REVISTA SALT :: EDIÇÃO #05

Page 1

janeiro DE 2013 | Nº 05 WWW.REVISTASALT.COM.BR DISTRIBUição GRATUITA

inverno2013 Calçados | Moda | Mercado

1


2


3


4


5


6


7


8


índice

Bonequinha de Luxo Este sapato é a sua cara! 34|comportamento - Não há como negar que os sapatos possuem uma linguagem própria que estabelece padrões sociais e até sugerem diversas interpretações sobre nossa personalidade.

Os novos rumos do varejo

22|

moda - A modelo Évelin Silva mostra a nova tendência através do clássico estilo eternizado pelo filme da década de 60, “Bonequinha de Luxo”, de Blake Edwards.

38|mercaDO - Estudos mostram que varejistas precisarão passar por uma grande revisão de sua forma de atuação nos próximos anos para se adequarem às novas plataformas digitais e ao novo perfil de compra dos consumidores.

Gerenciando a marca Fleischer especialista em Branding, dá dicas importantes para o relacionamento entre marcas e pessoas.

40|moda - A coluna da designer de moda Iara Rangel mostra o que vai pegar na estação do frio. A tendência em construções, modelagens e materiais de calçados é o tema desta edição.

arquivo de Felipe Schmitt-Fleischer

10|entrevista - Felipe Schmitt-

Inverno 2013

O novo perfil do consumidor 16|mercaDO - Com entrevistas qualitativas e quantitativas em todo o país, uma pesquisa inédita avaliou o comportamento do consumidor no novo quadro de expansão do crédito.

A nova fase do e-commerce 44|mercaDO - A necessidade de criar uma nova abordagem para as marcas na web chegou de repente. A comunicação mudou e não podemos ficar mais só no offline.

Pequenos grandes compradores 22|mercaDO - Mesmo não possuindo o dinheiro próprio, as crianças já são consideradas um expressivo público consumidor de diversos setores de produtos e serviços.

9

9


de festa!

48|moda - Em comemoração ao primeiro ano da revista Salt, nada melhor que o tema “festa” para o editorial. E para ilustrar esse clima de alegria: crianças!

Marketing sensorial pode ajudar a vender mais 56|

mercado - Veja as estratégias que algumas lojas aplicam para aguçar os cinco sentidos e, com isso, faturar mais.

A onda dos creepers 60|moda | anotações da joyce - É amar ou odiar. Não há meio termo para este modelo que já vem sendo chamado de o novo sneaker. Vindo diretamente do mundo underground, os creepers estão fazendo a cabeça e os pés das fashionistas nesta temporada.

E+

66|O

poderoso mercado gay

caro leitor, A quinta edição da Revista Salt inaugura o ano de 2013 embalada pelas festividades da data. Também estamos comemorando 1 ano de circulação no mercado nacional, tendo como público-alvo os lojistas e representantes comerciais do setor calçadista. A satisfação daqueles que a leem tem motivado ainda mais o crescimento da

10

72|Mapa

da moda:MIAMI nossa linha editorial. Para isso ampliamos o conteúdo informacional da revista, de modo que ela se torne uma importante fonte de pesquisa e informação. Para muitos lojistas a Salt também serve de vitrine, já que as empresas anunciantes exibem nela suas respectivas marcas e produtos, mostrando o que os pólos calçadistas têm de melhor. O editorial de moda se palta no tema do filme “Bonequinhas de Luxo” e reafirma a volta de um estilo clássico. Ainda nesta edi-

(MG-09505-JP)

Reportagens - Alexandre Dutra (MG-12783-JP) Fotografia (Capa e editorial) - Rafael Dias Maquiagem - Isis Rezende Produção de Moda - Mariana Sousa (www.blogmari.com.br) Colaboradores desta edição - Godo Frêdo, Iara Rangel, Joyce Amaral e Mariana Sousa Tiragem - 10.000 exemplares Distribuição - Gratuita Circulação - Nacional Impressão - EGL Editora Redação e Correspondência Av. José João Rodrigues, 1135, Fausto Pinto da Fonseca CEP: 35519-000 Nova Serrana / MG salt@revistasalt.com.br Fale com a Salt salt@revistasalt.com.br Tel.: (37) 3226-4068 Para Anunciar comercial@revistasalt.com.br

rafael dias

Hoje é dia

Diretora Geral e Comercial - Hellen Viegas Diretor de Arte - Mateus Moreira Jornalista Responsável - Mateus Moreira

A revista Salt é uma publicação da Salt Comunicação e Editora Ltda. A revista Salt não se responsabiliza pelas opiniões, artigos e conceitos emitidos nos textos assinados e/ou anúncios, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es).

www.revistasalt.com.br

74|Por

dentro das feiras em 2013

ção, estreamos o nosso primeiro editorial de moda infantil. As crianças, encenando o clima de festa, abusam das cores e inovam nas combinações. Nas “Anotações da Joyce”, você se inteira da nova moda dos creepers. Avassaladores e provavelmente efêmeros (como foi o caso dos sneakers), os modelos prometem sucesso nas vendas. BOA LEITURA! Mateus Moreira, Diretor de Redação


11


12


13


14


ENTREVISTA | mercado

ge

imagens ilustrativas | arte: revista salt

o d n a i c n e r

a c r a m a

Especialista dá dicas importantes para o relacionamento entre marcas e pessoas O termo Branding é mal compreendido e está sendo usado para explicar qualquer coisa. Todos nós sabemos que não é fácil construir uma marca de sucesso. Mas o que fazer afinal para que uma empresa adquira a confiança de seu consumidor? Mais do que grandes ações, é nos pequenos gestos e decisões cotidianas que a percepção da marca junto ao público e seu valor são construídos. Com o objetivo de esclarecer o tema e orientar os lojistas, esta edição da Revista Salt traz uma entrevista

com o administrador Felipe SchmittFleischer. Confira abaixo preciosas dicas do especialista no assunto, que te ajudarão na gestão de uma marca. Revista Salt - Quando teve início essa sua paixão por marcas? Felipe Schimitt - Na época, trabalhava com estratégia de negócios. Em muitas situações, as empresas imaginavam que iriam vencer baseadas, unicamente, nos seus atributos de produto e serviço. Olhavam para o mercado e afirmavam que eram, no mínimo, iguais aos concorrentes. Mas na com-

petição por espaço de mercado, os resultados eram muito diferentes. Havia outros elementos que pesavam no jogo e, sem dúvida, a força das marcas era um deles. Passei a estudar muito sobre Branding, partindo do mercado de marcas esportivas. Foi um caminho sem volta para o tema. Revista Salt - Como você definiria o termo Branding? FS - Branding é a capacidade de fazer gestão de marcas gerando preferência por parte das pessoas. Mais pessoas comprando mais, por mais

15


ENTREVISTA | mercado

tempo a um preço maior. Seth Godin disse certa vez que você não consegue vencer baseado apenas em benefícios funcionais. Hoje, em grande parte das categorias, os produtos e serviços oferecidos estão muito semelhantes. O consumidor olha e vê que todos, de certa forma, resolvem seus problemas. Só vai haver valor de marca quando benefícios emocionais e de autoexpressão estiverem presentes e fizerem sentido para seu público. Olhe para mercados onde os produtos são semelhantes, por exemplo, o mercado de jeans. O que gera a preferência? O que faz com que os clientes direcionem suas decisões para determinadas marcas? Revista Salt - Qual a principal diferença entre Branding e E-Branding? FS - A internet, as ferramentas de buscas e as redes sociais criaram um novo canal de relacionamento. E esta palavra é a chave. Em alguns casos há confusão entre Branding e Comunicação. Não são meras campanhas publicitárias que constroem uma marca. Marcas surgem a partir do relacionamento com seus públicos. E isto o ambiente digital potencializou, pois antes os canais existentes permitiam uma relação desequilibrada entre as partes. Hoje, as formigas têm megafones e as marcas que não forem honestas e inteligentes serão presas fáceis no mundo on-line. Não vejo diferenças, mas uma complementação do objetivo do Branding: a criação de relacionamentos entre marcas e pessoas. Revista Salt - O E-Branding é o futuro da gestão de marcas? FS - Não. Ele é mais um canal para fazer a gestão da marca. Quando se faz Branding, todos os pontos de contato com as pessoas, sejam on-line ou offline, devem ser geridos de forma coerente com a identidade, o posicionamento e a proposta de valor. Revista Salt - O Branding vem para substituir o marketing? FS - Coloco o Branding como um grande orientador para o Marketing. O primeiro vai

16

imagens ilustrativas | arte: revista salt

definir a manchete e a história a ser contada. O segundo vai balizar o roteiro das entregas que serão feitas. Em analogia, o Branding é a Visão (o que queremos ser), o Marketing é a Missão (como faremos para chegar lá). Revista Salt - Qual a importância do Branding para as empresas e quais delas você citaria como referência? FS - O Branding vai separar empresas diferenciadas das medíocres. É preciso perceber que a marca é seu ativo mais valioso. Aquelas que estiverem preparadas para a gestão de marcas estarão prontas para enfrentar o desafio de um mercado saturado de ofertas, semelhanças, variações e escolhas. Em nenhum momento da humanidade tivemos tantas alternativas como consumidores. O discurso superlativo do “mais” é onipresente entre as marcas. Mais limpeza, mais serviços, mais potência, mais isso e aquilo. E quando vamos para o mercado, as pessoas em diversas categorias têm dificuldade de citar marcas de lembrança e preferência. Ou seja, há muito ainda a ser feito pelas empresas para alcançar um bom trabalho em Branding. Se observarmos mais de perto, geralmente as grandes referências de Branding surgem em empresas cujo trabalho é muito mais fruto de uma liderança e de sua história, do que resultado de departamentos de marketing. Casos de Red Bull, Apple, Google e Cirque du Soleil merecem ser destacados. Revista Salt - Existe uma grande deficiencia de profissionais especializados no Brasil. Você acha que faltam cursos, interesse dos profissionais ou Branding ainda não é uma cultura que demanda profissionais no nosso país? FS - Existem muitos cursos, inclusive, alguns novos surgindo. O Branding ainda é um tema em consolidação o que, naturalmente, ainda representa certa instabilidade na oferta dele como gerador de conhecimento. Também ainda temos uma cultura muito industrial aonde os bens tangíveis são sobrevalorizados e o poder das mar-

