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Presépio descoberto por baixo da pintura do século XVI da decapitação de João Batista

Especialistas esperam que um exame mais aprofundado traga informações sobre a idade, os antecedentes e a história da tela

O menino Jesus, antes (à esquerda) e depois dos conservadores (à direita), adicionou marcas que revelavam a aparência única da pintura

Texto *Meilan Solly Fotos Universidade de Northumbria / Museu Bowes

Nos últimos anos, a radiografia revelou revelações de peças pintadas em excesso, detalhes e rascunhos em obras de luminares como Vermeer , Artemisia Gentileschi , Edgar Degas , René Magritte , Pablo Picasso e Rembrandt .

Agora, uma pintura religiosa do século XVI está pronta para se juntar às obras-primas de várias camadas: por um comunicado à imprensa , os conservadores de arte da Universidade de Northumbria da Inglaterra descobriram recentemente um presépio escondido enquanto realizavam um exame de raio-x de uma tela danificada “A decapitação de São João Batista”.

A obra há muito esquecida mostra o menino Jesus deitado em uma manjedoura, cercado por um anjo coroado com halo, um dos três homens sábios e uma figura que pode ser um pastor, de acordo com Harrison Jones, do Metro . O esboço de um edifício que se acredita ser estável pode ser visto em segundo plano.

“É realmente incomum encontrar pinturas escondidas dessa maneira”, diz Nicky Grimaldi , especialista em conservação que ajudou a identificar a cena pintada, no comunicado.

Grimaldi e seus colegas avaliaram inicialmente a tela - adquirida por John e Joséphine Bowes, fundadores do Museu Bowes local , durante o século 19 - para determinar quanto dano ele sofreu desde a sua criação, cerca de 400 anos atrás.

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A pintura original da decapitação de São João Batista

Pouco se sabe sobre o passado da pintura, mas o comunicado de imprensa afirma que ela foi trabalhada no estilo medieval tardio e provavelmente pertencia a um retábulo maior. Como outras obras do período, a tela, que encontra o santo cristão apertando as mãos (presumivelmente em uma oração buscando a salvação antes da execução), é montada em um grande painel de madeira. Ele sofreu uma perda significativa de tinta ao longo dos séculos, principalmente nos locais em que as tábuas de carvalho, pinho ou castanha do suporte estão juntas.

Para iniciar o processo de conservação, a equipe realizou uma análise de raios-X da cena da decapitação.

“Isso”, diz Grimaldi, “foi quando percebemos que havia mais na pintura do que pensávamos originalmente”. Como o conservador de Northumbria explica, a folha de ouro usada para acentuar a auréola de Cristo infantil é visível nas radiografias do presépio subjacente. Linhas copiadas na tela a partir de um desenho preparatório, ou desenho animado, também aparecem, escurecidas com um tipo de tinta à base de chumbo visível no raio-X. As descobertas da equipe acrescentam mais do que elucidam os mistérios que cercam a tela.

Os especialistas não sabem ao certo quando a natividade foi pintada ou por que foi posteriormente encoberta, e o nome do artista - ou artistas - que criou as cenas pode nunca ser conhecido.

A análise de raios X revelou uma paisagem oculta que descreve o nascimento de Cristo

Ainda assim, avaliações adicionais conduzidas pela Grimaldi e pela cientista forense Michelle Carlin podem oferecer algumas das respostas a essas perguntas, ou pelo menos fornecer mais informações sobre a idade, os antecedentes e a história do trabalho.

Uma figura que se acredita ser um dos três sábios antes (à esquerda) e depois (à direita) dos conservadores adicionou marcas que revelavam a aparência única da pintura

Avançando, os pesquisadores planejam realizar uma análise química da tinta usada nas cenas, utilizando ferramentas que incluem um microscópio eletrônico de varredura, espectroscopia de raios X com dispersão de energia e refletografia por infravermelho.

Jon Old, um conservador que limpou a tela há vários anos, diz a Amy Walker, que notou marcas indicativas de uma pintura oculta ao remover verniz da cena de João Batista.

“Eu pensei que seria uma coisa divertida para os alunos, então doamos para a universidade”, diz Old. “É uma descoberta rara. Só descobri há um mês sobre o presépio, mas é realmente muito fascinante”.

