REVISTA SALT :: EDIÇÃO #18

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | WWW.REVISTASALT.COM.BR abril / maio/ junho 2016 Nº 18

O inverno 2017 já chegou por aqui Tecnologia: o que ela está preparando para você Moda Genderless: homem ou mulher, tanto faz Cadarços: será o seu fim?

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EDITORIAL | EDITORIAL

DIRETORA / DIRECTOR Hellen Viegas EDITORA DE JORNALISMO / JORNALISM EDITOR Ana Helena Miranda JORNALISMO / JORNALISM Sabrina Dutra COLABORADORES / COLLABORATORS Bruna Miranda, Gustavo Marx, Jotta Sybbalena, Joyce Amaral e Pedro Moura PROJETO GRÁFICO / GRAFIC PROJECT Voice Design DESIGN Kayta Alves, Carla Marin e Allysson Franco

Qual o papel da tecnologia na sua vida? De olho nesse novo comportamento, em que o smart é palavra de ordem, seja por meio do seu smarphone, da sua smarthome ou da sua smartTV, investigamos qual a sua influência sobre a moda. A partir dos wearables, (leia-se Google Glass e Apple watch) pesquisamos novas descobertas, como o Projeto Jacquard, parceria entre o Google e a Levi’s que usa o tecido como interface, a iniciativa da Asics, que utiliza de um scanner 3D para saber quais os tênis mais adequados para os seus clientes e até uma estilista israelense cuja primeira coleção foi toda impressa em 3D. Também mostramos para você duas novas tendências: a de personalização de roupas e calçados, (vide a Arezzo com a sua nova marca, Fiever) e a da moda genderless, que extingue a fronteira dos sexos e faz com que tudo possa ser usado tanto para homens quanto para mulheres. Depois de explorar fundo essas tendências, conversamos com Alexandre Arroyo, empresário que comanda a Timax e nos forneceu um panorama incrível sobre os negócios do mercado calçadista no Brasil. No mais, se delicie com os últimos lançamentos desfilados na Europa e com nosso editorial de moda supercontemporâneo. Foi tudo especialmente feito para você!

Hellen Viegas Diretora

MÍDIAS SOCIAIS Ana Angélica Mattos COMERCIAL / COMMERCIAL Rogelma Alves TRADUTOR / TRANSLATOR Zach Grundy TRATAMENTO DE IMAGEM / IMAGE TREATMENT Márcio Martins FOTÓGRAFOS / PHOTOGRAPHERS Kayta Alves OPERAÇÕES / OPERATIONS Marcella Belisario GRÁFICA / PRINT SHOP Formato DISTRIBUIÇÃO / DISTRIBUTION Gratuita CIRCULAÇÃO / CIRCULATION Nacional CORRESPONDÊNCIA / CORRESPONDENCE Av. José João Rodrigues, 1135, Fausto Pinto da Fonseca - CEP: 35519-000 Nova Serrana / MG salt@revistasalt.com.br Tel: 37 3226.4068 PARA ANUNCIAR / FOR ADVERTISING comercial@revistasalt.com.br A revista Salt é uma publicação da Salt Comunicação e Editora Ltda.

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FOTO GUSTAVO MARx STYLING PEDRO MOURA

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BELEZA BRUNO CARDOSO

@revistaSALT

MODELO ANNA FERNANDES (AGÊNCIA DOZE) CAMISA RENATA CAMPOS

ÍNDICE | INDEX

12 | COLABORADORES | COLLABORATORS

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14 | SALT NA REDE | SALT ONLINE 16 | VERÃO 2017 | SUMMER 2017 20 | PREVIEW INVERNO 2017 | WINTER 2017 PREVIEW 24 | TREND FEMININO CASUAL | CASUAL FEMALE TREND 26 | TREND FEMININO ESPORTE FINO | FINE FEMALE SPORT TREND 28 | TENDÊNCIA | TENDENCY 36 | COMPORTAMENTO | BEHAVIOUR 40 | REFLEXÃO | REFLEXÃO 42 | TREND FEMININO CASUAL | CASUAL FEMALE TREND 44 | TREND INFANTIL | CHILDREN'S TREND 46 | ENTREVISTA | INTERVIEW 50 | NOVIDADES | NEWS 52 | NOVA GERAÇÃO | NEW GENERATION 56 | EDITORIAL | FASHION EDITORIAL

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56

66 | TREND MASCULINO CASUAL | CASUAL MALE TREND 68 | SUSTENTABILIDADE | SUSTAINABILITY | by BRUNA MIRANDA 72 | COLUNA JOTTA SYBBALENA | JOTTA SYBBALENA'S COLUMN 76 | RADAR FASHION | FASHION RADAR | by JOYCE AMARAL 78 | CUSTOMIZAÇÃO | CUSTOMIZATION 80 | TREND MASCULINO ESPORTIVO | SPORT MALE TREND 82 | ONLINE 86 | INICIATIVA | INITIATIVE 90 | AGENDA 93 | VERSÃO EM INGLÊS | ENGLISH VERSION 105 | ENDEREÇOS | ADDRESSES

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COLABORADORES | CONTRIBUTORS

JOYCE AMARAL Com especialização em Negócios da Moda e MBA em Gestão de Projetos, Joyce Amaral é estilista há cinco anos e assina a coluna Radar Fashion da revista SALT há dois. Morou em Dublin, na Irlanda, onde pesquisou e estudou tendências da área.

SABRINA DUTRA

KAYTA ALVES A estudante de publicidade Kayta Alves é também designer gráfica e fotógrafa de produtos. Acostumada a desenvolver catálogos para diversas marcas de calçados, bem como outras peças publicitárias, ela também integra a equipe de Nova Serrana da SALT.

Formada em Jornalismo, com especialização em Design e Cultura, trabalhou por dez anos como colaboradora do colunista social Paulo Navarro, nos jornais O Tempo e Pampulha. Escreve para a revista SALT e também para a Habitat Minas Gerais e Brasília. Adora sapatos, moda, música e é apaixonada por tudo o que envolve o universo rock’n’roll.

JOTTA SYBBALENA

ANA HELENA MIRANDA Jornalista especializada em Moda pela Saint Martins College, em Londres, ela é ainda editora das revistas Habitat em Minas e Brasília, além de apresentar o programa Fina Estampa na Rádio Inconfidência, que fala de moda e design.

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Estilista que transita no universo do vestuário e dos acessórios, graduado em Belas Arte e Estilismo pela Universidade Federal de Minas Gerais, já foi das equipes de estilo da Arezzo, Luiza Barcelos, Caos, Patricia Motta e Guilhermina.

Atualmente, exerce a direção criativa da marca de calçados homônima e o trabalho de consultoria de direção criativa e de imagem.

37 3226-5200 / hds@lumaluz.com.br

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SALT NA REDE | SALT ONLINE

OUTONO/INVERNO 2017 O que rolou de mais bacana nas passarelas de Paris, Londres, Nova York e Milão você encontra aqui. ;)

APP SALT É muito fácil ter a SALT sempre com você. É só baixar a nossa revista no tablet ou smartphone.

Acesse magtab.com/revista-salt

#WEARABLEFEELINGS Saiba todas as novidades do wearable, termo que define o encontro da moda com a tecnologia.

FALE COM A SALT I TALK TO SALT PARA CONVERSAR COM A REDAÇÃO TO TALK TO THE NEWSROOM (31) 3261-2608 redacao@voicedesign.com.br

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SIGA A SALT I FOLLOW SALT facebook.com/Revista-Salt @revistasalt

VERÃO 2017 | SUMMER 2017

TEMPERATURA MÁXIMA DAMOS UMA ESPIADA NO QUE O HEMISFÉRIO NORTE PREPAROU PARA A ESTAÇÃO MAIS QUENTE DO ANO, ENQUANTO AINDA NÃO SÃO LANÇADAS AS COLEÇÕES DAS MARCAS BRASILEIRAS PARA O VERÃO 2016/2017. AS PROPOSTAS SÃO BEM VERSÁTEIS – DO POP AO CLÁSSICO, DO MINIMALISMO À OSTENTAÇÃO –, PERFEITAS PARA UM CENÁRIO DE INSTABILIDADE ECONÔMICA, JÁ QUE NÃO FALTAM OPÇÕES PARA CONQUISTAR DIFERENTES CONSUMIDORES. ONSUMIDORES. Por Sabrina Dutra Fotos Divulgação

Aquazzura

CENTRO DAS ATENÇÕES Uma explosão de cores em um par de sapatos corajoso e vibrante não vai deixar que ele passe despercebido. Mais verão, impossível! Rainhas absolutas em época de calor, as sandálias – dos modelos flats e casuais aos de saltos vertiginosos, com cara de noite – são o calçado perfeito para refletir essa tendência.

Se vierem com tiras ou amarrações, ganham ponto extra na escalada fashion.

Pierre Hardy

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Gianvito Rossi para Mary Katrantzou

Elina Linardaki

O RETORNO DO BRANCO Hit dos anos 1980, o calçado branco (com exceção dos tênis) caiu no limbo nas décadas seguintes e agora faz seu retorno triunfal.

Nas passarelas e editoriais de moda, o branco total se estende às roupas e, nos pés, se aplica aos mais diversos modelos: sandálias de salto, plataformas, rasteiras, scarpins, mules, slides, botinhas e tênis, que continuam super em alta e sendo usados até com roupas menos casuais. Arrisque-se e dê uma chance ao frescor do branco: é a cor da temporada!

Moncler Gamme Rouge

Givenchy

Alexander McQueen

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VERÃO 2017 | SUMMER 2017

Tom Ford

Salvatore Ferragamo

SEMPRE ELEGANTE Mesmo não sendo uma silhueta inovadora, o bico fino é daqueles clássicos que, vira e mexe, reaparecem forte em uma estação, mas sempre com um twist. Desta vez o update fica por conta dos metalizados, laços, amarrações e fivelas. Companhia constante para o bico fino tem sido o salto bloco, um dos queridinhos da temporada e bem mais confortável que o stiletto. Sexy e feminino.

Dior

Jimmy Choo

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PREVIEW INVERNO 2017 | WINTER 2017 PREVIEW

APOSTAS INVERNAIS JÁ DE OLHO NO INVERNO 2017, FIZEMOS UMA SELEÇÃO DO QUE AS GRANDES LABELS INTERNACIONAIS APRESENTARAM, EM FEVEREIRO E MARÇO DESTE ANO, DURANTE AS PRINCIPAIS SEMANAS DE MODA. EM MEIO A TANTAS TENDÊNCIAS DE CALÇADOS, AS NOVIDADES APARECEM NOS MATERIAIS, NOS SHAPES E NO USO DA COR, SEM MEDO – INCLUSIVE PARA ELES! Por Sabrina Dutra Fotos Divulgação

Salvatore Ferragamo

Miu Miu

PURO DECORATIVISMO Brilhos, aplicações, bordados, brocados, crash de estampas, pelúcia – sim, o inverno 2017 está cheio de sapatos peludinhos – e saltos que mais parecem esculturas. A moda continua surfando a onda do maximalismo, seja com um mood divertido, causando estranheza ou esbanjando luxo.

Também está com tudo a pele animal (cobra, crocodilo, tigre, onça, zebra...), fake ou não.

Carven

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Iris Van Herpen

Balmain

Barbara Bui

A CARA DA ESTAÇÃO Quando os termômetros caem, o calçado que não sai de cena é a bota. As extralongas e de silhueta ajustada às pernas têm lugar garantido, mas a estação vem em clima “vale-tudo”. Há modelos básicos, esportivos, robustos, sofisticados, com canos de várias alturas, de bico fino ou redondo, salto grosso ou stilleto, alto ou baixo. Além do couro, material que é constante companhia das botas, destacam-se as de veludo (em tons de pedras preciosas), plush e camurça.

Mugler

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PREVIEW INVERNO 2017 | WINTER 2017 PREVIEW

ELES TAMBÉM QUEREM Os homens têm consumido cada vez mais informação de moda e o design de calçados, claro, tem acompanhado essa tendência, oferecendo muito além dos modelos clássicos em cores sóbrias. Se no Brasil os designers ainda hesitam, lá fora eles capricham em novas versões de sapatos masculinos, ousando também nos materiais, como lã, neoprene, metalizados, além de acolchoados internos e cadarços coloridos. Os tênis, paixão masculina, não ficam atrás.

Cole Haan

Robert Clergerie

Salvatore Ferragamo

Salvatore Ferragamo

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Louis Vuitton

Prada

Maison Margiela

John Galliano

RENOVADAS PARA 2017 O esporte e o streetwear continuam inspirando fortemente a indústria da moda, que adora se apropriar dos shapes, materiais, texturas, sobreposições e acessórios dos looks que vêm das ruas. Tênis e botas são os calçados que melhor expressam essa vibe. Também herdados de coleções passadas, permanecem em alta os sapatos brancos, que não costumavam triunfar no inverno; amarrações no tornozelo e tiras no cabedal; além das plataformas, inclusive as superaltas, sinal de que a era disco não pretende ir embora.

Yohji Yamamoto

Paco Rabanne

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TREND FEMININO CASUAL | CASUAL FEMALE TREND

FRANJAS EM FOCO ELAS JÁ DEIXARAM PARA TRÁS O ESTIGMA HIPPIE DOS ANOS 1970 E AGORA PODEM SER USADAS EM LOOKS QUE VÃO ALÉM DO BOHO CHIC. EM SANDÁLIAS E BOTAS, SÃO A ESCOLHA CERTA PARA QUEM NÃO ABRE MÃO DE ESTILO. Fotos Divulgação Zara

Valentina

Loucos & Santos

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Acquazzura

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TREND FEMININO ESPORTE FINO | FINE FEMALE SPORT TREND

MODERNAS E CONFORTÁVEIS AS BOTAS JÁ NÃO SÃO MAIS AS MESMAS DESDE QUE AS ANKLE BOOTS CHEGARAM (E FICARAM) NO MUNDO DA MODA. ESCOLHA O MODELO PARA CONFERIR AQUELE TOQUE MODERNO AO LOOK. Fotos Divulgação

Redak

Brian Atwood

Loucos & Santos

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Jorge Bischoff

TENDÊNCIA | TENDENCY

QUANDO A MODA E A TECNOLOGIA SE ENCONTRAM

O PAS DE DEUX ENTRE MODA E TECNOLOGIA ESTÁ APENAS COMEÇANDO. SELECIONAMOS ALGUMAS INICIATIVAS QUE MOSTRAM O QUE ESTÁ POR VIR. Por Ana Helena Miranda Fotos Divulgação

Não há área que represente melhor as novidades do que a moda. Sua base, o efêmero, adora transformar o novo em belas peças e incorpora com facilidade o que está acontecendo à sua volta. Não à toa, em tempos em que um smartphone vale mais do que mil palavras (e imagens), ela rapidamente deu as boas-vindas aos aparatos tecnológicos. Desde a impressão 3D, passando pela realidade virtual, até chegar as amadas pulseiras fitness, tudo leva a crer que a tecnologia chegou para ficar. A tendência ganhou até nome. O Wearable junta tecnologia com moda, seja por meio de experiências, seja apenas pelo simples ato de vestir e mostra que a parceria entre moda e tecnologia está apenas começando. “A tecnologia precisa da moda para evoluir e propor uma experiência mais significativa. Mas a moda, que constantemente tenta redefinir sua proposta, também precisa da tecnologia para se superar. Se a própria definição da moda tem muito a ver com o tempo, é esperado que moda e tecnologia fundam-se a fim de trazer um frescor de benefício mútuo", afirma Sophie Espitalié, em seu artigo “Wearables: Tecnologia sensível à moda”, publicado no site Ponto Eletrônico.

A seguir, confira algumas iniciativas que mostram que o futuro já chegou quando o assunto é moda e tecnologia.

