REVISTA SALT :: EDIÇÃO #11 by revistasalt

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | WWW.REVISTASALT.COM.BR | JULHO/ AGOSTO/ SETEMBRO 2014 Nº 11

INSPIRAÇÕES PARA O VERÃO 2015 ALÉM DE DEMOCRÁTICO, TÊNIS É LUXO PURO! ENTREVISTA: ALEXANDRE BIRMAN SUCESSO: COMO CHEGAR LÁ

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al line o conforto do tĂŞnis no estilo casual

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CARTA AO LEITOR

DIRETORA GERAL E COMERCIAL Hellen Viegas EDITORA DE JORNALISMO Lenora Rohlfs JORNALISMO Lorena Franco Milo COLABORADORES Bruna Bittar, Joyce Amaral e Soraya Ursine PROJETO GRÁFICO Voice Design

A revista Salt está de cara nova. Desde o começo, a ideia da Salt sempre foi a de se atualizar, em sintonia com uma época em que o acesso à informação é praticamente instantâneo. O mundo tem sede de novidade! E é também veloz para detectar mudanças de comportamento e adaptá-las, quase em um estalar de dedos, ao mercado. Foi pensando nisso que a Salt investiu em um novo projeto gráfico e se uniu à Voice Design, profissionais da comunicação que traduzem essas tendências com eficiência, para levar ainda mais informação a você, leitor. Cada página da revista foi pensada para somar e agregar valor para quem vive intensamente o universo do setor calçadista. Conteúdo de moda, de negócios, curiosidades, história, visão de futuro, calendário das feiras do segundo semestre de 2014: tudo isso você vai encontrar aqui. Nesta edição, traçamos um perfil de um dos nomes que mais se destacam no mundo dos calçados: Alexandre Birman, à frente da Arezzo – a maior fábrica de varejo de calçados femininos fashion da América Latina – é um belo exemplo de sucesso e determinação. Tem muito, muito mais. Então, o que você está esperando? Salt: mergulhe nesta ideia. Esta revista foi inteirinha feita pensando em você! Hellen Viegas Fernandes Diretora

DESIGN Mima Carter, Antônio Roque e Kayta Alves COMERCIAL Rogelma Alves Silva Santos VENDAS José Luiz Pacheco Mariotti TRATAMENTO DE IMAGEM Carlos Rocha REVISÃO Nayara Garófalo FOTÓGRAFOS Soraya Ursine, Álvaro Fráguas e Yandeara Oliveira OPERAÇÕES Flávia Andrade GRÁFICA Gráfica FORMATO TIRAGEM DESTA EDIÇÃO 10.000 exemplares DISTRIBUIÇÃO Gratuita CIRCULAÇÃO Nacional CORRESPONDÊNCIA Av. José João Rodrigues, 1135, Fausto Pinto da Fonseca - CEP: 35519-000 Nova Serrana / MG salt@revistasalt.com.br Tel: 37 3226.4068 PARA ANUNCIAR comercial@revistasalt.com.br

PRODUÇÃO: BRUNA BITTAR FOTO: ÁLVARO FRÁGUAS BEAUTY: ANDREA ALENCAR MODELO: VITTÓRIA LAPERTOSA

A revista Salt é uma publicação da Salt Comunicação e Editora Ltda. A revista Salt não se responsabiliza pelas opiniões, artigos e conceitos emitidos nos textos assinados e/ou anúncios, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es). www.revistasalt.com.br

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A moda a seus pĂŠs!

ÍNDICE

30 | TREND :: despojamento chic 32 | MERCADO :: de onde vem o sucesso? 36 | EDITORIAL :: sunny days 44 | NEGÓCIOS :: quem nunca?

62 | ROTEIRO FASHION :: vitrine das grandes grifes 64 | AGENDA :: tome nota 66 | ENDEREÇOS

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COLABORADORES

YANDEARA OLIVEIRA Há cerca de seis anos a fotógrafa Yandeara Oliveira costuma ser vista com sua câmera sempre a postos. Nesta edição da Salt, ela é responsável por vários cliques realizados em Nova Serrana.

ÁLVARO FRÁGUAS O fotógrafo e publicitário Álvaro Fráguas atua na área de produção e fotografia, principalmente de moda, há mais de 15 anos. Reconhecido no mercado, já assinou trabalhos para as principais marcas mineiras de moda.

JOYCE AMARAL Com especialização em Negócios da Moda e MBA em Gestão de Projetos, Joyce Amaral é estilista há cinco anos e assina a coluna de tendências da Revista Salt há dois.

BRUNA BITTAR A stylist Bruna Bittar assina diversos editoriais de moda para revistas e catálogos de importantes marcas mineiras. Nesta edição, ela assina o editorial Sunny Days.

SORAYA URSINE De Cannes, na França, direto para a Salt! A fotógrafa e jornalista Soraya Ursine, profissional com trabalho nas principais revistas e jornais de circulação nacional, dá a esta edição sua luxuosa colaboração. Equipe Salt de Nova Serrana: José Luiz Pacheco Mariotti, Hellen Viegas Fernandes, Rogelma Alves Silva Santos e Kayta Alves.

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TENDÊNCIA

CHANEL

PUMA KING POR ALEXANDER MCQUEEN

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DIOR

O LUXO MAIS DEMOCRÁTICO DO PLANETA Sem querer parecer o que não é, o tênis, além de ser o calçado mais versátil do mundo, agora é objeto de luxo

POR Lenora Rohlfs FOTOS Yandeara Oliveira | Divulgação Alexander McQueen, sob a direção de Sarah Burton, numa parceria luxuosa com a Puma, apresentou recentemente os novos modelos da chuteira Puma King, usada por Pelé na Copa de 1970. Foram feitos só 100 pares de calçados, uma versão em couro italiano marrom e outra, mais requintada, confeccionada artesanalmente com escamas de peixe e banhadas a ouro. Detalhe: o mimo não será vendido. São chuteiras exclusivas para pouquíssimos afortunados. Histórias sobre os mais variados tipos de tênis, como esta acima, deixaram de ser incomuns. Os tênis fazem parte do dia a dia de uma fatia expressiva da população mundial. E está nos pés das celebridades, da classe artística, dos intelectuais e de gente anônima. Esse acessório indispensável em qualquer guarda-roupa, do mais simples ao mais luxuoso, é também um item democrático entre gerações: calça o bebê e seu bisavô, sem arrogância. Sim, ele é um superstar. E se o foco histórico sempre o colocou atrelado ao fitness e a práticas esportivas, o mundo da moda já entendeu o poder de um par de tênis e tratou de alçá-lo à plataforma fashion. Um trabalho tão bem articulado que parece fazer com que esse tipo de calçado suba, a cada década, expressivos degraus na escada da fama que, pelo visto, é inabalável. Nesse sentido, 2014 pode ser comemorado como o ano em que o tênis definitivamente alcançou o topo da pirâmide. Impensável até bem pouco tempo, o que antes seria considerado um sacrilégio virou o ápice da ousadia e criatividade (e o mundo fashion ama essas frivolidades): Dior e Chanel potencializaram essa ideia, harmonizando looks de festa com tênis bordados com flores, paetês, rendas e pedras nos desfiles de alta-costura. E sabe o que significa quando duas das principais marcas do mundo dão uma mesma dica? Significa que, se compartilham uma mesma ideia, pode-se esperar que vire uma febre anunciada.