(*) Smithsonianmag.Com

Territórios Sustentáveis entrega mais de 100 adesões ao programa As adesões são acompanhadas de títulos de terra, ações de regularização ambiental e registros agroindustriais

Fotos Marco Nascimento, Marcos Santos /Ag. Pará

Helder Barbalho e dos titulares das oito secretarias e órgãos estaduais que integram o Programa. Ao todo foram entregues 106 adesões, acompanhadas de títulos de terra, além de 12 certificados de Agroindústria, e o governador anunciou ainda a implantação de três novos viveiros na Área de Proteção Triunfo do Xingu.

“Ao mesmo tempo que o Governo cobra obrigações e deveres, precisa também trazer serviços e benefícios. É o que estamos fazendo hoje com o Territórios Sustentáveis, dentro da estratégia do Plano Estadual Amazônia Agora, mostrando ao produtor rural que não estamos aqui só para fiscalizar, mas para ajudar e promover o desenvolvimento sustentável”, ressaltou o

como a linha de crédito. “Esse é um sonho realizado. Eu estou muito feliz de saber que agora eu tenho o documento da minha propriedade e posso pedir crédito no banco para investir na minha horta e ajudar na plantação”, comemorou dona Antonia. O Programa Territórios Sustentáveis é um dos pilares do Plano Estadual Amazônia Agora, coordenado pela Semas, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável no campo agregando ações de apoio técnico aos produtores rurais, regularização fundiária e ambiental, acesso a novos mercados e linhas de crédito. As ações são realizadas pela Força-tarefa do Programa, que reúne a SeProdutora rural de São Félix do Xingu recebe a adesão ao Territórios Sustentabilidade (Semas), Emater, InstiSustentáveis do governador e titulares da Semas e Iterpa tuto de Terras do Pará (Iterpa), Agência As entregas das adesões ao Territórios Sustentáveis foram feitas no Sindicato dos Produtores Rurais de São Félix do Trabalhadora rura, dona Antonia Costa cultiva hortaliças na área rural de São Félix e ficou feliz por receber o título da terra e, agora, está também ansiosa para ter de Desenvolvimento Agropecuário do Pará (Adepará), Ideflor-Bio, Secretaria de Desenvolvimento de Energia e Mineração do Pará (Sedeme), Secretaria de Desenvolvimento da Aquicultura e Pesca Xingu, com a participação do governador acesso aos outros benefícios do Programa, (Sedap) e Banpará.

cretaria de Estado de Meio Ambiente e governador Helder Barbalho. Entre os benefícios da adesão ao Programa TS, está o acesso à linha de crédito do Banpará, exclusiva para os participantes

“Além da inovação da estratégia integrada, o Plano Estadual Amazônia Agora, por meio dos Territórios Sustentáveis alcança o que existe de mais importante, o acesso à confiança das pessoas que estão vendo o projeto acontecer. Isso restaura a credibilidade do Estado em fazer uma política pública ambiental séria”, ressaltou o titular da Semas, Mauro O’ de Almeida. Ele enfatizou que para o Programar chegar a esse momento de entregas, o caminho foi de muito trabalho de campo, desde o início do mês de agosto de 2020.

“O foco do TS é garantir avanços econômicos e tecnológicos do setor rural, aliado às boas práticas ambientais, por isso tem sido muito bem aceito entre os agricultores, com a presença constante de vários órgãos do Governo do Estado. A união das secretarias e órgãos foi fundamental para que hoje, de fato, os agricultores inscritos pudessem receber os produtos”, afirmou a titular da Emater, Cleide Amorim.

Outro importante produto entregue pelo Programa é a viabilidade comercial da produção, garantida pelos certificados de agroindústria emitidos pela Adepará. “Hoje nós estamos muito felizes, colhendo os frutos de quase um ano de trabalho de campo desse projeto inovador que reúne as secretarias com um objetivo de promover o desenvolvimento sustentável. Também estamos entregando os títulos de registro de Agroindústria, o que possibilita a comercialização desses em todo Estado”, explicou Jamir Macedo, diretor da Adepará.

A regularização fundiária e ambiental também é um dos maiores anseios de quem se inscreve no TS, como é o caso do agricultor Divino Ribeiro da Silva. Ele planta hortaliças e tem cerca de 40 cabeças de gado na propriedade onde vive há 20 anos, em São Félix do Xingu. Mas, ele não tinha os documentos da terra e se sentia ameaçado.

