N Respostas 32

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soluções para o mundo empresarial Roberto Shinyashiki

Mario Sergio Cortella

Os homens e o seu sucesso

Educação e escola: juntas, mas não idênticas Ano VII • Nº 32 • março / abril 2014 • R$ 8,90

Entrevista exclusiva com

Christian Barbosa Eduardo Tevah

O desafio do engajamento no setor público

Eduardo Ferraz fala sobre

março / abril 2014

negociação de conflitos NRespostas

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Conhecimento em dose tripla em uma noite imperdível!

Tempo

Christian Barbosa

Dinheiro Gustavo Cerbasi 14 de abril de 2014, às 18h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães

Patrocínio

Ética Clóvis de Barros Filho

Informações e vendas:

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Eduardo Tevah Gestão por competências gerando engajamento

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Carta ao Leitor N Palavras

Sim, ainda existem pessoas boas! Meus caros leitores,

Ele pergunta: – Você é o José Paulo Furtado? Eu respondi que sim, e ele vocês já repararam o quanto as tevês questiona: – Você perdeu sua carteira? abertas divulgam as notícias trágicas, Coloco a mão no bolso da calça e sinto tristezas e desgraças de nossa cidade, que não estava com ela. Logo ele me país e do mundo? Assistir aos noticiáentrega dizendo: – Encontrei no chão, rios é uma necessidade, não podemos lá em cima, do outro lado da rua, e esficar alienados, mas na mesma protou andando aqui de bar em bar pra ver porção é fundamental combater toda se te encontro. Aqui está sua carteira. essa negatividade. Um bom livro, Cumprimentei-o, agradeci, mas fiquei uma boa palestra, uma conversa com tão chocado que nem tive tempo de alguém que nos inspire são as opções perguntar seu nome. Todos os cartões, que mais uso. Hoje quero ajudar a todinheiro, documentos, tudo do jeito dos, se assim vocês me permitem, com dois episódios que eu coloquei. Sim, ainda existem pessoas boas! de minha vida; ambos aconteceram agora em fevereiro. Após compartilhar com amigos e conhecidos essas Vou resumir ao máximo para que possamos nos fixar duas histórias, 100% deles ficaram impressionados e na atitude, e não na ação. surpresos com a honestidade desses personagens. TalGeralmente saio do meu escritório por volta das 19 ho- vez eu e você, todos nós somos contaminados com ras. Nesse dia com muitas demandas, tive que ficar até notícias negativas, com desonestidades, bandidagem, 22 horas, meu carro estava estacionado na rua, como de preconceito e agressões que passamos a achar, errocostume. Ao descer, vi que havia duas pessoas em pé, neamente, que ninguém é justo e honesto como gosme aguardando. A primeira reação, devido ao local e taríamos que fossem. horário, é que poderia ser um assalto, mas os dois não ti- Esses dois episódios me levaram a pensar se estou nham cara de assaltantes. Ao me aproximar, reparei que sendo um cara que impressiona e surpreende por ser o meu carro estacionado estava batido na traseira e ha- uma boa pessoa, se tenho sido um bom exemplo para via outro carro com a frente destruída. Por volta das 20 quem está à minha volta. E você, caro leitor, tem sido horas, o rapaz de 20 e poucos anos havia batido no meu motivo de orgulho para os seus próximos em casa, no carro, e este imediatamente ligou para seu pai, que é trabalho, na rua? um taxista, que no mesmo instante foi ao seu encontro. Pense, e mesmo que a resposta seja negativa, espero Juntos ficaram lá plantados até eu aparecer, duas horas que faça o que diz John Maxwell: “seja grande para depois, para ver como poderiam pagar pelos danos cau- admitir seus erros, esperto para lucrar com eles e exsados em meu veículo. Sim, ainda existem pessoas boas! tremamente forte para corrigi-los”. O segundo episódio: numa sexta-feira, eu e minha esposa estacionamos o carro longe do barzinho que Um abraço, iríamos, numa rua com muitos bares e restaurantes. Sentamos, esperávamos por mais duas pessoas, pedimos nossa bebida e conversávamos já há mais de uma hora, quando de longe reparo num outro rapaz José Paulo Furtado indo de mesa em mesa, e, é claro, chegou à nossa. Diretor da Revista N Respostas twitter.com/jpnproducoes março / abril 2014 josepaulo@nproducoes.com.br

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Leitor leitor@nrespostas.com.br

Envie seus comentários, sugestões, informações, críticas e perguntas:

“Perfeita a revista, ela fala a nossa língua e deixa claras muitas questões profissionais.“

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Marketing Digital

Obrigado pela participação, Equipe N Respostas

Editora-Chefe: Carina Vasconcelos redacao@nrespostas.com.br Jornalista responsável: Cid Furtado Filho DRT DF 1297 Revisão: Denise Goulart Fotografia: Eventos: Telmo Ximenes Ilustrações e fotos: Stock Photos Capa: Telmo Ximenes Reportagem: Carina Vasconcelos Colaboradores desta edição: Augusto Cury • Andréia Azevedo • Carlos Hilsdorf • Christian Barbosa • Dado Schneider • Eduardo Ferraz • Eduardo Tevah • Homero Reis • Mario Sergio Cortella • Rivaldo Lopes • Roberto Shinyashiki Diretora Financeira: Ana Paula Abílio financeiro@nproducoes.com.br Diretor Comercial: José Paulo Furtado josepaulo@nproducoes.com.br

Como anunciar: 61 3272.1027, de 2ª a 6ª, das 9h às 18h josepaulo@nproducoes.com.br A N Respostas não se responsabiliza pelas ideias e opiniões emitidas nos artigos assinados. Tiragem: 20.000 exemplares.

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Índice Ano VII • Nº 32 • março / abril 2014

capa 10. Negociação de conflitos

por Eduardo Ferraz

colunistas 18. Augusto Cury

Inteligência emocional e profissional

26. Roberto shinyashiki

Dicas de campeão

34. mario sergio cortella Filosofando

Seções

3. N Palavras

7. entrevista Christian Barbosa 20. N Flashes

Quem passa pelos eventos da N Produções

22. eTc

Entretenimento, trabalho, casa

30. clube n

RESPOSTas 14. comportamento – Dado Schneider

Gerações

16. Marketing - Andréia Azevedo

Marketing esportivo

23. opinião jurídica – Rivaldo Lopes

Por um Judiciário mais célere!

24. Vendas – Carlos Hilsdorf

A “venda consultiva” contraria o marketing e decreta o fim do negócio

28. pergunte ao coach – Homero Reis

As estações da vida

32. Gestão Pública – Eduardo Tevah

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O desafio do engajamento no setor público

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Entrevista

Christian Barbosa Christian Barbosa é empreendedor, o maior especialista em gerenciamento do tempo e produtividade pessoal do país. Considerado “Senhor do Tempo”, pela Revista Você S/A e Zero Hora. É fundador da Triad Productivity Solutions, consultoria multinacional especializada em produtividade e colaboração, desenvolvendo cursos, softwares e consultoria para as maiores empresas do país e do exterior. Sua lista de clientes inclui empresas como: Abril, Air Products, Santander, Bradesco, Gafisa, Mercer, Sanofi Aventis, Tupperware, Ingenico, Toyota, Coca-Cola, Rede Globo, Nestlé, entre outros. Christian escreve para vários jornais e revistas nacionais e estrangeiros e é autor de Você, dona do seu tempo (Editora Gente), Estou em reunião (Agir) e Mais tempo, mais dinheiro (Thomas Nelson Brasil), escrito em parceria com o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, A tríade do tempo, equilíbrio e resultado, e o mais recente 60 estratégias práticas para ganhar mais tempo (três últimos da Sextante). por Carina Vasconcelos Qual a importância da gestão do tempo na vida das pessoas?

as horas dentro do expediente e evitar uma sobrecarga de horas extras.

vida. Certamente, vai ficar estressada, sem energia, sem motivação, sem ânimo para os relacionamentos afetivos ou não, não vai conseguir cuidar de sua própria saúde. A pessoa que não organiza as tarefas acaba virando uma escrava das circunstâncias e tudo se torna uma urgência. É preciso aprender a limitar o tempo, usar bem

tempo por pura necessidade. Aos 14 anos, abri minha primeira empresa de tecnologia e alguns anos depois tive severos problemas de saúde por estresse e falta de tempo. Comecei a me interessar por tudo relacionado ao assunto, acabei me tornando instrutor de diversas consultorias do Brasil e exterior para cursos de

administração de tempo.

Por que às vezes temos a impressão de que o tempo passou rápido demais ou trar bem o seu tempo acaba perdendo Me apaixonei pela administração do devagar demais? Quando você percebeu essa A pessoa que não consegue adminis- importância na sua vida?

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Todo mundo sempre reclama que falta horas no dia, que não consegue ter tempo para fazer tudo que precisa e por aí vai. O problema não é a quantidade de horas que temos, o uso delas é o que faz a diferença. Agora, se você souber aproveitar melhor seu tempo, com certeza vai fazer toda a diferença.

