soluções para o mundo empresarial Roberto Shinyashiki Aceite as pessoas do jeito que elas são
Mario Sergio Cortella Dúvida tem valor?
Ano V • Nº 22 • junho/julho 2012 • R$ 8,90
Pedro Mandelli
Pense na sua vida do final para o começo – Parte III Entrevista exclusiva com Silvio Badenes, Diretor da Fundação Getulio Vargas - Brasília
Alavanque sua carreira A graduação é só o começo!
Como a formação continuada pode impulsionar seu sucesso profissional junho \ julho 2012
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Em Julho: Mudanças, Equilíbrio e Resultados no Top 10 Empresarial
Christian Barbosa
Mario Sergio Cortella
Resultados & Equilíbrio
Por que as pessoas não fazem o que deveriam fazer?
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Carta ao Leitor N Palavras
Não pare de aprender para não parar de crescer! Caro leitor, mais um ano de atividade da N Produções e tenho constatado a quantidade de empresas em busca de conhecimento para desenvolver novas competências em seus colaboradores. Seja na iniciativa privada ou nos órgãos públicos, o desafio de todas as organizações é construir profissionais e equipes em seus quadros para que as metas e resultados sejam alcançados. Claro que sempre foi assim, mas o momento de economia aquecida nos traz um novo cenário, vejamos: Hoje temos emprego sobrando, mas falta gente qualificada e disposta a trabalhar pesado. Gente que entenda que sucesso e construção de carreira só vêm depois de alguns anos e de muito suor. Como bem diz meu amigo e consultor Eduardo Tevah, não fazemos mais recrutamento e seleção de pessoas, agora é busca e apreensão de talentos. Há poucos dias, conversando com uma diretora de RH de uma grande empresa de tecnologia, ela me questionava o que as escolas estão fazendo de tão errado que os jovens que chegam para trabalhar não conseguem realizar o básico, a mais simples atividade. Deu-me um exemplo: durante a entrevista de um novo colaborador, perguntou se o mesmo tinha conhecimento profundo de Excel e a resposta foi sim. Na prática a coisa foi diferente, o novo colaborador não sabia usar uma macro, uma planilha dinâmica, nem uma fórmula complexa. Para resumir a história: a vaga voltou a ficar aberta, mas a atitude da organização mudou. “Essa empresa vai ter que virar uma escola. Se quisermos profissionais trabalhando aqui, teremos que formá-los. Todos terão que passar por uma trilha de conhecimento e formação para o desenvolvimento de suas funções”. E é exatamente isso que eu estou tentando mostrar:
empresa que não virar escola vai entrar em colapso em algum momento. E chega de gente acomodada, que para de querer aprender, que acha que já sabe tudo. Esse é o pior tipo para uma empresa. Cuidado, meu amigo, muito cuidado... Quando paramos de aprender começamos a morrer. Muitos jovens me perguntam que curso fazer, qual é a profissão que eu indicaria? O que tem futuro? Fico feliz deles acharem que eu sei a resposta. Não sei. Mas o que eu realmente acredito é que qualquer profissão é maravilhosa se você... Fizer o que gosta - Não se preocupar com o dinheiro, ou com o reconhecimento. Tenho a absoluta certeza de que para se chegar ao ponto de ganhar dinheiro e ser reconhecido, você terá que passar por muitos obstáculos, muitas dificuldades e se não gostar do que está fazendo, provavelmente vai desistir. Não tentar saber tudo - Preocupe-se com a qualidade e com a profundidade do que você sabe. Sempre falo: alguém que realmente saiba usar o Excel está empregado e bem remunerado. Saber um pouco de Word, um pouco de PowerPoint e um pouco de Excel não vai te levar longe. Não parar de estudar - Terminou sua graduação, procure uma a pós. Terminou a pós, (re)veja o que gosta e que caminho vai seguir e que curso vai fazer nesta área. Nunca pare de aprender. Aprender é como andar de bicicleta, se parar de pedalar, você cai. Boas pedaladas! Um abraço,
José Paulo Furtado Diretor da Revista N Respostas twitter.com/jpnproducoes junho \ julho 2012 josepaulo@nrespostas.com.br
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Envie seus comentários, sugestões, informações, críticas e perguntas: SHCGN 704/705 Bl. E nº 17 Ed. M.ª Auxiliadora sala 401 CEP 70730-650 Brasília-DF Tel/Fax: 61 3272.1027 e-mail: leitor@nrespostas.com.br
N Respostas é uma publicação da N Produções www.nproducoes.com.br Diretor-Executivo: José Paulo Furtado Diretora de Marketing: Roberta Queiroz marketing@nrespostas.com.br Direção de Arte/ Editoração: Letícia Marchini arte@nrespostas.com.br
“Tive oportunidade de ler cerca de dez exemplares da revista e, em praticamente todos, pude constatar, além da altíssima qualidade do seu conteúdo, um verdadeiro show de “layout”, sobretudo, com destaque para as mais recentes edições, em seu material de impressão e fotografia. As matérias que achei mais interessantes e que mais me chamaram a atenção, foram “Apagão de talentos”, publicada no exemplar nº 12, outubro/novembro de 2010 e “Entre o falar e o fazer”, publicada no mais recente exemplar o de nº 21, abril/ maio de 2012. Sendo, essa última, não ao acaso, bastante pertinente e relacionada ao que costuma ocorrer
nas metas do serviço público... Por fim, arrogo-me em sugerir, aos produtores e autores da revista, que abordem mais matérias relacionadas ao meio ambiente, pois é um assunto que, a cada tempo e cada vez mais, estará orbitando em todos os passos e em todos os âmbitos dos povos e das nações. Parabéns a toda equipe responsável pela concepção e realização da revista “N”. Apesar de pequena em número, é grande em talentos.”
Guilherme Pereira
Geólogo e Eng. Seg. do Trabalho lugmop@yahoo.com.br
Editora-chefe: Renata Araújo redacao@nrespostas.com.br Jornalista responsável: Cid Furtado Filho DRT DF 1297 Revisão: Denise Goulart Fotografia: Telmo Ximenes / Anderson Marques / Aliram Campos e Murilo Nunes / Ilustrações, fotos e imagem de Capa: Stock Photos Reportagem: Renata Araújo Colaboradores desta edição: Christian Barbosa • Demetrius Borel Lucindo • Eduardo Ferraz • Homero Reis • Luis Marins • Mario Sergio Cortella • Pedro Mandelli • Roberto Shinyashiki • Rodrigoh Henriques • Rodrigo Dias da Fonseca Diretora Financeira: Karla Rabelo financeiro@nproducoes.com.br Diretor Comercial: José Paulo Furtado josepaulo@nrespostas.com.br
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Índice Ano V • Nº 22 • junho / julho 2012
capa 10. ALAVANQUE SUA CARREIRA. A GRADUAÇÃO É SÓ O COMEÇO
por Renata Araújo
colunistas 16. RODRIGOH HENRIQUES
Fora da caixa
18. pedro mandelli
Além da hierarquia
26. Roberto shinyashiki
Dicas de campeão
34. Homero Reis Pergunte ao coach 38. mario sergio cortella Filosofando
Seções 3. N Palavras 7. entrevista Silvio Badenes 20. N Flashes
Quem passa pelos eventos da N Produções
22. Opinião - Christian Barbosa
Você gosta da segunda-feira?
24. eTc.
Entretenimento, trabalho, casa
28. eco notícias 30. N investimentos
Demetrius Borel Lucindo
36. clube n
RESPOSTas 14. Recursos humanos - Luis Marins
Perigos da Complacência
29. Motivação - Eduardo Ferraz
A diferença está em fazer o que se gosta
32. jurídico - Rodrigo Fonseca
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O fenômeno da terceirização da prestação de serviços
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Entrevista
Silvio Badenes
Engenheiro formado pelo Instituto Militar de Engenharia – IME, o professor e doutor Silvio Badenes aposentou-se aos 55 anos, após ter construído uma carreira que transitou entre a vida acadêmica e a área financeira: bancos e grandes multinacionais. Há quatro anos dirigindo a unidade brasiliense da Fundação Getúlio Vargas, fala em primeira pessoa sobre a instituição, com a naturalidade de quem assumiu para si a missão de contribuir para o desenvolvimento intelectual, social e econômico dos brasileiros. Em entrevista exclusiva à N Respostas, professor Silvio aconselha: “Não perca tempo!” por Renata Araújo O senhor sempre se dedicou ao mundo acadêmico? De certa forma, sim. Mas construí minha carreira atuando não apenas como professor. Formei em Engenharia Mecânica, pelo IME, no Rio de Janeiro. Fiz mestrado e comecei a dar aulas quando voltei dos Estados Unidos, onde cursei o doutorado. Fui professor no IME, cumprindo compromisso assumido em contrapartida à bolsa de estudos no exterior. Meu pai era diretor de banco. Eu gostava de ações e queria trabalhar na área financeira. Trabalhei em banco. Trabalhei 20 anos na Billiton Metais junho \ julho 2012
S.A., mineradora do grupo Shell, e me aposentei como diretor financeiro. Mesmo trabalhando na indústria e não sendo professor em tempo integral, continuei dando algumas aulas e orientando alunos em teses de mestrado. Aos 55 anos me aposentaram. Nas multinacionais é assim: te aposentam muito cedo. Novo demais, me sentia desempregado. Tirei a poeira do meu diploma de doutorado e fui ver se conseguia alguma coisa... Então me senti muito à vontade quando cheguei à Fundação, apesar de não estar especificamente na área acadêmica.