cas ainda não foi totalmente descoberto. Existe muito a se fazer em Branding pelas marcas brasileiras. E este abismo deverá ser superado não apenas com profissionais capacitados na área, mas pelo exercício de uma nova visão pela liderança executiva das empresas. Revista Salt - Com o mercado cada vez mais competitivo como as marcas estão se diferenciando dos seus concorrentes? FS - A crise das marcas é uma crise de negócios. Uma promete algo que o outro não entrega. Não existe bom Branding com consumidor frustrado. Olhe para as operadoras de telefonia celular, companhias aéreas ou instituições bancárias. Investem milhões na construção de marcas, mas a entrega do que é prometido é falha. A diferenciação também é um grande nó presente hoje. Nunca se falou tanto dela. O discurso de marca está se perdendo em um terreno no qual tudo é melhor, maior e mais rápido, como já citamos. Mas quando todos falam ao mesmo tempo a mesma coisa, todos acabam na mesma posição. Sem qualquer diferenciação. Por isso, encontramos frustração nas pessoas ao ver uma oferta gigantesca de opções, no entanto, todas assemelhadas. Somando essas duas falhas, negócios não ajustados às promessas de marca e o onipresente discurso do “mais” vemos que o Branding deve ser orientado para solucioná-las. As respostas passam por um alinhamento entre as estratégias de marca e de negócio e pela criação uma manchete que seja verdadeira para orientá-las. Em muitos casos, a marca deve olhar muito mais para trás, de onde veio, por que existe, do que para frente. Assim será possível captar sua essência e como sua história pode se relacionar com a das pessoas de modo autêntico. Na SPR Brand, desenvolvemos um produto chamado Trueset, que busca justamente isso - coletivamente construir essa manchete. Mais do que um trabalho de criação, é um trabalho de descoberta.

16


ENTREVISTA | mercado

foto: arquivo Felipe Schmitt-Fleischer

“Os caminhos do Branding pasRevista Salt - A internet é uma rede de pessoas/consumidores. Como as marcas estão se relacionando com essa mídia? FS - Ainda com dificuldade, pois quase todas as marcas vieram de uma época aonde a relação era unidirecional. Enxergam, às vezes, a marca somente como uma propriedade registrada e não como um fenômeno cultural presente no dia a dia das pessoas. Tentam regrar e coibir, abdicando do relacionamento. Não percebem que as marcas não são suas, mas das pessoas. E isso não é nada ruim.

sam por como as marcas vão envolver as pessoas com histórias e propósitos comuns” Felipe Schmitt-Fleischer

Revista Salt - Você vê uma busca desorganizada pelas redes sociais por parte das empresas? Isso as deixam vulneráveis? FS - A vulnerabilidade ocorre quando não se tem nenhuma história para compartilhar. Quando a marca não tem propósito claro, dificilmente terá sucesso nas redes sociais, afinal, novamente, falamos de relacionamento. O mundo on-line é o mundo offline com maior velocidade e alcance. Continuamos falando com pessoas. Revista Salt - Cite um caso de sucesso e um de fracasso que lhe marcaram para exemplificar essa área incrível e demonstrar que ela é essencial para as empresas modernas. FS - A marca Sonho de Valsa utilizou muito bem as redes sociais, envolvendo as pessoas com suas frases dos bombons. A Skol encarou o fracasso com a compra de curtidores para sua página, apostando que a métrica de quantos milhões gosta de você é mais importante que qualquer coisa. Revista Salt - Qual o grande nome do mundo das marcas? Quais os principais fatores que tornaram possível a força desta marca. FS - Não há apenas um grande nome no mundo das marcas. Citamos algumas marcas como Harley Davidson, Red Bull, Ikea, Apple, Camper, Abercrombie, Diesel, Nike, BAPE, Axe entre outras.

Felipe Schmitt-Fleischer é administrador com ênfase em Marketing, pós-graduação em Gestão Empresarial pela FGV e especialização em Branding, pela ESPM. É sócio e diretor de branding da SPR Brand (www.sprbrand.com.br) e diretor de planejamento da SPR Agency (www.spragency.com.br). Professor e palestrante nos temas de estratégia, marketing e branding. Também é articulista do blog de negócios Pensador Mercadológico (www. pensadormercadologico.com.br).

Revista Salt - Quais os novos caminhos do Branding? FS - Os caminhos do Branding passam por como as marcas vão envolver as pessoas com histórias e propósitos comuns. Histórias são equipamentos para a vida. Não precisamos de mais produtos e marcas. Já estamos tão cheio deles que mal conseguimos lembrar seus nomes. Precisamos de sentido. As marcas que quiserem seu espaço vão ter que seguir por este caminho sem voltas. Revista Salt - Como a empresa pode garantir seu diferencial competitivo através do Branding? FS - Marcas são ativos valiosos demais para estarem desconexos dos negócios. O papel do Branding, juntamente com o Marketing, será o de fazer essa conexão. Um antigo comercial da Honda dizia “como é bom quando as coisas simplesmente funcionam como deveriam.” Esse ponto ainda está para ser alcançado por inúmeras marcas. É muito fácil copiar um produto. Alguém está fazendo isso neste momento dentro do seu segmento. E copiar uma marca? Tente copiar as grandes marcas, deste e de outros segmentos. Não vai conseguir. O elo de relacionamento é mais profundo e íntimo. Revista Salt - Existem outros meios para que ela se destaque? Quais seriam? FS - As empresas devem identificar claramente qual o benefício central que entregam para as pessoas. Por que são importantes? E para quem? A partir dessas respostas elas podem aprofundar suas ofertas. A inovação é outro drive importante, não apenas baseado no que seu consumidor quer, mas naquilo que ele gostaria e nem sabe disso. Inovação não significa, necessariamente, partir para a estratégia superlativa do “mais”. Em alguns casos pode se dar pela negação. Dizer “nãos” quando todos dizem “sim”. Quanto mais aprofundar sua razão de existir, mais admirada a empresa vai ser pelo seu núcleo de consumidores.

17


18


19



mercado

o novo perfil do

consumidor Uma pesquisa inédita, de amplitude nacional, da Boa Vista Serviços - administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), avaliou o comportamento do consumidor no novo quadro de expansão do crédito. Com entrevistas qualitativas e quantitativas em todo o país, a empresa constatou, ao revisitar percepções tradicionais sobre o mercado de crédito, que é verdadeira a afirmação de que o consumidor olha primeiro as parcelas e depois os juros: 30% dão prioridade ao valor das parcelas quando vão fazer um financiamento e 15% olham, em primeiro lugar, o número de prestações. Os juros são a preocupação de apenas 22%.

21

21


mercado

O aumento do poder aquisitivo dos trabalhadores e as sucessivas quedas na taxa de desemprego ajudaram 35 milhões de brasileiros, nos últimos cinco anos, a terem o primeiro acesso ao crédito. Esse novo cenário é mostrado com detalhes em uma pesquisa da Boa Vista Serviços. Trata-se do primeiro levantamento, a nível nacional, sobre o comportamento do consumidor nesse quadro de expansão do crédito, que elevou a relação crédito/PIB de

24% para 50%, em cerca de 10 anos. De acordo com Fernando Cosenza, diretor de Sustentabilidade da administradora, com as mudanças que aconteceram no mercado de crédito é necessário rever algumas afirmações, de senso comum, em relação ao mercado de crédito, pois elas nem sempre são verdadeiras. Levantamento Com entrevistas qualitativas e quan-

MITOS e VERDADES “Consumidores de classes sociais mais baixas pagam suas contas em dia” MITO! - A expansão do crédito puxou o nível de endividamento para cima. A pesquisa apurou que apenas quatro em cada 10 brasileiros não têm dívidas. “E das famílias que as têm, 45% reconhecem que é difícil quitá-las com a renda mensal. Naturalmente, o maior nível de endividamento significa que há maior dificuldade no pagamento das despesas fixas mensais. Essa dificuldade é validada por números que evidenciam o fato de que as famílias das classes C, D e E tendem a ter mais contas de serviço (água, luz, etc.) em atraso: 19% das classes D e E, 15% da C, 10% da B e 2% da A”, revelou o estudo.

Percentual de pessoas com restrições ao crédito (SPC, Serasa, etc.) Classe

titativas em todo o país, a pesquisa ouviu 1,3 mil homens e mulheres das cinco regiões do país. Os entrevistados foram agrupados em cinco classes sociais: A (renda familiar maior que R$ 8.418,00), B (de R$ 2.565,00 a R$ 8.417,99), C (de R$ R$ 1.024,00 a R$ 2.564,99), D (de R$ 714,00 a R$ 1.023,99) e E (de R$ 477 a R$ 713,99). Confira abaixo o que é mito e o que é verdade de acordo com a pesquisa.

“O consumidor não pensa em juros, mas no valor da parcela” VERDADE! - As compras a prazo são o grande motor do varejo brasileiro. Para muita gente, o sonho de ter o carro próprio, por exemplo, só é possível graças ao parcelamento. No entanto, uma dica que nunca sairá de moda é calcular os juros embutidos nas parcelas. Quem fizer as contas constatará que o preço final poderá dobrar. A pesquisa da Boa Vista, porém, concluiu que o consumidor se preocupa mais com o valor das prestações do que com as taxas embutidas.

