Relâmpagos piscam sobre São Paulo, Brasil, em 2014. Em 31 de outubro de 2018, o maior raio já registrado atingido no Brasil, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial
Relâmpago quebram recordes Autoridades confirmaram dois relâmpagos ‘megaflash’ no Brasil e na Argentina que atingiram recordes mundiais anteriores Fotos Divulgação/OMM, Nasa/ NOAASatellites
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m 31 de outubro de 2018, uma teia de raios de aranha se desenrolou sobre o Brasil, estendendo-se 440 milhas no céu - um comprimento aproximadamente equivalente à distância entre Boston e Washington, DC. O flash colossal bateu o recorde de maior raio registrado na distância. Até a presente data. O evento eletrizante é uma das duas batidas recordes recentemente confirmadas por um comitê da Organização Meteorológica Mundial (OMM), segundo comunicado . Outro raio se iluminou no norte da Argentina em 4 de março de 2019, por 16,73 segundos, estabelecendo
um recorde pela maior duração registrada de um relâmpago.“Esses são extremos inacreditáveis e impressionantes”, disse Randall Cerveny, membro do comitê da OMM e cientista da Arizona State University, a Matthew Cappucci. As descobertas dos “megaflashes” foram publicadas pelas Cartas de Pesquisa Geofísica da American Geophysical Union. Pesquisadores da OMM usaram imagens de satélite para confirmar os recordes. A equipe publicou suas descobertas na revista Geophysical Research Letters recentemente. Relâmpagos resultam de um acúmulo de cargas elétricas desequilibradas em sistemas de tempestades, de acordo com a NASA. Normalmente, os flashes medem apenas alguns
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quilômetros e duram apenas um ou dois segundos, relata Cappucci. “Megaflashes”, por outro lado, são redes complexas de raios que se espalham horizontalmente, às vezes por centenas de quilômetros, relata Doyle Rice. Como Cappucci relata, pesquisas emergentes demonstram que os megaflashes podem ser mais comuns do que os cientistas pensavam. Os enormes flashes também podem se expandir até o tamanho do sistema de tempestades que os cria - portanto, quanto maior a tempestade, maior o potencial para um enorme show de luzes. A América do Sul é propensa a enormes sistemas convectivos de mesoescala, que são redes de trovoadas que podem se estender por até 96 quilômetros no verão.
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