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EDITORIAL
Onde está sua esperança? E já entramos na segunda metade do ano... Alguns dias atrás estava conversando com alguns amigos antes do nosso futebol sobre a situação do país e vou ser sincero, não sei dizer o que seria melhor neste momento, nem em quem confiar no meio político. Quem diz a verdade? Quem está sendo injustiçado? Difícil, né! Nas entrevistas parece que todos são honestos e estão sendo injustiçados. Certo momento, para tentar desviar um pouco o rumo da conversa, pois percebi que alguns já estavam ficando meio deprimidos... e não gostaria que nada atrapalhasse nosso futebol, resolvi mudar o rumo da conversa. Vamos falar de futebol! Pronto, já até estávamos no clima, mais alguns minutos e mostraríamos nossa “categoria” no campo...rs, achei que seria a solução, mas, imaginem um são paulino no meio de um monte de corintianos e palmeirenses... quase desisti de jogar naquele dia... Pois bem, resolvi de novo tentar mudar o rumo da conversa, vamos falar sobre... Não achei algo interessante para falar naquele momento; percebi que o que mais nos chama a atenção nestes dias para conversar em grupo é política e futebol. Política pela dificuldade política e econômica pela qual passa o país, é difícil chegar num consenso; e futebol, cada um acha que seu time é o melhor... ah, corintianos!!!
Diretores Edmilson Nunes Ribeiro edmilson@revistazn.com.br Silvana Nanni silvana@revistazn.com.br Jornalista Responsável Fátima Gonçalves (MTb 15.805) fatima@revistazn.com.br Colunistas Jailson Lima; Léo Urbini; Marcelo Nocelli; Marcelo Segredo; Sandra Kanashima; Sandra Sarto Colaborou nesta edição Michele Marreira Depto. Comercial Karol Alves karol@revistazn.com.br Designers / Criação / Web Sara Jéssica de Souza sara@revistazn.com.br Thaís Santos thais@revistazn.com.br Capa Foto: Nana Moraes
Bem, já entramos na segunda metade do ano! A política continua na mesma, de mal a pior, e futebol, tenho que reconhecer que o time da marginal está muito bem e o meu... sem comentários, enquanto escrevo, estamos sem técnico e o time no Z4. Isso vai passar! Onde está sua esperança? Independente da sua crença, precisamos nos apegar a Deus todos os
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dias, pois estes dias estão difíceis, e muitas vezes não vemos onde nos apegar. Mas eu creio que nossa esperança tem de estar sempre em Deus. Voltando para minha roda de amigos, ali há pessoas de várias religiões, e todos nós chegamos à conclusão de que precisamos nos apegar mais a Deus e tentar fazer algo pelo bem do nosso país, da nossa comunidade e principalmente, da nossa família. Que bem é esse? Deixo para você a conclusão, mas creio que podemos fazer muitas coisas boas, principalmente pela nossa comunidade e família, pois são os que estão mais ao nosso alcance neste momento. Fiquem com Deus e até a próxima edição. Edmilson Ribeiro 6
Julho/17
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Rua Frei Vicente do Salvador, 252 - Fone: 2283-2585 Rua Condessa Siciliano, 295 - Fone: 3530-1422
SUMÁRIO Ano 19 - Nº 182 Julho 2017 20.000 exemplares
20 Entrevista do mês Violência contra a mulher ainda é uma realidade assustadora
46 Animais de estimação Conheça algumas plantas tóxicas que podem colocar em risco a saúde de seu pet
32 Capa Ingrid Guimarães, consagrada como atriz, afirma: “Consegui muito mais do que almejei”
50 Especial
Variedade, lugares modernos e aconchegantes. É a gastronomia na zona norte
Acontece ..................................... 10 Entrevista do mês ........................ 20 Reflexão ...................................... 26 Por Dentro................................... 28 Capa ...........................................32 Educação .................................... 36 Cultura ........................................ 38 Animais de estimação .................. 46 Crônica ........................................ 48 Especial ...................................... 50 Onde encontrar a ZN.................... 64 8 Junho/17
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ACONTECE
Campanha do agasalho para cães e gatos Com as baixas temperaturas, as campanhas de doação de agasalhos e cobertores mobilizam muita gente. Este ano, além da Campanha do Agasalho, o Santana Parque Shopping estreia uma iniciativa voltada para cães e gatos: a Campanha do Agasalho Pet e, quem quiser abraçar essa causa animal poderá doar cobertores, roupinhas e caminhas, novos ou usados que estejam em bom estado. A iniciativa do empreendimento pet friendly tem parceria com o Hospital Veterinário Santa Inês e beneficiará animais da ONG ABEAC – Associação Bem Estar Animal Amigos da Célia e que abriga mais de 1.200 cães resgatados de maus-tratos ou abandono. As caixas para depósito das doações estão disponíveis no 2º piso do Santana Parque até o dia 27 de julho. As arrecadações ocorrem durante o horário de funcionamento do shopping: de segunda a sábado, das 10h às 22h e aos domingos e feriados, das 14h às 20h. O endereço do Santana Parque Shopping é Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2.780, em Santana. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 2238-3002 ou WhatsApp: (11) 94595-8270.
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10 Julho/17
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Oficina – Prensagem de plantas Com momentos teóricos e práticos ao longo de uma semana, o Sesc Santana promove a Oficina Prensagem de plantas. O aluno conhecerá a história da conservação de material vegetal, seus usos atuais e a importância da construção e manutenção de coleções botânicas. As aulas práticas serão realizadas para introduzir as técnicas utilizadas na herborização, da coleta à prensagem, incluindo uma expedição de coleta nos arredores do Sesc. O último encontro contará com a participação da artista Cristina Botallo, que orientará a aplicação decorativa das plantas prensadas em suportes como papel e madeira. A oficina será ministrada por Luiz Henrique M. Fonseca , doutorando em Ciências Biológicas na USP, com experiência na área de diversidade vegetal, realizando coleta e manutenção de espécies de plantas na Amazônia, Caatinga e Floresta Atlântica, entre outros locais. A oficina, gratuita e livre para todas as idades, acontece nos dias 11, 12 e 14 de julho, das 14h às 17h, no Deck do Jardim do Sesc Santana, na Av. Luiz Dumont Villares, 579, no Jardim São Paulo.
Drogarias promovem campanha de doação de agasalhos A campanha de doação de agasalhos já é tradicional nas lojas do Grupo Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo. Este ano a ação acontece até 31 de julho, com o mote “Tem roupa para cada coisa. Só não tem para quem precisa”. A ideia é levantar uma reflexão sobre alguns hábitos do dia a dia, como por exemplo, a prática de colocar roupas e proteções em objetos, como celulares, notebooks etc., com o intuito de despertar a atenção das pessoas para proteger do frio aqueles que realmente precisam. As doações realizadas para a campanha do agasalho serão destinadas para o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e para filiais da Cruz Vermelha distribuídas nos 10 estados onde a companhia possui filiais. 12 Julho/17
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É indiscutível o papel que o feminismo vem desempenhando na internet nos dias de hoje, a forma como ele está presente em páginas de entretenimento, em grupos secretos de discussão e fortalecimento e em um recente e recorrente fenômeno da comunicação on-line: o textão. Quais são as particularidades desse discurso feminista na internet? Como ele se caracteriza? Em que medida ele se aproxima ou se distancia dos feminismos discutidos nos movimentos sociais de rua? Sua existência e sua constante expansão deve ser analisada para que se compreenda quais os possíveis rumos
da discussão feminista no Brasil e no mundo sob a ótica de seus agentes: jovens mulheres que não estão, necessariamente, envolvidas com movimentos sociais ou em espaços de articulação e formação destes.
Fotos: Divulgação
Palestra – Feminismo na internet
A palestra, que acontece no dia 27 de julho no Sesc Santana – Teatro, das 19h30 às 21h30, será ministrada por Nátaly Neri, graduanda em Ciências Sociais pela UFESP, e que se dedica ao estudo da educação crítica com recorte étnico-racial. Esta palestra faz parte do projeto De|Generadas: Feminismo em pauta. A participação é livre e gratuita.
Vivência: Literatura & Bordado: A moça tecelã A narrativa de Marina Colasanti apresenta traços do conto de fadas tradicional, entrelaçados com uma situação social moderna. Ariane Mieco orientará uma leitura coletiva desse conto para falar sobre os processos individuais das mulheres e o duo Íma Cósmico auxiliará as participantes a transformar essa leitura em um bordado com elementos alegóricos. Ariane Mieco é doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem, e Ímã Cósmico é formado pelas artistas Carol Cherubini e Erika Dantas, graduadas em Desenho de Moda e especializadas em bordado. A vivência, para maiores de 16 anos, acontece na Sala de Múltiplo Uso do Sesc Santana, gratuitamente, no dia 16 de julho, das 15h às 18h. 14 Julho/17
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na defesa, nos esportes, no turismo, no comércio, no atendimento às comunidades ribeirinhas e praieiras isoladas, no salvamento de pessoas e de animais. Pela sua importância, o Mica – Movimento Infantojuvenil Crescendo com Arte promoveu um Concurso Internacional de desenhos sobre o tema e esta exposição é uma coletânea dos trabalhos apresentados. Do concurso participaram crianças e jovens do Brasil e vários países. Na exposição também podem ser apreciadas obras em óleo e acrílica sobre telas do Grupo Art Blanch’Aime, formado pelas professoras voluntárias do Mica.
tornou-se uma arte e uma ciência. Construir barcos e navegar sobre as águas e até debaixo delas, levou ao conhecimento de novos continentes e às trocas entre os povos, o que fez o mundo se expandir. Os barcos também são utilizados
Parque Estadual Alberto Löfgren – Horto Florestal - Antigo Palácio de Verão do Governador Rua do Horto, 931 – Tremembé Até 30 de julho. Diariamente, das 8h às 17h - Entrada franca.
Fotos: Divulgação
... Um homem caminhava à beira do rio e caiu na correnteza da água. Debateu-se e buscou apoio em um tronco que flutuava... Assim deve ter começado a história da construção dos barcos para a humanidade. Acredita-se ter sido este o primeiro meio de locomoção do homem, além de suas próprias pernas e braços. A construção de barcos evoluiu e
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ENTREVISTA DO MÊS
Em pleno século XXI, violência contra a mulher ainda é uma realidade assustadora Por Fátima Gonçalves
O que está por trás do comportamento masculino e feminino, o primeiro, pelas agressões físicas e psicológicas constantes e as mulheres, por se manterem em uma relação desgastada, inexistente e, com frequência, perigosa? Para responder a esta e muitas outras perguntas, conversamos com a psicóloga Walnei Arenque, que traz a você, leitor, informações reveladoras sobre o comportamento do ser humano, homens e mulheres, a respeito desse problema tão sério na sociedade brasileira. ZN- O Brasil contabiliza, em média, uma denúncia de violência contra a mulher a cada sete minutos e isso pode indicar apenas uma parte dos números, já que muitas vezes a vítima não formaliza a queixa. As estatísticas que mostram um 20 Julho/17
Foto: Arquivo pessoal
Uma em cada três mulheres maiores de 16 anos de idade sofreram algum tipo de violência no último ano. Só de agressões físicas, o número é alarmante: 503 vítimas a cada hora. Os dados são da pesquisa Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança e divulgados, intencionalmente, no dia em que se comemorava o dia internacional da mulher.
Walnei Arenque, psicóloga
aumento no número de casos representam, de fato, um aumento da violência? Walnei- A violência cresceu muito, da mesma forma que aumentou o número de dependentes químicos e a violência urbana, para fazer uma comparação. Eu penso que aumentou também a violência doméstica porque hoje se acha que tudo pode, até na violência doméstica. www.universozn.com.br
ZN- Explique. Walnei- É uma questão da realidade social pela qual nós passamos, de que tudo pode, não tem punição. A pessoa que bate na mulher, o abusador, pensa que não será punido por isso. ZN- É a ideia de que dentro da minha casa eu posso fazer o que quiser?
