N Respostas 36

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soluções para o mundo empresarial Roberto Shinyashiki As decisões consistentes

Mario Sergio Cortella Instrução, escola e mercado de trabalho

Ano VII • Nº 36 • novembro / dezembro 2014 • R$ 8,90

Humor na vida profissional: aliado ou vilão? É possível colher frutos de uma vida levada não tão a sério

Entrevista exclusiva com

Eduardo Tevah Confira nesta edição:

Especial Clube N

novembro / dezembro 2014

Pedro Mandelli

Aposentar-se do quê? NRespostas

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11 anos trazendo o melhor em

networking • engajamento • alta performance • ética • resultados liderança • superação • lucratividade • produtividade • emoção

E em 2015 muito mais atrações pra você Flávio Gikovate

Joaquim Barbosa

Falcão

Oscar Motomura

Mario Sergio Cortella

e muito mais!

Grandes nomes, grandes eventos! Entre em contato para maiores informações 2

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Informações e vendas:

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Carta ao Leitor N Palavras

Empresários, em 2015, façam da sua empresa um grande sucesso! Nesta edição, estamos apresentando algumas empresas que estão associadas em nosso clube de empresários, o Clube N. Tenho certeza que você vai encontrar aqui vários fornecedores para as suas mais diversas demandas. Aproveite! Chegamos a mais um final de ano, e nesse período, começamos a fazer avaliações de como foi nosso resultado, o que acertamos, o que erramos e, principalmente, o que aprendemos. Sim, o aprendizado do empresário é o seu maior tesouro. Crescer, ganhar mais dinheiro e ser reconhecido pelo mercado está diretamente relacionado a essa curva de aprendizado. Quero dedicar algumas palavras a todos aqueles que, iguais a mim, são ou serão empreendedores. Primeira dica: ande com outros empresários, se possível, de sucesso. Já falei isso e vou repetir: hoje, em Brasília e no Brasil, existem vários clubes de empresários para que você possa trocar informações e acelerar sua curva de aprendizado, simplesmente por estar nesses ambientes e ouvir o que eles têm para lhe falar. Não perca tempo, entre em algum. Em Brasília, posso garantir que o Clube N tem o melhor custo-benefício do mercado. Esse é especial para quem busca e entende que conhecimento é o que nos diferencia. Segunda dica: aprendi assistindo ao Jim Collins no evento dos meus amigos da HSM, em São Paulo, quando o próprio Jim, conversando com Peter Druker, estava preocupado com o sucesso na sua carreira. Druker diz: “Pare com essa bobagem de sucesso e comece a pensar num jeito de ajudar mais gente com o que faz”. Quando pensamos em dinheiro apenas, as coisas não acontecem, dinheiro é uma consequência do quanto você ajuda pestwitter.com/jpnproducoes novembro / dezembro 2014 josepaulo@nproducoes.com.br

soas e empresas em suas necessidades. Esse é um grande erro que empresários cometem quando começam. Em 2015, temos um sentimento de que teremos um ano complicado. Com isso, teremos dois caminhos distintos. O primeiro é ficar esperando o ano melhorar em algum momento, e o segundo é apostar tudo para que se tenha um ano rico de aprendizado e focado em crescimento. Nesses 10 anos à frente da N Produções, sempre vejo um ano novo como um desafio a ser conquistado. Nunca é fácil construir sucesso, mas é sempre possível. Mas esse senso de alerta é importante para os negócios. É nos momentos de turbulência que estamos mais focados e que conseguimos, junto com a equipe, superar nossos desafios e construir mais resultados. Isso não acontece quando estamos tranquilos e pouco desafiados pelas circunstâncias. Então, minha dica é: agarre essa oportunidade e faça sua empresa crescer como nunca fez, pois muitos vão ficar esperando melhorar. Em 2015, faremos o maior investimento que já fizemos em um ano. Nova ferramenta de comunicação, repleta de diferenciais, mais 21 consultores no Top 10 Empresarial, o maior nome da gestão do país e mais cursos em nossa N Escola de Gestão. Eventos novos e exclusivos para o Clube N, ou seja, tudo pronto para ajudar você e sua empresa rumo às suas metas. Aproveito para desejar um abençoado Natal e um 2015 repleto de grandes conquistas. Conte conosco pra isso! Um abraço,

José Paulo Furtado Diretor da Revista N Respostas NRespostas

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Leitor marketing@nproducoes.com.br

“Excelência e competência são as palavras que resumem a revista N Respostas. Sempre nos surpreendendo com matérias inovadoras e de qualidade, superando expectativas a cada edição ao abordar diversos temas, como comportamento, gerenciamento e empreendedorismo. Gostaria de parabenizar os idealizadores e colaboradores desse projeto. Sou fã!”

Envie seus comentários, sugestões, informações, críticas e perguntas: SHCGN 704/705, Bl. E, nº 17 Ed. Mª Auxiliadora, sala 401 CEP 70730-650 Brasília-DF Tel./Fax: 61 3272.1027 e-mail: leitor@nrespostas.com.br

Moara Iazlane N Respostas é uma publicação da N Produções www.nproducoes.com.br Diretor-Executivo: José Paulo Furtado Direção de Arte/Editoração: Letícia Marchini leticia@nproducoes.com.br Editora-Chefe: Gisele Levy marketing@nproducoes.com.br

“Sou fã da revista N Respostas, coleciono e aguardo ansiosamente cada edição. Achei muito interessante a entrevista com Robert Wong, na edição passada, sobre os profissionais brasileiros. Gosto muito das escolhas dos temas e dos assuntos abordados na revista. Recomendo a leitura.

Parabéns a toda equipe da N Respostas.”

Lilian Oliveira Informamos que todas as edições anteriores da revista N Respostas encontram-se disponíveis no seguinte link: http://issuu.com/revista_nrespostas/docs Ou, se preferir, basta ler o QR Code abaixo, que o enviará direto à página:

Obrigado pela participação, Equipe N Respostas

Jornalista responsável: Cid Furtado Filho DRT DF 1297 Revisão: Denise Goulart Fotografia: Eventos: Telmo Ximenes Ilustrações e fotos: Stock Photos Reportagem: Lécio Luiz Colaboradores desta edição: Carlos Hilsdorf • Christian Barbosa • Dado Schneider • Eduardo Ferraz • Edson Santos • Eduardo Tevah • Homero Reis • Mario Sergio Cortella • Pedro Mandelli • Roberto Shinyashiki Diretora Financeira: Delaine Campos financeiro@nproducoes.com.br Diretor Comercial: José Paulo Furtado josepaulo@nproducoes.com.br

Como anunciar: 61 3272.1027, de 2ª a 6ª, das 9h às 18h josepaulo@nproducoes.com.br A N Respostas não se responsabiliza pelas ideias e opiniões emitidas nos artigos assinados. Tiragem: 20.000 exemplares.

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Índice Ano VII • Nº 36 • novembro / dezembro 2014

capa 10. Humor na vida profissional: aliado ou vilão?

por Homero Reis

colunistas 16. pedro mandelli

Além da hierarquia

26. Roberto shinyashiki

Dicas de campeão

34. mario sergio cortella Filosofando

Seções 3. N Palavras

7. entrevista

Eduardo Tevah

20. N Flashes

Quem passa pelos eventos da N Produções

22. ETC

Entretenimento, trabalho, casa

32. clube n 35. ESPECIAL clube n

Confira da página 36 à página 94 alguns de nossos associados do Clube N

RESPOSTas 14. Atualidade – Carlos Hilsdorf

A Gestapo da felicidade

18. Mercado de trabalho – Eduardo Ferraz

Excesso de emoção atrapalha

24. Finanças – Edson Santos

Nota legal? Não, obrigado!

28. comportamento – Dado Schneider

2015 pra mim será...

30. produtividade – Christian Barbosa

novembro / dezembro 2014

Como aumentar o nível de confiança da sua equipe? NRespostas

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A nossa forma de levar conteúdo até você vai mudar. Prepare-se para se surpreender.

A revista N Respostas vai ficar mais moderna e, para acompanhar o seu ritmo, será desenvolvida em formato digital. Além do conteúdo que a revista já oferece, o aplicativo para mobile terá outros recursos: agenda de eventos, notícias, transmissão de eventos, interação entre seus participantes, notificações e muito mais. Aguarde.

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Entrevista

Eduardo Tevah O palestrante Eduardo Tevah tem bacharelado em Administração de Empresas pela UFRGS, com especialização em gestão de pessoas. Possui ainda dezenas de especializações na Europa e Estados Unidos. É vice-presidente do grupo Tevah e um dos mais consagrados empresários e conferencistas do Brasil. Ele tem como diferencial não ser somente um palestrante, e sim um gestor de sucesso. Em suas palestras, ele une experiência de vida com uma habilidade incomum de transmitir ideias que ajudam a manter uma empresa competitiva. Eduardo Tevah conhece na prática as áreas de vendas, varejo, motivação, atitude, gestão da qualidade, recursos humanos, administração e liderança. Tem também grande atuação em conferências para profissionais da área de educação e de entidades ligadas ao cooperativismo. Nesta edição da revista N Respostas, Tevah aborda temas como sucesso, resiliência ,dentre outros. por Lécio Luiz

Quais são os projetos de con- falta de comprometimento é assusta- remos quais as melhores práticas para dora. Infelizmente, grande parte das o engajamento. Mostraremos como ferência para 2015? Teremos três eventos para o próximo ano, abordando o engajamento nas organizações, a resiliência e a mudança, e a transformação das organizações em centros de excelência.

