N Respostas 35

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soluções para o mundo empresarial Roberto Shinyashiki

Mario Sergio Cortella

Líder ou chefe?

Humildade para saber mais!

Ano VII • Nº 35 • setembro / outubro 2014 • R$ 8,90

Aconselhamento de carreira Quando buscar?

Entrevista exclusiva com

Robert Wong setembro / outubro 2014

Augusto Cury

Você tem seguro emocional? NRespostas

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Encerrando 2014 com uma grande festa

Paulo Storani

Maestro

Kiko Loureiro

Como construir uma tropa de elite

João Carlos Martins

Paixão +Superação = Sucesso

O que o mundo corporativo aprende com o Rock N’ Roll

Você não pode ficar de fora! Garanta já seu lugar!

26 de novembro de 2014, às 17h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães

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Carta ao Leitor N Palavras

Quem você está ouvindo, quem está influenciando sua carreira? Nesses últimos 10 anos empreendendo e buscando diariamente resultados superiores, comecei a lembrar dessa trajetória. Algumas coisas me vieram à cabeça e queria compartilhar com vocês nessa edição da N Respostas. Em primeiro lugar, com quem você está associado? Quem está lhe influenciando? Quando fiz um estágio, há muitos anos, em um banco, como muitos que iniciam sua carreira, lembro que o meu chefe, o superior da área, não era uma pessoa bem quista pela maioria. Era o cara que sempre cobrava mais das pessoas, que parecia sempre estar de olho em tudo e em todos. Do outro lado, havia um grupo que reclamava, e que, por incrível que pareça, fazia “corpo mole” para as tarefas e prazos, e de alguma maneira sempre fazia piada com o chefe. Além disso, todos que de alguma maneira começavam a se destacar, iniciavam uma aproximação ao chefe e tentavam dar o seu melhor para a empresa, também começavam a ser ridicularizados. Já ouvi de alguns consultores que é o “pacto da mediocridade”; sim, pacto daqueles que não buscam o melhor e preferem trazer todos para seu nível de baixa performance. Cuidado com essas pessoas, elas estão em todas as organizações, as pequenas, médias, grandes, públicas e privadas. Se você se associar a elas, pode acreditar: sua carreira vai ficar bem parecida com a delas; no bar elas falam, mas na empresa elas não fazem nada, ficam limitadas e continuam a reclamar... Aprendi que não podemos construir uma carreira sólida, com perspectivas futuras, com ambição de melhores cargos e salários, em uma zona de conforto. Esse é um lugar muito perigoso, principalmente twitter.com/jpnproducoes setembro / outubro 2014 josepaulo@nproducoes.com.br

para os jovens. Acredito que é exatamente nesse momento que temos mais energia, mais disposição para arriscar, ter desafios, pressão, erros honestos e aprendizado. Quando vejo um jovem iniciando a carreira, e já dizendo “estou saindo daquela empresa porque lá trabalho demais”, isso me parte o coração. Vejo que está colocando dinheiro acima do aprendizado, daí eu já concluo que é mais um que vai correr atrás de dinheiro e não irá encontrar. Dinheiro só vem depois de muito, mas muito trabalho, estudo e dedicação. Aquele que procurar ser “esperto” e achar que existe um atalho não chegará a lugar algum. Eu acredito nisso, e você? Não conheço biografia de uma pessoa que diz assim: “Nasci, cresci, trabalhei pouco, sou muito esperto, e agora sou milionário e tenho sucesso”, isso é mera ilusão! E para aqueles que acharam um discurso muito capitalista, quero dizer que o que me inspira são pessoas de caráter, aqueles que cumprem com sua palavra, mesmo que com isso tenham prejuízo. Pessoas que, acima de tudo, são justas de coração. E mesmo quando duras com seu time, o fazem com toda a caridade e intuito de fazê-las melhor do que são. É gente assim que eu busco ouvir, gente que fala o que preciso ouvir, e não o que quero ouvir. Espero que você, caro leitor, encontre muita gente assim em sua carreira e, melhor ainda, que seja motivo de muita gente olhar e se inspirar com sua trajetória. Um abraço, José Paulo Furtado Diretor da Revista N Respostas NRespostas

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Leitor marketing@nproducoes.com.br

“Excelência e competência são as palavras que resumem a revista N Respostas. Sempre nos surpreendendo

Envie seus comentários, sugestões, informações, críticas e perguntas:

com matérias inovadoras e de quali-

SHCGN 704/705, Bl. E, nº 17 Ed. Mª Auxiliadora, sala 401 CEP 70730-650 Brasília-DF Tel./Fax: 61 3272.1027

dade, superando expectativas a cada edição ao abordar diversos temas,

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Informamos que todas as edições anteriores da revista N Respostas encontram-se disponíveis no seguinte link: http://issuu.com/revista_nrespostas/docs Ou, se preferir, basta ler o QR Code abaixo, que o enviará direto à página:

como comportamento, gerenciamento N Respostas é uma publicação da N Produções www.nproducoes.com.br

e empreendedorismo. Gostaria de parabenizar aos idealizadores e colaboradores desse projeto. Sou fã!”

Diretor-Executivo: José Paulo Furtado Direção de Arte/Editoração: Letícia Marchini leticia@nproducoes.com.br

Moara Iazlane

Obrigado pela participação, Equipe N Respostas

Editora-Chefe: Gisele Levy marketing@nproducoes.com.br Jornalista responsável: Cid Furtado Filho DRT DF 1297 Revisão: Denise Goulart Fotografia: Eventos: Telmo Ximenes Ilustrações e fotos: Stock Photos Reportagem: Lia Sahadi Colaboradores desta edição: Augusto Cury • Carlos Hilsdorf • Eduardo Ferraz • Edson Santos • Homero Reis • Mario Sergio Cortella • Pedro Mandelli • Roberto Shinyashiki • Eduardo Tevah • Wagner Sguerri Diretora Financeira: Delaine Campos financeiro@nproducoes.com.br Diretor Comercial: José Paulo Furtado josepaulo@nproducoes.com.br

Como anunciar: 61 3272.1027, de 2ª a 6ª, das 9h às 18h josepaulo@nproducoes.com.br A N Respostas não se responsabiliza pelas ideias e opiniões emitidas nos artigos assinados. Tiragem: 20.000 exemplares.

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Índice Ano VII • Nº 35 • setembro / outubro 2014

capa 10. Aconselhamento de carreira: quando buscar?

por Pedro Mandelli e Wagner Sguerri

colunistas 16. Augusto Cury

Inteligência emocional e profissional

26. Roberto shinyashiki

Dicas de campeão

34. mario sergio cortella Filosofando

Seções

3. N Palavras

7. entrevista Robert Wong 20. N Flashes

Quem passa pelos eventos da N Produções

22. ETC

Entretenimento, trabalho, casa

30. clube n

RESPOSTas 14. Atualidade – Carlos Hilsdorf

Americanização às avessas

18. comportamento – Eduardo Ferraz

Como se livrar da mania de perseguição

24. Lucratividade empresarial – Edson Santos

SPED. E eu com isso?

28. pergunte ao coach – Homero Reis

Gestão e liderança

32. carreira – Eduardo Tevah

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Atitude faz a diferença

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Entrevista

Robert Wong O caçador de tesouros O consultor Robert Wong é um dos mais destacados caçadores de talentos no Brasil. Grandes companhias contratam seus serviços para selecionar executivos de primeiríssimo escalão, cujos salários anuais podem passar de 1 milhão de reais. Ele dirige na América Latina a Korn/Ferry International, consultoria americana que é líder mundial nesse segmento, e tem entre seus clientes 43% das empresas listadas entre as 500 mais da revista Fortune. Wong atende nomes como Telefônica, BCP, Nortel, AT&T, HSBC, Unibanco, BankBoston, Votorantim e StarMedia. Autor dos livros “O Sucesso Está no Equilíbrio” e “Super Dicas para Conquistar um Ótimo Emprego”, ele é reconhecido como um dos palestrantes mais influentes e bem pagos do mercado. Nesta edição da N Respostas, Wong faz uma análise rápida e objetiva do atual cenário em relação ao mercado de trabalho, as principais características que levam o profissional a conquistar o tão sonhado sucesso profissional e a importância de se alcançar o equilíbrio. por Lia Sahadi

O Brasil já esteve em uma situação melhor. Aquela imagem que O que compõe uma nós tínhamos, de que era “o país” e carreira bem-sucedida?