O consumidor não pensa em juros, mas no valor da parcela Resposta

Todas as classes

Valor das parcelas

30%

26% 29% 30% 37%

Número das parcelas

15%

11% 12% 17% 14%

Juros

22%

23% 26% 22% 16%

11%

16% 13% 11% 15%

A

B

C

D/E

A

5%

B

13%

Diferença em relação ao valor à vista

C

23%

Outros

17%

18% 16% 17% 20%

D/E

12%

Não sabe

4%

6%

4%

3%

7% 22


mercado

classe a classe b

“A renda das famílias de classe mais baixa é volátil”

classe c

MITO! - Ao contrário do que muitos trabalhadores pensam, a renda mensal das classes mais baixas não oscila mais do que a das famílias com maior poder aquisitivo. A pesquisa comprovou que 61% dos brasileiros das classes D e E não notam mudança na renda. E mais: “13% dos entrevistados da classe A afirmaram que a variação de renda na família é considerável. O cenário recente da economia tem trazido condições mais favoráveis ao mercado de trabalho, com diminuição dos níveis de desemprego, contribuindo para a maior estabilidade da renda, em especial dos grupos mais baixos”, concluiu o relatório.

classes d - e Como varia a soma da renda das pessoas em sua casa? A

B

C

D/E

Sempre a mesma

40%

45%

47%

61%

Oscila pouco

46%

42%

42%

32%

Oscila muito

13%

12%

11%

5%

Ns / NR

2%

1%

1%

2%

“O consumidor de baixa renda não poupa”

“O consumidor de baixa renda não faz planejamento financeiro”

VERDADE! - A cartilha da boa economia familiar orienta o trabalhador a depositar parte do salário na caderneta de poupança, investir em fundos ou outros projetos que valorizem o patrimônio. O levantamento apurou que 39% dos brasileiros têm o hábito de depositar uma quantia do salário e que o percentual é maior entre as classes sociais A e B. “Quando os entrevistados foram questionados a respeito do que fariam se recebessem um salário maior, surgiu um dado curioso: 38% das pessoas das classes D e E afirmaram que poupariam mais. Isso reforça a ideia de que as famílias com menor poder aquisitivo depositariam mais valores se tivessem renda melhor”, diz o estudo.

VERDADE! - A educação financeira é a melhor prevenção para o consumidor não se endividar a ponto de comprometer boa parte do salário. Pagar o mínimo da fatura do cartão de crédito, por exemplo, é uma armadilha para quem não tem controle sobre o consumo. Levar crianças a supermercados é outro modelo clássico de que a conta final sairá maior do que o previsto. A pesquisa também mostrou que a falta de planejamento é maior entre os brasileiros das classes D e E. Já na A, praticamente sete em cada 10 integrantes se preocupam com o assunto.

Costuma fazer algum controle de quanto ganha e de quanto gasta por mês? Você guarda dinheiro na poupança?

23

A

B

C

D/E

A

B

C

D/E

Sim

69%

68%

58%

50%

Sim

56%

49%

37%

21%

Não

31%

30%

39%

47%

Não

44%

51%

63%

79%

Não sabe

0%

1%

3%

3% 23


mercado

classe a classe b classe c classes d - e

“As mulheres estão à frente do orçamento doméstico”

“O nome é nosso maior patrimônio”

MITO! - A participação das mulheres no mercado de trabalho cresceu bastante nos últimos anos. O estudo concluiu que, nos dias de hoje, a responsabilidade de gerenciar o orçamento doméstico é praticamente dividida entre o marido e a esposa. “Para se ter ideia, dos 45% dos entrevistados que responderam ser responsáveis por gerenciar os gastos, prevalece o equilíbrio: 52% são homens e 48%, mulheres”.

Quem é o responsável por gerenciar os gastos da casa? Grupo

Total

Homem Mulher

O próprio entrevistado

45%

52%

48%

Cônjuge

19%

39%

61%

Pai

9%

57%

43%

Mãe

13%

60%

40%

Outros

4%

30%

70%

Mais de uma pessoa

9%

49%

51%

“O consumidor de baixa renda não se protege contra fraude” VERDADE! - O uso indevido de documentos de consumidores por criminosos causa transtorno ao cliente, que muitas vezes tem o nome sujo na praça injustamente. Os comerciantes também são lesados já que não recebem o valor do produto comprado pelo fraudador. O estudo perguntou aos entrevistados se eles teriam interesse em um serviço que monitorasse o CPF para protegê-los de uso indevido de seu nome. A maioria dos integrantes das classes D e E respondeu que não. Nas demais, embora os percentuais tenham sido próximo dos 50%, foram menores do que os dos trabalhadores com renda baixa.

VERDADE! - O nome com restrições nos serviços de proteção ao crédito não significa apenas que a dívida da pessoa se tornou pública, pois a lista dos maus pagadores pode ser consultada por qualquer comerciante. Isso também quer dizer que a pessoa terá grandes dificuldades em ter acesso ao crédito. No Brasil, quanto menor a renda, maior a importância da frase acima. Tanto que 97% dos trabalhadores das classes D e E concordam totalmente (94%) ou em parte (3%) com a frase acima. “As classes D e E são as que mais dão importância à situação do nome. Isso pode ser explicado pelo fato de elas dependerem mais do crédito”.

O nome é o maior patrimônio da pessoa? A

B

C

D/E

Concordo totalmente

77%

88%

88%

94%

Concordo em partes

15%

7%

7%

3%

Não concordo, nem discordo

0%

1%

0%

0%

Discordo em parte

5%

2%

4%

3%

Discordo totalmente

3%

2%

1%

0%

Tem interesse em serviços que monitorem o CPF? Todas as classes

24

A

B

C

D/E

Sim

47%

47% 46% 48% 46%

Não

48%

47% 48% 47% 51%

Não sabe

5%

6%

6%

5%

2% 24


25



mercado

Pequenos grandes

compradores 27

27


mercado

As crianças, mesmo não tendo posse de seu próprio dinheiro, são consideradas um público consumidor em diversos setores de produtos e serviços Quem nunca passou pela experiência de levar o filho, neto, sobrinho ou mesmo um irmão menor para fazer compras e voltar com o dobro de itens que estava previsto? Com certeza muitos já passaram por isto em um shopping center, loja de brinquedo ou supermercados. Crianças contemporâneas são muito mais antenadas no mundo das compras do que as nascidas há duas décadas. Elas têm na internet acesso a milhares de produtos e isso facilita exercer a conhecida “pressão” nos pais. Os meninos e meninas da atualidade são mais exigentes nas escolhas e sabem o que querem. É necessário entender a criança para atender a este exigente público que, cada vez mais, movimenta expressivos valores no mercado mundial e, em especial, o brasileiro. Conquistar a sua confiança não é muito fácil e exige um profundo conhecimento de seus hábitos, gostos, necessidades e preferências. Somente sabendo interagir com a criança é que se poderá obter estas respostas. Foi pensando nisso que o consultor de marketing infantil, Arnaldo Rabelo, escreveu o livro “Marketing Infantil – como conquistar a criança como consumidora”. O livro é nacional e traz informações originais e úteis para quem atua neste

mercado. A obra conta quais são os erros mais comuns cometidos e como as empresas devem agir para conquistar e manter o consumidor infantil. De acordo com Rabelo, os pais estão evitando o excesso no consumo e se preocupam em adquirir produtos de empresas ecologicamente responsáveis. “As estratégias são direcionamentos de longo prazo que dependem de uma análise da conjuntura, dos concorrentes, dos clientes e da própria empresa para serem definidas. Por isso, elas devem ser diferentes para cada empresa. Mas a compreensão do processo de compra e do comportamento da criança e da mãe são peças chave para essa definição” informou o especialista. Para o consultor, um equívoco bastante frequente das empresas é considerar a criança como um público homogêneo: “Na verdade, ele é composto por pessoas com diferentes comportamentos e necessidades”, apontou. Ele ainda completou que basear-se na própria infância buscando compreender a criança de hoje é outro erro bastante comum: “Como o mundo muda muito rápido, as crianças de hoje são bem diferentes daquelas de algumas décadas atrás. Basear-se em alguém próximo, como um

filho ou um sobrinho, para entender o seu público também não funciona. Essa pessoa dificilmente representará o comportamento da maioria”, alertou. Uma dica dada pelo especialista é não tentar miniaturizar produtos de adolescentes ou de adultos para transformá-los em produtos infantis. Colocar cores femininas, como o cor de rosa e o lilás, em um produto de menino na esperança de transformá-lo em um produto de menina é outra alternativa sem grande futuro. Processo de compra As crianças têm um papel importante no processo de compra e precisam ser consideradas pelas empresas. No entanto, os pais não podem ser excluídos desse processo, não apenas por serem eles que possuem o dinheiro, mas pelas preferências já estabelecidas ao longo dos anos. Eles geralmente têm comprado de forma mais consciente, evitando excessos e preferindo produtos de empresas responsáveis socialmente. No segmento infantil, já não há mais espaço para empresas que não agem de forma ética e responsável, sem se preocupar em benficiar seu público em longo prazo. Ao invés de se concentrarem em gerar apenas vendas em curto prazo, as empresas precisam também conquistar e manter o seu público por um longo período. Para isso, as questões éticas devem ser levadas em conta na definição dos valores e da identidade da empresa. Além disso, todas as suas ações e decisões precisam ser coerentes com essas diretrizes. Genericamente, podemos dizer que a criança de 0 a 3 anos, que tem uma grande dependência da mãe, não participa do processo de decisão da compra. Mas dos 4 aos 7 anos, aproximadamente, a criança ganha autonomia e começa a influenciar os pais na compra de seus produtos. E dos 8 aos 12 anos de idade a criança já pode ser considerada decisora da compra na maioria dos produtos escolhidos.

28


mercado

Perfil Preferindo o computador ao televisor, este novo consumidor com paciência limitada, gosta mesmo da conversa instantânea e interativa seja por meio dos mensageiros eletrônicos, torpedos ou redes sociais e nota-se claramente que esta geração já nasceu e cresce conectada. Pesquisa recente mostrou que, no Brasil, cerca de 67% do público de 8 a 12 anos preferem surfar na web a assistir a TV. Outro item aponta que 48% deles têm seu próprio celular e o seu próprio computador (26%). A intimidade ainda é maior com o computador do que com o celular. Ao passo que os adultos utilizam muito mais sites bancários, de serviços de comércio eletrônico ou sites do governo, os adolescentes entre 2 e 14 anos gostam mesmo é de se comunicar. No Brasil, os jovens estão entre os que mais acessam a rede no mundo. Não podemos mais chamá-los de “futuros consumidores”, porque eles já movimentam mais de 1,88 trilhão de dólares no mundo em compras diretas ou indiretamente. Esse pequeno grande público pode influenciar as compras da família que vão desde a aquisição de um novo carro, até computadores, celulares e imóveis. Embora os motivos individuais possam ser diferentes, a empresa deve realizar pesquisas para compreender as motivações da maioria dos componentes do seu público principal. Os motivos podem ser objetivos (necessidade biológica ou física) ou subjetivos (necessidade psicológica ou social). Quanto menos idade tiver a criança, mais seu comportamento é moldado por suas limitações, habilidades e capacidades neurológicas, motoras e cognitivas. Inversamente, quanto mais idade tiver a

