Az! #29

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# S O C I A L / # B AU R U E M N Ú M E R O S / # N E G Ó C I O S / # C O M P O R TA M E N T O / # C O LU NA S

TRANSPLANTES Doação de órgãos é um ato de amor que pode salvar muitas vidas

OCUPAÇÃO Prédio histórico, Estação Ferroviária ganha vida com atividades culturais

Informação de A a Z

#29 SET EM B RO 20 1 5 DISTRIBUIÇÃO G R AT U I TA

ESTILOSOS O homem pode ser original e sedutor na hora de se vestir

A CULPA É DAS

ESTRELAS REFLEXÃO E INFORMAÇÃO! Az! lança campanha para promover o debate de novas ideias em Bauru e região

Amigo íntimo dos astros, JOÃOBIDU trocou o rádio pelo mundo das revistas e hoje tem a terceira maior editora do Brasil


VC: PENSA


VC: CRIA


ué comunicação

VC: OPINA

Informação é a diferença entre onde você está e onde você quer chegar. Acesse azbauru.com.br/vcpensa e descubra. 4

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Informação de A a Z.


#ÍNDICE

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VAMOS PENSAR!

BIDU É DOS ASTROS

Em tempos de informação a toda hora, em muitas plataformas e em qualquer lugar, Az! inicia campanha para estímulo do raciocínio, do aprendizado, da leitura e do empreendedorismo

Astrólogo conhecido no mundo todo, João Carlos de Almeida, o JOÃOBIDU, fala sobre sua vida e revela planos futuros para terceira maior editora do Brasil

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LITERATURA

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Conheça Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores poetas da língua portuguesa

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NAS RUAS

Impressora em três dimensões é usada para confeccionar pedaço de crânio para garoto de Botucatu

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Az! traz locais para você praticar esporte sem gastar e, de quebra, ficar mais em forma

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ATO DE AMOR

OCUPA A ESTAÇÃO! Prédio histórico no centro de Bauru ganha vida novamente com muito movimento e cultura

PERIGO! Ter o animalzinho envenenado é desesperador. Veja como agir nesses casos e salvar seu melhor amigo

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AUDI EM BAURU Marca de carros famosa no mundo todo por sua qualidade chega a Bauru com investimento em nova loja

Transplantes podem salvar pessoas. Veja histórias emocionantes e saiba que a doação de órgão pode ser em vida

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3D SALVA VIDA

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SOCIAL Bauru teve muita agitação com a Expo 2015, festa da Acib e também com os 50 anos da Apae

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#EDITORIAL

Revista Az! | ano 05 / número 29

PENSE

Diretor Geral: Rodrigo Chiquito Jornalista responsável: Bruno Mestrinelli Direção de Arte e Design: Leila Antonelli Logística/Finanças: C&D Soluções Comercial: Carlos Henrique Santos Silva Conselho Editorial: Bruno Mestrinelli e Rodrigo Chiquito Fotografia: Cristiano Zanardi e Amanda Rocha

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oje, é possível absorver informações durante 24 horas. Literalmente. Não é um exagero. Do acordar ao dormir, temos disponível em diversas plataformas, gratuitas, acesso a notícias, livros, diversão... Mesmo quando você pensa que não está tendo informação nenhuma, é só olhar para o lado e, pronto, você leu alguma coisa importante em placas, ou outros meios. Porém, vale sempre uma pergunta: apenas ter acesso a essas informações é o suficiente? O quanto desse conteúdo está agregando utilidades à sua vida? Você tem pensado no que tem lido? É justamente esse o mote principal da Az! deste mês: VC: pensa. É o início de uma arrojada campanha publicitária para trazer produção de conteúdo e informações cada vez mais aprofundadas para

os nossos leitores. Teremos outros temas, todos importantes, mas começar com o VC: pensa mostra como o raciocínio, o estudo dos casos, a saída da superficialidade dos assuntos é importantíssima. Hoje, discutir política é fácil. É só abrir o Facebook e pronto. Já estamos conectados ao mundo e podendo interagir, falar bem, falar mal, analisar. Mas, na prática, qual o acesso ao pensamento dentro dessa conexão? Daí, a importância de um aprofundamento nos assuntos. E é isso que sempre queremos. Jornalismo de qualidade, para reflexão. Nesta edição, também temos importantes materiais sobre o dia a dia de nossa região. Uma matéria especial sobre transplantes e o ato da solidariedade para salvar vidas. A Az! deste mês tem também diversão, moda, colunas, literatura... Conteúdo de A a Z para você!

Boa leitura!

Jornalistas: Fernanda Villas Bôas, Bruno Mestrinelli, Amanda Rocha, Daiany Ferreira e Sara Souza

AzTV por muvfilms.com.br

IMPRESSÃO E ACABAMENTO: Grafilar TIRAGEM: 10.000 exemplares

* As colunas assinadas não representam a opinião desta revista. Ela está expressa exclusivamente no editorial

Az! é uma publicação da Publici On&Off Comunicação R. Bartolomeu de Gusmão, 10-72 - Jd. América Bauru/SP - F.: 14 3879 0348

14 3879

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# I N B OX

O LEITOR É

QUEM MANDA! Az! traz opiniões dos leitores sobre a revista e o nosso conteúdo. E você? O que pensa da Az!? Fale com a gente, e mês que vem saia na revista!

Ana Silene Perlatti Minguete Goulart

Laura Fernandes de Mira via WhatsApp

Eu adorei a revista! Evidenciando cada pontinho de Bauru de um jeito muuuito legal ! As fotos então nem se fala E a capa, eu fiquei apaixonada Parabéns Az!

via WhatsApp

A Revista AZ! é uma referência para a cidade de Bauru! Um veículo de informação com conteúdo e qualidade gráfica excelente, que vem divulgar tudo o que temos de melhor em nossa cidade, mas também todos os problemas que aparecem e precisam ser resolvidos! Atual, inteligente, objetiva, inovadora e dinâmica! Afinal, estar no mercado há 5 anos é só para quem tem profissionalismo e competência!!!

Thiago de Lima Esteffanato via WhatsApp

A Revista Az! possui conteúdo de relevância para velhos e, assim como eu, novos moradores de Bauru e região. De pontualidades históricas a entretenimento, a publicação se destaca pela leveza informativa. Sua diagramação ágil e chamativa nos faz “devorar” cada página. Estou ansioso para receber a próxima edição.

Marcio Antonio Bonini via WhatsApp

Fiquei impressionado com a qualidade. Desde o papel, o cuidado com grafia, as ótimas reportagens. “Machado de dois gumes e o faroeste bauruense” foi minha preferida. Até a publicidade me impressionou pelo profissionalismo. Foi bom tomar conhecimento de alguns anunciantes, pois moro em Bauru há 5 anos e não conhecia alguns. Muito sucesso

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Tatiana Bortone via WhatsApp

Amei a revista todo o conteúdo de muito bom gosto e qualidade!!!


Aparecida Idalina C. Rover via WhatsApp

Jerlayne dos Santos via WhatsApp

Estou muito feliz em receber a revista. E gostaria de parabenizá-los pelo exemplar deste mês . A revista esta linda!

Eu adorei a primeira edição que recebi, é uma revista dinâmica e informativa. Dá gosto de ler... Obrigada mesmo e parabéns pelo belo trabalho!

Adham Fillipe Marin via WhatsApp

Evanice Zolezzi Eu sempre falo para todos que a Az! em Bauru é um respiro, esforçando-se pra trazer conteúdo de qualidade, acessível e que nem sempre tem espaço. Além de valorizar nossa cidade, pra gente que estuda comunicação, é bom ver o sucesso de um veículo que trate de coisas boas e felizes, que tenha texto de qualidade e conteúdo alinhado com as necessidades do seu público. A Az! é nota 10 porque Bauru é nota 10!

via WhatsApp

Adorei receber a Revista Az!. Está muito bonita! Vou esperar ansiosa pela próxima edição

Antonio Marcos dos Santos via WhatsApp

Flávio Silva Ribeiro via WhatsApp

Parabenizo pelo conteúdo que nada deve a outras revistas de grande circulação.

Leandro Cícero de Paula via WhatsApp

Adorei a qualidade de um modo geral... Materias abordadas são bem variadas. Realmente são diversificadas A parte que me entreteu mais foi sobre a historia do inicio da Bauru que tem relação com a minha cidade de Agudos. Gostaria muito que desse maisespaço pra história que não conhecemos. Parabéns.

Sinto muito feliz e com muita satisfação recebo a revista Az!, uma revista repleta de informações importantes, entrevistas bem elaboradas e com conteúdo cultural e de utilidade pública

CONTATO E você, o que acha sobre a Revista Az!? Sua opinião é muito importante para nós! Envie seu depoimento por e-mail: contato@azbauru.com.br, WhatsApp: +55 14 99141-5258 ou por meio de nossa página no Facebook: fb.com/AZBauru.

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# C O M P O R TA M E N T O

VOCÊ PENSA? Texto Daiany Ferreira Fotos Cristiano Zanardi

Numa era na qual a informação está tão massificada, quais são os riscos de nos tornarmos menos pensantes? Az! lança campanha para incentivar a leitura, a construção de ideias e a reflexão

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oje em dia, a informação está disponível de maneira tão rápida, barata e disseminada, que o problema a ser questionado não trata-se do excesso de notícias que temos em mãos. Mas, sim, a sua sobrecarga que, por muitas vezes, traz um desentendimento, uma reflexão efêmera sem formação de ideias. Isso provoca aprendizado raso, comunicação falha e pouca instrução. Encontramos informações para todos os lados, sejam elas em uma propagandas de outdoor, nos veículos de comunicação, no celular, enquanto esperamos na fila do banco, na internet... E, como resultado dessa “explosão” de conteúdos surge a necessidade de saber filtrar e sepa-

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rar aquilo que é real daquilo que queremos que seja verdade, afinal, vivemos em um tempo de informação ou de desinformação? Talvez será que essa diluição de valores possa responder o porquê a maioria das pessoas buscam encontrar a fama em vez de encontrar a solução para a crise econômica do país, por exemplo. A Az! lança neste mês uma campanha para trazer ideias, leitura e, principalmente, a reflexão do leitor a respeito de diversos assuntos. O primeiro tema é o VC: Pensa. Professor de filosofia desde 1997 e há três anos à frente da coordenação do curso de filosofia na Universidade Sagrado Coração (USC) de Bauru, o professor Antônio Carlos Arruda vê de outra maneira essa sociedade pós moderna.


A BASE É A EDUCAÇÃO?

Antônio Carlos Arruda: pressa para obter informação atrapalha

“Eu acho que vivemos a era da descontextualização de um sujeito pensante. As pessoas têm pressa para obter informação e por não terem mais tempo a própria modernidade permite disseminar conteúdos sem a necessidade de deixar aguçar a curiosidade, ou seja, é bem mais fácil acreditar naquilo que está sendo proposto do que questionar”, explica o professor, refletindo sobre a diferença entre informação e conhecimento. “Não necessariamente o indivíduo bem informado significa ser um indivíduo conhecedor. Para mim, informação é acesso e conhecimento é elaborar, pensar, compreender a informação...”, pondera. O principal conceito da filosofia consiste no “amor à sabedoria” e por isso alguns fundamentos do sociólogo polonês Zygmunt Bauman são estudados pela categoria até hoje. “Em um mundo interligado onde tudo é para ontem, tendemos a caminhar para a superficialidade. O indivíduo não finca seus pés em nada, tudo é válido desde que ele tenha acesso à informação e não é bem assim. Um sujeito bem informado não significa que ele se informe bem”, concluiu Antônio Carlos.

Quando falamos de receber uma enxurrada de informações, o discernimento é um fator importantíssimo para que fiquemos livres de tanta superficialidade que determinado conteúdo pode trazer. Isso implica na capacidade da pessoa saber julgar as coisas, clara e sensatamente, até porque, todos somos capazes de analisar, julgar e decidir e, a partir deste ponto, a educação entra com um papel fundamental na formação de cada cidadão. Com 28 anos de experiência em salas de aula, o Professor de Língua Portuguesa e Gramática, Sinuhe Preto, sabe bem quando o assunto é educar para formar. “Os livros mudam as pessoas e as pessoas mudam o mundo! Já dizia Monteiro Lobato: ‘Um país se faz com homens e livros.’ Os livros deveriam ser mais acessíveis à população, mais distribuídos gratuitamente, mais presentes por todo tipo de evento. Todo e qualquer tipo de informação é bem-vinda, no entanto, aquela que forma, que faz pensar, refletir, muda o cidadão, ele passa a exercer sua consciência e votar corretamente, exigir escolas decentes, escolher programas de comunicação que lhe tragam a educação e não somente a diversão”, avalia Sinuhe.

Sinuhe, professor há 28 anos

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# C O M P O R TA M E N T O

Marcelo Bueno organiza evento para blogueiros

Não é muito difícil imaginar a lógica por trás da frase citada por um dos mais influentes escritores brasileiros. Uma educação que forme jovens cidadãos, é fundamental para qualquer nação que busque melhor qualidade de vida. E talvez até seja o pensamento da grande maioria da população que, apesar de alguns programas de incentivo à educação do Governo Federal, infelizmente, ainda vê o desenvolvimento educacional público a passos lentos. A superlotação das classes, um possível fechamentos das salas de aulas no período noturno, a iminência da implantação do novos planos do ensino médio em 2016 por parte do Governo Estadual também preocupam... “As escolas públicas incentivam de maneira muito parcial e vejo que isso se intensifica ainda mais a partir do ensino médio, porque é a partir deste momento que o aluno precisa de um direcionamento, aprender

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a pensar e fazer uma leitura de si mesmo e do mundo”, cita o professor de filosofia, fazendo seu papel de cidadão. “O que espero do governo é uma revolução na educação investindo tanto no aluno quanto no professor, porque eles estão desestimulados e não é só por questão salarial... Como fazer leitores pensantes, leitores criativos, formar futuros profissionais e cidadãos éticos se falta políticas públicas?”, indaga. Já para o professor Sinuhe, as causas de uma educação falha partem de ambos os lados. “A própria população como um todo não se envolve plenamente com a educação. O governo tem uma parcela enorme de culpa, mas cabe a quem está na educação também a árdua missão de informar e formar seres conscientes e consequentes cidadãos de melhor discernimento entre o bem e o mal”, observa.

ERA DIGITAL Olhando para a geração atual sempre conectada em seus tablets, celulares, videogames, redes sociais... Por um outro lado o excesso de informação também pode ser benéfico. Afinal, dispor de muita informação nos permite enxergar “fora da caixa”, ter novas ideias, novos horizontes, contemplam-se novidades e opções. O mundo virtual é muito ágil e rápido. Essa agilidade, combinada ao dinamismo, torna a internet o meio de comunicação mais eficiente da atualidade. A era digital difundiu uma nova forma de comunicar-se, de levar conhecimento a inúmeros pontos antes nunca mensurados ou conhecidos. E como toda revolução traz suas consequências a tecnologia trouxe essa massificação propagada ao boom da informação superficial. A partir daí, surge então, o fato de saber utilizar a ferramenta a favor do conhecimento. E saiba que é possível!


Bauru recebe desde 2012 um dos maiores encontros de internet do interior de São Paulo, que recebe estudantes e blogueiros, trazendo debates sobre informação na grande rede. “Quando surgiu a ideia da primeira edição do Blogando, minha parceira Simone Bazotti e eu desejávamos compartilhar conhecimento virtual com outras pessoas, porque acreditamos até hoje que se o mercado de trabalho tiver conhecimento sobre a área de mídias sociais, a importância da comunicação, a produção de conteúdo, enfim, o mercado todo melhora”, explica um dos organizadores do evento, o jornalista Marcelo Bueno, ao defender o uso da ferramenta. “O simples fato de termos acesso às informações já é muito bom e a internet tem um papel fundamental de fazer essa disseminação do conhecimento e do saber, cabendo a nós filtrá-la e conhecer a veracidade da fonte para não cair na superficialidade”, completou. Note que, até aqui, a preocupação tem sido o consumidor da informação e sua importância de buscar conhecimento, mas quanto ao produtor da informação? Qual seria seu papel quanto propagador de conteúdos? A Az! vem marcando há 5 anos a vida da comunidade com publicações informativas, oferecendo cultura e qualidade, mesmo porque, compartilhar valores é o que rege nossa história com o leitor..., mas isso é assunto para uma próxima edição.