“Agora eu tenho o meu título de terra, que vai ficar para os meu filhos e netos. Ninguém vai poder tirar a gente daqui. É um sonho que eu achava que nunca ia realizar e aconteceu”, disparou Divino Silva, emocionado.

Comunidades da APA Triunfo do Xingu recebem incentivo para produção de cacau

“É o Estado se fazendo presente, de forma cooperada, colaborando para que o produtor rural tenha acesso a esses serviços públicos. Uma maneira democrática e inovadora de fazer gestão ambiental”, complementou o presidente do Iterpa, Bruno Kono.

O Ideflor-Bio, que trabalha na Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu (APA/TX), com projetos de reflorestamento produtivo, anunciou a implantação de novos viveiros, além dos dois que já tinham sido construído dentro da Àrea de Proteção Ambiental (APA).

“Nós temos agora o compromisso de implantar mais 10 viveiros individuais na APA Triunfo do Xingu e mais 14 viveiros comunitários. Isso vai trazer uma nova realidade sustentável para a região do Xingu”, afirmou a presidente do Ideflor-Bio, Karla Bengtson.

A Sedap também inicia um novo ciclo dentro do programa, a partir dos diagnósticos das propriedades, o que permitirá o planejamento das iniciativas de fomento individualizadas de acordo com as necessidades de cada produtor rural.

“Nós iniciamos a assistência técnica e estamos mapeando as principais vocações produtivas de todos os inscritos, para que possamos fazer o fomento de maneira eficiente”, afirmou o titular da Sedap, Hugo Suenaga.

O fortalecimento do cooperativismo e do empreendedorismo em comunidades produtivas faz parte da agenda de capacitação e cursos práticos dentro do TS, um trabalho que é feito pela Sedeme.

“A Sedeme faz toda uma capacitação para que essa comunidades trabalhem o empreendedorismo e o cooperativismo, o que aumenta a geração de renda e empregos na comunidade”, ressaltou o titular da Sedeme, Carlos Ledo.A adesão ao Programa Territórios Sustentáveis também dá acesso à linha de crédito do Banpará, exclusiva para os participantes. Durante o evento, na sexta-feira (4), foi firmado um Acordo de Cooperação entre o Territórios Sustentáveis e o Banco do Estado do Pará (Banpará).

O crédito, nesse caso, será feito sob medida de acordo com a necessidade do produtor rural e o projeto já viabilizado com ajuda das secretarias de Estado, o que vai facilitar a concessão do empréstimo aos produtores.

O coordenador geral do TS e secretário adjunto da Semas, Raul Protázio, frisou que o trabalho está só começando. “Após a entrega dessas adesões, vem todo um trabalho mensal de acompanhamento dessas propriedades para recuperação das áreas, o fomento aos produtores rurais e o acesso ao crédito”, concluiu Raul Protázio.

Helder Barbalho com um dos produtores que receberam o título de propriedade rural, ao lado do presidente do Iterpa, Bruno Kono (d) e do titular da Semas, Mauro O’de Almeida

Governo certifica mais 12 agroindústrias de produtos de origem vegetal

Secretário adjunto da Semas, Raul Protázio

Mais 12 produtores paraenses receberam certificados de agroindústrias de produtos de origem vegetal, concedidos pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará). Os títulos foram entregues aos produtores pelo governador Helder Barbalho, em São Félix do Xingu, município do sudeste do Pará, também na sexta-feira (4). As empresas passam a comercializar legalmente, e de acordo com as normas de higiene sanitária, polpas de frutas, incluindo goiaba, açaí, carambola, muruci e acerola.

Junto com os certificados, o governo do Estado entregou 106 adesões ao Programa Territórios Sustentáveis, sendo 130 títulos de propriedade de terra.

A regularização fundiária é uma das metas do “Plano Estadual Amazônia Agora”, resultado da força-tarefa que integra órgãos estaduais como o Instituto de Terras do Pará (Iterpa); as secretarias de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), de Desenvolvimento Econômico, Mineração

e Energia (Sedeme), de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e de Segurança Pública e Defesa Social (Segup); Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater); Banco do Estado do Pará (Banpará); Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio), Adepará; polícias Civil e Militar, e Corpo de Bombeiros Militar do Pará;

“Este é o programa do governo que nós denominamos ‘Amazônia Agora’. E o que queremos fazer aqui em São Félix para servir de exemplo para o Brasil, de que podemos diminuir o desmatamento, mas também podemos garantir a produção da dona Maria, do seu José, que estão a 500 quilômetros daqui, para que possam produzir em suas roças e garantir suas rendas”, ressaltou o governador.