A carreira faz parte de um contexto muito maior. A carreira, para quem não sabe, vem de um termo do latim que significa caminho das carroças. Então, é uma coisa muito maçante, dogmática e encaixada. Eu acho que, mais que

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Como você descreve o cenário atual, em relação ao mercado de trabalho?

“o momento”, passou. Quem tem competência vai continuar tendo um emprego; quem não tem terá que se esforçar mais.

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[Entrevista]

conhecimento aumenta a confiança. Quanto mais eu confio, mais quero conhecer; quanto mais conheço, aumenta a autoconfiança. Esse é um ciclo virtuoso. Então, autoconfiança é fundamental. Segundo, muito trabalho. Conheço gente autoconfiante e competente, mas preguiçosa. Você tem que realmente focar no trabalho. Os jovens do Ocidente são ensinados a fazer o que gostam. Porém, não podemos sempre fazer o que gosComo perceber o tamos. Já no Oriente, a palavra de essencial? ordem é gostar do que você faz. A Para você ter uma carreira de su- combinação de fazer o que gosta e cesso, o primeiro passo é saber gostar do que faz é o caminho. qual é a sua vocação, o seu chamado interno, aí a carreira será uma consequência. carreira – e isso vai ajudar muito a subir – é você trabalhar por vocação. Vocação vem do verbo em latim “vocare”, que significa “chamar”. Vocação é o seu chamado. Quem tem vocação pula da cama de manhã para ir trabalhar. Quem se arrasta todo dia para trabalhar, só para ganhar dinheiro, não está trabalhando com alegria, em sua plenitude.

Quais características e competências uma pessoa precisa ter para mapear o seu sucesso profissional? A característica principal que eu procuro em um profissional, que é muito peculiar de cada um, chama-se autoconfiança. Quem tem autoconfiança apresenta aquele brilho nos olhos, aquela competência e autoestima. Aquela é a pessoa que eu sei que terá sucesso. Autoconfiança deriva do autoconhecimento;

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“Para você ter uma carreira de sucesso, o primeiro passo é saber qual é a sua vocação.”

Todos os dias lidamos com os mais diversos dilemas. Qual a dica para solucioná-los no âmbito de uma carreira de sucesso? O autoconhecimento faz com que você saiba o que quer e o que não quer. A pessoa com autoconfiança saber dizer não, bota limites. Realmente, o sucesso está no equilíbrio. Por exemplo, comer é bom? Comer é um necessidade fisiológica. Se você come tendo equilíbrio, é bom; se você come menos ou em excesso, não é bom. Quando você sai do equilíbrio não é bom. Trabalhar é bom ou ruim? Faz parte da necessidade humana. Se você trabalha dentro de suas condições e do equilíbrio, é bom. Se você trabalha menos do que podia fazer, é um preguiçoso. Se você trabalha demais, é um “workaholic”. Até amar é bom se você ama dentro do equilíbrio. Amar de menos alguém é ser egocêntrico, amar demais é paixão. E paixão vem da mesma palavra de patologia; ambas as palavras remetem a doença. Então, o sucesso está no equilíbrio.

O que significa construir um equilíbrio das intenções com as condições?

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zer muito mais do que só Toda ação/condição é precedida por uma intenção. um incentivo de uma moPor exemplo, se eu quero tivação, como o dinheiro e ir ao banheiro, tenho que o reconhecimento. Então, ter intenção ou vontade de temos que trabalhar mais a fazê-lo. Eu quero ajudar alinspiração do que ficar deguém, mas antes de ajudar pendendo da motivação. (a ação) vem a intenção. Se eu estou fazendo algo para Como dividir o tempo depois levar vantagem, não entre as atividades é legal. Se eu tenho a inpessoais e a vida tenção de ajudar a pessoa e profissional? quero sinceramente poder “O autoconhecimento A vida deve ser norteada no dar algo para essa pessoa faz com que você saiba tripé, que a estrutura mais é algo bom para se fazer. o que quer e o que não estável da física. Se você peEntão, a intenção precede quer. A pessoa com gar um dia de 24 horas e dia ação, e ela vai nortear o autoconfiança sabe dizer vidir por três, terá oito, oito não, bota limites.” resultado final. Se a intene oito. Então, o ideal seria ção é boa, a ação é boa e o resultado a longo prazo é legal. sim. Todos ganharão com isso. Ou dedicar oito horas para o trabalho. Ou seja, a intenção norteia a ação seja, o ambiente tem papel funda- Mas trabalhar mesmo, com afinco, mental no resultado. concentração, paixão e muita dediou a condição. cação. Oito horas para o descanso, O que mais motiva os A boa convivência com e o restante para você mesmo: seu profissionais em suas colegas e gestores lazer, seus hobbies, seu exercício, afeta o comportamento carreiras? sua cultura, seus amigos, sua fatanto pessoal quanto Muitas pessoas dizem que é di- mília. Se você fizer isso, dividir o profissional? nheiro, promoções, validação etc; dia em três, verá o quanto isso vai Sem dúvida. A felicidade faz com esses são fatores muito motivado- render e ter um equilíbrio espeque você trabalhe com alegria, res. Porém, mais que motivação, tacular. Porém, trabalhamos não com satisfação; em um ambiente a palavra de ordem chama inspi- oito horas, mas dez, doze, dezesalegre, você produz muito mais. ração. Inspiração é formada por seis. E como o dia tem 24 horas, Se você fizer o ambiente ser legal, fatores internos; você a gera. Ela vai roubar de outras fatias. Então, trabalhar com um sorriso nos lá- vem de dentro, e a maior fonte de você acaba descansando menos ou bios, gostar do que você faz, ajudar inspiração é o amor: amor a uma tendo menos tempo para si próos colegas, ser generoso, você aju- pessoa, um trabalho, uma causa, a prio, para a família. Aí é que está dará os outros a também serem as- Deus, aos filhos. Ele faz você fa- o problema.

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Capa

Aconselhamento de carreira Quando buscar?

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Pedro Mandelli é consultor na área de mudança organizacional, sócio-diretor da Mandelli Consultores Associados, é professor da Fundação Dom Cabral e autor do livro Muito além da hierarquia. Wagner Sguerri tem quarenta anos de experiência profissional na área de Recursos Humanos em empresas nacionais e multinacionais, orientador de vida profissional e carreira.

Atualmente, a idade de um profissional passou a ser menos importante do que seu nível de conhecimento. Quem domina um assunto e é reconhecido por isso sempre tem trabalho, o que pode mudar é o tipo de contrato: o foco deve ser criar diferenciais e crescer. Adotar metas de curto prazo parece aceitável, principalmente quando se tem emprego. O problema é que a situação pode mudar quando menos se espera, o emprego some mas a sua experiência fica em você. por Pedro Mandelli e Wagner Sguerri

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embre-se de que 45 anos representa mais ou menos o meio da carreira, por isso nunca é tarde para recomeçar, principalmente se você for rever suas posições, pois a busca de novos horizontes é sempre possível e aconselhável. Aceite a competição de pessoas de qualquer idade e faça valer sua experiência para aprender mais rápido. Não existe uma regra que determine o tempo que um profissional deve permanecer em uma organização, porém, quando as mudanças são frequentes, somos levados a pensar que não estamos escolhendo um desafio suficiente para as competências que temos. Não busque uma mudança de emprego, e sim um desafio bem maior do que sua competência. Estes aspectos deverão criar uma demanda crescente por respostas e questões como: de

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que modo pode ser efetuado um planejamento individual de carreira e que processos e ferramentas podem ser utilizados? Quais são os diferentes estágios da vida profissional e quais são suas demandas? Que possibilida“Lembre-se de des de carreira existem para que 45 anos as diferentes preferências representa profissionais? mais ou menos Face aos questionamentos, o meio da surge a necessidade de você carreira, por buscar um modelo para orienisso nunca é tar sua reflexão sobre sua vida tarde para e carreira. O modelo abaixo recomeçar, representa grandes passos, principalmente devendo ser adaptado para se você for adequar-se às especificidades rever suas das demandas individuais. posições.”

