Jovens 2º Encontro Estadual do Jovemcoop
Entrevista Otimismo da Ocesc para 2018
Fecoagro 2018 pelos presidentes das cooperativas
Destaques Homenagens e premiações cooperativistas Ano XVI – nº 45 – out/nov/dez/2017 – R$ 15,90
A PARTICIPAÇÃO DOS JOVENS NO COOPERATIVISMO CATARINENSE
CRESCEU 67%
Coordenadores do Programa Jovemcoop Catarinense: Da esq. para a dir. Em cima: Gilvane Kern (Sicoob Creditapiranga), Claudete Ciota (Sicoob Videira), Greice Stein (Sicoob Creditapiranga), Leila Estrowispi (Cooper Juriti), Rosângela Royer (Cooperitaipu), Gilda Valente (Cooperitaipu) e Vilmar Dal Bosco (Cooperalfa). Embaixo: Suzana Araldi (Coopervil/Vale do Vinho), Luísa Kollmann (Cooper A1), Amarildo Minela (Auriverde), Thaís Weege (Cooper) e Lucinei Bohn (Cooper A1).
O número de jovens que se associaram às cooperativas chegou a quase meio milhão de pessoas, representando 23% do total de associados.
EXPEDIENTE COOPERATIVAS QUE APÓIAM A DIVULGAÇÃO DO COOPERATIVISMO CATARINENSE Auriverde – Cunha Porã Aurora – Chapecó Cejama – Jacinto Machado Cergral – Gravatal Ceraçá – Saudades Copercampos – Campos Novos Coocam – Campos Novos Coolacer - Lacerdópolis Cooperjuriti - Massaranduba Coopercarga - Concórdia Cooperalfa - Chapecó Cooperja – Jacinto Machado Cooperitaipú - Pinhalzinho Coopersulca – Turvo Cooper – Blumenau Cooper A1 - Palmitos Coopertupy - Joinville Cravil – Rio do Sul Credcrea - Florianópolis Fecoagro – Florianópolis Fecoerusc - Florianópolis Fundação Aury Bodanese - Chapecó Ocesc - Florianópolis Sescoop - Florianópolis Sicoob SC/RS – Florianópolis Sicoob Credial – Cunha Porã Sicoob Crediauc - Concórdia Sicoob Credisulca – Turvo Sicoob Creditapiranga – Itapiranga Sicoob Credicanoinhas – Canoinhas Sicoob Maxicrédito - Chapecó Sicoob Oestecredi - Palmitos Sicoob São Miguel – São Miguel do Oeste Sicredi Sul/Sudeste – Porto Alegre Sicredi Norte SC - Joinville Unimed SC – Joinville
Rua Aurino Arnoldo Meira, 162 – Real Park 88113-455 – São José – SC (48) 3258-6195/9645-7740 revistadascooperativas@comidia.com.br www.comidia.com.br Diretor Geral – Ricardo Tapado Gerente Geral – Carmen Cinara Muller Editor de Arte – Teodoro de Souza Filho Assistente Administrativa – Priscila Martins Rodrigues Revisão – Renato Tapado ASSESSORIAS DE IMPRENSA Assessoria de Imprensa da Ocesc e Sescoop/SC Assessoria de Imprensa da OCB Assessoria de Comunicação do BRDE EV Comunicação - Cooperitaipu JB Guedes Oficina de Comunicação - Cergral e Unimed Tubarão
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COMUNICAÇÃO COM COOPERAÇÃO A Revista das Cooperativas é produzida a “quatro mãos”, com o apoio e colaboração das assessorias de imprensa das cooperativas e também, do trabalho imprescindível dos comunicadores. Nosso agradecimento a estes valorosos profissionais que se dedicam a mostrar o que há de melhor no cooperativismo catarinense. Aurora Daiane Dalmoro
Cravil Aline Kummrow
Sicoob Maxicrédito Adriane Biasi Rech
Auriverde Nestor Grando
Cooperja Rafaela Costa
Cootravale Indianara Santos
Cooper Regina Aparecida Eberle
Sicoob São Miguel Andrea Moraes e Blásio Spaniol
Cooperitapiranga Marisa Rohde
CredCrea Lais Mari Rabelo
Cooper A1 Carlos Gadosnki e Rosângela Freitag
Coopervil Suzana Araldi Patrício
Coocam Cristiane A. Moro Coopera Débora Cândido Copercampos Bárbara Bitencourt da Silva, Felipe Götz, Maria Lucia Pauli e Oseias Inácio da Silva Coopersulca Luiz Fernando Bendo e Eliete Giusti Copérdia Daniele Pasinatto Cejama Juliane Lothamer Berto Cooperalfa Julmir Cecon, Dolores Rambo, Samara Braghini e Sidvânia Peroza Coopercarga Jussara Acordi Loguercio Cooperjuriti Leila Estrowispi Ceprag Dilce Cittadini Maciel
Cerbranorte Anelise Raldi
Ocesc/Sescoop SC Emanuelle Gomes Queiroz Sicoob SC/RS Camile Paula da Silva Sicoob Credisulca Rosimeri Mizeeski Sicoob Credicanoinhas Beatriz Iarrocheski Sicoob Credial Shirley Kempa
Foto Capa - Divulgação
Sicredi Central Sul/Sudeste Kátya Desessards
Sicredi Alto Uruguai RS/SC Fernanda Schwingel Sicredi Norte SC Carine Turchiello Silveira Sicredi Integração RS/SC Fabiane R. Kaufmann Sicredi Sul SC Giovana Pedrozo Sistema Cecred Bruna Merini e Marina Pacheco de Sousa Unimed SC Lena Obst
Sicoob Credimoc Ivo Dohl Sicoob Crediauc Luis Henrique Rigon Sicoob Credija Tiago de Souza Clezar Sicoob Creditapiranga Gilvane Kern e Greice Elisa Stein Sicoob Ecocredi Gabriela Saruel Esteves
Fotos – Assessoria de Imprensa da Ocesc e Sescoop/SC, Assessorias de Imprensa das Cooperativas, divulgação Comídia, Andressa Selonque (Sicredi Norte SC), Alexandre Eggert (Cooper), Foto Ernani Ross (Cooper), Julia Ramos – Divulgação (BRDE), Daniel Zimmermann (Viacredi), Cristine Rodrigues e Arthur Floriani (Sicredi Sul SC), Leo Laps (Viacredi), Fávio Santana/Biofoto (Copercampos).
Sicoob Videira Cleia Adriane da Silva Benites
Sicredi Aliança RS/SC Fani Haas
Fecoagro Mauro Schuh
MR Comunicação - Coopercarga Melz Assessoria de Imprensa (Sistema Cecred) New Age Comunicação - Viacredi e Cooper PG Comunicação - Copérdia e Sicoob Crediauc Polo Comunicação - Sicoob Credial e Sicoob Oestecredi Texto Final (Lena Obst) - Unimed SC
Sicoob Valcredi Sul Rosiane Rodrigues de Oliveira
Unimed Alto Vale Andiara R.E. dos Santos Unimed Chapecó Andressa Alves Oliveira Unimed Joinville Diego Porcincula Unimed Grande Florianópolis Bianca Escrich Unimed Xanxerê Kellin Fachim
Colaboração Especial MB Comunicação Empresarial (Chapecó) Jornalista Revista das Cooperativas Josiane Ribas Lanzarin Assessoria Jurídica – Belmiro Pereira Jr e Roberto Luiz Pereira Advogados Associados
Assinaturas Solicitar pelo e-mail revistadascooperativas@comidia.com.br, ou pelo fone (48) 3258-6195/99645-7740.
A COEPAD é uma cooperativa social, fundada em 1999
para
dar
oportunidade
de
capacitação
profissional e trabalho às pessoas com deficiência intelectual,
fortalecendo
sua
autoestima,
sua
inclusão na sociedade e o exercício da sua cidadania. Os cooperados desenvolvem suas atividades em oficinas de:
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Rua 14 de Julho, nº 107, Estreito, Florianópolis- SC CEP: 88075-010 55 (48) 3222-8757 www.coepad.com.br /coepad coepad@coepad.com.br
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COOPERATIVA e assim
para um mundo melhor Mais do que garantir que todos os princípios do cooperativismo sejam sempre honrados, a Cooper também se preocupa em dar uma atenção especial para a formação de jovens no cooperativismo. Por isso, investe e apoia a propagação da doutrina cooperativista e da responsabilidade socioambiental em ações focadas, principalmente, para esse público.
Porque uma cooperativa é assim.
cooper.coop.br
ARTIGO
UMA REIVINDICAÇÃO HISTÓRICA DO GRANDE OESTE CATARINENSE
C
om mais de 100 anos de ocupação, colonização e desenvolvimento, o grande Oeste de Santa Catarina – apesar de sua imensa importância econômica – nunca elegeu um governador. Esse fato não se deve à incompetência da classe política oestina. É preciso lembrar que, até o final da década de 1970, a região mantinha fortes laços culturais e econômicos com Porto Alegre e todo o Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Florianópolis era uma terra distante e fora de curso para os catarinenses do Oeste. As emissoras de radiodifusão que penetravam na região eram gaúchas ou paranaenses; os jornais que faziam a opinião pública eram editados nos pampas... A preocupação com a integração esteve sensatamente presente no governo Celso Ramos, que, em 8 de agosto de 1963, editou a Lei nº 3.283, criando a Secretaria dos Negócios do Oeste. Essa estrutura funcionou como uma administração avançada, promovendo investimentos essenciais em rodovias, pontes, escolas e obras em geral para a infraestrutura. Apesar da importância administrativa da Secretaria, foi a força da comunicação social que começou a operar a definitiva integração cultural e política do território catarinense a partir da década de 1980, quando os sinais das emissoras catarinenses atingiram todas as comunidades, e jornais editados na capital e em cidades-polo começaram a ser acessados pela população. Linhas aéreas passaram a fazer a conexão Oeste-Litoral. O intercâmbio leste-oeste se intensificou. O saudoso governador Luiz Henrique da Silveira, em sua primeira campanha vitoriosa para o governo, desfraldou a arrojada bandeira da “deslitoralização”. O êxodo das áreas rurais para os polos e micropolos regionais e, especialmente, para o Litoral, estava – e ainda está – esvaziando os campos e as cidades do interior e inchando o litoral. Enquanto o interior perde recursos humanos, densidade populacional e importância político-eleitoral, as áreas litorâneas ganham problemas insuperáveis em face das demandas por saúde, educação, habitação, etc.
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A eleição de um governador oestino pode influenciar na reversão desse processo, porque é no hinterland que estão os recursos naturais, a riqueza econômica, a diversidade étnica e cultural e as condições para sustentar o desenvolvimento catarinense. No Litoral, apesar de suas potencialidades, estão as demandas e a concentração de problemas. Há uma latente aspiração do grande Oeste em eleger um governador, não apenas porque é a única região que ainda não o fez, mas, fundamentalmente, porque há um conjunto de lideranças de praticamente todas as correntes ideológicas e todos os matizes políticos preparadas para essa missão. Se houvesse um deserto de líderes, essa pretensão seria apenas uma quimera.
MÁRIO LANZNASTER PRESIDENTE DA COOPERATIVA CENTRAL AURORA ALIMENTOS E VICE-PRESIDENTE PARA O AGRONEGÓCIO DA FIESC
ARTIGO
E
OS DESAFIOS DOS NOVOS MODELOS DE GESTÃO COOPERATIVA NA “QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL”
stamos vivendo numa época de transição, tendo em vista o acelerado processo de mudanças, em âmbito mundial, nas mais diversas áreas da atividade humana. É o que alguns economistas e outros estudiosos do assunto chamam de “a quarta revolução industrial” ou “indústria 4.0”, caracterizada pela convergência entre as tecnologias digitais, físicas e biológicas, resultante dos avanços alcançados nas outras três revoluções industriais anteriores. Temos como exemplos atuais o avanço das nanotecnologias, biotecnologias, robotização, inteligência artificial, internet das coisas (IoT – Internet of Things), computação em nuvem, novas startups (como exemplo, as fintechs), entre várias outras frentes de desenvolvimento. Numa abordagem geral das mudanças anteriores, tivemos a primeira grande revolução industrial, que aconteceu entre 1760 e 1840, movida por tecnologias mecânicas como as máquinas a vapor e as ferrovias. A segunda ocorreu entre o final do século 19 e início do século 20, caracterizada principalmente pelo uso da eletricidade, a produção em massa de bens de consumo e a criação das linhas de montagem. A terceira se iniciou a partir da década de 1960, caracterizada pelas tecnologias da informação, computadores pessoais e, a partir de 1990, a internet e as novas plataformas digitais. Nesse contexto, as empresas em geral, e em especial as cooperativas, precisam realizar a migração, a transformação dos seus modelos de gestão para organizações da era do conhecimento, das novas tecnologias da informação e comunicação ou da também chamada “quarta revolução industrial” (indústria 4.0). Os modelos tradicionais de gestão, extremamente engessados e burocráticos, já não dão mais conta das novas demandas do mundo contemporâneo. Hoje, as organizações precisam tomar decisões rápidas, atualizadas e assertivas. Como característica fundamental, os novos modelos de gestão cooperativa têm o capital intelectual como um de seus principais diferenciais de mercado. O conhecimento aplicado e compartilhado é, hoje, um fator crítico de sucesso para as organizações cooperativas. É questão de sobrevivência e de continuidade em um mercado cada vez mais hostil e competitivo. Para o sucesso dessa transição dos modelos tradicionais de gestão para os novos modelos de gestão cooperativa, torna-se necessária a implantação de um processo contínuo de gestão da mudança. Seguem alguns tópicos importantes para a atualização dos modelos de gestão das cooperativas: 1) Desenvolvimento de uma visão holística e sistêmica: desenvolver nas pessoas, em todos os níveis da organização, a visão do todo; o “pensar global e agir local”; desenvolver novos conhecimentos, habilidades e atitudes;
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2) Mudanças na cultura organizacional: mudanças no estilo gerencial para modelos mentais (mindset) mais flexíveis, inovadores e criativos; 3) Adaptações na estrutura organizacional: formação de uma estrutura mais horizontalizada; mais plana, que incentive a inovação e a criatividade. Os modelos contemporâneos de gestão cooperativa têm como principal desafio promover o desenvolvimento sustentável das organizações. Devem gerar valor (resultado econômico) para o “empreendimento cooperativo”, para os associados (pessoas) e para o meio ambiente (planeta), dentro do chamado “tripé da sustentabilidade”: people, planet and profit (pessoas, planeta e lucro). Os novos modelos de gestão devem transformar as cooperativas em agentes de promoção do desenvolvimento local sustentável, sem perder a essência cooperativa, que, além de ser um grande fator de diferenciação, se constitui na missão desse tipo de organização (razão de existir) para ajudar a construir um mundo melhor para todos.
MARCELO CORREA MEDEIROS MESTRE EM DIREÇÃO ESTRATÉGICA, MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL, ADMINISTRADOR, GESTOR DE COOPERATIVAS, CONTADOR, COACH E PROFESSOR. EMBAIXADOR DA PAZ PELA UPF – UNIVERSAL PEACE FEDERATION, ÓRGÃO INTERNACIONAL LIGADO À ONU
ARTIGO
2017, MARCANTE E ATÍPICO
U
m ano atípico, de muito trabalho e dedicação extra por conta das comemorações relativas aos 50 anos da Cooperalfa. Este foi 2017! Estou muito feliz por tudo o que marcou a data, as campanhas, os shows, os prêmios, o livro, o plantio de árvores, os projetos bem-pensados e a organização adequada, com larga visibilidade nacional e impacto positivo na sociedade. De outra parte, prevaleceu a insegurança advinda do universo político e econômico, prejudicando planos de investimentos. Juntos, ultrapassamos tudo isso. Apesar de não alcançarmos os R$ 3 bilhões de receita bruta desejada, sobretudo pela queda de preço dos cereais, pela baixa comercialização dos grãos pelos associados e redução de valores de alguns insumos, geramos 4,4% de sobras líquidas, e isso nos deixou realizados. Conseguimos obter bons resultados aliados à operacionalização de nossa estratégia de expansão. Acertamos com a entrada no Mato Grosso do Sul. Lá, temos muito campo a expandir. Em suínos, necessitamos crescer junto à Aurora Alimentos e avançarmos em grãos, fertilizantes e defensivos. Com prudência, iniciamos em 2017 uma firme atuação no Rio Grande do Sul. Nas regiões de origem da Cooperalfa, mantivemos a segurança, desenvolvemos projetos de qualificação, prestamos assistência técnica, ampliamos a industrialização, devolvemos cota-capital e, aos poucos, estamos efetuando as melhorias apontadas pelos associados. O episódio “Carne Fraca” prejudicou as agroindústrias. A suinocultura e a avicultura exportaram menos. Houve suspensão de embarques e posterior queda de preços no mercado interno. De outro lado, o alto volume de produção depositada na Cooperativa, mais de 5 milhões de sacas, revela que o setor agrícola está capitalizado. A Cooperalfa é sólida. É elevada a confiança do associado em sua entidade, de modo especial no Conselho de Administração. O desafio é continuarmos presentes, perto do associado. Trabalhamos para que as pessoas que estejam à frente da Cooperativa não percam a essência. Os monopólios se fortalecem a cada dia. Isso preocupa. Há uma invasão de empresas estrangeiras no Brasil, as quais buscam autoproteção. A visão imediatista da nova geração também precisa ser debatida. O associado precisa ter um olhar mais amplo sobre a gama de benefícios, participando mais. Se um dia a Cooperativa desaparecer, ele vai sentir. A Cooperativa é uma necessidade de primeira linha. Nosso sonho é que 100% dos cooperados valorizem o que é deles, que se sintam donos. O associado pode esperar da Cooperativa a manutenção da segurança financeira e dos projetos sociais, da comunicação autêntica e verdadeira, da qualificada assistência técnica e novos negócios.