Legalidade

Os certificados de agroindústrias de produtos de origem vegetal contribuem para a verticalização da produção estadual, gerando empregos e movimentando a economia da localidade, e ainda propiciando novos negócios para os produtores. O certificado de qualidade da Adepará também confere legalidade à produção, uma vez que o produtor se adequou às normas sanitárias, atendendo a todas as especificações legais e de higiene sanitária para garantir a qualidade do produto. Dessa forma, é agregado valor de qualidade ao produto, abrindo novas possibilidades de comercialização.

É uma grande satisfação poder chegar nesse momento depois de tanto trabalho, que é fruto de um trabalho integrado entre as instituições parceiras que realizam um árduo processo para chegarmos hoje a este resultado. Essas novas agroindústrias poderão ampliar sua produção e comercializar seus produtos em todos os municípios do Estado, o que, consequentemente, proporcionará mais emprego, circulação de dinheiro e desenvolvimento local do setor agroprodutivo, além de empregos indiretos em toda a cadeia”, avaliou Jamir Macedo, diretor-geral da Adepará, após a cerimônia de entrega.

O governador Helder Barbalho durante a entrega dos certificados da Adepará para produtores de São Félix do Xingu

Selo de Qualidade

As indústrias certificadas acabam movimentando toda a cadeia produtiva, desde o campo até a comercialização final, ressaltou a engenheira agrônoma Gabriela Polaro, gerente de Certificação de Madeira da Adepará.

“Esses novos produtores passam a ter o Selo de Qualidade da Adepará e, com isso, também abrem novas possibilidade de comercialização não apenas na comunidade dos produtores, mas com a possibilidade de comercialização em todos os municípios paraenses”, disse a gerente.

Ela acrescentou que “nós, da Agência, entendemos que este trabalho é de suma importância, porque se não houver a agroindústria a produção para no campo. Também já realizamos novos cadastros na região e, partir destes novos cadastramentos faremos estudos e poderemos traçar projetos de políticas

públicas para a população da localidade”.

Governo Federal amplia parcerias para o programa Abrace o Marajó no Pará

Para divulgar e buscar parcerias para as ações do programa Abrace o Marajó, representantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) estiveram em Belém (PA). Durante dois dias (26 e 27 de novembro), o programa foi apresentado e discutido com órgãos públicos e com instituições privadas e da sociedade civil do estado

Fotos Alepa, BioTec-Amazônia, Divulgação/MMFDH, Faepa, Fiepa

Em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) na quinta-feira (26), a secretária-executiva do MMFDH, Tatiana Alvarenga, destacou a importância do programa para a região, que possui oito dos seus 16 municípios entre os 50 piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) no Brasil.

“O programa é um roteiro, um guia de desenvolvimento do território que pretende resgatar a dívida histórica que temos com o Marajó”, disse.Alvarenga destacou a estrutura inovadora do Abrace o Marajó, que conta com a parceria de 16 ministérios integrados para a execução de ações, além de parceiros do Governo do Estado, da sociedade civil e do setor produtivo.

Durante a sessão especial da Alepa, foi instalada a Frente Parlamentar para o Desenvolvimento Sócio Econômico dos Municípios do Arquipélago do Marajó no Pará. A iniciativa institucionaliza o apoio do poder legislativo local ao Marajó.

Na ocasião, o diretor-executivo do programa no MMFDH, Henrique Villa, apresentou o Plano de Ação 2020-2023 do Abrace o Marajó. Ele mencionou os quatro eixos que compõem o programa: desenvolvimento social, produtivo e institucional e de melhoria da infraestrutura na região. Além disso, destacou o comprometimento de diversos parceiros institucionais com os 110 projetos, ações e iniciativas que concretizam o plano.

O presidente da Frente, deputado estadual Galileu Moraes, afirmou que grandes desafios deverão ser enfrentados para garantir a melhoria das condições de vida da população das cidades do Marajó. “Teremos aqui um espaço de debate e diálogo com o Governo Federal e autoridades estaduais, locais, parlamentares e

da sociedade civil”, disse.

