Soma รฉ o que vem tornando a Aurora possรญvel hรก 50 anos. " TPNB EF UBMFOUPT B TPNB EP DBNQP F EB JOEร TUSJB F EF NBJT EF NJM GBNร MJBT RVF KVOUBT MFWBN ร NFTB EPT CSBTJMFJSPT QSPEVUPT EPT RVBJT OPT PSHVMIBNPT 1PSRVF TPNBS HFOUF BQSFOEJ[BEP F EFEJDBร ร P TFNQSF Eร SFTVMUBEP
COOPERATIVAS QUE APOIAM A DIVULGAÇÃO DO COOPERATIVISMO CATARINENSE Auriverde – Cunha Porã
Coolacer - Lacerdópolis
Sicoob Crediauc – Concórdia
Aurora – Chapecó
Cooperjuriti - Massaranduba
Sicoob Credisulca – Turvo
Cejama – Jacinto Machado
Cravil – Rio do Sul
Cergral – Gravatal
Credcrea - Florianópolis
Copercampos – Campos Novos
Fecoagro – Florianópolis
Coocam – Campos Novos
Fecoerusc - Florianópolis
Cooperalfa - Chapecó
Fundação Aury Bodanese
EXPEDIENTE
Cooperja – Jacinto Machado
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Chapecó
Sicoob Creditapiranga Itapiranga Sicoob Credicanoinhas Canoinhas Sicoob Maxicrédito - Chapecó Sicoob Oestecredi - Palmitos
Cooperitaipú - Pinhalzinho
Ocesc - Florianópolis
Sicoob São Miguel
Coopersulca – Turvo
Sescoop/SC - Florianópolis
São Miguel do Oeste
Cooper – Blumenau
Sicoob SC/RS – Florianópolis
Sicredi Norte SC - Joinville
Cooper A1 – Palmitos
Sicoob Credial – Cunha Porã
Sicredi Sul/Sudeste – Porto Alegre
Rua Aurino Arnoldo Meira, 162 – Real Park 88113-455 – São José – SC (48) 3258-6195/9645-7740 revistadascooperativas@comidia.com.br www.comidia.com.br Diretor Geral – Ricardo Tapado Gerente Geral – Carmen Cinara Muller Editor de Arte – Teodoro de Souza Filho Assistente Administrativa – Priscila Martins Rodrigues Revisão – Renato Tapado
ASSESSORIAS DE IMPRENSA Assessoria de Imprensa da Ocesc e Sescoop/SC Assessoria de Imprensa da OCB Assessoria de Comunicação do BRDE ADVB Santa Catarina EV Comunicação - Cooperitaipu JB Guedes Oficina de Comunicação - Cergral e Unimed Tubarão MR Comunicação - Coopercarga Melz Assessoria de Imprensa (Sistema Cecred) New Age Comunicação - Viacredi e Cooper PG Comunicação - Copérdia e Sicoob Crediauc Polo Comunicação - Sicoob Credial e Sicoob Oestecredi
Fotos –Assessoria de Imprensa da Ocesc e Sescoop/ SC, Assessorias de Imprensa das Cooperativas, divulgação Comídia, Antônio Roseng (Sicredi), André Gomez (Dia C), Daniela Soares (Sicredi Sul), Renato Gama (ADVB SC) ,Tomaz Silva Agência Brasil. Foto Capa - Samara Braghini Colaboração Especial MB Comunicação Empresarial (Chapecó) Jornalista Revista das Cooperativas Josiane Ribas Lanzarin Assessoria Jurídica – Belmiro Pereira Jr e Roberto Luiz Pereira Advogados Associados
COMUNICAÇÃO COM COOPERAÇÃO A Revista das Cooperativas é produzida a “quatro mãos”, com o apoio e colaboração das assessorias de imprensa das cooperativas e também, do trabalho imprescindível dos comunicadores. Nosso agradecimento a estes valorosos profissionais que se dedicam a mostrar o que há de melhor no cooperativismo catarinense. Aurora Daiane Dalmoro Auriverde Fabiane Zanini Cooper A1 Carlos Gadosnki e Rosângela Freitag Caslo Marina Cristina Pissaia Coocam Gisiane Cordeiro Coopera Débora Cândido Copercampos Bárbara Bitencourt da Silva, Felipe Götz, Maria Lucia Pauli e Oseias Inácio da Silva Coopersulca Luiz Fernando Bendo e Eliete Giusti Copérdia Daniele Pasinatto Cejama Juliane Lothamer Berto Cooperalfa Julmir Cecon, Dolores Rambo, Samara Braghini e Sidvânia Peroza Coopercarga Jussara Acordi Loguercio Cooperjuriti Leila Estrowispi
Ceprag Dilce Cittadini Maciel Cravil Aline Kummrow Cooperja Rafaela Costa Cooper Regina Aparecida Eberle e Thaís C. Grahl Weege CredCrea Lais Mari Rabelo Coopervil Suzana Araldi Patrício Fecoagro Mauro Schuh Ocesc/Sescoop SC Emanuelle Gomes Queiroz Sicoob SC/RS Camile Paula da Silva Sicoob Credisulca Felipe Ferreira Sicoob Credicanoinhas Beatriz Iarrocheski Sicoob Credial Shirley Kempa Sicoob Crediauc Luis Henrique Rigon Sicoob Credija Tiago de Souza Clezar Sicoob Creditapiranga Gilvane Kern e Greice Elisa Stein
Sicoob Ecocredi Gabriela Saruel Esteves Sicoob Maxicrédito Adriane Biasi Rech Sicoob Oestecredi Roges Strapazzon Sicoob São Miguel Andrea Moraes e Blásio Spaniol Sicoob Valcredi Sul Rosiane Rodrigues de Oliveira Sicoob Videira Cleia Adriane da Silva Benites Sicredi Central Sul/Sudeste Grisly Santos Steffen Sicredi Aliança RS/SC Fani Haas Sicredi Alto Uruguai RS/SC Larissa Bortoluzzi Rigo Sicredi Norte SC Carine Turchiello Silveira Sicredi Integração RS/SC Fabiane R. Kaufmann Sicredi Sul SC Giovana Pedrozo Sistema Alios Bruna Merin e Marina Pacheco de Sousa Unimed Alto Vale Andiara R.E. dos Santos Unimed Chapecó Andressa Alves Oliveira Unimed Grande Florianópolis Tomás Schnorr Rios
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ARTIGO
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A CONTRIBUIÇÃO DO COOPERATIVISMO PARA EDUCAÇÃO
cooperativismo pode ser considerado como uma das melhores doutrinas idealizadas em prol do desenvolvimento humano. Por ser um empreendimento de caráter socioeconômico, procura atender às necessidades e alavancar economicamente os seus cooperados, além de estar preocupado também com a inclusão e o desenvolvimento social. Essa forma de agir do cooperativismo, pautada em uma filosofia que tem como base princípios e valores, caracteriza uma grande preocupação com os indivíduos, colocando-os no centro das atenções, pois percebe-se que as pessoas – cooperados ou comunidade – são os principais beneficiários do seu trabalho. Contudo, ao se afirmar que é uma forma de organização social bastante avançada, se torna imperativo perguntar por que, no Brasil as cooperativas de crédito, particularmente, embora tenham se expandido por todo o País, ainda ocupam uma fatia relativamente pequena do mercado. Entretanto, observa-se que as estratégias empregadas pelas cooperativas de crédito para avanço no mercado valorizam certas vantagens financeiras em relação aos bancos tradicionais; mas talvez isso não seja mais uma verdade absoluta, então é preciso se readequar e abordar novas estratégias de posicionamento, baseadas em processos educacionais, para que a cooperação seja promovida dentro e fora do ambiente da cooperativa. Não se acredita que nos dias atuais qualquer empresa ou empreendimento possa crescer de maneira sustentável sem que haja um envolvimento com a educação. Nos últimos anos, práticas educacionais foram ultrapassando os limites dos muros escolares e ocupando gradativamente novos espaços. Hoje, percebe-se claramente a presença da educação em vários contextos e setores da sociedade, explorada com muita intensidade dentro das mais diferentes organizações. O naturalista inglês Charles Darwin procurava demonstrar, através da sua “teoria da seleção natural”, que os organismos mais adaptados ao meio em que vivem são os que detêm maiores chances de sobrevivência e continuidade da espécie. Por mais estranho que pareça utilizar aqui um conceito da ciência, é inegável que ele se aplica perfeitamente à lógica de perpetuidade das empresas diante do atual cenário volátil e em constante mutação, o que exige cada vez mais preparo, profissionalismo, eficiência, desenvolvimento constante e capacidade de adaptação, tudo isso sem deixar para trás a essência do negócio. E nessa jornada pela sobrevivência, a educação é simplesmente um dos melhores caminhos, pois é a ferramenta ideal para que se possam desenvolver as empresas e todas as pessoas que fazem parte dela. Dentro do mundo cooperativista, essa realidade não é diferente. Se em qualquer outro tipo de empreendimento a educação é altamente recomendável, em uma cooperativa ela é uma ferramenta extremamente essencial. Observa-se, aliás, que o cooperativismo tem um verdadeiro compromisso assumido com a educação, pois ela está presente nas diretrizes mais entranhadas no âmago desse movimen-
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to, os princípios cooperativistas. Percebe-se que a Educação Cooperativista se desenvolve a partir de uma diretriz primária, mas não é só esse fato que vai fazê-la ganhar vida, uma meta estabelecida e formalizada, por si só nunca será alcançada. Somente manter o bonito discurso da existência de valores e princípios não faz da cooperativa uma empresa diferente das demais. O compromisso existe por parte do movimento, mas é através do trabalho que cada cooperativa desenvolve, junto aos seus membros e às comunidades em que ela está inserida – com ações, projetos e programas –, que realmente se consegue agregar valor e estabelecer verdadeiro diferencial, focalizando a identidade cooperativista. É urgente e necessário transportar a teoria para a prática, e isso requer envolvimento, interesse, disponibilização de recursos financeiros e, certamente, muita força de vontade. Do ponto de vista social, a educação consegue aproximar a cooperativa da comunidade, criando-se vínculos e estabelecendo a cultura da cooperação em todas as esferas sociais, estimulando uma nova forma de organização e relacionamento entre as pessoas. Todo esse processo cria também valor compartilhado, que é o melhor diferencial de mercado para ter nos dias de hoje. É mais que gerar sobras e resultado financeiro, é contribuição, um verdadeiro legado que as cooperativas podem deixar para suas comunidades e, por que não, para o mundo. ALFREDO CARDOSO RIBEIRO ANALISTA DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA DO SICOOB CREDISERRA
Integrando o cooperativismo
Nosso esporte é cooperar. Nossa modalidade é integrar. A união em busca de cada ponto é emocionante. O gostinho da vitória é incomparável. E o sentimento de fazer parte de um evento cooperativo, que integra pessoas por meio do esporte é inesquecível. Assim é o INTEGRACOOP, que muita gente conhecia como FECOOP. Um novo nome, um novo projeto, mas com o mesmo ideal: promover a cooperação e fortalecer a integração por meio do esporte. O maior evento esportivo entre cooperativas do Brasil, que acontece nos dias 26 e 27 de julho de 2019, em Blumenau. Traga sua cooperativa, participe e venha torcer pela integração. Participe! Venha com a sua cooperativa.
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COOPERATIVAS PODEM SER SUBSTITUTAS PROCESSUAIS
presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou, em janeiro, a Lei 13.806/19. A matéria tramitava desde 2013 e teve acompanhamento permanente do sistema cooperativo por meio da OCB. Agora, as sociedades cooperativas têm mais um diferencial para distingui-las dos demais tipos societários e, assim, aumentar sua capacidade de representação, principalmente para os associados, que passam a contar com mais uma forma de defesa dos seus direitos. Cooperativas não são empresas, e seus sócios não são empresários, não auferem lucro e apenas prestam serviços ao cooperado, cuja distinção está prevista no Art. 5? da Constituição Federal. O artigo 17 do Código de Processo Civil diz que, para postular em juízo, é necessário ter interesse e legitimidade. Até antes do dia 10 de janeiro de 2019, faltava às cooperativas a legitimidade. E só com o interesse de agir não poderiam postular em nome dos seus cooperados. Por isso, até então, as sociedades cooperativas podiam apenas prestar assistência jurídica aos seus sócios, estando dentro dos seus objetivos. Assim decidiam os Tribunais quando julgavam demandas das cooperativas em nome dos associados, a denominada substituição processual. Devido à impossibilidade jurídica, se quisessem postular em conjunto, tinham de buscar socorro junto a outras entidades associativas ou sindicais. O relator da matéria, deputado Otávio Leite, escreveu em seu voto, como exemplo, a ação que foi proposta por uma cooperativa em face da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), “objetivando a revisão de diversos contratos de seus cooperados que, direta ou indiretamente, representaram compra e venda de arroz pela Conab. Os contratos foram firmados sem a interveniência da cooperativa, mas, eventualmente, a liquidação dos contratos contava indiretamente com sua participação, pois a ela cabia estocar e comercializar o arroz dos cooperados. Por fim, restou improcedente o pedido, justamente por não haver previsão legal de substituição processual”. Agora, as cooperativas têm interesse e legitimidade. Reforça, também, esses dois requisitos legais o fato de as cooperativas serem sociedades de pessoas, e não de capital. Se são sociedades de pessoas, nada mais certo de que as cooperativas falem em nome delas, também no Judiciário. Ainda no Código de Processo Civil, Art. 18, está explícito que: “Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico”. Ou seja, até então, não podiam as cooperativas, por falta de legitimidade ativa, mesmo sendo uma sociedade de pessoas, pleitear em nome dos seus cooperados. Caso pleiteasse em nome dos sócios, sem a devida previsão legal, a Sociedade Cooperativa poderia ser considerada litigante de má-fé, arcando com as consequências do ato tanto para si quanto para os cooperados. Por outro lado, para que este ato não seja considerado passível de falta de interesse, deverá atender previamente a vários requisitos.
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A primeira providência deve ser a reforma do Estatuto Social através de Assembleia Geral Extraordinária, devendo constar na ordem do dia “Reforma do Estatuto Social para adequação à Lei 13.806/19”. Cumulativamente, há a necessidade de convocação de Assembleia Geral, constando em ata, de forma específica e detalhada, a autorização para a cooperativa agir em nome dos seus cooperados. Essa autorização deve ser unânime, específica para o caso, expressa e, como já dito, prevista no Estatuto Social. Se a ação não contemplar todos esses requisitos, poderá a cooperativa ser considerada parte ilegítima e com falta de interesse de agir, por vício formal. As cooperativas, a partir da sanção da Lei 13.806/19, observadas as características específicas, passam a poder atuar em defesa do interesse dos seus cooperados, a exemplo de como ocorre com a Ação Popular, Ação Civil Pública, ações coletivas previstas no Código de Defesa do Consumidor e no Mandado de Segurança Coletivo, que são instrumentos de defesa dos interesses coletivos. A nova lei fortalece o cooperativismo, pois cria mais um fundamento para estimular a união daqueles que se reúnem em torno deste sistema e é, por fim, uma vitória para o Direito Cooperativo, o aprimoramento e a economia processual.
GÍLSON FLORES ASSESSOR JURÍDICO DA OCESC
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MAIS MILHO NOVAMENTE EM DISCUSSÃO
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ais uma vez, o principal problema que afeta o agronegócio em SC entrou na pauta de discussões. Desta feita, durante a realização do Dia de Campo da Coopercampos, em Campos Novos. O Fórum Mais Milho, organizado pelo Canal Rural, que aqui em SC aconteceu pela quarta vez, foi objeto de debates entre produtores, cooperativas, agroindústrias e governo do Estado. A deficiência de abastecimento de milho em SC para atender à demanda das agroindústrias e dos criadores desta vez provocou o debate sobre alternativas para encontrar caminhos para suprimentos de matéria-prima para produção de rações com outros grãos, em especial com culturas de inverno. A necessidade de ampliação da produtividade de milho em nossas áreas, através do uso de mais tecnologia, fez parte das discussões, mas, além da produtividade, ainda entraram nas discussões as alternativas de logística para trazer milho para SC com custos menores. Se dependermos de trazer pelo menos quatro milhões de toneladas do cereal todos os anos, temos que buscar em algum lugar. Começamos pelo Estado do Paraná, atingimos o MT e até outras regiões de produção do Centro-Oeste e, em menor escala, importando do Paraguai. A logística de transporte continua sendo o principal problema para esse abastecimento, por ser um componente importante nos custos, somado às deficiências de infraestrutura das estradas e portos nas importações. Ficou claro, mais uma vez, que há necessidade de providências oficiais e governamentais para minimizar esses problemas, e observou-se certo pessimismo dos presentes sobre a resolução em curto prazo dessas deficiências. A alternativa é incentivar as culturas de inverno para a produção de ração. Também mereceu especial atenção dos presentes no Fórum de Campos Novos a necessidade de que haja avanço nos estudos para produção de trigo e triticale. Entidades da área técnica, como a Epagri e Embrapa, foram convocadas a buscar alternativas de genética de sementes com produtividade compatível com as necessidades de produção e do mercado para atingir viabilidade econômica na produção e substituição do produto por grãos de inverno, e tentar diminuir a dependência de milho para a fabricação de ração. Pelos números apresentados, há possibilidade dessa nova cultura de trigo para fabricação de ração, entretanto, há necessidade de comprometimento na participação da cadeia produtiva, isto é, da produção à comercialização, e aí é necessária a participação das agroindústrias, comprando a produção antecipadamente e por preços compatíveis com os custos e a rentabilidade do agricultor, sob pena de a proposta não prosperar. Surgiram muitas reclamações por parte dos produtores sobre o comprometimento das agroindústrias na compra,
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inclusive do milho, pois não está havendo preocupação em remunerar o produto, levando ao desestímulo e à transferência das áreas para a soja ou outras culturas de menor custo e maior rentabilidade. Se viabilizada a utilização de grãos de inverno para produção de ração, além de ajudar a resolver o problema de abastecimento de matéria-prima, se oportunizará ao agricultor o aproveitamento das áreas ociosas no inverno, contribuindo para o resultado global das propriedades e permitindo o aproveitamento dos resíduos de fertilidade dos solos nas culturas de verão, além da rotação e a sucessão de culturas. Como explicou o ex-secretário Airton Spies, para que isso vá em frente, precisamos de pesquisa de sementes apropriadas, utilização de tecnologias e a participação dos consumidores da cadeia, tratando o assunto com responsabilidade no suprimento de matéria-prima, que, se não tiver aqui, tem ali, mas com custos fora da realidade histórica do mercado e sempre sujeita à escassez, quer por questões climáticas, quer por influência do mercado internacional. Portanto, o assunto está em discussão, e uma resolução participativa poderá atender aos interesses de ambas as partes, produtor e consumidor de milho e trigo. Pense nisso.
IVAN RAMOS DIRETOR-EXECUTIVO DA FECOAGRO
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UM ANO DE MUDANÇAS PARA AS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS
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a última semana de janeiro, o Governo Federal anunciou suas prioridades para os 100 primeiros dias do seu mandato. Embora apenas uma das ações tenha relação direta com o agronegócio, as cooperativas agropecuárias catarinenses aguardam definições de outros temas que impactam diretamente nas atividades. Proposta pelo Sistema OCB, a ação prioritária anunciada foi a ampliação para dois anos do prazo de validade das Declarações de Aptidão (DAP) do Programa Nacional da Agricultura Familiar. Em entrevistas, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, mostrou-se atenta à resolução de alguns assuntos, como a questão do Crédito e do Seguro Rural e Transporte, mas há ainda a necessidade de aguardar e torcer para que os avanços sejam satisfatórios. Os temas estão sendo acompanhados pelo Sistema OCB por meio dos grupos técnicos, que iniciam novamente os trabalhos nos próximos dias. A tendência é de que a liberação de créditos continuará sendo para pequenos e médios produtores, e os grandes produtores serão dirigidos para o crédito livre, com juros mais altos. O Governo já sinalizou a intenção de apoiar cada vez mais a agricultura familiar e sinalizou que o Banco Central deverá ficar responsável apenas por ela em breve. Também há interesses do Governo em fortalecer as cooperativas de crédito para que tenham papel fundamental no fornecimento de créditos para o agronegócio. Para isso, as cooperativas terão que se preparar com volumes de recursos, em um processo gradativo, embora apresentem bom crescimento ano após ano. Já é esperado que o Seguro Rural tenha novas regras para garantir também margem ao produtor, evitando, dessa maneira, dificuldades que provoquem o êxodo rural. O cooperativismo busca incentivos para que o produtor trabalhe com sustentabilidade financeira. Além do Seguro e do Crédito, o Governo estuda maneiras de investir em infraestrutura para escoamento da produção. O Plano Safra deve passar por mudanças, incluindo esses investimentos em rodovias federais, trazendo agilidade e racionamento de custos. A questão do transporte também preocupa as cooperativas. A Tabela de Frete é um expediente que está tendo dificuldades de ser implantado com sucesso, devido à diversidade de fretes, estradas, distâncias e tipos de caminhão. É um instrumento que não funciona bem numa economia de livre mercado.
