Revista Crescimento Profissional - Abril 2016 by Revista Crescimento Profissional

Edição Abril 2016

liderança liderança liderança liderança revista comunicação comunicação comunicação comunicação prossionalismo prossionalismo prossionalismo prossionalismo CRESCIMENTO P R O F I S S I O N A L

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - VENDA PROIBIDA

motivação motivação motivação motivação v e n COMO d a s v eLIDERAR n d a s v EQUIPES e n d a s v eEM n d a s atendimento atendimento atendimento atendimento o r a t ó r i a TEMPOS o r a t ó r i a DE o r aCRISE tória oratória competência competência competência competência liderança liderança liderança liderança comunicação comunicação comunicação comunicação Pág 10

prossionalismo prossionalismo prossionalismo prossionalismo

motivação atitude v e n d a s atendimento competência liderança comunicação

motivação atitude v e n d a s atendimento competência liderança comunicação Motivação Professor Gretz

Turbine Suas Vendas Marcelo Ortega

prossionalismo prossionalismo prossionalismo prossionalismo

motivação v e n d a s atendimento oratória competência

Papo De Líder Cersi Machado

motivação v e n d a s atendimento oratória competência

Atitude Leila Navarro

Oratória Romero Machado

motivação v e n d a s atendimento oratória competência

crescimentoprossional.net

AQUI NÃO TEM PROMOÇÃO,

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A LIDERANÇA TAMBÉM ESTÁ EM CRISE? Prezado leitor, não é novidade a ninguém que o Brasil enfrenta um momento di cil. A crise reflete no ambiente empresarial, gerando um clima de incerteza e descontentamento em todos os setores. As empresas não podem parar de vender, é preciso assumir riscos e buscar aperfeiçoar estratégias para manter a sobrevivência do negócio. Para isso, as organizações precisam de equipes competentes e comprome das, pois é através das pessoas que os resultados acontecem. Por essa razão, nós levantamos o seguinte ques onamento: como liderar uma equipe em momentos de crise? Este é o “cerne” da segunda edição de 2016 da Revista Crescimento Profissional: Como deve agir um líder de equipe para conseguir o comprome mento de todos? Como manter o clima de confiança, já que o mercado está cheio de incertezas de todos os lados? Para nos ajudar a responder esses ques onamentos, convidados o especialista em gestão de pessoas, Tom Coelho. Confira a matéria de capa, pág. 10. Na seção “papo de líder”, você pode conferir outro assunto relacionado à liderança: delegação de competência, escrito por Cersi Machado. Nesta edição, o tema liderança realmente está em alta, mas, também contamos com assunto relacionado às vendas, com a par cipação de Marcelo Ortega em “turbine suas vendas”. Você sabia que um dos maiores medos que o ser humano possui é o de falar em público? Pois é, esse tema de suma importância é abordado pelo especialista em oratória, Romero Machado. Não deixe de se inspirar com as ideias de Leila Navarro, com um assunto sobre asser vidade na seção “a tude”, e com o texto mo vacional do Professor Gretz. Boa Leitura!

Prevenir acidentes é pensar no futuro

Daniela Pacheco Jornalista

Índice

Pg 04 Pg 06 Pg 08 Pg 10 Pg 12 Pg 13 Pg 14 Pg 16 Pg 18 Pg 19

Turbine suas vendas - Marcelo Ortega Papo de líder - Cersi Machado Dicas de leitura Capa - Como liderar uma equipe em tempos de crise Onde se qualiﬁcar? Atitude - Leila Navarro Oratória – Romero Machado Motivação - Prof. Gretz Inspiração Humor Empresarial

Expediente Coordenador: Cersi Machado. Jornalista: Daniela Pacheco (SC 3479 JP). Diagramação: Everton Alves Colunistas: Marcelo Ortega, Cersi Machado, Leila Navarro, Romero Machado, Professor Gretz. Especialista convidado: Tom Coelho Tiragem: 2.000 exemplares. Para anunciar: 67. 3421.2164 Site: www.crescimentoproﬁssional.net Facebook: crescimentoproﬁssional

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TURBINE SUAS VENDAS

5PARAFATORES PROSPECTAR MAIS E VENDER MELHOR

enho desenhado há uma década diferentes métodos e estudado poderosas estratégias e técnicas para ajudar meus clientes a abrir novos mercados, ampliar vendas em clientes ativos e mudar o status de clientes que não compram mais para que sejam ativos compradores novamente. O aspecto mais importante na hora de começar qualquer estratégia de ampliação do volume de vendas é a análise do estado atual de sua empresa e de cada vendedor. O processo de vendas é um ciclo absolutamente exato, não pode ser abstrato. Uma equipe de vendas tem seu número médio de conversão de propostas em negócios, de prospects em clientes, de ofertas em pedidos conﬁrmados. A maioria das empresas incorre num problema grave: não conseguem ter previsões assertivas de vendas por que seus vendedores não estão no controle do processo de vendas e não sabem quando e se o cliente vai comprar de fato. Isso as torna uma empresa que intitulo como fábrica de propostas vazias. Se pensar estrategicamente, vale muito mais investir na qualiﬁcação de cada negócio do que oferecer a torto e a direito sem saber se fechará a venda. Existem cinco fatores a serem considerados para aumentar o potencial dos negócios e o volume de vendas realizadas de fato: 1º. É preciso calcular um número médio de conversão de propostas em vendas por vendedor. Com quantos clientes potenciais um vendedor consegue falar por mês e quantos se transformam em negócios fechados. Exemplo: a cada dez clientes, se três fecham, temos um indicador próximo de 30%.

