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Inatividade física na quarentena pode aumentar as estatísticas de mortes
from Pará+ 225
Minha mãe sempre costumava dizer ‘tamanho único para ninguém’ e isso certamente será verdade, pois os locais de trabalho - especialmente empresas com vários arranjos de trabalho em vários locais em diferentes estágios da pandemia - determinam como reabrir. Por razões além dos riscos à saúde, alguns líderes podem decidir não trazer certos funcionários de volta ao escritório, pois eles se acostumaram a um ‘novo normal’ que é totalmente remoto, inclusive para funções de negócios anteriormente consideradas impossíveis de realizar em casa.
Tracy Keogh, CHRO, HP Inc
5. Comunicação organizacional e visibilidade
*Asseguramos não apenas de expandir as medidas de segurança (EPI, monitoramento de temperatura, limpeza expandida), mas também de explicar a cada funcionário o porquê.
*A comunicação é a maior chave. A situação está mudando rapidamente e nossas respostas estão evoluindo à medida que compartilhamos as melhores práticas com nossos colegas. Manter nossa equipe a par do novo normal é essencial.
Junto com o trabalho remoto, pois o “novo normal” está a necessidade de quase indexar em excesso a comunicação e a transparência da força de trabalho - já que os funcionários da linha de frente no local precisam ficar conectados a outras equipes, locais e gerentes de fábrica que não podem mais circular facilmente o chão de fábrica. As equipes devem priorizar a comunicação regular e promover uma cultura verdadeiramente voltada para as pessoas. A comunicação deve ser tanto de baixo para cima quanto de cima para baixo. Permitir que os trabalhadores falem, ouçam e respondam à força de trabalho será mais crítico como práticas gerenciais padrão do que antes da crise.
Uma oportunidade para construir resiliência
Pessoas, empresas e a sociedade foram afetadas pela crise do COVID-19 de formas inimagináveis. Olhando para o futuro, as empresas industriais que tomarem medidas ousadas agora - em parceria com sua força de trabalho e instituições trabalhistas - para fortalecer sua força de trabalho e investimentos em tecnologia surgirão mais resilientes e mais propensas a ter sucesso, não importa as incertezas que surjam em seu caminho.
Nos últimos meses, vimos que uma força de trabalho conectada é uma vantagem competitiva. As tecnologias digitais têm sido essenciais para a segurança, reequipamento e ramp up.
E tudo isso começa com a força de trabalho. Os trabalhadores que podem adaptar suas operações às condições de mudança - sejam interrupções repentinas ou mercados em evolução natural - são a base de um negócio resiliente.
Natan Linder, CEO, Tulip
Desenvolvimento sustentavel
Representante Autorizado
Em parceria com
O sistema é alimentado com resíduos orgânicos
Bactérias decompõem o resíduo orgânico no biodigestor
O biogás é armazenado no reservatório de gás para ser usado em um fogão
O fertilizante líquido pode ser usado em jardins e plantações
O sistema tem capacidade de receber até 12 Litros de resíduos por dia. O equipamento produz biogás e fertilizante líquido diariamente.
Totalmente fechado mantendo pragas afastadas.
Em um ano, o sistema deixa de enviar 1 tonelada de resíduos orgânicos para aterros e impede a liberação de 6 toneladas de gases de efeito estufa (GEE) para atmosfera.
O QUE COLOCAR NO SISTEMA Carne, frutas, verduras, legumes e restos de comida. OBS: Máximo de duas cascas de cítricos por dia.
O QUE NÃO COLOCAR NO SISTEMA Resíduos de jardinagem, materiais não orgânicos (vidro, papel, plástico, metais). Resíduos de banheiro, produtos químicos em geral.
Inatividade física na quarentena pode aumentar as estatísticas de mortes
Ainda que ajude a controlar a propagação do novo coronavírus, o isolamento social pode induzir comportamentos prejudiciais à saúde, como ingerir alimentos de pior qualidade, passar mais tempo sentado em frente às telas e movimentar-se menos ao longo do dia
Especialistas estimam que a redução no nível de atividade física observada nos primeiros meses de quarentena pode gerar um aumento anual de mais 11,1 milhões de novos casos de diabetes tipo 2 e resultar em mais 1,7 milhão de mortes.