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TENDÊNCIA

O mercado que mais cresce no país

Não é só o público antenado que escolhe o tênis como item fashion indispensável. Essa “febre” também atinge as classes B/C. Ninguém mais quer “apenas” um tênis. Detalhes que distinguem o produto dos demais fazem toda a diferença na hora da compra. O modelista Jean Carlos, da Via Euro, fábrica de Nova Serrana, sabe bem disso. “O produto hoje está voltado para diferenciais como estampas, detalhes em verniz e tom sobre tom”, explica Jean, sobre os modelos casuais lançados pela marca, com foco no público B/C. A fábrica, que somente há três anos resolveu investir no casual feminino, aumentou consideravelmente sua produção e hoje está presente em lojas de todo o Brasil. Sobre o consumidor específico que atende, Jean ainda explica que o feeling para colocar uma novidade no mercado exige atenção redobrada: “Temos que saber o momento certo para lançar algo novo. Nem tudo é absorvido de imediato. O que é lançado lá fora, por exemplo, demora um pouco para ser assimilado pelo nosso público”, diz.

Quem disse que homem não é fashion

Felipe Martins, diretor da Cadenza, fábrica de tênis masculino de Nova Serrana, é aquele tipo de pessoa que “vive” tênis em tempo integral. “Pesquiso o tempo todo. Seja na internet ou em viagens, no shopping ou na moda de rua. Costumo sair olhando para baixo”, brinca ele. Todo esse volume de informação faz com que o produto da Cadenza seja diferenciado. “O público que usa meu produto é o adolescente, o jovem. E ele quer o fashion, o urbano”, explica Felipe que ressalta ainda que, se as gerações mais velhas se satisfazem com um par de tênis por ano, as mais novas chegam a ter um armário somente para esse item. “Jovem ama tênis e está atrás de novidade o tempo todo”, comenta Felipe. E é por isso mesmo e para não errar que o diretor da Cadenza utiliza as mídias sociais como ferramenta essencial para divulgar seu produto. “Seja no Instagram ou no Facebook, a resposta é quase imediata”, diz. •

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Os calçados possuem um design atraente e sofisticado, mas sem abrir mão do conforto.

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TREND

ZARA

SOFT COLOR Para as mulheres, florais, pedrarias e detalhes urbanos como zíperes aparecem em shapes que, antes, predominavam nos modelos masculinos. Grifes como a Chanel trouxeram a pegada sport como o novo lifestyle. O confortável está na moda! POR Lorena Franco Milo FOTOS Kayta Alves | Divulgação

VIA EURO

CORVETTI

MCQ

LOUBOUTIN

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VANS

TREND

VERY COOL Durante as temporadas internacionais (e que também está pegando por aqui, no Brasil), o Dress Down – vestirse casualmente – é o novo termo fashion e os tênis aparecem mais descolados que nunca! Para “os meninos”, referências do street art são a novidade. Aposte na ideia para deixar os looks com ares despojados. POR Lorena Franco Milo FOTOS Kayta Alves | Divulgação LOUBOUTIN

GIUSEPPE ZANOTTI

REBOTE KENZO

NIKE RUBRO

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ENTREVISTA

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ALEXANDRE BIRMAN, ESTE É O CARA! No comando da Arezzo&Co, o empresário mineiro chama a atenção do mercado calçadista tanto pela competência como pelas ideias arrojadas

POR Lenora Rohlfs FOTOS Divulgação Em 2012, o empresário Alexandre Birman assumiu a presidência do grupo Arezzo com a incumbência de manter o crescimento da rede. Fundada em 1972 pelos irmãos Anderson, pai de Alexandre, e Jefferson Birman, a Arezzo é hoje a maior marca de varejo de calçados femininos fashion da América Latina, reunindo conceito, alta qualidade e design contemporâneo. A chegada de Alexandre superou as expectativas. A empresa, que detém as marcas Arezzo, Schutz, Alexandre Birman e Ana Capri, a partir daí, começou a crescer de forma assombrosa. Ela hoje vale R$ 2,6 bilhões. O que faz com que uma empresa muito bem-sucedida explore novas possibilidades e cresça mais do que o previsto? Ao passar o comando para o filho, Anderson Birman fez uma aposta que o mercado costuma responder de forma bastante positiva. Com sabedoria de líder, ele afirmou à imprensa que a velocidade é o principal atributo em um ambiente competitivo. Estava assim resolvida a equação do sucesso, já que Alexandre, acostumado ao mundo dos calçados desde cedo, apresentava todas as condições de responder muito mais rapidamente ao mercado. Já no comecinho desta nova história da Arezzo, Alexandre Birman deu mostras dessa agilidade combinada ao frescor de sua geração: a arquitetura das novas lojas Arezzo, um sonho perseguido por Anderson por cinco anos, ainda não havia sido concretizada quando ele passou o cargo ao filho. Alexandre fez o trabalho em meses. Pode-se dizer que a Arezzo é símbolo de um fenômeno. Os brasileiros (mais precisamente as brasileiras) nunca gastaram tanto dinheiro com sapatos, roupas, joias, óculos e os demais produtos que formam o que se convenciona chamar de mercado da moda. Em nenhum país, esse setor cresce tanto quanto no Brasil. A Revista Salt fez apenas três perguntas a Alexandre, que resumem sua trajetória de sucesso. Confira a seguir:

Quais as apostas para os próximos anos?

Desenvolvimento das marcas, aprimoramento nos processos internos. Na Arezzo&Co, sempre falamos em crescimento perene. Temos objetivos de longo prazo e trabalhamos com esse foco.

O que é imprescindível para crescer? Dedicação e preparação.

Qual sua principal lição como empresário, ao longo de sua história profissional? Para realizar algo, tem que acreditar e trabalhar muito.

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ENTREVISTA

Linha do Tempo Um pouco de história

“Meu berço foi uma caixa de sapatos”, brinca Alexandre Birman, envolvido desde cedo com o universo calçadista em função da fundação da Arezzo por seu pai, Anderson Birman.

O primeiro voo

Em 1995, aos 18 anos, cria a Schutz que, no começo era uma marca de esportes outdoor. Somente depois ela se fortalece no segmento feminino.

O caminho

Em 1999, a Schutz sai de BH e leva sua produção para o Sul do Brasil, forte polo calçadista mundial. De 2000 a 2007, a Schutz trabalha com bastante foco em exportação. Em 2007, acontece a fusão com a Arezzo, criando assim a Arezzo&Co. Em 2008, Alexandre trabalha com bastante foco no mercado interno e começa a expansão da marca pelo Brasil através de um forte trabalho de branding.

Um marco

Ainda em 2008, a marca inaugura a flagship store, na Rua Oscar Freire, um marco na história de Alexandre e da Schutz.

Em Nova York

Em Setembro de 2011 inaugura a primeira loja internacional da Schutz, em Nova York.