Walnei- Não só dentro de casa. Os limites hoje estão muito frágeis. Daí a ideia de que eu posso fazer o que quiser em casa, na rua, no trabalho; é a impunidade. E eles estão realmente podendo mais mesmo. E um detalhe: com o álcool e o consumo de outras drogas, a violência doméstica aumenta muito. Até porque o alcoolismo provoca um delírio de ciúme. Como o agressor é um inseguro, o álcool potencializa a violência. ZN- Ou seja, a violência contra a mulher está inserida em uma questão maior... Walnei- Social. Para você ter uma ideia, antigamente – eu atuo como psicóloga há 30 anos – dentro do consultório, eu via muito menos pessoas vítimas de abuso, hoje vejo muito mais. As pessoas tinham vergonha de contar? Vergonha existe até hoje, porque não é o que elas me falam, é o que eu vejo. Elas chegam espancadas.
de tudo para mostrar que ele é o certo, está com a razão e, desta forma, tudo sai exatamente como ele quer. ZN- Que argumentos ele usa para isso? Walnei- Totalmente desrespeitoso, antiético e canalha. Essa é a palavra: canalha. Apesar de que um manipulador jamais vai se perceber como tal e o tamanho de sua doença. Muitos manipuladores beiram a psicopatia. E nunca vão procurar ajuda porque não têm problema, quem tem problema é o outro. ZN- O mesmo tipo de comportamento se repete no relacionamento amoroso? Walnei- Sim. No relacionamento afetivo aumentou demais o número de mulheres que sofrem todo o tipo de violência. Como, por exemplo, violência verbal, que acaba com a autoestima, que leva à depressão. A pessoa não chega ao consultório dizendo que sofre de violência domés-
ZN- Você pode conceituar o que é um relacionamento abusivo? Walnei- No sentido geral, eu diria que é um relacionamento de gente que manipula das mais diversas formas. Na empresa, há manipulação no apontamento de falhas e defeitos do funcionário. O manipulador faz
tica, ela chega porque já está doente, numa depressão profunda. Com o decorrer da terapia é que descobrimos que ela está com um psicopata ao lado, um manipulador ou um abusador. E esses abusadores têm como característica comum mentirem demais; eles mentem e manipulam de tal maneira que fazem com que a mulher pense que ela é errada, ela é inadequada, ela não é uma boa mulher em todos os sentidos. E elas, fracas, doentes, acreditam nisso. ZN- E é isso que leva à baixa autoestima e à depressão? Walnei- Tudo começa antes, porque a mulher não sabe que está entrando num relacionamento com um canalha, só vai saber depois. Mas essa mulher tem características boas para esse tipo de homem, como baixa autoestima, carência, busca de um relacionamento, o que a impede de fazer avaliações. Ele “pinça” (no sentido de escolher criteriosamente) essa mulher porque ela tem as características que ele quer. Serve para ele atuar. No começo são tudo flores, os problemas vão surgir no decorrer do relacionamento. Por outro lado, uma mulher com estima não aceita que um homem a manipule, mas também ele não vai chegar perto dela, porque não é o perfil que ele procura. ZN- Mas hoje, com tanta informação, as pessoas ainda “embarcam” num tipo de relacio namento assim? Walnei- Muito fácil.
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ENTREVISTA DO MÊS ZN- Mesmo os jovens? Walnei- Sim, muito mais os jovens. Por exemplo, muitas mulheres na faixa dos 30 anos, que não casaram, procuram os sites de relacionamento. Se elas estão lá é porque estão carentes. Outro exemplo são mulheres lindas, solteiras, bem sucedidas, que estão com homens casados. Só que esses homens também praticam abusos, porque mentem muito, manipulam, prometendo se separar das esposas, quando sabem que não vão, e não raro, também as humilham verbalmente com expressões do tipo ‘se você não ficar comigo, não vai ter ninguém’, e elas sofrem violentamente. Esse é um assunto muito, muito sério. ZN- E por que as mulheres se submetem? Walnei- Falta de estima, carência, luta contra o relógio biológico, principalmente para as que querem ser mães, o que não deixa de ser um tipo de violência também. ZN- Quando as mulheres procuram ajuda por conta da baixa autoestima, depressão, há também apatia por parte dela, que já não espera mais nada? Walnei- Eu não iria para apatia, primeiro porque elas são sofredoras por amor. Quando estou diante de uma moça que apanhou, e a questiono sobre continuar no relacionamento, ela responde que o ama, que ele vai mudar, e que ele até prometeu que aquela foi a última vez. ZN- É o mesmo repertório. Walnei- Sim, o mesmo. É como se fosse um roteiro de cinema: dizem que não vivem sem ele; tem a questão financeira; quando são casadas e sofrem, elas ficam por conta de filhos, o que é uma grande desculpa, porque não querem sair da casa. No fundo, elas estão
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ZN- E ele não mudou de comportamento? Walnei- Mudou, sim. Ele está um amor de pessoa, se transforma no melhor homem do planeta por um tempo, faz muitas promessas de que nunca mais vai agredi-la. Mas vai, até que um dia isso vira hábito familiar, a mulher apanha e não fala mais nada. Há ainda mulheres que, por terem feito o boletim, apanham quando chegam em casa. São mais ameaçadas ainda. Com isso, como elas vão representar?
ZN- O que transforma essa briga numa covardia? Walnei- É uma grande covardia. Porque a mulher não tem a força que ele tem. Ela pode ter inteligência, que não tem nada a ver com estima, pode ter várias coisas, mas ele tem uma força que nós não temos. Desde criança o menino aprende a lutar, brinca de lutas com os amiguinhos e a mulher aprende a ser dona da casa, mesmo que hoje ela esteja no mercado de trabalho. Essa é uma questão cultural. As medidas protetivas da Lei Maria da Penha são rigorosas, mas difíceis de serem aplicadas porque muitas vezes a mulher não representa, porque há uma norma que o obriga a ficar a uma distância determinada da mulher, e ele não vai respeitar. Muitas mulheres perdoam, se arrependem da denúncia. Não esqueça, ele é manipulador e faz com que ela se sinta arrependida. Ele faz uma inversão da culpabilidade. A vítima – e isso é importante – pode até achar que mereceu apanhar, pois deu origem à ira do companheiro por alguma atitude dela. Vamos dar um exemplo, ela pôs uma blusa um pouco mais decotada; o marido, ciumento e possessivo, chega e dá um tapa nela, porque é ele quem controla a relação. E ela pensa: eu não deveria ter colocado essa blusa. Ou: Por que eu falei isso? Por que eu fiz isso? No final, a culpa é dela. A vítima vira a culpada, e acaba aceitando a agressão física como algo normal. Com isso, vemos como essa mulher está comprometida emocionalmente, ou seja, doente.
ZN- E para esse homem não há nada de errado em bater na mulher? Walnei- Na cabeça dele, não. Para ele é natural. Esse é um homem que tem problemas com as mulheres. Mas a estrutura física e a força dele são bem diferentes da mulher.
ZN- Nessa questão da roupa, aonde ir, maquiagem etc., muitas mulheres se sentem amadas com o controle do namorado/marido, enxergando nesse comportamento uma demonstração de amor. É amor? Walnei- Não, isso é sinal da insegu-
doentes, porque não se valorizam. ZN- Há uma dependência nesse tipo de relacionamento, como se fosse um dependente químico? Walnei- Sim. Porque o manipulador, que é o agressor, faz com que a pessoa fique dependente dele, inclusive emocionalmente. Nós temos a delegacia da mulher, a lei Maria da Penha. A mulher faz um primeiro boletim de ocorrência. A partir daí, ela tem seis meses para pensar se quer seguir com a denúncia (no jargão jurídico, representar) ou não. Perguntada se quer representar naquele momento da denúncia, 90% responde que não. ZN- E por que esse percentual tão alto, se ela já está ali? Walnei- Porque ela foi movida por uma tentativa de punir o homem naquele momento. Foi porque a vizinha ou um parente a levou, mas no dia seguinte está na mesma casa, com o mesmo marido.
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ENTREVISTA DO MÊS rança dele, que deveria ser controlada. Uma situação que não está da forma que ele quer provoca insegurança e ele sempre vai estar inseguro, porque esse é o reverso da medalha.
dade elas estão deixando dele porque conseguiram se curar de sua doença.
ZN- Inclusive no que veste, no corte de cabelo, na maquiagem... Walnei- Inclusive. É admiração no todo. E é interessante que esse mesmo homem olha as mulheres que estão de vestido curto, mas a dele não pode. Esse é um comportamento canalha, porque como ele olha e mexe, pensa que todos os homens são assim. Ele projeta no mundo o que vão fazer com a mulher dele, e nem sempre isso é verdade. Nem todos os homens desrespeitam a esposa dessa forma. E quando a mulher percebe, ganha autoestima, cura a sua depressão e quer sair desse caso. E tem de sair, como eu costumo falar, na ponta dos pés, para que esse homem não perceba.
ZN- A violência física deixa marcas visíveis. Quais são as marcas que a violência psicológica pode deixar? Walnei- Uma marca importante da violência verbal, da violência psicológica é que é mais difícil de sair, porque o agressor vai fazendo uma trama tão bem feita de manipulação que ela fica confusa, e já não sabe mais se ela é certa ou errada. A marca psicológica vai sendo construída no dia a dia e a mulher ainda é castigada, como por exemplo, se ela responde ou pede que ele não fale de maneira bruta com ela, ele a castiga ficando sem dormir com ela ou sem falar com ela durante dias. A mulher fica desesperada, porque não esqueçamos que ela o vê como o todo poderoso, todo o saber e ela não é nada, ele está fazendo um favor em estar com ela. Além dela sofrer a violência verbal, é ela que é castigada, e no castigo, como é carente, tem medo de que ele vá embora. Desta forma ela fica muito mais à mercê dele, porque o castigo é certo que vai existir, inclusive nos casos de relacionamentos extraconjugais.
ZN- E como se faz isso? Walnei- Pois é. Precisa sair muito devagar, planejando muito bem para onde vai, como vai fazer e, importante, se não vai mais estar com ele, não vai mais estar com ele, ou seja, ela deve deletá-lo de todos os lugares, não aceitar mais nem uma conversa, minar todas as possibilidades na ponta dos pés, devagar, porque esse, sim, se revolta e pode cometer um crime passional. Até porque muitos homens que batem em mulheres são tão cafajestes que pensam que as mulheres estão envolvidas com outro homem, quando na ver-
ZN- E a mulher chama esse sentimento de amor? Walnei- É uma paixão doente, daquelas de achar que vai morrer se perder seu amor. E ela tem essa sensação: ‘o que será da minha vida sem ele?’ ‘Que bom que ele me cerceia, que bom que ele cuida de mim, que bom que ele olha minhas roupas, olha como ele me ama’. Cuidar não é isso. Novamente, isso é canalhice e não amor. Na verdade, não é amor de nenhuma das partes. A mulher está numa paixão doentia e ele é o próprio manipulador. Ele está no comando, porque quem ama
ZN- Como a mulher pode reconhecer, então, que é amada? Walnei- A mulher não é amada porque é controlada pelo companheiro. Ela é amada pelo que ela é, como é. Amor é admiração.
24 Julho/17
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verdadeiramente tem compaixão. Não bate, não trai a esposa, não trai a namorada, cuida de verdade, quer o bem dela, não vai mentir, o casal vai tentar viver em harmonia. ZN- Que tipo de relacionamento é esse que destrói? Walnei- É um relacionamento de duas pessoas doentes, uma pela fragilidade e outro pelo mau-caráter, pela falta de compaixão. As pessoas pensam que o psicopata está preso, mas ele está mais solto do que nunca; esse tipo de situação que a gente está falando é muito característico de psicopata. O psicopata não tem sentimento de culpa, não tem compaixão. Ele mente. E um detalhe, esquece se você pensa que vai mudar o outro, porque não vai. Nem a pessoa fazendo terapia muito tempo, a gente consegue muita coisa e, se é psicopata, não tem tratamento terapêutico, nem medicamento. Muitas mulheres, por passarem por esse tipo de violência, tentam suicídio, porque chegaram ao limite. Isso nos dá uma dimensão de como elas estão doentes. ZN- E ela não consegue vislumbrar outras saídas? Walnei- Não tem luz no fim do túnel porque ela está doente. A tentativa de suicídio é até sintoma da depressão. Ela está tão deprimida, sem forças, se sente tão lixo, que a alternativa do suicídio é o melhor caminho, melhor destino para sair daquela situação. As pessoas não querem gastar com tratamentos psicológicos, elas não querem gastar com saúde mental, porque acham que dão conta e se afundam. Câncer elas vão tratar, vendem a casa para pagar o tratamento, mas não percebem que a depressão também mata. As pessoas não querem investir num tratamento para sair dessa situação que é uma tragédia, para serem mais felizes.
