REVISTA SALT :: EDIÇÃO #06

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maio DE 2013 | Nº 06 WWW.REVISTASALT.COM.BR DISTRIBUição GRATUITA

Calçados | Moda | Mercado 1


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índice

Varejo no Brasil 10|entrevista - O consultor da indústria e varejo, Airton Dias apresenta o novo cenário e os próximos desafios para os varejistas.

Nova cor para sua loja

Brasileiros impulsivos

16|marketing -

18|comportamento

Saiba como as cores podem proporcionar experiências de compras significativas, uma vez que elas são capazes de manter ou afastar o cliente da loja.

Apesar de se considerar preparado, o brasileiro não sabe lidar com o próprio dinheiro. O ato de fazer compras por impulso está presente na vida de quase metade da população.

O retorno das Mules e dos Tamancos 24|moda|iara Rangel - O fim dos anos 90 foi marcado pela explosão dos modelos de mules e tamancos. Entretanto, podemos afirmar que o “novo boom” dessa modelagem está previsto para o Verão 2014.

O mundo (é) dos pre-adolescentes 38| comportamento - Também conhecidos como tweens, eles já somam, no Brasil, 13,5 milhões e mostram que sabem o que querem quando o assunto é consumir.

aventure-se 28|moda

A modelo Camila Brant, em um cenário que inspira aventura, mostra as criativas formas de combinar o visual com os tênis casuais 6


índice

A arte de vender 40|marketing - Ser um bom vendedor exige esforço e conhecimento. Quando as técnicas de venda e persuasão são eficazes, um produto é adquirido mesmo sem o cliente necessitar.

As clássicas Desert Boots e os Flyknit da Nike 44|moda | anotações da joyce - As botas de camurça com solas de crepe, além de leves e flexíveis adaptam-se facilmente em qualquer estação. Elas prometem ser a nova onda dos calçados casuais. Já os esportistas podem contar com com a nova tecnologia da Nike - Flyknit, que propõe fácil transpiração e sustentabilidade.

Mais que uma simples embalagem 48|marketing - As embalagens influenciam o consumi-

E+

dor na hora de escolher os produtos. Confira qual a melhor maneira para utilizá-las e aumentar seu potencial de vendas.

42|Por

dentro das feiras em 2013

CARO LEITOR, A sexta edição da Salt mais uma vez foi feita sob medida para os lojistas que desejam estar em dia com as tendências da moda calçadista e que querem ficar por dentro das estratégias de marketing que poderão impulsionar as vendas. Para isso, selecionamos temas variados, entre eles o comportamento dos pré-adolescentes, compras por impulso, a importância da embalagem, a influência das cores no ambiente de trabalho e as técnicas de venda que poderão fazer a diferença em seu empreendimento.

52|Godo

Frêdo

HUMOR - Fique atento ao que elas dizem Você ficará ainda mais atualizado a respeito do novo cenário varejista com uma entrevista exclusiva com Airton Dias, um dos mais importantes consultores da indústria e do varejo. E nossas antenadas colunistas, Joyce Amaral e Iara Rangel, destacam as novas tendências para o mercado. Fique por dentro das desert boots, do flyknit, da Nike, e do retorno dos tamancos e mules. BOA LEITURA! Mateus Moreira, Diretor de Redação

Diretora Geral e Comercial - Hellen Viegas Diretor de Arte - Mateus Moreira Jornalista Responsável - Mateus Moreira (MG-09505-JP) Reportagens - Alexandre Dutra (MG-12783-JP) Fotografia (Capa e editorial) - Rafael Dias Maquiagem - Isis Rezende Produção de Moda - Elyse Cristina Borges Colaboradores desta edição Godo Frêdo, Iara Rangel e Joyce Amaral Tiragem - 10.000 exemplares Distribuição - Gratuita Circulação - Nacional Redação e Correspondência Av. José João Rodrigues, 1135, Fausto Pinto da Fonseca CEP: 35519-000 Nova Serrana / MG salt@revistasalt.com.br Fale com a Salt salt@revistasalt.com.br Tel.: (37) 3226-4068 Para Anunciar comercial@revistasalt.com.br A revista Salt é uma publicação da Salt Comunicação e Editora Ltda. A revista Salt não se responsabiliza pelas opiniões, artigos e conceitos emitidos nos textos assinados e/ou anúncios, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es).

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da moda: Madri ERRAMOS! Na edição anterior publicamos em nosso editorial de moda infantil que as modelos Raquel Assunção e Maria Clara Assis foram vestidas pela Fofiori Kids. Retificamos a loja FERNANDA BABY vestiu Maria Clara. Falha nossa!

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ENTREVISTA | mercado

imagens ilustrativas | arte: revista salt

VAREJO NO BRASIL Novo cenário, novos desafios

Notícias sobre o varejo aparecem quase que diariamente nos cadernos econômicos dos principais jornais do país. Para continuar em crescimento, as empresas varejistas precisam adotar avançadas tecnologias de informação e de gestão para desempenhar, cada vez mais, esse importante papel na economia brasileira. Para que os lojistas entendam melhor a dinâmica do mercado e enfrentem com sucesso as mudanças do setor a revista Salt traz uma entrevista com o consultor da indústria e varejo, Airton Dias. São informações preciosas tanto para os dirigentes varejistas quanto para aqueles que desejam atualização dos profissionais do setor.

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ENTREVISTA | mercado

Revista Salt - Como você define o atual cenário do varejo no Brasil? Airton Dias - Muito competitivo, altamente necessitado de renovação constante de vitrines para os produtos mais fashions. (Vitrines estão cansando rápido. Dependendo da localização da loja são necessárias renovações semanais). Creio que todos aceitam a tese de que deixamos de vender sapatos “apenas” como uma proteção aos pés. Nossas indústrias e lojas vendem conceito, moda, atualização e satisfação! Aliás, este aspecto foi confirmado em uma recente pesquisa, pela qual se comprovou que vender durabilidade do sapato, já não leva mais o consumidor a colocar a mão no bolso, mesmo nas camadas socioeconômicas mais simples. Sapatos são substituídos pelo prazer e a satisfação de calçar um novo estilo, uma nova forma ou uma cor para se ajustar à nova roupa. A regra de descartar um calçado porque ele está deformado pelo uso ou com a sola furada não existe mais. Ainda bem que a nossa competente e atenta indústria conseguiu, e vem conseguindo com louvor, oferecer moda a preços compatíveis com a renda do brasileiro. Temos moda ao preço de R$39,90 ou R$44,90 nas vitrines e isto é o que chamamos de “democracia da moda”- produtos e preços ao alcance de todos. E o que é melhor: “Made in Brasil”, gerando empregos em nosso país, mesmo com as eternas ameaças dos sapatos asiáticos, rondando nosso mercado. Lojas, por menores que sejam, estão aprendendo a se transformar em empresas e a separar a vida pessoal e familiar do caixa. Estão aprendendo a ter o cuidado máximo na formação dos estoques e com o seu giro. É exatamente no estoque que residem os erros de compras, os produtos que não foram bem aceitos, as cores que não tiveram aceitação e a geração de prejuízos ou lucros.

