Fotos: Sublime Photo e Criativy EstĂşdio
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EDITORIAL
Esperança ou medo... O tempo está passando rápido, a Copa do Mundo tão esperada, “ou não”, já está terminando e daqui a pouco escolheremos aqueles que irão governar nosso país, tanto no executivo quanto no legislativo federal e estadual. Tenho assistido entrevistas com alguns pré-candidatos à presidência da República, que até nos trazem um pouco de esperança, mas por tudo que nosso país está passando e pelo que estamos assistindo ou lendo em jornais, revistas, internet, nos traz um sentimento de medo, principalmente pelos discursos que já ouvimos em outras eleições e que nunca foram colocados em prática... Fico pensando: “Será que neste cenário todo, eles ainda querem nos usar para continuar no poder?” Creio que alguns sim, não tenho dúvidas. O que mais tenho visto, pricipalmente nas redes sociais, é o desejo que as pessoas têm de renovação, de uma política com caras novas, que realmente tenham o desejo de fazer algo pelo povo, que não estejam envolvidas nessa política cheia de privilégios e maracutaias... lembrando que felizmente temos pessoas nela que ainda lutam, ou tentam lutar por nós, mas infelizmente são poucos. E como esses não aparecem, “não dão ibope”, tentam fazer o melhor nos bastidores... Mas creio que são poucos e difícil saber quem. O que eu penso? Realmente precisamos de novidades na política, mas pessoas que antes de elegermos, saber ou pesquisar sobre elas, o que fazem da vida, caso sejam eleitos, irão trabalhar pelo que e para quem. Um dia desses fui para uma reunião de lideranças e depois de algum tempo chegou um pré-candidato, e logo a pessoa que estava ao meu lado disse: “Essa pessoa é apadrinhada pelo fulano de tal, que quer que ela entre na política, pois ele não vai concorrer mais, mas é farinha do mesmo saco”... Infelizmente é essa a visão das pessoas quanto ao político, não importa se ele esteja tentanto a reeleição ou tentando pela primeira vez; não dá para avaliar essa pessoa pelo que eu ouvi falar, até porque não conheço o trabalho do “fulado de tal” que a está apoiando, também não a conheço. Com certeza teremos novas lideranças, só precisamos saber escolher. Essas escolhas não serão fáceis, mas antes de fazê-las, vamos pesquisar os candidatos e ver no que eles querem ajudar no desenvolvimento do país e principalmente por este povo que, mesmo nestes momentos difíceis, não deixa de lutar. Vamos à luta por um país melhor! Fiquem com Deus e até a próxima edição. Edmilson Ribeiro Feliz a nação cujo Deus é o Senhor. Salmos 33.12a 6 Julho/18
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Diretores Edmilson Nunes Ribeiro edmilson@revistazn.com.br Silvana Nanni silvana@revistazn.com.br Jornalista Responsável Fátima Gonçalves (MTb 15.805) fatima@revistazn.com.br Produção Gráfica e Editorial Conexão Artes Gráficas Colunistas Cláudio Souza Behr; Léo Urbini; Marcelo Nocelli; Marcelo Segredo; Sandra Kanashima; Walnei Arenque Colaborou nesta edição Michele Marreira Depto. Comercial Karol Alves karol@revistazn.com.br Capa Foto: Gustavo Arrais Impressão Grafilar - Gráfica e Editora Distribuição/Logística Equipe Conexão
CONEXÃO ARTES GRÁFICAS Rua Camilo Peçanha, 140 l V. Dionisia Sede Própria São Paulo l CEP 02670-030 Telefones: 2979-0705 l 2950-5016 l 2283-4166 l Whatsapp: 99715-2926
www.universozn.com.br A REVISTA ZN é uma publicação mensal da Conexão Artes Gráficas, com distribuição gratuita em bares e restaurantes, comércio, academias, bancas de jornais, clubes e colégios particulares cadastrados da região. A reprodução total ou parcial de qualquer matéria só é permitida mediante autorização. A citação da fonte é obrigatória. Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião da revista.
Nossos alunos do IK
Cada aula na Maple Bear é projetada por experientes educadores canadenses, visando o desenvolvimento intelectual, linguístico, pessoal, social e físico dos alunos. Aqui, as crianças também aprendem na prática, brincando.
SUMÁRIO
Ano 20 - Nº 193 - Julho 2018 - 20.000 exemplares
28
Capa Carolina Ferraz, sempre
ativa, está no teatro e lança mais um livro
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Animais de estimação Como cuidar de um cão idoso
34 Cultura Confira o que acontece na zona norte Acontece ..................................... 10 Espaço da Criança ........................ 16 Animais de estimação .................. 22 Defesa do Consumidor ................. 24 Comportamento ........................... 26 Capa ...........................................28 Cultura ........................................34 Moda ..........................................41 Crônica ........................................42 Meio Ambiente ............................ 43 Gastronomia ................................ 44 Onde encontrar a ZN.................... 50
8 Julho/18
44
Gastronomia
Inverno. É tempo de sopas e caldos
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ACONTECE
O Shopping Metrô Tucuruvi promete agitar as férias de toda a família apresentando em primeira mão uma atração exclusiva no Brasil inspirada na animação de “Os Incríveis 2 da Disney.Pixar”, até o dia 25 de julho, de domingo a sexta-feira, das 12h às 20h e aos sábados, das 10h às 22h. “Os personagens de “Os Incríveis 2 da Disney.Pixar” são muito queridos por toda a família, que irá se encantar com as atividades propostas. A atração, além de incentivar o lado lúdico, estimula o raciocínio e o brincar em conjunto, garantindo muita diversão para toda a família nessas férias”, destaca Fabrício Cunha, gerente de Marketing regional São Paulo e Shopping Metrô Tucuruvi. Na atividade Memória Imantada com a Violeta, os participantes serão desafiados a usarem a observação para resolver o mistério do jogo de memória. Em Flecha com Problemas de Matemática, raciocínio rápido é fundamental para resolver as equações. Com o sr. Incrível as crianças vão mostrar as habilidades com videogames e jogarão, em primeira mão, o jogo Lego Os Incríveis 2 da Disney.Pixar. O caçula da família descobre que também tem superpoderes que são revelados na atividade Zezé e seus Poderes. E para finalizar com chave de ouro, na atividade da Mulher Elástica, todos irão se divertir na cama elástica enquanto ajudam a mãe da família Incrível. A família pode ainda registrar o momento com seus celulares, em um painel especial com todos os personagens de Incríveis 2 da Disney.Pixar. O tempo de permanência no circuito é de 20 minutos e para participar basta fazer um cadastro na hora no balcão de atendimento localizado na própria atração e retirar a senha. Crianças menores de quatro anos precisam estar acompanhadas de um adulto responsável. O Shopping Metrô Tucuruvi está localizado na Av. Dr. Antonio Maria Laet, 586.
Vem aí mais uma edição da Bienal do Livro De 03 a 12 de agosto acontece a 25ª edição da Bienal do Livro. Realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). O evento reúne as principais editoras, livrarias e distribuidoras brasileiras, além de players internacionais. Nesta edição, a Bienal contará com ampla programação cultural, em espaços temáticos exclusivos, e receberá, ainda, importantes autores nacionais e internacionais. Durante os 10 dias de Bienal, os visitantes poderão ter contato com autores, em bate-papos, palestras exclusivas na Arena Cultural e em outros ambientes pensados especialmente para a ocasião. 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo De: 03 a 12 de agosto Pavilhão de Exposições do Anhembi Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana - www.bienaldolivrosp.com.br Horários: de segunda a sexta, das 9h às 22h; sábados e domingos, das 10h às 22h. Ingressos: de R$ 10,00 a R$ 25,00 10 Julho/18
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Shopping Metrô Tucuruvi tem novo superintendente Divulgação
Atração inédita nas férias de julho
José Bernardo Milek assumiu a superintendência do Shopping Metrô Tucuruvi em junho. O executivo, que soma mais de 10 anos de experiência no mercado de shopping centers e de bens de consumo, chega para contribuir com o empreendimento da zona norte paulista. O profissional já atuou na liderança de equipes, integração de áreas, planejamento e estudo de viabilidade de implantação de shopping centers nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia, Campo Grande, Manaus, Palmas e, mais recentemente, Juiz de Fora. Formado em Administração pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), o executivo possui MBA em Gestão pelo Coppead, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “O Shopping Metrô Tucuruvi tem feito parte da vida dos moradores da zona norte desde 2013 e fico muito feliz em poder integrar e fortalecer ainda mais o empreendimento. Vamos manter nosso foco em oferecer mais praticidade e uma experiência completa às pessoas que passam por aqui mensalmente”, afirma José Bernardo Milek.
Fotos: Paulo Andreetto de Muzio
ACONTECE
Museu Florestal realiza restauro aberto de obras de arte Em março deste ano teve início, no Museu Florestal Octávio Vecchi, um trabalho de restauração do tríptico do artista Helios Seelinger, um óleo sobre tela de grandes dimensões (7 m x 3,9 m) que representa três episódios da história de São Paulo: o descobrimento do litoral de São Vicente, por Martim Afonso, uma bandeira chefiada pelo bandeirante Fernão Dias Paes Leme, e a cidade de São Paulo com seus arranha-céus. Para a realização desse projeto foi estabelecida parceria entre o Instituto Florestal (IF), o Núcleo de Artes Conservação e Restauração (NAR) e o Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS). O trabalho de restauração da obra
12 Julho/18
de Seelinger está sendo realizado pela professora especialista Josy Morais, do NAR, e por alunos concluintes do curso de restauração de pinturas sobre cavalete do MAS. Munidos de todo o conhecimento adquirido nos cursos realizados no Museu de Arte Sacra e com o apoio e coordenação de profissionais especialistas na área de conservação e restauro, os alunos farão o trabalho de restauração até novembro, passando pelas várias etapas desse processo, como documentação, registro fotográfico documental, fixação de policromia, testes de solubilidade, análise estrutural de suporte, nivelamento e recomposição cromática. Josy conta que o restauro aberto é
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uma prática bastante comum na Europa, mas ainda rara no Brasil. “Os técnicos realizam o restauro com a oficina aberta à visitação do público, ficando sempre um técnico responsável por dar as devidas explicações aos visitantes sobre o trabalho, a obra e a importância da profissão”, revela. Todas as primeiras sextas-feiras e sábados do mês, o Museu Florestal abre suas portas para a equipe realizar o trabalho de restauro e se transforma num grande laboratório aberto. Esta é uma oportunidade de visitar o Museu e vivenciar essa experiência inesquecível. Lembrando que o Museu Florestal fica dentro do Horto Florestal.