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[Entrevista]

Para que o dia renda mais, um passo importante é a organização pessoal. Isso pode ser feito com o simples uso de uma agenda, que pode ser tanto um caderninho de bolso até um programa de computador. Há pessoas que são mais high-tech, outras, tradicionais, e tem gente ainda que é a mistura dos dois estilos. Independentemente de sua preferência, é indispensável escolher um tipo de ferramenta que melhor saiba usar. A única ressalva é quanto a fazer ges-

o livro Você, dona do seu tempo, com mais de 5 mil mulheres, 78% afirmaram que não têm tempo para sexo e seus relacionamentos. Uma das formas mais frequentes Ou seja, acabam deixando de lado de uma pessoa entrar no estado de as coisas importantes em função estresse é deixar uma tarefa impor- da correria circunstancial em que tante se tornar urgente, assumir vivemos. compromissos urgentes de qualquer As mulheres têm mais urgências espécie ou adiar tarefas que cedo ou diárias, e elas precisam utilizar esse índice a favor delas, para ditarde terão de ser executadas. A má administração do tempo é um minuí-lo. Para isso, é importangrande causador estresse. Quanto te entender o porquê a urgência mais tempo a pessoa tem para aconteceu e o que poderia ser feiaquilo que realmente gostaria to para evitá-la em uma próxima de fazer, menor é quantidade oportunidade. de estresse.

Quais são os fatores que causam o estresse? A má administração do tempo também pode ser um fator?

O autoconhecimento é importante para uma boa gestão do tempo?

Por que muitas vezes temos dificuldade em terminar algo que começamos?

Quando iniciamos uma tarefa que não é importante de fato, sem uma real importância em nossas vidas, mais cedo ou mais tarde iremos desistir. Às vezes, pela urgência do momento, acabamos prometendo coisas, mas que sem uma relevância perderá o sentido completamente com o tempo. Cada pessoa precisa buscar o verdadeiro sentido para as coisas que começa. Isso se faz com o coração e não apenas com a razão! A dica é: quando começar algo, pense “Para que o dia renda mais, na relevância além do objetivo: um passo importante é a você não está fazendo um curso organização pessoal.” de inglês, você está garantindo a viagem dos seus sonhos! Você não está de regime, você está na tão de tempo por memória. Muita Há diferença da gestão busca de saúde, de um namoro ou gente pensa no que precisa fazer du- de tempo de homens e da vida! Você não está escrevendo mulheres? rante o dia e depois vai executando um livro, você está construindo seus afazeres. Isso não funciona. É Tanto homens como mulheres so- sua próxima casa! Você não está preciso descarregar as ansiedades e frem com a má utilização do tem- na faculdade, você está garantindo po. Na pesquisa que realizei para sua realização profissional! Se não preocupações em algo. Sim, ajuda muito. Sempre digo que devemos ter um tempo na agenda para nós mesmos. A melhor estratégia para administrar melhor o tempo é colocar você na sua agenda. Isso é, crie compromissos e tarefas relacionadas a papéis e relacionamentos importantes da sua vida. Crie o papel EU S.A. e planeje ações que possam satisfazer o seu eu, coisas que você gosta e que vão fazer você se sentir bem e mais energizado. Se conhecer é o primeiro passo para administrar melhor o tempo.

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houver relevância, nem perca seu tempo, pare antes de começar!

Por que a maioria das pessoas deixa para fazer as coisas nos últimos minutos, sob pressão? A procrastinação é o ato de adiar tarefas e acontece na vida de todo mundo. Sem exceção. Todo mundo procrastina, pelo menos uma vez na vida, pois é de nossa natureza, ninguém é robô, programado para fazer tudo na hora certa. Não há nada errado em procrastinar de vez em quando, o problema é quando isso começa a ficar crônico e passamos a adiar frequentemente coisas que não poderiam ser adiadas. Alguns estudos chegam a indicar que procrastinadores são indivíduos mais propensos à depressão. Procrastinar de vez em quando não mata ninguém, mas fazê-lo a toda hora pode, literalmente, atrasar uma vida com resultados e equilíbrio.

Os líderes fazem toda a diferença em uma equipe. Quando comparamos uma “equipe ruim” e uma “equipe fantástica”, o líder é a primeira ponta. Líderes negligentes não fazem as coisas acontecerem, líderes urgentes matam a produtividade da equipe. Líderes egocêntricos matam o propósito do time. Por outro lado, líderes que suportam, dão empowerment, estabelecem modelos de comunicação, definem prioridades claras e dão o poder de decisão ao time fazem a coisa acontecer. O líder não precisa saber nem resolver tudo, ele precisa dar espaço para a equipe e com isso utilizar o potencial do grupo.

Para ter uma boa produtividade, qual é o melhor foco: SER ou TER?

O segredo da produtividade é entender que cada corpo tem um ritmo natural de funcionamento, com momentos de alto e baixo desempenho. Esse é o ciclo natural de produtividade, é preciso saber aproveitar esVocê vê diferença na gestão ses momentos para obter melhores de tempo antes e depois das resultados nas tarefas diárias. redes sociais? Cada um precisa identificar o ritmo Hoje, a mesma tecnologia que nos natural, descobrindo os horários de enlouquece também pode nos ajudar maior disposição e desempenho e a nos organizarmos melhor e sermos também os horários de maior cansamais produtivos. Sabendo usar as ço e menor produtividade. redes sociais na medida certa, elas Assim que é identificado isso, prioripodem fazem a diferença na vida ze as tarefas de maior complexidade pessoal e profissional. O problema é ou dificuldade nos períodos de alto se você está viciado nas redes e dei- desempenho e tarefas rotineiras ou xa de fazer coisas importantes, com mais simples em períodos de baixa certeza vai ser bem difícil evoluir. produtividade. Saber definir limites é vital!

Qual é o papel do líder em relação à produtividade de uma equipe? março / abril 2014

Que características uma pessoa precisa ter para que consiga organizar bem seus horários?

“Clareza é tudo na vida. Clareza de objetivos, clareza do que fazer, do que não fazer.” O primeiro passo é saber ter clareza. Uma das coisas que mais tira a possibilidade da pessoa não ter tempo no dia é sua incapacidade de saber o que será feito pelos próximos 3 dias ao menos. A falta de previsibilidade o coloca em modo reativo, tudo que chega é uma surpresa, que se acumula com a atividade presente, gerando mais estresse e correria.

Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Planejar é descobrir um modo de tornar viável todos os seus sonhos, é colocar no papel tudo aquilo que desejamos conquistar, quando chegaremos lá e de que maneira. Há pessoas que parecem ter medo dessa palavra, pois acham que planejamento é uma tarefa muito complicada e não sabem como realizá-la. Costumo aconselhar as pessoas a experimentar uma nova forma de gestão, adequada à própria maneira de agir e de se organizar, e depois ver os resultados que terão em suas vidas.

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Negociação de conflitos

por Eduardo Ferraz*

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Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultorias “in company”, com aplicações práticas da Neurociência comportamental, possuindo mais de 30.000 horas de experiência prática. É pós-graduado em Direção de Empresas, especializado em Coordenação e Dinâmica de Grupos e autor do livro “Por que a gente é do jeito que a gente é?”, da Editora Gente. Para mais informações, acesse: www.eduardoferraz.com.br

Quando comecei a trabalhar em uma multinacional, há quase 30 anos, havia sete níveis hierárquicos do presidente ao chão de fábrica. Empresas maiores tinham mais de 10 escalões. Atualmente, a maioria das empresas tem três níveis e isso, por incrível que pareça, aumentou, e muito, a quantidade e a intensidade dos conflitos. Em uma hierarquia rígida e com muitos níveis, o chefe manda e o subordinado obedece sem questionar, ou seja, não há negociação e sim cumprimento de ordens. Hoje em dia, em uma estrutura mais horizontal, com poucos chefes, escassez de recursos e competição entre departamentos, as pessoas são obrigadas a negociar desde coisas mais complexas – como uma mudança na estratégia –, até as mais simples – como uma troca de mesa. Nas ditaduras, há poucos conflitos porque se debate pouco e quem discorda é preso, exilado ou morto. Nas democracias, todos têm direito de opinar, o que aumenta, paradoxalmente, a chance de conflitos e rupturas. Negociar bem, portanto, virou questão de sobrevivência e crescimento na vida profissional. Quer um exemplo? Quantas, das 10 decisões mais importantes – pessoais e profissionais –, que você tomou em 2013 foram decididas unicamente por você? Provavelmente, poucas (mesmo que você seja o presidente da sua empresa), já que precisou debater, ouvir muita gente, contornar objeções e refazer cálculos antes de finalmente decidir. Na prática, “negociação é o processo pelo qual março / abril 2014

pelo menos dois lados, com diferentes percepções, necessidades e motivações, tentam concordar sobre um assunto de interesse mútuo”. Um dos princípios básicos pelo qual se deve guiar o bom negociador é o de prever o futuro, mas analisar muito bem o passado. Deve-se analisar o modo como os outros reagirão à sua proposta, como você vai readaptar seus argumentos e assim por diante.

“Um dos princípios básicos pelo qual se deve guiar o bom negociador é o de prever o futuro, mas analisar muito bem o passado.”