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Em investimentos, vamos melhorar o que já temos e continuarmos na busca de novas oportunidades. Os próximos anos serão energizados pela implantação da nova processadora de soja na LinhaTomazelli, Chapecó, pela consolidação no RS e MS. Que as décadas contadas de agora em diante sejam tão prósperas quanto os primeiros 50 anos. Um forte abraço.
ROMEO BET PRESIDENTE DA COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALFA
ARTIGO
A IMPORTÂNCIA DA BANCARIZAÇÃO DOS MICROEMPREENDEDORES
É
comum que profissionais autônomos, que possuem grande qualificação nas áreas em que atuam, não separem a gestão financeira de seu empreendimento das finanças pessoais. Esse cenário faz parte da realidade de boa parte dos microempreendedores individuais, ou MEIs, e, de acordo com o Sebrae, existem mais de sete de milhões no Brasil. Sem dúvidas, os MEIs têm um papel fundamental no empreendedorismo brasileiro, sendo o início de vários negócios. Por isso, cada dia mais compreende-se a importância da bancarização desse público, que permite a padronização dos pagamentos e recebimentos, tramitando pelo sistema financeiro. Hoje, esse sistema oferece soluções de pagamento e recebimento com compensação em tempo real, além de transações por dispositivos móveis, que possibilita às empresas terem mais agilidade no seu fluxo de caixa e condição para uma melhor gestão financeira. Os benefícios da bancarização ocorrem tanto pelos ganhos de gestão quanto pela segurança nas transações. O Sebrae estima que 82% dos MEIs utilizam algum tipo de financiamento, sendo os dois mais utilizados o pagamento a fornecedores a prazo (53%) e o pagamento com cheques pré-datados (34%). Outro dado é que 38% deles utilizam crédito pessoal para tocar as necessidades do negócio. O Sicredi – instituição financeira cooperativa com mais de 3,6 milhões de associados e atuação em 21 Estados brasileiros – disponibiliza inúmeras soluções financeiras para os MEIs. Somente nos pacotes, o Sicredi oferece 11 opções para a contratação do público “Pessoa Jurídica”, conforme a sua necessidade. Além disso, linhas de microcrédito estão disponibilizadas nas cooperativas de crédito do Sicredi para atender às demandas desse público. Como vantagem adicional, por ser uma instituição financeira cooperativa, o Sicredi pratica taxas e tarifas adequadas, uma vez que tem como foco o benefício de seus associados, que também são donos do negócio, isto é, da própria cooperativa de crédito. Além disso, os MEIs podem acessar limites de crédito de acordo com os seus perfis. Outros produtos e serviços podem permitir um maior planejamento e eficiência como, por exemplo, rentabilizar sobras de caixa por meio de aplicações. Os benefícios da bancarização são inúmeros. Então, por que não facilitar a forma de empreender e fazer junto com uma instituição financeira que coopera com o seu crescimento?
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EDUARDO GODÓI CORREA SUPERINTENDENTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS DO BANCO COOPERATIVO SICREDI
ARTIGO
INFORMAÇÃO É DINHEIRO
AS COOPERATIVAS DE CRÉDITO OFERECEM OS MESMOS PRODUTOS E SERVIÇOS DE UM BANCO, COM AS MESMAS GARANTIAS E MAIS VANTAGENS
A
desinformação ou a falta de informação pode custar muito caro. Ter informação é essencial para tomar as melhores decisões. Isto vale para um cidadão ou para uma empresa. Portanto, fique atento aos dados a seguir. As cooperativas de crédito ou instituições financeiras cooperativas oferecem os mesmos produtos e serviços de um banco, com as mesmas garantias (até R$ 250 mil por CPF), a mesma segurança, com tecnologia de ponta (movimentação de conta sem precisar ir a uma agência) e muitas outras vantagens. Numa cooperativa de crédito, você é sócio e dono do negócio. No final do ano, os resultados positivos retornam para o seu bolso. Para dar um exemplo, o Sicoob, maior sistema financeiro cooperativo do Brasil, proporcionou a seus associados, em 2016, uma economia de R$ 9 bilhões em taxas e tarifas. É dinheiro que você deixa de pagar para ter os mesmos produtos e serviços de um banco. Em Santa Catarina, essa economia foi de R$ 2.818,00 para cada um dos 800 mil associados. Dinheiro que fica no seu bolso e pode ser usado para o que você quiser. Isto sem falar que as cooperativas de crédito, em média, emprestam dinheiro com menos da metade das taxas e juros praticados pelos bancos do País. Sentiu a diferença? No Brasil, as instituições financeiras cooperativas estão divididas em quatro confederações e 35 centrais. São mais de mil cooperativas singulares e dois bancos cooperativos em atividade. No total, são 4.679 pontos de atendimento no País, em todos os Estados da federação e no Distrito Federal, abrangendo quase metade dos municípios brasileiros. São mais de 8,9 milhões de pessoas físicas e jurídicas associadas. Por isso, no dia 28 de dezembro, quando se comemorou o Dia Nacional do Cooperativismo de Crédito, parei, pensei, e veja se você não está perdendo ou deixando de ganhar dinheiro por falta de informação. Procure conhecer mais as instituições financeiras cooperativas nas redes sociais ou se informe diretamente em uma cooperativa de crédito. Você vai se surpreender e pode fazer muita diferença na sua vida ou na sua empresa.
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RUI SCHNEIDER DA SILVA PRESIDENTE DO SICOOB SC/RS
ARTIGO
DIAS DE CAMPO NAS COOPERATIVAS
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empre no início de cada ano, acontecem os Dias de Campo das cooperativas em SC. Atrações que têm conquistado o interesse de grande número de produtores rurais e têm contribuído para a difusão das novas tecnologias e articulações comerciais entre as empresas fornecedoras, cooperativas e agricultores. Os Dias de Campo têm servido também como canal de reinvindicação dos anseios da população da regional de sua abrangência, e cada vez mais autoridades e políticos têm participado e ouvido as reclamações de toda a ordem. No primeiro deles, o Itaipu Rural Show em Pinhalzinho, deu para sentir que o interesse dos políticos foi grande, pois a participação foi expressiva em todos os níveis de governo e parlamentar, e tiveram que ouvir os pleitos da região, muitas vezes repetidos em eventos anteriores e que não tiveram solução. O destaque dos pedidos dessa edição do Itaipu Rural Show foi a falta de atenção dos governos para com as rodovias da região. Prefeitos e lideranças reclamaram da situação intransitável das rodovias federais e estaduais, que estão provocando problemas nos transportes e comprometendo o escoamento da produção agropecuária. Por outro lado, os discursos também enfocaram a atual situação econômica e política do nosso país. Todos ressaltaram a necessidade de mudanças do comportamento dos políticos atuais, que tem envergonhado nosso país com tanta corrupção e falcatrua, enquanto as principais necessidades da população não estão sendo atendidas. Até mesmo lideranças não políticas estão se manifestando sobre isso que vem acontecendo em Brasília, expressando sua indignação com a maioria dos políticos, e conclamam a população para que, nas próximas eleições, escolham melhor seus representantes, impedindo que boa parcela desses profissionais da política se elejam, pois estão enterrando o nosso país. Os Dias de Campo não deixam de ser um canal importante não apenas para a difusão de tecnologias, mas para reivindicar e denunciar ações incorretas de nossos governantes, embora poucos deles tenham dado atenção aos pleitos. De qualquer forma, as reivindicações são externadas, não apenas para o público presente, pois a presença dos órgãos de imprensa transmitindo ao vivo e a participação dos agricultores com certeza contribuem para valorizar a difusão de tecnologias, mas também para pressionar nossos políticos para resolução dos principais problemas da sociedade. Pense nisso.
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IVAN RAMOS DIRETOR-EXECUTIVO DA FECOAGRO/SC
ENTREVISTA
A OCESC
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OTIMISTA COM 2018 m ano de retomada do crescimento, ampliação do mercado de trabalho, reinício dos investimentos e de aumento do nível geral de confiança no mercado. Essa é a previsão do presidente da Organização das Cooperativas do Estado de SC (Ocesc), Luiz Vicente Suzin, para este ano de 2018. Qual sua expectativa para este ano? Certamente, será um ano de desafios, mas os cooperativistas – e entre eles os produtores e empresários rurais – os enfrentarão com determinação, fé no trabalho e visão de futuro. Estamos otimistas. No plano interno, teremos uma boa safra, e não deve faltar matéria-prima para a agroindústria. Não haverá aquela escassez acentuada de milho no mercado interno como ocorreu em 2016. Os preços dos grãos devem reagir, e o ano será bom para os produtores rurais e, por extensão, para toda a economia brasileira. No plano externo, acreditamos na ampliação das exportações do agronegócio brasileiro. Em resumo, esperamos clima favorável, plano-safra coerente, bons preços e aumento das exportações. É possível dimensionar o crescimento deste ano? Sim. O ramo agropecuário do cooperativismo, que representa mais de 80% do movimento econômico de todas as cooperativas catarinenses, deve crescer cerca de 5% em sua receita operacional bruta total.
LUIZ VICENTE SUZIN PRESIDENTE DA ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS DO ESTADO DE SC (OCESC)
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O que o cooperativismo, a agricultura e o agronegócio esperam das eleições de 2018? Um ano eleitoral pode ser uma oportunidade para discutir o atual estágio da agricultura e do agronegócio brasileiro e realçar as prioridades para o setor, de modo que
MB Comunicação
façam parte do programa de governo dos candidatos. Com certeza, a agricultura estará na pauta da campanha eleitoral, porque a sociedade brasileira reconhece, hoje, a importância do setor primário como a locomotiva da economia nacional, especialmente nesses tempos de crise. A partir deste ano, as cooperativas de crédito poderão operar com recursos dos municípios? Essa matéria foi aprovada na Câmara dos Deputados e no Senado. É uma inovação que facilitará a vida das administrações dos municípios brasileiros que não contam com bancos oficiais. As cooperativas de crédito atuam em todos os municípios, prestando serviços aos correntistas, às empresas e, agora, ao Poder Público municipal. Com certeza, milhares de brasileiros serão beneficiados. O sistema de crédito rural continua essencial para o setor primário, especialmente agora, com a taxa Selic em seu menor nível? Essa será uma das reivindicações das entidades de defesa e representação do setor primário da economia brasileira. Com a redução da Selic para 7%, os juros e demais encargos cobrados nas operações de crédito agrícola tornaram-se relativamente elevados. É preciso rever isso. A estabilização da inflação, associada à lenta retomada do crescimento econômico e à estabilização do câmbio, permitiu à autoridade monetária reduzir o nível da taxa básica da economia (Selic). É evidente que isso deve contribuir para a redução das taxas de juros aplicadas sobre o crédito rural no próximo Plano Agrícola e Pecuário. O ano de 2017 foi particularmente intenso para a Ocesc? Em 2017, a Ocesc completou 46 anos de história. Fundada em 28
de agosto de 1971, ao longo desse período tornou-se uma das mais atuantes entidades do setor, coordenando ações que são referência em todo o País. Por outro lado, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo em Santa Catarina (Sescoop/SC) completou 18 anos e promoveu intensa qualificação profissional, envolvendo dirigentes, conselheiros, colaboradores e cooperados, incluindo seminários para assessores jurídicos, assessores de comunicação, secretárias e gestores. O Sescoop/ SC fomentou e financiou, durante o ano, a formação e capacitação profissional, promoção social, monitoramento e desenvolvimento de cooperativas, ações centralizadas, ações delegadas, auxílio-educação, programa Cooperjovem, programa Jovens Lideranças Cooperativistas (Jovemcoop), Mulheres Cooperativistas, jovem aprendiz, Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC), formação para conselheiros administrativos e fiscais para cooperativas de crédito (Formacred), monitoramento e auditoria em pequenas cooperativas. As mulheres estão tendo uma participação cada vez mais intensa nas cooperativas? Embora seja um ambiente majoritariamente masculino, as mulheres estão conquistando espaço, voz, voto e cargos de comando. Entre os 2,1 milhões de associados, cerca de 800 mil são mulheres. A verdade é que as cooperativas estão, realmente, abrindo espaços para elas. Em Santa Catarina e no Brasil, as mulheres já estão presidindo cooperativas e conduzindo-as ao caminho do desenvolvimento com a tranquilidade de quem sabe que o sucesso advém da perseverança, da competência, do trabalho, da capacidade de aprender e da habilidade
de adaptar-se às mudanças. Estou convencido de que a conquista de espaço nas organizações cooperativistas representa evolução da qualidade de vida social para as mulheres. O reconhecimento social é muito forte, e com ele robustece-se a autoestima. E isso tudo é justo e necessário. No plano social, comprova-se, hodiernamente, que a mulher agregou qualidade e dinamismo às instituições nas quais passou a participar. Qual a contribuição do cooperativismo catarinense para que SC superasse a crise econômica brasileira? Sem dúvidas, o cooperativismo catarinense tem crescido acima da média, especialmente com relação ao aumento das operações e à expansão do número de associados. O cooperativismo catarinense está estruturado no campo e na cidade. Cresceu 15% no ano passado. As cooperativas ignoraram a recessão de 2015 e 2016 e continuaram crescendo, com foco no mercado e aperfeiçoamento constante da gestão. As 265 cooperativas catarinenses reúnem mais de 2 milhões de associados, mantêm 58 mil empregos diretos e faturam mais de R$ 31,5 bilhões de reais por ano. Mais da metade dos catarinenses está ligada ao cooperativismo. Como chegamos a essa privilegiada condição? As pessoas estão compreendendo que o cooperativismo é um caminho para trabalho com dignidade e renda proporcional ao seu esforço. Isso se deve à ação das cooperativas em todos os municípios catarinenses e ao esforço de comunicação social que temos feito nos últimos anos através da Ocesc, do Sescoop e das próprias cooperativas.
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FECOAGRO/EXPECTATIVAS PARA 2018
OS PRESIDENTES DAS COOPERATIVAS DA FECOAGRO FALAM SOBRE AS EXPECTATIVAS PARA 2018
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o seu planejamento para 2018, apresentado para as cooperativas filiadas, a Fecoagro se propôs a produzir o mesmo volume do ano de 2017. Espera reduzir os custos e aumentar os resultados para poder devolver sobras às cooperativas participantes do grupo. Na última reunião do ano, os Conselhos de Administração e Fiscal da Fecoagro, formados pelos presidentes das cooperativas filiadas, aprovaram o planejamento orçamentário para 2018. Na oportunidade, os dirigentes das cooperativas falaram para o programa de TV “Cooperativismo em Notícia” e para o programa de rádio da Fecoagro, apresentando suas mensagens de Ano Novo aos associados das cooperativas.
