Revista ZN 191 - MAIO/18

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Qual sua história? Um dia desses estava com minha mãe no IGESP - Hospital do Centro Trasmontano, e depois de alguns exames que ela fez, viemos no carro conversando sobre os momentos bons e ruins que já passamos dentro daquele hospital. No ano passado, se não me engano no mês de julho, quando de uma cirurgia de emergência que ela teve que fazer, estávamos eu e meu irmão, carinhosamente chamado de gordinho, na recepção do Centro Cirúrgico, ansiosos e apreensivos aguardando o desfecho daquela cirurgia. Quando o médico saiu daquele local para nos informar que a cirurgia foi um sucesso, nos alegramos muito e, quando ela estava no quarto, tudo já havia passado, rimos muito daqueles momentos que passamos juntos naquele local, e para minha tristeza e da minha família, meu irmão nos deixou em outubro, mas com certeza um dia estaremos juntos no lugar que já nos foi prometido por Jesus. Hoje minha mãe está com 75 anos e desde a partida do meu pai, há 30 anos, essa mulher viveu para os filhos e família e nós, como filhos - e também os netos, bisnetos e noras - cuidamos e amamos essa mulher que hoje ainda dedica parte do seu tempo e de sua vida para cuidar de todos nós.

Diretores Edmilson Nunes Ribeiro edmilson@revistazn.com.br Silvana Nanni silvana@revistazn.com.br Jornalista Responsável Fátima Gonçalves (MTb 15.805) fatima@revistazn.com.br Colunistas Cláudio Souza Behr; Jailson Lima;

Essa mulher tem alguns apelidos carinhosos que costumamos chamá-la e dependendo do momento, surgem novos...rs... Mamis, mãezinha, malena, são alguns..., mas o que mais me orgulho de chamá-la é “Mãe”, pois graças à Fé dessa mulher, hoje escrevo este editorial. Mulher fiel a Deus, mãe amorosa, carinhosa, mulher que nunca esquece dos seus filhos, netos, bisnetos, noras que, como ela diz, são as filhas que ela não teve, em suas orações. Essa é minha mãe! Poderia ficar aqui um tempão escrevendo sobre esse ser maravilhoso com que Deus nos abençoou, mas vou ficar por aqui, pois daqui a pouco tenho que parar com tudo, pois ela prepara o café da tarde, para tomarmos juntos... Isso é benção do Ceu!

Léo Urbini; Marcelo Nocelli; Marcelo Segredo; Sandra Kanashima; Walnei Arenque Colaborou nesta edição Michele Marreira Depto. Comercial Karol Alves karol@revistazn.com.br Capa Foto: Nana Moraes

Você ainda tem uma mulher que chama de “Mãe”? Não deixe para dizer que a ama e também a servi-la com todo carinho e amor, pois pode ser que um dia não dê mais tempo para isso. Faça você também sua história! A você, chamada de “Mãe”, minha oração é para que Deus te abençoe todos os dias de sua vida, te dê saúde e guarde sua vida de todos os males.

Impressão Grafilar - Gráfica e Editora Distribuição/Logística Equipe Conexão Produção Gráfica e Editorial

Até a próxima edição.

Conexão Artes Gráficas

Edmilson Ribeiro

CONEXÃO ARTES GRÁFICAS Rua Camilo Peçanha, 140 V. Dionisia - Séde Própria São Paulo l CEP 02670-030 Telefones: 2979-0705 l 2950-5016 2283-4166

www.universozn.com.br A REVISTA ZN é uma publicação mensal da Conexão Artes Gráficas, com distribuição gratuita em bares e restaurantes, comércio, academias, bancas de jornais, clubes e colégios particulares cadastrados da região. A reprodução total ou parcial de qualquer matéria só é permitida mediante autorização. A citação da fonte é obrigatória. Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião da revista.

Essa é a Dona Marlene, e seus três filhos, Eduardo, à esquerda, Edmilson e Ednaldo, nosso gordinho

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Ano 20 - Nº 191 Maio 2018 - 20.000 exemplares

SUMÁRIO

30 Capa Marieta Severo transita com maestria entre diferentes personagens, tanto na comédia quanto no drama

24 Especial A maternidade como sonho e também como missão

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Gastronomia Deliciosas sobremesas para o Dia das Mães

Acontece ..................................... 10 Comportamento ........................... 14 Educação .................................... 16 Defesa do consumidor ................. 18 Especial ......................................24 Reflexão ......................................28 Capa ...........................................30 Meio Ambiente ............................ 34 Crônica ........................................36 Animais de estimação .................. 38 Moda ..........................................40 Gastronomia ................................ 50 Cultura ........................................58 Onde encontrar a ZN.................... 64 8 Maio/18

58 Cultura Confira a programação cultural na zona norte

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ACONTECE

Está em cartaz a exposição itinerante “Bicho: quem te viu, quem te vê!”. A exposição trata da perda de biodiversidade pela fragmentação da paisagem e aborda temas como a caça, o comércio ilegal e o atropelamento de fauna de maneira lúdica e ao mesmo tempo provocativa. O público é conduzido por uma trilha com diversas atividades interativas. O que mais chama a atenção dos visitantes são os animais silvestres taxidermizados (empalhados), que foram vítimas de atropelamento, caça e outros conflitos com o ser humano, mas que hoje servem à pesquisa científica e à educação ambiental. A exposição conta ainda com vídeos, efeitos sonoros e quebra-cabeças. Inaugurada em março de 2015, no Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo (CDCC/USP), em São Carlos, a exposição possui caráter itinerante e já passou por dezenas de cidades do estado.

Amanda Nunes

Exposição sobre fauna retorna ao Horto Florestal

O retorno da exposição à capital é resultado de um esforço coletivo das equipes do Museu Florestal Octávio Vecchi, Coordenadoria de Parques Urbanos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Estação Experimental de Itirapina (área protegida do Instituto Florestal). A exposição foi concebida pelo CDCC/USP em parceria com o Instituto Florestal, a Fundação Florestal e a Universidade Federal de São Carlos. Recebeu financiamento da Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. Exposição: “Bicho: quem te viu, quem te vê!” Data: Até 10.06.2018 Horário: De terça a domingo, das 9h às 17h Local: Palácio do Horto (antigo Palácio de Verão do Governador) – Parque Estadual Alberto Löfgren – Rua do Horto 931 Agendamentos: (11) 2231-3117 e (11) 2231-9826 E-mail: pehortoflorestal@sp.gov.br

Vem aí a 24ª edição do Dia do Desafio A 24ª edição do Dia do Desafio acontece no dia 30 de maio (quarta-feira) em mais de três mil cidades de 20 países. Coordenado pelo Sesc São Paulo no continente americano, a maior campanha mundial de incentivo à prática de atividades físico-esportivas é realizada sempre na última quarta feira do mês de maio, com o objetivo de estimular órgãos públicos, empresas, instituições e pessoas a promover e praticar atividades físicas e esportivas. O evento propõe uma competição amigável entre cidades do mesmo

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porte, vencendo aquela que conseguir mobilizar a maior porcentagem de participantes em relação ao número de habitantes. A partir de 2018 as cidades competirão entre si por três edições (de 2018 a 2020) com o objetivo de aumentar o vínculo entre elas. O Dia do Desafio estimula, ainda, que o público se aproprie dos espaços públicos de suas cidades em práticas coletivas e saudáveis. As atividades são desenvolvidas pelas prefeituras, em parceria com instituições públicas e privadas e contam

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com a participação de toda a sociedade. No ano passado, a campanha mundial contou com mais de 43 milhões de participantes. Só no Brasil, cerca de 2 mil cidades de 21 estados conseguiram mobilizar mais de 27 milhões de pessoas. No último dia 4 de abril, o Presidente da República sancionou a Lei nº 13.465/2018, que institui o Dia Nacional do Desafio. Assim, a partir deste ano, toda última quarta-feira do mês de maio será Dia do Desafio em todo o território nacional.


* Certificado de Autorização CAIXA nº 6-5614/2018. ** Certificado de Autorização CAIXA nº 5-5652/2018. Regulamentos disponíveis em tieteplazashopping.com.br e no ponto de trocas. Imagens meramente ilustrativas.

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ACONTECE

Meditação e outras atividades no Polo Ecocultural Para quem precisa se exercitar e melhorar a qualidade de vida – todos nós – o Polo Ecocultural Horto Florestal, localizado na Av. Santa Inês 3.321 (antigo Clube do Tiro) oferece várias atividades gratuitas. São elas: Meditação Ativa Heart Chakra, Xiang Gong, Aikido, Karatê, Zumba, Yoga, Capoeira, Jiu jitsu, Kickboxing, Judô e cursos de Designer de sobrancelha e Maneiras de emagrecer com saúde. Para citar uma das atividades, a Meditação Ativa é ministrada pela psicóloga Sandra Ribeiro todas as terças-feiras, às 9h. Os participantes acompanham o ritmo da música, com movimentos suaves, sincronizando pés, mãos e troncos. De acordo com a psicóloga, “a prática contínua promove um estado de bem-estar, melhorando a concentração, foco, flexibilidade e outros benefícios”.

Música Vocal está com inscrições abertas Quem gosta de cantar e busca uma atividade no gênero pode participar do “Música Vocal”, da regente Lydia de Godau, bem conhecida na região pelas belas apresentações de seus corais. É só entrar em contato com a regente e começar a participar da emoção de uma alegre convivência, fazer novos amigos, conhecer novos locais, desfrutar de momentos de aprendizagem e levar alegria a muitas pessoas nos mais diversos locais de apresentação. Os ensaios acontecem às segundas-feiras, das 16h às 17h30 na Estação Vida do Horto Florestal (em frente ao campo de futebol), na Rua do Horto, 931, no Tremembé. Às quartas-feiras, os ensaios acontecem das 9h às 10h30 no Polo Ecocultural Pedra Branca, na Av. Santa Inês, 3.321. Os contatos do Ecoart – Movimento dos Corais da Zona Norte de São Paulo são por meio do Facebook – “Ecoart” ou WhatsApp 99941-4837.

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A partir dos princípios da permacultura, a oficina trata das características naturais dos espaços para implantação de hortas como sol, umidade, declividade e vegetação local. Nos encontros, que serão ministrados pelo coletivo de educadores ambientais Eparreh, serão abordadas as técnicas de canteiro instantâneo, plantio de sementes de ciclo curto, a utilização do consórcio de plantas companheiras e métodos de conservação da umidade do solo. A oficina, gratuita, acontece no quiosque do Sesc Santana, de 13 de maio a 03 de junho, aos domingos, das 15h às 18h e não é recomendado para menores de 10 anos de idade. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas com 30 minutos de antecedência. O Sesc Santana está localizado na Av. Luiz Dumont Villares, 579, no Jardim São Paulo. 12 Maio/18

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Ale Nahra

Oficina de Design e implantação de hortas



COMPORTAMENTO Walnei Arenque - Psicóloga - walneiarenque@gmail.com

Mentiras sinceras me interessam... Todos os dias nos deparamos com muitas pessoas, conversamos com diversas e mentimos para muitas delas; parece duro falar desta forma, mas não podemos negar a realidade… A mentira está presente no cotidiano e como diria Dr. House, da série americana House, “todo mundo mente”. Claro que você vai dizer: – Eu? Nunca, jamais... Negar a existência da mentira é apenas reafirmar que ela existe, e muito. O ato de mentir começa a partir do momento que não somos verdadeiros com os outros; na realidade, as mentiras são muito necessárias para ajustes sociais. Você deve estar se perguntando: “O quê? Ele está afirmando que mentir é bom?” Sim, pois em muitos casos a mentira é utilizada como ajuste social, isso não a faz ser boa ou ruim, mas algo a ser muito estudado. Imagine o extremo, ou seja, pense como seria o ato de só falar a verdade, sem nenhum filtro social. A resposta é: insuportável, uma vez que todos falariam abertamente coisas como: “Nossa, como você está feia!”, “Nossa, como você é gordo!”, entre outras frases que muitas vezes são consideradas reais, porém, por motivos de ajuste social, não são verbalizadas. Aí vai até seu senso crítico! A mentira está mais presente no cotidiano do que se imagina, pequenas ou grandes, elas sempre estão e estarão presentes. A mentira nem sempre está ligada a fazer mal ao outro; muitas vezes está ligada a ocultar algo ou até mesmo em você se auto enganar para esquecer alguns detalhes que para você não foram relevantes. Um bom 14 Maio/18