Etapas da negociação: As pesquisas têm mostrado que o processo de negociação passa por pelo menos seis etapas importantes: 1. Preparação 2. Criação de vínculo 3. Checagem 4. Apresentação 5. Clarificação 6. Fechamento

1. Preparação É disparadamente a etapa mais importante e, infelizmente, a mais relegada pelo negociador brasileiro. Se você tem uma negociação que deve durar uma hora, deveria gastar no mínimo três horas no processo de preparação, que tem seis fases. Vamos a elas: NRespostas

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1.1. Analise seu estilo É fundamental que você conheça seu estilo como negociador. Em que áreas você se destaca? Você é agressivo ou cordial? Extrovertido ou tímido? Calmo ou impaciente? Detalhista ou criativo? Você terá que ser coerente com seu estilo, pois ninguém consegue manter um personagem por muito tempo. Certamente, você terá que se adaptar nas diferentes negociações, mas precisa manter uma conduta confiável e previsível ao longo dos anos para adquirir credibilidade e respeito.

1.4. Estude os interesses da outra parte Se você quer conseguir bons acordos, precisará analisar as necessidades, motivações e expectativas da outra pessoa. Muita gente “esquece” que seu oponente também é inteligente e tem interesses muitas vezes contrários aos seus. A negociação será sempre mais fácil se mostrarmos que o que vai ser proposto também vai ao encontro do que a outra pessoa deseja.

1.5. Prepare concessões Qualquer negociação envolve trocas de conces1.2. Analise o estilo de seu oponente sões. Se você não estiver disposto a fazê-las, o proConheça muito bem a pessoa com quem vai nego- cesso se radicalizará. Estude com antecedência que ciar e levante o máximo possível de informações. concessões está disposto a fazer. Quem é ele? Do que precisa? Qual é seu estilo? Eis três pontos importantes a considerar: Como funciona sob pressão? Como foram suas Não conceda nada facilmente, pois, do contrário, últimas negociaa outra parte não ções? O que ele dará valor e vai acha de você? pedir mais. Quais são seus Peça algo em troprincipais arguca de cada conmentos? O que cessão que fizer. é indispensável Dinheiro não é a para ele? Qual a única moeda que visão que ele tem interessa ao seu da situação? Ele oponente. Potem poder para der, segurança, fechar o negócio? aprovação social Quando você esou atenção potuda muito bem dem ser até mais com quem vai importantes. “É fundamental lidar, se livra de que você 1.6. Prepare-se para resolver surpresas e desapontamentos. conheça seu conflitos estilo como Os grandes negociadores demons1.3. Estipule metas mínimas negociador.” e máximas tram uma característica muito imO que você gostaria de conseportante: a capacidade de antecipar guir, como ideal e qual o mínimo necessário? A reações negativas. Isso significa se preparar para distância entre o ideal e o mínimo constitui sua lidar com impasses e conflitos que são muito comargem de negociação, que, quanto mais ampla, muns. Eis três dicas a serem usadas quando ocormaior flexibilidade lhe dará ao longo do processo. rerem conflitos: É incrível a quantidade de pessoas que não esta- Proponha uma pausa e não force a barra. belecem uma margem de negociação. Sempre es- Sugira deixar para mais tarde o assunto causador do truture seus limites para cima e para baixo antes impasse e escolha um tópico pouco conflitante. de a negociação começar. Procure não responder a agressões com outras agressões; mantenha a negociação no plano racional. 12

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2. Criação de vínculo É normal que, ao se iniciar uma negociação relevante, as pessoas fiquem tensas, principalmente se você não teve tempo de estudar seu oponente ou se for o primeiro contato entre ambos. Para isso, é fundamental se colocar no lugar da outra pessoa. Compreender como o outro funciona mentalmente aumenta muito sua capacidade de persuasão – que começa com a habilidade de ouvir e não com a de falar. A fase de vínculo pessoal tem o objetivo de criar um clima descontraído e amistoso. Procure conversar sobre hobbies, família, viagens ou qualquer assunto que seja de interesse mútuo. Conforme as pessoas relaxam, perdem o medo, diminuem as barreiras e atenuam as desconfianças. 3. Checagem Esta etapa costuma ser ignorada pelo negociador, pois quase sempre ele presume que já sabe tudo a respeito do outro e também por causa da ansiedade de apresentar logo sua proposta. O objetivo desta fase é sondar, através de perguntas abertas, se necessidades, expectativas, motivações que você analisou na fase da preparação estão corretas. Além de fazer perguntas adequadas, você precisa fazer com que o outro se sinta bem e compreendido. Diga por que você quer fazer perguntas, pois não sabendo o motivo ele poderá ficar desconfiado e se fechar, privando-o de informações importantes. Use sempre perguntas abertas: Quem – Como – Que – Qual – Onde – Por que – Quando – Quanto. Use a expressão “Me fale mais...” quando a pessoa desenvolver pouco a resposta. O negociador deve assumir nesta etapa a postura de ouvinte. Quanto mais ouvir, mais informações você terá e menores serão as possibilidades de conflitos pela divergência de pontos de vista.

“Quanto mais ouvir, mais informações você terá e menores serão as possibilidades de conflitos pela divergência de pontos de vista.”

tos sejam coerentes com as necessidades do outro negociador. Se ele não conseguir entender “o que eu ganho com isso”, sua proposta entrará por um ouvido e sairá pelo outro.

5. Clarificação Por melhor que tenha sido sua apresentação, sempre restarão dúvidas. Este é o momento de esclarecê-las. Uma boa pergunta para se iniciar a clarificação será: “Algo do que eu disse não ficou suficientemente claro?” Você está assumindo a responsabilidade. Evite perguntas como: “O que você não entendeu?” (o outro teria que assumir a própria “ignorância”). Na maioria das vezes, objeções representam interesse – “quem desdenha quer comprar”. Quanto mais dúvidas, maior o interesse. Assuma mais uma vez a postura de ouvinte, anote tudo e esclareça todos os pontos com paciência e concentração. Tome muito cuidado para não parecer impaciente, arrogante ou agressivo, já que, nesse momento, você provavelmente estará bastante cansado e com um nível de tolerância muito mais baixo que no início da conversa.

6. Fechamento Se as fases anteriores foram bem desenvolvidas, certamente esta etapa será muito mais fácil. Uma vez fechado o acordo, não se esqueça de documentá-lo, seja por contrato, preenchimento 4. Apresentação do pedido, ou simplesmente uma assinatura. Fica Finalmente chegou a hora de apresentar sua pro- muito mais difícil desistir depois que houve qualposta. Nela, você precisa mostrar que suas ideias, quer tipo de formalização. produtos ou serviços também atendem aos interesses, necessidades e expectativas da outra parte. Se você seguir este roteiro, verá que suas negociaConvém ressaltar que as pessoas são muito mais ções e acordos serão muito mais positivos, inclusipersuadidas pelas crenças e emoções do que pela ve para a outra parte. lógica. Por isso, é fundamental que seus argumenmarço / abril 2014

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Comportamento

Responde:

Dado Schneider @dado4314

Gerações “A Geração Z evelhecerá a Geração Y mais rapidamente que esta envelheceu as que antecederam. Porque está aumentando a velocidade da mudança.”

Pergunta @leitor_nrespostas Como o “fator digital” influencia no poder das gerações?

DadoSchneider @dado4314 O choque de gerações parece estar aumentando. Para melhor entendê-lo, é preciso descobrir as diferenças entre elas. Não são poucas. São profundas. DadoSchneider @dado4314 Geração Z: deste milênio. Geração Y: 1981 a 2000. Geração X: 1962 a 1980. Geração Baby Boomer: 1945 a 1961. Geração Silenciosa: antes de 1945. DadoSchneider @dado4314 A Geração Silenciosa demorou a entregar o poder para os Baby Boomers: há 30 anos, o poder ficava na mão de quem tinha entre 65 e 80 anos. Velhos. DadoSchneider @dado4314 Há 30 anos, os presidentes de países e de empresas eram Ronald Regan, Roberto Marinho/Globo, Amador Aguiar/Bradesco. Todos acima de 70 anos. DadoSchneider @dado4314 Hoje, Geração Baby Boomer divide o poder com a Geração X: quem comanda países e empresas tem entre 40 e 65 anos: Obama, Dilma, Larry Page... DadoSchneider @dado4314 Daqui a 20 anos, será que a Geração Y estará no poder? Será que a Geração Z terá paciência para esperar tanto até assumir o poder? Perigo, “Y” ! DadoSchneider @dado4314 Com a vida digital, a Geração Y envelheceu os Baby Boomers e a Geração X mais rapidamente que estes envelheceram a (velha) Geração Silenciosa..