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Capa

Um modelo para planejamento de carreira deverá ter como principais objetivos: • desenvolver na pessoa um espírito crítico com relação a seu comportamento diante da carreira; • estimular e dar suporte a um processo de autoavaliação, visando ao planejamento individual de sua carreira; • oferecer uma estrutura para reflexão sobre sua realidade profissional; • disponibilizar ferramentas para desenvolver objetivos de carreira e planos de ação para monitorar a carreira ao longo do tempo. As propostas para conduzir a autoavaliação, o estabelecimento de objetivos de carreira e a elaboração de um plano de ação variam em função do nível de autonomia e independência com que tratam o planejamento individual de carreira. Acredita-se que as pessoas estejam naturalmente preocupadas em escolher uma carreira que atenda a suas necessidades e interesses e que as expresse, uma vez que grande parte de suas vidas gira em torno do trabalho. A compatibilidade de uma pessoa com uma carreira pode ser explicada por três características pessoais: interesse, personalidade e experiência pessoal. Assim como as empresas precisam desenvolver alguma vantagem competitiva que diferencie os seus produtos ou serviços frente à atuação dos concorrentes para que o mercado prefira comprar os seus “A compatibilidade produtos e serviços em de uma pessoa com detrimento destes conuma carreira pode correntes, você, como ser explicada por profissional de empresa, três características também deve ter vanpessoais: interesse, tagens competitivas que personalidade e faça com que as empreexperiência pessoal.” sas prefiram “comprar” você em detrimento de 12

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outros candidatos ao mesmo cargo. A ascensão dos jovens no mundo corporativo nunca foi tão rápida. Como revelam pesquisas nas principais empresas brasileiras, profissionais nascidos a partir de 1978 – batizados como “geração Y” – já ocupam de 15% a 25% dos cargos de gestão e essa proporção obviamente só tende a aumentar. Os “Y” possuem características peculiares, encaram o trabalho como desafio e diversão, prezam um ambiente informal com transparência e liberdade para troca de ideias, valorizam o trabalho em equipe e querem promoções rápidas. Como concorrer então com os “novos” e com suas competências? Todo profissional deve entrar em um processo de autorreflexão e autoconhecimento visando ao desenvolvimento de habilidades, ao aprimoramento de competências e à descoberta de novas capacidades, além de crenças e valores, e preferências que vão norteá-lo na mudança de padrões de comportamentos. Para uma melhor e mais rápida adaptação ao mercado (seja ele interno ao da organização ou externo), todo profissional precisa optar pela contratação de serviços de aconselhamento de carreira, ou seja, um forte aliado para trocar opiniões e obter orientações em busca de novos rumos para a carreira. O papel do aconselhador de carreira no mercado de trabalho A missão é transparente e vital, ou seja: orientar profissionais para definirem e atingirem seus objetivos de maneira clara e segura para que os resultados surjam. O seu papel é o de assessorar um profissional a atingir um resultado ou a modificar a si próprio. É estimular o desenvolvimento da pessoa, ajudando-a a utilizar o seu talento (arte e competências) e a superar as dificuldades que surgem durante o caminho. O objetivo é preparar racionalmente e emocionalmente o profissional para gerenciar o seu próprio desempenho e redirecionar as ações quando deparar-se com imprevistos que são possíveis de acontecer e a sua efetiva concorrência no mercado de trabalho. O aconselhador tem seu papel claro e fundamental no mercado, bem como para as mudanças internas das empresas. Ter um profissional ao lado que esteja disposto e preparado para ouvir e orientar você na vida profissional e pessoal é imprescindível para os profissionais que buscam estar preparados para exigências da vida atual. www.nrespostas.com.br


“Todo profissional deve entrar em um processo de autorreflexão e autoconhecimento visando ao desenvolvimento de habilidades, ao aprimoramento de competências e à descoberta de novas capacidades.”

O que se pode esperar de um serviço de aconselhamento? • Você atinge, consistentemente, um desempenho melhor no que faz; • Torna-se mais produtivo e criativo; • Aprende a utilizar as metas como ferramentas para seu autogerenciamento; • Vence bloqueios e aprende melhor; • Seus relacionamentos tornam-se melhores e duradouros; • Melhora sua qualidade de vida; • Sua vida se torna mais equilibrada; • Adquire maior flexibilidade; • Torna-se uma referência para os outros; • Obtém sucesso pessoal e profissional; • Alavanca um maior desempenho em tudo que faz. As pessoas contratam um aconselhador quando precisam e querem alcançar alguma meta específica em sua vida profissional. Muitas vezes, desejos simples parecem impossíveis, tentam várias vezes, mas não conseguem alcançar o que realmente desejam. O que acontece é que todos nós temos nossas próprias limitações, e por isso não conseguimos encontrar os caminhos que realmente nos levarão à nossa realização. O processo é realmente transformador, ele fará com que você se descubra novamente, pense em coisas que setembro / outubro 2014

nunca tinha pensado antes e, o principal, fará com que você veja todos os seus objetivos de uma maneira muito mais clara, um apoio extraordinário para todos os tipos de profissionais, esteja em início de carreira ou em qualquer que seja seu momento. Encontrar respostas é essencial no processo evolutivo do seu “eu profissional”, uma vez que escolher a carreira “certa” a seguir, tanto para os jovens quanto para aqueles já inseridos no mercado e querem fazer. Em linhas gerais, o objetivo macro do coaching é enxergar de forma clara o objetivo do usuário. Esse “acesso” é feito através de perguntas, buscando uma comunicação empática pelo qual se produz, simpatia e sintonia de forma a entender o mundo subjetivo do indivíduo. Com certeza, no processo de construção de uma carreira bem-sucedida e de uma vida equilibrada, é fundamental incluir elementos como: planejamento, foco e ação. Inclua ainda outro ingrediente fundamental, o autoconhecimento, pois só ele é capaz de balizar corretamente as decisões que levaram ao caminho que deseja seguir. Todo ser humano precisa ter um sentido que sustente suas decisões aos seus propósitos na conquista da motivação necessária para seguir um caminho que o leve ao encontro do porquê de sua existência e o permita viver e produzir no melhor de si. Somente a partir da percepção dos próprios valores é que o profissional chega ao significado da sua missão para alcançar seus objetivos. A construção do sucesso no plano de gestão de carreira é um processo individual e diretamente ligado ao desejo de cada um para validação dos valores, aos sonhos e aspirações. Enxergue-se como autor e não refém da sua história e determine a sua disposição de efetivar como realidade o que você acredita ser seu ideal de vida. Precisamos nos conhecer em essência para, então, conquistarmos a confiança necessária que nos permitirá rever nossas relações, potencializar alianças e encurtar a distância de onde estamos e onde queremos chegar, entre o que somos e gostaríamos de ser. Essa é a transição mais significativa da nossa vida pessoal e profissional, é hora de elevar a consciência sobre nós mesmos e clarear objetivos e escolhas. Construir um futuro e fazer valer o nosso querer. Quando o desejo é autêntico, as alianças surgem como consequência. É preciso libertar-se das crenças e julgamentos que imobilizam e se dispor à construção do novo. NRespostas

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Atualidade

Responde:

Carlos Hilsdorf

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Vale a pena abdicar do conteúdo simulando meras aparências?