“Qualicar os clientes em quente, morno e frio é uma simples maneira de dar foco no que interessa.” 4

2º. Quais os motivos de não venda: se um vendedor perde muitas propostas, está sem dúvida gastando dinheiro e tempo com ações erradas ou com as pessoas incertas. Para descobrir isso é preciso que cada vendedor se atente melhor a etapa da qualiﬁcação do cliente: quem decidiria pela compra? O vendedor estava falando com a pessoa certa na empresa ou na família dela? Existia verba, poder de compra? Tinha urgência? A necessidade foi bem mapeada ou ﬁzemos a proposta ou oferta bem rapidamente, sem realizar perguntas investigativas? 3º. A meta do vendedor deve ter congruência com o volume de prospecção existente no mesmo período: Se um vendedor precisa fechar 100.000,00 num mês, logo precisa pensar no mínimo que de forma linear terá que realizar 25.000,00 por semana, 5000,00 por dia, certo? No entanto, ele possui um volume de prospecção inferior somando todos os negócios possíveis, calculando uma média de valor por negócio e somando todo o faturamento que estes podem atingir, temos um número de 90.000,00 no mês e, isto quer dizer que, existe algo errado. Há necessidade de aumentar muito o volume de prospecção para pensar em atingir a meta. Costumo dizer que um bom volume para quem quer vender no mês o que precisa é ter pelo menos três vezes mais o valor da meta em negócios prospectados. Exemplo: ter 300.000,00 de negócios no mês, distribuídos nas quatro semanas de forma verdadeira, sabendo controlar o tempo do cliente, o vendedor tem mais chance de atingir a meta. 4º. A liderança precisa analisar e corrigir desvios: citei a divisão do mês em semanas, por que é preciso sempre dividir o objetivo que se quer atingir em partes menores. A cada semana você terá como medir se está no caminho certo e jamais deve deixar tudo para o

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TURBINE SUAS VENDAS

“A meta do vendedor deve ter congruência com o volume de prospecção existente no mesmo período” último momento, no caso, a quarta semana do mês. Até por que existem clientes comprando em todas as semanas do mês, certo? O gerente de vendas inteligente acompanha e mostra ao vendedor estas evidências e criam juntos novos planos de prospecção e qualificação do cliente para a conquista do resultado. 5º. O tempo deve ser precioso e bem administrado: um vendedor não pode perder tempo com aquilo que dá mais preferência, muitas vezes, a rotina pouco produtiva que toma conta da agenda e não traz a conquista de sua meta. Parte do seu tempo será para cuidar dos negócios novos, ainda que “frios”. Mas todo foco deve estar em desenvolver clientes mais qualificados, com propensão a comprar naquele período, aqueles qualificados, que deram informações concretas e tem condições financeiras para tanto. Qualificar os clientes em “quente”, “morno” e “frio” é uma simples maneira de dar foco no que interessa. Além disso, o vendedor deve ter disponibilidade para prospectar novos mercados, mas jamais deve se esquecer de cuidar dos clientes ativos (que compraram recentemente), pois eles indicam e compram mais e mais. O vendedor deve ainda se lembrar que em toda empresa existe uma lista de clientes inativos, aqueles que compraram e nunca mais voltaram, portanto faça algo para que eles voltem. Eu diria assim, para concluir, dedicar a maior parte do tempo na qualificação dos prospects e fazer os clientes da empresa comprar de novo, mais e mais, certamente aumenta e muito suas vendas. Em empresas em que mudamos a rotina da equipe e demos um novo jeito de analisar e atuar nos negócios aferindo aumento de 30 a 50% nas vendas individuais. Se quiser saber mais sobre como alcançar metas acesse o site www.marceloortega.com.br e você encontrará muito conteúdo e ainda uma sessão chamada “papo de vendas”, diretamente comigo.

Palestrante, treinador, consultor em vendas e autor do bestseller Sucesso em Vendas, Editora Saraiva, dentre outros livros e materiais de treinamento.

Site: www.marceloortega.com.br Fanpage: facebook.com/palestantedevendas

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magine um pássaro com uma asa só, dificilmente ele conseguirá alçar grandes voos. Um líder que não sabe delegar competências é como se fosse um pássaro de uma asa só. Saber delegar é uma necessidade dentro das organizações que precisa ser preenchida por aqueles que ocupam cargos de liderança, é uma das habilidades mais importantes que um líder deve dominar. Aquele profissional que trabalha focado em urgências a todo instante, que não conhece profundamente os seus liderados, que não escuta as pessoas que trabalham sob seu comando, e que tem metas audaciosas para cumprir, mas não sabe delegar, está longe de ser um verdadeiro líder. Está mais para um administrador de crises do que um líder eficaz.

PAPO DE LIDER

PARA LIDERAR É PRECISO SABER DELEGAR Como delegar tarefas e fazer a equipe evoluir na direção dos objetivos da empresa?