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REFLEXÃO Jailson Lima - Pastor da Igreja Presbiteriana Atalaia - jailsonlima77@gmail.com
Tem certeza? Um jovem muito inteligente, interessado em arte, literatura, filosofia e assuntos diversos, certa vez disse a um amigo religioso: “Eu joguei fora as certezas! Não existe essa coisa de certeza. Tudo que temos são as dúvidas!”. Então, seu amigo religioso retrucou: “Você tem certeza disso?”. Ironicamente, o jovem religioso demonstrou a incoerência da perspectiva de seu amigo. É, realmente, irônico – no mínimo, controverso – o discurso de uma geração que afirma, convictamente, não ter convicções! Por outro lado, entendo que o ceticismo de nossos dias não é gratuito. Particularmente, creio que a dúvida das pessoas quanto à validade da ‘certeza’ se deva à desilusão decorrente do fato de haverem depositado sua confiança em certezas erradas – certezas que não poderiam resistir ao dia mal. O que quero dizer é que chega um momento em nossas vidas em que nossas certezas são testadas e, se reprovadas, tendemos a nos desiludir e adotar um ceticismo contra as certezas. Mas esse ceticismo não pode ir muito longe... Ou ele se tornará para nós, contraditoriamente, uma certeza, ou dará sempre lugar a novas certezas, que serão, por sua vez, novamente testadas. De fato, vivemos dias que exigem a revisão de nossas certezas. Elas contam muito. Nossas certezas são muito importantes. O ser humano é um ser de fé, um ser de convicções, um ser de certezas! Ainda que sejamos tomados por diversas dúvidas, não damos um passo que seja senão baseado em algumas certezas. É para elas que nos voltamos quando tudo parece perdido. Imagine alguém que jogou tudo para o alto em nome de uma certeza e que, por causa dessa certeza, perdeu todo o prestígio que conquistou 26 Julho/17
ao longo dos anos, acabou injustamente trancafiado numa prisão e sentenciado à morte. Imagine, ainda, que, mesmo nestas circunstâncias, este alguém permanece firme em sua convicção, e está então ainda mais convencido de sua certeza! Esse, sem dúvida, é um bom teste para a certeza! Qualquer certeza que sobreviva a um teste desses deve, ao menos, gozar do benefício da nossa atenção e admiração. A imagem que acabei de sugerir não é hipotética, mas real e amplamente documentada. O “alguém” que mencionei é o judeu da antiquíssima cidade de Tarso, chamado Saulo. Em seu último escrito oficial, uma carta a um discípulo chamado Timóteo, Saulo – então rebatizado como Paulo, após sua conversão à fé em Jesus Cristo – reconhece estar diante da morte: “o tempo da minha partida é chegado”. Alguém poderia entender que sua certeza havia falhado, uma vez que tudo estava dando errado. Mas Paulo nos surpreende: “por isso estou sofrendo estas coisas, mas não me envergonho, porque sei em quem tenho crido” (2ª Carta a Timóteo, Cap. 1, verso 12). É em circunstâncias assim que as certezas, as convicções, de uma pessoa fazem toda a diferença! Perceba que a certeza de Paulo não é uma teoria, uma ideologia, uma narrativa, uma religião ou algo do gênero. Sua certeza é uma pessoa! Suas palavras são claras: “Eu sei em quem tenho crido!”. Voltando à questão do ceticismo de nossos dias quanto às ‘certezas’, devo admitir que nenhuma filosofia, religião ou ideologia pode nos oferecer uma ‘certeza’ que resista aos testes da vida. Aqui ou ali, www.universozn.com.br
PRECISAMOS ENCARAR A REALIDADE DE QUE NÃO É POSSÍVEL VIVER SEM CERTEZA ALGUMA! SEMPRE QUE OUSARMOS DIZER QUE NÃO EXISTE ESSA COISA DE CERTEZA, ECOARÁ A PERGUNTA EM NOSSO CORAÇÃO: “VOCÊ TEM CERTEZA DISSO?”.
todas elas acabam se mostrando ineficazes. Neste sentido, compreendo o ceticismo de nosso tempo. Por outro lado, precisamos encarar a realidade de que não é possível viver sem certeza alguma! Sempre que ousarmos dizer que não existe essa coisa de certeza, ecoará a pergunta em nosso coração: “Você tem certeza disso?”. Nunca superaremos este dilema a menos que admitamos como verdade as afirmações do próprio Jesus a respeito de sua perfeição divina. No fim das contas, a única certeza que resta é Jesus Cristo! Uma certeza que é uma pessoa, que se relaciona conosco, que vive, ama e nos garante: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida!” (Evangelho de João, Cap. 14, verso 6). E então... Você tem certeza? Pense nisso.
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POR DENTRO
Administrar uma academia requer muito preparo físico Por Fátima Gonçalves
Com duas unidades na zona norte e uma terceira a ser inaugurada neste mês de julho, a InShape, dos sócios Ubirajara Nogueira Júnior e Nelson Cunha Júnior, está há nove anos no mercado. Eles conhecem, na prática do dia a dia, o modo com que algumas pessoas enxergam a academia. “Para muitos, a imagem de academia é um lugar tranquilo, como se fosse um clube. O ambiente de fato é esse, e precisa ser agradável, mas a academia é uma empresa que tem regras, obrigações, contas a pagar, folha de pagamento de funcionários. Se os alunos estão aqui para se divertir, e nós queremos que eles se divirtam dentro das regras adotadas pela academia, nós
Aula de spinning
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temos de administrar a empresa com toda a responsabilidade que a atividade exige”, diz Ubirajara. A unidade InShape Cantareira emprega 48 pessoas, desde o pessoal da limpeza e administração até os professores das diferentes atividades oferecidas. E todos são registrados. E administrar uma academia é tão complexo como qualquer outra empresa. Todos os aparelhos devem estar rigorosamente em ordem, funcionando. Para evitar a quebra, que pode acontecer, afinal, são eletrônicos, foi contratada uma empresa que faz a manutenção preventiva semanal em todos os aparelhos, justamente para garantir que todos es-
Fotos: Revista ZN
O ambiente é descontraído, os frequentadores usam tênis, camisetas, maiôs, chinelos, leggings, moletons. Os funcionários, que trabalham uniformizados, no entanto, não podem entrar no clima descontraído do ambiente e precisam de muito preparo físico para dar conta de manter a Academia funcionando perfeitamente, seja na limpeza, no atendimento ao aluno, na checagem do equipamento, na preparação dos programas de treinamento, enfim, na administração geral da empresa. Porque uma academia é uma empresa como as demais que compõem o mercado consumidor. E nem todos, frequentadores ou não, a veem como tal.
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tejam liberados para uso dos alunos. “Há uma série de coisas que tem de ser pensada para que a academia funcione como deve ser. Da mesma forma que não pode faltar um papel para o pessoal da administração, temos de checar se a bomba da piscina está aquecendo a água ou não, se o chuveiro está funcionando, se o som está funcionando, se a moça da limpeza está limpando adequadamente, se o manobrista está atendendo o aluno corretamente. Ou seja, os setores da academia têm de estar funcionamento perfeitamente”, explica Ubirajara. Na unidade Mandaqui as regras são as mesmas, ainda que sejam empresas diferentes, com CNPJs próprios. Os sócios dividem as atividades: Ubirajara, que é professor de Educação Física, cuida da parte operacional, do planejamento dos programas oferecidos nas duas unidades da academia e também da que vai ser inaugurada este mês no Imirim. E Nelson, administrador de empresas, é o responsável pela parte administrativa e financeira das unidades da empresa. “E um confia no outro. As unidades mantêm a mesma linha de trabalho, mesmo que as estruturas físicas das academias sejam diferentes. Na Cantareira, o espaço é maior, com estacionamento, ar condicionado, itens não oferecidos na unidade Mandaqui, o que permite um valor diferenciado na mensalidade. Mas os equipamentos são os mesmos, muitos professores dão aula nas duas unidades, ou seja, a qualidade é a mesma”, explica o professor. As atividades oferecidas pelas unidades englobam natação, ginástica (glúteo, abdominal, spinning, yoga, pilates, alongamento, entre outras), lutas (jiu jitsu, boxe, muay tay), musculação. A diferença entre
Piscina para aulas de natação e hidroginástica
Equipamentos da sala de musculação
as unidades é que no Mandaqui o espaço é menor. Já na unidade Imirim, o conceito, de acordo com Ubirajara, é mais simples. “Vamos oferecer apenas musculação e ginástica, até porque com a crise que estamos vivendo, oferecer muitas atividades dificultaria o equilíbrio entre preço e custo”, explica. Com crise ou sem crise, a prática de uma atividade física é essencial para a manutenção da saúde. Independente da idade, os médicos recomendam a prática, senão diária, ao menos três vezes por semana. E, claro, uma alimentação equilibrada. www.universozn.com.br
“A musculação e a esteira, simulador de escada, transfer ou bicicleta trabalham o sistema cardiorrespiratório e o condicionamento físico. A musculação em si fortalece a parte muscular, articulação, ligamento, por isso são muito recomendadas pelos médicos”, diz Ubirajara. Mas, segundo Ubirajara, os benefícios da atividade física para a saúde são inegáveis, mas podem ser inócuos se essa atividade não estiver acompanhada de uma boa alimentação. “No contexto, se a pessoa comer errado não adianta fazer Julho/17
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POR DENTRO
A matéria-prima de uma academia são as aulas. E elas têm, necessariamente, de ser ministradas por professores de Educação Física formados, e com registro no Cref, que é o Conselho que regulamenta a profissão. Portanto, uma dica bem importante é, antes de se matricular em uma academia, saber se todos os profissionais são formados. Estagiários são admitidos em academias a partir do 5º semestre de curso, mas não podem dar aulas; precisam estar com um profissional ao lado. Na InShape essas orientações são seguidas rigorosamente. É o professor que está apto a planejar o treinamento adequado a cada aluno, de acordo com idade, estado de saúde, restrições. “É claro que na comunicação entre aluno e professor, este, além de passar a parte da atividade, pode falar também sobre alimentação”, diz Ubirajara. E, mesmo que não seja obrigatória, a realização de um exame médico sempre é uma prevenção para se evitar algum susto durante um treinamento. “É comum o aluno chegar aqui encaminhado por um médico. Nós pedimos exames em alguns
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Revista ZN
todas as atividades e, num contexto melhor, 70% é alimentação e 30% é atividade física. A alimentação é muito importante”, explica. E vai além. O professor explica que muita gente procura uma atividade na academia em busca de estética, emagrecimento, enrijecimento e só depois é que vem a preocupação com um bom condicionamento físico para a saúde. “Eu não consigo superar as expectativas de um aluno, passando um treino adequado ao que ele quer, se a alimentação estiver errada; se fora daqui ele não se alimentar direitinho, não adianta nada”, explica Ubirajara. Sala de lutas
casos, como por exemplo, de pessoas com mais idade, pessoas hipertensas. Na piscina, o exame dermatológico é obrigatório”, explica o professor. A InShape oferece avaliação física opcional, paga à parte. “O aluno faz um teste de esforço ergométrico ao mesmo tempo vai medir a pressão, é um exame simples. O principal teste é o de medição de gordura corporal, para saber quanto aquela pessoa tem de massa corporal, de gordura corporal e quanto tem de músculo. A partir do resultado desse teste é possível saber o quanto aquele aluno precisa perder de gordura, e é isso que motiva o pessoal a fazer a avalição física”, explica Ubirajara. Essa avaliação também é bastante útil para os adolescentes. Nos últimos anos a população brasileira se tornou obesa, e na melhor das hipóteses, com sobrepeso. E crianças e adolescentes não escapam dessa estatística. A atividade física, bem como a reeducação alimentar são fundamentais. “Crianças e adolescentes procuram a academia por
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conta de obesidade, sim. E muitos, talvez a maioria, por recomendação médica. Porque se a criança hoje não fica brincando na rua, como na minha época, por causa da segurança, ela fica em casa no computador. Aqui elas não correm risco nenhum e estão se exercitando, seja na piscina, luta, musculação ou ginástica”, explica o professor. Mas aí tem um detalhe: as crianças e adolescentes devem ter um treinamento específico para a idade. E somente a partir dos 5, 6 anos de idade. De acordo com Ubirajara, as aulas são preparadas para crianças, respeitando o desenvolvimento físico dela. “É uma atividade mais lúdica para que as crianças gastem bastante energia fazendo uma atividade bem prazerosa. No caso de musculação, só a partir dos 13 anos de idade, e mesmo assim é uma atividade totalmente diferente dos demais alunos adultos. Porque o adolescente ainda está em fase de crescimento e a musculação atrapalha o desenvolvimento ósseo”, conclui o professor.