O primeiro tema fala sobre engajamento. O que esperar deste curso? O engajamento, hoje, talvez seja um dos maiores problemas das organizações públicas e privadas do Brasil. A novembro / dezembro 2014

pessoas hoje trabalha economizando, e não fazendo o máximo possível, fazendo o mínimo necessário. Nesse cenário, é preciso que as empresas reajam, é preciso que as empresas não aceitem com passividade, achando que isso é normal e ocorre em todos os lugares. Isso não é normal e não ocorre em todos os lugares. As empresas precisam ser mais competentes na arte de criar engajamento. Engajamento é uma arte. No curso, mostra-

as empresas que têm excelência na relação de pessoas utilizam as técnicas de engajamento.

Tem algum exemplo para ilustrar uma técnica importante? As pessoas são muito mais engajadas quando ouvidas. Onde ninguém se importa com o que você tem para dizer ou para acrescentar, não terá o seu máximo de empenho, pois não NRespostas

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[Entrevista]

está motivado. Provavelmente, você irá fazer o mínimo necessário. Não há valorização do profissional. A pessoa pergunta a si mesma: “Por que darei o meu melhor?”. E é exatamente onde entra o papel do líder. Pesquisas mostram que a maioria das pessoas pede demissão de seus chefes, e não de seus empregos.

Estamos vivendo uma crise de liderança no Brasil? Sim. É fácil detectar nas organizações que os líderes possuem experiência técnica, porém falta habilidade humana. Essa pessoa sabe executar, mas não entende de gente.

Como ser um bom líder? Um bom líder sabe elogiar no momento certo, sabe construir uma crítica positiva, que irá acrescentar para os problemas futuros, sabe valorizar as pessoas da sua equipe e ‘arregaça as mangas’ junto com elas. Liderança não é dom, é uma virtude. Você não nasce líder, precisa aprender a ser um.

que o cérebro não é um órgão criativo, é um órgão repetitivo. A tendência é que você faça sempre as coisas do mesmo jeito, até como mecanismo de acomodação, para você não ter que ficar pensando em tudo o que vai fazer. Quando vou pegar um elevador, não penso: “Agora tenho que apertar o botão para que o elevador suba ou desça”. Não! Eu simplesmente vou lá e aperto. Isso se chama automatismo. E esse mesmo cérebro que automatiza coisas do cotidiano é o cérebro que automatiza as coisas nas empresas, sejam públicas ou privadas. Neste seminário sobre inovação, mostraremos técnicas para formar equipes criativas, ter pessoas inovadoras. Vamos mostrar como trabalham as empresas em excelência em mudança, como trabalham as empresas que se tornam centros de excelência por

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Quem são as pessoas que possuem resiliência? Essas pessoas não levam para o chefe somente o problema, elas levam também a solução. Se possível, duas ou três soluções. Resiliência é uma atitude e algo totalmente observável. Qualquer um é bom quando está dando tudo certo, mas é na dificuldade que se destacam os melhores profissionais.

O segundo tema aborda resiliência e mudança. O que tem a dizer? A única coisa certa no mundo é a mudança. O cenário em cinco anos, por exemplo, vai mudar. O mundo tem mudado numa velocidade incrível. Porém, tão mais incrível do que a mudança é a resistência do ser humano em mudar. O ser humano, por natureza, é absolutamente conservador. Uma das maiores descobertas da ciência dos últimos tempos, ao contrário do que a maioria das pessoas imaginava, é

inovarem e estarem sempre tornando as coisas melhores possíveis. Junto com a mudança aparece essa palavra resiliência. Brinco que resiliência é aguentar o tranco. Qual a capacidade que as pessoas têm hoje em trabalhar sob pressão? Pessoas chegam em mim e dizem: Eduardo, eu sou ótimo profissional, mas é só não me pressionar. Eu digo: “Em que mundo você vive?”. O mundo hoje é da pressão. Quanto mais alta a posição na empresa, você tem metas e prazos a cumprir e a pressão é maior. A meta é saber conviver com a pressão. Na visão geral das pessoas, o estresse é algo negativo, mas há algo positivo nele também. O estresse, na medida certa, traz a força, o vigor, o dinamismo. Vamos trabalhar nas pessoas o crescimento diante da dificuldade.

“As pessoas são muito mais engajadas quando ouvidas. Onde ninguém se importa com o que você tem para dizer ou para acrescentar, não terá o seu máximo de empenho, pois não está motivado.”

O terceiro tema abordará como construir centros de excelência no trabalho. Quais pontos serão discutidos? Nós vivemos um momento extremamente competitivo, dinâmico e complexo na economia brasileira. Isso acontece tanto no setor público quanto no setor

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privado. No setor público, as pessoas cada vez mais estão cobrando dos gestores que entreguem resultados. A mesma coisa vale para o setor privado, onde a concorrência é maior. É um cenário que eu defino de ‘hipercompetição’. Tenho dito para as pessoas: já que você não pode mudar as variáveis externas, mergulhe a fundo dentro da sua empresa, ou do setor que você trabalha, e transforme-o em um centro de excelência. Transforme o seu local de trabalho onde tudo é feito cuidando dos mínimos detalhes. Muita gente se preocupa com coisas que não podem resolver, e deixam de se preocupar com coisas que estão absolutamente ao seu alcance. Tive um cliente que me abordou preocupado com a queda da bolsa de valores. Logicamente, perguntei a ele se ele tinha alguma ação, e ele disse que não, porém, estava completamente transtornado com a situação. Em compensação, dentro da empresa, as coisas estavam bagunçadas, clientes insatisfeitos e empregados mal acolhidos. Este é um exemplo de inversão de foco. Mostraremos que quando um líder entra em imersão no setor dele, com parceria com as pessoas, preocupando-se com variáveis internas, consegue resultados inacreditáveis, e por muitas vezes são essas empresas que conseguem crescer em momentos de dificuldade.

do em dar ordens e mais preocupado em colocar a mão na massa juntos aos funcionários. É quem vai à frente e mostra como se faz. É mudar a própria atitude e motivar o restante a mudar também.

Agora, vamos falar das redes sociais. Hoje em dia, o que mais se vê é a inserção das mídias sociais no cronograma de comunicação das empresas. Como você vê o cenário das organizações nessas mídias? É um dos temas mais complexos da sociedade em que a maioria de nós ainda está engatinhando. Vejo nas redes sociais uma oportunidade extraordinária de relacionamento e educação continuada. No Youtube, por exemplo, podemos assistir aos melhores palestrantes do mundo. E totalmente grátis. Está ali à disposição. Porém, infelizmente, a maioria das pessoas utilizam as redes sociais para coisas que em nada irão contribuir para a sua educação e o seu crescimento pessoal. Organizações deveriam estudar as redes sociais para utilizar como ferramentas de relacionamento. Negar que hoje a rede social faz parte de um contexto da realidade é muito perigoso para o futuro.

“Organizações deveriam estudar as redes sociais para utilizar como ferramentas de relacionamento. Negar que hoje a rede social faz parte de um contexto da realidade, é muito perigoso para o futuro.”

mente de academia. Nas minhas palestras, as pessoas encontram a teoria, mas, acima de tudo, a prática demonstrada e como torná-la realidade. O que as pessoas encontram nos meus cursos não é por que fazer, mas sim como fazer, como colocar em prática. O principal diferencial competitivo é levar a prática para as pessoas, falar a linguagem das pessoas e entender o desafio das pessoas. A gente ouve um grito de socorro nas repartições públicas e empresas privadas. Esse grito é: “Me ajuda a liderar uma geração nova, que eu não sei como lidar”. É a famosa geração Y, que quer encontrar prazer no trabalho. É onde vou Qual a importância do líder contribuir. Uma pergunta um pouco para construir um centro de

excelência na organização?

mais pessoal. Como um conferencista tão renomado atinge esse ponto de excelência nas apresentações, com 30 anos de experiência?

O mercado, quanto mais competitivo, mais seletivo se torna. Construir centro de excelência é a prática mais moderna para alcançar o êxito. O líder tem que ser menos preocupa- Minha formação é prática, não sonovembro / dezembro 2014

Qual é a chave do sucesso? O sucesso de uma organização está na mão das pessoas. Você é um líder, seus funcionários estão satisfeitos e sua organização será vencedora. NRespostas

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Capa

Humor na vida profissional: aliado ou vilão?

