Revista em Minas #9

R$ 5,00

Ano novo O que vem por aí!

Ausência Cinco anos sem Padre Simões

Revista Em Minas

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Edição 9 • Janeiro/2014

Nº 9 - Janeiro/2014

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6 Prosa Boa

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Ubiraney de Figueiredo Silva

9 Não

é bem assim!

Brilho eterno de uma lembrancinha sem lembrança

Capa

O que o novo ano nos reserva?

10 Em Pauta Vem aí na nossa região

21 Direito

na Prática O consumidor brasileiro e a luta por seus direitos

22 Ouro Preto Cinco anos sem Padre Simões

27 Dona Drama Livro em miniatura

28 Gastronomia

Getty Images

Sabor do Norte

29 Roteiro Gastrô Sorvete e açaí

30 Ser Saudável Sal na medida certa

35 Dicas

de

Compras

36 Turismo Rio para todos!

38 Set Palavras

Os 10 mandamentos do bom leitor

Leo Homssi

40 Sociais

32 Comportamento

A vida cultural em cena

Aposentar não é sinônimo de parar

46 Arrasô!

O olhar de Fernanda Tropia Revista Em Minas

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Recebemos felicitações de Boas Festas de: Câmara Municipal de Mariana; Presoti Comu­ ni­cação; Doizum Comunicações; Centro de Artes de Convenções da Ufop; Casa de Música de Ouro Branco; Speed Produções; Fisioergo; Lili de Oliveira; CTC Contabilidade; Ins­tituto Estrada Real; Associação Mineira de Municí­ pios; Assufop; Ufop; Novelis.

Gostaria de sugerir uma matéria sobre a Igre­ja das Dores, em Cachoeira do Campo, que é tombada pelo patrimônio municipal e ainda pouco conhecida pela comunidade. Além de sua singeleza, há suas curiosidades.

Rodrigo Gomes Radialista - Cachoeira do Campo A revista está linda e muito interessante.

Essa turma é bem competente; gosto de jovens assim. A matéria sobre diabetes [edição 7] foi bastante informativa. E a capa da edição de Natal foi uma das mais bonitas. Um abraço para todos da Revista Em Minas.

Maria da Penha Pereira Aposentada - Barbacena

Escreva para nós: Envie seu comentário, crítica ou sugestão E-mail: contato@revistaemminas.com.br Cartas: Rua Paraná, 61 - Centro • Ouro Preto/MG • CEP 35400-000 Redes sociais: facebook.com/revistaemminas e @revistaemminas Por motivo de espaço ou de clareza, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

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Arquivo pessoal

Leo Homssi

Mais um ano se inicia e se renovam também os nossos sonhos e metas. Janeiro é um período em que as mudanças norteiam os pensamentos de muitas pessoas: dietas, mudanças de emprego, de casa, de cidade, novo namorado e por aí vai... É tempo também de quitar muitas contas IPVA, IPTU, seguro, matrículas, materiais escolares, viagens de férias... Dentro desse clima, confira na reportagem de capa desta edição algumas dicas sobre como o planejamento pode ajudar a equilibrar as contas. A matéria traz, ainda, os preparativos das cidades de Itabirito, Mariana e Ouro Preto para receber os turistas durante a Copa do Mundo de 2014. Outro ponto são as eleições presidenciais e os principais aspectos aos quais os eleitores devem ficar atentos ao ir às urnas.

Temos uma Prosa Boa com Ubiraney de Figueiredo Silva, presidente da Associação do Circuito Turístico do Ouro e secretário de Cultura e Patrimônio de Itabirito.

Ele debate a importância do turismo para a região dos Inconfidentes, como forte indutor econômico.

Neste mês, lembramos também o nosso saudoso Padre Simões, defensor do patrimônio e da cultura do povo ouro-pretano. Faz cinco anos que o pároco da Matriz do Pilar faleceu, aos 79 anos, mas seus ensinamentos ainda são lembrados.

A data 24 de janeiro marca o Dia Nacional do Aposentado. Trazemos histórias de pessoas que aprenderam a reorganizar a rotina e viver bem com novas ocupações. Uma psicóloga dá dicas para as pessoas planejarem a carreira e a aposentadoria.

Toda a equipe da Revista Em Minas deseja a você um 2014 repleto de realizações!

Boa leitura!

Expediente Diretora Comercial | Lícia Ribeiro • Editora-chefe | Ana Paula Martins - MTb-MG 12.533 • Editora | Aline Monteiro • Projeto gráfico | Leo Homssi - Converso Comunicação • Consultor de Design | Bruno Portella • Diagramação | Aline Monteiro - Converso Comunicação • Redação | Adriana Moreira, Bruna Fontes, Camila Maia, Carine Nunes, Érica Vieira, Lícia Ribeiro, Michelle Borges • Colaboração | Aline Monteiro, Douglas Couto, Vitor Secchin • Colunistas | Ana Possas, Felipe Comarela, Fernanda Tropia, João Baldi Jr., Matheus Baldi, Valter Nascimento • Revisão | Ana Paula Martins • Foto e arte da capa | Leo Homssi Assine| contato@revistaemminas.com.br • Anuncie | (31) 3551-0618 | comercial@revistaemminas.com.br Tiragem: 3.000 exemplares • Impressão: Formato Artes Gráficas A Revista Em Minas é uma publicação mensal da Em Minas Publicações (Rua Paraná, 61, Sala 2 - Centro • Ouro Preto/MG • CEP 35400-000) • Em Minas Publicações LTDA ME • CNPJ: 17.864.373/0001-03 • ISSN: 2318-0609 revistaemminas.com.br • facebook.com/RevistaEmMinas • @RevistaEmMinas Fale Conosco: redacao@revistaemminas.com.br Todos os textos e as fotos publicados na Revista Em Minas tiveram seus direitos autorais cedidos pelos seus autores.

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Prosa Boa

Ubiraney de Figueiredo Silva José Carlos Oliveira

___________________ Bruna Fontes

Apostando nas atividades culturais e turísticas como transformadores sociais, o presidente da Associação do Circuito Turístico do Ouro, reeleito recentemente, e secretário de Cultura e Patrimônio Histórico de Itabirito, Ubiraney de Figueiredo Silva, des­ creve à Revista Em Minas o que é um dos grandes segredos de Itabirito: investimento na área de cultura e tu­ rismo, como importantes formadores artísticos e intelectuais para a socie­ dade. Atuando nessas duas vertentes, Ubiraney – que desde muito novo participou intensamente do cenário cultural da cidade –, é licenciado e bacharel em Geografia e Análise Am­ biental e especialista em Gestão do Patrimônio Cultural, Histórico e Meio Ambiente com ênfase em Turismo, além de ter especialização na área de Empreen­dedorismo e Gestão Social.

Itabirito é um forte polo cultural, com destaque para a música e o teatro. Quais ações o município promove para o fomento dessa área?

O que praticamos em Itabirito é uma gestão efetivamente compartilhada. As políticas públicas para a cultura e o turismo são realmente discutidas e construídas com a comunidade, com as partes interessadas e com base em suas necessidades. Utilizamos estratégias e ferramentas diversas, que nos possibilitam alcançar resultados tangíveis e compatíveis com as expectativas da comunidade e das entidades culturais. Naturalmente que sempre é preciso ir além, mas muitas vezes temos fatores que nos impedem de ousarmos mais.

Limitadores econômicos, burocráticos, interpretativos, jurídicos; enfim, vamos até onde os processos legais nos permitem. Temos alRevista Em Minas

cançado realmente bons resultados com ações descentralizadas, ações que se somam às iniciativas da cadeia produtiva local e oferecem o melhor para a cidade.

A Lei Municipal de Incentivo à Cultura é um instrumento do poder público para valorizar a arte e a cultura locais. Qual a importância de assegurar essa lei aos cidadãos itabiritenses?

A Lei Municipal de Incentivo à Cultura é uma grande ferramenta de gestão. Por meio dela, conseguimos uma maior capacitação das entidades e dos produtores culturais locais na caminhada para sua independência, evitando assistencialismos e paternalismos por parte do poder público. A lei foi criada para capacitar a produção cultural local. Formatar projetos, gerenciar convênios, executar um plano de trabalho e ela6

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borar a prestação de contas para eles são um grande aprendizado. Passar pelo exercício da lei na esfera municipal os credencia para enfrentar qualquer edital nos âmbitos estadual e federal.

Se formos avaliar economicamente, os recursos destinados à Lei Municipal de Incentivo não pesam tanto no bolo do orçamento global destinado à Secretaria de Cultura e Turismo, apesar de proporcionarem desdobramentos fantásticos em termos de produtos finais, como livros, CDs, espetáculos, festivais e por aí vai. Nosso grande interesse é a movimentação que se cria em torno dos diversos projetos aprovados a cada ano.

A sua trajetória na área da cultura iniciouse cedo, no Coral Canarinhos de Itabirito.

Qual é a importância de ofertar aos jovens oportunidades como essas?

Talvez este seja o grande segredo de Itabirito.

As entidades culturais hoje são as grandes responsáveis pela movimentação administrativa da Secretaria de Cultura e Turismo.

As bandas de música, os corais Canarinhos e Libre Cantare, as fanfarras, os grupos de teatro, a associação de artesãos, enfim, todo o cardápio cultural da cidade tem sua importância no ambiente da formação artística e intelectual para a população de Itabirito.

Sou fruto artístico do Coral Canarinhos, estive ali como cantor por 33 anos e presidi a entidade por inúmeras vezes nesse período. Sei bem quais são as necessidades da gestão administrativa de uma entidade cultural; e, do lado de cá, do poder público, tentamos oferecer caminhos menos árduos para o alcance de bons resultados. Toda semente plantada em solo fértil germina mais rápido e se desenvolve com mais consistência.

Estão previstas obras para os espaços culturais de Itabirito?

As intervenções físicas são sempre necessárias. Estão previstas diversas obras em espaços culturais do município. Precisamos oferecer

melhores condições aos nossos artistas, à comunidade e aos turistas que nos prestigiam a partir do nosso calendário de eventos. Políticas públicas são constituídas na cidade, por onde passam as necessidades de investimentos em vários aspectos, sejam eles obras físicas ou de transformação.

E sobre o turismo nos distritos? De que forma a cidade vem investindo nisso?

