Az! #28

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#ÍNDICE

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ESPECIAL AZ! Az! completa cinco anos com credibilidade no mercado. Tiragem mensal e site são as novidades no ano em que a marca completa mais um aniversário

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HISTÓRIA

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Bauru chega aos 119 anos com muito o que contar. Cidade tem passagens inusitadas e polêmicas

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NAS CAPAS

Bauru traz o fino da literatura com diversos títulos sendo lançados sobre a nossa cidade

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Personalidades importantes que já foram capa da Az! falam um pouco da história da revista

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DESENVOLVIMENTO

TURISMO Veja um verdadeiro guia para conhecer a fundo as belezas e atrações de nossa linda região

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EU CURTO! Veja quem fez questão de parabenizar a Az! por mais um aniversário completado

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CRUZADINHA Az! traz teste exclusivo, para comemorar o aniversário da Cidade Sem Limites

Bauru cresceu bastante nos últimos anos. Veja ótimos exemplos de conquistas de nossa cidade

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ESCRITORES

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TIRANDO O CHAPÉU Chinelo faz homenagem para equipe de site que praticou jornalismo cidadão na internet


Naty Graciano



#EDITORIAL

Revista Az! | ano 05 / número 28

HORA DA REFLEXÃO

Diretor Geral: Rodrigo Chiquito Jornalista responsável: Bruno Mestrinelli Direção de Arte e Design: Leila Antonelli Logística/Finanças: C&D Soluções Equipe comercial: Carlos Henrique Santos Silva e Fernando Alencar Conselho Editorial: Bruno Mestrinelli e Rodrigo Chiquito Fotografia: Cristiano Zanardi

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ormalmente, datas especiais trazem felicidade, comemoração, parabéns diversos e outras tradições mais. É o caso de aniversários de pessoas, cidades, casamentos... Também, além das festas, é sempre necessária uma reflexão para o próximo ano que está vindo. Pensar se tudo está indo como gostaríamos, se estamos fazendo tudo da maneira correta.... Agosto é uma data especial para Bauru. Comemoramos o mês da fundação da maior cidade da região, uma das mais importantes do Estado de São Paulo. São 119 anos de histórias. Das boas. Das ruins. Enfim, de histórias. E, nesse caso, claro, vale a reflexão se essa é a cidade que queremos. Ela melhorou muito nos últimos anos. Há de se reconhecer. No entanto, também buscamos uma melhor cidade. Para se desenvolver, para viver, para vivermos com nossas famílias.

É justamente uma revista mesclando essa comemoração com essa reflexão que a Az! traz em agosto. Comemoramos, sim, mostrando a história da cidade. Os bons momentos, as boas conquistas, o povo que por aqui mora. Mas, também, mostramos o que precisa melhorar. Agosto também é uma data especial para a Az!. Há cinco anos, a editora Publici foi fundada. Ela é a responsável pela publicação da Az! desde então. Foram três edições de jornal e, em seguida, a revista apareceu. São cinco anos ininterruptos de dedicação às causas de Bauru, mostrando o lado bom, o lado ruim, fazendo um jornalismo de verdade. Como todo aniversário, a Az! merece os parabéns. Mas, também, sabemos que a luta continua para um jornalismo de qualidade, informativo, também com entretenimento. Esses cinco anos marcam a consolidação de uma marca que veio para ficar.

Parabéns para Bauru, parabéns para a Az!.

Jornalistas: Fernanda Villas Bôas, Bruno Mestrinelli, Amanda Rocha, Daiany Ferreira e Sara Souza

AzTV por muvfilms.com.br

IMPRESSÃO E ACABAMENTO: Grafilar TIRAGEM: 10.000 exemplares

* As colunas assinadas não representam a opinião desta revista. Ela está expressa exclusivamente no editorial

Az! é uma publicação da Publici On&Off Comunicação R. Bartolomeu de Gusmão, 10-72 - Jd. América Bauru/SP - F.: 14 3879 0348

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# C O M P O R TA M E N T O

Feira da Bondade, em prol da Apae, é uma das festas mais tradicionais da região

A CIDADE DA SOLIDARIEDADE Bauru completa 119 anos com vocação para ajudar ao próximo Texto Bruno Mestrinelli e Daiany Ferreira Fotos Arquivo Az!

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m dos principais ensinamentos de um dos livros mais lidos do mundo – senão o mais lido deles – é ajudar ao próximo. A Bíblia ensina que a solidariedade é um dom que deve ser exercitado, sempre. Sem meias palavras, sem a falsa discussão

de assistencialismo, que macula serviços prestados por entidades sérias, Bauru é uma cidade solidária. E essa solidariedade não está restrita a um ou outro setor. A uma ou outra pessoa. Bauru está completando 119 anos com festas marcantes não só para a cidade, mas também para toda a região. E, com elas, a vida de muita gente que precisa de ajuda tem um pouco mais de conforto, um pouco mais de amor. A Az! lista ótimas atitudes que são tomadas por clubes ou entidades que sequer são beneficentes, mas se preocupam com o bem-estar do próximo.


APAE A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) é uma das entidades beneficentes mais antigas de Bauru. Neste ano, completando seu Jubileu de Ouro, 50 anos, a instituição atua de forma permanente, continuada e planejada, prestando atendimento e assessoramento à pessoa com deficiência. Dentro das áreas de atuação, bem como a defesa de direitos sociais, educação e saúde, a Apae reune em média mais de 2 mil usuários com deficiência intelectual, física, visual, transtorno do espectro do autismo, necessidades educacionais especiais, bebês de risco e pessoas em situação de vulnerabilidade social. E, para se manter ativa na cidade, a Associação depende além dos repasses de verbas governamentais, que acaba não suprindo toda a necessidade que precisam, a instituição também depende do apoio da comunidade durante suas festas beneficentes. A Feira da Bondade ocorre anualmen-

te e é uma das festas mais conhecidas em Bauru. Além da praça de alimentação, sorteios e exposições, a Feira da Bondade tem como um dos atrativos o famoso ‘Brechó Chic’, que conta com o apoio do Grupo Voluntários em Ação em sua organização. A Apae já começou a recolher peças de roupas e demais objetos que serão comercializados. Só no ano passado, foram mais de 6 mil peças e a expectativa é de um número igual ou superior em 2015. A presidente da Apae, Olga Bicudo, explica que durante os três dias de festa costumam passar pelo local até 20 mil pessoas e é a partir dessa participação do público que a entidade se mantem viva. “Graças ao carinho da comunidade e seu reconhecimento perante aos serviços que prestamos à pessoa que necessita de reabilitação e habitação é que conseguimos nos manter. Nossas despesas aumentam bastante, principalmente no fim de ano e o que conseguimos arrecadar na Feira da Bondade é fundamental”, ressalta a presidente.

Feira da Bondade atrai milhares

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# C O M P O R TA M E N T O VILA VICENTINA Conhecida por defender os direitos humanos, zelar pelo respeito e prestar assistência aos idosos, a Vila Vicentina foi constituída em 1940 em Bauru. Desde então, abriga homens e mulheres a partir dos 60 anos oferecendo moradia, alimentação, lazer e atividades àqueles que trazem na bagagem um mundo de conhecimento. E a entidade vai muito além de ser apenas um abrigo. O ‘Centro Dia’, por exemplo, oferece ao idoso a possibilidade de não perder contato com sua casa e familiares, permitindo que ele retorne à vila ao anoitecer. A Vila Vicentina, como a maioria das organizações, não tem fins lucrativos e por isso, trabalha a partir da Lei Orgânica da Assistência Social, que através do benefício de prestação continuada, os idosos passam a adquirir como ren-

da um salário mínimo, mas muitos não recebem nenhum recurso financeiro e, mesmo assim, são atendidos integralmente pela entidade. E quem nunca ouviu, ou melhor, nunca experimentou aquele delicioso churrasco vicentino promovido há mais de 60 anos no abrigo dos idosos? Saiba que o primeiro churrasco foi servido no valor de Cr. $ 10,00, contendo, um espetinho, um pãozinho e um cálice de batida. O resultado naquela época foi pequeno, mas o fim principal tinha sido alcançado, a população bauruense enfim, passou a conhecer a Vila Vicentina. Atualmente no churrasco tradicional são consumidas três mil quilos de carne, além de doces, salgados e bebidas, fazendo do evento social uma parte do calendário turístico do Estado.

Churrasco da Vila Vicentina virou marco e é apoiado por várias entidades

Bauruenses e toda a região marcam presença

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CEAC (CENTRO ESPÍRITA AMOR E CARIDADE)

A Sorri é uma entidade que é auxiliada pelo Lions Clube Bela Vista

LIONS CLUBE BELA VISTA Dentre as muitas entidades apoiadas pelos Lions Clubes de Bauru estão a Legião Feminina, a Apiece, a Sapab, Sorri Bauru, Casa da Sopa, Creche Ernesto Quaggio, Comunidade Vida e Paz, Lar Escola Santa Luzia para Cegos, Creche Berçário São José, Apae, Cevac, Associação Bauruense de Renais Crônicos, ABCC, Asilo Vila Vicentina, Albergue Noturno de Bauru, Lar dos Desamparados, entre muitas outras. Isso sem falar das muitas campanhas de ajuda emergencial como as de combate à fome além das atividades de combate às drogas e violência e de prevenção ao diabetes, hipertensão arterial, catarata e cegueira evitável. Essa legião de voluntários também se dedica a atividades de conhecimento e orientação sobre preservação do meio ambiente, como uso racional da água, plantio de árvores, combate à poluição, descarte responsável do lixo, conservação e limpeza de rios, praças e canteiros. Há ainda uma variedade de campa-

nhas de arrecadação de fundos que revertem de forma ética e absolutamente transparente em recursos para hospitais e centros de recuperação. Os Lions Clubes de Bauru também abraçam conjuntamente um projeto da ordem de R$ 2 milhões do Lar Escola Santa Luzia para Cegos, que contará com a construção de um prédio próprio e totalmente adaptado com infraestrutura capaz de atender a demanda de pessoas com cegueira severa em nossa região, com foco em sua capacidade de mobilidade e inclusão social. “Iremos buscar subsídios junto à Fundação Internacional de Lions Clubes para equipar esse novo padrão do Lar Santa Luzia, que é uma entidade social sem fins lucrativos, com finalidade de prestar apoio e orientação a pessoas com deficiência visual, sem distinção de origem, raça, sexo, condição social, credo político e religioso ou nacionalidade, prestando serviço gratuito à comunidade” lembra o Leão Manoel Messias, ex-Governador Distrital do Lions, também de Bauru.

Prestes a completar 100 anos em Bauru o Centro Espírita Amor e Caridade (Ceac) oferece atividades sociais a crianças e adolescentes, para fundar e manter, de forma permanente, serviços e programas gratuitos, de natureza educacional, cultural e assistencial. Apostando em inúmeros projetos espalhados pelos bairros mais carentes de Bauru, a entidade leva também atividades doutrinárias promovendo o estudo, a difusão e a prática do Espiritismo no seu tríplice aspecto: científico, filosófico e religioso, com base nas obras da Codificação efetuadas por Allan Kardec, com vistas à vivência do Evangelho de Jesus Cristo pelos homens. Com aproximadamente com mil crianças o presidente do Ceac, Mauro Sebastião Pompílio, vê a partir de um trabalho social a oportunidade de um futuro melhor. “Elas têm a chance de ter uma ocupação quando estão fora do período escolar. Oferecemos cultura, lazer, aprendizado...E o retorno de tudo isso é saber o quanto podemos contribuir na vida de cada um desses futuros homens e mulheres”, disse o presidente da instituição, descrevendo um importante papel da entidade perante a sociedade. Também fazendo parte do grupo Ceac, o Albergue Noturno, desde 1951, oferece abrigo, comida, banho, roupa lavada, carinho e atenção àqueles que vêm e vão em busca de novos caminhos. Hoje, o Albergue, faz cerca de 70 atendimentos por dia com alimentação, pernoite e encaminhamentos, além da entrega de roupas e calçados para moradores de rua necessitados. Para manter os trabalhos, a Organização depende dos recursos públicos e beneficentes. A já tradicional Festa do Amor e Caridade (Festac) contribui com suas edições para arrecadar fundos para a entidade. Dezenas de voluntários participam de oficinas oferecidas pelo Ceac e seus trabalhos são expostos e vendidos em um espaço disponível na sede e também na festa. São trabalhos em ponto-cruz, tecidos, crochê, tapeçaria e pinturas, promovendo arrecadação em benefício da entidade e da sociedade.

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# C O M P O R TA M E N T O ROTARY TERRA BRANCA Entre uma série de instituições e organizações que promovem a beneficência em Bauru, está também o Rotary Club de Bauru Terra Branca, fundado em 1986 e contando hoje com 42 associados. Desde sua instalação o Rotary Terra Branca tem promovido uma gama de atividades voltadas para promover eventos na comunidade que possam captar recursos que são destinados a prover a demanda dessas entidades que prestam relevantes serviços de assistência, apoio e ajuda aos mais necessitados. Anualmente é promovido Almoço Beneficente, a Festa do Sanduiche de Mortadela Ceratti, Chá beneficente e outros pequenos eventos, além dos recursos que são destinados a Fundação Rotária de Rotary International para o desenvolvimento dos projetos mundiais como apoio a erradicação da poliomielite. O Rotary não é uma instituição beneficente, e sim de profissionais de destaque na comunidade que se utilizam, do seu tempo para a promoção de ações cujo resultado venham a contribuir com a melhoria da comunidade”, lembra o presidente 2015/2016, Carlos Damiati.

Solidariedade na elaboração de lanches

Pastelada da Ordem Demolay

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ORDEM DEMOLAY Jovens de Bauru, que fazem parte da Ordem Demolay, organização para-maçonica, apoiada pela Maçonaria, que forma jovens conscientes, que respeitem a lei, e que convivam em harmonia. E, por que não, em solidariedade. Os jovens participam das mais diversas festas beneficentes de Bauru para ajudar ao próximo. Entre as entidades que são ajudadas pela Ordem Demolay, estão a Creche São Francisco de Assis (festa da Páscoa com arrecadação de ovos de Páscoa), a Apae (venda de cachorro quente na Feira da Bondade), Creche e Berçário Santa Luzia (festa do Dia das Crianças) e Apiece (doação de alimentos). É a prova de que Bauru tem uma população preocupada com quem precisa, independente de idade, ou de entidade.



# VA R I E D A D E S

História entrelaçada entre ferrovia e desenvolvimento...