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DadoSchneider @dado4314 A Geração Z envelhecerá a Geração Y mais rapidamente que esta envelheceu as que a antecederam. Porque está aumentando a velocidade da mudança. DadoSchneider @dado4314 Talvez, a Geração Y sinta-se mais velha antes mesmo de sua meia-idade. É um paradoxo, mas isso será obra da Geração Z, que virá atropelando todos. DadoSchneider @dado4314 As Gerações X e Baby Boomer têm mais ou menos o mesmo problema em relação à prepotência da Geração Y: não engolem isso facilmente. Mas existe. DadoSchneider @dado4314 As Gerações X e Y terão de se entender logo, pois vem aí a Geração Z! E esta fará as anteriores se identificarem imediatamente – contra a “Invasão Z”. DadoSchneider @dado4314 Ao longo das décadas, todas as Gerações seguintes acabam atropelando e envelhecendo as que antecedem-nas. Mas desta vez há “o fator digital”! DadoSchneider @dado4314 A Geração Z já nasceu mexendo no computador. Ela não se lembra da entrada do computador em sua vida porque ele já estava lá em seu nascimento. DadoSchneider @dado4314 As Gerações X e Y foram apresentadas ao computador. Assim como a Geração Silenciosa, que antecedeu os Baby Boomers, viu chegar a televisão. DadoSchneider @dado4314 As Gerações X e Y, além de parte da Geração Baby Boomer, não se lembram da entrada da TV em suas vidas porque ela já estava lá quando nasceram. DadoSchneider @dado4314 Na chegada do homem à Lua, a Geração Silenciosa vibrava e os Baby Boomers achavam aquilo normal porque já estavam acostumados com a NASA. DadoSchneider @dado4314 A Geração Z já está acostumada a decepar bracinhos e cabeças nos games desde que nasceu. A violência é banal para eles. Como ela será no trabalho? DadoSchneider @dado4314 Na sua MÉDIA (atenção: MÉDIA), a Geração Y não é tão culta/bem informada como a X e os Baby Boomers. E não é tão 100% digital como a Geração Z.

Dado Schneider é graduado em Comunicação e pós-graduado em Marketing pela UFRGS, mestre e doutor em Comunicação pela PUCRS; tem 35 anos de experiência em empresas como Claro, DM9, RBS,MPM; tem 28 anos de experiência como professor da UFRGS, PUCRS, Univ. Fernando Pessoa (Porto/ Portugal) e ESPM; hoje, é consultor de Comunicação e palestrante nacional.

DadoSchneider @dado4314 Se daqui a 20 anos o poder estiver na mão de quem tiver entre 25 e 35 anos? A Geração Y não estará mais no poder? E quanto tempo ela mandará? DadoSchneider @dado4314 Os próximos 25 anos nos reservam grandes surpresas nas movimentações entre as Gerações. Poucos da X e quase nenhum Baby Boomer terá poder.

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Marketing

Responde:

Andréia Azevedo

andreiaazevedo@grupo4s.com.br

A Copa de 2014 chegou, e agora?

Marketing esportivo Seguindo a tendência mercadológica e pelos acontecimentos do nosso país, o marketing esportivo está em “A Copa das voga e a todo vapor neste ano Confederações de 2014 e com continuidade realizada em nos próximos anos até 2016. O 2013 foi um Brasil sediará dois dos maiores teste, mas já eventos esportivos do mundo. contou com O esporte é um dos fenômenos investimentos de integração mais eficientes altos de em todo o mundo, é algo que grandes marcas.” envolve a todos os credos, distâncias e etnias. E o segredo de encantar esse público é a missão das empresas, marcas e produtos a partir de agora. Por isso, o cenário do momento é o inves-

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timento em marketing esportivo. Todos os profissionais da área estão em busca de mais conhecimento sobre essa ferramenta de comunicação e as agências de marketing estão correndo atrás de inovações e diferenciais para ganharem seus espaços e descobrirem o segredo. A Copa das Confederações realizada em 2013 foi um teste, mas já contou com investimentos altos de grandes marcas como Garoto, Ambev, Sony e muitas outras. Estima-se que o investimento das Confederações e Mundial possa gerar uma receita de US$ 1,5 bilhão para a Fifa, o que nos faz acreditar que para 2014 o custo estimado para as “ativações” das marcas – ações publicitárias, ações pro-

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“A missão dos empresários é preparar suas equipes, alinhar suas estratégias e ir à guerra para conseguir um espaço neste meio que será o mais disputado do momento.”

mocionais e trade – seja triplicado. E veja, estamos falamos apenas dos patrocinadores oficiais: Coca-Cola, Adidas, HyundaiKia Motors, Sony, Visa, Budweiser, Johnson&Johnson, Seara e Yingli. O que não impede que as pequenas marcas, as regionais, também invistam e aproveitem esta oportunidade, as empresas e as agências precisam ser criativas, para aproveitar o “bum” do momento, e inteligentes. Devo citar que existem algumas leis que regulamentam o marketing de emboscada por associação e intrusão e quando não atendidas punem com detenções de três meses a um ano ou multa. Mas com a alegria dos brasileiros, tenho certeza que os profissionais encontrarão belíssimas saídas para expor suas marcas e proporcionarem ao mundo experiências in-

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críveis através de ações do marketing esportivo. Com isso, a missão dos empresários é preparar suas equipes, alinhar suas estratégias e ir à guerra para conseguir um espaço neste meio que será o mais disputado do momento. E a nossa missão será a de comprar os ingressos e aproveitar essa grande novidade que está por vir.

Andréia Azevedo é formada em Ciências da Computação, com MBA em Gestão de Negócios e Gestão de Pessoas pela FGV. Atuou durante 5 anos na área de tecnologia e desde 2001 atua na área de Recursos Humanos, onde ocupou os cargos de analista de informações gerenciais, coordenador de RH, gerente de remuneração e benefícios e gerente de educação corporativa, atuando em todos os subsistemas de RH, como: administração de pessoal, recrutamento e seleção, cargos e salários, benefícios, gestão de saúde, treinamento, endomarketing, relações trabalhistas, medicina e segurança do trabalho, contencioso trabalhista e qualidade de vida. Desenvolveu e implantou programa de qualidade de vida, avaliação de desempenho, pesquisa de clima, escola corporativa e e-learning. Desenvolveu sua carreira em empresas multinacionais e nacionais, como Politec, Datamec, EFATEC, INTRUST Consultoria e Caixa Seguros. Palestrante e consultora na promoção da saúde e da qualidade de vida e endomarketing nas organizações brasileiras pelo IBQV. Atualmente, proprietária e Diretora Executiva da Sisters Promoções e Eventos, empresa especializada em desenvolver estratégias diferenciadas para aplicação do marketing promocional, endomarketing, trade marketing, marketing de relacionamento e marketing direto. E desde 2012 está à frente do Grupo 4S Comunicação Integrada, grupo de empresas especializadas em levar soluções em marketing aos seus clientes. O Grupo oferece solução em publicidade, através da Sabah Publicidade, solução em marketing promocional, através da Sisters, solução em marketing digital, através da Santo Click, e solução em audiovisual, através da Strong Sound.

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Augusto Cury

Inteligência emocional e profissional

O que é ser feliz? A

vida é uma grande universidade, mas pouco ensina a quem não sabe ser um aluno... Ser feliz não é ter uma vida isenta de perdas e frustrações. É ser alegre, mesmo se vier a chorar. É viver intensamente, mesmo no leito de um hospital. É nunca deixar de sonhar, mesmo se tiver pesadelos. É dialogar consigo mesmo, ainda que a solidão o cerque. É ser sempre jovem, mesmo se os cabelos embranquecerem. É contar histórias para os filhos, mesmo se o tempo for escasso. É amar os pais, mesmo se eles não o compreenderem. É agradecer muito, mesmo se as coisas derem errado. É transformar os erros em lições de vida. Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes “Quem conquista emoções. É encontrar todos os uma vida feliz? dias motivos para sorrir, mesmo Será que são as se não existirem grandes fatos. É pessoas mais rir de suas próprias tolices. ricas do mundo, os políticos mais É não desistir de quem se ama, poderosos e os mesmo se houver decepções. É intelectuais mais ter amigos para repartir as lágribrilhantes?” mas e dividir as alegrias. É ser 18

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um amigo do dia e um amante do sono. É agradecer a Deus pelo espetáculo da vida... Quais dessas características você possui? Quem conquista uma vida feliz? Será que são as pessoas mais ricas do mundo, os políticos mais poderosos e os intelectuais mais brilhantes? Não! São os que alcançam qualidade de vida no palco de sua alma. Os que se libertam do cárcere do medo. Os que superam a ansiedade vencem o mau humor, transcendem os seus traumas. São os que aprendem a velejar nas águas da emoção. Você sabe velejar nessas águas ou vive afundando? ALVOS ERRADOS PARA SE ALCANÇAR UMA VIDA FELIZ Os nossos maiores problemas não estão nos obstáculos do caminho, mas na escolha da direção errada... O DINHEIRO E A FELICIDADE O dinheiro pode nos dar conforto e segurança, mas ele não compra uma vida feliz. O dinheiro compra a cama, mas não o descanso. Compra bajuladores, mas não amigos. Compra presentes para uma mulher, mas não o seu amor. Compra o bilhete da festa, mas não a alegria. Paga a mensalidade da escola, mas não produz a arte de pensar. Você precisa conwww.nrespostas.com.br


“Você precisa conquistar aquilo que o dinheiro não compra. Caso contrário, será um miserável, ainda que seja um milionário.”

quistar aquilo que o dinheiro não compra. Caso contrário, será um miserável, ainda que seja um milionário.