criança, mais seu comportamento é moldado por questões sociais e culturais. Consumo No Brasil, quando se trata do segmento infantil, os produtos predominantes são os de higiene, beleza, guloseimas, brinquedos, entretenimento e vestuário. Nas marcas de alimentos, por exemplo, os mascotes têm sido uma boa estratégia, segundo Rabelo. Os personagens criados representam e vendem bem a marca. Além disso, são facilmente reconhecidos pelo público infantil. A criança ainda não entende a função real do produto, o seu preço e todas suas características, mas se sente atraída pelas cores vivas e pela atitude de um mascote. Mesmo que uma criança nunca tenha provado uma gelatina, ela sentirá vontade de experimentar pelas cores vivas do alimento, da embalagem e pela imagem lúdica do mascote associado à marca. De acordo com o especialista, a partir dos 7 anos, idade próxima da alfabetização, a criança começa a compreender um produto e uma marca sem mascotes, apesar de ainda se interessar pelas imagens infantis e animadas das marcas e embalagens de alimentos, roupas, brinquedos e demais produtos. Entre as perspectivas teóricas que têm sido utilizadas para explicar o comportamento do consumo infantil, destacam-se a teoria da aprendizagem social e a do desenvolvimento cognitivo. Tudo o que os pais, parentes, amigos próximos e colegas da escola consomem acaba influenciando a vontade de posse sobre o mesmo produto na criança. Ela é influenciada por meio da observação, comportamento das pessoas que a rodeiam e por recom-

pensas. Além do conhecimento da classe social de origem, o segmento do público infantil é estudado e planejado por faixa etária e sexo. A idade é uma importante referência, pois o desejo de consumo de um menino de 5 anos não é o mesmo de um garoto de 12 anos. Para o consultor de marketing, Roberto Monti, a saudável comunicação com as crianças cria um forte aliado no momento das compras. “Muitas vezes elas preferem a funcionalidade à marca de grife. Esta comunicação não deve atropelar o nível de amadurecimento delas e sim acompanhar a sua tendência e nunca agredir os valores da célula familiar que é poderosa e resistente e deve ser resguardada pelos anunciantes. O marketing infantil é um triângulo no qual fazem parte a emoção, o debate e o desejo. As marcas preferidas pelas crianças tornam-se muitas vezes preferidas dos pais”, disse. Ele ainda completou que para realizar uma pesquisa com crianças é necessário sentir-se bem com elas, sabendo que se vai enfrentar muita conversa, risos, distrações e brincadeira. Quando se trata de um produto novo, é importante que se faça pesquisa quantitativa para melhor tomada de decisão. Ela fornecerá uma série de ferramentas úteis e funcionais para a empresa, ajudando na decisão de novos itens, extensão da linha ou nomes de produtos que devem ser escolhidos. Servirá também para verificar se os pontos a serem mostrados na campanha de propaganda serão entendidos e se a reação das crianças será favorável.

Informações contidas no livro podem ser acessadas gratuitamente através do site www.marketinginfantil.com.br

29

29


30


Bonequinha de Luxo évelin silva Rafael dias Isis Rezende thaís araújo Rua Aristides Ferreira do Amaral, 143, Jd. Pe. Libério Nova Serrana/MG (37) 3225-9800 flyon@flyon.com.br www flyon.com.br

mariana sousa www.blogmari.com.br As lojas que cederam as roupas e acessórios para a produção de moda são todas de Nova Serrana / MG

veste filó | acessórios: filó 31


veste aristogatas 32


33


veste happy brasil | acess贸rios - cabelo: floriana / colar: fil贸 34


veste vintage | acess贸rios - cabelo: floriana 35


veste acqua verde | acess贸rios: floriana 36


37



comportamento

fotos: divulgação

Este sapato é a sua

cara!

Calçados revelam traços de nossa personalidade

Não há como negar que os sapatos possuem uma linguagem própria que estabelece padrões sociais e até sugerem diversas interpretações sobre nossa personalidade

39

39


comportamento

Indo além da simples função de calçar os pés, os calçados são geradores de moda e enfeitam os pés femininos pelo mundo afora. O processo de mudança no comportamento feminino ao longo dos anos também foi causador de mudanças no designer dos calçados. Em determinadas épocas existiam razões para o uso deste ou daquele modelo específico. As mulheres acharam nos sapatos um meio de se comunicar e eles foram ganhando formas e materiais diferentes. Hoje, cada sapato possui uma alma diferente. A famosa frase “você é aquilo que veste”, ganha um novo significado, afinal, você também é aquilo que calça. Estudo Uma pesquisa americana concluiu que o sapato pode revelar traços da personalidade ou do humor das mulheres. E mais: as pessoas captam esses sinais. Durante o estudo, realizado por uma Universidade do Kansas, voluntários cederam fotos de seus tênis e sapatos e completaram alguns questionários sobre si mesmos. Na sequência, outro grupo teve de julgar como eram os donos dos calçados (idade, gênero, renda, e outras características pessoais). Uma equipe de psicólogos, liderados pelo Dr. Omri Gillath, partiu da hipótese: os sapatos têm um propósito prático, mas também podem evidenciar sinais não verbais e mensagens simbólicas. O que a equipe descobriu é que se pode adivinhar 90% das características de nossa personalidade, a partir de nossos sapatos. As particularidades de cada um podem ser determinadas por uma simples análise do estilo, preço, cor e condição do sapato. Segundo a pesquisa, pessoas extrovertidas preferem sapatos mais chamativos. Usar botas é sinal de agressividade, sobretudo coturno. Usar sapatos confortáveis mostra que você é uma pessoa calma. Já o salto alto indica nervosismo. Sapatos lisos e em tons pastéis indicam que os donos são mais frios, reservados ou têm dificuldade em se relacionar com outras pessoas. Os

fotos: divulgação

participantes que usavam esse tipo de sapato mal souberam detalhar alguns traços da própria personalidade. parte da personalidade A psicóloga clínica, Ana Paula Macedo, informou que a Psicologia considera todas as nossas manifestações externas como representações de conteúdos internos. “O tom de voz, o corte de cabelo, as tonalidades das roupas que usamos, exprimem nosso estado de espírito, pensamentos e sentimentos, ou seja, nossa personalidade” apontou Ana Paula. A psicóloga, no entanto, ressalta que é preciso tomar cuidado ao admitir que os sapatos revelam a personalidade de um indivíduo. Ana Paula acredita que não podemos olhar apenas um aspecto e pensar que já sabemos tudo a respeito da outra pessoa. “Uma mulher que usa sandália com tiras em couro pode facilmente ser considerada uma pessoa que gosta de ser ousada, por exemplo. Porém, existe a possibilidade dessa mulher ser bastante tímida e estar usando este modelo de sapato por desejar ser aceita pelo grupo que também usa este modelo”, ponderou. Também é possível que o estado de espírito no momento da compra interfira na escolha do modelo ou da cor do calçado. Ana Paula completa que tanto na hora da compra como na hora de vestir a roupa do dia, a escolha do sapato dirá algo a respeito de como a pessoa se sente naquele momento. Ela ressalta que o perigo está em não compreender todas as possibilidades de interpretações, principalmente sobre o que a outra pessoa veste ou calça, e cair em preconceitos. De forma geral é possível que os traços mais marcantes da personalidade estejam realmente refletidos nas características do sapato. “Uma pessoa moderna irá preferir os sapatos de vanguarda. Pessoas alegres possivelmente gostarão de sapatos coloridos. Pessoas introspectivas preferirão os calçados mais clássicos”, exemplifica a psicóloga.

veja o seu Coloridos, de salto baixo ou plataforma. Bico fino, de couro ou com fivelas. Cada modelo possui uma particularidade diferente. E você? Se identifica com qual deles?

Scarpin Christian Louboutin Segundo a pesquisa, uma mulher clássica, que sabe o que quer e gosta de se cuidar, escolheria esse modelo.

Sapato retrô Hetty Rose

Uma fashionista, que não tem medo de ousar e anda antenada na moda, segundo os psicólogos, tenderia a escolher modelos bem modernos.

Sapatilha Mezzo Punto

Para uma jovem mulher romântica e que não abre mão de estar confortável e, ao mesmo tempo, arrumada, a opção seria um modelo como este acima. As sapatilhas revelam mulheres mais femininas, sendo símbolo de delicadeza e doçura. Geralmente apontam mulheres que possuem a sensibilidade em destaque.

40


comportamento

Sapato da marca Melissa

Chanel

Sapatos abertos na frente Os sapatos abertos frontalmente revelam pessoas de personalidade mais introver tida, que possuem características como companheirismo. Normalmente são calmas e serenas.

Christian Louboutin

Para meninas decididas, ousadas e cheias de energia, o look deve ser alegre e divertido, por isso, os sapatos escolhidos tenderiam a modelos parecidos com este.

Mulher inteligente de atitude: revela perfil das destinadas a posições profissionais de poder.

Bota Isabel Marant

Capodarte

Mocassim

Os sapatos Mocassim representam muito bem as mulheres mais alternativas que são muito ocupadas com diversas tarefas durante o dia. Para estas mulheres o dia tem mais de 24 horas. Geralmente são mulheres práticas, muito atarefadas e independentes.

41

Botas Indicam mulheres provocantes e de personalidade firme. As mais próximas ao joelho são típicas de uma mulher que possui satisfação plena. São mulheres seguras que transmitem sensualidade e poder com uma simples caminhada.

O sapato Chanel revela mulheres com personalidade mais conservadora. Normalmente trata-se de mulheres que são adeptas aos bons costumes e à tradição. Podem também ser indicadores de uma conduta onde todos os gestos são contidos e implícitos.

Sapatos de couro Os sapatos de couro estão associados a apontar personalidades mais ousadas. São os preferidos das mulheres que possuem atitude e fazem o que acham que é o certo. Normalmente trata-se de mulheres sensuais que demonstram ser mais flexíveis e abertas para conquistas.

Sandálias abertas

Sandálias com tiras São as preferidas das mulheres com personalidade sexy. As tiras amarradas no tornozelo são consideradas um dos modelos mais sensuais e fazem parte da personalidade de mulheres que sabem bem o que querem.

Vizzano

Pessoas de personalidade forte e agressiva, segundo a pesquisa, expressam esses traços de sua personalidade, escolhendo sapatos como este.

Vizzano

O modelo abaixo seria escolhido por uma mulher elegante e que não gosta de passar indiferente.