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JOSÉ PADILHA COORDENADOR TÉCNICO DA OCESC
ARTIGO
“BOZO”, A TURMA RED E OS DESAFIOS NACIONAIS
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eus, família, Estado enxuto, reformas, ética, um celular “meia boca”, internet e verbo afiado. Esses elementos, mais o apoio de diferentes igrejas e todos os que não comungam com quadrilhas no poder, deram a vitória do forasteiro e franco atirador Jair Messias Bolsonaro à presidência da República dia 3 de outubro de 2018. “Bazucas” e azedumes diretos, porém verdadeiros, inclusive contra a tal “mídia progressista” até então acostumada a entupir seus estômagos de “leite estatal”, opsss, de verbas publicitárias sem pudor, Bolsonaro conseguiu gastar quase nada e derrubar um projeto de poder nefasto, sujo, indigesto de quase 20 anos. Com ele no comando, até a grande mídia vai ter que se reinventar, e suspender a estratégia de “DETONAR por DETONAR”. É tudo? Não! Apelidado de “Bozo” (o palhaço) pela turma derrotada RED, o Messias está com a cadeira quente, a começar quando tenta gerir (com pouco sucesso até o momento) a pressão por cargos, até mesmo dentro do seu PSL. Vai sofrer para derrubar costumes da velha política, do toma-lá-dá-cá. Sem contar o bombardeio sobre supostos candidatos laranjas dentro de sua própria ala. Seus planos e de seus Ministérios, supercoerentes para o momento, de cunho liberal (a exemplo das Reformas), correm sério risco de naufragar por falta de habilidade. Em alguns momentos, Bolsonaro se parece com Dilma Roussef: fala o que não deve, no lugar errado. A diferença? Ele não é pilantra nem vigarista. É bom lembrar que somente a Previdência consome quase RS 1 trilhão por ano do caixa estatal, e o sistema faliu. Mesmo assim, há os que são contra a Reforma, inclusive no Congresso. Lamentável. Caso a nova equipe de Governo consiga, em breve, organizar de fato suas bases de atuação para saber lidar, com firmeza, contra um modelo putrificado, repleto de víboras e politiqueiro, pode ser que a economia, já em 2019, dê algum sinal de recuperação acima de 1% de crescimento. Até agora, pouca luz nesse rumo. Sem contar que, independente desses fatores, é quase certo que a carga tributária terá a fome de leão suficiente para cumprir seu papel. Preparemos os bolsos.
JULMIR CECON ASSESSOR DE IMPRENSA DA COOPERALFA, PALESTRANTE E ESCRITOR
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AVANÇO DAS FINTECHS: AMEAÇA OU OPORTUNIDADE PARA O COOPERATIVISMO FINANCEIRO?
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través da Resolução nº 4.656, de 26 de abril de 2018, o Conselho Monetário Nacional (CMN) disciplinou a realização de operações de empréstimo e de financiamento entre pessoas por meio de empresas com base em plataformas eletrônicas. Essa resolução ficou conhecida como a “Resolução das fintechs”. A regulamentação abriu caminho para que as fintechs possam atuar sem estarem vinculadas a uma instituição financeira convencional. O objetivo do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BCB) é que a expansão dessas empresas aumente a concorrência no Sistema Financeiro Nacional (SFN), baixando os custos para a população, além de promover a chamada “inclusão financeira”. Mas o que é uma fintech? O termo fintech é o resultado da união entre as palavras “finanças” e “tecnologia” (em inglês, financial e technology). O termo fintech passou a denominar o segmento de startups que criam inovações na área de serviços financeiros, com processos baseados em tecnologia. Essas startups de tecnologia financeira criam novos modelos de negócio, oferecendo produtos e serviços financeiros como conta corrente, cartão de crédito e débito, empréstimos pessoais e empresariais, pagamentos, transferências, investimentos, seguros, entre outros. Com o uso intensivo de tecnologia, as fintechs estão criando uma nova forma de lidar com os produtos e serviços financeiros e bancários. Ameaça ou oportunidade? No caso específico das cooperativas financeiras, uma das estratégias que vem sendo utilizada é a criação de aplicativos para associação, abertura e movimentação de conta corrente online, e a disponibilização de diversos produtos e serviços de forma digital. Há também casos de parcerias entre cooperativas financeiras e fintechs, numa relação de união e de cooperação. Existem correntes de pensamento no meio cooperativista que defendem a visão de que, em um mundo que será totalmente digital, tecnológico, as pessoas vão sentir falta do contato humano, da interação presencial, de se sentirem “mais gente” e “menos máquina”. Nessa linha de pensamento, o grande diferencial do cooperativismo continuará sendo a sua essência, seus valores e princípios. A ideia é de que, em um mundo onde todos serão “iguais”, as cooperativas sejam e façam a diferença, justamente por serem “diferentes” do que prega o senso comum. Nesse caso, “pensar fora da caixa” será resgatar os valores e o contato humano, a ajuda mútua, a cooperação, o compartilhamento e a colaboração. Outras linhas de raciocínio preveem que, com a entrada das empresas chamadas “gigantes de tecnologia” disputando mercado no setor financeiro, o cenário sofrerá drásticas
mudanças. São empresas consolidadas, com grande credibilidade, marcas muito fortes, atuação em âmbito global, com alta tecnologia e grande poder econômico. Projetando um cenário de concorrência com as megafintechs, as estratégias prováveis terão que ser de união entre cooperativas financeiras singulares (1º grau), entre centrais (2º grau) e talvez até entre confederações (3º grau), entre os chamados sistemas de cooperativas. É o desafio da intercooperação efetiva, que é a cooperação, a união de forças e de estruturas entre as cooperativas. Para refletir... E agir! Tendo em vista essas grandes transformações, ficam algumas reflexões sobre o assunto: será o fim das atuais e tradicionais estruturas físicas das cooperativas? No futuro, teremos apenas cooperativas digitais? Ou os dois modelos (físico e digital) vão coexistir e trabalharão de forma complementar? Em um futuro no qual tudo será tecnológico e digital, o nosso grande diferencial será a interação presencial, o contato com as pessoas? São questões para as quais não existem repostas prontas, mas é algo que deve ser pensado, planejado. Temos que desaprender e reaprender muitas coisas, e essencialmente, implantar ações práticas, aprender a trabalhar com os grandes desafios que se apresentam no horizonte das cooperativas, para que saibamos lidar com os grandes desafios da gestão, liderança e cooperação em tempos de mudanças. MARCELO CORREA MEDEIROS COOPERATIVISTA, ESCRITOR, COACH, PALESTRANTE E PROFESSOR.
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MAIS DE 700 MIL PESSOAS DIZEM SIM À COOPERAÇÃO
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O cooperativismo é uma cachaça”, como diriam os mais antigos quando se referiam a gostar de alguma coisa e se tornando viciado na sua defesa. Pode-se até entender assim de forma figurativa, mas, ao contrário da cachaça, que demais faz mal, o cooperativismo só faz bem para quem dele participa e defende seus princípios. Em SC, a maioria das cooperativas não é tão expressiva em termos de valores econômicos, com algumas exceções, é claro, mas, no seu conjunto, oferecem resultados importantes. Todos os doze ramos de cooperativas existentes em nosso Estado têm prestado inestimáveis serviços aos seus associados, além da participação nos resultados socioeconômicos das comunidades em que atuam. Segundo dados do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), o número de pessoas ligadas a cooperativas de crédito aumentou 198% em 10 anos. Foi de 3,21 para 9,58 milhões entre 2007 e 2017. Santa Catarina é destaque neste contexto, com a maior taxa de adesão ao cooperativismo do País. Aqui está também a maior instituição brasileira desse modelo em número de associados. Muito mais do que um lugar onde depositar o seu dinheiro, o cidadão entende, cada vez mais, que pode contar com um agente de transformação não só da sua realidade, como da comunidade onde está inserido. Isso se reflete no número de cooperados do Sistema Ailos, que superou as 700 mil pessoas, e o número de ativos passou de R$ 7 bilhões. Mais do que uma estatística, este dado mostra uma nova realidade: as pessoas estão abertas a aderir a instituições com credibilidade e transparência, nas quais suas vozes sejam ouvidas. Mas o que isso significa? Em resumo, que o consumidor está atento. Diferente do que acontecia há 20 anos, a informação está mais acessível. É possível, sem sair de casa, comparar as atuações de várias instituições financeiras, entender qual é o seu propósito e de que forma ele é aplicado no dia a dia de quem se relaciona com elas. Acredito que esteja aí uma das bases do aumento na busca pelo cooperativismo de crédito. A transparência não está só nos números, mas também nas ações e na decisão sobre o futuro dessas instituições. Mais de 100 mil pessoas estão participando ativamente deste processo neste momento, por meio das assembleias gerais que são realizadas pelas cooperativas que compõem o Sistema Ailos. Estes eventos representam, na prática, a participação dos cooperados na gestão de instituições cooperativas. Enquanto os times voltados para o atendimento buscam trazer as melhores soluções financeiras para as pessoas, existe uma outra incansável frente de trabalho: as equi-
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pes que operacionalizam a chegada da educação financeira sobre empreendedorismo, cooperativismo, cidadania e outros temas relevantes para o maior número de pessoas possível através de ações sociais e de impacto na comunidade – sendo elas associadas ou não. Cooperar é isso. Não apenas saber, mas decidir em conjunto, discutir pelo bem de todos. Mais do que exercer sua cidadania financeira ou movimentar investimentos, as pessoas que aderem ao cooperativismo de crédito são aquelas que dizem sim a um sistema transparente, preocupado com as comunidades do seu entorno e onde o dinheiro é utilizado como plataforma de crescimento em todos os âmbitos. Esse grupo, hoje, soma mais de 700 mil pessoas só no Sistema Ailos. A elas, nosso muito obrigado.
MOACIR KRAMBECK PRESIDENTE DO SISTEMA AILOS
ARTIGO/DIAS DE CAMPO/CAMPOS DEMONSTRATIVOS
CAMPOS DEMONSTRATIVOS EM SANTA CATARINA
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anta Catarina tem um grande potencial no agronegócio e trabalha com diversidades nas culturas, em várias regiões do Estado. Os Campos Demonstrativos são a melhor forma para promover a inovação e levar as novidades do agronegócio para os produtores que têm interesse em implantar ou ampliar o negócio já existente na sua propriedade. Os CDCs realizados no Estado se iniciaram em janeiro com a Cooperalfa, o Show Rural da Cooperitaipu, Cooperja, Cravil, Coocam, Copercampos e Coopervil, e muitos produtores catarinenses já utilizam as tecnologias. Os CDCs vêm para aprimorar os avanços que o agronegócio proporciona a cada ano para a evolução no setor agropecuário. As orientações que os produtores recebem, as trocas de experiências e as oportunidades, e as novidades que conhecem abrem portas para novos investimentos ou ampliam os que já possuem. É importante reforçar que o produtor deve estar conectado a uma cooperativa, se associar a ela e conhecê-la, pois geralmente ela já trabalha com vários ramos para melhor atender aos seus associados. A cooperativa ainda promove eventos, feiras e demais ações com o intuito de levar conhecimentos e modernidade ao produtor. Essa é uma parceria de sucesso, que auxilia o associado a manter seu negócio sustentável e aumentar sua renda, contribuindo para o desenvolvimento da propriedade de uma forma global. A cooperação é a melhor forma de crescer e evoluir em um mercado tão competitivo como o que vivenciamos hoje!
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LUIZ VICENTE SUZIN PRESIDENTE DA OCESC
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DIAS DE CAMPO 2019
A difusão do conhecimento, da tecnologia, da informação, da inovação e a oportunidade de congraçamento do ramo agropecuário têm nos Dias de Campo/Campos Demonstrativos um dos seus momentos mais marcantes e significativos. Nestes grandes encontros, que já se tornaram uma tradição no cooperativismo catarinense, existe uma grande exposição de novos produtos e serviços, palestras técnicas, teóricas e práticas, troca de experiências, intercâmbio tecnológico e integração entre famílias de produtores rurais de diversas regiões do Estado. Confira os Dias de Campo do primeiro trimestre de 2019.
O 24º DIA DE CAMPO COPERCAMPOS REUNIU O MELHOR DO AGRONEGÓCIO A abertura oficial do evento aconteceu no dia 26 de fevereiro e contou com a presença de autoridades políticas e do setor. O evento deste ano reuniu mais de 150 empresas ligadas ao agronegócio brasileiro e mais de 16,5 mil pessoas durante os três dias.
O evento deste ano reuniu mais de 150 empresas ligadas ao agronegócio brasileiro e mais de 16,5 mil pessoas durante os três dias.
DESPERTANDO OPORTUNIDADES AO HOMEM DO CAMPO O Dia de Campo Copercampos apresentou as melhores opções para produção sustentável no agronegócio. O objetivo da Cooperativa é de possibilitar conhecimentos e despertar oportunidades ao homem do campo. O evento contemplou exposição de máquinas e implementos agrícolas, vitrines de grãos (soja, milho e feijão), vitrine tecnológica com ensaios de
controle de doenças e pragas, ensaios de fertilidade de solo, novas cultivares de soja, vitrine de hortaliças, utilização eficiente de produtos, pecuária de corte e leite, ovinos e suínos, além das novas ferramentas para a agricultura de precisão e agricultura digital, além da geração de energia fotovoltaica (solar).
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DIAS DE CAMPO/CAMPOS DEMONSTRATIVOS
Daniela ressaltou o orgulho de fazer parte do setor agrícola e o comprometimento do governo estadual com o setor.
ABERTURA OFICIAL Na abertura oficial, que contou com a presença de autoridades políticas e também do setor agrícola, o diretor-presidente, Luiz Carlos Chiocca, enalteceu a necessidade de elevar a produtividade das culturas por meio do uso da tecnologia disponível.
DURANTE O EVENTO No setor de pecuária e suinocultura, os produtores rurais visualizaram animais com alta genética e rusticidade para produzir carne de alta qualidade e também leite. No setor de máquinas, implementos agrícolas e veículos, os visitantes conferiram as novidades, o potencial e o rendimento dos equipamentos, além da facilidade para adquiri-los. As vitrines tecnológicas e os espaços dos expositores de sementes de soja e feijão, híbridos de milho e pastagens, hortaliças e o manejo de plantas buscando a maior eficiência da atividade com uso de agroquímicos, além do espaço destinado à Epagri, ressaltaram aos visitantes as possibilidades de produzir mais com investimentos em novas variedades e implantação da agricultura de precisão e digital.
A vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinher, também participou da abertura do Dia de Campo. Durante seu discurso, Daniela ressaltou o orgulho de fazer parte do setor agrícola e o comprometimento do governo estadual com o setor.
NÓS TEMOS UM MODELO AGRÍCOLA NO ESTADO DA DIVERSIDADE DE PRODUÇÃO, DO USO DE TECNOLOGIA, E EM CAMPOS NOVOS TEMOS UM MODELO UM POUCO DIFERENCIADO DE PRODUÇÃO E TEMOS ORGULHO DE FAZER PARTE DESTE SISTEMA. Daniela Reinher Vice-governadora de Santa Catarina
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As ruas do Campo Demonstrativo Copercampos receberam um público superior ao esperado no primeiro dia do evento.
A RAÇA DEVON APRESENTOU SEU POTENCIAL No espaço da pecuária do 24º Dia de Campo Copercampos, a presença de animais da raça Devon chamou a atenção dos visitantes. Os exemplares da Cabanha Gralha Azul, da cidade de Fraiburgo/SC, apresentaram toda a genética, docilidade, precocidade e potencial para produção de carne de alta qualidade.
FÓRUM MAIS MILHO O Fórum Mais Milho, evento promovido pelo Canal Rural e com transmissão ao vivo, integrou a programação do primeiro dia de evento. Mais de 300 produtores participaram do encontro, que buscou alternativas para produzir rações com menor custo e também produzir mais milho por meio do uso da tecnologia.
A ÁREA EXPERIMENTAL DEMONSTROU MELHORES OPÇÕES PARA O MANEJO DE HORTALIÇAS No espaço da Cooperativa, nos canteiros, os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer variedades adaptadas à região, assim como as formas de conduzir a lavoura de hortaliças para produzir com qualidade e produtividade.
O diretor-presidente da Copercampos, Luiz Carlos Chiocca, participou do segundo painel do evento e ressaltou a necessidade de políticas públicas e de valorização do milho.
DEPOIMENTO DO PRESIDENTE Este foi o primeiro ano de implantação da área específica de hortaliças no Campo Demonstrativo.
PALESTRAS A programação do dia contou com palestras sobre o “Desafio do estresse térmico”, especialmente para o gado leiteiro, palestra sobre “Manejos integrados de plantas daninhas – uma visão sistêmica” e sobre a “Conectividade no campo”. Além da presença de pesquisadores, o segundo dia foi especial para a pecuária. A Associação Catarinense de Criadores de Simental e a Simbrasil realizaram julgamento dos bovinos.
A COPERCAMPOS É A COOPERATIVA QUE MAIS PRODUZ SEMENTES DE SOJA DO BRASIL
“A nova nomenclatura elaborada para a edição comemorativa de Bodas de Prata da exposição agrícola busca demonstrar todo o potencial do setor, especialmente de sementes, pois a Copercampos é a cooperativa que mais produz sementes de soja do Brasil, além de exposição da pecuária regional, máquinas e equipamentos agrícolas e apresentação do portfólio de agroquímicos. Vamos mudar o nome, mas mantemos o compromisso de apresentar plantas com alta qualidade e sem maquiagem. Aqui demonstramos a realidade que acontece na propriedade rural e convidamos desde já os produtores rurais e pessoas envolvidas no setor a prestigiar o nosso 25º Show Tecnológico, que acontecerá nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro de 2020.” Luiz Carlos Chiocca Diretor-presidente da Copercampos
Julgamento dos bovinos
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DIAS DE CAMPO/CAMPOS DEMONSTRATIVOS
O CDA 2019 EM CHAPECÓ REUNIU MAIS DE 7 MIL ASSOCIADOS E FAMILIARES Com o tema “Quem conhece se reinventa”, a Cooperalfa realizou o 23º Campo Demonstrativo Alfa (CDA) na Linha Tomazelli, em Chapecó. O evento, que contou com o apoio do Sescoop, do Senar e do Sicoob Maxicrédito, reuniu 7.106 pessoas entre os dias 22 e 24 de janeiro. Novidades tecnológicas em serviços, produtos, máquinas e equipamentos voltados ao agronegócio foram os principais destaques do CDA Chapecó.
CDA de Chapecó: vigor na estrutura e na estética.
CONHECIMENTO E TROCA DE EXPERIÊNCIAS Três dias de muito conhecimento e troca de experiências nos setores de grãos, com destaque para o programa Fertiafa rumo à agricultura digital, benefícios do tratamento industrial de sementes no estande da Semealfa, tecnologias de semeadura, manejo de plantas daninhas, hortifruticultura, reflorestamento, plantas medicinais, atualização ambiental em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul, segurança na atividade rural, equipamentos agrícolas e educação cooperativista no Pavilhão do Associado, tudo isso com uma diversificada programação de palestras. O CDA 2019 apresentou ainda equipamentos agrícolas, suinocultura abordando temas como as boas práticas na produção de leitões, bovinocultura de leite com palestras, exposição de animais e Nutrialfa com todas as suas linhas de ração. Os Postos Alfa apresentaram um simulador de F1. Já o estande do Tropeirismo, coordenado pelo Cemac, retratou a importância desse movimento econômico e social para o desenvolvimento de Chapecó e região. O CDA também contou com a presença de outras lideranças dos setores agropecuário e político, além de um concurso de
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Destacado os benefícios do tratamento industrial de sementes no estande da Semealfa.
Receitas com História. A primeira edição do resgate de receitas tradicionais contemplou bolos com uma história a ser contada. Ao todo, foram apresentadas nove receitas de bolos secos.
A COOPERATIVA REUNIU-SE COM A VICE-GOVERNADORA DANIELA REINEHR E
COM O SECRETÁRIO DE AGRICULTURA DE SANTA CATARINA, RICARDO DE GOUVÊA Pouco antes da abertura oficial do CDA 2019 em Chapecó, a direção da Cooperativa reuniu-se com a vice-governadora, Daniela Reinehr, e com o secretário de Agricultura de Santa
A reunião ocorreu pouco antes da abertura oficial do CDA 2019 em Chapecó.
Catarina, Ricardo de Gouvêa, para tratar de reivindicações como a redução da alíquota de ICMS (Imposto sobre Mercadorias e Serviços) sobre produtos agrícolas e demandas industriais da Cooperalfa
e Aurora para a região. A Cooperalfa, que em 2018 faturou R$ 3,3 bilhões, tem 3.200 funcionários e 20.100 famílias de agricultores associados e pretende investir R$ 250 milhões
Durante a cerimônia, o presidente da Cooperalfa, Romeo Bet, destacou a evolução do setor no Planalto Norte com a chegada da Cooperalfa, em 2003, à região.
numa nova indústria processadora de soja para 2 mil toneladas/dia (ou 33.333 sacas) – extração por solvente – no atual complexo de silos da Linha Tomazelli, em Chapecó.
O CDA EM BELA VISTA DO TOLDO REUNIU 6,8 MIL PESSOAS De 12 a 14 de fevereiro, em Bela Vista do Toldo, no Planalto Norte de Santa Catarina, o Campo Demonstrativo Alfa 2019, também com o tema “Quem conhece se reinventa”, reuniu 6.800 visitantes
nos três dias de evento. A abertura oficial do CDA de Bela Vista do Toldo recebeu mais de 2.100 associados, direção e autoridades políticas regionais e estaduais. Durante a cerimônia, o
presidente da Cooperalfa, Romeo Bet, falou da trajetória da Cooperativa e destacou a evolução do setor no Planalto Norte com a chegada da Cooperalfa, em 2003, à região.
Na abertura oficial, a evolução do setor no Planalto Norte com a chegada da Cooperalfa, em 2003, à região, foi destaque.
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INOVAÇÕES
O evento, que contou com o apoio do Sescoop, do Senar e do Sicoob Maxicrédito, reuniu 7.106 pessoas entre os dias 22 e 24 de janeiro.
COOPERAR É DESENVOLVER O estande de Educação Cooperativista, de forma interativa e inovadora, apresentou no CDA 2019 os programas educacionais desenvolvidos pela Cooperativa e a forma como contribuem para que as famílias associadas despertem para o conhecimento, renovando habilidades pessoais e elevando a longevidade
das empresas rurais. A Cooperalfa pratica a educação cooperativista ‒ regida pelo 5º princípio do cooperativismo: “Educação, formação e informação” ‒, buscando, junto com seu quadro social e familiares, facilitar o processo de evolução.