RS - Como diminuir as chances de encalhe de uma mercadoria? Reduzir o preço é a melhor alternativa? AD - Se a mercadoria for ruim pela sua qualidade, forma não calçante, ou por estilo/cor ultrapassados, não há desconto que dê solução. Nem mesmo os descontões. E, dependendo do ponto de venda, esses produtos podem depreciar a loja e os demais produtos bons que estão em exposição. Conheço alguns casos reais que a única solução é a doação para entidades sociais, jogando-se o custo no prejuízo, sem recuperação! Outras empresas preferem revender a preço mínimo para outras lojas de cidades menores e bairros mais populares. Para evitar esses males maiores é necessário um acompanhamento diário das vendas versus o que foi projetado por linha, marca e até produto. Se vendas estão abaixo da projeção por mais de uma semana: luz vermelha e ação rápida. Não espere um mês para saber se o produto está com problema de aceitação para depois agir. RS - Buscar fornecedores mais próximos é a melhor alternativa quando se pretende reduzir o preço de venda de um produto? Quais opções o lojista tem para atrair seu cliente pelo preço? AD - Pode ser. Mas o que reduz custos e, portanto, preços de venda, são os acertos de compras, giro mais rápido, faixas de preços de vitrine corretas (não necessariamente mais baixas) e menor índice de liquidações. Preço não tem sido mais tão crucial como poder de atração, pois há produtos para todas as faixas de preços que se possa imaginar. Expor produtos com preços acima de sua faixa média de mercado é querer criar problemas para a loja, pois não vai vender. Comprar produto que terá que ser vendido pela loja por R$59,90 quando há similares por R$49,90, está se comprando problemas e não produtos.

RS - O que é Mark-up? AD - É a diferença entre o custo pago ao fornecedor e o preço final da loja. RS - Como calcular o Mark-up? AD - Se o preço do fabricante para a loja for R$ 50,00, o preço da loja para o consumidor com 100% de Mark-up será de R$ 100,00. Se o Mark-up da loja for de 120%, o preço da loja será de R$ 110,00. RS- Quais os problemas mais frequentes enfrentados pelos lojistas? AD- Alto custo operacional e fixo da loja, além do custo fiscal (que não é novidade para ninguém). Outro problema é o grande aumento na quantidade de pares que estão sendo vendidos nas promoções/liquidações. Tudo isto somado tem exigido do varejo um Mark-up maior para pagar essa conta e gerar lucro. Renovações rápidas de modelos, que são necessárias nos dias de hoje, aumentam enormemente o risco do estoque no varejo e a geração de pontas. A cada pedido a loja se vê obrigada a comprar lançamentos, produtos novos, sem histórico de vendas para projeção de volumes. Nas linhas femininas, praticamente, não há mais pedidos de reposição de modelos! Os masculinos caminham na mesma direção. Os tênis ainda mantêm modelos por vários meses, mas são os lançamentos, incluindo os infantis, é que fazem toda a diferença na hora da venda. Para acompanhar a rapidez do mercado, o lojista precisa estar antenado 24 horas por dia com as tendências da moda, seja na internet ou, principalmente, nas feiras lançadoras. Através da visitação de estandes e das propostas das marcas, o lojista poderá visualizar tendências, definir caminhos e concluir, de uma forma melhor, para onde está indo o mercado. Níveis de estoques das lojas têm crescido e, em muitos casos, encontramos produtos com graves problemas de giro, nem sempre percebidos a tempo. 

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ENTREVISTA | mercado

Hoje, diria, que este tem sido a maior preocupação do varejo, pois com a rapidez da moda, produtos com baixo giro tem que ser liquidados de forma rápida para não se desvalorizarem demais. Pesquisas indicam que, atualmente, o nosso varejo do calçado vende em torno de 25% dos pares comprados anualmente na promoção/liquidação, com desconto médio de 30% no preço inicial. Para um país sem inverno rigoroso, sem neve, isto é muito. As vendas com descontos chegam a reduzir o Mark-up final da loja em torno de 15%. Por exemplo, se o lojista formar seu preço com Mark-up médio, digamos, de 100%, ele terá na boca do caixa o Mark-up real final de, apenas, 85%. Isso nos dias de hoje significa lucro zero ou até prejuízo! RS - Qual a melhor maneira para se determinar o preço de um produto? AD - Conhecer o valor dos custos fixos da loja, a porcentagem dos impostos, a porcentagem de custos variáveis incidentes sobre as vendas e o desejo de lucro líquido dos proprietários. De posse dessas informações, projetase o total do faturamento que o ponto deverá dar. Projetando-se a quantidade de pares a ser vendida, a loja saberá o preço médio de venda e o Mark-up médio para pagar a conta e dar o lucro líquido desejado. Não acredito em Mark-up geral igual para toda a loja e para todos os produtos e marcas. Marcas com giro mais rápido e baixo nível de liquidações podem atuar com Mark-up menor do que outras. Tudo depende do giro, do encalhe e até de parcerias com fabricantes com relação aos prazos de entrega e pagamentos. Por isso, alastra-se por todo o país e por todos os produtos a necessidade das fábricas trabalharem com preço de varejo sugerido. Com base nesse preço sugerido pela fábrica, o lojista pode concluir rapidamente se o produto estará em uma faixa de preço interessante para sua loja ou não, com base no próprio Mark-up sugerido pelo fabricante.

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Por último, as lojas não vendem pelo Mark-up e sim pelo preço de vitrine. Se com o Mark-up mínimo projetado pela loja o produto ficará com preço acima de produtos similares já existentes no mercado, o melhor, obviamente, é negociar com o fornecedor ou não comprar, pois produtos similares com preços diferentes tem sido uma enorme dor de cabeça para os lojistas! RS - Quais as principais demandas dos lojistas, sobretudo em períodos de troca de estação? AD - As trocas constantes têm criado excesso de pontas de tamanho, modelos e cores nas lojas e isto tem custado caro aos lojistas que vendem essas pontas com descontos. Os custos dessas vendas são colocados nos preços, por isso seria bom que os fabricantes, juntamente com seus representantes, acompanhassem mais de perto o desempenho de venda dos seus produtos nas lojas, participando de soluções, quando isso for necessário. Esta ação passiva tem custado a perda de clientes importantes para muitos fabricantes. Outro fator tem sido as entregas mais próximas do início do período de consumo de cada estação e da extração do pedido. RS - Como essa situação fica no inverno? Ela se agrava? AD - Uma pesquisa feita em outubro de 2012, revelou o problema grave que o varejo enfrenta neste período, sobretudo com as linhas femininas. O frio está ocorrendo em períodos curtos e de forma não continua em abril, maio ou junho. Muitas fábricas lançam botas em novembro com entrega para final de janeiro e início de fevereiro. O varejo acaba comprando para não ficar sem a mercadoria. E, ainda, para não deixá-la em estoque esperando o frio chegar, coloca na vitrine linhas completas de botas, em pleno mês de fevereiro, com a temperatura em torno de 35 graus! Um total “non sense”. Ao ver botas na vitrine, a consumidora deixa de comprar o verão (“o inverno

está chegando”), mas como lá fora está fazendo 35° não compra botas aguardando o inverno “real” chegar! Com isso, nós mesmos, incentivamos a inibição do consumo do verão e não conseguimos gerar vendas antecipadas de inverno por parte das consumidoras. E o pior: quando o inverno chega prá valer, os produtos já estão envelhecidos na vitrine há três meses! Cansaram a vista e por isso tem sido comum ver, em muitas cidades, liquidações de botas em pleno mês de maio. Estamos assistindo a ampliação de um enorme buraco no varejo, para o qual espero que o bom senso prevaleça e que se encontre uma solução boa para todos. RS - Uma empresa que pretende abrir um novo ponto de venda precisa estar atenta a que? AD - Inicialmente, aos custos fixos do ponto e dos valores investidos nele. Isto é básico para se definir o nível de venda mensal que o ponto deverá gerar para pagar essa conta, sem riscos para o dono ter que colocar a mão no bolso! Sabendo isso, cabe a pergunta que pode valer milhões: O ponto pode gerar essa venda? Não adianta achar que só pelo fato de abrir uma loja em shopping vai garantir a venda, porque não vai! O sucesso sempre dependerá do acerto nas compras e da localização do ponto, esteja ele dentro do shopping ou não. Não se pode esquecer que custos em shoppings são maiores do que lojas instaladas na rua, portanto, lojas de shopping para justificar esses custos devem vender muito mais! Havendo dúvida real se o potencial de venda do ponto será suficiente para pagar a conta dos investimentos em sua abertura e de seus custos fixos, minha recomendação radical é: não abra. Procure outro ponto! Também não adianta imaginar que poderá atuar com 130% de Mark-up se os vizinhos atuam com 100%. Outro aspecto importante é evitar exageros no mix de produtos. Lojas precisam ter foco, atuar


