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ISSN 16776968

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EDIÇÃO 260

R$ 29,99

PARAUAPEBAS

NA TRILHA DA SUSTENTABILIDADE

SELO VERDE BRASIL 12

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EL NIÑO DEVE DURAR ATÉ ABRIL www.paramais.com.br

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N E S TA E D I Ç Ã O 260 - NOVEMBRO - 2023

GOVERNO PREPARA SELO VERDE BRASIL PARA CERTIFICAR PRODUTOS SUSTENTÁVEIS

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PUBLICAÇÃO Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

EDITORA CÍRIOS

ÍNDICE

PARAUAPEBAS NA TRILHA DA SUSTENTABILIDADE

12 IDEFLOR-BIO DESTACA PROTEÇÃO À BIODIVERSIDADE EM CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA

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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; COLABORADORES*: Andreza Dias, Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Parauapebas, Beira do Rio/ UFPA, Enize Vidigal, Ideflor-Bio, Johnny Wood, Kevin Collins, Living Carbon, Mary Gagen, Nutrition, Ronaldo G. Hühn, Rosangela Gusmão, Serviço Geológico do Brasil (SGB)/ MME, Vinícius Leal; FOTOGRAFIAS: Agência Belém, Ascom/ Semob (Arquivo), Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Parauapebas, Avaliação da Declaração Florestal 2023, Bruno Kelly/ REUTERS, CC BY-AS, Divulgação, Divulgação Ideflor-Bio, Divulgação/Internet, Divulgação MDIC, LivingCarbon, Mácio Ferreira/Ag. Belém, NASA, OMM, REUTERS/Claudia Morales, REUTERS/Ricardo Moraes/ Arquivos, Sateesh Polkam (Pexels), Serviço Geológico do Brasil (SGB)/MME, Unsplash, VICTOR MORIYAMA/ GREENPEACE, Zhang et al/ Science, WEF; DESKTOP: Rodolph Pyle; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

C A PA

ESTUDO PODE CONTRIBUIR PARA ENCERRAMENTO DO LIXÃO DE BARCARENA(PA)

20 HOUSE GARDEN VENCEDORA DO PRÊMIO MUSE DESIGN AWARDS

26 DO CAMPO À MESA: AGRICULTORES FAMILIARES EM BARCARENA TRANSFORMAM A AGROINDÚSTRIA... Rio Amazonas atingido pela seca no nível mais baixo registrado e outras histórias sobre natureza e clima As florestas são vitais para proteger o clima Os probióticos podem ajudar a retardar o declínio cognitivo relacionado à idade

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Belém entre as 12 cidades brasileiras selecionadas pelo BID ao Desafio Visão Zero: Trânsito mais seguro Semas estimula economia circular com feira, oficinas e reciclagem

Foto Ascom Parauapebas Para receber edições da Pará+ gratuitamente é só entrar no grupo bit.ly/ParaMaisAssinatura ou aponte para o QR Code

El Niño deve durar pelo menos até abril, diz ONU Plantas superpoderosas: heróis da crise climática

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Governo prepara Selo Verde Brasil para certificar produtos sustentáveis Proposta, que entrou em consulta pública na segunda-feira (23), visa criar estratégia nacional de certificação de produtos e serviços com menor impacto socioambiental para ampliar acesso a mercados internacionais Fotos Divulgação, Divulgação/MDIC MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO. INDUSTRIA, COMERCIO E SERVIÇOS

Acesse a consulta pública na plataforma Participa+Brasil: www.gov.br/participamaisbrasil/consultas-publicas

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Brasil está próximo de criar um mecanismo para fortalecer a competitividade dos produtos e serviços obtidos com baixa emissão de carbono. O governo federal prepara o programa Selo Verde Brasil, uma certificação única a ser elaborada para reconhecimento das práticas responsáveis e que atendam aos requisitos socioambientais exigidos pelos mercados globais em todo o ciclo de vida da produção. Uma minuta do decreto que institui o Selo Verde Brasil foi colocada para consulta pública no site do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O texto definitivo será formalizado depois de colhidas as sugestões da população.

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Governo prepara Selo Verde Brasil para certificar produtos sustentáveis.indd 6

O programa tem o objetivo de facilitar e desburocratizar o acesso de produtos e serviços brasileiros a mercados internacionais, reduzir custos para produtores e exportadores no processo de certificação e, sobretudo, reforçar a imagem do Brasil no exterior quanto à sustentabilidade dos produtos nacionais. Para os consumidores, o Selo proporcionará um instrumento de informação segura para identificar e optar pela compra de produtos e serviços com menores impactos socioambientais. No mercado nacional, a adoção de um selo nacional que identifique produtos e serviços com os princípios de sustentabilidade deve promover a neoindustrialização nacional, estimular o crescimento da economia verde e do mercado de produtos sustentáveis no país, com a

promoção da inovação, além de incentivar a economia circular no país. Pela proposta elaborada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a ser avaliada pela sociedade, o Selo Verde Brasil será voluntário e poderá ser obtido por quaisquer produtos e serviços do setor primário, secundário ou terciário da economia nacional que atendam aos critérios exigidos pelo programa — critérios que ainda serão elaborados em parceria com o setor privado e formalizados em uma norma técnica da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Poderão ser incluídos, por exemplo, critérios relacionados à rastreabilidade da produção, pegadas de carbono, resíduos sólidos e consumo de água. As diretrizes do programa preveem a adoção de padrões internacionais de rotulagem ambiental, com reciprocidade, cooperação e reconhecimento nos mercados externos. A análise dos pedidos de certificação será feita por empresas certificadoras acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O decreto também instituirá o Comitê Gestor, de caráter deliberativo, para elaborar o planejamento estratégico do programa, definir os produtos e serviços prioritários para a adoção do selo e estabelecer as diretrizes para a definição dos critérios a serem atendidos para a obtenção do Selo Verde Brasil. A secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC terá a função de secretaria executiva do comitê. “A descarbonização, a transição e a segurança energética são missões desse processo de neoindustrialização do país”, afirma

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MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO. INDUSTRIA, COMERCIO E SERVIÇOS

Rodrigo Rollemberg, secretário de Economia Verde do MDIC. “Com a certificação dos produtos, teremos uma condição competitiva superior, que pode nos colocar no papel de liderança mundial do ponto de vista da economia verde”, acrescenta Rollemberg. Para Manuela Amaral, assessora especial do ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e coordenadora do projeto, o Selo Verde Brasil será uma espécie de “passaporte para exportar”. “Os produtos que tiverem o selo conseguirão acessar os mercados mais facilmente”, afirma. Atualmente, a multiplicidade de regulamentos, normas e padrões para a exportação de produtos brasileiros acaba sendo um dificultador para muitos produtores nacionais.

Para se ter uma ideia, as exportações de soja do Brasil para a União Europeia dependem de 50 exigências de governo e 46 exigências do setor privado do bloco. Por isso, afirma Manuela, o selo pode ser abrangente, capaz de incluir as principais exigências que hoje recaem sobre os produtos brasileiros em relação a critérios ambientais e critérios sociais, sejam governamentais ou privados de países importadores e, até mesmo, nacionais.

Comitê gestor

Critérios relacionados à rastreabilidade

IFC

AMAZÔNIA

O futuro sustentável vem das águas CORREALIZAÇÃO

03, 04 e 05 de dezembro

Belém do Pará www.paramais.com.br

Integrarão o colegiado os seguintes órgãos e entidades: ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Meio Ambiente e Mudança do Clima; Agricultura e Pecuária; Ciência, Tecnologia e Inovação; Fazenda; Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; Relações Exteriores; Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; Casa Civil da Presidência da República; Integração e do Desenvolvimento Regional; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Mulheres; Igualdade Social; Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO); BNDES; Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); (APEX-Brasil); Sebrae; Confederação Nacional da Indústria (CNI) ; Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC); Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN); Câmara de Comércio Exterior (CAMEX); e a Universidade de São Paulo (USP).

PATROCÍNIO SEDAP

Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós Graduação

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Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca

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O curso ensinou vários pratos, visando a um aperfeiçoamento de cardápio para a população que frequenta o Mercado de São Brás e também para a COP-30

Empreendedores do Mercado de São Brás finalizam curso da Prefeitura visando à COP-30 Texto *Enize Vidigal Fotos Mácio Ferreira/Ag. Belém

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m encontro com alunos entusiasmados e degustação de pratos saborosos. Foi assim o evento de conclusão do curso de Planejamento de Cardápio realizado pela Prefeitura de Belém, por meio do programa de qualificação profissional “Donas de Si”, junto aos permissionários do Mercado de São Brás O encerramento ocorreu na noite desta sexta-feira, 27, na Paróquia São José de Queluz, no bairro de Canudos, com a presença do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, da coordenadora-geral do Banco do Povo, Georgina Galvão, e do secretário municipal de Economia (Secon), Apolônio Brasileiro. “Achei o curso incrível e muito gratificante para cada uma de nós, que aprendemos a fazer novos pratos”, contou a oradora da turma, Tatiana Andrade, de 37 anos, que há dez anos trabalha no Mercado de São Brás. “Vendo variedades de pratos e, com esse curso, trocamos várias experiências, inclusive, já coloquei alguns pratos novos para vender, principalmente o prato vegano”, disse a empreendedora, que é mãe solo de um casal de filhos. “Parabenizo a Prefeitura de Belém por essa ideia de capacitar e profissionalizar o povo e, principalmente, por incentivar as mulheres”, completou Tatiana. O curso é uma parceria da Prefeitura, por meio do Banco do Povo, com a Associação dos Empreendedores do Mercado de São Brás (AECOM) para atender aos trabalhadores da área da gastronomia. O objetivo é preparar os permissionários da Prefeitura enquanto as

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O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, falou que “ninguém aqui está começando do zero, foi um aperfeiçoamento, importante para o aspecto social representado pela economia”

obras de reforma e requalificação são realizadas no mercado, além de prepará-los para atender aos visitantes que virão à capital paraense para a COP-30, a convenção das Nações Unidas para mudanças climáticas.