A PUBLICIDADE COMO FORMA DE PENSAR: Procurar uma solução para a comunicação de um produto/serviço parece uma tarefa fácil, mas não é, tem muitas coisas envolvidas, desde a identidade visual até a elaboração da peça publicitária. Por isso é muito importante sempre procurar uma empresa ou profissionais qualificados, pois só eles são capazes de fazer uma análise mais aprofundada, e assim encontrar uma linguagem mais eficaz para despertar o interesse e o consumo. – Edgard Nishimura, Agência Lothus Assim como para qualquer processo de comunicação, a reflexão é como atingirmos o principio básico da conclusão do ciclo entre o emissor - mensagem e o receptor. Fazer a pessoa pensar em sua mensagem ou conteúdo na correria do dia a dia, é um esforço e um objetivo muito grande em torno desse processo. Como agência de publicidade e propaganda, ser assertivo nesse processo é nosso objetivo sempre. E quando acertamos isso é muito prazeroso, pois não é fácil sintetizar ideias com conteúdo. – Rodrigo Rondon, Agência Pão Criação O ritmo da profissão Publicidade tende a mantê-lo em um estado mental de extroversão. É sempre muita informação chegando, muita conversa entre os profissionais, muita reunião com cliente, com parceiros, muito WhatsApp, Skype... muito tudo. Estamos sempre no limiar do excesso, mas encaramos isso como um efeito colateral inerente à profissão que escolhemos (ou que nos escolheu). Para quem trabalha diretamente com Criação Publicitária e deseja fugir da superficialidade criativa, é saudável cultivar certos níveis de introspecção, para fazer frente à extroversão típica da profissão. Se você naturalmente tem essa facilidade para mergulhar em si mesmo no meio do expediente, a tendência, ao meu

Rodrigo Rondon: fazer pensar é desafio

ver, é você responder com mais profundidade aos desafios criativos propostos. Para mim, é muito importante eu ficar um tempo ensimesmado, depois de conversar com muita gente e receber a avalanche de informações sobre uma campanha a ser criada, por exemplo. Faço questão de receber todas as informações possíveis sobre o cliente, sobre o trabalho, sobre os desafios da campanha etc. Mas depois disso (ou durante a leitura e estudo do briefing), sinto uma necessidade visceral de ficar offline ou de fazer algo que contrarie toda a agenda prevista para o dia. É como dar um tempo para digestão ocorrer. Assim eu crio o meu espaço mental para poder pensar, criar. É nesse momento que aquilo tudo que eu captei do exterior se plasma com as experiências que se acumularam na minha mente, e criam algum sentido novo. – Marcelo Gonçalves Miguel, Agência Aero

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#ENTRETENIMENTO

CAUSA MORTIS: AMOR? Poeta morreu 12 dias depois do falecimento da única filha Carlos Drummond de Andrade morreu no dia 17 de agosto de 1987, 12 dias depois da morte de sua única filha, Maria Julieta, que sofria de cânce r. Os dois eram bastante ligados e há quem acred ite que a perda da filha foi um baque emocional insuportável para o poeta. Ele tinha 85 anos e falece u em decorrência de insuficiência respiratória provocada por problemas cardíacos. Uma curiosidade: meses antes do seu faleci mento, Drummond foi homenageado pela escol a de samba Estação Primeira de Mangueira no Rio. A escola apresentou o enredo “No Reino das Palavras”, dedicado à obra de Drummond, e vence uo Carnaval de 1987. Inéditos - Por falar em obra de Drummond, algun s de seus poemas permanecem inéditos. O motiv o: embora tenha sido casado por 62 anos com Dolores de Morais, mãe de Maria Julieta, o poeta também teve uma namorada por mais de 30 anos, a bibliotecária Lygia Fernandes, a quem confio u três livros de poesias, além de manuscritos de “Lição de Coisas” (lançado em 1962) e “Boitempo” (lançado em 1968). Lygia morreu em 2003 e sua família optou pela não publicação do material.

10 MOTIVOS PARA LER

CARLOS DRUMMOND A PARTIR DE HOJE Ele é considerado um dos mais importantes poetas da língua portuguesa. Inspirou gerações e ajudou a difundir a crônica como gênero literário no Brasil

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Texto Fernanda Villas Bôas Imagem Reprodução/Internet


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Mesmo quem nunca tenha lido Drummond, conhece o poema da pedra: “No meio do caminho tinha uma pedra/tinha uma pedra no meio do caminho”. O mineiro Carlos Drummond de Andrade, nascido em 1902, fez muito mais do que o famoso poema modernista brasileiro: ele foi um escritor superlativo, que publicou mais de 50 livros de poesias, contos e crônicas.

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Aliás, Drummond oferece essa facilidade para o leitor: quem prefere poesias, encontra um arsenal generoso. Quem gosta de contos, descobre um escritor afiado, que adora falar pelas entrelinhas, ora com humor, ora com lirismo. Os que não resistem aos temas contemporâneos podem se entregar ao Drummond cronista (detalhe: ele também foi jornalista!).

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Ele é considerado, por sinal, um dos principais responsáveis pela consagração da crônica como gênero literário no Brasil. Drummond foi cronista de importantes jornais brasileiros. E, em todos eles, fazia o que mais sabia: observava a realidade e a transformava em literatura de alta qualidade. Era um prosador da vida urbana – vida confusa, caótica, mas sempre aberta à possibilidade do encontro.

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Se você não é um leitor habitual, pode experimentar o Drummond de “Contos Plausíveis” (Editora Record). É uma antologia lançada em 2002, por ocasião dos 100 anos de nascimento do autor. São contos engraçados, absurdos, líricos, que tratam de relações íntimas, desejos inconfessos, críticas sugeridas, uma verdadeira cruzada em busca do sonho e da vida reinventada, como bem recomendou Cecília Meireles (é dela essa frase: “A vida só é possível reinventada”).

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Repare na criatividade radioativa de Drummond: em “Contos Plausíveis”, há o moço que vira pombo; espelhos falantes; baleias que telefonam para o ministério da pesca; o homem de duas sombras; o extraterrestre que se casa com a filha do prefeito; a mulher de mil rostos; e ainda o dia em que choveu leite. Drummond não perde sua bússola de poeta, mesmo quando pratica prosa. Por isso, é tão irresistível.

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O Drummond poeta também é sedutor para os amantes da boa literatura. Algumas de suas poesias são consideradas as melhores já publicadas em língua portuguesa. Um dos poemas mais conhecidos se chama “Os Ombros Suportam o Mundo”: “Chegou um tempo em que não adianta morrer/Chegou um tempo em que a vida é uma ordem”. Essa poesia tem uma pegada existencialista, ou seja, discute a angústia humana e a necessidade de construção de sentidos num mundo tão confuso como o nosso.

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Drummond traçou uma rota para quem deseja conhecer melhor suas poesias. Lançado em 1962, “Antologia Poética” é um livro especial, porque os poemas foram selecionados pelo próprio autor. A obra está dividida em nove temas com os quais ele costumava trabalhar, incluindo o eu poético, a família e a memória, além das amizades. Drummond, aliás, foi superamigo do escritor modernista Mário de Andrade. Ele chegou a lançar um livro com as correspondências que os dois trocaram ao longo de 20 anos: “A Lição do Amigo”.

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Ele inspirou um dos principais compositores brasileiros, Chico Buarque. Na peça de Chico, “Gota D´Água”, de 1975, uma das músicas é “Flor da Idade”, que apresenta um jogo amoroso intrincado, cheio de afetos cruzados. Assim: “Carlos amava Dora que amava Lia que amava Léa que amava Paulo...”, e por aí vai. É uma referência a um poema popular de Drummond, “Quadrilha” (1930), precursor dessa dinâmica: “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém”. Os versos livres acompanharam boa parte da produção do autor.

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Mas ele não falava só de amor. As questões políticas sempre lhe interessaram também. Nos seus livros de poesias, “Sentimento do Mundo” (1940) e “A Rosa do Povo” (1945), Drummond declarou sua indignação com a Segunda Guerra, com os governos totalitários (como o de Getúlio Vargas) e com a expansão do capitalismo e os consequentes problemas sociais. “As leis não bastam/Os lírios não nascem da lei/Meu nome é tumulto, e escreve-se na pedra”, diz ele no poema “Nosso Tempo”.

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A importância de Drummond é tão significativa para a literatura brasileira que um de seus poemas mais notórios virou expressão popular. Quando você ouvir “E agora, José?” para qualificar uma situação crítica, saiba que a inspiração dessa expressão vem de um poema do escritor mineiro chamado “José”: “E agora, José?/A festa acabou/ A luz apagou/ O povo sumiu/A noite esfriou/E agora, José?”.

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#ENTRETENIMENTO

Le parkour pode ser praticado em qualquer lugar

Jéssica Ramazini faz exercício na Getúlio Vargas

ACADEMIA A CÉU ABERTO!

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m grupo misto de dez pessoas intercalava leves corridas, levantamento de pesos, alongamentos e exercícios aeróbicos em uma praça nova próxima ao Parque Flamboyants, no Jardim Marambá. Um casal de patinadores treinava ao lado em outra quadra e ciclistas faziam seu circuito na cliclovia da Avenida Água Comprida, que tem 1.200 metros de extensão sendo 3 metros destinados aos pedestres e 2,5 metros aos ciclistas. A via foi inaugurada no começo do ano e tem atraído muita gente.

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Grupos de amigos e personal trainers aderem cada vez mais à prática de exercício em locais abertos, como calçadões e parques

Quem vinha de longe não entendia muito bem aquela movimentação animada em uma noite de inverno com o tempo fechado. Chegando mais perto se ouvia um som ambiente baixinho saindo de um radinho moderno. Galões d´água, isotônicos e tapetes próprios para exercícios compunham o quadro esportivo em um espaço da praça - que é bem ampla e ainda não conta com equipamentos típicos das academias ao ar livre. “Só mais cinco minutos, vamos lá galera”, falou o educador físico Rodrigo Almeida, e então a noite “suada” a céu aberto se encerrou. Sem exageros e com uma hora de

Texto Amanda Rocha Fotos Cristiano Zanardi

treino, o chamado treinamento funcional feito por Rodrigo e Rafa, um amigo personal trainer, chegava ao fim naquele dia - o grupo se encontra 3 vezes na semana. “Este treinamento trabalha movimentos funcionais que utilizamos no dia a dia e são exercícios naturais, do cotidiano, como o movimento de empurrar e puxar. Todo mundo abaixa para amarrar um tênis, pegar alguma coisa do chão”, diz o educador físico. Rodrigo sempre gostou de treinos mais dinâmicos e percebeu que havia um grande número de pessoas procuram se exercitar fora da academia.


É só reparar no fluxo de pessoas que faz atividades físicas regularmente no calçadão da Getúlio Vargas, Parque Vitória Régia, Bosque da Comunidade, avenida Edmundo Coube (do Hospital Estadual - Unesp) e nas largas calçadas da avenida Água Comprida (são 5 metros de largura, um convite). Ao praticar esportes nestes locais, há um movimento de apropriação dos espaços públicos, como praças, parques e calçadões que antes eram frequentados apenas por esparsos caminhantes ou vistos somente da janela do carro, de passagem. Dezesseis novas academias ao ar livre estão previstas até o final deste ano. Bauru possui 37 praças com equipamentos para exercícios, porém nem todos funcionam corretamente devido a falta de manutenção.

TENDÊNCIAS URBANAS “Há um número expressivo de pessoas que preferem a liberdade do espaço ao ar livre, o sol, o vento, o movimento da cidade, outras tantas que se sentem bem dentro de uma academia, e há também as que gostam dos dois, como eu. Tem dias que a gente precisa de ar fresco”, diz a personal trainer Jéssica Remanzini. Para ela, que dá aulas nos dois ambientes, este movimento diverso de interação do corpo com os espaços ao ar livre deixou de ser tendência e se tor-

Este treinamento trabalha movimentos funcionais que utilizamos no dia a dia e são exercícios naturais, do cotidiano, como o movimento de empurrar e puxar. Todo mundo abaixa para amarrar um tênis, pegar alguma coisa do chão

nou realidade, e isto deve ser considerado tanto pelos profissionais de educação física quanto pelo poder público através de políticas públicas de estímulo, estruturas adequadas e acessibilidade. Nos anos 60, a ativista política estadunidense Jane Jacobs já defendia uma renovação mais humanista na urbanização das cidades norte-americanas em seu célebre livro “Morte e Vida no Urbanismo Moderno” (1961). Segundo a autora, o planejamento urbano das cidades eram - e em partes ainda são ortodoxos e padronizados demais, com espaços vazios e sem usuários, uma verdadeira monotomia urbana. Jacobs frisa que a real intensidade do uso do espaço público se dá em calçadas largas e nas ruas, em frente aos parques, e que esta movimentação constante de pessoas inibe a violência e forma laços sociais. Grupos cansados da tradicional aula de ginástica em ambientes espelhados somados aos bons e velhos caminhantes e ciclistas reforçam as novas interações no concreto bauruense. Ponto para Jacobs e para as poucas praças e “calçadões” pensados assim na cidade.

Natasha Lamônica é arquiteta da Prefeitura de Bauru e enfatiza que aos poucos a população vai aprendendo a se apoderar da cidade e a ocupar os espaços que a ela pertencem. Ela reforça que o urbanismo e a arquitetura modernista influenciaram na humanização das cidades e a partir dos anos 70 esse aspecto foi incorporados aos projetos urbanos, já nos anos 2000 o Estatuto das Cidades tornou obrigatório o plano diretor participativo: “Antes não se ouvia população, então se faziam obras que ninguém usava, sem funcionamento. Assim os parques viviam vazios, as ruas e calçadas perigosas porque não se respeitava a vontade da comunidade”, expõe. A arquiteta ressalta que a partir de 2008 as diretrizes de praças passaram a ser deliberadas junto à comunidade e não somente pelos técnicos da prefeitura. Co isso, conforme os empreendedores vão loteando suas áreas, como as da avenida Água Comprida – que tem tudo para ser grande parque são obrigados a seguir essas diretrizes do plano diretor participativo. Recentemente o local foi renomeado de Avenida Jorge Zaiden.

Moradores praticam esportes na Praça Flamboyant

Rodrigo Almeida, educador físico AZBAURU.COM.BR

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#ENTRETENIMENTO Bauru tem muitos locais para diversão e esporte ao ar livre

Aposta em vida saudável é possível

AVENIDA ENERGIZADA Agacha, levanta, salta, gira...parece uma brincadeira mas é um exercício complexo e intenso que otimiza a força, a flexibilidade, a agilidade, a resistência cardio-respiratória e muscular, citando alguns. O treinamento feito em suspensão com fita, o tal TRX (sigla para Total-body Resistance Exercise) e o crossfit são modalidades em alta que invadiram os espaços urbanos e consideram o corpo como um todo. Utilizando muitas vezes somente o peso do corpo, são treinos com movimentos integrados. Para se ter uma ideia, este tipo de treinamento foi utilizado inicialmente pelo exército norte-americano e lutadores de elite mas hoje vemos avós e crianças praticando. Qual é o segredo? A personal Jéssica Remanzini, que pratica e fez cursos específicos na área, diz que pessoas de qualquer idade podem treinar desde que estejam acompanhadas por

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Espaços estão espalhados por Bauru

um profissional. “Esses movimentos aprendemos durante a infância mas perdemos ao longo do tempo. Digo que é um resgate, um retorno às raízes, por isso é tão fascinante”, enaltece. Uma vez por semana ela vai até o calçadão da Getúlio e gasta a energia por lá correndo e se exercitando com a “fitinha”. O point é bem conhecido e conta também com academia ao ar livre - que são os equipamentos para práticas mais lights, além de quadras de areia - ideal para o vôlei e treinos mais intensos, devido ao solo “fofo”. Crianças também costumam brincar por ali. Jéssica frisa que as quadras precisam de adequações para tornar o ambiente mais agradável e bonito. Uma iluminação melhor e ciclofaixa aberta diariamente são outras reivindicações da galera. A ciclofaixa da Getúlio tem 5 mil metros de extensão porém é liberada somente aos domingos e feriados em horário restrito: das 7h as 12h. Falha pro pedal.

Há um número expressivo de pessoas que preferem a liberdade do espaço ao ar livre, o sol, o vento, o movimento da cidade, outras tantas que se sentem bem dentro de uma academia, e há também as que gostam dos dois, como eu. Tem dias que a gente precisa de ar fresco Jéssica Remanzini, personal trainer


VAMOS CAMINHAR NO BOSQUE E FAZER ARTE NO VITÓRIA? A segurança, a estrutura com sombra e água fresca e o local acolhedor e limpo do Bosque da Comunidade atraem variadas faixas etárias há 36 anos. Inaugurado em 1979, o lugar é um convite para caminhadas, aulas de ginástica e brincadeiras no parquinho. “Costumo fazer caminhadas no bosque por ser um lugar seguro, arborizado, com água limpa e o bosque acolhe um público diversificado, é muito importante um lugar público para a prática de exercícios físicos que atendam o bem estar de crianças, dos adolescentes e dos idosos”, diz a estudante de medicina veterinária Deborah Rodrigues, que também costuma caminhar com seus cachorros pela avenida Getúlio Vargas e Parque Vitória Régia - local que considera escuro, a algumas pernadas do Bosque. O Vitória Régia é um parque “cultural” eclético, referência pra quem deseja perder uns quilinhos e se exercitar. Mas tem uma turma mais radical que vai até lá para fazer “arte”, como eles mesmo definem. São os traceurs, ou traucese, os praticantes do Le Parkour, uma técni-

Le parkour é esporte que usa improviso...

ca de origem francesa que significa “O Percurso”. O objetivo é passar de um ponto A para um ponto B de maneira ágil e eficaz e é por isso que os traceurs parecem fugir de algo ao escalar ou pular obstáculos urbanos. “O Vitória Régia é um parque muito bom para quem inicia e para nível intermediário. Tem muitas escadas, o que é ótimo para treino, muro com variações na altura, árvores e pedras de bom tamanho”, explica o correspondente bancário Willian Andreas Alveres. Alongamento, aquecimento e muito treino são imprescindíveis. E fique esperto: um dos problemas nestes locais é a inexistência ou precariedade de banheiros.

Costumo fazer caminhadas no bosque por ser um lugar seguro, arborizado, com água limpa e o bosque acolhe um público diversificado, é muito importante um lugar público para a prática de exercícios físicos que atendam o bem estar de crianças, dos adolescentes e dos idosos Deborah Rodrigues, universitária

... e não tem limitação física para a prática

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# C O LU NA

SAUDADES DE MIM OLÁ,

Fabiano Fernandes

Jornalista e Locutor. Foi editor de pósprodução da TV Record, locutor e programador da rádio 94 FM e voz padrão da Record Paulista. Portador de ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica).

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LEITOR DA AZ!

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ssa é a minha primeira coluna para a revista. Serei breve em introduzir sobre o que falarei em minhas próximas colunas. Em todas as leituras que fiz sobre a doença, após o diagnóstico, existe uma coisa chamada sobrevida. Isso quer dizer que o paciente tem de dois a cinco anos de vida. Eu percebi que não existe a sobrevida, existe a vida.