Campanha Quadradinhos de Amor Pensando em colaborar e tentar amenizar a situação de quem mais precisa, o Santana Parque Shopping inicia a campanha “Quadradinhos de Amor”. O objetivo da ação é o de arrecadar e produzir peças com lã feitas de crochê, de 15x15, para serem transformadas em mantas de 90 cm de largura por 1,80 cm de comprimento, para aquecer quem vive em situações precárias de abrigo durante o inverno. A ação ganha o reforço e o apoio da apresentadora Ana Maria Braga, que gravou um vídeo pedindo doações de quadradinhos de crochê prontos ou o envio de sobras de linhas de lã para que as mantas possam ser confeccionadas. Para quem quer abraçar a causa, o Santana Parque preparou um ponto de arrecadação dos quadradinhos de crochê ou novelos de linha e lã no Espaço Cliente (3º piso), onde os interessados poderão depositar as doações. “Nosso principal objetivo é unir forças para garantir um inverno mais aquecido e feliz”, diz Marcos Maltez, gerente de marketing do Santana Parque. A Campanha se encerra em 15 de julho e o Santana Parque está localizado na Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2.780, em Santana.
Os cuidados permanentes com o consumo de água Muitos estudiosos têm afirmado que no futuro não muito distante, a maior riqueza do planeta será a água. Pelo mundo afora já existem conflitos pela posse de rios que garantam a sobrevivência dos seres vivos. Conseguimos sobreviver sem muitas coisas que facilitam a vida, mas jamais sem água. E, novamente, estamos vendo o sistema que abastece a nossa região- diminuindo a cada dia. E no inverno, que é a estação com menos chuva, requer uma atenção maior para o consumo, sem desperdícios. Para informação, o registro de menos de 50% da capacidade armazenada nos sistemas antes da entrada oficial na temporada seca – entre junho e outubro –, está longe do cenário ideal. Em abril deste ano, o Cantareira recebeu um nível de chuva de 22,4 mm, quando a média para o mês é de 86,6 mm, segundo medições da Sabesp. Economizar água é obrigação de todos, para que não falte água para ninguém.
14 Julho/18
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Divulgação
ACONTECE
ESPAÇO DA CRIANÇA
Marcos Pinto
Teatro
A vida dos salmões Aura, uma menina de 7 anos, e Adrienne, uma adulta, vivem entre o anoitecer e o amanhecer no mundo da imaginação e dos sonhos. Enquanto o sono tarda em chegar são acompanhadas dos cuidados da Bailarina, que luta com monstros e tempestades. Com a Cia. La Gestual. Texto: Itziar Pascual. Direção: Elisa de Oliveira. Elenco: Ângela Perini, Elisa de Oliveira e Lúcia Kakazu. Sombras: Jean Salustiano e Marcos Pinto. Piano: Sidney Ferraz. Voz: Suellen Leal. Sesc Santana. Teatro (Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jardim São Paulo). Ingressos: de R$ 5,00 a R$ 17,00. Grátis para crianças até 12 anos. Livre. Domingos, às 14. Exceto 15.07. O espetáculo do dia 29.07 contará com serviço de audiodescrição e Libras.
A ver estrelas Na história, Jonas, um garoto quieto e pacato vive na tranquila Vila da Solidão. Num determinado momento em que está só em seu quarto, ele se perde em seus pensamentos observando as estrelas. Num misto de sonho e realidade, Jonas se vê cercado pelos seres encantados que moram em sua imaginação. Sem perceber, o garoto para num lugar em que tudo pode acontecer, o País do Navegar. Essa trajetória mostra a Jonas a oportunidade de sair de sua monotonia – a de ver estrelas – e se permitir a descobrir como aproveitar melhor os seus dias, experimentando os conflitos que são estranhos ao seu universo. A peça, que tem direção e adaptação Tati Góis, é baseada na obra do autor João Falcão e faz parte do livro Teatro “Para a juventude”, da coleção Passelivre. Com a Cia. Teatro da Laje. Fábrica de Cultura Nova Cachoerinha. Livre. Grátis. Dia 14.07, das 16h às 18h.
Rapunzel – Uma história pra mais de metro A peça, produzida pela Cia. Burucutu, reconta o clássico da literatura infantil, por meio do teatro popular, bonecos, técnicas circenses e música. Na montagem, dois artistas de rua chegam a uma feira e junto com o público vão recriando metros e metros dessa trança, quer dizer... Dessa trama. Rapunzel vira Rosinha, o príncipe passa a ser Tiãozinho, um tocador de sino e a bruxa é Dona Esmeralda, uma feirante muito mal humorada. Direção, concepção e texto: Carla Tito. Bonecos: Carla Tito e Cristiano Russo. Figurinos, caracterização e cenário: Carla Tito, Clarinda Tito e Cristiano Russo. Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha. Livre. Grátis. Dia 26.07, das 15h às 17h.
16 Julho/18
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Cineminha Divulgação
Música Trupe Trupé – Olha só quem vem chegando! O show leva ao palco o primeiro disco da Trupe Trupé, resultado de uma vasta pesquisa sobre os ritmos e brincadeiras da cultura brasileira, apresentando para as crianças um espetáculo com música, dança, brincadeiras e números cênicos com bonecos, máscaras e outras intervenções. Um pouquinho do Brasil com seu maracatu, jongo, coco, xote, frevo, boi, cavalo marinho e muito mais. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dias 14 e 21.07, às 14h.
Para anunciar na
REVISTA ZN ligue: 2950-5016 2283-4166 I 2979-0705
Babe: O Porquinho Atrapalhado (Babe. Dir.: Chris Noonan. USA, 1995, 95min. Animação. Color. DVD. Dublado). A fazenda do Sr. Hoggett é um lugar quase perfeito, onde cada coisa ocupa o lugar certo. Até que nasce Babe, um leitãozinho que pensa que é um cachorro. E convence até o dono da fazenda, que o inscreve no Campeonato Nacional de Cães Pastores, com consequências imprevisíveis. Vencedor do Oscar de Efeitos Especiais, e do Globo de Ouro de Melhor Filme de Comédia. Sesc Santana. Teatro. Livre. Grátis. Dia 28.07, às 14h.
Contação de História Toda forma de amor
Brincadeira de brinquedo
Marco Haurélio
Essa é uma sessão de narração de histórias que tenta mostrar inusitadas formas de amar. Seja o amor entre espécies diferentes, como na história “Divina Albertina”, que faz parte do repertório deste projeto, ou amor próprio, como a história “A Princesa Sabichona” ou ainda um amor transformador, como em “Pandolfo Bereba”. Independentemente do modo que o amor ocorre, o relevante é amar. com Arte Negus. Fábrica de Cultura Jaçanã (Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138). Grátis. Classificação etária: 05 anos. 50 vagas. Dia 25.07, às 15h e Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoerinha (Rua Franklin do Amaral, 1.575). Grátis. Dia 19.07, às 15h.
Na peça, dois brinquedos entediados com a ausência das crianças que foram viajar, resolvem brincar sozinhos para passar o tempo. Em função de suas diferenças surge um conflito que os fará viajar pelo mundo em busca da solução. Ao passarem pelos países: Egito, China, França e México, os brinquedos aprendem algo sobre a história e a cultura de cada local. Após essa grande viagem, descobrem que a imaginação pode derrubar fronteiras e que o conhecimento pode ser compartilhado mesmo numa brincadeira entre brinquedos. Fábrica de Cultura Jaçanã (Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138). Livre. Grátis. Dia 21.07, às 10h e às 15h.
Existem contos de fadas no Brasil? A resposta é sim. Mas, aqui, recebem nomes como Estórias de Trancoso ou Contos da Carochinha. Nos nossos contos de fadas, Cinderela atende pelo nome de Maria Borralheira e Pele de Asno chama-se Cara de Pau e Angélica. Muitas destas histórias encantadas foram ouvidas e registradas por Marco Haurélio em livros como Contos folclóricos brasileiros e Contos e fábulas do Brasil. Muitos destes contos foram adaptados para os versos de cordel, constituindo clássicos como a História de Juvenal e o Dragão. Biblioteca Nuto Sant’Anna (Praça Tenório Aguiar, 32 – Santana). Livre. Grátis. Dia 21.07, às 11h.
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Julho/18 17
ESPAÇO DA CRIANÇA Brincadeira de férias
Contação de História
Vem Brincar!
Contos Russos Girasonhos
Fotos: Divulgação
Estas atividades são para agitar as férias da criançada com brincadeiras lúdicas. Com pega-pega, pique bandeira, jogo da velha com bambolês, e mais as sugestões dos participantes. Esta é uma atividade para toda a família. Com Douglas da Silva e equipe biblioteca. Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha. 30 vagas. Livre. Grátis. Dia 27.07, das 14h às 16h.
As ancestrais histórias e fábulas russas recontadas por Tatiana Belinky trazem ao público um universo ao mesmo tempo familiar e desconhecido. Os feiticeiros, príncipes, pobres camponesas, monstros marinhos, magos e outros seres encantados já conhecidos de nossas crianças, juntam-se a estranhos bogatires, popes, boiardos, cossacos e tocadores de gusli. Confluem, assim, os mitos universais contidos nas fábulas e o mundo particular dos contos russos. Biblioteca Nuto Sant’Anna. Livre. Grátis. Dia 12.07, às 11.
