caminho e o sonho de uma relação calma e duradoura fica para segundo plano. O relacionamento entre as pessoas viveu diferentes fases ao longo da história. Do amor platônico


ao namoro da era digital, muitos séculos se passaram, mas paradoxalmente, se aproximaram muito em sua forma nos tempos atuais. O termo ‘amor platônico’ tem origem na obra O Banquete, de Platão, escrito por volta do ano 380 a.C., e passou a ser entendido como um amor a distância, que se reveste de fantasias no imaginário, é o amor idealizado. O objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as qualidades e quase sem defeito. Segundo Platão, o amor é a busca da beleza, da elevação em todos os níveis. As mensagens das redes sociais de hoje em dia têm se aproximado muito das ideias e ideais do filósofo grego. Uma das características do amor platônico é a admiração pela pessoa amada. Mas que não se concretiza. Assim como muitos relacionamentos virtuais, que se pretendem continuar exatamente assim, na idealização, haja vista que sua realização acabaria com a ilusão do encanto criado. O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em Amor Líquido, também compara as relações antigas com as virtuais. A nova geração, cada vez mais conectada, mantém o que o sociólogo chama de “relações de bolso”. Explicando: o namoro de antigamente era a sensação mais bela possível; os casais tinham respeito e admiração um pelo outro. Hoje, principalmente entre os jovens, o namoro pela internet torna-se a forma mais viável de se relacionar. Esses namoros são considerados “relações de bolso” por causa da facilidade em se apaixonar e se desapaixonar. Por isso, nesse cenário da vida líquida moderna, fluida, os relacionamentos estão sempre se desfazendo, e as pessoas, consequentemente, estão cada vez mais inseguras e insatisfeitas com o outro. Não devemos esquecer que um relacionamento não é apenas viver feliz,

sem enfrentar problemas e dificuldades, pois isso não é possível. Mas será que são as “relações de bolso” o que as pessoas buscam para suas vidas? Ainda que se possa pensar no romantismo de um amor idealizado, a maior parte das pessoas pensa, sim, em construir um relacionamento saudável, baseado no respeito mútuo, confiança, admiração e identificação quanto aos objetivos de vida. Mesmo que o primeiro contato seja feito pelas redes sociais. Um relacionamento saudável requer investimento de tempo, dinheiro, emoções e sentimentos. Relacionar significa dividir dores, sofrimentos, alegrias, conquistas, isto é, uma ajudando a outra na busca de seus objetivos. Como dividir é algo bastante incomum num mundo que preza a individualidade, este é um aprendizado que deve ser praticado todos os dias, para não correr o

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risco de se ter uma vida recheada de relacionamentos inseguros. E, se o objetivo é construir um relacionamento como os de nossos avós, baseado no companheirismo e respeito, podemos usar como parâmetro de comparação os namoros de 50 anos atrás, que tinham como objetivo o casamento e a formação da família. São aquelas pessoas, citadas no início do texto, que estão comemorando bodas de ouro agora. Diferente de hoje, naquele tempo havia uma cobrança muito grande para que as pessoas se casassem. E a maioria seguia essa ordem. E, sem as muitas opções que se tem hoje, a decisão era muito mais fácil. Até porque a ideia do amor era mais romântica e até mais inocente. Hoje as relações, que se tornaram líquidas, na expressão de Bauman, passaram a ser expostas para todos nas redes sociais, numa clara demonstração de que mais importante do que ter uma relação madura e

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ESPECIAL estável é mostrar na rede esses momentos de aparente felicidade com o ser amado. As pessoas de antigamente eram felizes com as escolhas que faziam? E as de hoje, são felizes com as escolhas que fazem? É inegável a facilidade que a internet proporcionou ao mundo, tanto na questão profissional e de informação quanto da aproximação entre as pessoas. Mas nada substitui o contato real com as pessoas. Muitas pessoas já perceberam isso, ao menos foi o que constatou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), segundo o qual o número de casamentos tem crescido significativamente, enquanto o índice de separações caiu. O fato é que as pessoas não querem ficar sozinhas, ou mesmo se sentirem sozinhas e se é fácil e prático buscar um relaciona-

mento na Internet, por que não? Afinal, o melhor de tudo é o amor compartilhado. O relaciona-

Motiva Enxergar O que

Seus cu los prontosóe m até

1 H RA

v

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nos e fazer voce

mento que passa por bons e maus momentos, mas que, acima de tudo, se mantém no plano real.

a diferença.

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Dignidade também para os animais Por Fátima Gonçalves

É inquestionável que todas as pessoas devem ser tratadas com dignidade. Os animais também. A partir do momento em que eles passaram a ser considerados membros da família, devem receber o mesmo tratamento digno que as pessoas. E isso, não temos dúvida, é o que acontece na maioria dos lares que tem um animal. E são muitos, milhões. A questão é quando a necessidade de dar esse tratamento digno a um animal esbarra nos entraves do poder público. Especificamente falando, no transporte desse animal em ônibus e metrô da capital. Se um gato, por exemplo, precisar ser levado ao médico veterinário às 7 horas da manhã, não pode ir de ônibus, pois uma lei municipal só permite o transporte de animais (limitado a 10 kg e em caixa de transporte) das 10h às 16h e no metrô ele é proibido de entrar em qualquer hora do dia. É esse o dilema de Simone Gatto, que tem seis animais, dos quais uma cadela e cinco gatos – três deles deficientes. Paçoca e Banguela fazem tratamento de acupuntura no bairro da Saúde, uma vez por semana. Esse tratamento, Simone não tem condições de pagar, é necessário para a autonomia deles, pois a paraplegia lhes tirou a sensibilidade dos membros inferiores e eles precisam ser estimulados várias vezes ao dia para conseguirem fazer suas necessidades e a acupuntura ajuda muito, mas é um tratamento longo. O problema, de fato, está em levar os animais para serem atendidos. Simone não tem carro e 24 Junho/17

Ademir Fheli z

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Simone com seus gatos Paçoca e Thor depende do transporte público para levá-los à clínica que, gentilmente, atende os gatos gratuitamente. Mas a ‘via-crúcis’ de Simone havia começado alguns anos antes. “Há cinco anos entrei na justiça para conquistar o direito de usar o transporte público para levar minha cadela Barbie, que tinha câncer, ao médico veterinário. Esse direito foi negado pelo ministério público.” Inconformada com a situação e ciente de que muitas pessoas transportam animais escondidos em sacolas e meios improvisados, para levá-los a uma clínica veterinária, colocando em risco a própria vida do animal, Simone decidiu criar uma campanha para mudar essa realidade. Num primeiro momento, ela foi movida pela necessidade de oferecer tratamento adequado à sua cadelinha, que morreu sem poder usufruir desses meios e depois, por Paçoca, Banguela e milhares de outros animais, que precisam ser transportados dignamente. A campanha criada por Simone resultou na Lei 16.125 de 2015, que pode ser considerada uma vitória parcial, haja vista que, se antes da aprovação da lei, os animais não podiam embarcar nos transportes públicos da capital, após a aprovação, eles adquiriram o direito de ser transportados das 10h às 16h. Insuficiente para quem precisa chegar a um hospital veterinário público por volta das 7 horas da manhã para passar por uma triagem e conseguir atendimento. Ou seja, como na prática o problema se apresentava quase do mesmo tamanho, a luta continuou. www.universozn.com.br