... e os primeiros habitantes da região, os índios

UM CESTO DE INTRIGAS NO ENTRONCAMENTO FERROVIÁRIO Texto Amanda Rocha Bauru completa 119 anos. Formação da cidade é composta por Fotos Amanda Rocha, Aline fatos políticos intrigantes e extermínio de indígenas Maffi, Divulgação e Reprodução da Internet

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iroteios, ferrovia em construção, Maçonaria, intensas e mortais brigas políticas, massacres indígenas, anarquistas, excomunhão. Bauru é um cesto com as mais variadas histórias e causos, lendários e comprovados. Há cem anos, estas ruas e avenidas que transitamos eram só mato e areia, com seus primeiros habitantes e donos da terra, os índios kaingang, defendendo com flechas e sangue seu território dos posseiros de todas as partes que chegavam à pequena vila de sítios. No final do século 19, Bauru era distrito de Espírito Santo da Fortaleza, local onde hoje é a fábrica da Duratex em Agudos. Enquanto o município bauruense crescia, o de Fortaleza diminuía, o que levou os seis vereadores recém-eleitos que residiam na Cidade Sem Limites a darem um golpe digno de filme. Em janeiro de 1896, eles adiantaram seus relógios em 1 hora para antecipar a sessão da Câmara de Fortaleza e transferir a sede para o município de Bauru. Um carro de boi levou tudo o que tinha de lá para cá, como móveis e uma pequena quantia em dinheiro. É claro que isso revoltou os cidadãos de Fortaleza e eles entraram com petição para anular o ato,

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porém, no dia 1º de agosto do mesmo ano foi confirmada a transferência da sede pela Lei nº 428. Naquela época, não havia eleições para vereador, o que implicava em substituições e renúncias rotineiras. Quem assumia o cargo de prefeito era o presidente da Câmara. O maçom Domiciano Silva foi quem presidiu a sessão no emblemático dia sendo um dos responsáveis pelo trâmite político. Dez anos mais tarde, fundaria o jornal “O Bauru” e seria também o redator-chefe do “Correio de Bauru”. A Maçonaria começava aí também a sua história no município. “A Câmara de Bauru veio transferida de lá, mas como resultado, ela é alguns anos mais velha que a própria cidade pois, em 1889, Espiríto Santo da Fortaleza se tornou município com a primeira Câmara Municipal”, atenta Irineu Azevedo Bastos, historiador e memorialista bauruense autor de livros sobre a cidade, sendo o último “Bauru: origens históricas” (Canal 6, 2015). O livro foi escrito a quatro mãos com Gabriel Ruiz Pelegrina, importante historiador e jornalista da terra branca, um dos fundadores do Núcleo de Pesquisa e Documentação Histórica de Bauru e região, que leva o seu nome.


QUEM ÉS TU, BAURU?

Foto muito antiga mostra primórdios de Bauru

Fundação do Cemitério São Benedito, na Vila Independência

“Bauru não foi fundada, vieram os colonos em torno de 1870, que fizeram os sítios, e depois se formou um pequeno povoado, primeiro ali no fundo da Duratex, onde existia o município Espírito Santo da Fortaleza. Em 1895, chegaram aqui em Bauru muitos mineiros e meu bisavó era um deles”, conta Irineu. O distrito bauruense era um povoado que recebia emigrantes mineiros – devido ao fim da mineração – à procura de novos lares e imigrantes de várias nacionalidades atrás de um pedaço de terra e de trabalho. Essas pessoas seriam usadas pelos fazendeiros como mão de obra barata e muito explorados na construção da ferrovia – tendo em vista a recente abolição da escravatura (1888). A marcha para o oeste estava a todo vapor puxada pelas plantações de café, que adentravam no mercado internacional se tornando o principal produto de exportação brasileiro, e o porto de Santos era o destino através da ferrovia. Em 1905, a chegada dos trilhos da ferrovia Estrada de Ferro Sorocabana, ligando Bauru a São Paulo, mudaria radicalmente o rumo da cidade que atraía cada vez mais aventureiros de toda parte do país. Segundo o historiador João Francisco Tidei de Lima, de mero povoado de 500 pessoas em 1905, a cidade passa a ter 10 mil habitantes em 1910, com a chegada da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Bauru foi o ponto de partida escolhido para a futura Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) devido à importância geopolítica, pois ligaria o interior do estado de São Paulo a Mato Grosso do Sul até as divisas do Paraguai e Bolívia, em um projeto inovador. Em 1906, era inaugurado o primeiro trecho do entroncamento ferroviário. “A ferroviária representa para a cidade de Bauru uma poderosa injeção geopolítica, aí a cidade decola como uma metrópole regional, em 1921 são inauguradas as oficinas. A NOB não é simplesmente uma ferrovia, é organizada cooperativa dos ferroviários, hospital deles e a fantástica escolinha”, enfatiza Tidei.

Bauru não foi fundada, vieram os colonos em torno de 1870, que fizeram os sítios, e depois se formou um pequeno povoado, primeiro ali no fundo da Duratex, onde existia o município Espírito Santo da Fortaleza Irineu Azevedo Bastos, historiador Historiador Irineu Azevedo Bastos: conhecimento

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# VA R I E D A D E S

A Az! traz nesta matéria diversas fotos históricas de Bauru, para mostrar como a cidade se desenvolveu durante seus 119 anos Historiador João Tidei: cidade decola com ferrovia

Ao mesmo tempo em que Bauru se desenvolvia como cidade, acontecia o extermínio das populações indígenas que aqui viviam: os guaranis, os kaingangs e os terenas. A gripe espanhola também colaborou, pois eles não tinham imunidade à doença. De acordo com João Tidei, as ferrovias implantadas são fundadas pelos fazendeiros do café e a marcha é a entrada deles à região oeste na extensão desses trilhos. “Muitos dos posseiros se tornaram fazendeiros e, aliados ao governo, vão adentrando e avançando na mata, isso representa aos primitivos habitantes, os índios kaingangs um afastamento”. Tropas de bugreiros, os matadores profissionais, eram contratadas pelos fazendeiros e empreiteiros da NOB. Não havia chance de enfrentamento e os indígenas eram assassinados por “atrapalharem” a construção da ferrovia. Naquele tempo, o território de caça era disputado entre os índios kaingangs e guaranis, que além de se enfrentarem, combatiam com veemência os ataques não menos violentos sofridos. O clima era hostil e matanças indiscriminadas ocorriam para todos os lados. Naquela época, não se tinham noções antropológicas sobre o ser humano. O etnocentrismo do homem branco regia as “leis” e o índio era considerado por muitos um ser inferior indomável, assim, matá-los era visto como uma questão de sobrevivência no início do século passado. “O processo todo da construção da Noroeste foi brutal, mas teve tentativas de evitar tudo isso, como a fundação do Serviço de Proteção ao Índio (SPI) em 1910, que depois virou a FUNAI”, reforça João Tidei. A ajuda veio tarde, dos 4 mil índios estimados no Oeste Paulista, restavam apenas 173 em 1916. Em breve será lançado o livro da dissertação de mestrado que o historiador apresentou à Universidade de São Paulo (USP): “A ocupação da terra e a destruição dos índios na região de Bauru” (1978). Iniciativa inédita e esperada.

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Índios foram mortos em prol do desenvolvimento

FRATERNIDADE Desde a emancipação da cidade do distrito de Fortaleza, os maçons estiveram envolvidos nos acontecimentos do município que nascia. As histórias de ambos se misturam. A primeira loja maçônica inicia as atividades em 1896, junto à independência de Bauru. Muitos dos nomes das ruas da cidade são em homenagem a eles: Azarias Leite, Ântonio Alves, Ismael Marinho Falcão, entre tantos outros. Os vereadores que trouxeram o município para cá eram maçons. “Os primeiros maçons são realmente muito ligados a política e em 1905 é inaugurado a loja dos Arquitetos de Ormuzd. Era na rua 1º de agosto, depois eles foram para a Avenida Rodrigues Alves e estão lá até hoje”, informa Irineu Bastos. O prédio histórico é carregado de simbolismo e fica em local movimentado, em frente ao Liceu Noroeste. Sabe a Vila Falcão? O memorialista cita que Ismael Marinho Falcão, empreiteiro e agrimensor e sua esposa, Maria Falcão, fundaram a vila.


Prédio do tradicional Automóvel Clube

Vista da Praça Rui Barbosa, Rua Batista de Carvalho em Carnaval

Praça das Cerejeiras, sede da prefeitura

Ainda a Batista, com o prédio da Casa Luzitana

Câmara Municipal: Bauru já teve duas delas

“Ela cuidava do loteamento e Ismael tinha muita atividade aqui, media terras e contratava índios guaranis”, diz Bastos. A Falcão foi a primeira vila de ferroviários, que começou na beira da linha e aos poucos foi avançando. Em 1918, já integrava a zona urbana. No jornalismo, Almerindo Cardarelli proprietário do jornal “O Bauru” (que antes era de Domiciano Silva) em uma reunião na redação do jornal tomou a iniciativa junto a outros maçons de instalar a loja maçônica “Ormuzo”, que veio a se fundir com a “Architectos” – unificada em “Arquitetos de Ormuzd”. Em tempos de gripe espanhola, o prédio histórico serviu de hospital aos enfermos e também cedeu espaço, de 1935 a 1937, ao importante “Núcleo de Ensino Profissional de Bauru” ligado à Noroeste. “Criado em 1935 pra ensinar a profissão aos filhos dos ferroviários, o Núcleo vai ser espécie de germe que vai ajudar na formação do Senai pelo modelo de organização técnica. Isso representa para Bauru uma potencialidade muito grande como cidade”, diz João Tidei.

ERA UMA VEZ UMA IGREJA NO MEIO DA RUA... ... e uma cidade excomungada. Em 13 de agosto de 1913, a demolição de uma das primeiras capelas da cidade, a do Divino Espírito Santo, localizada na rua Batista de Carvalho, em frente à praça Rui Barbosa, causou alvoroço e a excomunhão de Bauru pelo bispo de Botucatu. O então prefeito Manoel Bento Cruz, percebendo que a Igreja obstruía a circulação rumo à ferrovia e ao tímido comércio que nascia na Batista, decide demolir a capela na madrugada com a ajuda de funcionários... e anarquistas. Segundo o escritor Pedroso Junior, havia um forte movimento anarquista em Bauru, fato pouco mencionado nas linhas da história da cidade. O escritor conta que o prefeito chamou os funcionários da prefeitura fora do expediente de trabalho e não falou o motivo. No local, eles recusaram a tarefa. “Nisso, os anarquistas foram chamados para fazer o serviço, mas para surpresa das pessoas aglomeradas na praça, eles não destruíram as imagens sacras e saíram da igreja com elas na mão colocando na calçada”. Pedroso diz que os anarquistas presentes, como João Offerni e Adolfo Simões Rasi, consideravam as imagens sacras obras de arte. A igreja foi demolida.

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# VA R I E D A D E S

Cidade já em foto colorida, maior e desenvolvida Construção do Parque Vitória Régia Bauru já na década de 1980

Região Central, passagem para o Bela Vista

O escritor informa também que na década 1920 um grupo de anarquistas contrários aos métodos de educação tradicional aplicados nas escolas de Bauru fundou a Escola Moderna. Com base em uma pedagogia progressista e libertária, a Escola Moderna visava pelo ensino laico e racional na educação de suas crianças. “Professores e intelectuais de São Paulo da época vieram ministrar aulas dentro daquilo que eles achavam necessário para a educação de seus filhos”, menciona. Em relação à excomunhão de Bauru, criou-se um mito sobre o tempo em que a cidade permaneceu excomungada, alguns dizem que foram 80 anos. “Há uma controvérsia quanto aos 80 anos de excomunhão, porque como iriam batizar as crianças e fazer casamento nesse tempo? Em 1916 Bauru já estava de bem com o bispo de Botucatu através de um acordo financeiro”, diz Irineu Bastos. De acordo com Bastos, além dos anarquistas, a maçonaria também participou do episódio na praça.

TEMPOS HISTÓRICOS ONLINE Bauru tem muita história para ser contada e livros a serem escritos. Renato Senis Cardoso, jornalista responsável pelo site “Vivendo Bauru”, posta com frequência na página histórias de épocas distintas, acompanhadas por bauruenses espalhados pelo mundo. No perfil do facebook, muita interação e fotos antigas da cidade e seus moradores trazem a nostalgia de um tempo que não volta mais. As várias faces da cidade são mostradas pela vertente histórica, social e de personalidades. “A proposta é contar a história de Bauru a muitas mãos, pois outras pessoas vão postando fotos antigas e contextualizando. Recebo mensagens de pessoas de vários estados e países que pedem fotos ou procuram alguém”, diz. Dentre as lendárias histórias de Bauru, existe a explosão da avenida Nações Unidas logo após a passagem do presidente militar Ernesto Geisel que estava em visita ao município na época.

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Cultura indígena ainda sobrevive em Bauru

A possibilidade de atentado foi cogitada porém descartada em seguida. “Não foi atentado porque isso seria propaganda para os militares. Caiu um caminhão de combustível na Octávio Pinheiro Brisolla, foi até os dutos e uma combustão explodiu a via. O Geisel pagou esta conta”, fala Cardoso. Uma coisa é certa, os fatos que rondam a cidade intrigam. Até hoje, o nome de Bauru é alvo de polêmica: cesto de frutas? Nas escolas é ensinado que Bauru vem do tupi-guarani “ybá” (fruta) e “urú” (cesto). “Como o guarani que nomeava as coisas achadas na floresta encontraria nesta um ‘cesto de frutas’?”, questiona Irineu. O memorialista diz que após muitas consultas, chegou à conclusão de que o rio Bauru desembocava em duas cachoeiras, Ibauru-guassu e Ibauru-mirim, significando águas tortuosas e tormentosas. Se pensarmos nas águas tormentosas que invadem a avenida Nações Unidas quando o Ribeirão das Flores “acorda”, entre outros fato tortuosos, e também frutíferos, faz mais sentido.


# VA R I E D A D E S

MACHADO DE DOIS GUMES E O FAROESTE BAURUENSE Atuação do empreiteiro-chefe da NOB é recheada de polêmica. Cidade tem histórico de sangue em lutas políticas

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Texto Amanda Rocha Fotos Amanda Rocha, Divulgação e Arquivo Pessoal

Praça Machado de Mello no Centro: Estação recém-construída

À

frente da construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil estava o engenheiro e e m p r e i t e i r o - c h e fe Joaquim Machado de Mello, personagem controverso e contestado por alguns historiadores e descendentes de etnias indígenas de Bauru e região. Cabia a ele abrir territórios em terras não exploradas. O historiador João Tidei de Lima afirma que, para cada cabeça e orelha, eram pagos valores diferentes aos sanguinários bugreiros. Nas brigas, os brancos também eram mortos com requintes de crueldade, mas para cada flecha lançada, centenas de balas.

Para ele, Machado de Mello não tinha como evitar e controlar a matança, pois foi utilizado pelos fazendeiros e empreiteiras para viabilizar a construção da ferrovia e organização das fazendas. “Ele tinha uma missão pacificadora de desarmamento, era um homem de formação técnica competente e profissional muito respeitado. Não existe nada que prove que ele estava mandando matar os índios. Apesar de ser empreiteiro chefe, existiam subempreiteiras e ele não estava ali no meio. Não é a toa que temos a praça com seu nome”, defende o historiador, referindo-se à praça que também conserva o busto do empreiteiro em frente à antiga Estação Ferroviária.