Retalhos de Histórias Circo Mjiba - A Boneca O espetáculo conta a história de dois palhaços carteiros que, ao se depararem com uma encomenda sem remetente, encontram algo totalmente inesperado na caixa. E partem em busca de encontrar a destinatária do brinquedo. Muitas são as palhaçadas até encontrarem a dona da boneca Mjiba. Biblioteca Pedro Nava (Rua Helena do Sacramento, 1.000 – Mandaqui). Livre. Grátis. Dia 18.07, às 10h.
18 Julho/18
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Todos os seres são importantes, por isso devemos respeitar a todos, natureza, animais e pessoas e assim viveremos em harmonia. Essa é a proposta do grupo Retalhos de Histórias que apresentará duas histórias, a primeira, “João Jiló”, conta a história de um menino muito traquina chamado João Jiló. Ele adorava fazer malvadezas com os bichos e as plantas. Um belo dia, João Jiló resolveu caçar e... acabou caçando um passarinho bem diferente! A partir deste dia, João Jiló aprendeu uma lição para o resto da vida! A segunda, “O Nabo Gigante”, é uma divertida história em que um velhinho e uma velhinha plantam um nabo que cresce até ficar gigante. Para tirar o legume do solo será necessária a ajuda de todos os animais da fazenda e com a ajuda muito especial de um pequeno ratinho. Nesta nova adaptação do clássico conto russo, na qual o menor dos ajudantes pode fazer a diferença, a cooperação de todos é a grande lição. Biblioteca Sylvia Orthof (Av. Tucuruvi, 808 – Tucuruvi). Livre. Grátis. Dia 28.07, às 14h.
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
Como cuidar de um cão idoso A partir dos 10 anos de idade, um cachorro pode ser considerado idoso, principalmente os de grande porte. A partir desse momento, alguns cuidados devem ser observados para que ele tenha a melhor qualidade de vida possível. Durante essa etapa de vida, que pode ser bastante longa, o cachorro apresenta mudanças de comportamento, dorme por mais tempo e pode até desenvolver doenças, haja vista que o sistema imunológico pode ficar comprometido caso o dono não fique atento. A alimentação do cachorro idoso é muito importante, pois possui necessidades diferentes de um cachorro adulto. É imprescindível manter o peso do animal para evitar que fique
muito pesado e sobrecarregue ossos e musculatura. Para garantir que o seu cachorro esteja bem alimentado, é importante consultar o veterinário a cada seis meses para fazer uma análise geral, descartando anemia e outros problemas. Se o seu cachorro se encontra em boa forma física e come sem problema, deve mudar a sua alimentação para uma ração light ou sênior. Essas rações possuem menos calorias e são específicas para essa fase da vida do cachorro. Não esqueça que se deve apostar em um alimento de qualidade. Uma alimentação e hidratação inadequadas podem provocar problemas sérios, como insuficiência renal ou cardíacos. O cachorro idoso dorme mais horas do que um cachorro adulto, mas isso não é motivo para preocupação. No entanto, ele precisa passear e socializar como em qualquer fase da vida. Para isso, é importante que se adapte o exercício físico à sua situação concreta, já que os cachorros que são muito velhos possuem uma atividade física reduzida, mas que deve ser mantida. O ideal é que os passeios sejam mais frequentes, mas mais curtos – nunca superiores a 30 minutos – e num horário em que o calor não exija dele grandes esforços. Passear com o cachorro ajuda a manter a sua musculatura e a controlar a obesidade, um fator de risco nessa fase. Além disso, o dono deve estar atento e entender que o seu cachorro de idade avançada pode mostrar comportamentos diferentes nessa nova fase, o que vai exigir mais
22 Julho/18
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paciência, principalmente durante os passeios, em que ele pode estar mais lento ou pare no meio do caminho. Um dos problemas mais comuns que acontecem com cachorros idosos é que, por dormirem muito, as suas famílias pensam que devem deixá-los sozinhos. É certo que devemos deixar o cachorro repousar e não interromper as suas horas de sono. Contudo, é importante dar afeto ao cão com regularidade, incentivá-lo a brincar e interagir muito com ele, mantendo-o ativo. Brinque e trate o cachorro de forma especial, não esqueça que pode ser difícil ele se alegrar com o seu estado mais delicado. Deixe brinquedos ou jogos de inteligência com comida quando sair de casa para que o cachorro se possa distrair. Os cachorros idosos podem sofrer de todo o tipo de doenças próprias da idade. É importante que se dedique um tempinho todos os dias para apalpar a pele do cão para perceber se ele tem pontos doloridos. Ninguém melhor do que o dono para fazer isso. Além disso, é um carinho que todos eles adoram. Algumas das doenças mais comuns em um cachorro idoso são tumores, surdez, cegueira, incontinência urinária, perda de dentes, torção gástrica, displasia, câncer, artrose, doenças cardiovasculares, anemia, dentre outras. Além disso, na velhice, alguns cães têm dificuldade de locomoção, de levantar e, se for o caso, não descarte uma visita ao fisioterapeuta veterinário, para iniciar um tratamento que vai proporcionar maior conforto ao cão.
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Planos de Saúde: Coletivo ou individual?
Qual a melhor opção? Manobra da ANS favorece apenas as operadoras Basicamente todas as pessoas que têm plano de saúde pagam e muito para ter esse serviço de assistência médica. Além disso, o que já era caro fica cada vez pior com os aumentos e os reajustes abusivos. Para frear essa prática exploratória, a Justiça vem condenando as operadoras dos planos de saúde à redução do pagamento das mensalidades e até mesmo à devolução do que foi pago indevidamente. Em meados de 2013, a ANS – Agência Nacional de Saúde (criada para defender o interesse público dos consumidores) proibiu diversos planos de saúde a comercializarem novos planos individuais (que seriam mais baratos e vantajosos), uma vez que o atendimento oferecido era de baixíssima qualidade. Foi então que as operadoras passaram comercializar apenas planos coletivos.
Na ocasião, todos achavam que a ANS realmente estava brigando pelos interesses do povo, mas com o passar do tempo, verificou-se que quem acabou sendo punido de verdade foram os próprios consumidores. Isso porque, a partir dessa medida, a Agência deixou de regulamentar os reajustes dos planos coletivos, permitindo que as operadoras aumentem os valores das mensalidades sem qualquer fiscalização. Com essa crise que passa o país, o resultado não podia ser outro – a cada dia, aumenta o número de pessoas que entram na Justiça para ter seu direito atendido. Não é para menos: a SulAmérica, por exemplo, aplicou um reajuste de mais de 17% em junho de 2018 nos seus planos, sendo que a inflação anual está em 2,95% e o reajuste de
salário mínimo foi de 1,81% (ainda abaixo da inflação). Existem planos que reajustaram a mensalidade em até 35% e a Justiça chegou a condenar a operadora na devolução dos valores pagos de forma abusiva. Na verdade, nem planos de saúde os brasileiros deveriam pagar. É consagrado pela Constituição Federal o direito integral à saúde, ou seja, um direito de todos e um dever do Estado. Além disso, a alta carga tributária deveria suprir as necessidades mais básicas do povo, que são: saúde e educação. Pior de tudo é que, além de não fornecer esse serviço essencial, o governo sequer atua na proteção dos interesses das pessoas, já que a ANS, que foi criada para isso, diz não ter competência para fiscalizar o aumento abusivo nas mensalidades. Enquanto isso, as operadoras dos planos de saúde só enriquecem às custas de quem precisa muitas vezes lutar pela sua vida e pela sua saúde. Fora que a qualidade do serviço só piora, sob o argumento de que não cabe a elas resolver um problema social do país, que é a saúde. Fica a pergunta: Então, por que continuam operando se cobram caro e não dão conta do atendimento? Por esta razão, resta às pessoas ir à Justiça para repelir os abusos e fazer prevalecer os seus direitos violados. Somente assim é possível mudar o quadro crítico dos reajustes abusivos e, quem sabe, abrir os olhos dos governantes para que façam algo que realmente atenda os interesses do povo.