A campanha conquistou o apoio da vereadora Edir Sales, que criou o PL 01-00605/2016, que altera a lei em vigor, ampliando o direito dos animais serem conduzidos no transporte coletivo em qualquer dia e horário. Esse projeto encontra-se atualmente em tramitação na Câmara Municipal. Enquanto isso, Simone conseguiu mobilizar muita gente. “Há uma petição com mais de 70 mil assinaturas, outros estados aderiram a campanha, mudando suas leis, e aqui em São Paulo é essa enrolação”, diz ela. Um novo projeto de lei foi enviado à Assembleia Legislativa – 727 2015, de autoria do deputado Celino Cardoso e Simone, e está tramitando. Por esse projeto, os autores pretendem que seja liberado o trânsito de animais no Metrô e ônibus intermunicipais. Tentamos contato com o deputado e até o fechamento da edição não obtivemos retorno. Como também não obtivemos retorno do deputado Chico Sardelli, relator do projeto anterior, 665 2014. “O que esperamos com essa movimentação é que se votem logo um projeto de lei que está em tramitação na Assembleia Legislativa há dois anos”. Mas a ação de Simone não parou por aí. Há dois anos, ela entregou ao governador Geraldo Alckmin um abaixo-assinado. Não surtiu qualquer efeito. “Todos os que dispõem das canetas e podem, portanto, decidir, sabem sobre o assunto porque eu não deixo que eles esqueçam do mal que fazem a esses seres, e até agora nada”, conclui Simone.


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HISTÓRIA

Na época da colonização do Brasil, os portugueses introduziram em nosso país muitas características da cultura europeia, como as festas juninas. O surgimento dessas festas aconteceu no período pré-gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que denominaram de solstício de verão. As comemorações também aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João. Com a crescente influência da Igreja Católica no continente europeu e pela data da festa coincidir com o nascimento de João Batista, as comemorações passaram a se chamar “joaninas”, rendendo homenagens aos três santos do mês, Santo Antônio, no dia 13. São João, no dia 24 e São Pedro, no dia 29 de junho. Os primeiros países a comemorar a festa foram Portugal, Itália, França e Espanha.

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Fotos: Divulgação

Festas juninas

Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são muito parecidas com as de suas culturas. Aos poucos, as festas juninas fo-

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ram sendo difundidas em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa região, as comemorações são bem acirradas – duram um mês, e são realizados vários



HISTÓRIA

concursos para eleger os melhores grupos que dançam a quadrilha. Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam outros símbolos característicos. Como é realizada num mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo, o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a festividade. As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes em razão das boas colheitas na safra de milho. Com esse cereal são preparadas várias receitas, como bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca, milho cozido, canjica, dentre outros.

Principais curiosidades sobre as Festas Juninas - Para cada santo há um tipo de fogueira diferente. Na fogueira de São João as madeiras são colocadas 28 Junho/17

em formato de cone. Na fogueira de Santo Antônio, são colocadas em formato de quadrado e na fogueira de São Pedro, as madeiras ficam na posição de triângulo. - As canções de Luiz Gonzaga (“o rei do Baião”) são as mais tocadas nas Festas Juninas brasileiras. - A Festa Junina é a segunda mais importante festa popular brasileira da cultura brasileira (fica atrás somente do Carnaval). - A quadrilha é um dos destaques da Festa Junina no Brasil. Esta dança surgiu como uma forma de agradecimento aos três santos católicos (São João, São Pedro e Santo Antônio) pela colheita realizada. - A maior Festa Junina do Brasil ocorre na cidade paraibana de Campina Grande, reunindo milhares de pessoas todos os anos. - Antigamente, imagens dos três sanwww.universozn.com.br

tos católicos da Festa Junina eram pintadas em bandeiras e espalhadas pelos locais da festa. Com o tempo, estas bandeiras foram transformadas em bandeirinhas, que até hoje são usadas para decorar os ambientes da festa. - As roupas típicas da Festa Junina estão relacionadas ao modo de se vestir dos habitantes da zona rural de décadas atrás. - Os instrumentos musicais mais utilizados para acompanhar as músicas das festas juninas são o violão, viola, triângulo, sanfona, zabumba, pandeiro e cavaquinho. - A festa brasileira sofreu influência de outras nações, além da portuguesa. O termo “quadrilha” vem de uma dança de salão francesa denominada quadrille que, ao chegar ao Brasil, se popularizou e se fundiu com as danças que já existiam nestas terras e da China veio a tradição de soltar fogos de artifício.


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DECORAÇÃO Erica Camargo - Arquitetura de Interiores - erica@ericacamargoarquitetura.com.br

Integrando os ambientes! tiverem integrados entre si. Feito isso, você pode partir para a decoração de sua casa, lembrando que as cores e materiais precisam conversar entre si. Para não ter erro, antes de sair comprando uma peça aqui, outra ali, determine tudo o que irá pre-

É importante identificar o conceito que quer trabalhar na decoração da sua casa. Se será clássico, contemporâneo, rústico etc., pois esse conceito deverá seguir em todos os ambientes que es-

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cisar, escolha previamente todo o mobiliário que irá utilizar na sua residência e então verifique se tudo está em harmonia. Cores, estilos, materiais, iluminação estão conversando entre si. Caso esteja tudo ok é só partir para as compras, caso não esteja, comece tudo de novo.

Fotos: 3DmodelBrasil

Era muito comum nas decorações antigas nos depararmos com os ambientes devidamente demarcados, sala de tv, sala de estar, sala de jantar... Esses ambientes normalmente eram divididos por paredes e portas, muitas vezes grandes portas de correr. Hoje, com o novo conceito de integração dos espaços, temos cada vez menos parede nas residências e isso é ótimo. Mas, unificar esses ambientes, pode se tornar um desafio quando não sabemos exatamente como coordenar os espaços.

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Estevam Avellar/TV Globo

CAPA

Isis Valverde No ar em “A Força do Querer”, a atriz retorna às novelas após dois anos se dedicando ao cinema Por Michele Marreira 32 Junho/17

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A cada trabalho crescia sua popularidade. O ofício lhe proporcionava possibilidades de incorporar mulheres diferentes. Hoje, é uma das artistas mais requisitadas da Rede Globo. Ao longo de uma década de carreira na telinha, protagonizou trabalhos como “Tititi”, “As Brasileiras”, “O Canto da Sereia”, “Amores Roubados”, “Boogie Oogie”. Morando no Rio de Janeiro desde os 18 anos, sente total intimidade com a atmosfera do lugar, não abre mão de uma boa praia. Isis leva a vida com leveza e alto astral. Com o talento lapidado, vem construindo uma trajetória de sucesso. Isso se estende ao gênero cinematográfico. Na sétima arte, está em cartaz na comédia romântica “Amor.com”, vivendo Katrina, famosa blogueira de moda, que faz

sucesso com suas dicas através de seus vídeos pela internet.

ZN- O que te atrai num sapato na hora de escolher um modelo? Isis- Gosto de sapato com saltinho, aberto e de cor neutra. A maior qualidade que levo em conta é conforto e leveza.

