Revista ZN 192 - JUNHO/18

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EDITORIAL

Diretores Edmilson Nunes Ribeiro edmilson@revistazn.com.br

O Brasil que eu sonho - Um país livre da miséria e da dor, um país onde possamos andar juntos, independente da classe social, cor e credo; - Um Brasil justo, com mais oportunidades de trabalho e menos pobreza, onde haja igualdade; - Que nossos políticos realmente estejam comprometidos e engajados em promover e desenvolver políticas públicas que diminuam as distâncias sociais e até raciais; - Eu sonho com um Brasil liberto das drogas, da corrupção e da violência; - Um lugar em que nossos filhos tenham oportunidades e, mesmo quando surgirem dificuldades, possam lutar com esperança; - Um Brasil de outrora, daquele vizinho amigo e das brincadeiras sem maldades, mas também um Brasil de ordem e progresso, poderoso e não só no esporte; - Um Brasil gigante, respeitado por todos, feliz e amado. Todos queremos um Brasil que não está somente em nossos sonhos, mas que seja uma realidade. “O Brasil que eu sonho depende de todos, principalmente dos nossos votos nas urnas em outubro. Vote consciente, leia sobre seu candidato, procure saber se lutou por nós durante o mandato dele... não vote por votar, vote com a certeza de estar fazendo sua parte de uma maneira justa, pois só assim faremos diferença em nosso tão amado Brasil”. Fiquem com Deus e até a próxima edição. Edmilson Ribeiro

Silvana Nanni silvana@revistazn.com.br Jornalista Responsável Fátima Gonçalves (MTb 15.805) fatima@revistazn.com.br Produção Gráfica e Editorial Conexão Artes Gráficas Colunistas Cláudio Souza Behr; Léo Urbini; Marcelo Nocelli; Sandra Kanashima; Walnei Arenque Colaborou nesta edição Michele Marreira Depto. Comercial Karol Alves karol@revistazn.com.br Capa Foto: Karla Passaglia - Tristana Passaglia Impressão Grafilar - Gráfica e Editora Distribuição/Logística Equipe Conexão

CONEXÃO ARTES GRÁFICAS Rua Camilo Peçanha, 140 l V. Dionisia Sede Própria São Paulo l CEP 02670-030 Telefones: 2979-0705 l 2950-5016 l 2283-4166 l Whatsapp: 99715-2926

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“Pois tu és a minha esperança, Senhor DEUS; tu és a minha confiança desde a minha mocidade” - Salmos 71.5 6 Junho/18

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A REVISTA ZN é uma publicação mensal da Conexão Artes Gráficas, com distribuição gratuita em bares e restaurantes, comércio, academias, bancas de jornais, clubes e colégios particulares cadastrados da região. A reprodução total ou parcial de qualquer matéria só é permitida mediante autorização. A citação da fonte é obrigatória. Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião da revista.



Ano 20 - Nº 192 - Junho 2018 - 20.000 exemplares

SUMÁRIO

30 Capa

Deborah Secco e a Flor que faltava em sua vida

16

Entrevista do mês Toda criança precisa de regras e limites

24 Especial O namoro ao longo do tempo

Acontece ..................................... 10 Educação .................................... 14 Entrevista do mês ........................ 16 Especial ......................................24 Capa ...........................................30 Comportamento ........................... 34 Animais de estimação .................. 36 Meio Ambiente ............................ 38 Cultura ........................................46 Gastronomia ................................ 56 Por Dentro................................... 62 Onde encontrar a ZN.................... 64

8 Junho/18

62 Por Dentro Espaço de Bem-estar do Hospital do Mandaqui

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ACONTECE

Estoques da Fundação Pró-Sangue estão em níveis críticos Os estoques de sangue da Pró-Sangue, que abastece o complexo HC e mais 100 hospitais da rede pública de SP, estão em níveis críticos. Os doadores podem ajudar doando no posto de coleta do Hospital das Clínicas e no Hospital do Mandaqui, das 8h às 17h. Mais informações sobre local e horário de doação podem ser obtidas no site www.prosangue.sp.gov.br ou no 0800-55-0300.

“Sou louco por livro” incentiva leitura A Livrarias Curitiba, do Shopping Metrô Tucuruvi, está com desconto de até 80% em mais de 300 títulos. A campanha “Sou louco por livro” segue até o final de junho. Os clientes encontram diversos títulos para todos os tipos de gostos literários e com opções para crianças e adultos, com preços a partir de R$ 9,90. “A promoção é uma ótima oportunidade para nossos clientes que buscam atualizar a lista de leitura para o segundo semestre do ano, além de estimular o hábito de leitura em toda a família”, destaca Laís Marques, gerente de Marketing do Shopping Metrô Tucuruvi. “Com esse trabalho atendemos os leitores mais assíduos e também aqueles que estão descobrindo o incrível universo lúdico. Dessa forma, é possível ampliar o conhecimento, a imaginação humana, perceber que o livro é acessível a todos os interessados e contribuir para o desenvolvimento intelectual das pessoas”, afirma Marcos Pedri, diretor comercial da Livrarias Curitiba. Livrarias Curitiba – Piso 2 do Shopping Metrô Tucuruvi Av. Dr. Antonio Maria Laet, 566 – Tucuruvi De segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingo e feriado, das 14 às 20h. Até 30 de junho. 10 Junho/18

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Revista ZN

ACONTECE

Feira de adoção de cães e gatos O número de pessoas que tem optado por adotar um animal de estimação tem crescido muito na cidade. Essas ações são sempre muito bem-vindas, haja vista o número de animais abandonados e recolhidos por protetores. O Marcelinho é um deles. Bastante conhecido na zona norte da cidade, ele tem um trabalho consistente nos cuidados com os bichinhos. De todas as espécies. Além de recolher os animais e levá-los para o sítio em Mairiporã, dar a eles todo o tratamento necessário, prepara-os para a adoção. E continua a parceria com a Cobasi – Vila Guilherme (Rua Maria Prestes Maia, 745, próximo ao Center Norte), para a realização da Feira de adoção de cães e gatos, todos os sábados, das 13 às 19h.

Marcelinho com alguns gatos no sítio, em Mairiporã

Todos os animais são castrados, vermifugados e vacinados. O interessado deve levar RG, CPF e comprovante de endereço. A taxa de adoção é de R$ 80,00. As pessoas podem também contribuir com o trabalho do Marcelinho Protetor doando ração, jornal, produtos de limpeza, caminhas, cobertores, ou seja, tudo o que um animal precisa para seu bem-estar e conforto. Contatos e informações: facebook.com/MarcelinhoProtetor ou www.marcelinhoprotetor.com

Festa junina no CTN Música boa e autenticamente nordestina não pode faltar no São João. Nos oito dias de festa, o Centro de Tradições Nordestinas oferece mais de 20 atrações entre bandas, trios pé-de-serra, grupos folclóricos e aulões de forró. Não pode faltar também boa comida. Na Vila dos Sabores Juninos 12 quiosques aguardam o público com o que há de melhor em guloseimas, petiscos e bebidas de São João. Milho verde, arroz doce, bolo de milho, curau, pamonha, pipoca, cachorro-quente, churrasco, vinho quente e uma grande variedade de doces típicos. Aos sábados e domingos, o São João de Nóis Tudim apresenta uma das mais expressivas tradições do 12 Junho/18

São João: as quadrilhas juninas. Um show de cores, efeitos especiais, cenografia, técnica e muita dança dão o tom das quadrilhas profissionais que se apresentam aos domingos. E também apresentações de quadrilhas de instituições sociais que atendem idosos, com muita interação, animação e desenvoltura. Outro grande sucesso das edições anteriores também vai estar presente no São João deste ano. A Quadrilha do CTN é feita pelo próprio público no meio do salão, promovendo um grande “arraiá” espontâneo. Basta arranjar um par, vestir o chapéu de palha e obedecer aos comandos do alavantú e anarriê. Não faltam também as brincadeiwww.universozn.com.br

ras no Parque de Diversões do CTN, com os jogos e brincadeiras típicos da época como pesca, tiro ao alvo, argolas, chute ao gol, canaleta e outros. Em ano de Copa do Mundo, o CTN convida a todos para torcer pelo Brasil e curtir o São João. No domingo, 17 de junho, em que o Brasil entra em campo contra a seleção da Suíça, o CTN faz a transmissão ao vivo do jogo, às 15h, para todos vibrarem juntos e não perder nenhuma atração da festa junina. Centro de Tradições Nordestinas Rua Jacofer, 615 – Limão Telefone: (11) 3488-9400 Sábados e domingos de junho Entrada gratuita


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EDUCAÇÃO Cláudio Souza Behr, Professor de Matemática e Física e Coach educacional claudio.behr@novopatio.com.br

Ensino e aprendizado de Matemática: uma triste realidade Não é de hoje que sabemos que o ensino e o aprendizado da matemática no Brasil são problemas graves do nosso país. Se consultarmos um dos principais indicadores mundiais dessa área que é o PISA (Programme for International Student Assessment – Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) encontraremos resultados estarrecedores. Esse exame acontece a cada três anos, sendo aplicado para alunos de 15 anos de idade. Para que o leitor tenha uma ideia, na última edição desse exame – que foi em 2015 – a nota média dos alunos brasileiros foi 377 pontos (a média dos demais países participantes foi de 490 pontos). Esse resultado colocou o Brasil à frente apenas de países como República Dominicana, Argélia, Kosovo, Macedônia e Tunísia. A média dos alunos de Singapura, que ocupa a primeira posição, é de 577 pontos! O conteúdo coberto por esse exame é essencialmente o que chamamos de matemática básica: operações aritméticas (soma, subtração, multiplicação e divisão), potenciação, radiciação, frações, decimais, porcentagem, razões, proporções, regras de 3, equações do primeiro e segundo graus, fatoração, produtos notáveis, expressões algébricas, assim como conceitos de geometria plana como classificação de figuras, ângulos, semelhança, áreas, relações métricas no triângulo retângulo, entre outros assuntos. O não domínio desses conteúdos possui uma relação direta com o rendimento dos alunos no Ensino Médio não só na Matemática como também nas matérias que precisam dela 14 Junho/18

como Física e Química. É um dano comparável ao que as falhas na leitura e compreensão de texto causam no restante das matérias que dependem dessa tão importante competência. O que explica esse resultado pífio? Como o leitor pode imaginar, isso não se deve a um motivo, e sim a vários deles. Ao olhar para o sistema educacional, encontraremos uma falência geral do ensino público brasileiro (e boa parte do privado também), com escolas sem estrutura, profissionais desmotivados, malformados, que muitas vezes vão para o magistério por falta de opção, uma vez que os cursos de Licenciatura de Matemática estão entre os mais fáceis de entrar na Universidade (já mostrando a desvalorização da área). Por sua vez, se analisarmos a relação que nossa sociedade tem com a matemática, percebemos que ela fica longe de ser saudável. Há quase um consenso velado de que essa é uma “matéria difícil”, que apenas alguns “poucos escolhidos” têm o poder de entendê-la. Como resultado, existe um grau de conformidade (isso quando não se torna até motivo de um “certo orgulho”...) muito grande na sociedade em geral em “não saber” matemática. É comum ouvirmos pessoas perguntando: – Mas para que vai servir na minha vida saber resolver um problema de trigonometria ou resolver uma equação? O que a maioria não compreende é que estudando matemática, mostramos ao nosso cérebro caminhos para desenvolver uma das mais importantes habilidades para se viver em sociewww.universozn.com.br

dade que é a de resolver problemas. Um passo muito importante para melhorar essa questão seria as escolas darem uma atenção especial à matemática básica, orientando os alunos para uma prática consistente e avaliando regularmente a aprendizagem desses conteúdos, com revisões esporádicas nos anos seguintes para que o aluno não perca contato com os assuntos. Outra ação de muito impacto é começar a trabalhar resolução de problemas (preferencialmente os do ENEM, que gostemos ou não, é a referência que temos hoje para a educação do Ensino Médio) desde o primeiro ano do Fundamental II (6º ano). Mais da metade das questões de matemática do ENEM tratam de temas vistos no Ensino Fundamental. Por fim, a mudança de postura da sociedade com relação à matemática e à educação em geral também é fundamental para uma melhora nesses resultados. Quem sabe quando diminuirmos nossa idolatria a personalidades que pouco ou nada têm a acrescentar, além de um entretenimento efêmero (como jogadores de futebol, cantores de qualidade duvidosa e “youtubers”) e passarmos a valorizar o estudo, o conhecimento e as pessoas que se destacam nessa área, como os alunos premiados em olimpíadas de conhecimento ou o brasileiro Artur Ávila, que ganhou a renomada medalha Fields (considerada equivalente ao prêmio Nobel da Matemática), começaremos enfim a trilhar um caminho para um dia nos tornarmos um país melhor.