A FAMA E A FELICIDADE O sucesso no trabalho, na escola, na realização das metas é fundamental para a qualidade de vida. Mas a fama que acompanha o sucesso não produz a felicidade! A fama produz aplausos, mas não a alegria. Produz o assédio, mas não elimina a solidão. A fama pode se tornar uma armadilha para uma vida feliz, pois evapora a simplicidade, esmaga a sensibilidade, invade a privacidade. Há muitos famosos tristes e deprimidos. Lute pelo sucesso e não pela fama. Se a fama vier, dê pouca importância a ela. A CULTURA ACADÊMICA E A FELICIDADE A cultura acadêmica nutre a inteligência, mas não é o alicerce de uma vida feliz. O aluno sai da escola conhecendo o mundo exterior, mas desconhecendo

o anfiteatro de sua mente. Ele sabe discursar sobre o mundo físico, mas não sabe falar de si mesmo. É um gigante na ciência, mas um frágil menino diante de suas perdas e desafios. O mundo acadêmico está em crise. Ele dá diplomas, mas não prepara os jovens para a escola da vida. Você está preparado apenas para as vitórias ou também para as derrotas? Augusto Cury é médico, psiquiatra e escritor. É pesquisador na área de qualidade de vida e desenvolvimento da inteligência, abordando a natureza, a construção e a dinâmica da emoção e dos pensamentos. Sua teoria é usada como referência em teses de mestrado e doutorado. Atualmente, é publicado em mais de 50 países. Conheça o novo best seller de Augusto Cury: Dez leis para ser feliz Augusto Cury Editora Sextante

Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, perdas e frustrações. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. Este livro, do psiquiatra e escritor Augusto Cury, autor de Você é insubstituível, traz uma grande lição para todos nós. Suas Dez leis para ser feliz são ferramentas essenciais para quem quer encontrar esperança na dor, força no medo e amor nos desencontros. Ser feliz é uma conquista e não obra do acaso.

HÁ QUASE 200 ANOS, O NOSSO NEGÓCIO É O FUTURO. Ser a primeira seguradora do Brasil nos trouxe muitas oportunidades. Uma delas foi evoluir junto com a demanda das pessoas e empresas por proteger seu futuro financeiro. Com isso, criamos um portfólio de soluções completas em seguros de vida, previdência e investimentos. A Mongeral Aegon busca estar ao seu lado na construção de um futuro cada vez mais seguro e tranquilo para você e para as pessoas que você ama.

Entre em contato conosco: (61) 3213 0444 – Sucursal Brasília 4003 3355 (capitais e regiões metropolitanas) 0800 881 3355 (demais localidades) rmangelli@mongeralaegon.com.br março / abril 2014 www.mongeralaegon.com.br

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N Flashes

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1. Palestrantes com os convidados da área VIP. 2. Hans e Valéria Donner assistem a palestra de Oscar Schmidt. 3. Projeto N Social contempla o Instituto Ápice Down. 4. Convidados na Área VIP. 5. Auditório lotado no último Top 10 Empresarial de 2013. 6. Associados ao Clube N prestigiaram o momento em que a N Produções alcançou 100.000 pessoas nos eventos.

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7. Hans Donner em sua palestra sobre Inovação e Criatividade. 8. Oscar Schmidt em sua palestra A Construção do Sucesso. 9. Convidadas na área VIP do Top 10 Empresarial. 10. Convidados VIPs e o palestrante João Kepler. 11. César Frazão ministrando sua palestra sobre vendas por e-mail e telefone. 12. João Kepler em sua palestra sobre Vendedor Digital.

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Fotos: Telmo Ximenes

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O que eles dizem da N Produções:

Eduardo Tevah

Marcos Eland

Diego Guedes

“Uma organização impecável, o melhor local para eventos do Brasil, palestras 100% práticas que geram não apenas informações e sim novos conhecimentos e atitudes são algumas das marcas da N Produções.E além do TOP 10, a N Escola de Gestão hoje representa uma qualificação profissional extraordinária para quem sabe que é preciso sempre evoluir para se manter competitivo.”

“O objetivo de qualquer empresário bem intencionado é gerar valor para sua empresa e para os seus clientes. O Clube N possibilita que encontremos pessoas com esta mesma perspectiva. Criando oportunidades de networking, podemos trabalhar juntos na geração de valor para nossa sociedade tão carente de pessoas de decisão bem intencionadas e comprometidas.”

“Há seis meses faço parte do Clube N e sempre sou surpreendido com o nível de excelência que a N Produções coloca em seu trabalho, sempre observando os mínimos detalhes de cada evento. O Clube N está me proporcionando a oportunidade de conversar e trocar experiência com gestores e empresários de diversos segmentos, tem sido uma grande fonte de captação de ideias e parcerias. Sou parceiro incondicional da N Produções!”

Especialista em Gestão de Pessoas e Palestrante

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Sócio Diretor Expresso Service

Gestor de Negócios Dr Colchão

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Etc

[Entretenimento, trabalho, casa]

por Carina Vasconcelos

Entretenimento: filme Steve Jobs O filme conta a história do incrível Steve Jobs, representado pelo ator Ashton Kutcher, que sofreu rejeição enquanto estava no colégio mas tornou-se um dos mais reverenciados empresários do universo da tecnologia. A trama conta como foi essa história de sucesso, desde o autodescobrimento de Steve Jobs, os obstáculos encontrados, a relação com Mike Markkula, primeiro executivo a acreditar na visão de Jobs e investir na Apple e a relação com Steve Wozniak, criador dos computadores da Apple, além da vida social do empresário. Informações do Filme: Título Original: Jobs Ano de lançamento: 2013 Distribuidora: Imagem Filmes Direção: Joshua Michael Stern

Novidade: Tablet HP Tablets capazes de realizar ligações telefônicas

Batizados como Slate6 Voice Tab e Slate7 VoiceTab, os novos tablets da HP tem o objetivo de unir as qualidades de smartphones e tablets em um dispositivo só.

Especificações técnicas: Sistema operacional Android 4.2 Tela de 6 polegadas (720p) ou 7 polegadas (1280x800 pixels) Processador quad-core não identificado Armazenamento interno: 16 GB Entrada para cartões micro SD Câmera traseira de 5 MP Câmera frontal de 2 MP

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Opinião Jurídica

Responde:

Rivaldo Lopes

rivaldo@teixeiralopes.adv.br

O que é preciso para termos mais agilidade no meio jurídico?

Por um Judiciário mais célere! O ano de 2014 se inicia no meio jurídico com a expectativa de aprovação e entrada em vigor do novo Código de Processo Civil. Com a sua última edição nos idos de 1973 – revisado por itens pontuais –, o novel código se anuncia como o bálsamo para a lentidão do nosso Judiciário, ao reduzir a possibilidade de recursos e atribuir maior poder decisório aos Juízes de 1ª Instância. É evidente que a diminuição do número de recursos dará um pouco mais de celeridade ao feito, mas acreditar que apenas isso se configurará numa expressiva mudança no tempo de duração dos processos é pura falácia. Senão, vejamos, a lentidão do nosso Judiciário pode ser creditada à incapacidade do Estado brasileiro em servir aos seus cidadãos, como o é na saúde, na educação e na segurança e nas demais áreas sob sua responsabilidade. Há uma falta total de planejamento, estratégia, investimento, avaliação e cobrança daqueles que militam no meio jurídico. Hoje, no processo, só há prazo para os advogados, que precisam se desdobrar para cumpri-los. Qual é a explicação para que os órgãos estatais tenham prazos fixados em dobro e até quádruplo do prazo concedido aos advogados? Qual é a explicação para que processos fiquem anos com juízes para semarço / abril 2014

rem sentenciados? Anos em “É preciso que gabinetes de tribunais? Ora, é o Estado invista evidente que um novo Códiem tecnologia, go Civil não acabará com tais em pessoal, aberrações. estipule metas, É preciso que o Estado inviscobre objetivos e possa eliminar ta em tecnologia, em pessoal, dos seus estipule metas, cobre objetiquadros os vos e possa eliminar dos seus incompatíveis ou quadros os incompatíveis ou incompetentes.” incompetentes. Os magistrados precisam ser menos formalistas – como aceitar que um processo seja extinto por não constar na guia de custas o número do processo??? Evidente que tal decisão será atacada com um recurso, que inexistiria se a causa de fundo fosse apreciada. Fica evidente que uma justiça célere depende mais das pessoas que dela participam do que a mudança de códigos, ainda que tal mudança seja salutar para todos. Lutemos todos por uma justiça mais célere!!!

Rivaldo Lopes é advogado, sócio da Teixeira e Lopes Advogados Associados. Formado em Santos e radicado em Brasília desde 1995, atua na capital desde 1997 realizando trabalhos no ramos de Direito, oferecendo agilidade, seriedade e presteza a seus clientes.

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Vendas

Responde:

Carlos Hilsdorf

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Qual é a relação da “venda consultiva” com o marketing?