Divulgaçã

ZN- Na hora de escolher uma peça em seu closet, costuma ser rápida ou demorada? Isis- Se eu tiver na TPM, jogo o armário inteiro no chão (risos) e, depois, escolho uma peça. Normalmente penso na roupa antes de sair e deixo preparado, é mais fácil.

o

ZN- Entrando no clima de sua personagem no filme “Amor.com”, vamos falar de moda. Você segue algum estilo? Isis- Nunca fui de usar muito roupa justa ou brilhosa. Sou básica, gosto de um moletom, jeans e tênis.

ZN- Sua estreia no cinema aconteceu somente há quatro anos em “Faroeste Caboclo”. Quais lembranças leva desse trabalho? Isis- Foi um trabalho que me fez crescer muito como atriz. Por ser minha estreia no cinema, todos tiveram total paciência comigo. E Estevam Avellar/TV Globo

Determinação. Essa é uma das fortes qualidades de Isis Valverde, uma das protagonistas de “A Força do Querer”. Ritinha, personagem ingênua e sensual da trama de Glória Peres, vem conquistando o carinho do público brasileiro a cada capítulo. Natural de Minas Gerais, a “sereia” saiu da casa dos pais ainda na adolescência, para realizar o sonho de ser uma atriz de sucesso. Objetivo atingido! O caminho percorrido foi árduo, cada teste uma esperança. “Os nãos que levei não foram somente na carreira como atriz. Levei alguns em várias situações da minha vida”, reforça. Após diversas tentativas, conseguiu emplacar sua primeira personagem, Ana do Véu, no remake de “Sinhá Moça”, em 2006. Aguçava a curiosidade do telespectador, por conta do adereço que usava em cena, despertando ainda mais o interesse entre as pessoas. Quem seria a tal atriz? Em “Beleza Pura”, mostrou uma nova faceta: a comédia. Rakelly não media esforços para se tornar uma “coleguinha” – assistente de palco do programa “Caldeirão do Huck”.

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Estevam Avellar/TV Globo

CAPA ZN- Muitos acreditam que um bom ator é aquele que transita bem nas três diferentes linguagens: teatro, TV e cinema. Qual sua opinião? Isis- A entrega precisa haver em tudo. Mas, no cinema, você tem um envolvimento maior da equipe em relação ao projeto, possui início, meio e fim. Costumo dizer que o que muda no teatro, TV e cinema é a forma como a gente trabalha, a voz e demais elementos. Porém, a intenção, o tempo que você gasta para produzir um personagem e a alma dele, é a mesma coisa. Coloco toda energia seja qual linguagem for. O ator precisa estar em prontidão para que tudo saia certo. ZN- Não sente vontade em trabalhar no gênero teatral? Isis- Tenho muita vontade em voltar a fazer teatro. Mas preciso de tempo. Não posso deixar de fazer outros trabalhos bacanas. de cara tive cenas de nudez... Não foi uma personagem fácil, foi denso e intenso. Fiz um preparo técnico de emoção. Tinha o canto, mas não sou cantora e sim uma “cantriz” (risos). Se tiver um trabalho que necessite, não tem problema algum. ZN- Ritinha, sua atual personagem em “A Força do Querer” é bem sensual. É a mais marcante até o momento de sua carreira? Isis- A Ritinha é uma menina de coração puro, acredita ser uma sereia, filha do boto. O que tenho parecido com ela é a ligação com a natureza. Não gosto de colocar nenhum trabalho meu nesse patamar, maior ou menor. Cada um veio na hora certa e teve sua importância. Algumas personagens são sensuais. Mas na hora em que conhecem a

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Isis, as pessoas já notam que não tenho essa sensualidade toda. Tenho meu jeito e muita gente confunde. ZN- Como se deu a construção do perfil da personagem? Isis- Tomei um longo café com a Glória [Perez] para entender quem seria a Ritinha. Conheci uma sereia profissional, tive contato com um professor de mergulho e apneia. Tudo para que eu me entregasse e fizesse vocês se emocionarem. ZN- Foi difícil construir o sotaque paraense? Isis- Na Globo, eu conto com a ajuda da Iris, que entende tudo sobre prosódia. E quando eu era criança em Aiuruoca, imitava a minha prima carioca quando ela ia nos visitar. Tenho bom ouvido também.

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ZN- Você levou muitos nãos antes de ter seu talento reconhecido pelo grande público? Isis- Os nãos que levei não foram somente na carreira como atriz. Levei alguns em várias situações da minha vida. A gente cresce com isso, não devemos achar que perdemos e tudo acabou. ZN- Passou por alguma crise com a chegada dos 30? Isis- Não. A principal sensação é que agora sou uma mulher e não uma garota. E fechei a porta para alguns medos. Não quero mais agradar a todo mundo. Dizer não é libertador. Coloquei prioridades em minha vida: primeiro lugar saúde, segundo família, terceiro trabalho. Emocionei-me, até escrevi um texto no Instagram.


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A natureza ensina. CMYK A gente se inspira e cria. Deca ĂŠ feita de Brasil, no Brasil. Da nossa terra para o seu lar.

de casa


EDUCAÇÃO Cristiana Bonamin, Coordenadora Pedagógica

A importância do material concreto na alfabetização matemática A alfabetização das crianças costuma ser motivo de preocupação tanto para educadores como para as famílias. Porém, para grande parte deles, essa alfabetização está associada, apenas, ao ensino da Língua Portuguesa, isto é, ao saber ler e escrever, sem considerar o importante papel da Matemática nesse processo de desenvolvimento dos alunos. Assim, lembramos que escola, além de transmitir o conceito de número, levará os educandos a contar, seriar, agrupar, classificar, nomear, simbolizar, a fazer correspondências, e também a desenvolver competências para enfrentar situações problema e fazer descobertas por si mesmos. Todo esse trabalho nessa fase escolar dará conta dos pré-requisitos necessários para os anos posteriores. Considerando que a melhor forma de aprender uma atividade é praticando, e com Matemática não é diferente, é preciso que o aluno faça parte do processo de aprendizagem, levando em conta ainda a importância de inserir a realidade da criança no contexto da aula, possibilitando dessa maneira que ele compreenda e construa seu conhecimento matemático. Ou seja, o professor deve exercer o papel de mediador nessa construção. Para isso, nada melhor do que lançar uso de materiais concretos como: material dourado,

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PLANEJAR, PENSAR, INVESTIGAR, CONHECER SÃO ATITUDES NECESSÁRIAS PARA QUE O PROFESSOR FAÇA DA SUA AULA UM MOMENTO QUE DESPERTE EM SEU ALUNO A CURIOSIDADE E O GOSTAR DO QUE ESTÁ SENDO TRABALHADO. ábaco, blocos lógicos ou tangram. A adoção de materiais concretos nas aulas oferece subsídios para uma melhor aprendizagem, atuando como facilitadores do ensino matemático, pois proporcionam o estímulo do raciocínio, desenvolvimento de habilidades, evolução do pensamento e uso da lógica, além de deixarem a aula mais dinâmica e atraente. Ao utilizar material concreto, o aluno pode observar, comparar, analisar, levantar hipóteses, arriscar, tentar, sem se preocupar com uma resposta pronta, mas sim construindo uma própria. Vale ressaltar que somente levar o material concreto para a sala de aula não produzirá por si só o resultado esperado. É preciso que as

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atividades levem em conta o conhecimento mínimo que o aluno precisa ter sobre o material a ser utilizado, e para isso a escolha deve seguir alguns critérios, como o aspecto desafiador e de interesse, adequação ao grau de desenvolvimento do aluno, bem como a faixa etária correspondente e nível de entendimento. Não tem sentindo trabalhar na Educação Infantil com material dourado se o aluno ainda não tem a noção de unidade, dezena e centena, por exemplo. Por isso, o papel do professor é fundamental para que o material escolhido propicie aulas capazes de ampliar o pensamento abstrato através da construção do conhecimento matemático em diferentes níveis de elaboração do conceito, atuando como mediador da ação e articulador das situações experienciadas no material concreto. Planejar, pensar, investigar, conhecer são atitudes necessárias para que o professor faça da sua aula um momento que desperte em seu aluno a curiosidade e o gostar do que está sendo trabalhado. Quando proporcionamos ao nosso aluno a possibilidade de interagir no processo de aprendizagem, estimulamos seu interesse em querer saber cada vez mais. Então, vamos em busca de atividades concretas, inspiradoras e motivantes.