Americanização às avessas

Vivemos um momento muito pitoresco, fruto da intensa visita de brasileiros aos Estados Unidos, que, como sabemos, superou todos os recordes históricos nos últimos cinco anos. Esta proximidade do consumidor brasileiro com um mercado de consumo bem desenvolvido traz inúmeros benefícios, entre eles tornar o consumidor brasileiro, que passou pela experiência, “O problema mais crítico e exigente com da nossa à qualidade, cumprieconomia de relação mento de promessas, pontuconsumo não é apenas a alta alidade, customização e precarga tributária cificação. (que é, de fato, Paralelamente a este amaduaviltante), mas recimento da nossa visão de a ineficácia da consumo, que seria um bennossa gestão.” chmarking interessante, observamos fenômenos como: 1. cópia inconsistente de iniciativas de franquias e lojas conceito americanas; 2. cópia inconsistente de mecanismos de promoção e vendas americanos; 3. tentativas de iludir os consumidores com a comunicação de diferenciais e benefícios inexistentes. 14

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Andando pelas ruas de uma cidade de médio porte no interior do Brasil, encontramos um quarteirão tradicional de varejo transformado em “Quarteirão Shopping”, um conjunto de pequenas lojas em uma esquina transformado em “Mall”, e outlets que se multiplicam onde havia uma ponta de estoque no passado recente, praticando preços que não são de fábrica! Tudo isso sem falar nas fictícias promoções do “Black Friday” brasileiro, que primeiro elevam os preços, depois oferecem um desconto que devolve os preços aos valores (excessivamente altos) originais, não oferecendo nenhum benefício ao consumidor. Por toda parte encontramos cartazes de “Sale”, 50% Off, quiosques de frozen yogurt intomáveis (em nada semelhantes aos originais que surgiram na Califórnia), o mesmo com os cupcakes… Ora, ora… Outlets que praticam os mesmos preços das lojas convencionais, Black Friday sem descontos, promoções que ao invés de queimar estoques a preço de custos querem vender com margens elevadas, comunicação de diferenciais inexistentes, cópias ruins de bons modelos de negócio – vivemos uma americanizarão às avessas! Ao invés de aprendermos com uma economia www.nrespostas.com.br


de mercado experiente que sabe utilizar o consumo como mecanismo de crescimento econômico (Keynes ficaria surpreso), estamos, apenas, simulando aparências e perdendo o conteúdo. Impera uma miopia oportunista que não consegue fazer promoções reais porque a baixa competência administrativa não aprendeu a precificar, gerenciar estoques, comprar e vender na hora certa e obter sucesso administrando margens menores. O excesso de gordura na margem praticada pelas empresas brasileiras patrocina a ineficácia administrativa e gerencial. O problema da nossa economia de consumo não é apenas a alta carga tributária (que é,

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de fato, aviltante), mas a ineficácia da nossa gestão. Aproxima-se um momento mais delicado na economia brasileira. O fortalecimento do mercado interno é condição imperativa para o bem-estar dos negócios. Isso não depende unicamente das decisões governamentais, mas de um crescimento do nível de profissionalização e diminuição da ganância do empresariado brasileiro. Carlos Hilsdorf é considerado um dos melhores palestrantes da atualidade. Autor dos best sellers “Atitudes Vencedoras”, “51 Atitudes essenciais para vencer na vida e na carreira” e “Revolucione seus negócios”. Palestrante dos Congressos Mundiais de Administração (Alemanha e Itália). Referência nacional em desenvolvimento humano. www.carloshilsdorf.com.br

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Augusto Cury

Inteligência emocional e profissional

Você tem seguro emocional?

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ivemos na idade da pedra em relação aos próprias emoções, reações e pensamentos. Vivemos papéis do Eu como administrador da numa sociedade superficial e estressante, que todos psique. De quanto em quanto tempo fa- os dias nos vende produtos e serviços, porém não zemos a higiene corpórea, tomamos ba- nos ensina a desenvolver um Eu “gerente”, maduro, nho? A cada 24 horas? E a higiene bucal? A cada qua- inteligente, cônscio dos seus papéis fundamentais. tro ou seis horas? E a higiene mental? Por exemplo, Como está seu Eu? quanto tempo temos para intervir quando somos in- O cárcere psíquico é capitaneado por doenças psivadidos por um pensamento perturbador, uma ideia cossomáticas, depressão, discriminação, violência autopunitiva, um estado fóbico? No máximo, cinco escolar, dificuldade de transferência do capital das experiências, Síndrome do Circuito Fechado da Mesegundos. Usando a metáfora do teatro, o nosso Eu, que re- mória, Síndrome do Pensamento Acelerado, culto a presenta a nossa capacidade de escolha, deve sair da celebridades e padrão tirânico de beleza. Tais cárceplateia, entrar no palco da mente e fazer a higiene de res são evidências da crise do gerenciamento do Eu. modo rápido e silencioso enquanto está se processan- Com frequência, comento com meus alunos pósdo o registro na memória da experiência angustian- -graduandos em psicanálise e psicologia multifocal te. Como? Impugnando, discordando, confrontan- que uma das tarefas mais nobres e relevantes do Eu é mapear, esquadrinhar nossos fantasdo, como um advogado de defesa faz mas e reeditar nossas janelas traumánum fórum para proteger o réu. Mas “A grande ticas. De outro modo, podemos fanosso Eu é lento demais. Não é edumaioria das zer parte do rol dos que falam sobre cado para administrar a psique. Ele pessoas dirige maturidade mas são verdadeiros megrita no mundo de fora e se cala no carro, mas ninos no território da emoção, pois território psíquico. Faz, normalmennão aprendeu não sabem ser minimamente criticate, o contrário do que deveria. a dirigir as dos, contrariados e, além disso, têm A grande maioria das pessoas dirige próprias a necessidade neurótica de poder e carro, mas não aprendeu a dirigir as emoções,

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reações e pensamentos.”

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de que o mundo gravite em sua órbita. Certa vez, perguntei a executivos das cinquenta empresas psicologicamen“Como te mais saudáveis do país: podemos falar “Quem tem algum tipo de de empresas seguro?”. Todos responsaudáveis sem deram que tinham. Em mencionar os seguida, indaguei: “Quem mecanismos tem seguro emocional?”. básicos para Ninguém arriscou levanproteger a tar a mão. Foram sinceemoção?.” ros. Como podemos falar de empresas saudáveis sem mencionar os mecanismos básicos para proteger a emoção? Só fazemos seguro daquilo que nos é caro. Mas, infelizmente, a mais importante propriedade tem tido um valor irrelevante. Em geral, esses profissionais são ótimos para a empresa, mas carrascos de si mesmos. Acertam no trivial, mas erram muito no essencial. E eu? E você? Ainda que

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possamos dizer que a mente humana é a mais complexa de todas as “empresas”, a única que não pode falir, infelizmente é a que vai com maior facilidade à bancarrota pelos descuidos inadmissíveis com que a tratamos. Ela não pode ser terra de ninguém e ficar vulnerável a todo estímulo estressante. Sua emoção tem seguro?

Augusto Cury é médico, psiquiatra e escritor. É pesquisador na área de qualidade de vida e desenvolvimento da inteligência, abordando a natureza, a construção e a dinâmica da emoção e dos pensamentos. Sua teoria é usada como referência em teses de mestrado e doutorado. Atualmente, é publicado em mais de 50 países. Conheça o novo best seller de Augusto Cury: Dez leis para ser feliz Augusto Cury Editora Sextante

Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, perdas e frustrações. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. Este livro, do psiquiatra e escritor Augusto Cury, autor de Você é insubstituível, traz uma grande lição para todos nós. Suas Dez leis para ser feliz são ferramentas essenciais para quem quer encontrar esperança na dor, força no medo e amor nos desencontros. Ser feliz é uma conquista e não obra do acaso.

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Comportamento

Responde:

Eduardo Ferraz

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Como podemos identificar e dar fim à mania de perseguição?