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# VA R I E D A D E S Irineu Nje’a, descendente da etnia Terena, nasceu e foi criado na Reserva Indígena de Araribá, local para onde foram deslocados os guaranis e os terenas – os “moradores naturais” de Bauru. Para ele, a história é outra. Formado em História com pós-graduação em Antropologia pela Universidade Sagrado Coração (USC), Nje’a percebeu que as culturas indígenas nas universidades não eram trabalhadas entre os discentes, e pouco se falava sobre a Reserva de Araribá. “A Cidade Sem Limites tem uma dívida histórica de 119 anos com os povos indígenas principalmente da etnia Kaingangs. Como pode um homem que ordenava matar índio ser lembrado como herói e ter seu nome em uma praça no centro da cidade de Bauru enquanto os indígenas dessa terra são esquecidos?”, reflete. Ele defende que os indígenas queriam somente proteger suas terras e suas famílias, mas o sistema capitalista os engoliu e o processo de tentativa de pacificação em sua na maioria não obteve êxito. Nisso, o relógio corria para que o término da estação acontecesse dentro do cronograma previsto e os bugreiros

trabalhavam para cumprir o cronograma legitimando a violência. Uma praça dentro do Museu Ferroviário Municipal faz homenagem aos índios kaingans. Em 2014, Irineu Nje’a fundou a Associação Renascer o Apoio à Cultura Indígena (Araci) com sede na Estação Ferroviária de Bauru, o objetivo é difundir a cultura dos povos indígenas do Brasil em Bauru e região através da educação. Para o escritor Antônio Pedroso Junior, Machado de Mello foi um dizimador de índios, sendo necessária uma revisão nesta parte da história bauruense para ver quem foi realmente importante. “Alguns nomes foram relegados ao esquecimento, talvez por questões político-ideológicas e não interessa para o baronato da cidade que estas histórias sejam relembradas”, frisa. Outro fato pouco mencionado em livros de história, como enfatizam os autores Pelegrina e Bastos (2005) no livro “Bauru: origens históricas” é sobre o papel desempenhado pela Noroeste na “deportação” de opositores ou pessoas tidas como “marginais” pelo governo. Os historiadores citam jornais da época,

como o jornal carioca “A voz do trabalhador” (1908) sobre estas situações. Indivíduos eram presos pelas polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo e enviados às frentes de trabalho avançadas para abertura da Estrada de Ferro Noroeste. Proibidos de entrarem nos trens e presos no local sem alimentação adequada e com tratamento cruel muitos morriam de fome e cansaço. Fugir não era solução: seriam alvos fáceis dos indígenas ou dos capangas contratados que assassinavam as ordens da empreiteira Machado de Mello & Cia. Para se ter uma ideia, a Amazônia era o outro destino dessas pessoas delegadas a própria sorte. Dois tipos de selva. A imprensa da época – em desenvolvimento junto ao crescimento da cidade e ferrovias – ficava calada. Segundo Irineu Bastos, Machado de Melo “era um homem meio perverso, talvez ele tinha que ser assim, porque o pessoal que trabalhava na linha construindo a estrada morria em confrontos com índios - e não só - o tratamento era muito cruel com os imigrantes que não tinham nenhum direito”, reforça.

Ele tinha uma missão pacificadora de desarmamento, era um homem de formação técnica competente e profissional muito respeitado. Não existe nada que prove que ele estava mandando matar os índios João Francisco Tidei de Lima, historiador

João Tidei lembra controversa passagem de Che Guevara em Bauru

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Escritor Pedroso Júnior, o Chinelo

Alguns nomes foram relegados ao esquecimento, talvez por questões políticoideológicas e não interessa para o baronato da cidade que estas histórias sejam relembradas Antônio Pedroso Junior, escritor

CIDADE DE PÓLVORA Se a situação com os indígenas já era tensa, entre os homens brancos as disputas políticas não eram menos violentas. A criação da Comarca de Bauru data de dezembro de 1910 e para que isso acontecesse histórias de “bang bang” e morte se entrelaçam. De alguma forma, a transferência do município de Espírito Santo da Fortaleza para Bauru inquietava a Comarca de Agudos, que com receio de ser transferida para cá não via com bons olhos a instalação da Comarca. A principal liderança política da cidade e um dos pioneiros na ocupação do município, o coronel Azarias Leite, vinha sendo ameaçado de morte pelo juiz de Agudos. Ele lutava para que a Comarca fosse criada e pagou com a própria vida em outubro de 1910, morto a tiros numa tocaia próxima ao Rio Bauru. O fato acelerou a criação da Comarca, visto que Azarias Leite tinha muita circulação na política estadual; em 1911 a cidade já contava com o primeiro juiz, Rodrigo Romeiro. Azarias Leite esteve envolvido em outro episódio marcado a balas antes de ser assassinado. Em um cartório da cidade, grupos políticos travaram tiroteio devido à eleição presidencial que acontecia: de um

lado o grupo de Azarias Leite, no qual estava o prefeito Alvaro de Sá (1909-1910), apoiando a eleição de Hermes da Fonseca (militar), e no outro lado, José Lopes de Souza, que apoiava a de Rui Barbosa (civil). A disputa presidencial acirrou os ânimos e revólveres dos bauruenses. Segundo Irineu Bastos, uma bengalada no pé de Álvaro de Sá iniciou o tiroteio, sendo que este conseguiu se esconder no Hotel Dix, que ficava na rua Araújo Leite, próximo do local. O civilista Souza levou seis tiros e não morreu. Após este enfrentamento, Álvaro de Sá parte da cidade e nunca mais é visto. Muita gente relembra essa história como a do prefeito que levou um tiro no pé e... deu no pé. Era o tempo da República Velha, que se estende do período da Proclamação da República (1889) a Revolução de 1930 que levou Getúlio Vargas ao poder. Se uma Câmara Municipal já dá o que falar, imagine ter duas? De acordo com o memorialista Bastos, em 1918 Bauru possuía duas Câmaras, uma atuava no Paço Municipal localizado na Praça Municipal (atual Rui Barbosa), comandada por Gerson França, que elegeu como prefeito Octavio Pinheiro Brisolla. A outra, comandada

pela oposição do grupo de Gustavo Maciel se reunia nos bancos da mesma praça. “Atento ao que acontecia, o jornalista Carlos Marques da Silva, do jornal “O Tempo”, noticiou o fato anômalo, o que fez Gustavo Maciel ir tomar satisfação com ele, ameaçando-o. O jornalista tirou o revólver e deu dois tiros na barriga de Maciel, que não morreu”. Mais uma para a história de pólvora de Bauru. O Calçadão também foi palco de mortes. Em 1929, em plena luz do dia, o então prefeito Capitão José Gomes Duarte, conhecido como Juquinha, foi executado a tiros na Batista de Carvalho, em frente a Casa Lusitana. O motivo não foi político e sim briga pela disputa judicial por posse de terras na região de Jaú. Um outro conflito armado envolveu integralistas (direita) e comunistas (esquerda) na década de 1930. Plínio Salgado, líder da Ação Integralista Brasileira (AIB), partido inspirado no fascismo, fazia uma passeata por lá e o conflito se inicia. Nicola Rosica, servente da Estrada de Ferro e membro do movimento da direita, estava à frente de Plínio Salgado e é morto. A morte teve repercussão internacional e Rosica foi tido como o primeiro mártir do integralismo. Coisas da Cidade Sem Limites.

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#ESTILO

UMA CIGANA MEGA ELEGANTE Para quem pensa que a tendência Gypsy precisa ser composta por um estilo totalmente despretensioso... Engana-se totalmente! Neste caso, Mari Torres (à esq.), que apresenta diversas TOP TRENDS em seu blog, apostou em um look cigano totalmente chique. Com vestido de estampa floral em fundo escuro, decote ciganinha, com direito a cadarço no decote e mangas longas em tecido fluido! Coordenando o vestido gracioso com um colete de pele, item este que virou febre neste inverno, a blogueira naturalmente sexy conseguiu compor um visual não convencional e novo, mantendo esse estilo que é tendência nesta e nas próximas estações. O charme arrebatador fica por conta do chapéu e das botas Over The Knee em couro camurçado, outro item que está virando a cabeça das mulheres adoradoras de moda neste inverno. Já os tons de marrom, preto e vermelho velado garantem toda a sofisticação dessa composição.

Carla Costa Produtora de moda e consultora de imagem e estilo

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A AZ! FAZ ANIVERSÁRIO, MAS O PRESENTE É SEU! MODA EM ULTRA DOSE COM A PARTICIPAÇÃO DE BLOGUEIRAS QUE RESPIRAM A MODA BAURUENSE!

É

impossível falar de moda sem pensar em tendências. Para esta edição de aniversário da Az! e de Bauru, nossa equipe foi buscar por representantes das tendências de moda na cidade. Para tal feito, contamos com a beleza e estilo de duas das top blogueiras da cidade: Marianne Torres e Mirella Cabaz. Elas vivem na moda e respiram tendências. Com certeza, estes são os melhores ingredientes para compor uma edição pra lá de fashion e informativa para vocês leitores! VAMOS COMEMORAR COM MUITO ESTILO!

AGORA SÓ FALTA VOCÊ! RESGATE ITENS DE TENDÊNCIA DE OUTRAS DÉCADAS E DESTAQUE-SE! Mirella Cabaz tem um estilo totalmente diferenciado e inovador que se evidencia pelas dicas de moda apresentadas em seu blog. Assim como essa top blogueira faz, a regra do momento é investir em misturas e resgatar elementos marcantes da moda no decorrer das décadas. Um look que mescla um jeans todo invocado adornado com Patch e barra virada com botinha de cano curto e blusa em veludo cristal, tecido esse muito usado em décadas passadas que voltou recentemente à superfície da moda; proporciona todo esse clima moderno! Temos então um visual básico, mas repleto de detalhes e referências: do rock, dos anos 90 e atuais. O estilo marcante fica por conta do uso dos óculos 1960/1970 com lente redonda em estilo Rita Lee – a cantora está em evidência como referência nas tendências de moda do momento. Agora, o chamariz da composição da Mirella é o uso da gargantilha que imita tatuagem tribal. Essa foi uma tendência viral no final dos anos 90. A dica aqui é: se você quer ser inovadora e diferenciada, é possível fazer isso usando o que quiser e da época que for, desde que consiga fazer misturas de itens de moda de maneira harmônica e inusitada, afinal de contas...Seguir tendências é muito fácil, o desafio mesmo é sempre manter o seu estilo próprio com tantas opções que surgem a cada virada de estação! AZBAURU.COM.BR

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#ESTILO

PINK ESCANDALOSO! Quase toda mulher adora cor-de-rosa. Quanto mais intenso melhor! O pink é uma das cores mais atraentes que existem, por essa razão, Mari Torres escolheu esta cor para realçar a sua beleza natural e o seu tom de pele. O vestido com as mangas sino além de se destacar pela cor, rouba a cena pelo estilo sofisticado e ao mesmo tempo étnico e moderno representado pelas franjas em corrente e pelos chatons metálicos aplicados no decote. A dica de ouro é apostar no pink sem medo se o seu tom de pele estiver entre as variações de mediano a escuro e se a cor de seus cabelos estiver entre tons de castanho médio a escuro e preto. Desta forma o visual fica atraente e não muito chamativo, o que mantém uma imagem fascinantemente refinada! Agora, se a sua intenção é parecer mais alta use sapatos em tom nude com vestidos ou saias curtinhas, pois além de ser discreto, este tom ajuda a criar uma ilusão de alongamento nas pernas.

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COLOCANDO FENDAS E BARRIGUINHA DE FORA EM UM HIGH LEVEL! Neste look, a Mirella provou que barriguinha à mostra e fendas vertiginosas estão longe de ser sinônimos de vulgaridade ou deselegância, quando bem empregadas em uma peça ou composição. Com mangas amplas e recortes na região da cintura, este vestido longo comporta muito bem fendas insinuantes. A manga solta e a estampa em tons outonais garantem a beleza e a sensualidade sem exagerar na dose! Quer ser sexy? A regra para mostrar o corpo sem se tornar vulgar é manter o equilíbrio e regular à exposição do corpo. Se optar por revelar as pernas, escolha um decote discreto. Eis a fórmula da elegância: Tapa aqui, descobre ali! Simples assim! Afinal de contas ser sexy e atrair olhares é muito bom, mas é melhor ainda quando isso vem acompanhado de ótimos comentários.

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#ESTILO

FRIO PARA AS AMANTES DE SHORTINHO JEANS! Em dias geladinhos, as garotas adeptas aos shorts jeans curtinhos não precisam entrar em uma fria!!! Pode usar shorts jeans com meia calça e bota? Claro que pode! Com estilo, pode tudo! Neste look, a nossa blogueira moderna Mirella, apresentou uma ótima saída para manter o uso do shorts jeans em dias fresquinhos. SERÁ POSSÍVEL? Pernas de fora e quentinhas? Meia calça nelas! É claro que é preciso optar sempre pelo bom gosto. A sugestão é escolher shorts jeans mais neutros e não muito justos para compor esta coordenação com as meias calças. Aqueça as extremidades do corpo e aquecerá o corpo todo! É possível aderir ao uso das botas ou até mesmo dos coturnos que caíram no gosto da mulherada. Coletes e casaquinhos são uma ótima pedida para acompanhar este visual. É possível também inovar e esbanjar estilo optando pelo uso de coletes franjados ou em tapeçaria tribal e arrematar o look resgatando as estilosas Texboots, usadas em estações anteriores e que ainda garantem um ar todo “western” e étnico para os looks dessa estação!

VIRANDO AS COSTAS PARA O MUNDO COM ESTILO! É isso mesmo! Mostrar as costas e os ombros é o hit do momento, ainda mais quando encontramos bodies incríveis para realizar tal feito: virar as costas com muito charme e estilo, encantando quem quer que nos veja! Para fazer a composição com as costas abertas, vamos levar vantagem: estamos vivendo uma epidemia!!! Uma epidemia fashion de bandagens. Elas estão invadindo as peças da estação. Tops, saias e vestidos já participaram das composições em bandagem, mas o “must have” da atualidade é ter no guarda roupas as calças bandagem em modelagem flaire! Essas peças invadiram as lojas e também o coração da nossa blogueira Marianne Torres, o que a fez escolher essa peça para coordenar com o body estampado. Com cores diversificadas, essas calças são ótimas por serem versáteis, confortáveis e de fácil manutenção. A dica é atentar-se para as roupas íntimas quando você escolher vestir esta peça. Evite peças de lingerie que marquem ou apertem os quadris e a cintura, assim será possível usar e abusar dessa novidade que está em alta no mercado de moda e manter-se mega moderna e atualizada.

