EDITORIAL
Estamos prontos para votar? Um dia desses, chegando do mercado, paro o carro em frente à garagem e uma moça gentilmente me oferece “vários” panfletos de “um” candidado, que ela dizia ser da região. Olhei para o nome, a foto e disse, já imaginando a resposta... Mas esse candidato é da região, mora onde? Continuei, moro por aqui há pelo menos 35 anos e não o conheço. Ela ainda gentilmente me disse, não sei onde ele mora, mas o coordenador da campanha pede que falemos isso. (!?!) Eu, também “gentilmente” sem dizer mais nada, o coloquei no lixinho do carro. Não é esse tipo de candidato que eu quero! Mas minha pergunta continua: Estamos prontos para votar? Se você responder: estou pesquisando se o candidato que quero votar é ficha limpa, não está envolvido na lava-jato, tem boas e consistentes ideias... creio que você está no caminho certo. Sabendo que, mesmo assim, podemos nos enganar... mas é uma forma de sermos justos com nós mesmos e procurando, por meio do nosso voto, fazer algo de melhor para nosso país. Não quero aqui ditar nenhum tipo de cartilha de como votar, mas sou um empresário que, como muitos, quer continuar dando emprego e trabalhar de maneira justa, que quer ajudar na “re”construção de um país no qual as pessoas tenham condições de sustentar suas famílias, uma educação em que nossos filhos tenham a possibilidade de uma boa formação e hospitais equipados e prontos para todo tipo de atendimento, em que o doente não fique “jogado” nos corredores, por falta de uma melhor estrutura... Infelizmente é o que tem acontecido... Tudo isso precisa mudar e a possibilidade desta mudança está em nossas mãos, através de um voto consciente. Em outubro a Revista ZN completa 20 anos de história na zona norte, e quem sempre nos acompanha sabe do sonho que temos em que possamos viver em uma sociedade mais justa. E em todos os anos que Deus nos conceder de termos a Revista ZN, vamos continuar lutando por este sonho que creio, seja também o seu. Fiquem com Deus e até nossa próxima e tão esperada edição de 20 anos. Edmilson Ribeiro Então tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mizpá e Sem, e chamou-lhe Ebenézer; e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor. 1 Samuel 7:12
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A N O S 4 Setembro/18
OUTUBRO Edição comemorativa
REVISTA ZN EM FESTA www.universozn.com.br
Diretores Edmilson Nunes Ribeiro edmilson@revistazn.com.br Silvana Nanni silvana@revistazn.com.br Jornalista Responsável Fátima Gonçalves (MTb 15.805) fatima@revistazn.com.br Produção Gráfica e Editorial Conexão Artes Gráficas Colunistas Cláudio Souza Behr; Léo Urbini; Marcelo Nocelli; Sandra Kanashima; Walnei Arenque Colaborou nesta edição Michele Marreira Depto. Comercial Karol Alves karol@revistazn.com.br Capa Foto: Ale Catan Impressão Grafilar - Gráfica e Editora Distribuição/Logística Equipe Conexão
CONEXÃO ARTES GRÁFICAS Rua Camilo Peçanha, 140 l V. Dionisia Sede Própria São Paulo l CEP 02670-030 Telefones: 2979-0705 l 2950-5016 l 2283-4166 l Whatsapp: 99715-2926
www.universozn.com.br A REVISTA ZN é uma publicação mensal da Conexão Artes Gráficas, com distribuição gratuita em bares e restaurantes, comércio, academias, bancas de jornais, clubes e colégios particulares cadastrados da região. A reprodução total ou parcial de qualquer matéria só é permitida mediante autorização. A citação da fonte é obrigatória. Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião da revista.
MATRÍCULAS ABERTAS
Ano 20 - Nº 195 - Setembro 2018 20.000 exemplares
SUMÁRIO
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Capa Rodrigo Lombardi: “A honra está nos pequenos gestos”
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Especial
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Dicas de decoração para sua casa
Animais de Estimação Você escova os dentes de seu cão ou gato?
Acontece ....................................... 8 Educação .................................... 14 Comportamento ........................... 16 Espaço da Criança ........................ 18 Especial ...................................... 24 Crônica ........................................ 28 Capa ...........................................30 Saúde .........................................34 Moda ..........................................36 Animais de Estimação .................. 38 Meio Ambiente ............................ 40 Cultura ........................................ 42 Gastronomia ................................ 50 Onde encontrar a ZN.................... 56
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Setembro/18
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Gastronomia
Receitas para receber amigos em casa
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ACONTECE
Estão abertas até 31 de outubro as inscrições para a 19ª edição do Concurso Internacional “Arte pela Paz”, cujo tema é “Portas e janelas do meu país”. Podem participar crianças e jovens de 4 a 16 anos de todo o país. A ideia é que, com a orientação do professor, familiares, vizinhos, a criança realize uma pesquisa sobre o tema, tendo como objetivos o conhecimento, a importância histórica, cultural e social e a valorização artística das portas e janelas do seu país. E que essas portas e janelas escolhidas representem sempre limiares para a paz. Os trabalhos podem ser enviados em nome de escolas, condomínios, empresas, clubes, academias, bibliotecas, hospitais ou individualmente. A data limite para recebimento
Divulgação
Concurso internacional “Arte pela Paz”
dos trabalhos é 31 de outubro. As duas fotos que publicamos são apenas ideias de trabalhos sobre o tema do concurso. Veja o regulamento no blog: artmica.blogspot.com.br ou no facebook do Movimento Infantojuvenil Crescendo com Arte. O concurso é uma realização do Mica – Movimento Infantojuvenil Crescendo com Arte, em parceria com o Museu Florestal Octávio Vecchi.
Feira Agroecológica no Sesc Santana No dia 16 de setembro acontece a Feira Agroecológica com frutas e hortaliças livres de agrotóxicos e como resultado de um processo de manejo sustentável. A feira é composta por alimentos cultivados por trabalhadores rurais sem terra no chamado cinturão verde da zona norte de São Paulo. O cultivo agroecológico tem como premissas a oferta de produtos a preços justos e sem intermediários, a organização livre por meio de associações e cooperativas de economia solidária, a valorização dos saberes das comunidades e a preservação da biodiversidade. A iniciativa é parte do projeto Ideias e ações para um novo tempo, cuja programação integra reflexões e experiências voltadas à sustentabilidade, destacando iniciativas transformadoras da realidade. A feira acontece no domingo, dia 16 de setembro, das 11h às 15h no Deck de entrada do Sesc Santana, localizado na Av. Luiz Dumont Villares, 579, no Jardim São Paulo.
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OUTUBRO Edição comemorativa
A N O S REVISTA ZN 8 Setembro/18
EM FESTA
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Oficina – Horta para educadores O Sesc Santana promoverá, em setembro, rodas de conversa com educadores, com o intuito de estimular o plantio em unidades escolares e instituições. A horta é pensada como atividade que aproxima as crianças dos saberes tradicionais de cultivo da terra e trabalha com questões de educação ambiental, como alimentação saudável, alimentos sem agrotóxicos, consumo consciente. As vagas, para maiores de 16 anos, são limitadas e os interessados devem fazer inscrição no local com 30 minutos de antecedência. A atividade, que é gratuita, acontece no Quiosque do Sesc (Av. Luiz Dumont Villares, 579. Jardim São Paulo) nos dias 15, 22 e 29, das 15h às 18h.
ACONTECE
Está em cartaz a exposição em cerâmicas, produzidas por crianças e jovens de 7 a 16 anos da Comunidade do Sapo em julho, do Projeto “Conhecer para preservar”, organizado pelo Mica – Movimento Infantojuvenil Crescendo com Arte, em parceria com o Museu Florestal Octavio Vecchi, Instituto Florestal de São Paulo, Parque Estadual Albert Löfgren e Projetos Bichos do Gueto, com apoio da Marly Tur. Antes de começar a produção das peças, as crianças e jovens participaram de um bate-papo no Museu Florestal Octávio Vecchi com Osny Tadeu, botânico, professor e pesquisador do Instituto Florestal, sobre a importância das árvores, sua anatomia e funções. Sob orientação das professoras voluntárias do Mica, as crianças e jovens realizaram pinturas em cerâmica com o tema “Flores e Frutos das Árvores Brasileiras”. Em pesquisa anterior, as crianças conheceram os seis biomas brasileiros, Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Pampa. O resultado foram lindas obras de arte, que agora estão expostas no Museu em comemoração ao Dia da Árvore e a chegada da Primavera.
Projeto “Conhecer para preservar”. Tema: “Sem Árvores não haverá vida” Exposição: “Flores e frutos das árvores brasileiras” – Pinturas em cerâmica Período: de 18 de setembro a 28 de outubro Museu Florestal Octavio Vecchi Rua do Horto, 931 – Horto Florestal Horários: de quarta a sexta e primeiro sábado do mês, das 10h às 12h e das 14h às 16h. Domingos, após as 14h. Segunda e terça só haverá visitação para grupos agendados. Telefone: (11) 2231-8555 – ramal 2053 Entrada franca. 10 Setembro/18
Fotos: Divulgação
Exposição “Sem árvores não haverá vida”
Cajueiro, bioma: Caatinga, de Lara Maffei Pinto; Aroeira. Bioma: Pantanal, de Ana Nicolly Lopes; Pau Brasil, bioma: Mata Atlântica, de Bruno da Silva
Timbaúva, bioma: Pampas, de Ana Clara Silva; Ipê Roxo, bioma: Mata Atlântica, de Nicolly Bellezza; embaixo: Acácia Catechu. Bioma: Caatinga, de Nicolas Santiago; Dedaleira. Bioma: Cerrado, de Bruna Rayssa Alves; Máscara Urucum. Bioma: Amazônia, de Laisla Iris Silva
Da esquerda para a direita, Guaraná, bioma: Amazônia, de Viviane Silva; Peroba, bioma: Mata Atlântica, de Larissa Vitória Silva; Chapéu de couro, bioma: Cerrado, de Wellington Araújo
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Oktoberfest São Paulo Mais de 100 shows, mais de 75 rótulos de cervejas e mais de 60 pratos típicos alemães agitarão a 2ª São Paulo Oktoberfest entre os dias 28 de setembro e 14 de outubro no Anhembi. A festa contará neste ano com mais de 100 apresentações de bandas típicas alemãs. Entre as bandas confirmadas que vão agitar a festa com músicas típicas alemãs estão a Banda Cavalinho, Banda do Barril, Bavária Band, Banda do Fritz e a Mr. Beat (ex-Big Up). Já estão programadas também mais de 75 opções de cervejas artesanais e mais de 60 opções da gastronomia germânica. A maior festa alemã de São Paulo vai oferecer uma experiência cervejeira saborosa com a variedade de produtos e de ativações da Eisenbahn e seu grande portfólio de 10 diferentes estilos de cervejas. A festa ganhará neste ano uma maior área coberta no Sambódromo do Anhembi. A tenda Sunset Bier, inspirada na festa de Munique, terá capacidade para mais de 2.500 pessoas e será palco de mais de 50 apresentações de bandas típicas e também para o after-party, com atrações musicais que se estenderão até às 5h da manhã para os mais animados. A 2ª São Paulo Oktoberfest contará a partir deste ano com a facilidade do ingresso único, que permitirá acesso a todas as tendas e setores do evento. Os valores dos ingressos são: R$ 49,00 (meia-entrada: R$ 24,50) durante os dias de semana, e de R$ 65,00 (meia-entrada: R$ 32,50) aos finais de semana e feriado. Os valores não incluem o consumo de bebidas e comidas, nem a diversão nos brinquedos do Bierpark. Os ingressos já podem ser adquiridos por meio do site oficial do evento: www.saopaulooktoberfest.com.br e também diretamente nos pontos de vendas da Ingresso Rápido em todo o país.