AS MENSAGENS DOS PRESIDENTES E DIRIGENTES DE COOPERATIVAS
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O ano 2017 foi desafiador. No começo do ano, parecia que tudo ia dar certo, mas depois apareceu o problema da ‘carne fraca’, muitas empresas envolvidas nesse aspecto. Logo depois, veio a reação do mercado internacional, que repercute até hoje. Mas, mesmo assim, podemos agradecer a Deus, em primeiro lugar, aos integrados, aos colaboradores, a todo o sistema. O ano foi difícil, mas foi bom. Chegamos com saúde, chegamos com algum resultado e por isso agradecemos muito a todos os que se envolveram, inclusive nossos
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clientes e fornecedores. A todos, um próspero Ano Novo. O ano de 2018 – a gente sabe que não vai ser fácil –, que seja um pouquinho mais macio, um pouquinho mais suave que 2017. Que Deus nos dê saúde e discernimento para fazermos aquilo que deve ser feito pelo sistema cooperativo de SC. De nossa parte, de parte da Aurora, de parte do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal e todos os associados das cooperativas filiadas envolvidas com a Aurora, muito obrigado. Feliz Ano Novo.”
Mário Lanznaster Presidente da Coopercentral Aurora Alimentos
Comunicação Fecoagro
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O ano de 2017 foi muito especial para a Cooperalfa, para todas as famílias associadas e colaboradores, pois foi o ano em que a Cooperalfa completou seus 50 anos de fundação. Foi também um ano em que coube a cada um de nós uma reflexão para planejarmos juntos uma cooperativa de forma segura, sempre olhando para os valores que foram colocados na cooperativa desde a época da fundação. Então, juntos com toda a equipe de colaboradores e associados, comecemos a trilhar este 2018 de forma bem segura, levando segurança para as famílias
associadas, levando o conhecimento, levando a tecnologia, pensando muito nas famílias associadas e também na nossa equipe de colaboradores. Desejamos a todas as famílias associadas um feliz 2018, a toda a equipe de colabores, a todos os nossos fornecedores e todos nossos parceiros, um ótimo 2018. Esperamos que 2018 seja um ano ótimo, que a economia retome a sua rota de crescimento e que juntos consigamos seguir unidos e buscando sempre um objetivo maior, que é a nossa Cooperalfa cada vez mais sólida e firme”
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Esperamos que o ano de 2018 seja um ano muito diferente do ano passado. Estávamos quase sem esperanças, quase sem enxergar uma luz no fim do túnel. 2017 foi um ano difícil, mas que vamos levar para a história como um ano de superação, de muito trabalho, de muitas dificuldades e que conseguimos atravessar e vamos sair mais fortes lá na frente. 2018 será um
Edilamar Wons Vice-presidente da Cooperalfa
ano de bons costumes de pregação de trabalho, de valorização de trabalho, e o homem do campo pode realmente dizer que vai ser um grande ano para nós. Desejamos sinceramente para todos os nossos associados, aos clientes e colaboradores um grande ano, um ano maravilhoso, cheio de sucesso e realizações.”
Arno Pandolfo Presidente da Cooperitaipu e coordenador do Conselho Fiscal da Fecoagro
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Primeiramente, queria agradecer a Deus e aos colaboradores, aos associados, à liderança, aos conselheiros e aos clientes das cooperativas. Foi um ano de bastante trabalho, mas não tão bom em resultado, mas graças a Deus e à união de todo mundo, chegamos ao fim do ano com um João Carlos Di Domênico resultado razoável. Este Presidente da Coocam e ano de 2018, a gente device-presidente da Fecoagro seja a todos os associados, colaboradores, clientes, que seja um ano de muito sucesso, muita saúde, e com certeza vai ser um ano bem melhor do que 2017. Já deu sinais de que vai melhorar. Vamos ter que trabalhar com vontade, porque tudo vai mudar, e as pessoas de bem têm que se pronunciar sempre mais em favor do bem.”
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Estamos aqui, hoje, para agradecer a todo desempenho de vocês junto com a gente, a nossa união, o nosso desafio foi mais fácil. 2017 passou. Fizemos o melhor e bastante. Os produtores estão com os preços não tão bons, mas tenho certeza: só na crise, a gente melhora, talvez até mais. Por isso, 2017 já passou, e que venha 2018. Vanir Zanatta Vamos enfrentar juntos. A Presidente da Cooperja Cooperativa Cooperja está aí ao seu lado buscando encontrar novos caminhos e enfrentar desafios juntos. Porque só a união, a cooperação faz com que a gente desenvolva mais a nossa propriedade. Desenvolvendo a propriedade, se desenvolve a Cooperativa, se desenvolve a nossa comunidade. Gostaria de desejar a todos um feliz 2018. Que venham pela frente os desafios que a gente sabe enfrentar e sabe ‘tocar o barco’ da melhor maneira possível. Muito obrigado a todos. Bom 2018.”
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FECOAGRO/EXPECTATIVAS PARA 2018
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Quero desejar a todos os associados da Cooperativa A1 um feliz 2018, muito próspero, cheio de realizações e dizer que o ano de 2017 para a Cooperativa A1 foi um ano muito positivo, cheio de realizações, bons resultados, e é muito importante isso para a Cooperativa, nossos 8.500 associados e 1.250 colaboradores. Quero que 2018 seja para todos nós e toda a família A1 um ano muito positivo, com muito trabalho e muita dedicação.” Renato Schmidt Vice-presidente da Cravil
Valdemar Bordignon Presidente da Copérdia
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Eu queria agradecer, principalmente, aos nossos colaboradores e a toda a equipe de associados da Cooperativa. Foi um ano diferente, um ano complicado, mas no final tudo está dando certo. Agradeço à família do agricultor que esteve junto e participou para que pudéssemos terminar o ano em paz. Que comecemos um 2018 com aquela mesma garra com que iniciamos em 2017. Um bom ano a todos. Um feliz 2018.”
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Findado mais um ano, quero desejar aos nossos associados que tenham a esperança de um ano melhor. O ano que se inicia certamente será de prosperidade e de recuperação. O ano que passou foi um ano muito difícil para todos, graças a Deus superamos. Desejo que todos tenham um Feliz Ano Novo com saúde e com realizações.”
Elio Casarin Presidente da Cooper A1
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Chegando ao final do ano, é bom nós fazermos uma reflexão sobre o período, e fazendo essa reflexão para o ano de 2018, nós chegamos à conclusão de que 2017 foi um ano de muitos desafios, muito trabalho, mas chegamos bem ao final dele. Conseguimos resultados, pelo qual a gente gostaria imensamente de agradecer a todos os nossos associados e aos nossos colaboradores. Que juntos consigamos chegar a 2018 confraternizando e com uma razão muito especial, já que são 50 anos de Cooperauriverde, portanto, desejo a todos um ótimo e feliz Ano Novo.”
Ademir Proner Presidente da Coolacer
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É o término de mais um exercício social. Gostaríamos de agradecer a todos os colaboradores, associados, fornecedores e clientes por mais um ano vitorioso. Foi um ano em que conseguimos atingir as metas com resultado muito positivo. A grande diferença da nossa cooperativa é a união e a fidelidade de todos componentes dessa grande família Coolacer. Post Desejamos a todos um 2018 Claudio Presidente da Cooperauriverde e cheio de novas conquistas e da Fecoagro realizações.”
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2017, para nós da Coopervil, foi um ano interessante, porque comemoramos junto com os associados nossos cinquenta anos da Cooperativa. Uma história tão bonita da Coopervil no Vale do Rio do Peixe. Então, esperamos que, neste ano de 2018, a economia melhore, e juntos, com certeza, vamos vencer. Quero desejar a vocês um Feliz Ano Novo, Vicente Suzin com muita paz e com muita Luiz Presidente da Coopervil e saúde.” da Ocesc
MENSAGENS DE LIDERANÇAS POLÍTICAS As principais lideranças políticas que defendem o cooperativismo e o agronegócio na Assembleia Legislativa de SC também apresentaram suas mensagens de Ano Novo aos agricultores e cooperativistas de SC.
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Eu gostaria de aproveitar esse momento, de poder, através desse Informativo, falar com muita honra, com muito prazer de uma instituição importantíssima para a economia do Estado de SC, que é a Fecoagro, desejando a todos um excelente Ano Novo. Eu tenho certeza de que, com a organização que a Fecoagro faz e realiza no seu trabalho, com a serenidade com que as coisas são feitas nessa importante instituição, sobretudo pela seriedade e pela competência dos seus dirigentes, nós vamos ter um ano do agronegócio catarinense muito bom, muito próspero e muito feliz. Eu fico orgulhoso, eu fico honrado de poder, através de todo o sistema de comunicação da Fecoagro, desejar, então, um ótimo Ano Novo a todos. Como deputado estadual e como presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia, vou continuar lutando por bandeiras importantíssimas de valorização do agricultor, da agricultura e dos empresários que industrializam a matéria-prima produzida pelo nosso agricultor, pelos nos-
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Caminhamos para um fim de ano de trabalho, de muitas parcerias e dedicação de cooperação entre todos nós que compomos esta grande rede do cooperativismo e do associativismo catarinense. Quero, como deputado estadual, em nome da Frente de Apoio ao Cooperativismo da Assembleia Legislativa, externar aqui o meu agradecimento, a minha gratidão pelo apoio nessa caminhada em conjunto que tivemos com todo o sistema cooperativista, caminho este que orgulha a todos nós. Também quero desejar um Ano Novo de muita paz, de muito
sos produtores de frutas, enfim, todos aqueles que trabalham na agricultura, que é para mim a atividade mais importante do mundo, porque a prioridade é produzir alimento, é produzir comida. Você que produz comida, produz alimento, tem certeza da continuidade da vida. Nada acontece, nenhuma profissão, nenhum cargo é tão importante quanto o do agricultor, que produz o alimento para dar vida. Sem alimento, não há vida. Então, por isso, eu tenho a honra e o prazer de mais uma vez desejar um ótimo Ano Novo. Vou fazer uma previsão otimista: o ano de 2018 será muito feliz, será um ano muito bom, será melhor que os anos anteriores, porque eu acredito na recuperação da economia nacional, porque acredito em novos desafios que serão vencidos e, principalmente, acredito na força de trabalho da nossa gente da agricultura. Quero cumprimentar todos os dirigentes da Fecoagro, a todos desejo paz, muita saúde e, sobretudo, a realização de todos os nossos sonhos. Muito obrigado.”
progresso, de muita felicidade na vida pessoal de cada um, amigos, cooperativistas de santa Catarina. Desejo também que o espírito cooperativista possa crescer cada vez mais dentro de cada um de nós neste novo ano que está começando e que ele seja uma mola propulsora para o desenvolvimento econômico social e pessoal de cada um. A todos, os votos de um feliz Ano Novo e um grande abraço a todos do tamanho das cooperativas e do Estado de Santa Catarina em cada um e para cada família.”
Deputado Natalino Lázare Presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa de SC
Deputado José Milton Scheffer Presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo - Frencoop
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NOTÍCIAS DO AGRONEGÓCIO
A FECOAGRO CONCLUI ALTERAÇÕES GERENCIAIS EM SUAS UNIDADES
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o final do mês de janeiro, a Fecoagro concluiu alterações gerenciais em suas unidades. Foi nomeado Sérgio Antônio Giacomelli para gerente geral na Unidade de Fertilizantes em São Francisco do Sul, e a agrônoma Elisete Squena para a gerência operacional das fábricas. No final de janeiro, saiu da função Jandir José Gabiatti, e assumiu Jairo Loose, que vinha ocupando a gerência da Central de Compras em Palmitos. Em seu lugar, na Central, assumiu o agrônomo Jairo Sedosvki, funcionário da Cooperauriverde de Cunha Porã, que já vinha atuando na Central de Compras na área de medicamentos veterinários.
PREVISÃO PARA 2018
A Fecoagro não conseguiu atingir as metas planejadas para o ano de 2017. Em sua principal atividade econômica, a importação e o processamento de fertilizantes, teve ampliação no faturamento, mas reduziu o resultado, embora tenha superado os volumes planejados. Mas espera que em 2018 haja menos turbulência no mercado, tanto nos preços das matérias-primas como no câmbio. No seu planejamento 2018, apresentado para as cooperativas filiadas, a Fecoagro está se propondo a produzir o mesmo volume do ano de 2017. Espera reduzir os custos e aumentar os resultados para poder devolver às cooperativas participantes do grupo.
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Central de Compras em Palmitos.
No total de suas atividades, indústrias de fertilizantes, Central de Compras e prestação serviços, a Fecoagro pretende ampliar em 30% seu faturamento em 2018, em relação ao faturado em 2017. Em 2017, planejou R$ 248 milhões e atingiu R$ 230 milhões. Para 2018, considerando a taxa média do dólar em R$ 3,40, deverá faturar R$ 336 milhões de reais, evidentemente se atingir os volumes e os preços previstos, disse Ivan Ramos, diretor-executivo da Fecoagro. Além da área de fertilizantes, a Fecoagro mantém em Palmitos a Central de Compras. Nela são realizados dois tipos de operação: as compras conjuntas e a Central de Distribuição.
RESENHA DO COOPERATIVISMO AUDIÊNCIA CONSOLIDADA
I
números telespectadores de diversas regiões do Brasil participaram da promoção do programa “Resenha do Cooperativismo e Agronegócio”, veiculado diariamente no Canal Rural às 6h e na TV COOP às 13h30min. A promoção teve como objetivo interagir com o público, e para isso foi aberto um canal de comunicação via e-mail, fecoagro@fecoagro.coop.br, e pelo aplicativo WhatsApp, com o número (48) 99184-0730, com o qual o telespectador pode emitir opinião sobre o programa e comentar as matérias veiculadas. A produção é da Fecoagro em Florianópolis, com matérias veiculadas pela TV COOP em parceria com outras produções independentes e programas agrícolas de outras emissoras e entidades do setor. A produção é de Celívio Holz, e apresentação, de Renei Roberto. O programa conta com o apoio do Sicoob.
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O
Programa de Educação Ambiental foi ministrado pala consultoria Gaia Ambiental e contou com o apoio do Sescoop. Ao longo do ano, foram ministrados cinco módulos abordando os seguintes temas: Homem e Natureza, Recursos Naturais, Ambientes Naturais e Construídos, Educação Ambiental como Elemento de Manejo e Conservação de Recursos Naturais, e por fim o Fechamento e Resultados, uma apresentação da evolução da mudança de comportamento ambiental. No total, participaram do programa
201 colaboradores que foram beneficiados diretamente, e estima-se que, de forma indireta, considerando os familiares envolvidos, os beneficiários passaram de 400 pessoas. O Programa de Educação Ambiental colabora para as boas práticas de preservação, empatia e respeito com as pessoas. O projeto foi inscrito como uma ação contínua da Fecoagro no Dia C – Dia de Cooperar e foi computado como uma ação que contribui com os objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), instituídos pela ONU para melhorar o planeta.
O Programa de Educação Ambiental colabora para as boas práticas de preservação, empatia e respeito com as pessoas.
LANÇADO O PROGRAMA TERRA BOA PARA 2018
O Programa Terra Boa de 2018 foi lançado oficialmente durante a abertura do Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho. A distribuição de calcário é feita em duas modalidades: via cooperativa ou direto das minas. As sementes que podem ser adquiridas pelo produtor incluem sementes de médio até altíssimo valor genético, seguindo as relações de troca. O kit forrageira é formado por mais de 80 produtos fornecidos a partir de um projeto técnico elaborado pela Epagri. Abelhas rainhas: fornecimento de no máximo 150 rainhas por produtor, limitado a R$ 18 por rainha.
O convênio foi firmado entre a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e a Fecoagro no Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho.
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CURTAS
12º CONGRESSO BRASILEIRO DO COOPERATIVISMO DE CRÉDITO EM
A
FLORIANÓPOLIS
Confebrás, em intercooperação com o Sicoob SC/ RS e a Unicred SC/RS, reunirá 1.500 líderes cooperativistas financeiros de todo Brasil durante o 12 º Concred – Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito. Será de 21 a 23 de novembro, no Centro Sul – Centro de Convenções e terá como tema “Cooperativismo de Crédito: Protagonismo e Sinergia em Cenários de Mudança”.
Palestras
Para difundir esse tema central, haverá a participação de palestrantes nacionais e internacionais, que compartilharão conteúdos de vanguarda e experiências de aprendizagem essenciais para o desenvolvimento dos participantes do congresso.
Feira de Negócios Cooperativistas
O 12º Concred também terá uma Feira de Negócios Cooperativistas, uma oportunidade para que várias empresas exponham a sua marca para um público seleto de líderes com a oportunidade ímpar de apresentar os produtos e serviços, e gerar contatos qualificados, aptos a fazer bons negócios.