A vocação turística de Itabirito é bem definida. O turismo rural é o nosso negócio, por isso, nossa atenção precisa estar voltada para o ambiente rural, para os distritos. No distrito de Acuruí, a 24km do Caminho do Sabarabucu, trecho da Estrada Real, temos uma comunidade amplamente acolhedora para a atividade turística. Em São Gonçalo do Bação não é diferente; onde a cultura faz parte do dia a dia. A produção associada ao turismo também é evidente nos distritos e, com isso, artesanato, doces, produção de cachaça, agricultura familiar, enfim, todos esses elementos corroboram para que investimentos e ações de desenvolvimento sejam feitos nesse caminho.

Parcerias consistentes entre o poder público, Associação de Turismo Rural de Itabirito (Assitur), Emater, Sebrae, Senac e outros somam forças para que o município apresente, em breve, um posicionamento turístico de mercado que mostrará, definitivamente, quais são nossas pretensões para a atividade turística e onde pretendemos chegar.

“Infelizmente, a Copa do Mundo corre o risco de não ser tão bem aproveitada como indutora da movimentação turística”

Revista Em Minas

Itabirito tem seu surgimento ligado à descoberta de ouro em Minas Gerais. O que significa o nascimento da cidade nesse período histórico?

Geograficamente não poderíamos estar mais bem localizados! Estamos intimamente ligados a fatos da História que são importantes e definitivos para o desenvolvimento intelectual,

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político, econômico e social, não apenas de Minas Gerais, como de todo o Brasil. Estamos na região dos Inconfidentes, palco de uma das mais importantes passagens da história brasileira. O Circuito Turístico do Ouro concentra o maior celeiro de patrimônio edificado do País e amplamente abastecido pela produção cultural que é rica, diversa e bem utilizada. Isso tudo é fundamental para a prática da atividade turística.

Como o Circuito do Ouro analisa a infraestrutura das cidades de Itabirito, Ouro Preto, Mariana e Ouro Branco no que diz respeito ao turismo?

São cidades privilegiadas geográfica e economicamente. O turismo é um segmento, primordialmente, econômico. Ele sobrevive apenas se receber investimentos, oriundos de três partes, que são o poder público, a iniciativa privada e a sociedade. Cada um desses três setores tem sua responsabilidade no processo de desenvolvimento.

Se um deles fracassar, não veremos desenvolvimento.

Turismo como negócio não acontece por decreto. O comprometimento com o desenvolvimento norteiam os resultados que serão alcançados.

Nesses municípios, guardadas as vocações turísticas de cada um, percebemos uma boa infraestrutura de maneira geral – apesar de que este é um dos setores que não se estabiliza, ou seja, sempre terá um período chuvoso que destruirá as estradas rurais e exigirá um rigor nos procedimentos de manutenção. De modo geral, temos as cidades bem abastecidas comercialmente, com acessos facilitados, oferecendo bons serviços nos insumos básicos da atividade turística, como hotelaria, trans-

portes, alimentação e assim sucessivamente.

Porém, ao mesmo tempo, sempre surgirão carências a serem equacionadas com investimentos certeiros, em tempo justo.

Quais são os principais desafios para o fortalecimento do turismo do Circuito do Ouro para a Copa de 2014?

São inúmeros. Infelizmente, a Copa do Mundo corre o risco de não ser tão bem aproveitada como indutora da movimentação turística não somente em Minas Gerais, mas em todo o Brasil. Naturalmente, teremos números gerados após o evento, mas imagino que eles já nasçam fadados a boas doses de maquiagens comerciais. O Brasil não tem juízo, infelizmente! Assistimos à execução de muitos investimentos; mas, lamentavelmente, em sua maioria, com o direcionamento em defesa de interesses de grupos, pessoas e setores nem sempre proporcionarão oportunidades a toda a região.

Isso também não tira a responsabilidade dos municípios de se organizarem, reagirem e defenderem a sua parcela de ganho com as possibilidades geradas com uma Copa do Mundo. O fato é que o evento já chegou, e ainda percebemos o empresariado esperando o poder público ou outros agentes executarem ações que eventual­mente favoreceriam seus negócios.

Não temos o setor turístico totalmente profissionalizado em nossa região. Temos belíssimos atrativos, cenários deslumbrantes, uma boa oferta de serviços, mas, sinceramente, quem ganhará dinheiro com a Copa do Mundo no Brasil serão alguns figurões da política, poucos empresários, jogadores de futebol e, principalmente, a Fifa. •

“Toda semente plantada em solo fértil germina mais rápido e se desenvolve com mais consistência”

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Brilho eterno de uma lembrancinha sem lembranças E passamos pelo período de festas natalinas e de Réveillon. Junto ao Dia de Reis Magos e à desmontagem das árvores de Natal, também temos a tradicional troca dos presentes.

A maioria é, na verdade, lembrancinhas. Sim, lembrancinhas. O típico sub-presente, quase sempre dado por tias, avós, mães de amigos e colegas de trabalho exibicionistas, e que consiste em algum objeto de pequeno valor, cuja função é dizer que, ainda que não tenha sido presenteado com algo mais significativo, você foi sim lembrado – daí o nome “lembrancinha”.

Uma atitude bonita, uma ação gentil, um comportamento que, em tese, está cheio das melhores intenções e até está no verdadeiro espírito do Natal – porque, sinceridade, ouro é bacana, mas incenso e mirra não são exatamente presentões. Baita cara de coisa comprada de última hora, sabe? Mas vamos analisar mais friamente o conceito da “lembrancinha”.

Primeiro, pelo que ele é de fato: um presente de menor grau, que custou menos e exigiu menor esforço e dedicação. Ainda que a intenção seja dizer que a pessoa gosta demais de você para não te dar nada; diz, ao mesmo tempo, que ela não gosta o bastante para te dar um presente de verdade. Mais ou menos como aquele seu colega que te chama pra cerimônia de casamento, mas não pra festa, e aquela garota que gostava de você, mas apenas como amigo; lembrancinha é uma forma, enrolada em papel natalino, de dizer “gosto de você, mas nem tanto”.

Segundo porque existe, na ideia da lembrancinha, uma vulgarização do presentear.

Afinal, um presente é algo pensado, elaborado, personalizado, que exige dedicação e cuidado para que se consiga, ao menos, algo que seja significativo, tanto pra ela quanto pra quem presenteia. Já a lembrancinha, um presente padronizado, quase sempre comprado em lotes e que não leva em conta as particularidades do presenteado, vulgariza o processo, abstraindo dele todo o romance e toda a magia.

Em outras palavras, a lembrancinha te despersonaliza, passando por cima das coisas que definem você, seus sonhos, ambições, projetos pessoais, te transformando apenas num número, um alvo para uma caneta ou uma caixa de chocolate comprada em aeroporto.

Antes de dar um chaveiro, uma caneca, pergunte: eu quero mesmo presentear essa pessoa? Eu preciso mesmo fazer isso? Quando dou essa lembrancinha de Paris, eu estou tentando demonstrar afeto ou me vingar daquela desavença pessoal declarando sutilmente que, enquanto eles estavam aqui conferindo relatórios, eu estava bebendo na França com uma garota chamada Ninette? E somente depois desse exame de consciência, se o seu coração ainda disser que sim e suas intenções forem puras, dê alguma lembrancinha.

A não ser, claro, que as suas lembrancinhas sejam sabonetes. Sério, se for isso apenas, jogue tudo fora. Não sei quem inventou que sabonete é presente; eu já recebi e não foi legal. • Por João Baldi Jr. - Jornalista e autor do blog justwrapped.me

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Em Pauta 3ª exposição curricular dos alunos de Museologia da Ufop A Exposição Et Alia – Territórios de Experiência da Arte, dos alunos do curso de Museologia da Ufop, traz Mariana e Ouro Preto sob diferentes olhares, revelando um pouco da sua história e dos seus principais cenários culturais.

A coletiva reúne artistas de diversas técnicas fotografia, escultura, poesia, grafite, literatura, documentário.

A exposição pode ser visitada na sala de exposições do prédio da Escola de Direito, Turismo e Museologia, no campus Morro do Cruzeiro, de 13 de janeiro a 9 de fevereiro, de segunda a sexta, das 9h às 19h, e aos sábados, das 9h às 14h30. Entrada franca.

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Carnabirito a todo vapor Itabirito vai tremer com o Carnabirito, carnaval fora de época que vai reunir foliões de todo o Estado. A principal estrela da festa é a cantora baiana Ivete Sangalo, que já confirmou presença no palco, no dia 1º de fevereiro. A festa também contará com a Banda Eva e a dupla Rick e Ricardo.

A micareta, organizada pela DM Promoções, vai ocupar a praça dos Inconfidentes (área da Julifest), a partir das 16h. Os ingressos, para pista, camarote open bar e camarote open bar e open food já estão à venda.

(31) 3284-7447 • sac@dmpromocoes.com.br Divulgação

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Comportamento das crianças em exposição Até dia 2 de fevereiro, a Inverso Galeria de Arte Contemporânea recebe a exposição Desejos, Pesadelos e Alusões, que trata da mudança no comportamento das crianças. Estão disponíveis para de­mons­tração e comercialização cerca de 20 obras, de autoria da Giovanna Lanna, proprietária da galeria e idealizadora da mostra, e Mariel Clayton, Lais Sobral, Marcelo Brasiliense, Giovana Lago, Deivison Silvestre, Rodrigo Pecci e Ernesto Alves. Os artistas exploram formas variadas: instalações, desenhos, fotografia e pinturas.

A exposição pode ser visitada de quarta a domingo, das 10h às 19h. A Inverso fica na rua Getúlio Vargas, 248 - Rosário, em Ouro Preto. Informações: (31) 95910697. Entrada gratuita.

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Contos da Passagem, do Clube Osquindô Divulgação

O projeto Nossas Histórias do Clube Osquindô lança o CD Contos da Passagem, a partir de um trabalho de educação patrimonial, realizado ao longo de dois anos, com a participação da Escola Estadual Coronel Benjanim Guimarães, da Escola Municipal de Passagem de Mariana e de toda a comunidade do distrito marianense.

Contos da Passagem é um mergulho nas histórias e no imáginário de Passagem de Mariana. Aparições fantásticas, monstros, assombrações, casos cômicos, disputas, paixões, vida e luta são ingredientes das cinco histórias que compõem o CD. O projeto foi viabilizado com recursos do Fundo Estadual de Cultura e contou com apoio da Prefeitura de Mariana e parceria do grupo Gedem/Ufop.