Mas não deixou de ser uma retomada ao mundo do ensino... Exatamente. A FGV é uma instituição dedicada à educação desde seu princípio. Criada em 1944, criada pelo próprio Getúlio Vargas, a Fundação tinha como razão, inicialmente, treinar funcionários públicos. Ainda no período inicial da Fundação, a gente começou a trabalhar na estrutura econômica do país. Ela foi a primeira instituição a fazer o balanço das contas nacionais. Foi a primeira a calcular os índices de inflação, na época ainda chamada de caristia. Ela media a caristia. Foi a primeira NRespostas
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[Entrevista] escola de administração do Brasil. A primeira escola de pós-graduação em administração, a primeira escola de pós-graduação em economia. Então, a gente atua basicamente em administração, economia e direito. E agora, recentissimamente, em matemática e história, também... Temos graduação, mestrado e doutorado em administração, economia e direito. Contudo, fomos feitos para treinar e capacitar o funcionalismo público.
cer os professores, ver as dificuldades que eles têm e tentar minimizar essas dificuldades aqui. Essa troca de experiências com os professores me ajuda nesse cargo de direção. Aqui as relações são meio unilaterais, o professor e eu como gestor. Viajando, lá, somos dois professores, somos colegas. Então me beneficio muito disso. Fora Rio de Janeiro e Brasília, onde mais a Fundação atua? Hoje em dia, temos Rio, São Paulo e Brasília com operações próprias. A E como se deu a vinda da Fundação para Brasília? FGV tinha uma dotação do governo. Em Brasília, nossa história também Foi assim que o Getúlio a instituiu e é extensa. Nós estamos aqui desde foi assim até a época do Collor, em 1978. Ganhamos um espaço de 30 92, quando ele acabou com isso. E aí mil metros quadrados, muito bom, nós tivemos que viver com as próprias numa área nobre, fizemos um prédio pernas. E a gente que já vendia muita e começamos a dar cursos, na época, consultoria para o próprio governo, de especialização em economia e ad- para órgãos públicos e já cobrávamos ministração. Tínhamos também os pelos cursos que a gente dava, pascursos de mestrado nessas áreas, hoje samos a viver com nossos próprios não os temos mais. Até que, no início recursos. A partir de 1992, a gente da década de 90, surgiram esses cur- teve que realmente ser agressivo para captar recursos. Então criamos uma sos chamados de MBA. rede e estamos agora em mais de 100 Aqui em Brasília, que funções o senhor assumiu? Estou há nove anos na Fundação e há quatro na direção da unidade Brasília. Aqui eu trabalho na parte de gestão de negócios, embora eu dê aulas de matemática financeira. Dou aulas para conhecer o produto que eu vendo. Lá na ponta você conhece os problemas. Estando aqui, sentado, você não sabe o que está acontecendo na sala de aula. Eu dou aula em uma meia dúzia de cursos por ano. De preferência não em Brasília. Dou aulas em São Luís, em Passo Fundo, Porto Velho... Me beneficio muito com isso. Eu e a Fundação. Dou feedback das coisas que vejo. O “O diferencial atualmente melhor dessas viagens é conhe8
está no nome da escola em que o MBA foi cursado.”
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cidades no Brasil, dando o mesmo curso que é dado no Rio, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Macapá, Rio Branco... O nosso professor viaja. O nosso certificado é o mesmo para o Brasil inteiro. O nosso currículo é o mesmo para o Brasil inteiro e o corpo docente é também o mesmo. Estamos hoje com cerca de 800 cursos e 35 mil alunos. É uma experiência única no mundo, com esse tamanho e capilaridade. E como vocês conseguem dar aulas em Macapá, por exemplo? Nesses casos, temos conveniados locais, que arranjam a sala de aula e captam o aluno. Nós entramos com o professor, com o currículo e, para aqueles que merecem, o certificado, que é dado por uma das escolas da Fundação. A EBAPE – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, a EPGE – Escola de Pós-graduação de Economia, a EESP – Escola de Economia do Estado de São Paulo. Quem dá os certificados são essas escolas. Temos diversas escolas dentro da Fundação. Hoje, o foco maior da Fundação são os cursos de MBA? O objetivo da Fundação é o desenvolvimento do Brasil. Nossa missão, nossa visão é desenvolver e levar a educação ao Brasil inteiro. Como é que a gente faz isso? Através do nosso conveniado, através de pesquisas, através da educação, nos cursos de graduação, mestrado, doutorado e especializações. Nós, aqui em Brasília, só damos cursos de MBA. Porque aqui não é uma escola, é uma instituição. O nosso professor viaja, vem dar aula aqui. Nós temos pouquíssimos professores de Brasília. www.nrespostas.com.br
Porque outra marca registrada nossa é que o professor viaja. O professor aqui de Brasília vai dar aula, por exemplo, em Porto Alegre. Porque o aluno daqui já viu esse professor na graduação, vai chegar aqui e vai ver a mesma fisionomia? Então essa troca serve para ajudar nessa fertilização cruzada, como a gente chama. Os daqui vão dar aula fora e os que vêm para cá são prioritariamente do Rio e de São Paulo, mas temos professores da Bahia, de Porto Alegre. Em Brasília, temos cerca de 1.800 alunos, lembrando que não temos aqui graduação, só mesmo as especializações e poucos alunos de mestrado. Qual é a importância de um MBA? Eu diria que há uns 20 anos, ter um MBA no currículo era um plus que o aluno tinha. Ele dizia assim: “Olha, eu tenho um MBA. Tenho uma graduação e um MBA”. Aí começou todo mundo a ter um MBA. É quase que uma obrigação, um pré-requisito para quem está no meio corporativo. Não mais só para galgar cargos mais relevantes, mas até mesmo para se admitir um candidato, prefere-se quem tem um MBA. Então, o diferencial atualmente está no nome da escola em que ele foi cursado. Se o candidato diz que tem um MBA da FGV, ninguém se preocupa com o restante das instituições que foram frequentadas. Existe algum processo seletivo para o ingresso nesses cursos? Bem, primeiro o candidato deve ser diplomado. Nós não aceitamos ninguém nem no último ano, na última cadeira... Depois, nós fazemos enjunho \ julho 2012
Temos convênios internacionais muito bons, muito interessantes. Atrelados aos nossos cursos, temos programas que levam os alunos para passar uma, duas semanas em escolas americanas, chinesas, italianas... As pessoas vão, têm uma experiência internacional, mesmo que não saibam falar a língua, tem tradução si“O aluno não vem aqui multânea. É uma viagem atraenapenas para aprender, ele vem também para te para os alunos. Oportunidade relacionar-se. Incrementar de fazer uma viagem estruturada, seu network.” com começo, meio e fim. Com pé e cabeça. O aluno faz uma trevista. Não há provas, mas todos imersão. Ganha um certificado os alunos são entrevistados. Não são de lá. Eu já fui em diversos e gostei aceitos, em geral, os alunos que não de todos. Temos para a Flórida, Catêm experiência administrativa. O lifórnia, Portugal, Espanha, China... recém-formado que tem experiên- Você fica na universidade em que está cia profissional pode ser aceito, mas estudando, em geral nas férias deles. aquele jovem, 22 anos, sem experi- Então, tem espaço na universidade ência, a gente orienta para que ele para receber os alunos de fora. Isso é faça um outro curso que oferecemos. uma coisa que funciona mesmo, apeO curso de pós-graduação em Admi- sar do número enorme de alunos, 35 nistração de Empresas (PÓS ADM), mil, quem quiser ir, vai. que não dá titulação de MBA, mas é Para os que têm uma uma especialização. É mais genérico, necessidade mais urgente de aconselhável para quem não tem ex- capacitação, a Fundação oferece periência nenhuma na área adminis- algum tipo de curso mais trativa. Porque o aluno não vem aqui pontual? apenas para aprender, ele vem tam- Sim, temos os cursos de pequena dubém para relacionar-se. Incremen- ração, eminentemente práticos, do tar seu network. Se ele vem muito tipo: aprenda num dia e coloque em cru, ele tem pouco a contribuir com prática no outro. São cursos em geral o grupo e seu aproveitamento tam- de 16 a 40 horas. Temos um elenco bém não será tão bom. Então, ao bastante grande. Por exemplo: liciinvés de dizer a esses alunos, “volte tações, direito ambiental, excelência daqui a dois anos”, eu digo: “Não per- no atendimento a clientes e muitos ca tempo! Faça uma PÓS ADM e na outros. Eles se diferem bastante do sequência o MBA para aprimoramen- MBA, que é um curso mais profundo. São cursos para você aprender e to em uma área específica.” sair praticando no dia seguinte e você O que o senhor considera como grande diferencial dos cursos da nem precisa estar formado para parFGV, em relação aos demais? ticipar. NRespostas
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Alavanque sua carreira A graduação é só o começo!