O TECIDO COMO INTERFACE BY LEVI’S E GOOGLE Este ano, a Google e a Levi’s apresentam seu primeiro produto produzido por meio do projeto Jacquard. A iniciativa consiste no desenvolvimento de um tecido inteligente, que permita fazer ligações, tirar fotos ou mesmo controlar o sistema de automação de sua casa. Muito ainda está por vir para que essas “estripulias” sejam realizadas, mas a Google e a Levi’s garantem que já estão no caminho certo. É esperar para ver.

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A IMPRESSÃO 3D DE DANIT PELEG Muito debatida na área arquitetônica e científica, a impressão 3D, símbolo do futuro que já começa a virar presente, aterrissou na moda pelas mãos da estilista israelense Danit Peleg. Desde os 10 anos Peleg já sabia que seu destino era a moda. Ganhou da família uma máquina de costura e não tardou a ingressar no curso de moda da Shenkar College of Engineering and Design, a melhor de Israel. Sua primeira coleção, toda impressa em 3D, se transformou em um viral da internet. “Ela soa como ficção científica, mas eu acho que esta coleção mostra que não estamos longe disso”, disse a estilista em entrevista ao site WGSN. Outro motivo que fez das roupas de Peleg um sucesso, foi o fator “faça você mesmo”. “A cultura do 'faça você mesmo está crescendo rapidamente, todos gostam de criar e produzir com suas próprias mãos, e a impressão 3D definitivamente pode fazer a moda mais acessível a quem não tem nenhuma experiência de moda”, conclui.

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TENDÊNCIA | TENDENCY

A PULSEIRA FAZ TUDO JAWBONE UP 3 Não, o Apple Watch não destronou a famosa pulseira fitness, sua companheira indispensável durante a malhação. Muito pelo contrário. A concorrência fez com que estas pulseirinhas se aprimorassem ainda mais. Um bom exemplo é a Jawbone Up 3. Ela é capaz de medir seus batimentos cardíacos, rastrear todas as fases do seu sono, tudo através do mecanismo denominado GSR (galvanic skin response), que usa da sua pele para obter informações do seu organismo. No quesito design, ganhou acabamento em diferentes materiais e estampas e já virou item must have entre fashionistas high tech.

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TENDÊNCIA | TENDENCY

MEÇA SEUS PÉS COM UM SCANNER 3D A tecnologia pode ser uma ótima aliada no momento de escolher os tênis que irão te acompanhar nas suas pedaladas, corridas e caminhadas. A Asics sabe bem disso. Tanto que em sua loja da Oxford Street, em Londres, os clientes possuem um modo para lá de tecnológico para escolher seus tênis. Um scanner em 3D mede a largura e o comprimento exatos de seus pés, o que permite que você escolha o modelo ideal de seus tênis. Outra novidade da loja é o laboratório de corrida. Nele, os clientes podem dar aquele “trote” para descobrir os tênis e as roupas que mais se adaptam ao seu estilo de corrida.

DETECTOR DE HUMOR Coca-Cola e Procter&Gamble já usam de um software de análise emocional em seu setor de marketing. No início deste ano, a Apple registrou a patente de um sistema publicitário baseado no humor e a Microsoft rapidamente fez o mesmo.

No entanto, o AffDex, sistema de análise emocional que usa do escaneamento da face para identificar suas emoções é o pioneiro na área. Na prática, o sistema pode saber quando um filme de terror é muito apavorante, quando um anúncio é chato e até quando algo ou alguém te anima. Antes usadas em estúdios da CNN, para saber as reações que determinado programa causa em seu público, o AffDex agora já é instalado em casas e carros. A iniciativa permite que se rastreie como cada voluntário se sente durante as interações que acontecem no seu dia a dia. Informação de ouro para grandes empresas, que, com base nesses dados, podem aprimorar seus produtos e criar campanhas que realizem o desejo do consumidor antes mesmo de ele saber o que deseja.

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TENDÊNCIA | TENDENCY

FAÇA SUAS COMPRAS ATRAVÉS DA REALIDADE VIRTUAL O norte-americano Tommy Hilfiger criou um jeito inusitado de mostrar seu desfile em suas lojas pelo mundo. A realidade virtual foi a técnica escolhida. É só colocar os óculos que o cliente tem a oportunidade de experimentar o glamour da primeira fila. “Do incrível cenário e trilha sonora, aos momentos exclusivos do backstage, os consumidores estarão aptos a ver o movimento das roupas e a coleção em seu ambiente natural – é uma fascinante e interessante evolução da tradicional experiência de compra”, afirmou Tommy Hilfiger ao site da revista Forbes.

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COMPORTAMENTO | BEHAVIOUR

NO GENDER GENERATION Por Luísa Reiff Guimarães Fotos Luiza Ferraz/ Divulgação

A GERAÇÃO ATUAL SE MOSTRA SEDENTA E APTA A ROMPER BARREIRAS. MUITAS DELAS. INCLUINDO UMA COM GRANDES PAREDES RÍGIDAS E APARENTEMENTE INTRANSPONÍVEIS. ATÉ AGORA.

As definições de homem e mulher, tão bem cultivadas desde o nascimento, com quartos azuis ou cor de rosa, shorts e saias, futebol e balé, gravatas e vestidos está ganhando uma repaginada. Enquanto grande parte do mundo se agarra com unhas e dentes à realidade que já conhece, jovens ambiciosos e sêniores visionários da moda vêm caminhando a passos largos na direção contrária.

Já há alguns anos, o metiê fashionista começou a flertar com a androginia de maneira mais explícita. Coisa que grandes nomes da música já faziam há bastante tempo, como David Bowie, por exemplo. Foi então que as passarelas jogaram seus holofotes em nomes que, até o momento, não tinham muito espaço para acontecer. A modelo transgênera Lea T. tem um vasto currículo de grandes grifes ao longo da carreira. O modelo Andrej Pejic também. Ganhou o mundo com a carta da androginia, passou por um procedimento de mudança de sexo há algum tempo e passou a se chamar Andreja Pejic. Exemplos não faltam, vide a capa da Vanity Fair de junho de 2015, estrelada por Caitlyn Jenner, até então Bruce.

A questão do gênero vem sendo amplamente discutida. Simone de Beauvoir foi até o segundo sexo, questionando a posição da mulher na sociedade. O estilista Raf Simons se estendeu até o quarto sexo em desfiles e declarações fomentando a discussão.

E como a moda reage a isso? Vê-se um abraço caloroso ao movimento por parte de marcas vanguardistas e consagradas.

Gabriel Gontijo

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TUDO JUNTO E MISTURADO Um exemplo recente foi o convite de Nicolas Ghesquière, diretor criativo da Louis Vuitton, a Jaden Smith. O filho de Will e Jada Smith participa da campanha de verão da marca. O twist está no fato de ser uma campanha de womenswear. Os dois extremos de masculino e feminino já não são mais suficientes para esta geração. Jaden, à propósito, é um grande protagonista do movimento genderless.

Conhecido por vestir peças da seção feminina como vestidos e saias, faz com que o público reflita sobre o mundo gender fluid.

O ator também é fã declarado das peças da marca Gypsy Sport. O nome por trás da etiqueta, Rio Uribe, foi um dos vencedores do prêmio CFDA/ Vogue Fashion Fund de 2015. A marca apresentou poucas coleções até hoje, não tem muito tempo de estrada, mas está ajudando a remodelar o conceito de roupa masculina. Ela incorpora diversos itens femininos aos seus artigos de menswear.

Precisa de alguns exemplos? Não é toda marca que lança peças masculinas com renda, tule e seda. O estilista também repensa a modelagem das roupas, com camisas longas que podem ser usadas como vestidos e modelos de miniblusa.

Gabriel Gontijo

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COMPORTAMENTO | BEHAVIOUR

POR PERTO O movimento que acontece lá fora também passa aqui por perto. Gabriel Gontijo trabalha no marketing da Iorane e, recentemente, lançou em parceria com a marca uma coleção unissex. Veja bem, a Iorane nunca havia trabalhado com peças masculinas e, quando se aventurou nessa área, já mirou em uma coleção de peças no gender. O conceito foi todo baseado no estilo pessoal de Gabriel. Cores sóbrias e estampas geométricas que se adequam harmonicamente a guarda-roupas femininos ou masculinos. “Eu uso peças unissex desde a adolescência, quase todas as minhas calças são femininas porque me vestem melhor. Futuramente, isso vai deixar de ser uma contestação e vai se tornar um procedimento normal, cada vez mais democrático”, diz.

A Plural também trabalha com peças femininas com estética clean, ampla e com linhas retas. O que acabou chamando a atenção de um público masculino mais antenado.

Com o consumo constante por parte deles, a marca ampliou a linha e fidelizou uma grande parte da clientela masculina. “Comparando com o passado, as mulheres não podiam vestir calças e saias curtas e isso foi mudando com o tempo. Agora, os homens têm que quebrar essa barreira. Já passou da hora dos gêneros se fundirem”, incentiva Glaucia Fróes, que assina o estilo da marca. É importante ressaltar que a discussão genderless não se relaciona, necessariamente, à sexualidade. “Hoje, cada pessoa pode se descobrir como quiser, sem rótulo algum”, propõe o estilista Lucas Magalhães. “O consumidor tem o poder de transformar a roupa. A modelagem e a proporção devem se adequar ao indivíduo”, completa.

Transformemos!

Lucas Magalhães

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FAÇA SEU TREINO VALER CADA MINUTO.

REFLEXÃO | REFLEXION

O BARATO QUE SAI CARO

DOCUMENTÁRIO “THE TRUE COST” INVESTIGA O QUE ESTÁ POR TRÁS DOS BAIXOS PREÇOS DE MARCAS DE FAST FASHION COMO H&M, FOREVER 21 E ZARA. Por Ana Helena Miranda Foto Divulgação

A história é sempre a mesma. É só entrar em lojas de redes fast fashion como H&M e Zara para você ser acometida por um forte desejo consumista, principalmente ao se deparar com os preços: um vestido por R$59,90, uma camiseta branca por R$9,90 e um jeans que pode chegar a míseros R$29,90. Atire a primeira pedra quem nunca se esbaldou em uma fast fashion. Porém, por trás de tanta euforia consumista há um preço a ser pago. Esse, por sua vez, bem caro. É o que mostra o documentário “The True Cost”, (“O Verdadeiro Custo”, em tradução literal), dirigido por Andrew Morgan e disponível na Netflix.

Morgan e sua equipe seguiram rumo aos países asiáticos, onde são produzidas a maioria das peças. Não à toa, se você prestar atenção nas etiquetas de algumas de suas peças da Zara ou da Forever 21, se deparará com as tradicionais frases “Made in China”, “Made in Taiwan” e “Made in India”. O que o documentário mostra com clareza é o impacto global das redes fast fashion em todo o mundo. A começar pelos agricultores indianos, que têm suas terras, onde cultivam algodão, penhoradas devido à concorrência estrangeira e ao alto preço da matéria-prima cobrada pelos fabricantes das peças.

(Muitos cometem suicídio quando percebem que perderam suas terras). O impacto é tamanho que chega até a América Central, no Haiti. Toneladas de roupas descartadas pelos norte-americanos chegam ao país em forma de doação. O resultado é o fim da produção têxtil no país, que se deparou com uma concorrente de peso e custo zero. Isto porque as roupas que chegam de doações não podem ser vendidas. Resultado: se um haitiano precisa de roupas, é só seguir rumo ao porto onde se encontram as doações.

Atualmente, não existem mais fábricas de vestuário no país.

No entanto, o que mais se discute no documentário é a exploração da mão de obra das fábricas. E se você acha que a culpa é única e exclusivamente dos fabricantes asiáticos, que pagam cerca de US$ 2 por dia de trabalho aos seus empregados, sem benefícios e com uma carga horária que pode chegar até 12 horas diárias, se engana. Questionado pelo diretor Andrew Morgan, um desses empresários de jeans e camiseta que tem como maior cliente a rede H&M, explica: “O cliente chega e pede uma camiseta branca com um custo máximo de US$ 3, para que ela seja vendida a US$ 9 nas lojas. Se eu digo que não vou fazer por este preço, ele fará com outro fornecedor. Ou aceito esta demanda ou deixo centenas de pessoas desempregadas”. Sim, como se pode ver, nem tudo é o que parece. É sempre bom ver o outro lado da moeda. A culpa seria das redes de fast fashion, de nós, consumidores, ou dos fornecedores asiáticos? Assista ao documentário e tire suas próprias conclusões. Vale a pena.

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TREND FEMININO CASUAL | CASUAL FEMALE TREND

AMARRE-SE NESSA IDEIA! SAPATILHAS, FLATFORMS, SANDÁLIAS DE SALTO FINO...

NENHUMA DELAS ESCAPA DO HIT DO VERÃO: AS AMARRAÇÕES. Fotos Divulgação

Carmen Steffens

Paula Torres

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Repetto por Chiara Gadaleta

Mississipi para Zattini

TREND INFANTIL | CHILDREN'S TREND

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Vans

ENTREVISTA | INTERVIEW

GENTE EM PRIMEIRO LUGAR

DURANTE UMA VISITA DE ALEXANDRE ARROYO A NOVA SERRANA, BATEMOS UM PAPO COM O EMPRESÁRIO, ANTIGO COMPRADOR DO POLO CALÇADISTA MINEIRO E QUE HÁ 17 ANOS COMANDA A TIMAX, UMA REDE DE 20 LOJAS ESPALHADAS ENTRE A CAPITAL E O INTERIOR DE SÃO PAULO. AQUI, ELE COMPARTILHA UM POUCO DE SUA LARGA EXPERIÊNCIA NO SETOR E GARANTE: O FOCO NAS PESSOAS É O QUE FAZ A DIFERENÇA. Por Sabrina Dutra Fotos Kayta Alves

EM QUAIS POLOS CALÇADISTAS A TIMAX COSTUMA COMPRAR? Em Jaú e Franca, no interior de São Paulo, e no Rio Grande do Sul. Nova Serrana eu visito há 25 anos (antes mesmo de comandar a própria empresa, fundada em 1999). À época havia poucas fábricas, comparando com o que se tem hoje. Sou grato e devo muito a essa cidade, que proporcionou o boom da minha vida profissional e pessoal, e continuou contribuindo bastante para o meu crescimento. Atualmente, minhas compras se concentram no Rio Grande do Sul, principalmente de calçados femininos, pois lá se encontram as grandes marcas. Já o infantil, 90% eu compro de Nova Serrana, onde o verão feminino também é forte. Na minha opinião, o momento aqui ainda não é do inverno feminino. Mas acho que, em um futuro breve, Nova Serrana vai acertar, já que o pessoal está se especializando e trazendo grandes profissionais.

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HÁ MUITA DIFERENÇA, EM RELAÇÃO AO RIO GRANDE DO SUL, NA FORMA COMO NOVA SERRANA TRABALHA?

antecedência. Isso tem dado muito certo, pois recebo o produto no mês planejado, não fica aquela loucura e me programo melhor.

No feminino há sim porque no sul já estão na quarta, quinta geração de industriais de calçados desse segmento, enquanto Nova Serrana está na primeira geração.

No verão, o polo mineiro acerta, porém o inverno exige um investimento maior.

Apesar de ainda faltar muito maquinário, os fabricantes estão no caminho, trazendo mão de obra qualificada. Com certeza, a tendência é se especializarem no inverno também.

FALANDO EM FEIRAS, QUAIS VOCÊ CONSIDERA MAIS IMPORTANTES?

EM QUE ÉPOCA VOCÊ VISITA NOVA SERRANA?

Temos grandes feiras. É importantíssimo que estejamos atentos a esses momentos.

Posso destacar a Fenova, a Couromoda (de 15 a 18 de Janeiro de 2017, em São Paulo) e a imperdível Zero Grau (que acontece entre os dias 21 e 23 de novembro de 2016, em Gramado). Dentre as características dessas feiras do Sul do País são que elas ocorrem antes da Couromoda, propiciando assim, o pré-lançamento das coleções.