EDUCAÇÃO Cláudio Souza Behr, Professor de Matemática e Física e Coach educacional claudio.behr@novopatio.com.br
Níveis Neurológicos: Uma ferramenta útil em problemas escolares Uma questão que aflige estudantes, pais e educadores: como resolver as dificuldades que os alunos apresentam no percurso escolar? É muito comum vermos ações (algumas vezes até radicais, como mudança de escola) dos lados envolvidos, que não resultam em melhoras significativas dos problemas, o que acaba gerando angústia e stress para todas as partes envolvidas, abalando a relação entre elas. No presente artigo proponho discorrer sobre o tema apresentando uma ferramenta muito útil, usada em processos de Coaching, chamada de “pirâmide dos níveis neurológicos”. Essa ferramenta foi criada pelo norte-americano Robert Dilts e consiste em separar e hierarquizar alguns conceitos. O primeiro e nível básico da pirâmide é o “Ambiente”. Ele se refere ao meio onde nos encontramos: o ambiente físico da escola, por exemplo, e nos mostra os limites e oportunidades que temos. Já o segundo nível é o “Comportamento”. Ele está ligado ao que fazemos quando temos dificuldades. Terceiro nível: “Capacidade/Habilidade”. Este, por sua vez, tem a ver com o como reagimos a problemas e quais serão as estratégias adotadas na resolução dos mesmos. O quarto nível é o “Crenças/Valores”. Este nível está relacionado com nossas motivações e critérios para solucionar as dificuldades pelas quais passamos. O quinto nível é o “Identidade”: aquilo que fazemos em nossas vidas todos os dias – nossa missão, quem nós somos. E finalmente o sexto e último nível é chamado de “Sistema”, que nos remete ao pertencimento a um 14 Setembro/18
determinado grupo e ao questionamento do que quero ser na minha vida no futuro – visão de vida, considerando também as demais pessoas com as quais nos relacionamos. Uma primeira utilidade para essa pirâmide seria: colocar um determinado problema no seu devido lugar. Na maioria das vezes, pensamos que um problema está no nível de identidade, e assim o tratamos como se fosse pessoal, o que costuma ser ineficiente, quando na verdade a tal questão pode estar no nível de comportamento ou capacidade. Quanto mais baixo o nível da pirâmide, mais simples é a solução da dificuldade apresentada. Certamente é menos complexo trabalhar sobre uma questão comportamental do que sobre uma questão de identidade. Todavia, as grandes contribuições dessa ferramenta estão em duas conclusões a que o autor chegou. A primeira delas é que quando realizamos uma mudança em um nível mais baixo da pirâmide, pode ou não haver mudança nos níveis superiores. Ou seja, se mudarmos apenas o nível “Ambiente”, poderá ou não haver mudança de “Comportamento” e “Capacidade”. Porém, quando realizamos nossa mudança em um nível acima, consequentemente há mudança em todos os níveis abaixo. Vejamos: se conseguirmos mudar uma “Capacidade” que temos (aprender Matemática, por exemplo), seremos impelidos a também mudarmos nosso “Comportamento” e “Ambiente”. A mudança de ambiente aqui tem a ver com nossos limites com a matéria e novas oportunidades que www.universozn.com.br
adquirimos com a nova capacidade. A outra característica percebida – que é decorrente da primeira – é a de que na maioria das vezes a solução de um problema está num nível acima do que ele se encontra. Dessa forma, para resolvermos um problema que está no nível de capacidade: “não consigo ir bem em Matemática”, precisamos trabalhar com níveis superiores, como “Crenças e Valores” (quais motivações tenho para estudar Matemática? Por que não vou bem em Matemática?), “Identidade” (O que penso sobre mim mesmo? O que faço todos os dias?) ou até mesmo “Sistema” (Com que grupo tenho me relacionado? O que quero ser no futuro?). Infelizmente, essa ferramenta não é trabalhada na formação regular dos educadores. Tão pouco é conhecida pela maior parte dos pais. Para sermos mais efetivos na resolução de problemas, devemos primeiramente identificar o nível em que ele se encontra para depois conseguir atuar de forma eficaz sobre os mesmos. Uma questão que passa pela cabeça de várias famílias cujos filhos estão indo mal na escola é simplesmente mudar o filho de escola. Porém, se essa for a única mudança a ser feita, ela tem uma chance muito baixa de se concretizar numa solução real. Mudar simplesmente o ambiente escolar sem alterar comportamentos, capacidades, crenças, identidade e até mesmo o grupo com o qual convivemos tende a ser uma ação inócua que muitas vezes pode até resultar em uma piora do rendimento escolar do estudante.
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COMPORTAMENTO Walnei Arenque - Psicóloga - walneiarenque@gmail.com
O que é doença de Lyme? No momento estou estudando doenças que ainda são bem pouco pensadas ou diagnosticadas. Comumente são doenças que o paciente é previamente “julgado” pela sociedade, inclusive pela família de “frescura”. Aqui, escolhi a doença de Lyme. Lyme chamada também de borreliose, é uma zoonose causada pela bactéria Borrelia burgdorferi, que é transmitida pelo carrapato Ixodes ricinus. Suas principais características são sintomas parecidos com os da gripe que podem evoluir para complicações mais graves, como artrite. No Brasil, a bactéria responsável pela doença sofreu adaptações e reside no carrapato-estrela (Amblyomma cajennense). A doença, nesse caso, é conhecida como borreliose humana brasileira, e provoca mais casos de retorno dos sintomas, complicações neurológicas e autoimunes. A condição é, também, chamada de “a grande imitadora”, pois imita diversos sintomas de doenças comuns. Por ser uma zoonose, ela pode afetar, também, animais e, por isso, é necessário atenção redobrada com animais de estimação, que podem trazer carrapatos para dentro de casa. Originalmente, o carrapato não carrega a Borrelia burgdorferi, mas a adquire ao picar e se alimentar do sangue de algum animal portador da bactéria. Assim, ele se torna um hóspede, que transmite a bactéria para os outros animais (e humanos) dos quais se alimenta. Não existem evidências de que a
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transmissão possa se dar de humano para humano, exceto em casos de mulheres grávidas que podem acabar passando a bactéria para seus bebês. Entretanto, não há provas de que a bactéria seja transmitida através do leite materno. Em razão de a doença ser transmitida por carrapatos, o maior fator de risco é o contado com a natureza ou com animais, especialmente com roupas e calçados não adequados. Com isso, pode-se dizer que os principais grupos de risco são as crianças, as pessoas que fazem trilhas, jardineiros e pessoas que trabalham ao ar livre. Os sintomas são cansaço, arrepios, febre, dor de cabeça, rigidez no pescoço, dores musculares e nas articulações, eritema migratório em outras partes do corpo, dor nas costas, náusea, vômito, dor de garganta e linfonodos inchados. Alguns desses sintomas podem desaparecer e reaparecer, mas a sensação de mal-estar e cansaço perdura. Em algumas pessoas, pode haver o desenvolvimento de complicações mais graves, que podem afetar o sistema nervoso e o coração. Há pessoas que recebem diagnóstico errado, uma vez que a doença tem sintomas muito parecidos com outras, como por exemplo, artrite reumatoide, esclerose múltipla, febre reumática e fibromialgia. Quando não tratada, a doença de Lyme pode se tornar crônica, ou
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seja, seus sintomas podem voltar a se manifestar de maneira recorrente. A essa condição se dá o nome de “síndrome pós-tratamento da doença de Lyme”. Algumas outras complicações que podem surgir em decorrência da doença são fadiga, que pode perdurar por anos após a resolução do quadro; problemas cognitivos; paralisia de Bell; problemas cardíacos e depressão, ansiedade e estresse. Caso esteja no grupo de pessoas que podem ter entrado em contato com o carrapato-estrela, é imprescindível buscar auxílio médico e, na dúvida do diagnóstico, solicitar a investigação para a doença de Lyme. Além disso, o tratamento deve ser feito corretamente. Tomar os medicamentos nos horários certos e seguir a agenda que o médico receitou é de extrema importância, para que o tratamento tenha a eficácia esperada. Além disso, não descarte a necessidade de buscar ajuda psicológica, caso seja acometido por sentimentos de tristeza ou ansiedade. Ter uma doença limitante pode ser devastador, mas é preciso manter-se motivado a batalhar contra a condição e melhorar. E, para finalizar, não se esforce demais. Se você sente dor, não se force a fazer mais do que consegue. Peça ajuda às pessoas próximas para realizar tarefas do dia a dia. E, muito importante, não julgue as pessoas. Ouça e ofereça ajuda, ao invés de ficar dando palpites azedos!
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ESPAÇO DA CRIANÇA
Jonatas Marques
Teatro
Desprincesa É a história de Lila, uma menina de sete anos, que no seu primeiro dia de férias é convocada pela avó a arrumar o quarto, começando pelo guarda-roupa. Dentro do armário, Lila encontra seu brinquedo, um dinossauro inflável, que será seu companheiro com quem vai desbravar os mundos existentes por trás dos portais do reino do guarda-roupa. Texto: Andressa Ferrarezi e Juh Vieira. Direção: Vera Lamy. Elenco: Andressa Ferrarezi e Juh Vieira. Realização: Cia. Casa da Tia Siré e Programa Municipal de Fomento ao teatro para a Cidade de São Paulo. Sesc Santana (Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo). Teatro. Ingressos: de R$ 5,00 a R$ 17,00. Livre. Grátis para crianças até 12 anos. De 16.09 a 28.10. Domingos, às 14h (exceto dia 07.10). No dia 30.09, o espetáculo contará com Serviço de Audiodescrição e Libras.
O velho dos sonhos O vento vem de algum lugar e traz histórias de contar... Ninguém, no mundo, conhece tantas histórias como o Velho dos sonhos. À noite, ele abre a porta de mansinho e joga doce de leite nos olhos das crianças, para que não possam mantê-los abertos, nem vê-lo. Ele vai por trás delas e sopra em seus pescoços de tal forma que as cabecinhas vão ficando pesadas e quando as crianças já estão em suas caminhas, conta-lhes suas histórias. Durante uma semana inteira, ele foi, todas as noites, ver um menino e lhe contou uma história por noite. São sete histórias, O Patinho Feio, A Vendedora de Fósforos, A Pequena Sereia, O Soldadinho de Chumbo são alguns dos contos que o vento conta, e sem avisar soprará ao público as mais divertidas maravilhosas aventuras que formam a história do maior contador de histórias – Hans Christian Andersen. Biblioteca Álvares de Azevedo (Pça. Joaquim José da Nova, s/nº, Vila Maria. Telefone: 2954-2813). Livre. Grátis. Dia 19.09, às 14h.
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Nnumvaiduê – E se o espetáculo fosse assim O que acontece quando um hospital é descoberto e explorado por palhaços besteirologistas? O que eles construirão com suas fantasias, sonhos e lembranças? Com poesia e humor, Doutores da Alegria traz respostas para tais questões levando ao palco esse hospital dos sonhos que gostaria de construir, no qual a cura passa pela emoção e a gargalhada se junta ao sorriso num encantamento de magia, música e busca de sentidos. Teatro Alfredo Mesquita (Av. Santos Dumont, 1.770, Santana. Telefone: 2221-3657). Livre. Grátis. Até 30.09. Sábados e domingos, às 16h. Apresentação extra: Dia 21, às 15h.