É possível colher frutos de uma vida levada não tão a sério por Homero Reis

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Homero Reis é bacharel em Administração de Empresas, mestre em Educação, psicanalista clínico, coach master e coach ontológico empresarial e membro da International Coaching Federation. www.homeroreis.com

Friedrich Nietzsche dizia que toda verdade não acompanhada por uma risada era, por definição, falsa. Estava em São Paulo e fui ao teatro assistir à Cissa Guimarães na peça Doidas e Santas. A princípio achei que seria mais um besteirol dentre os muitos que ocupam nossos teatros. Mas não! É uma história contextualizada sobre os dramas da vida pós-moderna, na qual os grandes temas contemporâneos afloram de modo sutil e provocante. Não deixa de ser uma comédia; e, como tal, nos faz rir às vezes por adesão, outras por autocrítica. De qualquer forma, ninguém sai impune do teatro. O contexto é a história da psicanalista Beatriz (Cissa Guimarães), que vive a crise da mulher de meia idade, emancipada. No auge da carreira profissional, a vida pessoal anda um caos. Sua extravagante mãe voltou a morar com ela e vive às turras com sua filha adolescente. O casamento de vinte anos está cada vez mais distante do que fora idealizado um dia. O marido mais surdo, mais mudo, mais morno, mais jogado no sofá. Três gerações em crise. Assim, não há quem aguente a vida. Não há quem se mantenha santo, e todos “endoidecem” um pouco. A peça começa com uma pergunta insólita que me pegou em cheio: qual foi a última vez que você gargalhou? A pergunta não se referia aos sorrisos comportados e politicamente corretos que fomos treinados a dar; não. Tratava-se das gargalhadas que fazem doer a barriga, perder a compostura, tirar a noção do tempo, implodir as etiquetas, desfazer a maquiagem, gerar uma descompostura terapêutica. Pois é. Fazia muito tempo que eu não fazia isso (ou não me permitia fazê-lo). Fiquei surpreso porque estava aprendendo a crer que seriedade e humor seriam excludentes. Descobri que não. A gargalhada está ligada a uma disposição mental só encontrada em quem tem saúde emocional. Quem se leva demasiadamente a sério, se julga paradigma da verdade, se sente superior aos outros, protegido por alguma entidade superior ou intocável pelas loucuras da vida dificilmente gargalha. Gargalhar não presume que a vida esteja perfeita, nem que você esteja vivendo no paraíso. Gargalhar é para novembro / dezembro 2014

fazer a vida perfeita, é para pôr as coisas nos trilhos apesar dos problemas. É saber que desarranjos ocorrem e que vivê-los faz parte das regras da vida. Tem coisa mais engraçada do que piada em velório? É o contraditório, o proibido, o transgressor que nos mostra a fragilidade de nossas conveniências. Um tropeção, uma “vídeo cassetada”, um espirro fora de hora são coisas que nos tiram daquela posição de “orgulho da criação” e nos faz cair na real. Gargalhar é coisa de quem está de bem consigo e com os outros; “A gargalhada é coisa de quem está desarmado está ligada e que entende que a vida é mais a uma cômica do que trágica, é mais disposição louca do que se imagina. Gargamental só lhar é responder à vida quando encontrada essa se apresenta absurdamente em quem fora dos padrões que admitimos tem saúde como “certos”. Por isso se diz que emocional.” uma boa gargalhada é a melhor NRespostas

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Capa

“Aqueles que forma de denunciar nossa presumivermelhas preparadas à base de cacarecem de da prepotência diante das coisas. É lor), terra (os vegetais) e água (peihumor irritama vida nos dizendo: “sou incontroláxes e líquidos em geral, incluindo se com os que o vel, surpreendente e maior do que chás, vinhos, cervejas etc.). usam e tornamvocê pode imaginar. Não tente me se ‘frios’ e controlar. Viva!”. Gargalhar é exO sanguíneo (sangue - coração) distantes, não pressar que o humor está cheio de alimenta-se do ar. É emotivo, dedeixando a sua saúde. Por isso se diz que “rir é o monstrativo, entusiasta e expresalma repousar melhor remédio”. sivo. Tem uma personalidade capelo uso do Esse estado de ânimo, cuja intivante. É um verdadeiro falador e humor.” tensidade representa o grau de contador de histórias. Está sempre bem-estar psíquico e emocional de bom humor, embora a sua disdas pessoas, surgiu na medicina posição possa variar. Faz-se notar de Hipócrates. Naqueles tempos (460 – 370 a.C. - onde quer que esteja, sendo alegre, curioso, inocente Tessália, Grécia), cria-se que o humor era o maior e sincero. No entanto, quando explode, é visceral, indicador de saúde. Se uma pessoa não fosse capaz contundente e intenso. Manifesta-se como visionário de apresentar em sua fisionomia traços de alegria, e líder. de disponibilidade ao riso, leveza no olhar e comportamento afável, certamente estaria com alguma O fleumático (fleuma - sistema respiratório) alidisfunção orgânica (pathos) que, mais cedo ou mais menta-se da água. É calmo, quieto, cheio de humor e tarde, se manifestaria no corpo. Por isso, criam os condescendente. Moderado, frio, diplomático, é diggregos que a dor estaria para o corpo como o hu- no de confiança. Demonstra ser uma pessoa objetiva, mor estaria para a emoção. Se o corpo dói é porque organizada, eficiente e prática. Por outro lado, é egohá algo disfuncional nele; se o humor é pequeno é ísta, avarento, temeroso e desmotivado. Muitas vezes porque a emoção está adoecida; se a emoção está é preguiçoso, preocupado, indeciso e autoprotetor. adoecida, o corpo começará a reclamar. De raciocínio excessivamente complexo, é exímio A teoria do humor constituiu-se no principal con- em atropelar-se. junto de explicações racionais da saúde e da doença entre os séculos IV a.C. e XVII d.C. Vale ressaltar O bilioso ou colérico (bílis amarela - fígado), alique a palavra humor, originalmente, significava flui- menta-se do fogo. Tem vontade forte, espírito prádo. Também conhecida como Teoria Hipocrática da tico, produtivo e decidido. É irritadiço, agressivo e Saúde, seguia a tese de que a vida seria mantida pelo corajoso, como também é independente, mas pouco equilíbrio dinâmico entre quatro humores (fluidos) visionário. Pode ser cruel, irado, sarcástico, vingatifundamentais do corpo: sangue, fleuma, bílis ama- vo, dominador e impetuoso. É autossufiente e muitas rela e bílis negra, cuja origem se davam no coração, vezes insensível. sistema respiratório, fígado e baço, respectivamente. Cada um desses humores teria diferentes qualidades. O melancólico (bílis negra - baço) alimenta-se da O predomínio natural de um deles na constituição terra. É desanimado, inquieto, complexo, embora dos indivíduos daria origem aos quatro tipos fisioló- talentoso. É analítico, habilidoso, indisciplinado, sengicos básicos, cujas emoções lhes seriam indexadas sível e vitimizado. Julga que só atingirá seu potencial como características de suas identidades. Hipócrates máximo se trabalhar excessivamente. É autocentrado também ensinava que as alterações desses fluidos se mas tem dificuldades em trabalhar com os outros. É davam em função dos ali- desconfiado, susceptível, vingativo e mal-humorado, mentos preferidos pelos mas disfarça bem. Em si mesmo é crítico, teórico, indivíduos. Os alimen- pessimista e não social. “O humor é uma tos, segundo ele, eram das chaves para a agrupados em quatro Cada tipo fisiológico manifesta um tipo específico de compreensão das grandes categorias: ar humor predominante, mas todos eles estariam em pessoas.” (frutas), fogo (as carnes plena saúde se fossem capazes de gargalhar de suas 12

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próprias limitações e dos acontecimentos da vida. As doenças, consequências de desequilíbrios entre os humores (fluidos), seria tratada com os alimentos corretos e com estímulos às emoções que levariam o corpo (physis) a voltar a seguir seus mecanismos normais. A noção de “cura” era percebida pela restauração da capacidade de rir e de gargalhar espontaneamente. Embora a associação dos temperamentos com os fluidos corporais esteja obsoleta, a teoria dos quatro humores foi adaptada por vários pesquisadores contemporâneos, e muitos ainda a adotam para descrever traços de personalidade. Dessa forma, é comum vermos nas teorias modernas os nomes artesão para o antigo sanguíneo, racional para o antigo colérico, idealista para o antigo melancólico e guardião para o antigo fleumático. De qualquer forma, o humor é uma das chaves para a compreensão das pessoas. O homem é o único animal que ri, e, através dos tempos, a maneira humana de sorrir modifica-se acompanhando os costumes e correntes de pensamento. Em cada época a forma de pensar cria e derruba paradigmas, e o humor acompanha essa tendência sociocultural. Expressões culturais do humor podem representar retratos fiéis de uma época, como foi o caso das comédias gregas e como é o caso das comédias de costumes. Apesar de o humor ser largamente estudado, teorizado e discutido por filósofos e outros, permanece extraordinariamente difícil defini-lo. Determinado essencialmente pela personalidade de quem ri, pode-se pensar que o humor não ultrapassa o campo do jogo ou os limites imediatos da sanção moral ou social. No entanto, muito mais do que isso, o humor instala-se no que há de mais íntimo na natureza humana, no mistério do psíquico, na complexidade da consciência, no significado espiritual do mundo que nos rodeia. O humor é a mais subjetiva categoria do cósmico e a mais individual, pela coragem e elevação que pressupõe. Trata-se, portanto, de uma categoria intrinsecamente enraizada na personalidade, fazendo parte dela e definindo-a até. Tomás de Aquino (1225-1274 d.C.) dizia que o humor é fundamental para a vida humana. “O corpo precisa do sono, assim como a alma precisa do humor”. Esta analogia entre o sono e o humor, bastante explícita no que diz respeito à sua importância na vida humana, ressalta o humor como um “bem útil”, mesmo sendo um vício por excesso ou por falta de controle. Aqueles que exageram no brincar tornam-se inoportunos, por querer fazer rir constantemente, ao invés de tentar novembro / dezembro 2014