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Nana Moraes
CAPA
Ingrid Guimarães, consagrada como atriz, afirma: “Consegui muito mais do que almejei” Por Michele Marreira 32 Julho/17
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Ingrid Guimarães é mestre em nos fazer rir. Natural de Goiânia, aos 13 anos mudou-se para o Rio de Janeiro com o intuito de estudar teatro no Tablado. Desde a infância sempre teve aptidão para comédia. Em 1987, estreava nos palcos em sua primeira peça “Jardim das Borboletas”. Junto com outras atrizes, percorreu o país com o sucesso “Confissões de Adolescente”, espetáculo que, além de atuar, foi coautora junto com Maria Mariana. A cada ano aprimorava suas técnicas de atuação, chegando a fazer um curso com o diretor Antunes Filho. Na telinha debutou na trama “Mulheres de Areia” em 1993, vivendo Jurema. O destaque se deu em 1997, ao interpretar a empregada Teresa na trama “Por Amor”. Multifacetada, é uma artista que transita com intimidade por diversas linguagens. Participou boa parte de sua carreira televisiva atuando na linha de shows na grade de programação da Rede Globo: “Sob Nova Direção”, “Batendo o Ponto”, “Macho Man”, “Chapa Quente”, entre outros. Mas isso não a impedia de fazer novelas, tais como “Kubanacan”, “Caras & Bocas”, “Sangue Bom”. Após um hiato de quatro anos sem atuar no gênero, atualmente integra o elenco da trama “Novo Mundo”, como Elvira, uma das personagens que permeia boa parte dos núcleos do folhetim. Competente no que faz, Ingrid já levou milhões de expectadores aos cinemas do país através de seus inúmeros filmes. Bateu todos os recordes de bilheteria no longa “De Pernas pro Ar 1, 2 e 3”. Totaliza mais de 20 projetos na sétima arte em seu currículo. No momento, o foco da divulgação é no lançamento do seu filme que será lançado em breve nas telonas, “Fala Sério, Mãe!”. Na história, baseada no livro da escritora Thalita Rebouças, ela vive Ângela Cristina,
Estevam Avellar/TV Globo
Reconhecida pela competência no humor, a atriz integra o elenco de “Novo Mundo”, novela das 18h da Rede Globo.
Ingrid Guimarães contracenando com o ator Gabriel Braga Nunes na novela Novo Mundo
a mãe da adolescente interpretada pela atriz Larissa Manoela. Confira a entrevista com a musa do humor. ZN- Atualmente você está no ar em “Novo Mundo”, após quatro anos sem fazer novela. Já estava com saudades desse ritmo frenético? Ingrid- Fiz poucas novelas, porém muitas séries. Eu estava com saudade da convivência que acaba se tornando uma família. Normalmente, novela para mim era praticamente férias. Não preciso produzir, escrever ou editar. A única preocupação é decorar os textos. Mas dessa vez, como participo de todos os núcleos, tenho trabalhado bastante. ZN- Conte um pouco dos desafios em viver sua primeira personagem de época. Ingrid- Está sendo uma oportunidade maravilhosa fazer um trabalho de época e ainda com sotaque, me levando a outro lugar da interprewww.universozn.com.br
tação, fazendo humor numa personagem que passeia pela tragédia, drama e comédia. Elvira é diferente de tudo que já fiz. Assisti a muitos comediantes portugueses para me preparar. Entendi e absorvi essa teatralidade da mulher portuguesa que é muito dramática. A comédia geralmente é inserida nos folhetins em um determinado núcleo separado. É um sonho fazer uma personagem cômica que está tão dentro da história, separei até o casal principal, olha que responsabilidade (risos). ZN- De que maneira o público vem reagindo? Ingrid- O que gosto na Elvira é o fato dela não ser uma antagonista odiosa; em alguns momentos a gente até sente pena dela. Eu nunca imaginei que uma novela das 18h tivesse tanto apelo nas ruas. Achava que era um público diferente, de donas de casa, mas não é! Estou fazendo sucesso com as velhinhas. Só a minha filha, de sete anos, que não Julho/17 33
Divulgação / Febre
CAPA
Ingrid Guimarães em cena do filme Fala sério mãe
gosta do meu sotaque porque fico muito tempo em casa treinando. ZN- Você chegou ao patamar de escolher qual personagem fazer ou não na Rede Globo? Ingrid- Trabalho para uma empresa, não sou eu quem escolhe. Claro que fico honrada quando surgem convites. ZN- O que sentiu ao conseguir êxito nos cinemas com a saga “De Pernas Pro Ar 1, 2 e 3”? Ingrid- As expectativas eram boas, mas não imaginava que seria um assunto do qual viraria referência. Hoje sou a menina do “De Pernas Pro Ar” (risos). As pessoas me perguntam qual será meu próximo filme. Ouvir isso é uma das grandes alegrias da minha carreira. Talvez seja a personagem que mais me identifiquei. Várias cenas do filme já aconteceram comigo. ZN- De que forma você concilia todos os seus projetos de trabalho? Ingrid- As pessoas me param na rua, e falam que estou em vários lugares ao mesmo tempo (risos). Faço uma coisa de cada vez. ZN- Com toda essa correria dá tempo de curtir a filha Clara? 34 Julho/17
Ingrid- É matemática, daria até um livro de contos. Clara é minha prioridade. Eu acordo muito cedo, fico com a minha filha antes de ela ir para a escola, e tento vê-la à noite quando chego. Dia desses saí da gravação toda suja para chegar em casa a tempo de vê-la acordada. Não dá pra sair daqui e encontrar ninguém, é daqui para casa. O legal dessa novela é que as crianças podem ver e minha filha assiste constantemente.
ZN- Em que sentido a maternidade mudou sua vida? Ingrid- Não consigo me lembrar como era minha vida antes. Às vezes, fico lembrando quando eu dormia mais, ficava sozinha... Mas isso é tão pequeno. O legal da maternidade é você se colocar em segundo plano. Fazer essa transição meu deu uma sabedoria! A gente fica menos egocêntrica, menos preocupada com as coisas sem importância. ZN- Como foi engravidar bem no período em que fazia uma novela? Ingrid- Fui uma grávida feliz, trabalhei até o oitavo mês da novela, me senti muito bonita. Tive um acompanhamento de uma nutricionista e continuei fazendo pilates. ZN- Você é uma pessoa vaidosa? Qual sua relação com a beleza? Ingrid- Eu gostaria de ter mais tempo para me dedicar, mas entre malhar e ficar com minha filha, vale a segunda opção. ZN- Segue alguma dieta especifica? O que mais você costuma fazer para manter a silhueta em dia? Ingrid- Não faço dieta porque já tenho uma boa genética. Alimento-me bem, evito fritura, queijo amarelo e realmente não gosto de doce. Faço exercícios como natação, www.universozn.com.br
que além de baixar minha ansiedade, ajuda a trabalhar o fôlego, essencial para quem faz teatro. E pratico musculação também. ZN- Qual prato te remete a momentos em família? Ingrid- Minha mãe é uma cozinheira de mão cheia. A família se reúne quinzenalmente, para provar uma massa italiana deliciosa que ela faz. Quando isso acontece, nem café da manhã costumo tomar (risos). ZN- Você tem algum cuidado especial com a pele? Ingrid- Sou pontual com a dermatologista, uma vez por semana vou ao consultório. Não uso muitos produtos. Faço um tratamento de prevenção contra o envelhecimento, ao invés de ficar passando um monte de cremes. É laser de colágeno. Não tomo sol de forma alguma. ZN- Você conseguiu conquistar seus objetivos na profissão? Ingrid- Consegui muito mais do que almejei. Viver do meu trabalho num país em que a cultura está sempre em último lugar, é um mérito. Ser dona da sua profissão, que no meu caso escrevo e produzo, é maravilhoso. O cinema foi uma surpresa divina para mim também, porque nunca fui chamada para nada. Sempre eu que fui atrás. Meu telefone nunca tocou fácil, e Deus me colocou num lugar muito bacana. Foi um milagre! Na época da peça “Cócegas” eu e Lolô (Heloisa Périssé) tínhamos somente quatrocentos reais para montar o espetáculo. Éramos muito duras (risos). Ela me liga todo dia 27 de abril, data em que estreamos o projeto e relembra que a partir daí nossas vidas mudaram! Até me emociono, pois é difícil a vida de alguém mudar através do teatro. Eu já tinha feito “Confissões de Adolescente” na TV, foi um sucesso e, com o dinheiro, consegui comprar um apartamento, o que me salvou quando fiquei dura. Dizem que eu saí pela porta do fundo da Globo e retornei pela porta da frente.
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EDUCAÇÃO Cristiana Bonamin, Coordenadora Pedagógica
O jogo e a Matemática Tanto quanto como o material concreto, o jogar e o brincar também são formas auxiliadoras na sistematização do conteúdo matemático. Brincar ocupa um lugar muito especial na vida da criança. Desde muito pequenas, passam grande parte de seu tempo brincando, jogando e desempenhando atividades lúdicas. E isso não pode ser esquecido pelo professor, que deve propor em suas aulas atividades motivadoras, que se tornem divertidas para os alunos. Através da brincadeira, a criança expõe suas potencialidades e suas emoções. E ainda desenvolve capacidades indispensáveis como atenção, concentração e habilidades psicomotoras e cognitivas. Assim, a sala de aula pode ser um espaço propício para o jogo, por meio da intervenção e mediação do professor. No decorrer do processo de ensino e aprendizagem da Matemática, podemos perceber que, em vários momentos, a criança já faz uso espontâneo dela, ao classificar formas, nomear cores, sequenciar objetos, entre outros. Entretanto, é importante que o conteúdo seja introduzido de acordo com o desenvolvimento cognitivo dos alunos, adaptando as atividades à fase em que se encontram e, dessa forma, atender às suas necessidades. Não vamos, por exemplo, confeccionar com os alunos da Educação Infantil um jogo de tabuleiro que envolva habilidades motoras, mas podemos realizar tal atividade com alunos do Ensino Fundamental. Considero uma boa estratégia o planejamento de espaços para 36 Julho/17
jogos, tanto dentro da sala de aula, onde podemos transformar mesas, cadeiras e materiais diversos em recursos de jogos, como fora dela, em ambientes preparados como brinquedotecas ou mesmo a quadra ou o pátio, onde o jogo pode estar atrelado à atividade física. Podemos, por exemplo, trabalhar as operações com dominó ou mesmo tabuada com uma gincana, na quadra. É só planejar, adaptar e colocar em prática. Fora do ambiente escolar, a criança brinca e joga sem uma finalidade específica de aprendizagem de Matemática, mas, na escola, é preciso que o brincar e jogar tenham objetivo e propósito e levem os envolvidos a um caminho que vai da imaginação à abstração. Uma atividade lúdica pode ser preparada e trabalhada para qualquer faixa etária, cabendo ao professor criar jogos ou fazer uso das diversas possibilidades já existentes. Vejamos alguns exemplos de materiais lúdicos e suas possibilidades: Blocos lógicos – estimular a análise, o raciocínio, julgamento, para exercitar a lógica e evolução do raciocínio abstrato. Tangran – introduzir conceitos de geometria plana e desenvolver a capacidade psicomotora e intelectual, permitindo a manipulação de materiais com a formação de ideias abstratas. Torre de Hanoi – trabalhar o desenvolvimento da memória, planejamento e solução de problemas. Jogos de memória – exercitar memorização, observação e concentração. Dominós matemáticos – trabalhar concentração e estratégia. www.universozn.com.br
Alguns jogos também podem ser adaptados para as aulas de Matemática com as finalidades que se seguem: Bingo com números e as quatro operações – desenvolver processos de associações e cálculo mental.
Batalha Naval – aprender a marcar pontos no plano cartesiano. Podemos perceber que, enquanto jogam, os alunos praticam a leitura matemática, resolvem problemas, desenvolvem autonomia e capacidade de argumentar, criando estratégias no plano concreto e abstrato. O jogo contempla necessidades que são inerentes ao ser humano, especialmente às crianças. Deixemos nossas crianças e nossos jovens jogarem, pois quando o jogo está inserido em um contexto, o resultado é satisfatório para todos, inclusive para o professor, uma vez que através deles também são trabalhadas competências e habilidades fundamentais para desenvolvimento do próprio aluno, com aplicação também fora do ambiente escolar.