ENTREVISTA | mercado

em dois ou três nichos de mercado e não querer acertar trabalhando com cinco ou mais segmentos diferentes. Isto determina uma série de fatores: maior quantidade de fornecedores, de marcas, vitrinagem, arquitetura e arrumação da área de venda, maior quantidade de estoques com possível giro menor, etc. RS - Conte um pouco sobre a pesquisa realizada, em outubro de 2012, pela Couromoda, com apoio da Ablac. Quais os principais dados apontados nesse levantamento? AD - Pela primeira vez uma pesquisa envolveu quase 3.500 pontos de vendas de todo o país - tivemos participação de lojsitas dos 27 estados com o objetivo de levantar o perfil do varejo brasileiro do calçado e do artefato (bolsas). Tiramos uma radiografia quanto à localização das lojas, seu tamanho em faturamento e em quantidade de pontos de vendas, como atuam com relação ao Mark-up por linha de produtos, o tamanho médio

de seu estoque e de seu giro, e o que querem receber mês a mês com relação aos lançamentos realizados pelas indústrias. A pesquisa tem sido considerada como uma fantástica fonte de informação para que cada empresa - do varejo ou da indústria - possa se debruçar sobre os resultados, analisar e debater internamente para redefinir políticas e descobrir novas formas de vender com mais conhecimento, propriedade e retorno. Este foi o objetivo de sua realização: conhecer para melhorar e contribuir para a evolução do mercado interno e das relações comerciais que devem sempre unir fabricantes e lojistas.

Foto: arquivo de airton dias

Airton M. Dias atua no mercado desde 1970 em cargos de direção de três grandes indústrias. Desde 1998, atua como consultor da indústria e varejo através de sua empresa Adsmark-Administração e Serviços de Marketing Ltda. É palestrante setorial envolvendo, mercado e gestão e também dirige o Fórum Couromoda e o Congresso Brasileiro do Calçado.

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marketing

Proporcionar experiências de compras realmente significativas é o desejo de muitos lojistas. Nesse contexto, as cores exercem um papel muito significativo, já que são capazes de manter ou afastar o cliente da loja. Para o especialista em marketing e varejo Rafael Bretas, mais do que apenas uma questão de gosto, a escolha correta de cores dentro do ponto de venda pode auxiliar na construção da imagem da loja e até mesmo dar uma forcinha extra no aproveitamento do espaço físico. “Estudos comprovam que as cores realmente podem influenciar no comportamento de compra e até mesmo na decisão do consumidor”, enfatiza. Não há como generalizar e apontar uma fórmula mágica. Sendo assim, cada loja precisará ter o seu projeto de cores, de acordo com o público-alvo, localização, produtos, entre outros fatores. Segundo Bretas, o varejo, especialmente o alimentar, aposta nas cores mais quentes e vibrantes, por serem cores que aceleram a ansiedade e a tomada de decisão na hora da compra. Em outros tipos de loja, como roupas e joias, cores mais sóbrias e frias, como o preto misturado ao dourado, se transformam em indicativo de elegância, conferindo sofisticação ao produto comercializado.

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imagens ilustrativas

“As paredes do empreendimento devem ser bem aproveitadas para que as cores que ativarão os sentidos possam impressionar o cliente. O branco sempre é uma opção, mas tons de creme, areia, violeta e cinza amarronzados também são excelentes opções quando se pretende criar uma atmosfera acolhedora e que estimule a presença do consumidor por mais tempo na loja”, orienta. Porém, o especialista alerta que estas são indicações gerais, uma vez que tudo depende de qual público será atendido e quais produtos serão expostos. Numa loja de roupas jovens, por exemplo, Bretas explica que o estímulo para ficar na loja pode ser exatamente as cores fortes, como preto e pink, pois estas transmitem o estilo de vida que o comprador vai demonstrar quando usar o produto fora da loja. Combinações Cada ambiente deve proporcionar ao cliente uma sensação ideal para tornar a experiência de compra prazerosa, estimulando a conversão das vendas. Estudos simples sobre a relação das cores com o ambiente e da percepção dos consumidores conseguem indicar o uso adequado de uma tonalidade ou combinação entre cores distintas que traga ao espaço uma sensação acolhedora.

Outro exemplo interessante é a aplicação de tons de azul e violeta em locais de atendimento ao consumidor. Esse tom de cor transmite tranquilidade e influencia a atitude do comprador no momento de fazer uma reclamação, por exemplo. Já as vitrines pedem cores mais chamativas e que possam ser vistas de longe, pois o objetivo delas é atrair os olhares de quem passa em frente à loja, estimulando o público a entrar.


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comportamento

imagens ilustrativas

Brasileiros

impulsivos A falta de planejamento, a ansiedade e a insatisfação incentivaram o aumento das compras por impulso no país

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comportamento

Apesar de se considerar preparado, o brasileiro não sabe lidar com o próprio dinheiro. O ato de fazer compras por impulso está presente na vida de quase metade da população brasileira. Segundo pesquisa divulgada, no início de março de 2013, pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) quatro em cada dez entrevistados (43%) admitem fazer compras por impulso em momentos de ansiedade, tristeza ou angústia. Na avaliação do SPC Brasil, este tipo de consumo descontrolado revela ser um mecanismo de compensação para suprimir carências que nada têm a ver com o universo material. Entre os que fazem compras movidos por impulsos emocionais, a ansiedade por um evento que se aproxima (festas, jantares ou viagens, por exemplo) é o motivo mais decisivo para as classes A e B. Por outro lado, a baixa autoestima (insatisfação com a própria aparência) é a razão mais citada entre as classes C e D. “Na busca pelo prazer imediato ou para exibir um estilo de vida que não condiz com a própria renda, o comprador se alivia momentaneamente, sem se importar com o futuro do próprio bolso”, avalia a economista responsável pelo estudo, Ana Paula Bastos. Dados Quando questionados se pedem algum desconto ao fazerem compras à vista, a maioria (85%) respondeu que sim. Apesar deste comportamento maduro, o brasileiro ainda peca na hora de fazer compras a prazo: a maior parte dos consumidores (37%) só observa se o valor mensal da parcela cabe no próprio bolso e não leva em consideração a taxa de juros embutida no financiamento. Em uma situação hipotética de perda total das fontes de rendimentos, 30% dos consumidores admitiram que não conseguiriam manter o atual padrão de vida nem por um mês, enquanto 35% conseguiriam mantê-lo de um a três meses. Já 17% disseram que conseguiriam por quatro a seis meses e 10% entre sete e doze meses. Apenas 7% da população conseguiria manter-se firme nessa situação por mais de um ano. O levantamento mostrou ainda que 74% dos brasileiros não possui qualquer investimento fixo, como por exemplo, a poupança. O baixo percentual de investidores entre os consumidores é reflexo da falta de conhecimento de grande parte da popula-

