N Respostas 33

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soluções para o mundo empresarial Roberto Shinyashiki

Mario Sergio Cortella

A sabedoria de aprender

Disciplina para derrotar a acomodação

Ano VII • Nº 33 • maio / junho 2014 • R$ 8,90

Resiliência estratégica

diante das mudanças

Pedro Mandelli

Raro e caro!

Este é o seu objetivo! maio / junho 2014

Entrevista exclusiva com

Clóvis de Barros NRespostas

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Carta ao Leitor N Palavras

Não atribua os seus erros a outras pessoas! Caro leitor,

ples, abra a porta aqui que você vai ver quem está ali na outra sala”. O empresário havia colocado um espelho atrás da porta e quando o funcionário a abriu, viu a sua própria imagem, deu aquela risadinha sem graça e saiu da sala de fininho… Um por um, todos entraram na sala, abriram a porta e viram sua imagem no espelho. Ao final do dia, o chefe reuniu todos os colaboradores e disse, entre outras coisas: “O mundo é como o espelho: devolve a cada pessoa o reflexo de seus pensamentos e de seus atos, por isso, pare de atribuir a culpa de tudo o que dá errado na sua vida aos outros. Sua vida só vai mudar quando você mudar, e isso só acontece de dentro para fora, nunca de fora para dentro”. Caro leitor, não conheço ninguém que tenha conquistado seus sonhos em sua zona de conforto; todos que eu vi conquistarem assumiram suas responsabilidades, correram riscos, e trabalharam duro em busca deles. Espero que você faça o mesmo.

achei que já tinha visto de tudo nesta vida corporativa, mas, andando por Brasília e visitando empresários todos os dias, encontrei um que adotou uma tática pouco convencional para demonstrar aos seus colaboradores que somos responsáveis por nossas ações e pelas mudanças que podemos provocar em nossas casas, empresas e em nossas vidas. Ele me confidenciou que estava cansado de ser a única pessoa que errava e que assumia os erros em sua empresa. Sempre que alguma coisa não dava certo, a culpa era de alguém, todos atribuíam os erros aos outros e nunca a si próprios, mesmo que o colaborador fosse o responsável pelo processo. Certo dia, ele resolveu colocar uma placa para que todos que entrassem vissem o recado que dizia: “Hoje vamos mandar embora o colaborador que está atrapalhando a todos nós nessa empresa”. Nem precisa dizer que logo cedo a “rádio corredor” começou a trabalhar. Uns diziam: “Vai ser fulano”, outros: “Vai ser cicrano”, e não demorou muito para alguém chegar à sala do Um abraço, chefe e perguntar o que estava acontecendo. O empresário respondeu: “Não leu o cartaz?”, ao que o funcionário argumentou: “Eu li, quero saber quem é”. O empresário respondeu: “Sim-

José Paulo Furtado Diretor da Revista N Respostas twitter.com/jpnproducoes maio / junho 2014 josepaulo@nproducoes.com.br

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Leitor marketing@nproducoes.com.br

Envie seus comentários, sugestões, informações, críticas e perguntas: SHCGN 704/705, Bl. E, nº 17 Ed. Mª Auxiliadora, sala 401 CEP 70730-650 Brasília-DF Tel./Fax: 61 3272.1027 e-mail: leitor@nrespostas.com.br

N Respostas é uma publicação da N Produções www.nproducoes.com.br Diretor-Executivo: José Paulo Furtado Direção de Arte/Editoração: Letícia Marchini arte@nrespostas.com.br

“O tempo como seu aliado. Para mim, esta foi a principal mensagem da entrevista de Christian Barbosa, concedida à N Respostas, na edição de março. Christian abordou com clareza a importância de se administrar bem o tempo, e o quanto ganhamos com isso, em todas as esferas da vida. Parabéns à revista N Respostas, que em todas as edições nos traz assuntos relevantes, pautando sempre sobre o mundo empresarial, ou mesmo abordando temas de caráter reflexivo, como “o que é ser feliz?”

Informamos que todas as edições anteriores da revista N Respostas encontram-se disponíveis no seguinte link:

Séphora Lins

Obrigado pela participação,

Marketing

http://issuu.com/revista_nrespostas/docs Ou, se preferir, basta ler o QR Code abaixo, que o enviará direto à página:

Equipe N Respostas

Editora-Chefe: Deborah Novais redacao@nrespostas.com.br Jornalista responsável: Cid Furtado Filho DRT DF 1297 Revisão: Denise Goulart Fotografia: Eventos: Telmo Ximenes Ilustrações e fotos: Stock Photos Capa: Stock Photos Reportagem: Deborah Novais Colaboradores desta edição: Augusto Cury • Eduardo Carmello • Edson Santos • Homero Reis • Lívia Mandelli • Robert Wong • Mario Sergio Cortella • Pedro Mandelli • Rivaldo Lopes • Roberto Shinyashiki Diretora Financeira: Ana Paula Abílio financeiro@nproducoes.com.br Diretor Comercial: José Paulo Furtado josepaulo@nproducoes.com.br

Como anunciar: 61 3272.1027, de 2ª a 6ª, das 9h às 18h josepaulo@nproducoes.com.br A N Respostas não se responsabiliza pelas ideias e opiniões emitidas nos artigos assinados. Tiragem: 20.000 exemplares.

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Índice Ano VII • Nº 33 • maio / junho 2014

capa 10. Resiliência estratégica diante das mudanças

por Eduardo Carmello

colunistas 16. Augusto Cury

Inteligência emocional e profissional

18. Pedro Mandelli

Além da hierarquia

26. Roberto shinyashiki

Dicas de campeão

34. mario sergio cortella Filosofando

Seções

3. N Palavras

7. entrevista Clóvis de Barros 20. N Flashes

Quem passa pelos eventos da N Produções

30. clube n

RESPOSTas 14. carreira – Robert Wong

As razões certas fazem a diferença

23. opinião jurídica – Rivaldo Lopes

Os dois “Brasis”

24. Gestão de Pessoas – Lívia Mandelli

Mobilizando nas mudanças

28. pergunte ao coach – Homero Reis

Inteligência relacional

32. Finanças – Edson Santos Você conhece os números da sua empresa?

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Entrevista

Clóvis de Barros Clóvis de Barros Filho é bacharel em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Casper Líbero e bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Possui especialização em Diplôme Supérieur de l’Université Sociologie e Diplôme Supérieur de l’Université Droit Constitutionnel pela Université Panthéon-Assas. Mestre em Science Politique pela Université Sorbonne Nouvelle e doutor em Ciências da Comunicação, pela Universidade de São Paulo (USP), detém Livre-Docência pela Escola de Comunicações e Artes da USP. É professor de Filosofia Corporativa da HSM Educação, professor de Ética na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP), pesquisador e conferencista pelo Espaço Ética. Suas palestras e aulas sobre ética já foram ouvidas por centenas de milhares de pessoas, não só no Brasil, mas também no México, França, Uruguai, Argentina e Portugal. Atualmente, o professor é um dos palestrantes mais requisitados do país. Atua no mundo corporativo desde 2005, participando de diversos tipos de eventos empresariais, como eventos gerenciais e reuniões de diretoria. Grandes empresas brasileiras fazem parte de sua carteira de clientes. O doutor especializou-se em vários temas do mundo corporativo, tais como: Mudança, Motivação, Ética, Confiança e Empreendedorismo. Ele realiza as suas palestras sem a utilização de aparelhos tecnológicos, contando desde histórias engraçadas até eventos do cotidiano. Dessa forma, Clóvis de Barros Filho consegue transmitir assuntos filosóficos de forma leve e dinâmica. Sua palestra “A vida que vale a pena ser vivida” foi vista por um grande público, em diversos locais do país, e também é o objeto de seu best-seller (Editora Vozes). Participou do Top 10 Empresarial em 2011 e 2014. No último, falou sobre a ética como predicado da existência humana e sua relação com a filosofia, vida feliz versus vida bem-sucedida, pensar a ação: confiança e liderança, a finalidade da ética na vida e no trabalho é a busca pela boa vida, entre outros. por Deborah Novais

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[Entrevista]

Como você enxerga a sociedade atual culturalmente? Para os meus olhos, é como se a nossa sociedade estivesse afogada. Ela está submersa, e quem a afoga é o binômio capital e tecnologia. A sociedade desenvolveu uma extraordinária competência para inovar em técnica, mas não desenvolveu competência para refletir sobre o interesse e a pertinência dessa técnica. Resumindo, somos muito bons em técnica e muito ruins em valores. Então, acabamos acreditando que pelo mero fato de um artefato tecnológico ser produzido, ele é bom. Isso nos obriga a dispor de todos eles, porque alguém nos fez acreditar que é preciso disso para ser feliz. Consequentemente, entramos em uma espiral de consumismo sem volta, sem ter a menor capacidade de pensar sobre o que nos interessa e o que não nos interessa. As gerações que hoje estão chegando à adolescência são gerações que consideram o uso da técnica como uma obviedade, e não têm o menor preparo para se questionar sobre os efeitos nefastos que a técnica pode produzir. Mesmo quando são vítimas do

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bullying eletrônico, por exemplo, quando temos casos de suicídio, quando a técnica é explicitamente nefasta, é como se nada tivesse acontecido.