exemplo para ilustrar tal fato é a resposta dada para as pessoas que perguntaram se está tudo bem e você, que não está bem, responde que sim. Este ato é uma clara apresentação do que se constitui como mentiras de ajustes sociais. Nem sempre estamos bem, mas não vamos colocar nossas mazelas por aí. Platão (428-348 a.C.) faz a primeira distinção entre mentiras, e aponta a diferença entre a mentira que é utilizada para proteger alguém e a outra que é feita para prejudicar a outra pessoa. O primeiro tipo é conhecido como “Mentira Altruísta” e são realizadas com a finalidade de proteger um terceiro indivíduo. Só que se Platão vivesse hoje perceberia que todo bom mentiroso vai usar esta desculpa. Em oposição às mentiras altruístas há mentiras que dão aos mentirosos alguma vantagem pela quebra de alguma regra. O mentiroso é aquele que tenta fazer com que o outro acredite nas suas palavras com algum tipo de benefício, evitando perdas. Há um grande estereótipo para os mentirosos, como, por exemplo, evitar o contato visual, pausar frequentemente a fala, gesticular muito, entre outros. No entanto, nem sempre os sinais são identificados, pois muitas mentiras são contadas com sucesso, já que o indivíduo acredita realmente na mesma, ou tem importantes motivos para mentir. Dentre alguns motivos que levam a pessoa a mentir destacam-se: evitar algum tipo de punição; obter alguma recompensa; proteger alguém; ser reconhecido pelos outros; evitar situação que traga constrangimento e exercer alwww.universozn.com.br

gum poder sobre os outros. Algumas vezes a mentira não passa de uma simples resposta de sim ou não, mas em alguns casos se torna uma complexa história que vai se enrolando como um novelo de lã. A mentira então deixa de ser apenas um ajuste social e passa a ser um problema social, em que milhões de reais são gastos por golpes de pessoas às instituições, entre outros problemas que deixam a linha do financeiro e começam a ser pessoal, como traições. Agora precisamos ficar atentos ao Mitomaníacos, que são pessoas que mentem a toda hora, como se fossem viciados na mentira. Eles mentem porque mentem. Acredito que estes seres até nos subjugam, acreditando que nós acreditamos. Às vezes fazemos até papel de tolos só para não criar maiores brigas ou danos. Acredito que se você mente demais, seus filhos vão aprender com você, aí cai por terra o altruísmo e cai-se no mentiroso contumaz. Acredite, quase todo mentiroso contumaz tem um filho desequilibrado e também um pretenso mentirosão. Por que digo do filho desequilibrado? Simples, ele sempre vai estar na incerteza, sempre inseguro, nunca vai saber a realidade, boa ou ruim, vai ficar nos seus devaneios do Senhor Sabe Tudo. Sim, aquele insuportável que provavelmente nunca vai ter relacionamentos duradouros, se é que vai ter um. Resumo da opereta: Platão, não desculpe os mentirosos porque nos dias de hoje todo mundo quer mentir que é um altruísta, quando na verdade... você já sabe, não é?



EDUCAÇÃO Cláudio Souza Behr, Professor de Matemática e Física e Coach educacional claudio.behr@novopatio.com.br

Adolescência: Fase conturbada ou o melhor de dois mundos? A adolescência é um conceito relativamente novo na história da humanidade. Até o final do século XIX, não havia a ideia de adolescência como a conhecemos hoje. Existiam dois períodos bem definidos que eram a infância e a vida adulta. Na transição da infância para a vida adulta havia o conceito de puberdade, que tratava apenas e tão somente das mudanças físicas que ocorriam em meninos e meninas. Geralmente havia um ritual que marcava claramente a passagem de um universo para outro. No caso das meninas podia ser a primeira menstruação (que, diga-se de passagem, era bem mais tardia do que nos tempos atuais) ou então uma tradição que se iniciou na Europa do século XVI: o baile de debutante ou festa de 15 anos, na qual a menina que se tornava mulher era apresentada à sociedade e a partir daí poderia namorar e escolher pretendentes. No caso dos meninos, o ritual podia ser caçar um animal ou passar uma noite sozinho na floresta (que ainda existe para algumas tribos mais isoladas), passar a usar calças compridas, arrumar o primeiro trabalho (sim, não era crime antigamente trabalhar com 13 anos) ou até mesmo o pai usar de “ajuda profissional” para ajudar o aprendiz de adulto a iniciar sua vida sexual. Após passar por esses rituais, a pessoa ganhava 16 Maio/18

“plenos poderes” de adulto. Mas se ela passaria a ter todas as benesses e liberdades da vida adulta, vinham junto também as grandes responsabilidades do novo status. Ser criança tem aspectos bons (brincadeiras e uma relativa falta de responsabilidade) e ruins (falta de poder sobre seus caminhos). Ser adulto também tem as mesmas duas faces. Muitos adolescentes hoje se comportam vivendo o melhor de dois mundos. Gozam a liberdade e o poder da vida adulta, mas sem a cobrança e responsabilidade que deveriam acompanhá-los. No caso de qualquer problema ou conflito, “pulam” novamente para o mundo infantil choramingando pelo auxílio dos pais. Essa questão também chega à escola. No fim do Ensino Fundamental e principalmente nos anos do Ensino Médio, é comum a falta de comprometimento com o que para muitos é sua única obrigação: ir para a escola e cumprir com as demandas exigidas pela mesma. Não conseguem compreender a importância da formação escolar em suas vidas, levando as coisas na base da brincadeira, como se ainda estivessem no “Jardim da Infância”. Claro que em algumas escolas as demandas são gigantes, mas em boa parte dos casos, as reclamações vêm dessa falta de comprometimento com suas obrigações e responsabilidades. www.universozn.com.br

Certamente isso não aconteceria se não houvesse a conivência dos pais. No mundo conturbado e violento em que vivemos, muitos pais acobertam essas atitudes ou por sentirem que têm que proteger seus filhos ou por um complexo de culpa muitas vezes gerado pela falta de maior contato com os filhos devido às exigências da vida profissional. Esse comportamento é compreensível e tem boa intenção por parte dos pais. Mas aí vem a seguinte reflexão: O quanto esse modo de agir é útil para o crescimento e desenvolvimento dos filhos? Um dia, mais cedo ou mais tarde, os pais sairão da vida deles. E quanto menos eles estiverem independentes e responsáveis, mais dolorosa e difícil será essa mudança. Os pais devem, em parceria com a escola, estimular a independência e a autonomia da criança nessa passagem da infância à vida adulta. Ao invés de ficarem em cima dos filhos, resolvendo todos os problemas e negociando conflitos no lugar dos jovens, deveriam estimulá-los a fazerem isso sozinhos (com uma gradual e decrescente supervisão dos pais) e ensinando também as consequências do não cumprimento de regras e tarefas. Dessa forma estarão ajudando as futuras gerações a assumirem seu protagonismo na vida adulta e fortalecendo-as para resolverem seus conflitos.



DEFESA DO CONSUMIDOR Marcelo Segredo - Consultor Financeiro - www.marcelosegredo.com.br

Justiça de São Paulo determina exclusão de juros abusivos TJSP condena prática extorsiva dos bancos De acordo com o SEBRAE, as microempresas representam hoje 27% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil e estima-se que existam hoje nove milhões de empresas desse porte em atividade no país. Considerando que cada empresa emprega em média duas pessoas, temos aí 18 milhões de vagas de empregos em risco, já que mais da metade desses microempreendedores estão endividados. Em 2018, a inadimplência cresceu 10% em relação ao mesmo período em 2017 no primeiro trimestre. Porém, a maioria delas está endividada, dados os juros abusivos cobrados pelos bancos, e muitos empregos estão em risco. Que os bancos agem de forma imoral já não é novidade para ninguém. Na prática, as instituições financeiras se articulam tendenciosamente com um único objetivo: obtenção de lucro. Todas essas manobras são respaldadas no nosso país pelos nossos governantes, que privilegiam o sistema bancário, com leis e até mesmo autorizações judiciais. Só que a Constituição Federal é muito clara ao dizer que o Poder emana do povo e é do povo que deve emergir as manifestações contra as situações impostas pelo Estado. Oras, se o Brasil tem hoje 61,7 milhões de pessoas com o nome sujo, ou seja, mais de 40% dos brasileiros, significa 18 Maio/18

que há algo caminhando contra as necessidades do povo, ou estou errado? Se no país aumenta assustadoramente o nível de empresas fechando, desempregando, e somente o setor bancário continua auferindo recorde de lucros, significa que existe total desequilíbrio no mercado, contrariando o artigo 192 da Constituição Federal, ou será que também estou enganado por pensar assim? E qual é a saída para os brasileiros endividados? Sair da zona de conforto. Primeiramente, as pessoas não podem ficar quietas e aceitar de forma submissa as condições impostas pelos bancos. Saber o que fazer e quando renegociar a dívida é crucial e as tomadas de decisão devem sempre ser pautadas pela razão e nunca pelo impulso. Uma das alternativas interessantes pode ser recorrer ao Poder Judiciário reclamando seus direitos. É perante a Justiça que várias irregularidades são declaradas nos contratos bancários. Tarifas irregulares, cálculos errados e cobranças indevidas são práticas comuns em um sistema bancário completamente desorganizado. Recentemente, a 19ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (processo 1028449-49.2017.8.26.0100) determinou a correção do valor da dívida, excluindo-se os juros abusivos previstos no contrato com um cliente do Banco Itaú. O motivo disso é a falta de cláusula contratual que permita a cobrança dos juros nos moldes impostos pela Instituição Financeira. Como se vê, é um erro primário muito mais comum do que se imagina. Segundo o Desembargador, a ausência de previsão no contrato implica na aplicação de uma taxa média de mercado. A taxa média de mercado é um percentual divulgado pelo Banco Central, com base em cálculos de taxas diárias de juros cobradas pelas instituições financeiras, que geralmente são muito menores do que as estipuladas nos contratos bancários com os consumidores. Hoje essa taxa gira em torno de 57,7% ao ano. O jornal Folha de S. Paulo publicou recentemente uma matéria afirmando que a taxa média dos empréstimos ao consumidor no Brasil deveria hoje de 37,6% ao ano, levando-se em conta a inadimplência. Apenas para se ter uma ideia, no cartão de crédito, as taxas de juros chegam a extrapolar incríveis 1.000% ao ano. www.universozn.com.br



DEFESA DO CONSUMIDOR Veja um exemplo: R$ 10.000,00 em 36 meses com juros de 57,70% ao ano, daria 36 parcelas de R$ 589,54, totalizando R$ 21.223,52; R$ 10.000,00 em 36 meses com juros de 37,60% ao ano, daria 36 parcelas de R$ 467,19, totalizando R$ 16.818,84; Perceba a gritante diferença de R$ 4.404,46 de juros abusivos que estamos pagando a mais com base nesse estudo publicado pela Folha de S. Paulo.

(Gráficos: Folha de S. Paulo) Manter uma equipe jurídica e de peritos contábeis atualizada e integrada tem sido o resultado de muitos sucessos contra o sistema bancário. Nesse caso, nossa equipe de peritos instrumentalizou a equipe jurídica a todo instante, elaborando a perícia financeira, apontado as irregularidades cometidas pelo banco, como também o quanto de juros abusivos e extorsivos que o sistema bancário vem praticando no país. Os bancos são verdadeiros agiotas legalizados que agem no país de forma impune. Será que a inadimplência impede os bancos de reduzir juros? Sempre que questionados quanto ao porque não reduzem os juros, os bancos alegam que é impossível, dado o elevado índice de inadimplência no país. Mas não é bem isso que mostra o estudo do economista. Observe que o pico 20 Maio/18

da inadimplência se deu em 2012, tendo quedas e aumentos, chegando ao seu menor índice desde então em fevereiro de 2018, e mesmo assim os bancos continuaram literalmente atropelando nos juros cobrados em seus principais produtos (cheque especial, cartão de crédito), principalmente nas renegociações. Acredito e aponto que um dos problemas é a concentração bancária no Brasil. Segundo dados do Banco Mundial, os cinco maiores bancos brasileiros detinham 80,5% dos ativos do setor em 2015, mais que Chile (68%), Argentina (57,5%), China (52%) e EUA (46,5%). Os bancos brasileiros formaram um grande oligopólio, ditando regras ao Banco Central e ao Governo Federal que não atuam no setor como agentes fiscalizadores ou controladores e sim como marionetes. www.universozn.com.br

Os juros dos bancos não acompanham recuo na inadimplência. “Se tivesse acompanhado, a taxa seria cerca de um terço a menos do que hoje”, diz estudo (Folha de S. Paulo – 23/04/2018) Se tivesse respondido à queda dos juros básicos e ao recuo da inadimplência como no passado, a taxa média dos empréstimos ao consumidor no Brasil seria hoje 37,6% ao ano, 20 pontos percentuais abaixo dos 57,7% efetivamente cobrados em média. Segundo o economista Tony Volpon, ex-diretor do Banco Central, “é brutal a diferença entre o que o modelo indica o que deveria ser a taxa cobrada” – Eu já digo que é imoral, e mais imoral ainda nosso judiciário, Ministério Público e “Entidades de Defesa do Consumidor”, manterem-se calados e inertes diante dessa situação. Chega, essas atrocidades financeiras precisam ter um fim, o país precisa deixar de ser marionete do sistema bancário que manipula todas as esferas públicas com seu poderio econômico. As pessoas endividadas precisam receber orientações sólidas, seguras, baseadas em muita pesquisa de mercado, para tomarem a decisão certa de como pode ser resolvidos o problema das dívidas que possuem. Entender a forma de cobrança e as estratégias para pagamento justo são fundamentais para a saída do ciclo de endividamento. Muitos sequer sabem dos seus direitos, o que acaba sendo uma desvantagem na hora de uma renegociação. A Marcelo Segredo Assessoria oferece uma equipe de profissionais da área financeira e jurídica que trabalham de forma integrada no estudo do seu caso. Agende uma consulta.