por Renata Araújo
Concluir um curso superior é apenas o início da jornada rumo ao sucesso profissional. A graduação apresenta ao aluno os princípios básicos para que ele possa, depois, se desenvolver na área que escolheu. O mercado de trabalho, em constante mutação, exige que as pessoas estejam dispostas a desenvolver, ampliar e atualizar os conhecimentos adquiridos na faculdade. É preciso, a partir da formatura, mergulhar em um processo de educação continuada. As mudanças e as novidades estão surgindo de maneira muito rápida, quem não procurar constantemente saber o que está acontecendo no mundo ficará defasado em relação a seus concorrentes no mercado. Obter as qualificações demandadas pelo mercado de trabalho, atendendo de forma ágil a essa necessidade, implica tornar-se um profissional capaz de desenvolver novas habilidades, ideias e comportamentos. Implica identificar maneiras dessa aprendizagem se realizar em consonância com as limitações de tempo inerente à vida contemporânea. Reconhecer que é preciso estar em um contínuo processo de aprendizagem, requer humildade para aceitar que sempre se pode aprender novas coisas e novas maneiras de se fazer coisas antigas. Requer também esforço para direcionar energias e determinação para alcançar o crescimento profissional e pessoal. Houve um tempo em que se aguardava a conclusão dos estudos, como um divisor de águas. “Vou sair de casa quando concluir os estudos”. Ou, “Meu junho \ julho 2012
filho só se casará quando terminar os estudos...” Esse momento não mais chegará, pelo menos para aqueles que almejam construir uma carreira ascendente. Não estagnar é uma postura atitudinal e a educação continuada parte do princípio de que nunca é cedo ou tarde demais para se aprender. O aprendizado não deve nem pode se limitar aos canais formais de educação, como escolas e universidades. Os projetos desenvolvidos pela N Produções são exemplo de que se pode ter acesso, de maneira efetiva e menos formal, a conteúdos dos mais diversos campos de atuação. A participação nesses eventos, que promovem a educação corporativa, além de proporcionar atualização, tem o poder de alimentar o desejo e despertar a necessidade de adquirir conhecimentos mais aprofundados. NRespostas
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“O simples fato de possuir um certificado de especialista já não o diferencia muito da concorrência. A credibilidade e o reconhecimento da escola de educação executiva frente ao mercado são hoje o grande diferencial nos currículos.” Para profissionais graduados, dar continuidade à formação profissional pode significar matricular-se em um curso cujo pré-requisito seja o porte do diploma, que é classificado basicamente em duas categorias:
1. Os lato sensu - expressão em latim que significa “sentido amplo”, adotada pelo sistema educacional para qualificar cursos de pós-graduação com duração mínima de 360 horas. São cursos direcionados para quem quer aperfeiçoar sua atuação no mercado de trabalho. Compreendem as especializações e os MBA. Ao final do curso, o aluno recebe um certificado de conclusão como especialista.
2. Os stricto sensu, termo latino que indica “sentido restrito”, aprofunda por tempo bem mais prolongado o estudo em um tema bastante específico. Atendem aos anseios de quem quer seguir carreira acadêmica, se aprofundar na construção do conhecimento, tornar-se pesquisador, professor. Aí estão inclusos os programas de mestrado e doutorado. Ao término do curso, o aluno obterá um diploma de mestre ou doutor.
No mundo dos negócios, o que realmente vale são os Master of Business Administration, os MBA. Esse termo surgiu nos Estados Unidos para descrever os cursos de mestrado em administração de negócios. No Brasil, esses cursos foram adaptados à categoria lato sensu. São, portanto, considerados especialização, e não mestrado, como indicaria a versão original. Contudo, a sigla MBA tornou-se quase que uma marca, um nome fantasia para os cursos de especialização na área de administração de empresas. Esse tipo de curso é destinado a profissionais que já têm bagagem gerencial e que estejam em busca de troca de experiências, reforço de determinadas habilidades e atualização nas práticas do mercado. Escolas estrangeiras aplicam testes de admissão que demandam muito tempo de preparo para as provas e ainda exigem dedicação exclusiva do aluno por dois anos, o que termina por impedir que ele atue profissionalmente por longo período. A vantagem do MBA brasileiro sobre os programas internacionais está na possibilidade de o aluno não interromper a carreira para dedicar-se aos estudos. Na FGV, por exemplo, a seleção 12
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para admissão se dá por intermédio de entrevistas que avaliam o nível dos candidatos, o grau de experiência prática e a maturidade da atuação no mercado de trabalho. Os não admitidos são orientados a buscar, dentro da própria instituição, as ferramentas que lhes faltam. Neste caso, o curso generalista de pós-graduação em administração de empresas. Uma pós-graduação em administração também pode proporcionar redirecionamento da carreira. Por vezes, o jovem, ao terminar ensino médio, escolhe um curso superior que, diante de sua imaturidade e inexperiência, imagina que irá realizá-lo profissionalmente. Com o transcorrer da vida, ele percebe que não optou pelo caminho que lhe trará maior satisfação e sente necessidade de dar novo rumo à sua vida. Foi assim com Kleber Pina. Formado em Letras/Língua Portuguesa e Literatura, começou a trabalhar com controle de qualidade como agente administrativo e surpreendentemente apaixonou-se pelas ciências exatas. Matriculou-se em uma turma de MBA de gestão empresarial da FGV. Trocou definitivamente as letras pelos números, tomou gosto pelos estudos www.nrespostas.com.br
Atendendo às necessidades específicas do mercado brasiliense, dentre cursos MBA oferecidos para os segundo semestre de 2012, os mais procurados têm sido: Banking
e deu continuidade à sua formação acadêmica com um mestrado em engenharia de produção. “Cursar um MBA me deu toda a base teórica que me faltava e que precisei para ingressar num universo profissional completamente novo”, afirma Kleber. Como, a rigor, nada diferencia o MBA de uma especialização comum, o Ministério da Educação não mantém registro de quantos cursos do tipo existem no país. Um bom programa precisa se preocupar com sua grade de disciplinas e os professores não devem apenas ter titulação, é preciso ter experiência, diretiva gerencial prática na disciplina que vai lecionar. A idade dos alunos desse tipo de pós-graduação varia entre 30 e 45 anos, embora já exista alguma procura por jovens na faixa dos 25. Existem cursos adequados para todos os profissionais que trabalham com alguma forma de gestão. Alguns são altamente específicos para o setor público, focando planejamento, orçamento e gestão pública. Outros, nas áreas de RH, finanças, saúde, comunicações, podem ser aplicados tanto na iniciativa privada quanto no trabalho em órgãos do governo. Cursar um MBA hoje é fundamental para o profissional que busca uma colocação melhor ou almeja postos diretivos gerenciais mais avançados, que impliquem maiores responsabilidades. É essencial para os que se interessam em trocar experiências com outros executivos aprimorar o seu know how e ampliar sua rede de contatos, sua network. É ainda uma excelente alterna“A vantagem do MBA brasileiro tiva para quem sobre os programas quer dar um up internacionais está grade em um na possibilidade currículo que, de o aluno não pelos mais diinterromper a carreira versos motivos, para dedicar-se aos não conta com
estudos.”
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o peso de uma universiGerenciamento de Projetos dade renomada, ou uma graduação em algum curGestão de Negócios Imobiliários e da Construção Civil so considerado “de ponta”. Contudo, o simples fato Gestão de Pessoas de possuir um certificado de especialista já não o diGestão Empresarial com ênfase em Mercado de Capitais ferencia muito da concorrência. A credibilidade e o Gestão Financeira, Controladoreconhecimento da escola ria e Auditoria de educação executiva Gestão Financeira com ênfase frente ao mercado são hoje em Mercados de Capitais o grande diferencial nos currículos. Faz com que Marketing o caminho educacional Planejamento, Orçamento e percorrido anteriormente Gestão Pública deixe de ter relevância. Por ter carga horária reduSetor Elétrico zida, não sendo um curso Pós-graduação FGV de tempo integral, a qualidade do corpo docente Administração de Empresas e discente é muitíssimo relevante, já que o bom Administração Pública – Cipad aproveitamento do curso está muito ligado à troca de experiência e conteúdo. A eficácia dos MBAs está no fato de o conteúdo ser realmente voltado para o mercado. O que se aprende ali é aplicado no dia a dia. Aprende-se com o professor e aprende-se também com os colegas. A preocupação é que todo o contingente de conhecimento se transforme em ações concretas que promovam crescimento. Nesse sentido, MBA quer dizer: mais bagagem agora! Assim, ao escolher a instituição na qual buscará ingressar, é preciso levar em consideração alguns fatores como: seu nome e tradição, seus professores e seus alunos. Portanto, desconfie de instituições desconhecidas, com preços muito baixos e acesso irrestrito.
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Recursos Humanos
? Responde:
Luis Marins
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Pergunta: Thylia Lucio Supervisora de Trade Marketing Brasal Refrigerantes
!
De um modo geral, o que o senhor considera como grande defeito na gestão de pessoas?
Perigos
da complacência
“Quem mantem pessoas de baixa qualidade na empresa está fazendo cortesia com o emprego dos outros.”