Prefeito destaca aperfeiçoamento O prefeito Edmilson Rodrigues destacou o aperfeiçoamento por meio do curso e também a obra do Mercado de São Brás. “A economia como um todo pode ser uma esfera social. Estamos nos organizando para ter, cada vez mais, sucesso. Aqui ninguém tá aprendendo do zero, mas aperfeiçoando o trabalho. Temos a parceria do sistema S, que reúne várias missões, a produção agrícola, de

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Empreendedores do Mercado de São Brás finalizam curso da Prefeitura visando à COP-30.indd 8

comércio e industrial. Estamos reformando o Mercado de São Brás, um projeto bonito para dar condições de trabalho e conforto para vocês também”, explicou o prefeito. O curso aconteceu em espaço cedido pela Paróquia de Queluz, desde o último dia 16 de outubro, com jornada de 40 horas-aulas. Foi ministrado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que mantém contrato de prestação de serviço com o Banco do Povo. Os 18 alunos concluintes aprenderam a elaborar pratos como arroz com jambu, yakimeshi, escondidinho de charque, caldo de caranguejo, costelinha suína ao molho de abacaxi, fusilli ao frango e legumes, torta alemã à moda paraense, mousse de maracujá e outros.

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Felicidade no aprendizado Patrícia Solano, de 42 anos, que há sete anos trabalha vendendo café e lanches no Mercado de São Brás, foi outra aluna contemplada. Dessa atividade ela retira o sustento da família, formada por dois filhos e um neto. “Hoje estou muito feliz por ter esse espaço para trabalhar. Tenho grande expectativa depois desse curso, que me trouxe novos conhecimentos”.

O prefeito Edmilson Rodrigues fez questão de cumprimentar as concluintes do curso

A coordenadora do Banco do Povo, Georgina Galvão, ressaltou na conclusão do curso outras atividades com os permissionários do mercado visando ao aprimoramento das atividades

Patrícia aprendeu a fazer pão caseiro, hambúrguer, caldos e broa de milho, os quais já introduziu no cardápio. “Aprendi coisas maravilhosas que não sabia fazer, já estou colocando em prática. Graças a Deus, está dando tudo certo”. Os alunos também aprenderam a otimizar o emprego dos ingredientes para economizar o custeio, além de receitas que aproveitam cascas, talos e folhas de frutas, verduras e legumes que costumam ser descartados. “Nós jogamos muita coisa fora que pode ser aproveitada na alimentação. O curso foi muito bom, pena que já está encerrando.

Eu queria poder ter mais tempo para poder aprender mais coisas”, acrescenta Patrícia. “Agradeço ao nosso prefeito, Edmilson Rodrigues, que nos concedeu a oportunidade de participar desse programa e de ter conhecido a instrutora Cristiane Damasceno e a equipe do Banco do Povo, que foram atenciosas e dedicadas conosco”.

Ação integrada A Prefeitura, por meio de vários órgãos, de forma integrada, está investindo na requalificação dos empreendedores do Mercado de São Brás. “O investimento junto a estes trabalhadores não começou com esse curso e nem vai terminar com ele”, destacou a coordenadora do Banco do Povo, Georgina Galvão. Antes desse curso, o Banco e a Secon, em articulação com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realizaram para eles uma semana de oficinas sobre empreendedorismo, atendimento ao cliente, formação de preços, fluxo de caixa e formalização do Microempreendedor Individual (MEI).

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Georgina disse ainda que também foi iniciada “uma conversa para o acesso ao Crédito Solidário, que é operacionalizado pelo Banco do Povo, e informamos sobre os serviços da Sala do Empreendedor, uma parceria da Secon com o Sebrae”. O titular da Secon, Apolônio Brasileiro, ressaltou que “essa ação integrada dos órgãos da Prefeitura visa a preparar os trabalhadores para a conclusão da reforma do mercado, mas também para a COP-30. A cidade receberá investimentos dos governos municipal, estadual e federal e o que estamos fazendo é qualificar os nossos permissionários para melhor atender à população e aos turistas que virão à capital paraense, além de apoiá-los a aprimorar os seus empreendimentos”.

Mercado O prédio histórico do Mercado de São Brás, de arquitetura neoclássica e Art Noveau, datado de 1910, se localiza em um dos principais pontos de circulação de pessoas da cidade de Belém. A obra está orçada em cerca de R$ 100 milhões, com recursos da Prefeitura de Belém, garantidos por financiamento da Caixa Econômica Federal. O Mercado será modernizado para se tornar um ponto atrativo de negócios, gastronomia e lazer para a população belenense e os turistas. Segundo a AECOM, quase 300 microempreendedores trabalham no complexo, incluindo as áreas interna e externa. Com as obras, 193 deles foram realocados provisoriamente para a parte de trás do mercado, ou seja, eles continuam trabalhando durante as obras e se preparam para fazer mais e melhor quando o espaço for reaberto.

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Belém entre as 12 cidades brasileiras selecionadas pelo BID ao Desafio Visão Zero: Trânsito mais seguro Texto *Rosangela Gusmao Fotos Ascom/Semob (Arquivo)

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elém é uma das 12 cidades brasileiras selecionadas à etapa 1 do “Desafio Visão Zero: Trânsito mais seguro nas cidades brasileiras”, idealizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Agora, o BID entrará em contato com os representantes das cidades selecionadas para orientar sobre os próximos passos. Além de Belém, foram selecionadas as cidades Blumenau/SC, Boa Vista/RR, Campina Grande/PB, Caruaru/ PE, Contagem/MG, Foz do Iguaçu/PR, Joinville/SC, Londrina/PR, Novo Hamburgo/RS, Ribeirão Preto/SP e Recife/PE. A capital paraense foi inscrita pela Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob). Para a superintendente Ana Valéria Borges, essa seleção é de suma importância, pois a vida é a prioridade no trânsito e a responsabilidade pela segurança viária é de todos. O BID comunicou a seleção de Belém à Semob, por e-mail, na tarde da segunda-feira, 30/10.

A segurança no trânsito é responsabilidade de todos e das escolhas de cada um

O Programa O desafio “Visão Zero: Trânsito mais seguro nas cidades brasileiras”, do BID, visa apoiar os municípios na implementação de ações e políticas públicas, na promoção da segurança viária e de uma mobilidade mais sustentável, segura e inclusiva.

Fiscalização no trânsito e orientações a condutores garante a segurança viária

O edital do desafio foi lançado no dia 30 de maio, num webinar. Durante o evento, dúvidas foram esclarecidas sobre o edital e apresentadas experiências, que alcançaram bons resultados no Brasil e no exterior. O Conceito - Criado na Suécia no fim da década de 90 (1997), o conceito de Sistema Seguro e Visão Zero surgiu como uma forma de promover a segurança viária e reduzir o número de sinistros de trânsito ao redor do mundo. O Sistema Seguro promove uma responsabilidade compartilhada pela segurança viária. Os governos são responsáveis pela concepção e construção de sistemas que levam em conta o erro humano. Já os usuários da via são responsáveis pelo cumprimento das leis e regulamentos de trânsito. A Visão Zero se baseia na premissa que nenhuma morte prematura é aceitável, pois a vida é prioridade. (*) Semob

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O Sistema seguro promove responsabilidade compartilhada no trânsito entre governos e usuários

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Sustentabilidade e Tecnologia para o Campo

Boletim Técnico

Laboratório Qualidade e Certificação

Pesquisa e Desenvolvimento da Biotecnologia na Amazônia

DO CAMPO À MESA: AGRICULTORES FAMILIARES EM BARCARENA TRANSFORMAM A AGROINDÚSTRIA FAMILIAR EM OPORTUNIDADE SUSTENTÁVEL

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Laboratório AmazôniaTEC de Qualidade e Certificação Agro de Barcarena tem a honra de compartilhar uma notícia empolgante que destaca a determinação dos agricultores familiares locais em alinhar-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Neste relato, mergulhamos na promissora jornada da agroindústria familiar, uma iniciativa que não apenas agrega valor aos produtos, mas também cultiva oportunidades sustentáveis através do processamento caseiro. Os ODS representam um guia global para moldar um futuro mais inclusivo e resiliente. O ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura – desempenha um papel essencial nessa visão, incentivando a criação de soluções criativas para os desafios locais. Dentro desse contexto, a agroindústria familiar emerge como um caminho promissor para os agricultores familiares de Barcarena, Pará, Amazônia, que buscam elevar a qualidade de seus produtos e impulsionar o desenvolvimento local. A agroindústria familiar é um elo vital entre a produção agrícola e o processamento artesanal dos produtos. Em Barcarena, essa abordagem não apenas responde à demanda crescente por alimentos de qualidade, mas também oferece uma maneira de ampliar a gama de produtos e agregar valor a cada colheita. Ao processar alimentos localmente, os agricultores familiares estão se tornando protagonistas de suas próprias narrativas de sustentabilidade e prosperidade. A notícia compartilhada pelo Laboratório AmazôniaTEC de Qualidade e Certificação Agro de Barcarena destaca o entusiasmo e o esforço dos agricultores familiares nessa busca, com apoio de um projeto viabilizado pelo Fundo de Sustentabilidade realização

