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GENTE&GESTÃO

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Estrutura

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Dirceu Tiegs

} É Diretor de Gente & Gestão da Rede Lojacorr (Chief Human Resources Officer – CHRO)

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} Possui mais de 20 anos de experiência em seguros, atuou como Diretor Geral, Vice-Presidente, Diretor estatuário de empresas como MAPFRE Brasil e BB MAPFRE, nas áreas de Negócios, Planejamento, Operações. Diretor responsável em entidades como Sindicato das seguradoras PR e RJ, ANS, Susep e na Federação das Seguradoras. Administrador, com certificação em Global Management Program e Advanced Master Program pela IESE (Espanha), pós-graduado em Marketing e Propaganda pela FAE, tem MBA em Gestão empresarial pela FGV e é Conselheiro de Administração formado pelo IBGC.

A CONVICÇÃO QUE TENHO É DE QUE SEGURO EXISTIRÁ EM 2046, DE QUE A PROFISSÃO DO CORRETOR DE SEGUROS EXISTIRÁ, TALVEZ NÃO COM ESTE NOME, MAS COM A RELEVÂNCIA QUE TINHA EM 1996

O SEGURO EM 2046

Na década em que José Heitor, Marlise e Diogo fundaram a Rede Lojacorr, a previsibilidade sobre a vida profissional de um adolescente que entrasse no Ensino Médio era muito mais precisa do que nos anos 2021. Nos anos 90, algumas profissões também se extinguiam, mas em velocidade baixa e a evolução tecnológica era perfeitamente compatível com nossa capacidade de assimilação.

Atualmente, um jovem de 15 anos está atento, pois as mudanças no mercado de trabalho serão enormes e, se esta pessoa cumprir Ensino Médio e universidade em oito anos, novas profissões terão surgido. Acredita-se que, durante a vida laboral produtiva, deverão haver pelo menos quatro ciclos de aprendizado, ou de mudança na profissão. Desaprender e aprender novamente. Esta é a tendência atual, junto com o empreendedorismo e a tomada de riscos.

Bem, e o seguro? No início dos anos 90, então com um filho de quatro anos, comprei uma apólice de vida numa agência bancária e, no final dos anos 90 soube, através de um corretor de seguros, que a proteção da minha família era pífia. Poderiam viver por seis meses com a indenização do seguro.

Em 2021, já com o processo 100% digitalizado, não mudou muita coisa no que diz respeito ao seguro e sua distribuição. Os bancos e demais distribuidores são digitais e vendes apólices com poucos cliques, disponíveis em plataformas variadas mas, invariavelmente, seguem vendendo produtos que não atendem ao que o cliente realmente necessita.

Os seguros evoluíram muito além da digitalização nestes 25 anos. A quantidade de produtos aumentou significativamente, assim como ramos, coberturas, assistências, meios de pagamento e até mesmo meios de distribuição.

A profissão do corretor de seguros também evoluiu muito, assim como a de um médico, que reinava soberano, e hoje o cliente já chega com uma segunda opinião, a do Dr. Google.

Todos somos impactados pela democratização da informação. Sabemos que o mundo será diferente em 10, 15 ou 25 anos, mas também conseguimos afirmar que as pessoas precisarão de um teto, alimentos, saúde, educação, lazer, viagens e a proteção do seguro para manutenção do status quo da pessoa, da família ou da empresa.

Os produtos serão outros, coberturas que nem imaginaríamos serem possíveis, meios de pagamento e moedas que ainda não existem, com tecnologias a serem inventadas e substituídas num círculo sem fim.

Mas a convicção que tenho é de que seguro existirá em 2046, de que a profissão do corretor de seguros existirá, talvez não com este nome, mas com a relevância que tinha em 1996. 'Proteger mais e melhor os brasileiros' será também um propósito das novas gerações da Rede Lojacorr, que então será uma jovem empresa de 50 anos.

O que permanece é a mudança, vamos experimentando e desenvolvendo nossa tecnologia, a serviço dos clientes no mundo Fígital.

O consumidor quer a conveniência da tecnologia, mas também quer e necessita da consultoria do corretor de seguros. Sigamos juntos, aproveitando essa bonita jornada.

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