Contação de História De quem vem a canção A Trupe Marambé, passeando por diferentes regiões do Brasil, escolheu a obra de quatro compositores para servir de inspiração para a criação de diferentes dramaturgias. Por meio da encenação dessas estórias, o grupo busca difundir a figura do compositor no imaginário das crianças e revigorar o seu protagonismo nas demais gerações. São quatro espetáculos livremente construídos a partir das canções de Chico Buarque (RJ), Caetano Veloso (BA), Dominguinhos (PE) e Elpídio dos Santos (SP), traçando caminhos dramatúrgicos poéticos para além de suas biografias. Biblioteca Pedro Nava (Rua Helena do Sacramento, 1.000 – Mandaqui. Telefone: 2973-7293). Livre. Grátis. Dia 19.09, às 10h.
COLÉGIO DOM BOSCO
DO BERÇÁRIO AO ENSINO MÉDIO
M AT R Í C U L A S A B E R TA S
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Período Integral Horários alternativos do Berçário ao Ensino Médio
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Programa Bilíngue Imersão diária de 2 horas na Língua Inglesa, com aulas ministradas por professores fluentes no idioma
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High School Ensino Médio com Certificação Internacional (diplomas brasileiro e americano)
www.grupodombosco.com.br Berçário, Educação Infantil e 1º Ano do Fundamental I Sede Horto: R. Salvador Tolezano, 495 - 11 2232.3232
Fundamental I (2º ao 5º Ano) Sede Dir. Humanos: Av. Direitos Humanos, 2.781 - 11 2261.2201
Educação Infantil e 1º Ano do Fundamental I Sede Iesi: Av. Santa Inês, 1.079 - 11 2204.4055
Fundamental II e Ensino Médio Sede Santa Inês: Av. Santa Inês, 2.031 - 11 3124.0800
ESPAÇO DA CRIANÇA Contação de História Nina Contação de histórias para bebê e crianças bem pequeninas. No espetáculo: cantigas brasileiras, teatro de sombras e brincadeiras. Com a boneca Nina. Vagas limitadas. Inscrições no local com 30 minutos de antecedência. Sesc Santana. Espaço Brincar. Livre. Grátis. Dias 22 e 23.09, das 11h às 12h.
Tininha Calazans - Aventuras de Pequeninos Aventuras de Pequeninos – Coragem, amizade, amor, inocência e outras virtudes de crianças que realizam proezas e conquistas superando desafios ou conquistando bens para a humanidade. Biblioteca Menotti Del Picchia (Rua São Romualdo, 382 – Bairro do Limão. Telefone: 3966-4814 e 3956-5070). Livre. Grátis. Dia 29.09, às 14h
A mão do meio – Sinfonia lúdica Vocês já viram um braço sem fim? E um gesto pudim? Não, né? Aqui vão ver. Um óculos pode dançar sozinho? Será que alguém tem uma mão do meio? Vocês acham que não, né? Mas, na verdade, todos nós temos uma, basta procurá-la. Uma história de gestos... Este espetáculo mostra a fabulosa aventura de uma mão que, fascinada por movimentos, parte à descoberta do corpo. Pouco a pouco se torna uma verdadeira colecionadora de gestos. Na sua viagem encontra uma perna bamba, um pé pipoca e um chapéu que anda sozinho. Também brinca com pelo menos uns mil dedinhos do pé. Juntos descobrirão o corpo e suas maravilhas. Com a Companhia de dança de Diadema. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 5,00 a R$ 17,00. Grátis para crianças até 12 anos. Livre. Dia 22.09, às 14h.
Fotos: Divulgação
Dança
Cineminha Viva: a vida é uma festa (Coco. Dir.: Lee Unkrich. USA, 2017. Blu-Ray, 105min, color, animação, dublado. Livre). Apesar de a música ter sido banida há gerações em sua família, Miguel sonha em se tornar um grande músico como seu ídolo, Ernesto de la Cruz. Desesperado para provar o seu talento, Miguel se vê no deslumbrante e pitoresco Mundo dos Mortos seguindo uma misteriosa sequência de eventos. Ao longo do caminho ele conhece o trapaceiro encantador Hector, e juntos eles partem em uma jornada extraordinária para descobrir a verdade por trás da história da família de Miguel. Do mesmo diretor de Toy Story 3. Vencedor do Oscar de Melhor animação e Melhor Canção Original. Sesc Santana. Teatro. Livre. Grátis. Dia 29.09, às 14h. 20 Setembro/18
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Hoje a sua criança diz: “Já sei ler!”. Ela aprendeu com tanta naturalidade, em um ambiente tão acolhedor, que as suas lembranças agora se descrevem. A entrada dela em sua vida. Os dias de pesquisa para a escolha da melhor escola. O primeiro uniforme. Na mochila, fraldas não faltaram. Na lancheira, a mamadeira e a toalhinha com o nome dela. Na adaptação ao novo ambiente, você ali, ao lado da sala de aula, para que a criança sentisse que o seu abraço estava bem ao alcance. Na entrada da escola, o carinho da orientadora, da professora, dos colegas. À saída, um novo olhar, a visível autonomia nas escolhas dela. A sua criança contava objetos e procurava letras em placas pela rua. E falava do green das árvores. Você enxergava, sim, a família, o sol, as nuvens nas ilustrações dela. E leu quando a sua criança escreveu o próprio nome. O futuro está no caminho dela. E você pensa no dia em que o portão do Colégio Objetivo se abrirá para a universidade. SO
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Imagem licenciada pela Ingram Image
Uma leitura sobre a Educação Infantil
ESPECIAL
Por Fátima Gonçalves
Nada como chegar em casa depois de um dia de trabalho, da escola ou de um passeio e gostar de estar em “seu” ambiente – confortável, bonito e com a sua personalidade. Mas para que a casa seja de fato aquele lugar onde se deseja estar sempre, seja para descansar, organizar a rotina do dia a dia, receber os amigos e familiares, são muitas coisas que devem ser pensadas, pois, se móveis, cores e detalhes não estiverem em harmonia, fica cansativo e não permite aquele relaxamento gostoso que só um ambiente caseiro pode proporcionar. Aqui vamos dar algumas dicas, gentilmente informadas por Erica Camargo, arquiteta de interiores que, com grande experiência no assunto e conhecedora das novidades que o mercado oferece, nos deu especialmente para esta edição da revista.
Fotos: Evelyn Muller
A decoração da sua casa merece um olhar especial
O banheiro pode ser um local da casa bem charmoso, confortável e também funcional. Segundo Erica, a preocupação, quando se trata de decorar um banheiro pequeno, é com a iluminação. Isto porque é lá que os moradores (e às vezes alguns visitantes) fazem a maquiagem, a barba e por isso, além de um banheiro todo iluminado, deve ter uma luz focada próximo ao espelho que permita essas tarefas. Em um banheiro pequeno os materiais devem ser claros, nunca deve-se colocar uma pia preta, por
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exemplo, uma vez que a cor escura dá uma amplitude menor ao ambiente. Também não deve ser usada uma cor escura na porta do box, como o fumê ou mesmo o espelhado, que também dá a ideia de um ambiente menor ainda. Caso o morador goste e queira uma cor escura no banheiro, a opção da arquiteta é que se busque um meio termo, colocando essa cor mais escura na área do box apenas em meia parede. Já quando o banheiro é maior, de acordo com Erica, não há uma grande preocupação com essa iluminação focada (indispensável no pequeno), porque a iluminação natural já dá uma amplitude maior ao ambiente. Nesse caso, a iluminação também deve ter um foco especial na parte do espelho. “E você estende o frontão (acabamento na parede), que não é só uma questão de estética, mas é um elemento de vedação”, diz. Nesse ambiente maior é possível usar e abusar dos revestimentos,
como duplo chuveiro no box e também brincar com cores claras e escuras, de acordo com a ideia do morador. É possível também misturar estilos, como, por exemplo, bancada retrô e base contemporânea, mas sempre com muito critério, para não ficar pesado e cansativo. Esse é um trabalho que deve ser colocado nas mãos de um profissional da área, para não correr o risco de errar. O material mais utilizado hoje em dia na decoração é o porcelanato, que dá um requinte a mais nos ambientes. De acordo com a arquiteta, a tendência atual é, fora do box, revestir meia parede – não se usa mais até o teto, a menos que o morador faça questão – com pintura, porcelanato, mármore. E pode-se também colocar quadrinhos nas paredes do banheiro. Dão um charme todo especial. Os papéis de parede já conquistaram a todos há muito tempo, pela praticidade, beleza e variedade. A versatilidade do material permite que todos
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os ambientes ganhem vida e cor, de acordo com a ideia e o sonho do dono da casa.
“NO QUARTO DO CASAL EU GOSTO DE TRABALHAR COM TEXTURAS NAS CORES CÁQUI, BEGE, SEM ESTAMPAS, PARA QUE DÊ BEM A IDEIA DE UM LUGAR ACOLHEDOR, CALMO, PARA OS MOMENTOS DE DESCANSO” Mas há alguns cuidados. Erica afirma não gostar muito de usá-los na sala, por desmerecer o projeto. Nesse ambiente, segundo ela, é mais sofisticado usar o porcelanato ou o mármore.
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ESPECIAL Fotos: Evelyn Muller
De acordo com ela, no hall de entrada ou no lavabo, o papel de parede é bem-vindo, e são ambientes em que se pode abusar um pouco com papéis mais coloridos, por serem lugares de passagem, e não cansam, como é o caso do vermelho, por exemplo. Mas é bom evitar aquelas super estampas, que provocam confusão visual em ambientes pequenos. Os papéis de parede têm apresentação em texturas, couro, seda, veludo, de cores variadas, o que permite transformar cada ambiente de acordo com o gosto e o sonho de cada um. Em ambientes maiores, como na sala de almoço, o floral pode ser usado com critério. Em ambientes menores, deve-se evitar muita estampa. Além disso, algumas pessoas gostam de espelho nesse ambiente. “Isso é muito pessoal e não uma regra. Mas para quem quer o espelho deve se evitar colocá-lo na frente de uma parede com papel. O espelho vai refletir essa parede com papel e pode ficar bem cansativo, dependendo da textura e das cores”, ensina a arquiteta. Nos quartos normalmente são utilizados papel de parede em tons adequados aos moradores. Há papéis para quartos de bebês, meninas, meninos, teens. “Eu não gosto de papel de parede em uma só parede. Nos meus projetos, os papéis de parede são colocados no que sobrar de parede depois de pronta a parte de marcenaria. No quarto do casal a ideia é a mesma. Com a diferença de que ali é um ambiente de descanso, por isso, as cores devem ser mais sóbrias. “No quarto do casal eu gosto de trabalhar com texturas nas cores cáqui, bege, sem estampas, para que dê bem a ideia de um lugar acolhedor, calmo, para os momentos de descanso”, finaliza Erica.