Vivemos uma era de crescentes desafios e oportunidades, e as instituições financeiras cooperativas precisam acessar os novos conhecimentos, entender as mudanças que já impactam o setor e a sociedade, oferecendo ao mercado e às pessoas a agilidade, a qualidade e a credibilidade que procuram em produtos e serviços, sem abrir mão de um atendimento diferenciado e humanizado, que é a essência da atividade cooperativista. RUI SCHNEIDER DA SILVA PRESIDENTE DO SICOOB CENTRAL SC/RS
O SICOOB CREDICANOINHAS
CREDIFOZ
A Cooperativa de Crédito da Foz do Rio Itajaí-Açu, Credifoz, inaugurou o seu 8º Posto de Atendimento (PA) na cidade de Navegantes. Com a inauguração, os cooperados passam a contar com a terceira unidade na cidade, com estrutura ampla e moderna. A Cooperativa pertence ao Sistema Cecred, que possui 64 anos de tradição no cooperativismo de crédito.
APOIA O ESPORTE
Uma corrida em estrada de terra e trilhas, com subidas e descidas, disputada individualmente, e que tem como vencedor quem percorrer o percurso no menor tempo. Assim é o Trail Run, que a auxiliar de crédito do Sicoob Paula Carolina de Lara Postol pratica. A atleta, apoiada pelo Sicoob Credicanoinhas, participou, no dia 17 de dezembro, do Trail Run Corredeiras, em Campo Alegre (SC), e conquistou o 2º lugar na categoria de 26 a 35 anos. Foram 5,6 km em estrada de terra e trilhas, planas e acidentadas, com nível de dificuldade moderado, passando por propriedades rurais da região.
AURORA
A Cooperativa Central Aurora Alimentos é a 78ª maior empresa do País, de acordo com o ranking anual levantado pelo jornal Valor Econômico e publicado no anuário Valor 1000. Também é a oitava na Região Sul do Brasil. A Cooperativa manteve a posição do ano anterior, tanto na esfera nacional quanto no âmbito do Sul.
COOPER A1 Reformas, ampliações e construções do planejamento 2017–2018 somam cerca de R$ 20 milhões. Investir nas comunidades onde está inserida, gerando progresso e desenvolvimento a todas as
pessoas, está na missão da Cooper A1. Com este foco, a Cooperativa está colocando em prática importantes projetos de construções, ampliações e reformas de unidades administrativas e lojas.
CERSUL
A Cersul, através do Sescoop/SC, trouxe para os alunos da E. E. B. de Timbé do Sul uma palestra motivacional com o professor Ney Guimarães, que falou sobre o tema “ Adolescência, um período que exige cuidados especiais”. Participaram alunos de 11 a 17 anos dos turnos matutino e vespertino.
COOPERATIVAS DE CRÉDITO
A COPERCAMPOS INSTALA
UMA USINA DE ENERGIA SOLAR A Copercampos está investindo na geração de energia renovável. No início de outubro, a cooperativa iniciou a construção do seu primeiro Parque Solar na Granja Pinheiros, em Campos Novos. O projeto da Copercampos é de gerar energia solar de 5 MW nesse parque. A energia produzida na usina fotovoltaica será enviada às linhas de transmissão da concessionária de energia do Estado.
A participação das cooperativas de crédito aumentou em todos os principais agregados do Sistema Financeiro Nacional e atingiu seu máximo histórico, segundo o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, divulgado pelo Banco Central.
SICREDI
O Sicredi está entre as “Melhores Empresas para Começar a Carreira”. A instituição financeira cooperativa participou do ranking, pela primeira vez, e figura no 22º lugar da pesquisa realizada pela revista Você S/A, que elege as 45 melhores empresas para começar a carreira no Brasil.
CAUSOS
CAUSOS DO COOPERATIVISMO CATARINENSE
Gafes, situações hilariantes, rompantes de estrelismo, bravatas e outras acontecem, mas se perdem no tempo. A intenção é resgatar algumas dessas passagens para mostrar que, além do trabalho, profissionalismo e filosofia que existem e que movem todo o sistema, há outras situações que poucos conhecem, mas nem por isso deixam de ter sua relevância. PAULO VON DOKONAL GERENTE DE COOPERATIVISMO DA OCESC
A
no de 1964 – São Miguel do Oeste. A Ocesc, na véspera das Fecoops, realizava o seminário sempre convidando um nome de expressão nacional para palestrar. Na ocasião, o convidado foi o dr. Luiz Paulo Rosemberg, da equipe de novos economistas do ministro Delfim Neto.
À época, o Oeste catarinense não era servido por linha aérea regular, o que dificultava a ida do eminente palestrante a Chapecó e a São Miguel do Oeste. Na ocasião, a Ocesc consultou a Coopercentral sobre a possibilidade de pegá-lo no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, com o avião da
Aurora, cujo piloto era apelidado de Chumbo. De imediato, o presidente, sr. Aury Luiz Bodanese, concordou, designando um dos diretores para tratar dos detalhes do voo conosco. Exatamente um mês antes da vinda do palestrante, o diretor ligou à Ocesc informando que o avião estava no aeroporto em São José dos Pinhais e que não havia ninguém chamado Luiz Paulo Ro-
semberg aguardando, o que num primeiro momento causou muito desconforto à Ocesc. Verificado o ocorrido, constatou-se que o diretor havia simplesmente realizado o plano de voo da aeronave para São José dos Pinhais com 30 dias de antecedência. Resolvido o impasse, não restava outra medida senão retornar com o avião a Chapecó, e reprogramá-lo para voar no mês seguinte, o que
de fato aconteceu sem nenhum contratempo. Podemos imaginar a bronca do presidente Aury em cima do diretor. Até a próxima edição. Paulo von Dokonal Gerente de Cooperativismo da Ocesc paulo@ocesc.org.br
SICOOB CENTRAL SC/RS
PRIMEIRA POSIÇÃO ENTRE OS QUE MAIS CRESCERAM POR RECEITA NO PAÍS NO SETOR DE FINANÇAS
O
Sicoob destacou-se, mais uma vez, no ranking do anuário Valor Grandes Grupos, que apresenta a radiografia das principais corporações em atividade no País. O levantamento foi elaborado pelo jornal Valor Econômico. Obteve a 1ª colocação entre os grupos empresariais que mais cresceram por receita no setor de finanças e na 5ª colocação entre as 10 empresas dos setores de comércio, indústria, serviços e finanças que mais cresceram por receita. A instituição também ocupa outras posições relevantes do ranking: 7º entre os 20 maiores em patrimônio líquido, 7º entre os 20 maiores em lucro líquido, 10º entre os 20 melhores em rentabilidade patrimonial e 12º entre os 20 maiores da área de finanças. O Sistema avançou, ainda, 31 posições no ranking dos 200 maiores grupos empresariais do País, alcançando o 55º lugar.
SICOOB EM SANTA CATARINA Em Santa Catarina, é líder no segmento e está presente em 250 municípios (85% do total). Também possui agências em 20 municípios paranaenses e 26 municípios gaúchos, para onde pretende se expandir fortemente, com a proposta de instalação de agências em todas as cidades com mais de 20 mil habitantes. O Sicoob SC/RS administra recursos de R$ 12,1 bilhões e possui oito cooperativas entre as 100 maiores do Brasil.
O SICOOB É O PATROCINADOR OFICIAL DO CAMPEONATO CATARINENSE DE FUTEBOL 2018 O Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil, é o novo patrocinador oficial do Campeonato Catarinense de Futebol. O patrocínio do Sicoob se estende para todas as competições oficiais da FCF, nas séries A, B, C e Copa Santa Catarina. A estreia da temporada 2018 do Campeonato Catarinense de Futebol foi no dia 17 de janeiro, no estádio Orlando Scarpelli, com a partida entre Figueirense e Criciúma. O Sicoob vai lançar uma forma de interação inédita com o campeonato, um aplicativo para que os torcedores acompanhem todos os detalhes da competição. O aplicativo também terá o Palpiteiro Sicoob, que vai premiar os torcedores que acertarem os resultados dos jogos.
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O presidente do Sicoob SC/RS e o da Federação Catarinense de Futebol assinam contrato de patrocínio.
Um dos sete princípios do cooperativismo de crédito é o interesse pela comunidade, e o Sicoob, que em Santa Catarina está presente em 85% dos municípios, quer estar cada vez mais presente no dia a dia de milhares de torcedores do esporte mais popular do Estado, do Brasil e do mundo. RUI SCHNEIDER DA SILVA PRESIDENTE DO SICOOB CENTRAL SC/RS
O SICOOB TAMBÉM É O NOVO PATROCINADOR DA CHAPECOENSE O Sicoob é, também, o novo patrocinador da Associação Chapecoense de Futebol. A equipe, que será a única representante de Santa Catarina na Série A do Campeonato Brasileiro em 2018, tem uma trajetória de sucesso no Estado e no País. O Sicoob vai estampar a sua marca nas costas da camisa do clube, logo abaixo do número dos jogadores. Além disso, a cooperativa terá propriedades de visibilidade no site e nas redes sociais do clube.
O SICOOB OESTECREDI CELEBRA 33 ANOS No dia 1º de fevereiro, o Sicoob Oestecredi completou 33 anos de história. Com um patrimônio líquido crescente, a cooperativa de crédito, fundada em 1985, já se aproxima de 30 mil associados que veem na instituição uma boa oportunidade para firmar parcerias e a possibilidade de realização de sonhos por meio dos diversos produtos e serviços oferecidos. Os avanços do Sicoob Oestecredi ao longo dos 33 anos de história somente foram possíveis graças ao apoio dos associados e da comunidade, dos colaboradores e dos Conselhos de Administração e Fiscal, que nunca mediram esforços para o bem comum da instituição.
O presidente, Lauri Inácio Slomski.
O SICOOB CREDITAIPU REMUNEROU EM R$ 6,19 MILHÕES O CAPITAL SOCIAL DOS ASSOCIADOS O capital social é parte do patrimônio da cooperativa e é composto pelo somatório de todas as quotas-partes dos associados. Este capital confere solidez à cooperativa, que pode prestar melhores serviços aos associados.
O SICOOB CREDIAUC PATROCINA O CONCÓRDIA O Concórdia Atlético Clube conta com mais um grande parceiro na temporada 2018: o Sicoob Crediauc. A cooperativa de crédito é uma das apoiadoras do projeto do Galo do Oeste (como é conhecido), que retorna à elite do futebol de Santa Catarina. Segundo a presidente Maria Luísa Lasarim, “o Sicoob Crediauc quer estar cada vez mais alinhado aos anseios das comunidades situadas em sua área de abrangência. E o esporte é um importante instrumento de integração entre as pessoas”, concluiu.
O SICOOB CREDIAL INAUGURA A DÉCIMA AGÊNCIA
O Sicoob Credial inaugurou, no dia 26 de dezembro, no município de Tigrinhos a sua décima agência própria. Segundo o presidente da cooperativa de crédito, Hermes Barbieri, os objetivos são ampliar o número de sócios e fidelizar aos produtos e serviços do Sicoob aqueles que já são cooperados. A unidade de atendimento possui 309 metros quadrados e mais uma área de estacionamento com 319 metros quadrados.
O presidente, Hermes Barbieri, diz que cooperativa busca a ampliação de sócios e a fidelização daqueles que já são cooperados.
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PUBLIEDITORIAL
O SICOOB CREDIARAUCÁRIA
COMEMOROU 20 ANOS DE FUNDAÇÃO
O
Cooperados e convidados lotaram o CTG Campestre Catarinense, em Urubici, em uma noite de muitas comemorações.
Sicoob Crediaraucária completou 20 anos de fundação no dia 6 de dezembro e comemorou com uma grande festa que reuniu cerca de 1.500 pessoas no município de Urubici. Em seu discurso, o presidente do Sicoob Crediaraucária, Elmo Meurer, destacou a dificuldade para reunir 25 pessoas que aceitassem fundar uma cooperativa de crédito – ideia então muito nova para a maioria das pessoas da região. Também foi difícil reunir o capital inicial necessário para se filiar à Central SC/RS. Mas o que começou com apenas 25 sócios fundadores, hoje já são mais de 8.750 cooperados. O presidente da cooperativa agradeceu ao presidente que o precedeu, João Frischembruder, assim como aos conselheiros da época, lembrou dos 25 sócios fundadores, de todos os associados e das entidades que foram importantes nessa caminhada. Destacou, ainda, os funcionários “que não medem esforços para bem atender os associados e à comunidade”, e aos atuais e ex-conselheiros de Administração e Fiscal.
Homenageados
Foram homenageados com uma placa todos os 25 sócios fundadores da cooperativa: João Frischembruder, Elmo Meurer, Edineia Beckhauser, Evaldo Beckhauser, Gabriel Fraceto, Joaquim Lisdino de Souza (in memoriam), Adriano Salvador, Charles Grudtner, Afrânio Haberbeck de Oliveira, Pedro Lorenzetti, José Kayser, Osvaldo Warmling, João Oliveira, Salésio Boing (in memoriam), Paulo Solch, Lucinda Beckhauser (in memoriam), Heitor da Rocha, Rudinei Niehues, Ézio da Silva, Paulo Lorenzetti, Gilvan Lorenzetti, Rui Martinhago, Genésio Padilha, Paulo Soldi e Manoel Godinho. Os dois primeiros funcionários, que hoje não integram mais o quadro da cooperativa, também receberam placa em homenagem aos serviços prestados: Tarcísio das Graças Custódio e Sandra Mara Ozol de Assunção. Foram muitos os agradecimentos e as homenagens a quem fez e faz parte da história.
A festa, que deve entrar para a história do município, contou ainda com um coquetel, um show humorístico de Paulinho Mixaria e um show musical com o Grupo Galopaço.
O Sicoob Crediaraucária possui, atualmente, 8.750 associados e 52 funcionários nos municípios de Urubici, Alfredo Wagner, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz e Palhoça.
CENTRAL SICREDI SUL/SUDESTE
SICREDI TEM BOM DESEMPENHO
NO RANKING DE RECLAMAÇÕES DO BC
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Banco Central do Brasil (BC), órgão regulador das instituições financeiras, divulgou o Ranking de Reclamações do Sistema Financeiro Nacional relativo ao quarto trimestre de 2017. Bancos e financeiras são avaliadas em dois grupos distintos: instituições com mais e com menos de quatro milhões de clientes. O Sicredi pertence ao segundo grupo. No último trimestre de 2017, o Si-
credi teve um índice de reclamações bem abaixo dos registrados pelos maiores bancos brasileiros. Apresentou apenas três reclamações reguladas, e nenhuma delas foi considerada procedente, registrando um índice de apenas 0,93. Na classificação em posições de queixas específicas sobre administradoras de consórcios, o Sicredi aparece com zero reclamação procedente no levantamento do
último semestre de 2017. O Sicredi também apresentou resultado positivo na pesquisa Net Promotor Score (NPS), indicador utilizado para medir o nível de satisfação dos seus associados. Encerrou o ano com indicador de 67,3% de satisfação, um crescimento de 3,8 pontos percentuais em relação a 2016.
O SICREDI REGIÃO DA PRODUÇÃO RS/SC REALIZOU REUNIÕES PREPARATÓRIAS PARA AS ASSEMBLEIAS
Eventos reuniram os coordenadores de Núcleo e conselheiros dos municípios de atuação da cooperativa.
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o mês de janeiro, a Sicredi Região da Produção RS/SC realizou encontros regionalizados com os coordenadores de núcleo e conselheiros da cooperativa. Os encontros aconteceram, respectivamente, nos municípios de Chapecó, Sarandi, Constantina e Três Palmeiras. As reuniões foram conduzidas pelo presidente, Saul João Rovadoscki, a di-
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retora de Operações, Catiane Longhi Menin, e o diretor de Negócios, Joni de Freitas Borges, e tiveram o objetivo de apresentar vários assuntos relevantes da cooperativa. As Assembleias da Sicredi Região da Produção RS/SC começam em fevereiro e seguem até abril, no total serão 24 eventos.
Os coordenadores de núcleo são as lideranças que atuam como elo da cooperativa junto aos associados. Entendemos que é de extrema importância criar estes momentos para compartilharmos as principais informações do Sicredi, para que os coordenadores possam acompanhar o crescimento da cooperativa e do sistema e disseminar com os associados dos seus núcleos. Também é um momento de ouvir as suas contribuições. SAUL JOÃO ROVADOSCKI, PRESIDENTE DO SICREDI REGIÃO DA PRODUÇÃO.