Os representantes do MMFDH também estiveram em reuniões com a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) e com a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). “Foram dois dias intensos de trabalho e de encontros altamente produtivos que me ampliam a convicção de que está em marcha a concretização de uma grande rede do bem em prol do arquipélago do Marajó. O Governo Federal fazendo sua parte e os demais parceiros da mesma forma, com um olhar para a população e com decisiva participação do setor produtivo”, destacou a secretária-executiva do MMFDH.

Na ocasião, a Fiepa apresentou aos representantes do ministério um projeto para levar ao território oportunidades de treinamento e capacitação da população, por meio de uma embarcação customizada para se tornar um ambiente de formação adequado.

“Esse é o tipo de projeto que acreditamos, que nos parece adequado a realidade local - a embarcação pode levar a qualquer ribeirinho, independentemente de onde esteja, oportunidades de qualificação profissional. Estamos com os olhos brilhando e vamos levá-lo à ministra Damares Alves”, ressaltou a secretária Tatiana Alvarenga.

As reuniões contaram com a presença da superintendente da Sudam no Pará, Louise Caroline Campos Löw, do presidente da Fiepa, José Conrado de Azevedo, e do vice-presidente da Fiepa, Clovis Armando Lemos.

Diálogo

Durante o encontro, quando a diretoria da Fiepa e Senai apresentou o Projeto de Barco Escola à comitiva do MMFDH. O Projeto do Barco Escola, foi desenvolvido pelo SENAI Pará, junto com a Universidade Federal do Pará (UFPA), e será capaz de levar à região cerca de 100 diferentes tipos de cursos gratuitos, nas áreas de Alimentos e Bebidas, Automotiva, Construção Civil, Refrigeração e Climatização, Têxtil e Vestuário, Tecnologia da Informação e Metal Mecânica

Em uma reunião conjunta com a Fiepa e a Federação da Agricultura e Pecuária (Faepa), na sexta-feira (27), os representantes apresentaram o Abrace o Marajó para presidentes dos Sindicatos de Produtores Rurais do Arquipélago do Marajó.

Ouvindo produtores rurais e cidadãos do arquipélago do Marajó

Ao centro o vice-presidente da Fiepa, Clóvis Carneiro, com a secretária-executiva do MMFDH, Tatiana Alvarenga e o coordenador do Abrace o Marajó, Dr. Henrique Villa, em reunião na Sede da Faepa

A comitiva teve a oportunidade de ouvir produtores rurais e cidadãos do arquipélago.

Durante o encontro, Tatiana Alvarenga afirmou que os relatos do que ocorre no Marajó e de quem vive por lá sobre as condições de vulnerabilidade social na região, por exemplo, são a razão do programa. “Fomos movidas pela situação de vulnerabilidade, a violência contra crianças, sobretudo. A partir do diálogo e da ação coletiva entre as diferentes esferas do poder público, instituições privadas e sociedade civil, temos todas as condições de resolver essas situações inaceitáveis”, disse. Villa destacou que a oferta de canais de denúncia sobre a violação de direitos humanos é um dos principais iniciativas consignadas no plano de ação no Marajó.

“Por meio do combate a inaceitáveis violações de direitos humanos no Marajó estamos utilizando estratégias de desenvolvimento regional para levar um conjunto de iniciativas ao território. Para isso, o diálogo com a população local é importantíssimo. São eles que nos dão a medida das prioridades e dos maiores desafios a serem encaminhados”, complementou. Em seguida, ao falar principalmente para os prefeitos eleitos que estiveram no encontro, Villa reiterou a importância da gestão local no resgate do território. “Vocês são os principais protagonistas do território. Representam o comando político e o maior ponto de apoio à população local.

Aproveitem a iniciativa do projeto do BNDES de modernização das 16 prefeituras locais. Estamos juntos na empreitada de transformar o território e tenho a convicção de que o Marajó nunca mais será o mesmo”, finalizou.

Na mesma ocasião, o procurador do Estado e assessor jurídico da Faepa, Fábio Moreira, ressaltou a importância da regularização fundiária no Marajó. A intenção é proporcionar condições para produtores rurais trabalharem com segurança jurídica.

A comitiva do MMFDH na sede da BioTec-Amazônia com o DiretorPresidente, Professor José Seixas Lourenço, durante a visita

Tanto o ordenamento territorial como a regularização fundiária estão no plano de ação 2020-2023 do Programa

Abrace o Marajó

A comitiva do MMFDH visitou ainda as instalações da BioTec-Amazônia, associação de direito privado qualificada pelo Governo do Estado do Pará como organização social para promover o uso sustentável da biodiversidade estadual e regional. Um dos objetivos da instituição é apoiar a criação e a consolidação de ambientes de inovação nas regiões de integração do Estado.

