Revista Auê #45

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45ª edição - Novembro de 2017 Formosa-GO

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BOECHAT

COMPORTAMENTO

EDUCAÇÃO

CRÔNICA POLÍTICA

Projeto gráfico: Douglas Augusto/ Rodrigo Holtermann Fotografia: Tim Spínpula / Guilherme Bays Atendimento: Kleber José - 61 9 9975 0607

Kleber José

Circulação: Formosa GO e região

Editor chefe

portalaue.com.br @revistaaue /revistaaue

Revista Auê, um produto Cerrado Comunicação Rua Presidente Venceslau Braz, N296B St. Pampulha Formosa GO Fale conosco; sugestões, dúvidas e críticas: auerevista@gmail.com - 61 3642 1151 / 61 9 9975 0607 As informações e opiniões são de responsabilidade de seus idealizadores!



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ESTÉTICA

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GISA MARIA


SAINT


PETER


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MARKETING

Marketing no tabelionato de notas Sob a ótica das atividades do tabelião de notas, talvez o termo em português, mercadologia, soe mais apropriado. Pois este alia o conceito de mercado, que, para as atividades notariais, nada mais é que o conjunto das necessidades humanas e sociais a serem atendidas pelas soluções jurídicas notariais; ao logos, conceito filosófico ligado à palavra, ao estudo e ao conhecimento. Neste sentido, mercadologia ou marketing, voltado para os tabelionatos de notas, ou marketing notarial, seria o estudo das necessidades humanas e sociais que as atividades notariais buscam atender, ouvindo a palavra do público e propondo ações e soluções de melhoramentos na prestação dos serviços notariais. O notário comunica-se e relaciona-se com o público por intermédio de diversos pontos de contato, os quais são percebidos e constantemente avaliados pelos clientes e usuários. Como exemplos de pontos de contato estão: o ambiente físico (localização e estrutura do tabelionato, conforto e comodidades oferecidas aos usuários); o gerenciamento do atendimento presencial (preocupação com o tempo que o cliente passa no tabelionato, sinalização adequada, cordialidade e preparo dos colaboradores); as facilidades de contato remoto (informações e serviços prestados por telefone, website, correio eletrônico, redes sociais, ferramentas de mensagens instantâneas); as facilidades relativas a diligências e ao trâmite de documentos físicos (diligências notariais, serviço de malote); e o controle da qualidade final do serviço, tanto da orientação prestada, quanto do documento notarial produzido. Em todos estes pontos de contato, e em quantos mais puderem ser identificados, há efetiva comunicação com o cliente. E caberá a atuação do notário no sentido de maximizar a satisfação do usuário, de garantir a segurança jurídica dos atos e dos procedimentos, bem como de buscar a redução de tempo e de custos para todas as partes envolvidas.

Adaptado de www.cnbsp.org.br


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NOVEMBRO

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DIREITO

Por Thaissa Figueiredo Advogada OAB/PR 62.190

Senado aprova projeto que simplifica renegociação do crédito rural Em 12 de setembro de 2017 o Senado aprovou o projeto que institui um procedimento menos burocrático para a renegociação do crédito rural. De acordo com o Projeto de Lei do Senado (PLS) 354/2014, agricultores inadimplentes poderão renegociar suas dívidas de forma mais ágil, diretamente com as instituições financeiras que integram o Sistema Nacional de Crédito Rural. A proposta segue agora para votação na Câmara dos Deputados. A autora, senadora Ana Amélia (PP-RS), afirma que muitos produtores rurais são levados a contrair novos empréstimos para quitar débitos anteriores, sendo frequente a necessidade de renegociação. Em muitos casos, segundo a senadora, a falta de ambiente para entendimento leva à judicialização dos conflitos relativos ao crédito rural, atrasando a solução e prejudicando a produção de alimentos. O texto define regras para esses acordos, como o estabelecimento de prazos. Para a conclusão de um processo de renegociação prevê até 180 dias, com a possibilidade de prorrogação por igual período, “mediante comprovada justificativa”. Determina ainda que, após receber do agricultor o pedido de negociação da dívida, o banco terá até 60 dias para responder. Serão analisadas, entre outros aspectos, a proposta de quitação apresentada pelo credor e sua capacidade de cumprimento do novo acordo. O banco poderá pedir perícias técnicas e sugerir mudanças na proposta, caso o agricultor seja devedor de outros empréstimos rurais. Se aprovada, a proposta terá força de título extrajudicial. Se for indeferida ou rejeitada, o agricultor poderá reapresentá-la desde que haja mudança em alguns dos fatores que orientaram sua análise. O Projeto teve a emenda do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), que estabelece critérios específicos e indispensáveis, como comprovação de prejuízos e perdas, para a prorrogação de caráter obrigatório, ou seja, não haverá indeferimento se os pré-requisitos forem todos cumpridos, nem haverá necessidade de intervenção do Conselho Monetário Nacional. A emenda também estabelece que a inadimplência ficará suspensa até a conclusão da análise da renegociação, assim como as restrições cadastrais e impeditivas ao produtor rural. E em caso de prorrogação, os encargos normais da operação serão mantidos, livre de multas, moras e outros encargos previstos no contrato original. E permite a recomposição de dívidas mesmo nos casos em que o prejuízo não decorrer de perdas de receitas por fatores adversos à vontade do produtor. Se for aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto trará grandes benefícios à agricultura nacional, dando mais transparência à renegociação das dívidas dos agricultores atingidos por calamidades. Fonte: Senado Federal