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CULTURA
André Stéfano
Teatro
Se essa rua fosse minha Espetáculo dirigido ao público adolescente, mas não exclusivamente. Através das habilidades individuais de cada adolescente, como a dança, a música, o circo e o teatro, a peça dá voz àqueles que, muitas vezes, não são representados na sociedade. Com um elenco formado por atores juvenis treinados pelo Satyros, a peça oferece ao público um espaço de reflexão e arte. Os adolescentes participaram de diversas seletivas realizadas pela Companhia de Teatro Os Satyros e estão há três meses sendo preparados para as apresentações, com aulas profissionalizantes gratuitas e muitos ensaios. Idealização do projeto: Rodolfo García Vázquez. Diretores: Emílio Rogê, Henrique Mello e Luiza Gottschalk. Com: Alexandre Apolinário, André Lu, Ariane Fachinetto, Beatriz Ferreira, Beatriz Reis, Bella Rose, Caetano Manna, Cleyton Favela, Davi Gomes, Everson Anderson, Gabriela Sallum, Igor Amorim, Jady Maria Bandeira, Juliane Maioli, Laysa Alencar, Maria Sol, Thayna Carvalho e Ygor Martins. Cantareira Norte Shopping – Espaço Cultural. Classificação etária: 14 anos. Grátis. Até 12.08. Sábados, às 18h. Em cartaz também no Espaço dos Satyros, aos domingos, às 18h, até 24.09. Ingressos: de R$ 5,00 a R$ 20,00.
As criadas (Brasil/Polônia) A peça, inspirada por um caso real de um crime envolvendo duas irmãs que matam a patroa e sua filha, é menos sobre as irmãs do que sobre os excluídos em geral. Não os que a luta de classes arregimentou para o seu exército de mártires, nem aos que a igreja resgatou para o céu, mas aqueles que não têm sequer direito a uma identidade e que apenas sobrevivem. Quando não se tem nada, a destruição pode ser o último gesto para dar um sentido à vida. Talvez um povo que a nada aspira numa sociedade que promove a ideia de que pode aspirar a tudo, carregue dentro de si um ódio destrutivo. Talvez eleger Trump ou incendiar a América seja a mesma coisa. De Jean Genet. Direção de Radek Rychcik. Com Beth Coelho, Magali Biff e Denise Assunção. Projeto em parceria com o IAM – Instituto Adama Mickiewicza (Polônia). Sesc Santana. Ingressos: de R$ 9,00 a R$ 30,00. Classificação etária: 16 anos. De 14.07 a 13.08. Sexta e sábado, às 21h; domingo, às 18h. No dia 30 de julho, o espetáculo contará com serviço de audiodescrição e libras.
Festival Risadaria São mais de 90 atrações para adultos e crianças. Diariamente, seis artistas se apresentarão no palco, sendo dois para o público infantil e quatro para o público adulto. Dia 10 – 19h: Guto Andrade, Hitalon Bastos, Arianna Nutt e Yakko Sideratos; dia 11 – 19h: Átila Shinhe, Gustavo Pompiani, Victor Sarro e Léo Lins; dia 12 – 19h: Bruno Motta, Vitor Ahmar, Mhel Marrer e Thiago Carmona; dia 13 – 19h: Fabio Guere, Gustavo Boleiro, Diero Baro e Rodrigo Capella; 38 Julho/17
dia 14 – 19h: Marcio Américo, Pedro Casali, Marco Zenni e Rudy Landucci; dia 15 – 18h: Wesley Crespo, Cauê Marrom, Osvaldo Barros e Rafael Portugal; dia 16 – 18h: Renato Tortorelli, Delio Macnamara, Ben Ludmer e Daniel Duncan; dia 17 – 19h: Warley Santana, Richard Sakamoto, Rominho Braga e Nil Agra; dia 18 – 19h: Daniel Pinheiro, Ed Gama, Rodrigo Cácares e Léo Lins; dia 19 – 19h: Dinho Machado, Eduardo Castilho, Marcos Castro e Maurício Meirelles; dia 20 – www.universozn.com.br
19h: Osmar Campbell, Renato Albani, Jefferson Farias e Victor Sarro; dia 21 – 19h: Davi Mansour, Paulo Vinnicius, Criss Paiva e Vitor Meyniel; dia 22 – 18h: Rogério Vilela, Jansen Serra, Paulo Mansur e Paulo Vieira; dia 23 – 18h: Igor Guimarães, Luca Mendes, Daniel Duncan e Murilo Couto. Tietê Plaza Shopping – Piso Térreo. Grátis. Classificação etária: 14 anos. De 07 a 23 de julho. Segunda a sexta-feira, a partir das 19h; sábados e domingos, a partir das 18h.
Música Divulgação
Quadril Quarteto de cordas feminino que busca explorar um espaço livre para improvisação e experimentação em conjunto. O grupo desenvolve um trabalho que procura valorizar um repertório contemporâneo, com arranjos e composições ousados e diferenciados, em que o papel de cada uma é sempre desafiado. Com Alice Bevilaqua e Mica Marcondes (violinos), Elisa Monteiro (viola) e Vana Bock (violoncelo). Este espetáculo é parte do projeto De|Generadas: Feminismos em pauta. Sesc Santana. Deck do jardim. Livre. Grátis. Dia 29.07, às 19h.
Michi Ruzitschka Divulgação
Violonista e guitarrista nascido na Áustria e residente no Brasil há 14 anos, Michi Ruzitschka teve o seu primeiro contato com a música brasileira ainda na adolescência, quando apresentou um concerto solo para violão clássico em que tocou obras de Villa Lobos e Laurindo Almeida. O trabalho autoral de Michi passa por estilos brasileiros como boi, baião e chamamé e também incorpora sonoridades da música argentina e africana. Neste espetáculo, o violonista será acompanhado por Marcos Paiva (contrabaixo). Sesc Santana. Deck do jardim. Livre. Grátis. Dia 15.07, às 19h.
Guizado Considerado um dos expoentes do NuJazz no Brasil pela combinação de estilos e vertentes musicais como o Rock, a Música Eletrônica e o Jazz, Guizado apresenta seu projeto solo, uma extensão mais sintética da ideia geral de seu trabalho no qual as batidas e programações são inspiradas pelas experimentações da fusão da música Punk com o eletrônico, e para completar, adiciona melodias e improvisações de seu trompete, tudo manipulado e tocado ao vivo: baterias eletrônicas, processamento de efeitos, o trompete. Sesc Santana. Deck do jardim. Livre. Grátis. Dia 22.07, às 19h.
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CULTURA Música
Dança
Charlie e os Marretas + Banda Black Papa
Contágio 4 x 4 – Intervenção
Jonas Tucci
O novo trabalho da banda, Morro do Chapéu, conta com a produção de Charles Tixier e Gui Jesus Toledo e tem uma sonoridade mais pop se comparada à do primeiro disco, Charlie e os Marretas (2014), um pouco mais de música brasileira e latina em geral. Com Amilcar Rodrigues (trompete), André Vac (guitarra e voz), Charles Tixier (bateria e voz), Filipe Nader (sax alto e barítono), Gabriel Basile (percussão), Guilherme Giraldi (baixo), Igor Caracas (percussão) e Tomás de Souza (teclados). Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 12 anos. Dia 20.07, às 20h.
Cambaio
Danças populares cubanas – Curso
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O show “Lado A, lado B” revive os bailes de Samba Rock, num espetáculo dançante que revisita clássicos e, ao mesmo tempo, apresenta músicas autorais recém-lançadas pela banda. No lado A, músicas que se eternizaram nas vozes de Jorge Ben Jor, Bebeto, Tim Maia, Trio Mocotó e Originais do Samba. No lado B, além das músicas autorais que fazem parte do disco “Ziriguidum”, a banda faz uma releitura de compositores como Criolo e Chico Science trazendo esses compositores para o âmbito do Samba Rock. O show faz parte do projeto Arte e Expressão – Trabalho social com idosos. Sesc Santana. Teatro. Livre. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. Grátis para maiores de 60 anos. Dia 26.07, às 15h.
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Contágio 4x4 é um projeto que abre a percepção para compreender o próprio processo criativo. É uma instalação de artistas que pretende criar uma rede dinâmica de afetos, em um espaço alternativo por quatro finais de semana. O mote inicial é o da reflexão prática sobre como se criar uma situação performática em dança. A diretora Patrícia Bergantin tem como núcleo-base quatro articuladores: Thais de Menezes (Corporalidade); Luisa Puterman (Musicalidade); Danilo Patzdorf (Textualidade) e Josefa Pereira (Visualidade). Dos quatro articuladores serão convocados os 16 performers, que formarão uma equipe de 20 pessoas. Sesc Santana. Área de convivência. Livre. Grátis. De 11 a 20.07. Terças e quintas, das 17h30 às 21h30.
As aulas pretendem passear pelas principais danças sociais de Cuba, considerando seus contextos culturais e suas diferentes possibilidades de manifestação: individualmente, em dupla ou em grupo. No decorrer das aulas, os participantes poderão conhecer, aprender e vivenciar o Mambo, Cha Cha Cha, Son Montuno, Casino, Rueda de Casino, Conga, Pilón, Mozambique, Timba e Rumba. Com Alexei Ramos e Emília Pedra. Sesc Santana. Sala de Múltiplo Uso I. Livre. Grátis. Vagas limitadas. Inscrições no local com 30 minutos de antecedência. De 12.07 a 28.09. Quartas, das 20h às 21h30. Quintas, das 9h às 10h30. Domingos, das 16h às 17h30. Exceto dia 07.09.
CULTURA Exposição Te dou minha palavra – Intervenção Novo projeto de ocupação do Grafiterritórios ZN realizado por Coletivo Paulestinos, Coletivo Transverso, Laura Guimarães, Kátia Lombardo e Simone Siss. Apresentando uma reflexão entre a palavra escrita e as artes visuais, a poesia urbana permeia a poética dos expositores, despertando o público do anestesiante caos urbano. Colando pensamentos, a linguagem contemporânea do lambe-lambe é voz potente de expressão, unindo as vertentes da colagem ao lambe-fotográfico e serigráfico. Ao fim, artistas e coletivos ocupam 100 metros de palavra de ordem. Muro da Rua Viri, ao lado do Sesc Santana. Livre. Grátis. De 25.07 a 22.12. Todos os dias, 24 horas.
Escavando o passado – Arqueologia na cidade de São Paulo A mostra reúne materiais recolhidos em pesquisas arqueológicas realizadas em diversas regiões da cidade, desde o início das ocupações até as primeiras vielas, caminhos e ruas que resultaram no núcleo urbano que se desenvolveu. Ferramentas de caça e vestimentas são algumas das peças expostas, além de vasilhas, tigelas e jarros confeccionados por índios ceramistas, a partir do século 8. Mapas ilustram os principais sítios arqueológicos pré-históricos, os antigos aldeamentos e as rotas fluviais mais importantes. Sítio Morrinhos. Livre. Grátis. Visita orientada. De terça a domingo, das 9h às 17h.
Pequenos Flagrantes Integrando o projeto “Vitrine”, o trabalho de Daniela Avelar (artista visual e pesquisadora) e Marco Antonio Mota (artista visual e editor) parte da estrutura em vidro que cerca o deck na fachada da unidade. A capacidade do vidro permitir ver através é parcialmente interditada por meio de um adesivo jateado, a não ser pelos vazios das letras na frase-convite no vidro. A frase à altura do olhar de quem está na calçada permite enxergar uma compilação de pequenos flagras fortuitos. Fachada do Sesc Santana. Livre. Grátis. Até 16.07. Todos os dias, 24 horas.
Cinema Be (on) you – Cia. Excessos
Não Passabilidade – Coletivo Ele quer um nome
Dois corpos tidos por “masculinos cisgêneros” beijam suas próprias imagens refletidas em um único espelho de dupla face durante uma hora, enquanto transitam pelo espaço. Sesc Santana. Deck de entrada. Grátis. Classificação etária: 14 anos. Dias 11 e 18.07. Terça, das 19h às 20h.
Dez homens e mulheres refazem ações do cotidiano ocupando espaços da unidade e identificando sua passabilidade. Que se trata de um termo que identifica quando a pessoa trans é lida pela sociedade como se fosse cis e assim recebe todos os seus privilégios. Com Alice Kollwitz, Alice Vilas Boas, Bibi Abigail, Bruna Kury, Caio Jade, Danna Lisboa, Dannyele Cavalcante, Lua Lucas, Onika Emanuella, Preto Teo. Sesc Santana. Deck de entrada. Grátis. Classificação etária: 14 anos. Dia 25.07. Terça, das 19h às 20h.