O Campo Demonstrativo Alfa 2019 trouxe muitas inovações tecnológicas. Um exemplo é a inscrição pela internet. Outra novidade deste ano foi o crachá, que, além do nome de identificação, trazia um código de barras para o registro dos visitantes. O objetivo era, além de identificar cada visitante, traçar um “mapa de percurso” de cada convidado dentro do evento, identificando as áreas de interesse. As informações geraram gráficos e apontamentos, cujos dados estão sendo cruzados e avaliados pela área técnica e direção, visando a melhorar cada vez mais o evento e, especialmente, dar novos rumos a diversos projetos da Cooperativa. Outro destaque foi a exposição fotográfica sobre a Guerra do Contestado. Por meio do olhar e da câmera do fotógrafo sueco Claro Gustavo Jansson, a escritora Rosa Maria Tesser apresentou cerca de 150 imagens na exposição fotográfica, que revelaram situações das primeiras décadas do século XX e do conflito na região.
PEGUE CARONA COM O NOVO O Campo Demonstrativo Alfa 2019 apresentou um dos temas mais inovadores de sua história. “Quem conhece se reinventa”, tem a ver com a tecnologia que domina as atividades, mas também revela a necessidade do desenvolvimento humano. Em todos os dias do CDA 2019, Eliseu Hoffmann, instrutor da área comportamental, ministrou palestra com o tema “Quem conhece se reinventa”. Reinventar-se, acredita Eliseu, é abrir mão das coisas velhas e buscar carona com o novo.
Genuir Parizotto conversa com associados no CDA de Bela Vista do Toldo.
DEPOIMENTO DO PRESIDENTE “QUEM CONHECE, SE REINVENTA” Com mais de 100 estandes em Chapecó e outros 100 no Planalto Norte, o CDA 2019, com o tema “Quem conhece, se reinventa”, chegou ao fim dia 14 de fevereiro com 14 mil associados, familiares e clientes presentes. Mais de 200 coordenadores técnicos foram treinados previamente. Genuir Parizotto conversa com associados no CDA de Bela Vista do Toldo. “Temos orgulho de pertencer ao agronegócio, tão importante para o desenvolvimento do País.” Romeo Bet Presidente da Cooperalfa
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O agronegócio e o cooperativismo catarinense para o mundo
SISTEMA CATARINENSE DE
COMUNICAÇÃO COOPERATIVISTA PROGRAMA COOPERATIVISMO EM NOTÍCIA
TV
Canal Rural – Sábado às 8h30
RÁDIO FECOAGRO RÁDIO
reprise quinta-feira às 11 horas
SBT/SC – Domingo às 9h30
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Agronegócio Hoje Informativo Agropecuário
Record News – Sábado às 9 horas
reprise domingo às 11h30
TV da Cidade/Joinville – Domingo às 7h30 TV COOP/SC – Sábado e domingo às 13h Segunda às 13h05 / Terça às 7h10
PROGRAMA RESENHA DO COOPERATIVISMO E AGRONEGÓCIO
INTERNET
Canal Rural – Diariamente às 6 horas
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DIAS DE CAMPO/CAMPOS DEMONSTRATIVOS
A 21ª EDIÇÃO DA ITAIPU RURAL SHOW COMEMOROU 50 ANOS DA COOPERATIVA
O slogan da feira foi “A evolução do agronegócio passa por aqui.”
A 21ª edição do Itaipu Rural Show foi mais um grande momento na história da Cooperativa Regional Itaipu, que em 26 de abril de 2019 completa 50 anos. O cinquentenário da Cooperativa foi tema desta 21ª edição e um marco neste evento, que aconteceu de 28 de janeiro a 2 de fevereiro, no parque de exposição do Itaipu Rural Show, na cidade de Pinhalzinho (SC). Sob o slogan “A evolução do agronegócio passa por aqui”, a feira teve como objetivo transmitir conhecimento através das tecnologias que possam ser facilmente aplicadas nas propriedades, visando ao aumento constante da produtividade e oportunizando maior competitividade aos empresários rurais. Com a missão de coordenar o desenvolvimento do agronegócio, valorizando associados, colaboradores, clientes, entidades parceiras, fornecedores e toda a sociedade, nesta 21ª edição do evento foi possível notar as conquistas alcançadas na condução das atividades agropecuárias, demonstrando a força, ousadia e coragem na busca constante de conhecimento.
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ABERTURA OFICIAL Na abertura oficial, foi assinado um termo de encadeamento produtivo em parceria com a Aurora Alimentos, Sebrae Suínos, Aves e Leite, que tem como parceiras suas cooperativas filiadas Sicoob, Sescoop e Senar, juntamente com o investimento da Aurora e do Sebrae em um projeto nos anos de 2018 e 2019, totalizando R$ 8.500.000,00.
Termos de encadeamento produtivo assinado na abertura.
DESTAQUES DO EVENTO Entre os destaques do evento deste ano, estão: acesso gratuito, trilha ecológica, museu de colonização, horto de ervas medicinais, sistema de cultivo protegido de hortaliças, exposição e julgamento de animais, feira ranqueada das raças jersey e holandês, dinâmica de máquinas e equipamentos. A feira transmitiu conhecimento através das tecnologias que possam ser facilmente aplicadas nas propriedades.
PALESTRAS Também ouveram palestras sobre suinocultura, avicultura, leite, economia e mercado, demonstração de cultivares de milho, soja, feijão e sorgo, e de fertilizantes e defensivos agrícolas, cultivares de pastagens e sistema de irrigação, participação de empresas de pesquisa como Embrapa e Epagri, com área demonstrativa permanente, oficinas demonstrativas com assessoria do Sebrae, presença de profissionais e pesquisadores do setor agropecuário, orientações técnicas nos setores de agricultura, suínos, aves, leite, horticultura e ovinocultura, exposição de máquinas e equipamentos para o setor agropecuário, veículos, nutrição animal, laboratórios veterinários, genética suína, bovina e pequenos animais. Um grande público prestigiou o evento, entre eles associados da Cooperativa Regional Itaipu, conselheiros, equipe de amarelinhos, expositores, visitantes, imprensa e autoridades.
Palestra Genotipagem.
Entre as autoridades presentes, estiveram: Arno Pandolfo – presidente da Cooperitaipu; Serafim Thiesen – vice-presidente da Cooperitaipu; Fernando Rohr e Marcelo Salvatori – coordenadores do Itaipu Rural Show; Daniela Reinher – vice-governadora do Estado de Santa Catarina; Mário Afonso Woitexen – prefeito de Pinhalzinho; Ricardo de Gouvêa – secretário de Agricultura do Estado e Celso Maldaner – deputado federal, Luiz Vicente
Suzin – presidente Ocesc/Sescoop; Cláudio Post – presidente da Fecoagro; Mário Lanznaster – presidente da Cooper Central Aurora; Neivor Canton – vice-presidente da Cooper Central Aurora; Marcos Zordan – presidente da Sicoob Creditaipu e diretor agropecuário da Cooper Central Aurora; Fabiano da Luz – deputado estadual, Carlos Henrique da Fonseca – diretor-superintendente do Sebrae. Isso tudo foi o Itaipu Rural Show.
DEPOIMENTO DO PRESIDENTE AO OBJETIVO DO ITAIPU RURAL SHOW É SEMPRE MOSTRAR AOS PARTICIPANTES AS TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO “Agradeço de forma especial aos associados, lideranças, Conselho Fiscal e de Administração, patrocinadores, apoiadores, expositores, imprensa, entidades, empresas prestadoras de serviços, equipe de amarelo, voluntários, estagiários, Casa Familiar de Saudades e Modelo, e prefeituras. O objetivo do Itaipu Rural Show é sempre mostrar aos participantes as tecnologias e tendências do agronegócio e, mais uma vez, a feira se solidifica como o maior evento do agronegócio de Santa Catarina. O evento, mais uma vez, manteve-se fiel ao seu slogan – A evolução do agronegócio passa por aqui!” Arno Pandolfo Presidente da Cooperativa Regional Itaipu
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DIAS DE CAMPO/CAMPOS DEMONSTRATIVOS
O 15º CAMPO AGROACELERADOR COOPERJA TROUXE NOVIDADES PARA O PÚBLICO A 15ª edição do Campo Agroacelerador se realizou nos dias 6 e 7 de fevereiro, no CDC, em Jacinto Machado (SC). A Cooperja foi a responsável pela organização do maior evento agropecuário do sul do Estado e recebeu mais de 4 mil pessoas nos dois dias de evento. Para tanto, contou com o apoio e parceria da Epagri, demais entidades do setor e mais de 70 empresas do ramo.
O 15º Campo Agroacelerador é o maior evento agropecuário do sul de Santa Catarina. Solenidade de abertura.
Foram diversas atividades totalmente destinadas ao público interessado na área agropecuária. Aconteceu a 1ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz de Santa Catarina; 1º Fórum do Arroz e o Lançamento da nova cultivar da Epagri SCS 124 Sardo (pela primeira vez, realizado fora da estação experimental da Epagri).
CAMPOS DEMONSTRATIVOS NAS CULTURAS Além disso, foram realizados Campos Demonstrativos nas Culturas: de arroz, soja, milho, banana, maracujá, hortaliças e pastagens; vitrine tecnológica com 50 cultivares e híbridos da América Latina com genéticas: Epagri, IRGA, Oryza, Embrapa, INTA, Agronorte e Ricetec; nova tecnologia Ricetec Full Page; parque de exposição de máquinas e equipamentos (com realização de dinâmicas e demonstrações a campo); nova estrutura fixa e moderna com 1mil m² de cobertura para exposição de animais: gado de corte e leiteiro, equinos, caprinos e ovinos, aves e animais de pequeno porte; nova estufa de hortifrúti, com cultivo protegido e irrigação por gotejamento; parcela com banana orgânica e parcela com irrigação por microaspersão. Também teve parcela com maracujá doce; Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF); Horto de Plantas Bioativas; 4° Feira da Agricultura Familiar; vendas na Loja Agropecuária Cooperja montada no local e venda de flores e itens de jardinagem da 2ª Expo Flora. O evento, aberto ao público em geral, e não apenas para associados, foi realizado pela Cooperja com o apoio da Epagri, Acapsa, Cidasc, Ocesc, Sescoop/SC, Fecoagro, IFC, Sicoob Credija, Arasul, Governo de Santa Catarina, Programa Avante
Aconteceu a 1ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz de Santa Catarina.
Também teve parcela com maracujá doce.
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15 ANOS DE SUCESSO!! As palavras que mais combinam com o evento são: trabalho e sucesso. Trabalho, porque são muitas pessoas envolvidas nas mais diversas áreas, de forma direta e indireta. Sucesso, porque todo este trabalho, que realmente dura 365 dias, sempre apresenta resultado positivo. Começou há 15 anos na propriedade de associados da família Manentti. Hoje, as atividades são realizadas em uma área de mais de 6 ha.
A Cooperja recebeu mais de 4 mil pessoas nos dois dias de evento.
DEPOIMENTO DO PRESIDENTE APRESENTAMOS, EM PARCERIA COM A EPAGRI, A 1ª ABERTURA OFICIAL DA COLHEITA DO ARROZ DE SANTA CATARINA “Este é um evento que iniciamos bem pequeno, há 15 anos, na propriedade de um produtor, onde cerca de 200 pessoas participaram. A estrutura foi crescendo e o evento criando asas. Nesta edição contamos com cerca de 4 mil pessoas, interessadas em aprender, em conhecer o novo, as tecnologias, aquilo que tem de melhor e mais moderno para as suas lavouras. Aguçar a curiosidade, apresentar os detalhes. A decisão sempre vai ser das pessoas em utilizar e ou investir. Nós mostramos as possibilidades. Para quem quer inovar, fazer algo diferente, também encontra oportunidades e incentivo por aqui. Só temos que agradecer ao público, aos nossos associados e aos parceiros que acreditaram em todo o trabalho. A Cooperativa ainda teve a honra de organizar e apresentar, em parceria com a Epagri, a 1ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz de Santa Catarina e o lançamento de uma nova cultivar de arroz em nosso campo. Enfim, no ano que comemoramos 50 anos, o 15º Campo Agroacelerador foi um marco para a história da Cooperja e de todo o sul catarinense.” Vanir Zanatta Presidente da Cooperja
DIAS DE CAMPO/CAMPOS DEMONSTRATIVOS
15° CAMPO DEMONSTRATIVO COOPERVIL E 5° CLUBE DA BEZERRA Os produtores da região Meio-Oeste marcaram presença nos dias 20, 21 e 22 de fevereiro na 15° edição do CDC da Coopervil, juntamente com a 5° edição do Clube da Bezerra; marcadas por tecnologias e conhecimento. Mais de oitenta expositores participaram do evento, que foi realizado em parceria com a Epagri e o Sicoob Vale do Vinho, e contou com o apoio do Sescoop, Aurora, Senar e BRDE.
A solenidade oficial contou com a presença de autoridades locais, estaduais e nacionais.
NOVIDADES DO AGRONEGÓCIO Os visitantes acompanharam o que há de mais moderno no setor agropecuário, levando novidades do agronegócio para as suas propriedades: milho, soja, hortaliças, pastagens, medicamentos, nutrição e sanidade animal para gado de leite e suínos, além de máquinas e implementos agrícolas.
Os visitantes acompanharam o que há de mais moderno no setor agropecuário. 38
Os CDCs vêm para aprimorar os avanços que o agronegócio proporciona a cada ano.
Este ano, com as Áreas Demonstrativas do Projeto Tecnológico para Produção de Fruticultura da Epagri, onde são conhecidas modernas tecnologias validadas de produção para nossa região, melhorando a qualidade de vida e o desenvolvimento socioeconômico da propriedade, estiveram presentes também Plantas Medicinais, Sindicato dos Produtores Rurais, Epagri, Sicoob Vale do Vinho, Núcleo Feminino, Secretária da Saúde e Erva-Mate Mazutti. Mais de três mil visitantes passaram pelo Cetrevi, em Videira.
TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS DO AGRONEGÓCIO O objetivo do evento foi apresentar as tecnologias e tendências do agronegócio, oportunizando conhecimento em diversos segmentos, compartilhando informações, viabilizando negócios para os produtores investirem em suas propriedades.
Este ano, teve as Áreas Demonstrativas do Projeto Tecnológico para Produção de Fruticultura da Epagri.
DEPOIMENTO DO PRESIDENTE OS CDCS VÊM PARA APRIMORAR OS AVANÇOS QUE O AGRONEGÓCIO PROPORCIONA A CADA ANO “O produtor catarinense já utiliza as tecnologias, e os CDCs vêm para aprimorar os avanços que o agronegócio proporciona a cada ano. A evolução no setor agropecuário, as orientações que os produtores recebem, as trocas de experiências, e as oportunidades e novidades abrem portas para novos investimentos ou ampliam os que já existem. Finaliza agradecendo aos associados, colaboradores, empresas e todos os organizadores que contribuíram para o sucesso do evento.” Luiz Vicente Suzin Presidente da Coopervil
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DIAS DE CAMPO/CAMPOS DEMONSTRATIVOS
DIAS DE CAMPO COOCAM 2019 Anualmente, a Cooperativa Agropecuária Camponovense (Coocam) realiza eventos técnicos nos quais apresenta as últimas novidades do agronegócio – uma oportunidade de conhecimento levado aos produtores rurais das regiões de abrangência das filiais da Cooperativa, ou seja, a ligação direta com os produtores, especialmente para aqueles que, muitas vezes, não têm tantas oportunidades para conversar com especialistas da área ou saber detalhes sobre as inovações tecnológicas constantes no mundo agro. Como todos os anos surgem novas doenças, parasitas e fungos, as novas técnicas de manejo também precisam ser constantes.
Neste ano, entre os meses de fevereiro e março, a Cooperativa realizou o trabalho de difusão de tecnologia e informações, acolhendo todos os associados.
OS DIAS DE CAMPO Neste ano, entre os meses de fevereiro e março, a Cooperativa realizou o trabalho de difusão de tecnologia e informações, acolhendo todos os associados. No dia 9 de fevereiro, o Dia de Campo aconteceu em Curitibanos (SC) – esta foi a terceira edição do evento na filial; dia 23 de fevereiro, foi a vez de a filial de Ribeirão Cascalheira sediar a segunda edição do Dia de Campo no Mato Grosso. Em Barracão (RS), o evento 2019 aconteceu dia 7 de março, completando 12 edições na filial. Para encerrar o calendário de 2019, a filial de Lebon Régis (SC) sediou o evento pelo sexto ano consecutivo, realizando o Dia de Campo no dia 9 de março. Um dos objetivos da realização dos Dias de Campo Coocam em locais distintos – em todas as filiais da Cooperativa – é abordar tecnicamente a comparação e adaptação das novas variedades conforme o solo e condições climáticas de cada região.
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DEPOIMENTO DO PRESIDENTE O PRODUTOR TEM UMA VISÃO GERAL DAS NOVIDADES DE TODO O SETOR AGRÍCOLA “ O modelo dos Dias de Campo Coocam é focado nas demandas do produtor rural, especialmente os associados de cada região das quatro filiais da Cooperativa – Curitibanos (SC), Ribeirão Cascalheira (MT), Barracão (RS) e Lebon Régis (SC). É um momento no qual os profissionais e técnicos da Coocam, e também os representantes das empresas parceiras, divulgam as novidades oferecidas no mercado do agronegócio para melhorar os resultados e a rentabilidade das lavouras. Nesse formato, em pouco tempo no Campo Demonstrativo, o produtor consegue visualizar e aprender tudo sobre as novas variedades, sobre os produtos para proteção das plantas, sobre adubação, enfim, tem uma visão geral das novidades de todo o setor agrícola e, deste modo, pode decidir a mais perfeita forma de conduzir sua lavoura na próxima safra. Utilizando características diferentes do habitual, os Dias de Campo Coocam são realizados nas filiais precisamente para focar as particularidades de cada região. Por exemplo, as variedades de soja que produzem muito bem em Lebon Régis não se adaptam em Barracão, e assim acontece em diversas regiões do Brasil. Reforço: para conseguir alta rentabilidade na lavoura, o produtor necessita estar atento aos mínimos detalhes. E é isso que a Coocam faz – ajuda o homem do campo a tomar as melhores decisões.” João Carlos Di Domenico Presidente da Coocam
DIAS DE CAMPO/CAMPOS DEMONSTRATIVOS
O DIA DE CAMPO CRAVIL PROMOVEU DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS, TROCA DE EXPERIÊNCIAS E GEROU NEGÓCIOS O Dia de Campo Cravil é uma escola a céu aberto que, além de apresentar novidades em tecnologias, produtos e serviços destinados à agricultura e à pecuária, também é uma oportunidade para gerar negócios. Foi o primeiro ano em que a Cravil levou ao Dia de Campo uma exposição de animais vivos, gado de corte e de leite, e teve bons resultados, com negócios fechados no local. O maior evento da agropecuária na região do Vale do Itajaí foi realizado pela Cravil nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro no Polo Tecnológico da Cooperativa, no município de Lontras. A principal atração desta edição, na área agrícola, foi a demonstração de pulverização com drones apresentada pela empresa Agrize, de Joinville.
PECUÁRIA FORTE E EM
DESENVOLVIMENTO
Pulverização com drones.
A demonstração de pulverização com drones ocorreu nas parcelas de arroz nos dias 13 e 14; no dia 15, por causa das condições do tempo, os visitantes não puderam ver a tecnologia em funcionamento. A coleção de ervas medicinais, com mais de 25 plantas diferentes, também chamou a atenção das pessoas que visitaram o Dia de Campo Cravil. Além das novidades, as empresas em parceria com a Cravil trouxeram o que há de mais recente para as culturas do arroz, da soja, do milho, tanto para grão quanto para silagem, e do feijão.
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É o maior evento da agropecuária na região do Vale do Itajaí.
Na área da pecuária, um espaço foi construído no Polo Tecnológico para abrigar a 1ª Exposição de Animais. Foram expostos gados de corte e leite das raças: Jersey, Holandesa, Lomousin, Simental, Montbeliarde e Nelore. Segundo o médico veterinário da Cravil Cláudio Brogni, a experiência foi bem-aceita pelos visitantes e rendeu negócios aos expositores. Já tradicional no Dia de Campo, a área de pastagem apresentou mais de 30 cultivares, expostas lado a lado para que o pecuarista pudesse analisar as possibilidades e o desempenho de cada uma delas. Além disso, nesta edição o técnico em agropecuária da Cravil Raul Marcola apresentou também o projeto Silvipastoril. A vantagem do consórcio de árvores com pastagem está no bem-estar animal. Produtos veterinários, alimentação e nutrição animal, equipamentos e implementos para ajudar no dia a dia do produtor na propriedade rural também fizeram parte do Dia de Campo Cravil.
VITRINE DE TECNOLOGIAS
Os visitantes puderam passar por mais de 60 estandes.
Na edição 2019, o visitante pôde passar por mais de 60 estandes, entre eles, o novo setor de máquinas, implementos agrícolas e instituições financeiras. Ainda na área de agricultura, o destaque foi para os plotes de hortifrútis com parcelas de tomate, repolho, couve-flor, alface, beterraba, pimentão, feijão-de-vara, abóbora, cebola e banana. O Dia de Campo Cravil, que começou no dia 13 com um evento voltado à equipe técnica, aos estudantes e profissionais do setor e lideranças rurais, contou com a participação do secretário adjunto da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Ricardo Miotto Ternus.
Diversas lideranças passaram pelo Dia de Campo Cravil durante os três dias de evento, entre elas os deputados estaduais Ivan Naatz, Nazareno Martins e Milton Hobus, o presidente da Fecoagro, Cláudio Post, e da Ocesc/Sescoop/ SC, Luiz Vicente Suzin, que destacou o trabalho das cooperativas para o desenvolvimento da agropecuária no Estado. Os vice-presidentes da Faesc e da Fetaesc também se fizeram presentes, assim como prefeitos, vereadores e presidentes dos sindicatos rurais e trabalhadores rurais de diferentes municípios de Santa Catarina. O Dia de Campo é uma realização da Cravil com apoio do Sescoop/SC e do Senar/SC. Várias lideranças passaram pelo Dia de Campo Cravil.