/camilamiranda.adv @camilamiranda.adv www.camilamiranda.adv.br



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MODA

Verão vermelho O vermelho é o queridinho das passarelas, quando ele sai do clichê e aparece como tendência as vitrines aproveitam e nós também! Chegou com força no inverno 2017 e (como sempre) caiu tão bem que vai se estender com mais força ainda até o verão 2018. E não foi só vermelho puro que pegou. O pink, o laranja e todos os derivados do vermelho também. Looks compostos de pink e vermelho, looks all red, quadriculado vermelho, vermelho florido, saltos, acessórios e tudo mais com essa cor está permitido e recomendado.

Vermelho é luxo, é gala, é quente, é verão, é tudo de bom!

61 99923-9881 / 99629-4834

@camarim.atelie


DR MOVEIS


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BOECHAT RESUME

Togas em risco Um estudo em andamento no Conselho Nacional de Justiça pode culminar em resolução tão inédita como polêmica. Se a ideia vingar, juízes em situação de risco em suas áreas de atuação poderão ser transferidos para varas e comarcas em outras cidades e estados, sem perder a titularidade nos processos que estão julgando. As crescentes ameaças de grupos criminosos a magistrados e suas famílias turbinam a novidade. Visita à vítima Mais de três anos e meio depois do início da Lava Jato, o juiz Sérgio Moro foi convidado – e aceitou – dar palestra na Petrobrás sobre a operação que expôs o pesado esquema de corrupção que abalou a estatal – e o Brasil. A data ainda não foi definida. Outra cara Oito meses depois da Operação Carne Fraca, o Ministério do Planejamento está prestes a dar ok ao decreto que modifica o controle da comercialização de produtos de origem animal no País. O departamento que cuida dessa atividade (DIPOA), segundo a reeestrutura na Secretaria de Defesa Agropecuária, ao invés de uma superintendência nos estados, terá dez unidades ao todo – cada uma responsável por inspecionar cerca de 400 estabelecimentos, independente de sua área geográfica. O ministro Blairo Maggi deu aval ao processo, que agora irá para a Casa Civil. Dorme na gaveta Parece que o Supremo Tribunal Federal perdeu o interesse em fixar limites para o direito ao foro privilegiado. O tema chegou a motivar muito debate no Congresso e no Judiciário, com generosa cobertura da imprensa. Mas os refletores se apagaram e os atores sumiram de cena. Liberado para julgamento final desde setembro, o processo não entrou na pauta da Corte em outubro e ainda está sem previsão para novembro. Depois, sabem como é, vem o recesso, Carnaval, Copa do Mundo, eleições… Boa notícia para as 37 mil “autoridades” que desfrutam desse conforto legal no País.