ESPECIAL

A maternidade como sonho e também como missão Ana Claudia e Jailson brincando com bolinha de sabão com Júlia e Pedro

Por Fátima Gonçalves Século XXI. A sociedade, em todos esses séculos, passou por verdadeiras revoluções de costumes e transformações, mas um aspecto da vida humana não se alterou: o desejo da mulher em ser mãe. A mulher saiu para o mercado de trabalho, atingiu altos postos executivos jamais imaginados em épocas anteriores, preparou-se para ser pessoa atuante fora do lar, mas não deixou o sonho de ser mãe ali, vivo, para o momento certo. A mulher moderna está se planejando para a maternidade, no momento certo da vida. Ana Claudia Lima, hoje com 35 anos de idade, é uma dessas mulheres. E Júlia, de seis anos, e Pedro, com três anos e meio, são os filhos tão desejados. Ela nos conta que sempre sonhou com a maternidade. “Desde criança, quando eu brincava de casinha com a minha boneca, eu já tinha o sonho, a vontade, de ser mãe, mas tudo na medida certa”, diz. Ana Claudia é formada em Educação Física e casada com Jailson. Juntos, planejaram o momento certo de ter um filho. 24 Maio/18

E veio a Júlia após três anos de casada. “Cada gravidez foi planejada para o momento certo, e aconteceram dentro do esperado, do que a gente gostaria mesmo”, diz Claudia. Ter um filho exige uma dose extra de preparação, haja vista os problemas que o país tem e que, em muitos casos, apenas uma boa educação, ensinamento de bons valores sólidos não darão conta de resolver todas as questões que serão apresentadas aos filhos nos diferentes momentos de suas vidas. “Eu penso que preocupações a gente vai ter sempre. A cada estágio da vida deles, temos um tipo de preocupação. Enquanto eles são pequenos, nós estamos priorizando a saúde”, afirma Claudia. No caso de Claudia, é bem pertinente que os cuidados com a saúde estejam em primeiro lugar. O desenvolvimento de Júlia até agora ocorreu dentro do que se espera para uma criança, com as gripes e resfriados comuns, facilmente tratados. O mesmo não aconteceu com o Pedro, www.universozn.com.br

que é autista. “No caso de Pedro deu mais medo”, conta Ana Claudia. E aí entramos na questão delicada, que é o desafio de lidar com o desconhecido. O autismo de Pedro foi descoberto em agosto do ano passado. E o que levou o casal a buscar ajuda profissional foi um atraso na fala. “A gente notava que ele demorava a falar palavras que crianças com a idade dele já falava. Percebemos que as poucas palavras que ele falava continha o fonema “ta”. Levamos ao pediatra, que nos encaminhou à fonoaudióloga, que por sua vez, nos orientou a procurar um neurologista. O neuro olhou para ele e já começou a nos preparar, e indicou uma neuropsicóloga para fazer uma avaliação mais precisa”, explica Claudia. E foi ali que eles tiveram o diagnóstico de autismo. “Se para entrar no espectro autista era, por exemplo, um score 30, o Pedro apresentava 31, 32”, acrescenta. O susto foi enorme, ainda que os pais percebessem que o desenvolvimento da criança não acompanhava


o ritmo das demais crianças, mesmo cientes de que cada uma tenha seu momento certo para começar a falar, a andar... mas com o Pedro esse limite já havia sido ultrapassado. Claudia conta que Júlia falou muito rápido, andou muito rápido e o Pedro foi mais devagar, mas enquanto estava na primeira infância, no primeiro ano, eles acreditavam que era o jeito dele, o tempo dele e esperaram. “O comportamento dele era normal, sempre brincou muito, sempre interagiu muito com as pessoas e até hoje ele e Júlia dormem abraçados. Esse padrão do carinho ele gosta, ele pede abraço. Ele tem um autismo de grau leve. O problema dele é mais em relação à fala, ao desenvolvimento intelectual, mas a sociabilidade é muito boa. Tanto que a gente só foi procurar orientação quando percebemos que ele tinha algum problema com a fala, porque ele brinca normal, ele abraça, ele dá beijo, ele interage”, diz. Quando veio o diagnóstico, mãe e pai ficaram sem ação nos primeiros momentos. “Eu lembro que a gente saiu do médico e não conseguíamos falar nada um para o outro. Fomos ao shopping para as crianças poderem brincar, mas o susto era enorme”, conta Claudia. Para uma mãe – e também para um pai – é comum que as lágrimas escorram. Mas não pode só ficar chorando; para o bem do filho é preciso atitude, tomada de decisão. “Eu choro sempre e pelo que estou percebendo, não vou parar de chorar nunca. A diferença é que eu choro e eu acho que tem que chorar mesmo porque senão não aguento; depois faço uma oração, trabalho e corro atrás, não posso parar, não posso sossegar, porque o autismo tem evoluções muito rápidas. O neurologista explicou para a gente que o Pedro tem um autismo muito leve, mas pode evoluir, e por isso é preciso estimular muito e sempre”. Com a nova realidade a ser en-

frentada, o caminho seguinte seria procurar a melhor ajuda para Pedro. “A neuropsicóloga indicou a terapia comportamental, que seria o melhor tratamento para ele em termos de avanços e maior previsão de sucesso”, explica Claudia. Diante de um quadro ainda desconhecido por Claudia e por seu marido, a mãe zelosa e decidida foi procurar por clínicas para o tratamento do filho. “Eu liguei para diversas clínicas, chorando, mas ligando, chorando e ligando. Em São Paulo tem uma variedade enorme. E a diferença entre elas é o atendimento. Tecnicamente, em São Paulo, nós temos profissionais muito bons, mas o que faz a diferença é o atendimento. A atenção, a dedicação com que eles realizam o trabalho. Eu ligava, mas em nenhuma delas eu senti o que estava buscando, um diferencial. Até que encontrei a clínica onde ele está até hoje. Eu falei com a Luciana, e passei quase uma hora com ela no telefone. Uma pessoa que disponibiliza tempo para uma mãe que acabou de receber um diagnóstico desses, ou seja, eu estava emocionalmente bem

abalada, e teve a sensibilidade de explicar, conversar comigo, me dar toda a atenção que eu precisava naquele momento fez toda a diferença, me senti segura”, pondera. A etapa seguinte foi conhecer a clínica, conversar com a equipe detalhadamente. A segurança dos pais se confirmou nessas horas que passaram para conhecer um pouco mais sobre o problema e o tratamento. E, segundo Claudia, o Pedro melhorou muito na fala depois de iniciada a terapia. Paralelo às terapias, Pedro vai à escola – no Mackenzie –, faz natação e toda essa atividade tem ajudado muito no desenvolvimento da criança. A escola, de acordo com Claudia, foi um “divisor de águas” na vida de Pedro – e na dela também. Lá, ele tem uma tutora, a Juliana, que acompanha o menino o tempo todo. Além das duas professoras da turminha dele. Claudia acredita que essa convivência na escola é muito importante para o desenvolvimento cognitivo de Pedro. “Deus vai colocando pessoas.

Brincadeira simples com bexiga aproxima a família e diverte a todos

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ESPECIAL feiras, o Pedro faz sessões de fonoaudiologia e tem psicóloga. Julia sempre vai com a gente e tudo acontece com ela. Aos sábados a gente fica em casa, faz atividades de pintura, de pega-pega, brinca com os cachorros, ou vai ao parque, é o dia da família. E no domingo a gente vai para a igreja”.

Momento de contar histórias. Sempre em família

A caminhada da gente é feita com pessoas, a gente precisa de pessoas. A Juliana me conta tudo o que se passa. Ele fica na mesa com os amiguinhos, não se isola. E essa convivência com crianças da mesma faixa etária é essencial”, conta Claudia. Na escola Claudia contou com a ajuda valiosa de Juliana até para tirar a fralda de Pedro. Com receio, por conta da dificuldade de comunicação do menino, ela concordou com a iniciativa da tutora. E tudo correu da melhor maneira; em uma semana Pedro já estava sem fralda. Claudia seguiu rigorosamente as indicações de Juliana. E tirar a fralda significa que Pedro também aprendeu a pedir para ir ao banheiro, “da maneira dele, mas ele pede e a gente entende”, conta a mãe. Mas mãe que é mãe – e dedicada – encontra forma de dar atenção a todos os filhos indistintamente. É certo que Pedro exige um tempo maior de atenção, por conta das terapias e das atividades que tem de fazer diariamente, mas a Júlia também tem a atenção da mãe em tudo o que ela precisa. Claudia diz que trabalha muito com ela. “Ela faz parte do processo, se sente parte da família, e participa de tudo. Nas sessões de terapia do Pedro, eu foco integralmente nela, a gente brinca muito, conversa muito, 26 Maio/18

eu pergunto como foi a aula, o que ela fez, porque eu sei que naquele momento eu não preciso me preocupar com o Pedro, que está sendo bem cuidado. A Júlia tinha uma rotina quando o Pedro chegou e eu tento manter essa rotina, com as aulas de natação, ballet, independente dessa nova rotina que está chegando, com as horas de terapia do Pedro, que ela acompanha sempre. Nós não alteramos a rotina dela, acrescentamos a do Pedro”, explica. E a rotina de Claudia não é muito diferente da maioria das mães que querem e estão sempre presentes na vida dos filhos. De manhã as crianças vão para a escola. Jailson, o pai, as leva. Nesse período Claudia faz as tarefas de casa, cuida dos dois labradores da família, e vai para a academia fazer atividade física. Ao meio-dia ela e o marido pegam as crianças na escola, almoçam e a cada dia da semana no período da tarde há atividades a realizar, que Claudia relata: “Na segunda-feira, a gente tem a AMA (Associação de Amigos do Autista), onde o Pedro faz TO – Terapia Ocupacional. A TO trabalha a questão sensorial. Terça e quinta-feira, Júlia e Pedro têm natação, em turma típica (termo usado pelos psicólogos para designar crianças que não têm problemas). Nas quartas e sextaswww.universozn.com.br

Em meio a toda essa rotina, perguntamos: E a mulher? Qual o tempo para cuidar da mulher? “Pois é, quase nenhum tempo. Vou fazer as unhas hoje, de vez em quando sobra um tempinho...”, diz. Claudia é professora de Educação Física, mas abriu mão de atuar profissionalmente para cuidar dos filhos. Quando era só a Júlia, ela trabalhava em uma academia no período em que a filha estava na escola. Mas depois que o Pedro nasceu, parou. O tempo dela é, na verdade, o período em que vai para a academia, enquanto os filhos estão na escola. “Eu gosto de malhar, gosto de ir para a academia, esse é o meu tempo, às vezes uma hora, às vezes meia hora, mas esse é o meu tempinho, e eu tento minimamente mantê-lo, acho que é importante para as mães em geral, fazer algo que gosta”, explica. Na verdade esse período em que está na academia, para ela é mais do que uma atividade física, é também uma atividade mental, porque ali, enquanto se exercita na esteira, conversa com outras mães, troca experiências. “E o mais importante é saber que não estamos sozinhas, todas as mães têm suas dificuldades”, afirma Claudia. A caminhada é longa e muitas vezes difícil, mas Claudia se sente forte para seguir em frente. “A gente não esperava, mas Deus mandou o Pedro para a gente e precisamos cumprir. E precisamos seguir bem, caso contrário como vou dar suporte emocional para a minha menina? Quando meu menino fizer birra, como eu vou ter paciência para acalentá-lo?”, conclui.