O líder que sabe delegar descentraliza, e ao fazer isso, ele passa autonomia para o seu liderado. A delegação pode ser uma ferramenta que permitirá o crescimento e aprendizado dos colaboradores. É importante entender que o líder, ao fazer o uso da delegação, deverá ter a capacidade de tolerar erros e ter flexibilidade, pois um erro muito comum é pensar que ao delegar o líder estará dando a responsabilidade ao liderado. Na verdade, quando se delega, a responsabilidade é toda do líder, porém, ele deverá fazer com que o colaborador que recebeu a delegação se sinta responsável para assumir o compromisso. Quando se delega deve-se seguir os seguintes critérios: - Estabelecer um clima de empatia quando for transmitir a tarefa. Crie pontos de identificação, fale a linguagem do colaborador. Lembre-se que é tarefa do líder criar um ambiente de entendimento no processo de delegação. - Apresentar os motivos pelas quais você vai delegar, ou seja, a importância da tarefa ou atribuição. Quando as pessoas conhecem o objetivo da tarefa que lhes foi designada podem tomar decisões mais acertadas. É preciso situar a contribuição do trabalho de cada um. Muitos colaboradores não se comprometem a fazer o que tem que ser feito porque não sabem realmente qual é a importância da tarefa, desconhecem qual é o significado daquilo que terão que executar. Ninguém se propõe a fazer algo com entusiasmo e dedicação se aquilo que for feito não tiver motivos significativos. - Apresentar o motivo por ter escolhido aquele colaborador. Na grande maioria das vezes, a delegação não funciona porque o liderado que recebe a função não se sente importante para fazer tal tarefa. É fundamental ressaltar para o liderado os motivos que 6

“O LÍDER QUE SABE DELEGAR DESCENTRALIZA, E AO FAZER ISSO, ELE PASSA AUTONOMIA PA R A O S E U L I D E R A D O. A DELEGAÇÃO PODE SER UMA FERRAMENTA QUE PERMITIRÁ O CRESCIMENTO E APRENDIZADO DOS COLABORADORES.” levou você, líder, a escolhê-lo, ou seja, a competência, a maturidade, a experiência dele, entre outros fatores usados como critério de sua escolha. Quando alguém se sente importante para fazer determinada tarefa, fará com mais empenho.

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CRESCIMENTO P R O F I S S I O N A L - Apresentar a tarefa de forma clara. Não tenha receio de dar detalhes daquilo que terá que ser executado. Infelizmente presta-se pouca atenção a essa etapa da delegação, pois pode parecer óbvio, porém, para garantir bons resultados é importante gastar um tempo para analisar com detalhes o trabalho a ser executado. Ora, se é importante a tarefa, devese esclarecer como praticá-la da melhor maneira possível, ou seja, o foco tem que estar direcionado para o resultado. E para se chegar ao resultado de forma satisfatória, defina a tarefa esclarecendo o que fazer, como fazer, quando fazer, onde fazer, etc. Lembre-se de determinar um tempo justo para a conclusão da tarefa. Se você delega uma atividade, mas não coloca limite de tempo para a execução, o colaborador poderá usar um espaço de tempo que ele considere apropriado. - Busque confirmação sobre o que foi delegado – obtenha um feedback. Pergunte ao liderado: “para que eu saiba se fui claro com você, qual é a importância da tarefa?” Buscar confirmação ajuda a verificar se ficou alguma dúvida, ou alguma distorção, o que é possível em qualquer comunicação entre as pessoas. Dessa forma, eliminam-se os possíveis bloqueios de comunicação para evitar falhas futuras. - Aponte as expectativas. Se o liderado não sabe o que se espera dele, ficará difícil que atenda as expectativas. Depois de transmitir a tarefa e buscar confirmação, diga ao colaborador o que você espera dele durante a execução da tarefa. Mostre a ele que você tem boas expectativas. Ao fazer isso, defina com o colaborador quais são os comportamentos considerados como bom desempenho. Essa etapa é fundamental no processo de delegação, pois não basta apenas executar uma tarefa, é importante executála com qualidade. Quando delegar, deixe a certeza de que o liderado poderá contar com você, que ele não está sozinho. Acompanhe indiretamente e se precisar intervir, dê apoio e segurança, mostrando os caminhos que o levarão ao êxito. Liderar é ajudar as pessoas a obterem sucesso naquilo que elas fazem. Para liderar eficazmente é preciso saber delegar, apoiar, acompanhar e ser um servidor. Portanto, dê a oportunidade de crescimento a sua equipe, delegue certo. Defina com todos da equipe quais são as metas a serem alcançadas e dê o foco ao seu time de trabalho, pois uma equipe apática e sem produtividade pode ser um sinal de uma liderança que não sabe delegar na direção do sucesso.

PAPO DE LIDER

Neste livro, Tom Coelho pretende conscientizar as pessoas de que existem sete vidas diferentes, simultâneas e indissociáveis, e que, por meio delas, o leitor vai encontrar a oportunidade de reﬂetir a respeito de sua existência, entendendo melhor o seu comportamento e suas aspirações, bem como de todos que o cercam. Este livro é um bom guia para quem acredita que pode mudar o mundo, começando por melhorar a si mesmo Editora: Saraiva

A partir de uma linha de trabalho baseada numa síntese da visão oriental e ocidental, a autora Susan Andrews, mostra como transformar a raiva, o medo e a depressão em energia positiva e, dessa forma, encontrar o centro da estabilidade e da tranquilidade em cada um. Explica também o que é estresse, indicando como atitudes simples podem melhorar a nossa vida, além de alertar para o estresse causado pela enchente de informações a que somos submetidos todos os dias.