Sapatos com bico fino

Schutz

Sandália Santa Lolla

fotos: divulgação

As sandálias abertas revelam a personalidade da mulher que está de bem consigo mesma e com a vida. São mulheres que prezam pela liberdade e inconscientemente revelam o desejo de estar atraente, pois os sapatos mais abertos revelam maior parte do corpo. Geralmente mulheres de personalidade enérgica.

41


42


comércio

os novos rumos do

varejo

Dois estudos recém-divulgados pela divisão de consultoria da IBM (International Business Machines) mostram que os varejistas precisarão passar por uma grande revisão de sua forma de atuação nos próximos anos para se adequarem às novas plataformas digitais e ao novo perfil de compra dos consumidores. O levantamento foi conduzido com 28 mil consumidores de 15 países, incluindo 1,8 mil brasileiros. O primeiro estudo “Winning over the Empowered Consumers” (Conquistando os consumidores com maior poder aquisitivo) apontou que as pessoas estão cada vez mais dispostas a revelar informações pessoais aos seus grupos favoritos de varejo em busca de uma experiência de consumo mais personalizada e eficiente. Cerca de 60% dos entrevistados se sentem confortáveis em divulgar nome e endereço aos varejistas e 59% não veem problemas em revelar conteúdo sobre estilo de vida, como quantidade de bens, fre-

quência de viagens e número de filhos. Já os brasileiros são um pouco mais contidos com essas informações: 55% estão dispostos a passar dados demográficos básicos e 41% concordam em divulgar sobre o estilo de vida que adotaram para si. Atualmente, a maior resistência está em passar aos varejistas informações financeiras, como renda familiar mensal – 55% dos brasileiros responderam que não aceitam informar estes dados às empresas, contra 21% que concordam. Outra questão analisada revela que 50% dos entrevistados não gostam de informar dados que permitam sua localização e 45% não aceitam passar o número de documentos pessoais, como RG e CPF. Varejo e tecnologia A pesquisa também apontou que os consumidores querem usar cada vez mais dispositivos tecnológicos para pesquisar e realizar compras. Mais de 50% dos brasileiros preferem as compras em websites, pois acreditam que possuem mais varie-

dade e oferecem preços menores, e 87% gostariam de usar dispositivos móveis para pagar por produtos e serviços. Já o segundo estudo, “Collective Intelligence – Capitalizing on the crowd” (Inteligência coletiva - Capitalizando a multidão), revelou novas formas para o setor lidar com a multiplicidade dos canais de venda e diversificadas formas de interação com os clientes. O principal caminho apontado foi a inteligência coletiva, uma abordagem capaz de desempenhar um papel importante no processo de geração e compartilhamento de ideias entre varejistas e consumidores. Este modelo tem como objetivo explorar com maior precisão e eficiência o conhecimento distribuído dentro e fora dos limites formais de uma organização. “Os clientes comentam sobre suas experiências na aquisição de produtos e serviços em sites e redes sociais e conquistam um controle e influência sobre as marcas”, afirmou João Pissutto, líder da consultoria da IBM Brasil. “As organizações que aprenderem a aplicar este conhecimento para oferecer

43


comércio

benefícios tangíveis no desenvolvimento de novos produtos e serviços e para prever comportamentos futuros terão um grande diferencial competitivo frente à concorrência”, explicou. O estudo também indicou que a popularidade e a aceitação do e-commerce (comércio eletrônico), dispositivos móveis e de mídia social continuam aumentando, mas os clientes ainda apontam a loja física como a melhor forma de comunicação com os varejistas. É neste local que 85% das decisões de compra são tomadas. Além de compras normais, importantes partes das transações móveis e de e-commerce ainda ocorrem na loja física, como entregas, devoluções e outros serviços. Atualmente, as tecnologias mais utilizadas para compras digitais são websites, celulares, tablets e redes sociais. Diante dos dados apresentados no levantamento, João Pissutto aponta a necessidade dos lojistas estarem antenados a essas transformações: “Para acompanhar essa rápida mudança no perfil do consumidor, melhorar seus produtos e a experiência de compra os varejistas precisarão monitorar de perto os canais preferidos de seus clientes e ter uma visão 360º de seu mix de produtos, do posicionamento dos concorrentes e da visibilidade de sua marca no mercado, algo possível por meio da correta utilização de ferramentas de inteligência analítica”.

o VAREJO no BRASIL

Fonte: IBM

55% estão dispostos a passar dados demográficos básicos,

41% concordam em divulgar informações sobre estilo de vida;

55% responderam que não aceitam passar aos varejistas informações financeiras, como renda familiar mensal, contra 21% que concordam;

50% dos entrevistados não gostam de informar dados que permitam sua localização;

45% não aceitam passar o número de documentos pessoais, como RG e CPF; Mais de

50% preferem as compras em websites;

87% gostariam de usar dispositivos móveis para pagar por produtos e serviços;

85% das decisões de compra são feitas na loja. As tecnologias mais utilizadas para compras digitais são websites, celulares, tablets e redes sociais.

44

44


moda por iara rangel

Tendências para o Inverno 2013 Tendências em Construções

Bico Fino

Bico Redondo O bico redondo se sustenta com dois tipos de saltos. O salto grosso pede uma altura mais elevada, sendo assim, a maioria dos modelos utilizam a meia pata. Com salto fino essa combinação se transformou em um modelo clássico. Aliada também à meia pata, essa construção é, além de fashion, muito comercial.

O clássico bico fino começou a aparecer no Inverno passado e foi bastante presente no último Verão. Nesta estação ele afirma que o estilo “Lady Like” veio pra ficar. Presente não apenas em scarpins mas também nas botas, aparece tanto com os clássicos saltos finos e altos, quanto com saltos baixos no estilo “anos cinquenta”. Para versões mais modernas, o ideal é apostar no estilo “Hi -Lo” da combinação com salto grosso.

bota com anabela

A anabela é uma das mais fortes tendências no quesito construção, principalmente se aliadas a ankle ou long boots. A versão mais utilizada é a com bico redondo. A versão com o bico fino é uma forma de juntar a tendência “Lady Like” e a tendência das anabelas.

Tendências em Modelagem

Tira na Canela A tira na canela também é uma recorrente do verão passado. Nesse Inverno ela ganha espessuras diferentes e sua utilização se dá em cabedais fechados como scarpins ou ankle boots.

45


moda

Decote na bota

Chocalho

Para deixar a modelagem da bota com aparência fashion, o interessante é criar um decote na área da batata da perna, deixando a parte frontal com aparência de uma “caneleira”. Esse decote pode ser de poucos centímetros, apenas mostrando a diferença das partes, ou um pouco mais profundo, com acréscimo de tiras com fivelas.

Elástico Lembra daquela antiga bota utilizada por fazendeiros, com um resistente elástico na lateral? Agora esse elástico virou tendência nas botas da estação e o recurso foi usado em vários tipos de construções.

Utilizado como detalhe na modelagem de várias grifes importantes, o tradicional “chocalho” dos sapatos mocassins é um recurso de design forte, que pode ser aplicado em vários tipos de cabedais, como botas, sandálias e sapatilhas.

Zíper

Fivelas

Decote retrô

As fivelas nessa estação estão sendo utilizadas como recurso de design, ou seja, nem sempre exercem a função original de abotoar o calçado ao pé. Nas botas, as fivelas também têm efeito visual e decorativo, ao invés de utilitário.

O zíper ganha mais funções do que a original. Use a criatividade e reinvente o posicionamento do zíper no cabedal, seja colocado na parte frontal, ou utilizado de forma decorativa.

46

Se o público-alvo de sua marca envolve mulheres de vanguarda, vale investir em uma modelagem de scarpin no estilo “decote mais fechado” em qualquer construção. Esse recurso foi utilizado por importantes marcas como: Prada, Hermés, Calvin Klein e Manolo Blahnik.


moda por iara rangel

Tendências em materiais

Pelo Baixo

Veludo

O Pelo Baixo, que se assemelha a uma crina de cavalo, foi aplicado em todo o cabedal na maioria das modelagens. Apareceu em importantes grifes como: Louis Vuitton, Oscar de la Renta, DKNY, Manolo Blahnik, Fendi e Givenchy.

Camurça e Nobuck Seguindo a sequência dos materiais com textura quente, a camurça e o nobuck aparecem em 80% das grandes grifes.

O veludo apareceu como tendência no Inverno passado, mas não foi considerado por muitos. Nesse Inverno ele realmente se fixa como fashion e trend, aparecendo não apenas nos sapatos, como também no vestuário de várias grifes importantes.

Verniz

Couro Escovado

Transparência

Opondo-se à tendência dos materiais texturizados e dando sequência ao brilho do verniz, o couro escovado enobrece o calçado e é uma ótima opção para ankle boots com amarrações e botas estilo montaria.

O verniz aparece com duas características diferentes. Usado em todo cabedal, é uma ótima forma de deixar modelos clássicos mais arrojados. Usado apenas nos detalhes, a aplicação do material é ideal para sobreposição de cores.

A delicadeza da transparência é ideal para utilizar recortes mais decotados no inverno. A opção é escolher telinhas finas e delicadas e abusar da criatividade para criar seu modelo.

47


moda

Hotfix

Croco

Aproveitando a tendência da camurça, o brilho do hotfix se faz novamente presente no inverno. Abuse dos desenhos e aplicações. Use não apenas no cabedal, como também nos saltos, meia patas e anabelas.

Sem dúvidas é a estampa mais importante da estação. Considerada por grandes marcas como Louis Vuitton, Pucci, Michael Kors, Dior, Calvin Klein e DKNY, o croco foi usado em todos os tipos de construções. Destaque para a estampa nos tons de marrom e preto.

Trends for Shoes Um site aberto de tendências para calçados femininos, ideal para:

Fabricantes de calçados e componentes Contendo pesquisa das principais tendências internacionais em lâminas explicativas e ilustradas, separadas em: Tendências em Materiais, Tendências em Construções, Tendências em Modelagem e Cartela de Cores, para usarem de referência no desenvolvimento de novas coleções.

Lojistas As tendências da próxima estação, com a cobertura dos desfiles e das principais feiras do setor, dando dicas para acertarem na compra das coleções de suas lojas.