Costumo ir a Nova Serrana de duas a três vezes por ano. Sempre vou, também, antes da Fenova. A Feira é muito interessante, mas para a mercadoria chegar no timing correto, prefiro vir com

Há que se destacar, também, feiras regionais que ocorrem em alguns pontos do País, mais notadamente no interior de São Paulo. Nestas feiras, observa-se muito a presença dos fabricantes menores, que

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ENTREVISTA | INTERVIEW

por vezes não consegue viabilizar sua participação em feiras como Couromoda e Francal (acontece de 26 a 29 de junho de 2016, em São Paulo).

COMO SUA EMPRESA TEM REAGIDO FRENTE AO CENÁRIO ECONÔMICO DE INCERTEZAS? Focando muito em pessoas. Tenho convicção que é o que faz a diferença. Adotamos de 2014 em diante, uma política voltada a formação e capacitação de nosso manpower. É com muita satisfação que já podemos perceber os primeiros resultados dessa estratégia.

Essa estruturação passa por uma análise de perfil de cada colaborador (principalmente das lideranças), treinamentos direcionados, coaching profissional e pessoal e processos de feedbacks. Temos ainda um trabalho de alinhamento entre a visão e missão da empresa e os valores que todos devem viver e praticar dentro da empresa. Valores, aliás, escolhidos pelo próprio grupo de colaboradores.

Em síntese, quando as pessoas percebem o sentido da existência da empresa (missão) em consonância com o papel importantíssimo que cada um deve desempenhar ocorre a sinergia necessária para o crescimento que vislumbramos e queremos alcançar.

ALÉM DE CALÇADOS, A TIMAX TRABALHA COM VESTUÁRIO. COMO ANDA O SETOR? Acredito que as dificuldades encontradas tanto em calçados quanto em Confecções são similares. Minha percepção é que o segmento de confecção (principalmente do outono/inverno), sofre um incremento substancial nos custos dos produtos, uma vez que grande parte são provenientes de importação.

Vale ressaltar, que esse movimento impacta negativamente a indústria nacional.

COM A ENTRADA FORTE NO PAÍS DE REDES DE FAST FASHION ESTRANGEIRAS, QUE OFERECEM ROUPAS, CALÇADOS E ACESSÓRIOS POR PREÇO ACESSÍVEL, FICA AINDA MAIS DIFÍCIL PARA O FABRICANTE NACIONAL? Sem dúvida. A entrada desses grandes magazines com capacidade de capilaridade geográfica e de segmentação provoca um acirramento na concorrência e na estratégia de atuação. Contudo, esses grandes players já trazem em seus DNAs os parceiros que alimentam no processo de importação, impossibilitando desta forma a participação do fabricante nacional.

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E HÁ OUTRAS REDES INTERESSADAS NO BRASIL...

Estão sem dúvida de olho em nosso mercado. É bem verdade que a insegurança jurídica, falta de regras claras, processos de tributações e custos de mão de obra inibe esse movimento. Contudo, podemos perceber ações de redes como a H&M, a Vans e a própria Forever 21 já com algumas lojas já operando no País.

SE PENSARMOS QUE, MESMO COM O DÓLAR ALTO, O BRASILEIRO VAI LÁ FORA COMPRAR ESSAS MARCAS, FAZ SENTIDO ABRIREM AQUI. Independentemente de todas as mazelas do nosso País estamos entre as dez maiores economias mundiais .Quem não quer participar desse mercado? Acredito que a resposta está na própria pergunta, ou seja, se os consumidores são capazes de suportarem custos de viagens, dissiparidade de moeda para comprar os produtos, imagina quanto oportunidade de negócio haverá se formos até a origem desses consumidores.Não será esse o raciocínio dessas marcas?

“A ENTRADA DESSES GRANDES MAGAZINES COM CAPACIDADE DE CAPILARIDADE GEOGRÁFICA E DE SEGMENTAÇÃO PROVOCA UM ACIRRAMENTO NA CONCORRÊNCIA E NA ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO. CONTUDO, ESSES GRANDES PLAYERS JÁ TRAZEM EM SEUS DNAS OS PARCEIROS QUE ALIMENTAM NO PROCESSO DE IMPORTAÇÃO, IMPOSSIBILITANDO DESTA FORMA A PARTICIPAÇÃO DO FABRICANTE NACIONAL.”

HÁ TANTA GENTE RECLAMANDO QUE O MERCADO ESTÁ DIFÍCIL. COM MAIS CONCORRÊNCIA, COMO FICA?

que as expectativas que eram geradas das coisas criadas lá fora, hoje já não mais existem, face as informações simultâneas provocadas pelas tecnologias de comunicação, o universo online.

Está, sem dúvida, mais trabalhoso. Requer, portanto, um espírito mais aguerrido, estratégias mais pontuais e a busca constante de algo que nos diferencia do concorrente e que fique no inconsciente coletivo de nossos clientes. Contudo, ainda acredito que a prioridade será sempre o atendimento. Essa continuará sendo nossa bandeira. Atendimento com excelência, sorriso no rosto, olho no olho.

COMO VOCÊS ESCOLHEM NA HORA DE COMPRAR? BUSCAM MARCAS QUE TENHAM VALOR AGREGADO, UMA IDENTIFICAÇÃO COM O CONSUMIDOR?

E O QUE MAIS FALTA? Confesso que essa reflexão me incomoda, principalmente sob a perspectiva de comprador. Observo que a grande maioria das coisas lançadas já estiveram no guarda-roupa das mulheres.

Um exemplo, o Scarpin que será relançado esse ano divergirá somente na cor. Onde fica aquele deslumbramento da mulher?

E a vontade de consumir? Compreendo que a moda é cíclica, contudo, quem é do meio ressente de criatividade. Sem falar,

Posso destacar alguns critérios. O primeiro deles é o conhecimento do nosso consumidor para que possamos encaixar as marcas preferenciais. Depois, mapear as regiões; um produto que vende muito bem em um determinado local pode não fazer sucesso a 100 km dali. As grandes marcas utilizando as ferramentas de marketing criam o desejo antes mesmo da necessidade.

Neste contexto, a própria revista SALT é um exemplo de colaboração com essa difusão.Imaginem as aspirações, os sonhos, a projeção de um garoto ao calçar seu primeiro tênis?

Por isso procuramos sensibilizar nosso consultor de vendas, da importância e responsabilidade que temos, pois estamos mexendo com a autoestima, com o ego, os sonhos das pessoas. Nossa missão vai além de vender calçados.

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NOVIDADES | NEWS

ADEUS AOS CADARÇOS?

DESIGNERS DE CALÇADOS ESPORTIVOS JÁ ENTENDERAM QUE O RITMO DE VIDA ACELERADO EXIGE PRATICIDADE. MOSTRAMOS NOVAS FORMAS DE AMARRAR OS TÊNIS, QUE PODEM ATÉ AUXILIAR PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS.

Por Sabrina Dutra Fotos Divulgação

Quem tem mais de 30 anos de idade certamente se lembra de Marty McFly, personagem de Michael J. Fox no filme “De Volta Para o Futuro II”, então um jovem da década de 1980, que viaja para o ano 2015. No futuro, o protagonista se encanta pelos tênis Nike que “amarram sozinhos”. Pronto! Viraram sonho de consumo imediato da garotada. Porém, até hoje nenhum “pisante” chegou perto daquela tecnologia – embora a Nike tenha anunciado, ainda para este ano, uma réplica do calçado futurista, que sente e se adapta ao usuário.

A grande sacada? Tiras de borracha que substituem cadarços: suas extremidades se prendem, criando um anel que aproxima dois ilhoses e mantém o calçado firme no pé. www.hickies.com LeBron Zoom Soldier 8 Flyease

Se os tênis de McFly são promessa, a substituição dos cadarços por outros tipos de fecho não. A própria Nike desenvolveu, a pedido de um adolescente com paralisia cerebral, que tinha dificuldade para calçar e amarrar os tênis, o LeBron Zoom Soldier 8 Flyease.

O modelo, feito para atender a vítimas de derrame, pessoas amputadas ou com problemas motores, tem um zíper que vai até o calcanhar.

Segundo o WGSN, bureau especializado em prever tendências, tropeçar em cadarços ficou mesmo no passado: os recentes lançamentos da indústria de calçados esportivos abraçam o estilo de vida de consumidores que não têm tempo a perder, apostando em estilo, desempenho e conforto. Das passarelas de grifes como Christopher Kane às vitrines de gigantes do sportswear, os velcros tomaram conta dos tênis, e os cadarços “sobreviventes” ganharam releitura, como provam estas marcas.

No Xpand Lacing System, o cadarço especial nunca perde elasticidade. No lugar do tradicional laço, um miniclipe serve de fecho. www.kickstarter.com

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Espécie de cadarço evoluído, basta girar este dispositivo para ajustar o calçado rapidamente. Com um clique, ele destrava.www.boatechnology.com

NOVA GERAÇÃO | NEW GENERATION

CHIC É SER DESCOLADA

MICHELLE LIMA É DE FLORIANÓPOLIS, SE FORMOU EM PUBLICIDADE E FOI COORDENADORA DA GRIFE DE SAPATOS ALEXANDRE BIRMAN. PAULA PROUSHAN NASCEU EM MIAMI, ESTUDOU NA PARSONS SCHOOL OF DESIGN, EM NOVA YORK, E SEMPRE TRABALHOU NO LADO COMERCIAL DAS MARCAS DE MODA. AS DUAS SÃO AMIGAS DE ADOLESCÊNCIA, MAS A SOCIEDADE VEIO ANOS MAIS TARDE, QUANDO PERCEBERAM UM NICHO POUCO EXPLORADO NO MERCADO DE CALÇADOS E CRIARAM A BLUE BIRD SHOES. Por Sabrina Dutra Fotos Divulgação

“Há uns cinco anos, a mulher brasileira praticamente só andava de salto alto e, nas raras vezes em que usava flats, optava por marcas estrangeiras. Queríamos fazer uma coisa diferente, de qualidade, feita à mão, mas que não custasse mil reais. No inverno de 2013, depois de um ano desenvolvendo os produtos, lançamos a primeira coleção da Blue Bird Shoes”, conta Paula Proushan, sócia responsável pelas áreas de venda e relacionamento, que comanda a marca ao lado da sócia criativa, Michelle Lima.

Para a Blue Bird, conforto é fundamental e por isso a marca defende o flat shoe lifestyle, provando que é possível ficar elegante e estilosa mesmo sem salto. Como a proposta era fazer um sapato atemporal e que fosse um “luxo acessível”, Paula e Michelle elegeram o loafer como modelo base de todas as coleções. “Além de superconfortável, ele pode ser usado com tudo – calça, saia, vestido ou short –, durante o dia ou à noite, do trabalho à festa”, avaliam as sócias. Suas criações ainda carregam uma pitada de irreverência, algumas com desenhos ou mensagens bem-humoradas, como “GLAM”, “GLOW” e “#1”.

O azul está no nome e nos ícones da marca: todos os modelos têm forro no tom acqua e uma tira de gorgorão azul klein no acabamento traseiro. “Ao criarmos nossa identidade, vimos que a arara azul, ave da qual gostávamos muito, não era um bom nome para exportação. Como desejávamos uma coisa unissex, usamos o azul, inspirado na arara e que remete ao Brasil, à cor do mar e à tranquilidade”, explica Paula. No escritório, em São Paulo, cada par é pensado como um produto exclusivo. “Em nossas coleções, buscamos explorar temas brasileiros, pesquisamos e selecionamos os materiais, desenhamos os modelos e fazemos as fichas técnicas. Depois desse desenvolvimento, mandamos tudo para o sul do país, onde são feitos os sapatos, de maneira totalmente artesanal, em solado e forro de couro, seguindo o modelo de produção em trilho italiano”, descreve a dupla.

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NOVA GERAÇÃO | NEW GENERATION

Não só as mulheres calçam Blue Bird: os sapatos podem ser produzidos do tamanho 28 ao 44, abrangendo crianças e homens. Variações do loafer, como o penny loafer e as rasteiras também foram sendo introduzidas nas coleções, que somam cerca de 100 modelos cada. Pelo site (www.bluebirdshoes. com.br) é possível personalizar o seu calçado, escolhendo os dizeres bordados no cabedal. Na internet, a marca é vendida em sites de compra do Brasil e exterior, além de estar presente em showrooms de Tóquio e Nova York. Aliás, desde a segunda coleção a Blue Bird

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já extrapolava fronteiras. Esse sucesso Paula atribui à essência do calçado: “Ele é 100% nacional, reflete brasilidade, mas parece internacional, tem valor agregado e pessoas do mundo todo entendem seu conceito.”

Em maio do ano passado – não por fazer parte dos planos da marca, mas para atender aos desejos das clientes –, Michelle e Paula inauguraram a primeira loja física da Blue Bird Shoes, uma flagship store na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, em São Paulo. Em novembro, foi a vez de o Shopping Pátio

Higienópolis, também na capital paulista, receber a segunda unidade. Entre os projetos para 2016 estão o e-commerce próprio com uma plataforma integrada de personalização (mas sem abandonar os antigos parceiros), além de duas lojas físicas, ainda sem local definido. “Nas lojas podemos proporcionar outro tipo de experiência e focar em um atendimento bastante personalizado. Apesar de o nosso sapato ser um luxo acessível, nossa joia é o cliente”, garante Paula. Façam suas apostas! Fãs da marca torcendo para que a própria cidade entre no roteiro da marca não vão faltar.

earth fever Terno Zara Sapatênis Velutti

Foto Gustavo Marx Styling Pedro Moura Beleza Bruno Cardoso Modelos Anna Nunes (Agência Doze) Henrique Alves (Mega Model) Cenário Lucas Teixeira

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Shoestock

Axel Arigato

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Puma by Rihanna

Polo

LEIA A SALT DE ONDE ESTIVER

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SUSTENTABILIDADE | SUSTAINABILITY

MODA SUSTENTÁVEL CONSUMO, PRODUÇÃO, VENDA E TROCA DE PRODUTOS ECOFRIENDLY. Por Bruna Miranda Fotos Divulgação

EXCLUSIVIDADE EM TÉCNICAS TRADICIONAIS, RETALHOS DE COURO E INSPIRAÇÃO NA EROSÃO DA NATUREZA Como são crescentes as iniciativas em que a criatividade no reaproveitamento de materiais gera resultados exemplares! Uma delas é de 2013, mas que vale ser lembrada por continuar sendo uma forte inspiração, é a da designer Barbora Veselá, que é tcheca e mora em Londres. Seu projeto, Geology of Shoes, consiste em criar sapatos com uma abordagem estética inspirada nas camadas de sedimentos e nos efeitos dos processos de erosão da natureza, assim como nas tradicionais técnicas de produção.

Ela desenvolveu um método de construção para essa coleção que consiste em adicionar camadas múltiplas de retalhos e sobras de couro que, depois, são polidas até atingir a forma final e o padrão de colorido exclusivo de cada sapato. Já as cores são influenciadas por mapas geológicos antigos. Ela produziu apenas o necessário, sob encomenda, com texturas e cores personalizáveis e uma possibilidade infinita de combinações, o que tornou cada modelo impossível de ser reproduzido.

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INHOTIM + INSECTA SHOES A Insecta Shoes é uma marca de upcycling que já foi citada em matéria aqui na SALT, com seus sapatos veganos feitos com reaproveitamento de tecidos de roupas vintage, além de garrafas de plástico recicladas. Diretamente de Porto Alegre, lançou um modelo com foco em terras mineiras, uma colaboração com o Instituto Inhotim, renomado museu de arte contemporânea e parque com jardim botânico que abriga espécies raras de todo o mundo.