Prêmio InovaSUS 2013 vai para Itabirito A Secretaria de Saúde de Itabirito recebeu o Prêmio Nacional InovaSUS 2013, com iniciativa inovadora na saúde. O objetivo da premiação é valorizar, reconhecer e premiar as melhores práticas e/ou inovações relacionadas à gestão do trabalho na saúde e à excelência, inovação e qualidade dos serviços, e atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Itabirito foi a única cidade premiada em Minas Gerais: ficou entre as 15 melhores iniciativas do País. O prêmio InovaSUS é uma iniciativa do Ministério da Saúde.

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Adoção de cães em Santa Bárbara A adoção de cães está sendo incentivada pela Prefeitura de Santa Bárbara. Os cães levados ao canil municipal são dis­ ponibilizados para adoção. Há cerca de 30 cães, adultos e fi­ lhotes, no espaço, localizado ao lado do parque Recanto Verde (atrás do Patronato). Os animais são coletados nas ruas por um veículo especial; são tratados, vermifugados e alimentados.

Quem quiser se candidatar a adotar um cão deve procurar o canil municipal e assinar um termo de adoção. O canil funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Informações: (31) 3832-1851 / 3832-2451 / 3832-1700.

Curso de Verão para professores O I Curso de Verão CBIOL - Atualização para professores do ensino médio, promovido pelos alunos de mestrado e doutorado em Ciências Biológicas da Ufop, acontece de 27 a 31 de janeiro. Com o tema “Comida pra quê e exercício por quê?”, o curso oferece 40 vagas a profissionais de Ciências Biológicas.

A capacitação envolve temas como micro e macronutrientes, digestão dos alimentos, fisiologia do exercício, suplementação e anabolizantes, alimentos transgênicos, desnutrição e obesidade.

As inscrições podem ser feitas, até o dia 13 de janeiro, no site www. nupeb.ufop.br/cbiol. O curso será no auditório do Núcleo de Pesquisa em Ciências Biológicas (Nupeb), no Campus Morro do Cruzeiro, da Ufop.

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Encontro de estudantes de Farmácia Ouro Preto recebe, de 17 a 19 de janeiro, o 1º Encontro Nacional de Mulheres Estudantes de Farmácia.

O evento precede o 87º Conselho Nacional de Entidades Estudantis de Farmácia (Coneef), que também será na cidade, entre os dias 20 e 26 de janeiro. O 87º Coneef está sendo organizado pelo Centro Acadêmico Livre de Farmácia José Badini (CalfJB), Programa de Educação Tutorial (Pet) e Pharma Júnior, da Ufop.

Os Chicos em exposição Os frutos dos quatro anos de vigência do projeto Os Chicos - O Rio São Francisco me contou... podem ser vistos até o dia 2 de fevereiro na Galeria Oi Futuro (av.

Afonso Pena, 4.001, Belo Horizonte), de terça a domingo, das 11h às 18h.

O projeto Os Chicos, capitaneado pelo jornalista Gustavo Nolasco e pelo fotógrafo Leo Drumond, relata a história do rio São Francisco por uma ótica pouco explorada: a partir da vida de seus personagens, das pessoas que vivem às suas margens. A narração por textos e imagens das experiências humanas, sociais e culturais desenham a história geográfica do rio da integração nacional. O projeto foi dividido em duas partes (prosa e fotografia), que geraram dois livros. A obra de fotos ganhou o prêmio Jabuti na categoria Livro de fotografia em 2012. Um filme de curta-metragem também foi produzido. Mas como ainda havia muito material multimídia inédito, Gustavo e Leo montaram a exposição, que une linguagens, mídias e enredos.

Restauro da igreja de Cláudio Manoel A igreja de Nossa Senhora das Neves, localizada no distrito maria­ nense de Cláudio Manoel, será restaurada. A Prefeitura de Mariana e a Arquidiocese assinaram convênio de cooperação para o restauro do mo­ numento, construído em 1904. Serão investidos R$180 mil nas obras.

Os trabalhos envolvem reformas gerais, pintura, revisão da cobertura, manutenção elétrica e hidráulica e a construção de um muro no entorno da igreja.

A igreja do subdistrito de Paraíso, que tem mais de 200 anos, também será restaurada. O telhado, as portas e as janelas estão em situação precária e precisam ser trocados, o piso e a pintura demandam melhorias.

Projeto Fred em distritos de Mariana e Ouro Preto O Projeto Fred, que incentiva o desenvolvimento socioeconômico por meio da produção de tapetes artesanais, formou 250 alunos de 14 oficinas em cidades mineiras, com patrocínio da Vale. Os distritos de Santa Rita Durão, em Mariana, e Antônio Pereira, em Ouro Preto, tiveram Revista Em Minas

34 formandos no curso de tapeçaria. A formatura aconteceu na Mina de Alegria, da Vale, em Mariana. O encerramento do ano do Projeto Fred gerou também uma exposição dos trabalhos confeccionados no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

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Teatro e música no Festival Diversão Arte Verão Anote na agenda!

A 3ª edição do Festival Diversão Arte Verão tem atrações para todas as idades, de 18 a 26 de janeiro, em Ouro Preto. Para a criançada, três peças de teatro, com a estreia de O gato Malhado e a andorinha Sinhá, texto de autoria de Jorge Amado. Para os adultos, a estreia é Lisbela e o prisio­ neiro, de Osman Lins.

A novidade deste ano é a realização do Festival de Bandas, voltado para as bandas da região. Serão dois dias de seletiva, com a final encerrando as atividades do Diversão Arte Verão. As atividades são patrocinadas pela Samarco, desde a primeira edição.

Programação: 18/01 - sábado 17h - Casa da Ópera Teatro infantil: Pipoca e Batatinha... Tá nervoso vai pescar 19/01 - domingo 11h - Casa da Ópera Teatro infantil: O gato Malhado e a andorinha Sinhá 20/01 - segunda-feira 19h - Casa da Ópera Teatro infantil: Tap Clowns 22/01 - quarta-feira 21h - Casa da Ópera Teatro adulto: Vexame 23/01 - quinta-feira 21h - Casa da Ópera Teatro adulto: Lisbela e o prisioneiro 24/01 - sexta-feira 20h - Casa da Ópera Teatro adulto: Homem é tudo igual, não vale um real 23h - Festival de bandas - primeira seletiva 25/01 - sábado 18h - Festival de bandas - segunda seletiva 26/01 - domingo 18h - Concurso de comida exagerada “Exageros de Maria Antonieta” 20h - Festival de bandas - finalíssima Revista Em Minas

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Academia de Ciências em Ouro Preto Professores da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e do Instituto Fede­ral de Minas Gerais (IFMG), campus Ouro Preto, se uniram para a criação da Academia de Ciências de Ouro Preto (Aciop). O objetivo é fomentar a produção de conhecimento e promover a cultura científica, além de levar as discussões relacionadas à importância da ciência para o desenvolvimento econômico do Brasil. As metas são auxiliar atividades científicas dos participantes, coordenar e assessorar projetos, realizar simpósios e congressos, dentre outras. O professor Ubert Mathias Peter Roeser, do departamento de Engenharia Ambiental da Ufop, foi eleito o primeiro presidente da academia. O vice-presidente é o professor Paulo Sérgio Monte Alto, do IFMG. A assembleia também elegeu o Conselho Diretor, composto pelos professores Antônio Claret Soares Sabioni, Marta de Lana, Rômulo Leite, Ieso de Miranda Castro e Issamu Endo. O Conselho Fiscal é formado pelos docentes Leonardo Barbosa Godefroid, Alexandre Barbosa Reis, Renata Nascimento de Freitas, e a suplente Tatiana Ribeiro de Souza.

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Leo Homssi

Capa

O que o novo ano nos reserva?

Ano de Copa e de eleições presidenciais, 2014 promete ser marcante ___________________

lendário velho pelo novo é capaz de provocar alterações psicológicas nesse período.

Por isso, é muito comum ver listas com promessas de transformações para o ano que se inicia, que vão desde mudanças comportamentais à aquisição de um bem material almejado. Passar no vestibular, perder uns

Adriana Moreira

Ano novo, vida nova! Apesar de clichê, a frase expressa o que a virada do ano representa para a maioria de nós: renovação.

Aparentemente simples, a troca de um caRevista Em Minas

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Adriana Moreira

quilinhos, arrumar um novo namorado, conseguir um emprego ou ser promovido, aprender um idioma ou conhecer outro País. Muitas promessas são realizadas com afinco, outras são abandonadas no meio do caminho.

Mas, afinal, o que é preciso para concretizar tantos planos?

O ano será par, começa numa quarta-feira e terá 365 dias. O desafio é cumprir todas as metas que traçamos no tempo estipulado. Organização financeira e pessoal são Rosilene Matos tem como meta para 2014 duas ferramentas imfinalizar a construção de sua casa própria prescindíveis para que os planos não sejam deitambém é positivo, já que envolve o novo, o xados de lado. A psicóloga e professora da criativo e a superação de limites”. Tânia ainUniversidade Federal de Ouro Preto (Ufop) da sugere: “Como a tecnologia determina Tânia Rossi Garbin explica que o meio em multitarefas, a gente pode ter dificuldade de que vivemos – a mídia, os amigos e o trabaestipular prioridades. Não abafar as etapas lho - determina que o fim do ano seja perque exigem a efetivação de uma meta é recebido como um marco, por isso, traçamos levante para o indivíduo sentir que está, aos tantas metas. “O ano novo é associado a um poucos, concretizando-as”. novo projeto e tem a ver com a expectativa do indivíduo em relação a ele”.