REFLEXÃO Jailson Lima, Pastor da Igreja Presbiteriana Atalaia - jailsonlima77@gmail.com

Por que comigo? Nosso pequeno artigo deste mês é, sem dúvida, o mais pessoal de todos. Hoje escrevo não como um observador atento das coisas, pessoas e eventos a nossa volta, mas como alguém disposto a compartilhar uma experiência própria. Em agosto do ano passado, eu e minha esposa descobrimos que o Pedrinho, nosso filho caçula, é autista. A notícia chegou para nós como um violento golpe. Desde aquele dia, iniciou-se um período de tristeza e preocupações das mais diversas, e passamos a nos perguntar: Por quê? Por que nosso filho é autista? Por que temos que passar por isso? Por que nós? Por que ele? Quando algo que nos traz sofrimento surge em nosso caminho, é comum perguntarmos: “por quê?”. É natural tentarmos entender o que está acontecendo. É comum. Mas, nem sempre “por quê?” é a melhor pergunta. No nosso caso específico, ficar perguntando “por quê?” não estava nos ajudando, muito menos ao Pedrinho, nosso filho. Essa pergunta, que permanece até hoje sem resposta para nós, apenas nos deixava mais tristes a cada dia. Se você está enfrentando (ou conhece alguém que esteja) uma circunstância que o leve a perguntar “Por quê?”, e essa pergunta permanece sem resposta, quero sugerir que encare a situação de uma perspectiva diferente. Certa vez, Jesus se deparou com um homem cego de nascença e seus discípulos lhe perguntaram: “Mestre, 28 Maio/18

quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?”. Dito de outra forma, aqueles seguidores de Jesus queriam entender o “por quê”. Por que alguém nasce com uma dificuldade tão grave? A resposta de Jesus reorientou a forma como devemos olhar para circunstâncias dessa natureza. Jesus lhes respondeu: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus. É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”. Note que Jesus não respondeu o “por quê”, mas o “para quê” (para que se manifestem nele as obras de Deus). A resposta de Jesus nos leva a olhar para frente e não para trás. Ele nos reorienta a visão, redireciona o nosso foco! Desde que atentei para estas palavras de Jesus, tenho percebido nossa experiência de uma forma diferente. Tenho visto claramente as obras de Deus se manifestando na vida do nosso filho, a cada pequeno progresso, a cada nova palavrinha que ele consegue pronunciar, a cada pequeno passo na superação das limitações impostas pelo transtorno do espectro autista. Sempre que alguém me pergunta como estamos e como está indo o Pedrinho, tenho respondido: “É uma alegria atrás da outra!”. E tem sido mesmo! Deus tem reorientado nossa forma de olhar para esta circunstância e temos visto na vida do nosso filho as obras de Deus! www.universozn.com.br

Mas, tem mais um detalhe para o qual eu gostaria de chamar a sua atenção. A resposta de Jesus não somente reorienta nossa pergunta sobre o “por quê”, mas também nos desafia a pensarmos sobre o “o quê” – o que nós podemos fazer? (“É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”). Encarar as coisas dessa forma quebra aquela imobilidade mórbida causada pela tristeza e a apatia diante das circunstâncias adversas. Jesus nos mostra que cada dificuldade é uma oportunidade de vermos as obras de Deus e também de praticarmos estas obras de Deus! Nesta perspectiva, nos perguntamos: “o que podemos fazer para ajudar?”, “o que está ao nosso alcance?”. Devo dizer que esta nova perspectiva tem mudado nossos dias. Temos revigorado nosso ânimo para agir e temos visto como Deus tem operado em nossas vidas, inclusive através de pessoas que têm sido instrumentos nas mãos dEle para nos apoiar, orar por nós e nos ajudar das maneiras mais diversas. Temos visto isso na vida de amigos, de familiares, dos irmãos da igreja, dos terapeutas que cuidam do Pedrinho, e a lista segue... Ah! Antes que eu esqueça, a resposta de Jesus, que pode mudar sua vida, está registrada no capítulo 9 do Evangelho de João. Leia a Bíblia e descubra muitas outras respostas surpreendentes de Jesus diante dos desafios dessa vida! Forte abraço!



Nana Moraes

CAPA

Marieta Severo transita com maestria entre diferentes personagens, tanto na comĂŠdia quanto no drama Por Michele Marreira

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Após viver por 14 anos uma típica dona de casa no humorístico “A Grande Família”, a atriz vive os últimos momentos de vilã no horário nobre. anos de chumbo, ao lado do marido – à época, o cantor Chico Buarque –, e a primeira filha do casal, a também atriz Silvia Buarque. Na TV estreou em sua primeira novela intitulada “O Sheik de Agadir”, em 1966. Já foi Dinah Brandão em “Champagne”, Catarina Oliva de “Vereda Tropical”, Elvira Sampaio de “Deus nos Acuda”, citando alguns de seus trabalhos marcantes. E por falar em nostalgia, quem aí não sente saudade da dona de casa mais amável da dramaturgia brasileira, a dona Nenê, hein? Na pele da carismática mãezona de “A Grande Família”, a personagem ficou exatamente 14 anos no ar. “Incorporei de tal maneira, naturalmente, que não precisava pensar em mais nada”, relembra Marieta, que atualmente tem feito o público odiá-la, ou melhor, sua cria da ficção que atende pelo nome

de Sophia Monserrat no folhetim “O Outro Lado do Paraíso”. Fria e calculista, a dona do garimpo mais comentado do horário nobre, vem estarrecendo o público cada vez que tira uma tesoura da bolsa, sinal que ocorrerá um novo assassinato na trama de Walcyr Carrasco. Revista ZN- Como foi construir o perfil de uma mulher tão desprovida de humanidade, Sophia, sua personagem em “O Outro Lado do Paraíso”? Marieta- Embora ela seja ambiciosa e defina que o dinheiro é o valor absoluto em sua vida, e por esse objetivo Sophia é capaz de fazer qualquer coisa, eu a considero o retrato da nossa época, de uma atualidade extrema. É assustador essa realidade, a ficção nem consegue chegar aos pés disso tudo, chega a ser avassalador. É uma pena observar que o ser humano está fechando o horizonte. Raquel Cunha/TV Globo

Falar de Marieta Severo é saber que seu nome está interligado – esplendidamente – aos três gêneros da atuação: TV, cinema e teatro. Mestre no ofício que escolheu desde os 16 anos, ao estudar teatro com ninguém menos que Maria Claro Machado, a atriz fez história interpretando conhecidos clássicos nos palcos brasileiros como “O Casamento do Pequeno Burguês”, “Ópera do Malandro”, “As Centenárias”, “Incêndios”, dentre outras brilhantes peças. Foi no espetáculo “Roda Viva”, de 1968, que a artista sentiu na pele uma dura repressão artística, juntamente com o restante do elenco na temporada paulista, gerada por agentes da segurança nacional, ao criticarem o regime militar através do musical. “É horrível ficar debaixo da censura”, argumenta ela, que passou alguns anos de seu “autoexílio” em Roma, por conta da péssima situação do Brasil nos

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CAPA sua personagem Fanny também tinha um caráter duvidoso... Marieta- Mas eu tenho a impressão de que a Fanny, perto da Sophia, é coisa pequena. Em “Verdades Secretas” ela fazia aquelas meninas se prostituírem, porém, ela não era ilimitada como minha personagem atual. Nada a impede de chegar aonde deseja. Fanny era amoral, sem nenhum escrúpulo, seus valores se resumiam em poder e dinheiro. Representava muito bem parte da sociedade atual.

Revista ZN- Em seu trabalho anterior, na novela “Verdades Secretas”,

Revista ZN- Você acompanhava a novela antecessora, “A força do querer”, de Glória Peres? Marieta- Sim. Comoveu-me o assunto trans, da maneira como a Glória o conduziu, colocando o público dentro das emoções dessa personagem. Foi muito importante. Estamos vivendo um momento tão careta, retrógrado... Ela ter abordado o tema de maneira não racional e sim com humanidade, foi lindo. Nessa novela ela transitou por vários caminhos, gostei de outras histórias também.

Pedro Curi/TV Globo

Revista ZN- Então podemos considerar Sophia a grande vilã da trama? Será que não há nada de bom nela? Marieta- Ela é inescrupulosa, mas não consigo defini-la como vilã ou não, não penso muito nisso, pois todo personagem nada mais é do que uma pessoa. Realmente todos os seus valores de vida gira em função do dinheiro, porém, ela ama os filhos, do jeito dela, vive em função da família. É uma mulher moderna, que precisa manter o status, sempre agindo em nome dessa família.

Revista ZN- Já estava com saudade de trabalhar em uma novela das nove? Marieta- Independente do horário, sempre me dá saudade de trabalhar, estarei feliz em qualquer um. Sei que existe uma expectativa em torno desse em questão, chamado horário nobre. Procuro trabalhar fora dessas expectativas, mesmo sabendo que é o momento que tem mais gente em casa assistindo. Busco sempre realizar meu ofício da melhor maneira possível. Faço o que me estimula, me toca, nunca quis provar nada a ninguém. Revista ZN- Você ficou no ar na série “A Grande Família” por 14 anos seguidos. Qual o espaço que a personagem dona Nenê tem em sua vida? Marieta- Eu criei uma intimidade absoluta com a personagem, incorpo32 Maio/18

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rei de tal maneira, naturalmente, que não precisava pensar em mais nada. Não existiam mais fronteiras entre nós e os personagens de “A Grande Família”. Porém, não desejo ficar no mesmo lugar. Se me convidassem novamente para viver uma dona de casa, mesmo pagando o melhor salário, eu recusaria. Quero percorrer outro universo, pesquisar outras vertentes humanas. Revista ZN- Você viveu as dores de uma época muito difícil que foi a ditadura militar. Quando caracterizam censura em algum gênero artístico, qual é a sua reação? Marieta- Quando se fala sobre a década de 60 e 70 lembramos da época da ditadura, é horrível ficar debaixo da censura. Eu não tenho mais idade para passar por isso novamente. Fechar uma exposição por conta de pessoas caretas é grave, muito sério, não vamos brincar disso, gente! É revoltante, não pode acontecer. Quem não gosta, faz como na televisão: muda de canal. É assustador, motivo de tristeza, medo, pânico... Não podemos andar para trás! Revista ZN- Como é sua relação com o espelho? Você se cuida bastante? Marieta- Sempre fiz exercício, dança. Uma atriz não pode ser largada, preciso do meu corpo, por isso me cuido. Não tenho tendência a engordar. Mas também chega uma hora na vida que não podemos ser tão autocríticos, senão vira uma maluquice. Revista ZN- Um medo? Marieta- Perder a lucidez na velhice, pavor de não ter mais capacidade de decorar um texto! Revista ZN- Próximos planos na carreira? Marieta- Desejo fazer ótimas peças de teatro, novelas e filmes. Meu legado é o meu Teatro Poeira e Poeirinha.


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Vamos à caça

A revogação da política nacional de proteção à fauna pode ocorrer a qualquer momento, e a soberania brasileira será revogada na exata, estúpida e cruel medida do projeto de lei 6.268 de 2016, protocolado na Câmara Federal pelo deputado federal da bancada ruralista, Valdir Colatto, MDB de Santa Catarina. Mas essa não foi a primeira iniciativa desse partido e que torna o país um bordel, no pior sentido do termo, pois a medida atrairá caçadores de todas as partes do planeta. Assim que assumiu o cargo maior do executivo nacional, Michel Temer editou uma medida provisória revogando o licenciamento ambiental, mas poucos se deram conta dessa monstruosidade, tal a gravidade do momento imposto por manobras antidemocráticas. O PL de Colatto prevê o abate de qualquer espécie da fauna silvestre em áreas especialmente criadas para essa finalidade (sinérgicas), ou seja, bolsões para diversão, mas também permite a caça de fauna silvestre em áreas de preservação ambiental e outras de cultivo, a pretexto de proteção da lavoura e da própria vida dos familiares dos agricultores, pois alega que os animais invadem o espaço destinado à agricultura para 34 Maio/18

destruírem e atacarem os humanos presentes na área. Quem invade o que mesmo? Assim que foi protocolado, o projeto foi distribuído para tramitar em apenas três comissões, procedimento regimental quebrado, exceto em casos em que outras comissões correlatas requerem o texto para análise e emissão de pareceres: finanças e tributação, meio ambiente e desenvolvimento sustentável e constituição, justiça e cidadania foram as comissões de destino. A comissão de tributação e finanças aprovou a proposta por unanimidade, afinal, caçar e apanhar e vender fauna silvestre é mera questão econômica. O PL se encontra na comissão de meio ambiente e posteriormente segue para constituição e justiça. As comissões são formadas de acordo com a representação partidária na Câmara Federal até o número de, em média, 40 membros titulares e seus respectivos suplentes, indicados pelos partidos políticos, que possuem suas ideologias e compromissos. Alguns partidos são formados para uma causa maior enquanto outros são fisiológicos: se aliam ao partido www.universozn.com.br

que está no poder em troca de cargos e verbas públicas, e o MDB é, historicamente, um desses partidos fisiológicos, não tem cara nem ideia, apenas cheiro de interesses, assim como tantos outros que elegemos no pior Congresso que o Brasil já formou desde a Constituição de 1988. Esses deputados são movidos por interesses pessoais e não de todos, não hesitam em propor ou votar a favor de medidas que constrangem o país e contrariam seus eleitores, são medíocres leitores e formuladores de legislações, são “paus mandados” de partidos políticos que dominam nosso país na “ditadura dos partidos”. Soma-se a isso a escalada contra uma sociedade plural e crítica exacerba os ânimos de escravocratas, de homofóbicos, de generofóbicos, de triscaidecafóbicos e tantos outros fóbicos. Penso que boa parte da humanidade é regida pela negação e, nesse caso, é mais fácil abater que conviver. As pessoas refutam a monarquia, mas não a excluem de seu repertório, preferem delegar suas próprias decisões e mesmo suas próprias vidas e pensamentos a outros, e isso gera transtornos sociais profundos. Precisamos de reformas em todos os sentidos.