O SICREDI INICIA A FORMAÇÃO DE 106 JOVENS NA REGIÃO
Cidades participantes, em Santa Catarina: São Carlos, Cunha Porã, Caibi e Saudades.
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O Líder Jovem é desenvolvido desde 2011. Aproximadamente, 230 jovens já participaram na região da Sicredi Alto Uruguai RS/SC.
programa Líder Jovem, do Sicredi Alto Uruguai RS/SC, iniciou três novas turmas no segundo semestre do ano passado, compostas por jovens de 15 a 17 anos, associados e filhos de associados. A cooperativa desenvolve o programa há 8 anos, contribuindo para a capacitação e o desenvolvimento de aptidões, habilidades e competências dos participantes para que possam ser referência de liderança na comunidade. A formação é caraterizada principalmente por atividades práticas, incentivando os jovens a atuarem como agentes de transformação social, colaborando para uma sociedade de valores e cidadania. Além disso, o programa serve de preparação para o mercado de trabalho, que cada vez exige mais capacitação dos jovens que iniciam suas trajetórias profissionais.
AUMENTO DE MAIS DE 20% NO VOLUME DE NEGÓCIOS NO ITAIPU RURAL SHOW 2018
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proximadamente 60 mil visitantes participaram da 20ª edição do Itaipu Rural Show nos quatro dias de evento, que contou com a participação de mais de 300 empresas expositoras. O Sicredi Alto Uruguai RS/SC mais uma vez marcou presença no evento, considerado o maior do setor no Estado de Santa Catarina, potencializando o relacionamento com o seu associado e apresentando seus produtos e serviços ao público visitante. O Sicredi Alto Uruguai RS/SC aumentou em 22% o volume de negócios realizados na feira, comparado com a edição anterior. O aumento está relacionado ao investimento em tecnologia e compra de equipamentos agrícolas.
O Sicredi Alto Uruguai RS/SC mais uma vez marcou presença no evento.
PRÊMIO RELATÓRIO BANCÁRIO 2017
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Sicredi – instituição financeira cooperativa com mais de 3,6 milhões de associados e atuação em 21 Estados brasileiros – conquistou o Prêmio Relatório Bancário 2017 com o case “Consulta de Senha de Cartões no Aplicativo do Sicredi para Mobile”. Organizada pela Cantarino Brasileiro, a premiação elege as principais contribuições e práticas do setor e seus fornecedores. Desde quando foi lançado, em 2013, o aplicativo do Sicredi vem ganhando constantes atualizações para agregar novas funcionalidades e mais comodidade para os associados em termos de serviços financeiros.
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INFORME SESCOOP/SC
O SESCOOP/SC FORMA MAIS DE 150 JOVENS EM 2017 POR MEIO DO JOVEMCOOP
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Programa Jovemcoop, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC), formou 151 jovens e seis coordenadores de seis cooperativas em 2017. As cerimônias de formatura aconteceram no mês de dezembro com as turmas da Auriverde, Cooper A1, Cooperitaipu, Sicoob Creditapiranga e Coopervil/Sicoob Videira. Os jovens passaram por uma sensibilização e nove módulos, que abordaram temas como educação cooperativista, protagonismo, relacionamento familiar e interpessoal, gestão rural e organização do quadro social. Cada cooperativa também constituiu uma Comissão Juvenil.
O SESCOOP/SC APROVA
PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA 2018 O Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC) aprovou, em uma reunião realizada dia 25 de outubro, o orçamento de 2018. Está prevista a aplicação de R$ 37 milhões para as áreas de monitoramento, capacitação e formação profissional e promoção social, além de divulgação do cooperativismo e custeio da estrutura interna.
COOPERATIVAS CATARINENSES SÃO PREMIADAS NO PRÊMIO SESCOOP EXCELÊNCIA DE GESTÃO A palavra “gestão” tem muitos significados. Eles vão desde conduzir e cuidar até administrar e gerir um negócio. No cooperativismo, além desses conceitos, o vocábulo significa, ainda, algo muito especial: a busca incessante pela excelência! Uma meta que faz parte do processo de melhoria contínua e que caracteriza o dia a dia de uma cooperativa. Gerir, para o movimento cooperativista, é o mesmo que pavimentar uma estrada rumo ao futuro. É por isso o Sistema OCB realizou, em
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novembro, a cerimônia do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, reconhecendo o empenho das cooperativas brasileiras em implementar, constantemente, as melhores práticas de gestão, ampliando, assim, sua competividade e, como resultado dessa busca, maximizando seus resultados socioeconômicos. Duas cooperativas catarinenses foram premiadas: Viacredi e Sicoob São Miguel, na categoria Compromisso com a Excelência, na faixa prata.
A Viacredi, ainda, recebeu o Troféu Destaque Melhoria Contínua – Compromisso com a Excelência.
INFORME OCESC
OCESC A matéria, além de incentivar a livre concorrência entre instituições financeiras, promove, por meio das cooperativas de crédito, a utilização dos recursos arrecadados pelos municípios na própria comunidade, evitando a evasão de divisas de pequenos e médios municípios para grandes centros urbanos. Ou seja, ganham todos: as Prefeituras, as cooperativas e a própria comunidade. LUIZ VICENTE SUZIN PRESIDENTE DA OCESC
NOVAS OPORTUNIDADES PARA AS COOPERATIVAS DE CRÉDITO, NOVOS SERVIÇOS AOS MUNICÍPIOS
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ma conquista para o cooperativismo e novos serviços para o cidadão. O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Luiz Vicente Suzin, festejou a conquista de uma antiga aspiração do cooperativismo: a autorização para as cooperativas de crédito gerirem recursos dos municípios. Sancionado no dia 4 de janeiro e publicado no Diário Oficial da União do dia 5, o PLP 100/2011 autoriza as cooperativas de crédito a captarem recursos dos entes públicos municipais. Convertido na Lei Complementar 161, de 4 de janeiro de 2018, também autoriza que as cooperativas e os bancos cooperativos realizem a gestão das disponibilidades financeiras do Serviço
Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop. A nova lei possibilita que milhares de municípios brasileiros sejam alavancados por meio das cooperativas de crédito, que poderão gerir as disponibilidades de caixa de entes públicos municipais, ou seja, administrar os recursos não carimbados de Prefeituras, como a folha de pagamentos de servidores públicos e os recursos arrecadados de IPTU, IPVA e ISS, entre outros. O ramo de crédito em Santa Catarina apresenta o maior número de associados e a segunda posição em movimento econômico no contexto do cooperativismo barriga-verde. As 62 cooperativas de crédito reúnem 1 milhão 389,4 mil cooperados, mantêm 7.356 empregados e movimentaram R$ 5 bilhões e 26,5 milhões de reais no último ano.
QUATRO COOPERATIVAS SÃO AGRACIADAS COM O CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL – DESTAQUE SC 2017 A Assembleia Legislativa e instituições parceiras premiaram as ganhadoras do Certificado e do Troféu de Responsabilidade Social – Destaque SC 2017. A sessão especial em reconhecimento às organizações que se destacaram em práticas de responsabilidade socioambiental foi realizada no Plenário Osni Régis. Quatro cooperativas foram agraciadas com a Certificação: o Sicoob Cen-
tral SC/RS, o Sicoob São Miguel, a Coopera e a Fecoagro. O troféu é concedido às organizações que obtêm os melhores desempenhos na Certificação de Responsabilidade Social, uma iniciativa da Alesc e de outras 12 instituições que valoriza e estimula a incorporação da sustentabilidade na gestão dos negócios. O critério de avaliação foi o balanço socioambiental relativo a 2016.
O AGRONEGÓCIO TEM PERSPECTIVAS POSITIVAS PARA 2018 O ano de 2017 foi de crescimento acima da média para o cooperativismo catarinense no agronegócio. A perspectiva é de que 2018 acompanhe este resultado – que vem melhorando a cada ano – e seja positivo para o setor. Clima favorável, plano safra coerente, bons preços e o aumento das exportações são as apostas para o sucesso neste ano.
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O presidente do Sicoob São Miguel, Edemar Fronchetti, recebendo a certificação.
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CENÁRIO COOPERATIVISTA CATARINENSE
s 265 cooperativas catarinenses reúnem mais de 2 milhões de associados, mantêm 58 mil empregos diretos e faturam mais de R$ 31,5 bilhões por ano. O associativismo integra metade da população catarinense e também registra alto crescimento.Ele me deu o número do telefone, liguei numa quarta-feira e comecei a trabalhar na segunda-feira.
Foi uma decisão rápida, e, nesse mesmo tempo, eu conheci a dona Janinni, de São Miguel do Oeste, que hoje é minha esposa. Sempre me dediquei ao trabalho com muito afinco e honestidade, e isso fez com que muitas oportunidades aparecessem dentro do sistema cooperativo catarinense, que desde cedo sempre foi muito sério e organizado.
“SOU MUITO GRATA ÀS OPORTUNIDADES QUE TIVE PARA CHEGAR ONDE ESTOU.” O cooperativismo esteve presente na minha vida desde criança, filha de agricultores associados a cooperativas agropecuária e de crédito, cresci ouvindo falar de cooperativa, mesmo quando ainda não entendia o seu real significado. Em 1998, tive minha primeira oportunidade profissional no cooperativismo, fui admitida na Cooperativa Agropecuária Videirense – Coopervil como auxiliar contábil. Ainda muito jovem e iniciando a graduação em Ciências Contábeis, este foi um dos meus primeiros empregos. Na Coopervil, trabalhei durante oito anos, desempenhando diversas funções nas áreas administrativa, contábil e fiscal, e em 2001, quando concluí a minha graduação em Ciência Contábeis, assumi a coordenação do setor contábil e fiscal da Cooperativa. Costumo dizer que a Coopervil foi a minha escola profissional. No final de 2006, saí temporariamente do cooperativismo, mas trabalhei em uma empresa do ramo da agroindústria. Como profissional contábil, eu passei por um período de transição histórico nesta área, e acabei optando por me dedicar ao estudo do Direito e agregar os conhecimentos jurídicos à minha formação. Concluído o curso de Direito no ano de 2012, comecei a me dedicar mais à área tributária. Neste período, as demandas por auxílio da Ocesc neste sentido foram aumentando, surgindo a necessidade de ter um profissional especializado para atendê-las. Foi quando fui convidada a retornar ao cooperativismo, minha formação e experiência com o cooperativismo atendiam aos requisitos necessário para iniciar um projeto novo na Ocesc, prestar assistência nas áreas contábil e tributária para as cooperativas de Santa Catarina. Diante desta oportunidade, desde agosto de 2013 trabalho na Ocesc como assessora contábil tributária. As principais atribuições desta área são acompanhar e manter as cooperativas informadas sobre a legislação contábil e tributária, defender os interesses delas neste âmbito e junto aos órgãos relacionados, bem como dar suporte na interpretação e aplicação das normas contábeis e tributárias. Este trabalho, porém, não tem efetividade sem a participação dos profissionais das áreas contábil e tributária das cooperativas. Como exemplo, no final de 2017, fruto de um trabalho árduo e incansável junto ao Conselho Federal de Contabilidade (CFC), pudemos comemorar a aprovação da NBC ITG 2004,
Sou muito feliz com a profissão que escolhi e com o trabalho que faço. DENILSE COELHO DO ROSÁRIO ASSESSORA CONTÁBIL TRIBUTÁRIA DA OCESC
uma instrução técnica que estabelece “critérios e procedimentos específicos de registro das variações patrimoniais e de estrutura das demonstrações contábeis, de avaliação e informações mínimas a serem incluídas em notas explicativas para a entidade cooperativa”. Esta norma veio esclarecer uma das principais preocupações das sociedades cooperativas brasileiras a respeito da possibilidade de reclassificação das quotas-partes de cooperados do patrimônio líquido para o passivo, que era objeto do ICPC 14. Esse trabalho todo foi feito pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) por meio da Comissão de Estudos Contábeis Tributários (Cecont), da qual eu faço parte como representante da Unidade Estadual de SC (Ocesc). Este é um breve relato do meu histórico profissional e da minha bem-sucedida passagem e estada no cooperativismo. Sou muito feliz com a profissão que escolhi e com o trabalho que faço. Também sou muito grata às oportunidades que tive para chegar onde estou. Como bem disse Augusto Cury: ‘Gratidão é um sentimento sério. Quem não é grato aos alicerces que o precedem não é digno do sucesso que o sucede’”.
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O SICOOB SÃO MIGUEL, O SICOOB OESTECREDI E O BRDE PROMOVEM A INTERCOOPERAÇÃO NA FAISMO 2017
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s cooperativas de crédito Sicoob Oestecredi e Sicoob São Miguel, juntamente com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, dividiram um estande durante a Faismo 2017, evento que reuniu organizadores, patrocinadores, coordenadores e imprensa de toda a região oeste. A Feira teve o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura e ocorreu em São Miguel do Oeste. Conforme a gerente do Sicoob Oestecredi de Descanso, Lilian Spengler, a iniciativa surgiu entre as cooperativas pela percepção de áreas de abrangência próximas, visando a atender aos associados dos municípios das áreas de atuação de ambas cooperativas. Ela frisa, também, que a intercooperação permitiu que os associados da área de atuação do Sicoob Oestecredi fossem beneficiados, pois puderam ser recebidos pela equipe pela qual costumeiramente são atendidos em seus municípios, reforçando a proximidade entre a cooperativa e o associado. Para o presidente do Sicoob São Miguel, Edemar Fronchetti, a parceria foi muito válida para fortalecer ainda mais os laços de cooperação entre as cooperativas coirmãs.
Atuamos em áreas distintas, mas pertencemos ao mesmo sistema que cresce em todo o Brasil, justamente por ter uma visão voltada para a união e cooperação, e nossa parceria evidencia isso: trabalhar unidos pelo sucesso da marca Sicoob , avalia. EDEMAR FRONCHETTI PRESIDENTE DO SICOOB SÃO MIGUEL
Fronchetti também destacou que o Sicoob, assim como o BRDE, atua como parceiro e fomentador de feiras e eventos em toda a região, por acreditar no potencial de desenvolvimento dos municípios onde atua.
Avaliamos positivamente a participação no evento, principalmente Diversão garantida com pela troca de experiências os mascotes entre os colaboradores e também pelo fortalecimento Durante a Faismo ainda, os mascotes Sipaguito e Sicoobito garantiram a diverdo Sicoob como maior são de visitantes e expositores. O Sipaguisistema financeiro cooperativo do Brasil, destaca. LILIAN SPENGLER GERENTE DO SICOOB OESTECREDI
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to é o personagem que representa a Sipag, a máquina de cartões do Sistema Sicoob, já o Sicoobito é o mascote das histórias em quadrinhos produzidas pelo Sicoob São Miguel e distribuídas nas escolas da área de atuação. Juntos, os personagens interagiram com o público, divulgaram a marca e foram uma das grandes atrações da feira.
AGRONEGÓCIO EM SANTA CATARINA
Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca
O agronegócio catarinense vem dando um show! E no último ano respondeu por 65% das exportações catarinenses, faturando US$ 5,5 bilhões. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e foram divulgados pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).
O PROGRAMA SC RURAL MULTIPLICA INVESTIMENTOS NA AGRICULTURA FAMILIAR CATARINENSE
O Relatório de Impactos do SC Rural aponta que os recursos geraram um retorno financeiro de R$ 850 milhões ao Estado.
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om investimentos de US$ 189 milhões e quase 100 mil famílias atendidas num processo de modernização da agricultura familiar e pesca em Santa Catarina, o Programa SC Rural chegou ao fim. O Relatório de Impactos do SC Rural aponta que os recursos geraram um retorno financeiro de R$ 850 milhões ao Estado ao longo desse período. O desempenho do SC Rural foi reconhecido inter-
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nacionalmente, obtendo nota máxima na classificação do Banco Mundial e inspirando ações em outros Estados e países. Outro destaque do Programa é a capacitação de jovens para que continuem investindo nas pequenas propriedades rurais. Entre outras conquistas do programa SC Rural, estão: 59 mil sistemas produtivos melhorados; 514,1 quilômetros de estradas rurais reparadas e 723 empreendimentos de agricultura familiar
apoiados. Sem contar o trabalho de educação ambiental em 1.437 escolas rurais; as 437 agroindústrias legalizadas junto ao Serviço de Inspeção Estadual (SIE); a ampliação da rede de monitoramento meteorológico; a regularização fundiária de 2.804 propriedades rurais e as 285 famílias que agora conservam 1.630 hectares de florestas nativas com o pagamento por serviços ambientais.
