Na Espanha, pacientes de Homeopatia protestam por direito de escolha
No dia 25 de janeiro deste ano, membros de várias associações de pacientes de Homeopatia foram às ruas de diferentes cidades da Espanha para exigirem respeito por seu direito de optar pelo tratamento homeopático.
Em Basco, Similia País Vasco organizou um encontro que contou com a participação de dezenas de pacientes, que também recolheram assinaturas para uma petição. Os encontros também ocorreram em Zaragoza, Madri, Barcelona e Tenerife.
Uma das questões levantadas pelos manifestantes foram os ataques e a campanha negativa contra a Homeopatia que parte de fanáticos anti-Homeopatia, que muitas vezes colocam suas opiniões de maneira grosseira, ofensiva e abusiva. Muitos pacientes sempre acreditaram que seu direito de escolher o tratamento de saúde que mais lhes agrada seria sempre preservado, contudo, temem que esses grupos céticos possam ameaçar tal direito.
Fonte: Facultyo omeopathy.org
17
Membros do Parlamento britânico apoiam medicina natural salvar o sistema nacional de saúde de crise nanceira
Em 70 anos, as necessidades dos pacientes do NHS, o sistema nacional de saúde do Reino Unido, mudaram. Segundo um novo relatório divulgado por parlamentares que defendem tratamentos de saúde integrados, um número crescente de pessoas que sofrem de doenças prolongadas representa ameaças signi cativas à futura sustentabilidade do NHS.
Como alternativa, os deputados sugerem a inclusão de medicinas complementares, tradicionais e naturais no sistema para aliviar a ônus crescente na prestação de serviços.
O relatório também aponta para a necessidade de uma abordagem diferente no tratamento de saúde individual, uma que se concentre na prevenção e no combate da raiz das doenças, evitando gastos com medicamentos caros e ine cazes, e tratando o indivíduo como um todo, não um ser dividido em partes.
Para David Tredinnick, presidente do grupo que produziu o relatório, a abordagem atual adotada pelo governo britânico é insustentável a longo prazo.
“Apesar dos sinais positivos de que os ministros estão abertos a mudanças, as palavras precisam virar realidade”, aponta Tredinnick. “Outros governos europeus que enfrentam desa os semelhantes consideraram os benefícios dos medicamentos complementares, tradicionais e naturais. Se queremos entregar a nossa instituição mais inestimável para as gerações futuras, nós precisamos fazer o mesmo”, completa.
Fonte: Facultyo omeopathy.org
18
Eu gosto muito de usar a Homeopatia! O efeito é mais lento, mas não agride o organismo. Há sete anos eu conto com a ajuda dela para tratar a menopausa, já que não posso usar outro tipo de hormônio. Apesar de continuar sentindo ondas de calor, a intensidade delas diminuiu, e eu quei mais tranquila com isso. Meu lho também usou Homeopatia quando era criança para tratar uma bronquite porque os medicamentos alopáticos estavam prejudicando o crescimento dele. Com um ano de tratamento ele cou curado. Eu me identi co muito com a Homeopatia porque o meu avô era homeopata, e continuarei usando.
19
Ana de Cássia, 59 anos, Ceilândia – Distrito Federal
Foto: Arquivo pessoal/Reprodução
Meu contato com a Homeopatia começou muito cedo, na adolescência. Porém, nunca fui disciplinada pra tomar as fórmulas. Começava muito empolgada, mas logo me desmotivava. Esquecia de tomar e parava no meio do frasco. Obviamente, nunca fazia o efeito esperado e eu acabava perdendo a fé. Em 2016 procurei tratamento com uma outra homeopata e, mais uma vez, começava o tratamento, mas eu nunca prosseguia. No início de 2018, eu fui convidada a fazer parte de um curso sobre terapia oral, com os famosos orais de Bach. Tratar-se era parte do curso! Comecei, então, com experimentações (precisamos experimentar cada oral, pra entender como ele age) e mergulhei de cabeça. Eu pensei, se vou fazer isso, vou ter que fazer direito. Como eu sempre tinha di culdades para me lembrar dos horários, comecei colocando um alarme, para que eu não me esquecesse. Depois, com o hábito, foi se tornando algo automático. Eu já não precisava mais dos alarmes. Foi aí que tudo começou a acontecer. Hoje, me encontro em tratamento para artrite reumatoide e anemia. Também estou em processo de investigação de uma doença intestinal que causa má absorção de nutrientes.
Tenho crises que migram de uma diarreia muito intensa para uma prisão de ventre muito grave. E o que sempre me tira dessas crises são os queridos homeopáticos. Posso dizer que, se a Homeopatia não estivesse ativa na minha vida, eu provavelmente passaria a maior parte do tempo numa maca de hospital.
E, além do grande progresso nas questões físicas, tenho tido muito sucesso com minhas questões emocionais, uma vez que passei grande parte da minha vida convivendo com a temida depressão.
Hoje, o dia tem cor, o sol brilha e minha motivação para buscar conhecimento e crescimento é ascendente. A Homeopatia me deu condições de entender o porquê dos meus processos adoecedores e me deu suporte para buscar a cura em todos os níveis, físico, emocional e espiritual! Me sinto grata pela vida e pelas constantes oportunidades de aprender sobre esse mundo fascinante que é a medicina natural!
Con ra a próxima edição para apreciar mais depoimentos. Caso deseje enviar o seu, entre em contato através do e-mail: revistadeestudoshomeopaticos@gmail.com
20
Ivy Pessoa, 37 anos, Sobradinho – Distrito Federal
Foto: Arquivo pessoal/Reprodução
Tratamento homeopático para adolescentes
A adolescência é uma fase complexa de transição entre a infância e a vida adulta que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, começa aos 10 e termina aos 19 anos completos. De nida por transformações físicas, biológicas, psicológicas, emocionais, cognitivas e sociais, esse período costuma ser relacionado a con itos externos e internos, colocando à prova o núcleo familiar dos adolescentes, bem como a relação do próprio jovem consigo mesmo, respectivamente. Contudo, é possível encontrar na Homeopatia uma grande aliada para que essa fase conturbada não seja marcada por tantas situações de confronto e hostilidade.
Para a terapeuta homeopata Fabiana Mundim, que também é farmacêutica com especialidade na manipulação de medicamentos homeopáticos, a Homeopatia ajuda no relacionamento familiar.
“Não é um tratamento agressivo e vai atuar tanto no físico quanto no emocional, ajudando a controlar momentos explosivos, por exemplo”, aponta Mundim.
A mãe Maria Helena Severiano, de 54 anos, é servidora pública da Secretaria de Educação do Distrito Federal e viveu essa experiência de perto. Seu lho, Matheus Lira Severiano, que hoje tem 17 anos, começou a apresentar sintomas graduais de ansiedade, acompanhados de di culdades de relacionamento, baixa autoestima e queda no rendimento escolar.
“O Matheus veio de uma gestação onde eu passei por uma síndrome de perseguição no trabalho, portanto, devido aos meus sentimentos de raiva e tristeza, ele passou a apresentar esses problemas”, opina Severiano.
21
Fabiana Mundim. Foto: Arquivo pessoal.