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Hydro e implementado em colaboração com o Instituto AmazôniaTEC e a Iniciativa Barcarena Sustentável. O projeto capacita os agricultores com habilidades essenciais, desde técnicas de processamento até a identificação de mercados e estratégias de marketing. Ao adotar a agroindústria familiar, os agricultores de Barcarena estão abrindo portas para um futuro mais próspero

parceria

e resiliente. Eles estão abraçando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ao promover a inovação local, fortalecendo os laços da comunidade e criando produtos que carregam consigo a rica herança cultural da região. Esta notícia é uma celebração da coragem e da dedicação dos agricultores familiares em Barcarena. A colaboração entre o Laboratório AmazôniaTEC de Qualidade e Certificação Agro, o Fundo de Sustentabilidade Hydro, o Instituto AmazôniaTEC e a Iniciativa Barcarena Sustentável é um exemplo concreto de como a parceria pode gerar mudanças significativas. Juntos, eles estão construindo uma jornada que valoriza as raízes locais, ao mesmo tempo em que planta sementes para um futuro mais sustentável e próspero. A agroindústria familiar transcende a simples transformação de produtos. Ela é uma expressão tangível de respeito pela terra e pela herança cultural. Ao processar alimentos de forma caseira, os agricultores familiares estão reforçando a conexão entre a terra, o alimento e a comunidade. Além disso, essa abordagem contribui para a preservação das tradições locais, enquanto abraça a inovação necessária para atender às demandas contemporâneas. execução

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Parauapebas na trilha da sustentabilidade Texto e Fotos Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Parauapebas

O município cresce além da mineração e indústria, impulsionando a economia local com investimentos voltados à sustentabilidade

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ocê já ouviu falar em Parauapebas? Poderia dizer tão somente que é um município do sudeste paraense conhecido, por muitos, como a “Capital do Minério”, onde está localizada a maior mina de ferro a céu aberto do mundo, que possui os maiores índices de Produto Interno Bruto (PIB) e de geração de emprego do Brasil. Sim! Podemos afirmar que Parauapebas é mesmo uma potência econômica, mas sua economia pujante vai muito além da mineração.

Obras do Prosap - Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Margens Igarapés e Margens do Rio Parauapebas

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O acesso a Parauapebas é eclético, pode ser por vias aérea, ferroviária e rodoviária

O município de 35 anos enfrenta desafios que facilmente podem ser comparados aos de grandes cidades e, para seguir em pleno desenvolvimento, investimentos estratégicos são essenciais. Parauapebas se prepara para se tornar um município turístico e para isso, a gestão municipal investe em infraestrutura e saneamento que também atraem empresas de diferentes portes nos setores de serviços e mineração. As obras executadas pelo Programa de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de Margens Igarapés e Margens do Rio Parauapebas (Prosap) vão elevar as taxas de coleta e tratamento de água de 8% para 70%, colocando o município entre os 100 mais saneados do país. Recentemente, a prefeitura anunciou a construção de mais 14 km de rede de esgoto na etapa dois das obras no entorno do Igarapé Ilha do Coco, localizados na zona urbana. www.paramais.com.br

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Investidores O Brasil e o mundo olham para Parauapebas e enxergam um município propício para grandes investimentos, que consequentemente geram emprego e renda para a população. O município que está no centro do eixo produtivo do sul e sudeste do Pará, conta com um polo industrial em expansão. Uma das 30 empresas de médio e grande porte instalada no complexo é a Construpav. “A gente gera empregos aqui dentro do Polo Industrial, na comunidade do Cedere e na sede urbana de Parauapebas. Nós prestamos serviços em Canaã e também na obra de pavimentação asfáltica do governo do Estado”, explica Mateus Campos, encarregado de usina e transporte. Outra gigante é a XCMG, empresa chinesa que já anunciou investimento em torno de US$ 24 milhões no município. A empresa instalará uma nova unidade da montadora

Parauapebas um município propício para grandes investimentos

para consolidar a produção de equipamentos destinados, principalmente, aos projetos e operações das mineradoras da região. A instalação de empresas tecnológicas demanda mercado de mão de obra mais capacitada, e neste aspecto as universidades e instituições de ensino público e privado aproveitam a oportunidade para descentraEm Parauapebas instalação de empresas tecnológicas no tripé poderoso do desenvolvimento sustentável: economia, social e meio ambiente

lizar suas operações nas capitais, contribuindo para a formação do tripé poderoso do desenvolvimento sustentável: economia, social e meio ambiente.

Parauapebas Mais Verde A cidade, abençoada por uma abundância de recursos naturais, está explorando de maneira responsável e inteligente esses ativos para contribuições não apenas em seu desenvolvimento econômico, mas também na preservação do meio ambiente. Suas políticas públicas impulsionam a economia e estão alinhadas com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Parauapebas possui 70% de áreas preservadas gerenciadas de forma integrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Por meio de um Acordo de Cooperação Técnica, que completa 30 anos em 2023, o ICMBio e a Prefeitura de Parauapebas desenvolvem ações de uso sustentável na Floresta Nacional de Carajás.

Floresta Nacional de Carajás. Parauapebas possui 70% de áreas preservadas gerenciadas de forma integrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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Entre os beneficiados estão os produtores rurais da região da APA do Igarapé Gelado, que vivem no entorno das áreas protegidas pelo Instituto. Eles recebem apoio técnico da prefeitura, que mantém uma área piloto com Sistema Agroflorestal aberto para pesquisas com alunos de universidades. A iniciativa dissemina boas práticas que contribuem para manutenção da floresta em pé gerando renda para muitas famílias. “O projeto é muito importante porque abre um leque de opções para que outros professores e alunos desenvolvam trabalhos técnicos e pesquisas científica. Assim, a gente consegue divulgar esse potencial de Carajás para outras regiões do Brasil, para que eles conheçam nossa biodiversidade, tanto da fauna quanto da flora da região”, disse Beatriz Palheta de Lima, agrônoma.

APA do Igarapé Gelado

Ecoturismo

Na área urbana de Parauapebas pode ser feito o City Tour por pontos históricos e turísticos

Os investimentos em infraestrutura turística também estão no centro da estratégia de Parauapebas para se tornarem um destino de referência no estado. O ecoturismo é um segmento que cresce com empreendedores que apostam no turismo de aventura. Os passeios nas rotas proporcionam experiências únicas aos visitantes que contemplam cenários exuberantes. A Rota Carajás, por exemplo, oferece trilhas, lagoas, cavernas, cachoeiras, savana metalófila e o Bioparque. A Rota das Águas, também muito procurada, conduz os visitantes a balneários e proporciona experiências gastronômicas. Outra atividade que atrai cada vez mais adeptos, principalmente de outros países, é a observação de aves (Birdwatching).

Belas cachoeiras

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Na Trilha sensorial, tem placas de identificação e com o nome das árvores escritos em braile

Em Parauapebas, mais de 600 espécies já foram catalogadas e são um verdadeiro atrativo para os apaixonados pela atividade. Entendendo que a natureza é para todos, Parauapebas conta com trilhas inclusivas, onde pessoas com deficiências podem aproveitar os encantos da floresta. O trabalho é resultado da parceria entre prefeitura, ICMBio e Vale. “É uma trilha sensorial onde tem placas de identificação e com o nome das árvores escritos em braile para que o deficiente visual possa chegar, ter o contato e saber ler todas as informações”, comenta Geová Botelho, da Coordenadoria da Pessoa Com Deficiência de Parauapebas. O município está comprometido em equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente, adotando práticas que promovam a conservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais. Dessa forma, Parauapebas não se destaca apenas como um centro econômico regional, mas também como um exemplo inspirador de como o turismo pode ser uma força positiva para a natureza e as comunidades locais.

Colar com sementes de tento-carolina com madeira de pinho e fios de cetim vermelho

A produção de biojoias em Parauapebas é outro setor que se destaca pela originalidade e pelo seu design exclusivo. Esta prática combina a rica biodiversidade local com a habilidade artesanal da comunidade, resultando em peças únicas que refletem a beleza natural da região. A diversidade de formas das sementes amazônicas, das fibras naturais e da textura das cascas de árvores são incorporadas de maneira criativa nas peças, resultando em joias que valorizam o que há de mais precioso na floresta. Iniciativas de agricultura orgânica, extrativismo responsável e produção de alimentos fortalecem a conexão entre a comunidade e os visitantes interessados em boas práticas sustentáveis. “Estamos nos posicionando de forma efetiva nas questões socioambientais para que cada vez mais a gente possa construir estratégias firmes e de sobrevivência para o nosso planeta”, ressalta o prefeito Darci Lermen.