CULTURA Música Divulgação

Teatro

Miriam Mirah – Gracias a Violeta

Clio Luconi

Miriam Mirah faz show em homenagem aos 100 anos da chilena Violeta Parra. No repertório, temas como “Gracias a la vida” e “Volver a los diecisiete” (dois dos mais representativos clássicos da canção do continente) e mostra também parte substancial da obra menos divulgada da compositora: Run Run, Me gustan los estudiantes, La Jardinera, Arriba quemando el sol, Arauco tiene uma Pena, Paloma ausente, La carta e outras. Voz e cordas: Miriam Mirah; Teclado: Jayme Lessa; Baixo e vocal: Sidão; Percussão e vocal: Jair do Nascimento. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. Livre. Dia 29.06, às 15h. Grátis para maiores de 60 anos.

Querida quitinete Comédia contemporânea, inédita, que retrata os altos e baixos de três jovens que almejam um lugar ao sol. Neste espetáculo, o peso do desejo se mistura com a leveza de uma pluma, daí o contraditório. Posto que todos os desencontros profissionais desses jovens, Pereco, Jorge Wilson e Danto, apesar de resultarem em diálogos nervosos, culminando em uma vontade quase diária de desistir, ainda assim os personagens não desistem. Resistem. Uma espécie de heróis camuflados lutando contra seus próprios fantasmas. Afinal todas as significâncias passam necessariamente pela persistência. Vida longa aos nossos desejos porque, assim como a realidade, a fantasia também tem muito de todos nós. E é aí, nesta fusão, que vemos a beleza da coisa toda. Texto e direção: Moisés Bittencourt. Com João Côrtes, Bruno Suzano e Brenno Leone. Teatro APCD. Ingressos: de R$ 30,00 a R$ 60,00. Livre. 70 minutos. Dia 29.06, às 21h30.

O portal para o seu dia a dia

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Música Ramiro Macedo – Pássaro Vadio

Representantes de um som combatente, afetivo e autobiográfico, Santa Mala é um trio de hip hop formado por três irmãs de La Paz, Bolívia, que vivem em São Paulo. Suas integrantes fizeram parte do grupo de rap boliviano Hermandad Feminina que surgiu em 2004, tornando-se referência em toda Bolívia. As Santa Mala se dizem responsáveis por um Rap “de minas”, “de bolivianas”, “de barrio”, que preenchem com toda a força das suas realidades. O machismo na cena na cena hip hop é um dos temas recorrentes em suas letras, assim como os direitos humanos e a imigração. Lançada em 2015 e disseminada pela internet, a música Visto Permanente se converteu numa espécie de hino do Rap latino atual. Sesc Santana. Deck do Jardim. Classificação etária: 12 anos. Grátis. Dia 24.06, às 19h

“Caosmos” é um álbum que busca expandir o pop – seja através das texturas, do ritmo, dos caminhos harmônicos ou da poética cheia de imagens cantada ao longo das 10 faixas. Os momentos de dissonância e experimentação não fazem com que se perca de vista a honestidade e pungência do cancioneiro popular. Um universo de som que se mistura ao ruído, por onde o personagem principal vai abrindo uma trilha. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 17.06, às 19h Mari Moraga

Santa Mala

Tarancón convida Tita Parra – Cem anos de Violeta Parra

Alberico Santos

Divulgação

Divulgação

O Grupo Tarancón apresenta canções do disco “Gracias a La Vida”, que leva o nome de uma das canções mais conhecidas de Violeta Parra, e completou 40 anos no ano passado. Desde seu lançamento em 1976 nunca saiu de catálogo, mesmo passando por diferentes selos e gravadoras. O show comemora o centenário da compositora Violeta Parra. Além dos sucessos da banda, visita temas de Violeta que fazem parte do repertório dos precursores da latinidade no Brasil. Tita Parra, cantora, violinista, compositora e neta da mais conhecida compositora chilena, fará participação especial. Direção de palco: Fernando Lopes. Músicos: Ademar Josué F. da Cunha (Farinha): quena, zamponha, charango, violão, viola, vocal; Emilio Arturo N. Ballenilla: quena, zamponha, violão, voz; Jonathan Alberti A. de los Santos: percussão; Jorge L. Miranda (Jorjão): violão, baixo, carango, vocal; Maetê P. Gonçalves: voz; Ingrid Natalia G. Barbosa: percussão e Tita Parra: violão e voz. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00. Livre. Dias 24 e 25.06. Sábado, às 21h; domingo, às 18h. A apresentação do dia 25.06 contará com serviço de audiodescrição.

PARA ANUNCIAR NA REVISTA ZN, LIGUE: 2950-5016 - 2283-4166 2979-0705 Tita Parra

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Tarancón

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CULTURA Bate-papo Edson Kumasaka

Música

Filarmômica de Pasárgada Gal Oppido

Blubell + Filarmônica de Pasárgada Blubell é cantora, compositora e uma das jovens expoentes da nova MPB. Começou sua carreira solo em 2006, com o disco “Slow motion ballet”, muito bem recebido pela crítica. A Filarmônica de Pasárgada foi idealizada e formada por Marcelo Segreto Blubell em 2008, reunindo alunos do curso de música da ECA-USP. Em 2013, lançou seu primeiro álbum, “O hábito da força”, que colocou o grupo entre as principais bandas independentes paulistanas. No mesmo ano, participou da gravação do EP Tribunal do Feicebuqui e, no ano seguinte, do CD Vira Lata na Via Láctea, ambos do compositor Tom Zé. Em 2014, lançou seu segundo álbum, CD Rádio Lixão. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 12 anos. Grátis. Dia 22.06, às 20h

O Trio de palhetas: oboé, clarinete e fagote teve origem na França, daí seu nome ser tradução de Trio d’anches. O resultado do sucesso do nascimento dessa formação, no final do século XIX, é o elevado índice de obras de autores franceses no repertório do grupo. Assim, em homenagem ao berço do Trio de Palhetas, o Trio São Paulo Ensemble realiza um concerto apenas com compositores franceses, que escreveram para essa formação. Formado por Domingos Elias (clarinete), Rodrigo Nagamori (oboé) e Marcos Fokin (fagote). Os integrantes do Trio são também músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo. Paróquia de Sant’Ana, ao lado da estação Santana do Metrô. Livre. Grátis. Dia 18.06, às 16h

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Tita Parra fala sobre a vida e a obra de sua avó, Violeta Parra. Com mediação da pesquisadora Carô Murgel. Tita Parra é cantora, violonista e compositora. Sua carreira começou ainda criança no ano de 1962, influenciada pela família musical – tocou violão, cantou e dançou no grupo Los Parra de Chile, com Violeta Parra. Fez arranjos para os discos da mãe, Isabel Parra, também cantora e compositora. Em seu trabalho, Tita parte da canção folclórica chilena para a música do mundo, incorporando influências, combinando ritmos, melodias e harmonias do jazz, blues, bossa e raggae. Sesc Santana. Teatro. Livre. Grátis. Dia 23.06, das 20h30 às 21h30

ACESSE NOSSO SITE: www.