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Fotografia: Luis Paulo Ribeiro Produção e Styling: Carla Costa Beleza: João DiCarvalho Modelos: Marianne Torres / Mirella Cabaz Looks: Marianne Torres veste: EMPORIO Z / Mirella Cabaz veste: Dress To e Ellus


# C O LU NA

A IMPORTANTE

LIBERDADE

H

Chico Maia

Especialista em projetos e secretário municipal da Agricultura

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á hoje uma óbvia constatação de que o acesso à informação e o direito à comunicação e à liberdade de expressão dos povos seguem sendo cotidianamente violados em todo o mundo. Em primeiro lugar, porque, na disputa ideológica por modelos de desenvolvimento, os grandes meios de comunicação comerciais reproduzem, em sua maioria, um discurso permissivo em relação a práticas predatórias e consumistas. Apesar de falaram da crise ambiental vivida pelo planeta, não questionam o modelo capitalista que a causou. Neste sentido, a mídia livre, em suas mais diferentes formas de organização, é fundamental para dar voz aos setores que defendem outra forma de se relacionar com os recursos naturais e os bens comuns. Em segundo lugar, porque a comunicação e a cultura, elas próprias, também devem ser vistas bens comuns, que, assim como a água e as florestas, vem sendo historicamente apropriados e mercantilizados pelas grandes corporações, perante a omissão ou conivência dos governos. A mercantilização da informação e a colonização das mensagens pelo poder econômico também tem tornado escassas a diversidade e pluralidade desses bens imateriais. É necessário debater e incentivar práticas de compartilhamento da produção comum de comunicação: das iniciativas da cultura digital à construção de protocolos livres, passando pela gestão de rádios e televisões livres e comunitárias e pela defesa de marcos regulatórios democráticos e políticas públicas que garantam a universalização da banda larga, a apropriação tecnológica e o exercício da liberdade de expressão. Da mesma forma, deve ser construída, em parceria com os movimentos populares de outras áreas,

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uma agenda de lutas em torno do direito à comunicação. O objetivo é que os movimentos sociais se apropriem da mídia livre para fortalecer suas próprias lutas, rompendo com a barreira hoje imposta pelos grandes meios privados ou pelos Estados. A luta agora é para ampliar o número de atores políticos nesse processo e envolver o conjunto da população neste debate. Atualmente com a implantação da TV Digital brasileira a legislação prevê a implantação de um canal do Poder Executivo: para transmissão de atos, trabalhos, projetos, sessões e eventos do Poder Executivo; Canal de Educação: para transmissão destinada ao desenvolvimento e aprimoramento, entre outros, do ensino à distância de alunos e capacitação de professores; Canal de Cultura: para transmissão destinada a produções culturais e programas regionais; e Canal de Cidadania: para transmissão de programações das comunidades locais, bem como para divulgação de atos, trabalhos, projetos, sessões e eventos dos poderes públicos federal, estadual e municipal. Quanto mais canais de acesso à informação, mais a sociedade vai monitorar os desempenho dos poderes. Vejo que Bauru com diversos cursos como jornalismo, relações públicas, rádio e tv, design, produção audiovisual, engenharias, mestrado em TV Digital, profissionais experientes e fontes de informação e inspiração pode vir a ser um importante pólo de produção audiovisual e de conteúdos educacionais no interior de São Paulo. Mas isso, é conversa para o próximo artigo. À nossa querida Bauru meu agradecimento eterno por acolher a mim e à minha família. Que continue sendo essa cidade de coração aberto, acolhedora e sem limites para sonhar, idealizar, realizar e empreender. Parabéns Bauru.




#ESPECIAL

Nesta edição especial de aniversário, personalidades que já foram capa da Az! falam da atuação da revista em seus cinco anos de história

Texto Daiany Ferreira Fotos Cristiano Zanardi

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#ESPECIAL

#6

RODRIGO AGOSTINHO

PREFEITO DE BAURU

A Az! vem se firmando mais a cada edição como mais um veículo forte, de credibilidade, fortalecendo ainda mais a imprensa local. A imprensa tem papel fundamental na Democracia. A pluralidade de ideias e as mais variadas formas de discussões só fortalecem o sistema democrático. A qualidade gráfica e de conteúdo da revista muito orgulham a cidade. Uma história longa e próspera é o que desejamos.

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#7

JEFFERSON RALADO

RADIALISTA

A Revista Az! é a que retrata melhor o que acontece na cidade e vai longe. É apenas o começo de muita coisa boa que está vindo! É muito bom fazer parte dessa história. A Az! tem diferenciais, a começar pelos inúmeros talentos que Bauru possui, e que são mostradas na revista. Talentos no esporte, teatro, empresários e cena musical, que se destaca muito na cidade. É a melhor revista de Bauru e região hoje. AZBAURU.COM.BR

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#ESPECIAL

#8

MILTON SARDIN

CONSULTOR DE VENDAS

A Az! é muito importante para Bauru porque nossa cidade é referência em comunicação e todos sabem, tanto é que a primeira cidade do interior do Brasil a receber um canal de TV foi Bauru. Fora isso, grandes comunicadores e repórteres que hoje ocupam lugares de destaque no cenário nacional e internacional, se não saíram daqui, passaram por aqui. A Az! vem com conceito moderno, unindo ao pegar a revista na mão e ver todas as informações e matérias pela net... Conceito inovador. Como dizia uma velha frase: ‘Pessoas diferentes têm resultados diferentes’. 34

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#9

CHIARA RANIERI

EMPRESÁRIA

A Revista Az! sempre se preocupou em definir com clareza o seu público-alvo e preparar conteúdos extremamente interessantes. A sua distribuição gratuita em locais estratégicos (empresas e condomínios), bem como o número de exemplares, tornaram-na acessível. Famílias bauruenses se beneficiam e compartilham de suas informações no aconchego de seus lares. Além disso, os diferenciais da Az! são a qualidade da produção (textos e imagens), diagramação e impressão, que garantem sempre leitura prazerosa. É um revista que se identifica com a cidade, que participa e valoriza tudo aquilo que é daqui. A Revista Az! é um orgulho para Bauru. AZBAURU.COM.BR

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#ESPECIAL

#10

NEUSA NASCIMENTO

EMPRESÁRIA

É uma revista que faz a diferença porque aborda assuntos interessantes. A Az! é muito bem editada e nos atualiza nos acontecimentos, apoiando a cidade inclusive por meio de reportagens sobre personalidades baurenses. A Revista Az! é um orgulho para Bauru.

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#11

RENATO ZAIDEN

DIRETOR DO JORNAL DA CIDADE

Eu digo sempre que a imprensa é o espelho da sociedade, ou seja, Bauru é uma cidade que consome muita informação e isso já se diferencia das demais. A Az! traz a sensação de intimidade e aproxima as pessoas do local que vivem. Acho que isso faz com que haja uma sensação maior de comunidade. Fazer um produto editorial dentro do mercado regional é um grande desafio. E a Az! traz uma reflexão e revisão dos fatos publicados, ela propõe e estimula pensamentos no leitor. Eu acredito que quando se tem uma revista como a Az! você aumenta o universo de produtos, informação, acrescenta conhecimento, saber e prazer da leitura. AZBAURU.COM.BR

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#ESPECIAL

#12

OLGA BICUDO

PRESIDENTE DA APAE

A Az! traz informações sobre nossa cidade, atingindo uma grande quantidade de pessoas, inclusive contribuindo na educação, na formação de pessoas, jovens e adultos. Também ajuda no hábito da leitura. A Az! valoriza nossa cidade, seus cidadãos, por meio da propagação dos fatos, o que a torna crítica e participativa.

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#13

FÁBIO MANFRINATO

VEREADOR DE BAURU

A Az! é importante para nossa cidade por reunir informações de qualidade de A a Z em seus diversos setores, sempre com um toque de otimismo. Isso faz com que a cidade seja bem vista e bem quista pelos seus leitores. Uma revista deste porte coloca Bauru num cenário mais abrangente do jornalismo. É como um cartão de visita para aqueles que chegam de fora e querem saber um pouco mais de Bauru e seus bauruenses ativos.

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#ESPECIAL

#15

PADRE BETO

LÍDER RELIGIOSO E PROFESSOR

A Az! é importante para Bauru porque é uma revista não provinciana. Ela possui uma visão cosmopolita. E é isso que a cidade precisa!

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#24

MANU SAGGIORO

CANTORA E INSTRUMENTISTA

Acho que uma revista como a Az! é importante para o próprio bauruense se dar conta do tamanho da cidade. Bauru é rica, diversa, cultural, e a revista valoriza isso. Ela mostra com fidelidade e qualidade o nosso potencial. Além da visibilidade, de maneira geral, acho que uma revista tão bonita e competente acaba, inclusive, melhorando a autoestima da cidade.

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#ESPECIAL

#25

LARRY TAYLOR

JOGADOR DE BASQUETE E CANTOR DE RAP

A Az! sempre tem muitas coisas legais e interessantes para ler. Para mim foi muito especial ser capa da revista. Contou um pouco da minha história. Boa sorte, Az!. Obrigado!

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# VA R I E D A D E S

#NÚMEROS BAURU EM

No mês de agosto falamos exclusivamente de dados – bons ou ruins – relacionados com Bauru. Aproveitando o aniversário de 119 anos da Cidade Sem Limites, falamos um pouco de números que mostram crescimento da cidade.

2014

Texto Bruno Mestrinelli | Imagens Banco de Imagens

207.166 2013

2014

364.652 2010

POPULAÇÃO

343.937

FROTA Em cinco anos corridos, nossa frota de automóveis (contando apenas carros e motos) cresceu 24%. Veja a evolução ao lado.

187.934 2011

177.662

R$ 686,5

2010

166.077

2013

A arrecadação municipal nos últimos anos cresceu demais: foram R$ 63,5% a mais de dinheiro nos cofres públicos municipais. Boa parte desse dinheiro, porém, vai para pagamento apenas gastos forçados como salários e despesas de custeio.

2012

2014

MILHÕES

RECEITA DA PREFEITURA

198.586

R$ 614,7 MILHÕES 2012

VAGAS DE EMPREGOS

R$ 561,8

A economia foi movimentada nestes cinco anos de existência da Az! com os registros de:

2011

310.317

MILHÕES

R$ 502 ,8 MILHÕES 2010

R$ 430,2 MILHÕES

VAGAS CRIADAS

-290.888 VAGAS EXTINTAS

19.429

343.937 EMPRESAS Nos últimos cinco anos, este é o número de empresas que foram abertas em nossa cidade, indicando o crescimento de Bauru no setor produtivo.

SALDO GERAL DE VAGAS SUGESTÕES

Se tiver sugestõ es para Bauru em núm eros, entre em cont ato com a gente pelo email: contato@azbau ru.com.br, ou por meio de nossa página no faceb ook: fb.com/AZBau ru.

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# C O M P O R TA M E N T O

BAURU CRESCEU E GANHOU MUITOS PRESENTES Texto Daiany Ferreira Fotos Cristiano Zanardi e Divulgação

Cidade teve “boom” de desenvolvimento nos últimos anos

O

morador de Bauru que está por aqui há mais de 20 anos sabe que a cidade viveu momentos de paradeira completa de investimentos. A cidade, infelizmente, viveu momentos de sonolência política, por erros de gestões, o que só prejudicou a nossa economia. Porém, é salutar citar, que a situação melhorou bastante nos últimos anos. De 2005 para cá, com contas mais ajustadas – o que não quer dizer totalmente acertadas –, a cidade viveu um momento de muitas construções, muitos investimentos em diversas áreas: imobiliária, infraestrutura, saúde privada, comunicações e outros. A Az! traz para seu leitor um jornalismo de qualidade. Do mesmo jeito que aponta problemas – que são muitos – também faz questão de reconhecer os bons trabalhos e os bons exemplos, sejam eles públicos, sejam eles privados. E nesta matéria você vai ver alguns (se fôssemos colocar todos seria uma revista apenas de bons investimentos) presentes que Bauru ganhou nos últimos anos.

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ULTRAWAVE: TECNOLOGIA QUE CONECTA VOCÊ COM O MUNDO Novas ideias, teorias e descobertas surgem todos os dias. A cada novidade, barreiras são quebradas e mais de 7 bilhões de pessoas do mundo podem interagir em tempo real, afinal, a história da evolução está ligada à tecnologia e o mundo ganha cada vez mais velocidade, precisão, conforto e praticidade, através de um clique. Fundada em Bauru desde dezembro de 2004, a Ultrawave é uma empresa de telecomunicações foca-

FUTURO

da no fornecimento de acesso à internet e demais serviços de dados, como interligação ponto a ponto e telefonia IP (VoIP). E quando o assunto é oferecer soluções atualizadas com tecnologia de ponta, a empresa se destaca por inovar. A Ultrawave é a única empresa a oferecer acesso à internet de baixo custo, tanto para uso residencial quanto para uso empresarial, utilizando tecnologia GPON (Gigabit Passive Optical Network) que tem crescido fortemente no Brasil, Rússia e Índia. Na China, a tecnologia já co-

locou o país no topo da lista de lideranças em Tecnologia da Informação (TI) e pode ser tecnicamente definida como a tecnologia de fibra óptica que permite uma maior transmissão e recebimento de dados através de uma única fibra. “Este projeto iniciou-se em novembro de 2013 e hoje já temos capilaridade nesta rede para atendimento de aproximadamente 25% da população da cidade, predominantemente nas regiões central, sul, Jardim Contorno, Distrito Industrial III entre outras...”, explicou Alexandre Segalla, proprietário da Ultrawave.

Ultrawave trouxe tecnologia inédita em Bauru

Investindo em novos equipamentos e capacitação pessoal para melhor atender, a empresa de tecnologia vai oferecer em breve a Bauru serviços de telefonia fixa e TV por assinatura. “Nossos planos incluem o aumento gradativo da capilaridade de nossa rede GPON, além de incremento nas redes de rádio para atendimento das regiões onde não possuem rede de fibra óptica e zona rural”, ressalta Alexandre, acreditando na força da tecnologia como uma forma para as empresas se revolucionarem e desenvolverem soluções e inovações sem barreiras. Afinal, por mais importante que a tecnologia possa ser, é você quem pode mudar o mundo.

ULTRAWAVE 7-46, Endereço: Rua Anvar Dabus, ru Bau , Sara a Don im Jard Telefone: 0800 722 2662 Cliente: Central de Atendimento ao 0 600 (14) 3321 Fax: (14) 3321 - 6020 om.br E-mail: atendimento@ultrawave.c r m.b Site: ultrawave.co

Alexandre Segalla, na sede da empresa

Fibra óptica é marca da Ultrawave

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# C O M P O R TA M E N T O

INEB: BAURU TORNOU-SE REFERÊNCIA EM CUIDADOS A PACIENTES COM DOENÇA RENAL Bauru passou a ser referência no Estado de São Paulo em nefrologia e Hemodiálise. O INEB ( Instituto de Diagnóstico, Prevenção e Tratamento de Doenças Renais de Bauru) nasceu por meio de uma iniciativa arrojada e desafiadora de jovens médicos e enfermeiros na busca de um tratamento humanizado e de qualidade aos pacientes renais. O instituto tem como objetivo acompanhar e cuidar com excelência de pessoas que desenvolveram doença renal. Encontramos uma cidade carente de cuidados de excelência a pacientes renais, e estruturamos junto às melhores equipes de saúde da região um serviço de saúde referência para o estado de São Paulo. Segundo o Dr. Sergio Cavechia, o acompanhamento em ambulatório com médico especialista, nutricio-

nista, psicólogo e enfermeiro trouxe qualidade no controle da doença renal. Diferentes modalidades de diálise praticadas pelo Instituto estão presentes apenas nos centros mais reconhecidos de tratamento em todo o mundo. Investimentos em ciência e tecnologia e humanização são o marco inicial que levou Bauru a um patamar diferenciado entre as cidades que oferecem tratamento e qualidade de vida aos pacientes renais crônicos. A estrutura acolhedora e totalmente voltada ao bem-estar do paciente, combinado com os melhores tratamentos, tem presenteado a população de Bauru com aumento expressivo de qualidade de vida e satisfação dessa parcela de pessoas que precisa de cuidados a saúde, diminuindo a preocupação das famílias com o paciente e seu bem-estar. Como já mostramos na Az!, o caso de pacientes que recuperaram a alegria de viver após iniciar o tratamen-

to no INEB. É o caso do senhor Paulo Tanaka e da dona Onira Vasconcellos, que não estavam indo bem em outros lugares, e no INEB encontraram o serviço de qualidade de que tanto precisavam. Esse é o presente do Instituo para toda a população bauruense. Parabéns pelos 119 anos.