O ALTO VALE DO ITAJAÍ RECEBE COMBOIO PARA PERFURAÇÃO DE POÇOS
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Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca cede equipamentos de perfuração de poços artesianos para Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi). Os kits de perfuração são compostos por perfuratrizes, ferramentas auxiliares e caminhões de apoio. O investimento para aquisição dos equipamentos foi do Governo Federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), com contrapartida do Governo do Estado.
A partir de agora, a Amavi será responsável pela perfuração de poços nos 28 municípios da região.
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A SECRETARIA DA AGRICULTURA INVESTE R$ 27,7 MILHÕES NA COMPRA DE EQUIPAMENTOS EM 2017
Secretaria da Agricultura chegou ao fim do ano com 723 equipamentos agrícolas cedidos para 178 municípios catarinenses. Os investimentos para aquisição de tratores, carretas agrícolas, ensiladeiras, entre outros, passaram de R$ 27,7 milhões. Os recursos para aquisição dos equipamentos são da Secretaria da Agricultura, que passam de R$ 13 milhões, ou de convênios com o Governo Federal, que chegam a R$ 7,23 milhões. Entre as máquinas repassadas para os municípios, estão tratores, ensiladeiras, kits fenação, roçadeiras, carretas agrícolas, plantadeiras e conjuntos de inseminação artificial. Os investimentos para aquisição do maquinário passaram de R$ 85,78 milhões. Entre 2011 e 2017, a Secretaria da Agricultura adquiriu e cedeu 3.014 equipamentos agrícolas para 279 municípios catarinenses.
O PROGRAMA TERRA BOA TERÁ INVESTIMENTOS DE R$ 53,7 MILHÕES
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m sua nova edição, o Programa Terra Boa deve beneficiar 70 mil produtores rurais catarinenses. Com investimentos de R$ 53,7 milhões, a Secretaria da Agricultura e da Pesca apoiará a aquisição de 220 mil sacos de sementes de milho, 300 mil toneladas de calcário, 1.100 kits forrageira e 500 kits apicultura. O convênio firmado entre a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro) visa a aumentar a produtividade nas lavouras catarinenses, além de incentivar os investimentos na melhoria de pastagens e na apicultura. Em 2017, o Terra Boa distribuiu mais de 284 mil toneladas de calcário, 202 mil de sacos de sementes de milho, 2.862 kits forrageira e 415 kits apicultura. Ao todo, foram 68.921 produtores rurais beneficiados. E, segundo o secretário da Agricultura, Moacir Sopelsa, a intenção é repetir esse feito em 2018.
O Programa Terra Boa deve beneficiar 70 mil produtores rurais catarinenses.
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DESTAQUES
ZONTA É HOMENAGEADO COM O
TÍTULO DE CIDADÃO CATARINENSE
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Foi por duas vezes secretário de Estado da Agricultura, contribuindo fortemente e deixando sua marca em importantes conquistas para o agronegócio e o cooperativismo catarinenses.
A COPERCAMPOS RECEBE O PRÊMIO MÉRITO EMPRESARIAL DE SANTA CATARINA 2017 A Copercampos recebeu, em novembro, o Prêmio Mérito Empresarial de Santa Catarina 2017, um evento promovido pela Revista Destaque Brasil com o apoio da Câmara Brasil-China-Mercosul e que faz uma homenagem a empresas que contribuem para o desenvolvimento econômico e social no Estado. Hartmann recebeu a homenagem de reconhecimento pelo trabalho de excelência desenvolvido pela Copercampos no ano.
A cooperativa foi representada pelo diretor vice-presidente Cláudio Hartmann, no centro, acompanhado do gerente operacional Nélson Cruz e Cristian Salvati, à direita, profissional do Setor de Logística.
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dacir Zonta tem uma trajetória no agronegócio e cooperativismo brasileiros digna de aplausos. Como forma de reconhecimento pelo grande trabalho prestado por Zonta nessas áreas, o deputado estadual Natalino Lázare, que é presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, prestou homenagem ao líder cooperativista e do agronegócio. Por iniciativa do deputado Natalino, a Assembleia Legislativa concedeu o Título de Cidadão Catarinense a Odacir Zonta. Zonta foi um grande defensor e incentivador do cooperativismo e do agronegócio em Santa Catarina e no País. No cooperativismo, Zonta presidiu por 17 anos a Copérdia e foi responsável por uma grande transformação estratégica para o desenvolvimento da Cooperativa. Foi deputado estadual e federal por dois mandatos, totalizando 16 anos de trabalhos legislativos. Também foi por duas vezes secretário de Estado da Agricultura, contribuindo fortemente e deixando sua marca em importantes conquistas para o agronegócio e o cooperativismo catarinenses.
O SICOOB RECEBE A CERTIFICAÇÃO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SC
O Sicoob Central SC/RS e o Sicoob São Miguel receberam, em dezembro, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o diploma de Certificação de Responsabilidade Social 2017, em reconhecimento ao atendimento dos requisitos qualitativos e quantitativos do desempenho econômico, social e ambiental, conforme prevê o que determina a Lei 12.918, de 23 de janeiro de 2004, que instituiu a Certificação e o Troféu de Responsabilidade Social – Destaque SC.
O gerente administrativo Olavo Lazzarotto, à direita, representou o Sicoob Central SC/RS na solenidade. Pelo Sicoob São Miguel, recebeu o diploma o presidente Edemar Fronchetti, à esquerda.
A COPÉRDIA CONQUISTA O PRÊMIO NACIONAL DE QUALIDADE DE LEITE A Copérdia ficou em primeiro lugar em uma premiação nacional do Programa Qualidade do Leite da empresa da Tortuga | DSM, que atua na área de suplementos nutricionais para ruminantes. A premiação foi entregue em São Paulo. A Cooperativa foi a maior parceira do programa, conquistando o destaque no quesito “Qualidade”. A premiação demonstra o comprometimento dos produtores para alcançar os melhores índices de qualidade na produção de leite. O gerente observa que são diversos fatores que fazem com que a Cooperativa atinja os resultados almejados. “Desde a motivação dos produtores na participação do programa, muito trabalho de orientação técnica, até melhorias no processo de coleta e conservação de amostras de leite”, explica.
EM FAVOR DE UM MUNDO MELHOR A FUNDAÇÃO AURY LUIZ BODANESE E A AURORA ALIMENTOS PREMIAM AÇÕES VOLUNTÁRIAS Quem passa na frente da Casa da Criança do município de Sarandi (RS) não reconhece mais o local. As ações voluntárias desenvolvidas pelos empregados da Aurora Alimentos e voluntários da Fundação Aury Luiz Bodanese transformaram a entidade. As reformas foram desde a parte externa, com pinturas e restaurações, até a interna, com a compra de móveis e a criação de novos espaços para as crianças. Foi com esta iniciativa que o Frigorífico Aurora Sarandi (FASA) conquistou o título de “Unidade Cooperação” durante o “Destaques Show 2017” promovido pela Fundação Aury Luiz Bodanese e pela Aurora Alimentos.
Nós acreditamos nas pessoas, acreditamos no amor e acreditamos no cooperativismo. Não existe recompensa melhor do que ver o sorriso de gratidão no rosto das pessoas. Portanto, nada mais justo do que reconhecer o trabalho daqueles que se dedicam em prol de fazer o bem ao próximo. ISABEL MACHADO PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO AURY LUIZ BODANESE
“Destaques Show” O “Destaques Show” é uma premiação dividida em cinco categorias, ligadas aos programas desenvolvidos pela Fundação Aury Luiz Bodanese. Estas categorias estão ligadas ao programa de voluntariado “Amigo Energia”.
Equipe de colaboradores da FALB e da Aurora Alimentos que organizou o Prêmio Destaques 2017.
DESTAQUES
INÉDITO EM SANTA CATARINA A UNIMED CHAPECÓ ALCANÇA O NÍVEL MÁXIMO NA CERTIFICAÇÃO DA OPERADORA A Unimed Chapecó comemorou a Certificação da Operadora nível 1 (máximo), uma conquista inédita no Estado emitida pela A4 Quality – entidade acreditadora homologada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O resultado demonstra que a cooperativa médica cumpre com o compromisso de oferecer excelência no atendimento, além de priorizar o aprimoramento contínuo da gestão e eficiência nos processos.
A acreditação da operadora demonstra que estamos no caminho certo. A certificação nos norteia como ferramenta de gestão, possibilitando um controle ainda maior da qualidade de nossos serviços, além de servir como um suporte para a elaboração de programas de promoção à saúde. DR. JOSÉ PEGORARO FORESTI PRESIDENTE DA UNIMED CHAPECÓ
A COOPERJA FICA ENTRE AS MAIORES EMPRESAS DO AGRONEGÓCIO A Revista Globo Rural lançou recentemente o 13º Anuário do Agronegócio. Edição esta que contempla as 500 maiores empresas do setor. A Cooperja, mais uma vez, faz parte deste prestigiado ranking. A Cooperativa, que na última edição estava na 261ª colocação, subiu 25 posições e está na 236ª colocação.
Dr. Rovani José Rinaldi Camargo, dra. Carolina Cipriani Ponzi, dr. Geraldo Antunes Córdova, dr. José Pegoraro Foresti, dr. Waldir Savi Júnior e dr. Edson Stakonski (diretoria da Unimed Chapecó).
É uma grande satisfação saber que todo o trabalho desenvolvido nos dá resultados positivos. É a força de trabalho conjunto que alcança nossos objetivos. VANIR ZANATTA PRESIDENTE DA COOPERJA
CORRENTE DO BEM: A CAMPANHA DO SICOOB MAXICRÉDITO LEVOU ALEGRIA PARA MUITAS CRIANÇAS Gratidão foi a palavra mais adequada no fim do ano para o Sicoob Maxicrédito. Entre novembro e dezembro, a Cooperativa promoveu a Campanha Corrente do Bem, uma ação desenvolvida pelo setor de Recursos Humanos e que teve como proposta sensibilizar e exercitar nas pessoas o espírito coletivo e a doação ao próximo, com estímulo aos valores humanos, focando nas crianças. Associados, familiares, colaboradores e muitas pessoas abraçaram a causa e trouxeram brinquedos novos e usados para doar às crianças nos municípios em que a Cooperativa atua. Ao final, mais de 3.700 brinquedos arrecadados foram doados para 45 locais, entre instituições, comunidades carentes e assistências sociais dos municípios.
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Esta é a primeira edição da Corrente do Bem, que a Cooperativa organizou para que os colaboradores abraçassem a causa do cooperativismo em sua essência e que propagassem esse importante valor para a comunidade.
JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES
JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES
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AURIVERDE: A IMPORTÂNCIA DO JOVEMCOOP
ntre os programas de formação que a Auriverde proporciona ao seu quadro social e familiares, destaca-se o Programa Juventude Cooperativista – Jovemcoop, que é desenvolvido em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O Programa é uma excelente oportunidade para o desenvolvimento integral de jovens no ambiente do cooperativismo. Este trabalho com a juventude se iniciou em 2008, quando o programa era chamado de Fojolico, e até o momento, aproximadamente 170 jovens associados e filhos de associados já fizeram sua formação, e a terceira turma do Jovemcoop realizou a solenidade de formatura no dia 5 de dezembro de 2017. Nesse dia, a jovem Geneci Gonçalves da Silva Grass fez sua homenagem a Deus pelas oportunidades.
Homenagem a Deus
Sentimo-nos honrados pela tamanha responsabilidade a nós. Gostaria de cumprimentar a todos os presentes e dizer que, mesmo sendo fácil e ao mesmo tempo difícil, queremos expressar em palavras a nossa gratidão a Deus por estes momentos. Em primeiro lugar, quero agradecer, Senhor, por ter-nos proporcionado o inigualável sentimento de conquista ao ingressarmos neste curso, que é um privilégio para poucos. Obrigado pelas pessoas maravilhosas que colocou em nossos caminhos, pelos professores, colegas e amigos. Muito obrigado pela vida daquelas pessoas que já faziam parte de nossas vidas e que também foram atores importantes nesta história. Quero agradecer também, Senhor, por ter-nos guiado e acompanhado em cada aula, por dar-nos força nos bons e nos maus momentos, porque com sabedoria nos guiou até o momento. Todas as dificuldades e conquistas nos fizeram amadurecer e formar homens e mulheres que aqui estão. Sabemos da responsabilidade que nos toca daqui em diante. Obrigado por ter colocado em nós o potencial, a capacidade e o dom da vida, inclusive aquelas que nem sequer nos sentimos capazes de realizar, pois seu manual de vida, Senhor, diz em Isaías: “Que assim como o céu é mais alto que a terra, os teus caminhos são mais altos que os meus caminhos, e os teus pensamentos são mais que os meus”. Em meio a isso tudo, há obstáculos e adversidades. Independente das circunstâncias, verifiquei que realmente existem duas realidades: a minha realidade e a verdade de Deus. Sabemos que o dia de hoje já estava em seus planos, e continue nos dando força e sabedoria. Peço-lhe, Senhor, que nos acompanhe e abençoe cada passo de todos que estão aqui presentes, hoje, e que continue sendo como em Salmos 118: “Tua palavra é a lâmpada para os meus pés, luz para nossos caminhos”. Obrigado, Senhor, por sonhar nossos sonhos. Geneci Gonçalves da Silva Grass Jovemcoop Auriverde
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JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES
II ENCONTRO ESTADUAL DO PROGRAMA JOVEMCOOP DISCUTE O PROTAGONISMO JUVENIL NO MUNDO COOPERATIVISTA
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m momento especial para celebrar a juventude, discutir ideias e mostrar a força dos jovens, que representam o futuro do cooperativismo. Com esses ideais, cerca de 250 jovens de nove cooperativas catarinenses estiveram reunidos no II Encontro Estadual do Programa Jovemcoop durante os dias 30 de novembro e 1º de dezembro, no Hotel Internacional Canasvieiras, em Florianópolis. O tema do evento foi “Juventude cooperativista: protagonistas de uma nova história” e contou com palestras sobre empreendedorismo, criatividade e liderança, além de oficinas temáticas e apresentação de cases das cooperativas. Fortalecer o protagonismo juvenil e a liderança cooperativista, por meio da cultura da cooperação, promovendo integração, conhecimento e troca de experiências entre os participantes do Programa Jovemcoop. Com esse objetivo, o Encontro, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC). Nesta edição, em uma ação inédita promovida pelo Sescoop/ SC, o planejamento de todo o evento foi elaborado por uma comissão estadual formada por 12 jovens representantes dos núcleos juvenis já constituídos pelo Programa e seis coordenadores. Para tanto, foram realizadas duas reuniões preparatórias, em Chapecó e Blumenau, nos meses de julho e setembro, quando o protagonismo, a organização e a força juvenil foram fundamentais para a realização do evento.
Cooperativas participantes: Cooperitaipu, Cooperjuriti, Auriverde, Cooper, Cooperalfa, Cooper A1, Coopervil/Sicoob Vale do Vinho e Sicoob Creditapiranga.
O tema do evento foi “Juventude cooperativista: protagonistas de uma nova história.”
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Um momento especial para celebrar a juventude.
Nós estamos preparando esses jovens para a sucessão familiar, tanto na área urbana quanto agrícola, e para o futuro do cooperativismo. No dia de amanhã, são eles que vão, com certeza, dar continuidade a esse trabalho. É de suma importância aquilo que a Ocesc e o Sescoop/SC estão fazendo com a participação das cooperativas. Nós somos apoiadores, mas as cooperativas é que estão fazendo o trabalho na base. LUIZ VICENTE SUZIN. PRESIDENTE DA OCESC E DO SESCOOP/SC
UM PASSO EM DIREÇÃO AO FUTURO
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omprometimento é a palavra que melhor pode definir o II Encontro Estadual do Programa Jovemcoop. Para Érico Ebelin de Oliveira, cooperado da Cooper, em Blumenau, um dos jovens que conduziu o cerimonial e participou da Comissão, o Encontro foi resultado do esforço conjunto de um “time” e um grande desafio. Muito mais do que proporcionar a educação cooperativista, identificar e desenvolver habilidades e competências para o exercício da liderança nos diversos espaços da cooperativa, o Programa Jovemcoop oferece a oportunidade aos jovens de se tornarem seres humanos melhores e mais preocupados com o que está ao seu redor, imbuídos no verdadeiro espírito cooperativista. As experiências adquiridas com o Programa contribuem para o desenvolvimento integral dos jovens, que saem preparados para enfrentar adversidades e ser agentes de transformação nas suas cooperativas e nas comunidades em que vivem. E que venha o III Encontro Estadual do Programa Jovemcoop, pois os jovens demonstraram que estão mais do que prontos para protagonizar uma bela história no cooperativismo catarinense.