Ainda de acordo com ela, as mudanças positivas no quadro emocional do lho foram resultado de cinco anos de terapia homeopática e paciência, seguindo elmente todas as orientações do terapeuta homeopata.
“Hoje, posso dizer que o Matheus superou integralmente todos aqueles obstáculos”, comemora a mãe. “Ele é centrado emocionalmente, recuperou sua autoestima e sua segurança, e, por m, encontra-se com cor-
po, mente e alma equilibradas. Ele é um lho dos sonhos”, complementa.
Para a professora Eliete Fagundes, especialista em Ciência da Homeopatia e fundadora e proprietária da Escola de Homeopatia Instituto Tecnológico Hahnemann, um dos diferenciais do tratamento homeopático é a possibilidade de tratar não apenas o adolescente, mas seu grupo familiar como um todo.
22
Maria Helena Severiano e o lho, Matheus Lira Severiano. Foto: Arquivo pessoal.
Eliete Fagundes. Foto: Reprodução. a fase da adolescência é passageira, mas é necessário que eles se esforcem para compreendê-la”, acrescenta.
“A família é o local onde se constroem e alicerçam os valores que tornarão crianças e adolescentes fortes para enfrentar o meio adverso”, explica Fagundes. “Com a Homeopatia é possível trabalhar o autoconhecimento, tanto por parte do adolescente quanto de seus responsáveis, o que colabora para a criação de um ambiente mais receptivo ao diálogo construtivo”.
Para a terapeuta homeopata Fabiana Mundim, o tratamento do núcleo familiar também é importante para trabalhar compreensão e aceitação.
“Às vezes encontramos resistência por parte dos pais”, re ete Mundim. “O tratamento desses jovens precisa abranger seus responsáveis para que eles entendam que
Quando se trata de adolescentes e tratamento homeopático, algumas das demandas mais recorrentes são de origem emocional, como distúrbios de ansiedade e depressão, e física, incluindo problemas de pele e quadros in amatórios persistentes.
Esse é o caso de Bernardo Vieira, de 16 anos, que, com a ajuda da mãe, a bancária Laura de Souza, 41 anos, encontrou na Homeopatia um tratamento con ável para dar m a reincidência de crises de sinusite, além de se livrar do excesso de remédios alopáticos, incluindo corticoides.
23
“Nós não tínhamos mais antibióticos que se mostrassem e cazes para tratar a sinusite dele”, conta Souza. “Pretendo continuar com a Homeopatia para qualquer outra doença que possa aparecer porque ela não trata apenas o sintoma, mas sim o corpo de forma ampla, e não há efeitos colaterais”, observa.
Outra possibilidade de uso do tratamento homeopático durante a adolescência é a prevenção. É possível, por exemplo, preparar o corpo, a mente e o emocional dos adolescentes para lidar com mudanças hormonais e problemas de pele.
“A homeopatia tem em seu âmago o tratamento preventivo”, lembra a professora Eliete Fagundes. “Os problemas de pele, por exemplo, estão relacionados à tentativa dos pulmões de
se reequilibrarem, provavelmente por conta de alguma situação de ansiedade ou insegurança ligada à afetividade”, explica. “É um ciclo, e a Homeopatia pode preparar o adolescente que tem essa predisposição em particular”. A farmacêutica Fabiana Mundim ainda lembra que o tratamento homeopático preventivo é aconselhado em quaisquer casos.
“A Homeopatia atua na questão da harmonização do ser como um todo, e o que não estiver em harmonia será colocado em equilíbrio”, ressalta. “O sucesso do tratamento vai depender da con ança entre paciente e homeopata, a nal, quanto mais informações nós soubermos, mais certeiros seremos no momento de prescrever os melhores medicamentos para o paciente”, conclui.
Laura de Souza com o lho, Bernardo Vieira. Foto: Arquivo pessoal.
24
1 INTRODUÇÃO
A Homeopatia é considerada uma ciência médica tão antiga como a Medicina. Criada pelo médico alemão Samuel Hahnemann em 1796, tem sido utilizada com sucesso pelos homeopatas na prevenção e tratamento das mais variadas doenças agudas, crônicas, e em traumas físicos e psíquicos. (MORENO; FAGUNDES, 2015)
A Homeopatia foi inspirada por Hahnemann embasado em alguns princípios da Medicina Hipocrática e pautado em um princípio de que saúde e doença são processos de equilíbrio e desequilíbrio respectivamente, assim a Homeopatia tem como principio básico Similia Similibus Curanter. Esta, “chegou ao Brasil em 1840, trazida pelo médico francês Dr. Benoit-Jules Mure, seguidor de Hahnemann e se propagou de forma rápida através da o cialização do ensino da mesma”. (MORENO; FAGUNDES, 2015, p. 10)
De acordo com Moreno (2012) a Homeopatia trabalha com similitudes de forma a reestabelecer e harmonizar o ser vivo. A homeopatia é um sistema que envolve o tratamento do indivíduo com substâncias altamente diluídas e dinamizadas, com o objetivo de desencadear o sistema natural de cura do corpo.
Sabe-se que muitas pessoas sofrem com a violência e com o Bullying que são atos de violência física ou psicológica praticada por alguém ou por um grupo com o objetivo de intimidar ou agredir o outro individuo incapaz de se defender, o que demostra uma relação de desiquilíbrio de poder das partes envolvidas. Podendo assumir formas como agressão física; provocação; fazendo ameaças; chamada de nome; cyber bullying. O bullying pode acontecer em qualquer lugar: na escola,
em equipes esportivas, entre vizinhos, no local de trabalho entre outros lugares.
(SAMPAIO et al, 2015)
Assim, esta violência leva a pessoa a sofrer vários tipos de traumas e, ainda que o estresse agudo produzido por traumatismo possa bloquear temporariamente a dor, o estresse crônico, físico ou emocional, pode não só causar dor como afetar a capacidade de a suportarmos. Acentuando a reação e reduzindo a tolerância à dor, o estresse agrava o sofrimento. Se o indivíduo estiver preocupado e a dor se dever a uma doença grave ou crônica, pode ser difícil suportá-la; mas, em caso contrário, é provável que se torne mais fácil de tolerar. O estresse prolongado provoca também tensão física, o que torna a pessoa mais propensa a dores de cabeça e lesões, como distensões musculares. (TREIGER,1987).
As homeopatias Arnica Montana, Hypericum Perforatum e Ruta Graveolens são medicamentos homeopáticos reconhecidamente que atuam nestes traumas de origem física e emocional com larga extensão de sinais e sintomas. São conhecidos como a tríade dos traumatismos e ainda como primeiros socorros homeopáticos e de urgência. (FAGUNDES, 2012).
1.1 Problema
A associação entre as emoções e as doenças tem sido explicada nas últimas décadas devido aos avanços em biologia celular e molecular, genética, neurociências e em estudos de imagem cerebral. Esses avanços revelam as diversas conexões entre os sistemas neuroendócrino e imunológico e, dessa forma, entre emoções e doenças mentais. (SERRA, 2016)
O conhecimento das emoções associadas ao bullying em vítimas é fundamental para um tratamento com homeopatia.