Editora: Ágora

Você se considera um verdadeiro líder? Como os seus liderados o vêem? Essas duas perguntas são vitais para o exercício da liderança no mundo em que vivemos. Não basta o conhecimento teórico. Existem determinadas normas cuja prática é fundamental para o êxito de qualquer líder e de todo aquele que pretende exercer uma função de liderança. Este livro vai auxiliar o leitor a desenvolver suas técnicas e práticas de liderança,

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COMO LIDERAR UMA

Brasil está passando por uma crise política e econômica, o país está em desordem, e isso certamente inﬂuencia o ambiente empresarial. O momento atual é de incertezas, exigindo decisões rápidas por parte dos gestores das empresas, gerando cortes no orçamento, e, em muitos casos, a solução é diminuir o quadro de pessoal. Obviamente que os desligamentos acabam deixando muita gente insegura, pois o funcionário que continua trabalhando vê que a empresa não está comercializando como deveria, ele escuta rumores de outros departamentos que as demissões irão continuar acontecendo, e para piorar, ele recebe de todos os lados notícias sobre a crise que ainda vai durar um bom tempo.

Daniela Pacheco

Neste cenário, a figura do líder se torna fundamental, pois a capacidade de liderança é muito valorizada no âmbito profissional. E as razões para essa valorização são as mais diversas: as equipes precisam manter o foco para não desanimar, elas precisam de direção para gerar bons resultados, o clima de trabalho precisa ser desafiador e ao mesmo tempo satisfatório, é necessário contar com uma liderança sólida a ser seguida. Por esse motivo, a presença de verdadeiros líderes junto às equipes é fundamental para indicar os rumos certos. Mas é muito comum encontrar profissionais que ocupam cargos de liderança e não desempenham um bom papel como líderes. São bons gerentes, porém não são verdadeiros líderes de equipes. Um líder é aquele que trabalha com a missão de estimular cada indivíduo a dar o melhor de si. Um líder promove ações para criar um ambiente favorável ao trabalho, principalmente em momentos de turbulência que o mercado enfrenta. Por:

Jornalista, Especialista em Gestão e Marketing Estratégico de Negócios

De acordo com o treinador empresarial Cersi Machado, “um dos atributos principais da liderança é a capacidade de administrar as adversidades. É questão de sobrevivência para as empresas, de qualquer atividade e de qualquer porte, ter líderes em lugar de chefes que incentivem a participação das pessoas e que promovam o engajamento de todos na busca pela superação dos resultados, visando vencer a crise.’’

Para reverter o clima de insegurança que se instaura por conta do efeito psicológico da crise, é preciso que os colaboradores confiem nas mudanças que serão necessárias, todos devem confiar que a fase difícil é passageira. Por isso, o líder assume o papel de transmissor da confiança, ele é quem promove o “porto seguro” junto à equipe. Para fortalecer o clima de confiança, o líder não precisa de devaneios e nem de demagogia. Sem abrir mão de ser realista, o líder deve procurar unir a equipe para que todos trabalhem focados a vencer a fase complexa. A consequência desse comprometimento da liderança será a formação de um grupo de colaboradores conscientes de que podem se tornar protagonistas dos bons resultados. “O engajamento responsável da equipe é o que garantirá a sobrevivência da empresa, e, é claro, o emprego de todos os envolvidos. Entender o que está acontecendo com o mercado brasileiro, buscar informações, se preparar, e assumir que existem alternativas para garantir bons resultados mesmo diante das incertezas, é o que toda empresa precisa começar a fazer. E isso começa a partir da liderança”, afirma Machado. Na matéria dessa edição convidamos um dos principais especialistas do Brasil em liderança, Tom Coelho. Ele respondeu algumas questões

EQUIPE EM TEMPOS DE CRISE

MATÉRIA DE CAPA

relacionadas ao papel do líder diante desse cenário caótico que inﬂuencia as empresas. Tom é educador, palestrante em gestão de pessoas e negócios, escritor com artigos publicados em 17 países e autor de oito livros. Conﬁra a entrevista:

A atual crise econômica e política que toma conta do país pode influenciar o desempenho de uma equipe dentro de uma empresa? Certamente! Seria demagógico dizer que não, utilizando argumentos do tipo “a crise traz oportunidades”. O fato é que estamos diante de dois anos de retração dos indicadores econômicos em nosso país. A inflação só não está mais elevada devido à queda no consumo interno. A retomada do crescimento não se dará antes de 2018 e tudo depende de definições no âmbito político. Portanto, este cenário afeta diretamente a rentabilidade e competitividade das empresas e, por conseguinte, o desempenho dos profissionais. Diante do momento econômico desfavorável que o Brasil vivencia, muitas empresas acabam desligando funcionários para reduzir despesas. Isso acaba gerando um clima de insegurança na equipe que continua trabalhando. Então, o que um líder de equipe pode fazer para que o clima do trabalho não seja prejudicado? O primeiro passo é adotar a transparência no diálogo, apresentando dados que justifiquem as demissões feitas, respaldadas, por exemplo, na queda das vendas, elevação da inadimplência ou elevação dos custos financeiros da empresa, caso esteja endividada. Feito isso, é essencial conclamar aos demais colaboradores sobre a importância de se dedicarem, exercendo suas atividades com excelência, primando pela qualidade e buscando a redução de custos sempre que possível. A realização de reuniões periódicas com grupos diversos para debater soluções é uma forma de unir a equipe e promover o protagonismo. Um líder também pode sentir os efeitos da crise, e por esse motivo, ele pode ser cobrado ainda mais para que os resultados não sejam prejudicados. O que um líder deve fazer para se manter motivado? Cabe ao líder buscar informações, promover debates e apresentar sugestões para reversão do quadro. Apoiado em estatísticas concretas e propostas exequíveis, o líder terá condições de embasar decisões pragmáticas. A desmotivação decorre de um sentimento de impotência, quando o que precisa e deve ser feito ou é refutado pela alta hierarquia ou não recebe a adesão da equipe. No primeiro caso, o líder deve argumentar assertivamente para conquistar o apoio dos demais. No segundo caso, o segredo está na comunicação, fazendo com que os colaboradores sintam-se envolvidos e engajados. Na sua opinião, quais são os principais papeis do líder junto às equipes nos momentos de incertezas e turbulências? -Segurança: demonstrar que está no controle e que tem autonomia para exercê-lo; -Confiança: transmitir credibilidade à equipe, posicionando-se como uma referência digna de ser seguida; Educador, palestrante em gestão de pessoas e negócios, escritor com ar gos publicados em 17 países e autor de sete livros.

-Comunicação: adotar a política de portas abertas, colocando-se à disposição com autenticidade, sabendo escutar, compartilhando informações e dando feedback sempre que possível.

E-mail: tomcoelho@tomcoelho.com.br Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.lbr

Tom Coelho

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ATITUDE 'também' depende da capacidade de dizer não!

escritor norte-americano Ernest Hermingway dizia que tardamos dois anos para aprender a andar e falar, e a vida toda para aprender a calar. Mas se pensarmos um pouco, concluiremos que há muitas outras coisas importantes que não chegamos a aprender ou, se aprendemos, demoramos muito para colocar em prática. Uma delas é o aprender a dizer não. Há pessoas que não dizem não porque têm medo de magoar o outro. Outras evitam dizer não porque temem que a negativa torne um impedimento e feche portas. Algumas outras nem ousam pensar na palavra “não” porque são dominadas pelo sentimento de inferioridade. Mas cá entre nós! É fato que dizer sim e amém para tudo é muito mais fácil porque gera menos problemas e faz todos se sentirem bem. Frente às numerosas vezes que os pais educam seus filhos com o não “menino, isso não se faz”, “isso não se diz”, “isso não se toca”- tem muitas crianças que já são capazes de dizer não e, por isso, são vistas como crianças com personalidade forte. Mas este ainda não é o “não” que estou falando. Outra fase que nós costumamos colocar em pratica o “não” é na adolescência, com os pais, porque queremos começar a nos afirmar como adultos, mas é um não que retrata nossa insegurança e vontade de ser do contra e de afrontar. Ainda não é desse não que estamos falando. Pois esse aponta para um “não” reativo e não de um “não” profundo, uma escolha consciente, que é o não a que me refiro. Por outro lado, existem pessoas que demonstram coragem, dizem não de forma contundente! São pessoas difíceis de serem esquecidas porque muitas vezes nos identificamos (secretamente)

com elas na forma de pensar e como gostaríamos de ter a coragem de dizer o que elas dizem na hora em que dizem. Pessoas assim são admiráveis! Algumas pessoas, nem quando algo colide diretamente com seu interesse, arriscam dizer não, outras, sim, mas, sem dúvida, isso ainda é insuﬁciente. O tipo de não que destaco neste artigo (e proponho que seja praticado) é aquele que marca um antes e um depois em nosso comportamento, na nossa maneira de conduzir a vida. Então, esses “nãos” devem surgir como: não quero seguir assim, não quero mais você, não estou me valorizando, não vou me enganar mais, não estou dando tudo, não estou aproveitando meu potencial, não estou passando a ação, não estou me respeitando. Neste contexto o não é usado como uma demonstração de que não aceitamos, de que sabemos o que queremos e que chegaremos aonde nos propomos porque conﬁamos em nossas capacidades. É o que chamamos de assertividade. A capacidade de dizer sim ou não nos momentos em que essas palavras indicam claramente o nosso posicionamento. Parabéns para todos que já são assim e para quem ainda não é tenho uma boa notícia. Essa habilidade pode ser desenvolvida. No portal leilanavarro.com.br eu disponibilizo um teste de assertividade e também tenho um livro com o nome “Autocoaching da assertividade”. Se você entende que precisa exercitar a assertividade na sua vida, estão aí algumas dicas importantes. Para dizer sim temos que antes dizer não, na verdade um não vive sem o outro. Pense nisso !!!