não dizer algo agressivo para com aqueles a quem a “brincadeira” é dirigida. O humor pode também ser um vício por ausência. Aqueles que carecem de humor irritam-se com os que o usam e tornam-se “frios” e distantes, não deixando a sua alma repousar pelo uso do humor. Como a virtude está no meio, aqueles que usam convenientemente o humor têm a capacidade de converter as coisas que dizem ou fazem em riso. O humor é tido como a “Como a virtude dissolução de uma presestá no meio, são emocional gerada por aqueles que usam contextos conflitantes. convenientemente É produzido pela assoo humor têm a ciação de duas ideias capacidade de inicialmente distantes, converter as coisas cuja conclusão surpreque dizem ou fazem ende por não ser óbvia, em riso.” nem previsível. Segundo esses preceitos a piada de boa qualidade, o fato cômico, a ocorrência inusitada deverá necessariamente mesclar elementos altamente contrastantes de modo que se estabeleça forte relação entre eles, embora ilógica. Uma piada “lógica” é profundamente sem graça por ser previsível. Essa surpresa aparentemente incoerente e ilógica das “acontecências” remove a tensão racional que nos impomos resultado das censuras internas que nos impedem de dar forma aos impulsos naturais, como queria Freud. Segundo ele, o humor seria uma forma de enganar a censura, provocando alívio e, por conseguinte, o riso, levando a pessoa a um estado de graça eivado de saúde. Doidas e Santas chega ao final. Cissa Guimarães, Giuseppe Oristanio e Josie Antello fazem rir e refletir, magistralmente. Várias gargalhadas depois, senti-me capaz de responder àquela pergunta insólita. Refeitas a alegria e a reflexão, a noite em São Paulo foi mais serena do que se previa. E esse texto, bem mais fácil de escrever. NRespostas

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Atualidade

Responde:

Carlos Hilsdorf

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No ambiente de trabalho, felicidade significa produtividade?

A Gestapo da felicidade

Não é necessária muita filosofia para concluir que um ambiente onde imperam pressão, competição, frequentes abusos de vaidade e autoridade não seja, necessariamente, um ambiente propício para a felicidade, não é? Ao ser transformada em competência, a felicidade perde toda a sua essência, pois, seja qual for a conceituação que lhe queiramos dar, estará sempre vinculada à espontaneidade, uma vez que não existe, nem pode existir felicidade imposta. Enquanto as empresas estavam interagindo com veteranos, “Ao ser baby boomers e gerações X, as transformada de atmosfera, clima e em competência, pesquisas a felicidade, qualidade de vida no trabalho perde toda a sua refletiam muito mais as cauessência.” sas de infelicidade no trabalho e uma tentativa de amenizá-las que propriamente um índice de felicidade de qualquer natureza. Com a entrada da geração Y, que possui 14

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um nítido foco por viver a vida aqui e agora e só encara resiliência quando o conceito está diretamente relacionado com seus interesses pessoais mais diretos, a questão começa a mudar. Ironicamente, começa um patrulhamento ideológico da felicidade. Afinal, as gerações anteriores, profundamente incomodadas com o novo perfil mais direto, mais apressado, mais assertivo e pouco convencional, não só evidencia um comodismo velado como gera o conflito do status quo e de crises de vaidade que sob o velho sistema estavam suficientemente bem maquiadas. Mais uma vez, o ambiente não se torna propício à felicidade, mas como esta tornou-se competência obrigatória, o que era uma maquiagem razoavelmente bem resolvida torna-se agora uma hipocrisia obrigatória e qualquer pessoa que não se mostre plenamente feliz no ambiente de trabalho parece estar passando um atestado de incapacidade. O ambiente corporativo parece ignorar que muitos dos maiores gênios da humanidade foram absurdamente criativos, inovadores e produtivos em fases não felizes de suas www.nrespostas.com.br


existências: Beethoven, Van Gogh, Dante Alighieri, Marie Curie, Victor Hugo, Virgínia Woolf, Nietzsche – apenas para citar alguns bem conhecidos. Vivemos uma era de Gestapo da Felicidade; não ser feliz no ambiente de trabalho pode “inviabilizar” todas as tentativas de melhorar a qualidade de vida no trabalho e impossibilitar que a empresa esteja na lista das melhores para se trabalhar. Assim, se você não é feliz no trabalho, você está com problemas psicológicos e de empregabilidade e precisa procurar ajuda. O fato da fogueira das vaidades, da pressão exagerada em nome da resiliência e de que seus sonhos são considerados apenas nos discursos da diretoria não tem nada a ver com isso... Criativo, não? Para assegurar que não sejamos nitidamente infelizes, estará sempre a postos a mais recente neurose corporativa: a obrigatoriedade da felicidade nas condições definidas pela empresa. Para garantir o bom andamento deste programa, a Gestapo da

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“Não ser feliz no ambiente de trabalho pode ‘inviabilizar’ todas as tentativas de melhorar a qualidade de vida no trabalho e impossibilitar que a empresa esteja na lista das melhores para se trabalhar.”

Felicidade está sempre angariando membros entre os que tenham maior vocação para representar, com qualidades dignas de receber um Prêmio Shell, um papel bem à moda da análise transacional: eu estou ok, você está ok? “Atenção: o colaborador Y não poderá mais fazer parte do nosso quadro de talentos porque demonstra uma nítida incapacidade para ser feliz no trabalho. Faça-se constar isso em sua carta de recomendação!”

Carlos Hilsdorf é considerado um dos melhores palestrantes da atualidade. Autor dos best sellers “Atitudes vencedoras”, “51 atitudes essenciais para vencer na vida e na carreira” e “Revolucione seus negócios”. Palestrante dos Congressos Mundiais de Administração (Alemanha e Itália). Referência nacional em desenvolvimento humano. www.carloshilsdorf.com.br

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Pedro Mandelli

Além da hierarquia

Aposentar-se do quê?

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ma bela manhã de dia de semana e lá estava eu, sentado, olhando para o horizonte, quando fui abordado por uma inocente pergunta de meu filho: pai, você está em casa de manhã, está aposentado ou desmotivado? Como responder a esta pergunta para uma criança ainda sem conhecimento e sensibilidade para julgar a “foto” que estava olhando: seu pai sentado na varanda, dia de semana de manhã, fazendo absolutamente nada? Obviamente não sabia exatamente o que responder: sim ou não? E piorou a questão “Aposentar-se de porque comecei a raciocinar tudo é diminuir- sobre a pergunta e me esquese e viver todos ci que o rapazinho estava lá!! os dias iguais, um As conclusões foram muito após o outro, até o boas e gostaria de trocar com seu próprio final!” o leitor. A resposta sim ficou mais fácil então: aposentado do quê meu filho?

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• Aposentar-se de tomar banho: conheço algumas pessoas que se ninguém falar nada se aposentam até do banho diário, passam para cada dois dias, semana e perfumes mensais. Conheço gente jovem que quer se aposentar do banho. Você conhece alguém? • Aposentar-se de se vestir coerentemente com a sociedade: passam a usar

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meia e sandália, roupão para ir no portão ou na sacada (sem contar que às vezes não escovam os dentes também). Não conheço ninguém assim, mas ouço pelos vizinhos às vezes. • Aposentar-se de comer e beber bem:

nunca, enquanto o corpo estiver em dia, ninguém deve aposentar esses dois grandes prazeres – ninguém deve abrir mão. • Aposentar-se de fazer exercícios, caminhar e praticar algum esporte: acho muito

arriscado, encurta muito a vida total e a vida útil também. A cabeça segue a ineficiência do corpo: se o corpo para, a cabeça atrofia!

• Aposentar-se de ganhar dinheiro: muito arriscado, porque a economia (que não temos nenhum domínio), os governos (menor domínio ainda) podem nos tirar acúmulos e alguma riqueza ou direitos adquiridos: é só olhar em seu entorno os casos de desgraça, mas ainda bem que as coisas só acontecem com os outros. Ganhar dinheiro é sentir-se valorizado, reconhecido. Deve ser muito chato ter que responder para a própria vida quanto você ganha e quanto você vale efetivamente! Entenda, a vida vai lhe perguntar uma hora dessas.

“A cabeça

ser um forte mecanismo de segue a isolamento que pode levar a ineficiência falta de reconhecimento e do corpo: se consequente perda de autoo corpo para, estima: um desastre pessoal a cabeça e um passo para a depressão. atrofia!” Pior é que conhecemos pessoas que se aposentam cedo e mesmo estando empregados perdem as próprias perspectivas que a vida apresenta e convida. Aposentar-se de tudo é diminuir-se e viver todos os dias iguais, um após o outro, até o seu próprio final! Tristeza! Neste ponto do raciocínio, me levantei e descobri que não estava aposentado, muito embora receba minha aposentadoria. Em nenhum dos itens acima estou aposentado e respondi ao filhote: nem aposentado nem desmotivado, só descansando da viagem que acabei de chegar. Férias são descansos mas aposentar-se é definitivo! Você está se preparando para o que duvido que você esteja preparado para tirar “férias para sempre”. Duvido!!

• Aposentar-se de relacionar-se com conhecidos, amigos, ou seja, gente racional

(pessoas que têm opinião sobre os fatos) em geral pode levar a uma vida muito pobre de espírito, tão pobre que vejo pessoas que se relacionam somente com animais irracionais, conversam com eles mesmo não tendo resposta alguma... Que pobreza!