Sinal de maturidade

Em março de 2012, Alexandre assume a presidência executiva da Arezzo&Co. O grupo já havia ultrapassado R$1 bilhão em faturamento anual. •

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“Para realizar algo, tem que acreditar e trabalhar muito.” Alexandre Birman, ao responder qual a principal lição que a vida lhe deu como empresário.

PROJETO

A CARA DA MARCA

Mais que conforto e beleza, o projeto de uma loja precisa respirar o conceito da marca. Esta missão a arquiteta Ana Terra leva ao pé da letra nas franquias da Carmen Steffens

POR Lorena Franco Milo FOTOS Arquivo Quando se formou, a arquiteta Ana Terra só pensava em trabalhar com projetos residenciais, especificamente com design de interiores. Àquela época, projetos comerciais estavam em último plano para ela, mas o contato com uma construtora em Franca (SP) fez Ana Terra rever suas intenções. Convidada para executar uma loja da grife Cavalera, em Campinas, ela aceitou o desafio. Mesmo sem experiên-

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cia nessa área, não se intimidou: “Na cara dura, falei que já havia projetado algumas lojas. Penei durante a primeira obra, mas, no fim, deu tudo certo”, relembra. O sucesso desse trabalho chamou a atenção da construtora para a qual prestava serviço, que a convidou para construir as lojas Carmen Steffens do interior de São Paulo, e foi assim que tudo começou.

PROJETO

Ainda em Campinas, Ana Terra executou sete lojas da grife de sapatos e acessórios. Com projeto assinado pela arquiteta Raquel Penedo, ela participa de todas as etapas das obras até os detalhamentos finais. “No início, o trabalho é pesado. É a hora do quebra-quebra, de adequar os espaços de acordo com o modelo original”, explica Ana Terra, ao falar do padrão exigido pela marca. No caso da Carmen Steffens, isso significa seguir à risca o projeto que traz fachada em madeira maciça cumaru, móveis laqueados, piso porcelanato, estofados em couro natural e iluminação intimista com luminárias próprias da marca. Para as lojas concept, que vendem acessórios e também roupas, foram utilizados, nos provadores, papéis de parede italiano, além de cortinas em veludo. Luxo total, de acordo com o padrão CS.

Da mão de obra ao design de interiores, o projeto de uma loja deve traduzir o conceito da marca. Na Carmen Steffens, isso pode ser visto com clareza.

Em novo endereço, agora em Belo Horizonte, ela leva seu expertise e seu olho clínico para a execução das franquias mineiras da CS, no Boulevard Shopping, Itaú Power Shopping, Minas Shopping e Shopping Del Rey, esta última a ser inaugurada ainda em 2014. “O principal desafio é achar uma boa equipe para o processo inicial. Estamos em um momento em que a mão de obra de qualidade está escassa no mercado”, comenta. A solução para que no final tudo saia de acordo com o prometido pode ser resumida em poucas palavras: muito trabalho e profissionalismo. “Entrego a loja pronta para os produtos serem posicionados. Quando olho o resultado, sinto um enorme prazer”. Ao conhecer as Flagships da CS, só há uma coisa a fazer: concordar integralmente com a arquiteta. •

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TREND

BÁSICA? NÃO MUITO Flats dão o tom confortável do verão 2015. Afinal, nada melhor do que se sentir linda e super relax na estação mais hot do ano! As sandálias baixas vão bem tanto em produções casuais como em um look mais elegante. O diferencial? Pedras e detalhes que deixam as mulheres ainda mais femininas.

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TREND

DESPOJAMENTO CHIC

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STEVEN MADDEN

As passarelas internacionais mostraram homens despojados, mas não largados. Nos pés, para o verão 2015, calçados confortáveis e com design repaginado. Ou seja, os tradicionais modelos com ares moderninhos. Na cartela de cores, tons sóbrios e que remetem ao universo masculino. No geral, os homens poderão brincar com diversos estilos. A regra é não ter, mesmo, regra alguma! POR Lorena Franco Milo FOTOS Kayta Alves | Divulgação

ZOTTO

BIKER

SALVATORE FERRAGAMO

DR MARTENS

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MERCADO

DE ONDE VEM O SUCESSO? Principais nomes calçadistas de Nova Serrana contam como se tornaram referência POR Lorena Franco Milo FOTOS Yandeara Oliveira | Divulgação Criar um produto realmente diferenciado e onde a concorrência é acirrada, em um mercado repleto de ótimas opções, é complexo e demanda, além de investimento, constantes atualizações. Desde a produção até às ações de marketing, uma marca torna-se consolidada por todo um conjunto de fatores que constroem sua história. No polo calçadista de Nova Serrana não é diferente. Segundo dados da FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – a cidade mineira possui aproximadamente 850 empresas registradas, responsáveis pela produção de cerca de 330 mil pares de calçados por dia. Com uma produção tão intensa, o que faz com que algumas marcas consigam se destacar mais do que outras? Afinal, o mundo fashion não para e os consumidores andam, cada vez mais, sedentos por design diferenciado e de qualidade. Em busca de respostas para esta pergunta, conversamos com dois empresários de sucesso da região, que têm feito de Nova Serrana a queridinha de lojistas de Norte a Sul do Brasil. As marcas Marina Mello e Henso, ambas especialistas em calçados femininos, abriram suas portas para a Salt, para contar quais estratégias utilizam não só para se destacarem, mas para permanecerem, temporada após temporada, no topo. Let’s go!

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Um novo nome, uma nova cara!

Há mais de 30 anos no mercado, a Marina Mello teve seu boom após começar a investir na produção de tênis femininos. Antes, a marca se chamava Rassa e o foco era somente produtos masculinos. Porém, de olho na demanda, o empresário Juarez Pinto Martins decidiu mudar o rumo da empresa. “Não é segredo que as mulheres buscam mais novidades que os homens”, brinca Juarez. E foi com essa ideia que nasceu a marca Marina Mello, um dos nomes mais fortes de Nova Serrana quando se fala em tênis femininos descolados. O principal diferencial que faz da Marina Mello referência na competitiva região são os materiais utilizados e a preocupação com o design, que costuma agregar a seu produto as principais tendências da moda lançadas ao redor do mundo. Juarez explica que eles só trabalham com couro, além de sempre produzirem, a cada dois meses, novos modelos. “Nossos tênis são feitos 100% em couro, o que aumenta a mão de obra. Todo o processo é específico e feito com todo o cuidado”, explica ele. Atualmente a empresa possui 140 funcionários na fábrica, com produção de 1.200 pares/dia. “Sempre digo que nosso foco é a qualidade. Optamos por diminuir a quantidade diária e crescer em outras características”, explica Juarez. Como estratégia de marketing, a Marina Mello opta por inserir seu produto na grande mídia. Anúncios de TV e em revistas de moda de grande porte como a Vogue são apostas certas, segundo Juarez. Ele explica também que,

para lançar novos modelos, a marca investe em constantes pesquisas, fruto de viagens ao exterior. “Fazemos em torno de quatro viagens internacionais por ano. Minha esposa, Maria Conceição Martins, cuida da parte do estilo e possui um olhar apurado para isso”, ressalta. Prova disso são os modelos Marina Mello que costumam ser copiados por outras marcas da cidade. “Quando finalizamos a produção de uma nova linha, temos o cuidado de não deixar vazar fotos ou outras informações. Já tivemos transtornos em relação a isso”. Juarez ressalta, entretanto, que este é um problema que não atrapalha as vendas, já que os calçados Marina Mello são sinônimo de tradição. “Apesar desses empecilhos, nossos clientes não trocam a marca por nada. Eles gostam de qualidade e prezam por isso”. Ponto para as fãs da MM.