imagens ilustrativas

ção sobre como e onde aplicar o próprio dinheiro. Apesar de a pesquisa apontar que 72% dos entrevistados se consideram aptos a fazer a administração das finanças de casa, o que se percebe é que o brasileiro não tem noções básicas de orçamento doméstico. “Esse comportamento é ainda mais marcante nas classes C e D (42% contra 30% nas A e B), porque são consumidores que estão aprendendo a lidar com o crédito e que têm costume de fazer compras parceladas, principalmente as de maior valor”, explicou Ana Paula. No total, quatro em cada dez entrevistados gastam tudo o que ganham e não conseguem poupar. Considerando somente consumidores das classes C e D, o percentual é ainda maior, chegando a 53%. Nas classes A e B o percentual é de 28%. Educação financeira Para o SPC Brasil, o atual cenário econômico e social brasileiro revela uma melhoria do padrão de vida da população, impulsionado por fatores como alta empregabilidade, aumento de renda média e amplo acesso ao crédito. A combinação desses fatores fez emergir no Brasil uma nova classe média, ou seja, o país presencia a ascensão de uma parcela significativa da sociedade ao mercado de consumo. O novo padrão de consumo que se estabeleceu em decorrência destas mudanças vai além das necessidades consideradas primárias e abrange produtos e serviços que, no passado, se limitavam a um percentual pequeno de consumidores. “Surge com isso a importância da educação financeira como forma de contribuir ativamente para aumentar o nível de consciência econômica, reduzindo a inadimplência e possibilitando um mercado mais transparente e com vantagens para todos que utilizam o crédito”, alertou a economista. Metodologia A pesquisa encomendada pelo SPC Brasil buscou avaliar a educação financeira do consumidor brasileiro. Foram ouvidos em todo o país 646 consumidores. O estudo foi realizado em todas as capitais com alocação proporcional ao tamanho da população economicamente ativa (PEA), com margem de erro de 3,9% e um intervalo de confiança de 95%. 

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comportamento

imagens ilustrativas fonte: spc brasil

Faz compras sem planejamento? 54%

7%

Já fez ou costuma fazer compras por impulsos em momentos de ansiedade, tristeza ou angústia?

15% Não

24%

Sim Esporadicamente

57%

Frequentemente Nunca

43%

Sempre

Compras movidas por ansiedade e baixa autoestima 47%

Ansiedade devido a um evento que se aproxima

44%

Insatisfação com a aparência

31%

Problemas no trabalho

24%

Problemas de relacionamento familiar

20%

TPM - tensão pré-menstrual

19%

Desilusão amorosa

14%

Problemas financeiros

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Perda de um ente querido Problemas de relacionamento com amigos


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moda

fotos: divulgação

por iara rangel

O retorno das Mules e dos Tamancos O fim dos anos 90 foi marcado pela explosão dos modelos de mules e tamancos. Entretanto, podemos afirmar que o “novo boom” dessa modelagem está previsto para o Verão 2014. Mules e tamancos são sapatos de salto que não possuem a parte traseira e nenhum tipo de abotoamento ao pé. Enquanto a mule é completamente fechada na biqueira, o tamanco possui uma abertura frontal. A história ou origem das mules e tamancos não é muito precisa. Entretanto, sabe-se que, quando de seu surgimento, por volta do século XVI, tanto os homens quanto as mulheres usavam o mesmo modelo. Hoje em dia, há mulheres que não abrem mão das mules e dos tamancos, independentemente de sua popularidade na estação. Por sua praticidade e versatilidade na hora do vestir, uma vez que não precisam da ajuda das mãos para serem abotoados, as mules e tamancos são também adorados por sua associação

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à elegância. Por esse motivo, algumas marcas continuaram produzindo modelos para atender essa clientela, mesmo não tendo sido tendência nas estações anteriores. No Verão 2013, as marcas Oscar de la Renta, Louis Vuitton e Fendi sinalizaram o retorno das mules e dos tamancos. A partir daí, várias outras importantes marcas internacionais, tais como Manolo Blahnik, Givenchy, Roger Vivier e Charlotte Olympia, lançaram seus modelos, transformando as mules e tamancos em forte tendência para o Verão 2014. O principal destaque, no quesito construção, será a soma do tamanco ou mule com o salto fino alto, sendo que as modelagens também poderão ser encontradas com solado anabela ou saltinho baixo fino ou grosso.


moda

TendĂŞncias para o VerĂŁo de 2014 Mule + Salto Alto Fino 01

Tamancos e Mules + Salto Anabela

Tamanco + salto baixo

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moda

modelos dos calçados 01 - Arfango 02 - Dries Van Noten 03 - Nicholas Kirkwood 04 - Manolo Blahnik 05 - Manolo Blahnik 06 - Manolo Blahnik 07 - Bionda Castana 08 - Bionda Castana 09 - Narciso Rodriguez 10 - Ren Caovilla 11 - Ren Caovilla 12 - Donna Karan 13 - Jimmy Choo

14 - Jimmy Choo 15 - Pollini 16 - Vionnet 17 - O Jour 18 - O Jour 19 - O Jour 20 - Pollini 21 - O Jour 22 - O Jour 23 - Fendi 24 - Oscar de la Renta 25 - Oscar de la Renta 26 - Manolo Blahnik 27 - Tibi

28 - LD Tuttle 29 - Givenchy 30 - Nicholas Kirkwood 31 - N. Kirkwood 32 - Fendi 33 - Charlotte Olympia 34 - Alexandre Birman 35 - Bionda Castana 36 - Aperlai 37 - Alejandro Ingelmo 38 - Vionnet 39 - Vionnet 40 - Ren Caovilla

Iara Rangel é Designer de Calçados e Analista de Tendências. Atua no Planejamento e Desenvolvimento de Coleções para o Polo Calçadista de Nova Serrana e região e escreve sobre tendências para calçados para o site www.trendsforshoes.com.br. Contato: contato@trendsforshoes.com.br ou iara_ rangel@yahoo.com.br

Trends for Shoes www.trendsforshoes.com.br Site especializado em tendências para calçados femininos.

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#aventure-se

camila brant Rafael dias Isis Rezende Rua guarani, 400, Marisa, Nova Serrana/MG (37) 3226-4000 vendas@arenacalcados.com.br

Elyse Cristina Borges 30


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O mundo (e) dos pre-adolescentes Mudancas no corpo e na cabeca!

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Também conhecidos como tweens, eles já somam, no Brasil, 13,5 milhões e mostram que sabem o que querem quando o assunto é consumir O termo tweens é uma alusão às palavras inglesas between, que significa ‘entre’ e teens, que se traduz por ‘adolescentes’. Ao pé da letra, ela representa a pessoa que está na fase compreendida entre a infância e a adolescência, ou seja, aquele momento responsável por grandes mudanças em uma pessoa. Há alguns anos, a passagem da infância para adolescência era considerada direta. Porém, de uns tempos para cá, foi percebida a existência de um comportamento muito peculiar que permeava essa transição entre os 8 e 12 anos. Hoje, consideramos o público dessa faixa etária como pré-adolescentes ou tweens. Por causa de sua crescente participação no mundo social e econômico, as informações sobre hábitos e comportamentos desse público tornam-se importantes e necessárias. Conhecer o que pensam, como agem em situações cotidianas e sua relação com o consumo, podem render dicas preciosas para os lojistas. Análise comportamental Pioneira no Brasil no estudo do comportamento humano sob as perspectivas do hoje e do amanhã, uma agência de pesquisa qualitativa conduziu um estudo sobre os tweens, que avalia a relação dos pré-adolescentes com marcas, diversão, música, comunicação, consumo, propaganda, futuro e profissão em uma fase da