Por Ricardo Boechat Apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM, colunista da revista ISTOÉ e ganhador de três prêmios Esso. Adaptado de www.istoe.com.br



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COMPORTAMENTO

Rua Severiano Batista de Oliveira n381, Centro (61) 3631-1989 / 99613-0916 / 98449-6497

Psicoterapia, mitos e verdades A Psicologia, comparada às outras ciências, é relativamente nova. No Brasil, a regulamentação da profissão de psicólogo se deu pela Lei 4.119 de 27 de agosto de 1962. Nesse sentido, muitas dúvidas, acerca do trabalho do profissional da psicologia, aparecem no imaginário social. Para muitas pessoas aceitar a ajuda terapêutica é sinônimo de vergonha, estar doente ou assumir algum tipo de distúrbio psíquico. Para outras, uma oportunidade para encontrar a solução de algum problema ou uma saída para resolver conflitos pessoais, mágoas e angústias. Nesse sentido, muitas questões aparecem, tais como: “o que é psicoterapia?” “Para que serve?” “Quando é a hora certa de começar?” “A psicoterapia é para gente doida?” “a psicoterapia é uma “frescura” de quem tem dinheiro para gastar?”. Portanto, o presente texto pretende desvendar alguns mitos e verdades sobre a psicoterapia. MITO

A psicoterapia é para gente doida, doentes e fracos.

VERDADE

Psicoterapia é para qualquer pessoa que esteja passando por problema e não consegue resolver ou ultrapassar, que esteja sofrendo, que queira se conhecer e/ou fazer mudanças. Em resumo: é para aqueles que querem se descobrir, se encontrar e se resolver.

MITO

Psicoterapia é uma “frescura” de quem tem dinheiro para gastar. VERDADE

Psicoterapia é para quem busca se conhecer ou/e deseja fazer mudanças significativas na vida. MITO

Psicólogo aconselha igual a um amigo. VERDADE

Amigos aconselham segundo suas próprias experiências e crenças, lhe dando apoio e talvez julgando. Já o psicólogo não aconselha, pois tiraria a responsabilidade de escolha e de tomada de decisão da pessoa. O profissional auxilia, utilizando métodos científicos, elaborando e planejando diálogos/intervenções com finalidade reflexiva. Psicologia é uma ciência! MITO

Psicoterapia é para sempre e causa dependência

VERDADE

O fim do tratamento psicológico dependerá do processo de cada pessoa, da abertura e disposição para mudanças.

MITO

O psicólogo que não passou por determinada situação de vida, como por exemplo ter filhos, ser casado ou por ser muito novo, não compreenderá o que a pessoa está passando, pois não tem experiência.

VERDADE

Frequentemente as pessoas pensam dessa forma, equivocadamente, pois o profissional estudou técnicas, comportamento individual e social, assim como possui toda uma trajetória acadêmica, com estágios, supervisões, atendimentos que lhe dão conhecimento para lidar com a situação do cliente.

Karley Macedo de Araújo Psicólogo CRP 09/011609


CENTRAO DAS UTILIDADES




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EDUCAÇÃO

Movimento Colabora Educação O artigo 205 da Constituição brasileira é um dos mais belos, pois trata da Educação como direito de todos, e do dever, enquanto oferta, do Estado e da família em colaboração com a sociedade. Vai inclusive além, que não se trata de oferecer qualquer Educação, mas aquela que desenvolve plenamente a pessoa, preparando-a para a vida. Um dos aspectos que chama a atenção é o fato de que essa oferta seja feita em parceria com a sociedade, mediante um exercício de colaboração mútua. O Brasil, nos últimos quinze anos, vem colocando em prática, de forma exitosa, essa parceria mediante a criação de movimentos pela educação. Certamente, o mais importante é o movimento Todos pela Educação, do qual tive o privilégio de ser seu primeiro presidente executivo, e que hoje é conduzido de forma competente pela Priscila Cruz. Outro mais recente é o movimento Santa Catarina pela Educação, implementado, há cinco anos, pela Federação das Indústrias daquele estado – a FIESC, e que hoje envolve outras federações, além das secretarias estadual e municipais da educação. Outro bem mais novo é o movimento Colabora Educação, formado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Instituto Natura, Instituto Unibanco, Fundação Itaú Social, Movimento Todos pela Educação, Fundação Lemann, Instituto Positivo e Instituto Ayrton Senna. Tem como um dos principais objetivos fortalecer e desenvolver o regime de colaboração, tão importante para que, por exemplo,