ENTREVISTA DO MÊS

Toda criança precisa de regras e limites Por Fátima Gonçalves

As perguntas são muitas e nem sempre os pais têm respostas para determinadas situações do cotidiano da família. Nesta entrevista procuramos jogar um pouco de luz em algumas questões comuns e das famílias na tentativa de acertar com os filhos e permitir que eles cresçam saudáveis e equilibrados emocionalmente. Nossa entrevistada, a psicóloga e psicopedagoga Gabriela Luxo, com mestrado e doutorado em Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Mackenzie, também é idealizadora do projeto Diálogo Positivo (www. dialogopositivo.com.br), um canal de comunicação para os pais tirarem suas dúvidas, receberem orientações sobre comportamento e educação dos filhos, regras, limites, assuntos difíceis e fundamentais para se criar pessoas saudáveis emocionalmente. 16 Junho/18

Arquivo pessoal

Cada família funciona de uma maneira própria, e ainda mais nos dias atuais com as novas configurações, a guarda compartilhada, as ideias podem se tornar mais nebulosas. Como fazer para acertar na educação de um filho? Como impor limites e regras se os pais têm tão pouco tempo para ficar eles e acabam sendo permissivos demais, fazendo tudo o que as crianças querem para tentar “compensar” a ausência do dia inteiro? E aquele sentimento de culpa tão comum, principalmente entre as mães? O que fazer quando a criança faz birra?

Gabriela Luxo, psicóloga e psicopedagoga

ZN- Que peso tem o exemplo dos pais na educação dos filhos? Gabriela- Enorme. É a base. A criança tem o jeito dela, sim, tem sua personalidade, suas emoções; irmãos gêmeos podem ser totalmente www.universozn.com.br

diferentes, filhos mais velhos são diferentes dos mais novos. Mas no tempo que passou entre uma gravidez e outra, a mãe também mudou, muita coisa muda. Os irmãos são diferentes, mas a base foi dada pela



ENTREVISTA DO MÊS mesma mãe e pelo mesmo pai. As personalidades diferentes podem ser explicadas pela forma com que cada um viu determinada situação em casa, e como lida com essas informações. Por exemplo, dois irmãos podem ter vivenciado a mãe ser maltratada pelo pai e um deles, quando adulto, pode se tornar mais certinho, porque como viu a mãe sofrer e não vai querer fazer isso com ninguém e o outro pode fazer exatamente o que o pai fez. É o exemplo. Claro que é difícil a gente ser certo o tempo todo, mas é possível reparar o erro com um pedido de desculpas. Mas não é preciso se fazer de vítima, e às vezes as mães têm essa tendência de devolver para o filho uma aprovação. ZN- Isso acontece com filhos em qual faixa etária? Gabriela- Lá pelos seis, sete anos a criança já começa a entender os nãos, os limites, já começa a aprender a ler e escrever, o que dá a ela uma autonomia um pouquinho maior. Os pais buscam essa aprovação, tanto no que se refere à educação quanto para o lado da aprovação. Ela diz ao filho que está sendo brava naquele momento, mas é boazinha. O medo de impor limite, de impor regras, é o medo de que o filho não vá mais gostar dela. ZN- Você falou em educação, e para entendermos melhor e não ficar a ideia vaga, o que é educação? Gabriela- Falando desde o início, no planejamento daquele pai e daquela mãe em ter um filho e quererem acertar, quererem o melhor para o filho. Quando isso começa a se perder? Quando eles têm esse medo, ou acham que os limites e as regras vão entrar somente quando a criança começar a falar, ou estiver na escola, por volta dos cinco anos, mas não, o limite já começa com o

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bebê. A criança chora e a mãe amamenta, a criança chora e ela atende, reclama e lá está ela. Isso já é uma falta de limite porque ela está atendendo aquele chamado constantemente. ZN- Mesmo o bebê percebe que pode ter a atenção de alguém, geralmente da mãe, toda vez que chora? Gabriela- Sim, às vezes muitas mães acabam atendendo porque acreditam que a criança pode estar de fato sofrendo. Então há um limite, e com isso não estamos dizendo que a criança deve ficar chorando horas a fio até se cansar e dormir, não. O limite é uma linha tênue, é difícil estabelecê-lo, mas a mãe vai perceber quando é o choro da fome, o choro do sono, o choro da manha, então ela vai poder estipular o intervalo das mamadas, ou ela vai perceber que o bebê está ali choramingando e essa é uma forma de comunicação e que nem sempre alguém vai atendê-la. ZN- O que fazer quando a criança faz birra, se joga no chão ao ouvir um não? Gabriela- Até uns três anos, mais ou menos, essa birra ainda é normal, é esperada, porque ela não sabe esperar aquela data, não consegue visualizar o tempo. Por exemplo, se a mãe ou pai falarem em presente de aniversário (que ainda está longe), vai ser preciso trabalhar com calendário, mostrando os meses e os dias que faltam para a data. E a criança vai aprender a esperar. Uma cena de birra no corredor do shopping não é bonita, todo mundo vai olhar, vai julgar. Nesse caso, há mãe que larga a criança e mãe que se desespera, com vergonha. A ideia é acolher a criança, tentar acalmá-la, dizendo que não, que naquele dia não vai ter presente, que ela deve esperar um pouco. E ensiná-la.

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ZN- Não se deve dar nada para a criança? Gabriela- Não naquele momento, para não reforçar esse tipo de comportamento. Os pais têm dificuldade de perceber, principalmente quando a criança é pequena, que nós estamos educando uma criança para o futuro, para a vida. A base principal da educação acontece até os seis anos de idade, quando há o desenvolvimento cerebral, inteligência; a gente está falando de uma parte neurológica, então é fundamental que aquela criança tenha algumas regras, limites, muito bem pautados, porque quantos adultos a gente não vê se debatendo, e até deixando de trabalhar por não saber ouvir um não, não saber ouvir uma bronca de um chefe ou que não sabem aceitar uma regra no trabalho, na escola e onde quer que seja. ZN- Você está dizendo que essa ausência de limites na infância dificulta a pessoa de se enquadrar no mundo adulto? Gabriela- Exato, mas não vamos afirmar que aquilo começou na infância, mas muitas vezes pode ter tido um início lá atrás, sim. ZN- É muito difícil os pais dizerem não? Gabriela- É muito difícil, porque os pais querem ser legais, e dizendo não, a criança pode vê-la como uma bruxa, uma megera (na imaginação da mãe). E mesmo que a criança queira um presente barato, que não vai colocar em risco o orçamento familiar, não se deve dar. ZN- Não é uma questão de valor? Gabriela- É mostrar, é falar de uma educação emocional, é mostrar para a criança que há regras, há limites, e isso é fundamental.



ENTREVISTA DO MÊS ZN- Nessa faixa etária, pelo que eu entendi, esse tipo de aprendizado permanece? Gabriela- Sim, e por isso quando a criança fizer birra em público, os pais devem acolhê-la e começar a fazer combinados para que isso não aconteça de novo, ou que pelo menos diminua. E vai para o shopping e lá há estímulos, como uma loja de brinquedos. A mãe vai combinar com ele de irem até lá olhar, não comprar nada e se houver algum comportamento inesperado, o passeio acaba. E a ideia é que o passeio acabe. O ideal é que os pais cumpram a palavra. É o que eu digo para os pais: se você acha que não vai conseguir cumprir o que você está falando, não fale, mude. Não ameace, porque a criança começa a desconfiar, e depois de um tempo, ela percebe que os pais não vão adiante no que dizem, e a criança continua repetindo o comportamento que os pais tentam corrigir. ZN- Muitos pais até tentam dizer um não, mas momentos depois já colocam um talvez e alguns momentos além, se transforma em um sim. É isso? Gabriela- E aí a gente vai criando crianças opositoras, que se opõem às regras, são aquelas crianças que começam a pedir muito, vencer pelo cansaço. É um desafio dia a dia. ZN- Não há um risco de que essas crianças se transformem em adultos inseguros? Gabriela- Sim, são filhos que não têm uma regra estabelecida. E voltamos a falar das regras novamente. ZN- Ou seja, é importante até para essa segurança a colocação de regras e limites? Gabriela- Vamos pensar em uma criança de seis anos de idade, que já começa a argumentar com os pais. E

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esses pais começam a aplicar os castigos. Por exemplo, a criança bateu no irmão, e o castigo é tirar o brinquedo. A mãe vai lá e tira o videogame. Num primeiro momento essa criança pode ficar assustada, mas ela tem um iPad, e brinca no iPad. E ela bate de novo no irmão. E a mãe tira o iPad e isso vai virar uma bola de neve até o dia em que a criança não terá mais nada, só que não está resolvendo o problema, porque ele continua batendo no irmão. Ou seja, o castigo em si não resolve nada. E a criança percebe que o castigo vem com raiva, com agressividade. Mas ela não aprendeu como deve obedecer. O interessante é aplicar uma consequência. A criança tem que sentir a consequência dos seus atos para aprender com aquilo. Então na hora que ela bateu no irmão, a mãe pode falar: estou vendo que você está nervoso, que você não está sabendo brincar, acho melhor você parar, sair da brincadeira um pouco, se acalmar, para depois retornar para a brincadeira, ou então se machucou o seu irmão, vai cuidar dele, sentir a consequência do que ele fez.

na praia, ou seja, coisas simples que não sejam da rotina. A dificuldade em colocar essas regras, esses limites, e aplicar as consequências é que os pais têm resistência, porque dá trabalho, dá muito trabalho.

ZN- E a recompensa com um brinquedo ou algum objeto que ele queira resolve? Gabriela- Aí nós temos a consequência e temos a recompensa, digamos que as coisas andam meio paralelo. O difícil da recompensa é que ela às vezes é colocada da forma errada. Por exemplo, se você sentar para comer agora eu te dou um chocolate. Você não pode aliar o fato de comer, que é básico, ao chocolate, que para a maioria das pessoas é prazeroso. Ele não tem que entender que só fazendo aquilo ele ganha uma coisa legal, ele tem que entender que aquilo é algo esperado para ele. Então, a recompensa não deve ser material. A recompensa pode ser um passeio no parque,

ZN- Ou seja, não há razão para ela se sentir culpada por não estar com o filho em tempo integral? Gabriela- Não, a mãe tem que perder essa culpa. Se ela tem tempo de dividir o tempo dela entre trabalho e filho, ótimo, mas se ela não tem, não tem que se sentir culpada, porque uma mãe culpada acaba dando uma educação culpada.