vida na qual estão sendo definidos gostos, crenças e valores individuais. A pesquisa analisou as relações com o consumo e o perfil comportamental de pré-adolescentes brasileiros com idades entre 9 e 12 anos, um contingente que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é estimado em 13,5 milhões de brasileiros. Segundo a psicóloga Ana Paula Ribeiro, a pré-adolescência é a faixa etária em que o indivíduo começa a se perceber como um ser único e, ao mesmo tempo, a buscar referências em grupos para construir a própria identidade. “É uma fase marcada pelo surgimento do poder de consumo, pelo imediatismo, raciocínio rápido e pela capacidade de influenciar pais e familiares na aquisição de produtos”, avaliou. Fase de transição, a pré-adolescência marca o “deixar de ser criança”, um intervalo vivenciado de forma distinta pelos gêneros. Enquanto as meninas se sentem adolescentes, os meninos entre 9 e 10 anos estão interessados em se divertir. Como estão em fases distintas permanecem separados, pois as garotas querem ser grandes; os garotos querem brincar. Nova geração As mudanças internas e no corpo fazem com que esses jovens se comportem de maneiras diferentes perante o mundo. De acordo com pedagogos, o uso do es-

paço virtual está alterando a comunicação presencial, comprometendo o convívio social. Esses jovens passam de duas a três horas, pelo menos, no espaço virtual, acessando as redes sociais. O acesso à informação mudou o perfil dos pré-adolescentes. Como são bombardeados por informações o tempo todo, potencializam a necessidade de conquistá-las o quanto antes e com maior intensidade – diferente dos pré-adolescentes de gerações anteriores, que se relacionavam bem com o mundo sem buscar muitas informações fora da esfera de convivência. Nessa fase, a responsabilidade começa a emergir, sobretudo na escola, com a necessidade de conciliar várias matérias e professores; provas mais frequentes, exigência da família por melhor desempenho e dedicação. Nesse novo universo escolar, a brincadeira passa a ser substituída pelas obrigações. A relação dos tweens com marcas, diversão, comunicação, música, consumo, propaganda, futuro e escolha profissional foi também destaque da pesquisa que avaliou padrões comportamentais nessa etapa da vida. É na pré-adolescência que muita coisa é definida e, por isso, a escola e a família influenciam de maneira contundente o processo de consolidação de diversos conceitos. Na adolescência – quando surge o caráter transgressor – esses conceitos são repensados e questionados. 

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comportamento

Consumo Uma postura mais firme em relação ao que querem e ao que não gostam é uma das características da pré-adolescência. Como estão em uma fase onde as suas vozes passam a ser ouvidas, esses jovens fazem questão de comunicar aos pais o que desejam, especialmente em supermercados, na compra do material escolar, de roupas e calçados. Os objetos de desejo estão alinhados à idade e ao gênero - meninas entre 11 anos e 12 anos sonham em comprar roupas, bijuterias e sapatos; as mais novas desejam bonecas e produtos dos ídolos. Os meninos, além de produtos dos times favoritos, desejam acessórios tecnológicos como celular e jogos interativos. Com relação ao processo de escolha, eles são essencialmente visuais. Produtos com tom de diversão e atitude chamam a atenção desse público. Esses jovens são influen-

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ciadores das compras no ponto de venda e fazem questão de acompanhar os pais justamente para influenciá-los. No resultado da pesquisa não foi detectado uma forte conexão entre esse público e as marcas, uma vez que esse repertório ainda está em formação. “Não é espontâneo falar de marcas para esse público e apenas quando são estimulados é que se lembram de uma ou de outra. A única citada espontaneamente foi a Mc Donald´s - marca praticamente idolatrada por eles”, detalha o diretor geral da empresa responsável pela pesquisa, Paulo Al-Assal. Da mesma forma que as marcas, as propagandas também não são mar-

cantes para esses jovens; mesmo quando estimulados, dificilmente lembram-se de alguma propaganda da qual gostaram. No entanto, são atingidos pelos argumentos que transmitem e os reproduzem na hora de justificar a escolha de compra. Os produtos mais lembrados são os que trazem imagens dos ídolos ou personagens favoritos. Os tweens também estão ligados nas tendências da moda. Eles querem comprar acessórios e itens do vestuário geralmente relacionados com personalidades que eles se identificam. Personagens de filmes, novelas, ou mesmo familiares podem funcionar como ídolos momentâneos e servir de inspiração no dia a dia. Identificar, descrever e analisar os comportamentos dos tweens favorece a reflexão sobre o assunto e contribui para a elaboração de estratégias de novos produtos e serviços para esse público em potencial.


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marketing

imagens ilustrativas

A arte de

vender! Ao contrário do que muitos pensam, ser um bom vendedor exige esforço e conhecimento

Há quem pense que trabalhar com vendas seja apenas atender um cliente, tirar um pedido ou trocar mercadorias por dinheiro. Mas vender significa muito mais do que oferecer um determinado produto, por melhor que ele seja. Quando as técnicas de venda e persuasão são eficazes, um produto é adquirido mesmo sem o cliente necessitar. De acordo com o especialista em varejo Vagner Alves Lima, o sucesso da venda é proporcional ao relacionamento do vendedor com o consumidor: “É através da figura do vendedor que se estabelece a ponte entre o cliente e uma compra. Sabe-se que, em muitos casos, é do vendedor o mérito da venda e não do produto em si. Muitas compras são realizadas porque o vendedor teve a competência e a habilidade adequadas para persuadir o cliente”, apontou. Para vender mais é preciso que o vendedor esteja atento à realidade da empresa, às possibilidades de acordos oferecidos pelo empreendimento, às técnicas de abordagem e aos desejos do cliente. Para isso, é fundamental elaborar estratégias de venda e metas para serem buscadas para

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cada produto ou serviço que se pretende representar. A relação estabe­lecida entre comprador e vendedor deve ser norteada pela confiança. O vendedor é o representante legal do produto que ele vende e deve passar credibilidade para o cliente. Só assim o consumidor acreditará nos benefícios do negócio e sairá satisfeito com a compra. Comunicação Uma empresa precisa dar lucro e, para isso, é preciso vender. Manter uma equipe de vendas motivada e com bons resultados é um desafio para o pequeno ou grande empresário. Para Vagner, o vendedor precisa querer vender e saber se comunicar. “Não pode ser uma pessoa muito tímida. Comunicar-se bem e ter ideias claras é importante”, recomendou. A revista Exame, após pesquisar o tema com diversos especialistas, concluiu que para se dar bem no segmento de vendas, é preciso ter entusiasmo e entender o consumidor. A publicação enumerou ainda

dicas importantes que contribuirão para o sucesso nos resultados financeiros. A primeira delas é saber ouvir e entender o cliente. A revista aponta que toda venda é uma espécie de consultoria e o vendedor precisa ter a capacidade de interpretar o que o cliente deseja comprar. Esse vínculo estabelecido, aliado ao conhecimento técnico, contribuirá para o sucesso de uma possível compra. A segunda dica que o empreendedor precisa ficar atento é com a imagem de seu negócio. É preciso mostrar interesse e envolvimento com um projeto. Um vendedor inseguro, acanhado ou desmotivado dificilmente conseguirá convencer alguém. A organização é outro fator que deve merecer especial atenção. Quem trabalha com vendas necessita ser bem organizado, ter informações específicas sobre sobre sua cartela de produtos e ter tempo suficiente para atender os clientes de forma adequada e comprometida. Outro item destacado é saber encontrar a solução para aquilo que o cliente procura. Segundo a publicação, o vendedor nunca


marketing

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toda esta habilidade para vendas, mas conseguiram prosperar, por buscarem a reciclagem permanente e o aprimoramento na atividade de venda. É possível um vendedor que tenha pouca habilidade transformar-se num grande profissional, como também um vendedor nato ter muito sucesso, caso se discipline e seja organizado. O que os lojistas

precisam estar atentos é ao trato diferenciado dos vendedores e ao poder de convencimento que cada um deles possui. Essa capacidade de persuasão faz parte do dia a dia de qualquer profissio­ nal afinal, quem nunca precisou atrair um cliente para a sua loja, convencer um funcionário a adotar uma estratégia ou vender uma ideia para o seu investidor? Hoje em dia, os empreendedores precisam das habilidades dos vendedores mesmo quando não estão diante de um cliente.