Pedro Mandelli é consultor na área de mudança organizacional, sócio-diretor da Mandelli Consultores Associados, é professor da Fundação Dom Cabral e autor do livro Muito além da hierarquia.

Leia mais sobre o assunto em: Vida e Carreira – Um equilíbrio possível? Pedro Mandelli e Mario Sergio Cortella Editora Gente – 2001

• Aposentar-se de viajar, conhecer novos lugares e novas tecnologias pode levar uma

pessoa a não ter mais ideias e nem ideia do seu próprio conteúdo ou ignorância total – acho temeroso no mundo atual, parece que a pessoa vai ficando embotada, dentro de um ovo.

• Aposentar-se de fazer algo produtivo,

algo que contribua com outro alguém pode

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Nesta obra, os autores buscam desvendar como conciliar de maneira satisfatória a vida pessoal e familiar com uma carreira bem-sucedida. Cortella e Mandelli defendem que não se trata de utopia, ao mesmo tempo que buscam ressaltar que vida pessoal e profissional são elementos que compõem o cotidiano. O livro oferece respostas para diversas questões: ‘como lidar com os problemas no trabalho sem ser atropelado pelo estresse?’ e ‘como responder ao alto nível de demanda familiar se há sempre trabalho acumulado à nossa espera?’. Além disso, diversos temas passam em revista – a trajetória profissional e a construção da carreira; as conexões entre estabilidade e segurança; valores e felicidade; a contribuição da tecnologia, entre outros.

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Mercado de trabalho

Responde:

Eduardo Ferraz

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Como não perder o controle no ambiente de trabalho?

Excesso de emoção

atrapalha

Assim como o choro não é incomum no ambiente de trabalho, devido ao estresse vivido pela pessoa na empresa ou fora dela, outras demonstrações emocionais também podem ser recorrentes, porém, é preciso cuidado para não perder o controle e, consequentemente, o emprego. Tanto mulheres quanto homens são capazes de extravasar as emoções em seu local de trabalho. Pesquisa da escritora americana Anne Kreamer aponta que 41% das mulheres já choraram no expediente, assim como 9% dos homens. Existem ainda aqueles profissionais que não choram, mas gritam, falam palavrões, vivem emburrados ou tratam mal os colegas, e essas atitudes ser tão “É preciso cuidado podem ou mais prejupara não perder o controle e, diciais quanto consequentemente, chegar às láo emprego.” grimas. Qual a autoridade de um chefe que xinga ou grita com as pessoas com frequência ou que sob pressão chora na frente de todo mundo? Excesso de emoção quase sempre pega mal. Digo mais, reações emocionais mais 18

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extremas devem ser evitadas. Se você tem vontade de chorar por algum motivo, retire-se e só retorne quando estiver recomposto. Chorar, gritar ou se zangar com frequência demonstra descontrole emocional, o que, dependendo da posição que você ocupe ou almeje ocupar, pode ser prejudicial. Uma das atitudes que o departamento de RH ou o próprio líder deve tomar com relação ao funcionário que esteja demonstrando comportamento inadequado é uma conversa direta sobre o problema, pois, muitas vezes, a própria pessoa não percebe o quanto seu trabalho está sendo prejudicado. Quando a pessoa perde o controle com muita frequência e não consegue mais reagir, é recomendável pedir férias ou até uma licença médica, se for o caso, de algum distúrbio de comportamento que precise ser tratado. Quanto mais cedo a pessoa procurar ajuda, maiores serão as chances de controlar o problema. Eduardo Ferraz é consultor em Gestão de Pessoas há 25 anos e especialista em treinamentos usando como base a Neurociência comportamental. Acumula mais de 30.000 horas de experiência prática em empresas de vários segmentos. É pós-graduado em Direção de Empresas e autor dos livros “Por que a gente é do jeito que a gente é?”, “Vencer é ser você” e “Seja a pessoa certa no lugar certo”, pela Editora Gente. Para mais informações, acesse: www.eduardoferraz. com.br; www.facebook.com/eduardoferrazconsultor

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N Flashes

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6 2 1. Eduardo Ferraz em mais um curso da N Escola de Gestão. 2. Pedro Mandelli com uma parte de seus alunos do curso “Construindo Equipes de Alta Performance na Administração Pública”, em setembro. 3. José Paulo Furtado com James Hunter, no almoço exclusivo para clientes da N Produções, Algar e Ticket, no Coco Bambu do Lago Sul. 4. Carlos Júlio, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com o curso “Execução: levando a estratégia ao resultado”. 5. Auditório do CCUG lotado, no Top 10 de setembro, com James Hunter e Pedro Mandelli.

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6. Cortella ministrando seu curso “Valores éticos e educação para o trabalho”. 7. Samy Dana fala sobre a economia mundial em transformação. 8. Eduardo Tevah ensina sobre gestão no Top 10 de outubro. 9. Dado Schneider e seus alunos em seu curso “Comunicação Eficaz”, realizado em outubro. 10. Samy Dana e Eduardo Tevah, convidados do Top 10 Empresarial de outubro. 11. Brasal Incorporações realizou sua ação promocional no Top 10. 12. Eduardo Tevah autografando seus DVDs no Top 10 Empresarial.

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Fotos: Telmo Ximenes

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O que eles dizem da N Produções:

Renato Alves

Claudete Caetano

Grupo Comunidade

Diretor da Moringa Digital

Num mundo de muita informação e pouco tempo, a N Produções consegue selecionar e oferecer o melhor time de palestrantes do país e formatar o melhor conteúdo para suas palestras e eventos. Isso significa planejamento, eficiência e respeito ao cliente. Parabéns a toda equipe da N Produções.

Nesses dez anos de existência, a N Produções faz mais do que desenvolver e capacitar pessoas para o setor corporativo. Ela vem mudando o destino de profissionais e de empresas que buscam a excelência, prestando um melhor atendimento ao cliente, serviços de qualidade, valorizar e reter talentos. Com isso, todos prosperam juntos. Parabéns à família N Produções!

Tive a oportunidade de acompanhar a trajetória vitoriosa desse grupo nos últimos dez anos. Gostaria de parabenizá-los pela entrega incansável por meio de trocas de conhecimento, pelo aprimoramento e também pelos excelentes negócios e relacionamentos profissionais que pude receber e cultivar ao longo desses anos na capital do Brasil. Desejo vida longa para vocês e que o sucesso continue sendo o principal parceiro de todas as iniciativas que norteiam a N Produções.

Palestrante

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Bruno Ladeira

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Etc

[Entretenimento, trabalho, casa]

por Gisele Levy

Substância encontrada no chocolate pode evitar perda de memória Um regime rico em flavonóis, subgrupo dos flavonoides, substâncias naturais encontradas no cacau e em outros frutos, pode controlar a deterioração cognitiva relacionada com a idade – afirmam cientistas. O processo de envelhecimento costuma ser acompanhado por uma dificuldade maior de aprender, ou de lembrar-se de alguns nomes, ou lugares. A deterioração gradativa da memória começa na idade adulta, mas não é percebida antes dos 50 ou 60 anos. Para estudar o impacto dos flavonóis do cacau, cientistas da Universidade de Columbia (EUA) submeteram a testes 37 voluntários com idades entre os 50 e os 69 anos. Esses voluntários foram distribuídos em dois grupos que, durante três meses, ingeriram diariamente bebidas com altas doses de flavonóis – uma delas, contendo 900 mg, e a outra, com uma dose baixa da substância, de 10 mg. Ao final do teste, os cérebros dos voluntários foram observados com técnicas de imagem cerebral, que permitiram mostrar o aumento sensível do volume sanguíneo de uma região conhecida como giro dentado do hipocampo nos voluntários do primeiro grupo. O giro dentado desempenha um papel na memória, mas os resultados diminuem com a idade. Os voluntários do primeiro grupo apresentaram melhores aptidões de memorização do que os do segundo, em um exercício de

reconhecimento de formas com 20 minutos de duração. “Depois de três meses, um participante, que tinha a memória de um sexagenário no começo do estudo, apresentou desempenho típico de alguém com 30 ou 40 anos”, afirmou Scott Small, principal autor do estudo, publicado na edição deste domingo da revista “Nature Neuroscience”. O pesquisador destacou, porém, que os resultados preliminares terão de ser confirmados por novos estudos, com um número maior de pessoas. Ele também advertiu que não foi possível concluir a necessidade de se ingerir mais chocolate, pois a “quantidade de flavonóis encontrada no chocolate é minúscula em comparação com a consumida” pelos voluntários do estudo. Os flavonóis também podem ser encontrados no chá, nas uvas e em muitos outros frutos e legumes e poderiam, segundo outros estudos, ser benéficos também para o coração.

Por Elisabeth Zingg - Paris, França FONTE: www.emresumo.com.br/2014/10/28/substancia-encontrada-chocolate-evitar-perda-memoria_49325.html

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Moderno ou tradicional, seu lugar ĂŠ aqui.

w w w. m a i s c o m u n i d a d e . c o m novembro / dezembro 2014

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Finanças

Responde:

Edson Santos

edsonsantos@gruposme.com.br

A que os consumidores devem estar atentos?

Nota legal?

Não, obrigado!

