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Andromeda

"Por venustidade fui sentença, Por excentricidade, uma heresia..."

Na margem da ancestral arriba, Ao encontro do egrégio rochedo, Deleita-se a mais bela mulher do reino Acorrentada à fortuna e à sorte.

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No olhar, uma venda de linho Desfaz-se no invólucro do corpo Em reprimenda da legítima glória, Na valia que aprova a naturalidade.

No mar o monstro, aos céus o herói. Em si, o conflito introspetivo Entre ser martírio ou primazia. Ouve a leitura deste texto aqui: https://www.youtube. com/watch?v=3mygsg7vCnE

E eu, como narrador, incito: - "Vá, liberta-te Andrómeda, Revoga a tua sina e cria a tua própria história!”

João Pereira

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