Nessa parceria, o modelo escolhido foi o oxford Scarabeus, que recebeu uma estampa exclusiva desenvolvida com inspiração no Museu. O design teve como ponto de partida a união da natureza, arte e arquitetura, principal característica do Inhotim, representando linhas retas e ângulos combinados a desenhos aquarelados, para uma atmosfera artística aplicada de forma orgânica. Representando a natureza, foram usados elementos da vegetação típica local: o Inhame Roxo, planta bastante presente em todo o parque. A coleção é vendida exclusivamente nas lojas do Museu, no próprio Inhotim, em Brumadinho, e em sua loja em Belo Horizonte, na Savassi.

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SUSTENTABILIDADE | SUSTAINABILITY

UMA INSPIRAÇÃO ÉTNICA REVERTIDA EM COMÉRCIO JUSTO

O PRIMEIRO TÊNIS MODULAR DO MUNDO Shooz é o nome do projeto italiano bem-sucedido na plataforma de financiamento coletivo Kickstarter – tendo arrecadado mais de 60 mil euros – que tem como objetivo a inovação, customização, menos espaço na mala e um menor impacto no planeta. Com isso, seus sapatos são feitos especialmente para permitir a livre combinação de suas partes, personalizando os pares para qualquer estilo e ocasião, seja para viajar, andar de bicicleta, correr, trabalhar, sair à noite…. Eles são compostos de uma "pele" e sola destacáveis, intercambiáveis e disponíveis em diversos modelos. Daí é só unir os zíperes impermeáveis de cada extremidade e comprimir o botão de pressão no calcanhar calcanhar.

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A Brother Vellies é uma marca que se posiciona com sucesso entre as celebridades e fashionistas. Criada pela designer canadense Aurora James em 2013, assumidamente uma apaixonada pela área da sustentabilidade, ela desenvolve calçados artesanais com uma proposta étnica e divertida que valoriza o trabalho manual de artesãos de países como Quênia, África do Sul, Namíbia, Nigéria e Marrocos, praticando o comércio justo. E foi exatamente em uma viagem a esses países que lhe veio a inspiração para criar a marca, que tem como filosofia o conforto. À NY Mag, ela explicou: "Você tem que dar pequenos passos de cada vez. Para mim, é querer fazer boas escolhas para esse planeta que todos nós compartilhamos. Se eu vou trabalhar com couro e posso usar um método que é livre de cromo, então isso é uma vantagem para todos". E sobre o empoderamento dos artesãos, analisa: "É muito importante assumir compromissos de longo prazo com as pessoas que estamos trabalhando. Fazer apenas uma coleção cápsula ou para uma temporada pode fazer mais mal do que bem. Por exemplo, se as mulheres que tradicionalmente são donas de casa têm que alterar a estrutura de sua família ao começar a trabalhar, é realmente difícil para elas ter que voltar cuidadomais tarde. Nós temos que ser cuidado sos com as comunidades onde vamos atuar e nos certificar de que vamos fazer o que é melhor".

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COLUNA JOTTA SYBBALENA | COLUMN JOTTA SYBBALENA

QUATRO DIAS E MEIO EM MANHATTAN CONFIRA A SEGUIR O ROTEIRO DE NOSSO COLUNISTA JOTTA SYBBALENA E ÂNGELO SOUZA FIZERAM PELAS RUAS DE NOVA YORK, CIDADE QUE VISITARAM PARA PESQUISAR E DESCOBRIR NOVAS TENDÊNCIAS PARA OS CALÇADOS DA IBIZZA.

DAY 1 Chegamos em Nova York às 6h47, uma manhã fria e com sol.

Pegamos um translado JFK/Manhattan e já começamos a nos perguntar qual seria nosso rumo naquele dia, pois o checkin no hotel seria às 15h. Pois bem, alojamos nossas malas no storage bags do hotel e seguimos rumo a Downtown, bem em frente às novas torres erguidas no lugar do World Trade Center.

Dissecamos a Century21 (outlet dentro de Manhattan), como manda um bom brasileiro, e já percebemos que “os bons tempos” de compras já se foram. Mesmo assim, garimpamos pechinchas incríveis. Seguimos a Broadway, sentido Soho, e já começamos a ver as vitrines com vários “targets” de preços. Passamos por Chinatown, mas preferimos correr pro Dean & DeLuca e já tomar um bom cappuccino com muffin de

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nozes. Como já passava das 15h, seguimos para o hotel para trocarmos o look, pois a Quinta Avenida pedia uma produção à altura.

Iniciamos a Quinta Avenida na Lords & Taylor. Fomos em busca das leituras das marcas de calçados para o verão 2016/2017.

Iniciamos também o processo de fotografar as vitrines, visto que é de bom tom fotografar vitrines à noite. Dali, fizemos viasacra em todas as vitrines, fotografando o relevante e o belo.

Muitas lojas fecharam e muitas abriram, mas o destaque foi para grifes como a nova Valentino, de vários andares, e o novo look da Louis Vuitton, assinado por Nicolas Ghesquière. Dali, atravessamos e nossos olhos foram inundados pelas vitrines da Bergdof Goodman. Seguimos até a 43 Street e nos jogamos na Times Square, caminho obrigatório para voltarmos para o hotel.

DAY 2

DAY 3

Saks Fifth Avenue, nós te amamos. Sem nenhum problema e pudor, iniciamos no First Floor, onde já vimos o que há de novo na perfumaria mundial e já entendemos o look das bolsas hype da estação. Começamos nosso processo, na captura de catálogos, magazines e toda informação que estivesse disponível, andamos todos os metros dos nove andares, onde renovamos o nosso olhar para a próxima estação. No salão de sapatos, vimos todas as marcas globais, cada uma querendo comer a outra (cópias entre elas já são comuns). Destaque para Aquazzura, Alexandre Birman, Sophia Webster e vários outros que não caberiam nessa lista. Da Saks, caímos direto na Catedral de Saint Patrick, que foi reformada recentemente. Uma emoção maior tomou conta dos nossos corações, pois a presença de Deus foi sentida em todos os poros da pele e no coração.

Seguimos bem cedinho para o Central Park, pois ir a Nova York e não ir ao Central Park não rola! Andamos pelas ruas mais próximas e sentimos o lifestyle esportivo americano, além da vibe turística do local. De lá, pegamos a Linha R do metrô e descemos na Union Square, seguimos a 14 Street, rumo ao Chelsea e ao Meatpacking, viramos à direita na 7 Avenue, onde nos deparamos com uma grande surpresa: a recém-inaugurada Barneys, uma loja nova, diferente da Barneys da Madison Avenue. Uma atmosfera mais cool e jovem, um mix de produtos detalhados para um consumidor da novíssima geração.

Em cada dez tênis vistos nas ruas, nove são de solado caixa, montado ou vulcanizado. Atenção aos vulcanizados: variações dignas de passarelas, com sobreposições de tiras, que retiram a linearidade do solado. Versões sofisticadas em marcas de luxo sinalizam a força do vulcanizado paras as próximas estações.

Depois da parada na Armani Exchange, Valentino, Tommy, Gucci, Steve Madden, Ferragamo e Louis Vuitton, seguimos para a 57 Street, para fazer Prada, Saint Laurent, Chanel, Dior e Niketown.

Seguimos para o templo do luxo, Bergdof Goodman. Muito interessante ver a curadoria da equipe de compras, com um olhar ultrassofisticado eles pinçam de cada coleção o mais emocionante, o mais incrível, oferecendo ao consumidor da loja uma experiência extra-emocional no ato de comprar. Saímos de lá com a "Summer Magazine" e o "Book de Acessórios. Como ainda era dia, apesar do cansaço e do nosso excelente preparo físico, resolvemos visitar a Bloomingdale's na Lexington Avenue.

Foi ótimo, pois num dia resolvemos três grandes magazines.

Seguimos para o Meatpacking, pois sabíamos que o dia seria longo, havia muita coisa pra se ver em tão pouco tempo.

Visitamos a Jeffrey, multimarcas feminina, com curadoria clássica e fashion, um ícone de Nova York. Rodamos todos os quarteirões, fomos na Allsaints, na Vitra, Diane Von Furstenberg, almoçamos um digno hambúrguer americano, fizemos por merecer! Daí, seguimos em direção à Bleecker Street, onde iniciamos, na loja Bookmarc, do Marc Jacobs.

Como não poderia deixar de ser, comemos vários cheesecakes de noz-pecã e macadâmia, na Magnolia Backery (aquela do filme "Sex and the City"), visitamos Kate Spade, Michael Kors, Intemix, Ralph Lauren e a incrível Steve Madden, subimos a Bleecker, entrando em todas as lojas, até a Broadway, no Soho, e nos jogamos na GNC (fitness forever)!

Seguimos para o hotel, tomamos Tandrilax (relaxante muscular), jantamos e fomos para o terceiro turno do dia, fotografar a Madison Avenue. Andamos da 33 Street até a 76 Street. Na Lexington e na Madison, vimos looks nas vitrines que não aparecem nos magazines e nos locais tradicionais, fomos afetados pelo alto luxo daquele lugar, mas já eram 23h e não tínhamos mais força física, cumprimos nossa missão e voltamos para o hotel, sucateados e com as pernas bem docinhas.

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COLUNA JOTTA SYBBALENA | COLUMN JOTTA SYBBALENA

DAY 4

DAY 5

Elegemos o quarto dia para desbravar o Soho, visitamos todas as lojas de calçados e concluímos que o tribal e o étnico agora se chamam "nômades”, que os tênis monocolor lançados pela Adidas em parceria com Pharrell Williams migraram para os calçados. Era comum ver looks inteiros de uma só cor, para homens e mulheres, como um garoto de tênis azul, calça azul e t-shirt azul, tudo no mesmo tom. A loja Michael Kors, com seu clima jet-setter, traduz o jeans de forma democrática e chique, a cor ferrugem, camel ou caramelo, reina absoluta, conferindo status de “nova cor”. A Uniqlo, gigante fast fashion, continua a oferecer cashmere a preços módicos, a loja da Puma cresceu e nossa musa Rihanna estampa a frente total do prédio de alguns vários andares. A Prada, com sua arquitetura única, instiga o belo e o estranho, com alta dose de luxo. A West Broadway também sofreu transformação e remanejamento de marcas. Just Cavalli ocupa o antigo espaço D&G, novos brechós de luxo ocupam espaços nunca vistos, o restaurante Cipriani continua intacto, a flagship Ralph Lauren também permanece intacta e rústica.

Uma visita obrigatória foi na loja da dupla Proenza Schouler, um misto de floresta tropical e loja, com clima bem familiar ao nosso país, a Etro, com sua etnia, transmite que ser fiel ao DNA é tarefa fácil, quando se faz com amor. A Intemix do Soho completa nossa pesquisa e nos diz o que vai ser moda comercial no verão. Almoçamos numa cantina italiana, uma experiência gastronômica especial arrematada com um tiramisù de comer rezando! Enfim, o Soho fala todas as línguas, todos os estilos, todas as formas e nos faz pensar que nosso verão vai ser o sonho que cada marca quiser ter!

Dia de check-out no hotel, às 11h, guardamos as malas novamente e nos jogamos nas poucas horas que ainda tínhamos para desfrutar de NYC, fomos na H&M, Macy´s, Forever 21 e acabamos descobrindo um grande outlet de calçados e fazendo a festa.

Ainda deu tempo de uma rápida visita ao Guggenhein Museum, no Upper East Side, uma experiência única para nós que apreciamos a arte e arquitetura! Enfim, uma viagem de pesquisa de moda não se resume a “caçar os últimos sapatos do momento”; muito mais do que isso, é sentir o que está acontecendo em vários setores do comportamento humano. Viajar a trabalho de pesquisa de moda se torna um grande prazer a partir do momento em que se faz com amor e com o coração, sem nenhum tipo de obrigação. Obrigado, Ângelo Souza, pela companhia e pela parceria! Seguimos para o JFK e embarcamos para o Brasil, com o sentimento de missão muito bem cumprida e cheios de boas ideias para o verão 16-17!

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RADAR FASHION | POR JOYCE AMARAL

A VERDADE CRUA E NUA SOBRE CÓPIAS À BASE DE CóPIAS, AS REDES DE FAST FASHION MUDAM O MERCADO DA MODA, INCLUSIVE A CADEIA DAS MARCAS DE LUXO. SAIBA COMO ISSO ACONTECE A SEGUIR. Fotos Divulgação

Charlote Olimpia x ASOS

Copiar é tão antigo no mundo da moda quanto a própria moda.

Por volta de 1903, Charles Frederick Worth já usava etiquetas com sua assinatura para identificar suas criações. Coco Chanel dizia que as cópias são compensações do sucesso. Hoje, as cópias são mais comuns do que nunca. Empresas como Zara e H&M têm construído um império multibilionário reproduzindo as últimas novidades das passarelas por uma fração do preço original. Porém, as cópias também ocorrem dentro das marcas de luxo. Será que essas imitações atingem os estilistas? Ou será que isso que mantém o mercado funcionando?

A fidelidade a uma marca está em baixa. O tabu de misturas de produtos de grifes com produtos populares já é coisa do passado.

Os clientes são seduzidos pelo baixo custo dos produtos que eles usarão uma ou duas estações. Se um consumidor de produtos de luxo encontra o produto na Primark ou H&M, acredita que não deve pagar um valor mais alto por um produto original.

Ser copiado pelas empresas de moda rápida faz com que os produtos originais percam sua autenticidade e exclusividade.

Financeiramente, não há como quantificar o impacto de uma cópia sobre os produtos originais.

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Chloe x H&M

Para os designers emergentes, isso pode doer mais ainda porque os clientes não são fiéis e quase nada conhecem sobre sua reputação. Por isso, na maior parte das vezes, os consumidores não sabem que estão comprando uma cópia, pois não conhecem o trabalho do estilista ou designer emergente. Esses mesmos jovens estilistas tendem a criar imitações para suprir a demanda de compra, porém o estilista/designer se torna conhecido pelos seus contornos e estilo. Esses contornos e estilos podem ser carregados durante várias estações. É tal identidade que faz com que estilistas cresçam.

Sain Laurent x Mango

Louis Vuitton x Zara

Chloe x Topshop

Chloe x Topshop

A luta contra a cópia se torna mais complicada em marcas menores. Patentes de designs são o que mais protegem efetivamente de cópias. Entretanto, isso custa alguns milhares de reais e dura um tempo limitado. Mesmo que empresas menores usem essa arma, ir contra um gigante do varejo não é nada financeiramente viável e leva tempo.

A maior discussão sobre as imitações é se elas beneficiam o mundo da moda. Sendo o engenho que move o mundo fashion, consumidores de moda compram por desejo e não por necessidade. Eles compram uma peça e, não satisfeitos, compram mais na próxima estação. Quando uma peça aparece na passarela, seu valor elevado faz com que apenas consumidores de elite tenham acesso a tal produto. Esses consumidores de elite têm influência sobre consumidores comuns e, assim, se tornam trendsetters. Quando determinada peça é copiada, ela se torna uma tendência para o mercado. E, assim, mais produtos do mesmo são imitados. Essas cópias encontram seus caminhos nas lojas de varejo e moda rápida, gerando um consumo em massa iniciado pela tendência. Diluindo tal tendência no mercado, os clientes de produtos de luxo que valorizam exclusividade e autenticidade passam a buscar por algo novo. Assim, se inicia todo o ciclo de criação, venda e compras novamente, fazendo o mercado girar e mover.

Hoje, por fração de segundos após o desfile de uma peça, o mundo inteiro tem acesso à imagem desse produto na internet. Assim, as lojas de moda rápida oferecem peças de imitações antes mesmo que as originais cheguem às lojas. Com um calendário extenso de temporadas de moda, os estilistas desfilam suas coleções poucos meses antes de entrarem para as promoções. Às vezes, não há mais tempo de os trendsetters adotarem um look até ele chegar aos consumidores básicos, tornando, assim, mais complicado desmistificar uma tendência e fazendo os imitadores ganharem o mundo.