INSTITUTO DE NEFR OLOGIA INEB Endereço: Rua Batist a Antônio de Ângelis, 1-49, Vila Re gina, Bauru Telefone: (14) 3012-9600 E-mail: contato@ine bsaude.com.br Site: inebsaude.com .br

Doutores Daniel Marchi e Trycia Nunes

Equipe do Ineb: tratamento de primeira

Sala onde os procedimentos são realizados: modernidade

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Dona Onira com a psicóloga Mara: carinho


Doutor Marlon Barbosa com equipe: cirurgia plástica é mais que aparência

Plástica Plexus em breve terá nova sede

PLÁSTICA PLEXUS: PRESENTE PARA A ÁREA DE CIRURGIA PLÁSTICA Excelência em saúde é um presente que toda cidade procura, afinal de contas, estar em dia consigo mesmo é algo importantíssimo. Bauru ganhou uma opção de qualidade para quem procura intervenções cirúrgicas para deixar os pacientes com o corpo em sintonia. Trata-se da Plástica Plexus, que tem como cirurgiões os doutores Marlon Barbosa, Ricardo Coelho, Bibiane Borges e Gustavo Bortolucci. A Plástica Plexus, hoje, realiza mais de dois mil atendimentos por mês, em cirurgia plástica, dermatologia, endocrinologia, ortopedia, pediatria e fisioterapia. A procura cada vez maior pelos procedimentos da Plástica Plexus fez com que o empreendedorismo da

Doutor Gustavo Bortolucci

equipe comandada pelo Dr. Marlon Barbosa estivesse aflorado. Todos os doutores participaram de um planejamento minucioso para oferecer um espaço ainda mais especial para os clientes: ainda este ano, a clínica vai oferecer uma estrutura física própria, que passará a atender em um expaço exclusivo na região dos região dos condomínios residenciais (Villaggios I, II e III e Spazio Verde) e do Villaggio Mall Center, na avenida Affonso José Aiello. As novas instalações, próprias para a clínica, foram desenvolvidas pelo escritório dos Arquitetos Cláudio Ricci e Luis Higa em uma área de 500m² com infraestrutura completa para realização de consultas, procedimentos estéticos e cirúrgicos de pequeno porte.

Doutora Mariana Garcia Bortolucci

PLÁSTICA PLEXUS Endereço: Rua Antônio Alves, 24-50, no Altos da Cidade, Bauru (em breve, o atendimento será na Avenida Affonso José Aiello, perto dos Villaggios) Telefone: (14) 3226-7470 Whatsapp: (14) 99175-6488 E-mail: atendimento@plasticaplexus.co m.br Site: plasticaplexus.com.br

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# C O M P O R TA M E N T O Alunos Four C: sucesso no exterior

Alunos conquistam prêmio nas Olimpíadas Astropontes

Alunos do Fundamental II e Ensino Médio ganham prêmios em Londres

FOUR C BILINGUAL ACADEMY Bauru teve uma conquista importante em sua educação nos últimos anos: uma escola bilíngue! A Four C Bilingual Academy é um marco para a cidade, por trazer ensino inovador. A história da Four C tem relação direta com a história de vida de sua fundadora, Sara Margaret Hughes. Nascida na Califórnia, EUA, Sara dedicou a maior parte de sua vida trabalhando e estudando em outros países, envolvida em projetos comunitários, empresariais e de lideranças. Casou-se, veio para o Brasil e fixou residência em Bauru. O trabalho estratégico em empresas do segmento industrial fortaleceu a sua visão de que educação é base fundamental para mudanças e necessita de modificação de seu modelo padrão para atender às necessidades do século XXI. Assim, em 2008, Sara deixou

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a função de executiva para fundar um modelo inovador em Bauru, a Four C Bilingual Academy. Aqui na cidade, ela encontrou profissionais que também entendiam que a educação precisava mudar profundamente para atender as demandas desses novos tempos e pais que acreditaram e apoiaram a “construção do sonho”. Sem todas essas pessoas, a escola não existiria. A missão da Escola é “Formar pessoas com motivação e vontade de aprender para sempre e de ensinar o outro”. Por decisão de sua fundadora, a Four C Bilingual Academy sustenta seu trabalho educativo em quatro pilares: o Pensamento Crítico, a Colaboração, a Cultura e a Cidadania. E a educação bilíngue permite a abertura para uma formação globalizada, atenta ao respeito às culturas diversas, pois permite um maior entendimento de mundo por meio da compreensão e da fluência de

FOUR C BILINGUAL ACADEM Y Endereço: Avenida Affonso José Aiello, 12-50, Vila Aviação, Bau ru Telefone: (14) 3878-9600 Site: escolafourc.com.br

mais uma língua falada, lida e escrita. Hoje, 2015, três vezes maior do que quando começou em 2009, a Four C Bilingual Academy consolida seu modelo de educação e continua seu crescimento, buscando seu aprimoramento e sua aprendizagem constantes. A Four C já conquistou prêmios e reconhecimento, porém o maior deles é saber que esta escola faz a diferença para a cidade de Bauru e contribui para a formação de seus cidadãos e de suas histórias futuras, dando-lhes oportunidades de mais escolhas e tornando-os capacitados a enfrentarem os mesmos desafios do que o de uma pessoa formada nas melhores escolas do mundo.


ASFALTO CHEGA A MAIS CASAS EM BAURU Um dos principais gargalos que a população sempre reclamou em Bauru foi a questão do asfalto. A cidade, até a 10 anos atrás, tinha pelo menos 3 mil quadras com terra. Ou seja: sem pavimento. Quando chovia, barro para todo lado, quando não chovia, era só poeira. Só quem mora nessas condições

sabe a importância do asfalto na porta de casa. Nos últimos cinco anos, de acordo com informações da prefeitura, foram implantadas 1.600 quadras de asfalto novo, deixando a demanda bem menor. Agora, parte das outras quadras que ainda estão com terra e que já têm moradores, vão receber o pavimento por meio de um empréstimo junto ao governo federal.

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Foto Priscila Medeiros (www.bauru.sp.gov.br)

Pavimentação da cabeceira do viaduto Falcão/Bela Vista

Pavimentação de novo trecho da Rua José Chaves França,no Parque São João

Foto Priscila Medeiros (www.bauru.sp.gov.br)

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#ESPECIAL

Revista Az! completa mais um aniversário com posição firmada no mercado editorial: edições mensais, maior tiragem da região e site são marcos na imprensa local

Texto Bruno Mestrinelli Fotos Banco de Imagem

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parabéns não é só para Bauru! O mês de agosto marca também o aniversário de cinco anos de Az!. A publicação já está totalmente inserida no mercado bauruense, com conteúdo de qualidade, além da maior tiragem da região. Para marcar esse aniversário, desde março a Az! passou a ter sua publicação mensal. Desde sua fundação, a Az! circulava bimestralmente. Esse é um importante investimento que está sendo realizado pela editora Publici On&Off, que está marcando o mercado editorial em Bauru neste ano. Também está sendo lançado oficialmente o site da Az! (www.azbauru.com.br). O diretor geral da Revista Az!, Rodrigo Chiquito, destaca a oportunidade de Bauru e região terem jornalismo de qualidade com tiragem de 10 mil exemplares mensais com mais frequência. “São ótimas notícias para Bauru e região, por tratar-se de investimentos importantes no mercado editorial. Nós estamos apostando em nossa cidade e em nossos vizinhos trazendo informação de qualidade e entretenimento para todos”, afirma, lembrando que, hoje, a Revista Az! é a de maior tiragem por edição da região. Chiquito destaca que desde o início de sua publicação, a Az! se pauta por quatro princípios éticos que são perseguidos todos os dias pela equipe. “Ética editorial, interatividade, garantia de tiragem e distribuição estratégica”.

São ótimas notícias para Bauru e região, por tratar-se de investimentos importantes no mercado editorial. Nós estamos apostando em nossa cidade e em nossos vizinhos trazendo informação de qualidade e entretenimento para todos Rodrigo Chiquito, diretor geral da Revista Az!

HISTÓRIA O projeto Az! começou há cinco anos, com Rodrigo Chiquito. Ele e a família, que têm história no mercado de revistas nacionalmente, resolveram lançar um jornal na cidade, chamado AZ!. “Mas, depois de estudo do mercado e da necessidade da nossa cidade, resolvemos trabalhar com revista. E temos feito isso desde então, com inovação, mas também com muita responsabilidade e credibilidade”, afirma ele. É importante destacar também a longevidade da revista, comenta Rodrigo Chiquito. “Hoje, não tem mais uma possível desconfiança de uma publicação nova, que acabou de chegar à cidade e à região. Nossa história já vai para o quinto ano ininterrupto, mostrando força, raízes e compromisso não só com o leitor mas também com o mercado editorial e publicitário”, avalia o diretor da publicação.

Primeiras edições, enquanto ainda era Jornal AZ!

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#ESPECIAL

Página da Az! soma mais de 35 mil seguidores no Facebook

VÁRIOS PRODUTOS Nesse período de tempo de cinco anos, a Publici, que edita a Revista Az!, também passou a se especializar em outros produtos. Além da publicação impressa, a Az! traz para o mercado importantes trabalhos online. Ou seja: na Rede Mundial de Computadores. Atualmente, a Az! tem uma das principais páginas de facebook de Bauru e região (facebook.com/azbauru), com mais de 35 mil seguidores. Hoje, a Az! não leva a marca de seus anunciantes somente no impresso. Toda a publicação também vai para a internet, além de trabalho com vídeos e ações específicas de pu-

blicidade para o meio online., com o trabalho também via Az! TV (youtube.com/azbauru), um canal de TV da revista na internet em parceria com a MUV films. “Nós trouxemos essa novidade para Bauru e ela foi muito bem-vinda”, lembra Chiquito, que traz mais uma novidade: o Portal Az!. “É mais uma possibilidade para o bauruense, para o morador da região conseguir acessar nossos conteúdos e muito mais. Isso porque nós teremos conteúdos exclusivos para a internet. Também devemos lembrar que, para o mercado anunciante, é mais uma possibilidade de ganho para a marca”, explica.

Canal Az!TV no Youtub e conta com vários víd eos

Site da Az! já está no ar, sempre atualizado

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Todas as edições, desde que tornou-se Revista Az!

CIRCULAÇÃO E PÚBLICO ALVO A Revista Az! tem a maior tiragem por edição da região. A publicação trabalhará em 2015 com dez mil impressões por edição, ou seja, 840 mil páginas de informação e entretenimento para os leitores. A Revista Az! circula principalmente em condomínios fechados de Bauru. Boa parte da tiragem vai para esses locais. A Az! também trabalha com bancas de jornal e pontos fixos de distribuição, além de consultórios médicos e outros pontos de circulação e permanência de pessoas. “Com essa tiragem de 10 mil exemplares, hoje não há melhor custo-benefício, até porque nossa revista passa por boa parte da cidade, sem custo para quem quer ler a publicação”, lembra Chiquito.

AZ! E SUA HISTÓRIA ▪ Tiragem de 10 mil exemplares mensais ▪ Cinco anos de atuação ▪ Distribuição em condomínios, bancas e ponto s fixos ▪ 80 condomínios recebem a revista ▪ 35.000 é o número de seguidores no Faceb ook

CONTATO Rua Bartolomeu de Gusmão, 10-72, CEP: 17017 -336 +55 14 3879-0348 +55 14 99141-5258

contato@azbauru.com.br www.azbauru.com.br fb.com/azbauru twitter.com/azbauru youtube.com/azbauru instagram.com/azbauru


#ENTRETENIMENTO

12 LUGARES PARA CONHECER NA

REGIÃO DE BAURU

Desvende a história por trás das fazendas de café e trilhos das ferrovias e descubra que a paz da natureza está mais próxima do que se imagina Texto Sara Souza (supervisão Bruno Mestrinelli)

Zoo de Bauru é um dos melhores do país, destacando-se no cuidado com os animais

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ara saber mais sobre Bauru e toda a região do centro-oeste paulista é imprescindível conhecer os locais que contam as origens das cidades e sua evolução, como o Museu Ferroviário, o Museu Histórico e o Museu do Café. Em contrapartida ao asfalto e ao estresse diário da selva de concreto bauruense, locais como o Zoológico Municipal, Horto Florestal, Jardim Botânico, Ecoparque e o Gigante Adormecido se apresentam como alternativa de refúgio na natureza. Já o Bairro Demétria, situado em Botucatu, mostra que é possível ter uma vida ecológica e sustentável próximo à cidade. A Az! traz para você um verdadeiro guia de turismo para se divertir em Bauru e região!

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PARQUE ZOOLÓGICO MUNICIPAL DE BAURU Considerado um dos Zoos de maior destaque do Brasil e visitado por aproximadamente 150 mil visitantes por ano, o Zoológico de Bauru é um ponto turístico imperdível da cidade. Com 227 espécies diferentes de animais, o local abriga leões, onças-pintadas, lobos-guará, tigres africanos, camelos, babuínos e tucanos. Dentro do Zoo está localizado também o Aquário Municipal, onde vivem espécies de peixes que habitavam o rio Tietê, como pintado, dourado e pacu além de peixes ornamentais da Amazônia; “A casa dos Répteis”, bloco de recintos para a


PARQUE ZOOLÓGICO MUNICIPAL DE BAURU Com ingressos no valor de R$ 4, o horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira (8h às 16h) e aos sábados, domingos e feriados (8h às 17h). Endereço: Rod. Comandante João Ribeiro de Barros, km 232 (ao final da Av. Nações Unidas), Bauru Telefone: (14) 3203-5229

Fotos Cristiano Zanardi

Foto Cristiano Zanardi

manutenção de répteis, com diversas espécies de jacarés e cobras; e o “Pinguinário”, criado em 1987 para salvar pinguins-de-magalhães encontrados extremamente debilitados em todo o litoral brasileiro e que hoje abriga diversas famílias dessa espécie. O Pinguinário bauruense tornou-se nacionalmente conhecido por conseguir a primeira reprodução de pinguins em um zoológico do Brasil.

Jardim Botânico traz diversidade de plantas e trilha ecológica

JARDIM BOTÂNICO MUNICIPAL DE BAURU Com área de 321 hectares e um dos maiores fragmentos de cerrado do Estado, o Jardim Botânico bauruense é o local ideal para estar em contato com a fauna e a flora regional e aprender mais sobre educação ambiental. Tendo como objetivo preservar e conservar ecossistemas naturais e mananciais, no local é possível encontrar coleções de plantas vivas, viveiro de mudas, laboratório de Horticultura e um Herbário, onde são mantidas coleções de plantas desidratadas. Dentro do Jardim Botânico também se pode caminhar pela trilha ecológica de 1.080 metros que aproxima o visitante ao ambiente natural da região.

JARDIM BOTÂNICO MUNICIPAL DE BAUR U O Jar dim est á ab ert o ao pú bli co tod os os dia s (8h às 16h 30 ), co m en tra da gra tui ta. Endereço: Rod. Co mandante João Ribeiro de Barros, km 232 (ao final da Av. Nações Unidas), Bauru Telefone: (14) 3203-0 120

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#ENTRETENIMENTO

MUSEU FERROVIÁRIO REGIONAL DE BAURU Localizado ao lado da antiga estação da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, o museu oferece ao visitante uma volta ao passado das ferrovias brasileiras através de mapas, fotos, linha do tempo, peças e ferramentas de trens, telégrafo, telefones, além de exibir uma Maria Fumaça de 96 anos de idade.