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ZN- As crianças gostam de regras e limites? Gabriela- Sim, porque elas sentem segurança. Regras e limites mostram o que vem depois. Pais legais são aqueles que colocam regras e limites. É difícil, mas é possível. Se os pais conseguem se impor e não perguntam se eles estão sendo chatos ou não, tudo fica natural. ZN- O que é hoje cada vez mais difícil até por conta da mulher que trabalha fora e tem pouco contato com a criança. Esse tempo limitado tem que ser pensado em termos de qualidade? Gabriela- Sim, é o que eu sempre falo, é mais importante a qualidade do que a quantidade, é melhor você estar pouco com seu filho, mas bem, do que muito e só com problemas, discussões, comentários moralistas,

ZN- E aí cai naquelas situações que a gente vê muito de compensar o filho com doces, presentes e uma série de outras coisas que vai agradá-lo? Gabriela- Exato. E aí é que entra a falta de limites que a gente estava falando. A mãe tem que perder essa culpa, trabalhar essa questão dela.





ESPECIAL

O amor dos tempos Em tempos de contatos virtuais e instáveis, para muita gente o namoro deixou de ser uma opção de relacionamento considerada ideal. Avessos a compromissos, homens e mulheres – principalmente mais jovens – preferem a superficialidade do “ficar”. Mas até que ponto este tipo de relação é bem-vinda? Como ela interfere na formação de valores e na maturidade emocional? E o namoro, é mesmo a melhor forma para conhecermos nossa cara metade? O psicólogo Alexandre Bez, especializado em relacionamentos, afirma que o namoro ainda prepara para o casamento, mas tem prazo de validade. Destaca também que é esse o período que o casal tem para se descobrir e aprender a conviver com as alegrias e dificuldades. Alexandre Bez diz que o período de três anos é o suficiente para o casal se conhecer e traçar metas. Se optar por morar junto, dois anos são excelentes para viver a experiência. “O namoro não pode entrar na fase de acomodação, pois nesse caso é muito difícil partir para algo mais concreto”, ensina o psicólogo. A fase de acomodação se dá quando um dos dois, geralmente o homem, fica desleixado em relação ao relacionamento e à mulher. Ele deixa de ser carinhoso, atencioso e educado. Quanto ao relacionamento sexual, não sente a necessidade de impressionar, não há preocupação em satisfazer a namorada e, geralmente, a frequência do ato diminui. Ele reclama mais e deixa de agradá-la como costumava acontecer no início do namoro. Como para toda regra há uma exceção, Bez comenta que em alguns casos o casal pode namorar pelo resto da vida, mas desde que exista um pré-acordo de não construir algo mais concreto, como o casamento. “Hoje em dia é muito comum ver mulheres que passaram dos 40 anos com esse tipo de acordo, pois já passaram por uma experiência negativa com o casamento ou temem ficar sozinhas” comenta o psicólogo. Para o especialista, a vida moderna traz uma excelente opção para o casal que deseja casar no papel: morar um tempo juntos antes do se casar. “O casal poderá se descobrir ainda mais, pois vivenciará situações novas, como divisão de contas, aprender a respeitar o espaço alheio e a se verem a todo o momento”. Para Bez, essa fase que antecede o casamento pode trazer grandes benefícios para a união estável do casal. A primeira experiência fora da casa dos pais pode trazer mais maturidade para ambos. Vale ressaltar que a decisão de morar junto influencia na vida da família, principalmente se os pais vêm de uma cultura rígida e não permitem tal escolha. Deve-se tentar convencer os pais de que é o caminho certo e que ambos são maduros para tomar decisões. “Convide-os para um jantarzinho íntimo para oficializar tal decisão e argumentar as escolhas do casal”, incentiva o psicólogo. Bez diz ainda que “hoje em dia, há muitas pessoas que passam por crises existenciais e projetam no outro seus anseios e desejos”. Existem aqueles que não querem ficar sozinhos ou temem a realidade e iniciam um relacionamento. “Há pessoas que se envolvem com outras para suprir a presença de um grande amor 24

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modernos

que se foi. Essa é a mais triste maneira de iniciar um relacionamento, pois é inevitável uma comparação entre elas”, completa o especialista. Atualmente, as mulheres se casam mais tarde em razão da independência financeira. Esgotam todas as possibilidades de relacionamentos, apaixonando-se diversas vezes para testar a compatibilidade com a outra metade. Querem aprender como lidar com o outro e a se impor na relação amorosa. “Antigamente os casamentos eram arranjados pelo pai, e as moças não tinham escolha, hoje em dia o “ficar” amplia o círculo de relacionamento e dificulta a estabilidade emocional” explica Bez. O psicólogo conta que esse relacionamento de “ficar” existe há quase 30 anos. “As pessoas na década de 80 ficavam para conhecer melhor as outras, sentir o coração bater aceleradamente, permanecer e curtir por tempo indeterminado ao lado da pessoa. Hoje, a grande maioria dos casais, entre eles os adolescentes, fica para contar vantagem, ou seja, os números contam mais do que a experiência de vida”, complementa Bez. No passado, lembra Bez, as pessoas ficavam para se conhecer melhor, como se fosse um treinamento para o namoro. Caso não houvesse compatibilidade entre o casal, o distanciamento acontecia naturalmente com o passar dos meses. Hoje, com o aumento de casos de separação entre os casais, homens e mulheres com idade de 30 a 50 anos, e que já possuem certa experiência de vida ou passaram por desilusão no casamento, também são adeptos do ficar. “Essas pessoas www.universozn.com.br

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ESPECIAL são as que mais se aproximam do ficar de antigamente. São mais maduras e sabem o que querem quando escolhem seu parceiro para obter algum tipo de relacionamento. O sexo não é algo casual, tem envolvimento emocional”, diz o especialista. Muito comum entre os famosos é o casamento em que o casal não divide a mesma casa, ou seja, cada um tem seu canto. O psicólogo comenta que essa decisão não é muito saudável para o relacionamento. “É uma união de faz de conta. Casamento é dividir as tarefas do lar, contas, vida sexual menos frequente e não apenas uma aliança na mão esquerda”. Em muitos casos um dos dois, o homem ou a mulher, aceita certas condições impostas pelo outro com medo de perder a pessoa amada.

e o de ontem em termos de compromisso. As relações, que se tornaram mais líquidas, passaram a serem expostas para os outros nas redes sociais. Tudo vira notícia. E a notícia passa a ser mais importante que a própria relação. Antigamente as pessoas ficavam namorando e hoje namoram ficando? Há diferenças? Ficar tem um significado mais sexual, talvez com menos compromisso, tampouco fidelidade. Você pode ficar com muitas pessoas ao mesmo tempo. E quando o encontro começa a exigir mais dos seus pares, quando começa a envolver mais afeto e inteligência para se relacionar, é comum mudar o canal e passar para outro. De ficar em ficar, aumenta o despreparo para qualquer tipo de aprofundamento.

O namoro há 50 anos e nos dias de hoje

O conceito de namorar e ficar também mudou ao longo do tempo. Não se usa mais a palavra promiscuidade, que caiu em desuso. Antigamente era preciso conhecer bem a outra pessoa para ter relações sexuais. Hoje o sexo não significa muita coisa. Você pode fazê-lo sem mesmo conhecer bem o outro. E como o sexo ficou mais fácil, acaba, muitas vezes, ocupando o lugar do afeto. Hoje tudo é mais rápido. Além disso, as redes sociais dão a impressão de que você tem milhares de opções e, por isso, aumenta o grau

Há 50 anos o namoro tinha como objetivo o casamento e a formação da família. Havia uma ordem muito clara de que todos deveriam se casar e quem não o fizesse era muito mal visto. A ideia do amor era mais romântica, expressa nas músicas, nos roteiros dos filmes ou das novelas. O namoro de hoje nem sempre desemboca no casamento, é muito mais focado no prazer que no dever. Não se pode comparar o namoro de hoje

de exigência. Parece que, qualquer que seja a escolha feita, pode ser que haja alguém melhor, ou que não seja a escolha mais adequada. Mesmo quando você termina uma relação, é famosa a frase “a fila anda”, como se sempre houvesse uma fila de pretendentes. Neste sentido, se dá mais valor à quantidade do que à qualidade das relações. Os relacionamentos antigos eram pautados pela insistência, mesmo que a qualidade dos mesmos não fosse muito boa. Alguns se sentiam condenados àquelas relações, pois não havia outras possibilidades. Outros se dedicavam a construir um bom relacionamento, já que teriam que nele ficar para o resto da vida. Hoje não é assim. Ninguém se obriga a manter-se em uma relação que não funciona bem. Sendo assim, o pavio ficou mais curto, falta paciência, falta dedicação e profundidade para resolver conflitos. “Melhor mesmo é separar-se”. Além disso, o aumento da liberdade dos jovens de hoje não foi acompanhado pelo aumento da responsabilidade. E os efeitos desse fenômeno sobre o namoro hoje em dia são falta de responsabilidade, de compromisso e de perspectiva, acomodação, passividade, falta de contato com a realidade. Tudo isso leva o indivíduo a uma vida superficial, baseada em valores inconsistentes. Um passeio pelos namoros em um século Os significados e práticas do namoro sofreram muitas mudanças com o passar das décadas. A diferença de aproximação entre as pessoas e a forma como tudo se dá antes do casamento tomaram diversas formas diferentes. Mas as mudanças sempre vão acontecer na sociedade e devem ser vistas como uma evolução do modo de ser e pensar das pessoas. Anos 20 As moças dessa década eram

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ESPECIAL vistas como anjos intocados e cândidos, apresentadas à sociedade em um baile de debutante em um vestido branco. O cuidado com as meninas dessa época era intenso antes do casamento. Por isso, existia uma pessoa da família que se encarregava de arranjar os casais e todo o contato entre os dois era feito por meio dessa pessoa. Entregavam-se cartas de amor, bilhetinhos e os encontros (uma ida à sorveteria ou ao cinema) eram marcados assim. O contato físico se limitava ao toque das mãos. Anos 30 Os anos 1930 já representavam a perda da figura dessa pessoa da família que fazia o leva-e-traz. O rapaz iria pedir a mão da moça diretamente ao pai dela e daí já podiam se considerar compromissados. Mesmo assim, todos os passeios dos dois eram acompanhados por alguém da família, uma pessoa que “segurava vela”. Anos 40 Nessa década, já vemos significativo aumento do contato entre as pessoas que namoravam. Os pais ainda vigiavam de perto o namoro, mas os dois podiam namorar no portão (sem beijos!). O compromisso envolvia toda a família e o término dele

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significava desonra para a moça.

didos e faziam o que quisessem.

Anos 50 O namoro migrou para dentro da casa. Porém ainda sob o olhar de vigia de algum membro da família, como o irmão caçula. O comportamento dos jovens já passava a ficar mais libertador e na tentativa de segurar essa onda, os pais tentavam acompanhar de perto os relacionamentos dos filhos.

Anos 80 Com o surgimento da AIDS os jovens tiveram que repensar seu comportamento sexual. Além do anticoncepcional, a camisinha virou item obrigatório nas relações, principalmente essas efêmeras. Foi também a década que deu início ao namoro virtual, com o surgimento dos primeiros sites de relacionamento. Isso marcou uma mudança significativa nas relações humanas e nos compromissos acertados por nós.

Anos 60 Nos anos 60 o comportamento libertador começou a atingir extremos e sair da vista dos pais. Foi na década em que chegou a pílula anticoncepcional no Brasil, permitindo a manutenção de relações sexuais “sem consequências”. Festas entre os estudantes de universidades se tornaram muito comuns, quase como uma revolução. Anos 70 Foi quando a sociedade passou a aceitar melhor relações mais efêmeras, sem a necessidade de compromissos longos. A virgindade deixou de ser tabu nas conversas entre os jovens e tudo passou a ser mais leve, com uma sensação de despreocupação. Mesmo que fossem proibidos pelos pais, os jovens saíam escon-

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Anos 90 Foram os anos em que as relações efêmeras se tornaram as “ficadas” na balada. Claro, são relações que podem evoluir, mas nem sempre têm esse intuito. São relacionamentos rápidos, sem tanto compromisso, com o objetivo de curtir os momentos e as festas. Anos 2000 Os relacionamentos, até mesmo os duradouros, passaram a se basear e fortalecer a comunicação pela tecnologia. O uso crescente de celulares e de mensagens instantâneas na rede faz com que os namoros tenham outros estilos e propósitos, muito diferentes daqueles há 50 anos.


