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ON AIR 25ª EDIÇÃO | FEV - MAI 2018

SAFETY ABRAPHE

NOVA CAMPANHA SOBRE PADRONIZAÇÃO DA SEGURANÇA

VOANDO ALTO OS RISCOS DO VOO A BAIXA ALTURA EM SÃO PAULO E A SEGURANÇA AÉREA NA REGIÃO DE CONGONHAS


Experiência e segurança na manutenção do seu Robinson.

AD

NOSSOS PROFISSIONAIS

E mais um qualificado time de técnicos!


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ÍNDICE

• Editorial

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• Palavra do Presidente

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• Capa: Segurança operacional em voos de São Paulo

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• Capa: Safety ABRAPHE

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• Curtas

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• HAI 2018 - AW169 pronta para o crescimento contínuo 12 • Segurança: conceitos básicos 13 são fundamentais • Nova Diretoria ABRAPHE

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• Entrevista com o novo presidente da ABRAPHE

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• Digital: Helionix atinge marco operacional

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EDITORIAL

C

omeçamos 2018 a todo vapor. O mercado se mostra em retomada. Nossas operações agradecem e, obviamente, os reflexos aparecem na agenda de eventos, iniciada internacionalmente com a HeliExpo em Vegas, tema inclusive da abordagem de nossas associadas nesta edição. No paralelo, mudança de diretoria na ABRAPHE, em clima de continuidade dos acertos e ajuste na rota onde é possível melhorar.

capitais, intermediadas por nossas diretorias regionais, com vistas em ampliar o tom e a voz de nossas ações, olhando mais no detalhe em torno das necessidades regionais deste país de grande extensão territorial e cultural. Nossa Capa desta edição resume bem esse conceito, com artigo assinado pelo SRPV, com a chancela do DECEA, no sentido do aprendizado com a situação do segundo maior aeroporto do país em quantidade de voos, mostrando que a experiência com as operações em São Paulo, também pode contribuir com o olhar para as demais capitais em crescente número de frota e operação com helicópteros.

Nossa Palavra do Presidente, despedida do comando da entidade pelo cmte. Arthur Fioratti resume mais em detalhe esse histórico e a entrevista com o novo presidente, Thales Pereira, dá detalhes do que vem por aí. Além disso, o norte de sempre da ABRAPHE, a segurança de voo e operacional, reflete no movimento ABRAPHE prol Então é isso! segurança de voo, com campanhas nas redes oficiais sobre os temas que necessitam de reforço, Esperamos que aproveitem a leitura e se prevendo a segurança das operações em todo mantenha conosco em mais este voo! país, bem como eventos regionais nas principais

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O N AI R

CONSELHO FISCAL DIRETORIA

Presidente: Thales Augusto Dzioba Pereira Vice-Presidente: Lucas Chizzotti Arrabal Secretário Geral: Guilherme Tomazzeto Juc Diretor Administrativo: Marco Aurélio M. Graciotti Diretor de Associados: Divaldo de Oliveira Diretor de Comunicação: Glauco Castro Silva Diretor de Instrução e Disciplina: Uberacy Marcos T. da Silva Diretor de Relações Institucionais: Arthur Petrikas Fioratti 1º Suplente: Guilherme Ferraz 2º Suplente: Roberto da Silva P. Filho

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Presidente: Leonardo Rebuffo 1º Conselheiro: Daniel Bastos 2º Conselheiro: Guilherme Tomazzeto Juc Suplente: Carlos Eduardo Courtois Duverger CONSELHO DOS EX-PRESIDENTES Marcos Otte (1ª Gestão) Moacir Onório da Silva (2ª Gestão) Carlos Mendes (3ª Gestão) Carlos Alberto Artoni (4ª Gestão) Cleber Mansur (5ª Gestão) Rodrigo Duarte (6ª Gestão) Arthur Fioratti (7ª Gestão)

ASSESSORIA DE IMPRENSA:

CD Comunica - Imprensa e Content Marketing www.cdcomunica.com.br

JORNALISTA RESPONSÁVEL:

Carolina Denardi - mtb 28205 comunicacao@abraphe.org.br

DIAGRAMAÇÃO:

Mateus Russolo | www.mrussolo.com


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PALAVRA DO PRESIDENTE

DESPEDIDA – Cmte Arthur Fioratti despede-se do mandato 2016-2018 nesta edição, abrindo a frente ao novo presidente cmte Thales Pereira que toma a frente até março de 2020.