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MERCADO

“O trabalho é incrível e satisfatório. São mais de mil modelos produzidos. Ou seja, ver todo esse esforço dando certo nos dá um enorme prazer”, empolga-se Henrique Soares, que ressalta o cuidado em levar ao público o que está forte no mercado da moda.

Do futebol às mulheres

Sorte para a ala feminina quando a Henso deixou de lado a produção de chuteiras de futsal, na época com os nomes Petich e Olímpica, e aventurou-se no mundo dos calçados femininos. A estratégia deu certo! A Henso hoje trabalha com duas marcas: a Júlia Mezzetti e a HS Solados, ambas para as mulheres. A mudança de ares teve início em 1986, e o foco, que predomina até hoje, são os calçados femininos em couro e solados. No ano de 2002, foram introduzidas pesquisas de tendências que trouxeram referências internacionais. Com isso, a procura de lojistas pelo produto aumentou e a marca passou a ser mais conhecida por sua sofisticação e inovação. Quem explica é Henrique Soares, um dos sócios-diretores da Henso. “Eu e meu irmão, Luciano Soares, começamos do nada. Hoje, além de nossas duas marcas, produzimos para as principais lojas de calçados do Brasil”, explica ele. Sobre o perfil, seguindo a tendência do fast fashion, Henrique ressalta o cuidado em levar ao público o que está forte no mercado da moda. “Nossa equipe trabalha com pesquisas que englobam viagens internacionais à Europa e EUA. Também ficamos de olho na mídia: de lá saem as modinhas, como, por exemplo, o que está nas novelas dos horários nobres”. O resultado pode ser visto nas seis coleções lançadas ao ano.

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“O trabalho é incrível e satisfatório. São mais de mil modelos produzidos. Ou seja, ver todo esse esforço dando certo nos dá um enorme prazer”, empolga-se Henrique Soares. Sobre as diferenças entre as duas linhas femininas da Henso, Soares explica que a Júlia Mezzetti é reconhecida por ser referência na área de calçados femininos, traduzindo o desejo da mulher atual. Ele ressalta que a marca é um mix de conforto e beleza. “As mulheres adoram! Nos preocupamos em fazer calçados que, além de bonitos, atendam à demanda do dia a dia corrido delas”. Sobre a HS Solados, a proposta é fornecer solados de qualidade. “A HS carrega o nosso DNA. Desde o início, fabricamos solados disputados por várias marcas”, explica ele, ao falar sobre o início da Henso. Todo o investimento pode ser visto na estrutura da empresa: são 622 funcionários, entre os que trabalham na fábrica e no escritório. “Como atendemos marcas próprias e também terceirizamos, nossa produção é grande: são cerca de 4.200 pares ao dia”. A principal dificuldade? Henrique é rápido ao responder: “A qualidade. Precisamos manter a principal característica que nos trouxe até aqui. Por isso, a nossa preocupação com os maquinários e a não sobrecarga de trabalho. Toda a estrutura acompanha a demanda”. Palavras que são confirmadas ao conhecermos os calçados da Henso: conforto e qualidade à primeira vista. •

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NEGÓCIOS

QUEM NUNCA?

Tudo que um personagem de novela garante que é bom, bonito ou eficaz torna-se uma arma poderosa para alavancar as vendas. Eis o poder do merchandising!

POR Lenora Rohlfs FOTOS Divulgação Está lá no site da Globo o conceito e objetivo do merchandising: “Inserção de produtos, marcas, promoções, serviços ou conceitos, da forma mais natural possível, dentro dos programas da Rede Globo, aproveitando a empatia entre personagens/apresentadores e o telespectador. Quanto mais a ação de merchandising se adequar à trama e aos personagens, maior será sua eficácia. Por essas características, o merchandising confere autenticidade às cenas, o que possibilita mudanças de comportamento do público/consumidor por meio de reversão de atitudes e hábitos de consumo”. A explicação é clara. E o que parece é que, atualmente, as portas desse tipo de ação foram escancaradas. O merchandising faz parte do dia a dia de quem assiste TV. Entre os anunciantes, como o próprio texto do site da Globo explica, a ação é eficiente e pode alavancar as vendas de um produto de forma muito mais precisa do que um simples comercial. No mundo dos calçados, uma marca que já entendeu a lição parece ser a Bottero. Com foco em calçados femininos, ela investe pesado em merchandising. Recentemente, em Sangue Bom, a trama da novela exibiu em vários capítulos, um desfile da marca, em grande estilo. Pelo visto, não basta ter o produto nas mãos (ou, neste caso, nos pés!) de um personagem. Mais do que isso, ele se mistura à trama e assim, passa seu recado de forma mais eficaz. Com isso, fatura alto. Afinal, como no parágrafo anterior, “a ação possibilita mudanças de comportamento do público/ consumidor por meio de reversão de atitudes e hábitos de consumo”.

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NEGÓCIOS

Cenas que valem ouro (de cima para baixo): Giovana Antoneli: tudo que ela usa vira sucesso; no centro, detalhe da loja de departamentos da novela Guerra dos Sexos: “merchan” de calçados fez parte da trama; por fim, Avenida Brasil, novela recorde de audiência, ideal para clientes que investem em merchandising.

Faça a experiência: assista a um capítulo aleatório de uma das novelas da Globo do horário nobre. É quase certo que, a certa altura, algum personagem mostre o pacote do pó de café que está tomando, abra uma conta em um banco específico, ou mesmo presenteie outro personagem com um kit de maquiagem, incluindo falas sobre os benefícios do produto em questão. São ações que certamente não fariam parte do enredo não fossem os anunciantes e estão ali estritamente por razões comerciais e mercadológicas. É por meio dessas ações que tanto as emissoras quanto os anunciantes lucram com o merchandising. De grandes fabricantes de calçados a montadoras de carro, todas as empresas que tem investido em merchandising são unânimes ao afirmar que a venda de seus produtos cresce, e muito, devido à grande audiência das novelas. De origem inglesa, a palavra, de acordo com o dicionário Houaiss, significa “citação ou aparição de determinada marca, produto ou serviço, sem as características explícitas de anúncio publicitário, em programa de televisão ou de rádio, espetáculo teatral ou cinematográfico, etc”. A prática de merchandising nas novelas data da década de 1970. Na verdade, não há lei alguma que regule a promoção dos produtos nessa perspectiva. No entanto, o artigo 36 do Código de Defesa do Consumidor, de 1990, diz que “a publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal”. No caso das novelas globais, os anunciantes que fazem “merchan” nas novelas aparecem nos créditos finais. Ou seja, para realmente saber do que se trata, o telespectador tem que assistir até a última linha dos créditos da novela. Uma coisa é certa: o merchandising nas novelas tem um impacto muito maior do que os comerciais sobre os telespectadores. O “merchan” capta sua atenção, que costuma estar dispersa durante o break comercial. Outro dado importante é que não são os personagens que “vendem”. São os atores que, com a empatia e o dom de interpretar, conquistam a atenção e despertam o desejo por determinado produto e/ou serviço. Com a promessa de tanta eficiência, o que pesa é o valor salgado da ação. O mercado publicitário costuma trabalhar com a tabela de valores de comerciais de 30 segundos para calcular o custo de um “merchan”. Por se tratar de uma ação mais longa, ele sai, pelo menos, pelo dobro de uma propaganda padrão. •