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Deborah Secco e a Flor que faltava em sua vida Por Michele Marreira 30 Junho/18

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Mãe de primeira viagem, a atriz declara todo seu amor à filha, e destaca a importância do pai no processo de criação e educação da primogênita. momentos de ‘fofurice’ do cotidiano da família, com seus milhares de seguidores nas redes sociais. “Eu faço os posts como qualquer outra mãe orgulhosa da sua filha. E não é por ser filha de uma pessoa pública que ela deve aparecer mais ou menos”, esclarece.

temente de um roteiro. E foi assim, sem planejamento, mas com muito amor, que a atriz se viu grávida da pequena Maria Flor em 2015. A menina, atualmente com dois anos e meio, é fruto de seu casamento com o ator Hugo Moura. Coruja assumida, a mãe faz questão de compartilhar os Artur Meninea / TV Globo

Intensidade. Talvez seja essa uma das características que mais identifica nossa entrevistada. Isso porque Deborah Secco não aceita viver nada pela metade. Suas emoções são viscerais, tanto em suas personagens quanto na vida real – em que desejos e sonhos se realizam independen-

Preocupada com os ensinamentos que pretende passar à pequena Maria Flor, desde já ela conta com a participação do marido nas pequenas tarefas do dia a dia, como a troca de fraldas e a hora do banho. “A presença do pai é fundamental em todos os momentos”. O coração aperta no momento em que precisa se distanciar de sua joinha rara rumo ao trabalho. Acostumada com o set de gravação desde os onze anos, quando estreou na Televisão no papel da garotinha Denise em Mico Preto, no início dos anos 90, registra a marca de 17 novelas, 16 séries/seriados e 15 filmes em sua trajetória artística. Considerada uma das personalidades mais requisitadas da dramaturgia brasileira, nesses quase trinta anos de carreira, interpretou os mais distintos perfis na telinha: da mocinha Sol da novela América a espevitada Darlene, manicure envaidecida pela fama em Celebridade. Sem contar inúmeros papéis cômicos. Hoje, aos 38 anos, exibe a ótima forma física sem neura em atingir o exigido “corpo perfeito”. “Eu tenho sorte de ter uma genética boa e por isso meu corpo voltou muito rápido”, explica. ZN- Para você, quais os principais desafios na hora de educar uma criança no mundo atual? Deborah- Acho que o mais difícil é

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João Cotta /TV Globo

CAPA passar bons princípios e valores às crianças. Isso é algo que eu e o Hugo sempre pensamos; que ela cresça dessa forma, com bons princípios e valores. Livre para escolher ser o que ela quiser ser, mas dentro dos valores que acreditamos serem corretos. ZN- Embora a Maria Flor seja muito novinha, você já consegue identificar a personalidade da pequena? Deborah- Ela é muito carinhosa, risonha, é uma criança alegre e feliz. Já não me lembro como era a minha vida antes de Maria Flor. ZN- Qual a importância da participação do pai nas tarefas cotidianas com a criança? O Hugo costuma te auxiliar a dar banho, trocar fralda, colocar para dormir? Deborah- O Hugo está presente em todos os momentos, desde quando a Maria nasceu. Ele faz exatamente tudo. Quando temos algum compromisso, sempre tentamos alinhar para que um de nós esteja com ela. A presença do pai é fundamental em todos os momentos. ZN- O que a maternidade mudou em sua vida? O que ela te trouxe de aprendizado? Deborah- Eu costumo dizer que mudou tudo. Hoje, a minha vida inteira, tudo o que eu faço, é pensando na minha filha. Antes, eu só pensava em mim mesma, eu vivia para mim, somente. Hoje, eu vivo por ela, pra ela. O que eu aprendi é que o amor pode ser ainda maior do que eu imaginava. ZN- Que tipo de critério você utiliza na hora de postar fotos da sua família, especialmente da Maria Flor nas redes sociais? Deborah- Eu faço os posts, como qualquer outra mãe orgulhosa da sua filha. A Maria não é diferente 32 Junho/18

de ninguém. E não é por ser filha de uma pessoa pública que ela deve aparecer mais ou menos. E eu acho todos os momentos tão lindos, que eu gosto de compartilhar com as pessoas que me acompanham.

trajetória daquela época até aqui? Deborah- Eu aprendi muito. Conheci pessoas essenciais na minha carreira. Amadureci muito e, com o passar do tempo, só tive mais certeza de que era isso que eu queria pra mim.

ZN- Seu corpo está bem definido. O que você fez para voltar à boa forma novamente após a maternidade? Deborah- Eu tenho me dedicado, exclusivamente, à minha filha desde que ela nasceu. Poucos são os momentos que eu tenho tirado para cuidar de mim. Eu tenho sorte de ter uma genética boa e por isso meu corpo voltou muito rápido.

ZN- Quais são suas dicas de cuidados com beleza para manter uma pele saudável? Deborah- Eu não tenho muitos truques de beleza. O que eu faço é, basicamente, lavar bem o rosto pela manhã e passar um creme específico, e de noite, da mesma forma.

ZN- Você estreou ainda criança na TV, aos 11 anos, na novela “Mico Preto”. Após tantos trabalhos e personagens, qual balanço você faz de sua www.universozn.com.br

ZN- Em se tratando de moda, como define seu estilo e quais peças não faltam em seu closet? Deborah- Eu sou básica. Adoro um jeans e camiseta. Gosto também de macacões, dependendo da ocasião.


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Mães malvadas Mãe é sempre algo sagrado, mas quando pensamos em mães narcisistas/malvadas ficamos de certa forma constrangidos, indignados e até mesmo duvidando disso. É um tema tabu! Naturalmente, vai ser muito difícil que alguém perceba, até porque é tudo feito na sutileza do grande amor de mãe. E, claro, dificilmente você se reconhecerá assim; quem irá reconhecer com o tempo será a própria sociedade por conta do comportamento do filho adulto. Quando você estiver lendo isto e se identificar, tudo bem, repense sua atitude e reencontre uma nova ação. Não sinta culpa, aja! Vamos começando a pensar que ser mãe não é remédio para tirar uma mulher de seu próprio nó. Estava eu ouvindo uma mãe que tinha adotado um filho e fiquei chocada com a colocação: Ele precisa de mim! Penso eu: como assim ele precisa de você? Ele precisa de uma mãe e não de você que está colocando-o como um objeto. Estas mães pretendem que os filhos tornem suas vidas plenas e pensa no filho como uma extensão dela melhorada. Hoje vemos mais do que nunca a competição, de uma forma quase perversa. Darei um exemplo: Você ama mais a mim ou a seu pai? Colocando a criança entre dois seres que são os mais importantes de sua vida. A mãe propõe uma escolha, naturalmente querendo ser ela a mais amada, venerada. Se ela não consegue a resposta desejada, esta mamãe fica completamente “chateada” deixando o filho em uma situação de conflito interno. Vemos muitas mulheres querendo uma gravidez na qual coloca seu 34 Junho/18

futuro filho em estado de objeto que virá para satisfazer suas angústias, faltas e desejos. O filho não cresce com seus próprios desejos, mas sim com os desejos da mãe, que são passados de uma forma inconsciente. A mãe sente que o filho é ela, quando na verdade o filho é um Ser Humano e, sendo esta mistura toda, ela quer ver seu filho na glória que ela sonhou para ela. Outra possibilidade seria o inverso. Como não me realizei profissionalmente, também fico detonando a escolha dos filhos; e isso pode acontecer de diversas formas. Sei que meu filho não tem habilidades para tal curso e insisto para que o faça para que se dê mal, afinal apenas ela será a “sabe tudo”. Perceba as mães que competem com a beleza das filhas, usam as mesmas roupas, têm o mesmo comportamento, inclusive querem a atenção do pai apenas para ela. A mãe tem uma vaidade tão grande que acaba por fazer da filha seu objeto de comparação, adjetivando de forma maléfica a filha. “Como você está gorda, insegura, com a pele oleosa etc.” Fica assim tirando a autoestima da criança. Também o inverso acontece, por exemplo: a filha está gorda e a mãe compra mais fast foods. Um sinal interessante é o ambiente familiar conturbado, um irmão que é poupado de tudo, um ambiente de humilhação. A opressão é sempre vista. A manipulação em que a mãe destrói a autoestima da criança desejando sempre mais do que a criança pode oferecer. Muitas mentiras criadas pelas mães narcisistas são vistas a olhos fechados. Ela sempre é vítima, a www.universozn.com.br

coitada. Na verdade ela quer o ganho secundário. O que seria isso? Como eu sou uma vítima ganho mais atenção dos outros que estão por perto. Brigas, intrigas e traições são colocadas o tempo todo, e a mãe tem o prazer de ver o circo pegando fogo, assim ela vai conversar com a amiga e diz: eu não aguento mais; daí a vizinha serve-lhe um pedacinho de bolo. Tanto as mães más quanto as narcisistas adoram colocar os filhos contra os pais. Afinal tem coisa pior que seu pai? Assim é colocado! O que interessa é que ela seja a “melhor”. Muito perigoso é a mãe colocar os filhos como confidentes. Tudo o que acontece com o casal é colocado abertamente, assim, na sala de estar com todos ouvindo. Estas crianças tomam ódio do pai. Ele pode ser o pior marido do mundo, mas a mãe não deve nunca falar mal do pai, a imagem que o filho faz do pai ele constrói sozinho, não precisa a mãe acabar com afeto. Ela não pode perder de vista que, seja como for, este filho é filho deste pai e a desconstrução deste afeto com certeza trará situações delicadas no futuro. A mãe má sempre coloca filhos contra o pai numa separação, numa briga, matando o herói que o pai é dentro do eu do filho. Comumente estas mães são vítimas de maus-tratos na infância, revelando assim na maturidade quando tem filhos. Fica aqui uma dica: youtube: consultório de família – quando a mãe faz mal e Luiz Felipe Pondé – mães narcísicas.



ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Na hora de dormir, é importante que o tutor deixe o cantinho do seu animal bem aquecido. “A dica é colocar um cobertor ou colchão para ele dormir, evitando contato direto com o chão”, ensina a especialista. A médica veterinária destaca ainda que com o frio, os pets bebem menos água e correm risco de ficar desidratados, por isso aconselha aos donos que coloquem mais potes de água pela casa, facilitando assim a

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hidratação deles. Para os animais que possuem pelos ralos ou curtos, como os Pinschers, Dachshund e Chiuauas, e que estão acostumados com tecidos, a roupinha é uma boa opção para mantê-los aquecidos. “Caso opte por roupas, dê preferência a peças com as quais o seu cão esteja acostumado e se sinta livre para brincar e fazer suas necessidades”, ressalta Caroline. Já os animais que possuem pelos grandes e longos, segundo a médica veterinária, é preciso que o tutor tome muito cuidado com roupas, já que para esse tipo de pet, o tecido pode atrapalhar ao invés de ajudar. “O animal com pelos longos que utiliza roupa desenvolve nós, que não secam direito no banho, gerando fungos e bactérias, causando inclusive uma dermatite”. Caroline reforça ainda que caso os nós ocorram, o cachorro deverá ser tosado, o que o deixará mais exposto ao frio. Além do cuidado especial no inverno, os animais de estimação merecem atenção redobrada durante o ano todo, já que os cães e gatos estão suscetíveis a uma gama muito gran-

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Divulgação

O inverno começa este mês e os pets precisam de atenção e cuidados redobrados. Por causa da queda da temperatura e a diminuição da umidade do ar, é nesse período que muitos cães e gatos podem sofrer com doenças relacionadas ao inverno como, por exemplo, a gripe canina para os cães e rinotraqueite felina para os gatos: ambas são doenças respiratórias. De acordo com Caroline Mouco Moretti, médica veterinária e diretora clínica do Grupo Vet Popular, as vacinas são importantíssimas para manter o animal saudável durante o ano todo e, principalmente, no inverno. Evitar passeios nos dias muito frios e banhos muitos frequentes principalmente nos animais mais idosos é importantíssimo. “O ideal é passear com os cães em horários que estejam mais quentes entre as 11h e às 15h, por exemplo”, explica a veterinária.