A Biotec sinalizou que será parceira do Abrace o Marajó na qualidade de gestora do Centro de Desenvolvimento Regional do Pará, outra ação inserida no plano de ação do programa.

O programa

Na visita a BioTec-Amazônia, José Seixas Lourenço, a Secretária-Executiva do MMFDH, Tatiana Alvarenga o Diretor-Executivo do programa, Henrique Villa, e a Deputada Estadual, Heloisa Guimarães

Criado pelo Governo Federal em março deste ano, o programa busca o desenvolvimento socioeconômico dos 16 municípios que compõem a Ilha do Marajó (PA).

As ações são uma resposta estratégica para a recuperação da dignidade humana da população marajoara. O Marajó possui cerca de 550 mil habitantes.

É o maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta. Formado por cerca de 2.500 ilhas e ilhotas, tem enorme potencial de desenvolvimento e crescimento, mas, convive historicamente com uma realidade de pobreza e exclusão, refletida nos indicadores do IDHM citados anteriormente.

DENUNCIE

A pobreza e exclusão refletidas no baixo IDH dos municípios marajoaras se materializam nas formas mais inaceitáveis no Arquipélago. São violações sistemáticas aos direitos humanos e agressões recorrentes a mulheres, crianças, jovens e adultos, pessoas com deficiência, idosos e trabalhadores em geral. O Abrace o Marajó atuará onde essas violações do direito estão identificadas, em um contexto sistêmico, com a coordenação e integração de atores públicos e privados.

Criado pelo Governo Federal em março deste ano, o programa busca o desenvolvimento socioeconômico dos 16 municípios que compõem a Ilha do Marajó (PA).

O Plano de Ação 2020-2023 do Programa Abrace o Marajó vai produzir um novo olhar ao território e servir de guia para o desenvolvimento do Arquipélago.

O Programa convida a todos que abracem o Marajó – instituições governamentais no âmbito federal e estadual, as 16 prefeituras locais, o terceiro setor, a iniciativa privada, e extensivo a todos os brasileiros.

O município de menor índice de desenvolvimento humano do País está no Arquipélago e outros 7 estão entre os 50 de menor IDH também. As ações são uma resposta estratégica para a recuperação da dignidade humana da população marajoara.

O Marajó possui cerca de 550 mil habitantes. É o maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta. Formado por cerca de 2.500 ilhas e ilhotas, tem enorme potencial de desenvolvimento e crescimento, mas, convive historicamente com uma realidade de pobreza e exclusão, refletida nos indicadores do IDHM citados anteriormente.

Ao todo, são mais de 110 ações,divididas em quatro eixos:

•Desenvolvimento Social: busca reduzir a vulnerabilidade social e ampliar a entrega de políticas sociais à população marajoara;

•Infraestrutura: o objetivo é incrementar oferta de infraestrutura clássica aos municípios do Marajó;

•Desenvolvimento produtivo: tem como finalidade valorizar o produto regional, verticalizar a produção, melhorar o ambiente de negócios, aumentar a qualidade do produto regional, ampliar mercados e a produtividade local;

•Desenvolvimento institucional: procura fortalecer a capacidade institucional de gestão e governança em políticas públicas com formação e treinamento de servidores e colaboradores.

A fabricação avançada foi acelerada devido ao COVID-19

Maneiras de capacitar a força de trabalho da manufatura para sobreviver à pandemia e prosperar além dela

Antes da pandemia COVID-19, a flexibilidade da mão de obra, a transformação digital e a excelência operacional eram os pilares da Quarta Revolução Industrial emergente. Agora, essas áreas fornecem linhas de vida vitais para construir resiliência durante a crise e depois dela. As empresas industriais que tomarem medidas ousadas para fortalecer sua força de trabalho e investimentos em tecnologia serão mais resistentes e mais propensas a ter sucesso, não importa as incertezas que surjam em seu caminho

Texto *Lawrence Whittle **Stephen Subasic ***Tracy Keogh Fotos WEF

Huando o navio de pesquisas alemão “Polarstern” retornar ao seu porto de origem, Bremerhaven, na segunda-feira (12 de outubro), após um ano no Ártico, o líder da expedição Markus Rex também estará a bordo.