Como se livrar

da mania de perseguição

A maneira como enxergamos a realidade pode ser determinante para o sucesso ou fracasso de nossas decisões, e isso inclui questões tanto pessoais quanto profissionais. O ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 2002, Daniel Kahneman, concluiu, depois de mais de 30 anos de estudos, que quase todas as pessoas têm percepções distorcidas de como as coisas são, já que o cérebro humano é contaminado por expectativas e percepções irrealistas. Alguns indivíduos se sentem injustiçados ao observar colegas que recebem boas propostas de trabalho, promoções ou que têm sucesso nos negócios. São pessoas que sofrem uma competição aparentemente injusta, “O problema a respeito das chances que supostade profissionais mente só os outros recebem. Com que pensam isso, em vez de lutar por reconhedesta forma é cimento, preocupam-se mais com que, quando o sucesso alheio do que com o próalgo dá desenvolvimento. errado, há prio O problema de profissionais que uma tendência de culpar os pensam desta forma é que, quando outros ou algo dá errado, há uma tendência circunstâncias de culpar os outros ou circunstânexternas.” cias externas, e dificilmente as18

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sumem parte da responsabilidade por eventuais falhas, além de julgar duramente o comportamento alheio. Em vez de dar o devido crédito ao esforço ou ao talento dos outros, perdem um tempo enorme procurando razões – muitas vezes ilusórias – sobre os próprios méritos. Quem vê a realidade por esse prisma precisa desenvolver uma visão mais realista dos fatos, procurando responder sinceramente a questões, como: por que sou “perseguido”? Quais resultados produzi nos últimos doze meses? Por que as pessoas não reconhecem minhas realizações? Se a conclusão for a de que está produzindo pouco, será melhor reagir ao invés de ficar olhando o que os outros estão fazendo. Melhore o seu desempenho, estude mais, tenha iniciativa, procure fazer mais atividades e assuma novas responsabilidades. Com essa postura, os resultados positivos começarão a aparecer em poucos meses. Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas e especialista em treinamentos e consultorias “in company”, com aplicações práticas da Neurociência comportamental, possuindo mais de 30.000 horas de experiência prática. É pós-graduado em Direção de Empresas, especializado em Coordenação e Dinâmica de Grupos e autor do livro “Por que a gente é do jeito que a gente é?”, da Editora Gente. Para mais informações, acesse: www.eduardoferraz.com.br

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N Flashes

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1. Eduardo Carmelo em sua palestra “Resiliência: gerenciar mudanças, transformar realidades”. 2. Dado Schneider em seu curso “Comunicação Eficaz”. 3. Auditório lotado no Top 10 Empresarial de julho. 4. Palestrante Steven Dubner com a equipe da empresa Mongeral Seguros. 5. Convidados participam da brincadeira de Daniel Godri, no Top 10 Empresarial. 6. Curso “A Arte de Liderar”, com Mario Sergio Cortella.

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7. Christian Barbosa no curso Gestão do Tempo, da N Escola de Gestão. 8. Daniel Godri dá dicas de como alcançar a excelência. 9. Hall lotado no Top 10 Empresarial de julho. 10. Rivadávia Drummond com os vencedores do desafio no curso Estratégia, Inovação e Trabalho em Equipe. 11. Rafael Medeiros Filho e Daniel Godri foram os palestrantes do Top 10 Empresarial de agosto. 12. Marcos Eland, diretor da TYES Solutions, apresenta a nova marca de sua empresa no Top 10 Empresarial.

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Fotos: Telmo Ximenes

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O que eles dizem da N Produções:

Renato Pimentel

MBA IPOG

“O IPOG gostaria de agradecer a N Produções e dizer que é sempre gratificante trabalharmos em parceria com uma empresa que preza pela qualidade e profissionalismo. A todos os funcionários da N Produções deixo o nosso muito obrigado.” setembro / outubro 2014

Roberto Coutinho

Roberta Queiroz

“Minha história com a N Produções é desde o início que o Zé Paulo fez a primeira palestra no Hotel Gran Bittar. Um amigo dele que hoje é meu amigo também pediu um apoio de 2 banners e 2 porta-banners, e fui levá-los naquela manhã. Acreditei desde o início neste projeto. Durante os primeiros anos, vendíamos para a N com um custo diferenciado de mercado, e há 5 anos somos apoiadores de toda comunicação visual dos eventos da N. Além disso, acredito muito na empresa e com esta parceria nossos negócios aumentaram e nossos contatos também, pois os eventos permitem um efetivo network. Nossa intenção é continuar a parceria e diversificar nossos produtos com a N Produções.”

“Considero o Top 10 Empresarial um projeto completo. Além de trazer conteúdos ricos para o desenvolvimento de pessoas, dá a oportunidade a todos os participantes de conhecer marcas interessantes e serviços inovadores.”

PIX Comunicação Visual

Algar Telecom Centro-Oeste

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Etc

[Entretenimento, trabalho, casa]

por Gisele Levy

15 fatos que, na verdade, não passam de mitos 1. Quando exageramos no consumo de bebidas alcoólicas, não matamos milhares de nossos neurônios; 2. Os seres humanos não usam apenas 10% de sua capacidade cerebral; 3. Os peixes-dourados não têm memórias de apenas três segundos; 4. A Grande Muralha da China não é visível do espaço; 5. Os camaleões não mudam de cor para se camuflar em um determinado ambiente; 6. Nós não perdemos mais calor corporal pela cabeça; 7. As unhas e os cabelos não continuam crescendo depois que morremos; 8. Napoleão Bonaparte não era tão baixinho como todo mundo pensa; 9. Os elefantes não se retiram para um local secreto quando pressentem que estão prestes a morrer; 10. Os raios não só podem, como frequentemente caem duas vezes no mesmo lugar; 11. Os avestruzes não enterram a cabeça na terra para se esconder de predadores; 12. O aquecimento global não é uma conspiração inventada por cientistas; 13. As pessoas da época de Cristóvão Colombo já sabiam que a Terra era redonda; 14. As roupas do Papai Noel não são vermelhas por causa da Coca-Cola; 15. Thomas Edison não foi o responsável pela invenção da lâmpada incandescente, mas sim de sua primeira versão comercializável. FONTE: www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/45442-15-fatos-que-na-verdade-nao-passam-de-mitos.htm

Estresse pode causar derrames e transtornos compulsivos, diz psicanalista A psicanalista Sandra Maria Melo Carvalhais informa que o estresse é uma reação de defesa e adaptação do corpo frente a um agente estressor (ou situação estressante) que tem como principal objetivo preparar o organismo para reagir ao estímulo com respostas adequadas. “O estresse remonta aos primórdios da história do homem, necessário à sobrevivência diante dos perigos. É um mecanismo normal e benéfico, autorregulado pelo organismo, que deveria cessar quando a situação de risco é afastada”, explica. Segundo a psiquiatra, substâncias liberadas no organismo medeiam a expressão corporal e emocional dessa condição. As duas mais importantes são a adrenalina e o cortisol, conhecido como o hormônio do estresse. FONTE: www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2014/08/27/interna_ciencia_saude,444278/ estresse-pode-causar-derrames-e-transtornos-compulsivos-diz-psicanalista.shtml

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Um Grupo sempre em crescimento.

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w w w. m a i s c o m u n i d a d e . c o m

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Lucratividade empresarial

Responde:

Edson Santos

edsonsantos@gruposme.com.br

Quando a tecnologia é aliada da gestão empresarial?

SPED?

E eu com isso?

A sigla SPED tem se tornado cada vez mais di- compartilhamento de cadastros e informações fundida em nossos dias, e, sem o risco de co- fiscais duraram aproximadamente três anos, com meter exageros, pode-se afirmar que o empre- início em 2004 e término em 2007, quando foi endedor que não conhece o seu significado e editado o Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro desimportância está perigosamente alheio a um dos se último ano, instituindo formalmente o SPED. mais relevantes temas da vida empresarial mo- Dentre os principais objetivos do sistema, divulderna: o uso da tecnologia como mecanismo de gados pelo Governo Federal, tem-se proporcionar aprimoramento da fiscalização e arrecadação de melhor ambiente de negócios para o país, reduzir tributos. o custo Brasil com a modernização dos processos Mas, afinal, o que significa SPED? E o que eu de interação e de integração entre os contribuintenho a ver com isso? tes e os fiscos federal, estadual e municipal, racioSPED é a sigla utilizada para designar o Sistema nalizar e uniformizar as obrigações tributárias e Público de Escrituração Digital, cujos antece- tornar mais célere a identificação de ilícitos tribudentes remontam à alteração trazida pela Emen- tários e o combate à sonegação fiscal. da Constitucional nº 42, de 19 de dezembro de Transcorrida mais de uma década do advento 2003, que introduziu o inciso XXII no rol do da alteração constitucional que deu origem ao artigo 37 da Constituição FeSPED, observa-se sua expanderal, determinando que as são por meio de diversos outros administrações tributárias da subprojetos, com semelhantes União, dos estados, do Distrito formatos e objetivos, a exemplo “Atualmente as autoridades Federal e dos municípios atuada Escrituração Contábil Digitributárias rão de forma integrada, inclutal (ECD), da Escrituração Fisdispõem de sive com o compartilhamento cal Digital (EFD), Escrituração verdadeiro de cadastros e de informações Fiscal Digital de Contribuições arsenal digital fiscais. Previdenciárias (EFD-Contripara defesa de Os estudos iniciais que levabuições), da Nota Fiscal eletrôseus interesses riam à concretização desse nica (NF-e) e da Nota Fiscal de

arrecadatórios.”