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A sobrevida te limita, faz você pensar no fim. A vida te traz de volta para o mundo, faz você perceber o que antes era insignificante. Enfrentar essa doença não é fácil. A esperança, a solidariedade dos amigos, o amor que eu sinto acendem minha alma. Assim vou me preparando para o que vem pela frente. Dizendo isso, o que eu quero de você, leitor? Quero que você olhe para a sua vida e perceba que ela pode ser melhor. Não espere uma doença ou uma tragédia para se lembrar de como era a sua vida. Aproveite cada momento, perceba a beleza da natureza, aprecie o pôr do Sol, o nascer do Sol, a beleza da noite, o frescor do vento batendo no seu rosto. O mesmo vento é o ar que faz você respirar. Exercite viver melhor para que um dia você não sinta saudade de si mesmo.



#ESTILO

FASHION BOYS! PORQUE HOMENS ESTILOSOS MATAM AS MULHERES DO CORAÇÃO

JEANS, OH SEXY JEANS! O look total jeans já está “fervilhando” nas ruas e nas lojas, com destaque maior no universo feminino. Homens discretos, mas que gostam de exalar charme e estilo podem investir na combinação jeans com jeans. Fica muito charmoso e muito sexy! Para derreter qualquer mulher que se importe com estilo, essa é uma ótima escolha. Aderir a esta ideia não exige prática, nem habilidade! A dica é escolher a composição de jeans de acordo com o seu tipo físico. Se você for um homem alto e magro, é possível abusar de jeans destonado e com lavagens mais ousadas; agora se você faz o tipo malhado ou fofinho, o ideal é apostar em calças e camisas do mesmo tom, de preferência em tons de jeans índigo e sem muitas lavagens. E ACESSÓRIO? PODE??? PODE!!! Os chapéus e pulseiras em couro, coordenados com o cinto dão um aspecto “cigano-sedutor” ao look e podem apostar: Isso faz muito sucesso!

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Carla Costa Produtora de moda e consultora de imagem e estilo

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esta edição a equipe de moda da Az! resolveu explorar o lado mais sedutor e estiloso do homem bauruense. Para tal, investimos em uma produção mega fashion com um modelo TOP e com peças pra lá de diferenciadas. Vamos dar um basta no TABU de que homem bacana e charmoso é homem normal e que se veste seguindo a linha “somos todos iguais, só muda o endereço”! Afinal de contas, bermuda ou jeans e camiseta não precisam ser assim tão chatos e sem graça! Nem demais, nem menos! Digamos SIM para o estilo na medida e para a roupa que permite deixar a personalidade do homem transparecer. Nas próximas páginas trazemos dicas para ajudar a deixar o básico inusitado, sedutor e pra lá de descolado!

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SUSPENSÃO DO PRECONCEITO Atenção aos detalhes! Homem é assim, não precisa vestir muitas coisas para demonstrar estilo, ele só precisa apostar em pequenos detalhes e ousar um pouco! Israel Kempa, modelo profissional, é contra o preconceito com as peças e detalhes. Para ele, ser básico é sinônimo de ter estilo e ele é adepto do lema: MENOS É SEMPRE MAIS! Apaixonado por coisas antigas, carros, objetos... se sentiu muito confortável e descolado utilizando o SUSPENSÓRIO – febre para os homens FASHIONISTAS do momento! Pois é: Suspensórios, barba e bigode! São os itens de estilo que ganharam os holofotes no universo fashion masculino. Pequenos detalhes, GRANDE ESTILO! O look fica ainda mais charmoso com blazer em sarja marinho e calça em tom camelo: coordenação que alia cor e neutralidade ao mesmo tempo. O requinte fica por conta dos sapatos que aliam conforto, beleza e elegância! Um homem de estilo não precisa ser ULTRA MODERNO para “botar a banca” de poderoso! O Retrô é fashion, é fino, está na moda e a mulherada A-D-O-R-A!

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#ESTILO

O BOM MOÇO Se você faz o estilo “BOM MOÇO”, saiba que isso não precisa ser ultrapassado ou associado ao visual “NERD SEM GRAÇA”! É sim possível manter um “ar” mais tradicional e contido em um look que apresente as novidades do mundinho da moda!!!! Xadrez Vichy é lindo e ULTRA MODERNO! É aquele que se parece com as toalhas de pic nic! Nas camisas a aposta é para um xadrez vichy amplo e em tons neutros. Isso garante a moderação na ousadia e é uma ótima combinação para aqueles homens que aderem facilmente às blusas de linha que esquentam os dias mais fresquinhos. Calça em verde bem velado – O GRITO DA MODA ATUAL!!!! Apostem nos tons velados como verde, vermelho e marrom para o clima atual. E como não podemos perder o jeitinho “reservado”, a aposta na combinação: sapatos semidesportivos com mochila em tons terrosos é o que garante ao look uma sofisticação inovadora e marcante.

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DUPLA DINÂMICA JEANS E COURO: UMA DUPLA INFALÍVEL! Se coordenada com um botinão então... aí não tem pra ninguém! Homens nunca erram quando: escolhem ser românticos e quando vestem jeans e arrematam o visual com uma bela jaqueta de couro! Por baixo da jaqueta vale tudo: blusa de linha leve, camisa, camiseta de banda, camiseta polo, etc. Sucesso desde os anos 1960, as famosas “rancheiras” (como eram chamadas as calças jeans antes de serem popularizadas e agregadas ao vestuário do dia a dia) eram utilizadas por trabalhadores e operários por serem de tecido bastante resistente. Caíram no gosto popular dos homens e NUNCA MAIS SAÍRAM DE CENA, principalmente após serem perfeitamente coordenadas com a jaqueta de couro: tendência essa propagada pelo ator JAMES DEAN – famoso arrebatador de multidões de mulheres enlouquecidas e apaixonadas pelo seu charme e estilo BAD BOY SEDUTOR. PRECISA DE MAIS? Esta combinação fala por si só! APOSTE!

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#ESTILO

O BÁSICO DESPOJADO... O visual: “sou básico e largadinho” conquista muitos homens de estilo natural e descontraído. Para o básico não ficar tão chato, é possível compor um visual com sobreposição de peças. Isso é possível graças à nossa atual estação, cujo clima apresenta-se um pouco “indeciso” ao fazer friozinho pela manhã e noite e subindo às temperaturas no período da tarde! Esse tipo de look é ótimo para os “caras” que passam o dia todo fora de casa e ainda se preocupam em manter o estilo, prezam pelo conforto, mas não ligam muito para formalidades. OUSE: Coordenar Cardigans com camisetas “podrinhas” e estampadas ou duas camisetas em malha sendo uma de mangas curtas por baixo e outra de mangas longas com botões na gola ou com golas propositalmente “esgarçadas” em formato V ou canoa por cima, agregam esse tal “despojamento” a looks compostos com peças básicas. Dê um toque final com um bom óculos de sol e um jeans “batido” para completar a aparência descontraída!

PODEROSO FASHIONISTA EM PRETO E BRANCO Querem saber de algo que combina mais que futebol e cerveja com os amigos no final de semana? Sim isso é possível! Estamos falando da combinação mais simples e clássica de todas, as cores: PRETO E BANCO! Para os homens modernos e que gostam do visual básico, porém fashion eis aqui uma super dica: Escolha uma das cores para predominar no look: ou preto ou branco e escolha uma peça de contraste na cor branca ou em um tons como off white e cinza para aliviar a seriedade. Coordenar um jeans mais sequinho com uma camiseta em malha por baixo e uma camisa em alfaiataria por cima é o máximo do bom gosto. Se o tempo fechar e o frio bater, aposte em uma peça atemporal como os casacos e blazers com abotoamento duplo – hit da moda masculina de todos os tempos. Modelos em abotoamento duplo são usados desde sempre: pelos mafiosos dos anos 1930 aos executivos mais importantes da década de 1980; chegaram ainda com muita aderência à moda masculina atual e com o peso histórico de serem as peças-chave escolhidas pelos mais estilosos homens que DAVAM AS ORDENS antigamente. Quer mais PODER do que isso?

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Fotografia: Luis Paulo Ribeiro Produção e Styling: Carla Costa Beleza: João DiCarvalho Modelo: Israel Kempa – Agência Mega Model Bauru


# VA R I E D A D E S

O SEMPRE

POLÊMICO

VIADUTO

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Dispositivo viário foi inaugurado, mas ainda causa confusão em Bauru

Texto Bruno Mestrinelli Foto Priscila Medeiros/Divulgação


Como brasileiro tem ótimo humor, muitas sugestões partiram para satirizar a demora para a construção. Outras, mais sérias, deram nomes de pessoas que muito fizeram pela cidade. A principal sugestão e a mais benquista pelos bauruenses foi Sebastião Paiva, que teve papel fundamental para ajudar milhares de pessoas, com a fundação de entidades sociais. O nome foi citado por dezenas de internautas e teve ótima aceitação.

NOMES MAIS SUGERIDOS • Sebastião Paiva • Isaias Daibem (ex-vereador e professor) • Jurandyr Bueno (ex-vereador, ex-vice-prefeito e arquiteto) • Eny Cezarino • Ayrton Senna

NOMES SATÍRICOS • Milagrão • Viaduto Só Vai • Viaduto da Má Gestão • Viaduto Inacabado • Viaduto da Demora • Primeiro de Abril • Viaduto Aleluia • Vergonha • Viaduto do Tempo

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á mais de 20 anos, o presidente do Brasil era Fernando Henrique Cardoso. O real valia mais perante o dólar. Neymar era apenas um bebê. E um assunto já era polêmico em Bauru, na década de 1990: o viaduto no Centro de Bauru, para fazer a ligação entre a região da Vila Falcão com a região do Jardim Bela Vista. A obra, que começou na gestão Tidei de Lima, passou pela gestão Izzo Filho, e chegou até agora, em 2015, sem conclusão. Após muito esforço, a obra foi inaugurada. É verdade, apenas uma de suas alças, mas foi aberta. Apesar disso, ainda continua gerando polêmica em Bauru. Aberta ao tráfego sem o mínimo de sinalização, sem iluminação, a obra sequer tem nome. É que a Câmara de Bauru não entrou em acordo para dar nome ao dispositivo viário. Ex-funcionário da NOB (Noroeste do Brasil), o general Américo Marinho Lutz foi rejeitado para o viaduto. O projeto teve 11 votos, mas precisava de mais um. Com isso, mais uma polêmica foi criada em torno dessa obra, que já custou aos cofres públicos mais de R$ 30 milhões. E ainda vai custar mais, já que uma dívida gerada pela construção ainda é paga ao Governo Federal. A Az! lançou uma enquete no facebook perguntando qual seria o nome ideal para o viaduto inacabado. A publicação foi um sucesso, alcançando mais de 57 mil visualizações.


# P E R S O NA Z

PERFIL Nome – João Carlos de Almeida, o JOÃOBIDU

A CULPA É DAS

ESTRELAS

Idade – 67 anos (faz 68 em novembro) Natural de – Bauru. É filho de uma dona de casa e de um ferroviário (já falecido). Formação – Cursou licenciatura em ciências físicas e biológicas na antiga FEB (Fundação Educacional de Bauru), embrião da atual Unesp. Atividade profissional – É astrólogo e empresário. Há 29 anos, trocou o rádio, onde se dedicava à locução esportiva, para mergulhar na

O astrólogo bauruense JOÃOBIDU era locutor esportivo até virar amigo íntimo dos astros e fundar uma editora, a Alto Astral, que completa 30 anos em 2016, consagrando-se como a terceira maior do país em venda de revistas em bancas e supermercados

astrologia e no universo das revistas, fundando a Editora Alto Astral. Também é presidente da Sorri-Bauru, entidade que atende pessoas com deficiências, e fundador e mantenedor da Fundação Amigos de JOÃOBIDU, que assiste crianças e adolescentes carentes – hoje, há 100 usuários. Família – É casado com a empresária Inês desde agosto de 2003. Tem dois filhos do primeiro casamento, o empresário João Carlos Filho, 36 anos, e a educadora física Angélica, 33. É avô de

Texto Fernanda Villas Bôas Fotos Cristiano Zanardi, Arquivo Pessoal e Arquivo Az!

João Carlos Neto (19 anos), João Pedro (15), João Matheus (11), Nina (5), Lara (3) e Thiago (2). E é padrasto das comerciantes Fernanda (38), que é mãe de Lucas (5), e Juliana (36).

E

le gosta de usar camisas de cores vivas, intensas, ardentes, vigorosas. É um dress code apropriado. O motivo: JOÃOBIDU, o astrólogo mais famoso do Brasil, também é dono de uma personalidade viva, intensa, ardente, vigorosa. Quando ele toma a palavra, é raro ser interrompido. Sua voz marcante ganha o salão – e ele fala rápido, olha nos olhos, opina, rebate,desafia. É difícil segurar o raciocínio supersônico desse bauruense de Curuçá (hoje Vila Dutra), que trocou a locução esportiva pela astrologia, e depois o rádio pelo mundo das revistas. Há quase 30 anos no comando da editora Alto Astral, empresa que fundou com o ex-colega de rádio Pedro José Chiquito e que em 2014

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vendeu em bancas e supermercados de todo o País 32,6 milhões de revistas, JOÃOBIDU acredita que o meio impresso precisa se reinventar para dialogar com o digital. “Estamos cheios de gás para procurar novos caminhos”, confia. Fôlego, não lhe falta. Escorpiano, acelerado, sorridente, bom de prosa e dono de um carisma inesgotável, João, aos 67 anos, não pensa em se aposentar. A dedicação ao negócio é resultado da paixão pelos astros, que despontou nele quando, há 43 anos, seu ex-chefe, o lendário radialista Tobias Ferreira, então dono da rádio Auri-Verde, inventou seu apelido e lhe deu uma incumbência: apresentar, nas ondas médias, o programa do astrólogo Omar Cardoso, uma espécie

de JOÃOBIDU dos anos 70. O resto é história: João começou a estudar o movimento dos planetas, ganhou seu próprio programa de rádio, concebeu uma revista de previsões astrológicas e construiu uma editora, a Alto Astral, que hoje ocupa o terceiro lugar em vendas de revistas nas bancas e nos supermercados de todo o Brasil. Nessa entrevista, ele fala da sua trajetória, destaca os desafios da mídia tradicional, reclama da corrupção na política, revela um talento desconhecido e diz que faria tudo outra vez: “Não esperava que JOÃOBIDU fosse se tornar ídolo, tivesse revistas no Brasil e no Exterior e fosse estabelecer esse relacionamento espetacular com leitores e ouvintes”, confessa.


JOテグBIDU recebeu recentemente a medalha Custos Vigilat, maior honraria concedida a uma pessoa nascida em Bauru AZBAURU.COM.BR

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# P E R S O NA Z Revista Az! – A Editora Alto Astral caminha para 30 anos de existência, que serão completados em abril de 2016. O que há de melhor e de pior nesse empreendimento? JOÃOBIDU – Há muito mais alegrias do que tristezas. Tivemos alguns perrengues durante esses 30 anos, mas nunca o Pedro (José Chiquito, sócio de João e cofundador da Editora Alto Astral) e eu poderíamos imaginar que chegaríamos a esse estágio. Afinal de contas, começamos apenas com uma revista, a “Guia Astral”. A gente não tinha nem ambição de ser editora. Depois, a coisa foi evoluindo, foi crescendo e se tornou editora. Realmente, é motivo de muito orgulho, alegria e satisfação, embora a gente saiba que, no momento, enfrenta uma situação complicada em relação ao mercado. Tem a crise econômica, mas há também um problema relacionado à mídia impressa, que envolve jornal e revista. Mas estamos cheios de gás para procurar novos caminhos. A gente precisa se reencontrar nesse novo mundo, usufruir mais do meio digital, que é completamente diferente do meio impresso.

Az! – A Alto Astral começou como uma editora mística e diversificou seu cardápio. Hoje, oferece revistas sobre história, saúde, decoração, culinária, publicações para públicos feminino e infantil, etc. Para onde caminha essa segmentação? JOÃOBIDU – Ainda bem que a gente diversificou. Foi algo muito salutar o fato de a editora enxergar outros segmentos, até para mostrar que sabemos fazer outras coisas, além de revistas de horóscopo e de misticismo. Mas nem consultando os astros e fazendo um grande mapa astral dá para saber para onde estamos indo. O leitor é quem decide o que vamos fazer. Não adianta ter uma grande ideia na cabeça, colocar um produto bonito na banca e não ter mercado. Temos que ficar muito ligados naquilo que o mercado está sinalizando para correr e servir o que ele está pedindo. Az! – Com quem você se identifica mais: com o comprometido João Carlos de Almeida, empresário, empreendedor responsável por empregos e famílias, ou com o ídolo JOÃOBIDU, que se comunica e serve o leitor, o ouvinte?