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24 Julho/18
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COMPORTAMENTO Walnei Arenque - Psicóloga - walneiarenque@gmail.com
As marcas que você deixou Você já percebeu que sua vida é de fases e, a cada fase, você deixa suas pegadas. Não só suas pegadas e rastros, você deixa a sua marca. Todos, todos os lugares e pessoas que cruzaram sua vida, você deixou uma marca. É difícil mudar isso, não resolve você ir ao facebook, apagar todas as porcarias que você lá escreveu e se fazer de desentendido e começar um novo. A marca ficou, todos leram, o que você postou, todos leram, não se apaga uma lembrança assim, deletando. Suas palavras e escritas podem deixar marcas de discórdia, de um péssimo caráter, ou uma marca de harmonia. As pessoas acompanham você e não são tão débeis a ponto de esquecer. Você mudou? Ninguém muda de caráter da noite para o dia. Mau caráter, crueldade, possivelmente te acompanhará o resto da vida, você até pode tentar enganar os outros, mas isso seria uma soberba sua, achar que o outro é desmemoriado. Nosso self nos engana e você vai cair na mesma, um dia ou outro. O que você deixou para trás? Claro que você vai dizer: porcarias. Mas não é disso que estamos falando, até porque a porcaria pode ser você. Entenda, saia do casulo, livre-se das vendas que te cobrem e tente entrar mais a fundo. Vamos exemplificar melhor isso. Quando você conhece uma nova pessoa, você deixa a marca de sua inveja ou admiração? 26 Julho/18
Quando você é acolhido, você deixa sua marca de ingratidão ou gratidão eterna? Quando alguém te solicita ajuda urgente, você deixa pegadas de generosidade ou de indisponibilidade? Quando seus pais precisam de você, você deixa a marca de um péssimo filho ou de um filho amoroso? Posso aqui até dar um exemplo bem interessante que eu vi: A mãe estava numa clínica para idosos e o filho maltratava tanto a mãe com gritos e incompreensões que a própria entidade não suportou, chamou-o a um canto e disse: Trate bem sua mãe ou nós não te queremos mais perto dela, porque seus gritos e exigências só fazem mal a ela. Quando você sai de algum lugar, sai devagarzinho devendo ou honra suas dívidas? Você cospe nos pratos que come ou você agradece? Você deixa pessoas chorando ou com sorrisos? Você serve um café ou economiza o pó ou as cápsulas? A maioria das pessoas não se observa, elas vão vivendo, acreditando que são as corretas, elas nunca pensam o quanto mentiram e falsearam uma situação, não refletem na verdade verídica. Elas costumam se esconder. Escondem-se porque sabem que são péssimos humanos. Não têm bondade no coração. Muitas até falseiam esta bondade. Depois ficam de religião em religião, de santo em santo pedindo frutos bons. Mas Deus pôs no caminho, ele sempre põe, www.universozn.com.br
mas nós esquecemos, viramos as costas para o que pedimos e deixamos que marcas? Que pegadas? Pessoas boas sempre vão receber coisas boas, sempre serão bem recebidas em todos os ambientes. A semente que você deixou lá plantada será plantada em outro lugar e outro lugar, isso porque é difícil tirar os véus e perceber a sua verdade. A próxima etapa de sua vida começará bem e depois você acredita que apagando todo seu Face, tudo se apaga. Engano! Sempre seus filhos mostrarão suas pegadas. Olhe para eles, veja no que estão se tornando, estão se tornando pessoas inteiras ou pela metade? Indecisos (cada dia quer uma coisa) ou perseverantes num propósito? Observe a energia que você deixa em cada casa que sai. A cada Facebook que você remonta. Ah, se a vida fosse como um Facebook... mas ela não é. As pessoas têm memórias e Deus olha cada movimento. E é exatamente assim que acontece: quem perde pode estar ganhando. Você chora e amanhã Deus te traz uma surpresa boa. E para os ruins, sempre tudo será bom no começo e terrível no fim. E se você não acredita em Deus, pense apenas na sua velhice sozinho e desamparado. O que você é afinal? Um engodo ou um ser que, ao olhar para trás, vai ver suas pegadas e marcas limpas, íntegras? Claro, só entenderá o artigo quem tirar os véus, os outros farão críticas à autora.
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CAPA
Carolina Ferraz, sempre ativa, está no teatro e lança mais um livro
Em cartaz no Teatro Folha com a comédia “Que tal nós dois?”, a atriz lançou seu segundo livro “Na Cozinha com Carolina 2” e conta detalhes de sua nova fase profissional e pessoal. 28 Julho/18
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Carolina não é o tipo de pessoa que se deixa abater facilmente. Toda dor e inquietação se transformam em força maior que a impulsiona diariamente na vida. Com uma trajetória vitoriosa no ofício da atuação, conseguiu transitar muito bem pela TV e teatro, passando pela sétima arte, imprimindo assim sua identidade cênica nos gêneros dramáticos e cômicos, tudo sempre na medida – sem exageros. São tantos os personagens em projetos diversos, que fica difícil citar todos. Sua estreia em novelas aconteceu em 1990, na extinta Rede Manchete na trama rural “Pantanal”. Sete anos depois fez história ao roubar a cena em “Por Amor” na pele da desprendida Milena de Barros Mota. Na história de Manoel Carlos, sua química com o colega Eduardo Moscovis foi tão certeira, que na época o público consagrou o casal fictício como o principal do folhetim, deixando os protagonistas de escanteio. Já em “Kubanacan”, foi picada pelo bichinho da comédia e adorou. Tanto que em “Avenida Brasil” e “Haja Coração” foi possível se divertir com as peripécias de Alexia e Penélope, respectivamente. “O mais bacana é ser um ator que consiga transitar em todos os gêneros. De um modo geral, algumas pessoas possuem uma veia cômica e outras dramáticas, buscan-
Edson Kumasaka
A chegada aos 50 anos determina uma nova fase na vida de toda mulher não foi diferente para Carolina Ferraz. Estrela nacional da teledramaturgia, a atriz aproveitou esse momento para refletir e avaliar tudo que viveu e conquistou até aqui. O resultado? Positivo, é claro. Maturidade pode nos remeter à realização de outros sonhos, metas que continuaremos idealizando no campo pessoal e profissional. “Nós estamos com tudo; prontas, bonitas, realizadas. Ainda queremos sair, nos divertir”, motiva a mãe de Valentina (22) e Isabel (3). Dona de uma energia contagiante, impossível não notar sua determinação frente às situações adversas e outras contemplativas.
do eficiência em ambos”, reforça. Recentemente a atriz lançou seu segundo livro de culinária intitulado “Na Cozinha com Carolina 2”, outro sucesso em sua vida: a gastronomia. Em cartaz no Teatro Folha com a peça “Que tal nós dois?”, ao lado de Otávio Martins, La Ferraz conta mais detalhes de sua trajetória nesta entrevista. ZN- Conte-nos um pouco da história do espetáculo “Que tal nós dois?” Carolina- Minha personagem é uma mulher romântica, muito feminina, empoderada, acredita em sua força www.universozn.com.br
profissional, na inteligência que possui. No meio do caminho, as questões afetivas adquirem o real valor, ela se pega perdidamente apaixonada. A história central gira em torno de um casal que se encontra durante os poucos dias que eles têm numa convenção. Precisam abordar diversos assuntos: o que aconteceu no ano, como está a vida, quem teve filho, falar de seus relacionamentos... Todos têm pouco tempo prático para resolverem complicações e, quando não as tem, simplesmente precisam estar cientes o que acontece um na vida do outro. É um espetáculo dinâJulho/18
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CAPA galgar os caminhos hierárquicos, mas ela se torna sua chefe no decorrer da história. Como pano de fundo tem um pouco dessa questão do feminismo e machismo. Como o casal se comporta quando a mulher tem mais recursos do que o homem? A moral da história é que bom humor na vida é tudo!
ZN- A peça se propõe a debater temas específicos? Qual a mensagem que o espetáculo deseja passar ao expectador? Carolina- A peça não se propõe a debater nenhum tema específico. Não é esse o objetivo do espetáculo e tampouco deixa uma mensagem. A minha personagem evolui muito profissionalmente, inicia numa empresa como uma simples funcionária e termina na função de executiva. Empoderada, recebendo um salário alto, é a dona do próprio nariz, opta por estar nessa relação. Enquanto o personagem do Otávio provavelmente começa na mesma posição nessa empresa, conseguido
ZN- Como se sente retornando ao teatro depois do enorme sucesso da peça “Três dias de chuva”? Carolina- Voltar aos palcos é sempre uma delícia, todo ator que sente prazer no ofício e gosta muito de atuar, sente prazer. “Três dias de chuva” realmente foi um espetáculo lindo, incrível. Trabalhar com o Jô Soares foi uma experiência maravilhosa, ele é um excelente profissional, um homem brilhante, inteligente, que tem um histórico atrás de si. Foi um prazer ter trabalhado com uma pessoa tão culta, graciosa e divertida. Gostei muito de contracenar com o Petrônio Gontijo, um grande amigo, e mais uma vez contracenar com o
Otávio (Martins), acho que vamos virar uma companhia [teatral]. ZN- Falando em televisão, você consegue passar veracidade em suas cenas de drama e transita bem pelo gênero da comédia. Em que momento descobriu que, além de fazer chorar em cenas emblemáticas, também se sentia à vontade para fazer o público rir? Qual dos dois gêneros exige mais do ator? Carolina- Eu sempre gostei mesmo de comédia. A primeira oportunidade real que tive no gênero foi com o [autor] Carlos Lombardi na novela Kubanacan. Foi um presente ele ter apostado em mim como uma atriz cômica, uma experiência maravilhosa. Éramos amigos e companheiros durante aquela trama: Adriana Esteves, Vladimir Brichta, Marcos Pasquim, Nair Bello, Danielle Winits... Trabalhávamos loucamente, mas era uma delícia fazê-la. Fui aprendendo. Hoje em dia eu tenho uma experiência maior no gênero, entendo a importância da técnica. A comédia é uma Edson Kumasaka
mico! Minha parceria com o Otávio é antiga, existe um carinho enorme, além de uma admiração profunda por seu profissionalismo. É um excelente ator, autor e diretor. Essa peça mistura a complexidade do desempenho emocional e a evolução profissional de um casal. Tudo isso com muito humor e risada.