A

proveito esse espaço para resumir um pouco o que foram esses dois últimos anos para a nossa associação. Primeiramente, preciso ressal­ tar que pessoalmente foi uma hon­ ra enorme representar a ABRAPHE durante esse período. Pude perce­ ber que temos um reconhecimento e aceitação gigantescos no merca­ do de aviação, tanto por parte das autoridades aeronáuticas quanto de entidades que participam deste segmento. Esse respeito se deve 100% ao trabalho realizado em gestões anteriores por pilotos que dedicaram seu já escasso tempo a trabalhar voluntariamente por um desenvolvimento seguro das opera­ções de helicópteros no país. Enfrentamos um período turbu­ lento, de crise política e financeira, que impactou diretamente o nosso setor. A ABRAPHE também sofreu bastante com esse cenário, mas

aproveitamos esse momento para rever e reestruturar alguns pro­ cessos e organizar a parte adminis­ trativa da associação. Hoje nem um centavo é gasto sem que haja a comprovação da necessidade e a autorização de ao menos dois dire­ tores. Estruturamos a gestão finan­ ceira e contábil, para que haja total transparência e rastreabilidade das contas. Para isso contamos com nossos colaboradores inter­ nos, que sempre se mostraram dedicados e comprometidos com nossos objetivos. Na área da comunicação, bus­ camos trazer a ABRAPHE mais próxima das ferramentas de mídia social atuais. Mantivemos os ca­ nais abertos para divulgação de assuntos de interesse comum, fir­ mamos parcerias com provedores de conteúdo, para que a nossa revista pudesse contar com assun­ tos de qualidade e que pudessem agregar valor para os leitores. Ao mesmo tempo estivemos sempre disponíveis para atendimento de demandas de mídia quando exis­ tisse a necessidade de divulgação de conhecimento a respeito do mercado de helicópteros. No apoio ao associado, bus­ camos parcerias que fizessem sen­ tido e que beneficiassem a todos. Ampliamos o leque de Universi­ dades parceiras. Também fizemos sempre a intermediação entre pi­ lotos e órgãos reguladores quan­ do existiam situações em que o piloto sozinho não tinha força para pleitear alguma situação. Foram inú­ meros casos, ao longo desses dois anos, que foram necessárias nossa intervenção para a resolução de algum caso. Obviamente, per­ demos algumas brigas, mas de maneira geral temos um saldo bastante positivo. Claro que tudo isso não seria válido se não agíssemos em cima do assunto que é a razão de exis­ tir da ABRAPHE, a promoção da segurança das operações de heli­

cópteros. Criamos o Safety ABRAPHE, uma ferramenta de mídia social que chama a atenção para assun­ tos pontuais de segurança. Desen­ volvemos no primeiro semestre de 2017 a Jornada de Segurança, que

“Hoje nem um centavo é gasto sem que haja a comprovação da necessidade e a autorização de ao menos dois diretores.” foi construída em cima do sumário de acidentes divulgado pelo CENI­ PA. Estivemos sempre em contato com SRPV, DECEA e o próprio CENI­ PA, para em conjunto buscarmos soluções que trouxessem o maior nível de segurança possível. Para finalizar, realizamos no final de 2017 o Seminário Internacional de Segurança de Voo, onde contamos com a participação de palestrantes renomados que dividiram conosco suas experiências. Tenho muito a agradecer aos diretores que me acompanharam nessa jornada e fizeram com que todo esse trabalho fosse possível. Mas, também, tenho muito a agra­ decer a todos os associados que também colaboraram, ajudaram, fizeram críticas construtivas, pois a associação é de todos e não ex­ clusivamente de quem está na di­ retoria. Tenho a plena consciência de que podemos fazer mais e para isso quanto mais pessoas se en­ volverem, mais realizaremos. A nova diretoria assumiu em abril, após a Assembleia Geral Or­ dinária realizada em 28 de março e terá novos desafios pela frente. Tenho a certeza de que o cmte. Thales Pereira fará uma gestão ex­ celente e desejo muito sucesso em sua empreitada. Acredito muito no potencial da ABRAPHE de fazer a diferença em nosso segmento. Grande abraço a todos e bons voos. Arthur Fioratti

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CAPA

HELICONTROL - movimentação de helicópteros está concentrada principalmente no ‘coração econômico’ da cidade. A ferramenta implantada pelo DECEA contribui na fluidez e segurança das operações na região próxima de Congonhas, segundo maior aeroporto do país em quantidade de voos

PROCESSOS PERMITEM SEGURANÇA AÉREA NA REGIÃO DE CONGONHAS Segundo maior aeroporto do país em quantidade de voos, Helicontrol e REH contribuem para proteger o tráfego aéreo de helicópteros na região e em toda capital.

S

ão Paulo, a capital econômica do Brasil. De ruas e avenidas pulsa um volume imenso de automóveis, motocicletas, ônibus, conduzindo pessoas, mercadorias, movimentando a cidade que nunca para. Ao se olhar para o céu, é também possível imagi­ nar que o tráfego aéreo dessa cidade reflete, em movi­mentos, a importância da cidade. Grandes aero­ naves de transporte regular de passageiros, aviões executivos e muitos helicópteros, que trazem mobili­ dade para vencer o trânsito congestionado da capital, realizam policiamento, salvamento de pessoas, além de transporte de enfermos.