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Serviços eletrônica (NFS-e). Como parte dos aspectos a serem considerados pelo empreendedor na condução dos seus negócios, torna-se indispensável, portanto, que dedique atenção aos efeitos que o SPED produz em sua atividade econômica, pois atualmente as autoridades tributárias dispõem de verdadeiro arsenal digital para defesa de seus interesses arrecadatórios, ao contrário do que ocorria até o início dos anos 2000, em que era comum as empresas corrigirem livremente suas demonstrações contábeis quando sofriam fiscalização, hipótese agora dificultada pela tecnologia e transmissão digital dos dados à Receita Federal e às Secretarias Estaduais e Municipais de Fazenda. A desatenção ou descaso do empreendedor quanto ao alcance do SPED podem ser fatal para a saúde da empresa e por fim aos sonhos e aos esforços de toda uma vida dedicada à

“A desatenção

atividade empresarial. ou descaso do Constitui boa prática de gestão a empreendedor criação de mecanismos de verifiquanto ao alcance do cação do cumprimento das obriSPED podem gações tributárias também sob a ser fatais para perspectiva digital, a fim de evia saúde da tar divergências que possam acarempresa.” retar multas e outras sanções. O SPED tem tudo a ver com você, empreendedor. É um fato da vida empresarial moderna que exige toda atenção!

Edson Santos é empresário e advogado, com escritório próprio no Edifício América Office Tower, Setor Comercial Norte, Brasília/DF. Especialista em Direito Público, ex-servidor do quadro efetivo do Superior Tribunal de Justiça, onde exerceu, dentre outros, o cargo de Assessor Jurídico de Ministros, possuindo, assim, ampla experiência em Direito Empresarial, Tributário, Previdenciário, Civil, Trabalhista, Consumidor e Família, além de vasto conhecimento de rotinas financeiras e gerenciais. edsonsantos@gruposme.com.br

ASSESSORIA EMPRESARIAL

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

GERENCIAMENTO DE RISCOS OPERACIONAIS

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

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Roberto Shinyashiki

Dicas de campeão

Líder ou chefe?

“Todo líder semeia harmonia e colhe produtividade, semeia conhecimento e colhe participação atuante.”

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Ouvimos a toda hora e também lemos em jornais, revistas, livros especializados sobre ser líder, sobre liderança. Mas, todo líder é bom chefe? Todo chefe é um líder? Eis a questão... Se você tem coragem de transformar suas emoções em ações que tornem sua vida mais bonita e feliz, certamente você tem o espírito de liderança como seu aliado para vir a ser um campeão. Se você, profissionalmente, não teme trilhar por caminhos novos, experimentar novas sensações, curtir novas emoções, plantar novas sementes, certamente vai colher os frutos da alegria de sua equipe.

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Agora, se você resiste ao senso comum e permanece dentro da sua caixa, vendo só o seu mundo, preso à sua forma de pensar, fazendo o que todo mundo faz, sentindo o que todo mundo sente, reclamando de sua equipe, sentindo-se em um patamar acima de tudo e de todos, certamente você não passa de um simples chefe. Todo líder semeia harmonia e colhe produtividade, semeia conhecimento e colhe participação atuante. Todo chefe semeia ordens e colhe indiferença de sua equipe. É natural de um líder a paixão pelo fazer. É típico de um chefe a paixão pelo mandar. O líder valoriza as prioridades da empresa, conversa com sua equipe, ouve sugestões, aprimora atividades, não teme mudanças. O chefe valoriza suas prioridades, que na maioria das vezes tem relação com ganhar, ganhar, ganhar, e pouca atenção dá às necessidades, principalmente às profissionais, daqueles que chefia. O líder trabalha pela realização completa da sua capacidade e da sua equipe para a garantia do lucro para sua organização. O chefe trabalha para cumprir metas e garantir lucro exigindo de sua equipe o máximo sem oferecer o mínimo.

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O líder valoriza o bem-estar de todos e busca novas situações. O chefe deixa-se levar pela inércia do falso bem-estar e fica com preguiça de viver novas situações. Franklin Roosevelt já ensinava a diferença entre um líder e um chefe quando dizia que “o líder trabalha a descoberto, o chefe trabalha encapotado. O líder lidera, o chefe guia”. Então, o que é trabalhar a descoberto? É atuar de maneira harmônica, onde a valorização dos liderados prevalece. O oposto é que leva o chefe a estagnar sua carreira. Pense sobre isso! Roberto Shinyashiki

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Roberto Shinyashiki Psiquiatra e escritor, é empresário, palestrante, doutor em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e autor de vários livros. www.shinyashiki.com.br Conheça o novo best seller de Roberto Shinyashiki: Louco por viver Roberto Shinyashiki Editora Gente

A maior aventura desta vida é viver apaixonadamente!

© Fabiano Accorsi

“ É típico de um chefe a paixão pelo mandar.”

ROBERTO SHINYASHIKI tem como missão de vida ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos. E é por isso que está há mais de 30 anos trabalhando para solucionar os principais problemas enfrentados pelo ser humano na busca da felicidade e da realização. Médico psiquiatra e terapeuta, com MBA e doutorado em Administração de Empresas pela FEA/USP e especialização na área no Japão como bolsista da AOTS, tem em sua trajetória inúmeras participações em congressos e seminários pelo mundo. Como autor, já vendeu mais de 6,5 milhões de livros e como terapeuta já atendeu governadores, ministros de estado, empresários, atletas, artistas e profissionais em busca de realização. Cada livro que escreve é como uma conversa sincera, como faz em suas palestras, convidando o leitor a aceitá-lo como guia e embarcar em uma jornada de mudança e reflexão.

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdido, vemos que a infelicidade e o desânimo se tornaram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. Tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sentir que a empolgação muitas vezes se perde nos cantos do cotidiano e da rotina. Tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida. Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão. Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a felicidade do mundo. Isso mesmo, você leu certo. De alguma forma, nossa loucura e nossa paixão podem ter se perdido, mas uma vida prazerosa e cheia de energia é um desejo da alma que ninguém deveria ignorar por muito tempo. Aqui você é convidado a realizar o impossível: aquele projeto que sempre viveu guardado no coração, o emprego que vale a pena e valoriza os seus talentos, o relacionamento de fazer andar nas nuvens. Entenda como tudo isso está só esperando pelo seu primeiro passo e deixe o autor mostrar como dar esse salto. Descubra que você tem tudo para ser louco por viver. A vida não é uma, a vida é muitas. E a sua está prestes a se reinventar.

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdido, vemos que a infelicidade e o desânimo se tornaram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. Tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sentir que a empolgação muitas vezes se perde nos cantos do cotidiano e da rotina. Tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida. Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão. Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a felicidade do mundo. Acompanhe Roberto Shinyashiki: www.shinyashiki.com.br www.twitter.com/RShinyashiki www.facebook.com/RobertoShinyashiki roberto@institutogente.com.br

Autoajuda

Visite-nos: @EditoraGente facebook.com/editoragentebr www.editoragente.com.br

Só que você pode dizer: “Não dá... A minha vida está cheia de problemas!” Mas os problemas não podem ser maiores do que a sua paixão por viver. É preciso aprender a ver os problemas como convites para novas aventuras. Talvez neste instante você esteja chorando a dor de um amor que terminou. Talvez você tenha sido demitido do trabalho e se sinta perdido e questione seu valor como profissional. Não fique mastigando essas incertezas. Nem fique se remoendo com essa situação. Existem ciclos que precisam acabar e, quando a hora chega, a vida dá um jeito de pôr um ponto final. E isso não pode ser razão para que você viva sem paixão. As grandes revoluções da vida acontecem depois que você vê que suas ideias ficaram velhas e obsoletas. E que a sua vida como você a conhece está desmoronando e você tem de sair para desbravar novos caminhos. Quando você tem uma perda, é preciso aceitar e chorar a sua tristeza. Mas depois levantar os olhos e ver que ainda existem muitas aventuras para viver e ser feliz. Torne-se um louco por viver e passe a vida com muita emoção e felicidade, apesar de todas as dificuldades que você possa estar vivendo.