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PERFIL

ELE FAZ ACONTECER! Descubra porque o empresário Tiê é um nome de peso que se tornou referência entre os fabricantes do polo calçadista de Nova Serrana POR Lorena Franco Milo | Lenora Rohlfs FOTOS Yandeara Oliveira Toda empresa de sucesso costuma ter uma administração primorosa, regida principalmente pelo faro e o olhar apurado de quem entende do assunto. É o caso da Tiê Representações e Assessoria, que atua no mercado calçadista de Nova Serrana. À frente dos negócios, Eliseu Fernandes, mais conhecido como Tiê, é o responsável por implementar ideias e ações eficazes junto a seus clientes, que têm feito de sua empresa uma referência do mercado em que atua. Se hoje Tiê é considerado um nome respeitável no polo calçadista de Nova Serrana, essa história não começou da noite para o dia. Com visão de mercado e muita determinação, ele galgou degrau após degrau para ter hoje um negócio sólido e de destaque. No mercado desde muito novo, Tiê começou como quase todo mundo em seu ramo: na área de vendas. O que fez a diferença, desde o início, é a habilidade de escutar e observar aquilo que o cliente realmente estava buscando. Saber ouvir e procurar falar com assertividade são características que, em Tiê, transparecem com clareza já no primeiro contato. “Atuar nessa área vai além de apenas vender um produto. Costumo dizer que o vendedor precisa saber direcionar, da melhor maneira, as necessidades do cliente”, explica ele.

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Afinada, a equipe da Tiê trabalha com empenho e dedicação. O escritório, com salas de atendimento além do showroom principal, recebe diariamente lojistas de várias partes do Brasil, ávidos para conhecer, de forma otimizada, o que de melhor é produzido em Nova Serrana. E é aí que entram os diferenciais da empresa.

A Tiê Representações e Assessoria oferece serviços que vão além do que usualmente faz parte das ações de uma empresa desse porte. “Em 1991, eu ainda era vendedor e vi que era necessário dar um atendimento mais profissional às fábricas do que o que era costume naquela época”, lembra-se. No ano seguinte, o que era uma ideia ganhou corpo e transformouse em prática. A preocupação de Tiê, desde o início, era oferecer aos empresários um algo mais; aquilo que, antes, eles não tinham acesso. “Nova Serrana tem um mercado calçadista crescente. Hoje, são cerca de 900 fábricas registradas. E no meio de tantas opções, é preciso investir em algo além da qualidade”, explica. O resumo que faz não chega a mostrar o trabalho global, bem maior, de sua assessoria: “Somos os responsáveis por fazer a ponte entre os lojistas de todo o Brasil e fabricantes daqui”. É muito mais do que isso. Afinada, a equipe da Tiê trabalha com empenho e dedicação. O escritório, com salas de atendimento, além do showroom principal, recebe diariamente lojistas de várias partes do Brasil, ávidos para conhecer, de forma otimizada, o que de melhor é produzido em Nova Serrana. E é aí que entram os diferenciais da empresa. Hoje, a Tiê conta, por exemplo, com uma designer em seu corpo de funcionários. O objetivo? “Procuramos oferecer uma consultoria que possa traduzir de forma precisa para o fabricante aquilo que o cliente quer”, informa a designer Joyce Amaral, que trabalha com desenvolvimento de produtos. Outro diferencial é o intenso acompanhamento das tendências em calçados lançadas pelos principais polos de moda mundiais. É a partir desse trabalho, fundamentado em muita pesquisa e em viagens internacionais, que a assessoria para o setor de estilo das fábricas de Nova Serrana pode ser feita de forma ain-

da mais eficaz e profissional. “Esse acompanhamento trouxe para a nossa cidade um posicionamento diferente no mercado nacional. Acredito que isso tem nos ajudado a competir à altura com fábricas de outras regiões”, explica Tiê. “Nossa equipe de pesquisa viaja para fora do Brasil de duas a três vezes ao ano. Em países da Europa são coletadas as principais novidades que, posteriormente, são adequadas à realidade de nossos fabricantes”. A proposta tem alcançado o êxito previsto por Tiê, já que leva para Nova Serrana o melhor do mundo fashion sem, contudo, perder o foco do público-alvo da cidade. Todo este investimento tem como objetivo fortalecer a parceria entre os compradores e os fabricantes. Para a condução dos negócios de forma certeira, Tiê conta ainda com uma parceria de peso: o trabalho em família. A esposa Efigênia Maria Viegas Fernandes e os filhos Kevin Fernandes e Hellen Viegas Fernandes são peças fundamentais dentro da empresa. “Trabalhar com eles é bastante agradável. Traz confiança, pois fico tranquilo em saber que tenho todo apoio para que as decisões sejam tomadas da melhor forma possível”. Com tanta dedicação, era de se esperar que tanto a empresa como o próprio Tiê tivessem um bom relacionamento com o setor. A realidade supera essa expectativa. Além de um relacionamento baseado na confiança e no profissionalismo, há um respeito enorme entre os envolvidos: “Com os fabricantes daqui, há uma colaboração mútua, já que o interesse de sucesso é de ambas as partes”, comenta. E o que Tiê busca para o futuro? “Crescer”. Incansável, ele está sempre em ação, ora conhecendo uma nova loja e novos clientes, ora atendendo-os em seu showroom. Certamente é por isso que a palavra de Tiê costuma ter bastante peso junto aos fabricantes de Nova Serrana. Eles sabem que, com ele, o voo é sempre certo! •

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COLUNA

RADAR FASHION FOTOS Divulgação

Até a alta-costura se rendeu ao tênis!

Peças delicadas e florais tiveram companhia inusitada na passarela do desfile de altacostura da Dior para a primavera/verão 2015. Algumas modelos desfilaram de tênis, algo inimaginável há até bem pouco tempo. Quem compartilhou a mesma ideia de usar tênis personalizados na alta-costura foi a Chanel, que apresentou uma pegada artesanal, incluindo bordados e aplicações nas peças. O acessório, lógico, chamou a atenção da imprensa de todo o mundo pela originalidade da ação e também pela sofisticação. Dior e Chanel, com isso, conseguiram o que queriam: causar um alvoroço geral e o desejo imediato. Vai virar febre, pode apostar!