Síndrome do Ano Novo Porém, para que não haja frustação, Mais comum do que se imagina, a viraTânia orienta que as pessoas devem divida do ano pode trazer uma angústia maior dir esses objetivos em curto, médio e longo do que aquela sentida no domingo à noite. prazos. Organização e disciplina são funEssa apreensão é chamada de “Síndrome damentais. “O grande dilema é que, gedo Ano Novo” e está relacionada à aflição ralmente, essas expectativas não são orga­ que sentimos sobre o passado e a ansiedanizadas. Se traçamos metas, isso indica a de ocasionada pelo futuro. “Ela acontece necessidade de ação. Se não projetar essa quando o indivíduo precisa tomar decisões ação, a pessoa se frustra. É importante fazer e se relaciona com situações e objetivos não esses planos, mas sempre considerando os alcançados no passado. Isso pode determiprazos. Se a pessoa não se atentar a isso, nar um alto grau de incerteza e insegurança ficará com a sensação de que não alcançou em relação ao futuro, podendo agravar as o que foi almejado”, explica. sensações de ansiedade e contribuir para A psicóloga também alerta que, ao tradeterminar estresse e depressão”, explica a çarmos as metas, devemos levar em consipsicóloga Tânia. deração a necessidade e a possibilidade de Para fugir desse estresse, o ideal é proserem executadas. “É muito comum pencurar equilíbrio entre os fatores externos e sarmos em alguns objetivos dentro de uma internos a fim de que o projeto do ano novo realidade que não é a nossa. Isso deve ser possa ser executado com base na realidaponderado. O desafio para realizar o sonho de do indivíduo. “Sem desejos e expectatiRevista Em Minas

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vas que não possam ser alcançadas, pois as dificuldades são naturais e precisam ser também pensadas, mas não podem impedir novos projetos.

Os objetivos precisam ser traçados considerando as ações a serem realizadas. Pensar em etapas pode ser uma alternativa para a ansiedade não tomar conta do desejo e dos sonhos, assim a chamada ‘Síndrome do Ano Novo’ não tomará conta da pessoa”, completa.

Belo Horizonte será sede de alguns jogos, e a expectativa é que, durante o evento, as cidades mineiras recebam ainda mais turistas. Segundo a Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais (Setur), o Estado possui o maior número de municípios definidos como preferenciais nas ações de promoção oficial ao turista estrangeiro que visitará o País na Copa do Mundo de 2014. “Para atender melhor os turistas, a Setur está trabalhando com os seguintes eixos de O ano do futebol no atuação: sinalização turísBrasil tica (de acesso e interpretativa); capacitações Além de termos as nossas listas par(atendimento e informação/idiomas); promoticulares com objetivos para o ano novo, ção e apoio à comercialização dos destinos 2014 também promete ser bem marcante. mineiros, com oferta dos atrativos do Estado Um dos destaques fica por conta da Copa nos catálogos dos maiores operadores credo Mundo. Entre os dias 12 de junho e 13 denciados pela Fifa”, informa a Setur. de julho, o País do Futebol estará em festa: Itabirito já está se planejando para atenalém de sediar o maior evento esportivo, o der da melhor forma os visitantes que deBrasil também conta com uma das seleções vem passar pela cidade durante a disputa. prediletas ao título.

“A partir de janeiro, iremos oferecer cursos de inglês e espanhol, em parceria com o Senac, para os funcionários dos restaurantes e hotéis. Assinamos Josemar Lucas - Fundac BH também um convênio com o Sebrae para trabalhar o turismo rural. Um novo empreendimento fará parte do nosso pacote: a Casa do Pastel de Angu, que ficará na praça da Estação. Além de vendas, haverá aulas com as mulheres mantenedoras da iguaria. Outros roteiros também serão traçados para os turistas”, ressalta Michilene Rodrigues, diretora de Turismo de Itabirito. Após o sorteio dos grupos da Copa do Mundo, que aconteceu no dia 6 de dezembro, o município recebeu boas notícias. “Hotéis da cidade já estão reservados para torcedores que Para este ano, Nelson planeja se aperfeiçoar virão da Colômbia e do Reino

Passar no vestibular, perder uns quilinhos, arrumar um novo namorado, conseguir um emprego ou ser promovido, mudar de cidade. Muitas dsão as metas para o ano novo

cada vez mais no violino

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Unido”, comemora.

Jogos que serão disputados no Mineirão, Mariana está atenta a essa em Belo Horizonte fatia de turistas que devem viDATA GRUPO CONFRONTOS sitar a cidade. “Estamos parti14 de junho C Colômbia X Grécia cipando de todas as capacitações oferecidas pelo Pronatec.

17 de junho H Bélgica X Argélia Além disso, já oferecemos di21 de junho F Argentina X Irã versas atividades culturais pú24 de junho D Costa Rica X Inglaterra blicas que serão intensificadas 28 de junho Oitavas de final 1A X 2B no período da Copa. Estamos trabalhando com a restaura8 de julho Semifinal V57 X V58 ção e a manutenção dos pontos turísticos. Serão instaladas colas públicas e particulares. “Os estudantes sinalizações interpretativas dos principais irão descansar entre os dias 12 de junho e monumentos e também placas indicativas da 13 de julho. O ano letivo não será prejudicidade nas rodovias próximas”, ressalta Lívia cado. Vamos cumprir os 200 dias letivos, e Araújo Duarte, coordenadora de Turismo de a carga horária de 800 horas”, esclarece a Mariana. professora Iracema Pedrosa Mapa, diretora Ouro Preto também está se articulando. da Superintendência Regional de Ensino de “Estamos oferecendo, em parceria com o Ouro Preto.

Ministério do Turismo, os cursos do Pronatec.

Garçons, camareiras e guias de turismo esDe olho nas urnas tão sendo capacitados desde o 1º semestre Em outubro, os eleitores terão a mais imde 2013. Alguns cursos, inclusive, já foram portante obrigação cidadã do ano: eleger concluídos. A expectativa é que a cidade os novos representantes do País. No dia 5, receba em torno de 60 mil turistas no peacontece o primeiro turno das eleições; e no ríodo do Copa. Hotéis e restaurantes estão dia 26, será o segundo turno. Em 2014, irepreparados para atender a essa demanda”, mos votar para o presidente da República, comenta Jarbas Avelar, secretário de Turismo governadores dos estados, senadores, depude Ouro Preto. Alguns eventos tradicionais tados federais e estaduais. Uma aliada para na cidade vão coincidir com o período da escolher o melhor candidato é a Lei Ficha Copa, e a programação cultural do muniLimpa, iniciativa popular que torna inelegícípio será intensificada. veis candidatos que tive“A cidade irá contar com ram o mandato cassado, Festival de Gastronomia, renunciaram para evitar a Cineop, Festival Música cassação ou foram condede Outono e Semana de nados por decisão de órOuro Preto”, completa. gão colegiado (com mais Por causa do evento, de um juiz). as férias do meio do ano “Como estamos no serão antecipadas nas esinício do ano, os eleitores

“A qualidade de vida deve ser, sem dúvida, a meta para o ano novo”

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calendário eleitoral de 2014 DATA 1º de janeiro 7 de maio 10 a 30 de junho

AÇÕES Institutos de pesquisa ficam obrigados a registrar suas pesquisas Último dia para transferir o título de eleitor Datas prováveis para convenções de escolha dos candidatos

5 de julho

Data limite para os registros dos candidatos, pelos partidos e coligações

6 de julho

Passa a ser permitida a realização de propaganda eleitoral

5 de outubro

Eleição - 1º turno

26 de outubro

Eleição - 2 turno Fonte: Tribunal Superior Eleitoral

devem procurar informações a respeito dos possíveis candidatos. Votando conscientemente, somos capazes de eleger representantes que vão, realmente, trazer mudanças positivas para o País”, pondera o técnico judiciário Décio Adriano da Silva. Ele ainda orienta que as eleições presidenciais requerem mais atenção, já que são cinco candidatos para serem escolhidos. “O importante é fazer uma ‘cola’ mesmo com o nome e o número dos candidatos. Dessa forma, não haverá erro. Vale lembrar que, nessas eleições, a chance de haver segundo turno é bem grande. Por isso, deve se atentar às datas. A eleição é um direito e um dever dos brasileiros e deve ser levada a sério”.

compromissos de longo prazo - como prestações de carro ou casa própria - e, muito antes de completarem os pagamentos, perceberem que o orçamento não comporta mais as prestações. Isso causa muitos transtornos que poderiam ser evitados se a pessoa tivesse uma planilha simples de controle da sua renda e das suas despesas. Ao assumir compromissos financeiros, a medida mais básica é projetar nessa planilha, que pode ser feita a mão ou no excel, as receitas e as despesas previstas para, pelo menos, o ano”, recomenda.

Rosilene Mattos, licenciada em Geografia, tem planos importantes para 2014 e quer seguir à risca a orientação do professor.

“Pretendo iniciar a especialização em Gestão Ambiental ou na área de Educação e finalizar a construção da minha casa. Em função disso, me organizo muito, já que os gastos são altos. Quando recebo meu pagamento, quito as dívidas que ainda possuo e, com o que sobra, compro o material que preciso.

Terei que eliminar essas pequenas contas – desejo terminá-las até abril – para poder gastar somente com a construção, que já está em fase de acabamento”, planeja.

Ter cautela no início do ano é recomendável, visto que os gastos são altos nessa época. “IPVA, IPTU e escola são contas que sempre estarão pre-

Planejamento financeiro x realização sonhos A cor da roupa usada na virada do ano e as inúmeras simpatias feitas na noite da virada infelizmente não são suficientes para fazer com que a clássica frase “muito dinheiro no bolso” se torne realidade. Para concretizar esse sonho tão comum, é necessário saber administrar o dinheiro. Planejamento financeiro é a expressão de ordem. Quem orienta é o doutor em Economia e professor da Ufop Francisco Horácio Pereira de Oliveira. “É muito comum as pessoas, por falta de planejamento, fazerem

A dica dos economistas para não extrapolar o orçamento é planejamento financeiro

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2014 é ano de Copa do Mundo, desta vez no Brasil

sentes nos primeiros meses do ano. Portanto, o primeiro semestre é o menos recomendável para se fazer novas compras ou gastos”, analisa o economista Francisco. O gestor de Tecnologia da Informação Cláudio Luís de Medeiros pretende fazer uma poupança e juntar dinheiro para comprar uma moto mais potente. “Vou me organizar financeiramente e trocar a minha moto atual. Esse é o principal objetivo do próximo ano”, pontua.