Para vencer os desafios da competitividade globalizada, uma empresa só pode ter em seus quadros pessoas excelentes, com obsessão pela qualidade, obsessão pela excelência. Não dá para vencer com pessoas “mais ou menos”. E nós, brasileiros, temos um grande defeito. Somos excessivamente complacentes com pessoas que não são excelentes. Somos excessivamente complacentes com quem não agrega valores à nossa empresa. Somos “bonzinhos” e complacentes
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demais com pessoas que não querem vencer, que não querem crescer, que não querem se desenvolver pessoal e profissionalmente. E assim, nossas empresas estão cheias de pessoas pouco excelentes. E nada ou pouco fazemos para nos livrar delas. Ouço com frequência empresários, diretores, gerentes, supervisores que me dizem: “– Minha telefonista é um horror!” e eu respondo: “– Mas ela continua lá?” e sempre vem uma resposta do tipo: “– Ela começou comigo faz muitos anos...”, ou ainda “– Ela tem cinco filhos, mora longe...”, ou ainda pior “– Foi um vereador amigo meu quem a indicou...”. E assim vamos mantendo pessoas de baixa qualidade em nossa empresa! É o vendedor ruim que não vende e ainda fala mal de nossa empresa. É a balconista mal educada que trata mal nossos clientes. É o motorista desleixado que não cuida do veículo e ainda reclama o tempo todo etc. É claro que temos que tentar elevar as www.nrespostas.com.br
pessoas, treiná-las, fazê-las ver a sua responsabilidade com a empresa. Mas não podemos passar a vida inteira carregando pessoas incompeten“Conheço tes em nossa empresa. Quem mantem pessoempresas em que as de baixa qualidade na empresa está fazendo os funcionários mais “espertos” cortesia com o emprego dos outros. Não será já aprenderam somente aquela pessoa quem perderá o empreque fazer go. Todos perderão porque, com pessoas pouco excelentes, com certeza, a empresa não sobrevigrupo não está disposto ou o chamado verá nestes tempos de competição brutal no mer- disponível para empreender “marketing interno” cado. a mudança para a qualidade ou “saber Outro efeito não linear da complacência é que os e para a excelência, devemos vender-se bem demais colaboradores da empresa, quando veem simplesmente dispensar esse internamente” ou o excesso de complacência das chefias com quem colaborador ou colaboradora. ainda “bajular” as não é excelente, ficam totalmente desmotivados Sei que recrutar e selecionar chefias bastam a exigir mais de si próprios e a buscarem a exce- pessoas excelentes é uma ta- para que fiquem lência. Afinal, o que ganham em ser excelentes, refa penosa, demorada, exige no emprego.” se quem não é excelente é mantido na empresa e comprometimento, busca, muitas vezes até promovido? contatos, tempo. Sei que pesConheço empresas em que os funcionários mais soas excelentes são mais exigentes e exigirão de “espertos” já aprenderam que fazer o chamado nós melhor tratamento, melhores condições de “marketing interno” ou “saber vender-se bem trabalho etc. Mas, acredite, não nos resta alternainternamente” ou ainda “bativa. Ou temos conosco pessoas excejular” as chefias bastam para lentes ou morreremos como empresa, que fiquem no emprego, inmais cedo ou mais tarde. “Recrutar e dependentemente de fazer o A complacência é, portanto, fatal. trabalho com real competên- selecionar pessoas Quando perceber a desídia, a falta de excelentes é uma comprometimento, o descaso, o descia. Essas pessoas percebem tarefa penosa, rapidamente que a empresa dá cuido dos detalhes, a falta de comprodemorada, exige pouco valor ao que realmente comprometimento, misso em terminar as tarefas iniciaocorre no mercado ou com os busca, contatos, das, o dirigente deve imediatamente clientes. E as pessoas chamadas chamar a atenção e exigir de seus sutempo.” de “comuns” e “simples” que bordinados a excelência. cumprem o seu dever, fazem O dirigente empresarial, hoje, não as coisas certas e não se preocupam ou não têm pode aceitar e ficar inerte frente a situações que a chamada “aptidão” para vender-se internamente comprometam o futuro da empresa, da marca, do ficam para trás nas promoções e nos programas de negócio. A complacência com a baixa qualidade incentivo tão em moda hoje em dia. e qualificação de nossos colaboradores significará É preciso acabar com o conformismo da com- aceitar a derrota por antecipação. E para derrotaplacência aos que não são excelentes. É preciso dos nenhuma explicação salva, nenhuma desculpa treinar, treinar e treinar. É preciso exigir com- compensa, nenhuma complacência justifica. portamentos de alta qualidade. É preciso exigir de nossos colaboradores a atenção aos detalhes e o follow-up que farão a diferença para nossos clien- Luiz Marins é antropólogo, formado em História, Direito, Ciência Política, Negociação, Planejamento e Marketing, Antropologia tes. E quando percebermos que alguém em nosso Econômica e Macroeconomia. www.anthropos.com.br junho \ julho 2012
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Rodrigoh Henriques
Fora da caixa
A mente do cliente N
ão existe nada mais complicado do que milhões em pesquisa de avaliação e grupos focais a mente de uma mulher para os homens em busca da opinião dos clientes, 80% dos proe a mente de um homem para as mulhe- dutos lançados no mercado morrem em apenas 1 res. Nada mais complicado, fascinante e impor- ano. Vale ressaltar: depois de lançar um produto tante se você tem um negócio, lidera uma equipe ou serviço com os benefícios que os clientes peou simplesmente está tentando arrumar o que fa- diram pelo preço que eles disseram estar disposzer num sábado à noite. tos a pagar, 8 em 10 produtos não conseguem se Entender a mente das pessoas é conseguir saber manter no mercado. o que elas pensam (bom), por Zaltman nos chama atenção que elas pensam o que pensam para um princípio simples: nem “Prever (muito bom) e como elas vão se sempre sabemos o que quecomportamentos comportar em uma determinaremos e na maioria das vezes é questão-chave da situação (ainda melhor). estamos apenas reagindo ao espara líderes Prever comportamentos é questímulo das perguntas sendo feie gestores de tão-chave para líderes e gestas. Para desvendar a mente do empresa de tores de empresas de todos os cliente, diz o professor, precisatodos os setores, setores, tamanhos e mercados. mos trabalhar as metáforas que tamanhos e Nosso único problema é que saeles usam para explicar não do mercados.” bemos pouco sobre a tal mente que gostam, mas o PORQUÊ do cliente e usamos ferramengostam disto ou daquilo. tas inadequadas para tentar descobrir o que eles O uso de metáforas tem seu fundamento nos úlrealmente querem. timos 30 anos de pesquisas nas áreas de ciências Gerald Zaltman, professor de marketing em Har- cognitivas. Nossos pensamentos não são organivard e autor do livro “Afinal, o que querem os zados de forma estruturada, hierárquica e linear. clientes?”, nos lembra que mesmo depois de gastos Para usar uma metáfora, quando comemos um 16
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cookie não sentimos o sabor da farinha, do açúcar, do leite e do chocolate separados e ordenadamente. Sentimos tudo, ao mesmo tempo e agora. Nossa mente é tão complexa que, pasmem, um mesmo prato terá seu gosto alterado quando o degustarmos pela segunda vez com uma pessoa querida; mesmo sabendo da baixa performance de um gerente financeiro, daremos mais dinheiro a ele se seu rosto lembrar o de uma criança; ao analisarmos um candidato para qualquer cargo, os candidatos mais altos serão, em média, melhor avaliados, e quando não conseguimos decidir entre duas coisas muito boas, basta acrescentar uma versão ruim de uma delas que a decisão é tomada de imediato. Para rir e saber um pouco mais das pegadinhas que as mentes pregam em seus donos, não deixe de ler “Previsivelmente irracional” e “Positivamente irracional”, de Dan Ariely.
“Um mesmo prato terá seu gosto alterado quando o degustarmos pela segunda vez com uma pessoa querida.”
Bem, tudo parecia perdido na árdua tarefa de decifrar os pensamentos do cliente até o aparecimento do neuromarketing. Read Montague e Martin Lindstrom são, separadamente, autores referenciais nesta nova área que se propõe a estudar as respostas sensomotoras, cognitivas e afetivas aos estímulos de compra usando tecnologias avançadas como a RMF (Ressonância Magnética Funcional). Lindstorm, em seus livros “Buyology – A lógica do consumo” e “Brandwashed”, apresenta achados fantásticos e por vezes assustadores de como os clientes pensam. Começamos a entender, por exemplo, que marcas como Coca-Cola, Sony e Apple “acendem” as mesmas áreas do cérebro que imagens religiosas. Outra surpresa é descobrir que a visão está perdendo espaço na tomada de decisão nas compras. Audição e olfato (música e cheiro) são influenciadores extremamente potentes nos pontos de venda. Sexo não vende tanto quanto pensávamos. Situações ou imagens com conotação sexual prendem rapidamente nossa atenção mas não nos fazem lembrar da marca ou produto como se esperava. Pratos grandes e certa ordem na disposição das comidas faz com que comamos bem mais do que estávamos dispostos. Sem saber o que estamos tomando, preferimos Pepsi a Coca, mas quando sabemos nossa mente volta atrás e faz com que a lembrança de beber Coca seja melhor. Entender não O QUE mas POR QUE os clientes compram é a missão de todos aqueles que querem levar suas empresas desta para a próxima década. Hoje, a mente vale mais do que o bolso do cliente.
Rodrigoh Henriques é consultor nas áreas de gestão estratégica e comunicação eficaz. Apaixonado pela educação no mundo dos negócios, desenvolveu e coordenou programas de excelência, diferenciação, posicionamento estratégico e comunicação em empresas brasileiras e multinacionais. É diretor-executivo da Dif3rente Educação Corporativa e palestrante nos temas relacionados à mudança, inovação, persuasão e efetividade da comunicação para líderes e liderados. rodrigoh@dif3rente.com.br
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Pedro Mandelli
Além da hierarquia
Pense na sua vida do final para o começo Parte III Percebo que há muito pouca gente realmente interessada em si mesma. De modo geral, o que as pessoas sentem é mais pena do que interesse. Quando fazem a lista de atividades e definem o tempo de dedicação a cada item, não são capazes de abrir mão do ócio atual em favor do futuro melhor. Acontece que nenhum esforço de busca de realização profissional apresenta resultado antes de cinco ou sete anos. Nenhum. Crescer é um esforço continuado até que a gente comece a sentir que não é mais aquilo que era antes. Não pense que dando uma bela arrancada de três meses vai ver sua credibilidade crescer. Não acontece absolutamente nada em três meses. Além disso, durante o período de esforço continu“Nenhum ado por vários anos, você precisará rever esforço de tudo, visitar várias vezes todos os itens da busca de lista e fazer ajustes. realização Cuidamos muito mal de nosso crescimenprofissional to e de nossa prosperidade, somos reatiapresenta re- vos ou passivos. Parece até que alguns dão sultado antes certo por inércia, outros porque ficam de cinco ou quietos. Fomos preparados para viver
sete anos.”