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CULTURA Curtas Metragens Programa - Jiboia (2010, 18’, direção: Rafael Lessa). Uma cabeleireira da Rua Augusta aceita fingir ser a mãe de sua amante adolescente, sem saber que o plano da menina vai colocar à prova seu verdadeiro amor. - Homem completo (2012, 15’, direção: Rui Calvo). Durante uma noite, Marcelo parte em uma busca obsessiva por um homem que satisfaça os seus desejos. - Desvelo (2012, 15’, direção: Clarissa Rebouças). Luzia se apaixona por Léo, mas para viver esse amor precisa fugir da cidade em que vive e do ciúme de seu ex-namorado, Diogo. Durante o caminho, o casal passa por aventuras e Luzia descobre a verdadeira identidade de Léo. - Filme para poeta cego (2012, 25’, direção: Gustavo Vinagre). Um documentário sobre o poeta Glauco Mattoso: cego, masoquista e gay. De maneira poética, o filme revela a tênue linha entre alta literatura e vulgaridade. Ao final da sessão haverá
bate-papo com o performer Tales Frey, Rafael Lessa e Rui Calvo. Mediação de Lufe Steffen. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 14 anos. Dia 18.07, das 20h às 21h
Programa - O pacote (2012, 18’, direção: Rafael Aidar). Num bairro periférico de São Paulo, o jovem Leandro ingressa como aluno em uma nova escola. Na classe, conhece Jefferson, que lhe apresenta sua nova turma de amigos. Com o passar dos dias, os dois rapazes se identificam e ganham intimidade, até decidirem ficar juntos. Mas essa relação é posta à prova. - Leve-me pra sair (2012, 19’, direção: José Agripino). O mundo está mudando para melhor? O curta retrata um grupo de adolescentes de São Paulo e suas visões de mundo. Os depoimentos de 10 jovens chamam atenção para questões importantes e outras simplesmente divertidas. - O melhor amigo (2013, 18’, direção: Allan Deberton). Fé-
Turismo Na região das Agulhas Negras – Itatiaia (RJ) Itatiaia, que em tupi-guarani significa “penhasco cheio de pontas”, é um local que surpreende pela beleza natural e pelo clima. Situada na Serra da Mantiqueira, a cidade abriga o Parque Nacional do Itatiaia, nos municípios de Itatiaia e Resende (RJ) e Bocaina de Minas e Itamonte (MG). Serão realizadas caminhadas de pequena intensidade no Parque, e visita a Penedo e à Academia das Agulhas Negras, em Resende. Inclui pensão completa e hospedagem em hotel Laponsa em Itatiaia e ingressos. Inscrições a partir de 27.07. De 15 a 17.09. Saída, 14h do Sesc Bom Retiro e 15h do Sesc Santana.
Rota das ostras – Florianópolis (SC) A cultura de Florianópolis é rica e diversificada, com destaque para a pesca praticada por comunidades tradicionais, a criação de moluscos e a arquitetura da região central, e o tradicional trabalho artesanal das rendeiras. No roteiro, visita à Lagoa da Conceição e a Praia da Joaquina, passeio de escuna à Baía dos Golfinhos e à rota das Ostras, com passagem por fazendas marinhas onde podem ser vistos viveiros e criações desses moluscos. Inscrições a partir de 27.07. De 19 a 24.10. Saída, 8h do Sesc São Caetano e 9h do Sesc Santana. 44 Julho/17
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rias. Lucas e Felipe decidem ir à praia. Um amor platônico existe nessa amizade adolescente. - O olho e o zarolho (2013, 16’, direção: Juliana Vicente e René Guerra). Um casal estável de mulheres entra em crise ao descobrir os desenhos obscuros do seu filho de seis anos. O Olho e o Zarolho é uma fábula sobre uma família não convencional que enfrenta a problemática da inclusão. - Antes de palavras (2013, 13’, direção: Diego Carvalho Sá). Uma narrativa da crescente atração entre Célio e Dário, dois colegiais que são aproximados por encontros acidentais e uma ingênua curiosidade. Ao mesmo tempo Sofia, a namorada de Célio, busca entender o que existe entre os dois garotos. Ao final da sessão haverá bate-papo com o performer André Medeiros Martins, Rafael Aidar e Diego Carvalho Sá. Mediação de Lufe Steffen. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 14 anos. Dia 25.07, das 20h às 21h.
Sesc Santana Av. Luiz Dumont Villares, 579 Jardim S. Paulo - Telefone: (11) 2971-8700 www.sescsp.org.br Cantareira Norte Shopping Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 11.001, Jardim Pirituba Telefone: (11) 3090-8100 www.cantareiranorteshopping.com.br Satyros Um Praça Roosevelt, 214 – Consolação Telefone para reservas: (11) 3258 6345 / 3255 0994 Há disponibilidade para reservas a Escolas de Rede Pública e Particular www.satyros.com.br Tietê Plaza Shopping Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 1.465 – Pirituba Telefone: (11) 3201-9000 www.tieteplazashopping.com.br Sítio Morrinhos Rua Santo Anselmo, 102 – Jardim São Bento Telefone: (11) 2236-6121
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
Cuidado com as plantas que você cultiva em casa
Azálea
Por Fátima Gonçalves Muitas pessoas têm a jardinagem como hobby e gostam de plantar e cuidar das plantas dentro de casa. Quem tem esse hobby e animais de estimação deve tomar cuidado com alguns tipos de plantas que podem intoxicar o cão ou gato e mesmo os pássaros. De acordo com Carla Storino, veterinária da Cobasi, alguns tipos de plantas possuem substâncias que são nocivas aos organismos dos animais. O nível de intoxicação e o tempo do surgimento dos sintomas variam de acordo com porte do animal, idade, peso e estado de saúde do animal. “Um animal pequeno, por exemplo, costuma sentir o efeito de forma mais rápida que um animal de grande porte”, diz a veterinária. Ao perceber que o animal consumiu uma dessas plantas, o dono deve levá-lo imediatamente ao médico veterinário e jamais tentar qualquer solução caseira, que pode agravar o 46 Julho/17
problema. E ajuda muito se a planta for identificada ou levada com o animal para que o tratamento seja mais rápido e assertivo. Não são só cães e gatos que podem sofrer intoxicação ao consumir algumas dessas plantas. “Há plantas que também podem causar intoxicação em aves, como é o caso da Comigo ninguém pode, Espirradeira, Azálea, Copo de leite, Violeta e Margarida, diz Carla”. No caso de coelhos e roedores, as plantas mais perigosas são Violeta, Aloe Vera, Espirradeira, Azálea, Begônia, Orquídea, Lírio, Margarida e Copo de leite. Portanto, para ter essas plantas em casa ou no apartamento, o ideal é que os animais não tenham acesso a elas. Mas há algumas espécies de plantas que não fazem mal algum aos animais e podem ser cultivadas em casa sem medo, como a Camomila, Erva-doce, Erva-de-gato, Grama www.universozn.com.br
paulista e Capim Santo. Confira a seguir algumas espécies de plantas tóxicas para os animais. Mas, como são centenas, sempre vale perguntar ao médico veterinário caso você tenha alguma outra espécie que não esteja nesta lista. Afinal, o que queremos é que nossos bichinhos estejam sempre muito bem e saudáveis.
Plantas tóxicas - Comigo ninguém pode. Toda a planta é tóxica e ao ingerir a planta, o animal apresenta irritações, queimaduras e inflamações na mucosa oral, que pode progredir com perda de apetite, vômito e diarreia. Em alguns animais pode ocorrer dificuldade de respiração. E em casos mais graves, pode haver alteração da função renal e neurológica. - Copo de leite. Toda parte da planta
é tóxica e causa irritação nas mucosas, prurido intenso na face e edema, além de salivação e paralisia no mecanismo de deglutição.
- Coroa de Cristo. Possui como substância tóxica o látex irritante, substância que ao entrar em contato com o animal de estimação – seja pela pele, ou ingestão – pode causar reações inflamatórias como inchaço, dor e vermelhidão.
- Antúrio. Os mesmos efeitos do Copo de leite. Toda a planta é tóxica. - Espada de São Jorge. Toda a planta possui substâncias de alta toxicidade. Entre os males que pode causar aos animais está a dificuldade de movimentação e de respiração por causa da irritação da mucosa e salivação intensa.
- Avenca. Existem estudos que afirmam que a ingestão do broto da Avenca pode aumentar a incidência de câncer nos animais. - Azálea. A parte mais tóxica da planta é a folha, porém toda ela pode causar intoxicação. Os sinais e sintomas são graves, pois causa depressão nos sistemas nervoso e respiratório. Os sintomas começam a partir de vômitos prolongados, convulsões, perda do controle muscular, fraqueza e pode ocorrer até mesmo óbito.
- Espirradeira. Contém substâncias tóxicas em todas as partes da planta. Esses princípios ativos podem causar arritmias, vômitos, diarreia, ataxia, dispneia, paralisia, coma e morte em humanos e animais domésticos. Os sintomas de intoxicação pela Espirradeira podem ser observados de 1 a 24 horas após a ingestão.
- Lírio. Ingestão das folhas ou flores. Os sinais são diferentes em cães e gatos. Nos gatos ocorre uma intoxicação sistêmica e nos cães uma indisposição gastrointestinal. Qualquer parte desta planta se ingerida pelos gatos é considerado potencialmente tóxica, causando falência renal aguda.
- Hibisco. Os animais que ingerem as folhas, flores ou caules desta planta podem sofrer sintomas de envenenamento. Os sintomas associados à planta do hibisco são primariamente gastrointestinais e incluem vômito, diarreia, perda do apetite e náusea.
- Violeta. No caso de ingestão da planta, podem apresentar alterações gastrointestinais severas, alterações circulatórias e respiratórias. - Bico de papagaio. A planta possui uma seiva leitosa tóxica, chamada látex irritante, que em contato com a pele dos animais, pode causar lesões cutâneas e conjuntivite. A ingestão dessa planta pode causar náuseas, vômitos e gastroenterite em gatos e cachorros.
- Samambaia. As folhas causam irritação. Os sintomas de intoxicação são febre, náuseas, diarreia e hemorragia.
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CRÔNICA Marcelo Nocelli, escritor e editor - mnocelli@uol.com.br
A arte de conhecer pessoas Sempre gostei de conhecer pessoas. Desde criança. Minha mãe conta que ainda bem pequeno, ela não podia descuidar, caso contrário corria o risco de me perder. Se deixasse, em pouco tempo eu já estava conversando com desconhecidos, e aceitava qualquer convite. Coisa mais fácil seria alguém me roubar, como ela dizia naqueles tempos. Na adolescência, posso dizer que fui um garoto popular. Diferentes turmas: a do skate, do futebol, da minha rua, da escola, do curso de inglês, da datilografia – sim, nos meus tempos de pré-adolescente ainda fazíamos datilografia. Com exceção da molecagem exagerada dos meus colegas por conta do meu amor pela poesia, posso afirmar que sofri pouco bullying. (Se bem que naqueles tempos esta palavra ainda não existia). Depois de adulto, como casei muito cedo e tinha que me virar para sustentar uma pequena casa e uma filha pequena, além do trabalho em horário comercial, tinha que conseguir alguns bicos à noite para complementar a pouca renda, e aí, novos amigos também nestas esferas de trabalho. Como na época eu tinha terminado o curso técnico de eletrônica, trabalhava durante o dia numa empresa que alugava televisores e vídeos-cassetes para hospitais, hotéis, motéis e algumas residências. À noite, meus trabalhos extras eram como DJ em bares e casas noturnas, além de festas particulares e em buffets. Em ambas as atividades, foi um período que conheci ainda mais gente. Conhecer pessoas é sempre um aprendizado, para o bem, para o mal, para o comum e, por vezes, até para 48 Julho/17
o sobrenatural, mas sempre fonte de conhecimentos. Para citar apenas uma das lembranças: durante uma visita a um hospital muito famoso, para fazer uma manutenção num aparelho de televisão do centro cirúrgico, fui apresentado ao chefe da equipe, um senhor de fisionomia muito séria, que me olhava por cima dos óculos de forma intimidadora, mas que depois vim a descobrir que, apesar de toda competência e respeito na profissão, era também um bonachão e piadista incorrigível.
do médico piadista, ali aprendi muito sobre hospital, doenças, primeiros socorros e um monte de outras coisas que, se não forem usadas para casos de extrema urgência – e espero que não – podem ser usadas em meus livros, contos e crônicas. Além disso, a amizade e as conversas com o novo amigo médico, prosseguiu por alguns anos, até perdermos contato, e eu reencontrá-lo anos mais tarde, num outro hospital, já aposentado, não mais como médico, e sim como paciente. A vida tem dessas surpresas.