35
Assim, propõe-se o seguinte problema: qual a contribuição da homeopatia no tratamento de pessoas que vivenciaram violência física e emocional passando por vários traumas? Quais medicamentos homeopáticos são utilizados para melhorar a qualidade de vida destas vítimas, que geralmente apresentam raiva, ansiedade, depressão, transtorno de pânico e ideação suicida?
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo geral
Identi car em publicações cientí cas a contribuição da homeopatia para a melhoria da qualidade de vida de pessoas que vivenciaram violência física e psíquica e desenvolveu traumas.
1.2.2 Objetivos especí cos
• Averiguar os medicamentos homeopáticos utilizados em traumas físicos e emocional.
• Identi car os medicamentos homeopáticos que são utilizados para pessoas que apresentam raiva, ansiedade, depressão, transtorno de pânico e ideação suicida.
• Apresentar brevemente a história da homeopatia.
1.3 Justi cativa
O estudo justi ca-se porque a elevada prevalência de bullying em vários ambientes o caracteriza como um importante problema social e de saúde pública. Tais estudos sinalizam ainda que medidas de prevenção, enfrentamento e controle do bullying necessitam ser realizado nos seus determinantes pessoais e contextuais, com vistas a se abordar o problema no nível de complexidade que apresenta. E, a
homeopatia poderá trazer contribuições para estas vítimas já que atua no campo físico, mental, emocional, comportamental e energético. (SAMPAIO, 2015)
Tem relevância social, pois se sabe que a raiva estimula as vítimas a reproduzir as agressões sofridas, do ponto de vista físico, psicológico ou social. Assim, a violência se amplia e intensi ca, gerando um ciclo de consequências negativas para toda a sociedade. Sabe-se ainda que a tristeza e vergonha são algumas das emoções detectada nestas vítimas e a Homeopatia poderá atuar nestas emoções melhorando a qualidade de vida destas pessoas. Compreende-se a importância da concepção do individuo de maneira global e que as enfermidades são passíveis de terapêutica por modalidades que ultrapassam o tratamento medicamentoso. (LEITE et. al., 2013)
Tem relevância econômica, pois o baixo custo do tratamento homeopático torna-o acessível a uma camada de renda mais baixa e que não tem acesso ao tratamento com fármacos alopáticos devido ao alto custo destes medicamentos. (MONTEIRO; IRIART, 2007)
O estudo justi ca-se ainda pelo interesse da pesquisadora em aprofundar o tema, pois reforça que a homeopatia em conjunto a outras terapias alternativas e complementares, possibilita um tratamento com resultados satisfatórios para a melhoria da qualidade de vida da pessoa que passou por vários tipos de violência e encontra-se com traumas e outros transtornos físico e emocional.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Após pesquisas em vários estudiosos e pesquisadores envolvendo a Homeopatia, traumas e doenças psicossomáticas de-
36
senvolvidas por pessoas que sofreram violência e foram vítimas de bullying, abordaram-se os seguintes assuntos: História da Homeopatia; As Leis da Homeopatia; Principais Escolas Homeopáticas no Brasil; Violência e bullying, Consequências do bullying, Medicamentos homeopáticos utilizados em traumas e doenças psicossomáticas.
2.1 História da Homeopatia
A homeopatia foi criada pelo médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann (1755-1843) que, após estar inconformado com a imprecisão da medicina de seu tempo, propôs uma nova ciência chamada homeopatia. A palavra homeopatia vem do grego hómoios (semelhante) e páthos (doença). (MORENO, FAGUNDES, 2015)
Em 1777 Samuel Hahnemann, após dirigir-se para Viena, passou a frequentar a escola de medicina Van Swieten onde começou a observar os trabalhos do Dr. Joseph Von Quarin (1733 – 1814). Médico este que melhorou muito as condições de diversos hospitais e aperfeiçoou a clínica médica. (MORENO, FAGUNDES, 2015)
Em Viena, após seis meses, Hahnemann se tornou médico privado e bibliotecário do Governador da Transilvânia. Após realizar várias traduções de livros e colocar algumas de suas anotações pessoais, anotações estas que o tornou conhecido na Alemanha, Hahnemann estava traduzindo a obra “As leituras de Matéria Médica de Cullen”, escreveu uma anotação onde criticou a opinião do autor sobre os efeitos da quina no tratamento da malária, que dizia tratar pelo seu sabor amargo. Hahnemann escreveu que não se pode considerar que a quina cure a malária por ser amarga, mas por causar os efeitos semelhantes aos da malária se tomada por alguém saudável, o que ele experimentou.
Isto dá origem ao primeiro enunciado do princípio da semelhança. (MORENO; FAGUNDES, 2015).
Para Hahnemann a de nição de cura ideal, é o restabelecimento rápido, suave e duradouro da saúde ou a remoção e destruição integral da doença pelo caminho mais curto, mais seguro e menos prejudicial, baseado em fundamentos e princípios nitidamente compreensíveis. (HAHNEMANN, 2010).
Segundo Hahnemann, (2010, p.13) ...a ação da doença na força vital se dá quando o homem adoece e somente porque a força vital de tipo não material de atividade própria presente em todo organismo foi afetada através da inuência dinâmica de um agente morbífero hostil à vida. Somente o princípio vital afetado em tal anormalidade pode conferir ao organismo as sensações adversas levando-o a funções irregulares que damos o nome de Doença. Este ser dinâmico invisível por si mesmo somente reconhecível nos seus efeitos no organismo se exprime no fenômeno mórbido perceptível aos nossos sentidos simultaneamente a toda alteração interna, distonia mórbida da força vital – Dynamis. Revelando toda a doença somente através da sua manifestação nas sensações e funções ou reconhecimento dos sinais e sintomas da doença suscetíveis de serem curados se revelados ao homeopata criterioso e observador.