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CAPA musculatura que de fato melhora com o tempo; quanto mais estudamos e exercitamos, melhor ficamos. Tenho esse interesse de me aprofundar na técnica cômica, embora eu não seja uma comediante. Adoro um bom drama, quando faço uma cena que me exige concentração, emoção. O mais bacana é ser um ator que consiga transitar em todos os gêneros. De um modo geral, algumas pessoas possuem uma veia cômica e outras dramáticas, buscando eficiência em ambos. ZN- Recentemente você completou 50 anos de idade. Iniciando um ciclo importante bateu alguma crise nessa nova fase? Carolina- Completar 50 anos foi libertador! Eu me sinto tão jovem, porém, envelhecida para outras coisas, portanto, mais experiente. Há uma série de coisas na vida que não perco mais o meu tempo, pulo determinadas etapas. Procuro me dedicar às coisas que me interessam, de modo sadio, profundo e tranquilo. Existe uma tendência mundial em super valorizar a mulher madura, seja na Europa ou Estados Unidos. Pode observar que a Jennifer Aniston faz campanha de água, a Julia Roberts é a estrela da [marca francesa] Lâncome, a Penélope Cruz e a Uma Thurman fazem propaganda de outra marca de perfume. No Brasil é um mercado pouco explorado não somente pela dramaturgia, mas pelo próprio mercado de consumo. Sou uma mulher realizada profissionalmente, conquistei uma série de coisas. Tenho minha família, certo poder aquisitivo, posso consumir e me identificar quando vou ao teatro, vejo um filme ou assisto a uma novela que se refira a mim, sem essa obsessão pela juventude. Aqui não existe essa tendência! Infelizmente no Brasil há uma obrigatoriedade e um comprometimento enorme com a juventude. ZN- Pode dar um breve depoimento como essa questão se reflete na 32 Julho/18
dramaturgia? Carolina- Eu já fiz várias mocinhas na televisão e fui envelhecendo, meus parceiros românticos todos eram mais novos do que eu. Demorei anos para interpretar personagens que tinham filhos – não por mim, mas acabavam me escolhendo dessa maneira – daí quando finalmente me tornei mãe [na ficção] foi logo da Cleo Pires, uma moça enorme, de 34 anos, foi até engraçado (risos). Como falávamos anteriormente, existe uma deficiência do mercado brasileiro, na maneira como eles tratam e observam o universo da mulher madura. Nós estamos com tudo; prontas, bonitas, realizadas. Ainda queremos sair, nos divertir, temos muitos sonhos projetados para o futuro. No Brasil não encontramos “espelhos”. E esse espetáculo [Que tal nós dois?] trata de uma mulher adulta, gosto muita da ideia dela não querer ser uma menininha. ZN- Você é tida como uma das mulheres mais elegantes do meio artístico. Esse título te envaidece? De que maneira você o recebe? Carolina- Eu fico extremamente feliz quando as pessoas me acham chique. A sofisticação se expressa não exclusivamente da maneira que nos vestimos, e sim nos comportamos. Eu basicamente uso calça jeans, camiseta, blaser ou um casaco. Se você fizer uma pesquisa de como eu me vestia aos 20 anos, é muito parecido com a atualidade. As pessoas talvez associem meu comportamento à ética, procuro me tornar uma pessoa melhor, conquistar o direito de ser uma alma nobre, me comportando de maneira saudável na sociedade em que ocupo. É um privilégio ser observada dessa maneira, pois é algo natural. Não sou uma pessoa que super se produz, maquiada todos os dias, tampouco vou ao cabeleireiro sempre. Sou vaidosa, claro. Trato minha pele, arrumo meu cabelo, tudo isso. Porém, gosto de manter minha aparência como eu sou de fato, tento expreswww.universozn.com.br
sar através das minhas atitudes. ZN- Como é sua relação com o universo da moda? Carolina- Adoro a moda. Tenho amigos designers, produtores e editores que trabalham nesse universo. É um mundo bem criativo, frenético, vibrante, que muda o tempo todo. É genial essa coisa fugaz e ao mesmo tempo bonita. Porém, não acho que seja fundamental. Podemos viver sem aquele determinado sapato, bolsa ou casaco. ZN- Quando não está trabalhando o que costuma fazer para relaxar? Carolina- Eu gosto do campo, da natureza, do silêncio. Fico observando o vento, a lua... A Valentina [primeira filha] dizia que eu era hippie (risos). Eu parava em qualquer lugar e pedia pra ela sentir a brisa batendo em nosso rosto. Curto ler, assistir um seriado ou cozinhar para os meus amigos. Mas também sou excelente para não fazer nada. Não tenho problema algum em ter uma vida mais contemplativa. Adoro ficar sem fazer nada! ZN- Existe receita de felicidade? Qual é a sua? Carolina- Se existir receita para felicidade, por favor, me digam, vamos dividir com a humanidade (risos). Considero-me uma pessoa feliz, apesar de todas as dificuldades que eu enfrentei e enfrento. A vida é uma batalha né, gente? Quando passamos por algumas situações vamos aprendendo, nos aprimorando. Às vezes é mais fácil, triste ou alegre, mas viver é muito bom! Sou uma pessoa solar, otimista, acredito que as coisas sempre darão certo. Talvez o segredo da felicidade seja olhar para as coisas com um pouco de complacência, ser generoso com o outro. Precisamos parar de pensar só em nossos umbigos, dividir nossa atenção com o próximo, ajudá-lo. É preciso praticar esse exercício diário: compartilhar, doar, entregar, estar disponível para ajudar seu semelhante.
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CULTURA
Roberto Setton
Teatro
Andy Um mergulho na vertiginosa trajetória do performer Andy Kaufman, interpretado por Victor Mendes, acompanhado do parceiro Gero Camilo. A peça dialoga com os pensamentos transgressores do artista tido como morto em 1984 nos EUA. Mas há controvérsias e Andy ainda pode estar vivo. Com Cia Tertúlia de Acontecimentos: Gero Camilo e Victor Mendes. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 9,00 a R$ 30,00. Classificação etária: 16 anos. Até 29.07. Sextas e sábados, às 21h. Domingos, às 18h. Dia 25.07, às 15h, grátis para maiores de 60 anos.
Não tem xícara Com humor inteligente e ágil, o grupo de improvisadores promete fazer de cada sessão uma experiência única, através de espetáculos completamente diferentes, guiados a partir dos estímulos da plateia. A ideia a ser desenvolvida em cada sessão parte de uma palavra que está em algum livro do acervo da Biblioteca dita por alguém da plateia. Esta palavra vai inspirar a criação de um monólogo que poderá ser realizado por um dos atores do elenco. Depois disso, todos os atores do elenco improvisam cenas utilizando-se de referências da literatura. Biblioteca Sylvia Orthof. Classificação etária: 14 anos. Grátis. Dia 12.07, às 14h
PARA ANUNCIAR NA REVISTA ZN, LIGUE: 2950-5016 2979-0705 - 2283-4166
Música Divulgação
Atmosfera Rakta Atmosfera Rakta é a construção de uma ambientação sonora de forma livre e experimental, vinculada à energia que é explorada e evocada pelo grupo Rakta. Neste projeto suas integrantes experimentam diferentes formatos e ramificações do som, sem limitar-se na ocupação de papéis musicais definidos. Tocado pela luz dos contos, o som desabrocha do lugar que as histórias tocam: o coração. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 21.07, às 19h
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Lê Coelho Tendo integrado os grupos Banda de Argila e Os Urubus Malandros, o cantor, compositor e guitarrista paulistano apresenta seu segundo trabalho solo, “Imirim”, que leva o nome do bairro de São Paulo onde nasceu e cresceu. O álbum costura referências de MPB, rock, rap, samba e pop e reúne temas autorais e parcerias com Zeca Baleiro e Thiago Melo. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 28.07, às 19h Pedro Ivo
Kazuo Kajihara
Música
Duo Finlândia Uma fusão de ritmos latino-americanos com foco em sonoridades pouco conhecidas como o huayno, saya, baião, candombe, cumbia, danza de tijeras, sem esquecer os tradicionais tango, milonga e frevo. O Duo Finlândia foi formado em 2010 por um argentino e um brasileiro e conecta a América Latina ao mundo, já tendo se apresentado em mais de 15 países diferentes. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 14.07, às 19h
Banda Coronel Pacheco É rock, mas bem poderia ser trilha sonora de «Mulheres de Areia». Assim é o conjunto musical Coronel Pacheco, quarteto que busca, em suas composições, misturar timbres e sonoridades que partem do rock, mas passam por diversos ritmos regionais brasileiros. É formado por Luiz Hygino (guitarra e voz), Eduardo Barreto (guitarra e voz), Bruno Brandão (bateria e voz) e Rodrigo Passeira (baixo). Casa de Cultura Freguesia do Ó. Livre. Grátis. Dia 28.07, às 20h.
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CULTURA
Fotos: Divulgação
Música
Concerto – Confissões Confissões é o que se passa no íntimo da alma humana quando se trata do Amor. Com palavras que oscilam entre a doçura e o desengano, a ternura e o tormento, Confissões é a maneira essencialmente feminina do falar. Com Cecília Massa (mezzosoprano); Laura Duarte e Nae Matakas (sopranos); Iara Ungarelli (viola da Gamba); Guilherme de Camargo (teorba) e Pedro Diniz (cravo) realçam neste programa a voz feminina na obra barroca italiana, através dos seus compositores e poetas como Luzzasco Luzzaschi, Giulio e Francesca Caccini, Barbara Strozzi e Ottavio Rinuccini. Paróquia de Sant’Ana, ao lado da estação Santana do Metrô. Livre. Grátis. Dia 29.07, às 16h
Brisa Flow Filha de chilenos, a artista conhecida como Brisa Flow tem uma musicalidade livre com letras que trazem uma pluralidade de temas relacionados à vivência das mulheres e a desigualdade social presente na América Latina. Casa de Cultura Vila Guilherme. Livre. Grátis. Dia 28.07, às 19h.