A que você atribui a corrupção presente no Brasil? Eu atribuo à existência de duas coisas: corruptores e corruptos.

Se um dos dois não existisse, diminuiria muito a corrupção. Em outras palavras, existe gente disposta a proporcionar vantagens materiais, simbólicas e sociais em proveito próprio e contra o interesse da maioria, e existe gente disposta a aceitar essas vantagens, para tomar medidas em interesse daqueles que os pagam e contra o interesse da maioria. Então, havendo esses dois tipos de gente, “ninguém segura”.

O que fazer para mudar essa situação?

“A sociedade desenvolveu uma extraordinária competência para inovar em técnica, mas não desenvolveu competência para refletir sobre o interesse e a pertinência dessa técnica.”

Haveria a possibilidade de uma formação moral mais adequada; a nossa é nula. Passamos doze anos pela escola sem estudar isso. Estudamos literatura, biologia, trigonometria, álgebra, física, mas não estudamos ética e moral. Outra possibilidade seria mostrar que aqueles que atentarem contra os acordos coletivos de convivência, sofrerão consequências entristecedoras rapidamente. Ou seja, ou você melhora a coisa pela formação, o que demora, ou você melhora na eficácia da aplicação das leis em vigor.

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Por onde começa o comportamento ético? A ética é um pensamento. Por exemplo, quando você pensa sobre que horas você deve sair de casa para chegar pontualmente ao trabalho, isso é um pensamento, um cálculo; não é ética. A ética tem um objeto específico: a melhor forma de conviver. Toda vez que você pensa sobre essa forma, você está no campo da ética. Seria melhor se, ao invés do meu chefe ser tirânico, déspota e grosseiro, ele me tratas“A ética não é um respeito se com respeito, polidez a uma tabela pronta; e carinho, por exemplo. ela é uma disposição Isso é uma reflexão ética, de inteligência para o pois envolve convivência. aperfeiçoamento de uma A ética não é um respeito convivência.” a uma tabela pronta; ela é uma disposição de inteligência para o aperfeiçoamento de la estaria caduca no dia seguinte. uma convivência. Se você sair por Temos que enfrentar situações noaí, ouvirá muita gente falando que vas. Jesus Cristo nunca falou nada “fulano não é ético”, mas essa fra- sobre o Whatsapp, Maomé nunca se quase não tem sentido, porque falou nada sobre o Facebook. Esse ela parte de uma premissa de que “abacaxi” quem tem que descascar a pessoa que não é ética é aquela somos nós. que desrespeita verdades absolutas. Não é bem isso, pois a ética Qual tipo de atitude você não é uma tabela pode/não pode diria que jamais pode que envolva todas as condutas ocorrer em um ambiente de humanas. Se fosse assim, a tabe- trabalho?

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O que jamais pode acontecer, no ambiente de trabalho, é alguém definir critérios de condutas e valores que todos concordam e, depois, agir contra. Você chega e fala “o que nós vamos respeitar aqui?”, aí a pessoa chega e fala “vamos respeitar a inovação”. Ótimo, você coloca “inovação” no banner, o sujeito inova e é mandado embora. Isso é inaceitável. Foi combinada uma coisa, e não aconteceu. Falta de palavra é um exemplo de atitude errônea.

Quando você percebeu a importância da filosofia na sua vida? Comecei a estudar filosofia muito tarde, ela não é a minha primeira formação. Tenho 48 anos, e a filosofia está na minha vida há 20. De 20 anos para cá, só me convenço, cada vez mais, da relevância desse tipo de atividade.

No quesito ético, quais são suas dicas para quem está começando ou pensando em iniciar o seu próprio negócio? Não deixem faltar a definição da clareza e dos princípios, que são os valores, e o respeito a eles.

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Capa

Resiliência estratégica diante das mudanças por Eduardo Carmello

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Eduardo Carmello é diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos. Consultor organizacional e educacional especialista em gestão estratégica de pessoas, e também conferencista nacional e internacional. É coach certificado pelo ICC - International Community Coaching (Lambent do Brasil) e master practitioner e trainer em programação neurolinguística. Autor dos livros “Gestão da singularidade: alta performance para equipes e líderes diferenciados”, “Resiliência: a transformação como ferramenta para construir empresas de valor“ (Editora Gente, 2008) e “Supere: a arte de lidar com as adversidades” (Editora Gente, 2004).

Resiliência e a arte de gerenciar mu- view, em outubro de 2005, da Consultoria Administrativa Booz danças A utilização do conceito e da metodologia da resiliência pode ajudar empresas, líderes e profissionais a obter melhores resultados comerciais e sociais, obtendo o melhor dos processos de mudança: uma oportunidade de ampliar nossas visões, crenças e competências para a realização de nossos objetivos e contínuo aprimoramento. John P. Kotter afirmou que “O maior desafio para o gerenciamento da mudança não é representado pela estratégia, cultura ou estrutura, mas pela mudança de comportamento”. Mesmo diante de incerteza ou até sofrimento, a mudança fomenta a formação de melhores relacionamentos e processos, a descoberta de novos e verdadeiros parceiros, a lapidação de nossos pensamentos, emoções, ações e até de nosso caráter. É preciso ter confiança e coragem para conseguir observar o lado positivo da mudança. Desprovido do medo e da tensão, é possível constatar que o propósito da mudança é a criação de coerência entre o que eu desejo ser (futuro) e o que eu realmente sou (presente). É a constatação de que o jeito como me porto e funciono ainda não corresponde ao que realmente posso e quero ser. Sob esta perspectiva, mudar não é uma obrigação. Mudar é uma oportunidade de ser melhor!

“É preciso ter confiança e coragem para conseguir observar o lado positivo da mudança.”

Allen Hamilton (EUA) apresenta as características de empresas com cultura e comportamentos saudáveis. Dos sete tipos de organização que foram observados, a mais saudável foi considerada a Organização Resiliente (flexível e adaptável). As empresas saudáveis são aquelas que também melhor respondem à mudança, tanto pela sensiblidade em detectar sinais de oportunidade como por obter uma congruência em seu modelo de gestão, que é capacitado e apto para promover ajustes estratégicos e construir valor. Segundo os autores Neilson, Pasternack e Van Nuys, as empresas saudáveis – com rentabilidade acima da média de seu segmento – são inconfundíveis. “Nelas, os gestores têm acesso a informações boas na hora certa, autoridade para tomar decisões embasadas e incentivos para decidir em nome da organização, que pronta e habilmente se lança à execução”.

Aquilo que pode ser previsto pode ser modificado

O banco americano de investimentos Morgan Stanley, principal inquilino do Word Trade Center antes de 11 de setembro de 2001, posEvoluindo através da mudança inten- suía três escritórios de emergência, com todo cional de nossos padrões de resposta aparato técnico preparado para que funcionáPesquisa publicada na Harvard Business Re- rios pudessem habitá-lo em questão de horas

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Capa

caso houvesse algum dano no prédio. O banco produzia inúmeros treinamentos de emergência para que sua força de trabalho estivesse capacitada para um possível alarme. Muitos questionavam essa estratégia, considerando-a extravagante e de alto custo. Até o dia 10 de setembro! No dia 11/09/2001, às 8:46h, um avião atingiu a torre norte. Exatamente 1 minuto depois, a Morgan Stanley começou o processo de saída organizada de 2.700 funcionários do prédio que se salvaram a tempo. Apesar do terrível acidente, no dia 12 de setembro, grande parte dos funcionários já estavam produzindo a continuidade de seus projetos e negócios, transmitindo a confiabilidade e a resiliência estratégica “As empresas necessária que os clientes (e saudáveis são funcionários) esperavam.

aquelas que também melhor respondem à mudança, tanto pela sensiblidade em detectar sinais de oportunidade como por obter uma congruência em seu modelo de gestão.”

Resiliência na Administração

Inicialmente, o conceito de resiliência é utilizada no campo da Administração, desde 1974, quando o consultor organizacional Daryl Conner forma a ODR Inc, uma companhia de pesquisa e desenvolvimento que examina a dinâmica da resiliência humana em cenários organizacionais, principalmente em processos de gestão de mudanças. Daryl R. Conner disse:“Precisamos de executivos e supervisores resilientes que saibam como gerenciar a mudança de uma maneira conscientemente competente. Eles devem implementar mudanças com êxito para si e para outros, aplicar consistentemente os mecanismos que usam e ser capazes de se referir a estes métodos como uma disciplina estruturada, para que os outros possam aprender e aplicar as mesmas estratégias”.