(HAHNEMANN, 2010, p.13)
37
2.1.1 As Leis da Homeopatia
Christian Friedrich Samuel Hahnemann começou a colocar em prática suas teorias com o objetivo de descobrir quais alterações e sintomas apareceriam nas experimentações de medicamentos feitas em indivíduos sadios. Deu início a manipulação de medicamentos dinamizados (matéria bruta é diluída e agitada – várias vezes) e documentou os relatos a partir dos resultados obtidos das experimentações, relacionando as propriedades dos medicamentos com os sintomas mentais ou sintomas físicos produzidos. (BRASIL, 2016)
Historicamente é dito que Hahnemann, ao traduzir a obra Matéria Médica, de Willian Cullen, do inglês para o alemão, e ao ver suas explicações para o uso da quina, ou china (Cinchona o cinalis), para o tratamento de doentes com malária, iniciou suas experimentações. Fez, então, em si mesmo, a experimentação patogenética da quina – ingeriu a casca seca de Cinchona pulverizada e observou a ocorrência de sintomas semelhantes aos da malária. Desenvolveu então um raciocínio para entender o que estava acontecendo, que culminou na nova terapêutica. (BRASIL, 2016)
A partir da china, experimentou várias outras substâncias em si, em seus familiares e junto a seus colaboradores, expondo seus trabalhos sob um espírito rigorosamente objetivo, inaugurando o método experimental antes de Claude Bernard (1813-1851). Era conhecedor das experiências com animais, mas acreditava que, em matéria de terapêutica, não era lícito aplicar no homem conclusões obtidas a partir dos animais. Portanto, a experimentação deveria ser feita em indivíduos saudáveis, de maneira a conhecer os sintomas para os quais as substâncias pode-
riam então ser utilizadas. Tratava-se de uma revolução que abalaria o pensamento médico e farmacêutico do século XVIII, contrariando muitos hábitos e situações conquistadas, tornando se difícil de ser imposta sem choques. (BRASIL, 2016)
1º Lei: Similia Similibus Curantur - Semelhante Cura Semelhante
De acordo com o Organon:
O poder de cura dos medicamentos depende de seus sintomas. Tem que possuir sintomas semelhantes aos da doença, contudo superior a ela em sua força para ser efetivo. O medicamento tem que ser capaz de produzir sintomas no organismo semelhantes ou idênticos a doença e ser capaz de gerar uma potência mais forte que a doença, para assim, combate-la. (MORENO, 2011, p.25)
2º Lei: Experimentum In Home Sanum - O Experimento em Homem Sadio
O Organon mostra o experimento em homem sadio: O experimento em homem doente não é recomendado. (MORENO, 2011). A administração de medicamentos em pessoas doentes, com o objetivo de identi car a patogenesia (conjunto de manifestações apresentadas pelo indivíduo sadio e sensível, durante a experimentação de um medicamento), não é muito efetiva pois, as alterações que se espera do medicamento pode ser confundida com os sintomas da doença. “Conhecem-se os efeitos de um medicamento administrando o a uma pessoa sadia”. (MORENO, 2011, p.119)
38
3º Lei: Unitas Remediis – Remédio Único
Em doenças crônicas, uma única dose de um medicamento homeopático pode desenvolver uma melhora lenta e progressiva. Isso se o medicamento devidamente escolhido é inteiramente homeopático, for altamente potencializado, diluído em água e administrado nos intervalos certos. Contudo, deve se cuidar para que o grau da potência de cada dose seja diferente da dose anterior e da seguinte de forma que o princípio vital se altere. (MORENO, 2011) Pode-se dizer que, somente se aplicado em diversas diluições crescentes, o medicamento homeopático melhor escolhido poderia melhor remover a perturbação mórbida da força vital, extinguindo-a nas doenças crônicas. (MORENO, 2011)
4º Lei: Dosae minimae – Dose Mínima
Com a nalidade de efetuar ao máximo o desenvolvimento da potência, uma pequena parte da substância a ser dinamizada, por exemplo, um grão, é submetido a três horas de trituração com três vezes 100 grãos de açúcar de leite, até a milionésima parte em forma pulverizada. Por meio da manipulação de substâncias medicamentosas em estado bruto, produzem-se preparações que, somente desse modo, alcançam plena capacidade para in uenciar completamente as partes afetadas do organismo doente, removendo do princípio vital presente no organismo, por meio de uma afecção mórbida semelhante arti cial, a sensação da doença natural. (MORENO, 2011)
A Homeopatia no Brasil foi introduzida em 1840, pelo médico homeopata francês Benoit Mure, que possuía grande acúmulo e experiência com a aplicação da homeopatia na Europa, com objetivo de divulgar e propagar os benefícios e as potencialidades da homeopatia no país. (BRASIL, 2016) Com a República, a homeopatia ganhou força institucional, tanto na sua prática, como no seu ensino. Figuras importantes, como Monteiro Lobato e Rui Barbosa, estiveram ligadas a ela. A partir da década de 1930, a homeopatia gradativamente perdeu
força e importância no Brasil, sem, no entanto, desaparecer. Conheceu um renascimento na década de 1970, na trilha das ideias libertárias da época. De terapia “alternativa”, ela se desenvolveu cientí ca e politicamente para a posição de Prática Complementar, neste início do século XXI, avalizada pelas políticas de saúde do governo brasileiro. (BRASIL, 2016)
2.1.2 Principais Escolas Homeopáticas no Brasil
Durante uma consulta homeopática, o indivíduo responde a uma série de perguntas que consideram todos os aspectos ali indicados (físicos, emocionais, mentais, etc). O farmacêutico homeopata é o elo entre o prescritor homeopata e o usuário. Ele possui conhecimento sobre a matéria médica homeopata e também sobre os medicamentos que manipula podendo assim, auxiliar o usuário em casos de dúvidas. Existem várias maneiras de se administrar a homeopatia. A escolha de como administra-las, varia da linha de pensamento e princípios que o homeopata prescritor segue ou acredita. (MORENO, 2011)
São diversas, as chamadas Escolas Homeopáticas, e no Brasil as principais são (MORENO, 2011):
• Unicista ou Kentista: indica um único remédio de cada vez, o qual se aproxima o mais possível do simillimum. Indicado e mantido por longos períodos, sempre aumentando a dinamização, até que o efeito procurado seja alcançado. (MORENO, 2011)
• Alternista: indica um remédio de cada vez e muda quando houver necessidade de complementar a cura. Prescreve dois ou, raramente, três medicamentos em frascos diferentes para serem administrados em horas distintas, alternadamente, com o objetivo de um complementar a ação do outro. (MORENO, 2011)
39
• Pluralista: uma expansão do alternista. Indica vários medicamentos, mas patogeneticamente concordantes, em doses tomadas separadas. (MORENO, 2011)
• Complexista: usam fórmulas compostas com o auxílio de remédios complementares em geral em baixas diluições, todos em um único frasco. Consideram apenas os sintomas físicos e não consideram os sintomas energéticos, mentais e emocionais.
(MORENO, 2011)
• Organicista: a prescrição do medicamento é direcionada aos órgãos doentes, considerando as queixas mais imediatas da pessoa enferma. (MORENO, 2011)
Requer ao artista da cura somente imparcialidade, sentidos perfeitos, atenção na observação e delidade ao traçar o quadro da doença. (MORENO, 2011)
Assim, a homeopatia surge como uma forte tendência de ser a mais indicada ciência, capaz de restabelecer o equilíbrio do indivíduo pós-moderno, por se tratar de uma terapia cujas bases de entendimento da doença, não a percebe como algo invasivo por si só, mas como um desajuste que o próprio indivíduo permite, quando tem prejuízo na força vital que o anima e o mantém vivo, sendo assim, uma prática que utiliza uma visão antropológica, com abordagens humanísticas valorizando o indivíduo como um todo inseparável. (TEIXEIRA, 2009)
2.2 Violência e bullying
De origem inglesa, a palavra bullying corresponde a um conjunto de atitudes de violência física e ou psicológica que ocorrem nas instituições de ensino e espaço público. É um tipo de agressão intencional, que ridiculariza, humilha e intimida suas vítimas. (SILVA, 2010)
Fante (2005, p.157) de ne violência como “todo ato, praticado de forma consciente ou inconsciente, que fere, magoa, constrange ou causa dano a qualquer membro da espécie humana”. Dentre as inúmeras violências praticadas no ambiente escolar, existe uma que acontece geralmente entre os próprios alunos, para Fante (2005), o bullying ocorre em todas as escolas do mundo, com maior ou menor incidência e independentemente das características culturais, econômicas e sociais do aluno, por isso a grande preocupação dos pesquisadores em buscar soluções para o problema, que existe em escala mundial.