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com base em duas crenças: 1.O país cresce e leva a gente para a frente. 2.São os outros que nos devem atribuir valor. Por isso as pessoas não se mostram dispostas a investir um tostão ou um minuto da vida para conquistar valor profissional. Encontre seus espelhos Quero chamar sua atenção para um ponto: é muito difícil crescer sozinho. Sendo assim, além de cultivar a network, escolha pessoas para servir-lhe de espelho. Se conhece alguém que se distingue pelo comportamento ético, mesmo que não seja tão estudioso ou empreendedor, pegue sua faceta ética como exemplo. Observe o que ele faz, analise seu padrão ético, veja como age e como faz para ser percebido por essa característica. Outro espelho bom é o da competência. Quem é a pessoa que você reconhece como mais competente naquilo que faz? Ah, mas ela não é ética. Não faz mal, porque nela você vai observar a competência. Esse será seu traço inspirador. Outro espe-
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“Para crescer e prosperar, no entanto, devemos buscar o relacionamento com pessoas que reconheçamos ser melhores que nós.”
lho: o da performance, da energia. Mas ela não é ética, não é competente. Não faz mal! Observe a performance dessa pessoa. Um quarto espelho: o da disciplina. Não confunda ser disciplinado com ser metódico. Disciplinado não é aquele que tem noite certa para fazer as coisas ou usa uma cor de pijama para cada dia da semana, ou tem dia e hora certa para cortar as unhas. Isso é ser metódico. Procure alguém que seja responsável por aquilo que está fazendo com a própria vida. Isso requer disciplina, essa pessoa é autodeterminada. Caso esses quatro espelhos estejam em falta em sua rede de relacionamentos, você acabou de me dar um feedback. Muito provavelmente está escolhendo relacionar-se com pessoas piores do que você. Essa é uma habilidade negativa que às vezes desenvolvemos como defesa. Cercar-se de pessoas menos capazes é gosto-
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so, a gente lidera, é reconhecida por elas, que lustram nosso ego. Para crescer e prosperar, no entanto, devemos buscar o relacionamento com pessoas que reconheçamos ser melhores que nós, com quem tenhamos o que aprender. Ego polido não faz carreira. Pedro Mandelli é consultor na área de mudança organizacional, sócio-diretor da Mandelli Consultores Associados, é professor da Fundação Dom Cabral e autor do livro “Muito além da hierarquia”. Leia mais sobre o assunto em: Muito além da hierarquia Pedro Mandelli Editora Gente - 2001
Em um cenário cada vez mais diversificado, o gestor precisa ter em sua equipe pessoas que sejam autônomas. E façam acontecer. Para isso, é preciso que cada gestor faça um autodiagnóstico gerencial e transforme-se em um profissional além da hierarquia. Esse conceito, criado pelo renomado professor e consultor Pedro Mandelli, vai ajudá-lo a assumir o perfil de um gestor que valoriza as pessoas e os processos de desenvolvimento próprio e de seus subordinados, tendo como objetivo capacitar a equipe para que todos cresçam profissionalmente e entreguem os resultados. Nesta edição, revista e ampliada, além de pontos-chave da gestão de pessoas, como o entendimento da relação líder-liderado e o respeito ao alinhamento de comportamento em um time, o autor aborda, em um novo capítulo, todos os aspectos da criação de um ambiente de alta performance para toda a organização. Com a aplicação desses conceitos, sem dúvida você tem tudo para se tornar um líder muito além da hierarquia.
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N Flashes
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1. Pedro Mandelli ensinando como Liderar com Alta Performance. 2. Os palestrantes Daniel Godri e Eduardo Tevah ansiosos para começarem seus shows. 2
3. O filósofo Clóvis de Barros Filho com o tema: Confiar para Liderar. 4. Mais de 2.000 pessoas lotaram o auditório master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães para assistir a Eduardo Tevah e Daniel Godri. 5. Café e Contatos com Homero Reis, lançando seu novo livro: Branca de Neve e os Sistemas Gerenciais. 6. Marçal de Assis, Jefferson Ribeiro, Kaira Dantas e Claudionor Batista, da Secretaria de Justiça. 7. Iuton Alencar, Remilson Carvalho, Carlos Bueno e Nei Vieira, do Grupo Galois, no Top 10 Empresarial de maio. 8. Daniel Godri. 9. Ação social no evento da N Produções: 1 real para cada participante da palestra será doado para uma instituição de caridade, que em abril presenteou a Ápice Down.
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10. Eduardo Tevah.
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Fotos: Aliram Campos e Murilo Nunes
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O que eles dizem da N Produções:
Clóvis de Barros
Mariana Bittar
Filósofo e palestrante
Supervisora de Talentos Humanos Laboratório Sabin
“N Produções começa ao telefone. O convite amável e persistente. Certeza de que esperam por nós. No aeroporto, a presença. Detalhes na recepção. Carinho no acolhimento. Tudo contribui. No evento, muita gente. Confiantes de que haverá ganho. Transformação. Na partida, o calor da gratidão. A certeza de um encontro próspero. A junho \ julho 2012de um outro. Em breve.” esperança
“Os eventos Top 10 Empresarial são imprescindíveis para qualquer profissional que quer se destacar dentro de sua organização. Com temas inovadores dados pelos melhores palestrantes do Brasil, os encontros trazem a segurança de um conteúdo muito bem embasado, criativo e motivador, possibilitando crescimento e desenvolvimento com foco na prática profissional.”
Janaína e Ricardo Ribas Auto Escola Brasiliense
“Treino meus funcionários há mais de seis anos e isso tem sido o grande diferencial para nos tornarmos uma empresa destaque no DF. Os treinamentos periódicos da minha equipe têm resultado num amplo sucesso e crescimento da marca. Aconselho meus amigos empresários a sempre investirem em conhecimento e treinamento, pois sem isso é impossível uma empresa se NRespostas consolidar no mercado atual.” 21
Opinião
Você gosta
da segunda-feira?
Christian Barbosa
E
u tenho feito muito essa pergunta para as pessoas toda vez que tenho a oportunidade. Uma leitora me enviou um e-mail interessante sobre esse assunto e que pode ser algo que também esteja acontecendo com você: “...quando eu chego aqui na empresa, começo a planejar as coisas que vou fazer. Crio tarefas no Outlook, deixo tempo vago, mas chega no meio do dia e já me perdi completamente. Chego no fim do dia, não fiz nada do que me planejei, fico com a maior sensação de frustração, cansada, com dor de cabeça e no dia seguinte já fico decepcionada porque tudo vai começar novamente. Fiquei pensando na pergunta que você me fez e acho que o problema não é só com a segunda, é com a terça, a quarta, quinta etc.” Eu perguntei para essa leitora se ela gostava da segunda-feira. Eu fiz a mesma pergunta para pessoas que conseguiram entrar no status de “pessoas de alta performance” (baseado em um estudo estatístico de performance). Sempre pergunto aos executivos que se tornaram Presidentes se eles “Pessoas gostam da segunda-feira. que amam Não fiz nenhum estudo aprofundado soa segunda- bre o assunto, mas posso dizer que em feira têm 85% dos casos, as pessoas que amam a resultados segunda-feira têm resultados superiores, superiores, se se comparados às pessoas que não gostam comparados da segunda-feira. às pessoas que não A segunda-feira é o símbolo do primeiro gostam da dia de trabalho da semana, mas para alguns segunda- será o primeiro dia do martírio semanal,
feira.”
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já para outras, o primeiro dia da realização de seus sonhos, para alguns o primeiro dia para buscar novas oportunidades ou o primeiro dia de problema da semana. Claro que têm segundas-feiras que não serão tão boas assim e às vezes até darão uma pontinha de aflição. O problema começa, quando, depois que acaba o Fantástico (ou o BBB), surge um desespero, uma angústia, uma tristeza pelo dia seguinte. Quem não gosta de nenhuma segunda-feira precisa parar um pouco para refletir sobre a sua vida. É de segunda a sexta que você faz seus sonhos saírem do lugar, poucas pessoas fazem isso no final de semana. Encare que você passa a maior parte da sua vida no papel profissional. Ficar com este estado de tristeza, desespero ou de conformismo na segunda-feira só piora o seu dia a dia! Aí não tem motivação, gestão de tempo ou programa de incentivo que dê jeito! Tem gente que culpa a empresa, o cargo, o cliente, o tempo, o trânsito por esse estado “cadavérico” que vive na segunda-feira, o que é pior ainda. Essas pessoas costumam transferir para terceiros a sua própria incapacidade de mudar, de fazer diferente, de buscar alternativas. Para este perfil, a gestão do tempo será inútil, porque todo o tempo que ele poderia escolher priorizar o importante fica abarrotado de urgências e coisas circunstanciais, e neste caso é melhor se conformar ao invés de mudar. O seu poder de escolha, planejamento, pró-atividade fica minimizado. Talvez você esteja passando por essa crise agora, tal-
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vez você esteja sobrevindo aí na empresa enquanto lê este texto. Talvez a sua segunda seja tão insuportável que você está a ponto jogar tudo para o alto. E se você chegou neste ponto, por que não ser honesto com você mesmo e tomar uma atitude? A pior coisa que podemos viver é a auto-hipocrisia. O Brasil vive um momento singular na história, uma época de emprego praticamente pleno em diversos setores. Nunca foram criadas tantas vagas e também oportunidades para empreender. Esse é o melhor momento para buscar uma nova alternativa, algo que faça você feliz e que ajude a empresa a ser mais eficiente também! Se você é líder, pergunte à sua equipe se eles gostam da segunda-feira. Faça algo que permita respostas anônimas, se necessário! Obter 100% de pessoas que amam a segunda-feira vai ser impossível. Seu foco é trabalhar de forma positiva com os que não gostam e são importantes para tornar seu trabalho mais agradável e por consequência a sua própria produtividade e automotivação. Eu amo a segunda-feira, é o primeiro dia da sema-
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na para realizar minhas metas! Eu fico ansioso pela segunda e também pela sexta, pelo fim de semana com a minha família. Eu amo o que faço, e isso me permite criar resultados de forma equilibrada. Você não precisa amar a segunda, mas pode gostar do que ela representa. Se não gosta, basta se perguntar: até quando vou ficar sobrevivendo com algo que não gosto? Até quando vou gastar meu tempo à toa? Uma feliz semana e uma excelente segunda-feira!
“Segundafeira é o primeiro dia da semana para realizar minhas metas! .”