Há dez meses, foram detectados os primeiros casos de COVID-19. Desde então, empresas, cadeias de suprimentos e economias inteiras foram interrompidas e forçadas a se adaptar a uma “nova normalidade”, onde a mudança é constante e a agilidade é crítica. Mais de 48% dos entrevistados em uma pesquisa recente do Fórum com os maiores especialistas em risco do mundo disseram estar mais preocupados com uma interrupção das cadeias de suprimentos globais. Outro relatório do Fórum afirma que a crise do COVID-19 afetou mais de 75% da produção mundial de manufatura. Por mais importante que seja atender às necessidades e preocupações imediatas, enquanto as taxas de casos COVID-19 flutuam em todo o mundo, os fabricantes devem se preparar para a recuperação e para a Grande Reinicialização. Agora, mais do que nunca, os líderes da indústria perceberam que precisam se transformar em uma manufatura ágil e sustentável. As empresas devem estar prontas para uma mudança de habilidades com uma demanda crescente por habilidades tecnológicas, sociais e cognitivas superiores”.

Valérie Ferret, vice-presidente 3DEXPERIENCE Edu, Dassault Systèmes

Mesmo antes da pandemia, a flexibilidade da mão de obra, a transformação digital e a excelência operacional eram os pilares da Quarta Revolução Industrial emergente.

Agora, essas áreas fornecem linhas de vida vitais para construir resiliência durante a crise e depois dela.

Um profundo senso de urgência fez com que as organizações buscassem soluções e abordagens mais pragmáticas para identificar as habilidades, práticas e tecnologias mais importantes para a resiliência e uma recuperação bem-sucedida - e rapidamente ampliando os programas que consideraram eficazes.

Embora o aumento na adoção de ferramentas digitais modernas para funcionários da linha de frente tenha sido muito notável em 2019, talvez um dos poucos pontos positivos deste ano seja a maneira como os holofotes foram colocados sobre esses funcionários essenciais.

Agora há um reconhecimento mais global da necessidade de operações ágeis em andamento para acelerar a adoção de ferramentas digitais modernas para melhorar o status e a proficiência do trabalho de linha de frente.

Nos últimos meses, membros da Plataforma do Fórum para Moldar o Futuro da Manufatura e Produção Avançada e da Plataforma para Moldar o Futuro da Nova Economia e Sociedade - incluindo empresas globais industriais e de manufatura, instituições acadêmicas e fornecedores de tecnologia - vieram juntos para identificar as principais prioridades da força de trabalho, habilidades e ferramentas que não só se provaram essenciais para manter as operações em funcionamento durante a pandemia, mas também serão essenciais para a recuperação do ecos-

1. Segurança e bem-estar do funcionário

*Cada membro da equipe contribui para manter nossa força de trabalho e famílias seguras, tanto dentro da fábrica quanto em casa. *Cultura de segurança focada com requisitos de PPE expandidos e propriedade em todos os níveis da organização. sistema de manufatura e produção. Em uma pesquisa recente com empresas de manufatura, os entrevistados foram solicitados a avaliar suas próprias organizações com informações do chão de fábrica, executivos e colegas.

O tema dominante: “Capacitando a força de trabalho da fábrica com conhecimento e ferramentas digitais”, será essencial para sobreviver à atual pandemia e garantir que as operações possam se adaptar às mudanças a qualquer hora, em qualquer lugar - crise ou não. Junto com isso, ter padrões operacionais sólidos e práticas enxutas são essenciais para navegar nesta crise e no fu-

Mais especificamente, a pesquisa destaca cinco prioridades:

turo da manufatura.

A saúde e a segurança dos funcionários em ambientes industriais sempre foram uma prioridade, mas a crise do COVID-19 agravou isso. As instalações de manufatura foram abertas (se é que foram fechadas) e os trabalhadores da linha de frente estão no centro da ruptura. Uma questão importante é desenvolver a confiança dos trabalhadores na capacidade de seus empregadores de mantê-los seguros e protegidos e priorizar seu bem-estar mental geral.

Chamar os trabalhadores da fábrica de “heróis” não é suficiente. Em vez disso, os trabalhadores querem e precisam ter uma palavra direta sobre se voltam ao trabalho, como voltam e quais as condições de segurança existentes. As diretivas de cima para baixo e a liderança precisam ser acompanhadas por informações de baixo para cima e pela influência real nessas decisões e em seu monitoramento e aplicação. Onde sindicatos e / ou conselhos de trabalhadores estão presentes, essas instituições precisam se engajar em moldar as novas condições de trabalho.