Resiliência estratégica como promotor A evolução do con- da mudança Utilizamos o conceito de resiliência estratégica ceito de resiliência

Historicamente, a noção de resiliência vem sendo primeiramente utilizada pela Engenharia, como a “propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora da deformação elástica”. Um de seus precursores foi o cientista inglês Thomas Young, que, em 1807, buscando a relação entre tensão e compressão de barras metálicas, descreve a noção de módulo de elasticidade. Neste contexto, resiliência foi utilizada para dar a noção de flexiblidade, elasticidade, ajuste às tensões. É preciso ter muito cuidado com o conceito, pois muitas revistas e pessoas conhecem uma percepção limitada do conceito de que ser resiliente é “aguentar” a situação ou “suportar pressão”. Você não é elástico, ponte, silicone. Tudo isso são metáforas produzidas por pessoas que olharam o

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conceito pelos filtros da engenharia (objetos passivos, que não sentem, não andam e não têm propósito) e não correspondem ao que se espera de um profissional resiliente num mundo altamente dinâmico e turbulento.

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para falar sobre a capacidade de uma empresa, equipe ou profissional estar constantemente renovada, atualizada, conectada com as mudanças de necessidade e expectativa do mercado. Para Gary Hamel, um dos mais respeitados consultores estratégicos da atualidade, resiliência estratégica é “a capacidade de se antecipar – e se ajustar – continuamente a profundas tendências seculares capazes de abalar de forma permanente a força geradora de lucros de um negócio. A capacidade de reinventar modelos de negócios e estratégias de forma dinâmica à medida que mudam as circunstâncias”. Ichak Adizes afirma que é necessário saber administrar as mudanças e se antecipar a elas, ou seja, se preparar para a transformação. A mudança está atrelada ao crescimento, portanto, sem mudança não há crescimento. “Mudanças dão origem a eventos que podem ser oportunidades ou problemas. Quando nos defrontamos com mudanças, precisamos tomar decisões e fazer alguma coisa diferente porque enfrentamos um fenômeno diferente”. www.nrespostas.com.br


DEZ dicas para aprimorar sua resiliência e tirar proveito da mudança 1.

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Procure, na medida do possível, protagonizar as situações. Em vez de se perguntar: Por que isso foi acontecer comigo? Experimente uma nova posição: Como eu me coloquei nesta situação e o que posso aprender ou utilizar de recurso para sair dela? Protagonizar é incluir-se na situação como um cor-responsável, encontrando formas de superá-la; Visualize o futuro próximo e antecipe tendências e acontecimentos. Imaginação, intuição orientada e propósitos claros são ótimos atributos para fazer frente às constantes transformações de cenário, mercado e tendência; Crie um significado para a sua realidade. Ele lhe dará a esperança de um futuro melhor. Esperança não é a expectativa de que algo dê certo. Esperança é a expectativa de que algo faça sentido. Dê um sentido para sua realidade: o que a mudança quer de você? O que pode aprender com ela? Procure conhecer a “verdadeira” dimensão do problema. Procure por informações objetivas e específicas, e evite a comunicação informal, o “boato”, que, via de regra, só alimenta a tensão e o desespero; Procure desenvolver relacionamentos significativos. Pessoas com quem você possa conversar e

EU, RESILIENTE • Eu busco um nível mais refinado e congruente de respostas e ações frente a qualquer tipo de mudança.

discutir sobre suas questões, sem julgamento, interpretação ou moralidade; 6.

Aprenda a ter “mente de solução”. Utilize o tempo e a energia que você gasta em justificativas, esquivas ou reclamação para orientar-se a solucionar a questão;

7.

Reconheça seus sentimentos e necessidades de seu corpo: permita-se chorar, sentir dor, dormir, descansar, recuperar-se e retornar ao seu estado de excelência;

8.

Tenha como parceira constante a criatividade. No pensamento, nos sentimentos e nas ações. Os maiores conflitos internos são causados por ideias ou crenças rígidas, inflexíveis;

9.

Cultive e valorize seu poder de escolha. O resiliente em essência é aquele que luta pelo direito de decidir escolher como vai interpretar as situações da vida, assim como escolher o que vai fazer a respeito;

10. Gerencie

as adversidades como situações passageiras. O que está acontecendo de ruim com você não é a vida. É uma circunstância da vida. A vida é muito mais do que a adversidade pela qual está passando.

EU, RESILIENTE ESTRATÉGICO • Estou antenado e conectado para perceber os acontecimentos e os sinais da mudança.

• Eu crio ações consistentes, que me fortalecem e instigam-me a querer aprender constantemente.

• Tenho um projeto estratégico, um propósito claro para que, mesmo com as alterações de cenários, possa decidir e agir coerentemente com meus objetivos.

• Eu aprendo a modificar comportamentos para ajudar-me a ser e estar melhor.

• Crio ações e competências baseadas em alavancagem, não somente em esforço.

Em resiliência, podemos afirmar que o futuro é próspero e positivo para quem está preparado, disposto e capacitado para lidar melhor com os verdadeiros componentes da mudança, que são sua complexidade, velocidade e intensidade. A mudança ou

adversidade servem para que você concentre suas energias em seus propósitos ou objetivos e utilize a circunstância para aprender e fortalecer as competências necessárias que o levarão à concretização de seus projetos.

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Carreira

Responde:

Robert Wong

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O que fazer para alcançar o sucesso?

As razões certas

fazem a diferença

Muitos profissionais me perguntam qual o caminho certo para o sucesso. Existe sim um caminho, mas há 3 fatores que são fundamentais e que explicam uma carreira bem-sucedida: SER a pessoa certa, no lugar certo e na hora certa. Todos sabem disso. Porém, se pararmos por aí, ainda não conseguimos explicar por que alguns profissionais têm muito mais destaque em suas carreiras que outros. Arrisco afirmar que existe um quarto elemento que pode fazer toda a diferença para explicar o sucesso de um indivíduo, ou seja, ser a pessoa “Trabalhar certa, no lugar certo, na hora certa apenas focado e pela RAZÃO CERTA. no dinheiro, no De nada adianta o presidente mais status ou no preparado, o profissional mais anpoder não traz tenado à frente de seu tempo, que o impacto em um setor da economia duradouro trabalha nem para a pujante, se esse executivo não toma empresa, nem as suas decisões baseadas nos motipara a própria vos certos. Trabalhar apenas focasatisfação do no dinheiro, no status ou no popessoal.” der não traz o impacto duradouro 14

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nem para a empresa, nem para a própria satisfação pessoal. Um bom profissional precisa ter em mente que o seu papel é servir ao cliente com genuíno interesse. Essa é uma razão que faz a diferença na vida executiva. O resto vem como consequência. Tenho entrevistado centenas de executivos nos últimos anos prestes a ocupar posições de destaque dentro de grandes companhias. Uma das perguntas que costumo fazer é: afinal, por que você está interessado nesta nova posição? Tenho ouvido com uma frequência preocupante argumentos como “não vejo mais perspectivas no meu emprego”, “não estou sendo pago adequadamente” ou “não suporto mais o meu chefe”. Novamente, razões válidas para querer sair do atual emprego, mas não para ingressar na nova empresa. As respostas acima são admissíveis, sem dúvida alguma, mas calcadas em pressupostos equivocados. Quando se busca uma nova posição, quando se quer partir para uma nova fase na vida profissional, no mínimo a pessoa deveria se colocar na posição de quem está em busca www.nrespostas.com.br


de novos desafios para evoluir e contribuir e não apenas à procura de uma solução para os problemas que o atormentam no presente. O entrevistador não quer avaliar seu descontentamento no emprego atual, mas sim averiguar qual a contribuição que traria à nova empresa, que desafios estaria interessado em abraçar, que brilho novo poderia dar aos negócios de seu contratante, caso fosse o escolhido para a função. Muitos profissionais excelentes se colocam diante de headhunters, de presidentes de empresas, de diretores de recursos humanos para vender o seu peixe e construir uma nova oportunidade na carreira. Na hora de tomar decisões, boa parte vai olhar para os cifrões do contracheque, para os benefícios oferecidos, para o nome da corporação proponente, negligenciando e às vezes até mesmo contrariando suas melhores aptidões e sua vocação (sua voz interna), só para concretizar uma mudança momentânea, às vezes sem substância. Quando finalmente sentarem na nova cadeira, vão perceber que continuaram no mesmo lugar. É o caso típico do executivo de multinacional que, can-

“Tomar decisões sado da pressão, resolve assumir o e fazer escolhas comando de uma ONG charmoé uma arte. O sa imaginando que vai levar uma resultado deve vida mais mansa, ao invés de pautrazer realização tar sua transferência pela ambição e felicidade. E de melhorar o mundo com suas para que isso ações. Já vi este filme antes e o aconteça, ajuda resultado é clássico: frustração. muito fazer as Tomar decisões e fazer escolhas é coisas pelas uma arte. O resultado deve trazer razões certas.” realização e felicidade. E para que isso aconteça, ajuda muito fazer as coisas pelas razões certas. Sem elas, fica difícil chegar à realização plena. Com a razão certa, nem o céu é mais o limite. Robert Wong é fundador, sócio e CEO da Robert Wong Consultoria Executiva. Formou-se pela Chapel American School em São Paulo, graduou-se em Engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e recebeu uma bolsa como um Confederation of British Industry Scholar para sua pós-graduação na Inglaterra. Participou do curso de extensão em educação executiva pela Harvard Business School. Foi presidente da Korn/Ferry para o Brasil e América Latina. Foi considerado pela revista The Economist um dos 200 mais destacados headhunters do mundo por seu genuíno interesse nas pessoas e no seu talento de descobrir qualificações. Autor dos livros “O sucesso está no equilíbrio” que está em sua 14ª edição, e “Super dicas para conquistar um ótimo emprego”, é reconhecido como um dos palestrantes mais influentes e destacados no mercado.