Os designers tentam criar barreiras para a cópia, com design complexo e dificuldade na produção, que passa longe do baixo custo. Uma das maneiras que se tem é também a comunicação com o cliente, fazendo com que ele saiba quem é o criador e quais são seus produtos.

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CUSTOMIZAÇÃO | CUSTOMIZATION

PARA CHAMAR DE SEU

EXCESSO DE LUXO OU EXCLUSIVIDADE NECESSÁRIA? GRIFES DE MODA CUSTOMIZAM CADA VEZ MAIS SEUS PRODUTOS EM BUSCA DA FIDELIZAÇÃO DE SEUS CLIENTES. Por Lorena Milo Fotos Divulgação

Se olharmos historicamente, a moda nunca deixou de ser uma demonstração de individualidade social. É por meio dela que nos apresentamos ao mundo e que passamos, à primeira vista, a ideia de quem somos. Por isso, desde que o mundo é mundo, o homem busca vestimentas que o diferencie dos outros indivíduos. Porém, essa realidade nunca esteve tão atual, já que marcas de acessórios e calçados encontram na customização uma forma de agradar – e fidelizar – seus clientes.

Se voltarmos no tempo, em meados do século 19, as bolsas de luxo eram feitas sob encomenda. As mulheres da alta sociedade eram atendidas, pessoalmente, por nomes como Coco Chanel e o monsieur Vuitton. Com o tempo, até mesmo os produtos mais caros passaram a ser confeccionados em grande escala. Daí, o retorno da customização como “a” saída das marcas para não perderem seus clientes mais exigentes. Aqui, mais uma curiosidade! A ideia de trazer o seu “eu” para as roupas é uma forte referência dos anos 1960, a era dos hippies, que, com o tempo, foi abraçada por outros grupos.

Agora, para te ajudar a visualizar toda essa conversa, vamos aos exemplos práticos.

Quem nunca desejou uma bolsa Louis Vuitton com as iniciais do nome? Ou até mesmo os chamados “ponchos-ostentação” da Burberry, que também trazem as primeiras letras do nome de sua dona? Outro boom entre as celebridades e as it girls foi o lançamento da linha Selleria Intrecciato, da Fendi. Escolhidas a dedos, nomes como Sarah Jessica Parker, Rihanna e Cara Delevingne desfilaram com o modelo que exibiam, ao centro, seus nomes em letras garrafais.

Sobre isso, conversamos com a doutora em Moda e Comunicação Carla Mendonça. A especialista explica que oferecer esse tipo de serviço é uma forma das grifes fugirem da massificação em que a moda se encontra. Afinal, nunca estivemos em uma era tão fast.

“Em um mercado como o de hoje, em que tudo é igual e rápido, ter uma peça que tenha a nossa interferência indica o quanto somos especiais”, reforça Carla.

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A stylist de moda Ana Luiza Ballesteros adora uma peça personalizada. Para ela, essa busca é um retorno ao autoconhecimento. “Muito mais do que comprar um produto, queremos acreditar que estamos adquirindo algo em que acreditamos. Ao meu ver, o crescimento desse mercado vai muito por esse caminho”. No closet dela, objetos como um sapato que tem as iniciais na sola e óculos de sol também com seu nome são alguns de seus xodós.

Acha que só as mulheres gostam desses mimos? Que nada! Profissional da área do marketing, Rafael Franco sabe muito bem o que significa levar ao público o que ele quer. Fã de marcas esportivas, ele encontrou, na Nike, uma forma de customizar seus tênis. “Mesmo com a crise, procuramos algo que seja único e que nos diferencie dos demais. Nós buscamos experiências e não apenas preço. Se enxergamos que a peça vale a pena, ficamos fiéis à ideia”, explica.

Outra resposta para essa exclusividade é a busca por aceitação nas redes sociais. Com o boom do “look do dia”, saído dos blogs para o Instagram, celebridades e it girls, ou até meros mortais, batalham por curtidas durante as semanas de moda mais famosas do mundo. Aí, nessas horas, o que vale é fugir do clichê de ser mais um na multidão.

APOSTA CERTEIRA! Marca jovem, a Fiever lançou uma ação que deu o que falar. Escolhidos a dedo, formadores de opinião receberam um tênis que trazia uma surpresa. Junto a ele, um carimbo com o rosto da pessoa para ser aplicado à língua do calçado.

“Tudo começou a partir do desejo de algo que traduzisse o lifestyle da Fiever.

Acreditamos que esse tipo de ideia, que ocorre de dentro para fora, influencia a moda e o estilo pessoal. Então, selecionamos alguns nomes de mulheres que gostaríamos de nos aproximar e criar algo para que elas se sentissem únicas”, conta a estilista da marca, Marianna Arnizaut.

Sobre o retorno da ação, Marianna diz que as expectativas foram superadas.

“Todas amaram! Ficamos muito felizes em termos atingido o nosso objetivo”.

Então, queremos saber: por que não levar o tênis customizado para as lojas?

A estilista entrega que isso vai acontecer em breve. “O boom foi grande e, com isso, temos interesse em comercializar produtos versáteis e personalizados”.

Olha, por aqui, a gente já quer, viu?

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TREND MASCULINO ESPORTIVO | SPORT MALE TREND

DEU BRANCO! OS TÊNIS TOTAL WHITE SÃO A NOVA OPÇÃO PARA OS HOMENS QUE NÃO ABREM MÃO DE UM CALÇADO SUPERCONFORTÁVEL. INVISTA NA TENDÊNCIA PARA DAR AQUELE TOQUE SUPERCONTEMPORÂNEO AO LOOK. PHARRELL WILLIAMS QUE O DIGA!

Adidas

Fotos Divulgação

Diesel

Kurt Geiger

Givenchy

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Logus

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ONLINE

BRASILEIROS PRA VOCÊ SEGUIR JÁ

Por Sabrina Dutra Fotos Divulgação

NÃO VÊM SÓ DO EXTERIOR OS CHAMADOS DIGITAL INFLUENCERS, WEB CELEBRIDADES QUE SE DESTACAM POR TEREM UM GRANDE NÚMERO DE SEGUIDORES NAS MÍDIAS SOCIAIS E A CAPACIDADE DE CRIAR UM EFEITO, MUDAR OPINIÕES E COMPORTAMENTOS. O BRASIL TAMBÉM É BERÇO DE CRIATIVOS, LANÇANDO PARA O MUNDO FASHIONISTAS E DESIGNERS QUE FAZEM MODA OU UMA ÓTIMA CURADORIA DE TENDêNCIAS, COMPARTILHANDO TUDO NA INTERNET. CLIQUE E INSPIRE-SE! BLOGS DAS PODEROSAS

Garotas Estúpidas > garotasestupidas.com Camila Coutinho é a blogueira mais influente do Brasil – e, segundo o signature9.com, a quinta blogueira de moda mais importante do mundo! Em sua página, a recifense de 28 anos, formada em Design de Moda, fala ainda sobre beleza, lifestyle, celebridades e dicas de viagem (e como viaja!). Ela também empresta seu nome para linhas de roupas e calçados, incluindo uma coleçãocápsula que assinou para a Riachuelo, no verão passado.

Just Lia > justlia.com.br Moda, maquiagem, design, viagem, tecnologia, celebridades, animais...

Assunto não falta para esta paulistana, que criava templates para outros sites até estourar com o seu Just Lia, iniciado em 2001. Lia acabou abrindo mão da profissão de designer para se dedicar ao blog, onde já confessou que é louca por sapatos. Seu vício são as sapatilhas, afinal, com quase 1,80 de altura, pra quê salto alto?

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Francesca Monfrinatti > francescamonfrinatti.com.br Graduada em Negócios da Moda, Francesca ainda cursou Fashion Design no Istituto Marangoni, em Milão, estagiou com Carlos Miele, fez parte da equipe de estilo da Schutz, foi estilista da Daslu e é apaixonada por sapatos. Depois de alguns anos à frente do blog Shoe Lover, a paulistana ampliou o repertório (fashion, trends, arte, gastronomia, entretenimento, etc.) em um blog que leva seu nome. Chique e com estilo de sobra.

com calçados cheios de estilo SECRET SHOES

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37 3226-5160 riccal@terra.com.br

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ONLINE

MINEIROS NO INSTAGRAM Anna Barroso > @it_girls e @annabarroso Nascida e criada na moda (ela é filha da estilista Vanessa Barroso, da grife Covenant), desde os 17 anos Anna tem uma legião de seguidores em seu primeiro perfil (hoje são mais de 870 mil), o It Girls, um moodboard com sua curadoria fashion.

O sucesso a levou ao segundo perfil, dedicado à própria linha de sapatos, cujo carro-chefe são sapatilhas de bico fino, decoradas com cristais e correntes. Um prodígio!

Alexandre Birman > @alexandrebirman Mais do que bombada lá fora, a marca de calçados femininos do filho do fundador da Arezzo, criador da Schutz e hoje CEO do grupo Arezzo & Co é sinônimo de luxo e exclusividade, calçando celebs do naipe de Blake Lively, Amanda Seyfried, Katy Perry, Jessica Alba, Jennifer Lopez, Christina Aguilera, Eva Longoria, Emma Roberts e Lea Michele. Em seu perfil, além de uma infinidade de sapatos da grife, há imagens de festas, eventos e viagens pessoais do designer e executivo.

Fabiana Nunes > @allthefafabulousthings Figura queridíssima no meio da moda em Belo Horizonte, Fafá, como é conhecida, vive entre Zurique e Barcelona, mas compartilha tudo o que atrai suas lentes: das passarelas das principais semanas de moda do globo a looks incríveis de street style, festivais de música, arte e o que mais despertar sua paixão. Além das várias grifes que tem em seu currículo de designer de moda, ela trabalha como fashion forecaster, uma espécie de “caça-tendências”, antecipando o que vai influenciar o comportamento na moda e no consumo.

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www.sophialmeida.com.br | criacoesophialmeida@gmail.com | 37 3225-1632

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INICIATIVA | INITIATIVE

FAZENDO A DIFERENÇA

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INSPIRAR UM GRUPO DE FABRICANTES DO POLO CALÇADISTA DE NOVA SERRANA (MG) A SAIR DO LUGAR COMUM, ESTIMULAR A ORIGINALIDADE E OFERECER NOVAS PERSPECTIVAS. FOI COM ESSE PROPÓSITO QUE A SALT PROMOVEU O WORKSHOP “FORA DA CAIXA”, TRANSFORMANDO A SEDE DA REVISTA EM UM LABORATÓRIO CRIATIVO. Por Sabrina Dutra Fotos Kayta Alves/ Divulgação

A revista SALT recebeu mais de 20 alunos, de 14 a 18 de fevereiro, para a primeira edição do “FORA DA CAIxA”, workshop patrocinado pela ARG, empresa de importação e exportação de produtos para o segmento. A imersão fashion ficou a cargo do consultor e designer Jotta Sybbalena e da estilista com especialização em Negócios da Moda e Gestão de Projetos, Joyce Amaral.

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Os profissionais palestraram sobre tendências, influência, inovadores e consumidores, revolução digital e novos hits, entre outros tópicos. O choque de informação não ficou só na teoria. “Buscamos incentivar, através de atividades dinâmicas, a valorização do planejamento e do trabalho em equipe”, explica a diretora da SALT, Hellen Viegas. Após uma consultoria personalizada, cada participante criou seu protótipo de calçado.

Os sapatos desenvolvidos no “Fora da Caixa” foram expostos no espaço da SALT, durante a 17ª Fenova, chamando a atenção dos visitantes. “Eles notavam que eram produtos fora do comum, mas entendiam que a proposta era mostrar tendências e o que ainda está por vir. Também adoraram a forma como os calçados foram exibidos, provando que a criatividade é um diferencial”, avalia Hellen.

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1 Gabriela Amaral 2 Air Sport 3 Logus 4 Floré 5 Blitzz 6 Diva Rara 7 Calce Shoes 8 Slink Kids 9 Mizzoury 10 Lineari

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O WORKSHOP, SEGUNDO OS PARTICIPANTES Jasielle, da Tina Teen “Fiquei muito satisfeita com a iniciativa da SALT, por propor aos seus clientes mais antenados pensar realmente fora da caixa e chegar na frente, com produtos inovadores. Isso é inédito, pois ninguém se preocupa com a gente aqui em Nova Serrana.”

Valéria, da Diva Rara “Gostei demais do projeto. Obtive informações preciosas e aprendi coisas que vou levar para o resto da minha vida, enquanto eu trabalhar em fábrica de calçados. Parabéns a toda a equipe da SALT, Joyce e Jotta.”

Rodolfo, da Blitzz A Joyce e o Jotta são excelentes. O workshop foi de muita valia para a minha empresa, trouxe uma nova bagagem não só teórica, mas prática. Tudo o que aprendemos vamos conseguir aplicar em nossas marcas e produtos. Só tenho a agradecer.

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AGENDA | AGENDA

TOME NOTA CONFIRA OS PRINCIPAIS EVENTOS LIGADOS AO SETOR CALÇADISTA QUE VOCÊ NÃO PODE PERDER

23 a 25 de maio SICC – Salão Internacional do Couro e do Calçado Serra Park | Gramado-RS sicc.com.br

26 a 29 de junho 48a Francal Anhembi | São Paulo-SP feirafrancal.com.br

26 a 29 de junho Fenin Fashion São Paulo Anhembi | São Paulo-SP feninfeiras.com.br

5 a 7 de julho Fenin Fashion Gramado Serra Park | Gramado-RS feninfeiras.com.br

26 a 28 de julho GDS-Global Destination for Shoes and Acessories Dülsseldorf | Alemanha gds-online.com

16 a 18 de agosto Fenova- Feira de Calcados de Nova Serrana Centro de Convenções de Nova Serrana | Nova Serrana-MG fenova.com.br

3 a 6 de setembro The Micam Milão | Itália themicam.com

21 a 23 de novembro Zero Grau Gramado-RS feirazerograu.com.br

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De olho nessa marca

VERSĂƒO EM INGLĂŠS | ENGLISH VERSION

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EDITORIAL

What is the role of technology in your life? With eyes on this new behaviour, in which smart is the word of order, be it by your smartphone or your smartTV, we investigated its influence on fashion. Starting with the wearables, (Google Glass and Apple Watch) we researched new discoveries, such as the Jacquard project, partnership between Google and Levis which uses material as an interface, the Asics initiative, which uses a 3d scanner to see which shoes are the most adequate for its clients and even an Israeli stylist whose first collection was printed in the 3D. We also show you two new tendencies: The personalization of clothes and shoes, (See Arezzo with its new brand, Fiever) and the genderless fashion, which extinguishes the frontier of the sexes and makes it so that everything can be used ether by men or women. After looking deeply into these tendencies, we talk with Alexandre Arroyo, businessman who commands Timax and gave us an incredible panorama about business in the Brazilian footwear market. All in all, take a look at the latest releases from the catwalks of Europe and our fashion editorial with super-contemporary fashion. It was all made especially for you.

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VERSÃO EM INGLÊS | ENGLISH VERSION

pg. 16

MAXIMUM TEMPERATURE

We take a sneak peak at what the northern hemisphere prepared for the hottest season of the year, while the collections of brazilian brands are not yet released for the summer of 2016/2017. The propositions are very versatile – from pop to classical, from minimalism to ostentation - , perfect for a scenario of economic instability, now that there is no lack of options to conquer different consumers.