DEPOIMENTO DO PRESIDENTE FOI UM MOMENTO IMPORTANTE DE DIFUSÃO DE TECNOLOGIA E TROCA DE CONHECIMENTO “A 11ª edição do Dia de Campo Cravil foi uma das melhores que nós tivemos, conseguimos apresentar ao nosso associado, produtor rural, profissionais do setor agropecuário, estudantes e professores, e lideranças políticas e do setor o que há de mais recente em tecnologias para diversas culturas. Um momento importante de difusão de tecnologia e troca de conhecimento.” Harry Dorow Presidente da Cravil
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INFORME SICOOB SC/RS
O SICOOB DOBRA DE TAMANHO EM CINCO ANOS E PROJETA CRESCIMENTO DE 20%
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Sicoob dobrou de tamanho nos últimos cinco anos e passou figurar entre as 50 maiores empresas privadas do País, com ativos de R$ 104,2 bilhões, 4,4 milhões de cooperados, 2,9 mil pontos de atendimento e 460 cooperativas distribuídas por todos os Estados e o Distrito Federal. Em Santa Catarina, o Sicoob também dobrou de tamanho nos últimos cinco anos e encerrou 2018 com ativos totais de R$ 14,6 bilhões, crescimento de 17%. Segundo recente pesquisa da Revista Amanhã, é a 34ª maior empresa de Santa Catarina. A projeção para 2019 é crescer 20% e alcançar R$ 17,5 bilhões. Nos últimos cinco anos, o Sicoob SC/RS teve um crescimento de 152% em ativos, 134% em operações de crédito, 171% em depósitos totais, 142% em patrimônio líquido e 82% em cooperados, que já são mais de 900 mil e devem chegar a 1 milhão no início do próximo ano.
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O SICOOB CREDIJA COMPLETOU 27 ANOS E SEGUE SE EXPANDINDO COM NOVAS
undada no dia 9 de janeiro de 1992, a Cooperativa Sicoob Credija ultrapassou os limites da sua cidade-sede, Jacinto Machado, e atualmente está presente nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul com 14 agências. Fundada por 64 agricultores, a Credija conta hoje com mais de 38 mil associados. Com projetos ambientais e ações desenvolvidas em diversos setores, o Sicoob Credija recebeu, recentemente, o Prêmio Concred Verde, um dos reconhecimentos mais importantes do segmento cooperativista e que tem como objetivo identificar as ações mais inovadoras e eficazes que
geraram impacto positivo na esfera social e ambiental das comunidades onde foram implantadas.
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Rui Schneider da Silva Presidente do Sicoob Central SC/RS
O PRESIDENTE DO SICOOB CREDIAL, HERMES BARBIERI, RECEBEU TÍTULO DE “AMIGO DO BATALHÃO”
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O DIRETOR E O GERENTE DO SICOOB CENTRAL SC/RS SÃO DIPLOMADOS PELA FUNDAÇÃO DOM CABRAL
diretor Operacional do Sicoob Central SC/RS, Olavo Lazzarotto, e o gerente de Tecnologia da Informação, David Blasdavênio Machado, receberam, no dia 19 de fevereiro, os diplomas de conclusão do Programa de Educação Executiva – Aperfeiçoamento em Gestão Estratégica para Cooperativas, promovido pela Fundação Dom Cabral, com o apoio financeiro do Sescoop nacional. O curso integra o Programa de Educação Executiva dos dirigentes do Sicoob SC/RS.
O SICOOB SEGUE FIRME E FORTE A SUA TRAJETÓRIA DE CRESCIMENTO, OFERECENDO OS MESMOS PRODUTOS E SERVIÇOS DE UM BANCO, COM TAXAS E JUROS MENORES DO QUE A MÉDIA DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS TRADICIONAIS DO MERCADO E COM AS MESMAS GARANTIAS.
David e Olavo concluíram o Programa de Educação Executiva – Aperfeiçoamento em Gestão Estratégica para Cooperativas.
presidente do Sicoob Credial, Hermes Barbieri, foi homenageado pelo 11º Batalhão de Polícia Militar de São Miguel do Oeste, em evento alusivo aos 28 anos de criação da PM no município. Hermes recebeu, como forma de reconhecimento pelo apoio prestado ao batalhão, a homenagem de “Amigo do Batalhão”, título honorífico que nesta edição foi outorgado também ao delegado da Alfândega da Receita Federal do Brasil, Valter Solon Durigon, ao Rotary Club São Miguel, e ao diretor-superintendente da Indústria de Móveis Henn, Bruno Inácio Henn.
A homenagem foi feita em evento alusivo ao aniversário da PM no município.
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O SICOOB CREDITAIPU REMUNERA O CAPITAL SOCIAL E DISTRIBUI 30%
emunerar o Capital Social é prerrogativa da Cooperativa, prevista na Lei Complementar número 130, Art. 7o. Por deliberação do Conselho de Administração, o índice de remuneração foi de 70% da Taxa Selic média do ano, totalizando R$ 3.900.000,00 (três milhões e novecentos mil reais). Da mesma forma, o Conselho decidiu por capitalizar 70% desse valor e, pela primeira vez, creditar em conta corrente os 30% restantes, que correspondes a um valor de R$ 1.100.00,00.
O CAPITAL SOCIAL PROPORCIONA A AUTOSSUFICIÊNCIA, REDUZ A DEPENDÊNCIA DE RECURSOS DE TERCEIROS E PERMITE IMPLEMENTAR UMA POLÍTICA DE CRÉDITO COM TAXAS DE JUROS MAIS ATRATIVAS QUE AS PRATICADAS PELO SISTEMA BANCÁRIO TRADICIONAL E, AINDA, PROPORCIONA A CONDIÇÃO DE FINANCIAMENTO DE LONGO PRAZO. O ÊXITO DE UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO DEPENDE DA CAPITALIZAÇÃO PERENE, DO SUCESSO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO E DA ENTREGA DE RESULTADOS. Marcos Antônio Zordan Presidente do Sicoob Creditaipu
O SICOOB CREDIARAUCÁRIA PARTICIPOU DO XXXI SEMINÁRIO NACIONAL DA CEBOLA
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Sicoob Crediaraucária participou do 31º Seminário Nacional da Cebola e 22º Seminário da Cebola do Mercosul, que aconteceu no Município de Alfredo Wagner nos dias 13,14 e 15 de março de 2019, com a presença de pesquisadores do Brasil e países vizinhos como Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, e consultores representando o mercado mundial. As apresentações realizadas pelos convidados trouxeram ao público presente o que de mais recente se tem em pesquisa de controle e manejo de doenças e pragas na cultura da cebola, melhoramento genético, além de outros temas relativos à cultura no Brasil, no Mercosul e no mundo. Estiveram presentes participantes de todas as regiões produtoras do País.
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O SICOOB MAXICRÉDITO É O NOVO PATROCINADOR DA CHAPECOENSE
m dos times mais queridos do Brasil agora conta com o apoio de mais uma instituição como patrocinadora oficial. A Associação Chapecoense de Futebol e o Sicoob Maxicrédito oficializaram a parceria entre o clube e a instituição financeira para a temporada 2019. A Chapecoense e o Sicoob Maxicrédito possuem um vínculo forte com a comunidade. O time, pela proximidade dos jogadores com os torcedores, pela força e garra em campo. Por outro lado, a Cooperativa de crédito se destaca pela união e cooperação em prol do desenvolvimento da localidade onde está inserida.
O SICOOB SÃO MIGUEL RECEBEU O PRÊMIO SER HUMANO ABRH/SC 2018
O gerente de Comunicação do Sicoob São Miguel, Blásio Spaniol, recebeu o Prêmio em Itajaí.
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o dia 22 de novembro, em Itajaí, o Sicoob São Miguel do Oeste, representado pelo gerente de Comunicação do Sicoob São Miguel, Blásio Spaniol, recebeu o Prêmio Ser Humano ABRH/SC da Edição de 2018, na modalidade Gestão de Pessoas Sustentabilidade, com o case: Projeto “Água – A flor da vida”. O Prêmio Ser Humano – SC reconhece estudantes, profissionais e empresas públicas e privadas, sejam elas micro, sejam pequenas, médias ou grandes, que tenham contribuído de forma relevante para a evolução da prática de Gestão de Pessoas, visando a promover o desenvolvimento humano e das organizações.
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O SICOOB CREDISULCA CONTABILIZA R$ 27.791.255,93 EM SOBRAS NO ANO DE 2018 O evento, conduzido pelo presidente da Cooperativa, Romanim Dagostin, e pela consultora organizacional Eveline Marcon Francisco Dagostin, contou com a participação de delegados de várias cidades de atuação da Cooperativa, iniciando-se com o hino nacional, interpretado pela colaboradora Poliana Peres.
O evento reuniu aproximadamente 1.500 pessoas.
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No dia 1º de março, foi realizada a Assembleia Geral Ordinária do Sicoob Credisulca, no Centro de Eventos Profa. Íria Angeloni Carlessi, no município de Turvo (SC). O evento contou com a participação de autoridades, diretoria, conselheiros, colaboradores e associados, reunindo aproximadamente 1.500 pessoas, que participaram de forma democrática da prestação de contas e de algumas decisões. Com a leitura do edital, realizada pelo secretário José Mário, foi apresentado um vídeo com os resultados de cada uma das 23 agências. Depois, a consultora Eveline Dagostin realizou a leitura do Relatório de Gestão, destacando pontos fundamentais
que colocam o Sicoob Credisulca em destaque no cenário nacional, inclusive com os diversos projetos sociais e culturais promovidos. O diretor administrativo, Nélson Gabriel, apresentou o balanço e a demonstração das sobras apuradas, que chegaram ao expressivo número de R$ 27.791.255,93. Emílio Della Bruna, conselheiro fiscal, realizou a leitura do relatório de auditoria independente, passando, então, para a aprovação de todos os participantes, os quais também votaram pela aprovação das sobras e sua destinação, ao encontro de um dos princípios do cooperativismo, o da gestão democrática e participativa.
O evento contou com a participação de autoridades, diretoria, conselheiros, colaboradores e associados.
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A ASSEMBLEIA É UMA FORMA DE MOSTRAR QUE OS DONOS DA COOPERATIVA SÃO OS PRÓPRIOS ASSOCIADOS, TODO O NOSSO TRABALHO É PARA ELES, TANTO É QUE SOMOS UMA DAS POUCAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO QUE RETRIBUI AS SOBRAS DIRETAMENTE EM CONTA CORRENTE E NA CAPITALIZAÇÃO. EM 2018, O RESULTADO FOI FANTÁSTICO, E PARA 2019 A EXPECTATIVA É AINDA MELHOR, INCLUSIVE PELA ABERTURA DE NOVAS AGÊNCIAS.. Romanim Dagostin Presidente do Sicoob Credisulca
INFORME SICREDI SUL/SUDESTE
O SICREDI LANÇA UM CARTÃO COM TECNOLOGIA CONTACTLESS
Com a nova tecnologia, os associados conseguem fazer suas compras do dia a dia no crédito e no débito de maneira mais simples, apenas aproximando o cartão das máquinas que aceitem o pagamento por aproximação.
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m convênio firmado entre a Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro) e o Sicredi vai possibilitar a aquisição de fertilizantes financiados com taxas mais atrativas que as de mercado. Em média, o produtor começa a pagar o crédito entre oito meses e um ano após a contratação. Presente na assinatura do termo de compromisso, o secretário da Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies, elogiou a iniciativa das organizações, destacando a importância da expansão de crédito para o setor produtivo.
AÇÕES DO SICREDI ACELERAM O DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL EM SANTA CATARINA Na cidade e no campo, o Sicredi, presente em mais de 85 municípios de Santa Catarina, tem como norte os valores do cooperativismo, que se materializam por meio de ações como o Fundo Social, cujos recursos são destinados a apoiar iniciativas educacionais, culturais, sociais e esportivas organizadas pelas comunidades. Também são concretizados nos programas sociais mantidos e apoiados pelo Sicredi em sua área de cobertura – 30% de SC, o que representa mais de 200 mil associados. Entre esses programas, estão o “A união faz a vida”, com ações pedagógicas voltadas para a cooperação e cidadania nas escolas, envolvendo crianças e educadores; o “Crescer”, cuja missão é levar ao associado a formação sobre o cooperativismo; o “Pertencer”, focado na qualificação das lideranças responsáveis por perenizar o cooperativismo de crédito; as “Cooperativas escolares”, que têm como objetivo desenvolver a liderança e o empreendedorismo nos jovens; e o “Programa de Educação Financeira”, que orienta sobre a utilização consciente do dinheiro. Em 2018, se contabilizadas somente as ações dessa iniciativa do Sicredi em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, foram impactadas 112 mil pessoas, entre associados, estudantes e demais integrantes das comunidades.
A EDUCAÇÃO FINANCEIRA É A PONTE MAIS RÁPIDA E SÓLIDA PARA CONCRETIZAR SONHOS E ALCANÇAR ESTABILIDADE.” Márcio Port Vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste
O SICREDI ALTO URUGUAI RS/SC/MG LANÇOU “PROPRIEDADE SUSTENTÁVEL” EM SANTA CATARINA O programa “Propriedade Sustentável”, que é oferecido aos associados com a parceria do Sebrae, visa a fomentar o empreendedorismo sustentável, promovendo a evolução da propriedade para melhores resultados financeiros e de qualidade de vida. Em Santa Catarina, o lançamento do Programa aconteceu em São Carlos. O evento contou com a presença das 30 famílias participantes dos municípios de Saudades, São Carlos, Palmitos e Pinhalzinho. Participantes dos municípios de Saudades, São Carlos, Palmitos e Pinhalzinho. O Programa tem duração de aproximadamente um ano, assim, até dezembro, quando ocorrerá o encerramento, as 30 famílias contarão com a assessoria do Sebrae, desde o levantamento das necessidades até a gestão financeira, e consultorias individuais e tecnológicas.
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O SICREDI SUL/SC CRESCE 41% EM 2018 E APRESENTA, EM COLETIVA DE IMPRENSA, AÇÕES QUE COOPERAM COM O DESENVOLVIMENTO REGIONAL avanços que vão além do aspecto econômico. “Crescemos, porque os nossos associados, cada vez mais, percebem o Sicredi como a sua principal instituição financeira. Oferecemos taxas mais justas e resultado financeiro. Mas também fazemos a diferença, participando ativamente das comunidades”, complementa Aloísio Westrup, presidente da Cooperativa. Somente no ano passado, os programas e apoios concedidos pela instituição alcançaram milhares de pessoas na região. Entre essas iniciativas, além dos programas já citados, o Sicredi também apoiou mais de oitenta eventos e projetos de entidades em nove cidades do sul catarinense. A cooperativa Sicredi Sul/SC celebrará neste ano os seus 20 anos de fundação.
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erar desenvolvimento por meio da união de esforços é, há 116 anos, um dos pilares da atuação do Sicredi, que, na região sul de Santa Catarina, está presente em nove cidades e conta, hoje, com mais de 19 mil associados, um acréscimo de 6% em relação ao ano passado. Esse e outros números relativos ao crescimento da instituição na região e no País em 2018, bem como os projetos com foco nos associados e na comunida-
de, foram apresentados durante uma coletiva de imprensa. O evento ocorreu em fevereiro, na Associação Empresarial de Criciúma. A Cooperativa obteve um crescimento na casa dos dois dígitos em vários indicadores. Agindo para cumprir o propósito de ser uma instituição financeira cooperativa preocupada com a vida financeira dos associados e comprometida com as regiões onde atua, o Sicredi também apresentou
CELEBRAÇÃO DOS 20 ANOS
Mesmo pertencendo a um sistema com tradição de mais de 116 anos, a cooperativa Sicredi Sul/SC celebrará, em 2019, os seus 20 anos de fundação. A instituição apresentou, durante um evento, a programação preparada para celebrar a data. Uma promoção para associados, a realização de uma corrida em parceria com a SATC, o lançamento de um livro e as inaugurações de uma nova agência no centro de Criciúma, no bairro Quarta Linha, e em Urussanga integram o calendário especial que terá início em abril.
O SICREDI REGIÃO DA PRODUÇÃO RS/SC/MG REUNIU CENTENAS NO OESTE DE SC
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Sicredi Região da Produção RS/SC/MG realizou assembleias das agências Empresarial Chapecó e de Coronel Freitas para votar e decidir os rumos da Cooperativa. Entre os pontos discutidos, estavam prestação de contas, distribuição de sobras, eleição do Conselho Fiscal e o planejamento da Cooperativa para este ano. O presidente, Saul João Rovadoscki, enfatiza que as assembleias são fundamentais para fortalecer a ligação com os associados, que são os verdadeiros donos da Cooperativa, e para que, desta forma, eles estejam a par de todos os projetos que o Sicredi propôs para a comunidade onde está inserida. A associada Sinara Fronza, da agência Empresarial Chapecó, prestigiou a assembleia e afirma estar surpresa com o voto eletrônico. “É uma experiência nova e que, com certeza, revolucionou o processo de votação das assembleias. Está superaprovado.”
A associada Sinara Fronza, acompanhada da mãe, Alcineide seguram os equipamentos eletrônicos usados nas votações.
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OCESC
27ª INTEGRACOOP O EVENTO SERÁ REALIZADO EM BLUMENAU NOS DIAS 26 E 27 DE JULHO.
A Fecoop retorna em 2019 renovada, agora nomeada como Integracoop, com a coordenação da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC) e organização daCooper, cooperativa anfitriã desta edição.
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o site, também estão o regulamento, a programação, as modalidades e uma relação de hotéis para hospedagem na região. A abertura será no Ginásio Sebastião Cruz, o Galegão, e as disputas das modalidades serão na ADHering, no Sesi e na Artex.
A 27ª edição da Integracoop pretende integrar as cooperativas catarinenses através do espírito cooperativista, representado pelos seus colaboradores e dirigentes. Até o momento, 29 cooperativas estão inscritas, e cerca de 2.000 pessoas devem participar. Juntas, as cooperativas pré-inscritas no evento movimentaram cerca de R$ 24 bilhões no ano passado. Dúvidas sobre o evento podem ser sanadas com Vanildo Luiz Milani pelo e-mail integracoop@cooper.coop.br ou telefone (47) 3144-1036 / WhatsApp (47) 9 9186-5136.
A FACISC QUER APROXIMAR O EMPRESARIADO CATARINENSE DO COOPERATIVISMO mermann, propuseram a realização de palestras com o objetivo de apresentar e ressaltar a importância do cooperativismo no Estado. A Facisc reúne mais de 35 mil empresas em Santa Catarina por meio de 147 Associações Empresariais. Representa empresas em diversos ramos de atividade econômica como a indústria, o comércio, o agronegócio e a prestação de serviços.
A reunião aconteceu na sede da Ocesc.
ALGUMAS COOPERATIVAS REGISTRADAS NA OCESC JÁ ESTÃO ASSOCIADAS À FACISC POR MEIO DE SUAS ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS. O INTERESSE EM ESTREITAR AINDA MAIS ESSES LAÇOS É MÚTUO. DESEJAMOS QUE ESSA SEJA UMA DURADOURA PARCERIA. Neivo Luiz Panho Diretor-superintendente da Ocesc
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Em reunião no dia 4 de março, o presidente da Facisc (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina), Jonny Zulauf, sinalizou o interesse em aproximar o empreendedor catarinense do cooperativismo firmando parcerias com a Ocesc (Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina). Recebidos na sede da Organização pelo diretor-superintendente, Neivo Luiz Panho, o presidente e o diretor-executivo da Federação, Gílson Zim-
IOS E DAS AÇÕES DAS COOPERATIVAS, QUE SÃO EXTREMAMENTE SALUTARES E BENÉFICAS À ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE. QUEREMOS CASAR ESSE INTERESSE, LEVANDO A OCESC A ESTAR CONOSCO EM EVENTOS, NOS QUAIS FORMADORES DE OPINIÃO VÃO REPASSAR OS PRINCÍPIOS QUE SÃO DEFENDIDOS AQUI E QUE SÃO TAMBÉM AS NOSSAS BANDEIRAS Jonny Zulauf Presidente da Facisc
COOPERAR É MAIS DO QUE COLABORAR, SER SOLIDÁRIO OU FRATERNO, É ASSUMIR COMPROMISSOS COM A COLETIVIDADE EM PROL DE CONQUISTAS DURADOURAS E CONTINUADAS Alessandra Fernandes W. Antonello Analista de Promoção Social do Sescoop∕SC
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vida é marcada por ciclos que se fecham para que outros se iniciem. E, em 2015, ela me colocou diante de uma oportunidade de mudança, mudança de estado, mudança no ritmo de vida. Ao aceitar atuar com o cooperativismo, um novo desafio se apresentou. Sempre ligada à educação, à formação de pessoas, o cooperativismo era algo ainda desconhecido ou pouco conhecido para mim. Mas, como aprender e estudar sempre foi e é uma paixão para mim, o tempo me mostrou a grandeza e a força do cooperativismo para Santa Catarina, o Brasil e o mundo. Em 2016, iniciei minha trajetória no Sescoop com a tarefa de acompanhar os programas oferecidos pela Promoção Social como o Cooperjovem, Mulheres Cooperativistas e Jovemcoop. Esses programas me permitiram começar a vislumbrar o potencial transformador que o cooperativismo carrega na sua história, no seu presente e no futuro. Foi um ano de muito conhecimento e aprendizagem, de desbravar cada região de Santa Catarina e suas identidades, além
de conhecer a força das cooperativas que as ajudam a crescer. Aprender a identificar as potencialidades de cada programa, da força transformadora de cada um, me possibilitou compreender a essência do cooperativismo: valorizar as pessoas. 2017 foi um ano para aprofundar o conhecimento sobre os fundamentos, a história que nos trouxe até aqui. Percebi que trabalhar no Sescoop vai além de exercer uma função, significa influenciar a vida de pessoas que passam a ver na cooperação uma possibilidade de mudança, de evolução. Nesse ano, também me dediquei, especialmente, ao acompanhamento do Cooperjovem, programa que me colocou novamente diante das minhas origens como educadora, que acredita na capacidade da educação, de melhorar as pessoas e o mundo à sua volta, mas agora sob a luz dos valores e princípios do cooperativismo. Dedicada a fortalecer o Cooperjovem, programa no qual SC é referência no Brasil, 2018 me permitiu um novo desafio: contribuir de forma direta na formação de multiplicadores, atuando como instrutora, na função de analista de Promoção Social. Esta oportunidade reacendeu a certeza de poder inspirar outras pessoas a serem melhores e a estimular, por meio de ações educativas, a semente da cooperação. Que essa semente se multiplique e produza muitos frutos, mantendo e incentivando o crescimento do cooperativismo, que hoje é a minha forma de perceber o mundo. Trabalhar no Sescoop significa contribuir para que o mundo possa ser melhor, mas tudo isso só é possível porque tem uma equipe que se dedica ao cooperativismo. Cooperar é mais do que colaborar, ser solidário ou fraterno, é assumir compromissos com a coletividade em prol de conquistas duradouras e continuadas. Este é o meu compromisso como parte da equipe do Sescoop, mas, acima de tudo, como pessoa que foi contagiada definitivamente pelo cooperativismo.
O DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO PROMOVE UMA DISCUSSÃO SOBRE TRABALHO DECENTE E JUSTIÇA SOCIAL
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Dia Internacional do Cooperativismo (Coops Day) será comemorado em 2019 no dia 6 de julho com o tema “Cooperativas em prol do trabalho decente” (em inglês, “Coops 4 decent work”). Definido pela ACI (Aliança Cooperativa Internacional), o propósito da escolha é reforçar a mensagem de que cooperativas são empresas centradas em pessoas, caracterizadas pelo controle democrático, que priorizam o desenvolvimento humano e a justiça social no local de trabalho. De acordo com estimativa divulgada pela ACI, cooperativas ao redor do mundo empregam ou são a principal fonte de renda de mais de 279 milhões de pessoas, o que representa cerca de 10% da população mundial em atividade.
Em Santa Catarina, as 263 cooperativas registradas na Ocesc (Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina) têm mais de 2,2 milhões de cooperados e cerca de 60 mil empregados. Além dos números, estudos confirmam que, em comparação com outras empresas, os empregos em cooperativas tendem a ser mais sustentáveis, demonstram menores lacunas entre posições de maior e menor remuneração e estão mais bem-distribuídos entre áreas rurais e urbanas.
A intenção da ACI é que o Dia Internacional do Cooperativismo seja uma oportunidade para que a população em todo o mundo entenda como as cooperativas estão contribuindo para um ambiente de trabalho apropriado. O objetivo desta celebração é aumentar a conscientização acerca do movimento cooperativista.
MEDIDA PROVISÓRIA PROÍBE COBRANÇA DA CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EM FOLHA Cooperativas e empresas estão proibidas de efetuar o desconto em folha da contribuição sindical de seus trabalhadores desde o dia 1º de março de 2019. A determinação consta na Medida Provisória nº 873, publicada no Diário Oficial na data em que também entrou em vigor. As cooperativas que descumprirem a lei podem responder por eventuais devoluções em futuras ações trabalhistas que possam ser ajuizadas pelos trabalhadores. A Medida Provisória nº 873/2019 vem reforçar a garantia constitucional que assegura a livre associação profissional ou sindical, de modo que ninguém é obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a um sindicato (art. 8º, V, da CF/88).
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OCESC
A OCESC TESTOU UM PAINEL PARA EXPOSIÇÃO DE MARCAS, PRODUTOS E SERVIÇOS DE COOPERATIVAS
Painel exposição de marcas
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Ocesc adquiriu, no mês de dezembro de 2018, um painel de LED com objetivo de propiciar aproveitamento de espaço físico por ora em desuso, permitindo às cooperativas nela registradas e regulares com as contribuições explorarem a divulgação de suas marcas, produtos e serviços. Em fevereiro de 2019, o painel entrou em fase de teste, e as cooperativas que encaminharam suas mídias já estão usufruindo de um importante espaço de divulgação.
Segundo o presidente, Luiz Vicente Suzin, trata-se de um espaço nobre com grande visibilidade, haja vista que circulam aproximadamente 100 mil veículos por dia, e que potencialmente seus ocupantes poderão ser impactados, além dos transeuntes. As cooperativas que ainda não disponibilizaram material poderão entrar em contato pelo telefone (48) 3878-8806 ou pelo e-mail emanuelle@ocesc.org.br.
PROCESSO ELETRÔNICO DA JUCESC Entrou em vigor, no dia 10 de dezembro de 2018, o processo eletrônico na Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc). Para quem desejar protocolar na sede, o procedimento é o seguinte: –– 1) deverá ser utilizado o Certificado e-CPF do tipo A3 em token ou cartão; –– 2) o protocolo poderá ser feito através de procuração, cujo modelo está disponível no site da Jucesc; –– 3) devem ser anexados o documento a ser arquivado (Ata, Estatuto ou outro documento), DARF e o respectivo comprovante de pagamento; –– 4) não haverá mais necessidade de apresentar DBE, Viabilidade e DARE; –– 5) os documentos a serem anexados devem ser digitalizados em arquivo .pdf/A; –– 6) no site da Jucesc (http:// www.jucesc.sc.gov.br/) estão disponíveis os respectivos manuais de instrução.
A CET/SC PROPÕE AÇÕES CONJUNTAS COM A OCESC PARA AMPLIAR A DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE A ÉTICA TRIBUTÁRIA A PARTICIPAÇÃO DA OCESC NA CET/ SC É MUITO IMPORTANTE, PORQUE POR MEIO DELA CONSEGUIMOS COMPREENDER AS DEMANDAS DAS PRINCIPAIS REGIÕES DO ESTADO. A OCESC PODERÁ NOS AJUDAR AMPLAMENTE A DISSEMINAR CADA VEZ MAIS AS INFORMAÇÕES PARA A CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO EM GERAL. Piter Santana Presidente da CET/SC
SABEMOS DA IMPORTÂNCIA DO TEMA PARA AS COOPERATIVAS, E TEMOS TODO O INTERESSE EM CONTRIBUIR PARA OS DEBATES NO ESTADO.
Neivo Luiz Panho Diretor-superintendente da Ocesc
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Incentivar parcerias para disseminar informações relacionadas à ética tributária dentro das cooperativas catarinenses foi o principal objetivo da visita do presidente da CET/SC (Câmara de Ética Tributária de Santa Catarina), Piter Santana, à sede da Ocesc (Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina) no dia 8 de março. De acordo com o diretor-superintendente da Ocesc, Neivo Luiz Panho, a Organização está disposta a manter apoio à Comissão. Composição da CET: CRC/SC, Faesc, Fetrancesc, SEF/SC, OAB/SC, Sindifisco/ SC, Detran/SC, Fampesc, Facisc, FCDL/SC, Fecomércio/SC, Fiesc, Affesc e Ocesc.
DECRETOS DO GOVERNO DE SC ALTERAM REGULAMENTO DO ICMS E IMPACTAM O COOPERATIVISMO
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o final de 2018, o então governador do Estado de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, editou vários decretos que alteram o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (RICMS-SC), afetando vários setores da economia catarinense. Das alterações, algumas impactam diretamente nas atividades do cooperativismo. A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina – Ocesc recebeu, com muito descontentamento, as referidas novidades tributárias, e já começou a se articular, atuando fortemente junto ao Executivo e às secretarias da Fa-
zenda e Agricultura, no sentido de reverter tais alterações e impedir os impactos previstos a partir de abril desse ano. Duas alterações realizadas a partir do Decreto nº 1866/2018 estão diretamente relacionadas aos insumos agropecuários, alguns dos principais produtos fornecidos pelas cooperativas agropecuárias aos seus associados, produtores rurais. Deixará de ser aplicado o benefício de isenção do ICMS às operações destes insumos. Também foi revogada a possibilidade de manutenção integral do crédito do ICMS nestas operações. Já o Decreto nº 1.867/2018 revoga diversos benefícios fiscais, como a redução da base de cálculo nas saídas internas de leite em pó promovidas pelo estabeleci-
mento industrial, entre outros. Revoga também o benefício de redução da base de cálculo nas operações internas com produtos da cesta básica. Na agroindústria, o impacto foi com a revogação de benefício de crédito presumido, que também está previsto no Decreto 1.867/2018. O fabricante, estabelecido neste Estado, não terá mais crédito presumido nas saídas de derivados do trigo e leite. Nestas duas situações, de revogação de benefício da redução de base de cálculo e crédito presumido, as cooperativas agroindustriais e de consumo, seriam obrigadas a repassar o aumento de custo ao preço de venda destes produtos, essenciais na mesa do consumidor.
ATUAÇÃO DA OCESC
A OCESC ALERTOU SOBRE O IMPACTO DE MEDIDAS FISCAIS NA AGRICULTURA
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Ocesc alertou o Governo estadual para o fato de que a alteração do Regulamento do ICMS, aumentaria a carga tributária dos produtores rurais catarinenses, afetando sua capacidade de competição no mercado nacional. Em documento enviado às Secretarias da Agricultura e da Fazenda, o presidente Luiz Vicente Suzin, manifestou preocupação em relação aos impactos oriundos das alterações instituídas pelos Decretos. O impacto na cadeia agropecuária será grande e abrangerá os insumos: inseticidas, fungicidas, formicidas, herbicidas, parasiticidas, germicidas, acaricidas, nematicidas, raticidas, desfolhantes, dessecantes, espalhantes e adesivos. Além disso, revogam a possibilidade de manutenção integral do crédito do ICMS nas operações com insumos agropecuários. Pelos cálculos efetuados pela Ocesc, o custo de produção aumentaria em torno de 25% e seria suportado quase totalmente pelo produtor. Suzin explica que “seria praticamente impossível repassar esse custo ao preço final porque, no mercado,
ESSES INSUMOS SÃO ESSENCIAIS ÀS CULTURAS AGRÍCOLAS, TENDO RELAÇÃO DIRETA COM A QUALIDADE E A PRODUTIVIDADE”, EXPÕE O DIRIGENTE.. Luiz Vicente Suzin Presidente da Ocesc circulam produtos de outros Estados que têm situação tributária mais favorecida.” As medidas aumentarão a carga tributária dos produtores rurais catarinenses, afetando sua capacidade de competição no mercado nacional. Será inevitável a elevação de custo de produtos agrícolas, especialmente aqueles que demandam maior uso de insumos, como frutas, milho, trigo, arroz, batata, cebola, alho, legumes etc. No caso do milho e farelo de soja, matérias-primas essenciais na produção de rações, o impacto
atingirá as cadeias produtivas de suínos, frango, leite, etc. Produtores e agroindústrias arcariam com o peso do aumento da carga tributária, que dificilmente será repassada ao consumidor. A revogação de benefícios fiscais também afeta as indústrias de farinhas (o fim do crédito presumido encarece as vendas de farinha de trigo e pré-mistura para outros Estados) e os produtos da cesta básica (revogada a redução da base de cálculo nas operações internas com produtos da cesta básica).
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OCESC
DUPLO IMPACTO Atualmente estão registradas na Ocesc 51 cooperativas agropecuárias, que movimentam mais de R$ 20 bilhões por ano e congregam 70 mil famílias. Elas serão as mais afetadas pelas alterações propostas na legislação. E, mais ainda, a Ocesc enfatiza que a agroindústria será duplamente prejudicada. Primeiro, pelas alterações que envolvem os insumos agropecuários necessários para a produção da matéria-prima principal de produtos da cesta básica; depois, pela revogação desta redução de base de cálculo, abrindo espaço para a perda de competitividade das empresas estabelecidas em SC em detrimento a de Estados vizinhos. Assim, as indústrias de proteína animal, de farinha de trigo, de arroz, de frutas, de leite e demais derivados,
entre outras, seriam duplamente oneradas com aumento de custos tributários de 5 a 10%. As cooperativas agropecuárias catarinenses desenvolvem há 50 anos uma produtiva parceria com o Governo de Santa Catarina. Por meio dela, a assistência técnica chegou aos mais longínquos estabelecimentos rurais e foi possível desenvolver grandes cadeias de agregação de valor. Nesse meio século, a tríplice aliança (Governo, cooperativas e entidades de representação) permitiu transformar produtores rurais em empresas rurais economicamente viáveis, integrando-as numa cadeia de geração de riqueza e renda para manutenção das famílias.
Com apenas 1,12% do território brasileiro, Santa Catarina é destaque na produção de suínos, aves, leite, arroz, soja, milho, trigo, frutas e hortigranjeiros, onde o setor cooperativista tem atuação relevante. O Estado se consolidou como exportador, especialmente, de proteína animal, trazendo maior sustentabilidade aos empreendimentos pela diluição do risco e atraindo divisas para o Brasil.
REUNIÃO SOBRE REVISÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS COM O SECRETÁRIO DA FAZENDA Para discutir as alterações do Regulamento do ICMS pelos Decretos nº 1.866 e 1.867, a Ocesc esteve reunida com os secretários de Estado da Fazenda (SEF), Paulo Eli, e da Agricultura e Pesca (SAR), Ricardo de Gouvêa. O diretor-superintendente da Ocesc, Neivo Luiz Panho, acompanhou os esclarecimentos prestados sobre o novo modelo tributário adotado no Estado e a revisão dos benefícios fiscais.
Panho destacou a importância do assunto e reforçou a necessidade de manutenção de diálogo aberto com os setores da economia atingidos pelos Decretos. O secretário Ricardo de Gouvêa afirmou que o Governo deseja reconstruir um modelo tributário para o agronegócio catarinense, focando sempre no aumento da renda dos produtores rurais e avaliando os incentivos a partir da cadeia produtiva.
AS COOPERATIVAS SERÃO IMPACTADAS POR ESSAS MUDANÇAS E, POR ESSE MOTIVO, É IMPORTANTE QUE O ESTADO OUÇA AS ENTIDADES QUE REPRESENTAM O SETOR. Neivo Luiz Panho Diretor-superintendente da Ocesc
SOLUÇÕES O GOVERNO ENCAMINHOU UM PROJETO DE LEI QUE INSTITUI A POLÍTICA DE BENEFÍCIOS FISCAIS O governador Carlos Moisés encaminhou, em regime de urgência, no último dia 7 de março, para a Assembleia Legislativa, o projeto de lei que institui uma nova política pública de benefícios fiscais no Estado. O texto também prevê a restituição dos incentivos aos itens de cesta básica e isenta o ICMS do remédio Spinraza, utilizado em pacientes com Atrofia Muscular Espinhal (AME). Um segundo PL, que contempla itens do agronegócio como suínos vivos, alho, erva-mate e madeira serrada, também foi encaminhado em regime de urgência, para a apreciação
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da Alesc no prazo de até 45 dias. A expectativa é que novos projetos de lei sejam encaminhados em breve, dando continuidade ao levantamento realizado pelo Grupo de Trabalho de Benefícios Fiscais (GTBF). Produtos do agronegócio catarinense como o alho, a erva-mate, a madeira serrada e os suínos vivos estão contemplados em um dos projetos. O outro texto prevê a taxa de 7% do ICMS para itens da cesta básica. Com relação ao medicamento para pacientes com AME, a previsão é de isenção do tributo.
O TEMA DOS BENEFÍCIOS FISCAIS SE TORNOU UMA PRIORIDADE DE GOVERNO. ESTAMOS OUVINDO OS SETORES PRODUTIVOS DO ESTADO E VAMOS ENCAMINHAR OUTROS PROJETOS DE LEI REVENDO INCENTIVO. Carlos Moisés Governador de Santa Catarina
VEJA EM DETALHES CADA UM DOS PROJETOS DE LEI: CESTA BÁSICA
Seis itens de consumo popular presentes na cesta básica vão continuar com ICMS de 7%. A medida inclui as farinhas de trigo, de milho e de mandioca; massas alimentícias na forma seca, não cozidas ou recheadas; pão francês, de trigo ou de sal; arroz branco, parboilizado ou polido; feijão; e leite esterilizado longa vida.
ISENÇÃO DE IMPOSTO DO MEDICAMENTO PARA PACIENTES COM AME
O projeto prevê a isenção do ICMS sobre o Spinraza, medicamento utilizado em pacientes com Atrofia Muscular Espinhal (AME). A AME é uma doença genética degenerativa neuromuscular que paralisa funções motoras a partir dos seis meses de idade. Atualmente, cada dose do remédio custa cerca de R$ 355 mil – o valor varia conforme as mudanças na cotação do dólar. Ao todo, são necessárias seis doses por paciente para completar um ano de tratamento, totalizando aproximadamente R$ 2,1 milhões, com impostos. O ICMS total para o remédio é de 17% – 5% em Santa Catarina e os outros 12% no Espírito Santo, onde a empresa Biogen Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda, que tem o registro do medicamento, faz a importação. Com a decisão do governador Moisés, a economia para os pacientes proporcionada pela isenção catarinense será de pouco mais de R$ 100 mil por ano de tratamento. O Espírito Santo também concede isenção do ICMS para este tipo de medicamento.
INCENTIVO AO AGRONEGÓCIO
A ação vai favorecer cerca de 31 mil produtores em toda Santa Catarina, de acordo com os dados da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca (SAR). Ao todo, são 13.120 criadores de suínos, 1.800 de alho, 7.500 de erva-mate e 8.764 produtores de madeira e atividades de apoio. Para suínos vivos, a redução na base de cálculo foi de 50% na saída interestadual, com taxa de 6% no período. No caso do alho nobre roxo nacional in natura, a diminuição do imposto chega a 90%, passando de 12% para 1,2%. Para a erva-mate, a medida prevê a concessão de crédito presumido de 5% nas saídas destinadas a outros Estados em que a alíquota seria de 12%. Em relação à madeira serrada em bruto, desde que venha de reflorestamento, a base de cálculo nas saídas tributadas a 17% passam a ser de 6,3%; para as saídas cuja alíquota era de 12%, a tributação diminui para 4,5%; e para as saídas em que o imposto era de 7%, a taxa cai para 2,6%.
DETERMINAÇÃO DO TCE/SC
A nova política de incentivos fiscais atende à recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC), para que o Estado revogue todos os decretos que concediam renúncias fiscais sem autorização legislativa e do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Outro ponto importante é relacionado ao comprometimento do orçamento estadual. Neste ano, o déficit previsto é de R$ 2,5 bilhões. Somente em 2018, os benefícios fiscais concedidos em Santa Catarina totalizaram R$ 5,8 bilhões, o que corresponde a 25% da receita estadual
UM PROJETO DA ALESC SUSPENDE A RETIRADA DE BENEFÍCIOS FISCAIS ATÉ 31 DE JULHO A Assembleia Legislativa apresentou, votou e aprovou, no dia 13 de março, o projeto de lei 24/2019, que prorroga para 31 de julho o início da vigência de dois decretos editados pelo Poder Executivo em dezembro de 2018, que retiram benefícios fiscais. A medida foi acertada durante uma reunião dos líderes de bancadas e blocos parlamentares, com o presidente da Alesc, deputado Júlio Garcia (PSD). Aprovada em turno único, a proposta segue para sanção ou veto do governador Carlos Moisés da Silva (PSL). O projeto, redigido pela Comissão de Finanças e Tributação, suspende até 31 de julho os efeitos dos Decretos nº 1.866 e 1.867, que entrariam em vigor a partir de 1º de abril. A proposta também revoga dois pontos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019, que limitavam a 16% da arrecadação bruta do ICMS, IPVA e ITCMD o total da renúncia de receita para a concessão de benefícios fiscais e que estabeleciam que esse limite deveria ser atingido gradualmente até 2022. A proposta apresenta, ainda, uma nova redação para o artigo
45 da LDO, e estabelece o prazo de 31 de maio para a análise, por parte da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), de todos os benefícios fiscais concedidos pelo Estado e o encaminhamento à Assembleia Legislativa, na forma de projeto de lei, para votação pelos deputados. Conforme a redação atual do artigo 45 da LDO, o governo teve até 7 de janeiro para fazer tal análise, o que não ocorreu. A Alesc agiu rapidamente, numa demonstração clara de que quer ver Santa Catarina continuar crescendo, apresentando uma proposta para resolver os problemas causados pela edição desses decretos. O projeto, além de suspender os efeitos dos decretos até 31 de julho, dará condições para que o governo cumpra os prazos para a regularização dos benefícios fiscais. A publicação dos decretos resultou em inúmeras manifestações de vários setores da economia catarinense, insatisfeitos com as retiradas dos benefícios, que resultariam em aumento de preços, perda da competitividade dos produtos catarinenses e desemprego.
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INFORME SESCOOP/SC
O SESCOOP/SC PROMOVEU UMA CAPACITAÇÃO SOBRE UMA FERRAMENTA DE CADASTRAMENTO DE INSTRUTORES
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apacitar e orientar sobre a utilização adequada da ferramenta para cadastramento de instrutores e esclarecer aspectos referentes à instrução de serviços das Atividades Delegadas. Com este objetivo, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC) promoveu em dezembro, em Chapecó, a segunda capacitação sobre o uso do software
para colaboradores de 18 cooperativas. A primeira ocorreu em São José, na Grande Florianópolis. O curso foi ministrado pelo coordenador de Formação Profissional e Monitoramento do Sescoop/SC, Élvio Silveira, e pela analista administrativa Acsa Giatti César Aragão, que explicaram a Portaria 102 e esclareceram dúvidas sobre serviços de instrutoria, ações delegadas e so-
AS DUAS CAPACITAÇÕES FORAM DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA MINIMIZAR OS PROBLEMAS DE ACESSO AO SISTEMA E POSSIBILITAR A COMPREENSÃO DAS NORMATIVAS REFERENTES AO EDITAL, INSTRUÇÃO DE SERVIÇOS E PORTARIA. Elvio Silveira Coordenador de Capacitação e Treinamento do Sescoop /SC
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bre o edital. Também ministraram o treinamento o coordenador de TI da Ocesc, Laércio Meneghini, e o técnico da Infogen Marcelo Machado, que deram suporte sobre o uso do sistema aos participantes. O Sicoob Creditapiranga foi a última cooperativa visitada, no dia 30. Foi vencedor na categoria Cooperjovem pelo trabalho que realizou com nove escolas de três municípios catarinenses.