Iara Rangel é Designer de Calçados e Analista de Tendências. Atua no Planejamento e Desenvolvimento de Coleções para o Pólo Calçadista de Nova Serrana e região e escreve sobre tendências para calçados para o site www.trendsforshoes.com.br. Contato: contato@trendsforshoes.com.br ou iara_rangel@yahoo.com.br

Consumidoras As tendências da estação atual para ficarem antenadas sobre o que encontrarão de novidades na lojas. CONFIRA EM:

www.trendsforshoes.com.br 48


mercado

A nova fase do

E-commerce

A necessidade de criar uma nova abordagem para as marcas na web chegou de repente e pegou muita empresa de surpresa. A comunicação mudou e não podemos ficar mais só no offline. Não há mais tempo para que as infindáveis dúvidas no campo profissional permaneçam no ar. Os gestores de marcas e profissionais da comunicação necessitam priorizar a maneira como a empresa é projetada dentro do universo digital 49

Além de representar o grau de penetração da internet na sociedade brasileira, o número de pessoas com acesso à internet é a base sob a qual se sustenta o crescimento do e-commerce. Em 2001, nós ultrapassávamos a barreira de 12 milhões de pessoas com acesso à internet. Este número representava, na época, 7,6% da população brasileira. Já em 2012, deveremos fechar o ano com mais de 90 milhões de pessoas conectadas a web, considerando-se todos os principais canais de acesso: residenciais, no trabalho e nas lan-houses, segundo dados do Ibope Nielsen. Esse número representa mais de 45% da população brasileira e um salto de 650% em relação ao número de usuários em 2001. Segundo dados da empresa eBit, fecharemos 2012 com cerca de 40 milhões de consumidores on-line, o que representa mais de 20% da população e nos leva ao crescimento de 3.536% no período de 11 anos. Esse fabuloso aumento na base de e-consumidores demonstra a intensidade com a qual o brasileiro abraçou o e-commerce e que propiciou também a expansão do faturamento. Há 11 anos, as vendas pela web faturavam no Brasil pouco mais de 0,5 bilhão de reais. Este número não despertou interesse na mídia em geral, principalmente pelo fato de que as pessoas estavam ainda impactadas pela quebradeira geral de empresas ponto-com ocorrida nos Estados Unidos na virada do milênio.

49


mercado

Expectativa A uma taxa média de crescimento ao redor de 30% ao ano, as vendas do varejo on-line deverão fechar 2012 com cerca de 22,5 bilhões de reais, segundo a Ecommerceorg, o que representa uma taxa de crescimento de 4.400% em todos esses anos. E a expectativa é que o mercado se aqueça ainda mais com a chegada, no início de 2013, da Amazon - gigante americana do varejo eletrônico. Outro exemplo de demanda que as empresas já precisam ficar atentas é o chamado m-commerce, ou compras via celular. Há pouquíssimo tempo, as vendas realizadas por esse canal eram irrisórias e, em muitos casos ainda são, mas os varejistas precisam saber das particularidades desse meio, já que é para lá que caminha o consumidor. Dificuldades Para muitas empresas, abrir um canal de e-commerce ainda é um desafio. Embora o comércio eletrônico apresente dados otimistas, a falta de conhecimento em tecnologia, dificuldades de atendimento por parte dos prestadores e dinâmica mais rápida da web fazem com que o ingresso nas compras on-line seja visto com cautela. Muitas empresas consolidadas ainda hesitam em abrir uma loja virtual, apesar dos números otimistas do setor. O grande obstáculo pode ser a pouca intimidade dos empresários com as novas tecnologias. Em geral, os empreendedores brasileiros têm pouco conhecimento sobre esse mercado relativamente novo e, por terem uma rotina bem dinâmica, acabam por não considerar, muitas vezes, essa importante opção de comércio. Para quem deseja entrar nesse segmento, seja uma loja já estabelecida fisicamente ou não, nenhum conhecimento é demais. Abastecer-se de muita informação é o primeiro passo para um e-commerce de sucesso. Segundo o consultor especializado em vendas on-line e autor de livros sobre o tema, Dailton Felipini, o primeiro passo é conhecer as peculiaridades desse novo ca-

50

nal de comercialização chamado internet e o funcionamento do e-commerce. O especialista explica que o processo de implantação é o mesmo para quem quer ter o negócio somente virtual e para quem já tem uma loja física. Naturalmente, quem tem um empreendimento já funcionando bem no mundo físico tem a vantagem do

know how do negócio, conhecer melhor seus produtos, consumidores, entre outros fatores. “Por outro lado, quem está iniciando no negócio e optou pelo mundo virtual, tem a possibilidade de começar da fase de planejamento e construir uma empresa nova, adequada às necessidades atuais do mercado”, pondera Felipini.

A força das redes sociais Comprar através das redes sociais sem precisar sair de casa. Essa prática parece mesmo ter caído no gosto de uma parcela considerável da população. Através de um perfil da empresa criado no Facebook, por exemplo, já é possível adquirir produtos sem mesmo ter de acessar o site da loja. Esta modalidade de e-commerce ganha força e, ao que tudo indica, a tendência chega para ficar. Se há décadas a propaganda boca a boca é que mais dava resultado, imagina nos tempos de hoje com 1 bilhão de pessoas no Facebook, por exemplo, como isso pode ser potencializado. O brasileiro é ávido por conteúdo. Quer saber sempre mais e tem nas redes sociais uma das suas principais fontes de informação. Se o brasileiro quer saber mais, ele pesquisa e lê mais. Ele influencia e é influenciado mais. Querem saber tudo sobre marcas e produtos que compram e quando essas informações os deixam tranquilos, não só compram como indicam: “comprei o produto X e recomendo”. Frase que pode gerar uma

série de vendas do produto para pessoas que a sua marca não impactou e que não estão na sua Fan Page. Quando o consumidor tenta se aprofundar sobre um produto, ele está ao mesmo tempo vivendo o mundo da marca, criando uma experiência diferenciada e, se o trabalho de conteúdo estiver bem feito, as chances de compras são maiores, afinal pessoas compram quando estão seguras. Quando alguém conhecido nos recomenda algum produto, essa indicação ganha uma credibilidade enorme. E os consumidores não têm medo de expressar a opinião nas redes sociais, o quanto gostam ou não de um determinado produto ou serviço. As vendas influenciadas pelas redes sociais podem gerar grandes vendas diretas ou indiretas para sua empresa. Os consumidores estão receptivos a novas ideias, sugestões e recomendações nas redes sociais. Nunca deixe de considerar essas novas possibilidades, afinal é preciso cercar o consumidor de todos os lados.


51



Hoje é dia de festa! 53

Em comemoração ao primeiro ano da Revista Salt, o tema “festa” foi escolhido para o editorial. E para ilustrar esse clima, nada melhor que a alegria das crianças. Neste primeiro editorial de moda infantil, as cores vibrantes refletem a descontração da garotada.

Rafael dias Isis Rezende vw calçados - PLOC, STAR PRINCESS, STAR FEET Rua Wolanda Batista de Freitas, 25, Francisco Lucas Nova Serrana / MG - Tel.: (37) 3226-2439 Escritório Comercial - (18) 3644-7871 - Birigui /SP

produção de moda: mariana sousa www.blogmari.com.br As lojas que cederam as roupas e acessórios para a produção de moda são todas de Nova Serrana / MG

Ravi dias e serena rezende fofiori kids Ploc - www.ploccalcados.com.br

53


54


lara rezende spaço kids Ploc - www.ploccalcados.com.br

mariana lomméz spaço kids Ploc - www.ploccalcados.com.br davi oliveira spaço kids Ploc - www.ploccalcados.com.br

55

55


raquel assunção e Maria Clara Assis fofiori kids STAR PRINCESS

56


rafaela assunção happy brasil mini star feet - www.starfeetcalcados.com.br

57

57


gabriel lima e rafaela assunção 58

happy brasil mini

star feet - www.starfeetcalcados.com.br 58


59



mercado

imagens ilustrativas

Marketing sensorial pode ajudar a vender mais Lojas apostam nos cinco sentidos para faturar mais A música ambiente de uma loja ou a decoração em tons marcantes podem não ser por acaso. Muitas vezes, o que está por trás disso é a aplicação do marketing sensorial - uma estratégia que visa despertar os cinco sentidos do consumidor para vender mais. Esse tipo de ação faz o cliente associar a marca a uma sensação boa, despertando ainda mais seu interesse pela compra. O professor do Centro Studi Assaggiatori, Luigi Otello, explica que o marketing sensorial tem a função de detectar a emoção existente no produto e transmiti-la ao consumidor. “A emoção aliada à qualidade leva o consumidor a comprar o produto. Ao beber um café com uma certificação sensorial, por exemplo, o cliente sabe que terá uma experiência de cheiro e sabor inigualáveis”, apontou. Este tipo de marketing analisa o comportamento do cliente e suas emoções criando um vínculo emocional entre o produto/serviço e o consumidor. Essa modalidade do marketing tira proveito das sensações percebidas pelos cinco sentidos do ser humano - visão, audição, tato, paladar e olfato, e transforma essas sensações e experiências em diferenciais competitivos.

61

61


mercado

Muitas empresas têm investido numa abordagem mais interativa e completa, o que possibilita uma verdadeira experiência sensorial nos consumidores. Essa estratégia aguça todos os canais receptores dos clientes na tentativa de gerar maior identificação com os produtos vendidos. Esta alternativa tem conquistado cada vez mais o espaço no ponto de venda, centralizando os esforços na transformação da experiência de consumo em uma atividade envolvente e marcante. Porém, conhecer o público-alvo é fundamental. Afinal, não se atinge quem não foi identificado ou quem não sabemos onde está e o que faz. Sabendo com quem conversamos, é possível levar o consumidor a uma experiência emocional. São essas ações que geram um vínculo de relacionamento e fidelização. Como o marketing sensorial é um artifício usado há muito tempo pelas marcas dentro do varejo, o que se destaca agora é explorar os sentidos de forma estratégica, relacionando as experiências de consumo aos conceitos que as marcas querem transmitir.

Os cinco sentidos são, muitas vezes, responsáveis por algumas de nossas decisões. Utilizá-los estrategicamente é uma alternativa que tem conquistado cada vez mais o espaço no ponto de venda, centralizando os esforços na transformação da experiência de consumo em uma atividade envolvente e marcante. O Marketing Sensorial não exige um investimento muito alto e dá resultados práticos em curto prazo. Além disso, personaliza a experiência da compra, fortalecendo o estabelecimento junto ao consumidor. Confira abaixo algumas formas para otimizar os resultados do negócio.