Leila Navarro é palestrante mo vacional no Brasil e no exterior, autora de 15 livros. www.leilanavarro.com.br Facebook/LeilaNavarro

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ORATÓRIA PARA FALAR BEM

COMO VENCER O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO Q uando sentir medo, enfrente-o normalmente. Você não é o único que sente medo. As pessoas que você admira também passaram por esse mesmo desconforto. O medo, na maioria das vezes, distorce a realidade.

respiração curta e difícil, suor nas mãos, tensão muscular, nó no estômago, discurso atrapalhado.Ao sentirmos medo, as nossas glândulas suprarrenais produzem um hormônio muito conhecido, chamado adrenalina. Ela, então, é despejada na corrente sanguínea. Esse processo aumenta a pressão e certos mecanismos são Se for um medo alicerçado nas suas inseguranças, você vai acionados e começam a produzir fortificantes para os músculos. acreditar que aquilo que está sentindo não o deixa realizar o que Somos preparados para a “luta” ou para a “fuga”. pretende e pode conduzi-lo a pensamentos do tipo: Se eu perder a noção do que estou dizendo, eu vou parecer um idiota e perder a Por isso, a grande dica é: não alimente a chama do nervosismo. Ter medo é perfeitamente normal. Entender a origem desse medo, credibilidade e o respeito de todos. ganhar experiência, ter um método eficiente para falar e dominar o Na realidade, embora seja desagradável perder a linha de assunto que será apresentado, possibilitará ter maior confiança pensamento, se isso acontecer não será o fim do mundo. A para expor o seu tema diante de um auditório. probabilidade de perder a sua credibilidade e respeito pode revelar-

se muito baixa. Mesmo que possa temporariamente esquecer algo, Para diminuir a produção de adrenalina, uma dica muito importante é treinar, treinar e treinar. A prática levará à confiança. as pessoas nem sempre são insensíveis. Agora, caso esteja ansioso com a sua palestra ou apresentação, Com calma, persistência e foco, é possível recuperar novamente a sugiro que, minutos antes de começar a falar, levante-se e caminhe. linha de raciocínio. Na pior das hipóteses, mesmo que perante esse pequeno incidente, algumas pessoas possam julgá-lo, você deve seguir em frente e comprovar que, mesmo com algum sentimento de medo, imprevisto ou dificuldade, é possível cumprir aquilo que se propôs a fazer. A causa do medo, muitas vezes, está relacionada à baixa autoestima. Encontramos um profundo complexo de inferioridade atrelado ao comportamento da maioria das pessoas. É possível perceber que já evoluímos bastante, mas ainda temos um longo caminho pela frente. Tenho encontrado muitos profissionais especializados, bem-sucedidos, com bom conteúdo, mas infelizmente, eles não acreditam que são capazes de ministrar uma palestra ou apresentação. Em seu discurso de posse, o 32º Presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, pronunciou algumas palavras famosas para os ansiosos norte-americanos à época da depressão, disse ele: “Então, em primeiro lugar, quero declarar a minha firme convicção de que a única coisa que temos a temer é o nosso próprio medo que paralisa os esforços necessários para transformar o recuo em avanço”. O Dr. Valdir Troncoso Peres, um dos mais importantes criminalistas do país, definiu com muita propriedade as consequências do medo. Disse, ele: “O medo pode ser uma força motriz desencadeante ou inibidora da ação. A decisão é sempre sua! Ou você enfrenta ou fica na inércia.". O medo tem seu lado positivo e não é nenhum vilão. O que deve existir é uma mudança de percepção diante do seu aparecimento. Todos nós, em algum momento, já experimentamos algumas dessas desagradáveis sensações: batimento cardíaco acelerado,

“A causa do medo, muitas vezes, está relacionada à baixa autoestima. Encontramos um profundo complexo de inferioridade atrelado ao compor tamento da maioria das pessoas.”

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CRESCIMENTO P R O F I S S I O N A L O movimento acalma. Você poderá ir ao banheiro ou até mesmo se movimentar de uma sala para a outra. O movimento diminui a ansiedade e gera bem-estar. Ao caminhar demonstre, por meio da postura, um comportamento seguro e conﬁante. Quando uma pessoa está relaxada e segura, os seus ombros estão abertos, a sua postura é ereta e apresenta um leve sorriso.

ORATÓRIA PARA FALAR BEM

“O primeiro passo é ter um bom conteúdo a transmitir. Quando a pessoa sabe que tem em mãos um bom material, já ca muito mais conante.”