deve olhar para o cliente como um número ou como uma comissão que vai pagar sua conta de telefone no fim do mês. Ele deve agregar valor ao cliente e saber fidelizá-lo. Por fim, a importância de dominar a técnica é ressaltada. Não menos importante do que falar bem o português e saber se comunicar é dominar o básico de matemática. Fazer relatórios e saber calcular se os clientes são rentáveis também são habilidades que um bom vendedor deve possuir. Talento nato Você já deve ter ouvido alguém dizer que determinada pessoa nasceu com um talento nato para vendas. A questão é: qualquer profissional independente da área pode se tornar um grande vendedor ou o ideal é que um profissional que já trabalhe com vendas seja lapidado para potencializar seu trabalho? Autor do livro “Profissão Vendedor”, Ataíde Lemos, acredita que um candidato a vendedor precisa ter algumas características para exercer a profissão. No entanto, um vendedor que tenha dom para vender, se não buscar uma constante atualização de sua técnica, perderá espaço para seus concorrentes. Ataíde revela que conhece vários vendedores que possuem uma grande capacidade de persuasão. Eles possuíam o talento, mas não prosperaram na profissão, por falta de organização, disciplina, seriedade ou responsabilidade profissional. Por outro lado, o autor também disse conhecer vários vendedores que não tinham

Boas vendedoras Técnicas de comercialização podem ser aprendidas em cursos, treinamentos e também na prática. É certo que qualquer indivíduo interessado e que esteja disposto a dedicar-se à profissão pode tornar-se um vendedor competente. No entanto, as mulheres possuem características natas que são necessárias para um profissional que atua no ramo de vendas. Embora estas qualificações naturais também possam ser encontradas em homens, elas são mais comuns no universo feminino. É o que defende o professor, palestrante e escritor, Cláudio Tomanini. Segundo ele, as mulheres podem ter mais facilidade para tornarem-se boas vendedoras. Por outro lado, ele também deixa claro que tais comportamentos não são inerentes apenas a elas. Alguns dos atributos que tornam as mulheres mais eficazes nas vendas, de acordo com Tomanini, são sua visão multidisciplinar, empatia, sensibilidade e atenção aos detalhes. Outra característica feminina que se encaixa muito bem ao ambiente comercial, apontada por Tomanini, é a capacidade de saber ouvir e de colocar-se no lugar do outro. Os vendedores que agem dessa forma, conseguem entender melhor o que o público procura. E no final das contas, dar a devida atenção ao cliente faz toda a diferença.

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eventos

por dentro das feiras de 2013 Confira a data das maiores feiras de moda do Brasil e do mundo

Maio

9 a 12 de Julho de 2013

14 a 16 de Maio

Local: São Paulo/SP

16º Rodada de Negócios de Santa Catarina

11 a 12 de Julho

Francal

Local: Balneário Camboriu/SC

Inspiramais - Salão de Design e Inovação para Componentes

19 a 22 de Maio

Local: São Paulo/SP

SP Trend Local: Ribeirão Preto/SP 21 a 23 de Maio

Moda Insights Local: Novo Hamburgo/RS 27 a 29 de Maio

SICC - Salão Internacional do Couro e do Calçado

20 a 22 de Agosto

Mostra de Sapiranga Local: Sapiranga/RS

27 a 29 de Agosto

18 a 21 de Junho de 2013

Fenim Primavera/Verão Local: Gramado/RS

Julho 7 a 10 de Julho

TM Fashion Local: São Paulo/SP 44

Rio-à-Porter 28 /10 a 1 /11 Local: São Paulo/SP

Local: Juazeiro do Norte/CE

4 a 6 de Junho

Local: Riva Del Garda/Itália

15 a 18 de Outubro

São Paulo Fashion Week

Fetecc

Junho

Expo Riva Schuh

Local: Rio de Janeiro

15 a 17 de Agosto

Femicc Nordeste

15 a 18 de Junho

Fashion Rio

Agosto

20 a 23 de Agosto

Local: Campina Grande/PB

15 a 19 de Outubro

Local: Rio de Janeiro

Local: Gramado/RS

2ª Gira Calçados

Outubro

Local: Fortaleza/CE

Febrac

Local: Nova Serrana/MG

Setembro 24 a 26 de Setembro

Feira Couromoda/Francal Local: Fortaleza/CE 24 a 26 de Setembro

SEINCC

Local: São João Batista/SC 24 a 26 de Setembro

Ficann – Norte e Nordeste Local: Fortaleza/CE

Novembro 5 a 7 de Novembro

17º Rodada de Negócios de Santa Catarina Local: Balneário Camboriu/SC 10 a 12 de Novembro

SP Trend Local: Ribeirão Preto/SP 18 a 20 de Novembro

Zero Grau Local: Gramado/RS


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moda

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aral

yce am por Jo

As clássicas Desert Boots

Atenção para esta simples botinha! É um item clássico que pode ser usado em qualquer estação. A ideia de simplicidade muitas vezes fica perdida em um mundo que, constantemente, oferece excesso de informações. A ideia original veio quando Nathan Clark, em 1941, servia o Oitavo Exército Britânico, em Cairo, no Egito, durante a Segunda Guerra Mundial. Eram botas de camurça, com sola de crepe feitas pelo Old Bazaar do Cairo. Elas eram leves e flexíveis, com apenas dois furos para o cadarço e uma abertura na altura do tornozelo. As botas eram ideais para ambientes de batalha, sendo fácil retirar o excesso de areia de dentro delas. Nathan enviou esboços desse calçado para a sede da empresa

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moda

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da sua família, a Clarks, porém não o apoiaram. Desanimado, cortou um protótipo e apresentou para Oscar Schoeffler, editor de moda da Revista Esquire. Em 1949, Oscar publicou uma matéria sobre o modelo feito por Nathan e foi sucesso imediato na França e Itália. As desert boots foram usadas também pelos soldados que lutaram na Guerra do Golfo, em 1990 e 1991. Em 2002, Calvin Klein colocou a bota de guerra como um calçado chique. Hoje, famosos como Steve McQueen, Liam Gallagher e Bob Dylab são vistos, frequentemente, usando suas desert boots. Elas são botas discretas, leves e dão um toque de estilo a produções urbanas. Bastante vistas nos looks dos jovens gringos, fazem adeptos aqui no Brasil. Com design simples e atemporal, são versáteis e combinam com quase todos os estilos: do mais formal num ambiente de trabalho até

o simples e casual, com roupas de alfaiataria e uma bermuda. Confortáveis e práticas, também são ótimas para serem usadas com muita classe e charme. Geralmente são feitas em camurça e cores neutras (bege, caramelo e marrom), mas também possuem modelos coloridos como laranja e vermelho. Atingem todas as idades, usadas com ou sem meias. É sempre fácil confundir as desert boots com as chukka boots. A diferença entre elas é que as chukka boots possuem mais furos para o cadarço e são mais ajustadas ao tornozelo. As chukkas boots eram usadas pelos jogadores de polo na década de 40. Por isso a necessidade de serem justas ao tornozelo, já que

isso gera maior estabilidade. E rapidamente começaram a fazer parte do dia a dia do guarda-roupa masculino daquela época. Tanto as desert boots quanto as chukka boots são, hoje, usadas por homens e mulheres. Substituem, tranquilamente, com base e estilo, qualquer sapatênis, tênis ou sapato social, até mesmo quando se pede um pouco mais de formalidade. 