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Cães e gatos exigem cuidados especiais durante as estações mais frias

de de doenças infecciosas virais, bacterianas, parasitárias, autoimunes e as doenças adquiridas. Segundo a diretora clínica do Grupo Vet Popular, algumas delas são chamadas de zoonoses, doenças que são transmitidas para o homem pelos animais como leptospirose, toxoplasmose, dipilidiose, raiva, salmonelose e dermatomicoses. “Para evitarmos que nossos cães e gatos não tenham doenças que possam ser transmitidas a nós e nossos familiares temos que manter a vacinação, vermifugação, antipulga, anticarrapaticida e as visitas ao médico veterinário em dia”, finaliza.


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A função social da propriedade Em nenhum momento de nossa história a função social da propriedade foi tão debatida e, lamentavelmente, que pessoas morram para que esse debate seja merecedor de destaque. Em um país onde o número de casas abandonadas supera o número de brasileiros que moram nas ruas, algo de muito errado tem e, sem sombra de dúvidas, falta patriotismo no mais nobre sentido da palavra. Mas vamos focar na função social da terra, onde mais antigos, intensos e graves são os conflitos. Em 2010, 69 mil era o número de propriedades improdutivas no Brasil, com área total de 228 milhões de hectares. Apenas a título de comparação, a região sudeste possui 92 milhões de hectares. Mas qual a origem dessas propriedades? Tais propriedades não possuem, em sua maioria, origem lícita. São áreas griladas por grandes grupos agropecuários, por políticos, por empresários de grupos imobiliários e até mesmo por empresas de comunicação, e essa é a razão principal para a mídia criminalizar as ocupações no campo. O alvo preferido por essas quadrilhas são áreas em processo de demarcação para reserva indígena, reserva ambiental, áreas públicas e áreas destinadas à reforma agrária.

cidadãos, distantes dessas ocorrências, acreditem. Só darão conta do engano quando o alimento plantado nas pequenas propriedades faltar em suas mesas, pois esses grupos que patrocinam a expansão agrícola por esse meio, não se preocupam com a produção de alimentos para os brasileiros, pretendem a monocultura de exportação. Duas modalidades praticadas por esses empresários do crime no campo são: dizimar e expulsar comunidades indígenas de suas terras, mesmo que a área esteja em programa de demarcação e identificar comunidades de pequenos produtores que não registraram os documentos de suas terras pela distância entre as propriedades onde moram e plantam e as cidades, onde estão os cartórios de registro de imóveis. A Constituição Federal atribui caráter social à terra e à propriedade; caso uma propriedade não esteja cumprindo essa função, pode ser desapropriada para efeito de reforma agrária, e a razão é simples: o país não pode admitir que um grupo empresarial ou pessoa seja possuidora de uma extensão de terras sem que a propriedade gere empregos nem alimentos para os brasileiros. Isso representa soberania. E por falar em soberania, me assombra que bons cidadãos se satisfaçam, comemorem e concordam que um setor tão estratégico para a soberania econômica do Brasil quanto a terra, tenha seus preços ditados pelo mercado internacional. A indústria de petróleo é outro exemplo de absoluta importância estratégica para o país, pois a circulação de mercadorias e alimentos depende essencialmente dos combustíveis, e controlar seu preço independente do que o mercado dita é uma forma de manter a economia girando pelo consumo de produtos essenciais, em outras palavras, significa arrecadar mais impostos devido a melhores índices de consumo. Parecem assuntos distintos, mas pertencem à mesma cadeia de produção soberana, pois manter 228 milhões de ha de terras improdutivas nas mãos de bandidos equivale a submeter a soberania econômica ao mercado internacional. Assim como submeter suas fontes energéticas ao mercado é entregar a população ao mercado. Somos um país ou uma colônia?

Recorrentemente, a veiculação de notícias relacionadas ao assunto segue a lógica do bem contra o mal: grupos organizados de pessoas invadem terras de generosos fazendeiros com o propósito de subtrair o fruto de uma vida de trabalho. Sim, é lamentável que a imprensa brasileira trate um assunto tão sério de forma tão leviana. Mais lamentável é que 38 Junho/18

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CULTURA

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Teatro

Andy Um mergulho na vertiginosa trajetória do performer Andy Kaufman, interpretado por Victor Mendes, acompanhado do parceiro Gero Camilo. A peça dialoga com os pensamentos transgressores do artista tido como morto em 1984 nos EUA. Mas há controvérsias e Andy ainda pode estar vivo. Com Cia Tertúlia de Acontecimentos: Gero Camilo e Victor Mendes. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 9,00 a R$ 30,00. A quantidade máxima permitida para compra e/ou retirada é de quatro ingressos por pessoa. De 23.06 a 29.07. Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h. No dia 24.06 o espetáculo contará com serviço de Audiodescrição e Libras.

11 Selvagens 11 Selvagens reúne onze atores em situações nas quais as pessoas perdem o controle. Da violência à sensualidade, do absurdo ao trivial, são cenas do cotidiano que explodem em impulsos descontrolados. Como uma camada de sociabilidade pode rapidamente ser rompida em nossos dias? O público acompanha tudo de perto. Em algumas cenas, é como se a plateia estivesse na mesma situação dos atores. Em outras é cúmplice e voyer, já que as cenas passeiam pelos diferentes lados da arena colocando atores e público lado-a-lado. Casa de Cultura do Tremembé. Livre. Grátis. Dia 29.06, às 18h

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Ela entre nós Ela entre nós é a história de uma mulher (Simone) que sofre um acidente doméstico e se vê confrontada com a própria alma. O encontro entre as duas faz surgir questionamentos e avaliações sobre sua vida, incluindo o relacionamento com um homem (Josir) que sua alma considera sem graça e medíocre. Situações engraçadas e reflexões existenciais pontuam a narrativa desta comédia inédita de Sérgio Roveri, que tem como questão de fundo a clássica pergunta: O que eu estou fazendo com a minha vida? Casa de Cultura do Tremembé. Livre. Grátis. Dia 30.06, às 16h

Coriolano Caio Marcio Coriolano é um general romano temido e reverenciado, está em desacordo com a cidade de Roma e seus cidadãos. Impulsionado a ocupar a poderosa e cobiçada posição de cônsul por sua mãe controladora e ambiciosa, Volumnia, ele não está disposto a agradar às massas cujos votos ele precisa para assegurar o cargo. Quando os Tribunos do Povo fazem com que o povo se recuse a apoiá-lo, a raiva de Coriolano gera um protesto que culmina em sua expulsão de Roma. Uma obra de Shakespeare que se mostra atual para os problemas das Repúblicas modernas. Teatro Alfredo Mesquita. Ingressos: R$ 20,00. Classificação etária: 12 anos. Até 01.07. Sexta e sábado, às 20h30; domingo, às 19h

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Música Preto Branco

Lançado em 2014, “A Maçã” marca a estreia fonográfica solo da cantora e compositora Bruna Prado. Produzido e dirigido por Bruna em parceria com o baixista, produtor e arranjador Ivan Gomes, o disco foi bem recebido pela crítica. São Yantó, o artista também conhecido como Lineker, é bailarino, cantor, performer, produtor e diretor. Sua arte se define pelo cruzamento das diversas experiências que constituem sua trajetória, tendo como eixo central de suas criações o estudo das intersecções poéticas entre o movimento e a voz. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. A quantidade máxima permitida para retirada é de quatro ingressos por pessoa. Dia 28.06, às 20h

Miriam Mirah e Lula Barbosa têm uma parceria de mais de 20 anos. Apresentaram-se conjuntamente em festivais e dividiram o palco muitas vezes. Preto Branco é a oportunidade que encontraram para efetivar e registrar mais consistentemente sua parceria, amizade e suas canções prediletas. O repertório reflete o amor de Miriam Mirah e Lula Barbosa pela música brasileira, latino-americana e por artistas e duos vocais que contribuíram para suas formações como John Denver, Mama Cass e Otis Redding devidamente homenageados pelos dois no disco e show. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 16.06, às 19h Edson Kumasa

Bruna Prado e São Yantó

Banda Bicho de pé

Trio Juazeiro Com 50 anos de carreira, o Trio Juazeiro é o mais antigo trio de forró do Brasil em atividade com a formação original. Ligeirinho (triângulo), Mocotó (zabumba) e Guilherme (sanfona) já dividiram o palco com artistas legendários como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Genival Lacerda, e grupos da nova geração como Falamansa e Bicho de Pé. No show o trio apresenta, em composições autorais e clássicas, o melhor do forró em todos os seus ritmos: xote, baião, xaxado e arrasta-pé. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 23.06, às 19h Rodrigo Lima

O Bicho de Pé é um grupo que compõe e toca música regional brasileira, com ênfase nos ritmos dançantes do norte e nordeste, como xote, baião, samba, forró, xaxado, maracatu, carimbó e arrastapé. Com 20 anos de carreira, nove turnês internacionais, já tocaram com grandes nomes da música brasileira como: Dominguinhos, Elba Ramalho, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Fagner, Zeca Baleiro, Chico César, Maria Gadú, entre outros. O show mescla músicas inéditas da banda, que estão sendo lançadas este ano, com músicas de artistas consagrados como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, Zé Ramalho, Fagner, João do Vale, Marinês etc. Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso. Livre. Grátis. Dia 17.06, às 20h

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CULTURA Música Milton Montenegro

Heloísa Fernandes – Faces

Lô Borges Para celebrar os 75 anos do “Bituca” (como é carinhosamente chamado Milton Nascimento), Lô Borges faz show em homenagem a esse grande amigo e parceiro de longa estrada. Um tributo ao encontro que lançou as sementes do Clube da Esquina. Na apresentação, além de canções icônicas criadas em parceria pelos dois artistas (“Clube da Esquina” e “Clube da Esquina nº 2”), Lô Borges (voz e violão) interpreta sucessos de sua própria autoria, como “Para Lennon e McCartney”, “Tudo que você podia ser” e músicas marcantes como “Nada será como antes” (Milton Nascimento/Ronaldo Bastos), um clássico do álbum “Clube da Esquina” (1972). Neste show, Lô divide o palco com Henrique Matheus (guitarra e vocais) e o irmão Telo Borges (teclados e voz). Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 12,00 a R$ 40,00. A quantidade máxima permitida para compra é de dois ingressos por pessoa. Livre. Dias 09 e 10.06. Sábado, às 21h e domingo, às 18h 48 Junho/18

As Galvão A dupla de música caipira de maior carreira do Brasil hoje, as irmãs Galvão saíram do interior paulista para ganhar o mundo da música. No começo, era apenas o sonho de duas crianças de cantar no rádio. Hoje, 70 anos depois, a realidade é o enorme sucesso da dupla. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00. Grátis para maiores de 60 anos. Livre. Dia 20.06, às 15h Divulgação