Um olhar atento pelo comércio de grandes cidades tem revelado a situação corriqueira em que o consumidor é indagado se quer informar o número de seu CPF para pontuar em programa da Secretaria de Fazenda Estadual, que promete devolver parte do ICMS e do ISS cobrado na nota fiscal. Como exemplo dessa generosidade do fisco estadual, pode ser citado o programa Nota Fiscal Paulista, que, segundo divulgado no Portal do Governo do Estado de São Paulo na internet em 06/10/2014, liberou quase novecentos milhões de reais aos consumidores, referente ao crédito de compras realizadas no primeiro semestre de 2014, os quais poderiam ser transferidos para contas bancárias ou utilizados para abater ou quitar débitos de IPVA de 2015.

“Por trás de ações tão simpáticas como essas, há objetivos que propositalmente não são declarados.” 24

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De modo semelhante, podem ser citados igualmente os programas Nota Carioca, no Rio de Janeiro, e Nota Legal, no Distrito Federal, amplamente divulgado como generosidades fiscais com o contribuinte que exerce o seu direito de exigir nota fiscal no momento da compra de mercadorias ou da contratação de serviços. A eficiência desses programas de concessão de créditos fiscais aos consumidores é inquestionável, merece ser reconhecida e cada vez mais incentivada. Entretanto, a experiência brasileira com os órgãos de fiscalização tributária demonstra que por trás de ações tão simpáticas como essas há objetivos que propositalmente não são declarados, ou, em outras palavras, o consumidor deve se lembrar de que não existe almoço grátis no capitalismo, expressão popularizada por Milton Friedman, vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 1976. No caso dos créditos fiscais aqui tratados, percebe-se, sem maiores esforços, que, se por um lado o consumidor recebe créditos sempre que exige a nota fiscal em suas compras, desde que informe o seu CPF, por outro lado ele divulga expressamente para as autoridades tributárias seu estilo de vida, hábitos de consumo e, muitas vezes, sinais exteriores de riqueza, incompatível com o total de rendimentos inwww.nrespostas.com.br


formado em sua Declaração de Imposto de Renda, expondo-se a ser fiscalizado e autuado pela Receita Federal, por exemplo, a partir de um simples cruzamento entre os dados da última declaração e os créditos obtidos via consumo de bens e serviços, que têm em comum o número de inscrição no CPF. Essa primeira análise, portanto, pode levar à constatação de que aqueles créditos generosamente concedidos pelas Secretarias de Fazenda Estaduais e do Distrito Federal não valem a divulgação do estilo de vida do consumidor/contribuinte, e tampouco o risco de ter suas declarações de imposto de renda questionadas ou retidas na malha fina. Mas não é só. Para além dos reflexos tributários, o registro formal do estilo de vida do cidadão e de possíveis sinais exteriores de riqueza, nas bases de dados do fisco, pode repercutir também no âmbito do direito de família, em que os juízes fixam pensão alimentícia tendo como um dos parâmetros as pos-

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“Créditos

sibilidades de quem devem deve generosamente pagar, cujas informações (bingo!) concedidos são solicitadas muitas vezes à Renão valem a ceita Federal e às Secretarias de divulgação do estilo de vida.” Fazenda Estadual e Distrital, ou seja, exatamente aquelas fornecidas espontaneamente pelo consumidor no momento da compra de bens e da aquisição de serviços. Nesse contexto, e a depender do seu perfil de consumo e dos dados que não gostaria de ver divulgados, deve o cidadão refletir se vale realmente a pena responder sim à pergunta: CPF na nota? Comparados os benefícios e o risco envolvido, é provável que a resposta seja: Não, obrigado! Edson Santos é empresário e advogado, com escritório próprio no Edifício América Office Tower, Setor Comercial Norte, Brasília/DF. Especialista em Direito Público, ex-servidor do quadro efetivo do Superior Tribunal de Justiça, onde exerceu, dentre outros, o cargo de Assessor Jurídico de Ministros, possuindo, assim, ampla experiência em Direito Empresarial, Tributário, Previdenciário, Civil, Trabalhista, Consumidor e Família, além de vasto conhecimento de rotinas financeiras e gerenciais. edsonsantos@gruposme.com.br

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Roberto Shinyashiki

Dicas de campeão

As decisões consistentes Somente uma mudança de atitude após uma decisão cria verdadeiras mudanças na vida de uma pessoa. Tudo ou nada é uma decisão que você toma em um momento de despertar da consciência. Mas não basta só isso: é preciso algo mais... Um despertar de consciência pode ser muito pouco sem uma mudança radical na maneira de agir. A maioria das pessoas toma decisões superficiais: elas apenas anunciam suas decisões, não mudam as atitudes. Não dizem adeus ao passado, “Somente não abandonam velhos hábitos. uma mudança Assim, com a mesma rapidez com de atitude que decidem algo, desistem. após uma decisão cria É preciso ter decisões consistentes, verdadeiras que resultem em atitudes. Somente mudanças na uma mudança de atitude após uma vida de uma decisão cria verdadeiras mudanças pessoa.” na vida de uma pessoa. Se você decidir deixar a segurança de um relacionamento sem amor e abrir seu coração para uma nova relação, vai precisar encarar as consequências. Terá de pagar a conta de cada passo dado e sentir orgulho de superar cada novo desafio. Quem não souber enfrentar essas consequências, logo sentirá a necessidade de voltar para aquele relacionamento sem amor. Se você resolver morar

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sozinho, precisará assumir o estilo de vida que seu dinheiro puder manter. O importante é perceber que, com a liberdade, você recebe um brinde chamado responsabilidade. Sua autonomia deverá ser conquistada dia a dia, até que essa nova forma de viver esteja consolidada. Se você mudar de profissão, terá de ser humilde para aprender o que você não sabe. Muitas vezes, os projetos não terão a mesma qualidade que você estava acostumado a atingir. Talvez demore algum tempo até os pedidos dos clientes chegarem. Pode ser que a insegurança apareça em alguns momentos, quando os resultados não forem os esperados. Nesse período de transição, será preciso ter muita fé e determinação para que as dificuldades não o conduzam de volta ao passado. O mesmo vai acontecer se você decidir sair do emprego que não o satisfaz. Terá também de passar por um período de transição e executar muitas tarefas que geralmente não são agradáveis, como enviar currículos para empresas em busca de trabalho, fazer entrevistas, passar por processos de seleção cansativos e enfrentar toda uma variedade de situações de pressão. Se você não estiver realmente determinado, poderá se acomodar na situação desagradável do antigo emprego. www.nrespostas.com.br


Essa mesma situação se passa com quem decide trabalhar em um sistema de negócios chamado marketing de rede. Nesse tipo de negócio, as pessoas utilizam seus relacionamentos para vender produtos aos consumidores e ganham bônus nessas transações. Tomar a decisão de entrar nesse negócio é muito fácil, pois não é necessário passar por uma seleção tão rígida, mas muita gente se frustra, pois não percebe que, para ter sucesso nesse tipo de empreendimento, é fundamental desenvolver uma nova atitude perante o trabalho. A pessoa tem de entender que, agora, é dona do próprio negócio. Se não acordar cedo para trabalhar, ela é que será prejudicada. Se não der uma boa assistência para os membros de sua rede de relacionamentos, eles não vão gerar bons resultados. Afinal, uma verdadeira decisão exige uma mudança radical de atitude. Uma decisão sem mudança de atitude vira simplesmente uma ilusão ou, pior ain-

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da, o grito de um rebelde sem causa. Barulho sem comprometimento. Pense sobre isso! Roberto Shinyashiki Roberto Shinyashiki Psiquiatra e escritor, é empresário, palestrante, doutor em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e autor de vários livros. www.shinyashiki.com.br Conheça o novo best seller de Roberto Shinyashiki: Louco por viver Roberto Shinyashiki Editora Gente

A maior aventura desta vida é viver apaixonadamente!

© Fabiano Accorsi

“O importante é perceber que, com a liberdade, você recebe um brinde chamado responsabilidade.”

ROBERTO SHINYASHIKI tem como missão de vida ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos. E é por isso que está há mais de 30 anos trabalhando para solucionar os principais problemas enfrentados pelo ser humano na busca da felicidade e da realização. Médico psiquiatra e terapeuta, com MBA e doutorado em Administração de Empresas pela FEA/USP e especialização na área no Japão como bolsista da AOTS, tem em sua trajetória inúmeras participações em congressos e seminários pelo mundo. Como autor, já vendeu mais de 6,5 milhões de livros e como terapeuta já atendeu governadores, ministros de estado, empresários, atletas, artistas e profissionais em busca de realização. Cada livro que escreve é como uma conversa sincera, como faz em suas palestras, convidando o leitor a aceitá-lo como guia e embarcar em uma jornada de mudança e reflexão.

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdido, vemos que a infelicidade e o desânimo se tornaram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. Tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sentir que a empolgação muitas vezes se perde nos cantos do cotidiano e da rotina. Tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida. Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão. Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a felicidade do mundo. Isso mesmo, você leu certo. De alguma forma, nossa loucura e nossa paixão podem ter se perdido, mas uma vida prazerosa e cheia de energia é um desejo da alma que ninguém deveria ignorar por muito tempo. Aqui você é convidado a realizar o impossível: aquele projeto que sempre viveu guardado no coração, o emprego que vale a pena e valoriza os seus talentos, o relacionamento de fazer andar nas nuvens. Entenda como tudo isso está só esperando pelo seu primeiro passo e deixe o autor mostrar como dar esse salto. Descubra que você tem tudo para ser louco por viver. A vida não é uma, a vida é muitas. E a sua está prestes a se reinventar.