THE RETURN OF WHITE A hit from the 1980s, White shoes (With the exception of sneakers) dropped down in rankings during the decades to follow and has now made its triumphant return. On the fashion catwalks and editorials, total white has extended from clothes, to feet, and has been applied to the most diverse models: Heeled sandals, creepers, scarpins, mules, slides, boots and sneakers, which continue to be greatly used, even with less casual clothes. Risk it and give the fresh white a chance: It’s the colour of the season!

CENTER OF ATTENTION Na explosion of colours in a pair of brave and vibrant shoes that will not leave the catwalk unnoticed. More summer, impossible! Absolute Queens in warmer times, from sandals – of flat and casual models to vertiginous heels, the face of night – are the perfect footwear to reflect this tendency. If they come with strips or lashings, they win extra points on the fashion scale.

ALWAYS ELEGANT Even though they are not an innovative silhouette, the pointed tip shoes are the classical shoes, that even now and then, reappear strongly in a season, but always with a twist. This time the update is combined with metalized, ties, lashings and buckles. Constant company for the pointed tip has been the block heels, one of the dears of the season and much more comfortable than the stiletto. Sexy and feminine.

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WINTER BETS

With eyes already on 2017, we have made a selection of what the biggest international labels presented, in february and march of this year, during the main fashion weeks. In the middle of so many footwear tendencies, the new additions appear in the materials, the shapes and in colour use, without fear – even for them!

THE FACE OF THE SEASON When the thermometers drop, the shoe that doesn’t leave the scene is the boot. The extra-long and the silhouette fixed to the legs are guaranteed a place, but the season comes with an “all in” mood. There are basic models, sporting, robust, sophisticated, with barrels of various heights, with pointed ends or rounded, thick heels or stiletto, high or low. As well as leather, constant company for boots, velvet stands out (in tons of precious stones), plush and suede.

PURE DECORATISIM Shines, applications, embroidered, brocaded, pattern crashed, plush – yes, the winter of 2017 is full of fluffy shoes – and heels that seem most like sculptures.

Fashion continues to surf the wave of maximizing, be it as a fun mood, causing weirdness or lavishing luxury. Animal skin in (Snake, crocodile, tiger, leopard, zebra…) fake or not.

RENEWED FOR 2017 Sport and street wear continue to strongly inspire the fashion industry, which loves to make use of the shapes, materials, textures, overlays and accessories of the looks that come from the streets. Sneakers and boots are the shoes that best describe this vibe. Also inherited from past collections, white shoes are still in fashion, which didn’t usually triumph in winter; lashings on the ankles and leather straps; as well as platforms, including the super highs, a sign that the disco era isn’t planning on leaving.

THEY ALSO WANT THEM Men have consumed more and more information about fashion and shoe design; of course, they have been accompanying this tendency, offering far more classic models in darker colours. If in Brazil the designers still hesitate, overseas they go beyond in the versions of men’s shoes, going overboard with materials, with, neoprene, metallized, as well as padded insides and colourful laces. Sneakers, the male passion, aren’t left behind.

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fate was in fashion. He received a sewing machine from his family and soon entered the course of fashion Shenkar College of Engineering and Design, the best of Israel. His first collection, all printed in 3D, went viral on the Internet.

"It sounds like science fiction, but I think this collection shows that we are not far from it," said the designer in an interview with WGSN site. Another reason that was a successful factor for Peleg was the "do it yourself". "The culture of 'do it yourself is growing rapidly, everyone likes to create and produce with their own hands, and 3D printing can definitely make fashion more accessible to those who have no fashion experience," he concludes.

The bracelet does everything Jawbone Up 3 No, Apple Watch did not dethrone the famous fitness bracelet, your indispensable companion during a workout. Quite the opposite. The competition has taken these bracelets to a new level. A good example is the Jawbone Up 3. It is able to measure your heart rate, track every stage of your sleep, all through the mechanism called GSR (galvanic skin response), which uses your skin to get information from your body. On the issue of design, it received finishes in different materials and patterns and has become a must-have item among high tech fashionists.

The fabric as by Levi's interface and Google This year, Google and Levi's present their first product produced by Jacquard design.The initiative was the development of a smart fabric that allows you to make calls, take pictures or even control the automation system of your home.

Much is yet to come as these "antics" are carried out, but Google and Levi's guarantee that they are already on the right track. Wait and see.

Humour Detector

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WHEN FASHION MEETS TECHNOLOGY

The pas de deux between fashion and technology is just beginning. We have selected some initiatives that show what's to come.

There is no area that best represents what's new than fashion. Its base, the ephemeral, loves to turn the new into fine pieces and easily incorporates what is happening around them. No wonder, in times when a smartphone is worth a thousand words (and pictures), she quickly welcomed technological devices. Since 3D printing, from virtual reality, until the beloved fitness bracelets, it seems that technology is here to stay. The trend even has a name. The Wearable joins fashion with technology be it through experiences, if only for the simple act of dressing and shows that the partnership between fashion and technology is just beginning. "Technology needs fashion to develop and propose a more meaningful experience. But fashion, which constantly tries to redefine its proposal needs technology to overcome obstacles. If the very definition of fashion has a lot to do with time, it is expected that fashion and technology are brought together, in order to bring a fresh and mutual benefit, says Sophie EspitaliĂŠ, in her article "Wearables: Stylish sensitive technology", published on the Electronic Point site. Below, check out some initiatives which show that the future is already here when it comes to fashion and technology.

Danit Pelegs 3D printing Much debated in the architectural and scientific area, 3D printing, symbol of the future that has already begun to turn make changes, landed in fashion at the hands of Israeli stylist Danit Peleg. For 10 years Peleg knew that his

Coca-Cola and Procter & Gamble have made use of emotional analysis software from their marketing industry. Earlier this year, Apple filed a patent for an advertising system based on humour and Microsoft quickly did the same.

However, the AffDex, emotional analysis system that uses scanning the face to identify your emotions is the pioneer in the field. In practice, the system can tell when a horror movie is very frightening, when an ad is boring and even when something or someone animates you. Used before in CNN studios, to know the reactions that a particular program causes their audience, AffDex now is already installed in homes and cars. The initiative allows you to track how each volunteer feel during the interactions that happen in their day to day. Golden information for large enterprises, which based on this data can improve their products and create campaigns that gives consumer the desire even before he knows what he wants.

Measure your feet with a 3D scanner Technology can be a great ally when choosing the shoes that will accompany you on your cycling, running and walking. Asics knows that. So much so that in its Oxford Street store in London, customers have a way beyond technology to choose your shoes. A 3D scanner measures the width and the exact length of your feet, which allows you to choose the ideal model for your sneakers.

Another novelty of the store is the racing laboratory. In it, customers can make the "hoax" to discover the shoes and clothes that suit their racing style.

Make your purchases through virtual reality The American Tommy Hilfiger has created an unusual way to show his catwalk in his stores around the world. Virtual reality was the chosen technique.

Just put the glasses and the customer has the opportunity to experience the glamor of the front row. "The incredible scenery and soundtrack, to exclusive backstage moments, consumers will be able to see the movement of clothes and see the collection in their natural environment - it’s a fascinating and interesting evolution of the traditional shopping experience," said Tommy Hilfiger to Forbes magazine's website.

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VERSÃO EM INGLÊS | ENGLISH VERSION

All together and mixed A recent example was Nicolas Ghesquieres invitation, creative director of Louis Vuitton to Jaden Smith. The son of Will and Jada Smith participates in the brands summer campaign. The twist is in the fact that it is a women’s wear campaign. The two extremes of masculine and feminine are no longer sufficient for this generation. Jaden, is a great protagonist of the movement genderless. Known for wearing pieces of the feminine section like dresses and skirts, makes the public reflect on the world’s gender fluid.

The actor is also a decorated fan of pieces of the Gypisy Sport brand.The name behind the tag, Rio Uribe, was one of the winners of the award CFDA/Vogue Fashion Fund of 2015. He has presented few collections until today, it is young on the road, but is already helping remodel the concept of male clothes.

The brand incorporates various female items to its men’s clothes. Need a few examples? It’s not every brand that releases men’s clothes with lace, tulle and silk. The stylist also rethinks the form of clothes, with long-sleeve shirts that can be used as dresses and mini-shirt models.

Close by The movement that takes place outside also passes close by. Gabriel Gontijo Works for the marketing for Iorane and, recently, released a partnership with the brand with a unisex collection. See here, Iorane had never before worked with masculine pieces and, when it ventured into this area, already targeted a collection of pieces for the gender. The concept was completely based on Gabriels personal style. Dark colours and geometric patterns that fit together harmoniously in feminine or masculine wardrobes. “I use unisex pieces since I was a teenager, almost all of my pants are women’s because they fit me better. In the future, this will cease to be a contestation and will become a normal procedure, more and more democratically”, he says.

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NO GENDER GENERATION

The current generation seems keen and apt to breach boundaries. Lots of boundaries. Including one with great rigid walls that seemed almost unbreakable. Until now.

The definitions of men and women, so well cultivated since birth, with blue or pink rooms, shorts or skirts, football or ballet, ties and dresses is getting a makeover. While a large part of the world firmly keeps their grasp with teeth and nails on the reality that they already know, ambitious teens and senior visionaries of fashion have been taking big steps in the opposite direction.

For a few years now, the fashionist work has started to flirt with androgyny is a very explicit way. Something that the big names in music have been doing for a while, like David Bowie, for example. So the catwalks turned the spotlights toward names that, until now, didn’t have much future. The transgender model Lea T, has a vast resume of big brands during her career. The model Andrej Pejic as well. Won over the world with an androgyny card and went through a procedure to have a sex change for a time. There are plenty of examples, see the cover of Vanity Fair of June 2015, starring Caitlyn Jenner, who before was Bruce.

The gender question is being amply discussed. Simone de Beauvoir went further to the second sex, questioning a women’s position in society. The stylist Raf Simons extended himself to the fourth sex in parades and declarations, encouraging the discussion. And how does fashion react to this? See a warm hug for the movement from Avant-guard and consecrated brands.

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The plural also works with female clean, ample and straight lined aesthetic pieces. Which ended up getting the attention of a more tuned in masculine public. With a constant consumption from the market, the brand amplified its line and won the loyalty of a major part of the male public. “Compared to the past, women could not wear pants or short skirts and this changed with time.

Now the men have to break this barrier. It’s time for the genders to merge”, Glaucia Froes incentivizes, who signs the brands style.

It’s important to highlight that the genderless discussion isn’t necessarily related to sexuality. “Today, everyone can discover themselves as they wish, without being labelled”, proposes the stylist Lucas Magalhaes. “The consumer has the power to change clothing. The shape and proportion should be made to fit the individual”, he continues. We will transform!

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THE CHEAP THAT BECOMES EXPENSIVE

PEOPLE COME FIRST

The documentary “The True Cost” investigates what is behind the low prices of fast fashion brands such as H&M, Forever 21 and Zara.

It’s Always the same story. You have only to enter fast fashion stores like H&M and Zara to be overcome with a strong consumerist desire, especially when you see the prices: A dress for R$ 59,90, a white blouse for R$9,90 and jeans can be found at a miserable R$29,90. Cast the first stone those who have never guzzled in a fast fashion store. However, behind such consumerist euphoria is a price to be paid. Costly at best. That’s what the “The True Cost” documentary presents, directed by Andrew Morgan and available on Netflix.

Morgan and his team took a route through Asian countries, where most of the pieces are produced. It’s not by mistake, if you pay attention to the tags on some of the clothes from Zara or Forever 21, you come across the phrases, “Made in China”, “Made in Taiwan” and “Made in India”. What the documentary clearly shows is the global impact of the fast fashion chains around the world. Starting with Indian farmers, who have their lands, where they cultivate cotton, pawned due to the foreign competition and the high prices of base materials charged by factories of the pieces. (Many commit suicide when they realize that they have lost their lands). The impact is so large that it reaches Central America, in Haiti. Tons of clothes discarded by North Americans reach the country as donations. The result is the end of the countries textile production; we came head on with a zero cost competitor. This is because the clothes that arrive as donations cannot be sold. The result: If a Haitian needs clothes, he has only to head down to the port where he can find the donations. Currently, there are no more clothing factories in the country.

Therefore, topic of discussion in the document is the exploiting of factory labour. And if you think that the blame is solely and exclusively that of the Asian factories, who pay their workers around US $2 per work day, without benefits, and with a work schedule that can reach 12 hours a day, your mistaken. Questioned by the Director Andrew Morgan, a businessmen wearing jeans and a t-shirt, who has H&M as his highest chain, explains: “The client arrives and asks for a white shirt with a maximum cost of US$ 3, so he can sell it for US$ 9 in stores. If I say I won’t do it for that price, he will find another provider. Or I accept his demand or leave hundreds of people jobless”. Yes, as you can see, not everything is as it seems. It’s Always good to take a look at the other side of the coin. Does the blame belong to the fast fashion chain, us, consumers, or the Asian factories? Watch the documentary and make your own conclusions.

It’s worth it.

During a visit from Alexandre Arroyo to Nova Serrana, we had a chat with the businessman, a seasoned client from the “mineiro” footwear industry and 17 years in command of Timax, a chain of 20 retailers spread out through the capital and interior of São Paulo. In this interview, he shares a part of his great experience in the sector and guarantees: The focus on people is what makes the difference.

In which areas of the footwear industry does Timax usually buy?

In Jau and Franca, in the interior of Sao Paulo, and in Rio Grande do Sul. I have been visiting Nova Serrana for 25 years (Even before running the business, founded in 1999). At the time there were few factories, comparing of the amount that exist today. I´m grateful for and owe a lot to the city, that made the boom of my personal and professional life possible, and continues to contribute greatly to my growth. Currently, I my purchases are concentrated In Rio Grande do Sul, mostly in women’s shoes, because that’s where the big brands are found. With children’s shoes however, 90% of my purchases are in the Nova Serrana, where the women’s summer shoes are Strong. In my opinion, it’s not the right moment for the women’s winter shoes in Nova Serrana.

Although I believe, in the near future, Nova Serrana will get there, now that the people are becoming more specialized and bringing great professionals into the mix.

Is there a big difference, between how Rio Grande do Sul and Nova Serrana Work?

With women’s shoes yes, because in the South they have already entered the fourth, and fifth generations of the shoe industry for this segment, while Nova Serrana is in the first generation. In summer, the “mineiro” industry does well, however winter requires a greater investment. Even though there is a lack of machinery, the factories are on the right track, bringing in a more qualified workforce. For certain, the tendency is that they will become specialized for the winter as well.

At what time of year do you visit Nova Serrana?

I always come before FENOVA. After the fair, the delivery dates are usually backed up to May. The fair is very interesting, but for the merchandise to with the right timing, I prefer that it arrives early. This has worked very well, as I receive the product in the month as planned, it doesn’t get out of hand and I organized things better.

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VERSÃO EM INGLÊS | ENGLISH VERSION

Talking of fairs, which do you consider to be more important?

Zero Grau is a must (which occurs between the 21st and 23rd of November, 2016, in Gramado) as well as other fares in the South of the country. That have had incredible growth in recent times, doing well which cost-benefits, and have even made things difficult for fares in Sao Paulo. The collections are released in the south, all before couromoda (From the 15th to the 18th of January, 2017, in Sao Paulo). They are even reducing, the fares in the interior of São Paulo, which are a large source of revenue for the smaller shop owner, owning one or two shops. As well as the owners of smaller factories, who often don’t have the financial conditions to pay a fortune to be a part of Couromoda or Francal (from the 26th to the 29th of June, 2016, In São Paulo).This incentive is contributing to the growth of retailers and smaller industries, which I see as being constructive.

How has your business reacted to the uncertainties of the economic scenario?

By greatly focussing on people. I ‘am certain that it’s what makes the difference. From 2014 to 2015, the politics that we adopted were to invest in human beings, in contributors. This is bringing us great return, a result that was not expected, but very positive. We have hosted a few events, including an event to implant the company´s card of values, together with the team, which today adds up to 450 contributors. Everyone participates! We do not demand a certain level of study or level within our company. There are people who are in need of information, that feel a need for presentations, a word, of something more. Soon, you begin to feel the difference. When your employees understand the company, it changes their perception.