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A movimentação de helicópteros está concentrada principalmente no ‘coração econômico’ da cidade, que fica na região de Pinheiros e que concentra mais de 80 helipontos. Para garantir a segurança e a fluidez das ope­rações numa região próxima ao Aero­porto de Con­ gonhas, o segundo maior aeroporto do país em quanti­ dade de voos, o DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo implantou, em 2003, o Controle de Heli­ cópteros, também chamado de Helicontrol, posição lo­ calizada na Torre de Controle daquele aeroporto. Além da área do Helicontrol, de forma similar às vias terrestres, também existe dentro e nos arredores da cidade uma grande rede de rotas para voos de hel­


abraphe.org.br icópteros, as chamadas REH – Ro­ tas Especiais de Helicópteros, que servem para ordenar e proteger o tráfego aéreo dos helicópteros. Tais rotas, criadas apenas para aer­ onaves sob regras de voo visual (VFR), são projetadas provendo sep­ aração com o terreno, por meio da aplicação de gabaritos verticais de segurança em relação a obstácu­ los naturais e artificiais, previstos no Manual de Confecção de Cartas Aeronáuticas VFR (MACAR), publica­ do pelo DECEA. Nessas rotas, também é provida a separação com as rotas das aer­ onaves que estejam voando por in­ strumentos, que ficam acima, por meio da separação mínima prevista na ICA 100-37 –Serviços de Tráfego Aéreo. Tudo isso é inserido em um software no Instituto de Cartografia Aeronáutica – ICA, o FPDAM, que va­ lida as propostas de circulação aérea, antes da publicação das cartas. As semelhanças das rotas a­é­­­re­as com as rotas terrestres não param por aí. Violações de regras de trânsi­ to, assim como regras de voo po­ dem colocar em risco a vida do “condutor”, dos passageiros ou de inocentes que podem nem estar

envolvidos em operações aéreas. Trafegar na “contramão” ou fora de “corredores exclusivos” pode levar a uma colisão ou, no caso de um voo, a consequências muito mais desastrosas. No céu, não há acostamento! Algumas violações, porém, são específicas da ativi­ dade aérea. Voar em altura supe­ rior a permitida pode levar um heli­ cóptero a se aproximar demais de uma aeronave comercial cheia de passageiros. Deixar de obedecer uma instrução do controlador de voo pode levar um jato executivo a desestabilizar um helicóptero. Voar sem informar as autoridades, por meio de um plano de voo, pode le­ var ao acionamento desnecessário de um caça da defesa aérea. Diante dos riscos elevados das operações aéreas e dos altos custos envolvidos nas consequências das violações de tecnologia de ponta é empregada para minimizar pos­ síveis desvios ao cumprimento das regras de voo. Todas as comuni­ cações em frequências aeronáu­ ticas e visuali­zação das trajetórias no radar são gravadas e podem ser utilizadas para comprovar o desvio das regras previstas. Em conse­ quência, piloto infrator está sujeito

Voar sem informar as autoridades, por meio de um plano de voo, pode levar ao acionamento desnecessário de um caça da defesa aérea.

a penalidades, desde advertências, multas, podendo chegar até a per­ da do direito de conduzir uma aer­ onave. Além disso, o DECEA, por meio do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo – SRPV-SP, procu­ ra realizar regularmente palestras e encontros de forma a ouvir a comu­ nidade aeronáutica e escla­ recer dúvidas. Por mais duras que venham a ser, as penalidades aplicadas não se comparam às possíveis conse­ quências das violações que se bus­ ca coibir. Mais que o caráter puni­ tivo, as sanções aplicadas ao piloto infrator tem como objetivo a segu­ rança, a educação e a disciplina.

Nunca é demais lembrar: •Violações de regras de trânsito, assim como regras de voo podem colocar em risco a vida do “condutor”, dos passageiros ou de inocentes que podem nem estar envolvidos em operações aéreas. •Trafegar na “contramão” ou fora de “corredores exclusivos” pode levar a uma colisão ou, no caso de um voo, a consequências muito mais desastrosas. No céu, não há acostamento! •Algumas violações, porém, são específicas da atividade aérea. Voar em altura superior a permitida pode levar um helicóptero a se aproximar demais de uma aeronave comercial cheia de passageiros.

Agência Força Aérea / © Ten. Enilton

•Deixar de obedecer uma instrução do controlador de voo pode levar um jato executivo a desestabilizar um helicóptero. •Voar sem informar as autoridades, por meio de um plano de voo, pode levar ao acionamento desnecessário de um caça da defesa aérea.