Visão Cuidado com o excesso de cores e imagens. O produto deve ter destaque sem que as muitas mensagens venham a confundir o seu público-alvo.

Audição Músicas devem ser adequadas aos ambientes. Em lugares mais agitados a música alta pode vir a atrapalhar. Escritórios, lojas e supermercados devem dispor de uma “rádio” interna própria, com seleções de músicas que envolvam o ambiente e se identifiquem com o perfil dos clientes, num volume ideal ao seu público. Não se coloca, por exemplo, um Heavy Metal em um restaurante italiano no horário do almoço.

Tato O consumidor brasileiro tem o hábito de “observar” com as mãos. Deixar os produtos ao seu alcance pode ser uma grande oportunidade de agradáveis experiências aos consumidores e novos negócios para a empresa.

Paladar Este sempre foi o conquistador de todos. Oferecer ao cliente agrados como chocolates, balas ou outras guloseimas que agreguem, além do sabor, características visuais e olfativas, pode tornar a experiência de compra inesquecível, bem como satisfazer o cliente por ganhar um brinde.

Olfato As essências podem ser utilizadas para personalizar o ambiente. É necessário apenas ter cautela quanto ao exagero da quantidade ou excesso de essências distintas em um mesmo ambiente.

62

62


63


64


moda

fotos: divulgação

aral

yce am por Jo

A onda dos creepers É amar ou odiar. Não há meio termo para este modelo. Vindo diretamente do mundo underground, os creepers estão fazendo a cabeça e os pés das fashionistas nesta temporada. Eles já tomaram seu lugar ao sol e estão sendo chamados de “o novo sneaker”. Esse modelo de calçado tem sido frequentemente usado pelas famosas Rihanna, Jessie J. e Katy Perry. Os primeiros creepers foram feitos durante a Segunda Guerra Mundial para os soldados que combateram no norte da África. Chamado de Brothel creepers (do inglês, borracha), eles eram feitos de camurça e solado reto grosso de borracha. Eram calçados perfeitos para aquele ambiente por serem resistentes e terem a pisada firme. E mesmo com o fim da guerra, os ex-soldados continuaram a usar os seus creepers. Por volta dos anos 50, os Teddy Boys adotaram estes calçados junto às calças justas, jaquetas drapeadas, roupas de veludo e cabelos bem montados. Nos anos 70, a estilista rainha do punk, Vivienne Westwood, começou a comercializá-los em Londres. A partir dai, os creepers entraram para o cenário underground. No decorrer do tempo, eles também fizeram parte do figurino de skinheads, punks, góticos e rockabillys. Hoje em dia, eles apareceram em diversos desfiles de grifes famosas. Em 2004, foram vistos na coleção

65

Esdra

65


moda

fotos: divulgação

Outono/Inverno 2004 da Dior e na coleção Primavera/Verão 2011 da Prada. Mas acharam que era somente coisa de passarela. E depois de estrelar o desfile da coleção resort 2013 da Chanel, virou mania entre os fashionistas. Aqui no Brasil, uma das primeiras marcas a apresentar o modelo foi a Trinto, no desfile Outono/Inverno 2012. Hoje, já são produzidos pela Esdra, Mie-

zo, Dumond, Carraro, Converse, Masiero, Tanara, Zeket, Via Marte, Usaflex, Petite Jolie entre outras. Os creepers possuem características bem especificas. Eles tem um mix de Oxford com tênis, com cadarços e/ou fivelas, solado com textura ondulada e biqueira em formato de “U”. Os brasileiros entram em sintonia com as tendências e apresentam tons metalizados, ani-

mal prints, cetim, verniz, com versões esportivas, taxas e spikes. Com um toque de feminilidade, trazem um pouco de romantismo para o visual rocker. Podem ser usados com shorts jeans ou de alfaiataria. Também vai bem com saias, calça jeans e skinny alongam as pernas. Só tenha cuidado para manter tudo dentro do seu estilo.

ral ção a m ia li z a eA Joycista com especda e atua

il mo s na é es t s de o i c çad o l ó a g c e em n er de esi g n d s. o t açõ e co m n e s epr e T iê R

66

66


67


68


69


70


mercado

O poderoso mercado

Há tempos eles saíram do armário exigindo respeito. Agora é a vez das empresas enxergarem essa nova realidade, deixando de lado os preconceitos e estereótipos para encarar com seriedade um público que movimenta bilhões por ano 71

O poder de compra da comunidade gay passou de uma simples fatia de mercado para uma poderosa indústria dentro da economia. Com um público exigente e sofisticado, a preferência é por produtos e serviços de qualidade. De acordo com IBGE, cerca de 10% da população brasileira são homossexuais e este número consiste em cerca de 18 milhões de pessoas. Deste total, 9,4 milhões são economicamente ativos. Os gays são os melhores gastadores, pois podem consumir em benefício próprio e, sendo mais sociáveis, eles saem mais de casa e, por consequência, gastam mais. Segundo pesquisa da InSearch Tendências e Estudos de Mercado, 78% dos gays têm cartão de crédito e gastam até 30% mais em bens de consumo do que os heterossexuais. A renda elevada se explica pelas classes sociais em que estão inseridos: 36% pertencem à classe A e 47% à B. Com uma média salarial de R$ 3.247,00 e uma estrutura familiar não tradicional, boa parte sem filhos, os homossexuais têm mais oportunidades em consumir imóveis, carros e viagens. De acordo com a Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (AbratGLS), o perfil movimenta R$ 150 bilhões por ano no Brasil. Aos poucos surgiram termos como Pink Dollar (dólar americano em que os gays faziam um risco com um marca texto na cor rosa para mostrar a movimentação de seus dólares) e Gay-Friendly (geralmente usado por empresas que respeitam

71


mercado

a diversidade e combatem a discriminação aos homossexuais). Posicionamento O atendimento especializado aos clientes gays já se consolidou em grandes empresas espalhadas pelo mundo e vem ganhando novos adeptos. É uma fase de transição entre um mercado que era tabu para uma grande oportunidade de investimento. Atualmente, já existem grupos empenhados em promover negócios e dar consultorias para empresas que querem dar mais atenção a esse consumidor. Cidades como o Rio de Janeiro, considerada uma das mais gay friendlys do mundo, investem em iniciativas para atender o visitante e fomentar o comércio deste segmento. Uma estratégia realizada pela capital carioca foi a promoção de cursos de capacitação sobre a Lei de Direitos Civis e Humanos para donos e funcionários de estabelecimentos comerciais. Apesar de bastante rentável, o setor turístico é apenas um entre diversos outros onde o público LGBT (Lésbicas,Gays, Bissexuais e Transgêneros) espera encontrar hospitalidade. “O primeiro passo das empresas é a exposição. Uma marca que se coloca como friendly ou que tem um produto específico para esse público tem que se mostrar receptiva. Há um preconceito muito grande, mas muitas empresas estão deixando isso de lado e partindo para o que interessa: negócio, desenvolvimento e faturamento”, avaliou Luiz Redeschi,

empresário e organizador da Expo Business LGBT Mercosul (evento criado, em 2011, para promover a troca de experiências entre empresas interessadas nesse consumidor e incentivar o mercado voltado para o público LGBT). Segundo dados divulgados pela Agência Estado, 1 milhão de pessoas participaram da 17ª Parada Gay realizada em novembro de 2012, no RJ - o que corresponde a 20% do total de visitantes na cidade por ano. Levantamento da Embratur indicou que os homossexuais gastaram três vezes mais e permaneceram 2,5 vezes mais tempo no Rio do que os heterossexuais. As marcas já se conscientizaram da necessidade de criar ações focadas nos homossexuais porque não querem perder a chance de vender para esse contingente. O desafio é justamente como estabelecer essa comunicação e agregar, ao negócio, valores que se identifiquem com os desse público. Mercado Dados do mercado e a experiência de quem sabe como lidar com esse consumidor mostram que o investimento

financeiro é mais bem aproveitado se utilizado em qualidade e inovação - duas características das quais os homossexuais não abrem mão. “As empresas precisam tratar esse público de forma mais natural, sem se preocupar com constrangimento. Quanto mais aberta for a cultura, menos ela será constrangedora”, apontou Redeschi. Já o especialista em comportamento do consumidor e Diretor Executivo da InSearch, Fábio Mariano, acredita que o diálogo entre as marcas e o público gay não precisa, necessariamente, ser direto, mas sim pontual. “Não é desenvolver um produto ou serviço, mas conversar bem. Existem empresas mais sensíveis a isso, que fazem um plano de comunicação excelente. Ao falar com o público LGBT, esses grupos assumem que o mundo vive hoje uma grande diversidade”, completou.


mercado

No caso do mercado LGBT, o lojista não precisa ser, necessariamente, homossexual para entender o comportamento do seu público, mas ele tem de estudar e compreender os gostos e necessidades de seus clientes. Para o professor da pós-graduação em ciências do consumo aplicado da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) Fábio Mariano Borges, entender o comportamento da clientela é essencial para quem trabalha com um público segmentado. “Um empresário pode atuar em qualquer segmento. Do contrário, teríamos apenas mulheres vendendo para mulheres, idosos vendendo para idosos e assim por diante”, disse. Segundo Borges, segmentar um público é abrir mão de outros. Neste caso, o risco está na estratégia de negócio e a empresa precisa saber conduzir seu posicionamento. “O mercado é segmentado por atitudes. Temos produtos para a geração digital, para a melhor idade, para esportistas, para crianças rebeldes e, agora, para o público LGBT”, declarou. As modificações, no entanto, não precisam necessariamente ser agressivas. Mais do que colocar uma bandeira colorida na porta, as empresas precisam captar os desejos dos homossexuais. Não adianta só querer investir ou vender um negócio apenas no papel. Tem que comercializar bem, saber conversar, respeitar e recebê-los bem. Caminhou-se muito, mas ainda há um longo trajeto para caminhar. É a hora das empresas saírem do armário.