Aside from footwear, does Timax work with clothing? How is the clothing sector?

Today, unfortunately, we can say that 70% of winter collections come from outside the country. As for summer, not so much. The sectors national clothing industry has been suffering a lot, but even the shoe industry. In magazines, practically 99% of the products are imported. The smaller retailers have also made purchases outside the country.

With the strong entrance into the country of foreign “Fast Fashion” chains, who offer clothing, footwear and accessories at accessible prices, has it become more difficult for national factory owners?

I have no doubt. Forever 21, for example, has been doing well in the market, is practically entering poverty, they haven’t chosen elite regions. The brand has stores on Oscar Freire Street (A noble area of the Sao Paulo Capital) and at the shopping centre Iguatemi from Sorocaba, however has inaugurated at the shopping centre from Barueri, that also reaches consumers from Carapicuiba, Osasco, Jandira. They are reaching out to their public, where the mass is, they are no longer selective about which shopping centres they enter. The growth prediction for Forever 21 in Brazil is absurd.

And there are other chains interested in Brazil...

That’s right; the people have their eyes on the country, on future investments.

H&M (A brand of Swedish origin, with over 3000 stores around the world, who has rehearsed its entrance into national territory since 2013, but ends up prolonging its plans) will inaugurate here in 2018. Vans (Clothing and shoes manufacturer associated with radical sports, born in California, United States) is also coming to Brazil. I heard the project is already complete and that the shop should be opening this year.

If we think that, even with the dollar being high, Brazilians still go overseas to buy these brands, it makes sense to open stores here.

Yes. They have come to retrieve the public, right? I believe this contributes to

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the national market. We end up leaving home more quickly, running around more. It’s not a question of self-indulgence, but today retail businessmen have to be switched on, otherwise they disappear.

There are so many people complaining that the Market is difficult. With more competition, how does it turn out?

It’s bad, but we cannot simply cross our arms, we have to fight. There is no other way out. Do you know what is missing? Customer service, something that should be prioritized more and more. Unfortunately, excellent customer service has become scarce, a smile, eye to eye.

What else is missing?

At every fair, I speak to my purchasing team: “What’s out there, women already have in their wardrobe. Nothing is bring about an open-eyed reaction, especially in shoes.” This year they are going to be using a lot of Scarpin again, a model that is coming in a different colour. Nice, it will sell. However it’s nothing that will astound a woman, which gives a woman that desire to buy.

It’s sad. On the other hand, there is nothing more to be released, right? Not even to reinvent! Fashion comes and goes, what you used in the 1980s is back again. Off course, for younger generations, it becomes new. However, an experienced retailer becomes frustrated with consumers. As well as, everything today being online directly connected to what is being produced out there. In the past, there was an excitement about what was being used and worn overseas. Now, what is released in a collection overseas arrives here very quickly.

How do you choose at the time of purchase? Do you search for brands that have a carried value, identification from consumers?

What’s important is that you know your consumers; from there you fill in the gaps with their preferred brands. Focus on this. My public is from B to C,D. It is also fundamental that you know the regions: A product that sells well in a certain place may not be so successful 100 km from there. Another thing that contributes is selling self-esteem, seeing as shoes are no longer sold as a necessity. The larger brands as always creating desire, just like SALT Magazine, that stimulates this aspiration. Think of a poor boy, as I was who would die to have a branded sports shoe, who will now buy a Nike, Adidas or Queen shoe…

It’s a dream! So we bring this to the attention of our sales consultant, who is in the store during the day to day activities, for his responsibility, because we are working with self-esteem, with a person’s ego. It goes far beyond shoes. The first running shoe that I bought was a Queen basketball shoe, at 13 years old, with my own salary, because it was permitted at the time to work at a Young age. I remember that moment until today.

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FANCY IS TO BE DETACHED

Michelle Lima is from florianoplis, graduated in publicity and was coordenator of the shoe fashion label Alexandre Birman. Paula proushan was born in Miami, studies at the Parsons school of design, in New York, and has always worked on the comercial side of fashion labels. The two are childhood friends, but society came a few years later, when they percieved untouched niche in the footwear market and created Blue Bird shoes.

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GOODBYE SHOELACES?

Sports shoe desginers have already understood that the accelerated rythem of life requires being practical. We show new ways to do up your shoes, which could even assist people with special needs.

People over 30 years of age would certainly remember Marty Mcfly, a Michael J. Fox character in the movie “Back to the future 2”, a teenager from the 1980s, travels to the year 2015. In the future, the protagonist is enchanted by his Nike sneakers that “tie themselves up”. Done! They became an instant consumer dream for kids. However, until today no one has gotten close to that kind of technology – therefore Nike has announced, for this year, a replica of the futuristic shoe, which feels and adapts itself to the wearer.

If the Mcfly shoes are promise, the replacements of laces for other types of closers are not. Nike created, from a brain paralysed adolescents request, who had difficulty tying up his shoes, the Lebron Zoom Soldier 8 Flyease. The model, made to attend stroke victims, amputees with motor problems, has a zipper that goes all the way to the heel.

According to WGSN , specialized bureau to predict trends , tripping over shoelaces is a thing of the past : the recent releases of athletic footwear industry embrace the lifestyle of consumers who have no time to lose, betting style , performance and comfort . From the catwalks of fashion labels such as Christopher Kane to giant sportswear shop windows, the Velcro shoes took over shoes, and the laces “survivors " won rereading , as evidenced by these brands.

The big Discovery? Rubber straps that substitute shoelaces: their ends are connected, creating a ring approaching two eyelets and keeps shoes tight on the foot. www.hickies.com Shoelace species evolved, simply rotate the device to adjust the shoes quickly. With one click, it unlocks. www.boatechnology.com In the Xpand Lacing System, the special shoelace never loses elasticity. Instead of the traditional tie a mini-clip serves to close. www.kickstarter.com

“For about five years, Brazilian women pretty much only walked around in high heels and, on the rare occasions when they used flats, opted for foreign brands. We wanted to do something different, with quality, hand-made, but didn’t cost a Thousand real”. In the winter of 2013, after a year of creating products, we released the first Blue Bird Shoes collection”, Paula Prouchan tell us, partner responsible for the sales and relations areas, who commands the brand side by side with the creative partner, Michelle Lima. For Blue Bird, comfort is fundamental and for this reason the brand defends the flat shoe lifestyle, proving that it is possible to look elegant and stylish even without heels. As the goal was to make a timeless shoe that would be an “Accessible luxury”, Paula and Michelle elected the loafer as the base model for every collection. “Aside from super-comfortable, they can be used with anything – pants, skirt, dress or shorts - , during the day or at night, from work to a party”, say the partners.Their creations even carry a pinch of irreverence, some with drawings or humorous messages, like “GLAM”, “GLOW” AND “#1”.

The blue is in the name and the brand icons: All models have an aqua tone lining and a klein blue grosgrain strap on the back finish. “While creating our identity, we saw that the blue arara, a bird we like a lot, we noticed that it wasn’t a good exportation name. As we desired something unisex, we used blue, inspired by the arara and makes a reference to Brazil, the colour of the ocean and tranquillity”, Paula explains. In the office, in Sao Paulo, each pai ris thought of as an exclusive product. “In our collections, we strive to explore Brazilian themes; we research and select the materials, draw the models and make the technical forms. After this work, we send everything to the south of the country, where the shoes are made, in a completely hand-made way, with a leather lining sole, following the production model in the Italian rail”, the pair describe.

Not only women wear Blue Bird: The shoes can be made from size 28 to 44, ranging from children to men. Loafer variations, such as the penny loafer and the sandals are also being introduced to the collections, which add up to around 100 models each. Through the site (www.bluebirdshoes.com.br) its possible to personalize your own shoe, choosing the well spoken leather patterns. On the internet, the brand is sold on sites from Brazil and overseas, as well as being present in Tokyo and New York showrooms. Alas, since the second collection, Blue Bird has breached frontiers. This success Is owed to the essence of the shoe attributes Paulo: “It is 100% national, reflects Brazilian-ism, but looks international, has added value and people from around the world understand its concept.”

In May of last year – no being something in the brands plans, but to attend the clients desires - , Michelle and Paula inaugurated the first Blue Bird Shoes physical store, a flagship store on Alamede Gabriel Monteiro da Silva, in São Paulo. In November, was Patio Higienopolis shopping centres turn, also in the Sao Paulo Capital, to receive the second unit. Between the projects for 2016 are the e-commerce project with an integrated platform for personalization (without abandoning old partners), as well as two stores, without a set location. “In the stores we can create another experience and focus on specialized customer service. Aside from our shoes be accessible luxuries, our gems are clients”, Paula Guarantees. Make your bets! There will be plenty of fans of the brand rooting so that their own city enters the running.

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SUSTAINABLE FASHION

CONSUMPTION, PRODUCTION, SALES AND ECOFRIENDLY PRODUCTS ExCHANGE.

The first modular tennis world

Exclusivity in traditional techniques, leather flaps and inspiration in the erosion of nature How are growing initiatives in which creativity in the reuse of materials generates exemplary results! One is from 2013, but is worth remembering for continuing to being a strong inspiration, the designer Barbora Veselá, who is Czech and lives in London. Her design, Geology of Shoes, is to create shoes with an aesthetic approach inspired by the layers of sediments and effects of nature's erosion, as well as in traditional production techniques. She developed a method of construction for this collection which adds multiple layers of leather straps and leftovers which are then polished until the final shape and unique colour pattern of each shoe is found. Colours are already influenced by ancient geological maps. She produced only the necessary, under order, with textures and customizable colours and an infinite possibility of combinations, which has made it an impossible model to be reproduced.

Shooz is the name of the successful Italian project in Kick-starter crowdfunding platform - grossing more than 60,000 euros - which aims at innovation, customization, less space in the trunk and less impact on the planet. With this, its shoes are specially made to allow the free combination of parts, customizing pairs for any style and occasion, whether for traveling, cycling, running, and working, going out at night.... They are composed of a "skin" and detachable sole, interchangeable and available in different designs. You have only to connect the waterproof zippers on each end and press the push button at the heel.

An ethnic inspiration reversed in fair trade

Inhotim + Insecta Shoes The Insecta Shoes up cycling is a brand that has been mentioned here in SALT, with its vegan shoes made with the reuse of vintage clothing fabrics, and recycled plastic bottles. Directly from Porto Alegre, launched a model with a focus on mining lands, a collaboration with the Inhotim Institute, a renowned contemporary art museum and park with botanical garden that is home to rare species from around the world. In this partnership, the chosen model was the oxford Scarabeus, which received an exclusive print developed with inspiration of the museum. The design took the union of nature, art and architecture, as its starting point, the main characteristic of CACI, representing straight lines and angles combined with aquarelados designs, to an artistic atmosphere applied organically. Representing nature, they used elements of the typical local vegetation: the Purple Yam, this plant is found throughout the park. The collection is sold exclusively in the stores of the Museum in Inhotim itself in Brumadinho, and his shop in Belo Horizonte, at Savassi.

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Brother Vellies is a brand that has been successfully positioned among celebrities and fashionists. Created by Canadian designer Aurora James in 2013, admittedly a passionate area of sustainability, it creates handmade shoes with an ethnic and entertaining proposal that values the handiwork of artisans from countries like Kenya, South Africa, Namibia, Nigeria and Morocco, practicing fair trade.

And it was just on a trip to those countries that the inspiration for the brand came from, which has a philosophy comfort. In the NY Mag, she said: "You have to take small steps at a time for me, it is the want to make good choices for this planet we all share If I'm going to work with leather and can use a method that is chromium-free.. then it is an advantage for all and on the empowerment of artisans, consider:. "it is very important to make long-term commitments to the people who are working. Just do a capsule collection or for a season can do more harm than good. For example, if women are traditionally homemakers and have to change the structure of your family to start working, it's really hard for them to have to come back later. We have to be careful with the communities where we work and make sure that we do what is best. "

In every 10 pairs of runners seen on the streets, 9 were of the Box Sole, mounted or vulcanised. Attention to the Vulcanised: catwalk worthy variations with overlay strips, which withdraw the linearity from the sole. Sophisticated versions with luxurious brands show the strength of vulcanised shoes for the next seasons. After the stop at Armani Exchange, Valentino, Tommy, Gucci, Steve Madden, Ferragamo and Louis Vuitton, we moved onto 57th street, to see Prada, Saint Laurent, Chanel, Dior and Nike Town.

We went to the temple of luxury, Bergdoff Goodman. It was very interesting to see the curator of the purchasing team, with an ultra-sophisticated look getting the most amazing, the most incredible from each collection, offering an extra-emotional experience to consumers in the act of purchasing.

We left with a Summer Magazine and the book of accessories. As it was still day, even though we were tired and very prepared athletes, we decided to visit Bloomingdales on Lexington Avenue. It was great, because in one day we resolved three big magazines.

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FOUR AND A HALF DAYS IN MANHATTAN

Check out the following path taken by our columnist Jotta Sybbalena and Angelo Souza through the streets of New York, the city they visited to research and discover new tendencies for Ibizza shoes.

Day 1 We arrived in New York at 06:47, a cold, sunlit morning. We took airport transport for JFK/Manhattan and already began to ask ourselves what would be our direction for the day, being that our check-in at the hotel would be at 15:00. So, we left our bags at the hotel storage and made our way downtown, right in front of the newly erected towers that took the World Trade Centre’s place. We dissect our way through Century21 (An outlet in Manhattan), as good Brazilians do, and we already perceived that the good times of shopping had gone. Even still, we found some incredible bargains. We headed down Broadway in the Soho direction and we could already see the shop windows with many target prices. We went through Chinatown, but we preferred to run to “Dean & Deluca” and get a nice cappuccino with a nut muffin. As it was getting past 15:00, we made our way to the hotel to change our looks, as 5th Avenue was asking for high production.

We started 5th Avenue at “Lords & Taylor”. We went in search of reading for brands of summer shoes for 2016/2017. We also began the process of photographing shop windows, seeing as taking photos at night gives a good tone.

From there we shot every window from via sacra, capturing the relevant and the beautiful. Many stores had closed and many had opened, the stand outs were for brands such as the new Valentino, with many levels, and the new look for Louis Vuitton, signed by Nicholas Guesquiere. From there we crossed the road and our eyes were taken over by the windows of Bergdoff Goodman.

We walked along until 43rd street and threw ourselves into Times Square, direct road for us to go back to the hotel.

Day 2 Sak´s Fifth Avenue, “We love you”. Without any problem or modesty, we began on the first floor, where we saw what was new from global perfume and we already understood the look of the stand out purses of the season. We started our process, with the capture of catalogues, magazines and all other available information, we walked through every inch of the nine floors, where we renewed our vision for the next season. In the shoe salon, we saw all of the global brands, each one wanting to eat the other (copies of each other are already common). Stand out for Aquazurra, Alexandre Birman, Sophia Webster and various others that would not fit on this list. From Saks, we arrived directly at the Saint Patricks Cathedral, which was recently reformed. A greater emotion took over our hearts, as the presence of God was felt in every pore of our skin and in our hearts.

Day 3 We went out very early to Central Park, because going to New York and not visiting Central Park, was not an option! We walked the closer streets and felt the American Sporting lifestyle, as well as the touristic vibe from the area.

From there we took the R line of the Subway e got off at Union Square, moved to 14th street, in the Chelsea and Meat packing direction, we turned right on 7th Avenue, where we stumbled across a great surprise: The recently inaugurated Barney’s of Madison Avenue. A cooler and younger Atmosphere, a mix of detailed products for consumers of the latest generation.