CRÔNICA Marcelo Nocelli, escritor e editor - mnocelli@uol.com.br

Mãe é sempre mãe Quando eu era criança lembro que minha mãe, como muitos, tinha a mania de proferir ditos populares. Pra qualquer coisa tinha um ditado pronto. Quando meu pai ria de alguns mais estranhos, ela explicava: mamãe que dizia. Sim, só poderia ser, afinal citar tantos provérbios requer vivência. Eu me recordo mesmo que vovó parecia se comunicar só por provérbios. Frases curtas, com sentidos aparentemente estranhos, mas que serviam para avisar, aconselhar, disciplinar, chamar a atenção, reprimir e até expressar alguma felicidade, sem ter de se explicar muito, “ao bom entendedor, meia palavra basta.” Por lembrar desta, anos depois, descobri que o dito está no capítulo 37 do famoso “Dom Quixote”, romance conhecido mundialmente, escrito pelo castelhano Miguel de Cervantes há mais de 400 anos: al bem entendedor, pocas palavras. Outra coisa que minha avó dizia, e minha mãe repetia era: “a ocasião faz o ladrão”. Interessante pensar que é quase certo que minha avó não leu Machado de Assis, que cunhou a frase no seu famoso livro “Esaú e Jacó”. Outros tantos ditos que eram repetidos de mãe para filha na minha família materna, e em muitas outras pelo Brasil, vim a descobrir muito depois que eram expressões que foram se deformando com o tempo ou com a variação das línguas, sendo adaptadas aos lugares e falantes como, por exemplo: “cor de burro quando foge”, que vem do “corro de burro quando foge”, visto que o animal se torna descontrolado quando foge em disparada, expressão registrada pelo gramático Antônio de Castro Lopez, lá no século XVIII.

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Outra muito comum e que minha mãe vivia repetindo naqueles tempos em que nem sonhávamos que GPS pudesse vir a existir era: “quem tem boca vai a Roma”. Ela sempre muito falante, ou “conversadeira”, como diz, se gabava que conseguiria chegar a qualquer lugar, perguntando, conversando com um e com outro. O que eu acredito, e costumo acrescentar que se a soltássemos no Japão, em menos de uma hora ela já estaria se comunicando o suficiente para as necessidades básicas, inclusive encontrar lugares. Essa frase era muito repetida por ela quando saíamos de carro, meu pai no volante, se perdia do caminho e ela insistia para que parássemos para pedir informação. Ele sempre dizia que logo se localizaria. Quando enfim, ele se dava por vencido, ela então abria um sorriso e exclamava: “quem tem boca vai a Roma”. Para o carro aí que eu vou ali perguntar naquela padaria. E voltava com a informação correta do caminho, explicando com a autoridade dos que têm boca: agora esquerda, na avenida a primeira à direita... E quando chegávamos ao destino, claro, ela vitoriosa proferia novamente a famosa frase, que muito provável veio de um antigo grito de ordem manifestado pelos descontentes com o sistema do império romano, que gritavam: “quem tem boca vaia Roma”. Porém, a descaracterização chegou a outras línguas que não só a nossa adaptação portuguesa, como em Portugal mesmo, onde se diz: “quem boca tem, a Roma vai e vem.” Dizem até que os próprios romanos começaram a distorcer a frase, substituindo a vaia por vai, justamente para dizer que muitos queriam estar em Roma, e aí: “quem tem boca vai a Roma, não vaia Roma”.

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Mas isto tudo nem vem ao caso, hoje sei que minha avó, fonte inesgotável de ditos, provérbios, locuções sabia muitas coisas, embora não soubesse dessas curiosidades todas, dos livros, dos autores, e bem se comunicava ao modo sempre exaltado por um grande criador de bordões que dizia: “quem não se comunica, se trumbica”. Isso sem contar que a comunicação por ditos era uma forma de não se estender, não correr o risco de falar além da conta e, em muitas vezes, uma forma de encerrar de vez qualquer assunto. Tempos mais tarde, começou a trabalhar lá em casa uma jovem. Ela auxiliava minha mãe nos serviços domésticos e, creio eu, de tanto ouvir minha mãe repetir os ditados, foi guardando e entendendo a função prática dos dizeres. O problema era que, não sei se por desatenção, confusão ou ainda de forma proposital, ela passou a repetir alguns deles ou mesmo criar os seus próprios de forma ainda mais distorcida. Quando, por exemplo, me via chorando: “tá chorando a morte do cabrito, menino?” ou “pedra dura em água rasa, tanto pesa até que afunda”. Por vezes, ela até enunciava: “É como diz aquele ditado: em casa de prego, martelo é rei”. Alguns deles, se fôssemos analisar, até fariam algum sentido, outros não tinham o menor cabimento e estes eram, sem dúvida, os mais engraçados. O tempo passou. Passou tanto que eu cresci, casei e tive três filhas. E até hoje, aqui em casa, a gente fica brincando de inventar ditados populares que só funcionam entre nós; eu e minhas filhas, afinal, ser pai é envelhecer sem aviso e ainda assim, parecer um paraíso.


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Animais de estimação se beneficiam da acupuntura Assim como acontece com os humanos, a acupuntura tem ajudado a tratar e amenizar as dores de muitos cães e gatos. Esse tipo de terapia alternativa pode ser usado para qualquer tipo de patologia, porém, a grande demanda consiste em discopatias, neuropatias, doenças dermatológicas e controle de dores e é indicada para animais de qualquer idade ou sexo. A médica veterinária acupunturista do Grupo Vet Popular, Bárbara Maria de Freitas Scalea, explica que a acupuntura consiste na aplicação de agulhas em pontos específicos do corpo para obter efeito terapêutico.

“Essas agulhas provocam estímulos que levam o organismo a uma resposta, causando a cura de certas doenças, ou, ao menos, o controle da mesma, determinando um quadro de bem-estar físico, emocional e psíquico”. A especialista ressalta que é uma terapia que pode ser usada em qualquer animal e que o período de tratamento varia de acordo com a patologia, estado geral do animal e o tempo de lesão. “Lembrando que a acupuntura é uma terapia alternativa que não substitui nenhum outro tratamento, ela é usada de forma complementar aos tratamentos clínicos”, alerta a médica veterinária. Bárbara conta que a técnica milenar da acupuntura vem ganhando muitos adeptos e cases de sucesso, tem sido a chave para o alívio de dores e possível cura de doenças. A médica veterinária acupunturista do Grupo Vet Popular destaca que a sessão de acupuntura deve ser realizada em local apropriado, com materiais devidamente higienizados e esterilizados. A acupuntura é um procedimento pra lá de comprovado, haja vista a sua aplicação há, ao menos, cinco mil anos nos países orientais. É considerado um dos principais métodos

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terapêuticos na busca do equilíbrio do corpo. Para entendermos um pouco mais sobre o porquê da eficácia do tratamento, o método consiste no estímulo de determinados pontos do corpo dos animais por meio da inserção de agulhas, massagens, técnicas de manipulação.

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Esses pontos determinados são os meridianos, canais por onde circulam a energia vital do organismo. Os tecidos e órgãos internos estão ligados à superfície da pele através desses canais. A aplicação de agulhas e outros estímulos nesses pontos promovem reações tanto nos tecidos adjacentes quando nos órgãos a distância. Um animal saudável apresenta o fluxo de energia nesses pontos meridianos, nutrindo todos os órgãos de seu organismo. Quando há bloqueios, obstrução, excesso ou deficiência de energia nesses meridianos, o copo fica propenso a problemas físicos e emocionais. A acupuntura veterinária, com um diagnóstico correto, poderá equilibrar os meridianos afetados. A liberação de endorfina e cortisol provocada pela acupuntura, causará relaxamento muscular, melhorando o funcionamento muscular e orgânico como um todo.

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MODA Sandra Kanashima - Jornalista - sandra@boasdepapo.com.br

Na temporada de moda inverno 2018 o plástico e o vinil imperaram absoluto nas coleções das grifes internacionais. Se num passado remoto esses materiais se associavam a algo barato – ou comparado à capa de chuva, agora o PVC, PU e o Vinil ganham destaque em desfiles de grandes nomes da moda, como Versace e Fendi. Nos meses mais frios deste ano são esperados muitos casacos, calças e botas plastificadas. O vinil nada mais é do que um couro envernizado, deixando uma camada de brilho na peça com um aspecto espelhado. A tendência veio de carona com o mundo underground, trazendo um “quê” de punk rock para o visual. Calçados envernizados já estão fazendo sucesso e o aspecto brilhoso do vinil promete expandir suas fronteiras para o guarda-roupa todo. As marcas apostaram em todas as peças de roupa, desde acessórios a trench coats. As calças, coloridas ou na cor preta em diversas modelagens foram, sem dúvida, as peças que mais receberam atenção. Os neutros predominaram, porém, não faltaram opções para quem ama cores vibrantes como vermelho, verde e azul, fazendo contraponto a peças com tecidos mais básicos e de cores neutras. Seja para um look mais informal ou cheio de atitude, a calça de vinil cai super bem com um sapato elegante como o scarpin. Para deixar o visual mais descontraído vale completar a combinação com uma camiseta estampada, mas caso você deseje uma pegada mais refinado, também dá para criar combinações com camisas.

Tommy Hilfiger

40 Maio/18

As fashionistas acreditam no sucesso do vinil e do plástico para este ano, porém para não ficar parecendo fantasiada ou com ar muito futurista, a dica é sempre apostar em looks básicos. O vinil é perfeito para usar à noite, principalmente pelo seu brilho natural. Seja para a balada ou jantar, o look fica lindo composto por alguma peça mais leve, com certa transparência. Já durante o dia, aposte em composições descoladas: uma saia de vinil com tênis e t-shirt cai muito bem para o look casual e moderno. Uma opção mais clássica é usar a saia de vinil com uma camisa de botão, lisa ou com listras. A minissaia é outro coringa e garante visuais certeiros, tanto com meia calça e bota over the knee quanto com ankle boot ou coturno. Por ser um material plástico, o vinil requer alguns cuidados especiais para manter-se perfeito por mais tempo. As peças não podem ser colocadas na máquina, bastando aplicar um pano úmido nas áreas desejadas. Se for preciso fazer uma limpeza mais pesada, lave à mão com sabão neutro e seque sempre à sombra.

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Fotos: Divulgação

Vinil: Chique e fashion

MSGM

Mami

Versace Fendi



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Ambientes que fazem diferença Quantas vezes sonhamos em ter um ambiente aconchegante e buscamos essas referências dentro de revistas e aplicativos de decoração e quando visualizamos, a solução não gerou o resultado esperado? Muitas vezes isso acontece porque deixamos de lado o que é mais importante: a personalidade dos usuários e/ou moradores. No ambiente corporativo fica fácil compreender esta situação... As pessoas costumam pedir a atmosfera criativa, mas não estão dispostas a ter a dinâmica de trabalho da empresa que foge do padrão convencional; o resultado não vai ser interessante, porque o tipo de ambiente não funciona para todas as empresas... Na decoração de interiores é assim... O profissional de interiores se preocupa em conhecer a história, sonhos e a fase de vida dos proprietários para poder traduzir essas características desde a concepção de projeto até o momento final da decoração, criando assim um ambiente estético além de funcional e harmônico. Entender o gosto pessoal de cada indivíduo é uma ferramenta necessária para alinhar cores, texturas, tecidos e adornos, traduzindo a personalidade e essência do seu usuário. Quando finalizada a etapa de obra, muitos acreditam que o ambiente está pronto, porém o que vai dar vida ao ambiente é justamente garimpar, escolher telas e até mesmo objetos do próprio cliente para criar uma identidade e ter um ambiente lindo e aconchegante. Nossa dica é investir em obras de arte, elas trazem cor e vida ao ambiente, podem ser formas geométricas ou abstratas, paisagens e fotos como painéis fotográficos. Outro ponto é valorizar as folhagens naturais, desde os vasos de piso até mesmo em pequenos arranjos florais, neste item podemos acrescentar os temperos e hortaliças para ajudar a compor um belo ambiente.

Os ambientes acima foram criados pelas designers:

Cynthia Rolnik Cel.: 11 9.9340-0341 I 11 3384-7774 e-mail: cynthia@rolnik.com.br site: cynthiarolnik.com.br

42 Maio/18

Michelle Albuquerque Cel.: 11 9.6737-0518 I 11 2281-9611 e-mail: contato@mainteriores.com.br site: mainteriores.com.br

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interiores


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Ambientes aconchegantes e acolhedores Recepção Inferior - Área Infantil: Para o projeto da Clínica Lividi, nós pensamos em todos. Na recepção temos uma brinquedoteca perfeita para as crianças se distraírem enquanto seus pais estão na espera ou sendo atendidos. A clínica também oferece conforto e acessibilidade aos pacientes, reparem que atrás da brinquedoteca temos uma plataforma vertical para acesso ao pavimento superior.

Recepção superior: No projeto da Clínica Lividi, colocamos o conforto e bem-estar dos pacientes em primeiro lugar. Para atender os consultórios do andar de cima, fizemos uma segunda recepção.

Consultório Ginecologista: Pensar no acolhimento e na tranquilidade durante cada minuto da consulta foi determinante para o desenvolvimento do projeto. A iluminação confortável mantém o equilíbrio e o conceito de humanização aplicado pela Dra. Mariane Maeda.

Consultório Otorrinos: O amplo consultório do Dr. Fausto Nakandakari e Dra. Milene Massucci Bissoli, foi projetado para proporcionar conforto aos seus pacientes adultos e crianças. A infraestrutura de última geração faz com que o atendimento dos otorrinos seja executado com todo o potencial.