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Augusto Cury

Inteligência emocional e profissional

A importância da educação emocional na sociedade Vivemos em uma sociedade ansiosa e consumista. poderemos transformá-los em seres humanos de As crianças e adolescentes raramente desfrutam uma grandeza intelectual e emocional incríveis. por muito tempo seus brinquedos, roupas e obje- Professores e alunos ficam anos juntos sem cruzar suas histórias, sem aprender lições mútuas de vida. tos. As experiências deles são rápidas e fugazes. O excesso de informações gera ansiedade e falta Os alunos saem das universidades com diplomas de deleite ao aprender. O pequeno microcosmo da nas mãos, mas despreparados para lidar com fracassos, decepções, desafios, consala de aula tornou-se um canteiro frontos. Não sabem abrir as janelas de pessoas estranhas, tensas, sem de sua mente, libertar sua criativirelacionamentos mais profundos. “O excesso de dade, interpretar o que as imagens Considerando os avanços tecnolóinformações não revelam e resgatar a liderança gicos, as mudanças de valores desse gera ansiedade do Eu nos focos de tensão. novo milênio e as novas configurae falta de deleite ao Sob o ponto de vista da Teoria da ções familiares, não podemos peraprender.” Inteligência Multifocal, os alunos der de vista a sensibilidade humana. podem ser estimulados a penAs instituições de ensino devem sar antes de reagir, a expor suas instruir seus alunos a conviver com suas emoções e não apenas passar conhecimen- ideias, a se colocar no lugar do outro, a trabato técnico. Se nós trabalharmos a mente de uma lhar perdas e frustrações e também a prevenir o criança arredia, de um jovem alienado, de um estresse e filtrar os pensamentos perturbadores. universitário que não tem compromisso com seu Sem desenvolver essas funções, é quase imposfuturo e até mesmo de um dependente químico, sível não adoecer nessa sociedade adoecida cole16

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“O homem que pensa como espécie sabe que, se errar, saberá pedir desculpas, saberá reconhecer seus erros e corrigir rotas.”

tivamente, na qual tudo é rápido e urgente. A educação emocional visa a prevenção de doenças psíquicas de nossas crianças e jovens ao investir na formação de pensadores, no desenvolvimento da inteligência multifocal e da ampliação da consciência crítica, na formação da personalidade e do caráter e na construção de relações interpessoais para uma sociedade mais justa, empática e humana. Dessa maneira, pais e professores podem, juntos, construir um legado que será passado de geração para geração como uma valiosa ferramenta de sustentabilidade do ser humano saudável, capaz de gerenciar os pensamentos, administrar as emoções e ser livre no palco da existência. O homem que pensa como espécie sabe que, se errar, saberá

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pedir desculpas, saberá reconhecer seus erros e corrigir rotas. Tais atitudes não o farão perder a autoridade, mas construirão uma autoridade que humaniza e desenvolve a arte de pensar. Tem a consciência de que educar é penetrar um no mundo do outro. Augusto Cury é médico, psiquiatra e escritor. É pesquisador na área de qualidade de vida e desenvolvimento da inteligência, abordando a natureza, a construção e a dinâmica da emoção e dos pensamentos. Sua teoria é usada como referência em teses de mestrado e doutorado. Atualmente, é publicado em mais de 50 países. Conheça o novo best seller de Augusto Cury: Dez leis para ser feliz Augusto Cury Editora Sextante

Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, perdas e frustrações. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. Este livro, do psiquiatra e escritor Augusto Cury, autor de Você é insubstituível, traz uma grande lição para todos nós. Suas Dez leis para ser feliz são ferramentas essenciais para quem quer encontrar esperança na dor, força no medo e amor nos desencontros. Ser feliz é uma conquista e não obra do acaso.

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Pedro Mandelli

Além da hierarquia

Raro e caro!

Este é o seu objetivo!

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uanto você pagaria por um copo de pessoas tem e desta forma você começa a ser visto água fresquinha, límpida? Provavel- com valor diferente porque tem uma diferenciação. mente não muito, mas e se você es- Porém, não podemos nos esquecer de que este conhetivesse no deserto há algum tempo cimento que chamamos de único não quer dizer que com sede e inesperadamente visse uma montanha você somente o tenha, outras pessoas podem ter o de copos de água fresquinha, límpida, quanto pa- mesmo conhecimento, ou seja, ter um conhecimento garia por um copo de água? Provavelmente mais do único não quer dizer que seja o único a conhecer. que numa situação normal. Porém, vamos para uma Desta forma, ao longo do tempo, você precisa transsituação mais gritante, ou seja, você está há dias em formar esse conhecimento único em aplicado e, nesum deserto, sem água, e de repente você se depara te caso, você terá uma diferenciação ainda maior, ou com alguém vendendo apenas um copo de água, só seja, você tem ou é um produto diferenciado, portem aquele, quanto você pagaria por ele? que domina o conhecimento e sabe fazer resultado Esta é a mesma situação que encontramos no tra- dele, você é DIFERENTE. Obviamente seu valor balho e no mercado de trabalho!! Se você faz o que aumenta como a água no deserto, mas você ainda é todas as pessoas fazem ou podem aprender com uma montanha de copos. muita facilidade, então você é COMUM, ou seja, Agora vem a etapa mais difícil, tornar-se RARO, vale muito pouco e portanto não adianta reclamar como se fosse o único copo de água no deserto. das políticas de recursos humanos de sua organiza- Neste estágio, o seu valor sobe exponencialmente ção, pois o erro está no seu valor e porque tem o conhecimento único, não nas políticas. Nunca se esqueça sabe realmente aplicá-lo e não está “Para aumentar de que pessoas que têm um valor cotão disponível. Virou o jogo! A orgao seu valor, mum, ficando muito tempo na mesvocê precisa ter nização corre atrás de você, perfeito! ma situação/organização, continuam Isso requer um grande esforço de faconhecimento com um valor comum. zer as pessoas perceberem esse valor, ÚNICO, ou Para aumentar o seu valor, você preseja, diferente requer uma estratégia para atuar juncisa ter conhecimento ÚNICO, ou to à sua rede de relacionamentos de daquele que todas as seja, diferente daquele que todas as maneira a se fazer percebido mas sem

pessoas têm”

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se tornar acessível a todo instante – isso é RARO! Esse é um caminho a seguir: comece sabendo e fazendo o que todos fazem, adquira um conhecimento único, aplique e acumule experiência e finalmente faça o mercado perceber. Não se consegue ser RARO da noite para o dia, não existe magia nessa construção. Alguns afortunados conseguem burlar as etapas e obtêm ótimos resultados porque tem algo muito incomum, muito raro e logo no começo da vida profissional: eles CRIAM negócios. Conhecemos muitas pessoas que são empreendedores contumazes. Ao longo dos últimos 40 anos acompanhei vários deles. A grande maioria não saiu do lugar, apenas ficaram mais velhos. Ora tinham ideias deslumbrantes que gerariam fortunas, e momentos depois os investimentos eram perdidos, sócios brigados, produtos inviáveis, mercados pequenos demais e assim por diante. Quando uma pessoa decide CRIAR, a condição primordial é a persistência ao longo do tempo, a manutenção de suas convicções, a determinação, o saber lidar com o risco e principalmente perceber que o volume de investimentos pode não dar em nada! Conhecemos pela mídia aqueles que dão certo, criam redes sociais novas, tecnologias que fazem a diferença, produtos que refazem a forma de as pessoas pensarem e aí o sucesso pode acontecer muito rápido. Não conhecemos as montanhas de casos que não dão certo! Eles ficam ocultos atrás de seus desastres. Estranhamente, as mesmas características acima estão ligadas às pessoas que optam pelo caminho de estar dentro de uma ou várias organizações já prontas e dentro delas fazer crescer o seu valor: persistência, convicções, determinação e risco deveriam ser o tônus da autogestão: mas não são!? E as pessoas se acomodam, desistem e passam a reclamar da falta de espaço, reconhecimento e assim por diante. Assim como os empreendedores que criam, criam, criam e não saem do lugar. A opção de fazer a vida profissional sendo RARO no que faz é longa também. Para colocar dentro de uma escala o esforço, acomodaríamos os períodos em: • Até os 25/26 anos não tem muita saída não, você vai ser COMUM, mas aproveite o período para aprender o que precisa para o próximo estágio a buscar, ou seja, crie músculos, maturidade para ir mais à frente;

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“Quando uma pessoa decide CRIAR, a condição primordial é a persistência.”