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Pergunte ao Coach

Responde:

Homero Reis

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Qual a principal diferença entre ser um líder e ser um gestor?

Gestão & liderança

Há uma diferença bastante significativa entre gerenciar e liderar. Primeiramente, a gestão é uma função institucional, enquanto a liderança é uma função social. Nomeiam-se gestores, mas líderes são reconhecidos por sua capacidade de superar as expectativas do grupo em que estão inseridos. Nesse contexto, é possível ter organizações bem gerenciadas, mas mal lideradas. São instituições que se esmeram em buscar eficiência no que fazem rotineiramente e que não lhes ocorre questionar se o que fazem deveria continuar sendo feito. Prender-se a rotinas em ambientes de intensas e rápidas transformações é o mesmo que regredir continuamente. Mudar, inovar e renovar são condições básicas para o desenvolvimento de toda organização. Nas organizações bem gerenciadas mas mal lideradas, as pessoas tendem a confinar sua atuação a questões do dia a dia, especialmente porque essas são de mais fácil tratamento do que as não rotineiras. “Nas Uma consequência imediata dessa organizações tendência é que mesmo os eventuais bem processos para inovação e mudança, gerenciadas mas mal “embutidos” nos próprios mecanislideradas, mos formais de planejamento, enas pessoas contrarão, na rotina, barreiras extendem a tremamente poderosas, exatamente confinar sua em seu momento mais crítico: na atuação a fase de execução. É na fase do “faquestões do zer acontecer” que as armadilhas da

dia a dia.”

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rotina fazem muitas pessoas tenderem a entrar no “jogo do empurra”, no qual se evita assumir responsabilidades e envolver-se com as consequências das ações necessárias. O lema básico do jogo é “mandar para cima” a responsabilidade de agir em situações não rotineiras. Esse contexto sugere que a principal tarefa dos gestores que aspiram a condição de líderes é criar um “time de ponta”, uma equipe para “fazer o dia a dia acontecer”. Esse deve ser um grupo misto e compatível, no sentido de que seus membros sejam eficazes trabalhando juntos, mas diferenciados em termos de competência. Não deve ser uma equipe “uniforme” nem tampouco conformista. Somente a partir daí é que se torna possível começar a pensar sobre o que o próprio líder deve fazer. O líder deve ser um “conceitualista”, mais do que apenas um homem de ideias. Proposição conceitual e visão empreendedora para pensar estrategicamente sobre as forças que irão afetar os destinos do grupo é um requerimento fundamental; catalisar as ações devidas visando superar as expectativas do grupo é essencial. Nesse sentido, o líder deve estar o mais livre possível para cumprir sua missão principal: a de assegurar que todos atuem como um corpo na direção e no propósito mais alto do grupo e do conceito que instala sua identidade. Isso significa, por um lado, evitar o desperdício de energia em atividades não prioritárias; e, por outro, superar o comodismo da falta de ousadia e a perda de www.nrespostas.com.br

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oportunidades por excesso de “cuidado”. Esse equilíbrio que se requer da liderança é de valor inestimável. Mais do que nunca as organizações precisam de líderes que encorajem e acompanhem o grupo na construção de relacionamentos íntegros que se constituam como “servidores” da sociedade a que pertencem. Lidar com a complexidade e as incertezas, bem como com as expectativas dos grupos, não é uma tarefa fácil. Nesta era de rápidas transformações é necessário que as organizações se orientem para o futuro, ao tempo em que cuidam com impecabilidade das operações do dia a dia. Este é o desafio central para os executivos, especialmente os de alta administração: assegurar que a organização como um todo esteja apropriadamente sintonizada à sua missão. Líderes são necessários para criar a visão das possibilidades, agregar as pessoas em torno de um sonho, de uma ideia, de um futuro. Gestores são necessários para dar conta das operações requeridas por tal futuro. A força interior dos líderes provém de suas habilidades em lidar com as inquietações dos sonhos, com a ANUNCIO 2 setembro - parte 2.pdf

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salutar insatisfação com o presen“O líder deve ser um te, com a necessidade de mudar. ‘conceitualista’, No entanto, são capazes também mais do que de ver na realidade objetiva da vida apenas um as condições e os recursos para as homem de transposições necessárias. A força ideias.” de um líder vem da força se seu ideal que, a partir de uma emocionalidade contagiante, coopta outros para seguirem numa estrada, nem sempre pavimentada, mas cujos desafios fazem parte da maravilhosa aventura da superação. Líderes efetivos conectam-se com as pessoas e captam sua confiança exatamente por esse tipo de relacionamento. Estimulam a participação, a comunicação, o respeito e a criatividade porque geram movimentos no sentido de fazer o grupo perceber que pode ser e fazer muito mais do que tem sido e feito. Homero Reis é bacharel em Administração de Empresas, mestre em Educação, psicanalista clínico, coach master e coach ontológico empresarial e membro da International Coaching Federation. www.homeroreis.com

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LIVE MARKETING

UM NOVO CONCEITO, O JEITO CERTO DE FAZER NRespostas

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(61) 3327-2208


Noite de autógrafos A N Produções promoveu, no mês de agosto, uma noite de autógrafos, no CICB – Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília, para o lançamento dos livros “Ética e vergonha na cara!”, de Mário Sérgio Cortella, e “O mundo mudou... bem na minha vez!”, de Dado Schneider. Os renomados escritores receberam mais de 200 pessoas, entre amigos, leitores, personalidades e as-

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sociados do Clube N, para um coquetel seguido de um delicioso jantar. Antes da cerimônia, os autores conversaram com os presentes sobre os temas. O evento foi uma excelente oportunidade de relacionamento e network com empresários e gestores das principais empresas de Brasília. Ao final, cada convidado recebeu brindes, além de um livro de cada um dos escritores.

Fotos: N Produções

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A nossa forma de levar conteúdo até você vai mudar. Prepare-se para se surpreender.

A revista N Respostas vai ficar mais moderna e, para acompanhar o seu ritmo, será desenvolvida em formato digital. Além do conteúdo que a revista já oferece, o aplicativo para mobile terá outros recursos: agenda de eventos, notícias, transmissão de eventos, interação entre seus participantes, notificações e muito mais. Aguarde.

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Carreira

Responde:

Eduardo Tevah

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Como no ambiente de trabalho podemos mostrar atitude sem parecermos arrogantes?

Atitude faz a diferença Apesar da grande inovação tecnológica à qual o mundo tem se submetido, a gestão de RH ainda trabalha com conceitos extremamente tradicionais, que podem por vezes não apresentar uma resposta adequada aos novos níveis de exigência das empresas, sejam elas públicas ou privadas. Dentro dessas mudanças, poucos aspectos cresceram tanto quanto a aplicação de um processo de gestão por competência separando as necessidades em 3 grupos: conhecimento, habilidade e atitude. As definições são simples e de conhecimento geral: conhecimento é ter o saber, habilidade é saber fazer e atitude o querer fazer. Posso afirmar ao leitor da N Respos“o grande tas que o grande desafio das organidesafio das zações hoje está muito mais ligado à organizações falta de atitude das pessoas do que hoje está à falta de competência técnica. Pesmuito mais quisas mostram que cada vez mais ligado à falta no mundo corporativo pessoas são de atitude contratadas por currículos extradas pessoas ordinários (que envolvem formação do que à acadêmica altamente elaborada asfalta de competência sociada à grande vivência prática) e técnica.” demitidas por falta de atitude. Logo, estamos vivendo um problema comportamental, que não passa necessariamente pelas escolas de formação e sim por uma crise de motivação das pessoas. Estudando o comportamento das pessoas e con32