os planos de educação, nas três esferas de governo, tenham o êxito esperado. Nesse sentido, um dos primeiros produtos desse movimento é a construção de um Mapa das Experiências de Regime de Colaboração em Educação atualmente existentes no país. Esse trabalho é destinado aos dirigentes e aos técnicos das secretarias de educação. O êxito dessa iniciativa está vinculado à resposta de um questionário on line que pode ser acessado pelo endereço: http://bit.ly/movcolabora. O trabalho do Movimento Colabora Educação não para por aí. Nos próximos dias 29 e 30 de novembro e 01 de dezembro, ele realizará o seminário anual do movimento envolvendo as secretarias de educação, através do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), além do próprio Ministério da Educação (MEC) e das instituições promotoras do movimento. Esse esforço é o entendimento de que aterrissar o regime de colaboração nos sistemas de ensino é garantir o cumprimento das responsabilidades definidas nas normas de cooperação e nas novas regras de financiamento, todas direcionadas pelos referenciais nacionais de qualidade expressos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Por fim, colocar em prática a Constituição Federal é um passo essencial para o fortalecimento da democracia e dos valores nacionais, em particular aqueles vinculados à educação.

Por Mozart Neves Diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna Adaptado de www.istoe.com.br






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CRÔNICA POLÍTICA

Calma, eu tenho um plano Fragmento do meu discurso de candidato à Presidência da República em 2018: “…por isso, amado povo brasileiro, para acabar com essa escória que está aí, decidi me candidatar. Vamos virar esse País de cabeça para baixo já que passar a limpo não funcionou. Ninguém sabe o que fazer para mudar esta desgraça que nossa política se transformou. Ou melhor, “ninguém” é exagero. Porque eu sei! Sei exatamente o que deve ser feito. Trata-se de um plano radical, inédito na história. Mas problemas que nunca existiram exigem soluções inovadoras! São medidas que despertarão o gigante adormecido a chutes e pontapés. Inclusive pedi a um prefeito amigo, pródigo em dar nomes a projetos, que criasse um para esse plano e ele não me decepcionou: Apresento a vocês, compatriotas, o ‘Plano Brasil Millenium’ que vou colocar em prática se for eleito…” Nesse momento, apresento o logotipo e um vídeo conceitual do plano.Continuo: “Inicialmente, os três Poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo) que conhecemos e aprendemos a não confiar, serão rebatizados de “Antigo governo” e continuarão funcionando por seis meses enquanto a gente põe a casa em ordem. Nesse período um comitê de notáveis escolhidos por mim e presidido pelo Tite que é unanimemente conhecido por reverter crises, comporão uma “Junta de transição”. Essa Junta vai implementar as mudanças que eu decidi sozinho que é para não ter confusão: São Paulo será a nova capital federal. Não é bairrismo. É apenas porque trata-se da cidade mais populosa do país, assim, se os novos políticos pisarem na bola tem mais gente para fechar o tempo. A praça dos três poderes será no recém criado Principado da Avenida Paulista, que será tipo um Vaticano. Político roubou? A multidão pega ele na saída. De turma. Serão diluídos todos os partidos políticos e criados dois novos. O “Poder” e o “Oposição”, já que partido político no Brasil não tem ideologia mesmo. Esses partidos mudarão de nome de acordo com o presidente eleito (depois que eu morrer, porque meu cargo será vitalício, esqueci de dizer). Para se filiar a um dos partidos o cidadão tem que ter ficha (e cara) limpa. Não pode ter nem multa de trânsito. Ah! E tem que passar no teste de concordância. E no ENEM. Assim, o Congresso terá todos os membros renovados. Salário de político será um salário mínimo, vale-transporte e vale-refeição. Apenas com essa economia de salários públicos já teremos saldo para um novo salário mínimo nacional, cujo valor será igual ao da Suíça que não sei qual é mas deve ser bom. Corrupção, propina, caixa dois serão crimes hediondos inafiançáveis sujeitos a apedrejamento público aos moldes de países evoluídos como o Irã. Essas mudanças ocorrerão num final de semana tipo o horário de verão…” E por aí vai. Se você não concorda com este meu plano, eu entendo. Pode ser um choque já que são mudanças polêmicas, concordo. Mas não desista ainda de votar em mim. Tenho outros planos se não gostaram desse. Tenho um ótimo, mais complexo, que envolve Portugal. O que eu não posso é perder essa boquinha.

Por Mentor Neto escritor de crônicas do cotidiano que às vezes parecem realismo fantástico. Adaptado de www.istoe.com.br




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