• Entre seus 26 e 35/36, procure ser ÚNICO, ou seja, você já sabe muita coisa mas são assuntos e técnicas que todos sabem, hora de diferenciar! Mãos à obra. • Entre 36 e 44/45 anos, você tem que fazer coisas que são únicas e de forma DIFERENTE, pois você não faz mais o que todo mundo faz, mas ainda várias pessoas fazem coisas únicas. • Nos próximos 10 anos você tem que ser RARO e, consequentemente, caro. Aí está uma combinação interessante: raro e caro. Hora de subir o preço porque o seu valor está em alta.

Até 25/26 anos: Comum Entre 26 e 33/34 anos: Único Entre 34 e 44/45 anos: Diferente Próximos 10 anos: Raro Cada erro que você comete no processo todo, cada tombo que você toma, cada aventura que você decide assumir vai lhe custar tempo e você vai prorrogando o ser RARO e caro. De qualquer forma, desistir e acomodar não é o caminho, mas como conselheiro, não se esqueca: EU LHE AVISEI!

Pedro Mandelli é consultor na área de mudança organizacional, sócio-diretor da Mandelli Consultores Associados, é professor da Fundação Dom Cabral e autor do livro Muito além da hierarquia.

Leia mais sobre o assunto em: Vida e Carreira – Um equilíbrio possível? Pedro Mandelli e Mario Sergio Cortella Editora Gente – 2001

Nesta obra, os autores buscam desvendar como conciliar de maneira satisfatória a vida pessoal e familiar com uma carreira bem-sucedida. Cortella e Mandelli defendem que não se trata de utopia, ao mesmo tempo que buscam ressaltar que vida pessoal e profissional são elementos que compõem o cotidiano. O livro oferece respostas para diversas questões: ‘como lidar com os problemas no trabalho sem ser atropelado pelo estresse?’ e ‘como responder ao alto nível de demanda familiar se há sempre trabalho acumulado à nossa espera?’. Além disso, diversos temas passam em revista – a trajetória profissional e a construção da carreira; as conexões entre estabilidade e segurança; valores e felicidade; a contribuição da tecnologia, entre outros.

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N Flashes

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1. Surama Jurdi em sua palestra sobre “Como criar uma cultura de serviços”. 2. Hall lotado no Top 10 Empresarial de março. 3. Todos concentrados na palestra de Márcio Miranda. 4. Auditório lotado na palestra de Cláudio Starec. 5. Ação promocional do patrocinador IPOG. 6. Professor Menegatti em sua palestra no Top 10 Empresarial de março.

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7. Márcio Miranda falou sobre “Técnicas de negociação”. 8. Cláudio Starec no palco da N Produções. 9. Sorteio de brindes no encerramento da noite. 10. Palestrante Cézar Frazão, e Isa Coimbra, da Petrobras. 11. Workshop de Memorização e Concentração, com Renato Alves. 12. Renato Alves no último workshop de Memorização e Concentração.

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Fotos: Telmo Ximenes

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O que eles dizem da N Produções:

Flávia Almeida

Filipe “Filipão” Carvalho

Thiago Sabadini

“É um privilégio para a Academia World Gym 511 Norte fazer parte do grupo de parceiros da N Produções, uma empresa comprometida com a excelência na prestação de serviços, capacitação e atualização dos profissionais para o mercado de trabalho. Parabéns, e sucesso a toda equipe!”

“Quero compartilhar a minha satisfação e alegria com todos que, assim como a N Produções, acreditam que o grande desafio das organizações modernas é a capacitação profissional de elevada qualidade, além do relacionamento de confiança entre empresas de referência em seus respectivos mercados. Obrigado, N Produções, por trazer a solução dessas duas necessidades, gerando, assim, um desenvolvimento sustentável do seu grupo de associados.”

“Há pouco tempo decidi me aventurar abrindo a minha própria empresa. Sem muita experiência em gestão empresarial, a N Produções e o Clube N foram uma excelente oportunidade para aprender e nortear as minhas decisões na minha nova empreitada. Acredito que devo parte do sucesso que conquistei aos encontros do Clube N e às palestras do Top 10. O que aprendi em dois anos com eles demoraria cinco anos sem.”

Sócia-Diretora Academia World Gym 511 Norte

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Sócio-Diretor Monumental Agência Imobiliária

Sócio-Diretor SAbaH! Publicidade

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Opinião Jurídica

Responde:

Rivaldo Lopes

rivaldo@teixeiralopes.adv.br

Como a área jurídica pode auxiliar no problema da desigualdade social do país?

Os dois “Brasis”

Ao observador mais atento é fácil notar, em pleno século 21, a existência de dois países dentro desse nosso imenso Brasil. De um lado, uma incansável massa trabalhadora, criativa e empreendedora que, com as suas mais diversas atividades, empurra este país para frente, colocando-o entre as 10 maiores economias do mundo. Do outro lado – o lado negro da força – temos o país do jeitinho, da maracutaia, das propinas, das Pasadenas e das amizades fraternais entre políticos e doleiros que sugam as riquezas produzidas pela massa de empreendedores. Por quanto tempo essa relação perversa irá durar? Qual lado engolirá o outro? O Judiciário terá, mais do que nunca, papel importantíssimo nessa contenda. Uma justiça célere, precisa, profissional e que responda aos anseios da população e da classe produtiva será fundamental para que o Brasil que produz, que quer crescer e diminuir as desigualdades, seja o vencedor nesse embate. Dessa forma, os advogados que orientam empresas têm função primordial de trabalhar para que sejam diminuídos os riscos e danos no exercício da atividade comercial de seus clientes e nas contendas jurídicas, que atuem com o máximo de profissionalismo, recusando-se a chicanas jurídicas. Temos que fazer com que os empresários concentrem-se na sua atividade final, qual seja: a de maio / junho 2014

produzir mais e com mais qualidade, lançando o Brasil definitivamente no mercado competitivo mundial, descolando-se do Brasil do atraso e do clientelismo que nos puxa para baixo. Inegável que as empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes, necessitem constantemente de aconselhamento jurídico, principalmente pre“Os advogados ventivo, para que possam que orientam crescer e traduzir em riempresas queza e bem-estar o esfortêm função ço do seu trabalho. primordial de De mais, precisamos entrabalhar para tender que o embate entre que sejam diminuídos os o Brasil que produz e o Brariscos e danos sil que envergonha precisa no exercício da ser diário, duro e incanatividade sável, para que possamos comercial de nos orgulhar de viver num seus clientes e país mais justo, com opornas contendas tunidade para quem queira jurídicas.” produzir e crescer, e o profissional do Direito tem um importante papel a cumprir nessa tarefa. Todos à luta, precisamos vencer o lado escuro desse país antes que seja tarde!

Rivaldo Lopes é advogado, sócio da Teixeira e Lopes Advogados Associados. Formado em Santos e radicado em Brasília desde 1995, atua na capital desde 1997 realizando trabalhos no ramos de Direito, oferecendo agilidade, seriedade e presteza a seus clientes.

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Gestão de Pessoas

Responde:

Lívia Mandelli

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O que fazer para mobilizar as pessoas?

Mobilizando

nas mudanças

Mobilizar pessoas é um dos grandes desafios da gestão contemporânea, assim, para conseguir esta mobilização e realizar o que precisa ser feito, precisamos entender as relações sociais/emocionais envolvidas neste assunto na organização, isto é, entender quais fatores impedem que as pessoas saiam da sua zona de conforto e estejam prontas para encarar e se engajar nos desafios. Neste ponto, é necessário entender que somente os líderes que atuam “A força da com sensibilidade, que facilitam a cohierarquia, municação, que envolvem as pessoas que está naquilo que precisa ser feito, e que, enraizada além disso, têm um olhar sensível e nas pessoas, multifacetado conseguem identificar precisa ser as razões individuais para a adesão ou

minimizada nos processos de mudança para que as pessoas sintam que estão sendo utilizadas em seu total potencial.”

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não à mudança e, consequentemente, trabalhar em cima destas razões, tendo como resultado, sucesso no engajamento durante o processo. Precisamos nos atentar para os pilares que sustentam a mobilização das pessoas: O primeiro deles é a grande necessidade de tornar este processo, por mais duro que seja, algo simples para as pessoas, sempre buscando o envolvimento e engajamento de todos: uma grande orientação para que isso aconteça está baseada na forma que o líder divide e compartilha as responsabilidades nos desafios e tarefas entre as pessoas envolvidas. Claro que mudança é trabalho adicional à rotina e consequentemente surgem resistências. Porém, não perca as esperanças, pontue o andamento do projeto

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constantemente, mostre o lado positivo, reforce as conquistas, faça com que percebam o desenvolvimento profissional que a mudança lhes confere. Um segundo pilar, difícil mas necessário, é a polivalência, pois a maior parte da motivação das pessoas para permanecer na empresa e se envolver com os objetivos dela é a percepção de que há grandes chances de desenvolvimento profissional no ambiente corporativo. A utilização das pessoas em espaços de aprendizado, gerando desafio e autonomia, força esta polivalência individual, assim, cabe à liderança buscar uma visão multilateral, uma visão que permita a percepção de todas as oportunidades de aprendizado disponíveis na organização. A força da hierarquia, que está enraizada nas pessoas, precisa ser minimizada nos processos de mudança para que as pessoas sintam que estão sendo utilizadas em seu total potencial, com autonomia e liberdade para discutir e levar adiante as ideias. O terceiro pilar é a promoção da troca de informa-

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ção e treinamento. Mediar as reuniões de forma que elas sejam produtivas e dividir as tarefas para que as pessoas sintam-se parte da mudança. Isso reduz as barreiras e limitações, promovendo um ambiente no qual as ideias são realmente escutadas, a expertise de cada um é levada em conta e usada em prol da organização e do desenvolvimento do time. Insista na construção destes pilares, de modo que a formação de cada um deles venha compor a mobilização, e o aprendizado, a autonomia e a cooperação formem um comportamento comum. Avalie constantemente o processo, mobilize e lidere com maestria!