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versando com alguns dos maiores líderes empresariais desse país, listo para você algumas atitudes que considero essenciais das pessoas que irão colher o que a vida tem de melhor a oferecer. Convido-o a um momento de reflexão para que você faça a sua autoavaliação, procurando encontrar seus pontos de aperfeiçoamento. Em alguns casos, sugiro que líderes debatam individualmente com os membros de sua equipe os gaps existentes entre a atitude ideal e o comportamento observado de cada um. Aí vai a lista: INICIATIVA: Não existe mais lugar para pessoas que só fazem um trabalho quando pedido. O mundo está lotado de pessoas que fazem bem feito um trabalho quando a gente pede, mas estamos procurando pessoas que não precisamos pedir para fazer, gente que faça sozinho, e o ideal: gente que faça mais do que se espera delas. CRIATIVIDADE: O momento exige pessoas que encontrem soluções para os problemas que vão aparecendo no www.nrespostas.com.br


dia a dia. Em geral, os processos de uma organização estão estruturados para resolver a grande maioria dos assuntos rotineiros, mas existem pessoas que simplesmente param frente ao primeiro obstáculo ou dificuldade que aparece. Essa flexibilidade mental de buscar alternativas frente ao novo ou inesperado faz toda a diferença.

menos em problemas e doenças. E sabe o que é pior: eu conheço empresas em que o dono ou gerente são os mais desmotivados! Parece brincadeira, mas não é.

FOCO NO CLIENTE: Basta de sermos atendidos por pessoas que não entendem que somos nós, clientes, a razão de ser da existência de uma FOCO EM RESULTADOS: Algumas pessoas organização. Chega de pessoainda vivem na ilha da fantasia e acham que es- as trabalhando sem saber que “Essa forço, dedicação e luta são os responsáveis pelo somos nós, clientes, quem paflexibilidade crescimento profissional. Isso não é verdade, em- gamos o seu salário e sustenmental bora sejam aspectos muito positivos. O importan- tamos toda a sua família. Aqui de buscar te, contudo, é compreender que quem diz quem precisamos acrescentar o conalternativas você é são os resultados que você produz! Você ceito também de cliente interfrente ao novo tem alcançado suas metas? Você é uma pessoa que no, ou seja, aquele que recebe ou inesperado entrega os resultados que sua empresa espera des- o trabalho que você fez. Ter faz toda a de o dia em que lhe contratou? Você é referência prazer em servir faz toda a didiferença.” ferença. naquilo que faz, um exemplo a ser seguido? ESPÍRITO DE EQUIPE: Num mundo no qual Tenho dito em minhas palestras que a vida das o individualismo é a linguagem vigente, quem pessoas não muda quando elas trocam de emsabe trabalhar em grupo, quem ajuda os outros prego por uma simples razão: elas repetem os que estão sobrecarregados por um prazo a cum- mesmos comportamentos negativos que têm atrasado as suas vidas no novo local onde vão traprir, quem tem prazer em ensinar quem está balhar. A vida das pessoas só muda quando elas chegando, quem torna o ambiente de trabalho trocam de atitude, quando elas se dão conta de um local de fraterno convívio está na frente do que não são vítimas de nada e sim construtoras jogo e será um líder realmente inspirador para de seu próprio destino. De hoje em diante, conquem trabalha ao seu redor. tinue evoluindo na busca do conhecimento, mas OTIMISMO: Quem foi que disse que o trabalho não se esqueça de que são as atitudes que dirão, é um lugar de gente sisuda, sempre tensa e pre- de fato, quem você é. ocupada com tudo? Precisamos de pessoas que tragam alegria ao trabalho, que sejam mais poTevah é um dos mais conceituados palestrantes do Brasil nas sitivas, que acreditem em um amanhã melhor, Eduardo áreas de gestão de pessoas, motivação e atitude. Acesse www.eduardoque sorriam com mais naturalidade, que falem tevah.com.br e saiba mais sobre o seu traballho.

Um clUbe cheio de benefícios, feito para você fechar novos negócios. Participando do Clube N você tem acesso a uma rede de empresas de alto desempenho, com o mesmo objetivo: Trocar experiências e promover as melhores práticas de gestão. Além de bate-papo com consultores, autores de livros e personalidades da área de gestão empresarial. Associe-se e comece a produzir maiores resultados.

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www.cluben.com.br | (61) 3272-1027 | facebook.com/cluben


Mario Sergio Cortella

Filosofando

Humildade

para saber mais!

Muitos confundem humildade com humilhação. Ser humilde não é ser subserviente. Uma pessoa subserviente é aquela que se dobra a qualquer coisa, que se acovarda. A palavra “humildade” tem uma raiz indo-europeia, que é humus. Significa “o solo sob nós”, isto é, estamos todos no mesmo nível. Humildade intelectual é a capacidade de saber que nós estamos no mesmo nível como fonte de conhecimento para outra pessoa. Eu sei que ensino e sei que sou ensinado. Só é um bom ensinante quem for um bom aprendente. A pessoa que tem humildade intelec“Ser humilde é ser tual é aquela que não se torna arrocapaz de entender gante. Aquela que, por conhecer algo, que nós temos um não acha que domina tudo que pode nível de igualdade ser conhecido. Humildade intelectual que nos aproxima é entender que ninguém sabe tudo o daquilo que tempo todo de todos os modos. importa de fato.” Ser humilde é ser capaz de entender que nós temos um nível de igualdade que nos aproxima daquilo que importa de fato, que é a ideia de humanidade que ensina e aprende em conjunto e que tem um patrimônio imenso (o conhecimento humano) a ser repartido na sua fonte. Clarice Lispector, ucraniana que viveu no Brasil, foi uma das pessoas mais inteligentes na produção da literatura, da educação e da arte dentro da nossa história. Em um de seus textos, disse “aquilo que eu ignoro é minha melhor parte”. Aquilo que ainda não sei, aquilo que eu desconheço, é o melhor de mim. Não porque a ignorância precise ser elevada a um patamar superior, mas quando Clarice Lispector nos lembra isso, mostra que aquilo que eu ainda não sei é o meu território de renovação, de rein34

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venção, de crescimento, aquilo que me tira do “mesmo”, que me impede de ficar repetitivo. O que eu ainda não sei revigora as possibilidades dos degraus futuros de conhecimento, à medida em que alarga as minhas fronteiras de saber e indica um horizonte que pode ser vislumbrado e desejado. Saber que não sabe muita coisa, saber que desconhece muita coisa ajuda a querer buscar esse conhecimento. E esse é um caminho que não termina, segue adiante na sua história, na sua formação, na sua educação permanente. É necessário valorizar o que se desconhece, como lembrou Clarice Lispector.

Mario Sergio Cortella é filósofo e escritor, com mestrado e doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP (na qual atuou por 35 anos, 1977–2012), com docência e pesquisa na pós-graduação em Educação: Currículo (1997– 2012) e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião (1977–2007); é professor-convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e ensinou no GVpec da FGV-SP (1998–2010). Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992). É autor, entre outras obras, de “A escola e o conhecimento” (Cortez), “Nos labirintos da moral”, com Yves de La Taille (Papirus), “Não espere pelo epitáfio: provocações filosóficas” (Vozes), “Não nascemos prontos!” (Vozes), “Sobre a esperança: diálogo”, com Frei Betto (Papirus), “Liderança em foco”, com Eugênio Mussak (Papirus), “Viver em paz para morrer em paz: paixão, sentido e felicidade” (Versar/Saraiva), “Política: para não ser idiota”, com Renato Janine Ribeiro (Papirus), “Vida e carreira: um equilíbrio possível?”, com Pedro Mandelli (Papirus), “Educação e esperança: sete reflexões breves para recusar o biocídio” (PoliSaber). Leia mais sobre o assunto em: Pensar bem nos faz bem Mario Sergio Cortella Editora Vozes

Tendo como inspiração os temas filosofia, religião, ciência, educação, família, carreira, convivência e ética, o autor Mario Sergio Cortella elaborou seu mais novo trabalho, “Pensar bem nos faz bem! - Pequenas reflexões sobre grandes temas”. Os livros são baseados nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do cotidiano. Inicialmente serão lançados dois volumes. O primeiro fala sobre Filosofia, Religião, Ciência e Educação. Já o segundo fala sobre Família, Carreira, Convivência e Ética.

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