É difícil traduzir em palavras o que o Programa trouxe de benefícios para a vida profissional e pessoal. Em 2016, quando estávamos aprendendo, a gente levava muitas coisas para a cooperativa. Fazíamos dinâmicas dentro das lojas, levávamos temas e disseminávamos o máximo possível o cooperativismo. Passamos por uma evolução muito grande no trabalho, na oratória, no protagonismo. Agora, na cooperativa, o pessoal escuta mais, presta atenção, porque ganhamos uma bagagem muito grande.
O ENVIO DE REVISTAS AOS PROFESSORES, ESCOLAS E COORDENADORES DO COOPERJOVEM TEM O APOIO E PATROCÍNIO DE:
ÉRICO.EBELIN DE OLIVEIRA COOPERADO DA COOPER
O evento foi um sucesso e continua repercutindo no meio cooperativista. 63
JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES
AURIVERDE
“O Jovemcoop nos tornou melhores”
Turma da Auriverde
O Jovemcoop foi fundamental para a minha formação, pois me deu uma nova visão sobre a cooperativa e todas as dificuldades e conquistas, nos tornando mais maduros e melhores homens e mulheres. GENECI GONÇALVES DA SILVA GRASS AURIVERDE
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Atividades do II Encontro Estadual do Programa Jovemcoop
COOPER
“Ensinando a transmitir valores à sociedade”
Turma da Cooper
Para mim, o Encontro Estadual nos proporcionou uma experiência extraordinária juntando pessoas que cultivam o cooperativismo de forma tão igual e ao mesmo tempo tão diferente, nos ensinando a transmitir os valores do cooperativismo para a nossa sociedade. A importância do Programa Jovemcoop foi ter colocado uma direção e instrumentos em nossas mãos para que possamos disseminar a doutrina do cooperativismo, pois conquistas isoladas são momentâneas, mas conquistas coletivas são eternas, e o cooperativismo nos mostra isto tornando nossa comunidade mais forte e justas para todos. DIECKSON ALUPES DIAS
Atividades do II Encontro Estadual do Programa Jovemcoop
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JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES
COOPERJURITI
“Inovando e caminhando juntos, faremos desse mundo um lugar melhor para viver” Turma da Cooperjuriti
O Encontro do Jovemcoop me mostrou a importância e o valor que o protagonismo tem, tanto na minha vida como no futuro de nossa cooperativa e também na sociedade em que vivemos. Todas as experiências que tive no Encontro, as ideias partilhadas me fizeram acreditar que, inovando e caminhando juntos, faremos desse mundo um lugar melhor para viver. AMANDA BELEGANTE COOPERJURITI
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Atividades do II Encontro Estadual do Programa Jovemcoop
COOPERALFA
“O Jovemcoop trouxe conhecimento”
Turma da Coopealfa
O Jovemcoop trouxe conhecimento e, acima de tudo, grandes amigos. Tudo aquilo por que passamos é de alguma forma aprendizado, seja bom, seja difícil, que nada é ruim. Pois o bom profissional não acha culpados, e sim busca formas de resolver os problemas. Aprendemos, com grandes professores amigos, que o tempo é igual para todos, alguns se sobressaem, e outros passam a vida na zona de conforto. YAN SBRUZZI COOPERALFA
Atividades do II Encontro Estadual do Programa Jovemcoop
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JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES
COOPER A1 “Grande espaço de integração”
O Programa Jovemcoop foi muito significativo e gratificante. Aprendi o verdadeiro significado da palavra ‘cooperativismo’. Além do Programa Jovemcoop, tive o grande prazer de participar do Encontro Estadual da Juventude Cooperativista, que foi um grande espaço de integração entre os jovens das cooperativas que desenvolvem o Programa.
Turma Cooper A1
ANDERSON CECATO COOPER A1
“O cooperativismo é o melhor para todos” Atividades do II Encontro Estadual do Programa Jovemcoop
O Programa Jovemcoop é de grande valia, nos faz crescer tanto pelo lado profissional quanto pelo lado intelectual/familiar. Nos faz ter ainda mais certeza de que, hoje e sempre, o cooperativismo é e será o melhor para todos. É incrível o que este Programa/ Encontro nos trouxe, nos fez abrir mais a visão para o mundo, a integração com mais pessoas, conhecer novos lugares, ter novas experiências. DAIAN RODRIGO BOECK COOPER A1
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COOPERVIL/ VALE DO VINHO “O futuro está ligado ao cooperativismo”
Turma da Coopervil
O Jovemcoop chegou na hora certa na minha vida. A transição de filho para sucessor dos negócios. Mudou meu comportamento na família, meus hábitos, trazendo como consequência maior segurança em tudo o que eu fizesse depois do programa, não temendo retorno negativo. Saber esperar, ter paciência e aproveitar as oportunidades se somam aos milhares de conceitos positivos que o programa trouxe para mim. No Encontro Estadual, vi todos esses conceitos se concretizarem me fazendo acreditar ainda mais que o futuro está ligado ao cooperativismo. IGOR PITT COOPERVIL/SICOOB VALE DO VINHO
Atividades do II Encontro Estadual do Programa Jovemcoop
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JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES
COOPERITAIPU
“Um ótimo rumo para a vida”
Turma da Cooperitaipu
Com muita dedicação, aceitei o convite para participar do Programa Jovemcoop. Programa este que tem por princípio trabalhar valores éticos, morais, sociais e culturais. O Jovemcoop dá aos jovens um rumo para um bom convívio familiar, social e cooperativista. DANIEL KERBES COOPERITAIPU Atividades do II Encontro Estadual do Programa Jovemcoop
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SICOOB CREDITAPIRANGA
“Não estamos sozinhos”
Turma do Sicoob Creditapiranga
O Programa Jovemcoop foi uma oportunidade muito rica. Aprendemos a ver o mundo e a nossa própria vida com mais carinho e atenção. E o Encontro Estadual só veio a somar, porque nos fez sentir que não estamos sozinhos. Percebemos que, por todo o Estado, existem jovens buscando fazer a diferença, cada um a seu modo. Reunir todas essas diferenças em um encontro enche o nosso coração de esperança de um futuro próspero e promissor. JOSIANE SEHN SICOOB CREDITAPIRANGA Atividades do II Encontro Estadual do Programa Jovemcoop
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JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES
ESCOLA NO CAMPO COOCAM
14ª EDIÇÃO DO PROJETO ESCOLA NO CAMPO
Melhor Média no Voo do Conhecimento: a melhor média na prova escrita foi conquistada pelos alunos da escola de Ibiam. O município recebeu um troféu.
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m dia de emoção e alegria. Assim podemos descrever o evento de encerramento, em novembro, do Projeto Escola no Campo 2017, em Campos Novos, cidade matriz da Coocam, um momento de confraternização e exposição dos trabalhos realizados pelos alunos de 14 escolas da região do município. No
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dia do encerramento, as escolas e os alunos-destaque, além dos professores, receberam premiações, medalhas e presentes. O evento contou com a participação de autoridades, profissionais e alunos dos sete municípios envolvidos na ação de conscientização e preservação do meio ambiente. No total, 103 alunos recebe-
ram premiação pelo resultado do Aluno Nota 10, avaliação escrita chamada de “Voo do Conhecimento”. A melhor frase de cada escola também foi divulgada durante o dia festivo. Além de brindes e medalhas, os 18 alunos-destaque no Concurso de Desenhos foram contemplados com uma bicicleta. As escolas-destaque
receberam premiações em dinheiro. Na região, o Projeto Escola no Campo é realizado, desde 2003, através da parceria entre a Cooperativa Agropecuária Camponovense (Coocam) e a multinacional Syngenta, com apoio da Fundação Abrinq.
Em 14 edições, onze municípios de atuação da Cooperativa já participaram do evento de conscientização e educação ambiental, somando mais de 7,5 mil alunos – hoje agentes ambientais. Durante o período da 14ª edição do Projeto, inúmeras
atividades extracurriculares foram desenvolvidas pelos alunos com orientação dos profissionais das escolas e a participação dos pais. A iniciativa é voltada para melhorias na saúde, segurança alimentar, agricultura, entre outras áreas.
JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES
GALERA UNIMED
GALERA UNIMED: CONHECIMENTO, INTEGRAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO SENSO CRÍTICO
Adolescentes do Projeto Galera Unimed durante uma das atividades do ano passado.
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ano de 2017 foi um sucesso para o projeto “Galera Unimed”, que encerrou as atividades com festa a fantasia no mês de dezembro. Diversas ações trouxeram importantes resultados para a evolução do conhecimento e integração dos 35 adolescentes que fizeram parte do grupo no ano passado. As ações de 2017 possibilitaram discutir temas como família e limites, depressão e suicídio, ansiedade, meio ambiente e consumo consciente, prevenção ao uso de drogas, higiene pessoal, intercâmbio, sexualidade, compostagem, hortas orgânicas e verticais, crescimento profissional, mercado de trabalho (elaboração de currículo e entrevista de trabalho), pessoas com deficiência e superação, Língua de Sinais, além de três oficinas de cozinha experimental (lanches saudáveis: milk shake, Danoninho e patê; pizza integral e água aromatizada). Este ano, as inscrições para a participação no projeto ocorrerão nos meses de fevereiro e março pelo fone 3361-1855, no setor de Sustentabilidade da Unimed.
APRENDIZ COOPERATIVO CREDCREA
MAIS UMA TURMA DE APRENDIZ COOPERATIVO CONCLUI O PROGRAMA
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om o Aprendiz Cooperativo, o Sistema Cecred traz oportunidade de qualificação profissional para jovens de 14 a 24 anos. Além de seguir as diretrizes da Lei do Menor Aprendiz, o projeto engloba princípios que regem o cooperativismo. Mais de 200 participantes já passaram pelas cooperativas que englobam o sistema. Amanda da Silva Schlichting, Luiz
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Arthur Winter Marcelino e Thayse Arlete Coelho, da Credcrea, e Andresa de Liz, da Transpocred, foram recebidos pelo diretor-executivo da Credcrea, Cesar Augusto Fabre, no auditório do PA7 em São José para comemorar a conclusão da sua etapa de trabalho como Aprendiz Cooperativo. Em parceria com o Sescoop, o programa possui um ano e meio e trabalha a formação técnico-profissional de
adolescentes e jovens para ampliar as possibilidades de inserção no mercado de trabalho e tornar o futuro deles mais promissor. A Cooperativa, por sua vez, além de cumprir sua função social, contribui para a formação de um profissional mais capacitado para as exigências do mercado de trabalho e com visão ampla de sociedade.
O ENVIO DE REVISTAS ÀS PARTICIPANTES DOS NÚCLEOS FEMININOS TEM O APOIO E PATROCÍNIO DE:
O programa possui um ano e meio e trabalha a formação técnico-profissional de adolescentes e jovens.
COOPERJOVEM SICOOB MAXICRÉDITO
O CAFÉ COOPERATIVO ENVOLVE A COMUNIDADE ESCOLAR PARA TRATAR DE ASSUNTOS SOBRE EDUCAÇÃO
O professor Thiago Pianezzer conversou com as crianças sobre a importância de estudar.
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colher a comunidade escolar para trocar experiências. Foi com esse intuito que aconteceu em novembro, na Escola Rafael Rech, em Luiz Alves, a 2ª edição do Café Cooperativo. A ação foi organizada pela escola e contou com o apoio do Sicoob Maxicrédito, cooperativa participante do Programa Cooperjovem, promovido pelo Sescoop. Os alunos participaram de atividades com o profes-
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sor e analista comportamental Thiago Pianezzer, que abordou o tema “Estudar para quê?” com as crianças e “Protagonismo juvenil” com o público jovem. A noite foi a vez de os pais irem até a escola e assistirem à abordagem do palestrante sobre “Limites: um ato de amor”. A ação contou com a contribuição de várias pessoas, entre educadores e pais, que se preocuparam com a organização.
CRAVIL
REÚNE GESTORES DE ESCOLAS PARTICIPANTES DO COOPERJOVEM
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Cravil se reuniu com os gestores das escolas que participam do Programa Cooperjovem na Cooperativa, juntamente com o supervisor de Ensino da Gered de Rio do Sul, Ernani Schneider. No encontro, foram apresentadas as ações realizadas em cada escola: Cecília Ax, de Presidente Getúlio, Letícia Possamai, de Pouso Redondo, e Expedicionário Mário Nardelli, de Rio do Oeste. Além disso, os representantes de cada instituição conheceram o cronograma de formações propostas pelo Sescoop/SC para 2018, bem como as ações pretendidas com o Programa Cooperjovem para o próximo ano. De acordo com a coordenadora do Cooperjovem na Cravil, Nair Camargo Giehl, as manifestações foram positivas quanto ao trabalho realizado em 2017. Para este ano, vamos fortalecer as parcerias e difundir ainda mais a cooperação na comunidade escolar. NAIR CAMARGO GIEHL COORDENADORA DO COOPERJOVEM
Participaram da reunião o presidente da Cravil, Harry Dorow, a analista de ações sociais Doriane Heckmann Munzfeld, além dos gestores das escolas: Tanair Hawerott, da Cecília Ax, Angelita Delfina Vogel, da Letícia Possamai, e Janete de Oliveira Medeiros, representando Judite Catafesta da Exp. Mário Nardelli.
O ENVIO DE REVISTAS AOS PARTICIPANTES E TURMAS DO JOVEMCOOP TEM O APOIO E PATROCÍNIO DE:
JOVENS COOPERATIVISTAS CATARINENSES
SICOOB CREDICANOINHAS PARCERIA COM ESCOLA DEMONSTRA COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO “Leitura além da escola” é o nome do projeto de incentivo à leitura desenvolvido pelas professoras Roseli Inês Jagiello e Roseli Dembecki Palamar, da Escola Municipal Nossa Senhora de Monte Claro, de Rio Claro do Sul, distrito do município de Mallet no Paraná. A parceria com o Sicoob Credicanoinhas proporcionou a entrega de sacolas para os alunos, conhecidas como “Bolsas do Saber”, que servem para as crianças levarem os livros para casa.
O PROJETO
Escola Municipal Nossa Senhora de Monte Claro, de Rio Claro do Sul. O Sicoob Credicanoinhas proporcionou a entrega de sacolas para os alunos, conhecidas como “Bolsas do Saber”, que servem para as crianças levarem os livros para casa.
O Projeto envolve alunos do primeiro e terceiro anos, buscando desenvolver e incentivar a leitura nas famílias destas crianças. Cada aluno ganha uma “Bolsa do Saber” com revistas informativas e religiosas, um caderno para compartilhar as experiências de leitura, o jornal Estrela Matutina, histórias em quadrinhos, livros literários, panfletos de saúde, Revistas do Senar destinadas ao produtor rural, entre outros.
DEPOIMENTOS SOBRE O PROJETO O projeto ‘Leitura além da escola’ é fundamental para a melhoria da aprendizagem nas séries iniciais do Ensino Fundamental. É uma necessidade criativa de incentivar o aluno a buscar a leitura prazerosa, com isso, as professoras exploram todos os meios de despertar o interesse pelos livros, revistas e outros materiais impressos, além de compartilhar com os familiares as experiências das leituras. Percebe-se o desenvolvimento do aluno-leitor, bem como o envolvimento da família, que auxilia no processo ensino-aprendizagem: a família e a escola juntas na concretização dos objetivos. DIRCE MARIA FÖETSCH DIRETORA DA ESCOLA
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PUBLIEDITORIAL O entusiasmo dos pais é grande ao partilharem as experiências nesses cadernos. Mais do que isso, as famílias interagem entre si e percebem a importância de dar seu exemplo aos filhos, e também a escola precisa da intervenção da família para que o processo ensino/aprendizagem aconteça com mais vigor.
A primeira sacola foi confeccionada pelas professoras e alunos, e agora, com a parceria do Sicoob Credicanoinhas, os alunos receberam a nova bolsa com foto da escola e a frase: “Quando uma comunidade investe em educação, todos só têm a ganhar”.