Lívia Mandelli é mestre em Liderança pela University of Gloucestershire na Inglaterra, psicopedagoga organizacional e administradora. Atua como consultora na área de gestão de pessoas da Mandelli & Loriggio Consultores Associados, de São Paulo, dedicando-se ao desenho e à condução de processos de mudança nas organizações. Atuou nos últimos 6 anos em formação de times de alto desempenho em empresas de porte médio na Inglaterra. Anteriormente, atuou na indústria de turismo e hotelaria brasileira, desenvolvendo papéis de liderança tanto em gestão de pessoas como consultora na área de implantação e desenvolvimento. Professora de educação a distância e orientadora de trabalhos de conclusão de MBAs da Fundação Dom Cabral.

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Roberto Shinyashiki

Dicas de campeão

A sabedoria de aprender Nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir.

Uma das perguntas mais frequentes que alguém faz a si mesmo é: por que estou enfrentando este problema? Infelizmente, a maioria das pessoas encontra a resposta do modo errado: culpando o outro. A culpa é do chefe, do companheiro, dos pais, do empregado. Mas o outro nunca é a razão de seus problemas. Se você não aprender com a dificuldade, vai repeti-la ao infinito. Vai trocar de emprego, de companheiro, de empregados, mas, quando perceber, trocou as pessoas e o problema continua o mesmo, e se repete. Os problemas são oportunidades de aprendizado e, quando perdemos essa lição, toda dor que sentimos se torna inútil. Lembre-se: para todo “Os problemas problema existe solução. Aliás, essa são oportunidades é uma boa definição: problema é de aprendizado e, um acontecimento que vem sempre quando perdemos acompanhado de solução. Quando essa lição, toda você não tiver uma solução, será nedor que sentimos cessário definir qual é o problema. se torna inúti.” Por exemplo: você descobre que não tem dinheiro para pagar as contas. Está bem, não ter dinheiro é um problema, principalmente se os credores estão lhe cobrando e os juros, aumentando. A solução decerto se inicia com o 26

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corte de gastos, continua com uma negociação com os credores e alguma ação para ganhar mais dinheiro. No final, extraiu-se um aprendizado de uma situação que parecia ter apenas um lado negativo. Perceba tudo o que você pode aprender em uma situação assim: • Aprender a gastar de acordo com seus rendimentos; • Aprender a ser humilde para negociar com os credores; • Aprender a ganhar mais.

A solução sempre existe! E, na maior parte das vezes, a pessoa sabe qual é. O difícil é ter a coragem de pô-la em prática. Nunca perca a oportunidade de aprender com uma dificuldade. Aprender em geral é destruir uma visão e construir uma nova perspectiva. E, principalmente, tenha certeza de que o problema será resolvido. Se você tiver alguma dúvida disso, pense: se você morresse agora, qual seria a evolução do problema? Percebeu? Ele de alguma maneira se resolverá. A única coisa que não funciona é jogar no outro a responsabilidade por suas dificuldades. O ódio bloqueia a criatividade e só piora as coisas. As pessoas que chamamos de inimigos são os melhores mestres que a vida nos oferece para nos ajudar a aprender as lições que nos farão crescer. Elas nos mantêm acordados para podermos evoluir. Perceba que, depois que você

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“Viver é

lição, a vida sempre trará os mesmos enfrentar problemas de volta para que você pos- desafios, sa evoluir o mais rápido possível. pois a função E não se esqueça: os problemas são da vida é o sempre do seu tamanho. Como disse aprendizado.” o poeta Adoniran Barbosa, “Deus dá o frio conforme o cobertor”. A solução está sempre dentro de você. Analise a situação, peça ajuda a um amigo e concentre sua atenção na solução do problema. Mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente, você encontrará a solução. E nesse dia vai descobrir que se tornou um pouquinho melhor como pessoa. Uma dica fundamental: nunca odeie quem lhe traz o problema. Ele é somente o professor. Resolva a dificuldade e agradeça a essa pessoa pela oportunidade de evoluir. O mal é como chuva de granizo: faz muito barulho, às vezes machuca, mas passa logo. Já o nosso aprendizado, não. Ele é eterno. Roberto Shinyashiki Psiquiatra e escritor, é empresário, palestrante, doutor em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e autor de vários livros. www.shinyashiki.com.br Conheça o novo best seller de Roberto Shinyashiki: Louco por viver Roberto Shinyashiki Editora Gente

A maior aventura desta vida é viver apaixonadamente!

© Fabiano Accorsi

resolve uma dificuldade, fica até agradecido por essa pessoa ter lhe ensinado uma lição. O médium Luiz Antonio Gasparetto certa vez falou: “Perdoar é descobrir que você não tem razão nenhuma para perdoar; é apenas viver o aprendizado. Isso só acontece quando você aproveita a oportunidade para crescer”. Se você carrega ódio de alguém, pense na lição que você tem a aprender com esse alguém e sua vida será muito melhor. Se você tem muitos problemas, pense na lição que você tem a aprender com esses problemas e sua vida será muito melhor. Aliás, sabe por que você tem tantos problemas? Pela simples razão de estar vivo. Pela simples razão de ter muito ainda por aprender. Se você está passando por um problema, pode ficar tranquilo: ele não será o último nem o pior. “Roberto”, você pode perguntar , “vai me acontecer um problema pior do que este pelo qual estou passando?” Com toda certeza. Você já notou que o problema que estamos enfrentando no momento é sempre o pior? Quando você olha para trás, certamente vê que já teve problemas muito maiores, mas a angústia do momento presente é sempre a pior. Viver é enfrentar desafios, pois a função da vida é o aprendizado. Eu tenho um jeito de lidar com as dificuldades que me ajuda muito. Quando estou no meio de uma situação difícil, procuro afastar todas aquelas emoções que poderiam me angustiar e digo a mim mesmo: “Roberto, não faça drama! Isso é somente um exame de uma matéria em que você foi reprovado. Estude, se dedique e passe de ano”. Os problemas são matérias que temos de aprender. Mantenha a cabeça tranquila e procure aprender rápido a lição para poder passar de ano. Se não aprender a

ROBERTO SHINYASHIKI tem como missão de vida ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos. E é por isso que está há mais de 30 anos trabalhando para solucionar os principais problemas enfrentados pelo ser humano na busca da felicidade e da realização. Médico psiquiatra e terapeuta, com MBA e doutorado em Administração de Empresas pela FEA/USP e especialização na área no Japão como bolsista da AOTS, tem em sua trajetória inúmeras participações em congressos e seminários pelo mundo. Como autor, já vendeu mais de 6,5 milhões de livros e como terapeuta já atendeu governadores, ministros de estado, empresários, atletas, artistas e profissionais em busca de realização. Cada livro que escreve é como uma conversa sincera, como faz em suas palestras, convidando o leitor a aceitá-lo como guia e embarcar em uma jornada de mudança e reflexão.

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdido, vemos que a infelicidade e o desânimo se tornaram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. Tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sentir que a empolgação muitas vezes se perde nos cantos do cotidiano e da rotina. Tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida. Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão. Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a felicidade do mundo. Isso mesmo, você leu certo. De alguma forma, nossa loucura e nossa paixão podem ter se perdido, mas uma vida prazerosa e cheia de energia é um desejo da alma que ninguém deveria ignorar por muito tempo. Aqui você é convidado a realizar o impossível: aquele projeto que sempre viveu guardado no coração, o emprego que vale a pena e valoriza os seus talentos, o relacionamento de fazer andar nas nuvens. Entenda como tudo isso está só esperando pelo seu primeiro passo e deixe o autor mostrar como dar esse salto. Descubra que você tem tudo para ser louco por viver. A vida não é uma, a vida é muitas. E a sua está prestes a se reinventar.