A maioria dos alvos de bullying são aqueles considerados diferentes dos demais, como: ser um ótimo aluno, ser muito pequeno, usar óculos, possuir atitudes afeminadas para os homens ou masculinizadas para as mulheres, entre outros. As agressões se dão gratuitamente, pois a pessoa vitima do bullying, normalmente, não cometeu nenhum ato que motivasse as agressões. (FANTE, 2005)
Os traumas causados pelo bullying nos vitimados podem ter consequências terríveis em toda sua vida. Fante (2005, p. 62) informa que a ação malé ca do bullying “traumatiza o psiquismo de suas vitimas, provocando um conjunto de sinais e sintomas muito especí cos, caracterizando uma nova síndrome”, denominada de Síndrome de Maus Tratos repetitivos, onde a criança estará predisposta a reproduzir a agressividade sofrida ou a reprimi-la, comprometendo a sua vida.
Observa-se que muitos que sofreram assédio escolar apresentam Transtorno por Estresse Pós-traumático (TEPT), ansiedade generalizada, tendência à depressão. E os efeitos não se limitam ao momento presente da vítima, contaminando sua infância, adolescência e vida adulta de
40
forma irreversível. Estudos apontam uma relação entre o estresse sofrido a partir do assédio escolar e a tendência a contrair doenças físicas (doenças metabólicas e cardiovasculares) e psiquiátricas, como transtornos de alimentação, uso abusivo de álcool e outras substâncias tóxicas, depressão e até mesmo alguns tipos de cânceres. (SILVA, 2010)
Dentre os prejuízos e efeitos mais comuns decorrentes da exposição a bullying na infância ou adolescência que permanecem na vida adulta, pode-se mencionar:
Baixa autoestima: vinculada tanto à sua aparência física quanto à personalidade. A vítima de bullying tem extrema di culdade em se reconhecer como alguém empoderado em relação ao seu passado. A baixa autoestima di culta a autovalorização, estimula dúvidas sobre sua capacidade. É um componente essencial em suas relações pro ssionais, sociais ou afetivas.
(ALMEIDA, 2012)
Insegurança: atrelada à baixa autoestima, a insegurança costuma estar presente em diversos aspectos da vida e das relações, especialmente no que se refere à di culdade na tomada de decisões e ao alto grau de tensão quando avaliado em grupo.
(ALMEIDA, 2012)
Agressividade: de maneira inconsciente, o temor por sofrer violência é tão presente que, mesmo na presença de situações consideradas neutras, a pessoa se mantem em postura defendida e agressiva, desejando transparecer uma personalidade imponente como mecanismo de defesa. (ALMEIDA, 2012)
Di culdades nas relações interpessoais e afetivas: carregando o fardo da rejeição, são experimentadas inúmeras di culdades em suas relações interpessoais e
afetivas. Dois aspectos chaves podem ser a falta de habilidade na comunicação, frequentemente confundida com uma personalidade tímida, e ainda o temor à rejeição, exclusão ou abandono, que faz com que a vítima de bullying se posicione de maneira submissa ou inferior em suas relações, apresentando inúmeras di culdades de se posicionar com questões pessoais e de limites, ou romper vínculos quando necessário ou desejado. (ALMEIDA, 2012)
Além destes aspectos psíquicos e comportamentais, quando tais questões não são trabalhadas, aumentam-se a chances do desenvolvimento de depressão, transtornos de ansiedade e transtornos alimentares. Também há o risco de dependência por álcool e drogas. As drogas lícitas ou ilícitas se tornam atraentes para desinibição e possuem para muitos o efeito anestésico de memórias dolorosas e insatisfação pessoal. (ALMEIDA, 2012)
2.3 Consequências do bullying
A criança ou adolescente que sofre de bullying chora constantemente por raiva e tristeza, sendo que no seu dia-a-dia, manifesta sentimentos de medo, insegurança e angústia, desvalorizando suas qualidades. (SILVA, 2010)
O bullying nas escolas pode levar a consequências imediatas, como por exemplo, desinteresse pela escola, havendo diminuição do desempenho escolar, além de isolamento, ataques de pânico e ansiedade, comportamentos violento e alterações físicas, como di culdades para dormir, distúrbios alimentares e até mesmo consumo de álcool e drogas ilícitas. (SILVA, 2010)
Além das consequências imediatas, o bullying pode resultar em problemas em longo prazo, como di culdade em relacionar-se com pessoas, provocando estresse
41
no trabalho, pouca capacidade para manter um relacionamento amoroso, di culdade na tomada de decisões, tendência à depressão, baixa autoestima e pouca rentabilidade no trabalho devido a falta de con ança. Estudos apontam uma relação entre o bullying e transtornos mentais, como depressão, ansiedade e até risco mais alto de suicídio. O bullying pode deixar uma marca duradoura no cérebro em desenvolvimento, e a neurociência está começando a mostrar como são devastadoras e persistentes as cicatrizes que isso pode causar. (SILVA, 2010)
Adultos que sofreram este tipo de violência apresentam maior vulnerabilidade para desenvolver Transtorno do Estresse Pós-traumático (TEPT). O TEPT é um distúrbio de ansiedade caracterizado por um conjunto de sintomas físicos, psíquicos e emocionais, causado por eventos que trazem à tona memórias de algum trauma vivido.
Em um estudo realizado por Tracy Vaillancourt, psicólogo da Universidade de Ottawa, Canadá, por exemplo, meninos e meninas que se diziam vítimas de bullying apresentavam níveis de cortisol mais baixo do que aquele que não sofriam esse tipo de abuso. O pesquisador diz em seu trabalho que o nível baixo dessa substância pode enfraquecer o sistema imunológico e matar células nervosas responsáveis pela memória. (VAILLANCOURT et al, 2011)
O estresse crônico em humanos é um conhecido fator de risco para o abuso de drogas, e os cientistas querem saber se a vítima de bullyng representa um risco semelhante. Para estudar isso, cientistas como Klaus Miczek, um psicólogo da Universidade Tu s, produziu um modelo de assédio moral em roedores, colocando um rato mais velho e mais agressivo na
gaiola de um animal mais jovem. O animal dominante empurra e morde o mais jovem, mostrando quem é que manda. Miczek descobriu que os animais vítimas de bullying têm maiores quantidades do hormônio corticosterona em áreas do cérebro que processam estímulos recompensadores, como drogas de abuso. (BURKE ; MICZEK, 2014)
2.4 Medicamentos homeopáticos utilizados em traumas e doenças psicossomáticas
Observa-se que para a seleção do medicamento homeopático adequado, é necessário que haja uma correlação de semelhança entre os sintomas apresentados pelo paciente e o quadro sintomatológico característico das substâncias experimentadas. O medicamento homeopático para cada condição, será então aquela substância cujo quadro sintomatológico apresente a maior e mais evidente semelhança com o complexo sintomático do paciente. (TEIXEIRA, 2015; BEVILAQUA, 2003).