Christian Barbosa é conferencista, empreendedor e sócio da Triad Consulting – empresa global de treinamento, consultoria e produtos especializada em produtividade e Master Practitioner em Programação Neurolinguística. www.christianbarbosa.com.br
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Etc
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[Entretenimento, trabalho, casa]
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por Renata AraĂşjo
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INFORME
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Roberto Shinyashiki
Dicas de campeão
Aceite
as pessoas do jeito que elas são “Procuramos enquadrar os outros em definições pré-estabelecidas, dentro de padrões que nos interessam.”
“As pessoas são como são, por suas próprias razões, e não para magoar ou para agradar os outros.” 26
Viver em função de mudar alguém traz muita insatisfação, frustração e infelicidade. E geralmente frustra muitos sonhos de sucesso. O empresário luta para o filho trabalhar na empresa da família; o funcionário quer que seu líder seja diferente; o líder quer que o funcionário seja mais dinâmico; o pai cisma que a filha tem de ser mais calma; a filha insiste para que a mãe pare de cuidar dos outros; e assim vai. Geralmente, procuramos enquadrar os outros em definições pré-estabelecidas, dentro de padrões que nos interessam. Essa atitude põe a perder a beleza e a riqueza dos relacionamentos entre as pessoas, porque não se consegue admirar o outro em sua plenitude pelo que ele simplesmente é. Mas cada um tem a sua história, crenças e
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pensamentos, que estão diretamente ligados à sua forma de criação. Se a padronização das pessoas fosse possível, o relacionamento entre elas até poderia ser mais fácil, mas com certeza seria mais pobre, porque a riqueza nasce da diversidade. Cada um tem um ritmo e um modo de ser. Existem aqueles para os quais basta dizer uma frase que as coisas funcionam bem. Outros precisam de um tempo maior, de uma abordagem diferente, de um tratamento apropriado, para comprar a sua ideia e colocá-la em prática. Mas é preciso ter em mente que as pessoas são como são, por suas próprias razões, e não para magoar ou para agradar os outros. Alguém não concordar com você não significa necessariamente que ele está contra você.
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Nossa tendência é esperar respostas feitas, desejando que as pessoas se relacionem conosco da maneira como gostaríamos. Se não se comportam segundo nossas expectativas, julgamos que estão agindo daquela maneira para nos magoar. Muitas vezes, quando o outro não nos dá aqui“Existem lo que desejamos, e da diversos maneira que queremos, caminhos temos a sensação de que para chegar fomos traídos. Por isso ao mesmo lugar. Não há tantas pessoas que existe um se machucam quando caminho amam, por não perceúnico berem e não aceitarem para todo a verdadeira essência do mundo.” outro. Nós precisamos amar e aceitar as pessoas do jeito que elas são, seja na vida pessoal, amorosa, ou na vida profissional! Ao longo da vida, aprendi que existem diversos caminhos para chegar ao mesmo lugar. Não existe um caminho único para todo mundo. Depende muito em que ponto da vida cada um está em termos de compreensão da própria jornada. Por isso sofremos quando pretendemos ser donos da verdade. Achamos que nosso caminho é o único possível, inclusive para os outros. Dentro das organizações, projetos baseados em “novas” verdades, impostas sobre as crenças essenciais das pessoas, fracassam justamente porque os colaboradores recusam qualquer mudança que não considerem como parte da sua visão pessoal. São comuns processos de convencimento que não levam em conta as verdades dos colaboradores. Não podemos esquecer que a transformação nasce dentro da própria pessoa, e não de fora.
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As pessoas mudam quando se comprometem, e não porque alguém impõe algo ou as critica. Mas a mudança exige, como primeira condição, que elas próprias tenham o desejo de transformação e o compromisso com o próprio crescimento. Construa sua felicidade desfazendo a dependência que você procura desenvolver nos outros. Quando você é feliz, até mesmo o outro terá um modelo para se inspirar quando resolver mudar. Um grande abraço, Roberto Shinyashiki
Roberto Shinyashiki é empresário, palestrante e Doutor em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP). www.shinyashiki.com.br Saiu a nova versão atualizada e ampliada de um grande sucesso de Roberto Shinyashiki: O Sucesso é Ser Feliz Roberto Shinyashiki Editora Gente
Neste clássico best-seller que já ajudou mais de 1,5 milhão de pessoas, o autor mostra como a vida pode ser celebrada e aproveitada em sua plenitude. Com um novo texto, totalmente reescrito e adequado aos dias de hoje, este livro mostrará a você que deixando para trás mitos, falsas crenças e ilusões, e abandonando o que o impede de crescer, é possível buscar, encontrar, cultivar e viver a felicidade intensamente. A felicidade não pode ser uma decisão passageira, mas sim uma maneira de viver. Este livro ajuda as pessoas que querem fazer sua vida valer a pena a aproveitar todas as oportunidades para viver de modo feliz. Uma obra que já vendeu mais de 1,5 milhão de exemplares.
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Eco
[notícias]
por Renata Araújo
Responsabilidade social empresarial é: Priorizar uma gestão sustentável e socialmente responsável a partir da alta direção envolvendo colaboradores, fornecedores, consumidores, comunidade e demais partes interessadas na estratégia de resultados da empresa.
Cuidar do hoje com olhar estratégico e perspectiva para o amanhã. Ter uma política clara de promoção de cargos e salários, tornando o ambiente seguro e interessante para seus gestores e colaboradores.
Estimular o consumo consciente e responsável através da divulgação de processos e conceitos sustentáveis. Ouvir todas as partes envolvidas, promovendo um desenvolvimento justo, equilibrado e sustentável.
Estudar e priorizar o desenvolvimento de produtos e serviços que tragam impactos mínimos ao meio ambiente.
Ter medidas corretivas, preventivas e inovadoras em todos os níveis de atuação e relacionamento da empresa.
Atuar além das e determinações legais, se posicionando como parceiro dos agentes de governo, sociedade e ONGs. Respeitar a biodiversidade a partir das recomendações desenvolvidas por estudos de impacto ambiental no desenvolvimento de novos empreendimentos. 28
Estar atento aos novos anseios e expectativas dos clientes, sociedade e formadores de opinião, atuando proativamente para atendê-los e surpreendê-los na apresentação de novidades e soluções.
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Envolver a família dos colaboradores e a comunidade onde está instalada, promovendo um ambiente positivo e colaborativo.
Promover e colaborar com a preservação das características culturais e ambientais de cada região onde a empresa atue. Promover o crescimento e aprendizado de seus colaboradores visando ao aprimoramento e à qualidade dos produtos e serviços oferecidos, e favorecendo a capacidade de retenção dos talentos internos. Ter um canal de comunicação interno ativo e receptivo, promovendo a participação criativa e comprometimento dos colaboradores para propor soluções e ideias inovadoras. www.nrespostas.com.br
Responde:
Eduardo Ferraz
www.eduardoferraz.com.br
Pergunta: Renan Rocha Estagiário de Direito Bueno Franco & Castro Advocacia
!
Onde devemos buscar motivação para o trabalho?
A diferença está
em fazer o que se gosta
Há alguns anos, o publicitário Júlio Ribeiro disse, meio brincando, que provavelmente as melhores empresas para se trabalhar no mundo eram as grandes escolas de samba, pois sempre havia centenas de candidatos por cada vaga para desfilar. O interessante é que nessa história há um fundo de verdade. Tem muita gente que se mata o ano todo para desfilar no Carnaval. Durante meses, a pessoa vai a todos os ensaios, nunca se atrasa, dedica-se ao máximo, trabalha de madrugada, compete para ser posicionado nas alas mais destacadas, gasta do próprio bolso em fantasias, colabora com os outros departacanta o samba enredo com “Quando mentos, estamos em emoção e não recebe um centavo um emprego por todo esse trabalho! ou profissão Tudo isso para desfilar por uma que não hora! Esperam angustiados o resulgostamos, tado da votação e quando a escola passar o perde, choram por dias e quando dia é um ganha, comemoram como se tivesmartírio e sem ganho na loteria. quase tudo é Muitas dessas mesmas pessoas não motivo para têm a mesma dedicação em seu traestresse e balho formal. Fazem para o gasto,
insatisfação.”
chegam atrasadas e não se preocupam se a empresa está indo bem ou mal. Por que isso acontece? Porque no primeiro caso elas estão automotivadas! Fazem esse esforço porque querem, sem ninguém mandar e dão o melhor de si. Quando estamos em um emprego ou profissão que não gostamos, passar o dia é um martírio e quase tudo é motivo para estresse e insatisfação. Isso tem pouco a ver com dinheiro e, sim, com a falta de aptidão para aquela tarefa. Por isso, o ideal seria procurar profissões em que haja prazer em executar as principais atividades relacionadas a ela. Isso só vai ocorrer se você trabalhar em áreas em que seus principais talentos podem ser aproveitados ao máximo para você se sentir realizado. A remuneração, o aprendizado e o reconhecimento virão como consequência. Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultorias “in company”, com aplicações práticas da neurociência comportamental, possuindo mais de 30.000 horas de experiência prática. É pós-graduado em Direção de Empresas, especializado em Coordenação e Dinâmica de Grupos e autor do livro “Por que a gente é do jeito que a gente é?”, da Editora Gente. Para mais informações, acesse www. eduardoferraz.com.br.
Motivação
?