APROVAÇÃO DE REGULAMENTO A Portaria número 102, de 26 de setembro de 2018, aprovou o regulamento que disciplina o cadastramento de serviços de instrutoria do Sescoop/SC nos termos do artigo 9º, inciso XII, da Resolução 850/2012 do Sescoop Nacional. De acordo com o Artigo 1º, o procedimento de seleção tem como finalidade o cadastramento de pessoas jurídicas interessadas em prestar serviços de instrutoria ao Sescoop/SC e às cooperativas conveniadas participantes dos programas desenvolvidos ou executados pela instituição.
EDITAL Com relação ao edital, a capacitação esclareceu aspectos referentes às etapas do processo de cadastramento, bem como sobre a divulgação/publicação, a inscrição e habilitação, a aprovação, a inclusão e a exclusão, o controle da prestação do serviço, o valor, as condições de contratação e pagamento, entre outros. Sobre a Instrução de Serviço número 006, que regulamenta os requisitos para ingresso, processamento e reembolso das atividades oriundas das cooperativas aderentes ao Programa Atividade Delegada, foram aprofundadas questões referentes ao ingresso no programa, planejamento anual, plano de evento, prestação de contas, reembolso, entre outras. Também foram abordados assuntos relacionados à Instrução de Serviço número 005, que regulamenta os requisitos para cadastramento e a operacionalização do Cadastro de Serviço de Instrutoria.
O NOVO CICLO DO PDGC SE INICIOU COM ALTERAÇÕES NOS RELATÓRIOS E ABERTURA DAS INSCRIÇÕES NO PRÊMIO SOMOSCOOP EXCELÊNCIA EM GESTÃOS
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Sescoop abriu, no dia 4 de fevereiro, o ciclo 2019 do PDGC (Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas). O Sistema está atualizado com novas alterações aos Relatórios de Autoavaliação, que serão utilizados para avaliação também das cooperativas participantes do Prêmio Somoscoop Excelência em Gestão. As inscrições no Prêmio acontecem até o dia 30 de abril por meio do site do Programa. O PDGC é um dos programas do Sescoop voltados ao desenvolvimento da autogestão das cooperativas. O Prêmio Somoscoop Excelência em Gestão é o reconhecimento nacional às cooperativas que promovem o aumento da qualidade e da competitividade do cooperativismo por meio do desenvolvimento e da adoção de boas práticas de gestão e governança. A iniciativa, que até então era dirigida apenas às cooperativas singulares registradas e regulares com o Sistema OCB, inclui neste ano Centrais e Federações participantes do PDGC. Outra novidade nesta edição é que as cooperativas reguladas pela ANS (Agência Nacional de Saúde) e pelo Banco Central concorrerão ao prêmio em categoria específica.
O SISTEMA OCB VISITOU AS COOPERATIVAS CATARINENSES VENCEDORAS DO PRÊMIO SOMOSCOOP 2018
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ma equipe do Sistema OCB visitou, entre os dias 28 e 30 de janeiro, as cooperativas catarinenses vencedoras do Prêmio Somoscoop no ano passado. Elas ilustrarão o Relatório de Gestão de 2018, que fala sobre os laços existentes entre as cooperativas, os cooperados e o Sistema OCB. A viagem se iniciou no dia 28 com uma visita à Unimed Brusque, que venceu na categoria Cooperativa Cidadã, com o projeto “Viver bem na escola”. No dia 29, a equipe viajou a Concórdia para entrevistas no Colégio CEM (Cooperativa Educacional Magna), vencedor na categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo, com o projeto “Vivenciando a cultura cooperativista na minicidade cooperativista”. O Sicoob Creditapiranga foi a última cooperativa visitada, no dia 30. Foi vencedor na categoria Cooperjovem pelo trabalho que realizou com nove escolas de três municípios catarinenses.
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INFORME SESCOOP/SC
NOVE ESCOLAS DE SANTA CATARINA FORAM HOMENAGEADAS PELO SESCOOP
O SICOOB CREDITAPIRANGA LEVOU O PRIMEIRO LUGAR NA CATEGORIA COOPERJOVEM, DO PRÊMIO SOMOSCOOP – MELHORES DO ANO O Sicoob Creditapiranga ficou em primeiro lugar por desenvolver o Cooperjovem seguindo as boas práticas de implantação e acompanhamento do Programa. Além de ter alcançado resultados efetivos em relação à abrangência, as ações desenvolvidas pela Cooperativa podem facilmente ser replicadas e, assim, servir de exemplo a outras. cooperativismo é um modelo ecoESCOLAS QUE FORAM PARTICIPANTES nômico que mostra ao mundo a HOMENAGEADAS: DO EVENTO importância do trabalho coletivo
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em prol de um objetivo em comum. É por isso que os Sistemas OCB e Ocesc homenagearam o trabalho de nove escolas de Santa Catarina, parceiras do Sicoob Creditapiranga, que levou o primeiro lugar na categoria Cooperjovem, do Prêmio Somoscoop – Melhores do Ano, realizado no ano passado. O objetivo foi reconhecer, publicamente, o empenho das escolas em contribuir com a disseminação dos valores cooperativistas e com o fortalecimento da cultura da cooperação. O evento, que ocorreu no dia 21 de março, no município de Itapiranga, interior catarinense, faz parte da premiação recebida pela Cooperativa por ser parceira na operacionalização do Cooperjovem.
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• Escola Municipal Integral Rural Celestino Forneck (Itapiranga); • Centro Educacional Helga Follmann (Tunápolis); • Escola Municipal Integral Rural Oscar Puhl (Itapiranga); • Escola Municipal Integral Bela Vista (Itapiranga); • Centro Educacional São João do Oeste (São João do Oeste); • Escola de Educação Básica Cristo Rei (São João do Oeste); • Escola Municipal Integral Esperança (Itapiranga); • Escola Municipal Funei (Itapiranga); • Escola Municipal Rural Santo Antônio (Itapiranga).
Além da equipe do Sicoob Creditapiranga, compareceram alunos das escolas que ofertam o Programa Cooperjovem: crianças do Ensino Fundamental, com idades entre seis e 14 anos, pais, professores e funcionários das escolas, cooperativas e instituições parceiras, como Secretarias de Educação e Prefeituras. Também estiveram presentes o superintendente do Sescoop, Renato Nobile, o presidente do Sescoop/SC, Luiz Suzin, o superintende do Sescoop/SC, Neivo Panho, o presidente do Sicoob Creditapiranga, José Adalberto Michels, e o coordenador do programa Cooperjovem na Cooperativa, Gilvane Kern.
NOTÍCIAS DO AGRONEGÓCIO
A SECRETARIA DA AGRICULTURA
O PROGRAMA TERRA BOA DÁ AOS PRODUTORES UMA OPORTUNIDADE DE ACESSAR SEMENTES DE MILHO DE ALTA TECNOLOGIA, INVESTIR NA MELHORIA DO SOLO, ALÉM DE TRABALHAR COM A DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO. É UM INVESTIMENTO IMPORTANTE QUE FAZ A DIFERENÇA PARA O SETOR PRODUTIVO CATARINENSE. Ricardo de Gouvêa Secretário da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina
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INVESTIRÁ R$ 47 MILHÕES NO PROGRAMA TERRA BOA EM 2019
Programa Terra Boa, o troca-troca da Secretaria da Agricultura do Estado, foi lançado em janeiro pela vice-governadora, Daniela Reinehr, e pelo secretário da Agricultura, Ricardo de Gouvêa, durante a abertura do Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho. O Programa é resultado de um convênio firmado entre a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro), e busca aumentar a produção de milho e a produtividade das lavouras catarinenses, além de incentivar os investimentos na melhoria de pastagens e na apicultura. Santa Catarina é o maior importador de milho do Brasil. Com um consumo anual de 7 milhões de toneladas do grão, o Estado traz cerca de 4 milhões de toneladas do Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, e do Paraguai.
PROJETO NÓS RECICLAMOS. NÓS COOPERAMOS
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Fecoagro Fertilizantes, através de um movimento colaborativo, criou o projeto Nós Reciclamos. Nós Cooperamos. A ideia original é, primeiro, criar consciência ambiental em seus colaboradores através da educação continuada; em segundo, melhorar o ambiente de trabalho das unidades industriais de São Francisco do Sul; e, terceiro, auxiliar uma entidade social que atende dependentes químicos. Nesse programa de reciclagem, a Fecoagro Fertilizantes busca promover a separação do material não mais utilizado, dando a destinação correta de
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acordo com a legislação ambiental. Hoje, os resíduos produzidos pela indústria são compostos por material sólido, seco e inorgânico.
ESTA É UMA OPORTUNIDADE DE DESTACAR COMO O AGRONEGÓCIO É FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DE SANTA CATARINA. NÓS TEMOS A POSSIBILIDADE DE FAZER GRANDES PARCERIAS E FORTALECER AINDA MAIS O AGRONEGÓCIO CATARINENSE. Daniela Reinehr Vice-governadora de Santa Catarina OBJETIVOS DO PROJETO 1. Separar os resíduos gerados pelas fábricas de fertilizantes e encaminhados para a reciclagem. 2. Cooperar com a preservação ambiental. 3. Melhorar o ambiente de trabalho em todos os setores da Fecoagro. 4. Divulgar o processo de reciclagem correta do lixo através dos nossos colaboradores e suas famílias. 5. Despertar o consumo consciente em nossos colaboradores e todos os demais envolvidos no projeto. 6. Agir de forma social e colabotativa com uma entidade beneficente de nosso município: o Abrigo Divina Misericórdia.
A Fecoagro/SC adota, nesse processo, a seguinte tarefa: separar o lixo reciclável gerado pelas unidades fabris e entregá-lo à entidade para que seja feita a venda e, consequentemente, a arrecadação de dinheiro que vai ajudar na manutenção das atividades dos internos. A Fecoagro/SC espera levar para a sociedade de São Francisco do Sul o conceito de cooperação, transformando a terceira cidade mais antiga do País numa cidade cooperativa e com maior consciência ambiental. É assim que a Fecoagro abraça a causa e contribui com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, apoiada pela OCB. São atitudes simples que movem o Mundo.
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A OCB DESTACA A IMPORTÂNCIA DA INTERCOOPERAÇÃO E FAZ REFERÊNCIA AO SISTEMA FECOAGRO
o cooperativismo, ninguém fica para trás. Por isso, em vez de apenas celebrar o fato de que sete em cada dez cooperativas brasileiras já firmaram parcerias de intercooperação para crescer de maneira mais rápida e sustentável, o Sistema OCB está pensando em estratégias para elevar esse número ainda mais nos próximos anos. Afinal, a intercooperação é um dos princípios centrais do nosso movimento e traz benefícios perceptíveis para quem a ele adere, lembra o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. O primeiro passo dado pela Casa do Cooperativismo nesse sentido foi a realização de uma pesquisa com 268 cooperativas de 11 ramos do cooperativismo, em 9 Estados brasileiros. O objetivo do estudo — realizado em parceria com a Confederação das Cooperativas Alemãs (DGRV) — era entender como a intercooperação acontecia na prática, no Brasil. Como cada ramo do cooperativismo tem suas particularidades, nesse primeiro momento, os pesquisadores identificaram
os desafios e os resultados concretos da intercooperação no ramo agropecuário. Com isso, foi possível conhecer os principais obstáculos à intercooperação no Brasil. Outro desafio importante da intercooperação é mensurar, de forma precisa, os resultados financeiros dessa prática no Brasil. A falta de dados concretos — como o percentual do aumento das receitas obtidas com esse tipo de acordo, por exemplo — prejudica a conscientização dos gestores cooperativistas sobre a importância desses acordos para a sustentabilidade financeira do negócio.
FECOAGRO
Quem já conseguiu superar essa dificuldade de medir resultados com louvor foi a Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro), segunda colocada do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano na categoria Intercooperação.
COMO NOSSA CENTRAL DE COMPRAS É COMPLETAMENTE AUTOMATIZADA, NÃO TEMOS PROBLEMA COM A COLETA DE DADOS. HOJE, TODAS AS COOPERATIVAS COMPARTILHAM SEUS PEDIDOS DENTRO DE UM MESMO SISTEMA PARA CONSEGUIRMOS COMPRAR EM ESCALA E NEGOCIAR MELHORES PREÇOS. POR ISSO, CONSEGUIMOS SABER EXATAMENTE O RETORNO FINANCEIRO DESSE ACORDO PARA AS 11 ENVOLVIDAS: R$ 24,6 MILHÕES EM ECONOMIA, SOMENTE EM 2017. Cláudio Post Presidente da Fecoagro
MAIS UMA EMISSORAO NA REDE CATARINENSE DE COMUNICAÇÃO COOPERATIVISTA
Prêmio Somos Coop Melhores do Ano na categoria Intercooperação.
Mais uma emissora catarinense passa a integrar a Rede Catarinense de Comunicação Cooperativista. A Rádio Garota 104,9 FM, de Saudades, passa a transmitir as notícias do agronegócio e do cooperativismo. A nova emissora está localizada no Oeste Catarinense, onde atuam a Cooperitaipu, a Ceraçá e o Sicoob Creditaipu. Nossas boas-vindas à Rádio Garota 104,9 FM de Saudades à Rede Catarinense de Comunicação Cooperativista, mantida pela Fecoagro.
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AGRONEGÓCIO EM SANTA CATARINA
O SECRETÁRIO RICARDO DE GOUVÊA QUER MELHORAR A
A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca
SANTA CATARINA ENCERROU 2018 COM ALTA NAS EXPORTAÇÕES DE CARNES Grande produtor de carnes, Santa Catarina amplia sua presença internacional e encerrou 2018 com crescimento nos embarques de carne de frango e de suínos. Ao todo, o faturamento com as exportações dos dois produtos passou de US$ 2,44 bilhões no último ano, com 1,4 milhão de toneladas vendidas para outros países. Maior produtor nacional de suínos, Santa Catarina respondeu por 51% das exportações brasileiras do produto em 2018.
SANTA CATARINA CRIA POLÍTICA ESTADUAL DE INCENTIVO ÀS FEIRAS DE PRODUTOS ORGÂNICOS Santa Catarina é o quarto maior produtor de orgânicos do Brasil, e a produção ganha cada vez mais espaço no Estado. Os produtores catarinenses contam, agora, com uma Política Estadual de Incentivo às Feiras de Produtos Orgânicos. A nova lei, sancionada pelo governador Carlos Moisés da Silva, quer incentivar o consumo de alimentos orgânicos, além de estimular o empreendedorismo e cooperativismo.
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RENDA DO PRODUTOR RURAL CATARINENSE
Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca tem uma nova diretriz de trabalho: melhorar a produtividade e a renda do agricultor familiar. O agronegócio terá um papel ainda maior na recuperação econômica de Santa Catarina, e este será o grande desafio do novo secretário Ricardo de Gouvêa.
NOSSO GRANDE OBJETIVO É MELHORAR A RENDA DO PRODUTOR RURAL, COM ISSO MELHORAMOS A ECONOMIA REGIONAL E, CONSEQUENTEMENTE, INCREMENTAMOS A ECONOMIA CATARINENSE. Ricardo Gouvêa Secretário de Estado da Agricultura e da Pesca
AÇÕES VOLTADAS À ADOÇÃO DE TECNOLOGIAS E INOVAÇÕES TERÃO DESTAQUE NA NOVA GESTÃO. Ricardo de Gouvêa foi um dos fundadores do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne) e da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), além de membro do Conselho do Agronegócio na Confederação Nacional da Indústria e da Associação de Proteína Animal (ABPA).
A EPAGRI OFERECE UM CANAL DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA REMOTA
A COREIA DO SUL HABILITA NOVOS FRIGORÍFICOS DE SANTA CATARINA
o encontrar um problema na lavoura, o agricultor catarinense não precisa mais sair de casa para buscar ajuda. Basta tirar uma foto com o celular e encaminhar uma mensagem ao técnico do escritório da Epagri mais próximo pelo sistema Minha Epagri, disponível gratuitamente no site da Empresa (www.epagri.sc.gov.br) e no aplicativo Epagri Mob. O serviço está disponível para produtores residentes em Santa Catarina que têm cadastro junto à Epagri. Basta entrar no site da Empresa ou no aplicativo Epagri Mob, clicar em Minha Epagri e digitar o CPF para receber uma senha de acesso por e-mail.
Santa Catarina vai ampliar sua presença no mercado sul-coreano. A Agência de Quarentena Animal e Vegetal da Coreia do Sul (APQA) anunciou a habilitação de mais nove estabelecimentos brasileiros para exportação de carnes suína e de frango, e seis têm sede em Santa Catarina. Todas as plantas autorizadas a vender carne suína são de Santa Catarina – único fornecedor do Brasil ao país asiático. A Cooperativa Central Aurora de Maravilha está habilitada a vender carne de aves. Santa Catarina já tinha nove estabelecimentos autorizados a exportar carnes para a Coreia do Sul; com a nova listagem, o Estado passa a ter 15 plantas habilitadas.
O GOVERNO DO ESTADO INTENSIFICA O COMBATE À FARRA DO BOI EM SANTA CATARINA
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s forças de segurança e as autoridades da sanidade animal de Santa Catarina estão de prontidão para combater eventuais casos de farra do boi. A prática, considerada crime de maus-tratos aos animais, costuma se intensificar no período entre o Carnaval e a Páscoa, e por isso a Polícia Militar deu início, na terceira semana de março, à Operação Quaresma para reprimir esse tipo de crime.
REPRESENTANTES DO AGRONEGÓCIO PARTICIPAM
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DE REUNIÃO NA SECRETARIA DA FAZENDA
s secretários de Estado da Fazenda (SEF), Paulo Eli, e da Agricultura e Pesca (SAR), Ricardo de Gouvêa, se reuniram com as entidades que representam a agricultura e pecuária em Santa Catarina. O objetivo foi esclarecer sobre o novo modelo tributário adotado no Estado e a revisão dos benefícios fiscais.
QUEREMOS AUMENTAR A RENDA MÉDIA DOS PRODUTORES RURAIS. POR ISSO, ESTAMOS CONSTRUINDO UM PROJETO PARA VALORIZAR A CADEIA PRODUTIVA, BENEFICIANDO OS AGRICULTORES E INCENTIVANDO A PRODUÇÃO. Paulo Eli Secretário de Estado da Fazenda
O BRDE CONTRATOU R$ 280,1 MILHÕES COM COOPERATIVAS DE PRODUÇÃO CATARINENSES NOS ÚLTIMOS 15 MESES
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agência catarinense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) concedeu R$ 280,1 milhões em financiamento às cooperativas do setor agroindustrial entre o período de janeiro de 2018 a março de 2019.
GRANDE PARTE DO INVESTIMENTO FOI VOLTADO À ARMAZENAGEM DE GRÃOS, UMA ALTERNATIVA PARA SUPRIR O DÉFICIT NA PRODUÇÃO DE MILHO.
Grande parte do investimento foi voltado à armazenagem de grãos, uma alternativa para suprir o déficit na produção de milho. Santa Catarina não conta com armazéns suficientes para comportar os grãos importados de outros Estados, produto indispensável para manter a competitividade na produção de proteína animal e de leite. O gerente adjunto de Operações Rurais do BRDE em Santa Catarina, Olavo Gavioli, explica que o Banco financiou mais de R$ 139 milhões para projetos de armazenagem das cooperativas catarinenses. A Copercampos liderou os investimentos e contratou mais de R$ 56 milhões em crédito de longo prazo para a construção, modernização e implantação de sistemas de armazenagem. A Cooperativa Agroindustrial Alfa finan-
ciou mais de R$ 40,8 milhões para projetos deste tipo. Outro destaque das operações de financiamento a cooperativas é o projeto de instalação de uma usina solar pela Copérdia, com contratação de R$ 8,3 milhões. A usina vai produzir 2 MW, e a operação se deu dentro do programa Desenvolve Sul, criado pelo BRDE com recursos próprios para fomentar projetos na região de sua atuação. As cooperativas Coperja e Cravil investiram na ampliação de suas indústrias do arroz, após o segmento superar expectativas de produtividade na safra 2017‒2018. Juntas, as duas contrataram mais de R$36 milhões para expansão. O objetivo dos produtores é aumentar o número de exportações, que até 2018 obteve um faturamento de US$ 24 milhões para Santa Catarina.
ESSE É UM DOS MAIORES INVESTIMENTOS EM ENERGIA SOLAR FEITOS EM SANTA CATARINA, E ESSA VISÃO DE FUTURO DAS COOPERATIVAS CATARINENSES É MUITO IMPORTANTE PARA QUE SE MANTENHAM COMPETITIVAS. Olavo Gavioli Gerente adjunto de Operações Rurais do BRDE
AMPLIAÇÃO DE FINANCIAMENTOS A INFRAESTRUTURA COM RECURSOS DO FGTS O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE comemorou o crescimento de sua carteira de financiamento a projetos de infraestrutura com recursos do FGTS. As contratações com
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recursos do Fundo passaram de pouco mais de R$ 12 milhões, em 2017, para R$ 235 milhões, em 2018, um incremento de 1.858%. Os números refletem os esforços na diversificação de fontes de recursos pelo BRDE,
de forma a atender às necessidades da Região Sul. Em 2017, 93% das contratações de financiamento do BRDE tinham como fonte de recursos o BNDES. Em 2018, esse montante foi reduzido para 72%.