A “venda consultiva”

contraria o marketing e decreta o fim do negócio Que a venda deve ser consultiva em uma era onde este serviço agrega mais valor que o produto é indiscutível, mas venda consultiva é aquela voltada a entender as necessidades e problemas dos clientes, não um simples processo catequizador voltado apenas ao cumprimento de metas. Que tipo de venda consultiva é essa que parte dos proem direção “Felizes as empresas dutos/serviços às necessidades do cliente e que entendem e praticam os não destas como fontes legífundamentos de um timas de origem? autêntico marketing Venda consultiva, tal qual e cuja força de vem sendo equivocadamenvendas atua, te praticada no mercado, verdadeiramente, de funciona assim: “você, clienforma consultiva.” te, me diz o que você acha

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que precisa e eu vou adaptar, qualquer que seja o caso, o seu problema para ser, ao menos, aparentemente resolvido por um dos meus produtos/serviços disponíveis, independentemente de serem os mais adequados.” Tente comprar um plano telefônico móvel empresarial e seja atendido por um “consultor de vendas”… Você precisa de 5 linhas telefônicas cuja média de utilização não ultrapassa os 250 minutos e ele vai concluir, após “minuciosos cálculos”, que você precisa assinar 15 linhas para que a soma dos minutos de cada uma dessas assinaturas se reverta em favor da linha mais usada, além do fato de que suas linhas falam entre si a custo zero, blá, blá, blá... Faça as contas e você facilmente descobrirá que, na pessoa física, as 5 linhas que você precisa custam, em assinatura, apenas duas das quinze que seu “consultor” diz que você precisa. Alias, tente encontrar o consultor no pós venda para fazer alterações ou cancelamentos... Já sabe, não é? Qual foi a última vez em que um consultor de investimentos financeiros, gentilmente solicitado pelo gerente do seu banco, lhe ofereceu uma aplicação que fosse ao menos tão interessante para você quanto as metas que www.nrespostas.com.br


ele tem que bater mensalmente? Alguém lhe ofereceu recentemente VGBL como alternativa de investimento e diversificação em ações, sendo seu perfil conservador? O que aconteceu depois? O pior período do mercado de ações em muito tempo, e o VGBL, que não é investimento, perdendo para a poupança. Lembra das duas últimas fantásticas opções de investimento que seu corretor imobiliário apresentou a você? Consultores? Venda consultiva? Onde está o marketing que não percebe que essas práticas estão arruinando a credibilidade do negócio? Onde está o marketing que deve zelar pelo patrimônio institucional, valor de marca e fidelização de clientes? Imediatismo e canibalismo comercial disfarçados em uma consultoria de vendas que desconsidera o cliente como um agente a ser encantado e fidelizado é a definição de um antinegócio. Isso é antimarketing e vem se tornando um processo

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“Imediatismo e canibalismo comercial disfarçados em uma consultoria de vendas que desconsidera o cliente como um agente a ser encantado e fidelizado é a definição de um antinegócio.”

crônico no mercado. Felizes as empresas que entendem e praticam os fundamentos de um autêntico marketing e cuja força de vendas atua, verdadeiramente, de forma consultiva. Afinal, em uma era em que a tônica é a sustentabilidade, garantir o almoço sem saber se existirá um jantar, ou qualquer outra “refeição” futura, é uma total insanidade. Traga o cliente de volta ao negócio antes que ele perceba que o negócio pode ser definitivamente esquecido!

Carlos Hilsdorf é economista, pós-graduado em Marketing pela FGV, consultor e pesquisador do comportamento humano. Considerado um dos melhores palestrantes do Brasil na atualidade. Palestrante dos Congressos Mundiais de Administração (Alemanha e Itália). Autor do best seller Atitudes Vencedoras, apontado como uma das 5 melhores obras do gênero, e do sucesso 51 Atitudes Essenciais para Vencer na Vida e na Carreira. Referência nacional em desenvolvimento humano. Site: www.carloshilsdorf.com.br Facebook: www.facebook.com/carloshilsdorf

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Roberto Shinyashiki

Dicas de campeão

Os homens e o seu sucesso Nas últimas semanas, recebi e-mails me pe- do momento em que ela conseguiu autonomia, dindo para falar sobre como lidar com homens ganhou passe livre para achar um companheiro machistas que não aguentam o sucesso da na- de verdade. E, cá entre nós, muitos marmanjos morada. Lá vamos nós nesse infinito desafio. não foram educados para dar amor nem aceitam bem quando deixam de ser Afinal, o relacionamento entre o provedor financeiro. Ainda homens e mulheres é um tema “Acho são poucos os namorados e macomplexo, que renderia uma importante ridos que aprenderam a aplaudir enciclopédia. Aqui, alguns asver que os o sucesso de sua parceira. O pectos que tenho observado. homens — mais comum é terem inveja do O triunfo profissional feminino inclusive eu brilho dela e não perderem uma está abalando como nunca os re— precisam oportunidade de alfinetá-la em lacionamentos afetivos. E lanço evoluir público. já um motivo fundamental: a bastante O machão do século 21 precisa mulher, que antes buscava prinpara chegar à altura acordar: a mulher não se concipalmente segurança, passou a dos novos tenta mais em ser a bela adorpoder procurar amor. A partir 26

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desafios que o viver a dois impõe.”

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“Aproveite o chances. Aproveite o seu suseu sucesso cesso sem paranoias enquanto sem paranoias dá tempo a ele de também se enquanto dá realizar nos próprios projetempo a ele tos. Provavelmente perceberá de também que as coisas que nos trazem se realizar felicidade são gratuitas: noite nos próprios de estrelas, olhar de cumpliprojetos.” cidade... Casais que sabem curtir o amor já descobriram que o êxito financeiro não pode ser um obstáculo intransponível. Agora, se chegou à conclusão de que o cara do seu lado não aprendeu a investir no amor e a valorizar uma mulher especial como você, repita o que fez com aquele chefe incompetente: demita-o sem piedade. O fato de esse homem ser um burro é problema dele, mas namorar um sujeito desses é sinal gravíssimo de baixa autoestima. Preserve a sua cotação no mercado. Um grande abraço, Roberto Shinyashiki O seu sucesso é o meu sucesso

Roberto Shinyashiki Psiquiatra e escritor, é empresário, palestrante, doutor em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e autor de vários livros. www.shinyashiki.com.br Conheça o novo best seller de Roberto Shinyashiki: Louco por viver Roberto Shinyashiki Editora Gente

A maior aventura desta vida é viver apaixonadamente!

© Fabiano Accorsi

mecida à espera do príncipe encantado. Quer ser dona da própria vida. Porém, deseja ter um amigo com quem compartilhar suas conquistas. Infelizmente, para muitos candidatos ao posto, a carreira bem-sucedida da namorada é um sinal de que ela não depende dele e, sem essa amarra, acabará deixando-o. Bobagem, pois é muito mais fácil uma mulher que procura segurança trocar de amor do que outra independente. O que muda é que a segunda não admite ficar com alguém que não se garanta ao lado dela. Agora, essa relação não tem só um culpado. Vejo que muitas de vocês não administram o próprio sucesso com tranquilidade. Boa parte ainda se sente explorada por acreditar que o dinheiro do homem deve ser a base do orçamento do casal, e o dela... dela, ora. Até mesmo numa viagem, não pensam que, se ganham mais, é justo ficarem com a fatia maior do bolo de despesas. Há pouco tempo, um amigo me contou que viajou para o exterior com a nova namorada, gerente de marketing de uma grande empresa. E ela não dividiu sequer a conta de um lanche. Só colocou a mão na carteira para fazer compras sozinha. Ele não tem problemas financeiros, mas interpretou o comportamento dela como uma dificuldade em dividir as coisas. E você? Sente orgulho do seu amor mesmo quando o salário dele fica abaixo do seu? O que passaria pela sua cabeça se ele fosse menos culto? Num relacionamento afetivo, os dois são responsáveis pelo que acontece. Quando você acha que ele é o único culpado pelos problemas, algo está muito errado. Assim como não funciona se martirizar. Além disso, acho importante ver que os homens — inclusive eu — precisam evoluir bastante para chegar à altura dos novos desafios que o viver a dois impõe. Então, reflita se não está sendo dura demais com o seu. Observe como ele trata a insegurança. Conversa sobre isso? Mostra vontade de mudar? Se a resposta for sim, merece todas as

ROBERTO SHINYASHIKI tem como missão de vida ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos. E é por isso que está há mais de 30 anos trabalhando para solucionar os principais problemas enfrentados pelo ser humano na busca da felicidade e da realização. Médico psiquiatra e terapeuta, com MBA e doutorado em Administração de Empresas pela FEA/USP e especialização na área no Japão como bolsista da AOTS, tem em sua trajetória inúmeras participações em congressos e seminários pelo mundo. Como autor, já vendeu mais de 6,5 milhões de livros e como terapeuta já atendeu governadores, ministros de estado, empresários, atletas, artistas e profissionais em busca de realização. Cada livro que escreve é como uma conversa sincera, como faz em suas palestras, convidando o leitor a aceitá-lo como guia e embarcar em uma jornada de mudança e reflexão.