MUSEU FERROVIÁRIO REGIONAL DE BAURU

Foto Cristiano Zanardi

Horto é atração, mas precisa de melhorias

Museu Ferroviário traz boas histórias de Bauru

ESTAÇÃO EXPERIMENTAL DE BAURU HORTO FLORESTAL

diariaO Horto fica aberto ao público . mente (7h às 16h) 38-25, Endereço: Av. Rodrigues Alves, ru Bau tro, Cen Telefone: (14) 3203-1899

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Fotos Cristiano Zanardi

Com a maior área verde de Bauru, o Horto Florestal é mais uma opção de lazer junto à natureza. Com trilhas ecológicas, campo de futebol, espaço para piqueniques e mais de 1200 espécies de árvores nativas e exóticas, o local se apresenta como uma alternativa fácil ao estresse diário da cidade, já que se encontra no final de uma das principais avenidas bauruenses, a Rodrigues Alves.

HORTO FLORESTAL DE BAURU

O Mu seu Reg ion al Fer rov iár io de Bau ru fun cio na de ter ça à sex ta- feir a (8h às 12h /13 h às 17h ) e aos sáb ado s (8h 30 às 13h 30) . A entra da é gra tui ta. Endereço: Rua 1º de Ago sto, 1-36, Centro, Bauru Telefone: (14) 3212-8262


MUSEU HISTÓRICO MUNICIPAL DE BAURU Atualmente as salas de exposições estão fechadas para restauração, mas o acervo de pesquisa do Museu continua disponível de segunda à sexta (8h às 12h/13h30 às 17h). Endereço: Rua Rio Branco, 3-16, Centro, Bauru Telefone: (14)3232-4621

Seminário é conjunto arquitetônico raro

Foto Arquivo Museu Histórico Municipal de Bauru

MUSEU HISTÓRICO MUNICIPAL DE BAURU Buscando preservar elementos do patrimônio histórico de Bauru e contribuir para a formação da identidade comunitária local, o Museu Histórico Municipal de Bauru tem um acervo variado e eclético, que conta com fotos, textos, peças de mobiliário e equipamentos relacionados à história de Bauru desde os tempos de sua fundação. No museu é possível observar implementos agrícolas empregados pelos colonizadores nas fazendas de café e encadernações de jornais desde o ano de 1932.

SEMINÁRIO SANTO ANTÔNIO - AGUDOS Maior conjunto arquitetônico da Província da Imaculada, o Seminário é uma casa de formação e de encontros, recebendo eventos religiosos, empresariais, sociais e casamentos. O local tem como missão ser uma fraternidade de acolhimento a vocacionados, frades e leigos, através do modo franciscano de ser. Com imensa área verde e através da ação evangelizadora, o Seminário busca ser testemunho da oração e do serviço, proporcionando a todos discernimento e crescimento espiritual.

Fotos Aero Imagem e Arquivo do Seminário

SEMINÁRIO SANTO ANTÔNIO - AGUDOS O horário de atendimento da secr etária é de segunda à sexta (7h30 às 13h) e aos sábados (7h30 às 12h) Endereço: Estrada de Piratininga, Km 4 Telefone: (14) 3262-1215

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#ENTRETENIMENTO ECOPARQUE CIRO SIMÃO - DUARTINA Situado na cidade de Duartina, à aproximadamente 50 quilômetros de Bauru, o Ecoparque consiste em um amplo complexo turístico com paisagem privilegiada.

Além de playground infantil, quiosques, pista de caminhada, quadra de futebol society e bosque de Ipês com mais de 2.500 pés de ipê, o Ecoparque também possui uma represa cheia de peixes, com pesca autorizada 24 horas.

Foto Sarah Bianco (Assessora de Imprensa do município)

ECOPARQUE CIRO SIMÃO - DUARTINA O local encontra-se aberto todos os dias, 24 horas por dia , com vigia municipal. São permitid os piqueniques e entrada de animais domésticos de coleira com guia. Endereço: Rua Raph ael Massa, 334, Duartina

Ecoparque em Duartina é ótima opção para lazer gratuito

Museu traz peças antigas de diversas variedades

MUSEU ALEXANDRE CHITTO – LENÇÓIS PAULISTA

DRE CHITTO MUSEU ALEXAN ULISTA – LENÇÓIS PA

segunndimento é de O horário de ate à sexça ter de ; às 17h) da-feira (13h30 ; e aos h) 17 às 0 h3 13 h/ ta-feira (8h às 12 h). sábados (9h às 12 uim Coronel Joaq a Ru Endereço: ista ul Pa s ói nç Le s, 575, Anselmo Martin 6 64-14423018972 Telefone: (14) 32

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Fotos Deivison Oliver

Inaugurado em 1988 pelo seu patrono, o jornalista e historiador, Sr. Alexandre Chitto, o museu é um centro histórico e cultural que promove exposições permanentes e temporárias. Considerado um dos cartões de visita da cidade de Lençóis Paulista, o acervo do local possui mais de quatro mil peças que variam de arte visual, religiosa, folclore, instrumentos musicais, a objetos indígenas e fotografias.


CENTRO CULTURAL “IZAVAM RIBEIRO MACARIO” - PEDERNEIRAS Ativo desde 2008 e construído através da reforma da antiga Estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a preservação da arquitetura do local permite ao visitante uma viagem no tempo. Apesar de não estar funcionando de maneira integral, o Centro Cultural abriga a história do município de Pederneiras, obras de artistas locais e exposições.

Fotos Jaime Studio Imagem

CENTRO CULTURAL “IZAVAM RIBEIRO MACARIO” PEDERNEIRAS O horá rio de func ionam ento é de segu nda a sexta -feir a (7h30 às 11h30 / 13h às 17h). Endereço: Rua Prudente de Moraes, S211, Pederneiras Telefone: (14) 3252-2281

Centro Cultural em Pederneiras abriga história da cidade

MUSEU DO CAFÉ - PIRATININGA A cerca de 10 quilômetros da cidade de Bauru, em Piratininga, está a Fazenda São João, uma das maiores produtoras de café da região no início do século XX. Instalado na fazenda, o Museu do Café apresenta um patrimônio funcional e histórico ligado à cultura cafeeira e exibe locais como os terreiros de café da fazenda, as máquinas de seleção de grãos de café e equipamentos de plantio e colheita do grão. O espaço é destinado à educação e ao turismo rural, próprio para visitas monitoradas de grupos. No espaço está situada ainda uma Trilha Ecológica, onde é possível estar em contato com um dos biomas terrestres mais importantes e ricos em biodiversidade do planeta, a Mata Atlântica.

Museu do Café tem raridades e oferece até trilhas

uma esO acesso ao museu é feito por lizada, sina bem terra de al trada vicin ga. tinin Pira de o icípi mun no da RoEndereço: Altura do KM 247,5 iras dovia SP 225, Pederne 9726 Telefone: (14) 30189726 3018

Fotos Calil Neto

MUSEU DO CAFÉ – PIRATININGA

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#ENTRETENIMENTO

O Bairro Demétria originou-se em 1974, a partir do trabalho de agricultura biodinâmica iniciado na Estância Demétria, localizada aproximadamente a 10 quilômetros do centro de Botucatu. Surpreendendo pela beleza natural, fauna, flora e modo de vida sustentável, o bairro, que parece ter vida própria em relação ao restante da cidade, oferece um turismo de conscientização, onde é possível perceber não só uma preocupação com a produção sustentável, mas também com o consumo.

ESTÂNCIA DEMÉTRIA BOTUCATU Endereço: Rodovia Gastão Dall Farra, Km 04, Botu catu

O bairro abriga diversas iniciativas relacionadas com agricultura biodinâmica, agricultura orgânica, educação, saúde e artes e possui uma bioloja, onde vende produtos e alimentos feitos exclusivamente com ingredientes cultivados no bairro. Bairro sustentável tem ótimas ideias

Foto André Godinho

BAIRRO DEMÉTRIA - BOTUCATU

Foto Walter Contessotti Junior

Gigante está localizado em Bofete, mas melhor vista está em Botucatu

GIGANTE ADORMECIDO As regiões de Botucatu, Pardinho e Bofete possuem formações rochosas chamadas cuestas, que são como montanhas, com um pequeno declive em um dos lados. Isso cria um relevo peculiar que possibilita incríveis vistas do alto dessas montanhas. Na cidade de Bofete está o “Gigante Adormecido”: pedras que vistas de longe formam a imagem de um gigante deitado.

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GIGANTE ADORMECID

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Ap esa r das ped ras est are m local iza das na cid ade de Bof ete , a vis ta pri vile gia da par a o gig ant e fica ent re Bot uca tu e Par din ho, seg uin do a est rad a de ter ra que liga as dua s cid ade s.



#ENTRETENIMENTO

PALAVRAS DA CASA Conheça autores bauruenses – “legítimos” ou “de coração” – e suas produções editoriais mais recentes, incluindo poesias, contos, crônicas, biografia, romance, obra histórica e livro de colorir! Texto Fernanda Villas Bôas Fotos Banco de Imagem e Acervo Pessoal

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m 2015, ano em que completa 119 anos, Bauru oferece para os apaixonados por leitura uma biografia, um romance, dois livros de poesia, um livro de contos, uma antologia de crônicas com viés político e uma obra histórica. Na lista de publicações editoriais, há também um livro para colorir. Essas são algumas das produções que autores nascidos em Bauru ou que escolheram a cidade para viver estão lançando até o final do ano. Acompanhe a trajetória e o perfil de sete deles:

A HISTÓRIA DA ‘DAMA DAS CAMÉLIAS’ O escritor, jornalista e doutorando em literatura Lucius de Mello, 50 anos, revirou o passado da cidade para contar a história da prostituta Eny Cezarino, considerada a cafetina mais famosa do Brasil, que comandou, nos anos 60 e 70, um bordel lendário em Bauru. A obra, uma biografia romanceada de Eny, que faleceu em 1987 aos 70 anos, foi publicada em 2002, mas relançada em 2015 pela editora Planeta, agora com novas fotos e prefácio fresquinho. “A história de Eny Cezarino sempre me fascinou desde quando me mudei para Bauru em 1988”, conta Lucius, que nasceu em Bariri. “Eny é a minha ‘Dama das Camélias’ (ele faz referência ao romance “A Dama das Camélias”, de 1848, do escritor francês Alexandre Dumas, que conta a história do romance entre um estudante de direito e uma cortesã). Encontrei na história desta grande cortesã brasileira um terreno fértil para realizar o sonho de me tornar escritor.”

PING-PONG: Qual foi sua grande motivação para escrever “Eny e o Grande Bordel Brasileiro”? Ao contrário da maioria dos biógrafos, fui na contramão e não quis agregar ao meu nome a força de uma figura consagrada da nossa história ou da nossa cultura. De certa forma, quebrei paradigmas ao escolher ser biógrafo de uma prostituta. Quais autores inspiram você? Machado de Assis, Marcel Proust, Gustave Flaubert, Rainer Maria Rilke, Gabriel García Márquez, Nelson Rodrigues, Jorge Luis Borges, Thomas Mann, Clarice Lispector, Georges Bataille. Qual autor você indica para um leitor iniciante? Machado de Assis. Por que é brasileiro, genial e merece ser conhecido e admirado antes de qualquer outro por todos nós. Qual livro que você gostaria de ter escrito? “Em Busca do Tempo Perdido”, de Marcel Proust. Os sete volumes desta obra trouxeram à luz de uma forma até então inédita um jeito genial de usar a memória – instrumento imprescindível ao escritor, à ficção e à literatura.

+ LUCIUS DE MELLO: Ele também é autor do ensaio “Dois irmãos e seus Precursores – o Mito e a Bíblia na obra de Milton Hatoum” (Humanitas/USP) e do romance histórico “A Travessia da Terra Vermelha – uma saga dos refugiados judeus no Brasil” (Novo Século).

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POEMAS NAS TRILHAS URBANAS O ano de 2015 marca a estreia da pedagoga bauruense Nathalia de Assis Silva, 23 anos, no universo das letras. No segundo semestre, ela lança “Poemas num Ônibus em Movimento”, um título autoexplicativo do seu processo de criação: “Faz alguns anos que escrevo alguns versos, que ficaram engavetados, mas recentemente tenho escrito mais, anotando tudo no bloco de notas do celular, e isso acontece principalmente quando estou no ônibus”, conta. A produção do livro é independente: Nathalia contratou uma editora local, a Canal 6, para confeccionar a obra, incluindo registro, diagramação, capa e impressão. O intuito da autora é vender “Poemas num Ônibus em Movimento” nas redes sociais e no site da editora.

PING-PONG: Qual foi sua grande motivação para escrever “Poemas num Ônibus em Movimento”? A inspiração surge de tudo o que me cerca: pessoas, situações, o cotidiano em si. Não posso deixar de citar o apoio fundamental de uma amiga e escritora, Ana Maria Barbosa Machado, que direcionou o caminho para eu realizar o livro. Quais autores inspiram você? Machado de Assis, Clarice Lispector, Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana, Guimarães Rosa, Paulo Leminski, Luis Fernando Verissimo... Eles esbanjam criatividade na escrita. Qual autor você indica para um leitor iniciante? Indico o grande Machado de Assis, começando por seus contos, “O Apólogo”, “A Missa do Galo”, e depois seus livros. Qual livro que você gostaria de ter escrito? “1984”, de George Orwell. Apesar de ser uma distopia escrita em 1948, vem ao encontro de muitas situações sociopolíticas que vivemos hoje.

+ NATHALIA DE ASSIS: Ela participou de uma antologia poética do Concurso Nacional Novos Poetas- Poesia Livre, lançado em 2015 (Vivara - Editora Nacional).

ROMANCE COM SOTAQUE DE BAURU Ana Sparz é o nome literário da advogada, empresária e também escritora Ana Eliza Esparza Parmegiani, 50 anos, que lança em agosto, em Bauru, “Dez Momentos” pela editora Novo Século. Trata-se de um romance ambientado na cidade. A personagem Raquel volta a Bauru depois de viver por 10 anos nos Estados Unidos. Aqui, seus projetos profissionais e pessoais vão esbarrar nas expectativas da família e segredos do passado virão à tona. Ana Sparz, que se intitula “bauruense de coração”, quer fazer desse primeiro romance o gatilho de uma série batizada de “Outros Caminhos, Novos Destinos”. O livro terá lançamentos em outras cidades brasileiras, como Porto Alegre e Londrina, além da 17ª Bienal Internacional do Rio de Janeiro em setembro.