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdido, vemos que a infelicidade e o desânimo se tornaram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. Tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sentir que a empolgação muitas vezes se perde nos cantos do cotidiano e da rotina. Tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida. Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão. Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a felicidade do mundo. Acompanhe Roberto Shinyashiki: www.shinyashiki.com.br www.twitter.com/RShinyashiki www.facebook.com/RobertoShinyashiki roberto@institutogente.com.br

Autoajuda

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Só que você pode dizer: “Não dá... A minha vida está cheia de problemas!” Mas os problemas não podem ser maiores do que a sua paixão por viver. É preciso aprender a ver os problemas como convites para novas aventuras. Talvez neste instante você esteja chorando a dor de um amor que terminou. Talvez você tenha sido demitido do trabalho e se sinta perdido e questione seu valor como profissional. Não fique mastigando essas incertezas. Nem fique se remoendo com essa situação. Existem ciclos que precisam acabar e, quando a hora chega, a vida dá um jeito de pôr um ponto final. E isso não pode ser razão para que você viva sem paixão. As grandes revoluções da vida acontecem depois que você vê que suas ideias ficaram velhas e obsoletas. E que a sua vida como você a conhece está desmoronando e você tem de sair para desbravar novos caminhos. Quando você tem uma perda, é preciso aceitar e chorar a sua tristeza. Mas depois levantar os olhos e ver que ainda existem muitas aventuras para viver e ser feliz. Torne-se um louco por viver e passe a vida com muita emoção e felicidade, apesar de todas as dificuldades que você possa estar vivendo.

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Comportamento

Responde:

Dado Schneider @dado4314

2015, para mim, será... “2015 é um ano desafiador, pois será mais complexo. E é justamente por isso que os melhores profissionais serão aqueles que compartilharão informação.”

Pergunta @leitor_nrespostas O que esperar de 2015?

DadoSchneider @dado4314

Em 2015, já estaremos na metade da segunda década do século seguinte ao século que nascemos. Ou melhor, somos mesmo é do milênio passado... DadoSchneider @dado4314

No plano internacional, 2015 é mais um ano em que o mundo praticamente não crescerá, mas isso não é desculpa para que eu não possa crescer/evoluir. DadoSchneider @dado4314

No plano nacional, naturalmente, será um ano de debates e possíveis ajustes, e certamente será um ano mais difícil. Mas eu devo tentar crescer e evoluir. DadoSchneider @dado4314

Tivemos um ano de 2014 cheio de emoções: a Copa do Mundo que foi, ao mesmo tempo, motivo de orgulho e vexame (7 x 1), e as conturbadas eleições... DadoSchneider @dado4314

Neste século, ainda não houvera tanta disputa verbal entre brasileiros acerca de um único assunto como o foram as eleições. Na rua e nas redes sociais. DadoSchneider @dado4314

Se o país está dividido (ou não), traumatizado (ou não), apreensivo (ou não) com o resultado das eleições de 2014, isso não pode paralisar minhas ações. DadoSchneider @dado4314

Para que eu possa me posicionar satisfatoriamente em 2015, preciso entender de forma precisa e apurada o que aconteceu e o que está acontecendo hoje.

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DadoSchneider @dado4314 Para enfrentar 2015, preciso estar muito bem informado, muito bem assessorado e muito bem preparado. Buscar muita informação é uma obrigação minha. DadoSchneider @dado4314

Não há desculpas razoáveis para quem alegue não possuir recursos para ser bem informado. Informação relevante e de boa procedência é gratuita, hoje!... DadoSchneider @dado4314

Nunca houve tantas opções para quem busca apoio (assessoria, consultoria, “mentoring”, “coaching” etc.) como hoje. Vale para pessoa física e/ou jurídica. DadoSchneider @dado4314

O profissional bem preparado do século XXI não é um solitário ou ensimesmado (como dizia Machado de Assis): ele troca informações e aprende sempre. DadoSchneider @dado4314

Compartilhar informação nunca foi algo tão natural como nesta época em que vivemos. Com as ferramentas de que dispomos, quem não faz isso está no séc. XX. DadoSchneider @dado4314

2015 é um ano desafiador, pois será mais complexo. E é justamente por isso que os melhores profissionais serão aqueles que compartilharão informação. DadoSchneider @dado4314

Por conta de aumento de tarifas represadas de energia e combustível, além de possíveis reajustes em tributos, há setores que podem sofrer uma retração. DadoSchneider @dado4314

Quando um setor sofre algum encolhimento por conta de ajustes ou turbulências (por exemplo, inflação), isso não significa que todos acabem perdendo... DadoSchneider @dado4314

Em 2015, muitos de nós estarão em um setor/segmento que sofrerá algum tipo de encolhimento. Mas isso não é motivo para uma atitude de recolhimento! DadoSchneider @dado4314

Se meu ramo, meu mercado diminuir de tamanho, quem diz que eu não posso aumentar meu percentual de participação nesse mesmo mercado? Posso!

Dado Schneider é graduado em Comunicação e pós-graduado em Marketing pela UFRGS, mestre e doutor em Comunicação pela PUCRS; tem 35 anos de experiência em empresas como Claro, DM9, RBS,MPM; tem 28 anos de experiência como professor da UFRGS, PUCRS, Univ. Fernando Pessoa (Porto/ Portugal) e ESPM; hoje, é consultor de Comunicação e palestrante nacional.

DadoSchneider @dado4314

Vou evitar falar a palavra “crise” porque não acredito que 2015 será um ano de crise. Será um ano duro, de muito trabalho. E será “crise” para os outros!... DadoSchneider @dado4314

Começarei 2015 com os cenários possíveis para meu negócio bem planejados e previstos: otimista, realista e “menos bom”. Eu me recuso a ser pessimista!

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Produtividade

Responde:

Christian Barbosa

www.christianbarbosa.com.br

Meus funcionários precisam do meu incentivo?

Como aumentar o nível de confiança da sua equipe? Uma questão essencial para criar uma equipe mais produtiva é a confiança. Se as pessoas da equipe não confiam no líder ou nos demais membros do grupo, certamente o trabalho vai desandar. Eles deixarão de delegar corretamente e esconderão o jogo, as urgências vão aparecer e, dificilmente, a comunicação será feita de forma eficiente. Ou seja, aumentar a confiança da equipe é uma forma de garantir a produtividade dos profissio-

“Aumentar a confiança da equipe é uma forma de garantir a produtividade dos profissionais.” nais. No entanto, isso não é algo trivial, exige esforço, pois a confiança depende de uma tríade de fatores: tempo, oportunidades e exemplos. Tempo porque a quebra ou a falta de confiança não se resolve em dias ou semanas. Às vezes demoramos meses, anos ou até décadas para voltar a ter crédito. Dependendo do estrago 30

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que foi feito, talvez não tenhamos nunca mais e precisaremos ter coragem e saber o momento certo de parar de tentar. Porém, na maioria dos casos, existem chances de se restabelecer essa confiança, basta ter paciência e investir parte do seu tempo nisso. O segundo fator é a existência de oportunidades ou, simplesmente, não haverá como desenvolver um novo comportamento. Um exemplo é o profissional que perdeu a confiança do chefe por não entregar uma atividade no prazo estipulado. A oportunidade para reverter esse problema pode ser a realização de um novo relatório com prazo definido e com o cumprimento do combinado. Quando surgir uma oportunidade dessas, não pense duas vezes antes de agarrá-la, esse é o caminho mais rápido para restabelecer a confiança. Por fim, dê o exemplo quando a oportunidade aparecer. Gosto de pensar que, quando surge uma oportunidade, ela pode ser a última. Enwww.nrespostas.com.br


“O exemplo positivo também se alastra e reforça a confiança.”

tão, faça certo desta vez. Intenção não é nada, o resultado é o que vale no fim das contas. O exemplo positivo também se alastra e reforça a confiança. Com esses três fatores presentes, é possível retomar a confiança. No entanto, para que isso se mantenha, você precisa desenvolver as seguintes habilidades:

chefes que perdem a confiança da equipe são aqueles que prometem algo que não terão condições de cumprir. Já vi diretor prometer promoções que nunca aconteceram, aumentos impraticáveis ou projetos que dependiam de terceiros. Antes de prometer algo, verifique todas as suas pos1. Cumprir prazos: A má fama de uma pessoa que sibilidades, documente, estabeleça prazos, diga o que não entrega suas tarefas no tempo combinado é difícil pode dar errado etc. As coisas mudam, não é possível de ser combatida. Quando assumir um compromisso, prever tudo, mas, se você for transparente e mantiver tenha a certeza de que poderá cumpri-lo ou esteja pre- a equipe por dentro de tudo o que está acontecendo, o parado para argumentar por que não o fez. problema pode ser minimizado. Confiança não é algo fácil de recuperar, portanto, o 2. Comunicar-se de maneira eficiente: Aprenda a melhor a ser feito é honrar o crédito que lhe foi dado. se comunicar com a sua equipe ou com o seu chefe. Ninguém é perfeito, as pessoas erram e isso é natural Caso aconteça algo de errado, explique de forma clara do ser humano. A sua atitude com relação aos erros é e objetiva. Aponte os problemas e as suas soluções, não que faz com que a confiança seja mantida ou quebrada. os culpados. Seja honesto sem ferir as pessoas; direto, sem ser grosseiro e rápido, sem ser afobado. Christian Barbosa é conferencista, empreendedor e sócio da Triad Consulting 3. Cumprir as suas promessas: Grande parte dos

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– empresa global de treinamento, consultoria e produtos especializada em produtividade – e master practitioner em Programação Neurolinguística. www.christianbarbosa.com.br

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Happy Hour com James Hunter O Clube N realizou no mês de setembro um Happy Hour com o consultor, escritor, executivo e líder, James Hunter. O evento ocorreu dia 22 de setembro no CCUG – Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O nosso convidado especial, James Hunter, esteve na área VIP, disponível somente para os associados do Clube N, autografando seu novo lançamento “De volta ao mosteiro”, uma continuação do livro

“O monge e o executivo”, um dos maiores fenômenos editoriais, com mais de 3 milhões de exemplares vendidos no país, traduzido em 9 línguas diferentes, também de sua autoria. O exemplar do livro havia sido entregue na entrada do evento a todos os convidados da noite. Em uma noite repleta de momentos especiais, o público pôde desfrutar de um coquetel diferenciado e buffet de aperitivos.