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdido, vemos que a infelicidade e o desânimo se tornaram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. Tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sentir que a empolgação muitas vezes se perde nos cantos do cotidiano e da rotina. Tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida. Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão. Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a felicidade do mundo. Acompanhe Roberto Shinyashiki: www.shinyashiki.com.br www.twitter.com/RShinyashiki www.facebook.com/RobertoShinyashiki roberto@institutogente.com.br

Autoajuda

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Só que você pode dizer: “Não dá... A minha vida está cheia de problemas!” Mas os problemas não podem ser maiores do que a sua paixão por viver. É preciso aprender a ver os problemas como convites para novas aventuras. Talvez neste instante você esteja chorando a dor de um amor que terminou. Talvez você tenha sido demitido do trabalho e se sinta perdido e questione seu valor como profissional. Não fique mastigando essas incertezas. Nem fique se remoendo com essa situação. Existem ciclos que precisam acabar e, quando a hora chega, a vida dá um jeito de pôr um ponto final. E isso não pode ser razão para que você viva sem paixão. As grandes revoluções da vida acontecem depois que você vê que suas ideias ficaram velhas e obsoletas. E que a sua vida como você a conhece está desmoronando e você tem de sair para desbravar novos caminhos. Quando você tem uma perda, é preciso aceitar e chorar a sua tristeza. Mas depois levantar os olhos e ver que ainda existem muitas aventuras para viver e ser feliz. Torne-se um louco por viver e passe a vida com muita emoção e felicidade, apesar de todas as dificuldades que você possa estar vivendo.

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Pergunte ao Coach

Inteligência relacional

Responde:

Homero Reis

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–Verdade, valores, crenças e certezas–

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uitos temas intrigam a humanidade, desde o início dos tempos. Provocam reflexões fundamentais que nos orientam na construção de relacionamentos mais efetivos. Verdade, valores, certezas e crenças integram este conjunto de temas. Nos próximos artigos, quero compartilhar o que tenho aprendido sobre isso. Comecemos pela verdade. Ao longo da história, cristalizaram-se cinco perspectivas fundamentais de verdade: (1) como correspondência; (2) como revelação; (3) como conformidade; (4) como coerência; (5) como utilidade. Modernamente, tais perspectivas se fundem, não mais na busca de uma unidade absoluta para o conceito de verdade, mas como um conjunto de distinções que se integram numa visão orientadora daquilo que chamo de inteligência relacional. A verdade como correspondência estabelece uma relação direta e necessária entre aquilo que se pensa com o objeto ao qual se refere tal correspondência. Assim, entende-se que aquilo que penso sobre algo deve ser percebido nesse algo, ou ainda, aquilo que distingo em algo deve existir nele. É verdade aquilo que a pessoa sabe de si mesmo, se esse saber é explicitado objetivamente nas coisas que a pessoa constrói no seu fazer (falar e agir). Na doutrina da correspondência, a declaração de uma verdade só é possível na medida em que o discurso corresponda àquilo que, de fato, é possível de ser percebido por todos. 28

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A verdade como revelação ou manifestação é entendida sob dois aspectos. Primeiro, no sentido de que é verdade aquilo que é percebido de forma imediata pela sensação, intuição ou fenômeno. Nesse sentido, a revelação tem um papel de objetividade. É verdade o que é evidente e percebido como tal por todos. Segundo, a noção de revelação requer um tipo de conhecimento privilegiado segundo o qual certas pessoas possuem competências e habilidades que as permitem saber, sem saber como, coisas que os demais não sabem. É o caso das verdades dos pajés, gurus, médiuns... A verdade, nesse caso, é inerente ao sujeito e nossa relação com ela se dá no domínio da crença. Quando se fala em verdade como conformidade, entende-se tudo aquilo que se concebe claramente e com nitidez porque está explícito no resultado do acordo. Refere-se portanto a uma promessa feita e cumprida. É uma conformidade quando fatos ou eventos se apresentam de modo igual a todos os que tiveram experiências com eles. Pressupõe que todos entendam, inequivocamente, que o que foi declarado como característica se encontra no fato ou evento vivenciado. É a verdade implícita nos padrões de construção e avaliação da qualidade. Do ponto de vista da coerência, verdade é a relação direta entre o que se diz e faz. Refere-se à ordem e à conexão que devem existir num sistema de conhecimentos e de relacionamentos, quando estes produzem harmonia. A verdade, então, torna-se www.nrespostas.com.br


uma realidade que se constrói na consciência que abraça harmonicamente, todo o múltiplo, disperso e contraditório, da aparência sensível, entendendo que há em tudo uma razão de ser. A coerência, nesse sentido, é muito mais do que a simples compatibilidade entre os elementos de um sistema de conhecimentos e comportamentos, implica não só a ausência de contradição, mas a presença de conexões positivas, isto é, exatas, que estabelecem harmonia na vida, em todos os seus domínios. Por fim, verdade como utilidade é a aplicação do que se sabe à vida, em todos os seus domínios. Utilidade, não utilitarismo, é o que faz com que a competência seja posta a serviço daquilo a que se refere sua natureza. Verdade, nesse sentido, é a disposição de colocar, a serviço da humanidade, tudo aquilo que se sabe, a partir da lei da moral universal. Verdade como utilidade pressupõe a constante reflexão sobre a minha intenção ao adquirir conhecimento. Com isso, a verdade instala-se na correspondência percebida entre o saber e sua evidência, com a consciência de que tal saber não é definitivo, mas que é o que é possível agora, dadas as condições e circunstâncias.

“Verdade é um A verdade requer a honestidade princípio que se com o que se sabe, mas a humilconstitui para o dade diante do mistério; daí seu ser humano a caráter como revelação. Requer partir de suas conformidade entre o que se procaracterísticas de mete, a intenção com que foi procorrespondência, metido e as ações que expressam revelação, objetivamente tal compromisso. conformidade, Por fim, sustenta-se na coerência coerência e utilidade.” entre ser, saber e fazer, de modo que a identidade do sujeito se constitua em integridade. No entanto, a verdade não subsiste por si só, apesar de todos os aspectos que a constituem. Para tal, requer agregar valor. Vamos discutir isso no próximo texto. Reflitam em paz! Homero Reis Coach Ontológico Homero Reis é bacharel em Administração de Empresas, mestre em Educação, psicanalista clínico, coach master e coach ontológico empresarial e membro da International Coaching Federation. www.homeroreis.com

TUDO EM UM SÓ LUGAR

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Café e Contatos Uma vez por mês é realizado um evento que reúne os associados do Clube N para um encontro entre os empresários de Brasília. Variando o formato, no último mês de março, foi a vez do Café e Contatos reunir estes empresários. Como de costume, José Paulo Furtado, diretor da N Produções, recepciona seus convidados e apresenta uma personalidade convidada para abrilhantar o evento. No dia 26 de março, o Café e Contatos contou com a presença especial da Sócia-Proprietária do Laboratório Sabin, Janete Vaz, e, com um delicioso café da manhã, os associados desfrutaram de uma manhã de muito conhecimento. Janete Vaz, profissional de sucesso, contou a história sobre a construção e o futuro do Laboratório Sa-

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bin, que em 2014 completa 30 anos. Com total interesse, os convidados estavam atentos e vidrados com este case de sucesso, afinal, o Sabin é o maior da região Centro-Oeste e está na lista das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil e na América Latina, segundo o ranking do Great Place To Work Institute (GPTW) e Revista Exame. Ao final do evento, os convidados trocam as experiências vivenciadas naquela manhã, o que consagra com sucesso o objetivo do Clube N, um clube de empresários de visão que se reúnem mensalmente para troca de conhecimento, benchmarking e networking. Se você é um empresário de visão, venha fazer parte desse clube.

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Fotos: N Produções

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Finanças

Responde:

Edson Santos

edsonsantos@gruposme.com.br

O que preciso saber sobre os números da minha empresa?

Você conhece os números da sua empresa? Muito se tem falado em nossos dias sobre empreendedorismo, fenômeno estudado desde o início do século XIX e descrito pelo advogado e economista austro-húngaro Joseph Alois Schumppeter, um dos maiores estudiosos do assunto, como “a máquina propulsora do desenvolvimento da economia”. No Brasil, a partir das diretrizes econômicas e sociais trazidas pela Constituição Federal de 1988, constata-se um estímulo crescente do governo ao empreendedorismo, em especial no que diz respeito às micro e pequenas empresas e, mais recentemente, aos intitulados Microempreendores Individuais (MEI), contemplados com regimes tributários próprios e diferenciados, a exemplo do Simples Nacional, dentre outros. Como resultado desse estímulo, estudos apontam que nosso país ocupa lugar de destaque entre as nações com maior nível de atividade empreendedora. Nesse sentido, por exemplo, a Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor – GEM 2013 (Fonte: http://www.sebrae.com.br/ customizado/estudos-e-pesquisas/ temas-estrategicos/empreendedorismo. Acesso em 11 abr 2014), que 32