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CRÔNICA Marcelo Nocelli, escritor e editor - mnocelli@uol.com.br
A leitura e outros esportes Ler é a atividade mais prazerosa que pude experimentar durante a vida, até agora. Talvez o sexo seja a única coisa que se aproxime em exultação e jovialidade. Sim, ler também rejuvenesce, com a diferença de que a leitura é menos desgastante, exige menos esforço físico, quiçá, mental, sobretudo quando se está numa idade avançada. Poderia dizer que a leitura tem a vantagem de não depender do outro para se realizar, mas seria desonesto na comparação, visto que para possibilitar a leitura é preciso que alguém tenha escrito o texto que motive a leitura. De qualquer modo, é importante ressaltar que nascemos predestinados tanto ao sexo como à leitura, e se por um lado, o sexo tem a vantagem de ser uma disposição natural não só do humano, mas de todo e qualquer animal, a leitura tem a dianteira de poder ser iniciada desde muito cedo. O problema maior é que a leitura não depende apenas de inclinação congênita, mas da busca, da força de vontade além do simples desejo. Também não acredito em vocação ou dom, nem para leitura, nem para o sexo, essas aptidões naturais suspeitas (ou espirituais, se preferir) só me parecem críveis para o futebol; onde ou pessoa já nasce sabendo chutar e controlar uma bola nos pés com alguma habilidade, ou nunca aprenderá. Não digo com isso que aqueles que não nasceram com o talento natural não possam vir a jogar profissionalmente, de forma alguma, a maioria, inclusive, não nasce provido destes dotes, mas todos os times precisam dos chamados cabeças de bagre e carregadores de pianos, poucos são os craques designados pelo divino, 28 Setembro/18
mas este é outro assunto, e futebol se aproxima mais do sexo que leitura, inclusive pelo alto número de praticantes. Este é o maior problema se formos comparar sexo e leitura – esqueçamos o futebol – sabemos que, diferente de torcedores e hipersexuais, o leitor é, cada vez mais, um espécime em extinção, apesar da grande proliferação de escritores. E por falar nisso, é bom lembrar que escrita nem sempre tem a ver com leitura, já o contrário sim: leitura tem sempre tudo a ver com escrita. Há um ditado africano que diz: “toda vez que morre um velho africano é como se uma biblioteca se incendiasse.” Atualmente e, infelizmente, no Brasil podemos trocar o “velho africano” por “leitor”. Se bem que não somos inocentes neste processo, e se o último leitor morrer, seremos todos cúmplices. Segundo o cruzamento de duas pesquisas realizadas recentemente, 44% da população brasileira com idade entre 16 e 70 não tem o hábito da leitura e 30% nunca comprou um livro na vida, enquanto 93% da população na mesma faixa etária afirmaram manter relações sexuais com regularidade de ao menos uma vez por mês. É interessante pensar que 66% da população nesta faixa etária não lê um livro, enquanto apenas 7% não faz sexo. Mais interessante ainda é pensar que se estes 7% que não transam passassem a ler, aumentaríamos o número de leitores em quase 20%, uma melhora e tanto. Na média, ainda segundo as pesquisas, o brasileiro lê apenas 4,96 livros inteiros por ano, enquanto mantém 96,4 relações sexuais (inwww.universozn.com.br
teiras?) no mesmo período. Sempre com base nas pesquisas, há uma indicação de que os índices de leitura sobem, em média, 4% ao ano, enquanto a prática do sexo 9% ao ano. Entre os livros lidos, 1,94 são indicados pela escola, curso ou faculdade e apenas 3,02 lidos por vontade própria. Quanto ao sexo (até por questões lógicas) 96% dos entrevistados afirmaram que suas relações se deram por vontade própria. Para 67% da população que respondeu a pesquisa sobre a leitura não houve uma pessoa que incentivasse o hábito em sua trajetória, 33% responderam que tiveram influência da mãe ou pai e 10% pelos professores. Entre os leitores, as mulheres continuam lendo mais: 59% são leitoras e 41% são leitores. Já entre os copuladores: 48% são mulheres e 52% são homens. Para piorar um pouco a situação do time dos leitores neste campeonato, a Bíblia é o livro mais citado entre os “leitores”, em qualquer nível de escolaridade e faixa etária. E por falar em Bíblia, até entre os conservadores, religiosos e evangélicos, o sexo é mais praticado que a leitura. Mas não vamos incluir religião aqui. Neste momento tão difícil que atravessamos pelo mundo, de falta de amor e de leitores, e porque não dizer, das mais variadas e estranhas opções sexuais, estes dois assuntos estão diretamente ligados, por que não? Um mundo sem gente, sem livros e sem leitores seria realmente condenado ao fim. Portanto, meus caros leitores “fecundos, multiplicai-vos, e espalhai-vos sobre a terra abundantemente,” pois aos praticantes dos outros esportes prazerosos, sei que ainda não é necessário clamar.
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CAPA
Rodrigo Lombardi: Priscila Prade
“A honra está nos pequenos gestos” Considerado uma das principais personalidades da dramaturgia brasileira, o ator conta como seu atual espetáculo teatral, “Um panorama visto da ponte”, discute o olhar do público ao próximo. Por Michele Marreira Se hoje Rodrigo Lombardi é considerado um dos artistas mais conceituados da sua profissão, saiba que antes de chegar a esse patamar, o ator de 41 anos enfrentou muitas dificuldades para conquistar seu objetivo de construir uma sólida carreira. Filho de uma dona de casa e um representante comercial, na adolescência sonhava em ser jogador de vôlei. As coisas não evoluíram nesse aspecto. Foi então que, aos 17, embarcou para os Estados Unidos para estudar. Quando retornou ao Brasil, começou a trabalhar como agente de viagens e garçom para custear seu curso de teatro em São Paulo. Muito esforçado, em 1999 ingressou no Grupo Tapa, estreando em seguida seu primeiro espetáculo profissional, “João e o Pé de Feijão”. Na telinha sua primeira novela se deu um ano antes, na TV Bandeirantes, na pele de Henri30 Setembro/18
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Ale Catan
que, em “Meu Pé de Laranja Lima”. Garboso e dono de um charme irresistível, seu porte físico sempre chamou atenção por onde passava. No início dos anos 2000, realizou dois trabalhos no SBT: “Acampamento Legal” e “Marisol”. Teve uma breve passagem pela Record TV ao integrar o folhetim “Metamorphoses” em 2004. Com encerramento antes do previsto da obra, foi a oportunidade que precisava para participar de inúmeros testes na Rede Globo até passar e garantir sua vaga. Começou a gravar nos estúdios do Projac na trama das sete, “Bang Bang”, interpretando o mágico Constantino Zottar. A cada produção seu talento era evidenciado por milhões de telespectadores, ganhando visibilidade através da emissora carioca. Em 2006, na história de “Pé na Jaca”, seu personagem Tadeu era o destaque na trama. Mais trabalhos surgiam, fazendo seu reconhecimento e popularidade crescerem na mesma medida. Seguiu fazendo “Desejo Proibido”, “Guerra e Paz”, ”Casos e Acasos”. O ápice de sua trajetória artística aconteceu em pleno horário nobre pelas mãos de Glória Peres, ao viver seu primeiro protagonista, Raj, em “Caminho das Índias”. Recentemente repetiu a parceria com a autora na novela “A Força do Querer”.
Lombardi se prepara para estrear em outubro a segunda parte da primeira temporada da série “Carcereiros”. De sexta a domingo se apresenta com a peça “Um panorama visto da ponte” no Teatro Raul Cortez, em São Paulo. Divide a cena com os atores Sérgio Mamberti (Alfiere), Antonio Salvador (Marco), Bernardo Bibancos (Rodolfo), Gabriel Mello (Oficial da imigração), Gabriella Potye (Catherine), Patrícia Pichamone (Beatrice) e William Amaral (Louis) com direção de Zé Henrique de Paula. ZN- O que o público pode esperar de “Um panorama visto da ponte”? Rodrigo- Estamos falando de uma obra na qual vamos nos compadecer com a dor do outro. É uma história humana. Nós precisamos de alguém. Vivemos em um mundo de individualidade, nosso universo está numa tela de celular, seguimos aquele cara “legal”, “cult”, “bonito” das redes sociais. Esquecemos de exercer a nossa função. Seja exemplo de alguma coisa para alguém. Não precisamos ser objetos de apreciação e adoração. Nessa peça levantamos questões. E quem compartilhar dessa mesma visão fale com alguém. E o outro trará mais uma pessoa e mais uma pessoa... Essa é a função do teatro, questionar e confundir. www.universozn.com.br
ZN- Conte mais sobre o perfil de seu personagem, Eddie Carbone, na peça. Rodrigo- É uma pessoa que acorda todos os dias no mesmo horário. Tem uma rotina. E assim ele deseja viver até o fim de seus dias. Porém, se a honra dele for quebrada, como ele vai mostrar sua cara na rua no dia seguinte? Zelar pelo seu nome é algo importante ao meu personagem. ZN- Tem alguma experiência pessoal que exemplifique o comportamento do personagem em cena? Rodrigo- Eu tenho um amigo que é dono de uma loja de roupa popular. Ele sempre me fala que poderia ter conquistado uma marca de renome, mas escolheu atender ao público mais popular, porque eles até deixam de comer, mas pagam o carnê em dia. A ideia de dormir devendo é o maior pesadelo que eles podem passar. A honra está nos pequenos gestos. Não é se vangloriar pelas grandes conquistas que realizou. Não. Mas é olhar no rosto de uma pessoa e ter uma conversa franca. ZN- Como se sente protagonizando mais um espetáculo teatral? Rodrigo- Sou um pouco contra essa palavra, protagonista. Somos todos importantes na peça. Eu preciso dessas pessoas na condução da história. Setembro/18 31
RL_Nahas
CAPA Se você assistir oito vezes, os olhares serão diferentes para cada personagem. Esse elenco é formado por um time de pessoas novas e outras mais experientes. Ouvir os relatos e lembranças do Sérgio Mamberti falando de suas cenas no TBC é uma verdadeira aula! ZN- E a experiência em ser dirigido pelo Zé Henrique de Paula? Rodrigo- O nosso diretor, Zé Henrique, tem uma narrativa muito interessante. Ele é um pesquisador. Uma pessoa de extremo bom gosto. Nas peças que ele faz ou dirige, o público sai com uma sensação de preenchimento. Acabou aquela visão que produzimos uma peça para nós. Contamos e recontamos uma história para o público. ZN- Você está com um projeto para cinema. Pode contar mais detalhes? Rodrigo- Farei o filme “O Caso Morel”, da cineasta Susana Amaral, mas não tem elenco definido ainda. Trata-se de uma obra inspirada no romance policial do escritor Rubem Fonseca, publicado em 1973. No momento estou focado neste projeto teatral que toma bastante tempo, um desgaste tremendo que não dá para pensar em outra coisa. ZN- A série “Carcereiros” retorna em breve na Globo. Como tem sido integrar esse projeto na TV? Rodrigo- A série foi um projeto que caiu em minhas mãos, foi nascendo ao longo do tempo, eu não tive um período de preparação. À medida que os capítulos chegavam, as histórias eram contadas, montávamos tudo. Nosso diretor José Eduardo Belmonte e o Fernando Grostein lançaram a ideia da série, que partiu de um documentário feito sobre carcereiros realizado por ele e Pedro Bial. Contamos as histórias do jeito que elas são. Nessa simplicidade nasceu o projeto que é um dos maiores da teledramaturgia nacional. A segunda metade da primeira temporada retorna em outubro, e a nova temporada acredito 32 Setembro/18
que será exibido em abril do ano que vem. ZN- Qual sua relação com a vaidade? Rodrigo- Minha vaidade é estar bem e feliz. Mudar artisticamente. É um diálogo com o corpo o tempo todo. Eu gosto de designer e moda, mas sem exagero. Independente do que esteja na moda, é bom saber o que fica bem, não ligar se o outro não gostou. O importante é estar satisfeito naquele momento. ZN- Alguma linguagem preferida na hora de atuar? Cinema, teatro ou televisão? Rodrigo- São três linguagens diferentes. A TV exige que você esteja pronto naquele momento. O cinema vai sofrendo mudanças durante o processo de montagem. E no teatro você leva meses aprontando e depois da estreia, cuida para não desarrumar e sim melhorar. Mas não tem melhor ou pior, e sim o lugar que você se sente mais em casa. ZN- Sente-se realizado na carreira artística? Rodrigo- É sempre uma luta, uma conquista. Eu desisto uma vez por semana de ser ator (risos). Na medida www.universozn.com.br
em que conquistamos um objetivo o horizonte amplia-se e ficamos com vontade de fazer outras coisas. Adquirimos mais conhecimento. Isso nunca termina. Desejo continuar cumprindo o meu dever, cada projeto é um desafio. O reconhecimento do trabalho vem com o tempo, é uma resposta positiva. As pessoas já se acostumaram a me ver e analisar os meus trabalhos com muito respeito. Isso é muito bom. ZN- Qual tipo de dica daria aos atores iniciantes? Rodrigo- Costumo reproduzir o que a Fernanda Montenegro sempre diz. Aquela pessoa que está começando, desista. Se você realmente não souber fazer outra coisa e continuar, seja bem-vindo. As dificuldades são tremendas, só somos vitoriosos por isso. Nada seria do ator ou da dramaturgia sem o conflito. Serviço: Um panorama visto da ponte Teatro Raul Cortez – Fecomércio Rua Dr. Plínio Barreto 285 – Bela Vista Ingressos: de R$ 40,00 a R$ 80,00 Sexta, às 21h30; sábado, às 21h e domingo, às 18h Até 25 de novembro
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SAÚDE
Saiba mais sobre as doenças que os pombos transmitem Muito comuns nas grandes cidades, os pombos não são aves tão inocentes vivendo livres por aí. Eles são perigosos e transmitem um grande número de doenças. E o pior é que ainda há muita gente desavisada que os alimenta! Além de danificar estruturas de prédios, por construir seus ninhos em telhados, forros, marquises etc. Como dificilmente são caçados por outros animais, sua população cresce muito rápido e o aumento dessa população tornou-se um grave problema de saúde. Algumas doenças como a salmonelose, criptococose, clamidiose, histoplasmose, ornitose e meningite são transmitidas através da inalação da poeira resultante das fezes secas de pombos, contaminadas por fungos (histoplasmose e criptococose) ou bactéria (clamidiose). Elas comprometem o aparelho respiratório e podem também afetar o sistema nervoso central (no caso da criptococose).