PING-PONG: Qual foi sua grande motivação para escrever “Dez Momentos”? Meu processo criativo inicia-se com a escolha dos temas com os quais quero trabalhar. O tempo e a fé foram os eleitos na série “Outros Caminhos, Novos Destinos”, da qual “Dez Momentos” faz parte. Me encanta como tempo é revelador e a fé é estabilizadora. As mudanças que o passar do tempo provoca em cada pessoa. Com a fé, ocorre o mesmo. Sua ausência ou sua presença não mudam os fatos, mas mudam a forma como são recebidos, processados e memorizados. Quais autores inspiram você? Jane Austen, Leon Tolstói, Gabriel García Márquez, José Saramago, Louisa May Alcott, Milan Kundera, Thrity Umrigar. Qual autor você indica para um leitor iniciante? “O Meu Pé de Laranja Lima”, de José Mauro de Vasconcelos. Tem narrativa simples e linear, mas consegue prender e encantar o leitor rapidamente. Qual livro que você gostaria de ter escrito? “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen. Embora retrate elementos e costumes de sua época à perfeição, tem trama atemporal, que encanta gerações mundo afora.

+ ANA SPARZ: A autora participa, com crônicas e poemas, de antologias editadas em outros países: “Navegantes” (Itália), “Tempo Mágico” (Portugal) e “Mulheres Escritoras Pelo Mundo” (Estados Unidos, a ser lançado em setembro).

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#ENTRETENIMENTO

POESIA SALPICADA COM PROSA Estudante de pedagogia, supervisor de manutenção de farmácia e escritor, Josmar da Paixão, 48 anos, nasceu em Vitória, no Espírito Santo, mas considera-se “bauruense de coração”. “Cheguei aqui com o intuito de estudar, mas me apaixonei por essa cidade e seu povo acolhedor”, diz. Em outubro, ele lança “Achados”, um mix de contos e poemas. A obra é uma produção independente e leva a assinatura da editora Canal 6. “Achados” estará disponível em livrarias e nas redes sociais. Uma curiosidade: Josmar é membro da Academia Bauruense de Letras.

PING-PONG: Qual foi sua grande motivação para escrever “Achados”? “Tudo é Poesia” e “Achados” foram trabalhos inspirados em minha família. Contaram com o apoio de minha esposa Cinthia. “Tudo é Poesia”, de 2013, é dedicado à minha mãe, Marlene da Paixão, que faleceu no ano anterior ao lançamento do livro. Quais autores inspiram você? O inesquecível poeta Carlos Drummond de Andrade. Na época de ginásio, quando fazia um trabalho de língua portuguesa, Drummond veio a falecer. Chocado por sua perda, escrevi o meu primeiro poema intitulado “Poeta”. Não parei mais. Qual autor você indica para um leitor iniciante? Com certeza, Carlos Drummond de Andrade! Porque seus textos e poemas são inesquecíveis, estão sempre presentes no dia a dia, nas nossas vidas! Qual livro que você gostaria de ter escrito? O romance “Índia, Morada dos Deuses”, do meu grande amigo, o escritor Joaquim Simões Filho.

+ JOSMAR DA PAIXÃO: Ele é autor de “Tudo é Poesia” (Canal 6) e participou de antologias da Academia Bauruense de Letras de 2013 e 2015.

CONTOS INSPIRADOS POR CLARICE Doutora em linguística, jornalista e professora universitária, Érika de Moraes, 38 anos, lançou em junho deste ano seu primeiro livro de contos: “Gota da Vida”. A obra, independente, foi encomendada à editora Canal 6. O trabalho reúne escritos produzidos ao longo dos últimos 15 anos e representou, para Érika, a realização de um sonho. Ela planeja lançar novas obras. “A publicação do primeiro livro de contos me trouxe uma vontade e energia enorme para querer escrever mais! Só peço um pouco de tempo à vida. No meu limite, no meu respiro”, diz. “Gota da Vida” está à venda em livrarias e ganhou página no Facebook (Facebook.com/LivroGotadavida) para ampliar a divulgação.

PING-PONG: Qual foi sua grande motivação para escrever “Gota da Vida”? É um trabalho lento, exercido por lazer e nas horas vagas. Eu não me cobro, não tenho pressa, pois essa não é a minha profissão. É para ser prazeroso. Há momentos em que me sinto extremamente motivada e realizada escrevendo. Há outros, porém, que prefiro dedicar a outras formas de lazer, inclusive a leitura, que é, de fato, o nutriente da escrita. Quais autores inspiram você? Amo o estilo de Clarice Lispector, o modo como trabalha o fluxo de consciência e a alma feminina, acho que trouxe um pouco disso para a minha escrita. Dos autores contemporâneos, sou fã do carioca Rubens Figueiredo, por seu talento e humildade. Qual autor você indica para um leitor iniciante? Indico a Clarice Lispector. Ela é intensa, mas acessível. Qual livro que você gostaria de ter escrito? Não tenho isso! Há muitos livros que admiro, mas justamente porque junto vem a admiração pelo autor. Eu gostaria de ter escrito o que realmente escrevi, o “Gota da Vida”. Por mais simples que ele seja, é meu, sou eu.

+ ÉRIKA DE MORAES: A professora tem bagagem na produção acadêmica: é autora do capítulo “Paixão Pagu - o Ethos em uma Autobiografia”, inserido no livro “Ethos Discursivo” (Editora Contexto), além de artigos publicados em revistas especializadas.

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UM OLHAR SOBRE A POLÍTICA BRASILEIRA Um dos mais experientes escritores bauruenses, Luciano Pires, 56 anos, está lançando neste mês “Me Engana que Eu Gosto”. É seu sétimo livro. Trata-se de uma antologia de crônicas, algumas inéditas, outras postadas em seu portal, o Café Brasil (www.portalcafebrasil.com.br). A publicação é da Reino Editorial e da editora de Pires, Café Brasil. O DNA do novo livro é a política: o autor fala sobre eleições, manifestações populares, mensalão, debates e corrupção. “Abordo as técnicas e as ferramentas que os profissionais da política, escudados por seus marqueteiros, usam para convencer as pessoas a agir conforme os interesses dos grupos políticos e ideológicos”, explica. “Me Engana que Eu Gosto” está disponível na loja virtual do site. Formado em Comunicação, Pires também é cartunista, jornalista, palestrante, além de um ativo produtor de conteúdo na internet. Seu portal Café Brasil reúne artigos e podcasts em que ele discute temas ligados ao mundo corporativo e atualidades, com ênfase em política.

PING-PONG: Qual foi sua grande motivação para escrever “Me Engana que Eu Gosto”? O momento que o Brasil vive e o fato de eu ter sido um daqueles jovens que, 40 anos atrás, estava nas ruas também gritando por mudanças. Passados 40 anos, o que realmente mudou depois que aquela geração chegou ao poder? Quais autores inspiram você? São muitos. Além dos autores clássicos, um que guardo no coração é Rubem Alves, que me deu uma perspectiva fundamental sobre educação no momento em que eu desenvolvia meus atributos de liderança de equipes. Qual autor você indica para um leitor iniciante? Serei coerente. Rubem Alves, com um livrinho precioso: “Entre a Ciência e a Sapiência”. Foi esse que me pescou... Qual livro que você gostaria de ter escrito? “1984”, de George Orwell. Ele antecipou tudo que aí está.

+ LUCIANO PIRES: Ele é também é autor de: “Brasileiros Pocotó – Reflexões sobre a Mediocridade que Assola o Brasil” (produção independente), “Meu Everest” e “Nóis” (Giz Editorial), além de ”Diário de Um Líder” (Original).

UM REGISTRO DA LUTA DOS FERROVIÁRIOS “Sorocabana União e Luta: Uma estrada de ferro no coração do Brasil” (Plena Editorial) é o mais novo livro do escritor bauruense Antonio Pedroso Junior, o “Chinelo”, 61 anos, que é bacharel em direito e um conhecido militante de esquerda da cidade. “Sorocabana” enfoca o histórico de mobilização dos trabalhadores da ferrovia paulista, que ligava Presidente Prudente a Santos e acabou desativada em 2002. O livro cobre o período de 1938 a 1970, década marcada pelo endurecimento do regime militar. A obra foi lançada em junho deste ano no Memorial da Resistência, em São Paulo, e terá outros lançamentos no interior ao longo do segundo semestre. Pedroso Junior pesquisou o tema durante três anos. Para isso, se debruçou sobre os arquivos do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), principal órgão de repressão dos militares. O escritor tem uma afinidade especial com esse período. É de sua autoria “Márcio, o Guerrilheiro”, sobre Márcio Toledo, militante de esquerda bauruense, morto por seus pares em 1971.

PING-PONG: Qual foi sua grande motivação para escrever “Sorocabana União e Luta”? Resgatar a história da lutas da classe ferroviária, suas lideranças e as perseguições sofridas, mesmo porque meu pai era uma dessas lideranças. Quais autores inspiram você? Tito Batini, Fernando Moraes, Jorge Amado e Audálio Dantas. Por suas narrativas claras e objetivas. Qual autor você indica para um leitor iniciante? Tito Batini (autor de “Memórias de um Socialista Congênito”). Qual livro que você gostaria de ter escrito? “As duas guerras de Vlado”, escrito por Audálio Dantas, sobre Vlado Herzog. É uma história fascinante.

+ PEDROSO JUNIOR: Ele também é autor de “Subversivos Anônimos” e “Sargento Darcy, Lugar Tenente de Lamarca”, da Plena Editorial.


#ENTRETENIMENTO

ARTISTA ASSINA LIVRO DE COLORIR PARA ADULTOS Das telas para o papel impresso: foi essa a migração que a artista plástica bauruense Viviane Mendes, 44 anos, experimentou em 2015. Ela é autora de “Pintar Arte”, uma obra que se alinha à febre dos livros de colorir para adultos no Brasil. A obra é uma transposição dos quadros da artista para as páginas, incluindo seus emblemáticos felinos. “Os desenhos têm diferentes espessuras de traços, e isso acaba atendendo a vários gostos”, diz ela. A artista destaca que os livros de colorir ajudam a meditar, favorecem a concentração e desestressam. “Pintar Arte” é um lançamento da editora Idea, que prepara para o segundo semestre ”De que são Feitas as Mulheres”, uma compilação de textos assinados por mulheres de Bauru, que integram o coletivo “Pinks”. A coordenação da obra será de Stella Coube Jacob. O coletivo está comemorando 10 anos na cidade.

EXTRATERRESTRES Publisher da Idea Editora, Rodrigo Coube ressalta que o principal autor do catálogo é Erich Von Däniken, autor suíço de uma controvertida tese sobre a presença de alienígenas na construção das civilizações. Dois livros se destacam: “A História Está Errada” e “Sinais dos Deuses - Uma Viagem Visual da Influência Alienígena no Egito, Espanha, Turquia e Itália”, resultado de 40 anos de pesquisa de Däniken em sites arqueológicos e bibliotecas.

EDITORA LANÇA CONCURSO PARA CELEBRAR ANIVERSÁRIO Para comemorar 10 anos de atuação em Bauru, a editora Canal 6 vai lançar um concurso literário no mês de agosto. Poderão participar escritores de todo o Brasil com mais de 15 anos de idade em três categorias: contos, crônicas e poemas. Os trabalhos deverão ser inéditos. A comissão julgadora será composta por membros da Academia Bauruense de Letras, que atua há 22 anos na cidade. Os autores selecionados terão seus textos publicados numa antologia, que deverá ser publicada em 2015. “O objetivo do concurso é incentivar, quem nunca publicou, a escrever”, diz o diretor da Canal 6, Carlos Eduardo Vieira Fendel. Mais informações sobre o concurso no site da editora: http://canal6.com.br

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# C O LU NA

THE FACEBOOK: UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

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Eduardo Borgo

Advogado

á dizia Paul Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler: “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”. Os meios de comunicação eram controlados pelo governo, sob severo controle da Alemanha nazista, não muito diferente de um passado recente. Até então, uma mentira poderia se tornar verdade. Após décadas de escravidão por uma imprensa tendenciosa e manipuladora, surge um garoto que rompe as barreiras da “verdade” – Mark Zuckerberg, o criador do Facebook. Alguns anos se passaram até que os administradores da imprensa sucumbissem à ideia que a história pode ser contada de várias formas e que seus detentores não mais controlam a informação. Não raro encontramos internautas com cinco mil amigos no Facebook. Uma informação postada por um cidadão comum pode alcançar milhões de pessoas. Há dois anos, como exemplo, postei uma mensagem que atingiu mais de três mil e oitocentos COMPARTILHAMENTOS. Isso é incrível, pois podemos alcançar algo que a imprensa sempre sonhou e ao mesmo tempo temeu.

Não há mais verdades absolutas, em um mundo onde meios de comunicação controlam a mente e a ideologia popular. Há uma fonte de informação inesgotável na internet, capitaneada pelo Facebook, que gera verdadeiro desconforto, e por que não, desespero nos até então “donos da verdade”. Milhares de pessoas foram às ruas manifestar sua indignação contra o governo federal, após articulação, orientada ou não, através das redes sociais, em especial o FB. Há uma nova ordem mundial e nossa cidade, como não poderia ser diferente, entra nessa era para reciclar seus governantes e seus orientadores, pois cada cidadão precisa de apenas uma conexão para acabar com todos os complôs que impedem o crescimento e os limites que nos encabrestam. Basta um clique para mudar a nossa ordem e pelo visto vários posts estão sendo lançados..., alguns em fase embrionária. Parabéns Bauru, e que a tecnologia nos faça cada vez maior, dando-nos voz para expressarmos o que realmente pensamos, sem filtros, sem castas.

AZBAURU.COM.BR

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# C O M P O R TA M E N T O

Eu CURTO A Az! completa cinco anos e muita gente boa resolveu dar os parabéns para a revista. Confira: Fotos Cristiano Zanardi e Reprodução/Internet

Marcelo Bartholomeu: “Referencia em inovação com conteúdo editorial diferenciado, compromisso com a credibilidade da informação e retorno ao anunciante, projeto gráfico moderno e interatividade nas redes sociais. Vocês construíram um dos melhores veículos de imprensa do interior. Orgulho para Bauru e região. Parabéns equipe Az! pelos 5 anos!”

Augusto Florino Dudu Ranieri: “A Revista Az! Bauru veio para preencher uma lacuna de informação que a nossa cidade precisava. Ela é bonita, completa e com padrão de altíssima qualidade. Para mim, ela é uma das melhores do estado de São Paulo e não digo para elogiar e sim a verdade.“

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“A revista é dinâmica e atual de uma linguagem jovem e com reportagens de peso! Sem falar que o resultado da publicidade é ótimo!”


Victor Vieira e Thiago Côncer: “A revista Az! cumpre com o seu papel excepcional de qualidade gráfica,informação e divulgação.”

Cezar Ribeiro:

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Milza Coelho “Revista AZ! é moderna, inteligente, objetiva, competente e completa. Parabéns para toda a equipe e estou certa que a cada dia ficará ainda melhor!”

“A revista tem uma linguagem moderna, objetiva. Sempre inovando. Retrata com qualidade suas matérias, com elevado nível cultural. Parabéns!”

Maria Angela Rondina: “Gosto muito. Reportagens objetivas, fotos espetaculares, novidades e atualidades como foco. Parabéns à equipe.”

Luiz Carlos Rubio de Oliveira (CAIO): “A Revista Az! veio para ficar. É muito bem escrita, produzida e tenho prazer em ler. Parabenizo toda a equipe talentosa pelos 5 anos da Az!.”

AZBAURU.COM.BR

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# C O M P O R TA M E N T O

Zuleika Lemos Gonsalves: “Revista agradável, moderna, interessante, com artigos que superam as expectativas...Nossos cumprimentos pelos 5 anos de vivência e convivência com o bauruense e pelo futuro que desejamos continue com inovações e sucesso!”