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Desiree Furoni

Trio São Paulo Ensemble – O Trio de Palhetas e os Compositores Franceses

Violeta Parra – Vida e Obra



CULTURA Circo Dois – Luís & Pedro Sartori do Vale – Brasil/Finlândia

Percha no Asfalto – Circo do asfalto São Paulo

André Baumecker

Após uma trajetória artística distinta, os irmãos Luís e Pedro Sartori do Vale dividem o palco pela primeira vez, num espetáculo que explora as relações de cumplicidade, fraternidade, intimidade e rivalidade. Inspirada por contos clássicos, memórias pessoais, jogos, brincadeiras e armadilhas, a dupla mineira que se reencontrou em Estocolmo, usa de suas similaridades e diferenças para construir uma performance bem-humorada, na qual realizam acrobacias e manipulação de objetos e praticam uma paixão em comum: o arco-e-flecha. Duração: 55 minutos. Concepção e elenco: Luís Sartori do Vale e Pedro Sartori do Vale. Coprodução: Theater op de Markt / Dommelhof (Berlim). Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 9,00 a R$ 30,00. Classificação etária: 12 anos. De 15 a 18.06. Quinta, às 17h; sexta, às 21h; sábado, às 21h e domingo, às 17h

A paulista Companhia do Asfalto, criada em 2008, já levou suas intervenções circenses a 1.500 cidades do país. Em Percha no Asfalto, apresenta uma técnica especial: seus integrantes usam um mastro sustentado por uma pessoa a três metros do chão enquanto outra sobe até seu topo e ali apresenta um número. Além desse elemento, o destaque vai para a palhaça Francisquinha, que se encarrega de levar humor ao espetáculo, com linguagem moderna e de teor educativo. Direção geral: Circo do Asfalto e Victor Tomate Avallos (números). Elenco: Douglas Marinho e Fran Marinho. Sesc Santana. Área de Convivência. Duração: 25 minutos. Livre. Grátis. Dia 17.06, às 14h

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Num cenário que recria o ambiente de uma típica trattoria italiana, daquelas cujas mesas são cobertas por toalha xadrez vermelha, dois palhaços-garçons provocam o riso em situações inusitadas manipulando pratos, garrafas, copos e o que mais encontrarem pela frente. Embalados por canções típicas, os artistas Andrea Farnetani e Antonio Tremani, da Companhia romana Bellavita, trazem ao público um cardápio bem-humorado com ingredientes que vão da alegria à tensão. Concepção e elenco: Andrea Farnetani e Antonio Tremani. Produção: Márcia Nunes. Sesc Santana. Deck do Jardim. Duração: 40 minutos. Livre. Grátis. Dia 18.06, às 14h 42 56 Junho/17 Abril/17

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CULTURA Dança

A Sanfonástica Mulher Lona – Lívia Mattos Salvador – BA Esta intervenção é o resultado de suas pesquisas sobre os arquétipos do circo. São pequenos contos que misturam ficção e realidade, apresentados nessa intervenção intimista em que Lívia, a Sanfonástica Mulher Lona, encarna o próprio circo, vestida com sua lona itinerante. Munida de sua inseparável sanfona, ela apresenta um miniconcerto, misturando música ao vivo e jogos cênicos. Duração: 30 minutos. Concepção e elenco: Lívia Mattos. Cenário-figurino: Dora Moreira, Marcos Nunez e Flávio Oliveira. Sesc Santana. Área de Convivência. Duração: 30 minutos. Livre. Grátis. Dia 15.06, às 16h

O lago de nós – Núcleo Luz O “lago” é uma imagem poderosa que transita da superfície à profundidade, do reflexo à imersão. “Nós” carrega o sentido daquilo que nos prende, além de significar o pronome que soma o eu e o outro. Estas e outras metáforas contribuem para a construção deste espetáculo, que trata principalmente das relações afetivas, daquilo que nos afeta e é afetado por nós, daquilo que nos conecta e nos desconecta, seja a partir de nós mesmos, do outro ou do mundo que nos cerca. As cenas que constituem o espetáculo fluem, revelando o constante fluxo das trocas – tudo aquilo que nos torna, envolve e transforma. O espetáculo faz parte do Projeto De|Generadas: Femininos em pauta. Direção, criação, cenário e figurino: Chris Belluomini. Assistência de Coreografia e Ensaios: Ana Luisa Seelaender. Assistência Artística: Márcio Greyk e Mauro J. Alves. Música Original: Carlos Ranoya. Produção: Renata Montesanti. Com: Abner Raposeiro, Alessandro Mesquita, Alexander Matos, Alyne Souza, Amanda Carvalho, Ana Carolina Silva, Bianca Costa, Bianca Remohi, Cezar Augusto, Cristiano Saraiva, Daniel Roberto Freitas, Débora Fernandes, Edson de Freitas, Enoque Gomes, Fabricio Oliveira, Felipe Almeida, Gabriela Braz, Giovana Santos, Henrique Moreno, Jaqueline Andrade, Karen Vanessa, Keithy A. Balthazar, Larissa Morais, Larissa Bicho, Lee Santos, Lilian Martins, Lucas Pardin, Marcela Pizone, Marcos Vinicius Oliveira, Mariana Pizone, Matheus Moreira, Moises Matos, Naomi Druck, Natanael Santos, Paula Freitas, Rachel de Sousa, Rafaela de Alencar, Ronilson Silva, Saullo Souza, Stefany Alves, Thainá Souza, Thais de Souza, Thaís dos Reis, Thaissa Santos, Thamires Marinho, Tiago Penalva, Tiago Nascimento, Richard Pessoa, Vinícius da Conceição e Yorrana Soares. Sesc Santana. Teatro. Livre. Grátis. De 30.06 a 02.07. Sexta e sábado, às 21h. Domingo, às 18h.

Dança Arquiteturas sonoras O projeto busca investigar as possibilidades de criar movimento e voz a partir de uma relação de proximidade e intimidade com as pessoas que ocupam e transitam pelo espaço. Ao longo de quatro semanas, os artistas reconheceram o espaço acústico enquanto um 44 Junho/17

território espectromorfológico a ser observado, explorado e reconformado em dança, gesto e som. Nos dois últimos dias de apresentação, os artistas apresentam a performance resultante dessa observação. Estudo/Performance: NUA – Coletivo Artístico Indisciplinar. Direwww.universozn.com.br

ção: Lineker. Performers: Carolina Holy, Lineker, Renata Dalmora, Talita Florêncio e Chico Lima. Produção: Iolanda Sinatra. Sesc Santana. Área de Convivência. Livre. Grátis. Dia 29.06, das 20h às 21h e 01.07, das 20h às 21h

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Circo


Exposição Pequenos Flagrantes Pequeno flagrante, criado por Daniela Avelar e Marco Antonio Mora, consiste em um jogo de esconder e deixar ver. Integrando o projeto “Vitrine”, o trabalho parte da estrutura em vidro que cerca o deck à frente da fachada da unidade. A capacidade do vidro permitir ver através é parcialmente interditada por meio de um adesivo jateado, a não ser pelos vazios das letras na frase-convite no vidro. A frase à altura do olhar de quem está na calçada permite enxergar uma compilação de pequenos flagras fortuitos. Algo que se vê através da fresta, ao acaso. Sesc Santana. Fachada. Livre. Grátis. Até 16.07. Todos os dias, 24 horas.