AS CRIANÇAS RECEBEM UM CADERNO PARA COMPARTILHAR AS EXPERIÊNCIAS DE LEITURA O projeto envolve alunos do primeiro e terceiro anos.
Esta sacola é levada pelo aluno para ser lida com os familiares, e, no caderno de anotações, as famílias registram os depoimentos de como aproveitaram o material da “Bolsa do Saber”.
O entusiasmo dos pais é grande ao partilharem as experiências nesses cadernos.
O incentivo à leitura através desse projeto é fundamental para o desenvolvimento da criança. Quando uma criança adquire amor pela leitura, ela desenvolverá uma personalidade aberta ao mundo, sendo treinada, desde a infância, para enfrentar os mais diferentes desafios propostos, sejam intelectuais, sejam emocionais e até mesmo sociais; pois a abertura ao conhecimento por meio da leitura torna-se gratificante por proporcionar um crescimento de um cidadão equilibrado e disciplinado, que certamente contribuirá de forma positiva para a sociedade onde viverá. ALESSA BOROWSKI MÃE DO ALUNO MARIANO BOROWSKI
O projeto é imprescindível à melhoria dos índices da qualidade da educação, especialmente, com a participação efetiva da família, pois ela é o espaço de construção da identidade dos cidadãos. A partir da ‘Bolsa do Saber’, desenvolvemos inúmeras atividades envolvendo a interdisciplinaridade e promovendo a integração, a troca de experiências entre escola e família, para juntas promoverem o desenvolvimento da criança. Com as atividades desenvolvidas durante este ano letivo, o objetivo é que o aluno não se restrinja apenas a escutar, ler, decorar e repetir, mas sim, que investigue, problematize, argumente, produza, crie e projete. Assim, formaremos sujeitos participativos e autônomos, criando a possibilidade de desfazer a forma tradicional em que só o professor fala e apresenta os conteúdos, formando cidadãos críticos, participativos e construtores de uma sociedade mais responsável e que saibam valorizar a cultura no campo, local onde estão inseridos. PROFESSORA ROSELI JAGIELLO
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FECOERUSC
QUALIDADE DE VIDA COM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL
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energia é o que move o mundo! E o Brasil é um país privilegiado porque dispõe de inúmeras fontes de energia. Mais do que isso, tem excelentes empresas preocupadas em oferecer energia de qualidade. Nesse contexto, as cooperativas de energia, especialmente as catarinenses, filiadas à Fecoerusc, exercem um papel fundamental dentro desse processo, sendo responsáveis pela implantação, manutenção e expansão da eletrificação rural no Estado.
Ao todo, são 22 cooperativas projetando, construindo e dando suporte ao sistema elétrico a 232.000 propriedades, abrangendo uma população de cerca de 750.000 usuários, propiciando qualidade de vida e desenvolvimento econômico e social.
Santa Catarina tem o maior número de cooperativas do ramo de infraestrutura no Brasil, fruto do pioneirismo e da eficiência de suas cooperativas. Além disso, as cooperativas de energia têm como atividades complementares a comercialização de produtos, venda de materiais, construções ligadas à infraestrutura e outros benefícios para milhares de sócios. Algumas cooperativas com área de ação já atendida partiram para outras atividades como captação de água e irrigação na área agrícola, transformando-se em Cooperativas Mistas.
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Cooperativas filiadas à Federação das Cooperativas de Energia e Desenvolvimento Rural de Santa Catarina – Fecoerusc: Cegero, Cejama, Cerbranorte, Cergal, Cergapa, Cerpalo, Cermoful, Cersul, Certrel, Coopera, Ceraçá, Cooperaliança, Coopercocal, Coopermila, Coorsel, Ceesam/ Codesam, Ceprag, Ceral, Cerej, Cergral, Cersad e Cooperzem.
Juntas, as cooperativas catarinenses, filiadas à Fecoerusc, somam mais de 238.000 associados e geram 1.253 empregos diretos, além de milhares de empregos indiretos. São responsáveis pela operação e manutenção de cerca de 24,1 mil km de redes de transmissão/distribuição. Exemplo para o Brasil, a força das cooperativas da Fecoerusc está demonstrada pelos seus números, que impressionam e demonstram a grande produção, além da geração de emprego e renda. Santa Catarina é o Estado que tem hoje o maior índice de eletrificação rural no País, com 98% das propriedades energizadas. As cooperativas filiadas à Fecoerusc prestam um serviço de excelência, que tem lhes rendido o merecido o reconhecimento. As parcerias com o Governo, Concessionária, Órgãos Federais e as comunidades que necessitam do benefício seguem firmes para garantir atendimento de qualidade onde quer que se encontrem, seja no campo, seja na cidade.
LIDERANÇAS E O COOPERATIVISMO “O ATO DE COOPERAR VALORIZA O SER HUMANO” “O ato de cooperar valoriza o ser humano e promove o bem-estar social. Com grande apelo social, o cooperativismo reúne muitas pessoas e, com poucos recursos de cada um, é capaz de beneficiar muitos. E para que a atividade continue a crescer, é importante o planejamento de investimentos públicos que atendam à necessidade da população e do desenvolvimento do País. É preciso buscar novas fontes de produção e novas tecnologias que não poluam o meio ambiente e que ofereçam preços acessíveis. No caso da Cermoful, atendemos integralmente à nossa área de atuação. In-
vestimos na permanente manutenção e qualidade das redes que fornecem energia à região, na frota de veículos e em equipamentos de última geração para nossos colaboradores, que constantemente recebem treinamentos e atualizações. Acredito que este modelo de cooperativismo, unido a políticas públicas que visem ao bem coletivo, vai beneficiar ainda mais nossas comunidades. A Cermoful é responsável pela distribuição de energia elétrica para, pelo menos, 35 mil pessoas da Região Sul do Estado, e conta, atualmente, com 15 mil associados e 52 funcionários.”
Ricardo Tadeu Canto Bittencourt Presidente da Cermoful
“A VOZ DOS ASSOCIADOS E DOS CONSUMIDORES” Eficiência e profissionalismo, assim é definido pelo presidente da Cerej, Édson Flores da Cunha, o serviço desempenhado pelas 22 Cooperativas de Distribuição de Energia distribuídas pelo Estado. “Santa Catarina está muito bem representada no setor de energia elétrica. E hoje, temos mecanismos legais que nos garantem um crescimento sustentável para esse importante ramo de serviços prestado pelas cooperativas”, comemora o presidente. Mas, segundo Édson, ainda há muitos aspectos a serem melhorados na legislação do setor elétrico, principalmente em relação à legislação que atinge as empresas de distribuição de energia dos pequenos e médios mercados, como é o caso das cooperativas. “Nós temos acompanhado o constante desenvolvimento que a regulação do setor vem sofrendo nos últimos anos, e temos a certeza de que isso não vai parar”, afirma. Especializada no ramo de infraestrutura com a distribuição de energia elétrica em localidades rurais de 15 municípios da Grande Florianópolis, em uma área de atuação com 1.680,56 km², a Cerej trabalha desde 1970 e conta hoje com mais de
12 mil associados. A Cooperativa tem em andamento um grande projeto de melhoria das suas redes elétricas, que tem o objetivo de acompanhar o crescimento da demanda nas áreas rurais e disponibilizar energia de qualidade a todos os associados. Os investimentos da Cerej estão concentrados nas reformas das redes elétricas, com a substituição dos materiais deteriorados pela ação do tempo, assim como a ampliação da capacidade de levar energia elétrica, representada pela realização de upgrades em cabos e transformadores. Na Cerej, a prioridade absoluta têm sido os associados e os consumidores que hoje são a razão maior da existência da Cooperativa. “Temos total ciência do nosso dever perante o associado e o consumidor de energia elétrica. Colocamos à disposição dos associados a transparência de uma gestão moderna, acesso diversificado e rápido aos serviços demandados, e apoio técnico, educacional e social aos grupos organizados de associados”, explica o presidente da Cooperativa. Para o presidente Édson, as perspectivas para o cooperativismo no setor de
Édson Flores da Cunha Presidente da Cerej
energia elétrica, não só em Santa Catarina, como no Brasil, giram em torno de sua efetiva consolidação, pois o setor mostrou ao regime da regulamentação que detém conhecimento e atua com profissionalismo. “As expectativas são de que, cada vez mais, a legislação do setor elétrico seja aprimorada, especialmente no que diz respeito a nós, cooperativas. Nesta concepção, poderemos colocar em prática grandes projetos de eficiência e nos diversificar para aumentar ainda mais a qualidade da energia elétrica fornecida ao associado, com preço muito mais acessível”, finaliza.
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FECOERUSC
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A COOPERA COMEMORA 59 ANOS COM GRANDES CONQUISTAS
Cooperativa Pioneira de Eletrificação (Coopera), com sede em Forquilhinha, Sul do Estado, celebrou, dia 27 de janeiro, 59 anos de fundação. Com muitas conquistas para comemorar ao longo dos anos, destaca-se no ramo de infraestrutura como a maior cooperativa de distribuição de energia do Estado e como detentora da menor tarifa de energia elétrica do Brasil. Valorizando as pessoas, estimulando a cooperação e trabalhando com excelência e sustentabilidade, vem ampliando cada vez mais seus valores junto aos associados e a comunidade.
Esse é o resultado de uma gestão focada numa estrutura moderna e eficiente que garante, principalmente, serviço e energia de qualidade e tarifas mais baixas. Agradeço aos sócios fundadores da Coopera que, com visão e muito trabalho, iniciaram a Cooperativa há 59 anos, salientou, Walmir João Rampinelli.
Sede da Coopera, em Forquilhinha, SC.
CERGRAL DESDE 1961 DISTRIBUINDO ENERGIA ELÉTRICA E CULTIVANDO SONHOS
“
Prover energia elétrica com qualidade e continuidade, cumprindo a legislação do setor elétrico, mas buscando agir de acordo com os interesses da comunidade, sendo um catalisador no seu desenvolvimento socioeconômico.” Com esse objetivo bem definido, a Cergral vem, desde 1961, desempenhando um importante papel na distribuição de energia elétrica em Santa Catarina, num universo bastante diversificado hoje composto por 26 distribuidoras de energia, das quais 22 são cooperativas. A estas, cabe a distribuição de energia em alguns poucos municípios, em áreas predominantemente rurais, um mercado bem menos atrativo do que o dominado pela estatal. OCitando Steve Jobs, “Cada sonho que você deixa para trás é um pedaço do seu futuro que deixa de existir”, o presidente afirmou que sonha com um futuro no qual as cooperativas de eletricidade sejam reconhecidas pelos trabalhos que efetuaram nos últimos 50 anos. A Cergral tem cumprido seu papel junto à comunidade. Um dos diferenciais da Cergral são os investimentos constantes em capacitação dos seus colaboradores da parte técnica, operacional e, também, do setor administrativo. O objetivo é melhorar o atendimento e a qualidade dos serviços prestados.
Espero que as pessoas que idealizaram este modelo sejam lembradas e que o sonho do cooperativismo se perpetue. Que possamos atender aos nossos associados com qualidade e contribuir com uma sociedade melhor, idealiza. JOÃO VÂNIO MENDONÇA CARDOSO PRESIDENTE DA CERGRAL
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OPINIÃO
15 ANOS SEM AURY BODANESE
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estos largos e francos, compleição avantajada, raciocínio rápido. Odiava os prolixos e os burocratas; admirava a objetividade e a precisão. Aury Luiz Bodanese desapareceu há 15 anos do cenário cooperativista de Santa Catarina e do Brasil, mas ainda é possível vê-lo em cada assembleia geral, em cada encontro de lideranças, em cada empreendimento anunciado, em cada obra inaugurada. Seu nome é cultuado a cada tijolo assentado nas fábricas que as cooperativas erigem. O trabalho foi o valor supremo nas várias fases da vida desse agricultor, comerciante, transportador e, finalmente, cooperativista. Nasceu no ano de 1934 em Barão de Cotegipe, em terras sul-rio-grandenses, quinto filho entre oito irmãos. Encerrou precocemente os estudos formais aos doze anos. Aos treze anos, quando viajar era uma aventura e as estradas não passavam de trilhas, pilotava um caminhão Ford 1946 para levar produtos agrícolas de Erval Grande a Porto Alegre em epopeicas viagens que duravam até oito dias. Na década de 1950, mudou-se para Alto da Serra, interior de Chapecó, e começou a fazer a não menos heroica rota Chapecó–São Paulo–Rio de Janeiro. Somente quando casou com dona Zelinda Santa Catarina (com quem teve quatro filhos) parou com as viagens. Em 1967, ingressou no cooperativismo, onde permaneceu 35 anos. Esse período foi fecundo de mudanças, transformações, evolução e crescimento que marcaram para sempre a história do cooperativismo brasileiro. Fundou e presidiu, em 1967, a Cooperchapecó, hoje Cooperalfa, e, em 1969, a Coopercentral Aurora. Esses dois colossos empresariais representam a face mais visível de sua obra e exteriorizam a visão que guiava sua atuação: as cooperativas agropecuárias precisavam superar a condição de simples fornecedoras de matérias-primas e passar, elas próprias, a industrializar a produção para agregar valor ao produto e, assim, proporcionar melhor remuneração aos cooperados. São dois exemplos paradigmáticos. A Cooperalfa (3.126 funcionários, 18.755 associados e R$ 2,7 bilhões de receita) tornou-se a maior cooperativa singular de Santa Catarina, e a Coopercentral Aurora (27.848 funcionários e R$ 8,9 bilhões de receita) transformou-se na segunda maior cooperativa central do País. Mais ampla e transcendental, a obra imaterial de Aury Bodanese influenciou toda uma geração de lideranças cooperativistas. Ele pregou o fim da fase romântica de um cooperativismo com viés social e vocação assistencialista para um cooperativismo forjado na eficiência gerencial, balizado na visão empresarial e viabilizado na capacidade de competir e de gerar resultados. Bodanese fundou e dirigiu todas as organizações cooperativistas existentes em Santa Catarina e no comando de cada uma delas transmitiu insistentemente esses fundamentos que foram, paulatinamente, assimilados pelos outros ramos do cooperativismo. As ideias de Bodanese precederam as conclusões de seminários nacionais do sistema que definiu o cooperativismo como área da economia social, aquela que protagoniza ações integradas por organizações voltadas às pessoas, fundamentadas no conjunto de princípios e valores do cooperativismo, para satisfação dos seus associados e o bem-estar da
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comunidade, promovendo o equilíbrio entre eficiência econômica e eficácia social, e entre independência individual e interdependência coletiva, além de gerar desenvolvimento e equitativa distribuição de renda. Bodanese superou a pouca escolaridade com uma insaciável sede de saber. Viajava a todos os continentes, conhecia todas as experiências. Seu estilo de liderança era inconfundível e célere e, muitas vezes, atropelava os ritos consultivos do associativismo. Levava a sério o preceito “administrar é tomar decisões”. Tinha uma extraordinária capacidade de analisar as possibilidades, mensurar riscos, identificar oportunidades e decidir. Sucessivos golpes do destino foram tolhendo seu vigor físico. Em 1995, um derrame provocou paralisia parcial, mas a dificuldade dos movimentos pouco alterou sua rotina de trabalho. O estado de saúde, entretanto, foi se agravado com falência renal crônica e diabetes. Sessões de hemodiálise se incorporaram à sua rotina. A mão do imponderável parecia querer testar até as últimas consequências sua capacidade de resistir ao sofrimento. A condição de diabético evoluiu para uma vasculopatia periférica, doença que exigiu a amputação dos membros inferiores. Tornou-se doloroso para familiares e amigos mais íntimos ver aquele gigante agonizar, sem jamais emitir uma queixa, uma reclamação. Parecia saber que tudo era passageiro, que as privações finais tinham um significado, que o derradeiro e decisivo ritual de passagem se aproximava, silente, lânguido e inexorável. As sucessivas complicações resultaram em uma infecção generalizada (septicemia) e falência múltipla de órgãos, declaradas como as causas finais de sua morte, às 7 horas da manhã do dia 30 de janeiro de 2003. Aury Luiz Bodanese, o capitão do cooperativismo, deixou saudades, mas também deixou como exemplo uma vida de dedicação aos mais caros princípios de uma doutrina universal capaz de aproximar os homens, reduzir as desigualdades e exercitar a fraternidade. MARCOS A. BEDIN JORNALISTA, DIRETOR DA MB COMUNICAÇÃO E DIRETOR REGIONAL DA ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE IMPRENSA (ACI)
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