O BRDE também segue como principal repassador no País de recursos da linha Finep Inovacred. As contratações de financiamento mais do que dobraram de 2017 para 2018, atingindo R$ 132,4 milhões no ano passado. Desde a criação da linha Inovacred, o BRDE já repassou mais de R$257 milhões em recursos da Finep, bem acima do segundo colocado, com R$ 141 milhões, mesmo atuando somente na Região Sul. Em 2018, 6% das contratações do BRDE se deram com recursos dessa li-
nha, contra 2% no ano anterior. Também foram relevantes as contratações pelo Fungetur – Fundo do Ministério do Turismo criado para fomentar a atividade. O BRDE contratou R$ 35 milhões em projetos financiados com recursos do Fungetur nos últimos meses de 2018. Ao todo, o BRDE poderá emprestar até R$ 100 milhões, atendendo a uma demanda do segmento que estava represada, tendo em carteira pedidos que somam mais de R$ 84 milhões.
O Banco destaca, ainda, o início de sua operação com fontes de recursos internacionais, com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e com o Banco Europeu de Investimento. O BRDE captou 50 milhões de euros com a AFD e já contratou R$ 50,6 milhões em financiamentos com esses recursos externos. Os recursos captados com o BEI passam a ser oferecidos em 2019, e a expectativa é de que tenham uma boa receptividade no mercado.
DESTAQUES
A COOPERMILA FOI UMA DAS VENCEDORAS DO PRÊMIO IASC DA ANEEL
INSTRUTOR DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA VAI LANÇAR NOVO LIVRO O instrutor de Educação Corporativa Marcelo Correa Medeiros, da Escola de Dirigentes e Executivos (Edex) do Sicoob Central SC/RS, lançará, em breve, mais um livro: Gestão, liderança e cooperação em tempos de mudanças: coletânea de reflexões corporativas e cooperativas, pela Editora Nova Literarte, de São Paulo. Em 400 páginas, o autor aborda temas como empreendedorismo, protagonismo e liderança; administração, planejamento e gestão estratégica; governança corporativa; Quarta Revolução Industrial; economia colaborativa; sustentabilidade; startups, fintechs e plataformas cooperativas; educação corporativa; organizações exponenciais; conceitos, valores, princípios e história do cooperativismo; cooperativismo financeiro; e tendências e perspectivas da gestão empresarial cooperativa.
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Cooperativa de Eletrificação Lauro Müller (Coopermila) venceu, no dia 25 de fevereiro, o Prêmio IASC 2018 – Índice da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de Satisfação do Consumidor, que reconhece as distribuidoras mais bem-avaliadas pelos consumidores residenciais. Além da Coopermila, outras três cooperativas catarinenses eram finalistas do IASC 2018: Cooperaliança, Cergapa e Coopercocal. A cerimônia de premiação aconteceu na sede da Aneel, em Brasília (DF).
A FUNDAÇÃO AURY LUIZ BODANESE ALCANÇOU QUASE 1,4 MILHÃO DE PESSOAS EM DEZ ANOS O ano de 2018 foi especial para a Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB) por marcar os seus primeiros dez anos de atuação, mantida pela Cooperativa Central Aurora Alimentos. Desde que foi revitalizada, em 2008, a entidade tem como missão valorizar o ser humano e contribuir para o exercício da cidadania com a visão de ser referência em ações que promovam a sustentabilidade e o cooperativismo. Ética, cooperação, confiança, respeito e transparência são os pilares da Fundação. Em dez anos de história, já foram atendidas quase 1,4 milhão de pessoas em 13.085 ações.
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AÇÕES QUE PROMOVEM A SUSTENTABILIDADE E O COOPERATIVISMO
O Programa Eco Cooperação trabalha a educação ambiental.
Por meio do trabalho voluntário, a Fundação chega até as comunidades em que a Aurora Alimentos atua levando, através do trabalho social, ambiental e cultural, alegria e momentos de lazer, informação e conscientização, proporcionando, por meio de suas ações, melhor qualidade de vida.
‒ Programa Amigo Energia. ‒ Casamento Cooperado. ‒ Programa Família é Tudo. ‒ Programa Atitude Agora. ‒ Programa Vivendo Saúde. ‒ Programa Roda de Leitura. ‒ Programa Vozes do Corpo. ‒ Programa Centro de Memória. ‒ Programa Eco Cooperação.
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VANDUIR LUÍS MARTINI É O NOVO PRESIDENTE DA COPÉRDIA
omou posse no dia 21 de março de 2019, em Concórdia, durante a Assembleia Geral Homologatória (AGH), o novo Conselho de Administração da Cooperativa, que tem como presidente Vanduir Luís Martini. Vanduir Martini é o sétimo presidente a assumir o mandato na Copérdia e o primeiro colaborador a assumir o cargo. Valdemar Bordignon presidiu a Copérdia por 12 anos e conduziu a Cooperativa a patamares de crescimento e desenvolvimento. O novo Conselho de Administração foi empossado na presença de autoridades estaduais e municipais, conselheiros fiscais e de ética, cooperativistas, representantes da Cooperativa Central Aurora e filiadas, parceiros comerciais, colaboradores e comunidade em geral.
RESULTADO POSITIVO
Durante a AGH, foram apresentados o resultado da Cooperativa do ano de 2018 e a renovação do Conselho Fiscal. A Copérdia teve um faturamento superior a R$ 1,3 bilhões e levou para as AGOs um resultado positivo de sobras líquidas, sobre as quais a decisão da maioria dos associados foi distribuir 50% em mercadoria e integralizar 50% à cota capital de cada sócio com base no movimento econômico de 2018.
Valdemar Bordignon (esq.) passa o cargo de presidente para Vanduir Luís Martini.
CERSUL FAZ DOAÇÕES PARA CADA APAE DA REGIÃO
A CREDIFIESC SE TORNA MAIS UMA COOPERATIVA DE CRÉDITO CATARINENSE COM LIVRE ADMISSÃO
O presidente, Éverton Aldir Schmidt, e o gerente-executivo, Luiz Carlos Marcon, fizeram a entrega dos cheques para a direção das Apaes.
Pensando sempre no social e fazendo muito bem o seu papel na comunidade, a Cersul fez uma doação de R$ 10 mil reais para cada Apae da região de sua abrangência. Em todas as entidades, o valor será destinado a custear despesas, ampliações e demais melhorias que beneficiem os alunos. Ao todo, as Apaes destes municípios atendem cerca de 180 crianças e adultos de várias faixas etárias. A Apae Meleiro atende também alunos de Morro Grande, e a de Turvo atende também alunos de Ermo.
Depois de 20 anos atendendo exclusivamente às necessidades de colaboradores da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e seus sindicatos filiados, a Credifiesc tornou-se uma cooperativa de crédito de livre admissão. A decisão tomada pelos cooperados em 2018 já está em prática e motivando um novo posicionamento para a instituição. Com mais de 9 mil cooperados, a Credifiesc cresceu 15% no volume de ativos em 2018, superando os R$ 116 milhões. Desde 2004, a Cooperativa é filiada ao Sistema Ailos e conta com seis postos de atendimento nas cidades de Florianópolis, Palhoça e São José.
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A COOPERJA É CAMPEÃ EM GESTÃO FINANCEIRA NO PRÊMIO AS MELHORES DA DINHEIRO RURAL 2018 Segunda a Revista Dinheiro RuSegunda a Revista Dinheiro Rural, a Cooperativa Agroindustrial Cooperja é a campeã em Gestão Financeira na categoria Grande Cooperativa, pelo Prêmio As Melhores da Dinheiro Rural 2018. O presidente da Cooperja, Vanir Zanatta, e o gerente-geral, Carlos Roberto Wilk, receberam a premiação na cerimônia realizada no restaurante A Figueira Rubaiyat, na capital paulista. Além dos campeões em suas categorias, a homenagem também se estende ao ranking das 300 Maiores Empresas do agronegócio, baseado unicamente nos seus resultados financeiros auditados. Neste quesito, a Cooperja ficou em 124º lugar.
CAMPANHA LACRE SOLIDÁRIO: MAIS DE 600 KG ARRECADADOS PELA COOPER A1 O grupo de voluntários da Cooper A1 e as unidades da Cooperativa abraçaram a campanha do Lacre Solidário, realizada pelo Rotaract e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Palmitos. Trata-se de uma arrecadação de lacres, tampas de garrafas e tampas plásticas, que, ao serem acumulados, são trocados por cadeiras de rodas. A campanha é realizada em todo o Brasil, e na Cooperativa a ideia vem crescendo gradativamente. No período entre 10/9/2018 e 15/2/2019, a Cooper A1 arrecadou 572 quilos de lacres de ferro, 39 quilos de lacres de plástico e 19 quilos de lacres de alumínio. Todos foram separados e vendidos, e o valor arrecadado será utilizado para auxiliar a APAE de Palmitos.
O prêmio As Melhores da Dinheiro Rural é realizado desde 2013 pela Editora Três.
A COOPERITAIPU É PARCEIRA DA UNIVERSIDADE DA TERCEIRA IDADE
O curso de extensão/aprimoramento denominado Uniti (Universidade da Terceira Idade), implantado em 2016 em Pinhalzinho pela Unoesc, é voltado para pessoas acima de 55 anos. Mais de 400 alunos já passaram pelo projeto. O principal objetivo da Uniti é aprofundar conhecimentos que melhorem a qualidade de vida e proporcionem um envelhecimento saudável. Neste contexto, surgiu a parceria entre a Uniti e a Cooperativa Regional Itaipu na realização de aulas teórico-práticas sobre conhecimento geral e manuseio de plantas medicinais.
AULAS EM CAMPO FORAM SOLICITADAS PELOS ALUNOS GRADUADOS
Atenta a esta nova realidade, a Cooperativa Regional Itaipu apoia iniciativas desse tipo por perceber que elas realmente fazem diferença no dia a dia das pessoas envolvidas.
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Após uma solicitação dos alunos que já cursam a segunda pós-graduação, foi realizada uma aula externa no horto de plantas medicinais dentro do parque do Itaipu Rural Show. Gilda Valente, comunicadora da Itaipu e responsável pelo horto, recepcionou os alunos e explicou que existem mais de 140 espécies de plantas no local, cada uma identificada e com as informações sobre suas aplicações na saúde humana.
A VIACREDI RECEBE O PRÊMIO IMPAR NA CATEGORIA COOPERATIVA DE CRÉDITO Presente em 19 cidades catarinenses e com forte atuação em Blumenau e região, a Viacredi recebeu mais um reconhecimento pelos serviços e pela atuação na comunidade. O Prêmio Impar é um índice que certifica as marcas de preferência do consumidor. A instituição recebeu o título na categoria Cooperativa de Crédito. A iniciativa é da RIC TV em parceria com o Ibope Inteligência, empresa que realiza a pesquisa. A entrega dos certificados aconteceu no programa Balanço Geral, da RIC TV Blumenau.
SICOOB OESTECREDI A Cooperativa completou 34 anos de evolução e desenvolvimento regional.
ATRAVÉS DA GESTÃO ORGANIZADA E TRANSPARÊNCIA DE SUAS LIDERANÇAS, O SICOOB OESTECREDI CONSTRUIU BASES SÓLIDAS E SE TORNOU REFERÊNCIA EM COOPERATIVISMO NA REGIÃO. A COOPERATIVA VEM EM UMA CONSTANTE EVOLUÇÃO E CRESCIMENTO DESDE A SUA FUNDAÇÃO, EM 1º DE FEVEREIRO DE 1985.
Lauri Inácio Slomski Presidente do Sicoob Oestecredi O presidente do Conselho de Administração da Viacredi, Moacir Krambeck, foi quem recebeu o certificado.
A COOPERATIVA JURITI RECEBEU O CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL A Cooperativa Juriti recebeu o Certificado de Responsabilidade Social de Santa Catarina em sua 8ª Edição ‒ 2018. A Sessão Especial de entrega da Certificação de Responsabilidade Social e de premiação com o Troféu Responsabilidade Social ‒ Destaque SC ocorreu no dia 3 de dezembro no Plenário Deputado Osni Régis da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. A Alesc instituiu o Certificado de Res-
ponsabilidade Social de Santa Catarina e o Troféu Responsabilidade Social ‒ Destaque SC com a finalidade de reconhecer e destacar as empresas e demais organizações que apresentaram o seu Balanço Social e a comprovação de sua publicidade, promovendo, portanto, a transparência nas relações institucionais e o comprometimento de todos com o bem-estar da sociedade e a preservação ambiental em Santa Catarina.
ACREDICOOP A Cooperativa do Sistema Ailos e a academia do colégio Bonja estimulam a prática esportiva em Joinville. Atletas de natação de seis a 65 anos serão beneficiados. O objetivo é incentivar crianças a se tornarem nadadores profissionais e investir em atletas que se destacam por todo o Estado de Santa Catarina.
COOPERCARGA
Recebeu o Certificado de Responsabilidade Social de Santa Catarina o sr. Orlando Giovanella, presidente da Cooperativa Juriti.
Cerca de 350 atletas de Concórdia e cidades do Oeste e Meio-Oeste do Estado participaram, em fevereiro, da primeira edição da Corrida e Caminhada “Na Estrada com a Coopercarga”. A competição foi alusiva ao aniversário de 29 anos da Cooperativa e teve como objetivo estimular a prática esportiva e proporcionar momentos de integração entre os participantes.
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OS ASSOCIADOS RECONDUZEM CHIOCCA E HARTMANN À DIREÇÃO DA COPERCAMPOS A Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos – Copercampos realizou em 15 de março, nas dependências da Associação Atlética Copercampos – AACC, em Campos Novos, a 48ª Assembleia Geral Ordinária – AGO. Na oportunidade, foram realizadas a Apresentação do Relatório do Conselho de Administração, análise e aprovação do Balanço Geral, Demonstração das Sobras ou Perdas do Exercício de 2018 e Pareceres do Conselho Fiscal e da Auditoria Independente, além da destinação das sobras do exercício de 2018. Na Assembleia, houve também a eleição dos membros do Conselho de Administração para a gestão do próximo quadriênio (2019–2022). Os atuais diretor, Luiz Carlos Chiocca, presidente, Cláudio Hartmann, e vice-presidente, juntamente com Sérgio Mânica, secretário, foram reconduzidos aos cargos na diretoria da Copercampos. Foram eleitos para o Conselho de Administrativo os associados Aldívio Strasser (Campo Belo do Sul), Gílson José Weirich
(Campos Novos), José Antônio Chiochetta (Campos Novos), Luiz Alfredo Ogliari (Curitibanos), Reni Gonçalves (Campos Novos) e Vílson Canuto (Campos Novos). Houve, ainda, a eleição dos novos membros do Conselho Fiscal, gestão 2019. Adenir Antônio Danieli, Adriano Magarinos, Artico Tadeu Faé, César Luiz
Dall’Oglio, Jair Socolovski e Lourdes Maria Berwig compõem o grupo responsável pela fiscalização das ações da diretoria da Copercampos. Fundada em 1970, a Cooperativa conta com 1.465 sócios, 1.330 funcionários e 68 unidades em diversos municípios de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.
A AGO elegeu o novo Conselho de Administração para gestão 2019–2022 e o Conselho Fiscal gestão 2019.
VANINHO É REELEITO PRESIDENTE DA CERGRAL Com 1.365 votos, o candidato da Chapa 1, João Vânio Mendonça Cardoso – Vaninho, foi reeleito presidente da Cooperativa de Eletricidade de Gravatal (Cergral) em eleição ocorrida no em 10 de fevereiro. Com um pleito tranquilo, Vaninho avaliou sua vitória pelo entendimento dos associados da Cergral quanto ao que vem sendo executado pela Cooperativa nos últimos anos. “Essa vitória representa um somatório de esforços de todos que integram a Cooperativa, um trabalho de união e comprometimento que busca sempre oferecer um serviço de qualidade, desde o atendimento na sede da Cergral até a distribuição de energia”, ressalta.
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O mandato vai de 15 de março de 2019 a 14 de março de 202
Pontua que a administração da Cooperativa sempre foi pautada pela transparência e pela melhoria permanente dos serviços. “Vamos seguir nesta trajetória de sempre oferecer cada vez mais
qualidade de vida a todos os gravatalenses, porque eles são o fator principal que move a Cergral e faz desta cooperativa um exemplo em Santa Catarina”, conclui.
ASSEMBLEIA DO SICOOB MAXICÉDITO APROVA BALANÇO DE 2018 O Sicoob Maxicrédito realizou, no dia 15 de março, na sede da Associação Atlética e Recreativa Alfa, em Chapecó, a Assembleia Geral Ordinária e a Assembleia Geral Extraordinária. O evento contou com a presença de 295 pessoas, entre associados delegados, Conselhos de Administração e Fiscal e a Diretoria-Executiva. Na primeira hora da manhã, os associados analisaram o balanço da Cooperativa referente ao exercício de 2018 e aprovaram por unanimidade a destinação das sobras de mais de R$ 71 milhões, o maior resultado alcançado na história da instituição. Deste valor, deduzidos os fundos obrigatórios, a Assembleia aprovou a distribuição de R$ 25,41 milhões aos associa-
dos, conforme a movimentação que cada um fez durante o ano. Além disso, já foram distribuídos, em dezembro de 2018, o valor de R$ 4,09 milhões referente à remuneração do capital. Na oportunidade, também foi eleito o novo Conselho Fiscal, com mandato para 2019‒2020, que ficou assim composto:
como efetivos, Rafael Mucelini, Milto Toldo e Argemiro Ângelo Alberici; como suplentes, os associados Altair Boselo, Félix Eugênio Tadiotto e Valmor Pasinatto. Logo após, foram tratadas algumas alterações no Estatuto Social da Cooperativa, que foram examinadas pelos associados delegados e aprovadas.
A ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA AURIVERDE FOI REALIZADA COM SUCESSO A Cooperativa Regional Auriverde realizou, no dia 20 de março, a Assembleia Geral Extraordinária e a Assembleia Geral Ordinária, que reuniu um público superior a 300 pessoas. Houve a apresentação do balanço anual do exercício de 2018 e a eleição dos novos membros do Conselho Fiscal para o exercício de 2019. A condução do evento ficou a cargo do presidente da Auriverde, Cláudio Post, que apresentou as demonstrações contábeis e a destinação de sobras, entre outros Na ocasião, foi apresentado oficialmente o mais novo investimento da Auriverde: uma filial no Estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Giruá, onde a Auriverde investiu na aquisição de uma unidade de secagem e armazenagem.
2018 FOI UM ANO DE MUITAS MUDANÇAS EM TODOS OS SENTIDOS, MAS FOI POSSÍVEL ALCANÇAR OS OBJETIVOS E FICAR SATISFEITOS COM OS RESULTADOS. O QUE PERMITIU RENOVAR AS ESPERANÇAS PARA INICIAR ESTE ANO ACREDITANDO EM RESULTADOS E BOAS COLHEITAS PARA UM FUTURO PROMISSOR. POIS TANTO A AURIVERDE QUANTO OS ASSOCIADOS SE MANTIVERAM SEMPRE FIRMES, ACREDITANDO QUE, COM A SOMATÓRIA DE ESFORÇOS, AGREGADA AO COMPROMETIMENTO DE UNS PARA COM OS OUTROS, É POSSÍVEL CONSTRUIR HISTÓRIAS DE SUCESSO. Cláudio Post Presidente da Auriverde
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A COOPERA COMEMOROU 60 ANOS COM UMA CELEBRAÇÃO ESPECIAL
Colaboradores foram lembrados e homenageados no dia especial
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m evento especial, movido por homenagens e muita emoção, marcou o aniversário de 60 anos da Cooperativa Pioneira de Eletrificação ‒ Coopera, com sede em Forquilhinha, na noite de 12 de fevereiro. A noite festiva lotou o auditório Alfredo Michels reunindo os familiares dos fundadores, além de associados, diretores, autoridades e colaboradores. Para celebrar o sexagenário da primeira cooperativa de eletrificação rural de Santa Catarina, foi realizado um culto ecumênico conduzido pelo pastor Davi Araújo e pelo pároco Pedro Paulo Custódio. Um monumento em comemoração à data também foi inaugurado. Muita emoção e boas lembranças foram revividas nas homenagens aos ex-sócios fundadores, ex-presidentes e aos colaA noite festiva lotou o auditório Alfredo Michels reunindo os familiares dos boradores. fundadores e associados.
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MAGRADEÇO À DIRETORIA E A TODOS QUE AJUDARAM A COOPERATIVA, POIS NO INÍCIO REALMENTE FOI MUITO DIFÍCIL, E HOJE É TUDO MAIS FÁCIL, PORQUE AS PESSOAS QUE PASSARAM FIZERAM A COOPERA CRESCER..
Um evento especial, movido por homenagens e muitas emoções.
Lino Tiscoski Sócio fundador
A COOPERATIVA INVESTIU, NOS ÚLTIMOS 15 ANOS, MAIS DE 100 MILHÕES EM SUAS REDES, CONSTRUIU SUBESTAÇÕES, UMA SEDE NOVA E CAPACITOU OS COLABORADORES, E ISSO FAZ A DIFERENÇA, POIS PROJETAMOS O FUTURO VISANDO AO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO.. Rogério Bráz Feller Gerente-geral da Coopera O ex-presidente Carlos Alberto Arns foi homenageado em nome de todos os presidentes. O gerentegeral, Rogério Bráz Feller, além de agradecer, entregou o buquê ao ex-presidente Carlos Alberto Arns e salientou que, atualmente, os resultados da Coopera são excelentes.
O presidente Walmir Rampinelli lembrou em seu discurso da luta dos primeiros associados que constituíram a Coopera e levaram a energia elétrica e o desenvolvimento às comunidades mais distantes.
É GRATIFICANTE COMEMORAR JUNTO COM VOCÊS TODAS AS CONQUISTAS AO LONGO DESSAS SEIS DÉCADAS. QUERO, HOJE, AGRADECER E REGISTRAR O MEU RECONHECIMENTO A TODOS QUE FIZERAM E FAZEM PARTE DA COOPERA. ,
O colaborador Jucemir Padoin, com 35 anos de trabalho, recebeu a homenagem representando os colaboradores.