Parceria Puma com a cantora Solange Knowles

A parceria da Puma com a cantora Solange Knowles, irmã de Beyoncé, para lançar o tênis da coleção intitulada “Girls of Blaze Disc” já pode ser encontrada no Brasil. A linha é uma releitura do tênis de corrida mais tradicional da Puma, criado em 1992, que tem como característica a ausência de cadarço, eliminado para dar mais conforto e praticidade aos corredores. Com todos os olhos voltados para a Copa do Mundo, a coleção homenageia o espírito alegre e leve dos brasileiros, além de enfatizar as cores do nosso país. O modelo será vendido na loja Footbox, em São Paulo, com o preço de 799,90 reais.

Coleção Nike inspirada nas principais capitais de moda

A Nike lança nova linha de tênis femininos inspirada nas seis das principais capitais de moda do mundo: Nova York, Londres, Milão, Paris, Tókio e São Paulo. Todos os modelos da coleção “LunarElite Sky Hi City” procuraram traduzir na paleta de cores um marco de cada cidade. No tênis inspirado na capital paulista, por exemplo, predomina o dourado e o solado é roxo, em uma referência ao brilho da Ponte Estaiada à noite. Os que remetem a Londres e Paris têm, respectivamente, modelo dourado metálico e ouro prata rajado. Já está à venda no site da marca, www.nike.com, por cerca de 500 reais o par.

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Batistério de Florença by Pucci

A marca italiana Emilio Pucci, em parceria com a cidade de Florença, criou a instalação de arte Monumental Pucci, um projeto que faz parte do calendário de comemorações da Firenze Hometown of Fashion. A estampa “Battistero”, criada em 1957, está cobrindo o Monumental Pucci com uma tela de 2.000 m2, que retrata a vista aérea da Piazza San Giovanni, com cores do Mediterrâneo, tais como o laranja, pink, fúcsia e verde-limão. Em tempo: Florença é a cidade natal de Emílio Pucci e o lenço com a estampa original está exposto no Batistério de Florença.

Exposição na Inglaterra com os sapatos mais criativos da história

O Museu e Galeria de Northampton, a “capital do couro” na Grã-Bretanha, está com uma exposição que conta a história do sapato através de uma coleção de mais de 12 mil exemplares, com modelos de diversas décadas e criadores. Os pares expostos vão desde o Egito Antigo até os mais ousados do design contemporâneo britânico. Northampton tem tradição em centros de pesquisa e indústrias ligadas ao couro, além de ser um importante polo calçadista. Para quem não puder ver ao vivo, vale uma navegada no site www.northampton.gov.uk.

Gênios da arte inspiram Louboutin

A campanha Primavera/Verão 2015 intitulada “Flowers”, de Christian Louboutin, buscou inspiração nas flores de grandes artistas como Monet, Van Gogh, Camille Pissarro e Cézanne. Clicada pelo fotógrafo Peter Lippmann, a campanha faz uma composição entre os sapatos do estilista e telas famosas, harmonizando cores e silhuetas. As estampas florais dos sapatos interagem com as obras, sem deixar de evidenciar os tons brilhantes e intensos.

New Balance: o tênis da vez

Antes considerado tênis de academia, o New Balance vira hit e marca presença nos blogs de street style mundo afora. A tendência é usá-lo para desconstruir aquela produção muito “arrumadinha”. As fashionistas mais antenadas não abrem mão de usá-los com saias e vestidos, produção ideal para quem não quer perder a feminilidade. Mas para quem não quer correr o risco de errar, uma boa aposta é a composição com peças de alfaiataria, ou mesmo um jeans boyfriend. Adepta do hit, a blogueira Thassia Naves costuma publicar looks inspirados com o famoso tênis. Para quem quer aderir à tendência, é possível encontrar a versão do New Balance no Brasil por 300 reais, em média. Nos EUA eles saem até por 60 dólares.

Bruna Bittar Produtora de Moda brrbittar@gmail.com

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COMPONENTES

MUST-HAVES DA TEMPORADA Da 18ª edição do SICC – Salão Internacional do Couro e do Calçado – para o seu armário. Inspire-se!

POR Lorena Franco Milo FOTOS Divulgação Sabe aquele sapato que você olha e pensa: “preciso ter”? Separamos as criações mais incríveis para o Verão 2015 que desfilaram pelo SICC – Salão Internacional de Couro e do Calçado, que aconteceu no final de maio, em Gramado, no Rio Grande do Sul. O melhor? Tem modelos para todos os gostos. Prepare-se! Você vai querer já!

01. Salto com poder

Toda mulher ama salto, isso a gente já sabe. Mas, para dar um up no calçado, eles ganharam, para a temporada verão 2014/15, detalhes apaixonantes. Saltos robustos e coloridos aparecem em dois modelos. Um com mix de materiais e o outro com referências étnicas.

02. Franjas em alta

As franjas já estão em nossos closets há algumas temporadas. E pelo visto não sairão tão cedo. Para os calçados, elas aparecem na parte frontal, principalmente em sandálias. Materiais diversos dão o tom em vários estilos.

03. Eles voltaram!

Muitas irão adorar a novidade. Em diferentes versões, que vão do jovem e moderno aos finos e sofisticados, os tamancos prometem ressurgir com tudo. Nos materiais, tiras e muita mistura. Para as cores, uma cartela colorida e vibrante.

04. Aspecto sujinho

Nem só do feminino vive a SICC. Por lá, também apareceram tendências para eles. Com ares de “tá sujo, mas é cool”, tênis casuais e despojados resgatam o estilo grunge. Super jovem e atual. Quem nunca?

05. Plastificados

A cara do verão, os calçados de plástico também prometem ter seu espaço garantido. O material, além de moderno, é referência quando se fala da estação mais quente do ano. Para incrementar, diferentes recortes e pedrarias. Hot, hot, hot! •

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CURIOSIDADE

QUE NÚMERO É O SEU?

POR Lenora Rohlfs | Pesquisa ILUSTRAÇÕES Antonio Roque e Mima Carfer

Com uma pitada de fantasia, a história conta como surgiu a padronização na numeração dos calçados Que número você calça? 35, 37, 40, 43? Que essa numeração não é a mesma aqui, nos Estados Unidos ou na Europa, isso quase todo mundo sabe. Nunca o brasileiro viajou tanto para o exterior como nos últimos tempos e, com isso, percebe as diferenças de numeração entre o produto brasileiro e o que é produzido em outras partes do mundo. Durante muito, muito tempo mesmo, os calçados não seguiram qualquer padronização de numeração, o que nos leva a crer que até o início do século XIV, eles fossem feitos sobre medida para seu usuário. A história aponta que foi a Inglaterra o primeiro país a oficializar um sistema de tamanhos para calçados. Em 1688, um acordo entre os sapateiros da época previa a utilização de um sistema de um quarto de polegada (0, 635 cm) como padrão. Mais de um século depois, uma nova medida foi instituída pelos ingleses: algo em torno de 0,8 cm nossos, o equivalente a um grão de cevada. Essa medida virou uma unidade métrica chamada ponto, que, na esteira da Revolução Industrial, entrou no primeiro sistema de numeração para fábricas de calçados, criado em 1800 pelo americano Edwin B. Simpson. O sistema incluía também medidas de meio ponto, usadas até hoje nos EUA e na Inglaterra. Com pequenas variações, é a medida que ainda vigora até os dias atuais. Outros países, como o Brasil, adotaram sistemas diferentes, mas sempre baseados na ideia de ponto. O sistema brasileiro usa o ponto francês – dois terços de centímetro –, que é mais ou menos o padrão em toda a Europa continental. No Japão, o padrão é mais simples: 1 ponto mede 1 centímetro. A contagem começa do zero, mas não exatamente em uma das extremidades do pé. O zero fica a quatro polegadas depois do calcanhar. Daí a numeração avança ponto a ponto – no caso, o ponto inglês, de 1/3 de polegada – até o número 13, o limite da medida infantil. Daí em diante começa a medida adulta, a partir do 1.