Para realizar esses sonhos, a dica do professor é que a pessoa escolha despesas básicas mensais, tais como supermercado, combustível, alimentação, e não parcele esses gastos. Além disso, deve pegar todo esse custo fixo e lançar em sua planilha de

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controle, para que tenha a informação de quanto sobra no mês para compras eventuais, que podem ser parceladas. “Outra dica importante é, após fazer essa projeção e verificar o quanto sobrou do orçamento para as compras eventuais, se consigue ou não adquirir os bens que gostaria de comprar. Caso o valor que sobre seja menor do que as parcelas dos bens - carro ou imóvel - eu pode pegar essa ‘economia’ e poupar todos os meses, até o ponto em que consiga fazer o pagamento de uma parte do bem a vista e, assim, reduzir o valor das parcelas para que elas sejam factíveis no orçamento”, completa.

Se você tem vontade de juntar um dinhei-

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Leo Homssi

rinho, a melhor aplicação depende do volume que você consegue poupar. “Os bancos possuem uma linha de produtos financeiros muito grande e diversificada; uma boa conversa com o seu gerente é o caminho para saber a melhor aplicação para sua poupança. Atualmente, os investimentos em bolsas de valores estão na ‘moda’. Minha dica é a seguinte: não invista o dinheiro que você está guardando para dar entrada em um bem na bolsa. Use Cláudio Luís [direita] está empolgado com a possibilidade a bolsa de valores para, de da compra de uma moto nova neste ano fato, ‘especular’ e esteja ciente de que, caso perca aquele dinheiro, ele não irá adiar um sonho que conta o recepcionista de hotel Nelson Ferreira. estaria mais perto se você apenas colocasse Independente dos objetivos que traçamos no suas economias em uma poupança”. ano que se inicia, o importante é sempre ter Quem não precisa mexer no bolso para o pé no chão. É o que recomenda a psicólorealizar uma meta garante que 2014 será o ga Tânia Garbin. Ela ainda ressalta que para ano da renovação pessoal. “Quero muito conconcretizar tantos planos, o equilíbrio emocioseguir um emprego em minha área de formanal, físico, biológico e social deve estar em inção. Também pretendo continuar estudando tegração. “A qualidade de vida deve ser, sem violino para me aperfeiçoar cada vez mais”, dúvida, a meta para o ano novo”. •

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O consumidor brasileiro e a luta por seus direitos O Brasil é o melhor mercado para obtenção de lucros no mundo, com toda certeza.

Bancos, planos de saúde, montadoras de carro são apenas alguns exemplos de uma lista de setores que exploram o mercado de consumo brasileiro impondo ao consumidor um ônus financeiro muito maior do que os demais mercados do mundo.

Tem sido noticiado pela imprensa mais uma prática (ilegal) dos planos de saúde, de negar a realização de novos contratos para os chamados planos individuais. Além de ferir a liberdade de escolha do consumidor, pois os planos individuais existem, são lícitos e integram o rol de serviços prestados pelas operadoras. O cartel dos planos de saúde coloca a Agência Nacional de Saúde (ANS) na corda bamba mais uma vez. Uma agência reguladora que não regula efetivamente o mercado, impondo regras rígidas e necessárias, tais como a garantia de contratação dos planos individuais, não se presta ao propósito que a originou.

O Congresso Nacional simplesmente vira as costas para a defesa do consumidor e do cidadão brasileiro. Livre iniciativa não significa explorar o mercado da maneira como bem entender, por isso, torna-se tão importante a defesa do consumidor. Se de um lado, a empresa objetiva o lucro; o Estado, de outro, nos termos do art. 5º da Constituição Federal, deve garantir a defesa do consumidor.

Se a livre iniciativa é um dos princípios da ordem econômica e é sempre utilizada para criar um escudo protetor do capitalista contra as

intervenções do Estado, a defesa do consumidor também é. Portanto, já passou da hora de o Estado assumir as rédeas do mercado e impor restrições às práticas manifestamente abusivas.

Sim, sou a favor da intervenção no mercado. E não, isso não gera riscos aos investidores, ou, acaso existam, certamente são bem menores dos que os riscos a que estão expostos todos os consumidores brasileiros que compõem o tal mercado econômico.

Muitos dizem que o consumidor é o agente soberano do mercado. Puro romantismo, longe disso. Ele é o rebanho domado pelo mercado. Porém, quando o consumidor não conseguir mais acessar os bens e produtos dentro do mercado, o crash será verdadeiramente devastador.

Se o Estado necessita rever a sua postura na defesa do consumidor, são os próprios consumidores que precisam compreender a importância fundamental da defesa de seus direitos. Toda vez que o consumidor deixa de lado essa defesa, o recado àqueles que praticam os abusos é ainda mais claro: ser lesado é bom, e eu gosto.

Não adianta exigir novas leis. Já temos muitas, e algumas têm uma qualidade exemplar, como o nosso Código de Defesa do Consumidor (CDC). Contudo, de nada adianta o direito objetivo sem o exercício efetivo do direito subjetivo. E o exercício deste cabe, em última análise, ao próprio consumidor. Um povo que não luta pelos seus direitos está fadado a viver em constante injustiça. •

Por Felipe Comarela Milanez Advogado e professor do curso de Administração Pública da Ufop Revista Em Minas

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Victor Vieira de Godoy

Ouro Preto

Cinco anos sem

Padre Simões

Defensor do patrimônio histórico e cultural de Ouro Preto, guardião das tradições e muito polêmico, o sacerdote é lembrado com carinho ___________________

havia perdido Padre Simões, seu fiel vigário. Ele falecera na noite anterior, aos 79 anos, em Belo Horizonte, onde estava internado, em decorrência de complicações cardíacas.

Padre Simões passou alguns de seus últimos momentos em Ouro Preto. Recebeu a comunhão, arrumou-se com o barbeiro de confiança, tomou o café da manhã e rezou com os amigos mais próximos. Porém, não se sentiu bem e precisou ser internado em um hospital da capital mineira. Polêmico, mas sempre autêntico, o cônego José Feliciano da Costa

Laura Godoy

O ano de 2009 chegou em Ouro Preto como de costume: chuva contínua. Época das famílias desmontarem os enfeites de Natal, das crianças aproveitarem as férias para brincar nos adros e das verdureiras passarem de casa em casa com os últimos balaios cheios de jabuticaba da temporada. Porém, no dia 20 de janeiro, logo cedo, os telefones começaram a tocar com a notícia que ninguém queria receber: a cidade Revista Em Minas

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Simões voltava, no dia de São Sebastião, para ser sepultado na sua terra querida, à qual ele havia dedicado 52 anos de vida sacerdotal.

As casas tinham panos nas janelas, o prefeito declarou luto de três dias, tudo parou. O velório na matriz de Nossa Senhora do Pilar, onde foi pároco por 46 anos, reuniu pessoas de uma forma nunca antes vista na cidade. Ali, lado a lado, meninos e senhoras, integrantes das irmandades e da Bandalheira, jacubas e mocotós. Os leões de Eça de Aleijadinho, quatro peças em madeira, foram cedidos pela Paróquia de Antônio Dias para sustentar o féretro, que depois seguiu em cortejo até a igreja de São José, onde foi enterrado, a pedido dele, no mesmo túmulo de João Pé de Rodo, figura folclórica de Ouro Preto.

Mas a história não terminou. Passados cinco anos da morte do vigário, muito ainda se fala daquele que tinha lá seus inimigos, mas que foi, ao lado daqueles em quem confiava, responsável por construir um legado em defesa do patrimônio, de Ouro Preto e de sua gente.

Laura Godoy

Guardião da arte sacra

Uma multidão foi às ruas durante o cortejo fúnebre de Padre Simões

José Feliciano da Costa Simões nasceu em Ouro Preto, em 18 de dezembro de 1930.

Além da vida sacerdotal, foi pioneiro na luta para que as pessoas preservassem a cidade, “a beleza e a arte”, e guardassem a fé, como costumava dizer nas homilias.

Graduado em Geografia, História e Ciências Naturais pela Faculdade D. Bosco de Filosofia, Ciências e Letras de São João del-Rei, especializou-se em História da Arte Sacra, Barroca e Filosofia da Arte pela Universidade de Sorbonne, de Paris, França. Foi professor nos seminários de Mariana e Juiz de Fora e diretor do Colégio Arquidiocesano de Ouro Preto.

Quando pouca gente se preocupava com a recuperação de obras de arte sacras, em 1962, Padre Simões conseguiu trazer de volta a Ouro Preto 18 peças que haviam sido roubadas de várias igrejas locais. O diretor do Museu de Arte Sacra de Ouro Preto, Carlos José Aparecido de Oliveira, o Caju, era um dos amigos mais próximos do pároco,

além de seu braço direito. Caju ainda era menino, coroinha, quando conheceu o padre. Mas foi anos depois, já formado em História, que recebeu um convite do vigário para trabalhar na paróquia. “Padre Simões viu que não podia ficar esperando ajuda para resolver os problemas, então me disse: ‘Vamos arregaçar as mangas e fazer por nossa conta’.

E assim, aos poucos, foi conseguindo realizar o que desejava”, conta.

Na década de 1980, Padre Simões teve a iniciativa de, com auxílio de Carlos, criar um inventário que reunia o acervo de 23 igrejas e capelas de Ouro Preto. “Mais de oito mil peças foram catalogadas, e conseguimos fazer fotografias coloridas delas. Uma ação praticamente inédita naqueles tempos”, relata Caju.

Depois do inventário, foi criado o Museu de Arte

Os sinos acordaram Ouro Preto, em 20 de janeiro de 2009, com toques fúnebres noticiando a morte do pároco

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Pioneiro na luta da preservação da cidade, beleza e arte

Sacra do Carmo, na Casa do Noviciado, que naquela época achava-se em ruínas.

“Passamos a fazer projetos de restauro. A igreja de São Francisco de Paula estava há mais de 14 anos em uma obra interminável. O padre resolveu que nós mesmos iríamos buscar os recursos. Conseguimos entrar em um edital, acabamos concluindo a obra e descobrindo o caminho certo para viabilizar os projetos”.

Depois disso, foram restauradas as capelas do Padre Faria e do Bom Jesus Taquaral e as igrejas de Santa Efigênia e de São José.

de 1973, o bairro Pilar testemunhou o roubo de 16 peças sacras valiosíssimas do acervo. Os ladrões se esconderam dentro do templo após a missa das 19h e arrombaram as vitrines do museu, localizado no subsolo da Igreja [hoje, o Museu de Arte Sacra de Ouro Preto].