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Stand Up Business O mercado de trabalho exige cada vez mais que os profissionais se apresentem e lancem suas ideias a fim de competir em alto nível. O propósito do Stand Up Business, realizado em outubro pelo Clube N, é exatamente a aproximação entre as empresas que buscam o produto excelente para seus clientes. O evento, que ocorreu no dia 23 de outubro de 2014, no CICB – Centro Internacional de Convenções do Brasil, teve início às 18h e contou com a presença de associados e convidados.

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No local, as empresas interessadas tiveram a oportunidade de apresentar sua marca, assim como suas ideias, produtos e serviços. O formato da apresentação exigia que cada associada utilizasse três minutos para fazer sua demonstração e foi permitida a distribuição de materiais promocionais. O evento contou com a presença de 28 empresas associadas, tais como: Agência Sisters, Monumental Agência Imobiliária, Tyes Solutions, Oticas Diniz, Pix Comunicação Visual.

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Fotos: N Produções

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Mario Sergio Cortella

Filosofando

Instrução, escola

e mercado de trabalho

Quem já não teve de preencher alguma ficha, formulário ou, ao entrar em um hotel, ser perguntado sobre o grau de instrução? E aí reside uma curiosidade. Qual a diferença entre educação e instrução? Porque na ficha não está escrito “grau de educação”. Seria até estranho se alguém perguntasse isso, porque grau de educação é quase impossível de ser aferido. Porque educação é um conceito muito mais amplo. É tudo aquilo que aprendemos na vida, na escola e fora dela, na família, com a mídia, com a igreja, com o sindicato, com o grupo de amigos. Portanto, educação é a nossa formação em geral, e instrução é aquilo que é formalizado. Daí que a pergunta sobre grau de instrução está relacionada à ideia de qual é o nível de escolaridade que tivemos. A palavra “instrução” tem dentro dela o radical stru, que em latim significa “aquilo que dá sustentação”, por exemplo, “estrutura” – uma pessoa estruturada é aquela que tem sustentação. Instrução não é o mesmo que educação, mas instrução está dentro de educação. Fala-se também em treinamento, na capacidade de formação, mas a ideia de instrução não se identifica de maneira plena com a concepção de educação, por ela ser menos do que a educação. Em geral, instrução, inclusive no campo pedagógico, é entendida como sendo um treinamento para algo específico, isto é, uma formação direta, aquilo que configuraria preparar para uma coisa, em vez de dar aquela abrangência mais geral do que a educação propicia. Com frequência ouvimos pais e mães, pessoas respon“A escola, de sáveis pela formação de crianças e jovens, que maneira geral, a escola precisa dirigir os conteúdos, as pránão deve se ticas para o mercado de trabalho, de maneira submeter ao que os jovens cheguem já formados para o mercado de emprego. É necessário cautela nessa questão. trabalho, mas A escola, de maneira geral, não deve se subprecisa ter o meter ao mercado de trabalho, mas precisa mercado de ter o mercado de trabalho como referência. trabalho como Uma coisa é a submissão ao mercado; em oureferência.” tras palavras, fazer com que os conteúdos do 34

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trabalho escolar estejam diretamente relacionados ao trabalho e ao emprego naquele grupo. Outra coisa é levar em conta o mercado de trabalho em uma região, e ajudar para que a educação escolar forme pessoas também para aquilo, mas não exclusivamente para aquilo. Já imaginou uma escola que funciona por geração durante oito ou dez anos de formação, se ela orienta exclusivamente o conteúdo a uma empresa ou a um grupo de empresas numa região? Essas organizações podem se deslocar rapidamente, sair dali, fechar o negócio e abrir em outro lugar, fundir-se com outra, e todo o investimento feito no campo público ou privado poderá ficar perdido. A escola com inteligência não se submete ao mercado de trabalho, porém, não o desconsidera. Leva-o em conta, usa o mercado como referência, olha e estuda o que está à volta e prepara pessoas para serem capazes de se formar nessas novas realidades. Sem submissão, mas sem desconhecimento. Mario Sergio Cortella é filósofo e escritor, com mestrado e doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP (na qual atuou por 35 anos, 1977–2012), com docência e pesquisa na pós-graduação em Educação: Currículo (1997– 2012) e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião (1977–2007); é professor-convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e ensinou no GVpec da FGV-SP (1998–2010). Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992). É autor, entre outras obras, de “A escola e o conhecimento” (Cortez), “Nos labirintos da moral”, com Yves de La Taille (Papirus), “Não espere pelo epitáfio: provocações filosóficas” (Vozes), “Não nascemos prontos!” (Vozes), “Sobre a esperança: diálogo”, com Frei Betto (Papirus), “Liderança em foco”, com Eugênio Mussak (Papirus), “Viver em paz para morrer em paz: paixão, sentido e felicidade” (Versar/Saraiva), “Política: para não ser idiota”, com Renato Janine Ribeiro (Papirus), “Vida e carreira: um equilíbrio possível?”, com Pedro Mandelli (Papirus), “Educação e esperança: sete reflexões breves para recusar o biocídio” (PoliSaber). Leia mais sobre o assunto em: Pensar bem nos faz bem Mario Sergio Cortella Editora Vozes

Tendo como inspiração os temas filosofia, religião, ciência, educação, família, carreira, convivência e ética, o autor Mario Sergio Cortella elaborou seu mais novo trabalho, “Pensar bem nos faz bem! - Pequenas reflexões sobre grandes temas”. Os livros são baseados nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do cotidiano. Inicialmente serão lançados dois volumes. O primeiro fala sobre Filosofia, Religião, Ciência e Educação. Já o segundo fala sobre Família, Carreira, Convivência e Ética.

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ESPECIAL

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O Clube N é um clube exclusivo para empresários de Brasília com visão de crescimento. Nosso maior propósito é ampliar a rede de relacionamentos de nossos associados, oferecendo diversas vantagens e oportunidades para seu crescimento profissional, por meio de eventos de relacionamentos, nos quais o associado pode vir a aumentar suas parcerias e divulgar sua empresa e serviços.

Além de adquirir conhecimento com todos os empresários associados, o Clube N proporciona bate-papos com renomados professores e consultores de negócios de todo o país, em um ambiente propício e sofisticado. Nos eventos elaborados mensalmente, nossos empresários de sucesso puderam compartilhar conhecimento com diversos grandes nomes do meio corporativo. Nesses eventos, contamos com as participações especiais de Márcio Miranda, Janete Vaz, Avaldir (Presidente da CTIS), Luiz Pitiman, o juiz trabalhista Rodrigo Dias, foi realizada uma noite de autógrafos com Dado Schneider e Mário Sérgio Cortella, e um happy hour mais que especial com o renomado consultor e líder internacional James Hunter, autor do livro “ O monge e o executivo”, que veio a Brasília lançar seu novo livro, “De volta ao mosteiro”. Em outubro, o Clube N promoveu aos seus associados o “Stand Up Business”, um evento de networking que tinha como principal objetivo a divulgação dos serviços das empresas participantes. Cada convidado teve a oportunidade de apresentar e divulgar sua empresa e seus serviços, e ao final do evento, os convidados puderam bater um papo e se aproximar das empresas que lhes despertaram interesse. Em 2014, o Clube N contribuiu com o crescimento e desenvolvimento de empresas e empresários de Brasília. Foram 12 eventos, 11 participações no Top 10 Empresarial, 2 lançamentos de livros e autográfos exclusivos, mais de 200 empresas associadas e 300 negócios fechados entre as empresas. Faça parte desse grupo de empresários que cresce cada vez mais e faz a diferença em Brasília. Dentre todas essas vantagens, nossos empresários têm direito a uma sala VIP no TOP 10 Empresarial, evento da N Produções, que ocorre mensalmente, no qual são convidados palestrantes de grande renome no mundo empresarial para ministrar no evento sobre diversos assuntos focados na educação corporativa. Nas próximas páginas, conheça um pouco mais sobre nosso maior diferencial: nossas empresas associadas e seus serviços, que juntas contribuíram para o sucesso que é o Clube N. O Clube N deseja a todos paz, conquistas e, claro, muito sucesso! novembro / dezembro 2014

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