We made our way to meat packing, as we knew the day would be long; there was so much to see and so little time. We visited Jeffrey, women’s multibrands, with a classic and fashionable curator, a New York icon. We walked over every block, we went to All Saint’s, Vitra, Diane Von Fustenberg, Had a modest American hamburger for lunch, we deserved it! From there we walked towards Bleeker Street, where we started, at the book shop Marc Jacobs. As it could not be missed, we ate various pecan and macadamia Nut Cheese Cakes, at the Magnolia Bakery, (The one from the movie “Sex and the City”), we visited Kate Spade, Michael Korrs, Intemix, Ralph Lauren and the incredible Steve Madden, we walked up Bleeker, entering every store, until Broadway at Soho and we played at GNC (fitness forever)!

We went to the hotel, had some Tandrilax (Muscle Relaxant), had dined out and moved on to the third part of the day, photographing Madson Avenue. We walked from 33rd street to 76th street. On Lexington and Madison, we saw looks in the shop Windows that don’t appear in magazine or in usual places, we were affected by the high luxury of the place, but it was already 23:00 and we had no more physical strength, we have completed our mission and headed back to the hotel, beaten, and with soft legs.

Day 4 We decided that we would grub the Soho, we visited every shoe shop and came to the conclusion that the tribal and ethnic were now called “Nomades”, which the monocolor runners released by Adidas in partnership with Pharrell Williams had migrated to shoes. It was common to see looks of one colour entirely, for men and women, like a boy with blue joggers, blue pants and blue shirt, all in the same tone. The Michael Kors store, with its jet-setter feel, translates its jeans in a democratic and fancy way, the colours rust, camel or caramel, reign absolute, taken the status of “new colour”. The Uniqlo, gigantic fast-fashion, continues to offer cashmere at moderate prices, the Puma store had grown and our muse the Rihanna pattern totally in front of the building over various floors. Prada, with its unique architecture, combined beautiful with strange, with a large dose of luxury. West Broadway also suffered a transformation and re-management of its brands. Just Cavalli occupies the

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old D&G space, new luxury thrift stores occupy never seen before spaces, the Cipriani restaurant remains intact, and the Flagship Ralph Lauren also remains intact and rustic. We made an obligatory visit to the shop of the double Proenza Schouller, a mixture of tropical forest and store, with a very familiar feel of our country, Etro, with its ethnicity, transmits that being faithful to DNC is an easy task, when you do it with love. Intemix from Soho is the end of our research and tells us what will be commercial fashion in summer. We had lunch in an Italian cantina in the company of Betto and Caio, a special gastronomically fun experience, topped off with a Tiramisu to pray for! Finally Soho speaks all languages, all styles, and all forms and makes us think that our summer is going to be the dream that every brand wants to have.

Day 5 Check out day at the hotel at 11:00, we left our bags once again and threw ourselves into NYC for a few more hours, we went to H&M, Macys, Forever 21 and we ended up discovering a large shoe outlet, we went crazy, there was still enough time for a quick visit to the Guguenhein Museum, on the Upper East Side, a unique experience, for us, who appreciate art and architecture! Finally, a fashion research trip, doesn’t come down to “A hunt for the latest shoes”, much more than that, it is about feeling what is happening in various sectors of human behaviour. Travelling for work on Fashion research becomes a great pleasure, from the moment when you do it with love in your heart, without any obligation, thank you Angelo Souza for the company and the partnership!

We went on to JFK and embarked for Brazil, with a feeling of a job well done and filled with great ideas for the summer of 2016/2017.

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THE UGLY TRUTH ABOUT COPIES

Made based on copies, the fast fashion chains change the fashion market, including the ranking of luxury brands. Find out how this happens below.

Copying is as old as fashion in the world. Around 1903, Charles Frederick Worth already used tags with his signature to identify his creations. Coco Chanel said that copies are compensations of success. Today, copies are more common than ever. Companies like Zara and H&M have built a multi-billion dollar empire by reproducing the latest pieces from the catwalks at a fraction of the original price. However, copies also exist inside luxury brands. Is it possible that these imitations affect stylists? Or is it what keeps the Market functioning?

Brand loyalty is at a low. The taboo of mixed fashion label products with more popular products is already a thing of the past. Clients are seduced by the low prices of the products that they will use for one or two seasons. If a consumer of luxury products finds a product at Primark or H&M, they believe that they shouldn’t have to pay more for an original product. Original products lose their authenticity and exclusivity when they are quickly copied by other fashion companies. Financially, it is not possible to quantify the impact of a copy over the original products.

For emerging designers, this can hurt even more because clients are not faithful and do not yet know about the designers reputation. For this reason, most of the time, consumers are unaware that they are buying a copy, because they do not know the stylists or designers work. These young stylists tend to create imitations to attend the buyers demand, however the stylist/designer becomes known for their contours and style. These contours and styles can be carried over various seasons. It is this identity that makes stylists grow.

The fight against copies becomes more complicated with smaller brands. Design patents are what most effectively protect from copies. However, this costs a few million reals and last for a limited time. Even the smaller businesses use this weapon; going against a giant retailer is not financially viable and takes time.

Louis Vuitton x Zara

The largest discussion about imitations is whether they benefit the fashion world. Being the mill that moves the fashion world, fashion consumers by through desire and not for necessity. They buy a piece and unsatisfied, by more in the next season. When a piece appears on the catwalk, its high price makes the product more accessible for elite consumers. These elite consumers have influence over common consumers and soon become trendsetters. When a certain piece is copied, it becomes a Market tendency. And so, more products of the same brand are imitated. These copies find their way into retailers and fast fashion, creating mass consumerism starting from the tendency. Diluting the tendency in the market, luxury product clients who value exclusivity and authenticity start searching for something new. This is how the whole circle of creation, sales and purchases start again, making the market spin and move.

Today, a fraction of a second after the parade of a piece, the whole world has access to the image of this product on the internet. This way, fast fashion shops offer imitation pieces even before the originals reach stores. With an extensive fashion seasons calendar, the stylists parade their collections a few months before entering sales. Sometimes, there is not enough time for trendsetters to adopt a look before it reaches common consumers. Making it more complicated to demystify a tendency and letting the imitators win over the world.

Chloe x Topshop

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Designers try to make things difficult to copy, with complex designs that are difficult to produce, as well as costly. Another way is communication with clients, making it so clients know who creates the designs and what products belong to the designer.

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TO CALL IT YOURS

Is excess luxury or exclusivity necessary? Fashion brands increasingly customize their products in search of customer loyalty.

If we search historically, fashion has never stopped being a demonstration of social individuality. It is through fashion that we present ourselves to the world and show at a glance an idea of who we are. For this reason, ever since the world is the world, man has searched for clothes that are different from that of other individuals. However, this reality has never been so current, seeing that brands of accessories and footwear have found a way through customization to please and create loyalty in their customers.

If we go back in time, close to the 19 century, luxury handbags were made by order. Women from higher society were attended, personally, by such names as Coco Chanel and monsieur Vuitton. Over time, even the most expensive products started to become products on a large scale. From there, the return of customization as the only way for brands to maintain their most demanding clients. Here, another curious thought! The idea of bringing your “you” to clothes is a Strong reference from the 1960s, the Hippie era, which, with time, was adopted by other groups.

with the sneaker, a stand of the persons face to be applied to the shoe tongue.

“Everything started from the desire of something that brought “lifestyle” of Fiever. We believe that this type of idea, which occurs from the inside out, influences fashion and personal style. So, we selected some names of women that we would like to become closer to and create something so that they would feel unique”, says the brand stylist, Marianna Arnizaut.

About the actions return, Marianna said that the expectations where overcome. “Everyone loved the idea! We were very happy in having reached out objective”. So, we want to know: Why not take the customized sneaker to stores? The stylists shares that this will happen soon. “The boom was big and, with it, we are interested in commercializing versatile and personalized products”. Look here, we already want some, ok?

Now, to help you to visualize all this conversation, let’s go to the practical examples. Who has never wanted a Louis Vuitton purse with the initials of the name?

Or even Burberrys so called “Ostentation-ponchos”, which also include the first letters of the owner’s name? Another boom between celebrities and the “it girls” was the release of the Selleria Intrecciato line, from Fendi. Hand-picked, names like Sarah Jessica Parker, Rihanna and Cara Delevingne took part in a fashion parade with a chosen model, in the centre, their names in bold letters.

About this, we talked with the Doctor in fashion and communication, Carla Mendonça. The Specialist explains that offering this type of service is a way for brands to escape the massing in which fashion finds itself. At the end, we have never been in such a fast era. “In a market like that of today, in which everything is the same and fast, having a unique piece of clothing shows us just how special we are”, Says Carla.

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BRAZILIANS FOR YOU TO FOLLOW ALREADY

A fashion stylist Ana Luiza Ballesteros adores a personalized piece. For her, this search is a return from self-knowledge. “Much more than buying a product, we want to believe that we are acquiring something in which we believe.

From where I stand, the growth of this market is heading down that road”. In her closet, objects like a shoe, that have the initials on the sole and sunglasses, also with her name, are some of her beliefs.

The so called digital influencers’ don’t only come from overseas, web celebrities that stand out for having a great number of followers in social media and the capacity to create an effect, change opinions and behaviours. Brazil is also a crib for creativeness, releasing fashionists and designers into the world who make fashion or a great tendency curator, sharing everything on the internet. Click and inspire yourself!

Do you think that only women like these treats? Off course not! Marketing professional, Rafael Franco knows very well what bringing what he wants to the public means. Fan of sporting brands, he found, at Nike, a way of customizing his sneakers. “Even with the crisis, we search for something unique that will differentiate us from the rest. We search for experiences and not just price. If we see that a piece is worth it, we become faithful to the idea”, he explains.

BLOGS OF THE POWERFUL Garotas Estúpidas > garotasestupidas.com (Stupid Girls)

Another answer for this exclusivity is the search for acceptation on social networks. With the boom of “The look of the day”, coming out the blogs and moving to instagram, celebrities and it girls, or even mere mortals, fight for likes during the world’s most famous fashion weeks. At these times, what matters is escaping from the cliché of being one more in the crowd.

Unerring bet!

A Young brand, Fiever launched an action that got people talking. Handpicked, opinion makers received a sneaker that came with a surprise. Together

Camila Coutinho is the most influential blogger of Brazil – and, according to signiture9.com, the fifth most important fashion blogger in the world! On her page, The Recifense of 28 years of age, graduated in fashion design, also talks about beauty, lifestyle, celebrities and travel tips (and does she travel!). She also lends her name to lines of clothing and shoes, including a capsule collection which she signed for Riachuelo, last summer.

Francesca Monfrinatti > francescamonfrinatti.com.br Graduated in Business fashion, Francesca still studies Fashion Design at the Marangoni Institute in Milan, did an internship with Carlos Miele, was part of the style team at Schutz, was a stylist for Daslu and is in love with shoes. After a few years at the head of the blog Shoe Lover, the Paulistana amplified her “repetuar” (Fashion, trends, art, gastronomy, entertainment, etc.) in a blog that goes by her name. Fancy, with style to spare.

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Just Lia > justlia.com.br Fashion, make-up, design, travel, technology, celebrities, animals...There is no lack of topics to discuss for this Paulistana, who created templates for other sites before exploding with her Just lia, beginning in 2001. Lia ended up leaving her designer profession to dedicate herself to the blog, where she has already confessed to being crazy about shoes. Her addiction is for ballet style shoes, after all, at almost 1,80m tall, why use high heels?

MINEIROS ON INSTAGRAM Alexandre Birman > @alexandrebirman More than a pump overseas, the women’s shoe brand of the son of the founder of Arezzo, creator of Schutz and today the CEO of the group Arezzo & Co is synonym for luxury and exclusivity, putting shoes on the feet of celebrities at the level of Blake Lively, Amanda Seyfried, Katty Perry, Jessica Alba, Jennifer Lopes, Christina Aguilera, Eva Longoria, Emma Roberts and Lea Michele. On his profile, aside from an infinite number of designer label shoes, there are photos from parties, events and personal trips taken by the designer and executive.

Anna Barroso > @it_girls e @annabarroso Born and raised in fashion (She is the daughter of stylist Vanessa Barroso, of the designer label Covenant), since she was 17 years of age Anna has had a legion of followers on her first profile (Today there are more than 870 thousand), the It girls, a mood-board with her fashion curator. The success lead her to a second profile, dedicated to her own line of shoes, the best of which are pointed ballet style shoes, decorated with crystals and chains. A prodigy.

Fabiana Nunes > @allthefafabulousthings A very dear figure in the middle of fashion in Belo Horizonte, Fafa, as she is known, lives between Zurich and Barcelona, but shares everything that attracts her gaze: From the catwalks of the main fashion weeks o around the globe to incredible street style looks, music festivals, art and what she is most passionate about. Aside from various fashion labels that are included on her fashion designer resume, she works as a fashion forecaster, a sort of tendency hunter, anticipating what will influence the behaviour of fashion and consumerism.

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MAKING THE DIFFERENCE

Inspire a group of factory owners from the Nova Serrana footwear industry (mg) to leave the common place, estimulate originality and offer new perspectives. It was with this purpose that salt promoted the workshop “outside the box”, transforming the magazines headquarters nto a creative laboratory.

SALT magazine received more than 20 footwear factory owners, from the 14th to the 18th of February, for the first edition of “OUTSIDE THE BOX”, workshop sponsored by ARG, an importation and exportation company for products for the footwear segment. The fashion immersion was placed in the responsible hands of consultant and designer Jotta Sybbalena and stylist specializing in business fashion and Project management, Joyce Amaral.

The professional gave a presentation about tendencies, influence, inovation and consumerism, digital revolution and new hits, among other topics. The shock of information was not kept solely in theory. “We strive to incentivise, through dynamic activities, the valorisation of planning and teamwork”, explains the owner of SALT, Hellen Viegas. After a personal consultancy, each participant creates their own prototype shoe.

The shoes created in “OUTSIDE THE BOX” were displayed at SALTs space, during the 17th Fenova, getting the attention of visitors. “They noticed that they were not common products, but understood that the purpose was to show off tendencies and what’s still to come.They also adored the way that the products were displayed, proving that creativity is a differential” say Hellen.

The workshop, according to the participants Jasielle, of Tina Teen: “I was very satisfied with the incentive of SALT, for getting your main clients to really think outside the box and come out in front, with innovative products. This is unprecedented, as no one concerns themselves with us here in Nova Serrana.”

Valéria, of Diva Rara: I like the Project a lot. I received precious information and learnt things that I will take with me for the rest of my life, while I work at a footwear factory. Congratulations to the team at SALT, Joyce and Jotta.”

Rodolfo, of Blitzz: Joyce and Jotta are excellent. The workshop was very valuable for my company, it gave me new baggage, not just theoretical, but practical. Everything that we learnt we will be able to apply to our brands and products. I have only to be thankful.

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ENDEREÇOS | ADDRESSES

FRONTSYS RUA VER. LELIS CAMILO,183 JARDINS DO LAGO NOVA SERRANA- MG ACTION

TEL.:(37)3225-6982

RUA CARMO DA MATA, 20, CENTRO PERDIGÃO -MG

GABRIELA AMARAL

TEL.: (37) 37 3287-0239

AV. BENJAMIN MARTINS DO ESPÍRITO SANTO,1754

AIR SPORT

PARK DONA GUMERCINDA MARTINS

RUA FAUSTO PINTO DA FONSECA, 295 -

NOVA SERRANA - MG

PARK Dª GUMERCINDA MARTINS

TEL.: (37) 3226-3228

NOVA SERRANA- MG TEL.:(37) 3226-2996

HOST RUA JOÃO JOSÉ DE FREITAS,585

ANA FLOR

FREI PAULO

DELBAR PINTO DA FONSECA,918

NOVA SERRANA -MG

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106 | REVISTA SALT

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