Bioeconomia A imensidão da Floresta Nacional de Carajás proporciona renda para famílias que vivem entorno da Flona. A Coex (Cooperativa dos Extrativistas da Flona de Carajás) trabalha com extração da folha do Jaborandi, da qual são produzidos remédios para glaucoma e câncer. Por ano, cerca de 35 toneladas de folhas são coletadas e comercializadas.

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Da folha do Jaborandi, da qual são produzidos remédios para glaucoma e câncer

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Semas estimula economia circular com feira, oficinas e reciclagem As práticas sustentáveis foram enfatizadas na ampla programação voltada ao público externo e a servidores da Secretaria Texto *Lucas Quirino Fotos Ascom / Semas

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stimular uma economia circular por meio de práticas sustentáveis foi o objetivo principal do II Encontro do Consumo Sustentável, realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), com programações para o público externo e servidores do órgão. Concluído na última quarta (1º), o evento foi alusivo ao Dia do Consumo Consciente – 15 de Outubro - e ao Dia Mundial da Alimentação - 16 de Outubro. A programação incluiu oficinas voltadas à fabricação de sabão feito com restos de óleo de cozinha, produção de artigos natalinos a partir do reaproveitamento de materiais recicláveis, e palestras sobre economia circular e consumo sustentável. Também foi realizada a Feira de Agricultura Familiar e da Sustentabilidade, voltada ao estímulo à geração de renda para artesãos e agricultores, fomentando a produção rural familiar de alimentos sem utilização de pesticidas para incentivar práticas saudáveis na alimentação e a melhoria da arrecadação dos agricultores.

Participantes da oficina de enfeites e artigos natalinos, confeccionados com materiais recicláveis

Alimentos e cosméticos Na atual edição foi ofertada ao público uma gama de produtos de origem orgânica, como frutas, laticínios, hortaliças e mel, para moradores do entorno onde ocorreu a feira e servidores da Semas.

Troca de produtos recicláveis por mudas de plantas medicinais e decorativas

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Fomentando a produção rural familiar

Foram oferecidos ainda produtos naturais para pele, como sabonetes e óleos. Elisa Lisboa, comerciante de geleias de produtos regionais, participou pela primeira vez do evento com a expectativa de ampliar sua clientela. Ela disse que foi convidada pela Semas para comercializar seus produtos. “Eu recebi o convite para participar e aceitei porque, no momento, o meu maior ponto de venda está nas feirinhas itinerantes. Minha expectativa aqui é poder ter uma boa venda, para que eu possa retornar várias vezes”, informou. No espaço da Feira também havia coletores de materiais

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recicláveis, como garrafas PET, papel e papelão, vidros, alumínio, pilhas e baterias usadas, que são trocados por mudas de plantas medicinais e decorativas. Após a troca, todo o material arrecadado foi entregue ao Instituto Alachaster, que posteriormente encaminha para cooperativas e outros destinos de reciclagem. “A nossa parceria com a Semas é para implementar práticas sustentáveis dentro da Secretaria. Começamos em 2021 com um acordo de colaboração técnica para apoiá-los na implantação da coleta seletiva, e hoje temos os ecopontos, em que a Semas instalou as estruturas e nós fizemos a operação”, disse a diretora de Projetos do Instituto, Soraya Costa.

Participantes da oficina mostram objetos feitos com técnicas de reciclagem, no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) do Guamá

Já é Natal Também foi realizada uma oficina de enfeites e artigos natalinos com materiais recicláveis, como garrafas de vidro, caixas de leite e suco, papelão e isopor; oficinas e palestras sobre consumo consciente na moda, além de um espaço para a doação de roupas, calçados, bijuterias, livros e outros itens que geraram créditos e, durante o evento, foram trocados por doações de outras pessoas. As doações excedentes serão enviadas ao Movimento Emaús – projeto de garantia dos direitos de crianças e adolescentes.

Espaço para doação de roupas, calçados e outros produtos

A gerente de Programas e Projetos de Educação Ambiental da Semas, Edira Vidal, frisou que a Feira da Agricultura Familiar, aberta ao público, incentiva a produção familiar rural e vai ao encontro dos objetivos da Semas.“A venda de alimentos agroecológicos gera renda aos produtores e a divulgação de hábitos alimentares saudáveis aos servidores da Semas e à vizinhança, e também tem trazido ótimos resultados para todos. A Semas estimula esses agricultores para que tragam seus produtos, sendo eles agroecológicos ou orgânicos, para que consigamos fazer essa relação entre o agricultor e nós, enquanto instituição pública, dando o fortalecimento e a divulgação, e promovendo esse pequeno agricultor, no intuito de que possa ter sua renda, que seu produto seja escoado da melhor maneira possível”, ressaltou Edira Vidal. Estimular uma economia circular, foi o objetivo principal do II Encontro do Consumo Sustentável

(*) Ascom/Semas

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Ideflor-Bio destaca proteção à biodiversidade em Congresso Nacional de Botânica

Elaboração da nova Lista de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção, após 16 anos, foi um dos avanços do Instituto compartilhado no evento em Belém Texto *Vinícius Leal Fotos Divulgação Ideflor-Bio

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73º Congresso Nacional de Botânica, um dos eventos científicos mais importantes, está movimentando a capital paraense com a presença de renomados pesquisadores e especialistas do Brasil e do exterior. Entre as instituições que se destacam durante o evento, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) apresentou suas ações de pesquisa e proteção da flora amazônica. A gerente de Biodiversidade do Instituto, Mônica Furtado, representou o órgão do governo do Pará no evento e compartilhou os avanços alcançados na conservação da flora amazônica. Uma das novidades apresentada por ela, é o início dos levantamentos para a nova versão da Lista de Espécies da Flora Ameaçada de Extinção do Pará, que há 16 anos estava sem receber atualizações.

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Protagonismo

No curso para a proteção da flora e o envolvimento de diferentes setores da sociedade na busca por soluções sustentáveis

Para garantir a realização das atividades, o Ideflor-Bio fez um aporte no valor de R$ 700 mil que vai custear toda a pesquisa. Já o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), ficarão responsáveis por fornecer mão-de-obra especializada para o trabalho. Os recursos para a execução dos estudos são provenientes do Fundo de Compensação Ambiental do Estado do Pará (FCA). A partir dessa iniciativa será possível ter um panorama detalhado sobre a atual situação em que se encontra a flora amazônica, especialmente no território paraense.

O acordo entre as instituições terá validade de um ano, e a expectativa é que os resultados dos estudos sejam concluídos até o segundo semestre de 2024, quando será amplamente divulgado para toda a sociedade. O recomendável é que a lista seja atualizada no mínimo a cada cinco anos. No entanto, a última versão foi produzida em 2007. Por esta razão, há uma grande defasagem no levantamento, sendo bastante necessária a revisão e atualização do referido documento, a fim de manter a base de dados permanente e acessível para consulta pública nas plataformas digitais.

Vale ressaltar que o Instituto também desempenha um papel fundamental na gestão de Unidades de Conservação (UCs) e Florestas Estaduais (Flotas), além de promover estudos e pesquisas que visam a compreensão e preservação da flora da região. Mônica Furtado apresentou outros projetos que vêm sendo desenvolvidos pelo Ideflor-Bio, como o Plano de Ação Territorial para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Xingu e Meio Norte, além da elaboração de uma Lista Vermelha Estadual. Neste sentido, a participação do Ideflor-Bio no 73º Congresso Nacional de Botânica reforçou o compromisso do Instituto com a preservação da biodiversidade amazônica. As ações apresentadas por Mônica Furtado evidenciaram os esforços em curso para a proteção da flora e o envolvimento de diferentes setores da sociedade na busca por soluções sustentáveis. “A conservação da flora amazônica é um desafio constante, e o Ideflor-Bio tem trabalhado arduamente para promover ações efetivas nesse sentido. Estamos comprometidos em preservar a riqueza biológica da Amazônia e garantir sua sustentabilidade para as futuras gerações”, afirmou a gerente de Biodiversidade do Ideflor-Bio.

Serviço A programação do 73º Congresso Nacional de Botânica segue até esta sexta-feira (3), no Campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, com debates e trocas de experiências, reunindo pesquisadores e profissionais engajados na conservação da flora brasileira. No sábado (4), o evento será totalmente dedicado às saídas de campo, tendo o Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna” como um dos pontos. No Campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém

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Estudo pode contribuir para encerramento do lixão de Barcarena (PA)

Avaliação Técnica de Área Destinada à Implantação de Aterro Sanitário, realizada pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), indica áreas apropriadas para a finalidade no município Texto *Serviço Geológico do Brasil (SGB)/MME Fotos SGB

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m estudo do Serviço Geológico do Brasil (SGB) pode contribuir para o encerramento do lixão de Barcarena, no Pará. Pesquisadores realizaram Avaliação Técnica de Área Destinada à Implantação de Aterro Sanitário no município e identificaram locais apropriados para a finalidade. O trabalho atendeu à demanda da prefeitura e foi realizado em apoio à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que prevê o fim dos lixões até 2024. Para a definição das áreas, são adotados critérios técnicos, ambientais, econômico-financeiros e político-sociais. O SGB realiza uma série de estudos e análises que geram informações diversas, por exemplo sobre as características do solo e o nível do lençol freático das áreas selecionadas previamente. A avaliação também leva em consideração a estimativa da população municipal e da produção de resíduos domiciliares em 20 anos.