Flávio Charchar

Faces revela uma artista que procura uma nova emoção, um novo estado de alma a cada interpretação. Não é à toa que Heloísa Fernandes nomeia três faixas do disco de “As Três Graças”, numa referência direta a três deusas da mitologia grega: Aglaia, Thalia e Euphrosyne, que simbolizam o feminino em sua virtude, força e beleza. O concerto, em piano solo, é aberto com a nova leitura da música “Colheita”, que Heloísa compôs para o percussionista Naná Vasconcelos, com quem gravou em seu primeiro álbum, “Fruto”. Paróquia de Sant’Ana, ao lado da estação Santana do Metrô. Livre. Grátis. Dia 10.06, às 16h

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CULTURA

Fábio Piva

Música Vermelho Wonder Os primeiros encontros entre o DJ Márcio Vermelho e o performer Víctor Ivanon/Ivana Wonder se transformaram em espontâneas sessões de estúdio, e dali surgiram produções com fortes referências da house music, italo disco e synth wave. Em sintonia artística, a dupla segue produzindo uma série de músicas, experimentações em vídeo e performances ao vivo. A apresentação contará com DJ set de Márcio Vermelho seguido de live acting de Vermelho Wonder. Sesc Santana. Deck de Entrada. Livre. Grátis. Dia 30.06, às 18h

Mantenha-se informado do que acontece na zona norte. Acesse: www.universozn.com.br Brisa Flow Filha de chilenos, a artista conhecida como Brisa Flow, faz juz ao nome por ter uma musicalidade livre com letras que trazem uma pluralidade de temas relacionados à vivência das mulheres e a desigualdade social presente na América Latina. Casa de Cultura do Trmembé. Livre. Grátis. Dia 24.06, às 17h

Lucas Caru O artista revelação Lucas Caru apresenta seu repertório recheado de grandes sucessos tais como Natiruts, Onze:20, O Rappa, Planta e Raiz, sucessos próprios e inéditos, com destaque para Olhos verdes e Luta por um sonho. Também compõe seu setlist grandes Hits internacio50 Junho/18

nais como Bob Marley e versões no formato Pop Reggae de John Legend, entre outros, onde mixa Hip Hop e Pop romântico. Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso. Livre. Grátis. Dia 23.06, às 20h

Strobo Original de Belém o duo formado em 2011 por Arthur Kunz (bateria e programações) e Leo Chermont (guitarra e sintetizadores) tem em sua veia a música instrumental dançante do Pará misturada a elementos da música pop mundial. Com influências regionais passando pela guitarrada paraense, carimbó e até mesmo o Zouk, a banda utiliza-se da tecnologia para misturar timbres digitais e analógicos sem restrição, resultando em uma música eletrônica cheia de personalidade feita para www.universozn.com.br

o corpo, sem esquecer de entreter a mente. Casa de Cultura Vila Guilherme. Livre. Grátis. Dia 23.06, às19h

Alex Valenzi & The Hideaway Cats Um show dinâmico em que os três músicos fazem um passeio pelo melhor do Rockabilly/Rock & Roll dos anos 50 e 60. No espetáculo, os músicos trocam de instrumentos, e todos cantam tanto sucessos quanto músicas menos conhecidas, mudando de formato durante o show, piano, baixo, bateria/piano guitarra e bateria, & bateria guitarra e baixo, contando com um imenso repertório que podem variar de show para show. Livre. Grátis. Biblioteca Narbal Fontes. Dia 16.06, às 11h. Biblioteca Sylvia Orthof. Dia 23.06, às14h.


Exposição

Circo

Mulheres Possíveis

Pílulas Cômicas

Um projeto artístico multidisciplinar desenvolvido pelas artistas Beatriz Cruz, Leticia Olivares, Sandra Ximenez e Vânia Medeiros, dos coletivos Rubro Obsceno e Dodecafônico, em colaboração com mulheres em situação de cárcere na Penitenciária Feminina da Capital (PFC). Compõem os 20 vidros da fachada do Sesc Santana silhuetas dos corpos de Desirrê, Emmalis, Fiona, Hawa, Josiane, Josiéle, Kariana, Lina, Lisandra, Lilian, Lulu, Mirosa, Riyelis e Thiara, procedentes de vários países (Brasil, Colombia, Venezuela, Guiné Conacri, Guiana Inglesa e Holanda), que hoje partilham a mesma situação temporária de encarceramento. Acompanham as silhuetas, retratos desenhos e frases ditas por elas. As diferentes línguas fizeram parte do processo, estabelecendo desafios e descobertas. Cada uma escreveu no seu idioma na tentativa de imprimir no mural as singularidades que compõe o trabalho. Fachada do Sesc Santana. Livre. Grátis. Até 01.07. Todos os dias, 24 horas.

A Cia. Pílulas Cômicas apresenta uma intervenção artística reunindo dois números que parodiam o universo do circo: A Vidente e Fritz – O Grande Faquir. A trupe de Palhaços invade o espaço num grande cortejo musical anunciando suas atrações surpreendentes: “Madame Tárátátá”, a internacional e célebre vidente russa, dotada de poderes extra-sensoriais, juntamente com sua assistente Fanikita irá executar diante da plateia uma série de experiências e adivinhações. Fritz – O Grande Faquir, vindo diretamente das Índias apresentará ao público seus feitos e capacidades extraordinários. Excepcional engolidor de espada, e com uma força descomunal, Fritz e sua assistente Fanikita, apresentarão ao público um número de ilusão extremamente impressionante: A Cabeça Flutuante Perfurada. Os números serão entremeados por canções parodiadas do repertório russo e francês bem próprio do espírito do universo do circo e do palhaço. Casa de Cultura Freguesia do Ó. Livre. Grátis. Dia 17.06, às 20h

A liberdade é inegociável - Intervenção Com Elisa Riemer, Karine Guerra e Maria Zeferina. O mural aborda os códigos de conduta impostos aos corpos femininos a partir das narrativas de três artistas que têm como pesquisa poética as imagens de mulheres, seus desejos e escolhas. Muro da Rua Viri, ao lado do Sesc Santana. Livre. Grátis. Até 24.06. Todos os dias, 24 horas.

Série Paulistana O cotidiano de personagens anônimos da cidade de São Paulo, em 1980, por vezes extraviados e invisíveis pelos preconceitos e contradições socioculturais, retratados por Alex Flemming. Resultado de suas experiências em ateliê, quando estudante, esses experimentos o levaram a ser um dos primeiros artistas brasileiros a produzir fotogravuras, utilizando uma técnica que une princípios e procedimentos da fotografia e da gravura na produção de imagens impressas. Sesc Santana. Diversos Espaços da Unidade. Livre. Grátis. Até 01.07. Terça a sexta, das 9h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

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Brinquedos, Brincadeiras e outras Poesias Brinquedos, Brincadeiras e outras Poesias propõe um resgate da relação com formas antigas de brincar relembrando brinquedos, jogos, músicas e poesias da cultura do brincante. O espetáculo transita em improvisações entre os palhaços e a plateia, demonstrações de virtuosismo em brinquedos como pião, diabolo, bolinhas e brincadeiras populares. Em um lindo dia de sol ou chuva, Bulacha e Zabeta resolvem rememorar brinquedos e brincadeiras de suas infâncias. Num lúdico jogo de interação os dois palhaços divertem a plateia com suas confusões na tentativa de mostrar a todos velhas possibilidades de experiências brincantes. Biblioteca Afonso Schmidt. Livre. Grátis. Dia 15.06, às 14h Junho/18 51


CULTURA Cinema O sétimo selo (Det Sjunde Inseglet. Dir.: Ingmar Bergman. SWE, 1957. 96 min, DVD, p&b). No século XIV, depois de dez anos de luta nas Cruzadas, o cavaleiro sueco Antonius Block volta a seu país e o encontra assolado pela Peste Negra. A Morte surge diante do cavaleiro e quer levá-lo consigo. Este pede um adiantamento da pena, durante o qual jogará uma partida de xadrez com a Morte. O cavaleiro, acompanhado sempre pelo ateu escudeiro Jons, vê à sua volta a morte pela fome e pela peste, fiéis que se flagelam em rituais sinistros, bruxas queimadas pela Igreja. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 12 anos. Dia 19.06, às 20h

Morangos silvestres (Smultronstället. Dir.: Ingmar Bergman. SWE, 1957. 91 min, DVD, p&b). Victor Sjöström é Isak Borg, um velho professor de medicina que reavalia a sua vida enquanto viaja para a universidade em que se formou para receber um título de doutor honoris causa. Borg viaja com sua estranha nora, Marianne e revisita muitos marcos de seu passado, em especial as memórias de sua família e de Sara, sua paixão de juventude. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 10 anos. Dia 26.06, às 20h 52 Junho/18

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Como nossos pais (Dir.: Laís Bodansky. BRA, 2017, 102’. Color.). Rosa é uma mulher que quer ser perfeita em todas suas obrigações: como profissional, mãe, filha, esposa e amante. Quanto mais tenta acertar, mais tem a sensação de estar errando. Filha de intelectuais dos anos 70 e mãe de duas meninas pré-adolescentes, ela se vê pressionada pelas duas gerações que exigem que ela seja engajada, moderna e onipresente, uma super-mulher sem falhas nem vontades próprias. Até que em um almoço de domingo, recebe uma notícia bombástica de sua mãe. A partir desse episódio, Rosa inicia uma redescoberta de si mesma. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 14 anos. Dia 12.06, às 20h

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CULTURA Teatro Infantil A vida dos salmões Aura, uma menina de 7 anos, e Adrienne, uma adulta, vivem entre o anoitecer e o amanhecer no mundo da imaginação e dos sonhos. Enquanto o sono tarda em chegar, são acompanhadas dos cuidados da Bailarina, que luta com monstros e tempestades. Com a Cia. La Gestual. Direção: Elisa de Oliveira. Elenco: Ângela Perini, Elisa de Oliveira e Lúcia Kakazu. Sombras: Jean Salustiano e Marcutti. Sesc Santana. Teatro. Livre. Ingressos: de R$ 5,00 a R$ 17,00. Grátis para crianças até 12 anos. De 01 a 29.07. Domingos, às 14h (exceto dia 15.07).