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CAPA

ABRAPHE PROMOVE CAMPANHA VOLTADA A PADRONIZAÇÃO E SEGURANÇA

Iniciada em abril, em paralelo à transição de diretoria, campanha conta com materiais de comunicação e eventos dirigidos, em São Paulo e demais capitais Disseminar a padronização e as doutrinas de segurança por meio da comunicação dirigida e de eventos voltados às especificidades de cada capital do país, especialmente onde há as regio­ nais ABRAPHE são o foco da associação neste final de primeiro semestre até o término de 2018. A campanha com o alerta de risco para o voo em baixa altura na cidade de São Paulo, tema inclusive em destaque, ao final desta edição da revista, começou a circular no mês de março, em paralelo ao período de transição dos man­ datos 2016/2018 para 2018/2020 e deu início ao movi­mento encabeçado pela nova gestão para ampliar a atuação da entidade nas regionais onde a ABRAPHE tem participação, com vistas em sensibilizar pilotos, empresas e prestadores de serviços no segmento das asas rotativas, para uma grande força tarefa de mobilização no que

tange os padrões de segurança não apenas dos tripulantes e passageiros, como de todo espaço aéreo e entorno. Para dar corpo e amplidão ao movimento, a ABRAPHE está apoiando intensamente as direto­ rias regionais, de forma a levantar os pontos de atenção em cada região do país e, neste sentido, abordar os tema com palestrantes locais no 1º Encontro Asas Rotativas ABRAPHE, que acontece em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e nas regiões Sul e Nordeste, com locais ainda a definir.

EVENTOS Em cada região, o representante da subsede articula internamente junto às empresas, autori­ dades aeronáuticas e pilotos da região sobre os temas de impacto e que necessitam ser me­ lhor explorados, seja do ponto de vista da cons­ cientização por parte das autoridades aéreas e

1º Encontro Asas Rotativas - ABRAPHE

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Local

Data Prevista

Representante

Belo Horizonte / MG

28 DE JUNHO

Cmte. Marcelo Amaral Rosa regional.mg@abraphe.org.br

Rio de Janeiro / RJ

03 DE JULHO

Cmte. Maurizio Spinelli regional.rj@abraphe.org.br

São Paulo (HeliExpo ou Labace)

JULHO OU AGOSTO

abraphe@abraphe.org.br

Fortaleza / CE

17 DE OUTUBRO

Cmte. Ricardo Cabral de Andrade regional.ne@abraphe.org.br

Sul

NOVEMBRO

Cmte. Marcelo da Silva regional.sul@abraphe.org.br


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ocorrências, seja do ponto de vista operacional do alerta do DECEA, por inter­médio do artigo do e seja do ponto de vista das demandas e neces­ SRPV ganharão as redes oficiais da ABRAPHE e de­ sidades dos pilotos. mais ferramentas de comunicação são eles: O calendário previsto até o momento, bem 1. Sobrevoo Alto da Lapa. como o representante de cada regional, você 2. Padronização. acompanha nesta página. 3. Conscientização Perigo de colisão com SEGURANÇA EM PÍLULAS Drones. O já tradicional Safety ABRAPHE, doutrinas de segurança em pílulas quinzenais passa a ga­nhar ad­ erência e força em temas e campanhas periódicas. Além do sobrevoo baixa altura, tema reproduzido em anúncio nesta edição, outros temas, a exem­plo

4. Perda de eficiência rotor de cauda.

Safety ABRAPHE ganha novo visual, em linha com a campanha.

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CURTAS IAS RECEBE PREMIAÇÃO DA ROLLS ROYCE EM LAS VEGAS

Além da premiação, a IAS In­ dústria de Aviação e Serviços, asso­ ciada ABRAPHE, obteve aprovação para se tornar o único centro certifi­ cado “AMROC” (Rolls-Royce certifica­ ted Authorized Maintenance Repair & Overhaul Center) dos motores M250 até 2026, sendo o único centro de manutenção com esta especialidade na América Latina. Sediada em São José da Lapa, na região metropoli­ tana de Belo Horizonte, a premiação “Satisfação do Cliente Rolls-Royce M250 Level-Up” foi recebida durante cerimônia da “Rolls-Royce FIRST Net­ work” reali­zada em Las Vegas, em fevereiro. A premiação reconhece os esforços e a qualidade do atendi­ mento de um centro de manutenção Rolls-Royce M250 dentro da FIRST Network (rede de suporte técnico global da Rolls-Royce). Para conced­ er o reconhecimento são avaliadas cartas de clientes e depoimentos, de­ sempenho de auto-monitoramento e monitoramento de terceiros, bem como retorno positivo da rede glo­ bal de representantes do serviço de campo da Rolls-Royce. “Esse prêmio representa os esforços de todos os colaboradores da IAS que se compro­ meteram com a melhoria contínua, juntamente com o investimento da diretoria para a expansão da nossa atuação” afirma o Diretor de Ope­

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rações da IAS, Elizeu Alcântara (foto). Fundada em 2002 com o objetivo de ser uma empresa orientada por uma relação dinâmica entre a neces­ sidade do mercado e a capacidade de nacionalização da manutenção aeronáutica para itens eletromecâni­ cos, principalmente, dos sistemas de combustí­ vel, elétrico, hidráulico, pneumático e motores, a IAS obteve em 2015 a certificação Rolls-Royce, se tornando referência em manutenção nos motores M250 da marca. Em plena expansão, possui um centro referência em manutenção de mar­ cas globais do segmento aéreo. Mais em www.ias.ind.br .