Pesquisadores do SGB em atividade de campo em Barcarena (PA)

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Atualmente, resíduos sólidos são depositados em lixão a céu aberto na Vila do Conde, conforme mostra imagem de satélite (Janeiro 2022)

A secretária municipal de Meio de Ambiente e Desenvolvimento Econômico de Barcarena, Juliana Nobre, destacou que a atuação do SGB é essencial para suprir demandas municipais diante da carência de equipe técnica e equipamentos especializados. Para Nobre, o estudo representa um marco para o fim do lixão. “Tínhamos muita dificuldade para encontrar áreas, e o SGB ajudou muito. A partir desse momento, com a identificação de áreas por meio do estudo, a gente vai conseguir avançar aqui no município para cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tem um prazo legal. Então, com base nessa avaliação, a gente já consegue dar um grande passo para as próximas decisões dentro do governo”, destaca a secretária. De acordo com as análises, dentre seis áreas avaliadas, uma é mais apropriada para implantação de aterro sanitário.

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Municípios atendidos no Brasil Mais de 70 cidades já foram contempladas com estudos do SGB, relacionados à implantação dos aterros. O SGB já publicou, também, relatórios de avaliação técnica direcionados a 12 cidades, sendo seis do Amazonas, cinco do Piauí e uma do Pará.

Serviço Geológico do Brasil contribui para melhoria das condições sanitárias e ambientais no território nacional O Serviço Geológico do Brasil (SGB) desenvolve estudos que contribuem para a melhoria das condições sanitárias e ambientais em todo o território nacional. Entre eles, avaliações técnicas realizadas a partir de demandas dos municípios, para identificar áreas favoráveis à implantação de aterros sanitários e, assim, promover o bem-estar da população e auxiliar no atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê o fim dos lixões até 2024. Mais de 70 municípios já foram contemplados com estudos relacionados à implantação dos aterros. O SGB já publicou, também, relatórios de avaliação técnica direcionados a onze cidades, sendo seis do Amazonas e cinco do Piauí. Aproximadamente 266 mil pessoas, que vivem nesses municípios, foram beneficiadas direta ou indiretamente, isso porque depositar os resíduos sólidos em locais adequados evita a contaminação do solo e dos reservatórios de água, assim como reduz a emissão de gases poluentes. Os estudos geotécnicos para implantação de aterros sanitários geram informações diversas, por exem-

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plo sobre as características solo e o nível do lençol freático das regiões. A avaliação é dividida em três etapas. A primeira delas consiste em estudos pré-campo para aquisição de dados, o que inclui obtenção de informações na prefeitura, levantamento da base cartográfica e de imagens de sensores remotos, estimativa de nível do lençol freático, cálculo da área do aterro e modelagem espacial que seleciona áreas com maior potencial de implantação. Em seguida, pesquisadores vão a campo coletar amostras de solo, realizar testes de infiltração e avaliar as principais características fisiográficas de áreas selecionadas, como: tipos de solos superficiais, presença de drenagens de pequeno porte não visíveis em imagens de sensores remotos, nascentes, áreas alagáveis, morfologia do terreno e vegetação. Na última etapa, as informações são consolidadas, e as amostras coletadas passam por análises laboratoriais de granulometria e mineralogia. A análise integrada de todos os dados coletados, indicarão a área com melhores condições naturais e aptas, do ponto de vista legal, para a instalação do aterro sanitário.

O local, que está a 21 km do Centro Produtor de Lixo (CPL) de Barcarena e tem cerca de 5,8 hectares de dimensão, obteve a maior pontuação. “O modelo de aterro em Barcarena deve considerar o sistema de celas e empilhamento, atendendo o volume final produzido ao longo de 20 anos de vida útil do aterro, na ordem de 1.046.231,25 m³ de resíduos e material de cobertura. Para tanto, será necessária uma área de aproximadamente 6 hectares”, informa o relatório do SGB.

Trabalhos de campo para análise de área apropriada para receber resíduos sólidos

Melhoria das condições sanitárias Com o estudo, o SGB contribui para a melhoria das condições sanitárias e ambientais no território, além de promover o bem-estar social. A ação beneficia diretamente a população da cidade, estimada em 130 mil habitantes pelo IBGE, em 2021, isso porque o depósito de resíduos em locais adequados evita a contaminação do solo e dos reservatórios de água, assim como reduz a emissão de gases poluentes.

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Rio Amazonas atingido pela seca no nível mais baixo registrado e outras histórias sobre natureza e clima Resumo contendo as principais notícias sobre natureza e clima recentes. Principais histórias sobre natureza e clima: Rio Amazonas no nível mais baixo já registrado; UE pretende reduzir em 74% os resíduos de microplásticos. Produtos químicos retardadores de chama ameaçam mais de 100 espécies. Texto *Johnny Wood Fotos Bruno Kelly/ REUTERS, REUTERS/Ricardo Moraes/Arquivos, WEF

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1. Rio Amazonas atingido pela seca em nível recorde

rio Amazonas no Brasil caiu para o nível de água mais baixo já registrado, enquanto uma seca recorde ameaça centenas de milhares de pessoas e danifica delicados ecossistemas florestais. A secagem dos afluentes do rio ao longo do segundo maior rio do mundo deixou os barcos encalhados e cortou o abastecimento essencial de alimentos, água e provisões médicas às comunidades de aldeias remotas. As altas temperaturas da água representam uma séria ameaça à vida marinha e são suspeitas de matar mais de 100 golfinhos ameaçados de extinção, relata a Reuters.

Principais notícias sobre natureza e clima: Rio Amazonas no nível mais baixo já registrado e muito mais

Os níveis de água em Manaus, cidade portuária com a maior população da região, caíram para 13,49 metros, em comparação com 17,60 metros no mesmo período do ano passado. Isto representa os níveis mais baixos em mais de um século desde que os registos começaram em 1902. Partes da Amazônia tiveram o menor número de chuvas registradas entre julho e setembro desde a década de 1980 , relata a organização brasileira de monitoramento e resposta a desastres (Cemaden). Mais de 480 mil pessoas foram afetadas pela seca, segundo a Defesa Civil do Estado do Amazonas. Os suprimentos de emergência estão sendo distribuídos por trator, canoa ou a pé em algumas regiões. Volume 90%

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UE pretende reduzir em 74% os resíduos de microplásticos

Uma proposta da União Europeia (UE) para reduzir a poluição plástica visa reduzir o uso de microplásticos na maioria dos produtos plásticos em 74% até 2030.O sucesso resultaria numa redução de 7% na poluição por microplásticos na Europa, afirma a Comissão Europeia. A medida tem como alvo os minúsculos pellets de plástico que são deliberadamente adicionados aos produtos plásticos como matéria-prima. Também conhecidas como nurdles, nibs e pellets de resina, essas pequenas partículas de plástico não biodegradáveis chegam ao meio ambiente , onde se acumulam em animais e frutos do mar e na cadeia alimentar humana. “O mais importante é reduzir a poluição na fonte”, disse Virginijus Sinkevičius, comissário da UE para o ambiente, oceanos e pescas. “O que pretendemos fazer é basicamente garantir que reduzimos drasticamente, na fonte, a poluição dos microplásticos”. A nível mundial, prevê-se que os resíduos de plástico tripliquem até 2060 , aumentando de 353 mil milhões de toneladas em 2019 para mil milhões de toneladas, de acordo com o Global Plastics Outlook da OCDE. Embora um aumento nas taxas de reciclagem possa contribuir para resolver o problema, os esforços para reduzir a poluição por plástico na fonte podem revelar-se mais eficazes.