chukka boots

chukka boots

chukka boots

desert boots

desert boots

desert boots

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desert boots

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moda

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Nike e seu Flyknit Com objetivo de enfrentar uma maratona com mais conforto e velocidade, a Nike estudou, durante quatro anos, junto com programadores, engenheiros e designers para criar a tecnologia Flyknit. Desenvolvido diretamente para as necessidades de corredores comuns, os alvos eram um tênis com baixo peso, ajuste ao pé trazendo a sensação de conforto, durabilidade, fácil transpiração e sustentabilidade. Um tipo de malha de tricô tecnológico ultraleve com a junção de todas essas características pensadas foi desenvolvida. Com ajuste ao pé, a malha de poliéster com fios posicionados estrategicamente, cria uma única peça, sem sobreposições de materiais e reduzindo em 80% de perda na produção. Na região do colar (área do tornozelo) a malha amolda-se ao seu formato, abraçando-o perfeitamente. Possui um pequeno enchimento amenizando o atrito e não causa possíveis bolhas. Adapta-se perfeitamente aos movimentos dos pés. Dependendo do modelo, ele pode pesar de 160 a 220 gramas. O cabedal, com a lingueta, pesa em torno de 34 gramas, 19% mais leve que o Nike Zoom Streak 3, que foi usado pelos ganhadores dos primeiros lugares de maratonas nos campeonatos mundiais, em 2011. Outro objeto da tecnologia da Flyknit é o conforto e o sistema de amortecimento. A entressola desta linha Lunarlon, foi inspirada na sensação de gravidade lunar. A espuma a base de E.V.A. ultraleve e macia garante uma resposta rápida nas passadas e faz com que o atleta gaste menos energia. Com uma plataforma neutra, a borracha é distribuída de forma e densidades diferenciadas nas áreas da planta dos pés diminuindo o impacto nas principais áreas do calcanhar e parte frontal do pé. Assim atinge um número maior de corredores. Se o objetivo era criar um tênis de performance, conseguiram. Produzido em cores para todos os gostos, vai das mais chamativas até o branco e preto. O preço é que não agrada a todos: o valor de venda no Brasil gira em torno de R$ 699,00. Portanto, espera-se que apenas os corredores mais aficionados ou os que buscam somente ostentação adquiram este lançamento.

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ral ação a m eA c ia l i z Joyclista com espeoda e atua

i m s na é es t s de lçado a gó ci o c e e n er d em e si gn d es. o t aç õ c om n e s epr e T iê R


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marketing

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Mais que uma simples

embalagem Investir na identidade visual de produtos e da marca pode resultar na melhoria da competitividade das pequenas empresas. A embalagem influencia o consumidor na hora de escolher os produtos, por isso deve ser utilizada pelas empresas para aumentar seu potencial de vendas. É tão importante, que chega a determinar a maneira como o cliente vê a empresa.

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marketing

Muitos lojistas pensam na qualidade do produto - o que é fundamental para o sucesso de uma empresa - mas acabam esquecendo outro fator que pode fazer toda a diferença na hora da venda: a embalagem. O design de uma embalagem não é uma questão de luxo que somente as grandes empresas precisam investir. Este item faz parte da interação do produto junto ao consumidor e ajuda a alavancar as vendas. Uma série de estudos realizados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que 75% das empresas que investiram no design de suas embalagens registraram aumentos em suas vendas. Além disso, 41% delas também conseguiram reduzir os custos de produção. A mesma pesquisa apontou ainda que, entre produtos semelhantes, o consumidor acaba por preferir o que possui a embalagem mais atraente e prática. A regra também vale para uma marca pouco conhecida, ou seja, o consumidor está disposto a experimentar uma marca nova se a embalagem o atrair. De acordo com a diretora executiva da Associação Brasileira de Embalagem, ABRE, Luciana Pellegrino, o consumidor é fortemente influenciado pela embalagem no ato da compra: “A embalagem é a comunicação com o consumidor e, em muitos casos, é o único meio de divulgação do produto. O produto pode ser bom, mas se sua embalagem não convencer sobre qualidade, higiene, praticidade e segurança dificilmente a empresa passará confiança para o consumidor comprar”, apontou. Diferencial Segundo Luciana, a embalagem deve transmitir, em apenas 3 segundos, a qualidade do produto, os seus diferenciais e cativar o consumidor para levá-lo para casa. “O consumidor é influenciado de diferentes

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maneiras. Os homens levam em consideração, prioritariamente, elementos racionais como quantidade, preço, forma de uso do produto. Já as mulheres são mais sucessíveis aos apelos emocionais e, se faz necessário, trabalhar aspectos subjetivos no design da embalagem. O público infantil é atraído por cores e elementos lúdicos, enquanto os idosos buscam facilidade de leitura e de abertura ou manuseio”, informou a diretora. Para o especialista em comportamento do consumidor, Rafael Bretas, a embalagem é ao mesmo tempo uma expressão e um atributo do conteúdo: “Através dela, o consumidor cria conceitos e valores tanto do produto quanto da empresa. A embalagem é um componente fundamental para a construção da imagem da marca, pois é a expressão tangível de todos os seus significados”. Ele ainda apontou que ao deixar de dispensar à embalagem um tratamento condizente com sua importância, muitas empresas deixam de incorporar a seus negócios uma grande ferramenta de marketing e vendas e, mais do que isso, deixam de utilizar todo o potencial que ela tem na construção da imagem da marca e de seus produtos. Vitrine ambulante As embalagens deixaram de exercer um papel secundário na indústria e passaram a ser consideradas tão importantes quanto os produtos nelas contidos. No mundo atual, fala-se até em “embalagens inteligentes” que, além de práticas, bonitas, invioláveis e informativas para o consumidor, são vistas como fortes armas para as indústrias enfrentarem a guerra da modernidade e da concorrência. Além de valorizar a identidade de marca e impulsionar as vendas, a embalagem de um produto também pode servir como uma vitrine ambulante. Como as sacolas ou embalagens circulam em um ambiente extremamente propício e motivador ao consumo elas podem servir como um depoimento de compra para novos consumidores. O autor dos livros: Design de Embalagem: curso avançado e Gestão estratégica de embalagem, Fábio Mestriner, acredita que uma embalagem pode e deve ser transformada em um veículo de comunicação integrado ao esforço de marketing da empresa. Segundo ele, as sacolas podem reproduzir imagens e slogans da campanha de propaganda que estiver no ar, podem anunciar a chegada de uma nova coleção, a mudança de estação e até promover a venda de um produto que a empresa deseja destacar. “Não é fácil trazer o consumidor até um centro comercial, por isso devemos aproveitar que ele está ali para atraí-lo à loja com imagens e mensagens que estimulem o desejo de compra. Essa missão pode ser atribuída à sacola da loja”, revelou. Todo lojista deseja ver o cliente passeando orgulhoso por um shopping ou pelas ruas com a sacola de sua loja. Porém, o consumidor só fará isso se a embalagem for realmente bonita ou diferente. O cliente não descarta algo original e de bom gosto. Usando uma embalagem estratégica a marca pode acompanhar o consumidor por um bom tempo. 

Essa sacola aumentou em 35% o consumo nas lojas Kopenhagen e conquistou todos os prêmios nacionais de embalagem em 2001

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marketing

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Comunicação da marca Já dizia o publicitário americano Leo Burnett “a embalagem adequada é um vendedor passivo e mudo. Uma embalagem inteligente pega o consumidor pelo braço”. Torna-se necessário também, dar uma nova roupagem às embalagens que já estão no mercado, modificando seu formato, os desenhos apresentados, as cores, a forma das letras, entre outros itens, para chamar a atenção do consumidor. Essa mudança é também uma arma para aumentar as vendas e as margens de lucro do produto.

A importância da embalagem está em sua função, uma vez, que ela é o principal meio de fazer a conexão entre o produto e o público. Ela faz a comunicação da marca com o consumidor visualmente e deve possuir atributos que sejam perceptíveis como a praticidade, a conveniência e a facilidade de uso. É necessário também que ela traga segurança e proteção para o produto. Não ignore o fato de que uma boa embalagem é crucial para chamar a atenção. Quem nunca comprou um produto apenas pela embalagem, não é mesmo?