FACILIDADES ASSOCIADO: MAIS CONVÊNIOS E ÁREA RESTRITA

Já à sua disposição a ÁREA DO AS­ SOCIADO no nosso site. Um espaço EXCLUSIVO para o piloto usufruir dos benefícios em ser associado, ter acesso direto à nossa sede e, ain­ da, efetuar pagamentos, atualizar e realizar seu cadastro, entre outras funções. Para o primeiro acesso, con­ tate nossa sede, pode ser por e-mail: suporte@a­b­­raphe.org.br ou pelos telefones: 11 2221-2681 e 11 22211348, procurando diretamente pelo Ricardo. Outra facilidade para nossos associados são os convênios firmados e renovados em 2018. A partir deste ano, além dos 40% de desconto nas mensalidades da Universidade AN­­­­ HEMBI-MORUMBI para graduação em Aviação Civil, MBA em Gestão de Aviação Civil e pós graduação em Planejamento e Gestão Aeropor­

tuária, em Segurança de Voo e em Di­ reito Aero­náutico, na UNIVERSIDADE SÃO JUDAS, associado e dependentes têm 30% de desconto em qualquer curso. Consulte condições. Mantido também o convênio com a UNISUL virtual. Detalhes e mais informações sobre como usufruir dos benefícios em nossa sede ou em nosso site, em Convênios.

SERIPA IV SOB NOVA CHEFIA

O Quarto Serviço Regional de In­ vestigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos - SERIPA IV, sediado em São Paulo, após dois anos sob a che­ fia do Tenente-Coronel Aviador Adal­ berto Santos Prado, recebeu no dia 17 de janeiro, em solenidade militar, o novo chefe, Tenente-Coronel Avi­ ador Álvaro Escobar Veríssimo (foto).

MUSEU 14-BIS

A ABRAPHE já apoia esta causa e te convida a entrar nesta também. Saiba mais sobre como apoiar o projeto na página do Museu 14 Bis no Facebook (https://www.facebook.com/museu14bis/) ou diretamente com o próprio Rubens Herédia, pelo e-mail: museu14bis@outlook.com.


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CURTAS CELEBRAÇÃO 24 DE FEVEREIRO : DIA DO PILOTO DE HELICÓPTERO! Comemoramos o Dia do Piloto de Helicóptero em grande estilo, com celebração antecipada, em 22 de feverei­ ro, num literal happy hour no Helipark com show de stand up comedy com Rudy Landucci. Nunca demais agradecer

os pilotos presentes e as nossas empresas associadas: Helipark, Safran, Bell, Umbria, além da 10 manutenção aeronáutica, que nos apoiaram neste evento.

ABATIMENTO DE RUÍDO Convidamos você a acessar folhetos a respeito de abatimento de ruído. Sempre bom saber. Em inglês no site do IHST, mas também pode ser encontrado traduzido via BHEST. Vai lá: https://www.rotor.org/Resources/NoiseAbatementProcedures.aspx

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HAI 2018 SAÚDE

AW169: PLATAFORMA EM AMADURECIMENTO PRONTA PARA O CRESCIMENTO CONTÍNUO São mais de 50 aeronaves atualmente em serviço em todo o mundo e mais de 10.000 horas de voo

A Leonardo Helicopters destaca que cinco AW169s estão atualmente operando na América do Sul, sendo três (03) clientes corporativos na Argentina e Brasil, dois (02) na Argentina, em Gendarmarie e outras três (03) entregas estão previstas para se juntar à frota brasileira ainda este ano e outros dois AW169 devem ser entregues no México. Na América do Norte, o AW169 fará sua estreia entre os clientes dos EUA em 2018 também. Três AW169 VIP entrarão em serviço nos EUA este ano, seguidos pelos primeiros EMS para o Travis County (Texas). Para a empresa, vencer o edital altamente competitivo do Travis County mostra que a aeronave está atendendo às demandas dos clientes quando se trata de transportar pacientes por longas distâncias e aumentar as capacidades de busca e salvamento, bem como a capacidade de resposta aos incêndios florestais. O condado de Travis poderá reconfigurar a aeronave com equipamentos EMS, bem como kits SAR e de combate a incêndios. Essas aeronaves serão equipadas com guincho e um tanque Simplex de 300 galões na barriga.

Recursos

O AW169 incorpora vários recursos de novas tecnologias no sistema de rotores, motores, aviônicos, sistemas de transmissão e geração e distribuição de energia elétrica e pode acomodar até dez passageiros em sua cabine grande e desobstruída. O AW169 exposto na HeliExpo (HAI) é o helicóptero da marca, que será utilizado para atividades relaciona­ das a forte promoção em 2018 nas Américas, com o objetivo de demonstrar o AW169 para clientes VIP, de serviços públicos, EMS e parapúblicos nas Américas. Com mais de 50 aeronaves atualmente em serviço em todo o mundo e mais de 10.000 horas de voo, a maturidade da frota, segundo a fabricante, é um catali­sador para aumentar as vendas e a maior adoção por clientes nas Américas. Entre os pontos destacados pelo representante da marca no Brasil, o AW169 vem com a missão específi­ ca: os clientes VIP representam quase 40% dos pedi­ dos e estão descobrindo que, assim como o AW139, a cabine é grande e reconfigurável com base nos requi­ sitos do cliente para acomodar entre 4 e 8 passagei­ ros sem sacrificar o espaço pessoal.