Com o tempo, você estará tão acostumado a comandar seu corpo, que passará a agir com confiança de forma natural. Não se deve suprimir ou eliminar o medo, deve-se aprender a lidar com ele. Uma das melhores formas de ultrapassar o medo é desenvolver uma boa dose de autoestima, ter estratégia e ser bem orientado. O medo social é o tipo de medo que mais acomete as pessoas. É o medo da crítica e do julgamento. Cuidado com os seguintes pensamentos: As outras pessoas vão pensar que eu sou um covarde, porque gaguejo e fico agitado quando falo; Como é que vou sair dessa? As minhas mãos estão suando, eu estou tremendo. Quanto mais sintomas corporais se fizerem sentir, mais alerta a mente fica e, consequentemente, mais medo é sentido e mais o corpo amplifica esses sintomas. Ficar pensando no que o outro está pensando em relação a você pode ser doentio. Albert Einstein nos deixou uma grande lição: “O que as pessoas pensam em relação a mim, só interessa a elas.” O primeiro passo é ter um bom conteúdo a transmitir. Quando a pessoa sabe que tem em mãos um bom material, já fica muito mais confiante. Minutos antes da sua fala em público respire devagar. O ideal é respirar fundo e lentamente. Mais oxigenado, o cérebro tem maior poder de concentração. Tenha sempre por perto um plano “B”. Pode ser uma pequena ficha com os principais tópicos da sua fala. Se ficar nervoso ou aparecer o indesejável “branco”, você poderá recorrer a esse recurso. Veja sua apresentação ou palestra como uma grande oportunidade. Para cada pensamento negativo, crie dois pensamentos positivos. Veja-se conquistando seus objetivos. Ao sintonizar a atenção ao eventual sucesso resultante daquela apresentação, o corpo recebe a situação de outra forma. Você se posicionará para vencer. Acredite na sua mensagem, tenha total domínio do seu conteúdo e encante seus ouvintes. Você pode sim vencer o medo de falar em público!

Romero Machado é proﬁssional de marke ng, escritor, palestrante, especialista em oratória. Ele já treinou, em dezessete anos de treinamentos e palestras, mais de 50.000 pessoas no Brasil e no exterior. É autor das obras: Oratória para Proﬁssionais, Os segredos da Oratória e Seja um Campeão de Vendas.

Romero Machado

Site: www.romeromachado.com.br E-mail: contato@romeromachado.com.br

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MOTIVAÇÃO

UMA VACINA PODEROSA A

tenção para este alerta! Temos vivido em meio a uma epidemia e precisamos tomar cuidado para não nos deixarmos contaminar. É um vírus pior do que o da dengue, da zika e da chicungunya, transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, e de fato precisamos estar prevenidos contra essas doenças, que ainda não têm vacinas disponíveis. Mas o alerta que estou fazendo é sobre um vírus transmitido pelo próprio ambiente humano. Uma pessoa entra no clima adequado à sua propagação, fala disso a outras pessoas, a coisa sai na mídia, nas redes sociais, e quando se percebe já virou uma epidemia. Esse vírus chama-se CRISE. Cuidado com ele. A pessoa infectada se convence de que tudo vai dar errado, a empresa vai falir, seu emprego está em risco, então o desânimo toma conta. Com o desânimo, aí mesmo é que aqueles problemas podem acontecer. A boa notícia é que a doença da crise já tem uma vacina de eﬁcácia comprovada: o ENTUSIASMO. Quem tiver lido o meu livro “A Força do Entusiasmo” já sabe que essa é uma força poderosa que existe dentro de cada um de nós, e que é diretamente ligada à energia vital. Na sua origem, lá na Grécia antiga, entusiasmo signiﬁcava “ter Deus dentro de si”, “estar arrebatado pela força do Criador”. Não há força maior do que essa. Nós geralmente usamos uma parte muito pequena dessa energia, que todos trazem dentro de si. Quem sabe usar essa força, consegue multiplicar suas chances de sucesso naquilo que faz. Para que você não seja contaminado pelo vírus da crise, basta aplicar doses diárias de entusiasmo em sua vida. Mas como fazer isso? 16

Anotei algumas ideias, que são bastante simples, mas sabemos que é da simplicidade que brotam grandes feitos. • Cultivar um sonho, um objetivo de vida. • Caminhar, persistente e confiante, em direção ao seu objetivo. • Desenvolver seus talentos com dedicação, estudo e disciplina. • Acreditar na sua capacidade e entregar-se de coração a tudo o que fizer. • Manter o bom humor, a gentileza e a generosidade em todos os ambientes que você frequentar. • Cuidar do seu corpo, com exercícios físicos e alimentação sadia. • Manter sua mente alimentada com novos conhecimentos e idéias positivas. • Ter ousadia e arriscar-se, com bom senso, preparo e prudência. Isso fará uma grande diferença em sua vida pessoal e profissional. O verdadeiro entusiasmo promove uma "revolução positiva", como afirmou o cientista Edward De Bono. Em uma equipe de trabalho, o ideal é que o entusiasmo esteja em todos, para que a motivação atinja seu ponto máximo e tudo prospere. Mas se o lugar onde você trabalha não for bem assim, não se deixe abater: comece por você. Saia da mesmice. Surpreenda seu colega, seu chefe, seu cliente, com bom humor, empenho no que faz e alegria de viver.

A praga da preguiça Fizemos acima um alerta sobre os perigos do vírus da Crise. É importante agora alertar sobre essa praga que aumenta ainda mais o desânimo e seus efeitos negativos: a PREGUIÇA.

revista

CRESCIMENTO P R O F I S S I O N A L

MOTIVAÇÃO

Comecei a trabalhar com três anos e onze meses de idade, ajudando meus pais. Isso mesmo: menos de quatro anos. Trabalhar assim tão cedo não me fez mal, pelo contrário: chegando aos 70, estou muito bem, graças a Deus. Claro que o fato de ajudar meus pais não me impediu nem um pouco de brincar e de estudar. Na verdade, eram tarefas simples, para que eu ﬁcasse junto deles, participando daquela vida laboriosa que eles levavam com alegria e também com muita disciplina.