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdido, vemos que a infelicidade e o desânimo se tornaram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. Tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sentir que a empolgação muitas vezes se perde nos cantos do cotidiano e da rotina. Tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida. Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão. Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a felicidade do mundo. Isso mesmo, você leu certo. De alguma forma, nossa loucura e nossa paixão podem ter se perdido, mas uma vida prazerosa e cheia de energia é um desejo da alma que ninguém deveria ignorar por muito tempo. Aqui você é convidado a realizar o impossível: aquele projeto que sempre viveu guardado no coração, o emprego que vale a pena e valoriza os seus talentos, o relacionamento de fazer andar nas nuvens. Entenda como tudo isso está só esperando pelo seu primeiro passo e deixe o autor mostrar como dar esse salto. Descubra que você tem tudo para ser louco por viver. A vida não é uma, a vida é muitas. E a sua está prestes a se reinventar.

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdido, vemos que a infelicidade e o desânimo se tornaram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. Tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sentir que a empolgação muitas vezes se perde nos cantos do cotidiano e da rotina. Tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida. Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão. Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a felicidade do mundo. Acompanhe Roberto Shinyashiki: www.shinyashiki.com.br www.twitter.com/RShinyashiki www.facebook.com/RobertoShinyashiki roberto@institutogente.com.br

Autoajuda

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Só que você pode dizer: “Não dá... A minha vida está cheia de problemas!” Mas os problemas não podem ser maiores do que a sua paixão por viver. É preciso aprender a ver os problemas como convites para novas aventuras. Talvez neste instante você esteja chorando a dor de um amor que terminou. Talvez você tenha sido demitido do trabalho e se sinta perdido e questione seu valor como profissional. Não fique mastigando essas incertezas. Nem fique se remoendo com essa situação. Existem ciclos que precisam acabar e, quando a hora chega, a vida dá um jeito de pôr um ponto final. E isso não pode ser razão para que você viva sem paixão. As grandes revoluções da vida acontecem depois que você vê que suas ideias ficaram velhas e obsoletas. E que a sua vida como você a conhece está desmoronando e você tem de sair para desbravar novos caminhos. Quando você tem uma perda, é preciso aceitar e chorar a sua tristeza. Mas depois levantar os olhos e ver que ainda existem muitas aventuras para viver e ser feliz. Torne-se um louco por viver e passe a vida com muita emoção e felicidade, apesar de todas as dificuldades que você possa estar vivendo.

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Pergunte ao Coach

Responde:

Homero Reis

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Frente a tantas exigências do mercado de trabalho, devemos nos preocupar mais com a quantidade ou com a qualidade do que produzimos?

As estações da vida Quando eu e minha esposa chegamos em North Vancouver - CA, trinta e um de dezembro de 2009, demos de cara com uma cidade submersa na neve. O motorista de táxi comentava que o inverno seria rigoroso. “Rigoroso” me chamou a atenção considerando que, poucas horas antes, embarcara no Rio de Janeiro a uma temperatura de quase quarenta graus, no típico verão carioca. O que poderia ser rigoroso? Chegamos. A rua ladeada por “muralhas” de neve escondia as casas, quando o taxista parou o carro e me informou que havíamos chegado. Não consegui ver nada além de neve. Resoluto, enfrentei a montanha branca e achei a porta da casa. Esta foi minha primeira experiência canadense. Durante as primeiras semanas, tudo aquilo foi bem emocionante. Era muito bonito ver nevar “Julgar que em abundância, perceber a dificuldade a natureza em variações presente será de cinza e ter um bom sempre presente é sistema de calefação. desfalecer Com o passar do tempo, prematuramente.” comecei a pensar quando

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é que “aquilo” iria terminar. Com mais algum tempo comecei a ter certeza de que “aquilo” não terminaria jamais. Os dias e as noites haviam se tornado num eterno branco-sobre-branco, envolto em frio-mais-frio. Até que um dia a temperatura começou a subir; vagarosamente, é claro. Aos poucos, os verdes começaram a aparecer, os pássaros voltaram a cantar e, como um milagre, todo o branco começou a pigmentar-se de cores sem fim, revelando uma infinidade de nuances jamais imaginadas. Chegara a primavera. Os jardins reflorescidos tornaram-se espaço para brincadeiras, namoros ou simplesmente contemplação. Pessoas saíram de casa, apareceram nos espaços abertos e aquela cidade “fantasma” ressurge linda e colorida. Mas, assim como a neve deu lugar à primavera, o verão apareceu trazendo consigo um calor inicialmente aceitável, mas que, em breve, se tornou insuportável. Os jardins sedentos e as pessoas abafadas foram regados como se o universo se liquefizesse e as chuvas torrenciais encharcavam tudo, o tempo todo. Quando tudo isso parecia novamente insu-

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portável, eis que surge novamente um inverno que “seria rigoroso”. Este é o ciclo. De repente, percebi, por trás de tudo isso, uma lição de vida que precisamos aprender para atuar na perspectiva da inteligência relacional. A vida tem suas estações. Às vezes vivemos momentos que nos parecem um eterno inverno, frio, monocromático. As noites longas e os dias curtos trazem a sensação de que nada pode ser feito. Em outros momentos, a vida torna-se colorida e julgamos que tudo será sempre assim; mas logo chegam aqueles momentos da agitação desenfreada e do calor intenso, que acabam por se liquefazerem, permitindo que, novamente, o frio se instale. Disso fica a certeza de que tudo passa e este momento também vai passar. Aquilo que hoje nos parece enfadonho, certamente será algo de que nos lembraremos com saudade. Aquela incerteza do futuro de repente se desvanecerá e a vida estará realizada. Teremos passado por ela, deixado o nosso legado, construído possibilidades para outras gerações, que também viverão suas próprias estações. Como coach, atendo pessoas de todas as idades e fases da vida. É interessante vê-las transitar por situações tidas como insolúveis para soluções satisfatórias. É comum ver a desesperança sucumbir diante das possibilidades; mas é alentador acolher, agora, algo que no passado parecia insuportável. Com isso, brinco com meus alunos lhes dizendo que quando não suportarem mais a universidade, estará na época de se formarem. Depois de algum tempo, os escuto dizerem que “aqueles tempos acadêmicos” foram muito divertidos. Quando comecei minha vida profissional, como auxiliar administrativo, e tinha pela frente chefes março / abril 2014

“A vida nos proporciona o que somos capazes de suportar, com o desafio de exigir de nós um pouco mais de foco, persistência e esforço para nos capacitarmos a voos mais altos.”

e situações difíceis, às vezes parecia que jamais haveria para mim “um lugar ao sol”; hoje, olhando para a caminhada, vejo que as diversas estações da vida foram se sucedendo numa espiral ascendente. Certamente não foi fácil como gostaria que fosse, mas não foi impossível como julgava que seria. A vida nos proporciona o que somos capazes de suportar, com o desafio de exigir de nós um pouco mais de foco, persistência e esforço, para nos capacitarmos a voos mais altos. Perder de vista as estações da vida é perder a beleza da vida. Julgar que a dificuldade presente será sempre presente é desfalecer prematuramente; crer que nada mudará “os tempos paradisíacos” é uma infantilidade. O ciclo da vida requer viver suas estações. Fique firme em seus propósitos, esse inverno vai passar; contemple sua primavera e desfrute dela, porque ela também vai passar; viva intensamente o verão, mas saiba que o outono chegará, preparando a tudo e a todos para um novo ciclo. Reflitam em paz! Homero Reis Coach Ontológico

Homero Reis é bacharel em Administração de Empresas, mestre em Educação, psicanalista clínico, coach master e coach ontológico empresarial e membro da International Coaching Federation. www.homeroreis.com

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Game show interativo com Márcio Miranda Para começar bem o ano de 2014, no dia dade do Clube N no qual os empresários se 31 de janeiro, os associados do Clube N ti- reúnem e têm a oportunidade de repassar veram a oportunidade de participar de um e fixar o conteúdo sobre o mundo dos nejogo socioeducativo de perguntas e res- gócios, além de criar um relacionamento postas com o empresário Márcio Miranda. mais dinâmico entre os participantes. O game show interativo é mais uma novi-

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Fotos: N Produções

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Gestão Pública

Responde:

Eduardo Tevah

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Por que a gestão do setor público é difícil?