Depois de me fazer algumas perguntas, ele me levou até a sala de cirurgia. Na época estavam desenvolvendo a cirurgia com microcâmaras, que transmitia imagens em tempo real para um aparelho de tevê e gravava em vídeo. O sistema havia sofrido uma pane e não estava funcionando. Depois de consertar o vídeo, ele me deu uma fita VHS para o teste. Assim que começou a transmissão das imagens, eu quase saí em disparada para o banheiro. Havia gravado na fita uma cirurgia recém-realizada por ele. E ver uma pessoa por dentro não era algo que eu estava acostumado. Foi um choque e tanto. Sempre fui sensível para essas coisas, qualquer machucado sangrando, por menor que seja, me dá sensações de desmaios. Depois de recuperado, conversando com o médico, ao perguntar qual a sua especialidade, ele me disse: “eu trabalho onde você se diverte”. Hoje, pensando nisso com mais maturidade, pode parecer, a princípio, uma piada machista, mas na época, eu demorei alguns minutos sem entender, até que ele me esclareceu: “sou ginecologista e obstetra. Independente
Mais tarde, ao mudar de emprego, trabalhando numa gráfica, fiz novos amigos. Depois veio a faculdade de Letras. Outros trabalhos, outros aprendizados. Hoje a editora; o contato com autores, jornalistas, blogueiros. Assim, no contato com os outros, é que vamos moldando nossa personalidade. E entre tantas pessoas que encontramos durante a vida, estes vão deixando um pouquinho em nós e levando um pouquinho de nós. Frases, jeitos e trejeitos, ditados, piadas e opiniões são passadas de geração a geração. Assim vamos conhecendo pessoas e, através delas, o mundo. Vamos aprendendo e ensinando, procurando não só o nosso lugar no mundo, mas situando cada uma das pessoas que encontramos pela vida, em nosso mundo, pois, como disse o poeta: “a vida é arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”, e como disse o professor: “ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza dos encontros, e da alegria de saber que não estamos sozinhos”.
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ESPECIAL
Variedade, lugares modernos e aconchegantes. É a gastronomia da zona norte Por Fátima Gonçalves A zona norte é a região que apresentou maior crescimento nos últimos anos, em relação às demais regiões da cidade. Havia – e ainda há – muito espaço para essa expansão, haja vista que foi a região que menos investimentos recebeu ao longo da história da cidade. Durante muito tempo atribuiu-se a responsabilidade por esse “atraso” ao rio Tietê, que separava a zona norte das demais regiões do município. Superado esse obstáculo com o desenvolvimento do transporte coletivo e das vias expressas, a região passou a atrair a atenção de muitos investidores em todos os segmentos econômicos e hoje atende a população local com tudo o que uma grande cidade pode oferecer. A gastronomia é um desses segmentos. Ainda com potencial para crescer mais, por aqui o morador pode optar pelo tipo de culinária que desejar e encontrar um restaurante próximo de sua casa ou trabalho, seja japonês, italiano, mexicano, peixes, nordestina, alta gastronomia e mesmo diferentes petiscos para aquele happy hour animado. E ainda pode50 Julho/17
mos nos orgulhar de ter em nossa região a bucólica Serra da Cantareira, com sua paisagem exuberante e seus restaurantes e bares que atraem pessoas de todas as regiões da cidade. E, como estamos no inverno, nada melhor do que uma fondue, degustada em um ambiente agradável, com uma vista maravilhosa da própria Serra da Cantareira. É assim no Green Garden. O clima mais friozinho da estação é ideal para a fondue
Green Garden
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de camarão, filet mignon, queijo, chocolate ou baby beef ou então as massas variadas e preparadas com muito requinte, e com preço justo. Ali também é possível saborear cremes e caldos de aspargo, espinafre, palmito ou caldo verde e carne de sol com mandioca, num espaço aconchegante e bem agradável. E, para ficarmos ainda um pouco mais na Serra da Cantareira, o Haras Cantareira proporciona momentos bastante agradáveis no final
Suprema Pizza Cine
Haras Cantareira
de semana (ou também durante a semana), para fazer um passeio a cavalo e ficar por ali para o almoço em meio à natureza, ambiente climatizado com a simplicidade da comida caseira. Um dia assim recarrega as energias para enfrentar o dia a dia corrido da cidade. Sabemos que o paulistano é apaixonado por massas em geral. Afinal, quem resiste a uma pizza ou uma massa bem preparada e quentinha nas noites de inverno? (Na verdade, em todas as estações do ano). Por aqui não faltam opções de restaurantes e pizzarias para atender esse gosto do paulistano. O Green Garden é uma dessas casas que deixa um gostinho de querer voltar sempre. A Pizzaria Valpolicella, Pizzaria Valpolicella
na Vila Pauliceia, já tradicional na zona norte, oferece um cardápio variado de sabores, inclusive vegetarianas, além de saladas, em local espaçoso e clima familiar. Não podemos deixar de citar a Graça Di Napolli Pizzaria Gourmet, premiada, após somente alguns meses de sua inauguração, como a melhor pizza de São Paulo pelo Guia Comer & Beber 2014/2015 da Veja SP. As pizzas têm toques de alta gastronomia, sem deixar de lado o gosto de uma pizza com massa caseira, com ingredientes de preparo artesanal. Diferenciada, a Suprema Pizza Cine vai além dos aproximadamente de 65 sabores de pizza. No mesmo espaço funciona também uma videolocadora com clássicos do cinema mundial e também lançamentos, que os clientes podem alugar para curtir em casa. Para os amantes do cinema, o lugar se apresenta com um oásis na região e na cidade como um todo, haja vista as poucas opções em locação de filmes, que muitos ainda adoram. Nos Shoppings, os restaurantes são disputadíssimos. Ou seja, agradam o paladar dos moradores da região. No Shopping D foi inaugurado recentemente o Mocotó Café, já famoso na região de Vila Medeiros com
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a culinária nordestina, com mais um endereço para quem gosta ou para quem quer conhecer a razão de sucesso da casa. Lá também os frequentadores podem conhecer o recém-inaugurado Cruzeiro’s Bar, especializado em comida de boteco e churrasco. A casa serve também pratos executivos, carnes grelhadas especiais, deliciosas sobremesas e drinks exclusivos. Ideal para um almoço ou jantar ou então para aquele lanchinho da tarde com a família ou amigos, depois de um passeio pelo shopping.
Cruzeiro’s Bar
Na culinária portuguesa, a Cantina Zé Gomes Pizzaria e Churrascaria, no coração de Santana desde 1988, tem um dos melhores bacalhaus na brasa da região. Mas não é só. O cardápio é variado e vai desde massas, pizzas, sopas, carnes e peixes e um bom vinho para acompanhar.
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ESPECIAL
Cantina Zé Gomes Pizzaria e Churrascaria
Nesta época do ano não podemos esquecer que as noites mais frias pedem sopas e caldos. Por aqui as padarias e diversos restaurantes costumam oferecer o prato em diferentes receitas, como na Padaria Ponto Quente, que ainda oferece serviço de delivery para você degustar os pratos no conforto de seu lar. E, para o happy hour, um lugar bastante agradável para mandar o estresse para bem longe depois de um dia de trabalho é o Armazém 165 Cervejaria. São mais de 230 rótulos de cerveja e cervejas artesanais para acompanhar os petiscos variados e deliciosos que a casa oferece. Para os amantes da comida japonesa, cada vez mais crescentes, restaurantes é que não faltam. Aqui na zona norte destacamos dois: o Yozo Sushi
Yozo Sushi
Padaria Ponto Quente
e o Sushi Mart. No Yozo Sushi, todos os pratos são preparados com extremo cuidado, desde as entradas até as sobremesas. A casa oferece entradas variadas, como shimeji na chapa, guioza, lula a dorê, sashimi tatakis, harumaki (rolinho primavera) e
Armazém 165
carpaccio. Como pratos principais, os tradicionais da culinária oriental, com temakis, uramakis, sushis, combinados, tempurá, todos com um toque exclusivo do restaurante. No Sushi Mart todos os sabores e cores da gastronomia clássica oriental estão presentes com um toque de inovação contemporânea em um ambiente aconchegante e familiar. E uma curiosidade é que o nome, Sushi Mart, é uma homenagem ao Campo de Marte, localizado aqui na zona norte, como uma forma de valorizar um patrimônio do estado. A zona norte também é conhecida pela vida noturna agitada. Um dos locais que concentra bares, restaurantes e lanchonetes é a Av. Luiz
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ESPECIAL nobres preparadas com todo esmero para que seu sabor seja inigualável. Na avenida paralela, a Ataliba Leonel, está o Bondbico Galeteria, uma casa espaçosa, onde se pode apreciar pratos diversos no almoço ou jantar ou porções para aproveitar a balada da noite, como por exemplo, a coxinha bondbico, pastéis e costelinha de tambaqui, entre muitos itens do cardápio. Na Galeteria também são servidas saladas diversas, algumas exclusivas, massas, pratos exclusivos como a costela bovina desfiada com alho poré, puxada na manteiga e mandioca chips, o fígado
Spetoo Picanha e Bar
Dumont Villares. Por ali, principalmente nas noites de sexta e sábado, a paciência deve ser exercitada, pois o trânsito é bem lento. Lá está localizado o Spetoo Picanha e Bar, que recebe os clientes em um ambiente amplo, aconchegante, ideal para reunir os amigos e familiares. No cardápio, mais de 30 tipos de espetos, inclusive vegetariano, além de saborosos pratos, saladas, opções para crianças e irresistíveis sobremesas, como o abacaxi na brasa com canela. E, para justificar o nome da casa, a especialidade são as picanhas grelhadas e outras carnes
Marques Hambúrguer
Bondbico Galeteria
acebolado com azeitonas pretas e batatas, o galeto desossado, além dos grelhados, como o carré de cordeiro, a costela de boi e a linguiça da casa. E, nestes meses do inverno, caldo de feijão e creme de aspargo e palmito. Para quem não abre mão de um bom sanduíche, a zona norte também tem muito a oferecer. O Marques Hambúrguer é uma das hamburguerias mais tradicionais da zona norte e guarda muito de sua tradição e história, com um balcão que permite que o cliente acompanhe a preparação de seu lanche. O hambúrguer extre-
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ESPECIAL Endereços Armazém 165 Rua Dr. César, 165 – Santana. Telefone: (11) 2281-7065 Bondbico Galeteria Av. Gen. Ataliba Leonel, 2.493 – Parada Inglesa. Telefone: (11) 2579-2875 Caetano’s Bar Av. Eng. Caetano Álvares, 5.496 – Santana. Telefone: (11) 2976-4598 Cantina Zé Gomes Pizzaria e Churrascaria Rua Dr. César, 209 – Santana. Telefone: (11) 2977-3468 Cruzeiro’s Bar Shopping D – Av. Cruzeiro do Sul, 1.100 – Canindé Telefone: (11) 4506-6192. shoppingd@cruzeirosbar.com.br Cantareira Norte Shopping – Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 11.001 Vila Pirituba. Telefone: (11) 3090-8244 Graça Di Napolli Pizzaria Gourmet Rua Dr. César, 704 – Santana. Telefone: (11) 3477-2030
Vegas Burger Beer
mamente saboroso feito ali mesmo, o pão macio e a maionese artesanal são os segredos de sucesso da casa. O Vegas Burger Beer atende em dois endereços, e nas duas casas o atendimento é impecável. Funcionando só para o jantar, a casa aposta em um estilo “casinha americana do interior” e, claro, levando em conta Las Vegas como principal motivo para a decoração. O resultado é um ambiente despojado e aconchegante. No cardápio, as principais características das hamburguerias tradicionais com entradas, hambúrgueres, milk shakes, sobremesas e cervejas gourmet, que destacam o nome Beer da casa.
Green Garden Av. Sen. José Ermínio de Moraes, 2.001 (Final da Av. Nova Cantareira) Telefones: (11) 2996-3709 / 3481-9587
Em outro endereço badalado nas noites da região, a Av. Engenheiro Caetano Álvares, está o Caetano’s Bar, com cervejas e caipirinhas variadas, que oferece um clima de boteco. As criativas porções e as deliciosas comidinhas de boteco são servidas no capricho. Todas as porções são generosas. Para quem busca um ambiente descontraído em meio à agitação da cidade, encontra ali espaço para desfrutar momentos bem agradáveis com amigos e familiares.