luvas quando for fazer a limpeza de locais que estejam acumuladas fezes e ninhos de pombos; antes e depois da limpeza, umedecer bem as fezes com desinfetante (como água sanitária diluída em água); impedir o acesso e entrada das aves em construções, fechando os locais com tela ou alvenaria e proteger alimentos e água do acesso das aves e suas fezes. Além dessas medidas, também é importante colaborar para controlar a população dessas aves nos centros urbanos, fazendo com que eles procurem locais mais adequados para viver, com alimentação correta. Conheça as medidas preventivas que todos devem tomar, de acordo com o Centro de Controle de Zoonoses: - Não alimentar os pombos para
A salmonelose pode ser transmitida pela ingestão de alimentos contaminados por fezes de pombos contendo o agente infeccioso Salmonela spp (bactéria), que compromete o aparelho digestivo. Ácaros de pombos provenientes de aves e ninhos podem causar dermatites em contato com a pele do homem. Para não ser contaminado, há algumas atitudes que podem e devem ser tomadas como, por exemplo, proteger o nariz e a boca com máscara ou pano úmido e utilizar
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que eles tenham sua função na natureza e sua população permaneça controlada; - Recolher sobras de alimentos de animais domésticos, aves de gaiola e criações, para não atrair pombos, ratos e baratas; - O hábito de fornecer alimentos para pombos acarreta desequilíbrio populacional com proliferação excessiva dessas aves, desencadeando problemas para o meio ambiente e afetando a qualidade de vida das pessoas; - As aves, na natureza, têm uma função muito importante de controlar os insetos e replantar as sementes das plantas que comem. Ao receber alimento, as aves deixam de buscar na natureza alimentos adequados à sua dieta, como grãos, frutos e insetos. - A oferta ou escassez de alimentos influencia a reprodução dos pombos. Em locais onde há fartura de alimentos, ocorre aumento da reprodução e, portanto, aumento da população. Se há escassez, a população de pombos se mantém em equilíbrio.
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Foto: Alexandre SantAnna
MODA Sandra Kanashima - Jornalista - sandra@boasdepapo.com.br
de seda (pode ser estampada) e um blazer. Prefira cores neutras, como os tons de terra, cinza ou vinho. 2- Camisa Social Uma boa camisa, em tecido maleável, traz elegância imediata: seda, cetim, organza e crepe são os mais conhecidos; combine a camisa com uma clutch e acessórios. A camisa com gola laço é extremamente elegante, aproveite para usar nesta ocasião. 3- Vestido tubinho O clássico tubinho transforma-se em peça-coringa para eventos de negócios. Invista em um modelo bem discreto e combine com acessórios sofisticados, mas não chamativos e extravagantes. Pode-se usar um blazer da mesma cor ou contrastante e nos pés, um scarpin de salto mais alto.
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4- Conjuntos Hit nos anos 1980, os conjuntos estão de volta e podem ser usados tranquilamente em um jantar com clientes. Para o inverno você pode apostar nas estampas clássicas ou na tradicional saia-secretária com blusa elegante e blazer. Seja qual for o look escolhido, invista nos acessórios como colares, brincos e pulseiras, e também em tecidos mais nobres, como crepe, seda, linho e veludo. Evite usar maquiagem exagerada, perfume forte e penteado muito elaborado. Um simples coque nos cabelos, ou uma escova, já é o suficiente para estar bem arrumada e livre de gafes.
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Neriage
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1- Calça social ou saia tipo lápis Você pode usar calças em jantares de negócios, basta investir nos modelos de alfaiataria e combiná-los com acessórios pequenos e com um paletó clássico. Já a saia tipo lápis fica muito bem com uma camisa
Balenciaga
Zé Takahashi - Ag Fotosite
Não importa se no escritório as pessoas costumam se vestir informalmente; na hora de ir para um jantar de negócios, é preciso grande atenção, pois apesar do profissional sair da empresa, ele ainda a está representando. No entanto, para quem não quer errar, é só lembrar-se da etiqueta básica: o homem deve mostrar, sempre, que está em dia com a higiene pessoal, e dar preferência a ternos e tecidos que caiam bem e não amassem com facilidade; já as mulheres podem apostar nas calças clássicas, tailleur, vestidos lisos e discretos de tecido encorpado, saia na altura dos joelhos e blazer. Como a reunião será à noite, e normalmente em um restaurante, você pode ousar um pouquinho, acrescentando uma cor ou um brilho, mas claro, sem exageros. Veja nossas dicas:
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Jantar de negócios. O que vestir?
Armani Prive
Ralph and Russo
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
Assim como os humanos, a higienização da boca e a escovação dos dentes dos cães e gatos devem ser diárias para manter a saúde bucal e prevenir doenças. O médico veterinário e especialista em odontologia do Grupo Vet Popular, Thiago Prescinotto, explica que a simples higienização evita problemas bucais, entretanto é importante que os donos dos pets realizem a limpeza de forma adequada e leve os seus animais aos veterinários regularmente, pelo menos uma vez por ano. O especialista ressalta que não devem ser usados nada de humano, já que no mercado pet existem escovas com cerdas mais suaves e especialmente anguladas, além
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de cremes dentais exclusivos para cachorros com sabores agradáveis como frango ou carne. “A escovação inicial é como um adestramento, o dono deve se habituar a ir aos poucos, pode começar com dedo, por exemplo, depois com uma dedeira, até chegar à escova de fato.”, ensina. “Com a escovação combatemos as placas bacterianas, evitamos o mau hálito, doenças na gengiva e a queda de dentes, além de infecções graves que podem se espalhar causando risco de vida”, afirma Prescinotto. O médico veterinário alerta que a principal doença causada pelo tártaro é a periodontal, e os primeiros sinais são mau hálito e inflamação
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A importância de escovar os dentes de cães e gatos
da gengiva, já na fase mais avançada acontece a destruição óssea e a perda dos dentes. “Procurar um especialista ao perceber algo de errado como mau hálito e inflamação da gengiva é imprescindível para que a doença não evolua e chegue a um estágio irreversível, já que a bactéria presente no tártaro destrói os dentes.”, reforça. Outra informação importante, segundo Prescinotto, é que a doença grave na boca prejudica outros órgãos levando inclusive a diminuição do tempo vida dos animais. “Por isso é importante que os donos de cães e gatos realizem a escovação uma vez ao dia, prevenindo problemas bucais”, finaliza o especialista em odontologia veterinária. •
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MEIO AMBIENTE Léo Urbini - Gestor Ambiental - urbini.urbini@gmail.com
Mariana de minhas lembranças Lembrei-me recentemente de Mariana, aquele município mineiro assolado por um dramático crime protagonizado em 2015 pela Companhia Vale do Rio Doce, aquela que valia R$ 100 bilhões e foi privatizada por R$ 3 bilhões sem nunca ter pagado um real sequer, e a comparação entre a justiça de Minas, que cuida do caso, e de Curitiba, responsável pela operação lava-jato, foi inevitável. Ocorrido há quase três anos, deixando 17 mortos, um distrito arrasado, um rio morto, milhões de pessoas e uma fauna considerável sem água potável ao longo de 600 km e o delta desse rio gravemente contaminado, tendo os rejeitos alcançado o mar com todo seu potencial contaminante, foi o maior desastre ambiental dos últimos tempos sem que nada tenha sido reparado até o momento.
O que será mais triste, pessoas mortas e aquelas afetadas e expulsas de seus lares pelo desastre, o gigantesco dano ambiental irreparável, a (in)justiça que protela a decisão em decorrência dos meios jurídicos cabíveis até o esgotamento total dos recursos ou tudo.
o valor total jamais será mensurado e reparado, pois 19 vidas e a destruição de um povoado não podem ser mensuradas. Não se troca uma vida, uma história por dinheiro algum. Acidentes ocorrem, mas descasos não devem acontecer em nenhuma hipótese.