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O AW169 incorpora vários recursos de novas tec­ nologias no sistema de rotores, motores, aviônicos, sistemas de transmissão e geração e distribuição de energia elétrica e pode acomodar até dez passageiros em sua cabine grande e desobstruída. O foco central da Leonardo em tecnologia e efi­ ciência é o avançado recurso de rotor principal de ve­ locidade variável, que melhora a eficiência e reduz o impacto ambiental externo. O modelo possui, ainda, diversas soluções aero­ dinâmicas avançadas adicionais que foram incorpo­ radas na estrutura do helicóptero como resultado das conquistas da engenharia moderna através do pro­ grama europeu GRC2 Clean Sky Green. A aeronave também é o primeiro helicóptero de sua categoria a entrar no mercado com um trem de pouso retrátil elétrico, reduzindo a complexidade e os requisitos de manutenção. De acordo com a Leonardo, a inovação do tipo contínua, pois a empresa mantém seu compromisso de desenvolver sistemas completos de proteção con­ tra gelo para que o AW169 atenda às necessidades dos helicópteros para todos os tipos de tempo das operadoras EMS. Mais de 160 acordos para AW169, incluindo pedidos e opções, foram assinados por cer­ ca de 70 clientes em aproximadamente 30 países em todo o mundo e aproximadamente 50 aeronaves fo­ ram entregues até o momento.


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SAFETY

CONCEITOS BÁSICOS SÃO FUNDAMENTAIS PARA TODOS DO MEIO AERONÁUTICO Por Marcelo Nanini

Tenho por convicção que Segurança Operacional é dever de todos os envolvidos na aviação e mesmo aqueles que não são obrigados a desenvolver um sis­ tema de gerenciamento devem além de se preocu­ par, buscar recursos e conhecimentos para que seja implantada e garantida a segurança operacional den­ tro de sua organi­zação. Conhecimentos devem ser buscados, disseminados e incorporados nas tarefas diárias da organização. A organização deve prover o conhecimento necessário aos funcionários para evitar e garantir que punições não sejam aplicadas. Para isso, se faz necessário que funcionários conheçam no mínimo dois conceitos básicos e importantíssimos de segu­ rança operacional: ERRAR e VIOLAR.

todos os membros da organização a buscar e sugerir novas ideias e, principalmente, incentivar a confecção de reportes de segurança operacional. Todos estes requisitos reunidos, facilitam o tra­ balho do gestor, pois não COMO TODOS SABEM, não se faz gestão de segurança sozinho. O envolvimento dos funcionários é fundamental e só acontece quando a equipe aceita esta cultura positiva. Um momento mágico onde a EQUIPE avança para o estágio mais importante do sistema de geren­ ciamento de segurança ope­racional, ou seja, todos os membros da organi­zação, passam a crer que se­ gurança operacional é parte fundamental para a segurança dele mesmo e de todos ao seu redor, as­ sumindo de vez um compromisso permanente, de comprometimento a auxiliar o gestor a salvar vidas e a evitar danos materiais.

Errar é humano? Claro que sim, ao envolvermos o ser humano em um sistema complexo, os erros acontecem, porém, com técnicas de orientação e es­ Tenho orgulho em trabalhar em uma empresa que tratégias de captura destes erros, observamos uma possui convicções de que a segurança ope­racional só tendência de diminuição gradativa destes eventos. é alcançada quando se trabalha na base. Violar é humano? Claro que sim, a violação é a in­ Um alicerce firme garante uma gestão de segu­ sistência do ser humano em persistir no erro, o que rança eficaz e permanente e que qualquer ferramen­ diminui a segurança não só dele próprio, como de to­ ta disponível ao apoio desta gestão deve ser buscada, dos os envolvidos na operação. implantada e divulgada ao meio aeronáutico. O objetivo principal da segurança operacional não é punir e sim trazer para o sistema pessoas capa­zes de auxiliar o gestor a reduzir o risco de lesões a pes­ soas e danos materiais. Porém, caso o funcionário insista em violar as punições, são possíveis e por ve­ zes indispensáveis a fim de manter o sistema eficaz e seguro. Busque não errar, aprenda para não violar, não insista no erro, o inteligente aprende com o erro, o ignorante é punido pois insiste em violar. Não há dúvidas que uma empresa comprometida com segurança só alcançará seus objetivos quando possuir políticas disciplinares não punitivas. É es­ sencial garantir aos membros da organização treina­ mentos adequados. Todos devem aprender a dividir responsabilidades, desenvolver funções de maneira ordenada e compartilhada, é fundamental encorajar

Cmte Marcelo Nannini é gestor de segurança operacional do Helicidade. Piloto linha aérea, atualmente voando CJ2+. Bacharel em ciências aeronáuticas. Credenciado pelo CENIPA e GSO pela ANAC.