Demetrius Borel Lucindo
N Investimentos
Investindo
na crise II A vingança
Em 2008, no auge de uma das mais sérias crises financeiras mundiais – o SUBPRIME –, fui convidado pelo Correio Braziliense para uma palestra sobre o tema. Auditório absolutamente lotado, pessoas ávidas por informações, algumas desesperadas (ações derretendo), oportunistas querendo dicas e curiosos. Palestra dada... Quem escutou e fez o sugerido aproveitou as oportunidades. E hoje está muito mais preocupado, afinal, o valor disponível que tem para aplicar/ou aplicado hoje é muito, mais muito maior do que dispunha “Jamais naquela época. acredite em Agora encontro as mesmas pergunpromessas tas, só que o Correio ainda não me miraculosas de convidou para respondê-las, quem espertalhões sabe a N Produções... (Sonha, meque negociam nino.) Enquanto o convite não vem, prometendo vou tentar sintetizar neste espaço: ganhos absurdos.” 1. Em 2008, Fundos DI dos principais bancos, com taxas de administração absurdas, foram criticados. Hoje eles enfeitaram o pavão e mudaram o nome, agora chamam CDB, mas você continua recebendo uma merreca e fazendo papel de
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bobo, ou seja, recebe menos que a poupança. Mas o gerente do banco não vai dizer isso, ainda que ache o investimento inadequado, é obrigado a bater metas. Se não as bater, colocam outro no lugar e esse também estará mais preocupado com o emprego e menos com suas aplicações. 2. Em 2008, foi sugerida e elogiada a poupança através dos Planos de Previdência Privada, onde você paga 8,5 e leva 12. Para isso, basta fazer a opção e cálculo corretos. Isso o gerente também não vai fazer, talvez não saiba, ou de novo está preocupado com as malditas metas e vai lhe propor um plano inadequado ao seu perfil, mas muito rentável para o banco. 3. Em 2008, a Bolsa estava virando PÓ... E agora novamente, OLHA QUE BOM! Empresas boas renderam muito, muito, mas muito mesmo. Com certeza absoluta não foi a dica do gerente do banco, aquele das metas, e menos ainda dos fóruns malucos da internet. Essas ações precisaram ser muito bem analisadas e selecionadas. Os setores e as empresas com boas perspectivas de hoje são muito diferentes dos daquela época. Observem que as dúvidas são sempre as mesmas, e as soluções também, com pequenos ajustes aqui e ali. Basta procurar a assessoria de empresas sérias e www.nrespostas.com.br
pessoas idôneas, e aí você pode contar com a N Investimentos, onde você notará a diferença entre uma ASSESSORIA FINANCEIRA E UM VENDEDOR DE PRODUTOS FINANCEIROS INADEQUADOS. Semana passada, o jornal Valor Econômico trouxe reportagem de página inteira abordando exatamente este tema (parece até que me estão copiando – que humildade, hein!): tratava-se da mudança de comportamento, na última década, do padrão de investimento nos outros países, onde os investidores desistiram dos gerentes bancários e buscaram profissionais de empresas qualificadas, multiplicando e melhorando enormemente a rentabilidade dos seus investimentos. Este é o objetivo da N Investimentos. ATENÇÃO – Não confunda assessoria com malandragem, procure sempre empresas com registro nos órgãos competentes: CVM e Bacen. Jamais acredite em promessas miraculosas de espertalhões que negociam prometendo ganhos absurdos através: da
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engorda da bicharada, dinheiro em paraísos fiscais, commodities e ações nas Bolsas, precatórios que já têm compradores pagando o triplo, títulos de outros países que o dono era alguma pseudo-autoridade, títulos do Império – de 1900 e cacareco – que corrigidos valem bilhões, e outros tantos objetos, mas com o único objetivo de iludir, afinal, só muda o instrumento. Cuidado especial com métodos infalíveis e nunca deposite valores em contas de terceiros, em toda empresa credenciada você possui uma conta própria. Caso você não siga essas regras básicas, é melhor continuar com o gerente das malditas metas, afinal, ele só é ruim de negócio, mas dificilmente desonesto.
“Cuidado especial com métodos infalíveis e nunca deposite valores em contas de terceiros, em toda empresa credenciada você possui uma conta própria.”
Demétrius Borel Lucindo é economista, pós-graduado em Administração Financeira na FGV e gestor financeiro certificado pela CVM, profissional de mercado desde 1986, quando começou sua carreira profissional, destacando-se em várias instituições financeiras.
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Jurídico
? Responde:
Rodrigo Fonseca
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Pergunta: Rodrigo dos Santos Sócio e Diretor Executivo WEB Point
! Quais serviços posso terceirizar na minha empresa?
O fenômeno da
terceirização
da prestação de serviços
A formatação clássica do vínculo de emprego pres- ciário direto da energia despendida pelo trabalhasupõe um contrato firmado diretamente entre dor, mas sim a empresa tomadora de serviços (a empregado e empregador, pelo qual este controla escola, neste exemplo). Tem-se aqui uma relação e direciona a prestação de serviços, que se rever- trilateral, e o envolvimento desse terceiro compote em seu direto benefício. Trata-se, portanto, de nente fez com que esse fenômeno, cada vez mais uma relação bilateral. corriqueiro, passasse a ser conhecido como terceiTodavia, a evolução das relações socioeconômicas, rização. a crescente competitividade entre empresas, den- Houve uma resistência inicial da Justiça do Trabatre outros fatores, fez surgir um novo modelo de lho em aceitar a terceirização. Porém, ao cabo de relação de trabalho, pelo qual o empregado presta decisões divergentes e pronunciamentos contradiserviços em benefício de um tomador de serviços, tórios, os tribunais trabalhistas firmaram entendidistinto do empregador. mento, hoje amplamente majoritário, admitindo a Ilustrativamente, imagiterceirização de serviços pelas nemos uma situação muiempresas, desde que em áreto comum: um faxineiro, as vinculadas ao que se con“Os tribunais empregado de certa emvencionou denominar de sua trabalhistas firmaram presa fornecedora de mão “atividade-meio”. Nesse caso, entendimento, de obra, que trabalhe dia terceirização seria lícita. Em hoje amplamente retamente em uma escola, sentido contrário, tem-se conmajoritário, admitindo com a qual seu empregador siderado ilícita a terceirização a terceirização mantenha contrato de presde serviços referentes à “atide serviços pelas empresas, desde que tação de serviços na área de vidade-fim” da empresa. em áreas vinculadas ao Dessa maneira, uma conslimpeza. Nesse caso, não que se convencionou será o empregador o benefitrutora poderia, por exem32
denominar de sua ‘atividade-meio’.”
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plo, terceirizar os serviços de limpeza, vigilância e assistência médica, contratando com uma empresa prestadora de serviços o fornecimento de mão de obra nessas áreas. Esta encaminharia faxineiros, guardas noturnos e médicos, que trabalhariam nas dependências e em prol da construtora, porém, seu vínculo de emprego seria mantido com a prestadora, que os remuneraria. Trata-se do que se convencionou denominar “terceirização lícita”. O mesmo não poderia ocorrer, no mesmo caso, com relação a engenheiros e pedreiros. Como a atividade destes profissionais insere-se diretamente no objetivo social, isto é, na atividade-fim da empresa (construção civil), não se admitiria a terceirização da mão de obra. Assim, se a construtora insistir em arregimentar tais trabalhadores através de empresa fornecedora de mão de obra, o Poder Judiciário tende a declarar fraudulento o contrato de fornecimento de mão de obra e a reconhecer o vínculo de emprego diretamente entre o engenheiro – ou o pedreiro – e a construtora, na clássica relação bilateral
Homero Reis e Consultores/ UniCeub oferece a mais avançada e profunda iniciativa de formação em Coaching Ontológico disponível no Brasil. O Coaching Ontológico é uma poderosa metodologia que visa não apenas a mudança, mas uma verdadeira transformação nas formas de ser e fazer de indivíduos, grupos e organizações. Este programa é destinado a pessoas que desejam ser reconhecidos como “profissionais do conhecimento”, isto é, descobrir uma nova e prática compreensão do poder da linguagem, da emoção e do corpo como base para a inovação e construção de novas realidades a partir de conversações.
“Há diversas
antes referida. questões relevantes, de ordem prática, a Esse é o panorama geral serem analisadas, e resumido da interprecomo a definição tação jurídica hoje doda responsabilidade minante sobre o fenôdas empresas meno da terceirização prestadora e de serviços. Nos casos tomadora de serviços em que admitida, há dipelo pagamento versas questões relevandos direitos do tes, de ordem prática, a empregado.” serem analisadas, como a definição da responsabilidade das empresas prestadora e tomadora de serviços pelo pagamento dos direitos do empregado, bem como a possibilidade de terceirização no serviço público, temas a serem tratados em um próximo artigo. Rodrigo Dias da Fonseca é Juiz do Trabalho do TRT da 18ª Região, ex-Presidente da Associação dos Magistrados Trabalhistas em Goiás, coordenador do curso de pós-graduação em Ciências do Trabalho da Uniclass e professor universitário. Mantém o blog www.diasdotrabalho.com.br
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Você será acompanhado durante todo o curso por um Coach Supervisor de forma personalizada. Aproveite esta grande oportunidade! Saia na frente! Mais informações: (61) 3034.7414 contato@homeroreis.com • www.homeroreis.com junho \ julho 2012
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Pergunte ao coach Homero Reis
Envie sua pergunta para o coach Homero Reis. Participe pelo e-mail: leitor@nrespostas.com.br
Sabedoria A competência perdida
Buscando o que vale a pena Lá vou eu com mais uma história – a de Salomão, filho de Davi, que foi rei em Israel. É uma história bem significativa, olhando-a sob o prisma da gestão. Em resumo é assim: com a morte de Davi, Salomão assume o reino. Logo no início de seu reinado, ele tem um encontro com Deus, no qual lhe foi feita uma oferta especial. – Peça o que quiser – disse-lhe Deus – que eu atenderei. Seu pedido não tem limites nem condições. Peça, apenas! O jovem rei, diante de tantas possibilidades e cheio que sonhos, aceita a oferta e faz seu mais profundo pedido. – Nada me será útil se não tiver sabedoria para conduzir a vida e o reino. Por isso, peço que me dê sabedoria para governar – disse ele.