Considero que o “tudo” é muito triste, e essa consideração leva em conta o tudo que precisa ser reformado com urgência, incluindo nesse tudo o nosso sistema jurídico que, ao contrário do que comemoram como sólido e irreparável, não é. O desastre ocorrido no distrito de Bento Gonçalves, município de Mariana, em Minas Gerais, desnuda todo sistema de privilégios seletivos a que estamos sujeitos. Apenas em Mariana os danos diretos chegam a R$1,2 bilhão, mas
Pouco ou nada se fala do Rio Doce, das populações ribeirinhas, do acompanhamento exigível e obrigatório da saúde física e financeira dessa população. Uma organização foi criada para todo levantamento de danos e indenizações, a Renova, mas essa organização foi criada justamente por quem causou o desastre. Diante disso, nenhuma consideração que acrescente ou justifique alguma defesa de qualquer esfera Estatal, restando apenas a pergunta se alguma instituição funciona para tornar esse país um lugar digno de seu povo. Enquanto as decisões políticas, econômicas e jurídicas forem pautadas por interesses corporativos, um futuro sombrio nos aguarda. Enquanto a seletividade for norte para as decisões e ações de regulação sobre utilização dos recursos naturais, tempos sombrios nos rondam. Enquanto a democracia for usada como plataforma para interesses pessoais de agentes públicos e privados, não construiremos um país soberano e digno de respeito.
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CULTURA Música Divulgação
Teatro As Brasas Por mais de vinte anos Henrik e Konrad foram inseparáveis. Conheceram-se ainda meninos, na escola, e ao longo dos anos partilharam como poucos as descobertas da infância, juventude e vida adulta, numa intimidade que poucos privaram, como se fossem quase a extensão um do outro. Selaram assim um pacto: mais do que amigos, tornaram-se irmãos. Direção: Pedro Brício. Dramaturgia: Duca Rachid e Julio Fischer. Elenco: Herson Capri e Genézio Barros. Sesc Santana. Teatro. Classificação etária: 12 anos. Ingressos: de R$ 9,00 a R$ 30,00. De 28.09 a 04.11. Sextas e sábados, às 21h. Domingo, às 18h
Bamba-Vamba-Wamba Três atores e um palco vazio ambientam a encenação do mito de Bamba, da cultura ibérica. A intenção é retratar e provocar reflexão acerca de um período muito concreto da história política. Teatro Alfredo Mesquita. Ingressos: R$ 30,00. Classificação etária: 12 anos. De 27 a 30.09. De quinta a sábado, às 21h; domingo, às 19h.
Taryn Donath Duo
O grupo “O tempo tem vida” apresenta o espetáculo “1931”, que conta a trajetória do Engenheiro agrônomo, entomólogo, músico e fundador do Museu Florestal Octávio Vecchi, que junto de Edmundo Navarro de Andrade, tenta salvar a flora brasileira, ao passo que se apaixona pela irmã do melhor amigo. De maneira lúdica e divertida, a peça passa uma importante mensagem sobre preservação da flora e amizade. Produção/direção: Beatriz Carrera. Elenco: Igor Florindo, Thalita Guimarães, Rafael Durão, Blenda Galdino. Sonoplastia/Identidade Visual: Gabriel Santos. Fotografia: Felipe Vaz. Museu Florestal Octávio Vecchi. Livre. Grátis. Sábados e domingos, às 14h. Até 02.12. 42 Setembro/18
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Felipe Vaz
“1931”
Pianista e cantora norte-americana que atua profissionalmente há mais de 19 anos, Taryn tem um estilo incrivelmente maduro e pungente, cada apresentação ao vivo é emocionante e singular. Seu piano é tenaz e vigoroso, fazendo contraponto com a sua voz suave, sensual e única. Seu repertório passeia pelo jazz e soul dos anos 1960, funk, swing e latino, além de pitadas de um estilo intitulado por ela mesmo de beatnik blues, levando o ouvinte a uma aventura musical. Com uma mão esquerda imbatível e a direita que praticamente voa sobre as teclas, ela consegue uma base rítmica sólida como uma rocha que serve de sustentação para infinitas linhas melódicas. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 08.09, às 19h.
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Música São Paulo Improvisadores em Orquestra – SPIO
Lê Ferreira
REVISTA ZN EM FESTA
Edição comemorativa
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A N O S Fotos: Divulgação
A São Paulo Improvisadores em Orquestra (SPIO) é um ensemble de músicos e artistas sonoros das mais diversas trajetórias que trabalham a linguagem da improvisação musical livre através da regência. Com sonoridade ímpar e formação bem fora do comum, a SPIO tem em seu corpo sonoro instrumentos que vão dos tradicionais em orquestras até aparatos eletrônicos e luterias de invenção. A proposta se desenvolve em uma abordagem experimental, sempre com peças compostas instantaneamente, o que torna cada apresentação única. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 29.09, às 19h.
OUTUBRO
Lê Ferreira sempre teve grande ligação com a música. Desde muito cedo escutava Elis, Milton, Caetano, Belchior, Jessé, Emílio Santiago e Roberto Carlos. Além da MPB, Lê Ferreira tem influências do jazz e seus artistas, como Nat King Cole, Billie Holiday e Frank Sinatra, e da música internacional com Whitney Houston, Celine Dion, Tina Turner e Freddie Mercury. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 22.09, às 19h.
Cafuá
Quarteto Camargo Guarnieri
Charles Brooks
Um dos mais qualificados grupos de câmara da atualidade, vencedor do Prêmio Carlos Gomes na categoria melhor grupo de câmara, o Quarteto Camargo Guarnieri é formado por músicos de excelência, Elisa Fukuda, violinista; Ricardo Takahashi, violinista; Silvio Catto, violista e Joel de Souza, violoncelista. No seu nono ano de existência, o Quarteto possui repertório vasto e com ênfase em música brasileira. Paróquia de Sant’Ana, ao lado da estação Santana do Metrô. Livre. Grátis. Dia 30.09, às 16h.
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Criado em 2016 na cidade de Botucatu-SP, o Cafuá é um grupo de música instrumental minimalista. A origem banto do nome do grupo não esconde uma de suas fontes de inspiração. Mas também não as revela por completo. Sua ritualística, seus ritmos e tempos cíclicos vêm de África; suas melodias, da música ocidental. Seus mantras e repetições propõem algo de meditativo, evocam contemplação, transcendência. Sesc Santana. Deck do Jardim. Livre. Grátis. Dia 15.09, às 19h. Setembro/18 43
CULTURA
Marina Barbim
Música
Lucas Motta
Edu Sereno
Estevão Queiroga
Banda Caiana Edu Sereno e Estevão Queiroga Série mensal com artistas emergentes da cena contemporânea que se reúnem para uma Jam em que misturam estilos e influências. Os artistas apresentam seus trabalhos solo e, na sequência, se reúnem para a Jam. Neste show Estevam Queiroga e Edu Sereno irão dividir o palco pela primeira vez. O repertório de Estevam traz arranjos que fogem dos clichês poéticos e musicais para traduzir suas experiências em canções que falam sobre amor, sofrimento, esperança e fé. Edu, por sua vez, teve dois trabalhos lançados em cinco anos de carreira, e mais de 70 apresentações Brasil afora. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. Classificação etária: 12 anos. Dia 13.09, às 20h.
Neste projeto intitulado Forró da Maestria, a banda enaltece os grandes Mestres do Forró Pé de Serra, tais como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos. Durante a apresentação, a Caiana também toca vários de seus sucessos autorais que marcaram o público durante sua trajetória. Casa de Cultura Vila Guilherme. Livre. Grátis. Dia 22.09, às 18h30.
Virginia Rosa Canta “Nêga Música” Virgínia Rosa, acompanhada pelo maestro e pianista Ogair Júnior, faz show em homenagem a alguns dos grandes compositores negros como Itamar Assumpção, Cartola, Milton Nascimento e Monsueto. Casa de Cultura Vila Guilherme. Livre. Grátis. Dia 22.09, às 20h.
A era do rádio
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os jingles, comerciais e chamadas que fazem fundo à apresentação e locução do radialista Alexandre Luppi, o qual narra e interpreta em homenagem a grandes ícones da época, como
Ary Barroso, Heber de Bôscoli, Heron Domingues, César Ladeira. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 7,50 a R$ 25,00. Grátis para maiores de 60 anos. Livre. Dia 12.09, às 15h. Angela Silva
Com o objetivo de apresentar os tempos de ouro da “Era do Rádio”, o projeto leva ao público uma pequena amostra do que foram os grandes programas de auditório das décadas de 30, 40 e 50; programas esses que revelaram grandes cantores e cantoras da nossa música brasileira, como: Carmen Miranda, Emilinha Borba, Grande Otelo, Mario Lago, Cauby Peixoto, entre outros. O espetáculo apresenta o programa “Saudades Daquele Tempo”, composto por uma banda ao vivo agraciada pela voz da Cantora Adyel Silva, que interpreta as cantoras e cantores da época retratada. O Trio Sintonia não só acompanha a cantora, como também toca ao vivo
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Carla Lima
Circo Cabaré Mundo Circus O Cabaré Mundo Circus é uma apresentação dinâmica, com diversos números de circo cheios de comicidade. Os números são de extrema virtuose e com destaques de algumas modalidades pouco exploradas no Brasil como Mesa Acrobática e Escada Acrobática. O espetáculo surgiu da união de dois grupos de Ribeirão Preto/SP: De Lucca Circus e Os Profissionais. E conta com a produção de Casanova Produções Culturais. Casa de Cultura Vila Guilherme. Livre. Grátis. Dia 22.09, às 16h30.
Choque Rosa ou Com que armas lutamos?
“Desconforto” é um espetáculo em que Conforto, um palhaço muito atrapalhado que acredita ser um grande ilusionista, tenta convencer a todos de que realmente consegue realizar um grande show. Mostrando que foi ele quem fez tudo, tenta realizar sua grande apresentação. Seus truques às vezes dão certo, às vezes nem tanto, criando expectativas e causando gargalhadas por conta de seu fracasso. Em muitos momentos Conforto chama os espectadores para participarem de suas mágicas. Livre. Grátis. Biblioteca Afonso Schmidt. Dia 27.09, às 14h30 e Biblioteca Narbal Fontes. Dia 22.09, às 11h.
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Augustina, Greice, Úrsula e Xamanga encaram mais um dia de mesmice dentro de casa: limpar, passar, cozinhar e... espera aí... Cadê a Maria?! Com o sumiço da amiga Maria, as quatro palhaças são obrigadas a se aventurar no tão temido FORA, um lugar que não foi feito para elas, onde mulher nenhuma pode se aventurar. Será? Com Circo di SóLadies. Sesc Santana. Deck de Entrada. Livre. Grátis. Dia 08 e 15.09, às 14h.