73

o perfil do público gay 18 milhões de brasileiros são gays, 10% da população 30% é o que eles gastam a mais do que os héteros

40% estão em São Paulo, 14% no Rio de Janeiro, 8% em Minas Gerais e 8% no Rio Grande do Sul 36% são da classe A, 47% são da B e 16%, da C 57% têm nível superior, 40% médio e 3% ensino fundamental

78% dos gays têm cartão de crédito 52% assumem para amigos, 14% para o chefe do trabalho e 9% para a família; Fonte: Censo GLS, do Instituto de Pesquisa e Cultura GLS e do IBGE

73



eventos

por dentro das feiras em 2013 Confira a data das maiores feiras de moda do Brasil e do mundo Janeiro de 2013

Fevereiro de 2013

Junho de 2013

Setembro de 2013

12 a 15 de Janeiro de 2013

26 a 28 de Fevereiro de 2013

4 a 6 de Junho de 2013

24 a 26 de Setembro de 2013

Expo Riva Schuh

Fenova

2ª Gira Calçados

Feira Couromoda/Francal

Local: Riva Del Garda/Itália

Local: Belo Horizonte/MG

Local: Campina Grande/PB

Local: Fortaleza/CE

12 a 16 de Janeiro de 2013

Março de 2013

15 a 18 de Junho de 2013

24 a 26 de Setembro de 2013

Expo Riva Schuh

SEINCC

Local: Riva Del Garda/Itália

Local: São João Batista/SC

18 a 21 de Junho de 2013

24 a 26 de Setembro de 2013

Fenim Primavera/Verão

Ficann – Norte e Nordeste

Local: Gramado/RS

Local: Fortaleza/CE

Showroomdamoda Select Local: São Paulo/SP 12 a 15 de Janeiro de 2013

TM Fashion Local: São Paulo/SP

12 a 15 de Março de 2013

Fimec Local: Novo Hamburgo/RS 14 a 18 de Março de 2013

São Paulo Fashion Week

13 a 16 de Janeiro de 2013

Local: São Paulo/SP

Fenatec - Feira Internacional de Tecelagem

Julho de 2013

Outubro de 2013

22 a 26 de Março de 2013

7 a 10 de Julho de 2013

15 a 19 de Outubro de 2013

Fashion Rio

TM Fashion

Fashion Rio

Local: Rio de Janeiro

Local: São Paulo/SP

Local: Rio de Janeiro

25 a 27 de Março de 2013

9 a 12 de Julho de 2013

15 a 18 de Outubro de 2013

Rio-à-Porter

Francal

Rio-à-Porter

Local: Rio de Janeiro

Local: São Paulo/SP

Local: Rio de Janeiro

Maio de 2013

11 a 12 de Julho de 2013

28 /10 a 1 /11 de 2013

Inspiramais - Salão de Design e Inovação para Componentes

São Paulo Fashion Week

Local: São Paulo/SP 13 a 16 de Janeiro de 2013

São Paulo Prêt-à-Porter + Salão Top Style Local: São Paulo/SP 14 a 17 de Janeiro de 2013

Couromoda Local: São Paulo/SP 16 a 17 de Janeiro de 2013

14 a 16 de Maio de 2013

16º Rodada de Negócios de Santa Catarina

Inspiramais

Local: Balneário Camboriu/SC

Local: São Paulo/SP

19 a 22 de Maio de 2013

22 a 25 de Janeiro de 2013

SP Trend

Fenim Outono/Inverno

Local: Ribeirão Preto/SP

Local: Gramado/RS

21 a 23 de Maio de 2013

22 a 23 de Janeiro de 2013

Moda Insights

Première Brasil

Local: Novo Hamburgo/RS

Local: São Paulo/SP

27 a 29 de Maio de 2013

SICC - Salão Internacional 4ª FeiraModa de Uberlândia do Couro e do Calçado 29 a 31 de Janeiro de 2013 Local: Uberlândia/MG 29 a 30 de Janeiro de 2013

Feiramoda Local: Uberlândia/MG

75

Local: Gramado/RS

Local: São Paulo/SP

Agosto de 2013

Local: São Paulo/SP

Novembro de 2013 5 a 7 de Novembro de 2013

15 a 17 de Agosto de 2013

17º Rodada de Negócios de Santa Catarina

Fetecc

Local: Balneário Camboriu/SC

Local: Juazeiro do Norte/CE 20 a 22 de Agosto de 2013

Mostra de Sapiranga Local: Sapiranga/RS

10 a 12 de Novembro de 2013

SP Trend Local: Ribeirão Preto/SP 18 a 20 de Novembro de 2013

20 a 23 de Agosto de 2013

Zero Grau

Femicc Nordeste

Local: Gramado/RS

Local: Fortaleza/CE 27 a 29 de Agosto de 2013

Febrac Local: Nova Serrana/MG

75



mapa da moda por Camila Sayuri

MIAMI texto extraído do portal ig - turismo.ig.com.br | fotos: divulgação

A capital do estado da Flórida é hoje o terceiro destino turístico mais procurado nos Estados Unidos. São mais de 10 milhões de visitantes que passam pela cidade durante o ano e, boa parte deles, são brasileiros que já sabem por experiência própria que Miami é uma perdição para os shopaholics. Outlets, shopping centers e lojas arrojadas brotam de rua em rua, com vitrines que parecem implorar para que você entre. E, a cada letreiro “On Sale” (em promoção), fica mais difícil deixar a cidade de malas e sacolas vazias. Com opções para todos os tipos de público selecionamos alguns roteiros de compras para você se aventurar por Miami. Há opções para os que buscam pechinchas, roupas de grife, produtos descolados e para os que gostam de perambular pelas ruas. Antes de você estourar o limite do cartão de crédito, vale lembrar que a cota permitida para compras é de US$500. Acima

77

deste valor é cobrado imposto de 50% sobre as importações.

PECHINCHAS O outlet Dolphin Mall possui pontas de estoque de marcas como Levi’s e Polo Ralph Lauren. Boa parte da fama de Miami

como paraíso das compras deve-se aos seus outlets. Mas eles não ficam nos bairros badalados de Miami e, sim, nas cidades vizinhas. No entanto, o acesso até eles é fácil: pode-se ir de carro, ônibus, trem ou van. O maior e mais visitado é o Sawgrass Mills, a cerca de 50 quilômetros de Miami,

77


mapa da moda

nos subúrbios de Fort Lauderdale. Com 350 lojas, não importa o que estiver procurando, é bem provável que encontre por lá. Com tantas opções, o melhor é pegar um mapa e ir direto às pontas de estoque que lhe interessam, como Nike, Gap, Burberry e Victoria’s Secret.

100 lojas, como Carolina Herrera, Jimmy Choo, Burberry, Diane Von Furstenberg e Gucci. Elas ficam de frente para um jardim descoberto, com palmeiras e fonte. Com opções de lojas menos agressivas ao bolso, o Aventura Mall tem a vantagem da boa variedade de marcas, com mais de 250 estabelecimentos.

grados do mundo da moda. É o lugar para quem quer o último conceito em estilo. Quem sabe durante a sua visita, você não encontra por lá alguma celebridade pop?

FASHION

LUXO

Para quem quer aproveitar Miami para encher as sacolas com roupas das principais grifes de alta-costura, também sobram opções. Uma meca do consumo de luxo é o Bal Harbour Shops, na Avenida Collins, ao norte de Miami Beach. Lá estão algumas das mais renomadas marcas, como Christian Dior, Gucci, Prada, Versace e Tiffany & Co. Com bosques, laguinho e obras de arte, nem parece um shopping center. O Village of Merrick Park é outro destino para quem gosta de etiqueta e pode pagar por isso. São três andares com mais de

LOJAS DE RUA Para você que detesta os ambientes fechados de shopping, o negócio mesmo é bater perna na rua. Os sete quarteirões da Lincoln Road são uma boa pedida em Miami Beach. A rua teve o tráfico fechado para carros em 2006, tornando o local um centro de compras ainda mais atrativo. A avenida mais conhecida de Miami, a Collins Avenue, que atravessa a praia de norte a sul reúne restaurantes, hotéis e bons locais para compras. As lojas estão de grandes marcas concentradas principalmente entre a 5th Street e 9th Street. Na Miracle Mile (SW 24th Street) e nas ruas arredores, no centro de Coral Gables, o turista encontra lojinhas, restaurantes e cafés e salões de cabeleireiros. Destaque principalmente para as lojas de moda noiva, com vestidos, acessórios e peças de decoração. Se você está pensando em se casar, aqui é o lugar.

Marc Averette.

População: 682.092 Área (em km²): 143,15

miami - EUA

Já o Dolphin Mall tem a vantagem de estar um pouco mais perto do centro de Miami, a cerca de 8 quilômetros do aeroporto. São 240 opções de lojas, com marcas como Polo Ralph Lauren, Banana Republic, Tommy Hilfiger. Todas com um descontão. São várias opções de restaurantes e fastfoods, além de cinema e boliches.

Para os fashionistas de plantão, Miami traz opções de lojas com roupas descoladas, vintages e underground para quem quer ditar moda. A C.Madeleine’s, em North Miami, traz em um showroom de 10 mil metros quadrados de roupas, acessórios e objetos de décadas passadas. As peças podem ser de segunda mão, mas custam tanto quanto novas. Há marcas como Channel, Gucci e Delacroix. O bairro Design District, no Norte de Miami, é reduto de descolados artistas. Lá, você irá encontrar galerias de arte, showrooms de móveis, artigos para decoração, bares, restaurantes e butiques. Um dos destaques do lugat é a loja Rebel, com roupas transadas, bastante procuradas por jovens, com marcas como La Rok, Grimaldi, Black Halo, Mara Hoffman e Alice & Olivia. Algumas peças têm o preço bem salgado, mas dá para encontrar promoções. A loja multimarcas Intermix (com duas lojas em Miami, uma delas dentro do Shopping Bal Harbour), reúne estilistas da nova safra como Stella McCartney, Jay Godfrey, Zagliani, Zac Posen, Yigal Azrouel, que dividem espaço com alguns nomes consa-

Densidade demog. (habitantes por km²): 4.765 Principais atividades econômicas: Comércio, serviços e turismo. Temperatura média anual: 24°C

78


GODO FRÊDO www.godofredo.com.br - acesse a página no facebook

o teste de personalidade * através do creme dental * estudo desenvolvido pelo instituto imaginário de inutilidades

Impulsivo, vida muita agitada

Econômico, com tendência à depressão

Teimoso, raciocínio lento

Antissocial, mau hálito 79

79


80


81


82


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.