Visões Tipográficas O Grafiterritórios ZN, intitulado Visões Tipográficas, está sendo realizado por dez artistas convidados pelos grafiteiros Biofa e Onesto. São eles: Dgoh, Goy, Ser, Otito, Rats,Zéis, Apropriadamente, Credo, Fedos e Laura Guimarães. Destinado a todas as idades, aos interessados em manifestações urbanas e àqueles que buscam um possível aprimoramento sobre as intervenções e seus símbolos, o projeto Visões Tipográficas

pretende focar nas proposições de caligrafias urbanas. Cada artista desenvolve seu alfabeto autoral a partir de seus próprios estudos e referências e prepara, além da pintura do muro, um novo alfabeto que é disponibilizado ao público para que este, por sua vez, identifique e traduza as letras pintadas no painel. Muro da Rua Viri, ao lado do Sesc Santana. Livre. Grátis. Até 25.06. Todos os dias, 24 horas.

Mamãe continuamos na mesma O projeto surge a partir de uma coleção de mais de duas mil cartas de desconhecidos, adquiridas em feiras de antiguidades nos últimos 10 anos pela artista Keli Freitas. De dentro desses documentos a artista seleciona passagens e as transforma em carimbos, feitos de forma artesanal a partir da técnica de tipos móveis, rara nos dias de hoje. Desta forma, é inventada uma segunda coleção: a de fragmentos de escritas que atravessaram vidas anônimas. Sesc Santana. Foyer do Teatro. Livre. Grátis. Até 18.06. Terça a sábado, das 10h às 20h. Domingos e feriados, das 10h às 17h

A conversa invisível Uma reflexão sobre o poder da palavra, em especial da palavra falada, em evocar imagens. A partir de obras do Acervo Sesc de Arte Brasileira de diferentes tipos de mídias artísticas (fotografia, pintura, performance), a exposição resgata o trabalho de artistas que discutem a oralidade na construção de mundos possíveis. Com obras de Paulo Bruscky, Anna Maria Maiolino, Hilal Sami Hilal e Vera Helena (Parceiros do Tietê). Esta obra integrou o projeto Parceiros do Tietê, promovido pelo Sesc/SP em 1991, visando a sensibilização cultural e à mobilização da opinião pública para a necessidade de despoluir o Rio Tietê. Integraram o projeto diversos eventos, dentre os quais: um show musical no Anhembi, que apresentou várias composições sobre o rio, criadas especialmente para o projeto; trabalhos de artes plásticas; e um seminário com especialistas de várias áreas que analisaram, de diversos ângulos, a relação da cidade com o rio. Sesc Santana. Galeria do 1º Andar. Livre. Grátis. Até 18.06. Terça a sexta, das 9h às 21h. Sábados, domingos e feridos, das 10h às 18h

Performance AloAranha In Memorian A aranha tece o tempo e aguarda o por vir. A mãe, a filha, a esposa, a puta, a morte e o renascimento. “AlohAranha In Memorian” é uma das ações que integra a série “Infláveis Femininos”. Pequenos rituais de ascensão ao feminino. Movimento de resistência diante do processo de violência que a mulher sofre diariamente em todos os segmentos da

sociedade, do interior de suas casas às ruas. Performance interativa direcionada ao público feminino. A série de ações “Infláveis Femininos” é uma criação de Alohá De La Queiroz diante do risco e da condição de vulnerabilidade que a mulher é enquadrada no mundo. Em suas ações, Alohá trabalha com o excesso de materiais, com a multiplicação

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de signos, com a precariedade dos objetos e com o preciosismo dos detalhes. Alohá De La Queiroz é performer integrante do “La Plataformance – Estação de Trabalho Colaborativo em performance”, e do Coletivo “Corpos Insanos”. Sesc Santana. Área de Convivência. Livre. Grátis. Dia 25.06, das 13h às 16h

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CULTURA

Fotos: Divulgação

Cinema e Vídeo

Harry, o amigo de tonto (Dir.: Paul Mazursky. 93 min. EUA. 1974). Após utilizar todos os meios legais, Harry Combes, um professor aposentado com 70 anos, é forçado a deixar seu velho apartamento em Manhattan, que é demolido para dar lugar a um estacionamento. Harry sente muito isto, pois foi lá que, com sua falecida esposa, criou seus filhos e viveu toda sua vida. Acompanhado por Tonto, seu gato de estimação, ele inicia uma viagem após sentir que é um estorvo para sua enteada. Após a sessão haverá bate-papo com Careimi Ludwig Assman, mestre em comunicação e semiótica e produtora cultural e Luís Carlos Pavan, pesquisador de cinema e produtor cultural. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 16 anos. Grátis. Dia 13.06, às 20h

Violeta foi para o céu (Dir.: Andrés Wood. 110min. Argentina, Brasil, Chile, 2012). O filme conta a trajetória da compositora, artista e cantora chilena Violeta Parra. Esta biografia não segue uma linha cronológica, focando-se em diversos momentos da vida de Violeta, como sua infância na província de Ñuble, sua viagem pelo interior do Chile, as visitas à França e à Polônia, além do romance que ela teve com o suíço Gilbert Favre. O filme é inteiramente intercalado com trechos de uma entrevista que Violeta Parra deu à televisão em 1962. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 12 anos. Grátis. Dia 21.06, às 20h

Guerra, flagelo de Deus (Dir.: Georg W. Pabst. 97min. Alemanha. 1918). Pabst denuncia a loucura da guerra e seus efeitos devastadores por meio das experiências pessoais de quatro soldados alemães no final da 1ª Guerra Mundial. Após a sessão haverá bate-papo com Careimi Ludwig Assman e Luís Carlos Pavan. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 16 anos. Grátis. Dia 20.06, às 20h

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São Paulo em Hi-Fi (Dir.: Lufe Steffen. 100min. Brasil, 2016). Documentário histórico que resgata a era de ouro da noite gay paulistana, fazendo uma viagem pelas décadas de 1960, 70 e 80, a bordo das lembranças de testemunhas do período, trazendo à tona as casas noturnas que marcaram época, as estrelas, as transformistas, os heróis, e até os vilões: a ditadura militar e a explosão da Aids. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 14 anos. Grátis. Dia 27.06, às 20h


Rubens Chiri

Turismo

Sala São Paulo

São Paulo em tons de música (SP) Caminhada monitorada que passa por locais que tiveram, como personagens, música e músicos: pode ser o prédio da Rádio Nacional ou a Casa dos irmãos Vitalli; o Teatro Municipal ou a Sala São Paulo. Relembrar o hip hop do Largo São Bento e os sambas e choros de praças e botecos; o rock que passou pela loja e pelo selo Baratos Afins. De R$ 40,00 a R$ 60,00. Inclui almoço. Dia 29.07. Sábado, saída às 9h do Sesc Santana.