Entre as peças levadas, estavam um ostensório e uma urna de prata dourada, ambos do século XVIII, trazidos de Portugal para Vila Rica especialmente para a procissão do Triunfo Eucarístico, o célebre traslado do Santíssimo Sacramento que, em 1733, comemorou a grande reconstrução da matriz.

Após o roubo, Padre Simões foi acusado e preso injustamente, além de ter sido proibido de falar sobre o assunto durante o período de censura imposta pela ditadura militar. Apesar de toda a especulação existente até hoje sobre o envolvimento de pessoas “graúdas” com o caso, nada foi constatado e nenhuma pista levou a fatos concretos. Ainda assim, ele acreditava que esse crime abriu a consciência

Museu de Arte Sacra Padre Simões também reorganizou o sistema de visitas na Matriz do Pilar, aumentando, em menos de uma década, a visitação de 13 mil para 120 mil pessoas por ano, o que permitiu que a reforma da igreja de 1994 fosse feita com recursos próprios. Apenas as tábuas do piso foram doadas. Durante a restauração, foi descoberta uma sala embaixo do altar-mor. Considerando o novo espaço disponível, foi criado o Museu de Arte Sacra de Ouro Preto, focado na manutenção de monumentos religiosos da paróquia e de bens imóveis civis tombados.

Além disso, a entidade guarda centenas de objetos de arte sacra e profana catalogados, sete metros cúbicos de volumes de documentos (manuscritos e impressos) do Arquivo Histórico Eclesiástico – séculos XVIII a XX e o acervo de partituras dos séculos XVIII e XIX, da música sacra colonial mineira.

No museu, está ainda uma joia: a imagem de Nossa Senhora das Mercês atribuída a Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

A obra estava com um colecionador de São Paulo e foi recuperada em 2003, depois de uma verdadeira batalha encabeçada por Padre Simões. A história envolve polícia, chantagem, ameaças, fé e devoção...

Luciano Homssi

O grande roubo Ele morreu sem resolver mistério que mais o atormentou até o último dia de vida: o grande roubo da Matriz do Pilar. Em 2013, o crime completou 40 anos. Em setembro Revista Em Minas

Em celebração, poucos meses antes de sua morte, no Educandário Santo Antônio

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A seu pedido, foi enterrado no mesmo túmulo de João Pé de Rodo, figura folclórica de Ouro Preto

do Brasil para outros roubos que vinham acontecendo dentro das igrejas.

Desde 2003, a Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais, por meio do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Polícia Federal, o Ministério Público, a Igreja Católica e outras entidades se mobilizam em uma parceria pela busca desse material roubado.

Alguns suspeitos foram detidos, boatos de que as peças eram falsas e até mesmo de que haviam sido jogadas no mar, mas nada disso convenceu o padre a desistir de sua busca in-

cansável. Pouco antes de sua morte, ele parecia cansado, mas sem intenção alguma de entregar os pontos. Afinal, foram anos de procura, dentro de delegacias e até mesmo se passando por um antiquário para tentar solucionar o mistério.

“Rezando, suspirando, gemendo e chorando. Depois de cinco anos, o crime prescreveu. Mas não na arte. A gente ainda tem esperança. Vocês ainda vão ver a realidade de tudo isso. Todo ano, eu toco o sino. Mesmo proibido, eu tocava. É a melhor forma de lembrança”, disse ele. E, de acordo com Caju, o sino vai seguir tocando todo dia 2 de setembro, até que as peças voltem para Ouro Preto.

A Bandalheira, tradicional banda de Ouro Preto, homenageou Padre Simões em seus 50 anos de sacerdócio Arquivo pessoal

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“Ouro Preto é meu presépio”

uma batata frita escondido”. Eduardo leva no veículo uma lembrança do amigo. “Todas as O gênio forte de Padre Simões era famovezes, antes de descer do carro, Padre Simões so. Muitas vezes, dizia palavras duras às pestirava o chapéu e logo me pedia um pente soas e era considerado conservador. Mas, com para arrumar os cabelos. Então, eu comprei o passar dos anos, tornou-se mais amigo dos um e deixei aqui para isso. Depois da morte paroquianos, principalmente daqueles que tradele, não tive coragem de jogar fora e hoje balhavam ao seu lado. levo comigo”. E ainda recorda: “Sempre que O taxista Eduardo Henrique de Figueirevoltávamos de Belo Horizonte, quando fazíado (37) foi motorista particular do pároco por mos a curva final e aparecia a paisagem de mais de dez anos. Antes dele era o pai, Jair, Ouro Preto, ele falava: ‘Meu presépio!’”. quem conduzia Padre Simões em viagens Alcindo Alves Filho, o Cindinho (64), coordeou mesmo compromissos dentro da cidade, na hoje a Escola de Música Padre Simões, que como missas, velórios, encomendações, via Paróquia do Pilar mantém desde 2004 com sitas, batizados e outras celebrações. “Padre cerca de 200 alunos matriculados de diverSimões me batizou, celebrou a minha Primeisos bairros da cidade. “Conheci Padre Simões ra Comunhão e a minha Crisma. Assim foi quando era menino e estudava no Colégio também com meus irmãos”, conta Eduardo.

Arquidiocesano. Ele era um professor jovem, O taxista também era “cúmplice” de Padre que praticava esportes e falava bem”, relembra Simões. “Ele não podia comer gordura, por Cindinho, contando que tanto a escola quanto causa do colesterol. Mas adorava saborear o coral Francisco Gomes da Rocha Arquivo pessoal surgiram do esforço do vigário. “A gente era amigo, eu o chamava de mestre. O padre podia ser duro muitas vezes dentro da igreja, mas aqui fora era um ‘meninão’”.

A Cindinho coube uma tarefa árdua: acompanhar o translado do corpo do pároco de Belo Horizonte a Ouro Preto. “Naquela viagem, minha vida passou diante dos meus olhos. Antes de morrer, ele me fez alguns pedidos. Entre eles, que fosse enterrado no túmulo de João Pé de Rodo e que eu o defendesse caso alguém levantasse falso testemunho contra ele. Até hoje não precisei fazer isso, mas cumpri as outras promessas”.

Outro que desde criança conviveu com Padre Simões foi Vitor José Ferreira (50) que, há mais de 30 anos, toma conta da matriz.

“Como toda criatura de Deus, Padre Simões foi sendo lapidado com o passar dos anos. Ele tinha defeitos, como todos nós, mas foi um verdadeiro pastor que deixou aqui seu legado de fé e tradiPadre Simões mantinha um lado irreverente: gostava ção”, recorda. • da Bandalheira e de comer batata frita escondido Revista Em Minas

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Dona Drama Livro em miniatura Fotos: Ana Possas

Está em débito com os presentes de Natal? Precisa de um caderninho de memórias rápidas para o ano?

Não tem o que fazer nas férias?

Então, segue uma ideia de projeto para tentar resolver qualquer um desses problemas.

Ano passado, tentei me propor o desafio de fazer as lembranças de Natal dos meus queridos, numa tentativa de presentear de forma mais personalizada. Com o tempo escasso, só consegui fazer o primeiro presente, mas valeu muito a pena ver a reação da amiga que recebeu.

O modelo eu já tinha visto, mas o passo a passo não. Imaginei que não seria difícil. E realmente não é.

O tempo de um episódio daquele seu seriado favorito. O presente em questão foi um colar cujo pingente era um minilivro. Mas vale fazer do tamanho que sua imaginação permitir. Para os meninos, vale como chaveiro também.

De material, gastei:

7x3cm. Com um isqueiro, queimei o couro para dar um acabamento de livro de segredos antigos. Por último, o elástico de cabelo, com dois nozinhos na “contracapa” do minilivro. Depois, foi só colocar a corrente. Furei o couro com o alicate furador e encaixei os elos (aquelas argolinhas).

E aí, anima fazer o seu? •

Um pedaço de couro (encontrável em qualquer capotaria mais próxima); folhas de papel reciclado; grampeador; fitinha de cetim (dessa que vem com tag de roupa e que eu nunca jogo fora); elástico de cabelo; cola; alicate furador (desnecessário, mas como eu tinha…); alicate de bijuteria; tesoura; e corrente.

Cortei a tira de couro em mais ou menos

Por Ana Possas – jornalista, consultora de imagem e criadora do blog Dona Drama (donadrama.com) Revista Em Minas

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Gastronomia

Sabor do Norte ___________________

nana e leite em pó, como sem peso na cons­ ciência”, brinca a estudante de biologia.

Conhecido por seu sabor inconfundível, o açaí atrai também pelos seus benefícios à saúde, sendo considerado um “superalimento”, rico em fibras, vitaminas, proteínas, minerais, antioxidantes, fonte de gorduras mono e poliinsaturadas que auxiliam na redução do colesterol e previnem contra doenças cardiovasculares, explica a nutricionista Renata Freitas.

Apesar das calorias, os fãs garantem que vale saborear também pelos nutrientes. “É preciso ter cuidado com os ingredientes que se acrescentam na preparação, que alteram consideravelmente o valor calórico”, explica a mestranda da Escola de Nutrição da Ufop, Carla Teixeira. •

Camila Maia

A fruta veio do Norte do Brasil e conquistou o paladar de lugares distantes, como a região dos Inconfidentes. Nos estados do Norte, o creme da polpa do açaí, sem açúcar, é acompanhado com farinha de mandioca e camarão salgado.

Em outras regiões, é muito utilizado em sucos, doces, sorvetes e geleias. O Amazonas e o Pará respondem por 85% da produção mundial.

No verão é quando a fruta faz mais sucesso, basta a temperatura subir para a venda das tigelas roxinhas dispararem. Antes de ser consumido, o açaí passa por um processo artesanal para ser despolpado ou mesmo amassado manualmente. O açaí na tigela é feito com a polpa da fruta gelada e pode contar com outros ingredientes como granola, frutas, mel.