Punk e Rock In Fábrica Comemoração ao mês do rock. Representando o Punk, Invasores de Cérebro, banda com mais de 30 anos de estrada traz o show “O cérebro é uma bomba-relógio – o cérebro é o apocalipse”, trabalho lançado recentemente com músicas que vão do Punk Rock 77 até o mais rápido Hardcore, e para abrir o show, a banda Situation Nine. Para representar o rock, a banda 365, que surgiu no auge do Rock Brasileiro (durante os anos de 1980), apresenta todo seu repertório musical, dentre eles o hit “São Paulo”, que estourou nas rádios por todo o Brasil e leva como convidada a banda paulista Agente Presidente. Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoerinha. Livre. Grátis. Dia 29.07, às 15h. 36 Julho/18
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Thiago Varzé + Andrea Rodeguero Thiago Varzé se entrega à paixão e aos ídolos em um trabalho, definido pelo próprio, como egocêntrico. Para o cantor e compositor, além do desafio de estar à frente da montagem do trabalho, e apesar do egocentrismo, é uma entrega aos fãs, amigos e parceiros. Andrea Rodeguero lançou seu primeiro álbum em 2017 e com esse projeto vem se destacando em festivais e turnê. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. Classificação etária: 12 anos. Dia 26.07, às 20h
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Dança
Hurtmold
Carne Urbana
Formada em 1998 pelos amigos Maurício Takara, Guilherme Granado, Marcos Gerez, Mário Cappi e Fernando Cappi, a banda vem se apresentando pelo Brasil e exterior e lançando discos desde então. Em 2003, Rogério Martins se integra ao Hurtmold. Com base no rock, mas empilhando outras diversas referências (musicais ou não), o grupo se utiliza de inúmeros instrumentos resultando numa sonoridade de forte caráter orgânico, recheado de texturas, ora tensas ora delicadas e sempre aberta a improvisações. Casa de Cultura Tremembé. Livre. Grátis. Dia 14.07, às 17h.
O limite da carne em um tecido rasgado por relações urbanas. É chegar às vísceras. Encarnar. Para além da pele, chegamos à carne, que gera movimento e torna vivo o urbano. Um fluxo incessante de trocas entre corpo e cidade. Um corpo guiado pelas aparências, pela imagem, pela busca da longevidade. Um corpo que nega a morte e torna-se escravo da sobrevivência. É preciso perder, deixar morrer, perceber o corpo que definha, engasga, emperra, interrompe, apodrece. E seguir, mesmo com a distopia de um lugar que revela gestos que quase desistem, que abandonam. Casa de Cultura Freguesia do Ó. Livre. Grátis. Dia 22.07, às 20h.
Ndee Naldinho José Carlos Souza Silva, conhecido pelo seu nome artístico de Ndee Naldinho, é um rapper brasileiro. É um dos primeiros nomes no rap brasileiro que participou de álbuns gravados do gênero rap, tendo gravado sua primeira participação em disco no ano de 1988 na coletânea “O Som das Ruas”, quando ainda era conhecido apenas por Ndee Rap. Casa de Cultura Vila Guilherme. Livre. Grátis. Dia 21.07, às 18h.
Nômades Viajantes Toró Instrumental O time principal composto por Caio Duarte, Marcelo Laguna e Pedro Cavalcanti está no cenário do jazz e música instrumental há mais de 10 anos. Sempre com convidados especiais compondo a banda, segue marcando sua história na cultura nacional, convidados como Bocato, Tomati, Dj Tahira, além de artistas internacionais já fizeram parte desse projeto. A proposta é mesclar estilos instrumentais como o groove, jazz, rock com a essência da dançante música brasileira. Uma simbiose de conceitos inéditos que garantem a inovação e sucesso do grupo. Livre. Grátis. Biblioteca Sylvia Orthof. Dia 21.07, às 14h e Biblioteca Narbal Fontes. Dia 28.07, às 11h.
O espetáculo foi criado a partir de uma atividade no grupo “Identidade em Movimento”, na qual teriam que passar por todas as fases da vida do nascimento até a morte e conta com atrações participativas e uma viagem pelos sentimentos mais profundos desde a alegria a solidão. Casa de Cultura Vila Guilherme. Dia 14.07, às 18h.
Ópera Carmem Quatro Mãos A banda lançou seu primeiro disco em 2018, Fértil, levando sua essência de contagiar as pessoas com canções que retratam sentimentos e experiências reais. Quatro mãos acredita que expressões artísticas realizadas a partir de sentimentos reais possuem mais força para tocar as pessoas. As letras trazem as experiências vividas, impulsionadas pelas harmonias e melodias que compartilham com o outro a arte de viver. As referências para as composições do Disco Fértil têm como principal influência e embasamento, a música brasileira. A essência do projeto é contagiar quem esteja envolvido com ele. Biblioteca Nuto Sant’Anna. Livre. Grátis. Dia 28.07, às 11h. 38 Julho/18
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Obsessão, ciúmes e vingança. O espetáculo de dança Ópera Carmen, baseado na obra do compositor francês Georges Bizet, busca exibir o drama de amor e ódio vividos na Sevilha, Espanha, no século XIX, envolvendo a protagonista, Carmen, uma operária cigana, Don José, da guarda, e Escamilho, um famoso toureiro. Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha. Grátis. Classificação etária: 12 anos. Dia 28.07, às 16h.
Circo Exposição
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Mural Solário – Intervenção
As Gêmeas
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As Gêmeas é um espetáculo inédito criado de forma colaborativa entre os performers Marília Ennes e Marcos Becker da cia ParaladosanjoS (Brasil); a diretora, coreógrafa e dramaturga Dorothy Max Prior e o compositor e músico mfental James Foz Foster (Reino Unido). As inspirações para este trabalho é o universo do circo antigo e os romances infantis “Wise Children” e “Nights at the Circus” de Angela Carter. Além de danças excêntricas e de vaudeville o espetáculo traz ao palco técnicas de quick-change e acrobacias aéreas. Com: Marcos Becker, Meria Ennes e Naiane Beck. Casa de Cultura Tremembé. Livre. Grátis. Dia 21.07, às 17h
Cinema A Hora do Lobo
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O mural busca representar pessoas em momentos de descanso e relaxamento para dialogar com o espaço do Solário. Partes da pintura, como as padronagens e alguns outros elementos são realizadas com tintas produzidas a base de terra, cuja manufatura destas é uma pesquisa do artista. O título da obra, “Solário”, faz referência à frase: “Não há nada de novo sob o Sol, mas há outros Sóis”, citação de Octavia Estelle Butler, escritora de ficção científica afro-americana que discorria sobre temas como feminismo, racismo, preconceito e relações humanas em suas histórias. Por meio dessa citação pretende-se evidenciar o respeito às diferenças de mundos particulares que habitam os mesmos espaços. Com o artista plástico Felipe Ikehara. Sesc Santana. Solário. Livre. Grátis. Até 30.12. De terça a sexta, das 10h às 21h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h
(Vargtimmen. Dir.: Ingmar Bergman. SWE, 1968. 90 min, DVD, p&b). O pintor Johan e sua esposa grávida, Alma, se retiram para uma ilha isolada. Johan é consumido por demônios do passado e por constantes alucinações. Alma tenta ajudá-lo a manter a sanidade e controlar sua obra. Mas durante a escuridão entre a noite e o amanhecer, a chamada “hora do lobo”, os medos de Johan podem se concretizar... Com Max Von Sydow, Erland Josephson, Liv Ullmann e Ingrid Thulin. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 18 anos. Dia 17.07, às 20h
Gritos e Sussurros (Viskningar och Rop. Dir.: Ingmar Bergman. SWE, 1972. 91 min, DVD, color). Numa casa de campo, Agnes recebe, à beira da morte, os cuidados de suas duas irmãs e de uma dedicada empregada da família. Neste ambiente claustrofóbico, acompanhamos as imaginações, lembranças e frustrações destas quatro mulheres. Vencedor do Oscar de Melhor Fotografia, indicado aos Oscar de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Figurino. Com Harriet Andersson, Ingrid Thulin, Liv Ullmann e Kari Sylwan. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 14 anos. Dia 24.07, às 20h www.universozn.com.br
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CULTURA
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Cinema Face a Face
(Ansikte mot Ansikte. Dir.: Ingmar Bergman. SWE, 1976. 114 min, DVD, p&b). A doutora Jenny Isakssonv é uma psiquiatra casada, bem-sucedida em seu emprego, mas lenta e dolorosamente passa a ser assombrada por imagens e emoções de seu passado, que a leva a uma depressão profunda. Indicado ao Oscar de Melhor Diretor e Melhor Atriz. Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. Com Liv Ullmann, Erland Josphson, Aino Taube e Gunnar Björnstrand. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 16 anos. Dia 31.07, às 20h
Turismo Caminhos da resistência – Memórias da política paulistana (SP) Política é coisa de criança? O Sesc Santana acredita que sim, por isso elaborou um passeio cujo objetivo é conversar sobre como as pessoas (adultos e crianças) se opuseram a um dos períodos mais difíceis da nossa história recente: a Ditadura Militar. Nesse roteiro, literatura e canções infantis guiarão os participantes por uma jornada que passará por antigas escolas como o Centro Universitário Maria Antônia e a Casa do Povo, e por teatros como o Arena e o Oficina. Descubra como a arte voltada para crianças denunciava os desmandos dos “reizinhos mandões”! Com a participação da historiadora Angela Fileno. Inscrições na Central de Atendimento do Sesc Santana. Dia 21.07. Saída, às 9h do Sesc Santana.