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2. Notícias resumidas: outras histórias importantes sobre natureza e clima Produtos químicos retardadores de chama de longa duração ameaçam mais de 100 espécies em todo o mundo , mostram novas pesquisas. As criaturas em risco variam de mamíferos à vida marinha e incluem animais ameaçados de extinção, como pandas vermelhos, chimpanzés e orcas. A UE concordou com um esforço para eliminar gradualmente os combustíveis fósseis “inabaláveis” nas próximas negociações climáticas COP28 nos Emirados Árabes Unidos. A posição do bloco deixa uma janela para os países continuarem a queimar combustíveis fósseis se utilizarem tecnologia para capturar emissões prejudiciais de CO2. O derretimento do gelo superficial nas camadas de gelo da Groenlândia acelerou, enquanto na Antártica desacelerou , mostram novas pesquisas, relata o EcoWatch. Durante a última década, o degelo relacionado com o vento aumen-

COP28 nos Emirados Árabes Unidos

tou 10% na Gronelândia, mas caiu quase um terço na Antártida. A descarga de esgoto é mais prejudicial aos rios do que o impacto do uso de terras agrícolas , afirma um estudo da Universidade de Oxford. As empresas de água do Reino Unido estão autorizadas a lançar águas residuais nos rios, o que representa uma séria ameaça aos ecossistemas fluviais e à saúde humana. A Nigéria destruiu publicamente pela primeira vez um carregamento de quatro

A proteção federal chegou tarde demais para preservar as espécies, que incluem mamíferos, aves, peixes e mexilhões

toneladas de escamas de pangolim traficadas ilegalmente , avaliadas em 1,4 milhões de dólares. A medida visa impedir o comércio ilícito de partes da vida selvagem, como as escamas do pangolim, que são comumente usadas na medicina tradicional chinesa.A produção de borracha no Sudeste Asiático poderá ser responsável por três vezes mais perdas florestais do que se pensava anteriormente , revela uma nova investigação. A região produz 90% da oferta mundial de borracha, o que está a pressionar as florestas naturais e a provocar a perda de biodiversidade. Vinte e uma espécies foram removidas da lista de espécies ameaçadas porque estão extintas , de acordo com o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos EUA , relata a CBS News. A proteção federal chegou tarde demais para preservar as espécies, que incluem mamíferos, aves, peixes e mexilhões.Um novo estudo diz que foi encontrada a causa provável da morte de 10 mil milhões de caranguejos das neves no Alasca em 2022. As temperaturas mais quentes do oceano “aumentaram consideravelmente as suas necessidades calóricas”, fazendo-os morrer de fome, de acordo com cientistas da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.

3. Mais sobre a natureza e a crise climática na Agenda O calor extremo, a má qualidade do ar, as pragas, as inundações, os incêndios

florestais e outras ameaças relacionadas com as alterações climáticas poderão afe-

Calor extremo

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tar seriamente os empregos e os trabalhadores em todo o mundo . Veja como. Os cientistas expandem a teoria da evolução de Darwin para propor uma nova lei da natureza , que afirma que sistemas naturais complexos evoluem devido à seleção para funções úteis. A mudança climática está se tornando uma questão de segurança, de acordo com Andrew Zolli , diretor de impacto da organização espacial e de IA Planet. A segurança nacional e natural estão indissociavelmente ligadas à medida que o impacto das alterações climáticas aumenta, diz ele. [*] Escritor, Agenda do Fórum [*] Em Fórum Econômico Mundial

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El Niño deve durar pelo menos até abril, diz ONU O fenômeno climático El Niño, que provoca temperaturas globais mais elevadas, deverá durar pelo menos até abril de 2024, informou a ONU recentemente Texto *Victor Miranda Fotos Marcos Barbosa/Comus

A OMM disse que as previsões mais recentes para o atual impacto do El Niño sugerem uma alta probabilidade de aquecimento contínuo no Pacífico equatorial centro-leste até abril próximo. Também são esperadas temperaturas acima do normal na superfície do mar na maioria dos oceanos globais, enquanto também são esperadas temperaturas acima do normal em quase todas as áreas terrestres, afirmou.

Fortes chuvas e inundações atingiram Argentina, Uruguai, Paraguai e Brasil, algo que os especialistas em clima atribuem ao fenômeno El Niño

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l Niño é um padrão climático natural, tipicamente associado ao aumento do calor em todo o mundo, bem como à seca em algumas partes do mundo e às fortes chuvas em outros lugares. A Organização Meteorológica Mundial da ONU disse que o atual El Niño, que se desenvolveu rapidamente durante julho e agosto deste ano, provavelmente atingirá o pico entre agora e janeiro. “Há uma probabilidade de 90 por cento de que persista durante o próximo inverno/verão do hemisfério norte no hemisfério norte”, afirmou na sua última atualização, acrescentando que se espera que dure pelo menos até abril. O fenômeno climático normalmente ocorre a cada dois a sete anos e geralmente aumenta as temperaturas globais no ano seguinte ao seu desenvolvimento. Mas, embora a maior parte do impacto do El Niño não deva ser sentida até 2024, a OMM destacou que o fenómeno estava a ocorrer no contexto de rápidas alterações climáticas. Atualmente, o ano mais quente alguma vez registado foi 2016 – o ano seguinte ao desenvolvimento de um El Niño excepcionalmente forte – mas o mundo já está no caminho certo para bater esse recorde. “Como resultado das altas temperaturas recordes da terra e da superfície do mar desde junho, o ano de 2023 está agora a caminho de ser o ano mais quente já registado”, disse o chefe da OMM, Petteri Taalas, no comunicado, alertando que “o próximo ano poderá ser ainda mais quente”. “. “Isso se deve clara e inequivocamente à contribuição das crescentes concentrações de gases de efeito estufa que retêm o calor provenientes das atividades humanas”, disse ele. “Eventos extremos como ondas de calor , secas, incêndios florestais, chuvas fortes e inundações serão intensificados em algumas regiões, com grandes impactos”, alertou, sublinhando a importância de sistemas eficientes de alerta precoce. O El Niño ocorreu pela última vez em 2018-2019 e foi seguido por um La Niña excepcionalmente longo – o oposto do resfriamento do El Niño – que terminou no início deste ano. www.paramais.com.br

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El Nino deve durar até abril de 2024, atingindo temperaturas recordes. Na foto, pessoas caminham no leito seco e rachado perto das margens do Lago Titicaca durante a estação de seca em Huarina, Bolívia, em 3 de agosto de 2023

É provável que outros impactos incluam precipitações acima do normal na região do Corno de África e na bacia de La Plata, na América do Sul e no sudeste da América do Norte, bem como em partes da Ásia Central e Oriental. Enquanto isso, o norte da América do Sul, grande parte da Austrália e as ilhas do Pacífico deverão ver menos chuva, de acordo com as previsões.

Gráfico mostrando mudanças no Índice Oceanic Nino de anomalias de temperatura do oceano no centro-leste do Oceano Pacífico desde 1950

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HOUSE GARDEN vencedora do prêmio Muse Design Awards Fotos House Garden / Divulgação

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House Garden com mais de 25 anos no mercado, já consolidada na Região Metropolitana de Belém, e em expansão para as regiões Nordeste e Sul do país. A expectativa é de que o número aumente até o final de 2024 com as novas lojas que devem inaugurar e, com isso, segue um dos pilares: o de geração de emprego e renda. A equipe profissional participa de todas as etapas do processo de produção de cada móvel e a capacitação é uma constante entre os que participam da fabricação e comercialização dos mesmos. O acabamento final do produto o torna único e resulta em perfeição e extrema satisfação de nossos clientes.

O processo, de início até a conclusão de cada produto, envolve até oito pessoas, e é isso que garante a qualidade do nosso produto o tornando

único. A utilização de matéria-prima selecionada associada a alta tecnologia dos equipamentos é a garantia do trabalho de mais de duas décadas.

O respeito com o meio ambiente também faz parte da política da House Garden, que promove o consumo consciente e o descarte legal dos resíduos.

Nossa Tecnologia

Studio Alfaia designer da Poltrona Cocar

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Os móveis que possuem nossa assinatura são fabricados com tecnologia de ponta, das cordas náuticas aos trançados feitos à mão pelos artesãos, contratados nas regiões do entorno de nossas unidades. As estruturas dos produtos são todas de alumínio, o que garante leveza e alta durabilidade, atendendo aos diferentes climas. A durabilidade é refletida, ainda, com o revestimento que é feito com pintura eletrostática.

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entrega para nosso cliente que respeita um período de 15 a 30 dias, com a possibilidade que o processo de montagem seja acompanhado em nossa fábrica.

Mercado Internacional A expansão de nossas unidades, no momento, segue em território nacional, contudo, a tendência ultrapassa o Brasil e são acompanhadas mundo afora.

Elayne Moraes Designer vencedor do Muse Design Awards, com a poltrona “O Forte”

O tecido de alta tecnologia utilizado é sustentável, feito de acrílico, poliéster e poliolef. Além de diminuir o consumo de água na produção, reutiliza resíduos têxteis em sua composição, garantindo maior durabilidade, pois são tecidos que podem ser lavados até com cloro e água sanitária que não mancham. A tecnologia atrelada a escolha da matéria-prima permite que possamos oferecer a melhor garantia entre as demais empresas. Outro ponto que vale destacar é o prazo de Poltrona inspirada no castelo-forte ou mesmo como Forte do Senhor Santo Cristo, foi construída em 1616 para proteger a cidade de Belém/ Pará, metrópole amazônica, maior bioma do mundo, minha cidade de origem e vivência. Construído no início do século XVII, o forte serviu como ponto de observação e proteção contra invasões e ataques indígenas que aconteciam por terra e também pelas águas da Baía do Guajará. Na poltrona foram utilizados pedaços de madeira reaproveitando sobras de marcenaria, o que explica as alterações. Seu visual em grades por fora, e os estofados resistentes como as paredes maciças, ao lado de um vaso exposto com peças de origem Tapajônica e Marajoara que ajudam a contar a história desses povos. A madeira foi o material que marcou a modernização dos móveis e interiores da casa brasileira. Possui uma representação visual e cultural forte e robusta, faz jus à inspiração, daquilo que representa a cultura amazônica e o nacionalismo da diversidade da madeira brasileira no apelo à reciclagem e conservação.