É mais fácil ser empresário ou ser ídolo? JOÃOBIDU – Ser ídolo é mais fácil. A gente tem uma relação muito gostosa e agradável com o leitor, o ouvinte. Aliás, foi em função disso que eu acabei trocando o futebol pela astrologia. Meu grande sonho era ser locutor esportivo. Era minha atividade, era meu ofício lá na rádio Auri-Verde, quando o Tobias Ferreira (radialista da cidade já falecido e, na época, sócio-proprietário da Auri-Verde) criou o JOÃOBIDU, me dando a oportunidade de trabalhar com o público feminino, o que me permitiu criar um novo tipo de relacionamento. No futebol, o homem é machista, contestador, questionador. Junto à mulher, a gente encontra mais compreensão, apego,

Quis ser locutor esportivo, vivi intensamente os anos de locução esportiva, depois apareceu a astrologia na minha vida, e eu me apaixonei

João duran te

festa da Alt o Astral

, Inês, a esposa Com su ento o casam no dia d

João ao lado do músico Monarco, da Portela: amizade há mais de 20 anos

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Com o neto João, filha Angélica e com a esposa em uma viagem

Com o filho João Carlos e os neto s João Neto, João Pedro e João M atheus


Os políticos são muito comprometidos com as suas vaidades, com seus desejos, com seus interesses pessoais e com os interesses do partido. Em último lugar, bem distante, está o interesse do País

carinho – compreensão até pelos nossos erros. Lógico, quando começou o JOÃOBIDU, eu não esperava que ele fosse se tornar ídolo, tivesse revistas no Brasil e no Exterior e fosse estabelecer esse relacionamento espetacular com leitores e ouvintes. É uma coisa que transcende! Por isso, com certeza, encarnar esse lado do JOÃOBIDU é mais fácil. Az! – Se você pudesse recomeçar sua vida profissional, faria tudo de novo? JOÃOBIDU – Eu acredito que sim. Não sou daqueles que dizem assim: “Não me arrependo de nada!”. Eu me arrependo de muita coisa que fiz, mas, na vida profissional, sinceramente, não posso me arrepender de nada. Quis ser locutor esportivo, vivi intensamente os anos de locução esportiva, depois apareceu a astrologia na minha vida, e eu me apaixonei. Aí, deixei um pouquinho de lado a locução esportiva, o rádio. Nessa paixão, a gente está até hoje: primeiro a astrologia, depois a editora e a mídia impressa. Eu fiz ciências físicas e biológicas na primeira turma da FEB (Fundação Educacional de Bauru). Como o rádio não dava sustentação financeira muito grande, achava que poderia ser professor, mas, passado um tempo, eu diria que estava completamente equivocado, não tinha vocação nenhuma para ensinar, até pela minha

Em momento de descontração, com a esposa Inês e os netos João Pedro e João Matheus

dificuldade. Como sofri paralisia infantil, tinha dificuldade para ir até o quadro negro escrever. Me arrependo de ter feito três anos de faculdade, estudado que nem um cachorro, achando que aquela seria a minha vocação, e não era nada daquilo (risos). Quando tive dinheiro para pegar o meu diploma, o mercado já tinha mudado completamente no Estado de São Paulo e eu deveria ir para o Paraná para dar aulas. Falei isso para o Tobias Ferreira e ele disse: “Que professor, que nada! Fica aqui: você vai ser isso, vai ser aquilo!”. Pensei: “Meu Deus do céu, será que vou ser mesmo?”. Na época, não havia o JOÃOBIDU, só havia a locução esportiva. Profissionalmente, com rádio e revistas, não posso me queixar. Mas aquela minha experiência nas ciências físicas e biológicas, embora tenha me acrescentado vivência e experiência, foi frustrante. Az! – Se você tivesse um recurso mágico, como uma varinha de condão para, num estalo, mudar algo agora, o que mudaria?

JOÃOBIDU – Eu acho que mudaria a situação do Brasil. A gente viveu numa euforia: achou que o Brasil tinha moeda forte e dinheiro para pagar suas dívidas. Estava entrando em outro patamar, com escolaridade, vendo a possibilidade de nos tornarmos uma nação rica e independente. E agora a gente está vendo a dura realidade: não é nada disso. Vamos retroceder, parar no tempo? Se eu tivesse uma varinha mágica, eu criaria políticos mais comprometidos com o País. O que a gente vê é que os políticos são muito comprometidos com as suas vaidades, com seus desejos, com seus interesses pessoais e com os interesses do partido. Em último lugar, bem distante, está o interesse do País. A gente vê muito populismo e pouca gente com postura de estadista: aquele que pensa no futuro do País, e não na próxima eleição. Az! – A Fundação Amigos de JOÃOBIDU foi a realização de um sonho? Você idealizou a fundação para devolver à sociedade o que recebeu dela por ser um empresário bem-sucedido?

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# P E R S O NA Z

Antigamente, 60 anos atrás, as famílias que tinham pessoa com deficiência costumavam esconder essa pessoa, porque tinha aquele estigma de coisa vergonhosa, de um ser inútil, ou castigo de Deus

JOÃOBIDU – Ela é a formalização daquilo que o pessoal da editora já fazia. Pela minha inspiração e pelo incentivo do meu sócio Pedro José e de tantas outras pessoas, a gente começou a desenvolver alguns projetos sociais internamente. Para que isso se expandisse e outras pessoas pudessem nos ajudar para atender mais e melhor as crianças, formalizamos a fundação. É um grande sonho. E, sim, estamos devolvendo parte do que a sociedade nos dá. Você não pode formar uma ilha de prosperidade. E o entorno? Você tem que cuidar do entorno também. O nosso entorno é perto da Hípica, o Jardim Eugênia, onde estava localizado o grêmio dos funcionários da editora. Lá, é que desenvolvemos esse trabalho numa resposta à sociedade que muito nos ofereceu. Estamos beirando 100 crianças e adolescentes e, quem sabe, futuramente, poderemos ampliar. Az! – Se você pudesse juntar todos os seus milhares de colaboradores da Editora Alto Astral, o pessoal da Fundação Amigos de JOÃOBIDU, os usuários da Sorri, milhões de leitores e de ouvintes, além de familiares e amigos para retribuir esses quase 70 anos de histórias e legados, e se fosse servido um bolo, quem ganharia o primeiro pedaço? JOÃOBIDU – O primeiro pedaço de bolo eu dou sempre para a minha mãe.

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JOÃOBIDU: astrologia entrou na vida dele na década de 1970

Meu pai, que é falecido há 24 anos, trabalhava na Estrada de Ferro Noroeste, saía de casa de manhã e voltava à noite. Quer dizer, a educação foi dada pela minha mãe. E, no meu caso, ela teve uma participação, uma contribuição totalmente especial. Quando eu entrei na Sorri, vim a saber que antigamente, 60 anos atrás, as famílias que tinham pessoa com deficiência costumavam esconder essa pessoa, porque tinha aquele estigma de coisa vergonhosa, de um ser inútil, ou castigo de Deus. Eu contraí paralisia infantil com 2 anos e meio de idade, mas minha mãe sempre me incentivou a levar uma vida absolutamente normal lá na Vila Dutra/Curuçá. Então, dentro das minhas limitações, eu andava a cavalo, caçava passarinho, ia pescar, jogava bola com a molecada, mesmo que fosse café-com-leite, porque não conseguia correr. Foi por isso que nasceu minha vocação para ser locutor esportivo. Como eu não podia jogar com a garotada, então, o jeito de participar era ficar transmitindo o jogo. Dou o primeiro pedaço de bolo, com toda a honra, para a dona França, minha mãe. Az! – O que é mais desafiador: lidar com a falta de verbas nas entidades que você administra, gerenciar pessoas e talentos na editora, encarar a corrupção brasileira ou pensar no futuro das mídias tradicionais?

JOÃOBIDU – Realmente, são vários desafios. Nas entidades, a conta nunca fecha. Nunca o governo, seja municipal, federal ou estadual, consegue uma verba para você pagar todo mundo e empatar. Você precisa fazer promoções, ir à comunidade buscar recursos, dinheiro para fechar a conta. A Fundação Amigos de JOÃOBIDU tem poucos funcionários, mas a Sorri tem quase 180 funcionários e ela depende muito do capital humano, do recurso humano. Não tem insumo, a matéria-prima é o pessoal. E todo ano tem dissídio, que aumenta os salários. Só que o SUS (Sistema Único de Saúde), que é a grande fonte de recursos da Sorri, não aumenta o repasse anualmente, há anos não mexe na tabela. Isso, aos poucos, vai asfixiando as entidades, que são obrigadas a fazer das tripas coração para suportar este aumento de encargos e custos. Você quer atender cada vez mais, mas tem um custo cada vez maior. Em relação às mídias tradicionais, é um grande desafio, principalmente agora com o smartphone. Está tudo se transformando num desafio para a gente vencer. Não consigo identificar o que é mais complicado. Apesar de todos os desafios, a corrupção ainda é o grande problema. Esperamos que a operação Lava-Jato coloque mais gente na cadeia. Pena que tenha começado tarde. A gente sabe que a corrupção no Brasil acontece há muitos e muitos anos.


Az! – Os signos do zodíaco tratam de aspectos comuns da natureza humana: há o mais ousado, que é o ariano; o mais perseverante, que é o taurino; o mais comunicativo, que é o geminiano, e por aí vai. O que você carrega de melhor e de pior sendo escorpiano? JOÃOBIDU – Acredito que o melhor de escorpião seja a capacidade de transformação. Não só de transformar a crise numa oportunidade de sucesso, mas de transformar tudo mesmo. No caso do meu signo, também tem o lado misterioso. Na verdade, a astrologia tem muito menos de misticismo, e muito mais de matemática. As pessoas não entendem bem isso. Trabalhamos com casas astrais, planetas que formam ângulos. A astrologia pura não tem nada de misticismo. O misticismo vem das pessoas acreditarem ou não, afinal de contas, você trabalha com elementos que ninguém conhece e faz previsões, fala da personalidade das pessoas, etc. e tal. O que tenho de pior que herdo de escorpião é a precipitação. Eu sou uma pessoa muito impulsiva e, às vezes, dou cabeçadas por causa disso. De qualquer forma, sou muito fiel à minha interpretação da astrologia, que é a seguinte: os astros influenciam, mas quem decide é você. Az! – Você se casou três vezes. Seus casamentos anteriores contribuíram para o seu relacionamento atual ou cada história é uma história? JOÃOBIDU – Talvez possam ter contribuído um pouco, mas cada história é uma história. São pessoas dife-

rentes, momentos diferentes, signos diferentes. A primeira é de gêmeos, e gêmeos e escorpião é complicado pela influência da oitava casa astral. A segunda foi de peixes, que representa o paraíso astral de escorpião. É uma coisa boa em termos de paixão, mas não para a vida conjugal. E agora, estou com a Inês, que é de leão. Até poderia ser uma relação mais ou menos problemática, porque leão também tem um temperamento muito forte, gosta de mandar. E escorpião também tem um gênio muito forte. Mas eu sou um escorpiano fora da curva. Sou um escorpiano tranquilo, talvez por influência da minha lua, que é em virgem e do ascendente, que está em câncer. E a Inês também é uma leonina muito pacificadora, conciliadora. Isso ajuda a gente a viver numa boa. Az! – O João pai é muito diferente do João avô? JOÃOBIDU – Eu gosto dos filhos e netos com muita paixão, muito amor, muita intensidade. E não pude exercer meu lado avô na plenitude. Vou explicar: antigamente, o cara era aposentado, nascia o neto e aquilo era a vida dele, era um renascer. Mas eu trabalho, sou presidente da Sorri, tem a Fundação, tem o Ciesp, tem o Rotary... Esse lado avô de ficar paparicando, eu não tive. Tive isso como pai, porque estava ali pertinho do meu filho e da minha filha. Vamos ver se um dia eu aposento para curtir mais meus netos. Mas a verdade é que, daqui a pouco, já está todo mundo grande...

JOGO RÁPIDO Um talento desconhecido: Cantar Um personagem admirável: Machado de Assis Um sonho ainda não realizado: Não tenho Um dia especial: O nascimento do meu filho Um arrependimento: Minha primeira separação. Eu deveria ter pensando mais nos meus filhos, e menos em mim Uma viagem inesquecível: Londres. Eu tinha medo de Londres, era um fantasma na minha vida, e adorei aquela cidade Uma música que poderia ter sido composta por você: Perdoa”, de Monarco, que o Zeca Pagodinho gravou no seu último CD

O leitor é quem decide o que vamos fazer. Não adianta ter uma grande ideia na cabeça, colocar um produto bonito na banca e não ter mercado

JOÃOBIDU com o sóc io Pedro

Com o irmão Robe rto

José Chiquito

Durante festa de 15 anos da editora

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# C O M P O R TA M E N T O

UM ATO DE

AMOR A SERVIÇO DA VIDA

Famílias têm de lidar com uma série de dúvidas na hora de decidir se doam ou não os órgãos de um parente recém-perdido. Mas saiba que a doação também pode ser em vida

U

m assunto que ainda gera debate social tem demandado grande esforço por parte da área médica: conscientizar a população sobre a importância de ser um doador de órgãos. Do ponto de vista de algumas pessoas, a doação de órgãos é vista como um ato cujo sentido profundo é afirmar uma cultura de solidariedade, estabelecendo uma corrente de vida que confronta a morte. Já para outras, o motivo para não doar vai desde a negação em aceitar a perda de um ente querido até conflitos com o restante dos familiares, suspeitas de

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corrupção, do comércio ilegal de órgãos e até religião. Na região, o controle sobre possíveis doadores é feito pelo Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT) da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) e a destinação é controlada pelas centrais de transplantes por meio de um sistema totalmente informatizado e auditado pela Defensoria Pública. Na capital paulista, existe uma central e outra no interior do Estado responsável pelos exames do doador e pela distribuição dos órgãos e oferta para as equipes de transplantes.

Texto Daiany Ferreira Fotos Cristiano Zanardi e Reprodução/Internet

Informações divulgadas pelo terceiro maior Centro de Transplantes do Estado de São Paulo e o primeiro do interior paulista em número de transplantes renais, o Hospital das Clínicas (HC) da Unesp de Botucatu, mostram números animadores em relação a transplantes de órgãos. Para se ter uma ideia só no Estado de São Paulo o número de doadores é um dos maiores do Brasil, registrando a média entre 20 a 25 doadores efetivos por milhão de população, isso significa que, o número de doadores chega a ser semelhante a países desenvolvidos como o Estado Unidos, por exemplo.


De acordo com o médico especializado em nefrologia, Doutor Luis Gustavo Modelli de Andrade, o número apresentado ainda pode melhorar. “Caminhamos para que estes dados cresçam a partir do trabalho de conscientização da população e das equipes de saúde a respeito da morte encefálica e o processo de doação-transplante”, ressalta o especialista ao explicar o conceito. “A morte encefálica é algo que ainda não está sedimentado para a maioria das pessoas e isso contribui para a não doação. Por exemplo, quando uma paciente atinge este estado clínico, ou seja, quando diagnosticado com morte cerebral, ele apenas se mantem vivo através de aparelhos e para alguns, é difícil aceitar que a pessoa morreu”, pondera.

Jailton conseguiu transplante e hoje tem nova vida

RINS Os órgãos mais transplantados são rins, fígado, pâncreas, pulmão, coração e intestino. O coração e pulmão são transplantados quando há compatibilidade sanguínea e anatômica entre o doador e o receptor. Além disso, um fator que dificulta a doação desses órgãos é que o tempo máximo que eles podem permanecer fora do corpo é de quatro horas. Já órgãos como os rins têm uma duração maior, podendo aguardar até 36 horas para serem transplantados. Outra característica favorável ao rim é que, geralmente, os dois rins de cada doador podem ser utilizados em receptores diferentes, beneficiando um número maior de pacientes. Na região, atualmente a maioria dos transplantes renais são feitos no Hospital das Clínicas de Botucatu, realizando por ano cerca de 120 cirurgias. Já em Bauru, quem realiza transplantes renais é o Hospital de Base, atingindo entre 10 a 20 procedimentos ao ano, de uma lista de espera que gira em torno de 300 pessoas aguardando por uma nova vida.

Um mesmo doador pode tirar da diálise duas pessoas, pode ajudar um diabético a transplantar o pâncreas, pode ainda beneficiar outros indivíduos com doença hepática, pulmonar e cardíacas graves. Ele ainda doando tecidos como córnea, pele e vasos, beneficia pessoas com catarata, doenças vasculares ou pessoas com queimaduras graves Dr. Luis Gustavo Modelli de Andrade, nefrologista

“Um mesmo doador pode tirar da diálise duas pessoas, pode ajudar um diabético a transplantar o pâncreas, pode ainda beneficiar outros indivíduos com doença hepática, pulmonar e cardíacas graves. Ele ainda doando tecidos como córnea, pele e vasos, beneficia pessoas com catarata, doenças vasculares ou pessoas com queimaduras graves”, explica o médico, ressaltando a importância de ser um doador de órgãos.

ASSOCIAÇÃO AJUDA Fundada em abril de 1983 por iniciativa de médicos nefrologistas, técnicos, pacientes renais crônicos e colaboradores, a Associação Bauruense de Apoio e Assistência ao Renal Crônico (Abrec), tem por objetivo buscar colaborações com instituições médicas ou similares que direta ou indiretamente se relacionem com o renal crônico, atuando junto a médicos e outros profissionais, hospitais participantes do tratamento dialítico e/ou de transplantes renais, no sentido de equacionar e sugerir soluções para os problemas dos pacientes.

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# C O M P O R TA M E N T O

Há oito anos a frente da presidência da Associação, Maria Bernadete Matos Bento sabe muito bem o quanto é importante ser um doador, principalmente, quando seu filho foi diagnosticado com insuficiência renal. “Na época em que recebemos a notícia fizemos exames de compatibilidade entre a família e acabei doando um rim ao meu filho”, conta Bernadete, tentando esclarecer à população alguns mitos. “Ninguém precisa de dois rins para sobreviver. Estou há 16 anos com apenas um. A doação de órgãos como rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. Doador e receptor levam vida normal”, ressaltou.

SUPERAÇÃO E PERSISTÊNCIA A secretária Nádia Barnes Pais de Oliveira carrega a esperança no significado do nome e com mais intensidade depois que foi diagnosticada em 2001 com problema renal. Em 2010, começou com sessões de hemodiálise de segunda, quarta e sexta-feira, e desde então, conseguiu ser chamada para o transplante duas vezes, mas o destino resolveu não dar um fim à história. “Quando precisei começar com as sessões de hemodiálise fiz a inscrição na fila de espera de um doador em São Paulo, após seis meses fui chamada para o transplante, fiz a preparação para receber o rim, mas ao chegar no hospital a médica disse que a pessoa que estava na minha frente havia chegado e tive que voltar embora para casa”, contou. Nádia é filha única e não conseguiu achar algum familiar com a mesma compatibilidade para doar um rim, a partir daí ela resolveu transferir seu nome para Bauru e aguardar uma nova chance. “Em menos de seis meses novamente fui chamada e consegui fazer o transplante, porém, três dias depois precisei retirá-lo porque deu rejeição. Voltei para a mesa de cirurgia

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e cinco dias depois peguei infecção no corte cirúrgico, fui novamente internada ficando ao todo uns 30 dias no hospital para me recuperar”, disse. Levando uma vida normal apesar das sessões de hemodiálise, Nádia entrou pela terceira vez na fila de espera e desta vez pelo hospital de Botucatu. “Tudo isso que passei e passo encaro com muita tranquilidade...Não vou dizer que é fácil ficar ligada em uma máquina quatro horas, três vezes por semana, mas vejo pelo lado positivo porque é ela que me mantem viva e me conduz. Hoje meu maior sonho é receber um rim e tenho certeza que vou conseguir”, afirma Nádia, ressaltando a sorte de ter o apoio da família, amigos e citando um lindo trecho da música de Lô Borges. “Por que se chamavam homens, também se chamavam sonhos e sonhos não envelhecem...”, citou com lágrimas nos olhos.