VAGAS LIMITADAS

Era assim: minha mãe, Dona Ana, arrancava as batatinhas e as deixava no chão, para que eu pegasse, uma por uma, e colocasse numa latinha de três litros, mais ou menos. Depois eu levava a lata até uma caixa, onde descarregava as batatas.

SEMINÁRIO EMPRESARIAL

Como toda criança, na quinta vez já estava cansado de fazer várias vezes a mesma coisa e queria mudar de atividade. Então coloquei a latinha ao lado de minha mãe e falei: – Mãe, por que você não pega a batatinha e coloca na lata, em vez de deixar no chão? Com seu jeito de mulher russa, forte, acostumada ao trabalho, ela falou: – Está com preguiça, menino?! Meu pai, que estava em outra tarefa, perguntou de lá: – O que foi, Ana? – É o menino. Está com preguiça! – ela exclamou, enfatizando bem. Aquilo entrou na minha alma. E eu disse para mim mesmo: “Nunca mais alguém vai me chamar de preguiçoso”. A minha família, as pessoas que trabalham comigo, quem me conhece sabe: Eu posso ter vários defeitos, como todo mundo. Mas uma coisa que eu não tenho é preguiça. Aqui tem é coragem, determinação, entusiasmo! Quem tem preguiça não tem sucesso nesta vida. Tudo o que você fizer, faça com entusiasmo, e assim você atingirá os seus objetivos, as suas metas. Para ter sucesso, liberte-se dessa praga que se chama preguiça e você terá uma vida muito mais produtiva, mais feliz, mais bem-sucedida. Quando lancei a primeira edição do livro “A Força do Entusiasmo”, minha mãe e meu pai ainda estavam entre nós. Hoje estão com o Criador. A eles devo muito do que aprendi ao longo da vida para trilhar o caminho do sucesso pessoal. A começar por lições singelas e profundas, como o alerta conta a preguiça. Em sua grande dedicação aos filhos, com valiosos exemplos e sempre prontos para ajudar, transmitiram entusiasmo e amor pela vida. A nova edição que estou lançando agora, atualizada e ampliada, chega num momento em que o entusiasmo torna-se imprescindível, nos diversos setores da vida pessoal, profissional, espiritual, social, econômica e política. Vamos acionar em todas as dimensões de nossa vida essa fonte de energia. Nas empresas, no governo, nas escolas, nas instituições em geral, todos temos diante de nós um grande desafio de superação das dificuldades e construção de um mundo melhor.

PALESTRANTES

Professor Gretz é palestrante, consultor e autor dos livros “Voando como a Águia”, “A Força do Entusiasmo”, “Triunfo” e vários outros. Pentacampeão do troféu Top Of Mind de R.H. Site: www.gretz.com.br Facebook/ProfGretz

Porfº Gretz 17

VOCÊ TEM OPÇÕES

Ou você faz, ou você deixa que as coisas aconteçam. Deixar que as coisas aconteçam é fácil. Não é necessário nenhum esforço da sua parte. O problema é que, dessa forma, quase nunca as coisas vão ser do jeito que você gostaria que elas fossem. A outra opção é fazer. Isso requer o seu envolvimento de forma ativa. Você vai precisar de esforço, bem de como um foco, dedicação, disciplina e persistência. Parece difícil, e é mesmo. Mas só porque é difícil não significa que você deva fugir. Quando você faz o que é necessário para realizar algo, você vai conseguir os resultados que quer. A única maneira de você conseguir o que quer da vida é investir nela o que você tem de melhor. E a única forma de fazer isso é mediante seu esforço e suas ações. É claro que você pode arriscar e deixar as coisas acontecerem. É capaz mesmo de você ter sorte, embora isso raramente aconteça. Ou você pode dar um passo à frente, dar o melhor de si todos os dias e fazer. Essa é a única maneira garantida de construir a vida que você quer.

Ralph Marston

DESCULPA PARA SAIR MAIS CEDO DO SERVIÇO O gerente pergunta para o empregado: - Você acredita em vida após a morte? O empregado: - De jeito nenhum! Não existem provas disso, pois nunca alguém voltou para provar que está do outro lado. - Pois é, mas você está muito enganado! Agora essas provas existem, sim! Ontem, depois que você saiu mais cedo para ir ao funeral do seu tio, ele veio aqui te procurar!

FRANQUEZA No meio de uma visita de rotina, o presidente de uma grande empresa chega ao setor de produção e pergunta para o encarregado: - Quantos funcionários trabalham neste setor? Depois de pensar por alguns segundos, ele responde: - Mais ou menos a metade!

SAIBA ABORDAR O CLIENTE Um condenado à morte esperava a hora de sua execução, quando o padre chega para lhe dar a

SALÁRIO ATRASADO

última bênção.

O empregado entrou na sala do patrão, com ar tímido e disse:

- Meu lho, nesta hora difícil, vim

- Doutor, o senhor me desculpe, mas já faz três meses que eu não recebo meu salário!

- Não precisa, padre. Daqui a pouco, vou falar com Ele pessoalmente.

- Tudo bem, Sr. Almeida! Está desculpado!

lhe trazer a palavra de Deus.