A homeopatia Arnica Montana atua sobre os músculos e tecido celular. Sua ação sobre os vasos, sobretudo os capilares, possibilita o extravasamento sanguíneo. Produz estado semelhante a contusões ou traumatismos. Esta homeopatia é indicada para os casos de contusão ou esforço de um órgão, esforços musculares; o corpo e todos os membros doem como se houvessem sido golpeados. Sua ação é rápida e não determina estados patológicos crônicos. É o grande remédio dos traumatismos, seja qual for o órgão lesado; mesmo que o traumatismo não seja recente e tenha deixado sequelas, incluindo traumas psicológicos. (VIJNOVSKY, 2012)
Observa-se que a pessoa com personalidade da Arnica Montana, vai sofrer demasiadamente se falarem dela. A injúria, a calúnia e a difamação, adoecem verdadei-
42
ramente essa pessoa. As raízes dessa planta são fortes e profundas, assim sendo sua personalidade, quando se vê atingida por alguma agressão física, mental ou emocional acaba por atingir todos os níveis de medo possíveis e reage uma como a outra, ou seja: pancada física = hematoma, pancada emocional = hematoma. São fortes e jamais acham que precisam de ajuda médica, pessoas com problemas de toque, di culdade de abraçar e tocar reagem em retirada, como se estivesse sendo machucada. Arnica tem medo do vento e muito medo de que a vida lhe seja arrancadamorte súbita. (VIJNOVSKY, 2012)
Arnica Montana é utilizada no tratamento de traumas psicológicos inclusive os sofridos pelas vítimas de bullying, esta pode ajudar bastante às pessoas que sofrem com esse tipo de violência, sofridos em variados ambientes, como na escola ou no trabalho e no meio social. Assim, esta homeopatia pode também ser considerada e caz no tratamento de traumatismos como os sintomas de ordem mental, seus efeitos e penas por perdas e acontecimentos de uma forma brusca como uma perda nanceira e seus efeitos emocionais. (TEIXEIRA, 2015; BOERICKE, 2004)
Já a homeopatia Hypericum Perforatum é um medicamento fundamental em traumatismos, tanto cirúrgicos, acidentais ou emocional, especialmente quando estes traumas se localizam em regiões ricamente inervadas, como os dedos dos pés, mãos, lóbulos, unhas, palmas e plantas, tecido cerebral ou medular, gengivas e dentes, atua fortemente em traumatismos da medula espinhal após uma queda sobre o cóccix ou a coluna, e ainda para seus efeitos sobre dores inclusive a dor emocional como ocorre com a vítima de bullying. (VIJNOVSKY, 2012)
A homeopatia Hypericum Perforatum é
utilizada em casos de convulsões e choques por traumatismos, no pré-operatório de intervenções cirúrgicas a realizar-se nas regiões ricamente inervadas, antes de uma extração dentária ou de um tratamento endodôntico. Pode-se usar no pós-operatório junto com a homeopatia Arnica Montana, em fraturas, neuralgia e neurites com ardor e adormecimento. Utilizado em vários tipos de dores como de parto e entorses muito violentos e dores emocionais. (VIJNOVSKY, 2012)
Observa-se que o uso de sua ação em caso das dores já vem de 1863, na Guerra Civil Americana quando essa medicação aparece em múltiplos relatos para o controle com muito sucesso nos casos de amputação e no combate a dor e ao tétano. (CAIRO, 1993)
Salienta-se que a erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) é uma planta medicinal que reconhecidamente tem uma ação psicotrópica considerável: estudos clínicos mostram que em depressões leves e moderadas a e cácia curativa equivale à de medicamentos sintéticos. A erva-de-são-joão aumenta a produção noturna de melatonina. Esse fato é estudado em relação ao tratamento da depressão e a pessoa com depressão tem uma restrição considerável na produção de melatonina. Já pessoas em fase maníaca apresentam valores altos de melatonina e uma falta de ritmo circadiano. Vê-se, portanto que não só a quantidade de luz é importante, mas também a alteração entre escuridão e claridade.
(ARNCKEN, 2010)
A homeopatia Gelsemium sempervirens é indicada também para dor emocional, trauma psicológico. E, é também indicado para as grandes fraquezas com intensa prostração, falta de tônus muscular, sonolência, torpor, embotamento, lassidão e tremores. Grande sensibilidade. Muito
43
utilizado, nas febres agudas ou intermitentes em que há desejo absoluto de repouso, em geral com ausência de sede, sem calafrios ou suores, piorando à tarde. Dado aos primeiros sintomas do sarampo é bom protetor. Útil na depressão provocada pelo sol excessivo de verão, neurastenia e fraquezas musculares inespecí cas. (CAIRO, 1993; VIJNOVSKY, 2012)
Gelsemium sempervirens é o remédio ideal para a gripe com grande uxo nasal, febre e prostração. Paralisias musculares, rouquidão durante a menstruação, afonias e cefaleias matinais. Todas as moléstias nervosas com tremores, neuroses pro ssionais, insônia, histeria, maus efeitos do medo ou das comoções. Também indicado para quase todas as doenças dos olhos, como visão dupla, dores oculares, astigmatismo, glaucoma, cegueiras de variadas causas, nevralgias. Seu uso facilita o parto em situações de rigidez do colo uterino e alivia as cólicas menstruais muito fortes. (CAIRO, 1993; VIJNOVSKY, 2012)
A Homeopatia Ignatia Amara é um medicamento utilizado nas enxaquecas tanto cefaleias simples como a grande enxaqueca. É utilizado em insônia devido ao desiquilíbrio do sistema nervoso, trauma físico e emocional, em pacientes extremamente emotivos.
Estudiosos mostram que pode aparecer como um quadro de Ignatia tanto em meninos com em meninas, que se tornam sobrecarregados por problemas da escola ou ainda traumatizados por problemas de relacionamento com os pais ou dos pais (ou ainda perda ou abandono pelos mesmos), e serem vítimas de bullyng. Pessoas que sofrem ação de um ou vários fatores existenciais, perseguidas politicamente, pressionadas no trabalho, frustradas no seu ideal amoroso ou no seu objetivo de alcançar determinada posição social
ou, constantemente preocupada podem se tornar irritadas e socialmente não suportam a menor contrariedade, perdendo muitas vezes o seu autocontrole. Ocorrem, portanto mudança de comportamento, falam rapidamente, não terminam as frases e estão constantemente agitadas, tremulas. (CAIRO, 1993; VIJNOVSKY, 2012)
3 METODOLOGIA
O estudo teve como metodologia uma revisão bibliográ ca sistemática com pesquisa em livros físicos e online, revistas, internet, buscando-se levantar material para a pesquisa.
3.1 Tipos de pesquisa
Foi feita uma pesquisa bibliográ ca, que propiciou a identi cação, classi cação e organização dos documentos utilizados. A pesquisa bibliográ ca foi desenvolvida a partir de matérias publicadas em livros, artigos, dissertações e teses. Segundo Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), a pesquisa bibliográ ca “constitui o procedimento básico para os estudos monográcos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema”.