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CURIOSIDADE

Curiosidades históricas Diferenças entre países FRANÇA - 37 (numeração) - 0,66 cm (ponto) A numeração francesa, ou europeia, foi difundida no início do século 19, época de Napoleão. A unidade de medida é o ponto francês ou parisiense, que mede 2/3 de centímetro. O zero fica no calcanhar e daí até a ponta do dedão, avança 1 ponto a cada 0,66 centímetro.

BRASIL - 35 (numeração) - 0,66 cm (ponto) Adotamos o sistema francês, aumentando um número (ou ponto) a cada 0,66 centímetro. Mas usamos uma pequena variação por motivo de biotipo. Como os pés brasileiros são mais largos, nosso padrão coloca no calcanhar o -2 ao invés do zero. Assim, um sapato 38 nacional tem o tamanho de um 40 na Europa.

EUA - 5,5 (numeração) - 0,846 cm (ponto) A única diferença entre o modelo americano e o inglês é que, nos Estados Unidos, a contagem inicial parte do 1 ao invés do zero. Por isso, a numeração é sempre 1 ponto maior do que no padrão inglês. Mas, da mesma forma, há medidas para crianças e adultos.

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Não se sabe se lenda ou história verídica, mas uma versão corrente é que a uniformização dos tamanhos do calçado começou em 1305, na Inglaterra, quando o Rei Eduardo I (1272-1307) estabeleceu medidas uniformizadas e padronizadas para a produção de sapatos. O fato é que Eduardo I realmente decretou que uma polegada fosse considerada como a medida de três grãos secos de cevada colocados lado a lado e que 12 polegadas (36 grãos) fossem consideradas um “pé”. Acontece que o objetivo do decreto não era padronizar os tamanhos do calçado e, sim, reduzir os conflitos e promover uniformização nas relações comerciais. Mas reza a lenda que os sapateiros da época teriam adotado a ideia e passado a fabricar o calçado seguindo esta medida. Um olhar atento mostra uma realidade diferente: numa época de produção artesanal, cada artesão marcava o calçado como achava mais conveniente, na esperança que o cliente retornasse para futuras compras, uma vez que já conhecia o seu tamanho. Assim não será surpresa constatar que, na realidade, apenas alguns sapateiros concordaram vagamente em adotar e utilizar um sistema fundamentado nas medidas da polegada baseada em grãos de cevada, no qual um tamanho correspondia a um grão de cevada (um tamanho era igual a um terço de polegada e não existiam meios tamanhos). Por volta de 1642, existiam em Northampton, Inglaterra (zona de grande desenvolvimento das indústrias de curtição de couro e fabrico de calçado), sapateiros suficientes para assegurar uma encomenda de 600 pares de botas e 4.000 pares de sapatos para o exército. Um grupo de 13 conseguiu o contrato e o detalhe interessante é que este primeiro registro histórico de manufatura em massa de calçado só chegou aos nossos dias por causa da queixa, pelo grupo, de não pagamento do produto, em 1651. •

TREND

VERÃO COLORÊ Já dizia a música: “Sonho encantado, onde está você?”. E é assim que a criançada vai aproveitar a melhor época do ano para se jogar com muito estilo. Os modelos chegam com muitas cores, que passam pelo Candy Colours para elas, e tons mais fortes para eles, sempre com referências do universo infantil. E, claro, como os pequenos são exigentes, os modelos vêm divertidos e com personalidade. POR Lorena Franco Milo CONVERSE

FOTOS Kayta Alves | Divulgação

DANGUINHO NEW BALANCE

STELLA MCCARTNEY

PHILIPP PLEIN

KRISLE

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(37) 3226-6119 / 3225-3842 winipeg@winipeg.com.br / winipegpedidos@hotmail.com

COLUNA

TENDÊNCIAS VERÃO 2015 FOTOS Divulgação A cada estação, todos esperam sempre a “grande novidade”, aquilo que vai se transformar no boom de vendas. O Verão 2015, entretanto, chega sem grandes surpresas, um déjà vu de coleções recentes: modelos repaginados, detalhes de outras estações. A dura e crua verdade é que o que vende costuma ser um produto que se diferencia dos demais, seja pela qualidade ou pelo design. Nesse sentido, há tendências que podem ser bem exploradas no Verão 2015:

A Birken, febre dos anos 1990, está de volta. Fazendo o estilo high-low, vem com uma cara mais feminina, com materiais florais, brilhos e metais. Elas chegam para tomar o espaço das típicas rasteirinhas.

Invista nas tiras! Podem ser finas, grossas, roliças ou achatadas. Abuse delas trançadas ou paralelas. Gladiadoras, romanas ou franciscanas, não importa o nome, as tiras são o tiro no alvo para esta coleção. Detalhe: os atanados são a melhor opção de material para cabedal destes modelos.

Anabelas, plataformas e salto bloco são solados e saltos que veremos muito por aí. Com estilo mais rústico e pesado, podemos abusar de materiais a fio, tons terrosos, couros e sintéticos com visuais amassados e detonados. Mesclar com detalhes ricos em dourados ou com brilho eleva o visual do produto. Peças com cortiça e/ou tramas são os pontos-chave.

Nessa mesma linha despojada chique, temos a alpargata, confortável e moderna. Sua graça está também nas estampas usadas no cabedal. Para incrementá-la ainda mais, use detalhes em hot fix, cravos e pedras.

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Para dar classe e romantismo às sapatilhas, o bico fino é uma graça a mais neste produto que é campeão de vendas da vitrine feminina.

As huaraches são a cereja do bolo da estação. Feitas a partir de várias tirinhas e materiais vazados, o que pode ser bem aproveitado com uma boa combinação de cores, mesclando com estampas bem selecionadas. Estampas podem ser colocadas em todos os segmentos. Mas cuidado: para usá-las, a atenção deve ser redobrada. Mal escolhidas, elas podem estragar o cabedal. Onças e leopardos com manchas maiores e de cores diferentes são boas pedidas. Florais com fundo escuro ficam fantásticos em qualquer produto. Geométricos e étnicos dão modernidade a qualquer visual.