Feira de Teatro Lambe-Lambe A Feira é composta por cinco caixas independentes que se encontram para serem apresentadas simultaneamente, ocupando os espaços e povoando o ambiente com a poética que emana das histórias em miniatura, contadas por meio das mais variadas técnicas de teatro de animação. Cinco caixeiros lambe-lambe se encontram para iniciar os trabalhos. Caixas se distribuem pelo espaço, formando a grande Feira de Teatro Lambe-lambe, onde as mais diversas e poéticas histórias são contadas por meio de sombras, bonecos e interações das mais variadas linguagens do teatro de animação. Biblioteca Afonso Schimdt. Livre. Grátis. Dia 21.06, às 14h

A Bola: Histórias que rolam Inspirado no livro “O Chute que a bola levou”, de Ricardo Azevedo. Bolas de futebol nascem e vão parar na prateleira de uma loja. Todas têm um só sonho: jogar com os maiores craques e balançar as redes em grandes campeonatos. Mas quando saem da loja a história é outra: elas passam por diversas situações nada parecidas com aquelas sonhadas, sendo ora protagonistas, ora testemunhas dessas experiências de vida-jogo. Assim, as bolas vão descobrindo outros caminhos que a vida pode traçar, podendo ser tão divertidos quanto os seus sonhos. Livre. Grátis. Biblioteca Pedro Nava. Dia 14.06, às 11h. Biblioteca Nuto Sant’Anna. Dia 16.06, às 11h

Paróquia de Santana Rua Voluntários da Pátria, 2.060 Santana Teatro Alfredo Mesquita Av. Santos Dumont, 1.770 - Santana Telefone: (11) 2221-3657 Biblioteca Jayme Cortez Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641 Vila Nova Cachoeirinha Telefone: (11) 3343-8999 Biblioteca Narbal Fontes Av. Conselheiro M. de Barros, 170 Santana Telefone: (11) 2973-4461 Biblioteca Afonso Schmidt Av. Elísio Teixeira Leite, 1.470 Freguesia do Ó Telefone: (11) 3975-2305 Biblioteca Pedro Nava Rua Helena do Sacramento, 1.000 Mandaqui Telefone: (11) 2973-7293 Biblioteca Nuto Sant’Anna Pça Tenório Aguiar, 32 – Santana Telefone: (11) 2973-0072 Biblioteca Sylvia Orthof Av. Tucuruvi, 808 – Tucuruvi Telefone: (11) 2981-6263 e 2981-6264 Biblioteca Álvares de Azevedo Pça Joaquim José da Nova, s/nº Vila Maria Telefone: (11) 2954-2813 Casa de Cultura Freguesia do Ó Salvador Ligabue Largo da Matriz de N. Sra. do Ó, 215 Freguesia do Ó Telefone: (11) 3931-8266 Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641 Vila Nova Cachoeirinha Telefone: (11) 3343-8999

Cinema para crianças Festa no Céu (The Book of Life. Dir.: Jorge R. Gutiérrez. USA, 2014, 95min. Animação. Color. Blu-Ray. Dublado). O jovem Manolo tem dúvidas entre cumprir as expectativas impostas por sua família de toureiros ou seguir a vontade de seu coração – que leva à música. Tentando se decidir, ele embarca em uma viagem por três diferentes mundos: o dos Vivos, o dos Esquecidos e o dos Eternizados. Ele encontra figuras marcantes e conta com o apoio do amigo Joaquin e da amada Maria. Sesc Santana. Teatro. Livre. Grátis. Dia 30.06, às 14h 54 Junho/18

Sesc Santana Av. Luiz Dumont Villares, 579 Jardim São Paulo Telefone: (11) 2971-8700 www.sescsp.org.br

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Casa de Cultura Vila Guilherme Praça Oscar Silva, 111 - Vila Guilherme Telefone: (11) 2909-0065 Casa de Cultura do Tremembé Rua Maria Amália L. de Azevedo, 190 Tremembé Telefone: (11) 2991-4291



GASTRONOMIA

Novos sabores no ritmo da Copa do Mundo Por Fátima Gonçalves Suíça, Costa Rica e Sérvia. Estes são os adversários do Brasil na primeira fase da Copa do mundo nos dias 17, 22 e 27 de junho, respectivamente. E, para entrar no clima de festa que só a Copa do Mundo proporciona à população, resolvemos fazer uma brincadeira e unir gastronomia e futebol. Para conhecer um pouco sobre os hábitos e os alimentos típicos de cada país, nesta edição publicamos três pratos típicos de nossos oponentes. E vamos torcer para que possamos experimentar cada um deles com alegria, depois das esperadas vitórias nos campos russos.

Suíça A culinária suíça reúne influências alemã, francesa e do norte da Itália. Ela é regionalmente muito diversificada, mas alguns pratos são consumidos em todo o país, como o Älplermagronen ou “Macarrão dos Alpes”, que é um gratinado de batatas, pastas, queijo, creme de leite e cebola. Ele é servido com purê de maçã como acompanhamento. Vamos às receitas

Älplermagronen Ingredientes  4 batatas grandes em cubos  5 litros de água  400 g de macarrão penne  400 g de queijo ralado (gruyère e emmenthal – suíços)  Pimenta a gosto  Noz moscada a gosto  100 g de presunto cozido ralado  250 g de creme de leite fresco  Cebola Modo de preparo Em uma panela cozinhe as batatas; depois que a água ferver, espere 5 minutos e acrescente o penne. Cozinhe o macarrão por aproximadamente 10 minutos e reserve. Numa tigela, coloque o queijo ralado e tempere com a pimenta e a noz moscada e acrescente o presunto. Num refratário, misture o macarrão e as batatas reservadas com o queijo e com o creme de leite. Você pode deixar um pouco do queijo e salpicar por cima do macarrão e levar ao forno para gratinar. Para completar, frite a cebola na manteiga e coloque por cima do prato na hora de servir. 56 Junho/18

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GASTRONOMIA

Sérvia A culinária sérvia foi influenciada pelos povos que invadiram o país ao longo dos anos, principalmente os húngaros e turcos. A cozinha sérvia é rica em carnes e leguminosas, em geral grelhados e cozidos, mas aqui publicamos a receita da Gibanica, que é uma torta de queijo, crocante por fora e suculenta por dentro. É uma das tortas mais fáceis de fazer, e por isso mesmo, uma das mais populares em todo o país.

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Gibanica Ingredientes  1 pacote de massa folhada  500 g de queijo cottage baixo teor de gordura  500 g de queijo cottage  5 ovos  1 colher de chá de sal  ½ xícara de óleo  1 xícara de leite  20 g de manteiga  1 colher de sopa de leite Modo de preparo Pré-aqueça o forno a 250º. Misture os dois tipos de queijo cottage em uma tigela grande. Adicione os ovos, batendo lentamente. Coloque o sal, o óleo, leite e manteiga e bata até misturar bem. Coloque uma camada de massa no fundo de um refratário. Coloque o recheio e vá alternando massa e recheio e termine com a massa folhada. Corte a manteiga em pedaços pequenos e coloque sobre a massa. Jogue a colher de sopa de leite por cima. Leve ao forno por cerca de 40 minutos. Sirva quente. www.universozn.com.br



GASTRONOMIA

Costa Rica A comida típica da Costa Rica é caracterizada por pratos simples e caseiros à base de arroz, feijão, milho, verduras e banana, acompanhado de frango, carne de vaca ou peixe. Aqui vamos apresentar a receita de Gallo Pinto, uma comida típica do país, que é uma combinação de arroz e feijão servida no café da manhã, almoço e também no jantar. A preparação e a hora da refeição variam de acordo com a tradição e região. No café da manhã o prato é servido com ovo frito ou com queijo costa-riquenho. Em outras ocasiões, pode servir de acompanhamento para carne de porco, frango ou peixe. Sempre vale conhecer novos sabores.

Gallo Pinto Ingredientes

Modo de preparo

 3 colheres de sopa de óleo  1 cebola picada  5 dentes de alho picados  2 pimentões picados (verde e vermelho)  2 xícaras de chá de arroz cozido  2 xícaras de chá de feijão preto cozido  4 colheres de sopa de molho inglês  Sal a gosto  2 colheres de sopa de manteiga  4 bananas da terra cortadas na longitudinal  ½ xícara de chá de folhas de coentro fresco  2 ovos cozidos

Comece pelas bananas: derreta a manteiga em uma panela e frite-as lentamente. Enquanto isso aqueça outra panela e refogue no óleo a cebola e os dentes de alho. Coloque os pimentões, refogue-os e acrescente o feijão, o molho inglês e o arroz. Misture e corrija o sal. Coloque em um prato com a banana. Salpique o coentro por cima e sirva.

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Fotos: Revista ZN

POR DENTRO

Espaço Bem-Estar do Complexo Hospitalar do Mandaqui Zulma Ferreira recebe aplicação de reiki e cromoterapia no Espaço de Bem-Estar

Por Fátima Gonçalves Desenvolvidas e aplicadas há milhares de anos nos países orientais, as terapias alternativas vem ganhando cada vez mais espaço por aqui, no ocidente. Ainda de uma forma lenta, mas constante, as pessoas vão se rendendo a esses tratamentos, ao conhecer e sentir sua eficácia. Dentre essas terapias estão o reiki e a cromoterapia, aplicadas no Hospital do Mandaqui e neste mês de junho comemora seis anos no Espaço de Bem-Estar organizado e aplicado pelas voluntárias do Hospital. De acordo com Edilma Gonçalves, no início as práticas eram aplicadas apenas aos voluntários e funcionários do Hospital, pela necessidade de diminuir o estresse natural do dia a dia da cidade e poder se de62 Junho/18

dicar às tarefas do Voluntariado com os pacientes que buscam o atendimento hospitalar de forma tranquila e equilibrada. “Hoje nós atendemos nas UTIs adulto, pediátrico e neonatal, nas enfermarias e temos também um trabalho de pré o pós operatório e recentemente começamos a atender na ortopedia, os pacientes que estão internados, que operaram, que vão operar, que estão em tratamento. O chefe da ortopedia pediu que nós fôssemos fazer esse trabalho em paralelo com o tratamento convencional, para acelerar a recuperação dos pacientes”, explica a diretora do Voluntariado. Zulma Ferreira de Assis Carvalho é uma das pacientes que estão recewww.universozn.com.br

bendo a aplicação de reiki e cromoterapia. Ela está fazendo fisioterapia no Hospital e o médico indicou as terapias como complemento. E ela aprova a experiência, mesmo que antes de começar o tratamento, há dois meses, só conhecia o reiki e a cromoterapia de nome e nunca teve interesse em conhecer. “Aliviou muito as dores que eu tinha e eu estou relaxando mais. Eu vim fazer fisioterapia e o fisioterapeuta me encaminhou para o Espaço de Bem-Estar. É um complemento que ajuda muito no tratamento e na minha vida, no meu trabalho. Estou me sentindo muito bem, porque o reiki e a cromoterapia ajudam a relaxar, a dormir melhor, a ficar mais calma e ver os problemas mais de longe, ou


seja, não valorizá-los tanto. E é uma técnica aparentemente simples com resultado excelente. Eu antes até achava que era uma religião, mas vi que não tem nada a ver”, afirma a paciente. O reiki é uma terapia milenar que utiliza a energia que nós temos para tratar o paciente. “É uma energia que passa por você e é direcionada ao paciente, essa energia vem do universo”, ensina Maria Emília B. de Andrade, terapeuta reikiana que aplica a técnica tanto no Espaço de Bem-Estar quando na UTI neonatal. O reiki é uma terapia reconhecida pela Organização Mundial de Saúde pelos resultados positivos que oferece aos pacientes. O terapeuta utiliza a energia das mãos sobre o órgão que está sendo tratado e essa energia ajuda na aceleração da recuperação do paciente. “Não foi nem uma nem duas vezes que eu chorei, emocionada, porque o paciente me disse que não queria ir embora, como as minhas mãos tinham feito bem a ele. “Eu tenho um vizinho que operou de urgência do coração; eu fui visitá-lo e pedi permissão para fazer uma sessão de reiki. Hoje ele me encontra na rua e diz que fui eu que o curei. A experiência que eu estou tendo na UTI neonatal para mim é extremamente gratificante porque eu vejo ali vidinhas lutando, e tento ajudá-las, essa experiência é uma das melhores da minha vida”, conta Maria Emília. A outra terapia oferecida aos pacientes no Espaço de Bem-Estar é a cromoterapia, que é a energia das cores, que vem do sol, sem o sol a gente não faz praticamente nada, tudo depende do sol. “Essas cores são irradiadas pelas partículas de água, que são um prisma e refletem as sete cores do espectro do arco-íris. São essas cores que são trabalhadas

pela cromoterapia. São essas cores que equilibram os chakras, é a ressonância que a cor está vibrando no corpo. Cada cor tem uma frequência, e essa cor e essa frequência é que vai atuar em determinado chakra da pessoa. Ela é imperceptível no dia a dia, mas atua em todos nós”, explica Regina Schos, cromoterapeuta. Ela explica também que as cores interferem no nosso emocional e, se prestarmos atenção, conseguimos perceber essa interferência. O ambiente azul (e a luz também) transmite calma enquanto o vermelho, irritação, por exemplo. A cromoterapia e o reiki são aplicados simultaneamente ao paciente no Espaço de Bem-Estar. As lanternas e os talbets da cromoterapia foram doados pelo dr. Serrano Neves, um estudioso de cromoterapia científica com obra registrada na Biblioteca Nacional que desenvolveu o programa que é aplicado no Hospital.