Quanto à abordagem, a pesquisa se caracteriza por qualitativa, que signi ca que a análise depende do pesquisador como ferramenta de interpretação. Assim, “a análise dos dados na pesquisa qualitativa passa a depender muito da capacidade e do estilo do pesquisador” (GIL, 2008, p.175).
Neste sentido, os resultados e a análise dos dados foram realizados a partir do arcabouço teórico, onde foram considerados os aspectos apresentados por cada autor e daí realizado um paralelo a m de responder ao objetivo geral deste estudo que, como já citado, foi o de identi car em publicações cientí cas a contribuição da homeopatia para a melhoria da qualidade de
44
vida de pessoas que vivenciaram violência física e psíquica e desenvolveu traumas.
4 RESULTADOS
Sabe-se que traumas e doenças psicossomáticas, incluindo doenças autoimunes surgem em pessoas que sofreram violência física e psíquica como as vítimas de bullying. Estudos sugerem, por exemplo, que o estresse emocional contribua para o surgimento da alopecia areata, dada a observação de que traumas emocionais precedem o processo e da ocorrência de alta prevalência de alterações de ordem psíquica nos doentes, cuja possível explicação dos mecanismos patogênicos provocados por condições emocionais estaria na produção de neuromediadores capazes de interferir na imunidade. (RIVITTI, 2005)
Mucida; Barits (2018) em pesquisa homeopática mostra que o trauma psíquico e o estresse é um estado em que ocorre desgaste do organismo humano, pode-se desenvolver uma doença autoimune e os remédios homeopáticos feitos a partir de substancias minerais tais como Arsenicum album, Phosphorus, Sellenium metallicum e Zincum metallicum são muito importantes para as doenças autoimunes, principalmente no caso de doenças ligadas ao grupo da artrite. Outros como Aurum mettalicum e Aconitum e Hypericum, também muito citados, tem uma relação direta a quadros psicossomáticos. Organoterápicos e nosódios são importantes para os tratamentos, seja quando a doença autoimune se apresenta em um órgão, seja quando infecções geram seus quadros clínicos. (MUCIDA; BARITS 2018)
Sabe-se que a violência sofrida por vítimas de bullying levam a um sofrimento que pode levar a vida inteira e ter consequências de doenças psicossomáticas. Pesquisadores da Warwick University, no Reino Unido, e da Duke University, nos EUA, demons-
traram que os efeitos do bullying sofrido na infância e na adolescência duram por muito tempo na vida adulta. A exposição ao bullying agrava problemas relacionados com a saúde, a pobreza e as relações sociais. Se mal resolvido, o bullying pode deixar marcas para o resto da vida, tanto nos que o praticam como naqueles que são vítimas. Mesmo depois de muitos anos, o indivíduo ainda não superou o trauma das agressões morais e físicas sofridas. Os sintomas do estresse podem ser físicos, psicológicos e comportamentais. A Homeopatia pode e deve constituir-se como um precioso auxiliar na cura, complementando a Psicologia e outras terapias complementares. Os medicamentos homeopáticos: Ignatia Amara; Kalium Phosphoricum; Hyosciamus têm sido utilizado para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com sintomas de estresse. (MUCIDA; BARITS 2018)
Um estudo publicado na revista Association for Psychological Science revela que o bullying durante a infância pode ser responsável pelo aparecimento de problemas de saúde na idade adulta. A pesquisa foi feita pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Pittsburgh, e sugere que este impacto nocivo é notório tanto nas crianças que foram alvo de bullying, como naquelas que praticaram este tipo de maus-tratos físicos ou emocionais ou comportamentos ameaçadores junto de outras. Para a investigação, conta o e Independent, participaram mais de perto de 500 homens desde o primeiro ano de escolaridade (com entrada entre os cinco e os sete anos) até completarem os 30 anos, sendo que apenas 300 participaram na fase nal. O comportamento em cada uma das fases da vida destes últimos participantes, os hábitos que foram adquirindo ao longo dos anos e o estado da saúde foi alvo de análise por parte dos cientistas. Para os cientistas, tanto as vítimas como os responsáveis pelo bullying apresentavam altos níveis de stress, uma condição que –como revelam outros estudos - é capaz de
45
aumentar os marcadores e processos in amatórios no organismo, enfraquecer a saúde cardíaca e desencadear problemas mentais, como o declínio cognitivo. (WEDNESDAY, 2017)
Pesquisadores da Alemanha comprovaram que a homeopatia Hypericum perforatum é o antidepressivo mais utilizado e representa mais de 25% do total dos antidepressivos prescritos e quatro vezes mais do que a quantidade utilizada de uoxetina, acredita-se que deveria ser utilizada por pessoas que sofreram bullying, já que a maioria desenvolveram distúrbios como a depressão. (BAHLS, 2001)
Estados de agitação nervosa e distúrbios do sono são considerados para as indicações de homeopatias feitas com Valeriana o cinalis, Melissa o cinalis e Passi ora incarnata, pois estas homeopatias contêm princípios ativos com nalidade ansiolítica, o que justi caria a utilização destas plantas em associação ao Hypericum perforatum. (SILVEIRA, 2002)
Monteiro; Iriart, (2007) mostram uma pesquisa feita com usuários do SUS, nesta os resultados mostram que o tratamento homeopático foi bem avaliado pelos usuários do SUS entrevistados com base em sua experiência pessoal. A proximidade da losoa homeopática com aspectos das práticas populares e religiosas de saúde, tal como a perspectiva holista, o uso de medicamentos naturais e a escuta aberta e atenta ao discurso do paciente favorece a aceitação e a incorporação de elementos simbólicos da homeopatia pelos usuários das classes populares. Estes percebem a situação marginal da homeopatia em relação à medicina hegemônica e respondem enfatizando a natureza não iatrogênica dos medicamentos homeopáticos e a ação de cura lenta, mas profunda, que eles permitem. Para a maior parte dos entrevistados, a principal motivação para a procura do tratamento homeopático foi o insucesso do tratamento alopático anterior. (MONTEIRO; IRIART, 2007)
5 CONCLUSÃO
Concluiu-se que os objetivos propostos na introdução deste estudo foram alcançados e baseado em todo o arcabouço teórico apresentado, concluiu-se que há contribuição da homeopatia para a melhoria da qualidade de vida de pessoas que vivenciaram violência física e psíquica e desenvolveram traumas inclusive vitima de bullying e que a homeopatia mostrou e cácia para o tratamento destes, os estudos pesquisados identi cou ainda que a homeopatia, além de e caz é um tratamento que tem efeitos adversos mínimos, não prejudicando a vida dos pacientes.
Concluiu-se também que a Homeopatia pode ser utilizada em associação às terapias alopáticas ou substituindo-as por completo. A avaliação do paciente deve contar com uma boa anamnese, detalhada e modalizada com perguntas amplas e aberta para se traçar a síndrome mínima de valor máximo. A repertorização é o meio efetivo para se chegar ao diagnóstico do medicamento homeopático para o distúrbio apresentado, dentre tantas rubricas relacionadas ao mesmo, como também para determinar o medicamento similimun do portador do trauma.