Sesc Santana Av. Luiz Dumont Villares, 579 Jardim São Paulo Telefone: (11) 2971-8700 www.sescsp.org.br Paróquia de Santana Rua Voluntários da Pátria, 2.060 Santana Biblioteca Narbal Fontes Av. Conselheiro M. de Barros, 170 Santana Telefone: (11) 2973-4461 Biblioteca Nuto Sant’Anna Pça Tenório Aguiar, 32 – Santana Telefone: (11) 2973-0072 Biblioteca Sylvia Orthof Av. Tucuruvi, 808 – Tucuruvi Telefone: (11) 2981-6263 e 2981-6264
Casa de Cultura Freguesia do Ó Salvador Ligabue Largo da Matriz de N. Sra. do Ó, 215 Freguesia do Ó Telefone: (11) 3931-8266 Casa de Cultura Vila Guilherme Praça Oscar Silva, 111 - Vila Guilherme Telefone: (11) 2909-0065 Casa de Cultura do Tremembé Rua Maria Amália L. de Azevedo, 190 Tremembé Telefone: (11) 2991-4291 Fábrica de Cultura Jaçanã Rua Raimundo Eduardo da Silva, 138 Jaçanã Fábrica de Cultura Vila Nova Cachoeirinha Rua Franklin do Amaral, 1.575 Vila Nova Cachoeirinha
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Bixiga de todos os sambas (SP) Uma caminhada pelas ruas do Bixiga, que inspirou a obra de Adoniran e cenário da escola de samba Vai Vai. No roteiro, visita ao Museu do Bixiga, à Igreja de N. S. Achiropita, ao Casarão de Dona Yayá e à Escola de Samba Vai Vai. Inclui almoço. Inscrições na Central de Atendimento do Sesc Santana. Dia 11.08. Saída, às 9h do Sesc Santana. 40 Julho/18
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MODA
Look casual – o sobretudo por si só já é uma peça naturalmente elegante, então ele pode ser a opção perfeita para deixar aquele look básico mais arrumadinho. Combine com calça jeans, tricôs, moletons, sapatilhas e tênis. Look moderno – uma dica para dar um toque fashion e que apareça na produção é usar acessórios estilosos. Pode ser um sapato diferente, uma bolsa estampada ou um cachecol. Com vestido – o sobretudo usado com vestido cria um visual feminino
e elegante; os vestidos podem ser em corte reto, lápis, godê ou até mesmo em A. O calçado por variar entre sapatilhas e tênis, que garantem conforto, ou sapatos de salto e botas. Com saia – uma boa opção para quem não abre mão de usar saia no inverno, seja longa, midi, godê, todas ficam ótimas combinadas a um belo sobretudo. Com calça – se optar por um look mais casual, prefira usar o sobretudo com jeans e tênis ou sapatilhas; mas se quiser deixar o look mais sofisticado, aposte em calças de couro ou alfaiataria e combine com sapatos de salto como o scarpim e ankle boots.
Cores – Geralmente os sobretudos com cores neutras como: preto, cinza ou bege são muito versáteis e fáceis de combinar. Porém, investir em um sobretudo colorido é uma maneira de modernizar o visual. Cores fortes como o vermelho, verde ou azul passam ousadia e atitude.
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João Pimenta
FFW - Divulgação
Sobretudo como vestido – por ser uma peça versátil, o sobretudo pode ser usado como se fosse um vestido, ou seja, todo abotoado e de preferência com um cinto para marcar a cintura. Para completar o visual, combine com botas, coturnos ou ankle boots. Caso prefira um visual mais chique, use com sapatos estilo boneca ou scarpin. O tênis, que está em alta nesta estação, pode ser uma boa opção também.
Louis Vuitton
FFW - Divulgação Prada
O Sobretudo é a peça que, ao mesmo tempo em que protege no inverno, proporciona charme e elegância. Fica ótimo em qualquer ocasião e produção. Se empregado da forma correta, ele pode compor desde looks casuais a formais e valorizar todo tipo de corpo. Graças à variedade de cortes e tecidos e com modelos modernos e variados, ele pode ser encontrado em comprimentos na altura dos joelhos para baixo, com detalhes como bolsos, aplicações, nos tecidos mais pesados até os mais leves, em cores que vão das mais neutras até as mais contrastantes e coloridas. Combinar é fácil. Um truque para criar um visual mais longilíneo é usar botas ou sapatos com meias da mesma cor, evitando cortes na silhueta e criando um efeito alongado. Confira algumas dicas de como combinar o sobretudo nesta estação:
Zé Takahashi - Ag Fotosite
Sobretudo: naturalmente elegante
FFW - Divulgação
Sandra Kanashima - Jornalista - sandra@boasdepapo.com.br
Prada Miu Miu
Julho/18 41
CRÔNICA Marcelo Nocelli, escritor e editor - mnocelli@uol.com.br
Mocidade Estou com medo de ir para a escola sozinha. Foi o que ela disse quando perguntei se não estava atrasada. Como poderia ter medo? Onze anos, ia para escola sozinha desde os oito. É tão perto. Sem falar no sossego que uma mãe pode ter aqui. Há mais de quatro anos não temos notícias de um caso qualquer de violência, nem mesmo um roubo de chicletes na padaria. Cidade tão tranquila. Vai para escola sozinha sim! Onde já se viu uma coisa dessas? Medo? Às sete horas da manhã? Ora, faça-me o favor. Empurrei a menina à força na porta de casa e mandei-a ir para escola. Fiquei olhando até que ela dobrasse a primeira esquina. Ao meio-dia, quando chegou, estava com um sorriso abestalhado no rosto. Tropeçou no degrau da porta. Depois de alguns minutos, sem mais nem menos, vi uma lágrima escorrer dos olhos da menina. O que aconteceu? Foi o que perguntei. Ela contou que um rapaz a chamou oferecendo balas. – E você não aceitou, não é mesmo? Não – continuou ela ainda soluçando – mas todos os dias ele me acompanha da escola até a porta de casa, dizendo que me acha linda, que vamos namorar... No dia seguinte levei a menina para a escola. Perguntei se havia visto o tal homem pelo caminho. Nada. Fiz o mesmo no horário da saída, quando fui buscá-la. Nada do tal homem. E foi assim durante toda a semana. 42 Julho/18
Na semana seguinte deixei que a menina fosse sozinha para a escola novamente. Na hora da saída nada dela chegar. Fiquei preocupada, esperei por quase uma hora, depois decidi ir até a escola. Nada da menina. Na secretaria informaram que ela esteve na aula no período normal e saiu no horário certo. Voltei pra casa, ela estava lá, sentada no sofá, pintando as unhas dos pés. – O que aconteceu? – Encontrei aquele rapaz de novo. – Onde? Como? O que ele fez? – Ele me levou para trás da igreja. Pegou na minha mão e me pediu um beijo. – E você, o que fez? Diga logo menina. – Eu beijei ele. Na boca. E ficamos abraçados. De olhos fechados. Daí ele me pediu uma foto, no celular dele. Uma selfie, nós dois, de rosto colado, pra ele guardar de recordação. – E o que mais ele fez? Fala, menina! – Mais nada mãe. Isso não pode continuar. Peguei a menina pelo braço levei-a até a única delegacia da cidade. O delegado registrou o boletim de ocorrência e abriu um inquérito policial. O escrivão tomou o depoimento da menina. Assustei-me com a descrição que ela deu. Ele é alto e forte. Moreno, queimado de sol. Tem cabelos encaracolados, até os ombros. Olhos verdes. Uma tatuagem no peito e outra no braço. Usa um brinco de argola www.universozn.com.br
numa das orelhas. Está sempre de short curto, camiseta regata e chinelos. É o rapaz mais lindo que já vi... O delegado olhou para o escrivão. Comentou algo sobre não se lembrar de alguém com tal descrição na cidade. Eu também nunca vira um sujeito assim por aqui. Somos cinco mil habitantes e quase todo mundo se conhece, ao menos de vista. Gente de fora logo é reconhecida. Na volta da delegacia ainda parei no bar do seu Manuel. Os mesmos de sempre jogando conversa fora por lá. Ainda assim, perguntei se tinham visto alguém diferente, com aquelas características. Riram da minha cara. Acho que só não fizeram piadas ou maldaram porque viram minha cara de assustada, e a menina preocupada, envergonhada, ao meu lado. Voltamos para casa. Quando a noite chegou coloquei a menina em seu quarto para dormir e fui tomar um banho. Quando saí do banheiro ouvi gemidos vindos do quarto. Fiquei assustada, abri a porta devagar para que ela não percebesse. Tomei um susto quando vi minha menina na cama, agarrada ao travesseiro, simulando beijos, com a língua pra fora, de olhos fechados. – O que está acontecendo aqui? Gritei. Ela, num susto, puxou o cobertor e apontou a janela aberta: – Ele estava aqui mãe, acabou de sair pela janela, nesse momento. Eu juro! Corri para a janela, olhei a rua deserta iluminada pela luz da lua.