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É necessária a constante atualização, para oferecer os designers mais modernos lançados no mercado e, por isso, marcamos presença nos mais diversos eventos nacionais e internacionais do segmento. A House Garden entrega segurança sobre toda a linha de materiais, conforto na escolha dos acessórios e seriedade na negociação. SERVIÇO: ROD. BR 316, 1370, CANUTAMA, KM 22, BENEVIDES, PA – 68795-000 (91) 98916 3027 www.housegarden.com.br

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As florestas são vitais para proteger o clima Mas o mundo está muito aquém dos seus objetivos. O mundo está ficando para trás nos compromissos de proteger e restaurar as florestas, de acordo com a recente Avaliação da Declaração Florestal Texto *Mary Gagen Fotos Avaliação da Declaração Florestal 2023 , CC BY-SA, NASA, WWF

Mais de metade das florestas do mundo encontram-se em apenas cinco países (Federação Russa, Brasil, Canadá, Estados Unidos da América e China) e dois terços (66%) das florestas encontram-se em dez países

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ão existe um caminho sério para resolver as alterações climáticas enquanto as perdas florestais continuarem aos ritmos atuais, porque as metas climáticas globais, os objetivos de desenvolvimento sustentável e os compromissos

florestais dependem uns dos outros. Mas não é tarde demais. A Avaliação foi publicada juntamente com o Relatório de Percursos Florestais que liderei para a organização conservacionista WWF, que estabelece um modelo de como podemos reverter as nossas falhas florestais globais e seguir no caminho certo para florestas protegidas, restauradas e geridas de forma sustentável.

Cerca de 1,6 mil milhões de pessoas vivem suficientemente perto das florestas para depender delas para a sua subsistência, e as florestas absorvem cerca de um terço das nossas emissões de CO 2 provenientes de combustíveis fósseis. A ONU estima que as florestas geram diretamente 250 mil milhões de dólares (206 mil milhões de libras) em atividade económica por ano. O seu valor mais amplo e indireto poderá ascender a 150 biliões de dólares (12 biliões de libras) por ano – o dobro do valor das reservas globais – em grande parte devido à sua capacidade de armazenar carbono. Apesar disso, os subsídios ainda proporcionam incentivos para as pessoas converterem as florestas em agricultura.

Falhar promessas

Desmatamento global entre 2010 e 2022, em milhões de hectares

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Houve vários compromissos globais com as florestas, com centenas de governos e empresas a assinarem compromissos com os nomes das cidades onde foram assinados: Bona em 2011, Nova Iorque em 2014, Glasgow em 2021.

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Mas estes compromissos não foram concretizados e a desflorestação as metas de redução estão diminuindo a cada ano. A perda florestal global em 2022 foi de 6,6 milhões de hectares , uma área aproximadamente do tamanho da Irlanda. Isto representa 21% mais do que o montante que nos manteria no caminho certo para atingir a meta de desflorestação zero até 2030, acordada em Glasgow. A perda de floresta tropical é ainda mais pronunciada: 33% acima da meta necessária. O desmatamento em 2022 representou um retrocesso de 4% em relação ao progresso de 2021.

Por que não estamos protegendo as florestas Não existe uma explicação simples para o motivo pelo qual as florestas continuam a desaparecer. Os factores incluem a falta de direitos dos Povos Indígenas aos seus territórios, sistemas fi-

nanceiros e comerciais que prejudicam as florestas e os efeitos físicos das alterações climáticas e dos incêndios.

Comércio ilegal de madeira

A falta de direitos consistentes e seguros de posse da terra para os Povos Indígenas e as comunidades locais ameaça as florestas e as pessoas que delas dependem. Nos trópicos, onde as florestas estão sob a sua responsabilidade, a evidência é clara: a desflorestação e a degradação são menores . Os subsídios que podem levar à desflorestação valem entre 381 mil milhões de dólares (314 mil milhões de libras) e 1 bilião de dólares (825 mil milhões de libras) por ano. Estas poderiam incluir a distribuição de terras públicas aos colonos, a construção de estradas ou condutas para permitir a agricultura em escala industrial, a manutenção de impostos sobre produtos agrícolas artificialmente baixos ou subsídios a culturas específicas cultivadas em terras anteriormente florestadas. Existem também atividades ilegais . Segundo uma estimativa recente , 69% da floresta tropical desmatada para a agricultura entre 2013 e 2019 violou leis e regulamentos nacionais. Estima-se que o comércio ilegal de madeira valha 150 mil milhões de dólares por ano a nível mundial.

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Simplesmente não há dinheiro suficiente para apoiar as florestas. O financiamento público para as florestas é inferior a 1% do montante investido em atividades que são prejudiciais ao ambiente ou que incentivam a desflorestação. Em todo o mundo, as florestas também estão a ser prejudicadas pelas alterações climáticas e pelas mudanças nos padrões de incêndios florestais. As alterações climáticas estão a causar mais incêndios , inclusive em florestas que normalmente não ardem , e a produzir incêndios mais quentes que causam danos a longo prazo, mesmo em florestas adaptadas ao fogo. A duração e a gravidade das secas estão a aumentar, provocando stress hídrico que mata árvores. Uma combinação de tensões relacionadas com o clima significa que as árvores nos trópicos e nas florestas temperadas e boreais estão a morrer mais jovens e as “mortes” massivas estão a acontecer com mais frequência. Se os efeitos do fogo e das alterações climáticas continuarem, as florestas pós-Antropoceno serão provavelmente mais pequenas, mais simples em espécies, esvaziadas de vida selvagem e restritas a terrenos mais íngremes, onde a agricultura é menos favorecida.Simulações computacionais do clima futuro, conhecidas como modelos climáticos , retratam resultados muito diferentes para as florestas, dependendo de limitarmos ou não o aquecimento global. Se as emissões forem controladas e deixarmos algumas terras cultivadas à natureza, 350 milhões de hectares de floresta poderão regressar até 2100. Essa é uma área aproximadamente do tamanho da Índia. Contudo, num futuro onde as emissões permanecerão elevadas e o uso da terra não mudará, os modelos sugerem uma perda adicional de 500 milhões de hectares de floresta até 2100.

Comércio ilegal de madeira

De volta à pista O novo Relatório de Caminhos Florestais em que trabalhei estabelece um plano de ação para voltar ao caminho certo. Pede aos líderes e empresas globais que: Acelerar o reconhecimento do direito dos Povos Indígenas e das comunidades locais de possuir e administrar suas terras, territórios e recursos. Fornecer mais dinheiro, tanto público como privado, para apoiar economias florestais sustentáveis. Reformar as regras do comércio global que prejudicam as florestas, retirando as matérias-primas que provocam a desflorestação das cadeias de abastecimento globais e removendo barreiras aos produtos amigos das florestas.

Mudança para economias baseadas na natureza e bioeconomias Relatório de Caminhos Florestais

Parceria dos Líderes Florestais e Climáticos assinada em Glasgow

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Na próxima cimeira climática COP28 no Dubai, há a promessa de anúncios bilaterais entre nações doadoras ricas e nações florestais nos trópicos, como parte da Parceria dos Líderes Florestais e Climáticos assinada em Glasgow, há dois anos. Estes pacotes poderiam apoiar uma evolução no sentido de uma gestão florestal sustentável e de cadeias de abastecimento livres de desflorestação em todo o mundo. Isto seria um sucesso valioso, mas é desesperadamente necessária liderança noutras questões, como os subsídios prejudiciais ao ambiente ou a exploração madeireira ilegal, cuja escala financeira supera o financiamento fornecido para proteger as florestas. (*) Em A Conversa

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Plantas superpoderosas: heróis da crise climática

Árvores e culturas consumidoras de carbono, geneticamente alteradas para estimular a fotossíntese e armazenar carbono nas raízes, poderiam absorver milhões de toneladas de CO2 da atmosfera Fotos Cortesia de LivingCarbon

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ma startup de biotecnologia da Bay Area - região da Baia de São Francisco, está combatendo as mudanças climáticas melhorando geneticamente a capacidade das árvores de capturar e armazenar dióxido de carbono. Quase um terço das terras do mundo está coberto de árvores. De forma simplista, eles absorvem e armazenam dióxido de carbono e expiram oxigênio fresco – um ato de equilíbrio requintado. No entanto, esse equilíbrio tem estado ameaçado devido a muitos fatores, incluindo a desflorestação, onde as árvores são cortadas, queimadas e danificadas em grande escala.