A limitação deste estudo foi o banco de dados existente para o tratamento homeopático dos sintomas de traumas psíquicos e físico, estresse, ansiedade e depressão e outras doenças psicossomáticas que surgem em vítimas de bullying, que ainda é muito escasso, limitando somente aos medicamentos alopáticos a maioria dos estudos. É fundamental investir em novas pesquisas envolvendo o tratamento homeopático não só relacionado ao trauma e violências, mas também outras doenças crônicas.
Sugerem-se para trabalhos futuros, novas pesquisas incluindo estudos de caso, que mostre a contribuição da homeopatia nos distúrbios psicossomáticos desenvolvidos por pessoas que sofreram violência e bullying aliada a outras terapias alternativas e complementares.
46
ALMEIDA, Adriana Aparecida de. Bullying escolar e criminalidade adulta: um estudo com egressos do sistema prisional de Juiz de Fora Dissertação (Mestrado em Psicologia). Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2012, 92 f. Disponível em: <http://www.u f.br/ppgpsicologia/ les/2010/01/Adriana-Aparecida-de-Almeida.pdf>Acessado em: 29 jan. 2019.
ARNCKEN,Torsten. Erva-de-são-joão (Hypericum perforatum L.): a imagem viva da depressão. Arte méd. Ampl., v.30, n. 2, Switzerland, inverno, 2010.
BAHLS, S. Tratamento toterápico da depressão. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. v. 50, n.11-12, p. 389396, 2001.
BEVILAQUA, Carlos Henrique. Avaliação do medicamento homeopático Arnica Montana no tratamento da dor e edema pós operatório em cirurgia-buco-maxilo-facial. (Dissertação de Mestrado). São Paulo: Faculdade de Odontologia da USP; 2003.
BOERICKE, Willian. Repertório Homeopático. Tomo I. 4.ed. São Paulo. 2004.
BRASIL. Conselho Regional Farmácia de São Paulo. Homeopatia. 2ª ed. São Paulo: Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, 2016.
BRASIL. Ministério de Estado da Saúde. Aprova política nacional de práticas integrativas complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Portaria n. 971, 3 maio 2006. Diário O cial da União, Brasília. 2006; Sec. 1: 20.
BURKE A, R; MICZEK K, A. Stress in adolescence and drugs of abuse in rodent models: role of dopamine, CRF, and HPA axis. Pschopharmacology. 2014, v. 231, n.8, p. 1557-1580.
CAIRO, Nilo. Guia de Medicina Homeopática. 21. ed. São Paulo: 1993.
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia de pesquisa. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
FANTE, Cléo. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2.ed. rev. ampl. Campinas, São Paulo: Verus Editora, 2005.
GIL, Antônio Carlos. Método e técnicas de pesquisa social. 6ª. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
HAHNEMANN, Samuel. Doenças Crônicas: sua Natureza Peculiar e sua Cura Homeopática por Samuel Hahnemann. 6ª edição brasileira. São Paulo: GEHSP Benoit Mure, 2010.
MONTEIRO, Dalva de Andrade; IRIART, Jorge Alberto Bernstein. Homeopatia no Sistema Único de Saúde: representações dos usuários sobre o tratamento homeopático. Cad. Saúde Pública, v. 23, n.8. Rio de Janeiro, 2007. Disponível em:< http://www.repositorio.bahiana.edu.br/jspui/bitstream/bahiana/361/1/Concep%C3%A7%C3%A3o%20Homeopatica%20de%20Trauma%20e%20TEPT.pdf> Acessado em: 28 jan. 2019.
6 REFERÊNCIAS
47
MORENO, José Alberto. Doenças Crônicas segundo Hahnemann. 4. ed. Belo Horizonte: Editora Hipocrática Hahnemanniana, 2012.
MORENO, José Alberto. Homeopatia Metafísica Repertorizada. v. 1-8, 3ª ed.. Belo Horizonte: Ed. Hipocrática Hahnemanniana, 2013.
MORENO, José Alberto. O Estudo do Organon da Arte de Curar de Samuel Hahnemann. 2. ed. Belo Horizonte: Editora Hipocrática Hahnemanniana, 2011.
MORENO, José Alberto; FAGUNDES, Eliete M.M. Ciência da Homeopatia: livro básico. 8ª ed. Rev. Ampl. Atual. BELO HORIZONTE: Editora Hipocrática Hahnemanniana, 2015.
MUCIDA, Danielle Piuzana; BARITS, Flavia Silva. Homeopatia e doenças autoimunes: uma revisão. Instituto Flávia Barits. Mai., 2018. Disponível em: < https:// aviabarits.com.br/ /homeopatia-e-doencas-autoimunes-uma-revisao/> Acessado em: 27 jan. 2019.
RIVITTI, Evandro A. Alopecia areata: revisão e atualização. Anais Bras. Dermatol., v. 80, n. 1, p. 57-68, 2005.
SAMPAIO, Julliane Messias Cordeiro et al.. Prevalência de bullying e emoções de estudantes envolvidos. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2015, Abr-Jun; v. 24, n.2, p. 344-352.
SERRA, Penha de Fátima Santos. Concepção homeopática de trauma e transtorno de estresse pós-traumático. Escola Bahiana de medicina e saúde pública programa de pós-graduação lato sensu em homeopatia. Salvador, 2016. Disponível em: <https://www.scielosp.org/article/csp/2007.v23n8/1903-1912/> Acessado em: 28 jan. 2019.
SILVA Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Editora Fontanar, 2010.
TEIXEIRA, M. Z. Possíveis contribuições do modelo homeopático à humanização da formação médica. Revista Brasileira de Educação Médica. São Paulo: Universidade de São Paulo, v.33, n.3, p. 465-474, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbem/v33n3/16.pdf> Acessado em: 29 jan. 2019.
TEIXEIRA, M. Z.. Semelhante cura semelhante: o princípio de cura homeopático fundamentado pela racionalidade médica e cientí ca. 3ª ed. São Paulo: Marcus Zulian Teixeira, 2015.
VAILLANCOURT, T; DUKU, E; BECKER, S; SCHMIDT, L; NICOL, J, et al. Peer victimization, depressive symptoms, and high salivary cortisol predict poor memory in children. Brain and Cognition. 2011, n. 77, p.191-199.
VIJNOVSKY, Bernardo. Tratado de Matéria Medica Homeopática. Volumes 1, 2 e 3. 2°d. São Paulo: 2012.
WEDNESDAY. Bullying na infância pode trazer problemas de saúde na idade adulta. Info diário. O5 mai. 2017. Disponível em: <http://197.218.5.28/articles/detail_article/38044> Acessado em: 04 fev. 2019.
48
• www.homeoint.org - Este, tem um número bastante considerável de livros online em francês e inglês, livros para download e artigos, destacando-se o site do Dr. Robert
• www.homeoint.org/seror - Séror - também com um grande número de obras, artigos e outros documentos;
• www.homeopathyhome.com - Este site, em língua inglesa, tem entre outros, o Organon online, outras obras, livros para download, artigos de investigação e outros.
• www.similia.com.br - Similia, página de homeopatia; Editora Organon, Obras Homeopáticas e Ciências a ns; Organon Books, livraria virtual – onde se mencionam as obras de Ariovaldo Ribeiro Filho.
45
Revista de Estudos
HOMEOPÁTICOS