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MEIO AMBIENTE Léo Urbini - Gestor Ambiental - urbini.urbini@gmail.com
Vá para Cuba! Falar sobre meio ambiente exige boa dose de versatilidade e conhecimento, pois os testes estão por todas as subidas e descidas dessa temática que exige, no mundo real, mais do que bom desempenho acadêmico. Para aqueles que se arriscam com a produção de literatura ou mesmo com a comunicação social, a exigência deve ser ainda maior; enganam-se aqueles que constroem muros de verdades em torno de si. Recebi e-mail do leitor Volmer Silva do Rego, jornalista e escritor, que ofereceu feliz análise sobre meu artigo “Função Social da Propriedade”, publicado na edição de junho da Revista ZN. A análise faz referência a Rousseau e Engels e alerta para o risco de eu ser chamado de “comunista” por algum oligarca descendente de cafeicultores escravagistas paulistas do século XIX, somente por eu descriminalizar, no artigo, a luta de camponeses pela reforma agrária. Não são tão habituais as críticas, mas quando ocorrem tornam a comunicação com o público mais refinada e atenta, por isso as recebo com muita satisfação, sobretudo por se tratar, como no caso citado, de um teórico com tantas obras publicadas. Confesso que uma leitura que credencia minha fala sobre reforma agrária é, precisamente, “A origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”, do filósofo alemão Friedrich Engels, um dos citados por Volmer. Nessa obra, Engels consome metade de sua narrativa com uma brilhante e extensa citação do pesquisador e autor Lewis H. Morgam, que elaborou o primeiro estudo materialista sobre a formação da família, da propriedade privada e do
Estado, 40 anos antes que Karl Marx surgisse com seu materialismo histórico e dialético. Minha condição secular assegura o direito e dever da análise sob a perspectiva materialista; mais que isso, análise sob a ótica celestial é reservada ao clero. Esse é um dos fundamentos do bom texto e da boa crítica: autocrítica, crítica, fundamentos e leituras sobre o que se pretende falar. É provável que alguns, em segredo, tenham bradado o mantra dos tolos ao me enviar para a ilha caribenha com o tradicional “Vá pra Cuba” que, de acordo com a WWF, é o único país com desenvolvimento sustentável do planeta, lugar que com muita satisfação eu passaria boa temporada para experimentar os fundamentos sociais e econômicos que asseguram abrigo, educação, saúde e alimentos para todos. Apenas para efeito de comparação, na Avenida Água Fria podemos observar mais moradores de rua que em toda a ilha cubana. Quando afirmamos que somos mais educados, devemos pesquisar, ainda que seja no google, que não se encontra lixos espalhados pelas ruas ou em qualquer lugar do país. Que por lá é garantido ensino gratuito a todos, mesmo que a economia do país não dê conta de todo saber egresso das escolas. Enquanto nós importamos tecnologia de saúde, Cuba tem os seus próprios, inclusive sendo alvo do turismo de saúde para casos que não ousamos diagnósticos nem tratamento. O país exporta conhecimento em neurociência enquanto nós desprezawww.universozn.com.br
mos quem deseja aqui desenvolvê-lo, como acontece com o neurocientista Miguel Nicolelis, um dos maiores cientistas do mundo. Concordo que existem descontentes, mas descontentes são vistos por toda parte. De acordo com o Ministério de Relações Exteriores do Brasil, rumo ao sonho dourado da liberdade individual e realização econômica, entre 2007 e 2017, 13 brasileiros morreram na travessia entre México e EUA e milhares conseguiram o intento. De acordo com alguns economistas e políticos lotados nos melhores lugares sociais, o Brasil vive em uma justa democracia social, política e econômica, só não explicam o que é democracia, o que é justiça nem para quem. Mas esse é apenas um capítulo dessa incursão narrativa de referências e refrãos. Sim, pode ser que eu seja um comunista e não saiba. Se ser comunista é desejar que a terra pertença ao produtor de alimentos e não a políticos grileiros, sou comunista. Se ser comunista é assegurar que nossa histórica dívida com os negros e indígenas comece a ser reconhecida e propicie a participação dessa parcela da sociedade em melhores lugares sociais, sou comunista. Se ser comunista significa conhecer e fazer distinção entre economia planificada e colônia de exploração, sim, sou comunista. Se defender uma forte indústria nacional, bons empregos e salários, sim, sou comunista. Se defender o meio ambiente sadio e equilibrado para todos significa ser comunista, serei eterno e incorrigível comunista, pois nada me causa mais espécie do que a ignorância.
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Julho/18 43
GASTRONOMIA
Inverno. É tempo de sopas e caldos As temperaturas caíram e, para muitos, é a estação mais esperada do ano. Na gastronomia, os pratos tendem a ser mais elaborados e, claro, mais calóricos. Mas também é tempo de sopas e caldos, para serem consumidos nas noites mais frias propícias da estação. Nesta edição, damos algumas receitas de sopas do Vigilantes do Peso, saborosas e equilibradas. Aproveite o melhor do inverno.
Sopa de Tomate Básica
minutos. Adicione os tomates e o caldo. Aumente o fogo e deixe ferver, então reduza e cozinhe por 20 minutos. Espere a sopa esfriar um pouco. Aos poucos, bata a sopa em um liquidificador até ficar homogênea. Transfira para tigelas e sirva.
Ingredientes 1 colher de sopa de azeite de oliva 1 cebola média crua, bem picada 2 talos de aipo, bem picado ¾ de xícara de cenoura, picada 6 folhas de manjericão, picadas 1 pitada de sal 3 dentes de alho, bem picado ¼ de xícara extrato de tomate 6 tomates frescos, sem pele e picados 3 xícaras de caldo de galinha caseiro
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Dica: Decore cada tigela com queijo parmesão ralado na hora, tomates em cubos e folhas de manjericão. Sirva com torradas ou pães integrais.
Modo de preparo Em uma panela grande, aqueça o azeite sobre fogo médio. Adicione a cebola, o aipo, a cenoura e o manjericão. Tempere com o sal, tampe e cozinhe, mexendo ocasionalmente, até que fiquem macios, por cerca de 5-7 minutos. Adicione o alho e cozinhe, por cerca de 1 minuto. Acrescente o extrato de tomate e cozinhe por mais 2
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GASTRONOMIA
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Sopa de Batata-Doce ao Curry Ingredientes 1 colher de sopa de azeite de oliva 4 xícaras de cebola, picada 1 colher de chá de sal 2 dentes de alho, picados 1 colher de sopa de gengibre ralado 2 colheres de chá de curry em pó ½ colher de chá de tempero indiano garam masala 1 ½ unid. de caldo de legumes em cubo zero gordura, diluído em 6 xícaras de água 1 kg de batata-doce, descascada e cortada em cubos 2 colheres de chá de suco de limão ¼ de colher de chá de pimentacalabresa em flocos Modo de preparo Em uma panela grande, aqueça o azeite e refogue a cebola por aproximadamente 10 minutos. Acrescente o sal, o alho, o gengibre, o curry e o garam masala e mexa bem. Adicione o caldo e as batatas e deixe ferver. Reduza o fogo e deixe cozinhar por mais 15 a 20 minutos, até as batatas ficarem macias. Com um mixer ou no liquidificador, bata a sopa (tome cuidado para o líquido quente não espirrar). Acrescente o suco de limão e sirva em pequenas tigelas, com a pimenta-calabresa polvilhada por cima. Dica: A batata-doce pode ser substituída por abóbora.
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GASTRONOMIA
Sopa de Tortellini com Tomate e Espinafre Ingredientes 1 dente de alho amassado 4 xícaras de caldo de legumes caseiro 300 g de tortellini de queijo 1 xícara de espinafre, picado 1 lata (400 g) de tomates pelados, amassados, com o caldo Modo de preparo Em uma panela grande, borrife óleo em spray e aqueça sobre fogo médio. Adicione o alho e cozinhe, mexendo frequentemente, até dourar, por cerca de 30 segundos. Adicione o caldo e a massa. Tampe e deixe ferver. Reduza o fogo e ferva sem a tampa, por cerca de 5 minutos. Acrescente o espinafre e os tomates. Deixe ferver, sem tampa, por 5 minutos.
Para anunciar na REVISTA ZN, ligue: 2950-5016 I 2979-0705 I 2283-4166 comercial@revistazn.com.br 48 Julho/18
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••• MANDAQUI Algarve Pães e Doces - Rua Salvador Tolezano, 823 - Tel. 2231-7104 Banca Vitória Régia - Rua Salvador Tolezano, 820 - Tel. 2231-6839 Pastelaria Victória Brasileira - Av. Santa Inês, 806 - Tel. 2991-4390 5 à Sec – Mandaqui - Av. Santa Inês, 916 - Tel. 4306-2878 Flor do Mandaqui Pães e Doces - Av. Zumkeller, 140 - Tel. 2231-4020 Pães e Doces Dona Ruth - Rua Av. Zunkeller, 507 - Tel. 2208-0920 Banca do Luís - Av. Eng. C. Álvares, 4935 - Tel. 3791-1933 Panetteria ZN - Av. Eng. C. Álvares, 4740 - Tel. 2236-6000 ••• IMIRIM Panificadora Docinho - Rua Francisca Biriba, 743 - Tel. 2236-3814 Banca Consolata - Av. Imirim, 1463 - Tel. 2255-0435 ••• LAUZANE PAULISTA D’Art Pães e Doces - Av. do Guacá, 718 - Tel. 2976-8579 Mister Pão - Av. Guacá, 435 - Tel. 2255-7278 5 à Sec – Lauzane Paulista - Av. Cons. M. Barros, 1969 - Tel. 2208-3725 ••• LIMÃO A Lareira – (24hs) - Av. Deputado E. Carlos, 718 - Tel. 3858-1281 ••• TREMEMBÉ Banca Jair - Pça Mariquinha Sciascia, 17 Revistaria Tremembé - Av. Maria A. L. Azevedo, 28 - Tel. 2261-2300 Revistaria Novo Milênio - Rua Mamud Rahd, 973 - Tel. 2996-1070 Banca Omini - Av. Maria A. L. Azevedo, 749 - Tel. 2204-6459 Banca Arco Íris - Rua Com. Armando Pereira - Tel. 2953-7163 ••• TUCURUVI 5 à Sec - Av. Nova Cantareira, 3265 A - Tel. 2261-5781 Arcos da Cantareira Chur. e Piz. - Av. N. Cantareira, 3297 - Tel. 2204-0963 Banca Nova Cantareira - Av. Nova Cantareira, 4700 - Tel. 2262-8086 Banca Barro Branco - Av. Nova Cantareira, 3255 - Tel. 2991-2429 Banca Presidente - Av. Nova Cantareira, 2419 - Tel. 2204-2813 Raviolitália Rotisserie - Av. Nova Cantareira, 1182 - Tel. 2976-3249 Banca Mazzei - Av. Mazzei, 307 - Tel. 2261-1869 Restaurante Recanto Zona Norte - Av. Mazzei, 563 - Tel. 3729-0540 ••• VILA MARIA Queluz Pães & Cia - Rua Curuçá, 1342 - Tel. 2954-3121 Banca Pelegrino - Praça Santo Eduardo, 33 - Tel. 2636-8540 Banca Santo Eduardo - Praça Santo Eduardo, 212 - Tel. 2955-5847 Donavilla Restaurante e Pizzaria - Av. Cerejeiras, 41 - Tel. 2954-8841 ••• VILA GUILHERME Banca 3 Mosqueteiros - Rua Chico Pontes, 529 - Tel. 2909-2691 Banca da Nanda - Rua Maria Cândida, 1419 - Tel. 2619-3121 ••• SERRA DA CANTAREIRA O Velhão - Estrada de Sta. Inês, 3000 - Tel. 4485-1964 Empório São Benedito - Av. José Gianesella, 1500 - Tel. 4485-4857
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