– Como pedistes bem – disse-lhe Deus –, lhe farei mais e lhe darei todas as demais coisas que desejas. Acho esta história provocadora de muitas reflexões. Imagine-se nessa situação. Imagine que lhe seja feita a mesma oferta. Riquezas, fama, poder etc. O que você pediria? Não é uma questão retórica. É com ela que nos confrontamos todos os dias, fazendo coisas que reproduzem nossos desejos mais secretos. Mas raros são os que se preocupam com adquirir sabedoria; mesmo porque nem sabemos ao certo o que isso significa. Sabedoria é mais que conhecimento. É a capacidade que temos que fazer com que a vida se mantenha em seu sentido mais pleno. É o modo como aplico minha inteligência e minhas emoções em meus relacionamentos, de tal forma que felicidade e paz se instalem. Sabedoria está relacionada com trajetória de vida e com a plena integração na naturalidade das coisas. Investimos em conhecimento, mas não nos tornamos sábios. “Sabedoria Veja o pedido do rei. Então, veio-me a é mais que conhecimento. questão: por que preciso de sabedoria? É a capacidade Quando estava pensando sobre este tema, percebi que o entendimento geque temos que fazer com ral sobre essa distinção está ligado aos que a vida se domínios da religiosidade ou ao forte mantenha em apelo místico. Sabedoria não tem nada
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seu sentido mais pleno.”
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a ver com isso. Encontrar o sentido das coisas e agir mantendo sua integridade é elemento fundamental para se começar a compreender a sabedoria. Por princípio, sabedoria diz respeito ao modo como se caminha. É fluir na vida, é ser inspirador. Preciso de sabedoria porque grande parte dos problemas que tenho poderia ter sido resolvida se eu fosse capaz de aprender com a minha história, antes de procurar me justificar o tempo todo. Preciso entender que sou o criador da maioria dos meus problemas. Dificuldades surgem na vida não para nos paralisar, mas para construir espaços de aprendizagem. Sabedoria, portanto, reflete-se no modo como enxergo as coisas que me acontecem. Não há azar ou sorte, a não ser a dádiva de se entender que as ocorrências da vida devem nos remeter a questões que preciso aprender. Se estou ligado nisso, começo a entender que existem coisas que posso mudar e outras que tenho que aceitar. Discernir umas das outras me torna sábio. Preciso de sabedoria porque ainda terei que enfrentar novos problemas. Ter a devida calma e serenidade para entender que esta é a mecânica da vida faz-me sábio.
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“Preciso de sabedoria porque grande parte dos problemas que tenho poderia ter sido resolvida se eu fosse capaz de aprender com a minha história.”
Preciso de sabedoria porque sei que ainda não sou a pessoa que deveria ser, mas também sei que já não sou mais a pessoa que era. Preciso de sabedoria para entender os tempos e os movimentos da vida, para compreender que nada é imediato, que tudo tem seu tempo. Sabedoria é entender que posso escolher todas as coisas, mas não posso tudo; é estar em paz, também, com as coisas que não escolho. Por fim, em nossa jornada profissional, competência, atitude, informação, são coisas importantíssimas; porém, sabedoria é fundamental. Reflitam em paz! Homero Reis
Homero Reis é bacharel em Administração de Empresas, mestre em Educação, psicanalista clínico, coach master e coach ontológico empresarial e membro da International Coaching Federation. www.homeroreis.com
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Clube N
Liderar:
a arte
de fazer escolhas Liderar é a arte de fazer escolhas. As certas. Com o lançamento do Clube N, seus assoAs pessoas certas, o preço certo, a hora cer- ciados poderão desfrutar de cafés da manhã ta de entrar e sair de um mercado. Liderar é mensais recheados de debates, aprendizado arriscar e tomar para si a responsabilidade do e trocar experiências entre os participantes risco. e um especialista selecionado pela N ProduSobra então apenas uma pergunta: onde os ções, além de convite exclusivo a todos os donos e líderes de negócios se encontram? eventos do Top 10 Empresarial. Como e com quem compartilham suas ideias A lista de benefícios ainda inclui almoços de e estratégias antes de tomarem a decisão do negócios, assinatura de revista N Respostas, que fazer? Como escolhem os seus parceiros ingresso para o maior evento de networking estratégicos? de Brasília, o Stand Up Business, e valores es“Por que não um clube de empresários?” foi a peciais para participar dos cursos da N Escola pergunta que José Paulo, Diretor Executivo de Gestão. da N Produções se fez durante algum tempo. Os cursos de curta duração da Escola de “Por que não criar um ambiente onde empre- Gestão contam com os melhores e mais resários e gestores do mais alto nomados facilitadores branível possam trocar experisileiros, tais como Mario “Liderar é arriscar ências, ter acesso exclusivo Sergio Cortella (Liderane tomar para si a a consultores e conferencisça), Pedro Mandelli (Equiresponsabilidade tas, se desenvolver com eles pes de Alta Performance), do risco.” e com outros líderes de merChristian Barbosa (Producado de Brasília?” tividade e Gestão do TemA pergunta transformou-se po), Homero Reis (Coarapidamente em resposta e esta em mais um ching) e Eduardo Ferraz (Gestão). serviço oferecido pelo grupo – o Clube N. A Se você é um líder de visão, quer gerar resulpartir de agora, todos os grandes empresários tados ainda melhores para sua empresa e troe líderes de visão em Brasília terão à sua dis- car experiências com os maiores e melhores posição um ambiente para se relacionar, dis- empresários e especialistas em suas áreas, não cutir melhores práticas, ter acesso privilegia- deixe de entrar em contato com a N Produdo a especialistas das mais diversas áreas do ções por e-mail (cluben@nproducoes.com. complexo e fascinante mundo da gestão. br) ou por telefone 3272-1027.
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1 Fotos 1, 2 e 3: almoço com Eduardo Tevah.
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5 4. Almoço com Max Gehringer. 5. Café e Contatos com Homero Reis. 6. Almoço com Mauricio de Sousa.
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7. Autógrafos com Mario Sergio Cortella.
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Mario Sergio Cortella
Filosofando
Dúvida
tem valor?
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ma das coisas mais inteligentes que um homem e uma mulher podem saber é saber que não sabem. Aliás, só é possível caminhar em direção à excelência se você souber que não sabe algumas coisas. Porque há pessoas que, em vez de ter humildade para saber que não sabem, elas fingem que sabem. Pior do que não saber é fingir que sabe. Quando você finge que sabe, impede um planejamento adequado, impede uma ação coletiva eficaz. Por isso, a expressão “não sei” é um sinal de absoluta inteligência. Essa é uma regra básica da vida: quando você “Você não está no fundo do poço, a primeira coisa que você pode ser precisa para sair de lá é parar de cavar. E a pá que alguém cavando é o não ao saber, fingir que sei. que só tem continua para quem? Não existe autoengano. Isso dúvida, Fingir significa que quando alguém diz “não sei” é um mas não sinal de inteligência. Aliás, a pessoa humilde é tê-las é sinal de capaz de ter dúvida, e isso é motor da mudança. tolice.” Cuidado com gente que não tem dúvida. Gente que não tem dúvida não é capaz de inovar, de reinventar, não é capaz de fazer de outro modo. Gente que não tem dúvida só é capaz de repetir. Cuidado com gente cheia de certeza. Num mundo de velocidade e mudança, imagine, se você ou eu somos cheios de certeza, a dificuldade que isso nos carrega. Claro, você não pode ser alguém que só tem dúvida, mas não tê-las 38
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é sinal de tolice. “Será que estou fazendo do melhor modo? Da maneira mais correta? Será que estou fazendo aquilo que deve e pode ser feito?” Repita-se: reconhecer o desconhecimento sobre certas coisas é sinal de inteligência e um passo decisivo para a mudança. Num mundo competitivo, para caminhar para a excelência é preciso fazer o melhor, no lugar de, vez ou outra, contentar-se com o possível. E isso exige humildade e exige que coloquemos em dúvida as práticas que já tínhamos. Porque se as práticas que tínhamos e temos no dia a dia fossem suficientes, estaríamos melhores. Para ser capaz de uma mudança cada vez mais significativa e positiva, é necessário ter humildade. Só quem acha que já sabe acaba caindo na armadilha perigosa que é não dar passos adiante. Mario Sergio Cortella é filósofo e escritor, com mestrado e doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP (na qual atuou por 35 anos, 1977/2012), com docência e pesquisa na pós-graduação em Educação: Currículo (1997/2012) e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião (1977/2007); é professor-convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e ensinou no GVpec da FGV-SP (1998/2010). Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992). É autor, entre outras obras, de “A escola e o conhecimento” (Cortez), “Nos labirintos da moral”, com Yves de La Taille (Papirus), “Não espere pelo epitáfio: provocações filosóficas” (Vozes), “Não nascemos prontos!” (Vozes), “Sobre a esperança: diálogo, com Frei Betto” (Papirus), “Liderança em foco”, com Eugênio Mussak (Papirus), “Viver em paz para morrer em paz: paixão, sentido e felicidade” (Versar/Saraiva), “Política: para não ser idiota”, com Renato Janine Ribeiro (Papirus), “Vida e carreira: um equilíbrio possível?”, com Pedro Mandelli (Papirus), “Educação e esperança: sete reflexões breves para recusar o biocídio” (PoliSaber). Leia mais sobre o assunto em: Qual é a tua obra? Inquietações propositivas sobre ética, liderança e gestão Mario Sergio Cortella São Paulo: Vozes, 2007. “A ideia de trabalho como castigo precisa ser substituída pelo conceito de realizar uma obra... Enxergar um significado maior na vida aproxima o tema da espiritualidade do mundo do trabalho”. Depois do sucesso de “Não nascemos prontos” e “Não espere pelo epitáfio”, Mário Sergio Cortella publica, também pela Editora Vozes, um texto envolvente sobre as inquietações do mundo corporativo. Neste livro o autor desmistifica conceitos e pré-conceitos, e define o líder espiritualizado como aquele que reconhece a própria obra e é capaz de edificá-la, buscando incessantemente o significado das coisas.”
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