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Para Que O Natal Não Vos Faça Mal

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Memes e Cartoon

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Pediram-me para vos fazer um pequeno artigo, com dicas para minimizar as asneiras do Natal e fim de ano. Tive dificuldade em pensar em algo útil que acrescentasse algo aquilo que todos sabem. Assim, apenas relembrarei dez coisas que, de tão básicas, podem ser esquecidas.

A vida não se faz com fundamentalismos, logo, fundamentalismo alimentar também não. Tão ou mais importante como comer adequadamente é viver a vida, viver as relações com aqueles que são importantes para cada um, etc. Natal é isso e , também, tradição. Portanto, Natal sem filhoses, rabanadas, ou o que for a tradição de cada um, não é Natal. E só o temos uma vez por ano. Claro que seria melhor que a tradição fosse só o bacalhau com grelos e batata, mas não é. Mas uma coisa é comer, outra é empanturrar. Uma coisa é comungarmos das práticas de todos e não nos auto-excluirmos, outra é exagerarmos nelas e centrarmos a festa nelas. Natal não é só comer. Felizmente vai(?) para além disso.

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Depois temos a questão dos timings alimentares.

Para não falar das crianças. Convém perder o hábito de lhes dar prendas de chocolates e afins.

Ninguém engorda significativamente com os excessos entre o Natal e o fim do ano. O problema está entre o fim do ano e o Natal…

O maior problema nem sempre é a noite e o dia de Natal, mais a noite de passagem do ano e o dia de ano novo. Muitas vezes, e aí começa o problema, os jantares de Natal e seus cozinhados começam a meio de Dezembro…

E, ainda pior, são os restos que ficam entre o dia 26 e o 31, que são reforçados a partir do dia 2 de Janeiro. Aí entramos em quase um mês de festim. Ora a festa é festa porque não é regra. É uma questão de equilíbrio e gestão pessoal e familiar.

E há estratégias inteligentes para comer nas festas. Estratégia deve fazer parte de tudo na vida, das festas também. Há truques possíveis, para quem quiser resistir às tentações sem sentir pena de não comer o que lhe desperta mis vontade.

Um deles é comer um bom prato de sopa antes de ir. Se eu for com menos fome, comerei menos sem sacrifício, poupando a ingestão dumas centenas de calorias a troco de escassas dezenas ingeridas antes.

Outro truque é tentar ser a pessoa que come mais devagar. A comida não foge. A sofreguidão alimentar está associada à obesidade e é mais frequente nos jovens.

E há as sobremesas que são para saber e bem e dar prazer e não para matar a fome.

Outra estratégia é traçar um plano do que vou comer. Se eu sei que aquele prato, ou aquela sobremesa são as mais afamadas ou são aquilo que mais gosto, já sei que aquelas coisas vou comer de certeza. Então como-as logo, antes de outras coisas. Porque se comer outros pratos ou sobremesas antes, já sei que, mesmo que esteja cheio, não vou deixar de as comer.

E no fim de comer afastem-se das comidas. Se calhar podem continuar a conversar na sala e não na mesa de jantar ou de almoço. Ou então, podem continuar na dita mesa, após terem sido retiradas as travessas das sobremesas.

E se, mesmo assim, ganharam uns quilitos, voltem ao bom caminho no início de Janeiro, o que também implica aumentar a actividade física. O problema não são as excepções, é o dia a dia.

Themudo Barata

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