O desafio do engajamento no setor público

Um grito de socorro parece ecoar da grande maioria dos gabinetes dos gestores de empresas públicas por onde tenho palestrado e realizado consultorias. Seja na esfera federal, estadual ou municipal, os gestores clamam por ajuda. Eles estão vivendo, realmente, um conflito de graves proporções no seu cotidiano profissional. Você certamente já ouviu falar da expressão popular “entre o marisco e o rochedo”, certo? Pois é bem assim que eles se encontram e vamos explicar o porquê. De um lado, cresce sobre esses gestores uma pressão cada vez maior por metas e objetivos traçados. Se isso era algo que distanciava empresas privadas (que sempre viveram pressionadas por resultados) das “Para produzir públicas, hoje isso não as separa resultados mais. Gestores do governo têm não bastam cada vez mais que entregar resulapenas planos tados como se fossem executivos mirabolantes de grandes multinacionais e isso elaborados é uma pressão que vem cada vez em gabinetes, mais da sociedade, da imprensa e mudança de dos próprios governantes eleitos. processos ou a simples Acrescente a isso programas de vontade do implantação de processos de quagestor público.” lidade que se tornaram realidade 32

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e, hoje, temos ministérios, autarquias, secretarias que operam sob critérios rígidos de execução e cuja performance é avaliada em períodos cada vez mais curtos. Olhando como cidadão, fico até orgulhoso dessa mudança lentamente implementada no “setor governo”, como costumam chamar, porque tudo o que queremos é receber de volta, em serviços cada vez melhores, os altos impostos que pagamos. Como isso ainda não é uma realidade, o desafio de uma quase “revolução” no setor público é aplaudido pela população. O problema é que para produzir resultados não bastam apenas planos mirabolantes elaborados em gabinetes, mudança de processos ou a simples vontade do gestor público, tudo isso depende, fundamentalmente, de gente. Sim, quem faz revoluções são as pessoas e é justamente aí o outro lado: o gestor público é pressionado por resultados e quando olha para o lado não encontra (na sua grande maioria) gente com engajamento suficiente para desempenhar com excelência. Por favor, não se trata de uma generalização, o setor público tem profissionais que poderiam trabalhar onde quisessem, mas temos uma triste maioria ainda distante do ideal do servidor público como o nome nos sugere (aquele que tem www.nrespostas.com.br


prazer em servir) e isso é o que os líderes têm me B) A qualificação da liderança gera equipes mais mostrado onde tenho atuado. produtivas. Sejamos verdadeiros: é muito mais Meu diagnóstico, usando minha formação como difícil ser líder no governo do que na iniciativa administrador público e minha experiência de duas privada, daí a necessidade extrema da capacidezenas de anos lidando com gestão de pessoas, tação das lideranças, principalmente as interpassa por situações como essas que acredito que mediárias, que estão em contato direto com você, que exerce posição de liderança no governo, a maioria dos servidores. Se um líder fraco no concorde comigo: setor privado é terrível, um líder fraco no setor governo representa o caos instalado. 1. Em vários níveis, ficamos muitos anos sem concurso público e o resultado é um conflito de ge- C) O engajamento das pessoas se torna realidade quando o sentimento de equipe aflora, quando rações estabelecido, pois a distância em vários se comemoram resultados juntos, quando o líder casos que vi supera 20 anos, o que com o comreconhece as ações bem feitas. portamento da geração Y se torna missão extremamente complexa; D) O processo de inserção dos novos servidores de uma maneira competente, 2. Os profissionais aprovados nos concursos púplanejada, com mentores a lhe blicos, extremamente seletivos ainda, deve“Os profissionais orientar e com metas a serem riam vir oxigenar os mais diversos setores do aprovados cumpridas tem minimizado o nos concursos governo, mas, por incrível que possa parecer, públicos, conflito de gerações entre antiisso não ocorre com uma assustadora maioria. extremamente gos e novos servidores Usando uma expressão hoje popular, chegam seletivos ainda, “se achando” e não têm a mente aberta para E) Processos de resgate do sentideveriam vir aprender, mesmo não sabendo quase nada da mento de realização profissiooxigenar os mais rotina do trabalho; nal, de elevação da autoestima, diversos setores do governo.” do genuíno prazer em servir 3. Sendo bem honesto nesse artigo, ainda tenho aos outros são processos lentos visto velhos com 30 anos de idade (não de tempo mas com resultados realmente transformadores, de serviço) no serviço público, como se passar como demonstrei em meu livro “ A Arte de Faem um concurso fosse a aprovação de uma apozer as Pessoas Experimentarem seu Máximo”. sentadoria antecipada; 4. Ainda existe uma forte resistência à implanta- F) O entendimento de que investir na capacitação ção de processos de “meritocracia” no serviço do servidor é uma necessidade e que traz granpúblico, como se diferenciar aqueles que produdes resultados e gera um nível de comprometizem mais e alcançam objetivos traçados dos que mento por vezes antes inexistente. pouco realizam fosse um atentado à essência do setor governo, o que me parece uma inverdade Por tudo isso, sou um otimista. Não o otimista tolo que acredita só por acreditar, mas o otimista que em termos absolutos. acredita porque tem ajudado e visto gestores públiQuando algo é difícil, isso não significa nem de cos virarem o jogo. Sensibilizo-me com as enormes longe ser impossível. Tenho assistido dezenas de dificuldades que eles vivem para mudar essa reaexemplos de excelência alcançados na área pública. lidade, mas muitos estão vivendo uma nova fase a Em muitos desses casos, em uma avaliação inicial, partir da implantação de processos que façam com podemos afirmar que: que tenhamos equipes verdadeiramente engajadas A) A implantação de processos de gestão por com- em cumprir o que a sociedade espera deles. petências proporcionou um melhor aproveitamento dos talentos das pessoas e permitiu a cada um estar fazendo mais aquilo que tem vocação. Tevah é um dos mais reconhecidos palestrantes e consultores Esse assunto irá evoluir cada vez mais e se torna- Eduardo do Brasil. Professor da N Escola de Gestão e autor de 4 livros com mais de 250.000 exemplares vendidos. www.eduardotevah.com.br rá uma realidade plena. março / abril 2014

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Mario Sergio Cortella

Filosofando

Educação e escola:

juntas, mas não idênticas

Muita gente confunde educação com escola. Escola é uma das formas de educação. Na sociedade ocidental, a escola é muito recente em termos de organização da vida em relação à educação. O radical que compõe a palavra “educação” é docere, de educere, que é “doce” e também significa conduzir. Está presente em vocábulos como “viaduto”, “oleoduto”, “gasoduto”. Educação é o que conduz cada indivíduo, “Nós não nascemos desde criança, a tornar-se humano, prontos, temos formar-se humano, ser humano. que ser educados. Nós não nascemos prontos, temos Nós não nascemos que ser educados. Nós não nascemos como somos como somos e temos de nos formar e temos de e a educação também faz isso. Onde nos formar e a faz? Em todas as instituições da vida, educação também uma delas é a escola. faz isso.” A educação é um tempo muito mais amplo dentro da nossa existência. Há pessoas que dizem: “Eu não estou com idade mais para educação”. Talvez tenham ultrapassado uma certa fase para a escola, embora sempre seja momento para retornar. Educação é tudo aquilo que nos molda, nos orienta, nos organiza em nossa trajetória, o que inclui também a escola. A escola faz parte da educação. A palavra skholé vem do grego, de onde se origina “escola”, significa “ócio”. Cuidado para não confundir ócio com vagabundagem. Uma pessoa no ócio tem um tempo livre para escolher o que fazer. Um preso não tem ócio, uma pessoa desempregada não tem ócio, mas a impossibilidade de estar ocupada, o que é diferente. A escola entrou no Ocidente como sendo um espaço e um tempo em que, de maneira deliberada, nos 34

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juntamos com outras pessoas, ou mesmo individualmente, para estudarmos, termos acesso acesso à informação e ao conhecimento. A ideia de escola, na nossa trajetória ocidental, está muito marcada por algo afastado do mundo do trabalho, e cada vez mais as pessoas sabem da importância de não separar estas duas instâncias da vida, isto é, fazer com que a escola se integre, seja no seu conteúdo, seja no tipo de inserção no cotidiano, com as outras instâncias da nossa vida. Não é uma escola da qual vivamos à margem, mas é aquela que nos permita ser capazes de entender o tempo de ócio, o tempo de escola, como um tempo de profundo ensino e de profunda aprendizagem. Mario Sergio Cortella é filósofo e escritor, com mestrado e doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP (na qual atuou por 35 anos, 1977–2012), com docência e pesquisa na pós-graduação em Educação: Currículo (1997– 2012) e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião (1977–2007); é professor-convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e ensinou no GVpec da FGV-SP (1998–2010). Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992). É autor, entre outras obras, de “A escola e o conhecimento” (Cortez), “Nos labirintos da moral”, com Yves de La Taille (Papirus), “Não espere pelo epitáfio: provocações filosóficas” (Vozes), “Não nascemos prontos!” (Vozes), “Sobre a esperança: diálogo”, com Frei Betto (Papirus), “Liderança em foco”, com Eugênio Mussak (Papirus), “Viver em paz para morrer em paz: paixão, sentido e felicidade” (Versar/Saraiva), “Política: para não ser idiota”, com Renato Janine Ribeiro (Papirus), “Vida e carreira: um equilíbrio possível?”, com Pedro Mandelli (Papirus), “Educação e esperança: sete reflexões breves para recusar o biocídio” (PoliSaber). Leia mais sobre o assunto em: Pensar bem nos faz bem Mario Sergio Cortella Editora Vozes Tendo como inspiração os temas filosofia, religião, ciência, educação, família, carreira, convivência e ética, o autor Mario Sergio Cortella elaborou seu mais novo trabalho, “Pensar bem nos faz bem! - Pequenas reflexões sobre grandes temas”. Os livros são baseados nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do quotidiano. Inicialmente serão lançados dois volumes. O primeiro fala sobre Filosofia, Religião, Ciência e Educação. Já o segundo fala sobre Família, Carreira, Convivência e Ética.

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RT: Dra. Ana Rosa dos Santos, CRM 6021-DF Dr. José Gastão da Cunha Neto, CRM 11924-DF Dr. Alexandre Lima Rodrigues da Cunha, CRM 12881-DF



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