Não vou dizer que é fácil ficar ligada em uma máquina quatro horas, três vezes por semana, mas vejo pelo lado positivo porque é ela que me mantem viva e me conduz. Hoje meu maior sonho é receber um rim e tenho certeza que vou conseguir

Maria Bernardete: associação ajuda renais crônicos

Nádia Barnes de Oliveira, secretária, aguardando transplante


Transplante é única solução e salva vida de milhares de brasileiros

SOFTWARE DOADOR

Nádia Barnes: de volta à fila, mas sem perder a esperança

Ninguém precisa de dois rins para sobreviver. Estou há 16 anos com apenas um. A doação de órgãos como rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. Doador e receptor levam vida normal Maria Bernadete Matos Bento, presidente da Abrec

ALEGRIA Jailton Pereira de Sá, 32 anos, é só alegria. Palmeirense, agora só pensa em conhecer o novo estádio do clube, inaugurado ano passado. Ele era doente renal crônico e fez hemodiálise por um ano e seis meses, mas conseguiu um transplante de rim. A cirurgia foi no dia 16 de julho. “O transplante mudou minha vida. Agora, posso ter uma vida normal”, comemora ele, que está em fase inicial de observação e tomando medicamentos pós-operatórios.

Quem entra na fila à espera de um transplante de órgão já imagina que levará tempo para encontrar um doador, mas está em fase de testes na Central de Transplantes do Estado de São Paulo, um software com a capacidade de minimizar o tempo entre a identificação de um possível doador de órgãos e um receptor compatível. Desenvolvido por alunos da Fatec, com orientação da professora Cristina Corrêa Oliveira, a ferramenta tem parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e apoio da Fapesp. O dispositivo avisa a Central de Transplantes quando há um potencial doador. Sabendo disso, enfermeiros do Serviço de Procura de Órgãos e Tecidos (SPOT) vão até o hospital para avaliar o doador já com morte encefálica, além de fazer exames de sorologia sanguínea, levantar informações como antecedentes e histórico médico e, posteriormente, entrar em contato com os parentes. A nova ferramenta conta com um aplicativo para smartphone e tablets que permite o envio dos dados às equipes médicas que acompanham os pacientes na fila de transplante. A novidade poderá ser homologada e usada até o fim do ano.

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# C O LU NA

TRANSPLANTE RENAL

O

s rins têm como principal função filtrar as “impurezas” do sangue que são produzidas diariamente pelo nosso organismo e eliminadas na urina. Quando os rins de uma pessoa param de funcionar normalmente, ela precisará de uma terapia de substituição renal, ou seja, este indivíduo será submetido ao tratamento de diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) ou a um transplante renal. O transplante renal é considerado o mais completo tratamento de substituição da função renal, sendo indicado para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada, que estão em diálise ou em tratamento conservador. Para um paciente renal crônico ser submetido a um transplante renal, deverá ser avaliado por um nefrologista. Não são todos os pacientes renais crônicos que podem passar por um transplante, dependendo de inúmeros fatores, como idade, condições clínicas, sociais entre outras. Quando comparado com a diálise, o transplante de rins tem mais vantagens, como maior sobrevida e uma melhor qualidade de

DEPOIMENTO Larissa Thomazini Garuzi, transplantada, 18 anos “Eu estava desanimada, reclamei que não queria mais fazer a hemodiálise. Foi quando recebi um telefonema falando que havia um rim para mim, em Botucatu. Fui sem medo nenhum, o transplante Dr. Daniel Marchi

para mim significa o começo de uma nova vida. Agradeço a Deus

Nefrologista no Ineb

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por esse grande milagre”

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vida, com possibilidade de retorno ao trabalho, aos estudos, viagens e uma dieta sem grandes restrições. Uma vez transplantado, o paciente deverá tomar medicações (imunossupressores) para evitar rejeições e acompanhar com nefrologista por toda a vida. Existem dois tipos de doadores renais, os doadores vivos, que podem ser parentes e não parentes (estes dependem de autorização judicial) e os doadores falecidos (pessoas em morte cerebral, quando o cérebro para de funcionar, mas o coração continua batendo com a ajuda de aparelhos). Se o paciente não possuir um doador renal vivo, será inscrito em uma lista de espera com doador falecido da Secretaria de Estado da Saúde. Uma vez que um rim é selecionado a um paciente (o rim é indicado para o receptor mais compatível), o paciente será submetido ao transplante renal em um centro especializado neste tipo de cirurgia. O INEB referencia diretamente os seus pacientes para o Serviço de Transplante Renal do HC da Faculdade de Medicina de Botucatu, que é considerado um dos mais importantes centros de transplantes do Brasil.


# VA R I E D A D E S

#NÚMEROS BAURU EM

6.316

Texto Bruno Mestrinelli | Imagens Banco de Imagens

SERVIDORES PÚBLICOS Estão ativos na Prefeitura de Bauru, segundo informações do site do Executivo. Esse número refere-se a julho.

SALÁRIO

R$ 3.602,97

EDUCAÇÃO

2.299 Número de servidores ativos da Secretaria da Educação em julho, sendo considerada a maior área em número de servidores. Quase 40% da administração pública municipal.

No mesmo mês, ainda segundo números da própria prefeitura, foi a média de salário dos servidores públicos municipais.

R$ 22,7

MILHÕES É o total bruto de salário dos servidores nesse mês, consumindo uma boa fatia do orçamento disponível.

R$ 16.634,87 SALÁRIO DO PREFEITO Este é o valor fixado por lei. Nenhum servidor poderia, em teoria, ganhar acima do chefe do Executivo. Porém, isso não ocorre por conta de licenças-prêmio, plantões-extra e outros atrativos do funcionalismo público, como a incorporação salarial.

74 Porém, em registros de julho, este foi o número de servidores públicos municipais que receberam mais do que o prefeito na cidade.

SAÚDE

R$ 8,3

MILHÕES É o que a Secretaria da Saúde consumiu ao todo em salários, ou seja, mais de um terço daquilo que toda a prefeitura gasta – sendo a pasta pública de Bauru que mais consome dinheiro neste quesito.

R$ 62.619,98 É o maior salário registrado em julho (contando com uma licença-prêmio), vindo da Secretaria de Saúde, responsável pelos maiores salários da prefeitura. No mesmo mês, dos dez maiores vencimentos, oito eram dessa secretaria.

*ERRATA SUGESTÕES Se tiver sugestões para Bauru em números, entre em contato com a gente pelo e-mail: contato@azbauru.com.br, ou por meio de nossa página no facebook: fb.com/AZBauru.

Diferentemente do informado na edição anterior, nos últimos cinco anos, 21.178 empresas foram abertas em nossa cidade e não 343.937 como informado.

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# C O M P O R TA M E N T O

CULTU(R)ANDO

A ESTAÇÃO Entidades culturais ocupam a antiga Estação Ferroviária no centro da cidade e fortalecem iniciativas de revitalização e apropriação da área Texto Amanda Rocha Fotos Amanda Rocha e Keytyane Medeiros/Divulgação

U

m mix cultural invade oficialmente e, aos poucos, as salas e os andares da Estação Ferroviária de Bauru, no centro da cidade. Casa da Cultura Hip Hop, Academia Bauruense de Letras (ABLetras), Associação Renascer o Apoio à Cultura Indígena (Araci), Sociedade Amigos da Cultura (Sac), Associação de Teatro de Bauru (ATB), Associação de Preservação Ferroviária e de Ferromodelismo de Bauru (APFFB), Associação Cultural de Tradição Afro-Brasileira de Bauru (Actabb) e algumas salas de apoio à

Divisão de Ensino de Artes (DEA) são as entidades com os espaços garantidos, algumas já em funcionamento. O local é alvo de especulação há anos e lá, inicialmente, seriam instaladas as Secretarias da Saúde e de Educação. No entanto, a largada cultural foi dada e é bem-vinda para a revitalização e apropriação daquela área, que anda descarrilada faz tempo, como a Az! mostrou recentemente. O prédio da antiga estação Noroeste do Brasil (NOB) é imóvel tombado e tem um projeto de revitalização aprovado pelo Conselho de Patrimônio

Quando se tem algo para acontecer se cria uma expectativa e uma urgência para a sua realização, e nunca percebemos nada neste sentido das secretarias (Saúde e Educação), isso somado ao fato do custo da reforma já que a prefeitura e as secretarias tem outras demandas e prioridades Elson Reis, secretário de Cultura

Elson Reis discursa durante evento na Estação

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Antes totalmente abandonada, sala da Estação Ferroviária ganha vida

Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) em R$ 6 milhões. Mas, como a prefeitura não tem esse dinheiro, a recuperação será em partes. Em seus tempos áureos, “A Velha Senhora” chegava a receber mil passageiros diariamente. Décadas depois, volta a engrenar parte de sua estrutura com dança, teatro, poesia, literatura e demais formas de expressão cultural. O aniversário do prédio de 76 anos foi comemorado com a retomada do local. Elson Reis, secretário municipal de Cultura, reforça que o interesse e a necessidade de usar a Gare (antigo local de embarque e desembarque de passageiros) e os espaços da Estação pela pasta da Cultura existem desde a compra do prédio pela prefeitura, ainda no primeiro mandato do prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB), em 2010. A reforma prevista inclui uma série de modificações estruturais. “Quando se tem algo para acontecer se cria uma expectativa e uma urgência para a sua realização, e nunca percebemos nada neste sentido das secre-

Grafiteiro cuida de parede no prédio histórico de Bauru

tarias (Saúde e Educação), isso somado ao fato do custo da reforma já que a prefeitura e as secretarias têm outras demandas e prioridades”, expõe. Elson teve o aval do prefeito para ocupar algumas salas do térreo e 1º andar e atender as demandas culturais, que se fortalecem. “O espaço da estação é muito grande e tem espaço ainda, ocupamos 70% do térreo e metade do 1º andar”, diz. O prédio possui dois andares, além do térreo, com salas e 13 mil m² de área. Reformas mais baratas são feitas pela Secretaria de Cultura como a recuperação de portas, pisos, vidros, pinturas, fora a parte elétrica e hidráulica. Até agora, foram gastos R$ 80 mil entre material e mão de obra e um convênio com o CPP-3 (antigo IPA) foi firmado, uma equipe com quatro detentos ajuda nos reparos. A reforma com nova pintura da fachada da Estação e a troca de vidros do local será entregue em dezembro deste ano. O antigo relógio central já está restaurado e com as horas contadas para voltar a funcionar.

MÃO NA MASSA, PARÇA! A Casa da Cultura Hip Hop foi a primeira entidade a inaugurar o espaço e para tanto um corpo de voluntários fez o “rolê” acontecer. Um mutirão de “manos” e “minas” arregaçou as mangas e os pincéis e deixaram parte do 1º andar colorido, longe do cenário esquecido de anos de poeira e lixo. Eles ocupam cinco salas e estão prontos para as atividades que vão de oficinas de breaking, grafite, DJ, rap, beatmaker e fotografia, até um cursinho pré-vestibular voltado para alunos do ensino público é planejado. Foi um “corre” de um ano e meio de negociações com o município até conseguirem a liberação de uma nova sede. Renato Magú, coordenador do Ponto de Cultura Acesso Hip Hop e idealizador da “Casa”, diz que quando surgiu a possibilidade de grupos culturais ocuparem a Estação, solicitou o espaço e um acordo de concessão foi firmado entre a prefeitura de Bauru e o Instituto Acesso Popular. “Imediatamente começamos o processo de revitalização e reforma”, fala.

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# C O M P O R TA M E N T O A inauguração em agosto foi histórica e movimentou o comércio local: mais de 50 hóspedes que vieram para os dois dias de atividades “fecharam” o hotel Imperial, que fica a menos de 10 metros da Estação. A rua 1º de Agosto teve o trecho da praça Machado de Melo interditado para os shows no caminhão-palco, que retornou às ruas em julho após dez anos inativo. “Além da mobilização dos jovens em um espaço de referência e difusão da cultura hip hop, a ocupação desse território tão importante para Bauru ajudará a revitalizar e dar visibilidade ao centro da cidade. Aquele espaço esquecido há anos agora será o propulsor de uma série de ações que vão trazer de volta a interação e circulação de pessoas no centro”, visualiza. Para ele, serão necessários dois anos para a região sentir os efeitos da ocupação e que a Casa Hip Hop está aberta para grupos do movimento cultural sem local próprio. Elson Reis frisa que a ATB também disponibilizará salas para grupos de teatro sem espaço para ensaiar. A notícia corre e entidades de outras cidades solicitaram sedes na Estação, o que foi negado pelo secretário, assim como novos pedidos de bauruenses no momento.

CONDOMÍNIO CULTURAL Com mais de duas décadas de existência, a Academia Bauruense de Letras enfim tem um local fixo para suas atividades e reuniões mensais: antes eles “peregrinaram” por diversos points daqui, como a casa de Cultura Celina Neves, Automóvel Clube, Biblioteca Rodrigues de Abreu e no Sesi. Em outubro, inauguram a esperada sede e pretendem implantar oficinas de escrita e a abertura de uma biblioteca para o público focando a interatividade entre população, amantes da leitura e livro/autor. “Já para o primeiro mês, temos agendado um lançamento de mais uma Antologia Literária intitulada ‘Filho Único’, aproveitando assim, uma interligação com outros

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grupos afins à nossa entidade”, diz Ana Maria Machado Silva, uma das responsáveis pela Comissão da Sede Própria da ABLetras. Ela reforça que o momento fértil que a cidade passa por meio da “Estação Cultural” facilitará uma aproximação da ABLetras com movimentos culturais até então afastados do contato direto deles, como o Hip Hop. “Queremos ser mais um ponto cultural para enriquecer ainda mais nossa cidade tão cheia de talentos artísticos”, diz. Um sarau eclético deve estar a caminho. A partir de setembro, o espaço receberá rodas de samba mensalmente com a Associação Cultural de Tradição Afro-Brasileira de Bauru (Actabb), entre outras ações. E, sucessivamente, as entidades começam a se movimentar e a utilizar o espaço público que por longos anos enferrujava abandonado. Pensando na organização destes eventos, Elson Reis explica que um “Condomínio Cultural” com normas básicas está em fase de ajustes com o pessoal, para que as entidades não se choquem em datas e condutas permanecendo nos trilhos.

MERCADÃO DE IDEIAS Shows de rock rolando na Gare da Estação, lançamento de livros, exposições de telas no salão do antigo “Banco Real”, grafiteiros mandando ver “ao vivo”, vernissage, samba e uma exposição fotográfica sobre a cultura indígena dentro de um vagão de trem. O fluxo de ideias e diferentes interações estão em plena atividade e parece ser só o começo. A vinda de um Mercado Municipal para o local é outro assunto que também divide opiniões. Uns acham que trará mais movimentação e consequentemente mais agilidade na recuperação do espaço ferroviário. Outros já torcem o nariz pensando em perda de espaço e choques de interesse. O secretário municipal de Agricultura, Chico Maia, enviou uma proposta para o Governo Federal para

Além da mobilização dos jovens em um espaço de referência e difusão da cultura hip hop, a ocupação desse território tão importante para Bauru ajudará a revitalizar e dar visibilidade ao centro da cidade. Aquele espaço esquecido há anos agora será o propulsor de uma série de ações que vão trazer de volta a interação e circulação de pessoas no centro Renato Magu, idealizador da Casa Hip Hop Bauru

Casa Hip Hop tem espaço para grafites


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Renato Magu, da Casa Hip Hop: mobilização dos jovens

Garoto dança em evento na Casa: movimento

obter uma emenda de R$ 400 mil para a implementação do Mercadão nas dependências da Estação. Também há a possibilidade de outras verbas serem liberadas. Elson Reis informa que caso a emenda saia isto não irá de forma alguma atrapalhar a movimentação cultural porque não vai ficar na mesma área em que os eventos são realizados. A reforma da Gare será feita com a verba, como a troca das telhas e há amplos espaços que podem ser pensados para uma boa convivência. “Geralmente pensamos em Mercadão como o de São Paulo, algo grande, e está longe disso. O espaço utilizado pelas entidades não será atrapalhado ou removido”, garante o secretário. Até lá, é assistir e participar de uma ocupação cultural necessária em um patrimônio histórico da cidade que finalmente começa a receber a devida atenção.

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# C O M P O R TA M E N T O

CRIANÇA GANHA

CRÂNIO 3D Criança com falha na cabeça terá chance de uma vida normal graças à parceria entre a Unesp de Bauru e de Botucatu

C

om aproximadamente 50 pessoas esperando por implantes no Hospital de Botucatu, a recente parceria entre o Centro Avançado de Desenvolvimento de Produtos (Cadep), de Bauru, e os médicos da Unesp de Botucatu pode ajudar a diminuir esse número. Médicos, alunos e professores usufruíram da avan-

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çada tecnologia de impressoras 3D presente na Unesp de Bauru e criaram um protótipo de implante, para o primeiro caso contemplado pela parceria. A Az! mostrou na edição de julho que essa tecnologia tem diversas funções, entre elas a de auxiliar em questões de saúde. O paciente é um menino que aos dois anos caiu de uma laje de cerca de 3 metros de altura e teve um grave

Texto Sara Souza (supervisão Bruno Mestrinelli) Fotos Divulgação

trauma de crânio. No tratamento do garoto, surgiram diversas complicações, que resultaram em uma grande falha no crânio de aproximadamente 13 x 10 cm. A falha limita a vida do garoto, que não pode fazer atividades esportivas e deve evitar situações em que haja risco de trauma na cabeça, tais como frequentar as aulas de educação física ou jogar futebol.