Alfonsina (ARG)
Divulgação
Desconforto
Alfonsina é um espetáculo feminino que acontece num aparelho tradicional de circo, a corda-bamba. Tem como inspiração as vozes de dois ícones da literatura feminista: a poetisa argentina Alfonsina Storni (1892-1938) e a escritora inglesa Virginia Woolf (1882-1941). A mulher e a palhaça se equilibram na poesia, juntando o circo e a literatura para construir imagens, pensamentos e sensações dessa corda bamba que sustenta a vida. Com Espuma Bruma. Criação: Celeste Zalloechevarría e Fábio Freitas. Direção: Fábio Freitas. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. Livre. Dia 15.09, às 21h e dia 16.09, às 18h. www.universozn.com.br
Setembro/18 45
CULTURA Dança
Ofélia funciona como uma metáfora para uma reflexão atual sobre as condições que o gênero impõe. É sobre as mulheres, famosas ou não, que conhecemos ou não. É sobre homens também. Não é fiel à peça, ela se desdobra em outras facetas, ela ultrapassa épocas e busca diálogo com a atualidade e com as tantas Ofélias que habitam nosso mundo. É sobre força, resistência e amor. Uma homenagem às Ofélias deste mundo. Com o Coletivo Instantâneo. Criação, direção e atuação: Camila Fersi. Assistente de direção: Gabriela Jung. Trilha sonora: Divan Gattamorta. Performance: Aldiane Dala Costa, Ana Clara Amaral e Camila Fersi. Sesc Santana. Teatro. Ingressos:
Eu por detrás de mim
Carlene Cavalcante
Ofélia – Territórios Movediços
Desde o primeiro contato com as obras do dinamarquês Olafur Eliasson, em ocasião de sua exposição “Seu corpo da obra” em São Paulo, Ana Bottosso se sentiu motivada a criar algo que tratasse dos espelhos e seus reflexos. As situações espaciais provocadas pelos espelhos eram de ambiguidade entre o “dentro” e “fora”. Ambiguidade esta trazida para o corpo pela coreógrafa, posteriormente, com a influência de outra obra, agora literária – o conto “O espelho”, de Guimarães Rosa. Com a Companhia de Dança de Diadema. Direção geral e concepção coreográfica: Ana Bottosso. Assistente de direção e produção administrativa: Ton Carbones. Assistente de coreografia: Carolini Piovani. Concepção musical: Fábio Cardia. Elenco: Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Dayana Brito, Elton de Souza, Fernando Gomes, Rafael Abreu, Thaís Lima, Ton Carbones, Zezinho Alves, Keila Akemi e Leonardo Carvajal. Sesc Santana. Teatro. Ingressos: de R$ 6,00 a R$ 20,00. Classificação etária: 14 anos. Dias 22 e 23.09. Sábado, às 21h e domingo, às 18h.
de 6,00 a R$ 20,00. Classificação etária: 16 anos. Dias 08 e 09.09. Sábado, às 21h e domingo, às 18h.
A Trupé – Cia. de Artes é um coletivo artístico que trabalha as danças do universo da cultura popular brasileira. O espetáculo “Bora Brincar” adentra as danças brasileiras do norte e nordeste: Coco, Carimbó, Afoxé e Ciranda, trazendo a alegria do dançar, do festejar, da trupé. Além disto, a Cia. busca envolver o público abrindo espaço para dançarem junto ao grupo, conhecendo a sonoridade, as danças, os gestos, fazendo uma imersão nas raízes da cultura popular brasileira. Casa de Cultura Vila Guilherme. Livre. Grátis. Dia 22.09, às 17h30.
Divulgação
“Bora Brincar”, a Trupé – Cia. de Artes
Nômades Viajantes O Identidade em Movimento apresenta o seu mais novo espetáculo. Explorando a ideia dos sentimentos que perpassam as fases da vida do nascimento até a morte, mesclados com o conceito de nomadismo da busca por territórios, o grupo mistura-se ao público em suas apresentações. Biblioteca Pedro Nava. Livre. Grátis. Dia 13.09, às 14h
OUTUBRO - Edição comemorativa
REVISTA ZN 46 Setembro/18
EM FESTA
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A N O S
Manicure Política Um salão é montado, o salão parayzo, e voluntários são convidados a pintar suas unhas apenas com esmaltes cor de rosa pela artista. A manicure não quer só criar uma imagem a partir da repetição da ação de pintar unhas, mas reconfigurar as tecnologias cisgêneras que circunscrevem nossos corpos. A cor se torna vírus, diminuto infeccioso que não tem capacidade metabólica autônoma, mas que ganha vida e força contra luz à performatividade do rosa. Terminada a cor, acabou a obra. Com Lyz Parayzo. Sesc Santana. Área de Convivência. Grátis. Classificação etária: 12 anos. Dias 29 e 30.09. Sábado, das 16h às 19h e domingo, das 13h às 16h.
Mural Solário
Histórias (não) contadas
O mural busca representar pessoas em momentos de descanso e relaxamento para dialogar com o espaço do Solário. Partes da pintura, como as padronagens e alguns outros elementos serão realizadas com tintas produzidas a base de terra, cuja manufatura destas é uma pesquisa do artista. O título da obra, “Solário”, faz referência à frase “Não há nada de novo sob o Sol, mas há outros Sóis”, citação de Octavia Estelle Butler, escritora de ficção científica afro-americana que discorria sobre temas como feminismo, racismo, preconceito e relações humanas em suas histórias. Através desta citação pretende-se evidenciar o respeito às diferenças de mundos particulares que habitam os mesmos espaços. Com Felipe Ikehara. Sesc Santana. Solário. Livre. Grátis. Até 30.12. Terça a sexta, das 10h às 21h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h.
Como a história é produzida? Quem escreve, quantas versões de um fato existem e o que faz um relato ser considerado oficial. Os trabalhos questionam a veracidade dos discursos tidos como imparciais em tempos em que se discute lugar de fala, notícias falsas e pós-verdade. A exposição é composta por quatro módulos: Ao norte do rio, instalação de Jaime Lauriano; Art book, com obras originais da publicação homônima de Bruno Moreschi; Ocupações – Cultura e luta, com fotografias de Miguel Salvatore, Ana Luisa Seco, Marcio Ramos e Mildo Ferreira; e Fake News, com grafites de Enivo, Paulo Ito e Quinho. Sesc Santana. Diversos Espaços da Unidade. Livre. Grátis. Até 23.11. Terça a sexta, das 10h às 21h. Sábados, das 10h às 19h. Domingos e feriados, das 10h às 18h.
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Beatriz Chachamovits
Divulgação
Exposição
Jardins inférteis O conjunto de esculturas em cerâmica representa diferentes recifes de corais do mundo em risco de extinção e resultam da pesquisa da artista sobre o ecossistema marinho, seus seres e formas exóticas. A instalação convida a descobrir uma complexa rede biológica em que a ideia de sistema se materializa através da organização, repetição e simetria. Com Beatriz Chachamovits. Sesc Santana. Solário. Livre. Grátis. Até 01.12. Terça a sexta, das 10h às 21h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Setembro/18 47
CULTURA
Fotos: Divulgação
Cinema Azyllo Muito Louco
(Dir.: Nelson Pereira dos Santos. BRA, 1969. DVD, 83min, color. Livre). O padre Simão Bacamarte chega à pequena cidade de Serafim e começa a abrigar em um asilo todos aqueles que julga serem doentes mentais. Após algum tempo, no entanto, o número de pacientes passa a corresponder à quase totalidade da população do local, tornando a situação insustentável. Livre adaptação da obra “O Alienista”, de Machado de Assis. Com Nildo Parente, Isabel Ribeiro, Arduíno Colassanti, Irene Stefânia e Leila Diniz. Indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes. Prêmio de Melhor produção no Festival de Brasília. Sesc Santana. Teatro. Livre. Grátis. Dia 11.09, às 20h.
Mandacaru Vermelho (Dir.: Nelson Pereira dos Santos. BRA, 1961. DVD, 76min, P&B. 14 anos). Um vaqueiro apaixona-se pela filha de um latifundiário e a distância social é o empecilho para a união do casal. Um filme de aventuras, de amor e vingança na tradição da literatura de cordel, literatura popular do nordeste brasileiro. Protagonizado e dirigido por Nelson Pereira dos Santos, a produção nasceu do improviso: a intenção inicial era filmar Vidas Secas – que viria a ser realizado logo depois. No entanto, chuvas torrenciais no sertão baiano tornaram a paisagem natural imprópria para as gravações da adaptação do clássico de Graciliano Ramos. Com Miguel Torres, Jurema Penna, Sônia Pereira e Ivan de Souza. Indicado ao prêmio de Melhor Filme no Festival de Mar Del Plata. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 14 anos. Dia 25.09, às 20h.
Como era gostoso o meu francês (Dir.: Nelson Pereira dos Santos. BRA, 1971. DVD, 83min, color. 10 anos). No Brasil de 1594 um aventureiro francês prisioneiro dos índios Tupinambás escapa da morte graças aos seus conhecimentos de artilharia. Segundo a cultura Tupinambá, é preciso devorar o inimigo para adquirir seus poderes. Enquanto aguarda ser executado, o francês aprende os hábitos da tribo, se une a uma índia e decide fugir. Música de Zé Rodrix. Com Arduíno Colassanti, Ana Maria Magalhães e Eduardo Imbassahy Filho. Indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlim, Prêmio de Opinião Pública no Festival de Brasília e Troféu APCA de Atriz Revelação. Sesc Santana. Teatro. Grátis. Classificação etária: 10 anos. Dia 18.09, às 20h.
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Turismo Colônias paulistas: Japonesa – Mogi das Cruzes (SP) Em Mogi das Cruzes, os visitantes poderão conhecer o conjunto arquitetônico das Igrejas do Carmo, uma comunidade agrícola formada por imigrantes e descendentes de japoneses, o Parque Centenário da Imigração Japonesa e o Casarão de Chá. Inclui almoço e ingressos. Inscrições na Central de Atendimento do Sesc Santana. Dia 10.11. Saída, 8h do Sesc Santana.
Sesc Santana Av. Luiz Dumont Villares, 579 Jardim São Paulo Telefone: (11) 2971-8700 www.sescsp.org.br Paróquia de Santana Rua Voluntários da Pátria, 2.060 Santana Biblioteca Narbal Fontes Av. Conselheiro M. de Barros, 170 Santana Telefone: (11) 2973-4461
Floresta Nacional de Ipanema – Iperó (SP) A floresta a ser visitada, com uma área de mais de 5 mil hectares, abrigou as antigas instalações da Real Fábrica de Ferro de Ipanema, construída durante o reinado de Dom João VI. Os participantes farão uma caminhada por trilha (de média intensidade, com 3 horas de duração) e visitarão essa fábrica, a Casa Imperial, os fornos e o complexo da primeira siderúrgica de minério do Brasil. O roteiro é indicado para pessoas com condicionamento compatível com a atividade. Inclui almoço e ingressos. Inscrições na Central de Atendimento do Sesc Santana. Dia 24.11. Saída, 7h do Sesc Santana.
Caminhada pela Serra do Japi – Jundiaí (SP) Caminhadas em trilha por uma fazenda localizada na Serra do Japi, em área de Preservação Ambiental (APA), com destaque para a fauna e flora da região, e visita a propriedades rurais, produtoras de frutas e vinhos. Trilha de nível médio com algumas subidas e obstáculos naturais. Inclui almoço e ingressos. Inscrições na Central de Atendimento do Sesc Santana. Dia 01.12. Saída, 8h do Sesc Santana.
Biblioteca Sylvia Orthof Av. Tucuruvi, 808 – Tucuruvi Telefone: (11) 2981-6263 e 2981-6264 Casa de Cultura Vila Guilherme Praça Oscar Silva, 111 - Vila Guilherme Telefone: (11) 2909-0065 Biblioteca Pedro Nava Rua Helena do Sacramento, 1.000 Mandaqui Telefone: (11) 2973-7293 Teatro Alfredo Mesquita Av. Santos Dumont, 1.770 – Santana Telefone: (11) 2221-3657
Biblioteca Afonso Schmidt Av. Elísio Teixeira Leite, 1.470 Freguesia do Ó/Brasilândia Telefone: (11) 3975-2305 Museu Florestal Octávio Vecchi Rua do Horto, 931 Horto Florestal
Da cidade ao mar pela estrada de ferro – Curitiba (PR) Curitiba é referência em soluções de urbanismo, educação e meio ambiente. Neste roteiro os visitantes conhecerão a capital paranaense, e também o município litorâneo de Morretes, fazendo pela Estrada de Ferro Curitiba – Paranaguá o percurso, durante o qual poderão observar a Mata Atlântica num de seus trechos mais preservados. Inclui meia pensão e hospedagem no Hotel Petras Flat. Preço por pessoa em apartamento duplo. Inscrições na Central de Atendimento do Sesc Santana. De 23 a 27.11. Saída, 7h do Sesc Ipiranga e 8h do Sesc Santana.