Consultório Urologista: Para o consultório do Dr. Julio Bissoli, focamos especialmente nas necessidades que o urologista tem para oferecer o melhor atendimento e diagnóstico para seus pacientes. A iluminação acolhedora e a porta que separa os dois ambientes e o lavabo, fazem com que as consultas tenham privacidade e promovam segurança para quem está sendo atendido. Consultório Oftalmologista: Para o consultório dos oftalmologistas foi mantido o mesmo conceito e estilo dos demais. Três ambientes num mesmo espaço. Clean e tecnológico, com o uso de blackouts, que permite a realização dos mais diversos exames. Trouxemos para o projeto do espaço da Dra. Camilla Duarte e do Dr. Marcelo Lavezzo, todo o conforto que os pacientes merecem. Possibilitando um excelente atendimento oftalmológico. Consultório Dermatologista: Para o consultório da Dra. Damaris, a versatilidade foi o fator determinante para o desenvolvimento do projeto. Pensamos em um espaço que comportasse os atendimentos de dermatologia clínica, pediátrica e estética. A comunicação interna entre o consultório de dermatologia e o consultório de estética, permite o acesso direto do paciente sem a necessidade de aguardar na recepção em caso de tratamentos combinados.

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46 Maio/18

Rua Dr César,1368 - Conj 1512 02013-004 - Santana +55 11 98165 3765 +55 11 98427 0194 - celular escritório +55 11 4304 5477 - fixo www.universozn.com.br

Consultório Estética: Para o consultório de Estética, um dos pontos mais importantes para o desenvolvimento do projeto foi adequar os espaços para receber a mais moderna tecnologia em tratamentos para face e corpo. O consultório de estética tem integração com o consultório de dermatologia permitindo tratamentos combinados, conforto e toda privacidade que os pacientes precisam.

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GASTRONOMIA

Sobremesas deliciosas para a melhor mãe do mundo Toda mãe é muito especial e, claro, a sua é a mais especial de todas. Por isso, nesta edição a dica fica por conta da sobremesa do dia 13 de maio, dia das mães. Melhor ainda se uma dessas delícias for preparada pelos filhos, marido, como uma homenagem a ela nesse dia. Mas nada impede que você prepare para sua mãe todas estas receitas, afinal, dia das mães deve ser comemorado a cada dia do ano.

Panna cotta com calda de goiaba Ingredientes Panna cotta  1 litro de creme de leite fresco  500 ml de leite  300 g de açúcar  4 colheres (sopa) de conhaque  4 favas de baunilha (abra as favas e retire as sementes)  12 folhas de gelatina em folha sem sabor  100 ml de água para hidratar as folhas de gelatina

Calda 8 goiabas médias, maduras e vermelhas 200 g de goiabada cascão em pequenos pedaços Decoração Pedacinhos de goiaba Folhas de hortelã Sementes de fava de baunilha trituradas para polvilhar Como preparar a Panna cotta Em um recipiente que vá ao fogo, misture o creme de leite com o leite, o açúcar, o conhaque, as sementes das favas de baunilha e cozinhe, em banho-maria, com a água em temperatura branda (80 °C), por cerca de 20 minutos. Hidrate as folhas de gelatina na água, escorra e junte a gelatina à panna cotta, no fogo, misturando delicadamente, por uns 2 minutos. Tire do banho-maria, passe pelo coador e distribua em formas individuais. Coloque na geladeira por, no mínimo, 8 horas. Calda Bata as goiabas, sem as cascas, no liquidificador. Coe e passe para uma panela. Acrescente a goiabada cascão e deixe em fogo baixo, mexendo seguidamente, até a goiabada ficar bem derretida. Montagem Distribua a calda nos pratos e, em cima, desenforme a panna cotta gelada. Sirva imediatamente, com pedacinhos de goiaba, folhas de hortelã e sementes de fava de baunilha trituradas.

50 Maio/18

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GASTRONOMIA

Suflê de chocolate

Ingredientes

Modo de preparo

 500 g de chocolate meio amargo

Em banho-maria, derreta o chocolate com a manteiga. Reserve. Bata as gemas com metade do açúcar e incorpore-as ao chocolate derretido. Bata as claras em neve com o restante do açúcar e adicione-as à mistura de chocolate, delicadamente, com o auxílio de uma espátula. Coloque em forminhas refratárias untadas com manteiga e polvilhadas com açúcar de confeiteiro. Deixe descansar na geladeira por duas horas, depois leve ao forno médio (180°C), até que a massa cresça e fique ligeiramente firme ao balançar. Retire do forno e sirva em seguida, polvilhado com açúcar de confeiteiro.

picado  150 g de manteiga  150 g de gemas  50 g de açúcar  250 g de claras  Manteiga para untar  Açúcar de confeiteiro para polvilhar

Chocolate com bombom Ingredientes  3 colheres de sopa de amido de milho  2 xícaras de chá de leite  1 lata de leite condensado  4 colheres de sopa de achocolatado em pó  1 lata de creme de leite gelado  6 bombons tipo Sonho de Valsa picados grosseiramente Modo de preparo Em uma panela, misture o amido de milho dissolvido no leite, o leite condensado e o achocolatado em pó. Leve ao fogo baixo, mexendo sempre até engrossar. Retire do fogo e misture o creme de leite. Despeje em uma travessa redonda e cubra com os bombons picados. Leve à geladeira por 4 horas antes de servir.

52 Maio/18

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GASTRONOMIA

Manjar de coco Ingredientes - Manjar  3 ovos  1 garrafinha de leite de coco  50 g de coco ralado (seco)  1 lata de leite condensado  Leite (a mesma medida da lata de leite condensado)  Forma de buraco no meio de 22 centímetros Calda  1 xícara de açúcar  50 ml de água Modo de preparo Manjar: Bata todos os ingredientes no liquidificador e em seguida despeje na forma com a calda de caramelo. Leve ao forno médio, em banho-maria, por aproximadamente, 45 minutos. Deixe esfriar e leve à geladeira por no mínimo 6 horas. Desenforme gelado. Calda: Na forma, misture a água e o açúcar e leve ao fogo baixo. Aos poucos o açúcar derreterá e formará um caramelo. Com o auxílio de um pano de prato, mexa a própria forma para que o açúcar e o caramelo se envolvam até derreter todo açúcar. Reserve. Desenforme o manjar gelado, despeje a calda e, se quiser, polvilhe com coco ralado.

Pavê Prestígio Ingredientes

Modo de preparo

 2 latas de leite condensado  2 latas de creme de leite sem soro  4 colheres de sopa de achocolatado em pó  1 litro de leite integral  2 colheres de sopa de amido de milho  2 colheres de sopa de margarina  2 pacotes de biscoito maisena  200 g de coco ralado  100 g de chocolate granulado (para decorar)  Leite (para umedecer os biscoitos)

Em uma panela, misture 1 lata de condensado, 500 ml de leite, 1 colher de sopa de amido de milho, 1 colher de sopa de margarina e o coco ralado (reserve um pouco para decorar). Leve ao fogo médio, mexendo sempre até engrossar. Retire do fogo, misture 1 lata de creme de leite e reserve. Em outra panela, misture 1 lata de leite condensado, 500 ml de leite, 1 colher de sopa de amido de milho, 1 colher de sopa de margarina e o achocolatado em pó. Leve ao fogo médio, mexendo sempre até engrossar. Retire do fogo, misture 1 lata de creme de leite e reserve. Montagem Em uma travessa, coloque uma camada de biscoito umedecidono leite seguido de metade do creme branco. Faça outra camada de biscoito umedecido seguido de metade do creme de chocolate. Repita as camadas e decore com chocolate granulado e coco ralado. Leve à geladeira até endurecer. Sirva gelado.

54 Maio/18

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GASTRONOMIA

Mousse de maracujá com chocolate Ingredientes Para a mousse  1 envelope de gelatina em pó sem sabor  3 colheres de sopa de água  1 lata de leite condensado  2 caixas de creme de leite  1 e 1/2 xícara de chá de suco de maracujá natural  1 xícara de chá de chocolate ao leite picado Para a calda  Polpa de 1 maracujá  3 colheres de sopa de água  2 colheres de sopa de açúcar Modo de preparo Misture a gelatina com a água e

dissolva em banho-maria. No liquidificador, bata a gelatina dissolvida, o leite condensado, o creme de leite e o suco de maracujá por 1 minuto. Desligue, adicione o chocolate picado e misture com uma colher. Despeje em uma travessa e leve à geladeira por 4 horas. Modo de preparo a calda Misture todos os ingredientes da calda em uma panela e leve ao fogo médio por 5 minutos. Desligue o fogo, espere esfriar e cubra a mousse. Leve para gelar um pouco e sirva.



CULTURA

Paulo Monarco e Dandara + Jota Erre

Rogerio von Kruger

Paulo Monarco e Dandara, e Jota Erre, apresentam seus trabalhos solo, e depois se reúnem para uma jam session especial. Juntos, Dandara e Paulo Monarco tornam-se corpos intérpretes viscerais. Ela, cantora e performer, ele, cantor e compositor, criam o espaço da performatividade que se transforma ao longo da apresentação, canção a canção num mergulho-percurso entre a explosão sonora do pop experimental e a crua canção brasileira. Este ano a dupla está lançando a turnê do álbum “Estrangeira”, gravado entre Zurique/Suíça e Sao Paulo/Brasil, produzido por Tó Brandilione e co-produzido por Paulo Monarco e Raul Misturada. “Binário”, lançado em 2016, é o segundo disco do artista pernambucano Jota Erre. O título do projeto faz referência ao ritmo produzido por nosso órgão percussivo, o coração, que é representado na sua função vital de pulsos orgânicos e também na forma simbólica, que é o amor. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 12 anos. Grátis. Dia 24.05, às 20h.

Divulgação

Música

Caso Grave O quarteto formado por músicos especializados em instrumentos de sonoridade grave explora o repertório possível para as formações apresentadas e a riqueza de timbres destas tessituras e instrumentações. Formado por Jefferson Babu, Marcos Tudeia, Leandro Conte Lima e Tiago Azevedo, o Caso Grave proporciona ao público uma experiência repleta de “cores” e sonoridades novas, provenientes da instrumentação incomum, grave e flexível, composta fundamentalmente por tubas e eufônios, com variações trazidas pelo uso do trombone, tenorhorn e trompete baixo. Paróquia de Sant’Ana, ao lado da estação Santana do Metrô. Livre. Grátis. Dia 27.05, às 16h.

Gingando: Centenário Dino O show inédito reúne os violonistas Yamandu Costa, Alessandro Penezzi, Marcello Gonçalves, Rogério Caetano e Luizinho 7 Cordas, além do acordeonista Toninho Ferragutti, em tributo aos 100 anos de nascimento de Dino 7 Cordas (1918-2006), músico que revolucionou a linguagem do instrumento e foi dos mais requisitados acompanhantes da Era do Rádio e de gravações em disco. O baixista Dininho (filho do homenageado) e a

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cantora Amélia Rabello (irmã de Raphael Rabello) fazem participação especial. O repertório abrange o cancioneiro brasileiro de samba, choro, baião e MPB. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00. Classificação etária: 12 anos. Dias 26 e 27.05. Sábado, às 21h. Domingo, às 18h. O espetáculo do dia 27 contará com serviço de audiodescrição.

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Música Elisa Gudin

Camila Benedicto Conhecida por ter a voz doce e forte, Camila gravou sua primeira música, “É só pagar pra ver” em 2014; lançou seu primeiro show, “Guarde minha voz no coração” em 2015. Em 2017, aos 28 anos, a paulistana gravou a segunda música de trabalho “Você vai ter que sambar”, de ritmo dançante, o single tem contagiado o público e dá o nome ao seu novo show. Fábrica de Cultura Jaçanã. Livre. Grátis. Dia 12.05, às 15h.

Gian Correa

Peças instrumentais de mestres como: Garoto, Dilermando Reis, Guinga, Paulo Bellinati, João Pernambuco, Heitor Villa-Lobos e Marco Pereira. Henrique tem formação erudita, se apresenta nas ruas e praças de São Paulo e também é guitarrista nas bandas Cavalo Zebra e Supercolisor. Biblioteca Narbal Fontes. Grátis. Classificação etária: 12 anos. Dia 12.05, às 11h.

Remistura 7 é o show do novo álbum homônimo do violonista 7 cordas Gian Correa, em continuação ao projeto que surgiu em 2013 com o álbum Mistura 7. O violão de 7 cordas geralmente está associado aos regionais de choro com instrumentos como flauta, bandolim e cavaquinho, mas neste projeto é acompanhado por uma instrumentação inusitada com quarteto de saxofones e pandeiro. O quarteto de saxofones com formação tradicional – soprano, alto, tenor e barítono – traz uma característica camerística ao projeto, lembrando a sonoridade dos grupos eruditos de música de câmara. Os recursos harmônicos utilizados e improvisações são influências advindas do jazz. O pandeiro entra no time para explicitar os ritmos brasileiros presentes em Remistura 7, como o choro, o samba, o frevo e o baião. Todas as composições e arranjos são de autoria de Gian Correa. Com Gian Correa (violão de 7 cordas, composições e arranjo), Josué dos Santos (sax-soprano), Jota P. Barbosa (sax-tenor), Vitor Alcântara (sax-alto), César Roversi (sax-barítono) e Rafael Toledo (pandeiro). Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 12.05, às 19h.