Rose Silva: “Amor, Beijo, Cumplicidade , Dedicação, Estilo, Foco, Gratidão, História, Inovação, Justiça, Kabalá, Literatura, Momentos, Natureza, Orientação, Progresso, Respeito, Superação, Trabalho, União, Vida, Workshop, Xacra, Young, Zen... Ingredientes que fazem a diferença nesta receita de credibilidade, personalidade e sucesso.”

Tânia Felix Dias Capelini: “A Revista Az! veio para somar. Com conteúdo e qualidade gráfica excelente ela faz toda a diferença na cidade. Tenho muito orgulho de ser leitora Az!.”

Dr. Ricardo Viegas Berriel: “A Revista Az! tem sido um importante veículo de comunicação de nossa cidade. Traz informações relevantes do nosso cotidiano e tem sido uma grande parceira do Sicredi nos últimos anos.”

João Carlos de Almeida (JOÃOBIDU): “A Az! é um veículo de comunicação moderno, vibrante que não só divulga as boas coisas da cidade, mas também aponta problemas que precisam ser solucionados. Também é uma revista bonita, gostosa e com muito conteúdo.”

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Teresa Cristina Andrade: “Parabéns a toda a equipe pela permanência no mercado, pela dedicação e profissionalismo!”



VC: PENSA


VC: CRIA


ué comunicação

VC: OPINA

Informação é a diferença entre onde você está e onde você quer chegar. Acesse azbauru.com.br/vcpensa e descubra.

Informação de A a Z.


# C O LU NA

QUANTAS BAURUS TEMOS?

C

H.P.A. Henrique Perazzi de Aquino, jornalista e professor de História

ada vez mais quero estar junto de uma Bauru, a escolhida por mim para ao seu lado caminhar, já que é sabido por tudo, todas e todos da existência de várias baurus coexistindo dentro da mesma região administrativa. Mas que negócio é esse de muitas baurus? Nada de tão anormal. Longe de cada um ter a sua, pois isso é coisa de ego inflamado, mas de insuflar a que mais se parece contigo dentro da cartografia existente, essa imensa fronteira mal delimitada de uma cidade em constante construção e mutação. Precisas jogadas, dentro desse incerto tabuleiro de xadrez. A cidade navega conforme a influência dessa ou daquela jogada, poucas ocorridas ao bel prazer. Muita coisa engendrada por trás do pano, esse encobrindo a peça teatral que é a vida e si. O tal Mercadão Municipal sendo insuflado na Estação da NOB, local mais propício para outras atividades e não na Estação da Cia Paulista junto da Feira do Rolo diriam que é o que? Pura movimentação dessas baurus em disputa. Ali mesmo, na área da avenida Pedro de Toledo, quase sai o restauro da estação da Sorocabana e é implantado um conjunto residencial em área abandonada e hoje inservível. Não saiu e não sairá. Foi pura queda de braços dos interesses de algumas baurus em disputa. O tal do Residencial lá na rodovia, o Pamplona, na imaginária divisa cartográfica com Agudos. Ali alguns poucos já imaginavam subverter os limites de todas baurus e repassá-la ao vizinho. Dessa vez não deu certo. Outras tantas deram. Enquanto uns brigam pelos seus limites, subvertem até o existente como na época das Capitanias Hereditárias, construindo onde antes existiam ruas, praças e documentação vigente de outrem, as peças se movem e uma bauru cresce, horizontalmente e verticalmente, eliminando onças, sugando o aquífero e passando com moto-ni-

veladora por cima de reserva ambiental e moral. Não existem mais limites, em algo que até o atual papa combate, mas sensibiliza pouco os donos do poder (daqui e de alhures). Máquinas não são mais desligadas, funcionam ininterruptamente, transformando a antes terra branca em totalmente sem limites. Abusada e insana. Enquanto essa tem vida cega, tendo como objetivo o tal do “progresso”, a maioria vive numa outra, uma dentre tantas, pegando mais leve, sem levar tudo a ferro e fogo, sonhando em se banhar no ribeirão Bauru, em ver restaurada a praça da Feira do Rolo, lugar da maior concentração humana da reunião de todas as aldeias existentes dentro da grande cidade. Uma que sonha com um Sambódromo mais humanizado, um caminhão-palco percorrendo todos os bairros, a saúde no estilo privada sendo praticada no lado público e pulverizada levando em conta o ser humano. Existe uma Bauru com B maiúsculo saindo pelos poros nos bairros populares, ocupando espaços nas praças, fervendo suas feiras, sambando nas quebradas, se reunindo na moita, assando suas carnes nos quintais e aos finais de semana, escarafunchando um lazer inventado por elas e assim por diante. A periférica Bauru marca presença nesse aniversário, pede passagem, avisa que algum dia poderá invadir a avenida e promover o samba a seu modo e jeito, conforme suas conveniências, com os seus adereços, fantasias mais que próprias e estilo só seu. Se essa Bauru resolver tomar conta da cidade, ocupar o asfalto será algo grandioso, deslumbrante, demarcatório de uma nova possibilidade, enredo ainda em elaboração e sob a batuta de milhares de mãos. Talvez um dia isso ocorra e se chegar, veremos raiar um novíssimo dia, virada técnica colocando em xeque-mate as tradicionais relações de poder que marcaram o percurso até hoje. Sonho é com essa Bauru, com outros olhares, saberes e viveres. AZBAURU.COM.BR

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# C O LU NA

MAIS UM ANO PARA BAURU! DE ALEGRIA OU AGONIA?

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Ivan Goffi

Advogado

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ão quero ser desmancha prazer. Quiçá ofuscar a alegria no mês em que Bauru faz mais um aniversário. Entretanto, adoto o pragmatismo como forma de alavancar o desenvolvimento humano, longe de um otimismo cego, que nada contribui, ou do pessimismo doentio, âncora do fracasso. É evidente que devemos nos regozijar e celebrar com alegria a data. Mas, o que é Bauru? Como está sua saúde? Em que contribuímos para seu desenvolvimento? Pragmático ou não, não me parece que tenhamos muito que comemorar. Temos um trânsito caótico, mal elaborado, com gargalos que, a cada mexida da Emdurb, piora-se o que já era ruim. A rotineira prática de instalar lombadas e semáforos parece não ter fim, com um odioso “bloqueio de segurança”, quando fica vermelho para ambas as vias. Sabendo-se disso, virou rotina o motorista bauruense continuar acelerando forte quando o sinal fecha, o que gera situações perigosas o dia todo, em todos os semáforos, sem censura. E a Emdurb se cala. Nossa malha viária é deprimente. Raras ruas ou avenidas não padecem de afundamentos, rachaduras, buracos e remendos remontados a outros remendos. Essas ruas-pururucas provocam solavancos danosos para o veículo e incômodos para os passageiros. Para piorar, os recapeamentos ou obras nas ruas, quando ocorrem, são feitos com padrão de ciclovia mambembe, e acabam

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por virar uma pasta deformada pior que via rural. E a Secretaria de Obras se cala. Nações Unidas e Vitória Régia. Outrora, cartão postal da cidade, hoje, depois de anos de descaso, é o portal do inferno. Grama não existe mais, substituída por braquiária. Erosões horríveis fazem parte do cenário desértico dos canteiros. Muitas delas chegam a mais de dois metros de profundidade, expondo raízes e encanamento. Asfalto da avenida? Sem comentários. Calçadas feias e semidestruídas são lugar comum. E a Dipave se cala. Qualquer cidadão mais atento perceberá que nunca se cortou tantas árvores, sempre com a cartorial justificativa de “estava velha e doente”. É quase um carimbo. Não há projeto de plantio e a fiscalização é nula. Quadras e quadras estão se transformando em frigideiras de concreto, fazendo qualquer passeio no verão ser algo insuportável. Canteiros de avenidas e praças - as poucas mantidas pela prefeitura - nunca receberam plantios. Quando muito, colocam algumas palmeiras esquálidas. O aquecimento global agradece o desmazelo. E a Semma se cala. Ainda poderia falar das agressivas canaletas em cruzamentos, das bocas-de-lobo que quebram rodas, da sujeira e da desordem, mas oxalá um dia teremos um administrador com espírito inovador e preocupação real com o futuro de nossa cidade. Até lá, infelizmente, só nos resta desejar mais um “Feliz aniversário, Bauru”.



# VA R I E D A D E S

CRUZADAS DE

BAURU

No mês de aniversário de Bauru, a Az! traz para você uma cruzadinha especial sobre a cidade, com informações históricas e personalidades locais, em um verdadeiro teste de conhecimento

Por Rumilson Castro

*Respostas no site da Az!: azbauru.com.br

VERTICAIS 1. Apelido de Roberto Franqueira, bauruense, campeão do Brasileirão em 1977. 2. Campeão brasileiro em 1985, natural de Bauru. 3. “Fazenda das (?)”, adquirida em 1856 por Felicíssimo Antônio Pereira, oriundo de Minas Gerais. 5. (?) Hippolito, cientista política, historiadora e conferencista, natural de Bauru. 7. Ocorrência de triste memória no Estádio Alfredo de Castilho, durante o jogo contra o São Paulo em 1958. 9. “Baixada do (?)”, local próximo ao Córrego das Flores, marco do comércio bauruense. 10. (?) Dota, bairro com comércio próprio, facilitando as compras da população local. 11. (?) Kara, atriz bauruense, intérprete de Raquel no filme longa-metragem “Juventude Inventada”. 12. Localizado na Praça Rui Barbosa, mantendo a arquitetura do início do século. 15. Caminhão-(?), que tombou em 13/08/1976 na perto do Vitória Régia, causando explosão na avenida Nações Unidas, por ocasião da visita do então presidente Ernesto Geisel. 17. (?) Pinto Neto, bauruense considerado o “Pai do Sanduíche Bauru”, após dar a receita do mesmo para um garçon do bar Ponto Chic, sito no Largo do Paissandú em São Paulo, no longínquo ano de 1934. 18. Homônimo de imperador romano, natural de Bauru, último atleta a cobrar pênalti contra a França na Copa do México, em 1986. 21. Luiz Carlos (?), jornalista bauruense, marcado pela cobertura da queda do “Muro de Berlim” em 1989, a serviço da Rede Manchete. 22. José Carlos de (?) Figueiredo, intendente em 1912, responsável pela instalação do 1º sistema de abastecimento de água de Bauru. 23. (?) Sörensen, expoente do meio artístico bauruense, criador visual do programa semanal “Fantástico o Show da Vida”. 25. (?) Municipal de Bauru, o segundo do segmento inaugurado no Brasil, logo após a inauguração do referido da Marquês de Sapucaí. 27. “Casa (?)”, alfaiataria instalada na cidade em 1924, comandada por Itacolomy e seu pai. 29. “Vitória-(?)”, o principal parque da cidade.

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31. “(?) de Bauru”, apelido da leishmaniose, doença crônica transmitida por mosquito, cuja epidemia se alastrou pela cidade no começo do século XX. 32. (?) Ângelo Ruiz, maestro, autor do hino do Noroeste. 33. Animal, outrora existente na região, cuja figura está inserida no Brasão de Armas de Bauru.

HORIZONTAIS 3. “(?) da Bondade”, festa filantrópica anual em Bauru, para arrecadar fundos para a APAE. 4. Elpídio (?) Júnior, saudoso bauruense, correspondente internacional em Paris da Rádio Jovem Pan. 6. (?) de Lima, político bauruense, Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo no biênio 1987/88. 8. Tipo do solo predominante em Bauru, cujas áreas estão sujeitas à ocorrência de grandes voçorocas. 10. Bauruense, ex-parceiro de João Mineiro, famosa dupla sertaneja. 13. (?) Ferreira Leite, oriundo de Minas Gerais, fundador de Bauru. 14. Palmirinha (?), bauruense, culinarista e apresentadora de TV. 16. (?) Simonetti, presidente do Centro Espírita Amor e Caridade de Bauru, durante 36 anos. 19. “Igreja (?)”, fundada em 1951, construída seguindo o padrão da arquitetura de sua sede em Tenri no Japão. 20. “(?) Vigilat”, lema do Município de Bauru. 24. Clube de Portugal, adversário do Noroeste em jogo comemorativo do “Centenário” da Locomotiva Vermelha. 26. (?) Silva, bauruense, político e engenheiro aeronáutico, Ministro da Infra-Estrutura no período de 15/3/1990 a 27/3/1991. 28. (?) Segalla, saudoso inspetor do Banco do Brasil e diretor financeiro do Bauru Tênis Clube. 30. Luciano (?), escritor e cartunista bauruense. 34. (?) Avallone Junior, empresário e político fundador do jornal Diário de Bauru. 35. “Caingangues e (?)”, grupos indígenas, outrora rivais do território, ora ocupado por Bauru. 36. Dr. Luiz (?) Carrijo Coube, ex-prefeito, fundador da Fundação Educacional de Bauru, atual Unesp. 37. “Casa (?)”, primeira loja do ramo de ferragens instalada na Rua Batista de Carvalho. 38. Rio, cuja nascente em Agudos, abastece de água a cidade de Bauru.


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#TIRANDO O CHAPÉU

MURAL PARTICIPI

O

mural PARTICIPI, fundado por Giovani Vieira e Paula Monezzi, teve efêmera duração, estando no ar durante um ano e meio, após dois anos de pesquisas de Giovani em seu curso de graduação na UNESP. Engolido pelas necessidades do mundo capitalista, entretanto, deixou plantadas sementes de boa qualidade. A liberdade de expressão e a prioridade nas informações, fazendo uma imprensa plural e democrática, foram a tônica do mural em sua curta existência, que já deixa saudades em todos aqueles que se acostumaram com o jeito efetivamente cidadão de fazer noticias. Prefiro afirmar que o PARTICIPI não acabou e sim, hibernou no aguardo do momento propicio de retomar suas atividades. Considero importante o mural para a comunidade bauruense, da mesma forma que o jornal

semanário A RAZÃO, que circulou em nossa cidade entre 1917 e 1920, servindo igualmente como trincheira da liberdade de imprensa e principalmente, da liberdade de informar. Quem sabe, entre a jovem equipe do PARTICIPI não esteja surgindo um novo Tito Batini que aos 14 anos de idade já escrevia para o CORREIO DA MANHÃ de Manoel Sandim, indo posteriormente para São Paulo onde se transformou em jornalista de respeito e escritor de sucesso. Enfim, esperamos que as sementes plantadas por Giovani, Paula e Cia., germinem com força, trazendo para nossa cidade, a pluralidade de informações e principalmente, a democratização da imprensa local. E pela coragem de investir na mídia alternativa, sem rótulos ou rabo preso, é que no mês do aniversario de nossa cidade, tiro o chapéu para estes dois jovens, determinados e principalmente, com coragem de vencer.

Da esq. para a dir. Paula Monezzi, Izabel Takamatsu, Giovani Vieira, Mariana Duré, Marcelo Pícoli e Carlos Eduardo Arruda: equipe

C h i n e lo

Antonio Pedroso Junior, o Chinelo, é escritor filiado a União Brasileira de Escritores – UBE. Autor de diversos livros, entre eles Subversivos Anônimos e Sargento Darcy, Lugar Tenente de Lamarca

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R E V I S TA A Z ! 5 A N O S

★ AGOSTO

2015


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