COOPERA FOI PRIMEIRA COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO RURAL DE SANTA CATARINA
FALOU EMOCIONADO.. Walmir Rampinelli Presidente da Coopera
Autoridades e convidados de toda a região prestigiaram o aniversário da Cooperativa
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história da Cooperativa Central Aurora Alimentos se iniciou em 15 de abril de 1969 e há 50 anos vem sendo construída por meio da soma de milhares de trabalhadores, famílias cooperadas e consumidores. Para marcar o primeiro cinquentenário, a Coopercentral preparou uma ampla programação que foi lançada para a imprensa, em Chapecó, em março. Eventos internos e externos farão parte desse marco na história da Aurora Alimentos. A APRESENTAÇÃO A apresentação foi feita pela gerente de Comunicação Social da Aurora Alimentos, Isabel Cristina Machado, que realçou a história da empresa e salientou que a Aurora Alimentos é feita por pessoas e para as pessoas. Conforme explicou Isabel, a campanha dos 50 Anos da Aurora está definida como “A soma de todos nós”. “Ela representa a importância de todas as pessoas que participam da construção da Cooperativa, reforça o espírito da união e da cooperação e afirma, ainda, que cada um faz parte de uma grande soma que traz resultados positivos”, complementou. A PROGRAMAÇÃO A programação começou no dia 15 de março com o início da contagem regressiva nas unidades da Aurora Alimentos em todo o País e segue por todo o ano com ações comemorativas. O vice-presidente da Aurora Alimentos, Neivor Canton, reforçou o compromisso que a Coopercentral tem com a comunidade.
CONTAGEM REGRESSIVA A AURORA ALIMENTOS LANÇA A PROGRAMAÇÃO DE COMEMORAÇÃO DOS 50 ANOS
Comitê responsável pela comemoração dos 50 anos da Aurora Alimentos.
MUITO MAIS DO QUE OFERECER AO CONSUMIDOR ALIMENTOS DE QUALIDADE, NOSSA INTENÇÃO É CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE POR MEIO DE AÇÕES SOCIAIS QUE TENHAM IMPACTOS POSITIVOS E RESULTEM EM MOMENTOS MARCANTES. OS 50 ANOS SÃO O RESULTADO DA SOMA DE TODOS NÓS. Neivor Canton Vice-presidente da Aurora Alimentos
PROGRAMAÇÃO COMPLETA
PARA COMEMORAR OS 50 ANOS DA AURORA ALIMENTOS COM A GRANDEZA E A DEDICAÇÃO QUE A DATA MERECE, FOI FORMADO UM COMITÊ, EM 2018, COM PROFISSIONAIS DE ÁREAS ESTRATÉGICAS, DISPOSTAS A PENSAR EM AÇÕES COM OS PÚBLICOS INTERNO E EXTERNO. Isabel Cristina Machado Gerente de Comunicação Social da Aurora Alimentos
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EVENTOS EXTERNOS –– 12 de abril – Amistoso da Cooperação em Chapecó. –– 13 de abril – Casamento Cooperado em Chapecó. –– 14 de abril – Encontro dos distribuidores e meia maratona de Chapecó. –– 15 de abril – Encontro dos distribuidores e jantar, espetáculo e inauguração da exposição “A arte da cooperação em Chapecó”. –– 16 de abril – Inauguração da UDG. –– 4 de maio – Prêmio Empreendedor Rural Cooperativista. –– 18 de maio – Casamento Cooperado em Erechim. –– 27 de agosto – Inauguração do novo CD em Arujá e Workshop Viva as Diferenças em Chapecó. –– 15 de outubro – Inauguração do FACH I.
–– 2 3 de novembro – 12ª Mostra Cultural de Dança da FALB. –– EVENTOS INTERNOS –– 1º de abril – Início das campanhas “Sua História com a Aurora” e “Visita Surpresa” e das inscrições para o “Baú dos Sonhos”. –– 6 de abril – Olimpíadas Aurora. –– 13 de abril – Casamento Cooperado em Chapecó. –– 14 de abril – Jornal Mural Especial e decoração das unidades. –– 15 de abril – Organização das unidades para a comemoração. –– 16 de abril – Início do espetáculo “A arte da cooperação”. –– 18 de maio – Casamento Cooperado em Erechim. –– 1º de junho – Semana da Comunicação.
E uma cooperativa só está completa, quando seu aniversário comemora o sucesso de mais de 100 mil famílias. Parabéns, Aurora, pelo meio século de investimento nas pessoas!
agenciaspo.com
Quem já completou 50 anos, sabe bem o caminho.
JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES
“A Revista me informa como as cooperativas se desenvolvem e crescem no trabalho coletivo para o bem das pessoas.” A REVISTA DAS COOPERATIVAS DE SANTA CATARINA TEM SIDO UM GRANDE SUPORTE PARA A MINHA VIVÊNCIA EM FAMÍLIA, COMUNIDADE E O TRABALHO EM SALA DE AULA. EM SUAS PÁGINAS, PODEMOS ENCONTRAR, DE FORMA OBJETIVA, COMO SE DESENVOLVE A DINÂMICA DE UMA SOCIEDADE, DE QUE FORMA SE FORTALECEM OS VÍNCULOS DA COOPERAÇÃO, TÃO NECESSÁRIOS À SUSTENTAÇÃO DOS VALORES HUMANOS, QUE MUITAS VEZES PARECEM ESTAR ESQUECIDOS. SINTO-ME FELIZ EM FAZER PARTE DE UM PROJETO COOPERATIVO ESCOLAR, QUE VEM PROPORCIONANDO MUDANÇAS DAS ATITUDES INDIVIDUAIS POR ATITUDES COLETIVAS NO PROJETO DE VIDA. A REVISTA ME INFORMA COMO AS COOPERATIVAS SE DESENVOLVEM E CRESCEM NO TRABALHO COLETIVO PARA O BEM DAS PESSOAS. ATRAVÉS DA LEITURA DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELAS COOPERATIVAS DE SANTA CATARINA, POSSO, ALÉM DE CONHECER A TRAJETÓRIA DE UM TRABALHO COOPERATIVO, DISSEMINAR ESSES IDEAIS EM MINHA FUNÇÃO DIÁRIA DE PROFESSORA, MÃE, FILHA E ESPOSA, COM AÇÕES CONCRETAS E COLETIVAS QUE NOS SERVEM DE EXEMPLO NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MAIS COLABORATIVO E COOPERATIVO. FICA A CERTEZA DE QUE A COOPERAÇÃO FAZ TODA A DIFERENÇA NO COTIDIANO DE TODAS AS PESSOAS. ELA CRIA LAÇOS ENTRE FAMÍLIAS, POSSIBILITANDO ALCANÇAR O OBJETIVO COMUM DE TODOS NÓS, VIVER BEM E SER FELIZ CRESCENDO E CONSTRUINDO JUNTOS UM ESPAÇO MELHOR DE VIVER DIGNAMENTE.
O SESCOOP/SC CAPACITOU COORDENADORES DO COOPERJOVEM
O evento reuniu 29 coordenadores de 24 cooperativas.
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om o objetivo de capacitar os coordenadores das cooperativas que atuam com as escolas participantes do Programa Cooperjovem, o Sescoop/SC (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) realizou, nos dias 12 e 13 de março, em Florianópolis, a primeira etapa de 2019 do Encontro de Coordenadores do Cooperjovem. O evento reuniu 29 coordenadores de 24 cooperativas.
O Sicoob Crediauc, o Sicoob Crediserra e o Sicoob Credisserrana são novos no Programa.
SICOOB CREDISSERRANA
A coordenadora do Sicoob Credisserrana, Marcela Verga, se sentiu acolhida pelos participantes e motivada para iniciar o trabalho no Colégio Estadual Nossa Senhora do Rosário, de Lages, que conta com cerca de 800 alunos. O objetivo é que todos sejam impactados pelas ações do Programa.
NÓS ACREDITAMOS MUITO QUE É ATRAVÉS DOS JOVENS QUE PODEREMOS MODIFICAR MUITA COISA.
Professora Nadir Bada Tramontin, da Escola Municipal de Educação Básica Albino Zanatta
Marcela Verga Coordenadora do Sicoob Credisserrana
O ENCONTRO
O Encontro foi dedicado à avaliação dos resultados do Cooperjovem no último ano, à construção de novas estratégias e ao desenvolvimento do conhecimento pessoal, olhando para a essência do cooperativismo e do próprio Programa. O instrutor Eduardo Shinyashiki abordou a importância do fortalecimento individual para melhorar o coletivo.
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JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES SICOOB CREDISERRA
A coordenadora do Sicoob Credisserrana, Marcela Verga, se sentiu acolhida pelos participantes e motivada para iniciar o trabalho no Colégio Estadual Nossa Senhora do Rosário, de Lages, que conta com cerca de 800 alunos. O objetivo é que todos sejam impactados pelas ações do Programa.
A COOPERATIVA SE ESTRUTUROU PARA DAR CORPO A ESSES PROJETOS. A GENTE ACREDITA QUE A EDUCAÇÃO É UMA FERRAMENTA TRANSFORMADORA E QUE NENHUMA INSTITUIÇÃO PODE CRESCER DE MANEIRA SUSTENTÁVEL SEM QUE A EDUCAÇÃO ESTEJA INSERIDA NO MEIO. O COOPERJOVEM VAI NOS DAR FERRAMENTAS PARA NOS AUXILIAR NESSE TRABALHO. É UMA EDUCAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO.
O SICOOB CREDIAL PROMOVEU A PALESTRA “A ESCOLA QUE TRANSFORMA VIDAS” PARA PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
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Sicoob Credial promoveu a vinda do palestrante Max Haetinger, escritor, professor e palestrante na área da educação, para ministrar o tema: “A escola que transforma vidas” para profissionais de educação dos municípios de atuação da Cooperativa. A palestra foi ministrada em São Carlos, Cunhataí e Maravilha.
A cooperativa trouxe o profissional Max Haetinger, que abordou o encantamento em sala de aula.
A COOPERATIVA PROMOVEU O ENCONTRO POR ACREDITAR NA PARCERIA FORMADA COM A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DOS MUNICÍPIOS EM QUE ATUA. O SISTEMA SICOOB PARTICIPA DE TODOS OS SETORES SOCIAIS. SEJA NO ESPORTE, SEJA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL COMO A APAE E NA COMUNIDADE COMO UM TODO, E ESSA PARTICIPAÇÃO RETORNA COM BONS FRUTOS, POIS INVESTIR NA EDUCAÇÃO É INVESTIR EM UM FUTURO MELHOR PARA A POPULAÇÃO E PARA OS COOPERADOS.
Alfredo Cardoso Ribeiro Coordenador do Sicoob Crediserra
SICOOB CREDIAUC
Para os novos participantes, o Cooperjovem abre portas para fortalecer o interesse pela comunidade, um dos princípios do cooperativismo. Kadine Stares da Silva, que está na coordenação do Programa no Sicoob Crediauc, de Concórdia, afirma que a Cooperativa começou a olhar com mais atenção para o setor social.
TEMOS 44 MIL COOPERADOS, MAS NÃO TÍNHAMOS UMA ÁREA DESTINADA À PARTE SOCIAL. COM O PROGRAMA, TEREMOS MAIS APROXIMAÇÃO COM OS NOSSOS COOPERADOS E COM A COMUNIDADE. Kadine Stares da Silva Coordenadora do Sicoob Crediauc
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Hermes Barbieri Presidente do Sicoob Credial
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A CERGRAL PREMIOU ALUNOS EM UM CONCURSO DE REDAÇÃO
Cooperativa de Eletricidade de Gravatal (Cergral) promoveu, em 11 de dezembro, a entrega dos prêmios aos dois alunos selecionados no concurso de redação realizado pela Cergral. Levaram um tablet como prêmio as estudantes Patrícia Martins Torres, da Escola Antônio Knaben, e Laura N. Rosa, da Escola de Educação Básica Joana Pendica. A entrega dos prêmios foi efetuada pelo presidente da Cooperativa, João Vânio Mendonça Cardoso, e pelo gerente José Comeli, juntamente com professores e outros membros das escolas. A parceria que a Cergral buscou com as escolas serviu para divulgação do Programa de Eficiência Energética (PEE), com base na elaboração pelos estudantes de uma redação com o tema sobre o “Uso da energia de maneira econômica e sustentável”.
O objetivo, além de propagar o Programa de Eficiência Energética, foi de conscientizar os jovens para as questões ambientais.
O objetivo, além de propagar o Programa de Eficiência Energética, foi de conscientizar os jovens para as questões ambientais.
MAIS DE 26 MIL CRIANÇAS IMPACTADAS COM O PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA MAXI POUPE
O ENVIO DE REVISTAS AOS PROFESSORES, ESCOLAS E COORDENADORES DO COOPERJOVEM, COORDENADORES E PARTICIPANTES DO JOVEMCOOP E COORDENADORAS E PARTICIPANTES DOS NÚCLEOS FEMININOS CATARINENSES, TEM O APOIO E PATROCÍNIO DE:
Com 5 anos de atividades, o Maxi Poupe já alcançou o número de 26.453 crianças.
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romover a inclusão financeira é um dos propósitos do Sicoob Maxicrédito. Mas, quando se fala desse tema, não se trata apenas de dar acesso aos produtos e serviços de uma instituição, mas também possibilitar uma reflexão sobre o uso consciente dos recursos financeiros através da educação. Desde 2013, o Sicoob Maxicrédito investe no Programa de Educação Financeira Maxi Poupe, que atua com alunos das séries iniciais das escolas da área de atuação da Coo-
perativa e que tem como objetivo estimular o ato de economizar desde cedo, através de atividades lúdicas que buscam essa reflexão, com exemplos práticos do dia a dia. Com 5 anos de atividades, o Maxi Poupe já alcançou o número de 26.453 crianças, além de mais de dois mil profissionais da educação. Além disso, é um projeto que já esteve em 121 escolas de 41 municípios da área de atuação da Cooperativa, compreendendo as regiões do Oeste, Litoral e Vale do Itajaí.
A MUDANÇA QUE O PROJETO PROMOVE É MUITO IMPORTANTE PARA A COMUNIDADE. COM ESSE TRABALHO, ESTAMOS PLANTANDO A SEMENTINHA DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA, CONTRIBUINDO COM A FORMAÇÃO DE JOVENS MAIS CONSCIENTES COM RELAÇÃO AO USO DO DINHEIRO. Jucelita Almeida Neves Coordenadora do Programa
RECONHECIMENTO DA COMUNIDADE O Maxi Poupe é um projeto que foi reconhecido em 2014 no prêmio Cooperativa do Ano, promovido pela Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), e em 2018 conquistou o Selo ENEF (Estratégia Nacional de Educação Financeira).
Para este ano, a Cooperativa vai circular com o projeto nas escolas que ainda não tiveram oportunidade de receber este importante trabalho, propagando a cultura do controle financeiro e do cooperativismo.
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JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES
O SICOOB CREDIARAUCÁRIA PROMOVEU UMA AÇÃO PARA CONSTRUIR O PROPÓSITO DA ESCOLA ARAÚJO FIGUEIREDO
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As ações envolveram os profissionais de educação, a Associação de Professores e Professoras, e os alunos da escola.
A ACREDICOOP E ACADEMIA DO COLÉGIO BONJA ESTIMULAM A PRÁTICA ESPORTIVA EM JOINVILLE
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ncentivar crianças a se tornarem nadadores profissionais e investir em atletas que se destacam por todo o Estado de Santa Catarina. Com esses objetivos, a Acredicoop, cooperativa integrante do Sistema Ailos, fez uma parceria com a academia do colégio Bonja, de Joinville, que está beneficiando os atuais e futuros esportistas da modalidade. Refletir sobre o assunto é também pensar em conduta social e saúde. A equipe de natação conta atualmente com atletas de seis a 65 anos. A intenção também é dar mais visibilidade para a modalidade.
Atletas de natação de seis a 65 anos são beneficiados com a parceria entre as instituições
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Sicoob Crediaraucária desenvolveu uma ação com todos os educadores da Escola de Educação Básica Araújo Figueiredo, em Urubici, durante o ano de 2018. A capacitação foi realizada em cinco etapas, com o objetivo de construir uma escola de qualidade para os filhos dos associados e da comunidade em geral. Participaram das ações 91 pessoas que tiveram a oportunidade de construir, por meio de um trabalho dinâmico e produtivo, reflexões que permitiram elaborar o propósito da escola: “Evoluir e educar para a vidaˮ. As ações envolveram os profissionais de educação, a Associação de Professores e Professoras, e os alunos da escola.
OPINIÃO
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NA FRONTEIRA DA COOPERAÇÃO
ideal de consolidação de um mercado comum no Cone Sul começou a tomar vulto com o Tratado de Assunção, firmado pelas Repúblicas do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai em 26 de março de 1991. Os governos desses países concluíam que a ampliação das dimensões de seus mercados intraterritoriais, através da integração, constituía condição fundamental para acelerar seus processos de desenvolvimento econômico com justiça social. Reconheciam que esse objetivo deve ser alcançado mediante o aproveitamento mais eficaz dos recursos disponíveis, a preservação do meio ambiente, o melhoramento das interconexões físicas, a coordenação de políticas macroeconômicas para a complementação dos diferentes setores da economia com base nos princípios de gradualidade, flexibilidade e equilíbrio. Os governos signatários do pacto de Assunção perseguiam também, com o mercado comum, promover o desenvolvimento científico e tecnológico dos Estados-Membros e modernizar suas economias para ampliar a oferta e a qualidade dos bens e serviços disponíveis, elevando a qualidade de vida das populações. Com base no Tratado de Montevidéu, de 1980, que originou a Aladi ‒ Associação Latino-Americana de Integração, o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai constituíram o Mercado Comum do Sul, Mercosul, estabelecido oficialmente desde 31 de dezembro de 1994 e fundado na reciprocidade de direitos e de obrigações entre os Estados-Partes. O Mercado Comum assinalou uma evolução nas relações multilaterais marcadas pela livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países através, entre outros, da eliminação dos direitos alfandegários, restrições não tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente. Outros três aspectos emolduram o novo estágio dessas relações: o estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial comum em relação a terceiros Estados ou grupamentos de Estados e a coordenação de posições em fóruns econômico-comerciais; a coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados-Partes (comércio exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de serviços, alfandegárias, de transportes e comunicações) e, finalmente, o compromisso dos signatários para harmonizar suas legislações nas áreas pertinentes. A consolidação do mercado comum não avançou como se planeja, mas as regiões das áreas fronteiriças – especialmente aquelas próximas do Oeste de Santa Catarina – iniciaram de forma consistente e espontânea importantes movimentos de aproximação. Um exemplo é a conexão transfronteiriça, também conhecida como a Nova Rota do Milho, que surgiu em 2016 no âmbito Núcleo Estadual de Integração da Faixa de Fronteira de Santa Catarina, iniciativa do Governo catarinense, do Sebrae/SC e das entidades ligadas ao agronegócio. O projeto consiste em buscar no Paraguai o milho para abastecer a imensa cadeia produtiva da avicultura e da suinocultura industrial catarinense. Dois aspectos tornam essa iniciativa importante e prioritária. A primeira é que Santa Catarina tem um déficit anual de 3 milhões de toneladas de milho, matéria-prima que precisa ser importada para suprir as necessidades da agroindústria da carne. O segundo aspecto é que a nova rota encurtará em pelo menos 1.500 quilômetros a distância entre a região consumidora (Oeste catarinense) e a região fornecedora, no Paraguai. Santa Catarina é o maior importador de milho do País e, atualmente, adquire a maior parte do grão em Mato Grosso, Goiás e Ma-
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to Grosso do Sul, distantes 2.000 quilômetros. Com a implantação do Corredor do Milho, o produto seguirá o seguinte roteiro, o qual passará a ser conhecido como Corredor do Milho: será adquirido nos Departamentos de Itapúa e Alto Paraná (Paraguai), passará pelo porto paraguaio de Carlos Antonio López, atravessará o Rio Paraná em balsas, entrará em território argentino pelo porto de Sete de Agosto e seguirá até a divisa com o Brasil, sendo internalizado pelo porto seco de Dionísio Cerqueira. Muitas ações, articulações e contatos foram desenvolvidos nos últimos dois anos para viabilizar o corredor. A primeira etapa conquistada foi a autorização da concessão da entrada do produto paraguaio pela Argentina, cujo fato já está consolidado. Todas as licenças e autorizações dos governos envolvidos já foram emitidas. O Paraguai, inclusive, acaba de autorizar a circulação em suas rodovias de caminhões bi-trem, de maior tonelagem. Ainda serão necessárias obras de infraestrutura como a implantação de pontes, rodovias e melhoria dos serviços de suporte nas passagens entre os países envolvidos, aspectos que são vinculados a acordos de cooperação. O corredor viabilizará o crescimento do agronegócio, e o processo desencadeado tem etapas para seu aperfeiçoamento e fluidez. Outro desafio é a simplificação dos processos relativos à participação dos pequenos negócios na composição deste novo cenário econômico do território. De outra parte, cooperativas e empresários catarinenses prospectam grandes investimentos agropastoris em Misiones, província argentina que, em contrapartida, deseja o know-how barriga-verde para instalar um sistema de produção de grãos, aves e suínos. Enfim, as regiões transfronteiriças buscam ações concretas de integração econômica, a partir dos esforços dos governos centrais, ampliando a confiança no Mercosul. Apesar de alguns percalços, as perspectivas são otimistas para o Brasil (com 80% do PIB do Mercosul), Argentina (16%), Paraguai (3%) e Uruguai (1%). O Mercosul é uma realidade em construção, na qual Santa Catarina precisa ter crescente protagonismo. Marcos A. Bedin Jornalista, diretor da MB Comunicação e diretor regional do Oeste da Associação Catarinense de Imprensa (ACI).
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