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2. Treinamento cruzado, qualificação e desenvolvimento profissional

*Incentivamos o desenvolvimento profissional contínuo, planejamos webinars para que eles se juntem e expandam seus conhecimentos e ampliem suas redes. A chave é mantê-los engajados.

*A estratégia de operador treinado 2 + 1 foi destacada como uma oportunidade de melhoria e um grande benefício da mitigação de risco.

A natureza incerta desta crise destacou a importância do desenvolvimento da força de trabalho e do treinamento cruzado nas linhas de frente. Os fabricantes tiveram que realizar mudanças de linha rapidamente para produzir produtos, volumes e combinações diferentes, e tiveram que controlar assumir as linhas de trabalhadores doentes.

Software que fornece conteúdo digital just-in-time e aprendizado - como procedimentos de trabalho digitalizados e interativos que garantem que cada etapa seja seguida com precisão e as informações estejam prontamente disponíveis por meio de um dispositivo móvel - estão se tornando uma norma no chão de fábrica. As empresas que oferecem oportunidades para os funcionários desenvolverem competências múltiplas, desde habilidades técnicas (automação, TI, engenharia, ciência de dados) até habilidades “soft” (comunicação, adaptabilidade, propriedade, colaboração, solução de problemas), serão mais resilientes no longo prazo prazo.

3. Adoção de tecnologia para aumentar

*O clima promoveu a necessidade de revisar nossa estratégia digital para explorar a extensão do ‘segmento digital’ em toda a nossa operação, cadeias de suprimentos e até mesmo em nossos clientes OEM.

*Os painéis do chão de fábrica ajudaram a equipe a se manter alinhada com os problemas críticos de produção.

A falta de ferramentas digitais modernas para os funcionários da linha de frente está na ordem do dia há algum tempo, mas a COVID acenou com a necessidade de fornecer essas ferramentas para maior agilidade ‘.

As tecnologias que suportam o trabalho remoto, como gêmeos digitais, realidade aumentada, monitoramento remoto de máquinas e painéis digitais, estão ajudando as empresas a manter a flexibilidade dos negócios agora e nos próximos anos. A automação e a robótica ajudam a garantir que as operações continuem quando surgirem desafios imprevisíveis de pessoal e falta de mão de obra. Além disso, envolver os trabalhadores como parceiros, permitindo-lhes contribuir com o design e a implantação de novas tecnologias, é fundamental para impulsionar o suporte e a adoção.

Esta pandemia nos ensinou a importância do trabalho padrão e de uma força de trabalho multifuncional, especialmente quando você considera que a disponibilidade da força de trabalho pode ser interrompida a qualquer momento. O uso de ferramentas e tecnologias digitais tem ajudado muito nisso, incluindo nossas funções de suporte que podem funcionar remotamente melhor do que nunca, enquanto ainda permitem que nossas instalações de manufatura permaneçam abertas e operem em sua capacidade.

Craig Zielinski, vice-presidente de fabricação - Américas, Stanley Black & Decker

*Aprendemos que somos verdadeiramente uma força de trabalho distribuída, o que significa que após o COVID, temos a oportunidade de continuar colaborando via Zoom, Microsoft Teams, etc. Aprendemos que podemos trabalhar em casa.

*Liderar equipes virtuais é uma habilidade.

As empresas de manufatura devem esperar apoiar o trabalho remoto e continuar a colaborar remotamente com seus clientes e fornecedores em um futuro previsível. Para a maioria das organizações, a crise do COVID-19 revelou não apenas a extensão de sua capacidade de apoiar e gerenciar uma força de trabalho remota, mas a rapidez com que as tecnologias digitais permitiram que se adaptassem a essa nova forma de operação e colaboração.

Além disso, ao decidir quem pode voltar ao trabalho, é imperativo que a saúde pessoal de cada funcionário e as circunstâncias familiares sejam consideradas. Não é provável que as circunstâncias e os riscos de dois funcionários sejam idênticos, mesmo para duas pessoas semelhantes que desempenham funções iguais ou muito semelhantes. Alguma combinação de trabalho remoto e no local provavelmente será a norma para muitas pessoas por muito tempo. Gerenciar essas diversas situações, e respeitá-las, será um desafio considerável.

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