A parceria surgiu por meio da necessidade de se produzir esse tipo específico de implante craniano, apresentada ao Cadep pelo Prof. Dr. Aristides Palhares Neto, docente do Departamento de Cirurgia e Ortopedia da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu. O professor ressalta que existem várias técnicas que podem ser utilizadas em casos como este e que “as vantagens de utilizar um implante protótipo é utilizar um implante com a forma do defeito e que se encaixa perfeitamente, além de ser uma peça com espessura homogênea e sem reações exotérmicas [em que há aumento da temperatura] durante o processo de reconstrução”. Para a elaboração do protótipo, a estudante de design e colaboradora do Cadep, Lívia Garcia Ferrari, conta que o primeiro passo foi criar o modelo 3D do crânio e a modelagem do implante a partir das tomografias do paciente fornecidas pela Unesp de Botucatu. “Na etapa de prototipagem utilizamos uma máquina Impressora 3D, que imprimiu tanto a secção do crânio correspondente à região da lesão como a peça que viria a ser o implante”, explica Lívia. A estudante ressalta ainda que dessa maneira foi possível analisar a eficácia do processo e averiguar a necessidade de alguma modificação no implante

definitivo, produzido em acrílico. Lívia acredita que o Cadep está dando uma contribuição direta à sociedade, “materializando, na forma de implantes e próteses, todo o conhecimento, recursos e experiência adquiridos ao longo dos anos de trabalho de pesquisa e prestação de serviços à comunidade. Esperamos poder continuar fazendo a diferença em tudo que fizermos”. O atendimento médico ao menino foi totalmente custeado pelo SUS (Sistema Único de Saúde), assim como a cirurgia. O implante, apesar de não ter gerado nenhuma despesa para a família do paciente, foi financiado com recursos do próprio Cadep. Amanda Figliolia, também estudante de design e colaboradora do centro, afirma que “a partir deste [implante] a ideia é conseguir recursos externos para financiar os demais, já que existem dezenas de pacientes atendidos pela Medicina de Botucatu que podem ser beneficiados”. O professor doutor Aristides conta que inicialmente está sendo submetido um projeto de pesquisa a uma agência de fomento mas, caso esse não seja aprovado, também já estão sendo estudados outros métodos de financiamento. O professor afirma ainda que os

casos mais complexos são os que mais se beneficiariam da técnica e que com o financiamento será possível confeccionar mais implantes e assim reduzir a fila de espera do Hospital de Botucatu. A parceria já trabalha em outro caso: um paciente adulto do sexo masculino que sofre com um trauma de crânio e face com destruição da parede lateral da órbita esquerda, de parte do frontal, temporal e parietal, o que torna esse caso mais complicado do que o primeiro. Segundo o doutor Aristides, o trauma “cria uma grande deformidade craniofacial que impede uma vida social normal e até mesmo conseguir um emprego”. Com a cirurgia será possível a reconstrução facial do paciente e uma nova perspectiva de futuro para ele.

Materializando, na forma de implantes e próteses, todo o conhecimento, recursos e experiência adquiridos ao longo dos anos de trabalho de pesquisa e prestação de serviços à comunidade. Esperamos poder continuar fazendo a diferença em tudo que fizermos Lívia Garcia Ferrari, estudante de design

À esq., o crânio do garoto. Ao lado, a prótese 3D

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#ENTRETENIMENTO

Moscou traz arquitetura impressionante

RÚSSIA: ALÉM DOS ESTEREÓTIPOS DO MAIOR PAÍS DO MUNDO Conhecida por produzir as melhores vodcas e pelo extremo frio, cidades como Moscou e São Petersburgo surpreendem os turistas brasileiros Texto Sara Souza (supervisão Bruno Mestrinelli) Fotos Reprodução/Internet

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om coloridas catedrais, magníficos teatros e incríveis parques, a Rússia vem conquistando cada vez mais turistas. O país foi escolhido como sede da Copa do Mundo de futebol de 2018 e está se preparando para receber viajantes do mundo todo. Apesar da fama de país extremamente frio, durante o verão cidades como Moscou e São Petersburgo apresentam temperaturas amenas, que variam de 15

a 25ºC. Na primavera, o país se enche de flores que, junto aos domos das catedrais, colorem as cidades. A moeda oficial é o Rublo, cada 20 Rublos equivalem a aproximadamente R$ 1. O idioma oficial é o russo e ainda que poucas pessoas no país falem inglês atualmente, esse é um fato que deve mudar gradualmente até 2018 com o incentivo do governo para receber turistas na Copa. As principais cidades russas são Moscou, a capital do país, e São Petersburgo, antiga Leningrado.


A Rússia também tem danças folclóricas

Ballet russo é famoso no mundo inteiro

MOSCOU Importante centro político e cultural, Moscou é uma megacidade que encanta. Para quem espera encontrar um local cinza e congelante, irá se impressionar com as cores da Catedral de São Basílio e com as temperaturas agradáveis durante algumas épocas do ano. Repleta de balés, teatros, palácios e catedrais, a cidade de mais de 12 milhões de habitantes é imponente, dinâmica e cosmopolita. Um dos principais pontos turísticos da cidade é a Praça Vermelha, considerada patrimônio mundial da Unesco. Situada no centro da capital russa, a praça está envolta por grandes e importantes construções, como a Catedral São Basílio, o Museu de História Nacional, a muralha Kremlin com o Masoléu de Lenin e o Shopping GUM. A Catedral de São Basílio é uma catedral ortodoxa, construída entre 1555 e 1561 a mando do Czar Ivan, o Terrível.

E a famosa dança dos Cossacos

Sua arquitetura é impressionante e foi projetada para se assemelhar a chamas de uma fogueira subindo ao céu. O edifício de estilo russo possui cores fortes e texturas diferentes e é considerado uma das mais belas construções de todo o país. Ao lado da Catedral está o Kremlin, uma fortaleza que é atualmente sede do governo russo. O local está protegido por uma grande muralha e, em seu interior, estão localizados diversos monumentos, como igrejas, palácios, jardins e museus. O Kremlin possui 20 torres, sendo a mais famosa do relógio, chamada também de Torre de Salvador. Próximo ao Kremlin, localiza-se o Mausoléu de Lenin: uma construção piramidal nas cores vermelha e preta, simbolizando o sangue e o luto. No local está exposto o corpo de Lenin, líder fundador da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que é preservado em um líquido que o mantém conservado.

Matrioskas, famosas bonecas russas conhecidas mundialmente

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#ENTRETENIMENTO

Catedral de Cristo Salvador em Moscou

Centro de negócios de Moscou

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Ainda nos arredores da Praça Vermelha está o Shopping GUM, construído entre 1890 e 1893. O edifício trapezoidal tem uma fachada de 242 metros e sua arquitetura combina elementos da arquitetura medieval russo e um telhado de estrutura de aço e vidro. É uma atração interessante não só para quem procura fazer compras, mas também para quem busca admirar uma bela construção. O mais importante palco de balé e ópera do mundo, o Teatro Bolshoi, está localizado em Moscou. O complexo possui três salas de espetáculos e abriga Academia de Ballet Bolshoi, uma das mais antigas e prestigiosas companhias de dança do mundo. O local é considerado patrimônio cultural da humanidade pela ONU e Unesco e assistir a um espetáculo no local é uma experiência ímpar. Um passeio surpreendente e que permite olhar a cidade por um outro ângulo uma outra é o passeio de barco pelo Rio Moscou. Durante o passeio passa-se por debaixo da Ponte Patriarshy e pode-se avistar a Catedral de Cristo Salvador, a mais alta igreja ortodoxa do mundo, com 105 metros de altura, corresponde a aproximadamente um prédio com 20 andares. O local possui cinco cúpulas douradas e em seu interior os detalhes são desta mesma cor. A catedral foi inaugurada em 1883, porém em 1933 ela foi bombardeada e quase totalmente destruída e só foi reinaugurada em 1997, após restauração. No interior da catedral não é permitido fotografar e a entrada usando shorts ou bermudas não é permitida. Para circular pela cidade, a melhor opção de transporte é o metro. Inaugurado em 1935 e com 194 estações destribuídas por 12 linhas em mais de 325 quilometros de extensão, as estações são uma atração a parte, ricas em lustres, esculturas e afrescos.


SÃO PETERSBURGO Fundada em 1703 pelo czar Pedro, o Grande, e atualmente com população de mais de 5 milhões de habitantes, São Petersburgo é a quarta maior cidade da Europa e um dos maiores centros culturais do continente. Situada as margens do Rio Neva e apelidada de “Veneza do Norte” devido a seus canais, a cidade ostenta o título de Patrimônio Mundial da Unesco. O cartão Postal da cidade é a Catedral de Nossa Senhora de Kazan. O templo ortodoxo foi construído entre 1801 e 1811 e foi dedicado à santa que o denomina, uma das mais veneradas da Rússia. Sendo um dos poucos exemplos da arquitetura do estilo Império, o exterior do local possui inúmeras colunas de aproximadamente 62 metros de altura. A entrada no local acontece através de enormes portas de bronze e em seu interior são encontradas numerosas esculturas e ícones criados pelos melhores artistas russos da época.

Outra famosa catedral da cidade é a Igreja da Ressurreição do Salvador sobre o Sangue Derramado. A igreja é composta por tijolos vermelhos e castanhos e toda a superfície das suas paredes está coberta de adornos elaborados e detalhados. Suas cúpulas centrais lembram as da sagrada Catedral de São Basílio em Moscou, porém são mais detalhadas e mais rebuscadas que esta. A arquitetura do local é deslumbrante e surpreende pela riqueza de detalhes. No coração da cidade está localizada a Praça do Palácio, a segunda maior praça de toda a Rússia. Nela encontra-se a Coluna de Alexandre, que possui 45 metros de altura e em seu topo está um anjo de seis metros, o Arco do Triunfo, construído em memória a batalha contra Napoleão Bonaparte, e também o Museu Hermitage, um dos maiores do mundo. O acervo de Hermitage conta com mais de 3 milhões de peças distribuídas em dez prédios situados ao longo do rio Neva. Dentro do complexo do museu está ainda uma academia

musical, um teatro e o Palácio de Inverno, uma de suas principais atrações, que possui mais de 1057 cômodos em seu interior. Situado a cerca de 50 quilômetros do centro da cidade, o Palácio de Verão Russo, conhecido também como Palácio de Peterhof, é uma visita imperdível. O monumento conta com mais de 150 fontes e 4 cascatas espalhadas pelos mil hectares de jardins do local. Considerado patrimônio mundial da Unesco, todo o conjunto merece a atenção do visitante, seja pela exuberância dos interiores ou pelo esplendor do parque. Outra grande construção da arquitetura russa é a Igreja de Santo Isaac, maior catedral do país. Construída entre 1818 e 1858 no estilo neoclássico, o interior da igreja é repleto de mármore e ouro, sendo o domo principal da catedral banhado por aproximadamente 100 quilos de ouro puro, e decorada com doze estátuas de anjos. Dentro da catedral estão mais de 300 obras que variam entre esculturas, pinturas e mosaicos.

Palácio de Pedro

Igreja do Sangue Derramado, São Petersburgo

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#ENTRETENIMENTO

GASTRONOMIA A vasta expansão territorial russa e a pluralidade cultural do país fazem com que a culinária local seja incrivelmente rica e variada. Aos brasileiros que pensam que será difícil adequar o paladar ao cardápio russo, estão enganados. Um exemplo simples é o prato mundialmente conhecido e especialmente famoso no Brasil, o strogonoff. A receita é bastante semelhante a brasileira, incluindo carne picada servida com molho rose de tomates

e mostarda, misturado com creme de leite ou nata. A diferença está no acompanhamento. Enquanto no Brasil normalmente se come strogonoff com arroz e batata palha, na receita original russa o prato é acompanhado de pepinos em conserva, purê de batatas ou trigo sarraceno, um grão que tem gosto semelhante ao arroz. Mais uma tradicional comida russa é o Blini, que se parece bastante com um crepe ou panqueca. A massa é feita a base de trigo e é bastante

fina. Os recheios normalmente são uma mistura de carne e legumes, esta iguaria também possui versões doces, que são recheadas de frutas, geleias e até sorvete. As sopas são muito populares na Rússia e normalmente são servidas como entrada nos restaurantes. Uma das sopas mais famosas do país é a Borscht, feita a base de beterraba e creme de leite. O prato, que é servido quase fervendo, destaca-se como uma opção para aquecer o corpo no inverno.

Strogonoff, prato típico da Rússia

Blini (massa fina estilo crepe ou panqueca, com recheio doce ou salgado) Vodkas de todos os tipos marcam a tradição do país

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Borsch (sopa de beterraba)

Pavlova (suspiro grande com frutas e chantilly)


# C O LU NA

PORQUE TERCEIRIZAR

SEGURANÇA PATRIMONIAL

José Luiz Fermino

Capitão da Reserva e diretorpresidente da empresa Full Security

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crescimento social atual traz a todos novas e positivas perspectivas, porém os mecanismos públicos de segurança não estão conseguindo cobrir as vertentes de agressão pública e particular que assolam a vida moderna. Os mais diversos segmentos - lazer, industrial ou comercial - acabam sendo alvos de oportunistas que desejam de forma ilícita auferir lucro, subtraindo o bem alheio – furto, ocasionando um prejuízo patrimonial e psicológico ao agredido. Mas como evitar tais agressões em nosso patrimônio? Claro que contamos com uma ferramenta eficiente, a segurança pública e seus diversos segmentos sociais, mas isto não está sendo suficiente para conter a agressão desenfreada dos meliantes que visam vantagens, apropriando-se de pertences alheios, e que muitas vezes causam danos de valor muito maior do que o bem subtraído, deixando marcas emocionais que duram para o resto da vida da vítima. Então, criou-se uma maneira de defesa, visto que a segurança pública não consegue ser onipresente, seja em locais públicos ou particulares, a sociedade foi contemplada com uma ferramenta comercial que é a “segurança privada”, contando com vigilantes e equipamentos, fechamento assim o ciclo de segurança patrimonial. Mas para tanto é necessário que estes mecanismos trabalhem juntos e de forma sequencial, onde o fechamento físico do patrimônio seja realizado com equipamentos funcionais e qualificados. É importante que o interessado, em hipótese alguma, contrate clandestinos, a exemplo de pessoas inabilitadas ou policias em hora de folga. O risco existente com essa decisão ruim é que, em caso de roubo, seu sinistro será negado, causando grande prejuízo financeiro e responsabilidade legal. Muitas vezes, o que se acredita ser economia, pode se transformar em pesadelo no futuro. Um item importante na contratação da Segurança Patrimonial é a idoneidade da empresa, que pode ser verificada nas documentações que devem ser apresentadas aos seus contratantes, e a qualificação de seus integrantes em cursos e acompanhamento da prática de serviços, e presença constante de supervisão e elementos de equipe operacional. Uma vez acercado destes cuidados, pode-se dizer que o patrimônio estará seguro em 24 horas por dia, isentando você e seus bens materiais de agressão de possíveis invasores.

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# C O M P O R TA M E N T O

BRASIL:

A TERRA DA

MANDIOCA Alimento que foi exaltado pela presidente Dilma Rousseff tem nutrientes e é peça-chave de receitas saborosas Texto Daiany Ferreira Fotos Cristiano Zanardi e Reprodução/Internet

E

la foi o primeiro alimento citado na carta de Pero Vaz de Caminha. Hoje, é produzida em todos os Estados do Brasil. A gosto do freguês, pode ser degustada frita, assada, em purê...dando origem até mesmo a tapioca, polvilho e farinha. Viajando de norte a sul do país, ela recebe outros nomes - aipim ou macaxeira - mas uma coisa é certa: a mandioca é um alimento versátil. Está no prato dos brasileiros e também esteve em um “momento histórico” durante discurso realizado

pela presidente Dilma Rousseff, no último dia 23 de junho de 2015, em cerimônia de lançamento dos Primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. “Nós temos a mandioca e estamos comungando a mandioca com o milho. Estou saudando a mandioca. Uma das maiores conquistas do Brasil”, disse a presidente em discurso de improviso, ao falar de um dos principais alimentos usados pelos índios. De tão inusitada, a fala viralizou na web, mas também animou milhares de produtores pelo Brasil.

TESOURO DE NUTRIENTES Devido à sua composição, a mandioca pode ser muito benéfica para a saúde e colaborar efetivamente no combate à diversas doenças. Estudos recentes estão sendo realizados de que algumas variedades conhecidas como “preta” e “rosada” são capazes de prevenir o câncer de próstata. Para os apreciadores de uma boa alimentação, a mandioca também ajuda a perder peso! Por ser livre de glúten, ela é a principal coadjuvante da culinária brasileira. Especialista revela que trata-se de um alimento pobre em proteínas, mas rico em carboidratos, sais minerais, como o cálcio, ferro e fósforo. De acordo com a nutricionista, Eliane Petean, este alimento por ser rico em fibras, faz com que os carboidratos se transformem em energia, e sendo valor de baixo índice glicêmico ajuda na perda de peso. “A mandioca vai fornecer energia sem gerar picos de insulina, que é o hormônio responsável por acumular gordura no nosso corpo. Essas fibras que também regulam o intestino ajudam a diminuir o inchaço abdominal e dando a sensação de saciedade. Para quem está de dieta o bom é substituí-la por um alimento de mesmo grupo, como por exemplo, arroz, macarrão e batata, cozinhando com água, sal e servindo com um fio de azeite”, explica.