O tempo de duração do tratamento depende da patologia de cada paciente. No Espaço são atendimentos pacientes encaminhados pelos médicos das diferentes especialidades. Assim, pode ser indicado duas sessões por semana para acelerar o processo de recuperação, uma sessão por semana, de acordo com a avaliação médica. Para termos uma ideia da abrangência das terapias no Hospital do Mandaqui, no mês de março foram atendidos 598 pacientes no Hospital (entre neonatal, pediatria, enfermaria, UTIs etc.) e 225 no Espaço de Bem-Estar. Uma recuperação mais rápida permite que o paciente fique menos tempo no Hospital e vá para casa cuidar da rotina de sua vida. Os voluntários que atendem no Espaço de Bem-estar necessariamente precisam estar calmas e equilibradas para realizar seu trabalho. Para que isso seja possível, além do reiki e da cromoterapia, elas contam com

Voluntários do Hospital do Mandaqui que atendem no Espaço de Bem-Estar

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uma terapia adicional: as tigelas tibetanas, que promovem um relaxamento profundo. Segundo Regina Schos, que aplica a terapia, as tigelas tibetanas surgiram no Tibet há mais de cinco mil anos, mas também é aplicada na Índia e na China. “Essas tigelas terapêuticas de diversos tamanhos são feitas de sete metais, produzidas artesanalmente. Cada uma delas tem um som diferenciado, e esse som pode equilibrar o chakras, ele equilibra as pessoas em geral. Mas a terapia pode ser aplicada em pessoas com déficit de atenção, depressão, insônia, enfim para diversas situações, para crianças, bebês, enfim, pessoas de todas as idades. Aqui as tigelas são aplicadas para que as voluntárias reponham as energias, para que elas possam trabalhar mais tranquilamente, energeticamente mais equilibradas”, explica.

Divulgação

POR DENTRO

Sra. Cylene Dantas da Gama, Dr. Serrano Neves (sentados); em pé, da esquerda para a direita, dr. Rudney Campos, Edilma Gonçalves, diretora do Voluntariado e dra. Luciana Barbosa

Revista ZN

Aplicação das tigelas tibetanas

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Junho/18

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ONDE ENCONTRAR ••• SANTANA Panificadora e Conf. Condessa - Rua Cons. Saraiva, 696 - Tel. 2959-3747 Brasília Small Town Flat - Rua Dr. Olavo Egídio, 420 - Tel. 2281-3355 Banca São Camilo - Rua Vol. da Pátria, 3749 - Tel. 2972-0762 Grão Expresso – (24hs) - Rua Vol. da Pátria, 3558 - Tel. 2978-4420 MS Boulanger Pães, Doc. e Conv. - Rua Pedro Doll, 451 - Tel. 2959-4948 Francisca Júlia Pães e Doces - Rua Francisca Júlia, 428 - Tel. 2950-5102 Carmel By-The-Sea - Rua Voluntários da Pátria, 972 - Tel. 2221-2800 La Brunet Pães, Doces Empório - Rua Pedro Doll, 115 - Tel. 2977-6777 Revistaria Oficina Cultural - Rua Augusto Tolle, 1029 - Tel.: 2950-2982 Banca Trevo - Rua Leite de Moraes, 42 - Tel. 2973-8373 Casa das Cópias - Rua Gabriel Piza, 339 - Tel. 3569-4049 Copiadora Zona Norte - Rua Vol. da Pátria, 1615 - Tel. 2221-6044 Banca Get - Rua Vol. da Pátria, 4573 Banca Santa Terezinha - Rua Cons. Moreira de Barros, 930 Empada Brasil Petrópolis - Rua Dr. Cesar, 243 - Tel. 2977-6896 Gran Royalle Casa de Pães e Piz. - Av. Braz Leme, 2.335 - Tel. 2959-519 5 à Sec – Santana - Av. Braz Leme, 2032 - Tel. 2950-4166 KROKE Salgados - Rua Damiana da Cunha, 411 - Tel. 2283-1561 Banca Império - Rua Aluísio Azevedo, 16 - Tel. 2281-7578 Banca Copacabana - Rua Copacabana, 13 - Tel. 2959-3619 APCD - Rua Vol. da Pátria, 547 - Tel. 2223-2320 Hotel Brasília Small Town - Rua Olavo Egidio, 411 Quinta do Grão Cafeteria - Rua Vol. da Pátria, 1284 - lj. 4 - Tel. 2532-4854 Banca Salete - Rua Alfredo Pujol, alt. nº 149 - Tel. 3463-3970 ••• ÁGUA FRIA Banca Leal - Rua Aureliano Leal, 11 - Tel. 2977-9486 Ponto Quente Padaria - Av. Água Fria, 1520 - Tel. 2994-2974 Esfiharia Yereván - Rua Capitão Alberto M. Jr, 26 - Tel. 2283-2147 Leal News Revistaria - Rua Aureliano Leal, 462 - Tel. 3375-6510 Killu’s Grill Restaurante - Rua Cristóvão Vaz, 43 - Tel. 2973-1058 Banca do Anibal - Rua Ismael Néri, 810 - Tel. 2262-6707 Óticas Cantareira - Rua Mtro. João G. Araujo, 85 - Tel. 3530-0100 ••• JARDIM FRANÇA Confeitaria Paris - Rua Vaz Muniz, 776 - Tel. 2203-1755 Padaria Mercúrio - Rua Altinópolis, 289 - Tel. 2973-7171 Banca Altinópolis - Rua Altinópolis, 45 - Tel. 2950-6126 ••• JARDIM SÃO PAULO Banca Fênix - Rua Gaspar Soares, 26 - Tel. 2950-6030 La Verte Pães e Doces - Av. Nova Cantareira, 320 - Tel. 2977-4466 5 à Sec – Posto Jd.S.Paulo - Av. N.Cantareira, 428 - Lj. 5 - Tel. 3467-9753 Estado-Luso Pães e Doces - Av. Águas de S. Pedro, 298 - Tel. 2977-2491 Lar do Queijo - Av. Águas de São Pedro, 284 - Tel. 2959-0487 North Beer - Av. Luiz D. Villares, 1543 - Tel. 2950-0304 Sabor Natural - Av. Leôncio Magalhães, 1297 - Tel. 2978-7369 ••• PARADA INGLESA O Costellone Churrascaria - Av. Luiz D. Villares, 542 - Tel. 2979-4024 Banca da Ilha – (24hs) - Av. Luiz Dumont Villares, 770 - Tel. 2979-7868 Banca Duduca – (24hs) - Av. Ataliba Leonel, fte. 2292 - Tel. 2978-8931 Bondbico Galeteria - Av. Gal. Ataliba Leonel, 2493 - Tel. 2579-2875 Auto Posto Marv - Av. Gal. Ataliba Leonel, 2451 - Tel. 2950-0374 ••• MANDAQUI Algarve Pães e Doces - Rua Salvador Tolezano, 823 - Tel. 2231-7104 Banca Vitória Régia - Rua Salvador Tolezano, 820 - Tel. 2231-6839 Pastelaria Victória Brasileira - Av. Santa Inês, 806 - Tel. 2991-4390

5 à Sec – Mandaqui - Av. Santa Inês, 916 - Tel. 4306-2878 Flor do Mandaqui Pães e Doces - Av. Zumkeller, 140 - Tel. 2231-4020 Pães e Doces Dona Ruth - Rua Av. Zunkeller, 507 - Tel. 2208-0920 Banca do Luís - Av. Eng. C. Álvares, 4935 - Tel. 3791-1933 Panetteria ZN - Av. Eng. C. Álvares, 4740 - Tel. 2236-6000 ••• IMIRIM Panificadora Docinho - Rua Francisca Biriba, 743 - Tel. 2236-3814 Banca Consolata - Av. Imirim, 1463 - Tel. 2255-0435 ••• LAUZANE PAULISTA D’Art Pães e Doces - Av. do Guacá, 718 - Tel. 2976-8579 Mister Pão - Av. Guacá, 435 - Tel. 2255-7278 5 à Sec – Lauzane Paulista - Av. Cons. M. Barros, 1969 - Tel. 2208-3725 ••• CASA VERDE A Lareira – (24hs) - Av. Deputado E. Carlos, 718 - Tel. 3858-1281 Banca Faria 1 - Av. Casa Verde, 1.330 - Tel. 3955-0417 Banca Reims - Rua Dr. Ribas Botelho, 70 Padaria Favos de Mél - Rua Reims, 594 Auto Posto Um de Nossa Sra. de Fátima - Av. Casa Verde, 2111 ••• TREMEMBÉ Revistaria Rec. da Cultura - Av. Luiz C. G.Laet, 100 - lj.3 - Tel. 2994-3166 Banca Jair - Pça Mariquinha Sciascia, 17 Revistaria Tremembé - Av. Maria A. L. Azevedo, 28 - Tel. 2261-2300 Revistaria Novo Milênio - Rua Mamud Rahd, 973 - Tel. 2996-1070 Banca Omini - Av. Maria A. L. Azevedo, 749 - Tel. 2204-6459 Banca da Vila - Av. Sen. José E. Moraes, 776 - Tel. 2952-8244 Banca Arco Íris - Rua Com. Armando Pereira - Tel. 2953-7163 Parque Lions - Rua Alcindo B. de Assis, 500 - Tel. 2203-5837 ••• TUCURUVI 5 à Sec - Av. Nova Cantareira, 3265 A - Tel. 2261-5781 Arcos da Cantareira Chur. e Piz. - Av. N. Cantareira, 3297 - Tel. 2204-0963 Banca Nova Cantareira - Av. Nova Cantareira, 4700 - Tel. 2262-8086 Banca Barro Branco - Av. Nova Cantareira, 3255 - Tel. 2991-2429 Banca Presidente - Av. Nova Cantareira, 2419 - Tel. 2204-2813 Raviolitália Rotisserie - Av. Nova Cantareira, 1182 - Tel. 2976-3249 Banca Castelo - Av. Tucuruvi, 55 - Tel. 98179-7589 Banca Mazzei - Av. Mazzei, 307 - Tel. 2261-1869 Restaurante Recanto Zona Norte - Av. Mazzei, 563 - Tel. 3729-0540 ••• VILA MARIA Banca Conceição - Av. Conceição, 1267 - Tel. 2901-7516 Queluz Pães & Cia - Rua Curuçá, 1342 - Tel. 2954-3121 Banca Pelegrino - Praça Santo Eduardo, 33 - Tel. 2636-8540 Banca Santo Eduardo - Praça Santo Eduardo, 212 - Tel. 2955-5847 Donavilla Restaurante e Pizzaria - Av. Cerejeiras, 41 - Tel. 2954-8841 Panificadora Nova S. Antônio - Praça Cosmorama, 2 - Tel. 2954-3090 ••• VILA GUILHERME Banca Gea - lado B. Itaú - Rua Maria Cândida, 1083 - Tel. 3483-4162 Banca 3 Mosqueteiros - Rua Chico Pontes, 529 - Tel. 2909-2691 Banca da Nanda - Rua Maria Cândida, 1419 - Tel. 2619-3121 ••• JARDIM TREMEMBÉ Banca Osvaldo B. Santos - Rua Manuel Gaya, 1232 - Tel. 3452-4934 ••• SERRA DA CANTAREIRA O Velhão - Estrada de Sta. Inês, 3000 - Tel. 4485-1964 Empório São Benedito - Av. José Gianesella, 1500 - Tel. 4485-4857

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