Filipe Rafaeli

Henrique Meyer – Violão Brasileiro

Irmãos Lora Os irmãos Douglas e Alexandre Lora se unem para apresentar um repertório diferenciado e universal, mesclando a sonoridade do violão de 7 cordas ao som místico dos hand pans e instrumentos da percussão popular brasileira. Composições próprias e releituras de músicas brasileiras e do mundo compõem o repertório apresentado pelo duo. O hand pan é uma família de instrumentos (percussão melódica) feitos de aço, que somado ao som do violão, proporciona um resultado inusitado e singular. Indicados ao Grammy 2018 na categoria de melhor álbum de world music ao lado de Anat Cohen e Dudu Maia, os irmãos Lora passeiam numa nova jornada musical, fruto da parceria de uma vida inteira. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 26.05, às 19h. www.universozn.com.br

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CULTURA

Chico Barros

Música Lula Queiroga Encerrando hiato de seis anos, o pernambucano Lula Queiroga lança em São Paulo seu quinto disco solo, “Aumenta o Sonho”. Sucessor de “Todo Dia é o Fim do Mundo” (2011), o disco gravado no fim de 2016 apresenta o resultado de trajetória imersiva do músico nos anseios da vida contemporânea. Em suas canções, o músico e produtor explora a necessidade de almejar a beleza do que é simples – mas nem por isso pouco elaborado. Com a participação de Pedro Luís. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00. Classificação etária: 12 anos. Dia 11.05, às 21h, com a participação de Pedro Luís. Dia 12.05, às 21h, com a participação de Marcelo Jeneci e dia 13.05, às 18h, com a participação de Roberta Sá.

Lucina

Olivia Hublet

Cantora e compositora mato-grossense projetada na dupla Luli & Lucina (1972-1998), Lucina comemora 50 anos de carreira fonográfica com o lançamento de “Canto de Árvore”, seu novo disco solo de músicas inéditas. Participação especial: Poeta Arruda. Com: Lucina (voz, violão nylon e tambores), Décio Gioielli (percussão – marimbola, steel drums e chifres de antílope), Gustavo Cabelo (baixo, cavaquinho e violão aço), Peri Pane (cello, vocal) e Otávio Ortega (acordeon e piano). Sesc Santana. Teatro. Livre. Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00. Dia 31.05, às 18h.

60 Maio/18

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Trio Sinhá Flor Através de propostas estéticas autênticas e arranjos refinados assinados pelas três artistas, o grupo contribui para fazer do Forró mais um espaço de empoderamento feminino. Uma visão na qual palco é espaço de transformação, uma sublime subversão para que nele e na plateia caibam todas as pessoas e sonhos do mundo. No repertório, Edu Lobo, Gilberto Gil, João do Vale e Luiz Gonzaga. Grátis. Livre. Biblioteca Afonso Schmidt. Dia 17.05, às 14h. Biblioteca Pedro Nava. Dia 24.05, às 14h.

Unidos do Quintal Um grupo que forma um time de artistas dispostos a brincar em um quintal qualquer, real ou imaginário, em qualquer parte deste mundo onde haja crianças e adultos para brincar com eles. Eles tocam blues, curiosidade, baião, moda de viola, história sem pé nem cabeça, rock, risada, saudade, alegria e tudo que possa alcançar o coração da sua torcida. Biblioteca Nuto Sant’Anna. Livre. Grátis. Dia 20.05, às 11h.

Tomás Crego Canções autorais e músicas do imaginário latino-americano que fazem parte do universo do autor. O show é fruto de seu último trabalho discográfico contemplado pelo Prêmio Ibermusicas de Composição – Edição Maio 2016, Minas Gerais, Brasil. Biblioteca Nuto Sant’Anna. Livre. Grátis. Dia 12.05, às 11h.


Teatro A serpente

Outros Eus

O espetáculo conta a história Guida e Lígia, duas irmãs muito ligadas que se casaram no mesmo dia e moram juntas, dividindo um apartamento com seus respectivos maridos. Um ano depois, Guida vive uma intensa lua-de-mel e Lígia é praticamente virgem. Infeliz, Lígia expulsa o marido de casa e conta à irmã que pensa em morrer. Guida faz a seguinte proposta: Lígia deve passar uma noite com seu marido, Paulo, para desistir de se matar. Teatro Alfredo Mesquita. Grátis. Classificação etária: 16 anos. De 25 a 27.05. Sexta e Sábado, às 21h e domingo, às 19h.

O Marinheiro é uma obra, minimalista, provocatória e de vanguarda. Ela “permite conhecer de onde vem a inspiração de Fernando Pessoa, que com 24 anos escreveu a peça em dois dias. Revela-nos a sua intuição, a sua visão daquilo que viria a ser a sua vida de artista, de tormento e de sofrimento.” O marinheiro talvez seja o próprio Fernando Pessoa, concentrado na realidade e ação, no sonho de viver. É na verdade a primeira criação dos seus três heterônimos. A adaptação percorre o pensamento e alguns poemas do Poeta português, para falar deste estado criativo, inventando um personagem real em seu quarto, através da prosa e da poesia. Grátis. Classificação etária: 16 anos. Biblioteca Álvares de Azevedo. Dia 16.05, às 14h.

Inquieto coração Inquieto coração é um espetáculo solo cuja fonte de inspiração são as reflexões filosóficas de Santo Agostinho sobre os mais variados temas: o conhecimento de Deus, a busca da verdade, a natureza do amor e a condição humana. O espetáculo, que completa 10 anos em 2018, estreou no Rio de Janeiro, tendo realizado temporada em São Paulo e turnês por diversas cidades brasileiras. Grátis. Classificação etária: 14 anos. Biblioteca Sylvia Orthof. Dia 12.05, às 14h. Biblioteca Afonso Schmidt. Dia 24.05, às 14h. Biblioteca Jayme Cortez. Dia 27.05, às 11h.

Circo Henrique Alonso

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Dança #poéticasderesistência

O concerto da lona preta “O Concerto da Lona Preta” é um espetáculo inspirado na tradição circense e em músicas que fazem parte do imaginário popular. Cinco músicos, ou melhor, cinco palhaços tentam de forma divertida executar um concerto musical com um amplo e variado repertório, que abrange arranjos musicais concernentes às manifestações populares, eruditas e popularescas. Com Trupe Lona Preta. Direção: Sergio Carozzi. Elenco: Alexandre Matos, Elias Costa, Joel Carozzi, Sergio Carozzi e Wellington Bernado. Produção: Henrique Alonso. Sesc Santana. Deck de Entrada. Livre. Grátis. Dia 12.05, às 14h. www.universozn.com.br

#poéticasderesistência propõe discutir a necessidade de se criar estratégias poético-políticas de resistência à manipulação de imagens e discursos; às relações de consumo e o empobrecimento dos universos simbólicos que geram metáforas cada vez mais rasas e que reforçam os estereótipos nas relações sociais. Teatro Alfredo Mesquita. Grátis. Classificação etária: 14 anos. Dia 11.05, às 19h. Maio/18 61


CULTURA Dança

Exposição

Pipando... Onde dormem os pássaros

Série Paulistana – Alex Flemming

O espetáculo investiga os espaços ocupados de um ambiente inóspito, permeado de violência, opressão e de renúncia a qualquer autoestima, onde circulam identidades distintas, deformadas. Percebendo como esses estímulos reverberavam em seus corpos, o grupo chega a uma criação coreográfica contemporânea, que dialoga com a vídeo-dança, hip-hop, contato e improvisação. Teatro Alfredo Mesquita. Grátis. Classificação etária: 12 anos. Dias 12 e 13.05. Sábado, às 21h e domingo, às 19h.

Exposição Mulheres possíveis – Intervenção Um projeto artístico multidisciplinar desenvolvido pelas artistas Beatriz Cruz, Leticia Olivares, Sandra Ximenez e Vânia Medeiros, dos coletivos Rubro Obsceno e Dodecafônico, em colaboração com mulheres em situação de cárcere na Penitenciária Feminina da Capital (PFC). Compõem os 20 vidros da fachada do Sesc Santana silhuetas dos corpos de Desirrê, Emmalis, Fiona, Hawa, Josiane, Josiéle, Kariana, Lina, Lisandra, Lilian, Lulu, Mirosa, Riyelis e Thiara, procedentes de vários países (Brasil, Colômbia, Venezuela, Guiné Conacri, Guiana Inglesa e Holanda), que hoje partilham a mesma situação temporária de encarceramento. Acompanham as silhuetas, retratos desenhos e frases ditas por elas. As diferentes línguas fizeram parte do processo, estabelecendo desafios e descobertas. Cada uma escreveu no seu idioma na tentativa de imprimir no mural as singularidades que compõe o trabalho. Fachada do Sesc Santana. Livre. Grátis. Até 01.07. Todos os dias, 24 horas.

A liberdade é inegociável – Intervenção O mural aborda os códigos de conduta impostos aos corpos femininos a partir das narrativas de três artistas – Elisa Riemer, Karine Guerra e Maria Zeferina – que têm como pesquisa poética as imagens de mulheres, seus desejos e escolhas. Elisa Riemer (PR) é artista gráfica e colagista; Karine Guerra (SP) é artista formada pelo Centro Universitário Belas Artes SP e Maria Zeferina (MA), formada em design de moda pela Universidade Tuiuti do Paraná é pesquisadora de moda e comportamento sustentável. Muro da Rua Viri, ao lado do Sesc Santana. Livre. Grátis. Até 24.06. Todos os dias, 24 horas.

O cotidiano de personagens anônimos da cidade de São Paulo, em 1980, por vezes extraviados e inviabilizados pelos preconceitos e contradições socioculturais, retratados por Alex Flemming. Resultado de suas experiências em ateliê, quando estudante, esses experimentos o levaram a ser um dos primeiros artistas brasileiros a produzir fotogravuras, utilizando uma técnica que une princípios e procedimentos da fotografia e da gravura na produção de imagens impressas. Sesc Santana. Diversos Espaços da Unidade. Livre. Grátis. Até 01.07. Terça a sexta, das 9h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.

Alistamento Resultado da pesquisa do artista Éder Oliveira sobre o “homem amazônico”, sua identidade cultural e as motivações dos jovens paraenses em seguir a carreira militar, o conjunto de obras foi construído a partir de entrevistas e registros fotográficos, realizados com alistados dos quartéis militares e Forças Armadas de Belém. Sesc Santana. Área de Convivência. Livre. Grátis. Até 01.07. Terça a sexta, das 10h às 21h30; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

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Cinema

(Dir.: Laís Bodansky. BRA, 2000, 74min. Color). Como todo adolescente, Neto (Rodrigo Santoro) gosta de desafiar o perigo e comete pequenas rebeldias incompreendidas pelos pais, como pichar os muros da cidade com os amigos, usar brinco e fumar um baseado de vez em quando. Nada demais. Mas seus pais (Othon Bastos e Cássia Kiss) levam as experiências de Neto muito a sério e, sentindo que estão perdendo o controle, resolvem trancafiá-lo num hospital psiquiátrico. No manicômio, Neto conhece uma realidade desumana e vive emoções e horrores que ele nunca imaginou que pudessem existir. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 14 anos. Dia 22.05, às 20h.

(Inxeba. Dir.: John Trengove. ZAF/DEU/NLD/ FRA, 2017, 88min. Color). Cabo Oriental, África do Sul. Xolani, um solitário operário, ausenta-se de seu trabalho para ajudar nos ritos de circuncisão Xhosa de iniciação à masculinidade. Em um remoto acampamento em uma montanha, jovens se recuperam enquanto aprendem os códigos masculinos de sua cultura. Neste ambiente de machismo e agressão, Xolani cuida de Kwanda, um rebelde novato de Joanesburgo, que questiona os códigos patriarcais de iniciação, enquanto o próprio Xolani sofre entre seu mundo familiar tradicional e sua própria realização. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 16 anos. Dia 16.05, às 20h.