A mandioca vai fornecer energia sem gerar picos de insulina, que é o hormônio responsável por acumular gordura no nosso corpo. Essas fibras que também regulam o intestino ajudam a diminuir o inchaço abdominal e dando a sensação de saciedade Eliane Petean, nutricionista

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FESTIVAL DE SABORES Nas cozinhas brasileiras a mandioca é utilizada de formas diferentes podendo ser feita a partir de sua raiz in natura ou de produtos derivados dela, tais como, a farinha de mandioca, tapioca, sagu, fécula de mandioca, entre outros. No restaurante La Terrasse onde trabalha o chefe de cozinha, Thiago Araújo, a mandioca é sempre festejada nas mesas de seus clientes. “Os pratos mais populares são Vaca Atolada e a Mandioca Frita, mas o que mais é pedido do nosso cardápio é o delicioso Dadinho de Tapioca”, conta o especialista dando algumas dicas às donas de casa na hora de escolher o alimento. “Hoje em dia existe a facilidade de escolher a mandioca descascada nas prateleiras dos supermercados, no entanto, eu indico comprá-la com casca, pois ela fica mais preservada. Outra dica importante é que a mandioca deve ter uma coloração rosada logo abaixo da primeira pele, o que indica que ela ficará macia após cozinhar”, revelou o chefe de cozinha, despertando “água na boca”, não é mesmo?!

RECEITA DO CHEFE Veja a receita e o passo a passo de um prato preparado pelo chefe de cozinha, Thiago Araújo, do La Terrasse. O Gnocchi de Mandioca recheado de gorgonzola ao molho de tomates frescos.

Para a massa

Gnocchi de Mandioca

• 200 gramas de mandioca cozida • 30 gramas de farinha de trigo • 1 colher de sopa de manteiga • 50 gramas de parmesão ralado • sal e pimenta do reino moída na hora (a gosto)

Para o recheio

• 100 gramas de gorgonzola • 50 gramas cream cheese

Para o molho

• 100 gramas de tomate concassé (sem pele e sem sementes) • 50 gramas de cebola picada • 2 dentes de alho amassado • Um ramo de manjericão

Modo de preparo

Prepare o molho, dourando o alho e a cebola no azeite e em seguida, adicione os tomates. Deixe cozinhar em fogo baixo por aproximadamente uma hora, até que os tomates estejam bem macios. Adicione o ramo de manjericão e tempere com sal e pimenta do reino a gosto. Faça o recheio, amassando bem o gorgonzola e o cream cheese, usando as mãos ou um garfo até criar uma pasta lisa. Faça bolinhas e reserve. Massa - Passe a mandioca cozida pelo espremedor, pelo menos 3 vezes. Junte a farinha e o parmesão e sove bem a massa, até que fique uma massa homogênea. Tempere com sal e pimenta do reino. Para rechear, faça bolas do tamanho da palma da mão e aperte para formar um disco. Coloque as bolinhas de gorgonzola no centro e feche certificando que não fique muito espaço de ar entre a massa e o recheio. Cozinhe em água fervente até que elas boiem. A partir daí, o modo de servir fica dentro da sua imaginação!

Nutricioniasta Eliane Petean: “saudando” a mandioca

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# C O LU NA

TIO GUI NÃO ENXERGA TUDO VESGAMENTE

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sse mundão “véio sem portera” está mesmo de pernas para o ar. De pouco tempo para cá deu para aflorar nas pessoas algo de um bestial ódio, transformando-as em objeto de interesses políticos. Corrupção todos sabem, existe desde que esse país existe. Nós é que a enxergamos mais ou menos em uns, sempre de acordo com a conveniência existente em cada cabeça. A coisa hoje é endêmica, por todos os lados, situações e poros. Assim sendo, fica sem sentido querer colar serem uns os piores, culpados de tudo, quando os demais também agem da mesmíssima forma e até pior.. O escrito acima tem endereço. Explico. De nada adianta ir para a rua vestindo verde e amarelo e soltar o verbo somente contra o PT. Ele é somente mais um nesse processo altamente corruptivo de nossa sociedade. Enxergando caolhamente menos possibilidades de estancar o mal. Esgrimando somente contra o PT, certamente ele será encurralado, daí pergunto: E os demais? A vista grossa, os isentos acabam se fortalecendo e tudo continuará como dantes no “quartel de Abrantes”. Minha conclusão. Baseado no reinante ódio, pouca ou quase nenhuma “solucionática”. Louvo os sensatos. Eles existem. Cito um, o empresário bauruense Guilherme Reis. Um cidadão como a maioria. Alto, magro, calvo, porém com um enorme diferencial, um baita sorriso na cara. Muitos o conhecem por causa do famoso apelido,

H.P.A. Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História

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Tio Gui. Esse dado por causa de suas intervenções criativas com a garotada. Ele comanda junto da esposa uma famosa loja de produtos de decoração, encravada no coração da Zona Sul bauruense, a mais abastada. Guilherme é um ser iluminado, irradia belas possibilidades por todos os poros. Escrevo dele por um único motivo. Ele destoa da maioria raivosa. Sem nenhum medo de se posicionar, sempre muito lúcido, sua luta se dá contra a corrupção num todo, nunca segmentada. Enxerga e valoriza os avanços e conquistas dos governos petistas, a tal do “nunca dantes na história desse país”. Algo inegável. Isso, ele bem sabe, não os tornam acima do bem e do mal. Não desmerece o que foi feito e ao cobrar, o faz a todos no atacado, nunca no varejo, individualmente como vê sendo feito. Ou seja, não crava a faca somente no PT e sim, em todos. Luta por um país mais justo, soberano, menos preconceituoso, intolerante, homofóbico e vesgo. É desses que não se deixa enganar. Gosto de gente assim, dos que enxergam longe, remam contra a maré. O uso como exemplo, pois enxergo na ação de pessoas iguais a ele, o caminho para a real solução desse país. Faz parte do time a discordar do quanto pior melhor, enfrenta a crise de peito aberto e ao combater a atávica corrupção brasileira o faz a todos os segmentos, independente de sigla partidária. É com esses que eu vou. Ou tudo e todos no mesmo balaio ou a danada resistirá e continuará a fazer das suas.


# C O LU NA

GESTÃO DE PROJETOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL

A

s boas práticas de gestão adotadas no meio empresarial têm sido cada vez mais absorvidas pelo setor público, dentre eles destacam-se algumas técnicas de gerenciamento de projetos aplicadas em organizações, as quais têm sido utilizadas de forma inovadora no setor público para transformar o planejamento em resultados. Cabe ressaltar que na administração pública essa inovação se torna um desafio pertinente devido a aspectos como eleições, mudança de governos e do quadro de funcionários. Em relação aos aspectos restritivos ao gerenciamento de projetos, identifico principalmente a falta de capacitação dos envolvidos no processo de elaboração e gerenciamento de projetos. É imprescindível que os governantes constituam os objetivos e metas da administração, pois a partir da identificação da necessidade, problema ou oportunidade, criam-se propostas que resultem numa melhora ou benefício da situação existente. Em síntese, os maiores desafios identificados para a consolidação definitiva do novo

modelo de gestão pública é transpor as barreiras da burocracia, conseguir redesenhar os fluxos dos processos que hoje são um entrave para a agilidade, atingir o objetivo de realmente profissionalizar a gestão pública e desta forma motivar e capacitar de maneira efetiva os servidores públicos trazendo-os realmente para o time do projeto, criando uma sinergia. Tornar os servidores aptos a entender e utilizar as modernas técnicas e ferramentas de gestão voltada aos resultados e conseguir melhorar o nível de gestão é um desafio. É fato que reformular os processos de gestão no âmbito da administração pública não é uma missão fácil visto que envolve diversos complicadores, mas tal desafio é possível se houver profissionalismo e constância de propósitos dado que diversas organizações públicas estão evoluindo positivamente com este novo modelo de gestão. Acredito que desse novo modelo de gestão derive mais economia, progresso, transparência e ganhos para a administração local e mais benefícios para a sociedade.

Chico Maia

Especialista em projetos e secretário municipal da Agricultura

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# C O M P O R TA M E N T O

VENENO NA ALMA Casos de animais envenenados salvos a tempo são raros. Quando acontecer, corra para o veterinário e denuncie o agressor

V

ocê sai para passear com seu cachorro e após algumas quadras nota que ele foi envenenado. Parece absurdo mas isso aconteceu recentemente com a jornalista Bárbara Gancia, uma das apresentadoras do programa Saia Justa da GNT. Ziggy Stardust, um pequeno darchshund de 8 anos comeu um pedaço de miolo de pão na rua e começou a passar mal minutos após a ingestão. O miolo estava recheado de chumbinho. Bárbara pediu ajuda na rua e Ziggy foi levado às pressas a uma

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clínica veterinária próxima. Por ter agido de forma rápida o cãozinho foi salvo a tempo. A apresentadora contou nas redes sociais o ocorrido e vídeos com a recuperação de Ziggy podem ser vistos. O saldo é uma gastrite trabalhosa a ser tratada, sequela da maldade e covardia humana. O envenenamento com chumbinho, veneno de rato (dicumarínico) e outros inseticidas são intoxicações criminosas que trazem agonia extrema e morte aos animais indefesos e devem ser denunciadas, inclusive, anonimamente através do disque-denúncia 181.

Texto Amanda Rocha Fotos Cristiano Zanardi e Banco de Imagem

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a venda do chumbinho (Aldicarb), mas o produto ainda é comercializado ilegalmente, o que também deve ser denunciado às Polícias Militares Ambiental e Civil, Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e ONGs. O veneno, no caso dos inseticidas como o organofosforado e carbamato, encontrados no chumbinho, atinge o sistema nervoso central e é absorvido pelo trato gastrointestinal e se espalha pelos orgãos e tecidos do animal levando à morte em boa parte dos casos registrados.


COVARDIA No início deste ano, a assistente administrativa Cibele Ortiz encontrou o seu gato “Loiro” se retorcendo na calçada de um vizinho. Ele estava muito bravo e sujo - dependendo do tipo do veneno, solta o intestino. Mesmo agonizando e já com o corpo começando a ficar rígido, ela conseguiu colocá-lo na caixinha de transporte e chegar até uma clínica. “Achei que não fosse dar tempo de chegar até o atendimento, mas deu! O veterinário teve que aplicar um calmante, pois ele estava muito bravo e arisco e logo depois entrou com a medicação necessária para cortar o envenenamento do chumbinho”, conta. Neste caso, assim como o do cãozinho de Barbara é feita uma indução ao vômito e lavagem gástrica. Loiro escapou da morte no limite e hoje vive normalmente. As sequelas variam de acordo com o veneno e com a dose, há uma série de problemas posteriores como a

cegueira, pois o veneno pode atingir o sistema neurológico. Além de Loiro, Cibele tem cinco gatos adotados e quando criança passou por esta situação mas com final triste: 13 gatinhos morreram envenenados. Na época, ela disse que não tinha conhecimento de ONGs protetoras de animais e não tomou nenhuma providência. O delegado Dinair José da Silva, da Delegacia do Meio Ambiente, diz que a primeira providência nesses casos é registrar o B.O. (boletim de ocorrência), fotografar ou fazer o laudo pericial com um veterinário. Ele reforça também que vale acionar as ONGs da cidade pois estas têm desenvolvido um papel muito importante no combate aos maus tratos. Segundo o delegado, ao registrar a ocorrência se inibem novos crimes e a polícia tem vários sistemas de inteligência para identificação do autor. “Toda denúncia que chega aqui nós apuramos e temos identificado os autores do crime e conver-

tido em termos circunstanciados remetendo ao Fórum. É um crime difícil mas não é impossível de se solucionar”, informa. A pena prevista para crime de maus tratos a animais, como envenenamento e morte, é de três meses a um ano de detenção, de acordo com o artigo 32 da Lei de crimes ambientais. Está em trâmite na Câmara dos Deputados um aumento na penalidade, já que esta é branda e muitas vezes apenas convertida em prestação de serviços à comunidade. Dinair diz que ainda não dá para ter uma estatística dos envenenamentos em Bauru com precisão, visto que Delegacia do Meio Ambiente voltou a ativa em abril deste ano. Ele informa que chegam em torno de 5 casos por mês, e sabe que o número é maior porém a maioria das pessoas não tem o costume de registrar o B.O. De acordo com o delegado, a Emdurb faz a retirada dos animais mortos e o CCZ também pode ser acionado.

Cibele com seu gato: ele se salvou

Achei que não fosse dar tempo de chegar até o atendimento, mas deu! O veterinário teve que aplicar um calmante, pois ele estava muito bravo e arisco e logo depois entrou com a medicação necessária para cortar o envenenamento do chumbinho Cibele Ortiz, dona do gato “Loiro”

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# C O M P O R TA M E N T O

Maria Isabel faz alerta: animal quieto pode ser indício de envenenamento

POISON HEART

O ideal é ficar atenta nos restos de comida remexida no quintal, vestígios de sangue, restos de carne, papel, e o quanto antes notar melhor para salvar. Animais apáticos, com pupilas dilatadas e quietinhos num canto é sinal de intoxicação e devem ser levados ao veterinário com urgência Maria Isabel Garib, veterinária

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Existem adestramentos especializados para que os cachorros não comam comida fora de casa, ou de seu “prato”. Muitas vezes funciona, mas o ser humano “envenenado” dá um jeito de trazer a tona o seu pior. Maria Isabel Garib, veterinária, lembra de uma situação com o seu pastor alemão Toddy. Cão de grande porte e “guarda da casa”, Toddy foi treinado para não comer carne dada a ele. No entanto, um indivíduo analisando os costumes da casa e do cão, derreteu queijo quente com veneno e ofereceu ao animal através de um espeto pelo portão. A pretensão era entrar na casa. Maria Isabel, que já estava desconfiada de atitudes suspeitas, não havia saído de sua residência no horário costumeiro e conseguiu ver o cão comendo o queijo e encontrou restos de pó preto. Ufa. Toddy viveu por longos anos e faleceu em decorrência da idade. “O ideal é ficar atenta nos restos de comida remexida no quintal, vestígios de sangue, restos de carne,

papel, e o quanto antes notar melhor para salvar. Animais apáticos, com pupilas dilatadas e quietinhos num canto é sinal de intoxicação e devem ser levados ao veterinário com urgência”, diz ela. Se o seu bichinho é agitado e anda meio esquisito e abobado, fique alerta. Outras mudanças são os tremores, salivação, convulsão, hematomas pelo corpo e sangramento. Alguns sintomas demoram de uma semana a 15 dias para aparecer, e geralmente os hematomas pelo corpo podem antecipar um diagnóstico tardio. O delegado Dinair ressalta que geralmente a pessoa que mata animais já cometeu o ato criminoso antes e são indivíduos com perfil frio e sem sentimento – além de ser um agressor em seu lar também. Ele ressalta que o delito é de extrema gravidade visto que pode atingir humanos. “A pessoa não está fazendo mal só contra o animal porque e se uma criança vai lá e come um pedaço de carne? Isso pode ir para uma tentativa de homicídio ou homicídio”, aponta.


ANTÍDOTO CASEIRO? Susel Lopes é ativista da causa animal e atua através da Pet Metal, um grupo de protetoras de animais que organiza eventos para arrecadar fundos na base do voluntariado, doação e apoio. A paixão dela por animais não é pra menos pois cresceu vendo a sua mãe, que é uma cuidadora independente, salvando cães e gatos de situações extremas, como envenenamento. Uma das substâncias caseiras utilizadas por sua mãe é o carvão ativado. Johnnie, seu cachorro de estimação, é um border collie de 30 kg e tempos atrás comeu uma planta tóxica, a “comigo-ninguém-pode”,

e começou a vomitar. Como ela sabia a fonte da intoxicação, utilizou o carvão e deu certo. Utilizado em lavagens gástricas feitas em clínicas veterinárias, o carvão é usado também em emergências caseiras para que o animal aguente até chegar à clínica. Às vezes até o carvão comum de churrasco é amassado, dissolvido em água e dado com seringa. Para utilizar essa “receita” do carvão é necessário assumir certos riscos. “Um veterinário ensinou a minha mãe a usar o carvão ativado pois ele impede que o organismo absorva o tóxico que foi ingerido. Existem cápsulas de carvão ativado à venda nas farmácias mas o ideal é encaminhar o animal

imediatamente ao veterinário para melhor avaliação do caso”, pondera. A veterinária Maria Isabel diz que não é aconselhável usar o carvão e informa que o máximo que dá para fazer, no caso do animal que acabou de ser intoxicado, é dar água oxigenada de 10 volumes em uma dosagem de acordo com o porte do animal. O gato ou o cão vomita imediatamente o que ingeriu, e mesmo assim, corra para o atendimento especializado. Todo animal faz barulho, late, mia e pode incomodar mas nada justifica mortes e maus tratos a seres indefesos e que merecem todo o respeito do ser humano, este sim, pode controlar seu instinto “animal”.

Susel Lopes usou carvão para salvar animalzinho

Um veterinário ensinou a minha mãe a usar o carvão ativado pois ele impede que o organismo absorva o tóxico que foi ingerido. Existem cápsulas de carvão ativado à venda nas farmácias mas o ideal é encaminhar o animal imediatamente ao veterinário para melhor avaliação do caso Susel Lopes, ativista da causa animal

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#NEGÓCIOS

CONCEITO E INOVAÇÃO

CHEGAM A BAURU Texto Redação Az! | Fotos Cristiano Zanardi

Audi R8: o V10 faz parte do showroom

Com carros sofisticados e confiáveis, Audi apresenta inauguração de loja na avenida Nações Unidas


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eguindo seus planos de expansão e investimentos no país, a Audi inaugurou no último mês de agosto, sua 11ª concessionária no estado de São Paulo, a Audi Center, localizada em Bauru. Com o intuito de atender os clientes exigentes que buscam qualidades como força, poder, imponência e confiança em um só veículo, a Audi Center Bauru, oferece todo o portfólio da montadora e atendimento completo de pós-vendas que envolve desde a oficina até a comercialização da linha de acessórios originais da montadora. A Audi Center Bauru pertence ao Grupo Toniello, que possui 20 revendas nos estados de São Paulo e Minas Gerais, além de contar com showroom de veículos novos e seminovos. Esta é a 42ª concessionária da marca no país. “O desempenho da Audi no mercado brasileiro em 2015 é muito animador e vem registrando um crescimento constante sobre o ano passado. Com a Audi Center Bauru, estamos prontos para atender os consumidores da região mais exigentes quando o assunto são veículos com segurança, esportividade e sofisticação”, disse Carlos Dainesi, Gerente de Vendas.