Na cartela de cores, invista no magenta, amarelo canário, laranja e vermelho. Detalhe importante: caramelo, amêndoa e camel não podem ficar de fora de nenhuma coleção, seja ela masculina ou feminina. • Importantíssimo: todo produto precisa de um metal! Fivelas grandes ou várias pequenas, zíperes, cravos e tachas. Use sem moderação: dourados para os femininos e chumbo e ouro velho para os masculinos. São acessórios que aumentam o valor percebido de cada produto.

Joyce Amaral Designer de Moda joyce.desenvolvimentos@hotmail.com

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ROTEIRO FASHION

VITRINE DAS GRANDES GRIFES NA CÔTE D`AZUR Em Cannes, une-se o útil ao agradabilíssimo: a pesquisa de moda, aqui, tem outro sabor. Voilá!

TEXTO E FOTO Soraya Ursine Quem já foi a Cannes, conhece: em maio, no final da primavera, o ronco das Ferraris costuma acordar os moradores recém-saídos de um longo inverno. Está aberta a temporada mais fashion do sul da França. Mulheres lindas, de toda parte do mundo, sheiks, príncipes, top models, estrelas do cinema, pop stars, milionários, bilionários: todos se instalam em Cannes. Ah! Isso, sem falar em Djs internacionais, atrações certas em megaboates luxuosas. Mas afinal, o que atrai um público tão específico para esta cidade de 60 mil habitantes? Simplesmente tudo! Localizada numa baía de águas tranquilas, Cannes, que um dia já foi uma pacata vila de pescadores, viu seu cenário mudar quando, nos anos 1930, famílias russas e inglesas se instalaram ali, construindo mansões dignas de qualquer Gatsby. Daí em diante, a cidade tranquila transformou-se em balneário. A partir de 1960, a cena ganhou um aditivo extra: a presença de estrelas do cinema francês e italiano, com o início do grandioso Festival de Cinema de Cannes. Cannes viveu o período de ouro quando petrodólares inundavam os cassinos da cidade, e se firmou como centro de turismo de business, com seus grandes eventos e festivais. A avenida Croisette, transformada em passarela da moda, ostenta todas as mais importantes vitrines de marcas do mundo e disputa espaço com a glamurosa Rue d’Antibes, onde o comércio do luxo não inibe o freguês. No endereço, certamente, tem para todos os gostos e bolsos. Estar em Cannes é se mostrar ao mundo. Junte a toda essa sofisticação a natureza à sua volta, com mar e montanhas de tirar o fôlego. E se a proposta é unir o útil ao agradável, as portas das luxuosas boutiques ficam abertas todo o dia, recebendo com elegância clientes “habitués” com largos sorrisos e champanhe. Assim, é possível conferir, com muito estilo, as tendências ditadas pelos nomes sagrados da moda internacional. À noite, as luzes se transformam e o som reinante é o que embala a juventude cosmopolita que chega em iates, de todos os cantos da europa. Boites são montadas com espaço para até cinco mil pessoas. A ordem é dançar! Se a proposta for buscar por outras atrações, confira o calendário de eventos de Cannes e escolha o seu. De janeiro a novembro, uma vez por mês, o cardápio é vasto para falar de música, TV, cinema, publicidade, imobiliário, náutica, video game, indústria. É só conferir as datas no site Cannes Croisette Prestige. Boa viagem! •

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VOCĂ&#x160; TEM BONS MOTIVOS PARA

ANUNCIAR

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AGENDA

ILUSTRAÇÃO Antonio Roque

TOME NOTA Confira aqui os principais eventos ligados ao setor de calçados que você não pode perder 14ª FENOVA

Feira de Calçados de Nova Serrana Nova Serrana/MG - 12 a 14 de agosto www.fenova.com.br

FEBRATEX

Feira Brasileira para a Indústria Têxtil Blumenau/SC - 15 a 18 de agosto www.febratex.com.br

FICANN

Feira Internacional de Calçados e Artefatos Norte/ Nordeste Fortaleza/CE - 17 a 19 de agosto www.ficann.com

MIPEL

SEINCC

14ª Semana da Indústria Calçadista Catarinense / Feira Internacional de Componentes, Máquinas, Químicos, Tecnologia, Acessórios e Artefatos para Calçados São João Batista/ SC - 23 a 25 de setembro www.sincasjb.com.br/seincc

MINAS TREND OUTONO INVERNO 2015 Belo Horizonte/MG - 07 a 10 de outubro www.minastrend.com.br

FISP 2014 (SEGURANÇA E PROTEÇÃO) São Paulo/SP - 08 a 10 de outubro www.fispvirtual.com.br

PREMIÉRE VISION

São Paulo/SP - 04 e 05 de novembro www.premierevision-saopaulo.com

The bag show Milão, Itália - 31 de agosto a 03 de setembro www.mipel.com

SC TRADE SHOW

NORDESTE PRÊT À PORTER

ZERO GRAU

III CONGRESSO DE MARKETING FEEVALE

5º CONGRESSO MUNDIAL DO CALÇADO

Fortaleza/CE - 01 de setebro a 03 de setembro www.nordestepretaporter.com.br Novo Hamburgo/RS - 17 e 18 de setembro www.feevale.br

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Balneário Camboriú/SC - 04 a 06 de novembro www.sctradeshow.com.br Gramado/SC - 17 a 19 de novembro ww.feirazerograu.com.br Organizado pela Confederação Europeia da Indústria de Calçados - León, México - 24 e 25 de novembro

ENDEREÇOS

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RUA DELBAR PINTO DA FONSECA, 918 JARDIM PADRE LAURO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226-2614

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RUA PE. SABOIA DE MEDEIROS, 1082 VILA MARIA ALTA SÃO PAULO - SP TEL.: (11) 2987-1491

BIKER KIDS

HOST

RUA JOÃO JOSÉ DE FREITAS, 585 FREI PAULO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3225-2334

IZALU

RUA CARIJÓS, 412 CENTRO MOEMA - MG TEL.: (37) 3525-1415

STAR CHIC

RUA VEREADOR LEONEL LINO, 1215 JARDIM PADRE LAURO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226-6119

KRISLE

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RUBRO

X-BYRIO

FRONTSYS

SINDINOVA

ZOTTO

AV. NOSSA SENHORA DA SAÚDE, 256 PROLONGAMENTO BELA VISTA PERGIGÃO - MG TEL.: (37) 3287-1756 / (37) 3287-1636

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RUA JOÃO FERREIRA DOS SANTOS, 495 PARK D. GUMERCINDA MARTINS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3225-3891 AV. JOSÉ JOÃO RODRIGUES, 1135 FAUSTO PINTO DA FONSECA NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3228-9500 RUA MANOEL COTAS DE AZEVEDO, 71 JARDIM KLAYTON BIRIGUI - SP TEL.: (18) 3643-5500 AV. DONA LINDICA, 252 LAGOA DOURADA PERDIGÃO - MG TEL.: (37) 3287-1036 / (37) 3287-0165 RUA ANTÔNIO MARTINS FILHO, 160 PARK D. GUMERCINDA MARTINS NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3226-1205 RUA ANTONIO MARTINS, 75 FREI PAULO NOVA SERRANA - MG TEL.: (37) 3228-8500

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