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mede a evolução do empreendedorismo em dezenas de países, e, naquele ano, indica que atingimos o nível mais elevado de empreendedores por oportunidades dos últimos 12 anos, à frente dos outros países do grupo do chamado BRICs (Rússia, Índia, China e África do Sul). Curiosamente, entretanto, a iniciativa e o interesse demonstrados pela maioria de nossos empreendedores não são percebidos no que diz respeito ao acompanhamento dos números da empresa, ou seja, às suas finanças e indicadores gerenciais, muitas vezes ignorados ou delegados a outras pessoas, a exemplo de contadores e colaboradores, sem envolvimento direto do próprio empresário. Dados indispensáveis, como níveis de estoque, eficiência, ponto de equilíbrio, rentabilidade, liquidez etc., em regra não fazem parte do dia a dia dos empresários. Especificamente em Brasília e no campo da prestação de serviços, é comum vermos exímios profissionais em suas áreas de atuação, para as quais dedicam mais de dez horas de trabalho diário, alheios aos números da empresa e, em muitos casos, à viabilidade econômico-financeira do negócio. www.nrespostas.com.br


Em tempos de capital de giro elevado, a ausência de monitoramento dos indicadores gerenciais não costuma trazer maiores problemas. Todavia, nos períodos de menor faturamento, os problemas daí decorrentes surgem assustadores como fantasmas, em certos casos sem solução ou ainda com soluções caras e onerosas à sobrevivência da empresa, como a busca de recursos de terceiros (cheque especial, empréstimos etc.). Some-se a isso o mito existente em certos meios empresariais de que o negócio deve se orientar por informações apenas financeiras, sem a devida atenção aos dados contábeis e à forma como têm sido apresentados aos órgãos fiscalizadores, desprezando-se essa importantíssima ferramenta de apoio gerencial, que deveria ser o referencial primeiro do empresário, tal qual já é para instituições financeiras e fisco federal, estadual e municipal. O conhecimento das finanças da empresa, a propósito, a partir da perspectiva da contabilidade gerencial, há muito deixou de ser privilégio de poucos, haja vista o amplo acesso à informação que os meios de comunicação nos fornecem nos dias

maio / junho 2014

“A iniciativa

atuais, tais como sites, videoaue o interesse las no Youtube e no Facebook, demonstrados dentre outros, sem perder de pela maioria vista as muitas e respeitadas de nossos Escolas de Gestão, serviços de empreendedores apoio aos micro e pequenos não é percebida empresários e empresas espeno que diz respeito ao cializadas no assunto. acompanhamento Urge, portanto, a mudança de dos números da paradigma, de modo tal que empresa.” o espírito empreendedor leve o empresário a se interessar e a acompanhar os números da sua empresa, e, a partir desse acompanhamento, a fazê-la crescer e a zelar pela saúde do negócio, enquanto fonte de realização pessoal e profissional e de geração de desenvolvimento social e de riqueza. Edson Santos é empresário e advogado, com escritório próprio no Edifício América Office Tower, Setor Comercial Norte, Brasília/DF. Especialista em Direito Público, ex-servidor do quadro efetivo do Superior Tribunal de Justiça, onde exerceu, dentre outros, o cargo de Assessor Jurídico de Ministros, possuindo, assim, ampla experiência em Direito Empresarial, Tributário, Previdenciário, Civil, Trabalhista, Consumidor e Família, além de vasto conhecimento de rotinas financeiras e gerenciais. edsonsantos@gruposme.com.br

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Mario Sergio Cortella

Filosofando

Disciplina para

derrotar a acomodação!

Há vários momentos na vida em que nos acomodamos com o que já sabemos, com o que conhecemos, com a educação no patamar em que se encontra. Isso é muito perigoso, porque em muitas situações significa se conformar, ficar aprisionado num determinado tempo, numa determinada maneira de pensar e fazer. Essa acomodação induz ao envelhecimento das práticas e das ideias. É preciso balançar a cabeça um pouco; não no sentido literal, mas no sentido figurado. Os árabes têm um ditado que eu aprecio: “Homens são como tapetes, às vezes precisam ser sacudidos”. Essa sacudidela não é só para tirar a poeira, mas para mexer, para produzir emoção ou até algum incômodo. Não há ciência, inovação, cresci“Uma das mento sem incômodo. Não quer dizer obrimaneiras gatoriamente dor, nem sofrimento, mas o de fazer desconforto de sair daquele lugar que nos com que a acomoda, nos deixa estacionados, nos imocabeça pense biliza naquela situação. é sermos A desacomodação, em vários momentos, nos disciplinados. provoca e nos impulsiona para um momento Disciplina pode e precisa ser melhor. é sinônimo que palavra “disciplina”, em algumas situade método, Ações, aparece como sinônimo de castigar dedicação e alguém, outras vezes, e bastante presente aplicação.” na área escolar, disciplina é o nome que se dá a uma matéria. Esse antepositivo dis- significa “aquilo que é ensinado”. Nesse sentido, disciplina também é o conteúdo organizado dentro de uma estrutura. Por outro lado, disciplina tem o sentido de ser aquilo que organiza, que faz com que haja um ordenamento do nosso modo de convivência. Não se deve confundir disciplina com castigo. É mui34

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to comum ouvir dizer que se vai disciplinar alguém. Nesses termos é utilizada até em relação a outros animais: “vou disciplinar o cão, disciplinar o cavalo”. Mas, em relação aos humanos, não pode ter essa validade. Disciplina é algo ligado ao campo do método, da dedicação. Uma criança, um jovem ou um adulto que não tiver disciplina para o estudo esvazia seu potencial de eficiência. Faz com que haja uma perda de energia. Em primeiro lugar, disciplina é algo que ajuda imensamente a ganhar tempo, pois se trata de fazer algo de forma estruturada para se chegar aos objetivos desejados. Em segundo lugar, a sofrer menos com o que se faz. Como diziam nossas avós, “quem não planeja faz duas vezes”, ou, de outro modo, “quando a cabeça não pensa, o corpo padece”. Uma das maneiras de fazer com que a cabeça pense é sermos disciplinados. Disciplina é sinônimo de método, dedicação e aplicação. Mario Sergio Cortella é filósofo e escritor, com mestrado e doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP (na qual atuou por 35 anos, 1977–2012), com docência e pesquisa na pós-graduação em Educação: Currículo (1997– 2012) e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião (1977–2007); é professor-convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e ensinou no GVpec da FGV-SP (1998–2010). Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992). É autor, entre outras obras, de “A escola e o conhecimento” (Cortez), “Nos labirintos da moral”, com Yves de La Taille (Papirus), “Não espere pelo epitáfio: provocações filosóficas” (Vozes), “Não nascemos prontos!” (Vozes), “Sobre a esperança: diálogo”, com Frei Betto (Papirus), “Liderança em foco”, com Eugênio Mussak (Papirus), “Viver em paz para morrer em paz: paixão, sentido e felicidade” (Versar/Saraiva), “Política: para não ser idiota”, com Renato Janine Ribeiro (Papirus), “Vida e carreira: um equilíbrio possível?”, com Pedro Mandelli (Papirus), “Educação e esperança: sete reflexões breves para recusar o biocídio” (PoliSaber). Leia mais sobre o assunto em: Pensar bem nos faz bem Mario Sergio Cortella Editora Vozes

Tendo como inspiração os temas filosofia, religião, ciência, educação, família, carreira, convivência e ética, o autor Mario Sergio Cortella elaborou seu mais novo trabalho, “Pensar bem nos faz bem! - Pequenas reflexões sobre grandes temas”. Os livros são baseados nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do cotidiano. Inicialmente serão lançados dois volumes. O primeiro fala sobre Filosofia, Religião, Ciência e Educação. Já o segundo fala sobre Família, Carreira, Convivência e Ética.

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A gripe é uma doença altamente transmissível, apesar de ser considerada comum. Para se prevenir contra a influenza sazonal é preciso renovar a dose da vacina anualmente. Todos podem receber a imunização, em especial pessoas que pertencem a grupos de risco como gestantes, crianças menores de 5 anos, pessoas com mais de 60 anos, cuidadores de idosos, babás, profissionais de saúde, entre outros. A vacina da gripe já está disponível no Sabinvacinas, venha conhecer uma de nossas unidades. Você também pode agendar sua vacina em domicílio ou em sua empresa.

UNIDADES SABINVACINAS: • Águas Claras: Shopping Quê!, Rua 36 Norte, Lote 5, Lojas 21/22, Térreo • Asa Sul: SHLS Qd. 716, Conjunto L, Bloco 2 – Centro Clínico Sul – Térreo • Asa Norte: SCRN 516, Edifício Carlton Center, Bloco E, Loja 74, Térreo • Guará II: QE 40, Conj. H, Lote 7, Loja A • Sudoeste JK: SHC/SW QMSW 5, Lote 10, Bloco A, Loja 2 • Taguatinga Sul: QSA 2, Lote 17 • Edifício de Clínicas: Edifício de Clínicas SMHN, Quadra 2, Bloco A, Térreo

www.sabinvacinas.com.br Central de Atendimento – (61) 3329-8000

RT: Dra. Ana Rosa dos Santos, CRM 6021-DF Dr. José Gastão da Cunha Neto, CRM 11924-DF Dr. Alexandre Lima Rodrigues da Cunha, CRM 12881-DF


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