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SAÚDE NOVA DIRETORIA

MANDATO 2018/2020 – nova diretoria reforça intenção de continuidade no relacionamento já bem sucedido com os órgãos reguladores e governamentais, além de ampliar parcerias, empresas associadas e benefícios oferecidos aos pilotos.

AGO REALIZADA EM 28 DE MARÇO MARCA TROCA DE MANDATO Balanço das contas do mandato anteri­ or, bem como programa de atuação da nova diretoria estão disponíveis para acesso no site ABRAPHE Como anunciado nas convocações oficiais re­ alizadas junto aos associados no primeiro trimes­ tre do ano, no dia 28 de março, no Auditório da Infraero, ocorreu a Assembleia Geral Ordinária – AGO ABRAPHE.

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Na ocasião, ocorreu a leitura da Ata da AGO do exercício anterior, foi apresentado o resumo das contas, disponíveis, também, para acesso a qualquer momento, no site da entidade, no item “Transparência”, além de eleito os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal para o biênio 2018/2020. Como somente houve a inscrição de

uma chapa concorrente para os cargos de Dire­ toria e do Conselho Fiscal, não houve a designa­ ção de uma Junta Eleitoral e o processo de eleição dos novos membros foi conduzido por aclamação da maioria dos presentes à Assem­ bleia Geral, de acordo com a disposição contida no Estatuto Social da Associação.

NOVA DIRETORIA MANDATO 2018/2020 Diretor-Presidente: Thales Augusto Dzioba Pereira Vice-Presidente: Lucas Chizzotti Arrabal Secretário Geral: Guilherme Tomazzeto Juc Diretor Administrativo: Marco Aurélio de Moraes Graciotti Diretor de Associados: Divaldo de Oliveira Diretor de Comunicação: Glauco Castro Silva Diretor de Instrução e Disciplina: Uberacy Marcos Tottolli da Silva Diretor de Relações Institucionais: Arthur Petrikas Fioratti Primeiro Suplente de Diretoria: Guilherme Souza Queiroz Ferraz Segundo Suplente de Diretoria: Roberto da Silva Prado Filho CONSELHO FISCAL Presidente: Leonardo Rebuffo Primeiro Conselheiro: Daniel Bastos Segundo Conselheiro: Veronica Martins de Sousa Suplente: Carlos Eduardo Courtois Duverger

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ENTREVISTASAÚDE

“A mensagem principal é tornar a ABRAPHE mais forte e verdadeiramente nacional” -CMTE THALES PEREIRA

Cmte Thales Pereira, o novo presidente da ABRAPHE Relação com a aviação por helicóptero vem desde pequeno. Filho de piloto de helicóptero assume com o propósito de uma “ABRAPHE, efetivamente brasileira” A memória é afetiva. Filho de piloto de helicóptero, a relação do comandante Thales Pereira com a aviação por asa rotativa vem desde pequeno. Com cinco anos, já voava acompanhando o pai e, ao atingir a idade para poder lançar seus próprios voos, seguiu na formação de piloto asa rotativa, iniciando seus primeiros voos como piloto comercial aos 20 anos, assumindo aos 24 anos como comandante

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de Bell 407, pilotando para uma das principais instituições financeiras do país. De lá para cá, são 22 anos de história entre um curto período de tempo no offshore e o mercado executivo na capital de São Paulo. Em seu discurso, o aprendizado de pai para filho: “Acredito muito que quanto mais profissional o aviador for, mais frutos colheremos ao longo da nossa


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carreira. A busca pela excelência nessa profissão cmte. Arthur Fioratti, até assumir a presidência no biênio 2018/2020. sempre foi meu maior objetivo”, relata. A seguir, um pouco mais sobre o novo À frente da ABRAPHE, o histórico vem de um curto período como presidente do conselho presidente da ABRAPHE, num breve jogo de fiscal em 2014, seguido da posição de vice- perguntas e respostas. presidente na gestão anterior, comandada pelo

1. Quais os objetivos a frente da ABRAPHE no Biênio 2018/2020?

vo. Não faria sentido ser diferente. Além dos que já estavam na gestão anterior, inclusive o próprio Arthur (cmte Arthur Fioratti, ex-presidente), busquei profissionais que eu acredito. Pessoas sérias, comprometidas, que eu agradeço em ter aceitado o convite. As decisões nunca são toma­ das de forma unilateral, ao contrário. Procuro ouvir os diversos pontos de vista para tomar a melhor decisão possível para atender as necessi­ dades dos pilotos de helicóptero.