As estimativas foram apresentadas por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em artigo publicado na revista Frontiers in Endocrinology.
No texto, os autores defendem ser “urgente” recomendar a prática de exercícios físicos durante a pandemia.
“Trabalhos recentes mostram que indivíduos com diabetes têm um risco maior de desenvolver a forma grave da COVID-19. E, quando não é bem controlado, as chances de morte são muito grandes. Ao mesmo tempo, outros estudos têm demonstrado que o confinamento reduziu consideravelmente o nível de atividade física, aumentou o comportamento sedentário e piorou a qualidade da alimentação. Alertamos então para as consequências deletérias desses comportamentos”, afirma Emmanuel Gomes Ciolac, professor do Departamento de Educação Física da Faculdade de Ciências (FC) da Unesp, em Bauru, que coordenou o estudo. O trabalho tem como primeira autora Isabela Roque Marçal, que realiza mestrado na FC-Unesp e fez estágio de pesquisa na Universidade de Leuven, na Bélgica, com bolsa da FAPESP.
Entre os dados que serviram de base para o trabalho, os pesquisadores levaram em conta um levantamento internacional realizado on-line por um grupo de 35 instituições de pesquisa de vários continentes. De acordo com os resultados, ainda preliminares (referentes aos primeiros mil voluntários que responderam ao questionário), nos primeiros meses de confinamento houve redução de 35% no nível de atividade física e aumento de 28,6% nos comportamentos sedentários, como passar mais tempo sentado e deitado, além de maior ingestão de alimentos não saudáveis. Estudos anteriores já mostravam que a inatividade física foi responsável por cerca de 33 milhões de casos de diabetes tipo 2 em 2019 e 5,3 milhões de mortes em 2018.
Baseados nos dados do período anterior à pandemia, os pesquisadores estimam que a prevalência atual de inatividade física – isto é, não realizar a quantidade mínima de exercício recomendado pelas organizações de saúde – é de 57,3% entre a população com mais de 40 anos e 57,7% entre indivíduos com risco de diabetes. Com isso, a falta de atividade física será responsável por 9,6% (11,1 milhões) dos casos de diabetes e 12,5% (1,7 milhão) da mortalidade geral no mundo, caso essa alta prevalência se mantenha por tempo prolongado.
Exercícios em casa
“É importante destacar que existe diferença entre níveis insuficientes de atividade física e comportamento sedentário. Uma pessoa insuficientemente ativa é aquela que não atinge a recomendação mínima da Organização Mundial da Saúde”, diz Ciolac. A OMS orienta que adultos entre 18 e 64 anos pratiquem por semana ao menos 150 minutos de exercício aeróbico moderado ou 75 de alta intensidade.
Por outro lado, completa o pesquisador, o comportamento sedentário está associado ao tempo que o indivíduo fica sentado ou deitado. Pesquisas mostram que mesmo pessoas fisicamente ativas podem ter prejuízos à saúde ao passar muitas horas em frente à TV ou computador, por exemplo.
Por isso, recomenda-se que quem trabalha muitas horas em frente ao computador levante a cada meia hora e realize alguma atividade leve, de dois a cinco minutos, como andar pela casa ou ambiente de trabalho, subir e descer escadas ou qualquer outra que seja possível.
Além disso, o confinamento não deve impedir a realização de ações físicas de maior intensidade. As recomendações da OMS, por exemplo, incluem exercícios que possam ser
acompanhados por meio de aulas on-line, normalmente disponíveis gratuitamente em sites; pausas curtas ao longo do dia para dançar, brincar com os filhos ou realizar atividades domésticas mais intensas, como limpeza e jardinagem; andar dentro ou em volta de casa, subir e descer escadas ou mesmo andar parado no lugar.
O grupo da Unesp recomenda ainda que se faça exercícios que usem o próprio peso do corpo para fortalecimento muscular, como abdominais, sentar e levantar da cadeira e flexões, além de atividades aeróbicas perto de casa que possam ser feitas com segurança, como caminhada, ciclismo e corrida. Tudo isso somado a uma alimentação saudável, com legumes, frutas e verduras, principalmente, evitando alimentos processados.