As estudantes Mariah Yoshikawa e Jéssica Signorini consomem a fruta em média duas vezes por semana. “Antes de morar em Ouro Preto, eu nunca tinha comido. As meninas da república onde moro que me apresentaram, e eu adorei. No calor é ainda melhor, muito refrescante e combina com muitas frutas”, conta Jéssica. Mariah completa: “Não tem jeito, não resisto. A minha combinação favorita é com baRevista Em Minas

Tabela Nutricional 100g de açaí Proteínas

13,0 g

Ferro

26,0 mg

Fibras

34,0 g

Fósforo

227,0 mg

Sódio

56,4 mg

Vitamina C

17,0 mg

Potássio

932,0 mg

Vitamina E

45,0 mg

Cálcio

286,0 mg

Lipídios

17,0 g

Magnésio

174,0 mg

Glicídios

36,0 g

Valor calórico total Fonte: Universidade Federal do Pará 28

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289 kcal

Roteiro Gastrô

Sorvete e açaí Itabirito Açaí Rei Av. Queiroz Júnior, 687, Praia Tel.: (31) 3561-1665 / 35615953 De ter a sáb, das 11h às 21h; dom, das 15h às 21h

Mariana Açaí Brasil R. Direita, 183-B, Centro Tel.: (31) 3558-1758 De seg a sáb, das 12h30 às 21h

Ouro Preto Açaí Brasil R. Prof. Paulo Magalhães Gomes, 385, Bauxita Tel.: (31) 3551-1758 De seg a sáb, das 12h30 às 21h

Açaí Saúde Lanchonete Av. Queiroz Júnior, 300 - Loja C Tel.: (31) 3561-1215 Todos os dias, das 13h às 20h

Açaí das Gerais R. Direita, 183, Centro Tel.: (31) 3558-1758 De seg a sáb, das 12h30 às 21h

Ita Açaí Mix Av. Queiroz Júnior, 795, Praia Tel.: (31) 3561-2483 De seg a sáb, das 9h às 19h

Chantilly R. Frei Durão, 32, Centro Tel.: (31) 3557-3195 Todos os dias, das 10h às 21h

Master Mel Sorveteria R. Dr. Guilherme, 294-A, Centro Tel.: (31) 9611-7753 Todos os dias, das 10h às 22h

Recanto do Pão de Queijo Pça. Tancredo Neves, 117, Centro Tel.: (31) 3557-2061 Todos os dias, das 7h às 22h

Estrada Real R. São José, 143, Centro Tel.: (31) 3551-2916 De seg a sáb, das 10h às 0h; dom das 15h às 0h

Salada Pça. Dr. Guilherme, 179, Centro Tel.: (31) 3563-1664 Todos os dias, das 10h às 22h

Salada Pça. Dr. Gomes Freire, 284, Centro Todos os dias, das 10h às 22h

Point do Açaí Komilão R. Barão de Camargos, s/n, Centro Tel.: (31) 9961-1886 De seg a sáb, das 9h às 19h; dom das 13h às 23h

Sorveteria Kelo Mais R. Maranhão, 198, Colina Tel.: (31) 3557-4020 De ter a dom, das 11h30 às 20h

Bola de Neve R. São José, 89, Centro Todos os dias, das 9h às 20h

Mega Açaí Pequeno Ângelo R. Direita, 82, Centro Tel.: (31) 8593-8069 Todos os dias, das 12h às 19h Sabor de Minas R. São José, 214, Centro Tel.: (31) 3551-7455 Todos os dias, das 9h às 23h

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Sorveteria e Lanchonete Ki Delícia Av. Queiroz Júnior, 505 Tel.: (31) 3563-1568 De seg a sáb, das 12h30 às 21h

Açaí das Gerais R. Direita, 143, Centro Tel.: (31) 3551-0105 De ter a dom, das 13h às 18h30

Sandwich Brasil R. Claudio Manoel, 6, Centro Tel.: (31) 3552-3285 Todos os dias, das 8h às 22h Sherek Lanches R. Professor Paulo Maga­lhães, 247, Bauxita De seg a sáb, de 12h às 23h

Revista Em Minas

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Ser Saudável

Sal na medida certa O excesso de sal pode causar hipertensão arterial, doenças renais e cardiovasculares, que estão entre as principais causas de internações e óbitos ___________________

comidas salgadas está enganado. Alimentos doces, como refrigerantes e biscoitos recheados, também possuem alto teor de sódio.

Carine Nunes

Ele não é um personagem de filme, mas é vilão na mesa dos brasileiros e está presente em grande parte dos alimentos consumidos: o sódio. O elemento químico encontrado no sal de cozinha (cloreto de sódio) não está presente apenas no preparo de alimentos, como arroz, feijão e carnes, é usado também em vários produtos industrializados.

Com o dia a dia corrido, é quase inevitável não se render às comidinhas fáceis e práticas de serem preparadas. Ricos em sódio e bem calóricos, alimentos como linguiças e embutidos, queijo parmesão, tabletes de caldos, chips e aquele macarrão instantâneo de apenas três minutinhos podem trazer danos à saúde.

Quem pensa que esse vilão está apenas em Revista Em Minas

O peso do tempero A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda menos de 5g de sal diários por pessoa, mas a população brasileira consome mais que o dobro. O sódio está presente em 40% da composição do sal. O excesso desse ingrediente pode causar vários problemas como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e renais, que estão entre as primeiras causas de internações e óbitos.

Em todo o mundo, uma em cada três pessoas sofre de hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta. É o que revela o relatório anual sobre estatísticas sanitárias da OMS. O consumo excessivo de sal 30

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pode acarretar no aparecimento da pressão alta, principalmente para quem já tem casos da doença na família.

Aos 52 anos, o cirurgião dentista militar Enilo José Tavernari tem um histórico familiar preocupante. Além da mãe, que era hipertensa, a irmã também tem o diagnóstico. Ele passou a tomar medicamentos para controlar a pressão, e os hábitos alimentares também tiveram que mudar. “Controlo a ingestão de sódio, além disso, não acrescento sal na alimentação diária como em saladas e pratos prontos”, comenta.

Já o estudante da Ufop Marllon Bento, hoje com 23 anos, descobriu aos 17 que tinha hipertensão. A prática de exercícios físicos unida a uma alimentação saudável foram primordiais para controlar a pressão. “O médico exigiu que, pelo menos uma vez por dia, eu fizesse algum tipo de atividade. Comecei também a comer menos sódio, inserindo produtos naturais na alimentação diária”, ressalta.

O Ministério da Saúde firmou, em 2011, um acordo com a indústria alimentícia que vai reduzir gradualmente o teor de sódio em alimentos processados. Entre eles estão: ma­carrão instantâneo, temperos, caldos e biscoitos. A previsão é que, até 2020, mais de 20 mil toneladas de sódio estejam fora das prateleiras. uma porção do alimento consumido contém 30% de VD (valores diários), significa que você vai ingerir 30% de todo o sódio que necessita em apenas um dia.

É proibido ingerir sal?

A nutricionista Ana Flávia Martins relata que, apesar de o excesso de sódio ser prejudicial à saúde, o consumo equilibrado é benéfico. “O sódio é um nutriente essencial na dieta humana, e a necessidade fisiológica dele fica em torno de 184 a 230mg/dia. O mineral tem função na regulação da água no organismo, junto com o potássio, tendo influência direta na pressão arterial”, finaliza.

A dica é consumir alimentos naturais, como frutas e verduras. Sempre que possível, troque o sal por temperos naturais como ervas, pimenta, limão, alho e cebola. Hábitos que beneficiam a saúde a curto, médio e longo prazos. •

Informações nas embalagens Antes de comprar alimentos industrializados, a professora Marlene dos Santos (42) não deixa de ler os rótulos das embalagens. Ela confere a quantidade de sódio e o valor calórico dos produtos. Em todas as embalagens devem vir descritas as informações nutricionais.

Fique atento: se o rótulo diz, por exemplo, que

Mitos e verdades sobre o sódio Ingestão excessivo de sódio causa inchaço e aumenta celulite Verdade: A ingestão de sódio promove a liberação de hormônios envolvidos na reabsorção de líquidos nos rins, levando à retenção hídrica, o que causa inchaço e ganho de peso. O sódio também altera a circulação linfática e aumenta a inflamação, levando ao aparecimento de celulite.

Alimentos doces ou adocicados não possuem sódio Mito: O sódio também é utilizado pela indústria alimentícia como conservante, realçador de sabor e está presente em alguns tipos de adoçantes. Portanto, encontramos sódio em diversos alimentos, sejam eles salgados ou doces.

Sal light pode ser usado à vontade Mito: O sal light é uma mistura de cloreto de sódio e cloreto de potássio e, apesar de conter menos sódio, o potássio em excesso também pode levar a problemas cardíacos.

Consumo de sódio pode causar os­ teoporose Verdade: Quanto maior o consumo de sódio, maior a eliminação do cálcio pela urina, o que diminui a absorção do cálcio pelos ossos. Reduzir o consumo de sódio pode auxiliar na prevenção da doença.

Revista Em Minas

Fonte: Ana Flávia Martins - Nutricionista

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Fotos: Leo Homssi

Comportamento

Revista Em Minas

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Aposentar não é sinônimo de parar Com planejamento e apoio familiar, é possível realizar sonhos afirma Juliana de Matos Braga, mestre em Administração e psicóloga na Ufop.

___________________ Michelle Borges

Desafio da nova vida Reformar. Essa é uma das descrições do diUm dos fatores que associa a negatividacionário Aurélio para aposentar. Mas muitas de ao tema é, muitas vezes, o valor baixo do pessoas vinculam aposentadoria com negatibenefício que influencia a qualidade de vida vidade, inutilidade, o fim. É fato que o período do aposentado. “Hoje, eu não posso mais de transição do trabalho para aposentadoria viajar como antes. Como o meu salário é é um processo delicado, que causa diversos cada vez menor, por causa de descontos, e os sentimentos e reações. Pois a satisfação do traaltos custos dos remédios e planos de saúde, balho é uma forma de afirmação do senso de eu tenho feito salgadinho para vender e comidentidade, de se sentir útil.

“Todo o processo de mudança faz com que Arquivo pessoal o indivíduo saia de sua zona de conforto, causando certo desequilíbrio emocional. Quando o trabalho ocupa o eixo central na vida, ou seja, não há outras formas de interação social, de lazer ou projetos de vida dissociados do trabalho e, principalmente, quando a pessoa não busca se preparar para aposentar, há a possibilidade de vir a adoecer. Afinal, a aposentadoria, como qualquer situação de mudança, pode desencadear ansiedade e ameaçar o equilíbrio A aposentada Gisélia Brandão, em uma de suas viagens internacionais psicológico da pessoa”, Revista Em Minas

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plementar a minha renda”, conta Maria das Graças Ferreira, aposentada há sete anos.