Cmte Thales – Meus objetivos são tornar a ABRAPHE maior e mais forte e verdadeiramente brasileira. Sem desmerecer nenhum dos manda­ tos que me antecederam, ao contrário, ciente em dar andamento no que de positivo foi deixado de legado pelos que me antecederam, mas poden­ do imprimir a crença que me acompanha nesta história minha com a entidade de que a ABRAPHE se torne efetivamente brasileira. Ampliando o cir­ cuito de atuação e, neste sentido, tenho busca­ 4. Cmte Thales por cmte Thales? do ações e eventos fora de São Paulo, voltados a Cmte Thales – Uma pessoa em busca da ex­ segurança de voo e ao fortalecimento da nossa presença junto aos pilotos que estão fora de São celência em tudo que faz. Um cara exigente, mas ao mesmo tempo, com um coração enorme para Paulo, também. atender a todos.

2. O que esperar deste mandato que se inicia?

5. Qual a mensagem aos associados ABRAPHE?

Cmte Thales – A minha total dedicação. É uma Cmte Thales – A ABRAPHE é de todos, perten­ honra pra mim presidir a entidade. Farei o possí­ vel para que as expectativas em relação a minha ce a todos e precisa da participação de todos. A pessoa e ao cargo que ocupo sejam alcançadas. entidade passou por uma fase difícil, por momen­ tos difíceis, tivemos uma debandada de associa­ dos, às vezes por falta de compreensão, às vezes por falta de interesse mesmo em ajudar. Mas a 3. Nesta gestão há diretores que já passaram mensagem principal é tornar a ABRAPHE mais por mandatos anteriores e novos diretores. forte. A ABRAPHE está aqui para defender, ajudar Como define a equipe diretora e quais critéri- os pilotos. A ABRAPHE é a Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero. A ABRAPHE não está os determinantes na sua formação? aqui para defender ou trabalhar para um grupo Cmte Thales – Minha equipe é formada por específico, a ABRAPHE está aqui para representar pessoas mobilizadas e unidas no mesmo objeti­ toda a classe.

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Foto: Marcus Schlaf

DIGITAL

FROTA COM HELIONIX ATINGE MARCO DE 100 MIL HORAS DE VOO O conjunto de aviônico digital exclusivo da Airbus Helicopters equipa hoje os modelos H135, H145, H175 e, em breve, o H160

A

frota de helicópteros da Airbus equipa­ dos com o sistema de aviônico Helionix superou o marco simbólico de 100 mil horas de voo apenas três anos após o início das operações dos clientes. O conjunto de aviônico digital entrou em serviço inicialmente no modelo H145 e no H175 e foi posteriormente certificado no H135. No futuro, equipará também o H160 e outros heli­ cópteros na atual e futura linha de produtos da Airbus Helicopters.

Projetado pela Airbus Helicopters para ofere­ cer maior flexibilidade de missão e segurança ope­racional, o Helionix surgiu da necessidade dos operadores de um sistema de aviônico mais po­ deroso com funções específicas para helicópteros e maior capacidade de processamento, mas que fosse mais fácil de utilizar e dependessem de menos telas. É composto de dois computado­ res e um layout de cockpit único com até quatro monitores eletrônicos projetados para melhorar a consciência situacional dos pilotos em voo.

“O Helionix é um conceito de família que foi Mais de 250 helicópteros são operados hoje aclamado pelos usuários por sua intuitiva inter­ com o Helionix, envolvendo mais de 40 opera­ face homem-máquina e pelo piloto automáti­ co, recursos que permitem que os pilotos se dores em todo o mundo.

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concentrem mais plenamente no próprio voo e aumentem a segurança”, declarou Jean-Jacques Mevel, Head do Programa Helionix. “Continua­ mos investindo no Helionix com um frequente aprimoramento do software, que recentemente incluiu o reforço dos recursos SAR, bem como o modo Rig N ‘Fly de aproximação automática de plataformas de petróleo”.

de Choques com o Terreno para Helicóptero e um Sistema de Visão Sintética, proporcionam aos pilotos plena percepção situacional.

O próximo passo envolverá o aprimoramento de funções como a Transmissão Automatizada de Vigilância Dependente, o Sistema de Visão Sintética e os modos avançados do Sistema de Alerta e Monitoramento do Terreno para Heli­ O conjunto de aviônico inclui um piloto auto­ cóptero, além de propor soluções avançadas de mático de quatro eixos para reduzir a carga de conectividade. trabalho do piloto e um Indicador de Primeiro Mais de 250 helicópteros são operados hoje Limite no qual os dados do instrumento do mo­ com o Helionix, envolvendo mais de 40 opera­ tor são mostrados abaixo de um indicador. Um dores em todo o mundo e realizando uma am­ sistema de navegação e comunicação GPS e um pla gama de missões como Serviços Médicos de Sistema de Consulta de Tráfego completam o Emergência (EMS, sigla em inglês), segurança, conjunto, enquanto um sistema de missão, in­ petróleo e gás, SAR, VIP, entre outros. cluindo o Mapa Digital, um Sistema de Prevenção

Foto: Fabre Lorette

Mais de 250 helicópteros são operados hoje com o Helionix, envolvendo mais de 40 operadores em todo o mundo.

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