A MARCA A história da Audi no Brasil começa em 18 de novembro de 1993, com a oficialização do acordo operacional entre a Senna Import e a Audi AG pelo tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna, em Ingolstadt, Alemanha. Em março do ano seguinte, a importação e venda dos carros da marca no país se inicia como um grande desafio. Em março de 2005, a Audi AG assume 100% dos negócios no país com o surgimento da Audi Brasil Distribuidora de Veículos, empresa multinacional disposta a dar sequência ao sucesso da marca no país. Neste período, os carros Audi tornaram-se objeto de desejo entre os brasileiros, por suas inovações constantes e únicas, fazendo da marca sinônimo de sofisticação e modernidade.

Os próximos meses continuarão repletos de novidades, com o lançamento de modelos como o novo A1 e o TT Roadster, além da inauguração da linha de produção da montadora em São José dos Pinhais, no Paraná, marcada para o final de setembro. Na fábrica, será produzido inicialmente o A3 Sedan 1.4 TFSI Flex, o primeiro carro da Audi no mundo a contar com tecnologia bicombustível. A partir do primeiro semestre de 2016, o SUV compacto Q3 será produzido no local. A expansão da rede de concessionárias também é parte fundamental para a estratégia de crescimento da Audi no Brasil. A marca fechará 2015 com 50 revendas no país. Até 2020, serão 70 lojas por todo o país.

DESEMPENHO Pela primeira vez uma marca premium emplaca mais de 1.900 carros em um mês. Foi o que aconteceu com a Audi, que vem registrando recorde sobre recorde de vendas. Foram 1.944 veículos emplacados em agosto. Com 3.095 unidades entregues, o A3 Sedan 1.4 TFSI ocupa o topo do ranking entre os modelos premium no acumulado do ano. Além disso, a Audi lidera o mercado de luxo, com 11.007 veículos comercializados nos primeiros oito meses de 2015, o que representa um crescimento de 53,4% sobre julho e de 40,4% sobre o mesmo período de 2014.

SERVIÇOS Site: audicenterbauru.com.br Telefone: (14) 3878- 4800 Endereço: Av. Nações Unidas, 9-75. Bauru/SP

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# C O LU NA

IMPOSTOS AINDA VÃO ENGOLIR ESTE PAÍS!

N

a manhã de 29 de junho de 2015, o povo brasileiro acordou e ficou sabendo que seu competente governo federal atingiu a marca obscena de R$1 trilhão em arrecadação de impostos. Dinheiro que além de ser uma quantia exagerada, tem o grande problema de não voltar em forma de serviços e obras para a sociedade que pagou estes impostos injustos e utilizados para bancar as despesas internas e externas deste governo pífio do PT. Sem contar que este governo não reduz gastos com folha de pagamento nem com contratações equivocadas e passa o tempo aparelhando o Estado brasileiro, o que propicia apenas ganho para uma minoria da sociedade brasileira. Nossa divida externa aumenta numa progressão geométrica enquanto acumulam-se problemas no seio dos lares brasileiros como, por exemplo, inflação, preços altos, desemprego, PIB ridículo, juros estratosféricos, corrupção, insegurança, obras paradas, orçamento nunca realizado, apesar de aprovado, cortes em área vitais e muita mentira, mas muita mentira nas peças publicitárias em toda mídia nacional. O Brasil tem recursos, porém, falta vontade política, falta inteligência e honestidade de propósitos em todos os escalões governamentais. Todos querem poder, dinheiro fácil, enganar o povo, e, sempre que possível desviar recursos do erário para contas em paraísos fiscais.

Rafael Moia Filho

Presidente da Batra, Bauru Transparente

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A reforma fiscal nesta gestão da Dilma não virá jamais, pois o que o governo quer é fazer o chamado “Ajuste Fiscal” que significa literalmente aumento de impostos, e não a redução dos tributos com a possibilidade de acréscimo de arrecadação a partir de uma tributação mais justa. Até o final de 2015 veremos a arrecadação ultrapassar um trilhão e meio de reais, o que é um escárnio para uma população que não tem segurança, o atendimento dos hospitais é um lixo, falta saneamento básico e educação de qualidade em todo país. A sociedade civil ao lado das entidades representativas de classes, segmentos representativos do Comércio e Indústria precisam lutar contra essa aberração que vivemos há muito tempo e que parece não ter fim. Dinheiro que se juntarmos aos desperdícios das obras paradas e mais o ralo gigantesco da corrupção poderiam transformar o Brasil numa Nação poderosa. Entretanto, ninguém reclama, nenhuma entidade representativa de classe luta para reverter essa lógica perversa no país. Ao contrário, recentemente vimos a FIESP através de seu presidente Paulo Skaf lutar junto com setores reacionários pela implantação da terceirização completa no país. Redução de impostos é uma bandeira que deveria ser de todo país, porém, fica esquecida e só é lembrada quando atingimos mais de um trilhão de arrecadação desta máquina trituradora de sonhos chamada Governo Federal do Brasil.

De que adiantam leis quando há miséria interior e esplendor externo? Chuang Tzu


# C O LU NA

DORES DE CABEÇA

O QUE FAZER?

T

Felipe Kobayashi

Especialista em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial pela Santa Casa de Piracicaba. Professor do Instituto IES Bauru (SP) e da Funorte Franca

odos nós temos a infelicidade de uma hora ou outra a danada nos atacar. Podem ser causadas por stress, falta de sono, alguns tipos de remédios, ou até mesmo por um mal jeito na hora de virar o pescoço. Todos temos nossas receitas quando ela aparece, remédios, chás, escalda pés, como vimos na ultima matéria (Curas da Internet), mas finalmente ela cessa. Agora, e quando esse problema é algo frequente? Ou quando ela simplesmente não passa? Assim como na maioria dos problemas de saúde que temos, consultamos um médico, não é verdade? E esse é um detalhe importante, um médico. Por favor, não me entendam mal, uma significante parte das dores de cabeça são sim tratadas por médicos. Uma enxaqueca, por exemplo, aquela dor de cabeça que te deixa sensível a luz, cheiros e sons, quem tem o conhecimento e as ferramentas para tratá-la são os médicos, em especial os neurologistas. Ou então uma dor na região acima dos dentes, pegando também a parte da testa, possivelmente é causada por uma sinusite e é tratada por um médico otorrinolaringologista. Todavia existem alguns tipos de dores de cabeça que são de responsabilidade nossa, dos cirurgiões-dentistas, tratar e que pouquíssimas

pessoas sabem disso. As Disfunções Temporo-Mandibulares (DTMs) são distúrbios das articulações da mandíbula ou dos músculos associados com a mastigação. Os sintomas das DTMs são variados, entre eles estão dores de cabeça de origem desconhecida, estalidos e crepitações ao abrir a boca, sensação de cansaço na face ou pescoço ao acordar, desgastes dentários de origem desconhecida e noites mal dormidas frequentes. Vale a pena ressaltar que essas dores de cabeça não se limitam apenas à região das articulações ou das porções ósseas que sustentam os dentes, abrangem a região da face inteira, testa, têmporas, pescoço e em alguns casos até as costas. Com o tratamento à base de dispositivos inter-oclusais, vulgarmente conhecidos como “plaquinhas de mordida”, fisioterapia, em alguns casos a utilização de medicamentos ou cirurgias, a etapa mais complicada e difícil do seu tratamento é o diagnóstico, já que uma significante parcela dos portadores de DTMs procuram os profissionais errados para se consultar. Se você se encaixa em alguma das características àcima, faça uma consulta com seu cirurgião-dentista de confiança, talvez ele possa te ajudar a acabar com esse problema, de uma forma mais simples do que você imagina.

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# C O LU NA

DOZE ANOS EM SEIS MESES

Foto EBC

L

Ivan Goffi

Advogado

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ula da Silva, do alto de sua soberba, disse que Dilma não pode ser julgada pelos seis meses de mandato. Sua memória sempre foi oportunamente vazia ou por não saber que existia um país antes dele, ou por ignorar as consequências de seus atos. A crítica não é ao governo de seis meses. É ao projeto fracassado do PT e os doze anos de dilapidação que enfiaram nossa república no caos econômico, estrutural, fiscal e político. Fomos surrupiados pelo projeto irresponsável de distribuição de renda que sangrou os cofres da república sem contrapartida, ou pela distribuição de meio trilhão de dólares em empréstimos fictícios via BNDES. Ou pela contaminação mortal da Petrobras. Foi esse projeto que destruiu a estabilidade do plano real e que forjou o maior ataque às instituições republicanas, pela degradação do quadro político e oficialização da corrupção em escala industrial em todos os setores do governo. Foi a política inconsequente que trouxe uma inflação de 8% ao ano, e subindo. Foi por ele que as empreiteiras sempre generosas nas campanhas e contas de petistas entraram pela porta da frente nos escândalos mais vergonhosos da história pátria. Foi com o petismo que negros e brancos se estranharam, e gays marcharam contra héteros, pobres contra ricos, ignorantes contra cultos.

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Fraudes eleitorais, orçamentárias, nas obras de PAC, na Copa, numa linha de produção diuturna e incansável de desvios. Foi o petismo que trouxe o desemprego, o PIB negativo, a inflação e muitas outras lambanças que as últimas duas gerações de brasileiro só conheciam de ouvir pais e avós contarem a história. Mas, o PT também reescreveu a história, reservando à mentira uma coletânea fraudulenta de luta por democracia, curiosamente escrita por comunistas que frequentaram os sarais dos sanguinários irmãos Castro. Tomamos passa-moleques do Paraguai, Bolívia, Argentina e Venezuela que, além da vergonha nos tratar como um povo apático, ainda nos legou bilhões de dólares de prejuízo. É a alegria do socialismo desmiolado que só dura o tempo que durar o dinheiro dos outros. Para piorar, a política do lulopetismo é a política da terra arrasada: destrua-se tudo e todos, desde que seja pelo ideal. É isso que está sendo julgado nas ruas: um petismo que tenta se salvar apostando novamente na discórdia e divisão, abraçando o papel de vítima das elites, mesmo que sua alta cúpula tenha amealhado centenas de milhões em suas contas bancárias. Filhos, cunhados, irmãos e pais nunca enriqueceram tanto como no Brasil do PT. Esta sim foi a única distribuição de riqueza.



# C O LU NA

QUER UM PAÍS MELHOR?

SEJA HONESTO!

D

Eduardo Borgo

Advogado

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iariamente vemos na internet pessoas clamando por um mundo melhor e criticando a política, sem dar conta que o Brasil não muda se os brasileiros não mudarem. Em uma campanha eleitoral é comum todos os tipos de pedidos em troca do voto, como pagamento de contas, empregos, churrascos e demais favores que até Deus duvida. Com certeza aqueles que fazem parte de um programa político querem um espaço, mas não tem como trocar cada voto por um favor. É a velha máxima que “cada povo tem o que merece”. Com certeza o povo que vota na troca recebe o troco.

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Passada a campanha eleitoral, o cidadão reclama que a Câmara deve ser mudada e exige novos nomes. Com todo respeito ao eleitor, vai ser difícil mudar, pois o voto está encabrestado, mesmo nos dias atuais onde o cidadão acredita que existe liberdade de imprensa. Para ter uma ideia, qual a lógica em votar em um candidato a vereador que não tem profissão? Alguém em sã consciência acredita mesmo que um candidato profissional vai colocar seu mandato ou sua reeleição em risco? Claro que não, pois se não se reeleger ou arrumar uma boca no governo, sua família irá passar fome. Pior ainda! Como esses candidatos profissionais conseguem tanto dinheiro para bancar suas campanhas sem se submeterem aos “favores”. Essa é a máxima do Petrolão – é dando que se recebe. Depois vemos parlamentares votando em leis inconstitucionais com colegas acusando-os de receberem propinas para aprovarem interesses de empresas privadas. Cito como exemplo a última eleição onde fui candidato a vereador. Disseram que tinha uma senhora que iria operar e gostaria muito de me ver. Fiquei quase emocionado. Chegando na casa dessa “fã”, ela me disse que precisava de duas lentes de contato no valor de R$ 3.000,00 cada e se não conseguisse as lentes, não teria como enxergar as teclas da urna, ficando impossibilitada de votar em mim. Suspirei, dei um sorriso e disse para senhora que era melhor ela ficar em casa, pois não queria prejudicar sua saúde. Fica difícil cobrar do seu candidato quando o voto é conquistado assim, na troca. Seja honesto e só cobre do seu semelhante aquilo que estaria disposto a fazer, pois o político não vem de Marte! É escolhido dentre nossos pares. Feito isso, quem sabe a mudança não surja naturalmente.



#SOCIAL

50 ANOS DE APAE BAURU

Estela Garcia, Olga Bicudo e Cl贸vis Garcia

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Dona Olga Bicudo

Toninho Donizete Neves e Eleonora Bottura Neves

Carlos Eduardo Francischone J煤nior e Priscila Francischone

Bruna Dias e Saulo Imparato

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Fernando Colnaghi e Alda Custodio Martins

Sueli Pires, Olga Bicudo e Agnaldo Dias

Artêmio Caetano, Mantovani, Toninho Gimenez e Paulo Eduardo Martins

Andréa Evedove e Rogério Dal’Evedove

Ana Carolina, Ana Luiza e Carlos Eduardo Francischone

Mariana Oliveira e Marcos Oliveira

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#SOCIAL

GRAND EXPO 2015

Érico Braga e José Antonio Rossini

Coronel Meira e a esposa Margarete Meira

Gabriella Alcântara Teixeira, Italo Teixeira e Beatriz Toledo Alcântara

Inês Almeida, Fátima Derêncio, JOÃOBIDU e Valter Derêncio

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Rosângela Fazzio e Alice Fortes

Alessa e Michael Rodrigues

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#SOCIAL

GRAND EXPO 2015

José Cosmo, Rosângela e Pedro Almeida

Laurene Urel, Beatriz Moraes, Amelisa Morales e Ana Laura Moraes

Aline Farha, Ana Laura Farha e Amanda Farha

Luana Barbour e Fernando Vargas

Úrsula Gambetti e Letícia Viti

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Ezequiel Vaz, Luana Vaz e Alessandra Hernandes


64º CHURRASCO VICENTINO

Carla Fileti e Matheus Fileti

Beatriz Maceri, Laura Freitas, Laura Neco e Nayara Abreu

Maria Natalícia, Lavínia Andrade e Evillyn Andrade

Natashe, Joaquim e Paulo Frota

Marlene Moreira e Gérson Moraes

Érick Tomazini e Natália Botelho

Nilza Oliveira, Vitor Hugo e Eduardo Oliveira

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#SOCIAL

DESTAQUES DO ANO ACIB

Edson Simões, Patrícia Rossi, Rodrigo Agostinho e Daniela Modolo

Daniele e Daniel Disposti

Vítor Orti, Priscila Marques e Caio Sampaio

Áurea Carvalho, Celso Carvalho, Luiz e Luiza Furtado

Emerson e João Svizzero

Eliane Amantini e Tatiana Chimbo

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Henrique Simões, Guilherme Simões, Gabriel Rossi e Larissa Cavalheri


Marcela Zopone, Claudionor Zopone Jテコnior, Marceli Zopone e Diogo Zopone

Sandra e Carlos Agra

Alexandre Pimenta e Adriana Soares

Paulo e Solange Martinello

Thomaz Canela, Mariana Carrara, Eduardo Carrara, Carlos Eduardo Carrara, Cleide Carrara, Celso e テ「rea Carvalho

Famテュlia Amantini

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# S E RV I Ç O S

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#TIRANDO O CHAPÉU

LEIKO MUTO Seo Noboru, dona Leiko e Célio

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C h i n e lo

Antonio Pedroso Junior, o Chinelo, é escritor filiado a União Brasileira de Escritores – UBE. Autor de diversos livros, entre eles Subversivos Anônimos e Sargento Darcy, Lugar Tenente de Lamarca

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xistem pessoas que vieram a este mundo para construir e sem dúvidas Leiko Muto é uma delas. Ainda jovem trabalhou nas feiras livres de nossa cidade e posteriormente, durante muitos anos manteve com a família a Quitanda São José na rua Batista de Carvalho, tradicional ponto de encontro daqueles que apreciam hortifrútis frescos e com qualidade. Com certeza, os mais antigos ainda se lembram da quitanda e do atendimento diferenciado dispensado aos clientes. Dona Leiko, depois da quitanda, montou com o companheiro e filhos, um tradicional restaurante em Bauru, angariando fama na cidade e região, com a qualidade de seus produtos, transformando o local em “point” dos admiradores da culinária japonesa. Pessoa simpática, de fácil trato, cativa a clientela com sua educação e respeito com as opções dos frequentadores. Resolveu parar com o trabalho, decidindo, ao lado do companheiro, ven-

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der o restaurante. Entretanto, acabou não se acostumando em ficar parada dentro de casa, e juntamente com o companheiro, e o filho Célio montou no Jardim América um outro restaurante que, em pouco tempo de existência, já vai se firmando como uma excelente opção da gastronomia em nossa cidade. Desta forma, podemos dizer que esta nissei, natural de Duartina, com sua constante atividade comercial ajudou e ajuda a construir a história de nossa cidade, gerando empregos e, sobretudo, oferecendo produtos de qualidade e ambientes aconchegantes aos bauruenses. Mãe de Alexandre, Célio e Kelly, casada com Noboru, dona Leiko é figura bastante conhecida e respeitada em nossa cidade na área comercial, conquistando todos aqueles que com ela convivem, além de buscar de forma continua o bem estar de sua família, razão pela qual resolvemos tirar o chapéu para ela, neste mês.




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