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Os Iniciados

Chega de Saudade (Dir.: Laís Bodansky. BRA, 2007, 95 min. Color). História ambientada durante uma noite de baile, num clube de dança em São Paulo. A trama começa ainda com a luz do sol, quando o salão abre suas portas, e termina ao final do baile, pouco antes da meia-noite, quando o último frequentador desce a escada. O espectador acompanha, em uma única noite, os dramas e as alegrias de cinco núcleos de personagens frequentadores do baile. Mesclando comédia e drama, “Chega de Saudade” aborda o amor, a solidão, a traição e o desejo, num clima de muita música e dança. Vencedor do prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema de Brasília. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 12 anos. Dia 29.05, às 20h. Divulgação

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Bicho de sete cabeças

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ONDE ENCONTRAR ••• SANTANA Panificadora e Conf. Condessa - Rua Cons. Saraiva, 696 - Tel. 2959-3747 Brasília Small Town Flat - Rua Dr. Olavo Egídio, 420 - Tel. 2281-3355 Banca São Camilo - Rua Vol. da Pátria, 3749 - Tel. 2972-0762 Grão Expresso – (24hs) - Rua Vol. da Pátria, 3558 - Tel. 2978-4420 MS Boulanger Pães, Doc. e Conv. - Rua Pedro Doll, 451 - Tel. 2959-4948 Francisca Júlia Pães e Doces - Rua Francisca Júlia, 428 - Tel. 2950-5102 Carmel By-The-Sea - Rua Voluntários da Pátria, 972 - Tel. 2221-2800 La Brunet Pães, Doces Empório - Rua Pedro Doll, 115 - Tel. 2977-6777 Revistaria Oficina Cultural - Rua Augusto Tolle, 1029 - Tel.: 2950-2982 Banca Trevo - Rua Leite de Moraes, 42 - Tel. 2973-8373 Casa das Cópias - Rua Gabriel Piza, 339 - Tel. 3569-4049 Copiadora Zona Norte - Rua Vol. da Pátria, 1615 - Tel. 2221-6044 Banca Get - Rua Vol. da Pátria, 4573 Banca Santa Terezinha - Rua Cons. Moreira de Barros, 930 Empada Brasil Petrópolis - Rua Dr. Cesar, 243 - Tel. 2977-6896 Gran Royalle Casa de Pães e Piz. - Av. Braz Leme, 2.335 - Tel. 2959-519 5 à Sec – Santana - Av. Braz Leme, 2032 - Tel. 2950-4166 KROKE Salgados - Rua Damiana da Cunha, 411 - Tel. 2283-1561 Banca Império - Rua Aluísio Azevedo, 16 - Tel. 2281-7578 Banca Copacabana - Rua Copacabana, 13 - Tel. 2959-3619 APCD - Rua Vol. da Pátria, 547 - Tel. 2223-2320 Hotel Brasília Small Town - Rua Olavo Egidio, 411 Quinta do Grão Cafeteria - Rua Vol. da Pátria, 1284 - lj. 4 - Tel. 2532-4854 Banca Salete - Rua Alfredo Pujol, alt. nº 149 - Tel. 3463-3970 ••• ÁGUA FRIA Banca Leal - Rua Aureliano Leal, 11 - Tel. 2977-9486 Ponto Quente Padaria - Av. Água Fria, 1520 - Tel. 2994-2974 Esfiharia Yereván - Rua Capitão Alberto M. Jr, 26 - Tel. 2283-2147 Leal News Revistaria - Rua Aureliano Leal, 462 - Tel. 3375-6510 Killu’s Grill Restaurante - Rua Cristóvão Vaz, 43 - Tel. 2973-1058 Banca do Anibal - Rua Ismael Néri, 810 - Tel. 2262-6707 Óticas Cantareira - Rua Mtro. João G. Araujo, 85 - Tel. 3530-0100 ••• JARDIM FRANÇA Confeitaria Paris - Rua Vaz Muniz, 776 - Tel. 2203-1755 Padaria Mercúrio - Rua Altinópolis, 289 - Tel. 2973-7171 Banca Altinópolis - Rua Altinópolis, 45 - Tel. 2950-6126 ••• JARDIM SÃO PAULO Banca Fênix - Rua Gaspar Soares, 26 - Tel. 2950-6030 La Verte Pães e Doces - Av. Nova Cantareira, 320 - Tel. 2977-4466 5 à Sec – Posto Jd.S.Paulo - Av. N.Cantareira, 428 - Lj. 5 - Tel. 3467-9753 Estado-Luso Pães e Doces - Av. Águas de S. Pedro, 298 - Tel. 2977-2491 Lar do Queijo - Av. Águas de São Pedro, 284 - Tel. 2959-0487 North Beer - Av. Luiz D. Villares, 1543 - Tel. 2950-0304 Sabor Natural - Av. Leôncio Magalhães, 1297 - Tel. 2978-7369 ••• PARADA INGLESA O Costellone Churrascaria - Av. Luiz D. Villares, 542 - Tel. 2979-4024 Banca da Ilha – (24hs) - Av. Luiz Dumont Villares, 770 - Tel. 2979-7868 Banca Duduca – (24hs) - Av. Ataliba Leonel, fte. 2292 - Tel. 2978-8931 Bondbico Galeteria - Av. Gal. Ataliba Leonel, 2493 - Tel. 2579-2875 Auto Posto Marv - Av. Gal. Ataliba Leonel, 2451 - Tel. 2950-0374 ••• MANDAQUI Algarve Pães e Doces - Rua Salvador Tolezano, 823 - Tel. 2231-7104 Banca Vitória Régia - Rua Salvador Tolezano, 820 - Tel. 2231-6839 Pastelaria Victória Brasileira - Av. Santa Inês, 806 - Tel. 2991-4390

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5 à Sec – Mandaqui - Av. Santa Inês, 916 - Tel. 4306-2878 Flor do Mandaqui Pães e Doces - Av. Zumkeller, 140 - Tel. 2231-4020 Pães e Doces Dona Ruth - Rua Av. Zunkeller, 507 - Tel. 2208-0920 Banca do Luís - Av. Eng. C. Álvares, 4935 - Tel. 3791-1933 Panetteria ZN - Av. Eng. C. Álvares, 4740 - Tel. 2236-6000 ••• IMIRIM Panificadora Docinho - Rua Francisca Biriba, 743 - Tel. 2236-3814 Banca Consolata - Av. Imirim, 1463 - Tel. 2255-0435 ••• LAUZANE PAULISTA D’Art Pães e Doces - Av. do Guacá, 718 - Tel. 2976-8579 Mister Pão - Av. Guacá, 435 - Tel. 2255-7278 5 à Sec – Lauzane Paulista - Av. Cons. M. Barros, 1969 - Tel. 2208-3725 ••• CASA VERDE A Lareira – (24hs) - Av. Deputado E. Carlos, 718 - Tel. 3858-1281 Banca Faria 1 - Av. Casa Verde, 1.330 - Tel. 3955-0417 Banca Reims - Rua Dr. Ribas Botelho, 70 Padaria Favos de Mél - Rua Reims, 594 Auto Posto Um de Nossa Sra. de Fátima - Av. Casa Verde, 2111 ••• TREMEMBÉ Revistaria Rec. da Cultura - Av. Luiz C. G.Laet, 100 - lj.3 - Tel. 2994-3166 Banca Jair - Pça Mariquinha Sciascia, 17 Revistaria Tremembé - Av. Maria A. L. Azevedo, 28 - Tel. 2261-2300 Revistaria Novo Milênio - Rua Mamud Rahd, 973 - Tel. 2996-1070 Banca Omini - Av. Maria A. L. Azevedo, 749 - Tel. 2204-6459 Banca da Vila - Av. Sen. José E. Moraes, 776 - Tel. 2952-8244 Banca Arco Íris - Rua Com. Armando Pereira - Tel. 2953-7163 Parque Lions - Rua Alcindo B. de Assis, 500 - Tel. 2203-5837 ••• TUCURUVI 5 à Sec - Av. Nova Cantareira, 3265 A - Tel. 2261-5781 Arcos da Cantareira Chur. e Piz. - Av. N. Cantareira, 3297 - Tel. 2204-0963 Banca Nova Cantareira - Av. Nova Cantareira, 4700 - Tel. 2262-8086 Banca Barro Branco - Av. Nova Cantareira, 3255 - Tel. 2991-2429 Banca Presidente - Av. Nova Cantareira, 2419 - Tel. 2204-2813 Raviolitália Rotisserie - Av. Nova Cantareira, 1182 - Tel. 2976-3249 Banca Castelo - Av. Tucuruvi, 55 - Tel. 98179-7589 Banca Mazzei - Av. Mazzei, 307 - Tel. 2261-1869 Restaurante Recanto Zona Norte - Av. Mazzei, 563 - Tel. 3729-0540 ••• VILA MARIA Banca Conceição - Av. Conceição, 1267 - Tel. 2901-7516 Queluz Pães & Cia - Rua Curuçá, 1342 - Tel. 2954-3121 Banca Pelegrino - Praça Santo Eduardo, 33 - Tel. 2636-8540 Banca Santo Eduardo - Praça Santo Eduardo, 212 - Tel. 2955-5847 Donavilla Restaurante e Pizzaria - Av. Cerejeiras, 41 - Tel. 2954-8841 Panificadora Nova S. Antônio - Praça Cosmorama, 2 - Tel. 2954-3090 ••• VILA GUILHERME Banca Gea - lado B. Itaú - Rua Maria Cândida, 1083 - Tel. 3483-4162 Banca 3 Mosqueteiros - Rua Chico Pontes, 529 - Tel. 2909-2691 Banca da Nanda - Rua Maria Cândida, 1419 - Tel. 2619-3121 ••• JARDIM TREMEMBÉ Banca Osvaldo B. Santos - Rua Manuel Gaya, 1232 - Tel. 3452-4934 ••• SERRA DA CANTAREIRA O Velhão - Estrada de Sta. Inês, 3000 - Tel. 4485-1964 Empório São Benedito - Av. José Gianesella, 1500 - Tel. 4485-4857

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CULTURA

GIRO DA ZN

Turismo Flora brasileira: Conhecer para preservar – Nova Odessa (SP) Situado na região de Nova Odessa, interior do estado de São Paulo, o Jardim Botânico Plantarum é um centro de referência em pesquisa e conservação da flora brasileira. O passeio pelo parque inclui visita monitorada pelo idealizador do local, o engenheiro agrônomo e botânico brasileiro Harri Lorenzi, autor de livros e referência internacional em botânica. Inscrições na Central de Atendimento do Sesc Santana. Dia 09.06. Saída, às 7h30 do Sesc Santana.

Santos: Cultura e vida pesqueira – Santos (SP) A atividade pesqueira é uma das principais fontes de renda em diversos países. Este roteiro possibilita a vivência e experiência dessa atividade, onde os participantes conhecerão uma Comunidade de Pesca Tradicional, o Museu de Pesca e o tradicional Mercado do Peixe, local onde moradores e turistas adquirem seus pescados e frutos do mar. Inscrições na Central de Atendimento do Sesc Santana. Dia 30.06. Saída, às 8h do Sesc Santana.

Bixiga de todos os sambas (SP) Uma caminhada pelas ruas do Bixiga, que inspirou a obra de Adoniran e cenário da escola de samba Vai Vai. Visitas ao Museu do Bixiga, a Igreja de N. S. Achiropita, o Casarão de Dona Yayá e a Vai Vai. Dia 11.08. Saída, às 9h do Sesc Santana.

Sesc Santana Av. Luiz Dumont Villares, 579 Jardim São Paulo Telefone: (11) 2971-8700 www.sescsp.org.br

Biblioteca Narbal Fontes Av. Conselheiro M. de Barros, 170 Santana Telefone: (11) 2973-4461

Paróquia de Santana Rua Voluntários da Pátria, 2.060 Santana

Biblioteca Afonso Schmidt Av. Elísio Teixeira Leite, 1.470 Freguesia do Ó Telefone: (11) 3975-2305

Teatro Alfredo Mesquita Av. Santos Dumont, 1.770 Santana Telefone: (11) 2221-3657

Biblioteca Pedro Nava Rua Helena do Sacramento, 1.000 Mandaqui Telefone: (11) 2973-7293

Biblioteca Jayme Cortez Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641 Vila Nova Cachoeirinha Telefone: (11) 3343-8999

Biblioteca Nuto Sant’Anna Pça Tenório Aguiar, 32 – Santana Telefone: (11) 2973-0072

Fábrica de Cultura Jaçanã Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138 Jaçanã

Biblioteca Sylvia Orthof Av. Tucuruvi, 808 – Tucuruvi Telefone: (11) 2981-6263 e 2981-6264

Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha Rua Franklin do Amaral, 1.575 Vila Nova Cachoeirinha

Biblioteca Álvares de Azevedo Pça Joaquim José da Nova, s/nº Vila Maria Telefone: (11) 2954-2813

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Reinauguração da Anjinhos e Pestinhas no Centro Empresarial Jardim São Paulo Foi um sucesso a festa de reinauguração da Anjinhos e Pestinhas, loja de moda infantojuvenil, no Centro Empresarial Metrô Jardim São Paulo, ocorrida no dia 13 de abril. Segundo os proprietários Magali e Edson, o novo espaço oferece a comodidade do estacionamento gratuito ao redor do prédio, segurança e ótima localização fazem a diferença no atendimento ao cliente, pois antes a loja estava no Carrefour Tucuruvi. O evento contou com a presença de diversos clientes, amigos e fornecedores que foram prestigiar e brindar o sucesso do empreendimento. A equipe da loja esta otimista e preparada para atender e superar as expectativas dos clientes da região e seus proprietários, Magali e Edson, estão confiantes e satisfeitos com os resultados dos esforços para apresentar uma loja aconchegante e atrativa. Maio/18 65




03 de Junho

20 de Maio 13 de Maio Chapeuzinho Vermelho em: Uma Surpresa para o Lobo

O Gato de Botas

27 de Maio A Tartaruga e a Lebre

Os TrĂŞs Porquinhos


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