Spetoo Picanha e Bar Av. Luiz Dumont Villares, 1.402 – Parada Inglesa. Telefone: (11) 2872-2800
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Haras Cantareira Estrada das Palmeiras, 263 – Serra da Cantareira, Mairiporã Telefone: (11) 4485-1244 Marques Hambúrguer Unidade Santana – Rua Duarte de Azevedo, 258 – Santana Telefone: (11) 2979-4590 Unidade Brás Leme – Av. Brás Leme, 2.002 – Santana Telefones: (11) 2979-0595 / 2977-7698 Mocotó Café Shopping D – Av. Cruzeiro do Sul, 1.100 – Canindé. Telefone: (11) 4506-6125 Padaria Ponto Quente Av. Água Fria, 1.520 – Mandaqui. Telefone: (11) 2994-2974 Pizzaria Valpolicella Av. Luiz Dumont Villares, 1.304 – Parada Inglesa. Telefone: (11) 2977-0200
Suprema Pizza Cine Rua Conselheiro Saraiva, 925 – Jardim São Paulo Telefone: (11) 2979-7768 / WhatsApp: (11) 99670-9431 Sushi Mart Rua Dr. César, 732 – Santana. Telefone: (11) 2283-0019 / 2971-3470 Vegas Burguer Beer Rua Casa Forte, 508 – Água Fria Rua Águas de São Pedro, 687. Telefone: (11) 2950-6666 Yozo Sushi Av. Nova Cantareira, 633 – Tucuruvi. Telefone: (11) 3530-1811 www.universozn.com.br
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Novo restaurante especializado em comida de boteco no Shopping D Adega de vinhos, espaço exclusivo para cervejas especiais e iluminação temática estão entre as principais novidades da mais nova unidade do Cruzeiro’s Bar, inaugurada no mês de maio. Segundo Vilso Dargas, proprietário da rede, a abertura da nova unidade é o somatório de diversos fatores, mas ressalta: “O Shopping D tem uma localização privilegiada, que atende ambos os lados da marginal Tietê, além de receber executivos e empresários das regiões do Brás, Pari e Canindé”. Com área superior a 500 m² no Piso 1 do Shopping D, a nova unida58 Julho/17
de do Cruzeiro’s Bar se destaca das demais unidades da rede não apenas pelo espaço amplo e confortável, mas também pelas colunas que foram equipadas com sistema especial de iluminação Led que muda de cor conforme a ocasião, como “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”. Para agregar ainda mais qualidade no preparo dos pratos disponíveis no cardápio, a unidade recebeu significativo investimento na montagem da cozinha, onde os funcionários contam com o que há de mais moderno em equipamentos. Além disso, a equipe foi treinada para www.universozn.com.br
garantir um serviço de excelência característico das casas do grupo. No cardápio da casa, os grandes destaques são os grelhados especiais, as porções de boteco e os memoráveis petiscos, como bolinho de carne seca, bolinho de carne Caetano’s e palmito de pupunha assado. Sem falar nos pratos executivos, servidos de segunda a sexta-feira, que incluem carnes, peixes e massas, representando bem o slogan da marca, “Para todos os momentos: o seu lugar.” Informações: http://cruzeirosbar.com.br/caninde/
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O melhor hambúrguer artesanal no melhor espaço temático American Style da Zona Norte!
UNIDADE I - JD. SÃO PAULO
UNIDADE II - ÁGUA FRIA
Av. Águas de São Pedro, 687
Rua Casa Forte, 508
11 2950-4040
11 2950-9999
ONDE ENCONTRAR ••• SANTANA Panificadora e Conf. Condessa - Rua Cons. Saraiva, 696 - Tel. 2959-3747 Brasília Small Town Flat - Rua Dr. Olavo Egídio, 420 - Tel. 2281-3355 Banca São Camilo - Rua Vol. da Pátria, 3749 - Tel. 2972-0762 Grão Expresso – (24hs) - Rua Vol. da Pátria, 3558 - Tel. 2978-4420 MS Boulanger Pães, Doc. e Conv. - Rua Pedro Doll, 451 - Tel. 2959-4948 Francisca Júlia Pães e Doces - Rua Francisca Júlia, 428 - Tel. 2950-5102 Carmel By-The-Sea - Rua Voluntários da Pátria, 972 - Tel. 2221-2800 La Brunet Pães, Doces Empório - Rua Pedro Doll, 115 - Tel. 2977-6777 Revistaria Oficina Cultural - Rua Augusto Tolle, 1029 - Tel.: 2950-2982 Banca Trevo - Rua Leite de Moraes, 42 - Tel. 2973-8373 Casa das Cópias - Rua Gabriel Piza, 339 - Tel. 3569-4049 Copiadora Zona Norte - Rua Vol. da Pátria, 1615 - Tel. 2221-6044 Banca Get - Rua Vol. da Pátria, 4573 Banca Santa Terezinha - Rua Cons. Moreira de Barros, 930 Empada Brasil Petrópolis - Rua Dr. Cesar, 243 - Tel. 2977-6896 Gran Royalle Casa de Pães e Piz. - Av. Braz Leme, 2.335 - Tel. 2959-519 5 à Sec – Santana - Av. Braz Leme, 2032 - Tel. 2950-4166 KROKE Salgados - Rua Damiana da Cunha, 411 - Tel. 2283-1561 Banca Império - Rua Aluísio Azevedo, 16 - Tel. 2281-7578 Banca Copacabana - Rua Copacabana, 13 - Tel. 2959-3619 APCD - Rua Vol. da Pátria, 547 - Tel. 2223-2320 Hotel Brasília Small Town - Rua Olavo Egidio, 411 Quinta do Grão Cafeteria - Rua Vol. da Pátria, 1284 - lj. 4 - Tel. 2532-4854 ••• ÁGUA FRIA Banca Leal - Rua Aureliano Leal, 11 - Tel. 2977-9486 Ponto Quente Padaria - Av. Água Fria, 1520 - Tel. 2994-2974 Esfiharia Yereván - Rua Capitão Alberto M. Jr, 26 - Tel. 2283-2147 Leal News Revistaria - Rua Aureliano Leal, 462 - Tel. 3375-6510 Killu’s Grill Restaurante - Rua Cristóvão Vaz, 43 - Tel. 2973-1058 Banca do Anibal - Rua Ismael Néri, 810 - Tel. 2262-6707 Óticas Cantareira - Rua Mtro. João G. Araujo, 85 - Tel. 3530-0100 ••• JARDIM FRANÇA Confeitaria Paris - Rua Vaz Muniz, 776 - Tel. 2203-1755 Padaria Mercúrio - Rua Altinópolis, 289 - Tel. 2973-7171 Banca Altinópolis - Rua Altinópolis, 45 - Tel. 2950-6126 ••• JARDIM SÃO PAULO Banca Fênix - Rua Gaspar Soares, 26 - Tel. 2950-6030 La Verte Pães e Doces - Av. Nova Cantareira, 320 - Tel. 2977-4466 5 à Sec – Posto Jd.S.Paulo - Av. N.Cantareira, 428 - Lj. 5 - Tel. 3467-9753 Estado-Luso Pães e Doces - Av. Águas de S. Pedro, 298 - Tel. 2977-2491 Lar do Queijo - Av. Águas de São Pedro, 284 - Tel. 2959-0487 North Beer - Av. Luiz D. Villares, 1543 - Tel. 2950-0304 Morro Paulicéia - Rua Pedro Cacunda, 448 - Tel. 2978-3117 Sabor Natural - Av. Leôncio Magalhães, 1297 - Tel. 2978-7369 ••• PARADA INGLESA O Costellone Churrascaria - Av. Luiz D. Villares, 542 - Tel. 2979-4024 Banca da Ilha – (24hs) - Av. Luiz Dumont Villares, 770 - Tel. 2979-7868 Banca Duduca – (24hs) - Av. Ataliba Leonel, fte. 2292 - Tel. 2978-8931 Bondbico Galeteria - Av. Gal. Ataliba Leonel, 2493 - Tel. 2579-2875 ••• MANDAQUI Algarve Pães e Doces - Rua Salvador Tolezano, 823 - Tel. 2231-7104 Banca Vitória Régia - Rua Salvador Tolezano, 820 - Tel. 2231-6839 Pastelaria Victória Brasileira - Av. Santa Inês, 806 - Tel. 2991-4390 5 à Sec – Mandaqui - Av. Santa Inês, 916 - Tel. 4306-2878
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Flor do Mandaqui Pães e Doces - Av. Zumkeller, 140 - Tel. 2231-4020 Pães e Doces Dona Ruth - Rua Av. Zunkeller, 507 - Tel. 2208-0920 Banca do Luís - Av. Eng. C. Álvares, 4935 - Tel. 3791-1933 Panetteria ZN - Av. Eng. C. Álvares, 4740 - Tel. 2236-6000 ••• IMIRIM Panificadora Docinho - Rua Francisca Biriba, 743 - Tel. 2236-3814 Banca Consolata - Av. Imirim, 1463 - Tel. 2255-0435 ••• LAUZANE PAULISTA D’Art Pães e Doces - Av. do Guacá, 718 - Tel. 2976-8579 Mister Pão - Av. Guacá, 435 - Tel. 2255-7278 5 à Sec – Lauzane Paulista - Av. Cons. M. Barros, 1969 - Tel. 2208-3725 ••• CASA VERDE A Lareira – (24hs) - Av. Deputado E. Carlos, 718 - Tel. 3858-1281 Pães & Doces Bruck’s - Av. Casa Verde, 69 - Tel. 2979-9152 Banca Faria 1 - Av. Casa Verde, 1.330 - Tel. 3955-0417 Banca Reims - Rua Dr. Ribas Botelho, 70 Padaria Favos de Mél - Rua Reims, 594 Auto Posto Um de Nossa Sra. de Fátima - Av. Casa Verde, 2111 ••• TREMEMBÉ Revistaria Rec. da Cultura - Av. Luiz C. G.Laet, 100 - lj.3 - Tel. 2994-3166 Banca Jair - Pça Mariquinha Sciascia, 17 Revistaria Tremembé - Av. Maria A. L. Azevedo, 28 - Tel. 2261-2300 Revistaria Novo Milênio - Rua Mamud Rahd, 973 - Tel. 2996-1070 Banca Omini - Av. Maria A. L. Azevedo, 749 - Tel. 2204-6459 Banca da Vila - Av. Sen. José E. Moraes, 776 - Tel. 2952-8244 Banca Arco Íris - Rua Com. Armando Pereira - Tel. 2953-7163 Parque Lions - Rua Alcindo B. de Assis, 500 - Tel. 2203-5837 ••• TUCURUVI 5 à Sec - Av. Nova Cantareira, 3265 A - Tel. 2261-5781 Arcos da Cantareira Chur. e Piz. - Av. N. Cantareira, 3297 - Tel. 2204-0963 Banca Nova Cantareira - Av. Nova Cantareira, 4700 - Tel. 2262-8086 Banca Barro Branco - Av. Nova Cantareira, 3255 - Tel. 2991-2429 Banca Presidente - Av. Nova Cantareira, 2419 - Tel. 2204-2813 Raviolitália Rotisserie - Av. Nova Cantareira, 1182 - Tel. 2976-3249 Banca Castelo - Av. Tucuruvi, 55 - Tel. 98179-7589 Banca Mazzei - Av. Mazzei, 307 - Tel. 2261-1869 Restaurante Recanto Zona Norte - Av. Mazzei, 563 - Tel. 3729-0540 ••• VILA MARIA Banca Conceição - Av. Conceição, 1267 - Tel. 2901-7516 Queluz Pães & Cia - Rua Curuçá, 1342 - Tel. 2954-3121 Banca Pelegrino - Praça Santo Eduardo, 33 - Tel. 2636-8540 Banca Santo Eduardo - Praça Santo Eduardo, 212 - Tel. 2955-5847 Donavilla Restaurante e Pizzaria - Av. Cerejeiras, 41 - Tel. 2954-8841 Panificadora Nova S. Antônio - Praça Cosmorama, 2 - Tel. 2954-3090 ••• VILA GUILHERME Banca Gea - lado B. Itaú - Rua Maria Cândida, 1083 - Tel. 3483-4162 Banca 3 Mosqueteiros - Rua Chico Pontes, 529 - Tel. 2909-2691 Banca da Nanda - Rua Maria Cândida, 1419 - Tel. 2619-3121 ••• JARDIM TREMEMBÉ Banca Osvaldo B. Santos - Rua Manuel Gaya, 1232 - Tel. 3452-4934 ••• SERRA DA CANTAREIRA O Velhão - Estrada de Sta. Inês, 3000 - Tel. 4485-1964 Empório São Benedito - Av. José Gianesella, 1500 - Tel. 4485-4857 Haras Cantareira - Estrada das Palmeiras, 263 - Tel. 4485-1244
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