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Após 17 semanas, as mudas (setas azuis) apresentaram um aumento visível na altura em comparação aos controles (setas vermelhas). Após uma análise mais aprofundada, descobrimos que esses eventos demonstram altura significativamente mais alta com valor de p inferior a 0,01

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Acrescente a isso a queima desenfreada de combustíveis fósseis. Estes fatores estão a colocar na atmosfera mais CO2, que provoca o aquecimento climático, do que a Mãe Natureza consegue suportar. “Lançamos esse sistema sem a nossa biosfera, que é em si um ecossistema, e desequilibramos esse sistema”, observou Maddie Hall, CEO da startup de biotecnologia da Bay Area, Living Carbon . A empresa espera colocar o sistema de volta nos trilhos, desenvolvendo choupos muito especiais. Estas árvores estão a criar raízes dentro de uma estufa na Península. “O que estamos tentando acrescentar ao quadro da captura de carbono é utilizar o poder natural das plantas”, observou Yuman Tao, diretor científico e biólogo sintético da Living Carbon. Estas árvores jovens são bioengenhadas para ajudar a combater as alterações climáticas. Eles crescerão mais rapidamente e armazenarão mais CO2. Eles conseguem isso por meio da engenharia genética. As árvores são geneticamente melhoradas para captura e armazenamento de carbono. “Living Carbon usa ferramentas biotecnológicas avançadas para melhorar a taxa de crescimento, captura de carbono e resiliência climática das árvores”, explicou Hall, ao mostrar à CBS News Bay Area o laboratório de sua empresa em East Bay. A equipe científica está buscando aumentar a capacidade dessas árvores de realizar a fotossíntese. Para realizar este feito, os cientistas incorporaram genes de outras plantas, incluindo algas, no ADN do choupo. A empresa afirma que suas mudas podem acumular 50% mais biomassa e capturar mais que o dobro de carbono por acre. Um estudo publicado recentemente na revista Forests descobriu que as árvores modificadas cresceram até 53% mais rápido em apenas quatro meses quando comparadas às árvores padrão.“Eu estava super, superanimado”, exclamou Tao.

Crescimento das árvores e acúmulo de carbono no caule em florestas modificadas pelo homem

Crescimento individual médio (a) e carbono (b) acumulados ao longo de 3 anos em florestas primárias não perturbadas (verde), florestas exploradas (azul), florestas exploradas e queimadas (laranja) e florestas secundárias (vermelho).

Maddie Hall é CEO e cofundadora da Living Carbon

A Living Carbon está agora testando suas árvores modificadas ao ar livre em terras subutilizadas e danificadas, incluindo uma área de madeira de lei na Geórgia e uma mina abandonada em Ohio. “Nós nos concentramos especificamente em plantar essas árvores não em terras onde as árvores crescem bem, mas onde houve algum tipo de perturbação humana”, disse Hall.

Até agora, a Living Carbon plantou mais de 170.000 árvores, esperando que o poder das suas plantas crie raízes e seja parte de uma solução interessante para um planeta em aquecimento

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A empresa está agora trabalhando com a Oregon State University em um teste de campo de 4 anos envolvendo mais de 600 árvores. “Nós nos concentramos especificamente em plantar essas árvores não em terras onde as árvores crescem bem, mas onde houve algum tipo de perturbação humana”, disse Hall.A startup já arrecadou mais de US$ 36 milhões e recebeu US$ 500.000 em subsídios do Departamento de Energia dos EUA. A Living Carbon relata que seus choupos podem capturar até 27% mais carbono. A startup espera vender créditos para compensações de carbono. O Frontier Fund procura acelerar o desenvolvimento de tecnologias de remoção de carbono, investindo em startups promissoras. O fundo, fundado por Stripe, Alphabet, Shopify, Meta e McKinsey para citar as maiores entidades, está investindo no Living Carbon. Hall diz que tem havido muito interesse em sua tecnologia e modelo. “O feedback tem sido muito positivo. Recebemos pessoas de mais de 100 países que nos procuraram querendo comprar árvores”, disse Hall.No entanto, existem críticos. O Global Justice Ecology Project afirma que estas árvores modificadas são uma ameaça crescente e, numa campanha, alertou sobre consequências não intencionais, incluindo a preocupação de que as árvores possam potencialmente ameaçar os ecossistemas florestais. Hall diz que existem salvaguardas e que as alterações climáticas são um problema urgente. “Devíamos tentar todas as soluções possíveis para mitigar as alterações climáticas para termos uma oportunidade”, disse Hall. www.paramais.com.br

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Os probióticos podem ajudar a retardar o declínio cognitivo relacionado à idade

As descobertas de um novo estudo sugerem que tomar um probiótico pode ajudar a prevenir o declínio da memória e do pensamento que pode acompanhar o envelhecimento. Esta pesquisa pode abrir caminho para novos tratamentos não invasivos que alavancam o microbioma intestinal para mitigar o declínio cognitivo na população idosa

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Texto *Universidade da Carolina do Norte Fotos Mashael Aljumaah, Universidade da Carolina do Norte

estudo conduzido pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, aponta que a chave para prevenir a perda de memória na terceira idade pode estar em um probiótico presente no parmesão e no iogurte e outras opções fermentadas, incluindo o kimchi (prato típico coreano feito com hortaliças condimentadas) e chucrute. De acordo com os resultados da pesquisa, o probiótico Lactobacillus rhamnosus GG (LGG) proporcionou melhorias significativas na capacidade cognitiva de pessoas com comprometimento cognitivo leve

Lactobacillus rhamnosus GG (LGG) O estudo conduzido pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, aponta que a chave para prevenir a perda de memória na terceira idade pode estar em um probiótico presente no parmesão e no iogurte e outras opções fermentadas, incluindo o kimchi (prato típico coreano feito com hortaliças condimentadas) e chucrute. De acordo com os resultados da pesquisa, o probiótico Lactobacillus rhamnosus GG (LGG) proporcionou melhorias significativas na capacidade cognitiva de pessoas com comprometimento cognitivo leve desempenho cognitivo, principalmente em indivíduos com comprometimento cognitivo leve”, disse Mashael Aljumaah, doutoranda em microbiologia da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e North Carolina State University.

“Isso adiciona uma nova camada à nossa compreensão da conexão microbioma cérebro-intestino e abre novos caminhos para combater o declínio cognitivo associado ao envelhecimento”. Aljumaah, que também é afiliado à King Saud University na Arábia

Mashael Aljumaah, doutoranda em microbiologia na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e na North Carolina State University

Os pesquisadores descobriram que quando os participantes do estudo com comprometimento cognitivo leve receberam o probiótico Lactobacillus rhamnosus GG (LGG) por três meses, seus escores cognitivos aumentaram. Essa melhora cognitiva também foi associada a mudanças no microbioma intestinal. “A implicação dessa descoberta é bastante empolgante, pois significa que modificar o microbioma intestinal por meio de probióticos pode ser uma estratégia para melhorar o

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Prevenindo o declínio da memória e do pensamento que pode acompanhar o envelhecimento

Saudita, apresentou as descobertas na Nutrition 2023, a principal reunião anual da American Society for Nutrition, realizada de 22 a 25 de julho em Boston. “Muitos estudos se concentram em formas graves de doenças cognitivas, como Alzheimer e demência, mas essas condições são mais avançadas, tornando-as significativamente mais difíceis de reverter ou tratar”, disse Aljumaah. “Em contraste, focamos no comprometimento cognitivo leve, que pode incluir problemas de memória, linguagem ou julgamento. As intervenções nesta fase do comprometimento cognitivo podem retardar ou impedir a progressão para formas mais graves de demência”. O estudo envolveu 169 participantes entre 52 e 75 anos, divididos em dois grupos, dependendo se não apresentavam problemas neurológicos ou comprometimento cognitivo leve. Dentro de cada grupo, os participantes receberam o probiótico LGG ou um placebo em um ensaio clínico randomizado duplo-cego com duração de três meses. Os pesquisadores selecionaram o probiótico LGG porque pesquisas anteriores mostraram seus potenciais efeitos benéficos em modelos animais. Para investigar os microbiomas intestinais dos participantes do estudo, os pesquisadores usaram o sequenciamento do gene 16S rRNA para identificar e comparar as bactérias presentes nas amostras de fezes.

Eles então usaram o sequenciamento do genoma inteiro para obter informações sobre os papéis funcionais das bactérias identificadas. A análise revelou que os micróbios do gênero Prevotella estavam presentes em maior abundância relativa em participantes com comprometimento cognitivo leve do que naqueles sem comprometimento cognitivo. Isso sugere que a composição do microbioma intestinal pode servir como um indicador precoce de comprometimento

cognitivo leve, oferecendo oportunidades para intervenções precoces para retardar o declínio cognitivo. Para os participantes do estudo que tiveram comprometimento cognitivo leve e receberam os probióticos LGG, a abundância relativa de Prevotella diminuiu. Essa mudança coincidiu com pontuações cognitivas aprimoradas, sugerindo que a saúde cognitiva em adultos mais velhos poderia ser melhorada pela manipulação da microbiota intestinal. “Ao identificar mudanças específicas no microbioma intestinal associadas ao comprometimento cognitivo leve, estamos explorando uma nova fronteira em estratégias preventivas na saúde cognitiva”, disse Aljumaah. “Se essas descobertas forem replicadas em estudos futuros, isso sugere a viabilidade de usar estratégias direcionadas ao microbioma intestinal como uma nova abordagem para apoiar a saúde cognitiva”. Os pesquisadores agora estão trabalhando para entender os mecanismos específicos de como micróbios como Prevotella influenciam o intestino de uma forma que melhora a saúde do cérebro. Especificamente, eles estão explorando como certas moléculas produzidas por essas bactérias modulam a funcionalidade de hormônios neuroprotetores que podem atravessar a barreira hematoencefálica.

A saúde intestinal é a chave para o bem-estar do cérebro envelhecido

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