A sacola para a Red& White Solutions, parceira da SAP, que atua em todo o Brasil na área da tecnologia da informação, foi desenvolvida pela Pagú. O resultado foi um material diferenciado que ganhou a atenção do consumidor

A Veuve-Clicquot que sempre lança embalagens super bacanas para suas champagnes, acaba de lançar mais uma – dessa vez em forma de um mini refrigerador antigo. Feito com resina termoplástica e disponível na versão amarela para a “brut” e pink para a “brut rose”, ela mantém a champagne gelada por até duas horas

A sacola que embala o emagrecedor Burn 60, da GNC, conseguiu agregar criatividade para divulgar a finalidade do produto

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GODO FRÊDO www.godofredo.com.br - acesse a página no facebook

FIQUE ATENTO AO QUE ELAS DIZEM certo?

Esta é a palavra que as mulheres usam para encerrar uma discussão quando elas estão certas e você deve se calar.

cinco minutos! Se ela está se arrumando, “cinco minutos” significa meia hora. Mas se ele te deu este prazo para desligar a TV na hora do futebol para ajudá-la em outra tarefa, aí sim, o tempo é de cinco minutos, no prego!

nada!

Esta é a calmaria antes da tempestade. “Nada” significa que ALGO está acontecendo e que você deve ficar atento. Discussões que começam com “nada” normalmente terminam em “certo”.

voce que sabe! Essa expressão é um desafio, não uma permissão. Ela está te desafiando e, nessa hora, você tem que saber o que ela quer... e não diga que também não sabe! 54

O suspiro é uma declaração não-verbal que frequentemente confunde os homens. Isso significa que ela pensa que você é um completo idiota e, em silêncio, fica imaginando por que ela está perdendo tempo com você, parada ali, discutindo sobre “nada”. Essa é uma das mais perigosas expressões ditas por uma mulher. “Tudo bem” significa que ela quer pensar muito bem antes de decidir como e quando você vai pagar (muito caro) pela sua mancada.

tudo bem!

Quando uma muobrigada! lher diz “obrigada” quase sempre está agradecendo. Portanto, não questione, nem desmaie. Apenas sorria e diga “por nada”. O agradecimento é sincero, a menos que ela diga “MUITO obrigada”. Nesse caso, ela não está agradecendo por coisa nenhuma, mas sim, está sendo sarcástica. Nesse caso, NÃO DIGA “por nada”. Aliás, cale-se por, no mínimo duas horas, pois se você disser “por nada” isso provocará o “esquece”).

Essa expressão significa “DANE-SE!!!” e se você sabe rezar, essa é uma boa hora para começar!

esquece!

deixa pra la... eu resolvo! Esta é muito usada quando ela já pediu várias vezes para você fazer uma determinada coisa. A expressão significa que ela percebeu que não precisa mais de você e que ela mesma pode fazer. Normalmente, o “deixa pra lá... EU resolvo” resulta no homem perguntando “o que aconteceu?”. Para a resposta da mulher, consulte o item “nada”.

precisamos conversar Você está a 30 segundos de levar um pé no traseiro!

sabe... eu estive pensando Essa é a mais perigosa das expressões! Parece inofensiva, mas tome cuidado, porque quase sempre ela precede o Tsunami.


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mapa da moda

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Considerada por muitos a capital mais animada da Europa, Madri mostra que a Espanha oferece muito mais do que tourada e flamenco. A cidade é uma ótima opção de viagem pra quem adora conhecer pessoas novas e conversar por toda a madrugada. O clima também é atraente e reflete a “personalidade” intensa da capital. Dizem que lá são “nove meses de inverno e três de inferno”, ou seja: grande parte do ano a temperatura é gelada e, no verão, um calor semelhante ao do Brasil. Mas como o assunto é moda, selecionamos os melhores lugares para aqueles que querem investir no visual e gastar na capital espanhola.

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mapa da moda

A rede El Corte Inglês, que domina a Espanha, é a grande atração para os turistas no quesito compras. É como um shopping, onde o visitante vai encontrar todo tipo de produto, de variadas marcas. E o melhor: tudo fica em um mesmo edifício e cada andar possui um tema. A loja ainda oferece 10% de desconto para estrangeiros. É preciso apenas levar o passaporte no SAC. Já a Gran Vía é um dos principais lugares para andar, conhecer e, claro, fazer compras. É uma das mais impor-

fotos: divulgação

tantes avenidas da cidade e, por ser uma região de muito movimento, diversas lojas são encontradas com facilidade. Existem lojas de sapatos, roupas, recordações e até farmácias. As principais redes de lojas estão instaladas ali. A Calle de Preciados e a Calle Carmem são outros polos de compra, também localizados no centro da cidade. Lojas como Zara, Mango, El Corte Inglês, H & M, FNAC e muitas outras de sapatos, por exemplo, são encontradas ali.

Ainda próximo ao centro e da Gran Vía, ficam a Calle de Fuencarral, na qual você pode não só fazer compras, como parar para tomar um café ou experimentar umas tapas (pequenas porções de alimentos servidas geralmente sobre uma fatia de pão ou torrada). Se você tem pouco tempo para as compras, mas não quer sair de Madri sem elas, pode apostar no Príncipe Pío. É um shopping onde você irá encontrar um pouco de tudo.

Calle Carmen Fica próxima à Calle Preciados e juntas são uma excelente opção para quem deseja fazer compras. Elas têm as mais conhecidas redes de lojas da Europa e vendem, principalmente, roupas. Perto da Puerta Del Sol, o acesso é muito simples e quem se hospedar no centro da cidade provavelmente passará pelo lugar algumas vezes.

Principe Pio Antigamente, este lugar era uma estação de trem. Hoje, funciona como um centro comercial que aglomera muitas lojas, além de praça de alimentação e cinemas. É como um shopping, onde você pode encontrar lojas como Mango, Zara, Bershka, Pimkie, Pull & Bear, Ardene, Inside etc. É uma das melhores opções para quem não tem muito tempo para fazer compras e quer encontrar tudo em um só lugar.

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mapa da moda

Salamanca Este é o bairro certo para quem gosta de compras mais exclusivas. Lá você encontrará as marcas mais famosas como Dior, Marc Jacobs, Chanel, Prada, entre outras. É também conhecido como “milha de ouro” e, certamente, os preços não são populares. Porém, muitas vezes, podem ser melhores do que os preços encontrados no Brasil. Lojas de grande porte, como El Corte Inglés, você também encontrará por lá.

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Calle de Fuencarral Esta é uma das ruas mais longas de Madri. Quem quer conhecer o movimento da cidade e fazer compras na Calle de Fuencarral precisa reservar um tempo para esse passeio. Aproveite uma caminhada pela Gran Vía para conhecer mais um lugar, já que uma rua dá acesso à outra. Lá você encontrará todo tipo de estabelecimento, principalmente os de roupas e pequenos restaurantes. Lojas populares, como Pimkie e Mango, além da Adidas, Billabong, Zara e Kipling, estão nessa região.

Gran Via

Calle Preciados A Calle Preciados é uma das ruas preferidas dos moradores de Madri. É lá que eles geralmente fazem suas compras. Há todo tipo de lojas e muitas delas ficam abertas, inclusive, aos domingos. Não só essa rua, mas os arredores dela, estão cheios de oportunidades para quem não está querendo economizar.

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Durante o dia, esta avenida fica repleta de pessoas. Ela é considerada a principal da cidade. Sempre animada, é possível observar o entra e sai nas lojas, além de trabalhadores passando. Não dispense uma passada por lá quando quiser tirar fotos ou fazer compras. À noite, é um lugar muito bom para se divertir com muitas opções de peças teatrais, shows ou restaurantes.


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