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Setembro/18 49
GASTRONOMIA
Receitas especiais para aquele almoço importante O brasileiro aprecia muito a carne vermelha, preparada de diversas maneiras. E são muitas, assadas, cozidas, fritas, na churrasqueira, com temperos variados ou simplesmente com sal, como no tradicional churrasco. Aqui as dicas são a Costela gaúcha no forno, Alcatra suína ao barbecue com batatas rústicas e Carré/bisteca suína com molho agridoce. Mas lembramos que, para quem quer manter a saúde em dia e deixar bem longe qualquer problema cardiovascular, a recomendação é que o consumo de carne vermelha seja de, no máximo, duas vezes por semana. O que não impede, claro, seu consumo moderado em receitas simples ou mais elaboradas.
Costela gaúcha no forno Ingredientes 1 kg costela tipo gaúcha Temperos (sal, alho, pimenta, limão) Modo de preparo
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Tempere a costela e deixe marinando por, no mínimo, 1 hora. Embrulhe a costela em papel alumínio dando três voltas (a quantidade de voltas é importante para um bom cozimento). Aqueça previamente o forno. Leve a costela ao forno já quente, baixe para a temperatura mínima e deixe por 2 horas e meia sem abrir. Depois desse tempo, abra com cuidado. Retorne ao forno médio por mais uns 30 minutos, sem o papel alumínio, jogando o caldo que se formou em cima da costela de vez em quando para que ela não resseque. Aumente o forno até a temperatura de 200º e deixe até dourar virando os lados e continuando a molhar com o resto de caldo.
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GASTRONOMIA
Alcatra suína ao barbecue com batatas rústicas Ingredientes 1 kg de alcatra suína temperada 3 batatas inglesas médias Azeite a gosto Ervas finas a gosto Molho barbecue a gosto Pimenta-do-reino a gosto Queijo parmesão ralado a gosto
Modo de preparo Besunte a alcatra com molho barbecue. Leve ao forno para assar em uma assadeira untada com azeite e coberta por uma folha de papel alumínio por 30 minutos em temperatura máxima. Corte as batatas em forma de canoa e leve para cozinhar por 5 minutos. Após esse breve cozimento, escorra as batatas e em uma tigela, tempere-as com as ervas finas, pimenta-do-reino, queijo ralado, sal e azeite a gosto. Após os 30 minutos no forno, retire a alcatra, besunte com mais um pouco de barbecue e despeje as batatas temperadas na assadeira ao redor da carne. Leve ao forno por mais 20 minutos sem o papel alumínio. Após retirar do forno, fatie e sirva com mais barbecue, se desejar.
Carré/bisteca suína com molho de agridoce Ingredientes 4 bifes de carré/bisteca suína Suco de 1 laranja 200 ml de molho de soja 1 pedaço de cerca de 5cm de gengibre descascado e ralado 2 dentes de alho amassados 5 colheres de sopa de mel Pimenta-do-reino branca moída na hora Modo de preparo Deixe os bifes marinando na mistura de todos os ingredientes por cerca de 1 hora, misturando-os ao molho de vez em quando. Aqueça uma panela ou grill e coloque os bifes, sem o molho. Deixe-os grelhando dos dois lados até que estejam completamente cozidos. Após o cozimento, acrescente o molho da marinada para que caramelize com a carne (cerca de 2 minutos).• 52 Setembro/18
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ONDE ENCONTRAR ••• SANTANA
••• MANDAQUI
Panificadora e Conf. Condessa - Rua Cons. Saraiva, 696 - Tel. 2959-3747 Brasília Small Town Flat - Rua Dr. Olavo Egídio, 420 - Tel. 2281-3355 Banca São Camilo - Rua Vol. da Pátria, 3749 - Tel. 2972-0762 Grão Expresso – (24hs) - Rua Vol. da Pátria, 3558 - Tel. 2978-4420 MS Boulanger Pães, Doc. e Conv. - Rua Pedro Doll, 451 - Tel. 2959-4948 Francisca Júlia Pães e Doces - Rua Francisca Júlia, 428 - Tel. 2950-5102 Carmel By-The-Sea - Rua Voluntários da Pátria, 972 - Tel. 2221-2800 La Brunet Pães, Doces Empório - Rua Pedro Doll, 115 - Tel. 2977-6777
Algarve Pães e Doces - Rua Salvador Tolezano, 823 - Tel. 2231-7104 Banca Vitória Régia - Rua Salvador Tolezano, 820 - Tel. 2231-6839 Pastelaria Victória Brasileira - Av. Santa Inês, 806 - Tel. 2991-4390 5 à Sec – Mandaqui - Av. Santa Inês, 916 - Tel. 4306-2878 Flor do Mandaqui Pães e Doces - Av. Zumkeller, 140 - Tel. 2231-4020 Pães e Doces Dona Ruth - Rua Av. Zunkeller, 507 - Tel. 2208-0920 Banca do Luís - Av. Eng. C. Álvares, 4935 - Tel. 3791-1933 Panetteria ZN - Av. Eng. C. Álvares, 4740 - Tel. 2236-6000
Revistaria Oficina Cultural - Rua Augusto Tolle, 1029 - Tel.: 2950-2982
••• IMIRIM
Casa das Cópias - Rua Gabriel Piza, 339 - Tel. 3569-4049
Panificadora Docinho - Rua Francisca Biriba, 743 - Tel. 2236-3814
Copiadora Zona Norte - Rua Vol. da Pátria, 1615 - Tel. 2221-6044
Banca Consolata - Av. Imirim, 1463 - Tel. 2255-0435
Banca Get - Rua Vol. da Pátria, 4573
••• LAUZANE PAULISTA
Banca Santa Terezinha - Rua Cons. Moreira de Barros, 930 Empada Brasil Petrópolis - Rua Dr. Cesar, 243 - Tel. 2977-6896 Gran Royalle Casa de Pães e Piz. - Av. Braz Leme, 2.335 - Tel. 2959-519 5 à Sec – Santana - Av. Braz Leme, 2032 - Tel. 2950-4166
D’Art Pães e Doces - Av. do Guacá, 718 - Tel. 2976-8579 Mister Pão - Av. Guacá, 435 - Tel. 2255-7278 5 à Sec – Lauzane Paulista - Av. Cons. M. Barros, 1969 - Tel. 2208-3725
KROKE Salgados - Rua Damiana da Cunha, 411 - Tel. 2283-1561
••• LIMÃO
Banca Império - Rua Aluísio Azevedo, 16 - Tel. 2281-7578
A Lareira – (24hs) - Av. Deputado E. Carlos, 718 - Tel. 3858-1281
Banca Copacabana - Rua Copacabana, 13 - Tel. 2959-3619
••• TREMEMBÉ
Hotel Brasília Small Town - Rua Olavo Egidio, 411
Banca Jair - Pça Mariquinha Sciascia, 17
Banca Salete - Rua Alfredo Pujol, alt. nº 149 - Tel. 3463-3970
Revistaria Tremembé - Av. Maria A. L. Azevedo, 28 - Tel. 2261-2300
••• ÁGUA FRIA
Revistaria Novo Milênio - Rua Mamud Rahd, 973 - Tel. 2996-1070
Banca Leal - Rua Aureliano Leal, 11 - Tel. 2977-9486
Banca Omini - Av. Maria A. L. Azevedo, 749 - Tel. 2204-6459
Ponto Quente Padaria - Av. Água Fria, 1520 - Tel. 2994-2974
Banca Arco Íris - Rua Com. Armando Pereira - Tel. 2953-7163
Esfiharia Yereván - Rua Capitão Alberto M. Jr, 26 - Tel. 2283-2147 Killu’s Grill Restaurante - Rua Cristóvão Vaz, 43 - Tel. 2973-1058 Banca do Anibal - Rua Ismael Néri, 810 - Tel. 2262-6707 Óticas Cantareira - Rua Mtro. João G. Araujo, 85 - Tel. 3530-0100
••• TUCURUVI 5 à Sec - Av. Nova Cantareira, 3265 A - Tel. 2261-5781 Arcos da Cantareira Chur. e Piz. - Av. N. Cantareira, 3297 - Tel. 2204-0963 Banca Nova Cantareira - Av. Nova Cantareira, 4700 - Tel. 2262-8086
••• JARDIM FRANÇA
Banca Barro Branco - Av. Nova Cantareira, 3255 - Tel. 2991-2429
Confeitaria Paris - Rua Vaz Muniz, 776 - Tel. 2203-1755
Banca Presidente - Av. Nova Cantareira, 2419 - Tel. 2204-2813
Padaria Mercúrio - Rua Altinópolis, 289 - Tel. 2973-7171
Raviolitália Rotisserie - Av. Nova Cantareira, 1182 - Tel. 2976-3249
Banca Altinópolis - Rua Altinópolis, 45 - Tel. 2950-6126
Banca Mazzei - Av. Mazzei, 307 - Tel. 2261-1869 Restaurante Recanto Zona Norte - Av. Mazzei, 563 - Tel. 3729-0540
••• JARDIM SÃO PAULO Banca Fênix - Rua Gaspar Soares, 26 - Tel. 2950-6030
••• VILA MARIA
5 à Sec – Posto Jd.S.Paulo - Av. N.Cantareira, 428 - Lj. 5 - Tel. 3467-9753
Queluz Pães & Cia - Rua Curuçá, 1342 - Tel. 2954-3121
Estado-Luso Pães e Doces - Av. Águas de S. Pedro, 298 - Tel. 2977-2491
Banca Pelegrino - Praça Santo Eduardo, 33 - Tel. 2636-8540
Lar do Queijo - Av. Águas de São Pedro, 284 - Tel. 2959-0487
Banca Santo Eduardo - Praça Santo Eduardo, 212 - Tel. 2955-5847
North Beer - Av. Luiz D. Villares, 1543 - Tel. 2950-0304
Donavilla Restaurante e Pizzaria - Av. Cerejeiras, 41 - Tel. 2954-8841
Sabor Natural - Av. Leôncio Magalhães, 1297 - Tel. 2978-7369 ••• VILA GUILHERME
••• PARADA INGLESA
Banca 3 Mosqueteiros - Rua Chico Pontes, 529 - Tel. 2909-2691
O Costellone Churrascaria - Av. Luiz D. Villares, 542 - Tel. 2979-4024
Banca da Nanda - Rua Maria Cândida, 1419 - Tel. 2619-3121
Banca da Ilha – (24hs) - Av. Luiz Dumont Villares, 770 - Tel. 2979-7868 Banca Duduca – (24hs) - Av. Ataliba Leonel, fte. 2292 - Tel. 2978-8931
••• SERRA DA CANTAREIRA
Bondbico Galeteria - Av. Gal. Ataliba Leonel, 2493 - Tel. 2579-2875
O Velhão - Estrada de Sta. Inês, 3000 - Tel. 4485-1964
Auto Posto Marv - Av. Gal. Ataliba Leonel, 2451 - Tel. 2950-0374
Empório São Benedito - Av. José Gianesella, 1500 - Tel. 4485-4857
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