São Paulo inesperada: Ilha do Bororé – São Paulo (SP) Conhecida como Ilha do Bororé, e localizada na Área de Proteção Ambiental Bororé-Colônia, no extremo sul da capital paulista, essa região, por causa do seu isolamento, ainda preserva uma rica área de Mata Atlântica. Neste roteiro, os participantes vão conhecer um pouco da cultura local ao passar pela Casa Ecoativa, um centro cultural e ecológico que a comunidade conquistou; pelo Sítio Paiquerê e sua produção de alimentos orgânicos e pela capela histórica de São Sebastião. O acesso será realizado por balsa. De R$ 60,00 a R$ 90,00. Inclui café da manhã, almoço e ingressos. Dia 26.08. Sábado, saída às 7h do Sesc Santana.

Guararema em orquídeas Natureza e cultura caiçara – Prainha Branca – Guarujá (SP) Esta é uma oportunidade de contemplar belas paisagens naturais e passear pela região da Prainha Branca, além de entrar em contato com o dia a dia de uma comunidade caiçara com suas tradições culturais. Os participantes percorrerão uma trilha de intensidade moderada para acesso à Prainha Branca, em Guarujá. O passeio conta com um bate-papo sobre a cultura caiçara e projetos de conservação do meio ambiente. Roteiro indicado para adultos com condicionamento físico adequado à atividade (intensidade moderada). De R$ 136,00 a R$ 204,00. Inclui almoço e ingressos. Inscrições a partir de 28.6. Dia 26.08. Sábado, saída às 7h do Sesc Santana e às 7h30 do Sesc Ipiranga.

Cidade imperial – Petrópolis (RJ) Viagem à região serrana do Rio de Janeiro, com destaque para suas paisagens naturais, arquitetura e gastronomia. A arquitetura imperial da cidade de Petrópolis é evidenciada pelos casarões e palacetes do século XIX. Visita aos principais pontos históricos da cidade: Catedral de São Pedro de Alcântara, Casa de Santos Dumont, Museu Imperial, Palácio do Quitandinha e Palácio de Cristal, entre outros. Inclui ingressos, pensão completa e hospedagem no Sesc Nogueira. De R$ 643,00 a R$ 965,00. Preço por pessoa em apartamento triplo. Inscrições a partir de 22.6. De 16 a 20.08. Quarta a domingo. Saída às 8h do Sesc Bom Retiro e às 8h30 do Sesc Santana. www.universozn.com.br

Visita a espaços como a Ilha Grande e o Parque Municipal da Pedra Montada, ao centro da cidade, e a um orquidário. Passeio acompanhado por especialista em orquídeas. De R$ 90,00 a R$ 120,00. Inclui almoço. Dia 12.08. Sábado, saída às 8h do Sesc Santana. Sesc Santana Av. Luiz Dumont Villares, 579 Jardim São Paulo Telefone: (11) 2971-8700 www.sescsp.org.br Paróquia de Santana Rua Voluntários da Pátria, 2.060 Santana Teatro APCD Rua Voluntários da Pátria, 547 Santana - Tel. (11) 3343-8999 cultural.social@apcdcentral.com.br

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ESPAÇO CRIANÇA Contação de História

Deu a louca no museu Miguel, o encarregado de uma galeria de arte, após encerrar seu expediente e fechar as portas do local, enfrenta uma série de desventuras que vão desde o sumiço de suas chaves até luzes que se acendem sozinhas, cadeiras que andam por vontade própria, além da presença de um atrapalhado ladrão que tenta furtar peças valiosas da galeria. O que o visitante nem imagina é que este não é um guarda comum, pois ele conta com uma arma secreta especial: os poderes da mágica e das habilidades para os truques. Direção: Héctor López Girondo. Dramaturgia: Miguel Nigro e Héctor López Girondo. Com o grupo de Teatro de La Plaza. Com Afonso Braga, Gustavo Martins, Wagner Dutra Sobrinho. Duração: 49 minutos.

As antiprincesas – Violeta Parra – Cem Anos de Violeta Parra Mantendo a magia dos cenários sonoros resgatados das antigas radionovelas, a Cia. Luarnoar apresenta esta narração com ambientação cenográfica e canções originais. O público conhecerá a história de Violeta Parra. As canções desta sensível compositora sempre expressaram os sonhos e desejos de um povo em busca de liberdade. Esta narração é apresentada com música ao vivo e o público tem participação ativa na história. São resgatadas a magia das danças de roda e das festas populares chilenas. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 24.06, das 14h às 15h. Divulgação

Afonso Braga e Fábio Parpinelli

Teatro

Teatro Alfredo Mesquita Av. Santos Dumont, 1.770 – Santana Livre. Grátis. De 17 de junho a 09 de julho Sábados e domingos, às 16h

Artes Manuais Sobre o voo

Traquinartes

Alberto era um menino persistente, que acreditava que o homem poderia voar, em um tempo que só se andava a cavalo, de trem ou navio. Curioso, observava os pássaros, empinava pipa, desmontava motores e até consertava a máquina de costura de sua mãe. Cresceu, estudou, projetou, construiu. Você sabe o que ele inventou? Com Cia. Pavio do Abajur. Duração: 50 minutos.

Ambiente de vivências lúdicas envolvendo atividades que se alternam entre jogos, brincadeiras, histórias e leitura para crianças de todas as idades e suas famílias. Com instrutores do Sesc. Sesc Santana. Jardim do Quiosque. Livre. Grátis. Até 29.07. Sábados, das 12h às 13h30 e das 15h30 às 17h. Domingos e feriados, das 12h às 13h30 e das 15h30 às 17h.

Sesc Santana. Teatro Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo Ingressos: de R$ 5,00 a R$ 17,00. Livre. Grátis para crianças de até 12 anos Até 02.07. Domingos, às 14h (exceto 18.06). A sessão do dia 25 de junho contará com serviço de audiodescrição e tradução em libras. 48 Junho/17

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GASTRONOMIA

Maçã, uma fruta completa em receitas deliciosas Rica em fibras e diversos nutrientes, a maçã é uma ótima opção de alimento quando pensamos em dieta saudável. De acordo com Renata Guirau, nutricionista da Oba Hortifruti, a fruta tem ação adstringente no organismo, ou seja, ajuda a eliminar impurezas no sistema

digestivo e ajuda a reduzir a quantidade de LDL, o colesterol “ruim” e de triglicérides no sangue. A nutricionista afirma que essa “limpeza” produzida pela maçã abre o apetite. “A limpeza do organismo estimula o apetite e, por isso,

a fruta deve ser combinada com outros alimentos, consumida na forma de sobremesa ou no lanche junto com iogurte ou castanhas”. Para ajudar, seguem algumas receitas fornecidas pela nutricionista da Oba para o dia a dia ou no preparo de um almoço ou jantar especial.

Bolo de cacau com maçã verde Ingredientes  1 xícara de farinha de aveia  ½ xícara de farinha de trigo  ½ xícara de cacau em pó  3 ovos  1 xícara de água

Modo de preparo  3 colheres de sopa de azeite  1 colher de sopa de fermento  1 colher de chá de canela em pó  2 bananas nanicas bem maduras  1 maçã verde picada

Bata todos os ingredientes, primeiros os líquidos e depois as farinhas e a banana. Junte a maçã verde picada e leve para assar por 40 minutos.

Divulgação

Obs.: A receita não leva açúcar. Nela prevalecem os sabores da banana e da maçã.

56 Junho/17

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Fotos: Divulgação

GASTRONOMIA

Maçã assada Ingredientes  1 maçã cortada em 4 partes  Suco de ½ limão  1 colher de café de canela em pó  2 a 3 cravos da índia Modo de preparo Coloque as partes da maçã em uma tigela de vidro. Acrescente o suco de limão e em seguida a canela em pó e os cravos. Leve ao forno micro-ondas por 8 a 10 minutos ou até os pedaços amolecerem. Coma em lanches intermediários ou acrescente a receitas, como panquecas doces e bolos caseiros.

Pavê de maçã trufado Ingredientes  4 maçãs descascadas e cortadas em fatias  400g de chocolate ao leite picado  1 lata de creme de leite  1 pacote de biscoito de maisena  1 xícara (chá) de leite

alterne camadas das bolachas umedecidas, camadas de maçã e creme de chocolate. Cubra com filme plástico e leve à geladeira por, no mínimo, seis horas antes de servir.

Modo de preparo Cozinhe as maçãs com pouca água até ficarem macias. Deixe esfriar. Derreta o chocolate em banho-maria. Desligue o fogo e misture o creme de leite. À parte, umedeça as bolachas no leite. Em um refratário, 58 Junho/17

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Ingredientes

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 3 maçãs picadas em cubos pequenos  100 ml de água  20 ml de suco de limão  1 colher de sopa de manteiga  1 colher de sopa de mel  1cm de gengibre ralado  1 pitada de noz moscada  1 pitada de pimenta do reino  2 pitadas de sal

cozinheiras, babás, cuidador de idosos e outros serviços.

Modo de preparo

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Em uma vasilha, misture o saopaulo.santana@maryhelp.net suco de limão na água e cowww.maryhelp.net maryhelpsantana loque os cubos de maçã. Em uma panela, derreta a manteiga, acrescente os cubos das maçãs e os demais ingredientes. a maçã RuaCozinhe Conselheiroaté Saraiva, Sala 5, 341 amolecer bem (em média 10 minutos). Em seguida, bata no mixer ou amasse bem com um garfo, até Santana que vire um - São Paulo - SP purê uniforme. Sirva como acompanhamento de carnes assadas.

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ONDE ENCONTRAR ••• SANTANA Panificadora e Conf. Condessa - Rua Cons. Saraiva, 696 - Tel. 2959-3747 Brasília Small Town Flat - Rua Dr. Olavo Egídio, 420 - Tel. 2281-3355 Banca São Camilo - Rua Vol. da Pátria, 3749 - Tel. 2972-0762 Grão Expresso – (24hs) - Rua Vol. da Pátria, 3558 - Tel. 2978-4420 MS Boulanger Pães, Doc. e Conv. - Rua Pedro Doll, 451 - Tel. 2959-4948 Francisca Júlia Pães e Doces - Rua Francisca Júlia, 428 - Tel. 2950-5102 Carmel By-The-Sea - Rua Voluntários da Pátria, 972 - Tel. 2221-2800 La Brunet Pães, Doces Empório - Rua Pedro Doll, 115 - Tel. 2977-6777 Revistaria Oficina Cultural - Rua Augusto Tolle, 1029 - Tel.: 2950-2982 Banca Trevo - Rua Leite de Moraes, 42 - Tel. 2973-8373 Casa das Cópias - Rua Gabriel Piza, 339 - Tel. 3569-4049 Copiadora Zona Norte - Rua Vol. da Pátria, 1615 - Tel. 2221-6044 Banca Get - Rua Vol. da Pátria, 4573 Banca Santa Terezinha - Rua Cons. Moreira de Barros, 930 Empada Brasil Petrópolis - Rua Dr. Cesar, 243 - Tel. 2977-6896 Gran Royalle Casa de Pães e Piz. - Av. Braz Leme, 2.335 - Tel. 2959-519 5 à Sec – Santana - Av. Braz Leme, 2032 - Tel. 2950-4166 KROKE Salgados - Rua Damiana da Cunha, 411 - Tel. 2283-1561 Banca Império - Rua Aluísio Azevedo, 16 - Tel. 2281-7578 Banca Copacabana - Rua Copacabana, 13 - Tel. 2959-3619 APCD - Rua Vol. da Pátria, 547 - Tel. 2223-2320 Hotel Brasília Small Town - Rua Olavo Egidio, 411 Quinta do Grão Cafeteria - Rua Vol. da Pátria, 1284 - lj. 4 - Tel. 2532-4854 ••• ÁGUA FRIA Banca Leal - Rua Aureliano Leal, 11 - Tel. 2977-9486 Ponto Quente Padaria - Av. Água Fria, 1520 - Tel. 2994-2974 Esfiharia Yereván - Rua Capitão Alberto M. Jr, 26 - Tel. 2283-2147 Leal News Revistaria - Rua Aureliano Leal, 462 - Tel. 3375-6510 Killu’s Grill Restaurante - Rua Cristóvão Vaz, 43 - Tel. 2973-1058 Banca do Anibal - Rua Ismael Néri, 810 - Tel. 2262-6707 Óticas Cantareira - Rua Mtro. João G. Araujo, 85 - Tel. 3530-0100 ••• JARDIM FRANÇA Confeitaria Paris - Rua Vaz Muniz, 776 - Tel. 2203-1755 Padaria Mercúrio - Rua Altinópolis, 289 - Tel. 2973-7171 Banca Altinópolis - Rua Altinópolis, 45 - Tel. 2950-6126 ••• JARDIM SÃO PAULO Banca Fênix - Rua Gaspar Soares, 26 - Tel. 2950-6030 La Verte Pães e Doces - Av. Nova Cantareira, 320 - Tel. 2977-4466 5 à Sec – Posto Jd.S.Paulo - Av. N.Cantareira, 428 - Lj. 5 - Tel. 3467-9753 Estado-Luso Pães e Doces - Av. Águas de S. Pedro, 298 - Tel. 2977-2491 Lar do Queijo - Av. Águas de São Pedro, 284 - Tel. 2959-0487 North Beer - Av. Luiz D. Villares, 1543 - Tel. 2950-0304 Morro Paulicéia - Rua Pedro Cacunda, 448 - Tel. 2978-3117 Sabor Natural - Av. Leôncio Magalhães, 1297 - Tel. 2978-7369 ••• PARADA INGLESA O Costellone Churrascaria - Av. Luiz D. Villares, 542 - Tel. 2979-4024 Banca da Ilha – (24hs) - Av. Luiz Dumont Villares, 770 - Tel. 2979-7868 Banca Duduca – (24hs) - Av. Ataliba Leonel, fte. 2292 - Tel. 2978-8931 Bondbico Galeteria - Av. Gal. Ataliba Leonel, 2493 - Tel. 2579-2875 ••• MANDAQUI Algarve Pães e Doces - Rua Salvador Tolezano, 823 - Tel. 2231-7104 Banca Vitória Régia - Rua Salvador Tolezano, 820 - Tel. 2231-6839 Pastelaria Victória Brasileira - Av. Santa Inês, 806 - Tel. 2991-4390 5 à Sec – Mandaqui - Av. Santa Inês, 916 - Tel. 4306-2878

64 Junho/17

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