Para que a aposentadoria seja um processo de renovação de sucesso é preciso aliar a possibilidade de fazer novas escolhas aos desejos. “Para uns pode ser o trabalho voluntário, para outros, a prática de exercícios físicos, participação em grupos diversos, viagens, aproximação dos familiares, visita aos amigos”, explica Juliana Braga.

“Eu me preparei para ter condições e meios para ter uma boa aposentadoria. Fiz vestibular e consegui graduação em Letras em três áreas, língua portuguesa, língua inglesa e bacharelado em estudos linguísticos. Aprendi informática e sempre me atualizo em cursos no Senai. Fiz planejamento e poupança para aposentar com tranquilidade”, destaca Gisélia Maria Ribeiro Brandão, aposentada há seis anos. “Para mim, a aposentadoria é um renascimento, uma possibilidade de ter novas experiências e realizar os antigos sonhos”, comemora.

Aposentada há dez meses, Oneida de Fátima Ângelo diz não sentir falta do trabalho e ressalta que, agora, tem menos tempo disponível do que antes. “Além do serviço de casa, que não é pouco, eu trabalho com catequese, dou capacitação para as pessoas cadastradas na Pastoral da Criança e da Juventude de Ouro Preto, ajudo na Igreja, faço ginástica duas vezes por semana e ainda participo do Coral de Mulheres da 13 de Maio. Meu dia está todo ocupado, não tenho tempo nem de me lembrar do serviço mais”.

comecei a montar meu próprio negócio e a construir churrasqueira, secretário para pesca, dobradiças e trincos antigos para portas e janelas”, acrescenta. É importante ressaltar que o sucesso de uma boa aposentadoria é o planejamento e também o apoio familiar. “É preciso descobrir o que gosta de fazer, ter projetos de vida, que estreite os laços sociais fora do âmbito do trabalho, além da organização financeira. É imprescindível ter a convicção que a vida continua após a aposentadoria e, acima de tudo, buscar sonhar e transformar seus sonhos em realidade”, incentiva Juliana Braga. •

Confira três formas de encarar a aposentadoria Continuidade As atividades da pré-aposentadoria podem se manter após a aposentadoria. Continua-se trabalhando, pode haver mudança apenas no tipo de atividade.

Um novo começo A aposentadoria pode ser encarada como um evento muito importante, representando o começo de uma nova fase da vida. É o momento de realizar metas por longo tempo adiadas durante os anos de trabalho. A aposentadoria representa a possibilidade de os aposentados se tornarem pessoas novas ou o que sempre gostariam de ser.

Continuando a trabalhar Seja por necessidade de complementar a renda, sentir-se útil ou para ajudar o próximo, muitas pessoas que se aposentam voltam a trabalhar depois ou nem chegam a parar de trabalhar. É o caso de José Geraldo de Oliveira, de 76 anos, aposentado há 31 anos e que continua trabalhando até hoje. “Eu me aposentei muito cedo, com 45 anos. Naquela época, não havia muitas pessoas especializadas na minha profissão, cadeireiro, então mesmo aposentado, sempre tive proposta para trabalhar”, relembra seu Nego Gavião, como é carinhosamente conhecido. “Mesmo tendo oferta de trabalho, Revista Em Minas

Uma transição para a velhice A aposentadoria pode representar a presença inegável de questões críticas da existência, dentre elas, a proximidade da morte. Este período não é vivenciado como uma fase de novas atividades e projetos, ou de buscar novas oportunidades; mas sim o momento de reduzir o ritmo de atividades e aquietar-se.

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DICAS DE COMPRAS

Regata Lucy in the Sky - R$65 Bermuda Lança Perfume - R$190 Cervantes - (31) 3551-5095 R. Paraná, 79 - Ouro Preto cervantesop.com.br / cervantesop@hotmail.com

Sapato masculino Kildare R$170,90 Sapataria Marília - (31) 3551-1033 Rua São José, 182 - Ouro Preto

Kit Artezanalle Hidratante corporal e Sabonete líquido - R$24,90 Esfoliante em pasta hidratante - R$32,90 Sabonete hidratante em barra e Esponja de banho tipo luva - R$16,90 VitaDerm - (31) 3552-3177 Rua São José, 177 - Ouro Preto

Revista Em Minas

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Blusas masculinas Wess - R$35 (cada) Short Presídio - R$88 Doneguinha - (31) 3551-3587 Rua Direita, 28 - Ouro Preto Edição 9 • Janeiro/2014

Maria Elisa Ribeiro

Turismo

Rio para todos! ___________________

das mais caras também... Uma pesquisa feita pelo site de viagens TripAdvisor mostrou que entre 18 cidades da América Latina, o Rio é a mais cara para os turistas.

Esta edição da Em Minas traz algumas sugestões diversificadas de turismo em terras cariocas: ou cabem no bolso dos viajantes ou são gratuitas.

Érica Vieira

Em 2014, a Copa do Mundo deve atrair cerca de 600 mil estrangeiros entre junho e julho e mais de 7 milhões durante todo o ano, de acordo com o Ministério do Turismo.

O Rio de Janeiro é uma das cidades mais procuradas por quem vem de fora. E uma

Érica Vieira

Praia do Recreio Areias claras e praia sem aquela movimentação toda das mais conhecidas praias cariocas. Assim é a Praia do Recreio, muito frequentada por surfistas e pessoas que praticam esportes. O calçadão também é um charme à parte. Com uma ciclovia convidativa, a vontade de subir na bicicleta é grande.

Nos dias de semana, bem cedinho, professores de educação física reúnem alunos para praticar o circuito na areia.

A arquitetura do bairro é bem diferente dos outros cariocas. Os prédios são mais baixos, e há muitos condomínios de alto padrão.

Revista Em Minas

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Costello

Fotos: Érica Vieira

Depois de passar o dia na Praia do Recreio e a fome apertar, uma sugestão é o famoso Cos­ tel­lo. O cardápio é variado, embora o prato mais conhecido seja o Costello, que são costelas ribs defumadas, regadas ao molho barbe­ cue. Outra sugestão é o peixe com batatas fritas, acompa­nhado, é claro, de uma cervejinha bem gelada.

Pode ir com uma turma de amigos, com a família e até com as crianças. O ambiente é agradável e, no fim do dia, tem um sambi­ nha de primeira. Aí é só curtir um pôr do sol simplesmente m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o!!! Existem alguns Costellos espalhados pelo Rio.

Mirante do Leblon No final da praia do Leblon, no sentido de São Conrado, tem um mirante com uma vista sensacional! O lugar é ideal para quem quer apreciar o mar e relaxar. Tem um deck de madeira apoiado nas rochas para conferir a vista e fazer belas fotos. Além disso, é possível ver as montanhas de ou­ tras áreas da cidade. Aí é pedir sua água de coco e curtir o visual.

Quadra do Salgueiro Se tem um lugar que todo mundo precisa co­ nhecer quando for ao Rio é uma quadra de Escola de Samba. Até os que não curtem muito o estilo musical vão ficar contagiados com a alegria do lugar. A quadra do Salgueiro é um dos ensaios mais procurados e agitados entre as escolas do Carnaval carioca. O local sempre fica muito movimentado por pessoas que querem conferir o batuque da Furiosa, como é conhecida a bateria da escola. A estrutura é boa, espaço grande, com ambiente climatizado. Os banheiros deixam um pouco a desejar, mas nada que atrapalhe o encanto do lugar. Uma opção para quem está com turma é pedir um balde de cerveja. E a bebida vem em um balde mesmo, daqueles usados nos tanques das casas. O bar o enche de gelo e coloca as lati­nhas ali dentro.

Revista Em Minas

A quadra do salgueiro é um lugar bastante democrático: famílias, jovens e idosos. É uma boa sugestão pra gente alegre, que gosta de diversão e é animada! Para conferir a programação, acesse www.salgueiro.com.br. • 37

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Os 10 mandamentos do bom leitor* Baseado em minha ainda curta, mas intensa experiência com livros, resolvi fazer uma lista com as dez leis de ouro para se tornar um bom leitor:

ba pensando limitadamente. O bom leitor não tem preconceitos contra livros ditos menores ou populares. Todo livro é bom e tem algo de valioso a oferecer.

1 – Ame o livro acima de todas as coisas fúteis e supérfluas Num mundo cada vez mais cheio de coisas brilhantes e touch screens, o livro deve ser amado como objeto sagrado, não apenas pelo texto em si, mas pela encadernação, gravuras, papel, raridade da edição, qualidade de impressão, etc. Por mais saudável e necessária que seja a nossa relação com o livro digital, ele não é um livro e sim um texto disponibilizado virtualmente em formatos variados. Livro mesmo só o de papel. Um obje­ to ergonomicamente pensado pa­ra as mãos humanas, que nos estimula sensorialmente como jamais um e-book será capaz de fazer.

3 – Monte sua biblioteca e se torne um bibliófilo Um leitor de verdade, mais cedo ou mais tarde, evolui e se torna um bibliófilo, um ser amante dos livros. Há quem leia pelo prazer puro e simples, sem se importar em juntar exemplares em casa, utilizando-se de bibliotecas, pegando emprestado com amigos ou comprando livros para descartá-los depois. Não há nada de reprovável em doar livros já lidos, pelo contrário, há sempre de se fazer a escolha de Sofia entre as lombadas da prateleira. Porém, um bibliófilo ama o livro num tipo de amor que vai além do conteúdo. Há uma sensação de participar de um universo maior, no qual a sua coleção de livros, de certa forma, é o tesouro de uma vida. A nossa biblioteca, mesmo que pequena, é o nosso orgulho, um prazer que vai além da leitura e se torna físico e cada dia mais forte, obrigando você a colocar estantes por toda a casa.

Não ler por falta de tempo é mentira, o bom leitor cria o seu tempo

2 – Leia de tudo sempre e constantemente Assim como um degustador de vinhos, o bom leitor deve afinar o seu paladar com sabores diferentes, bebendo diferentes estilos, épocas e gêneros. O leitor de verdade é como um bom glutão que come de todos os pratos um pouco, deixando espaço para a sobremesa. É aquele que não se empanturra, mas também não passa fome. Ler os mais diferentes gêneros, estilos e autores ajuda a direcionar nossa vida como leitor. Quem lê apenas um gênero de livro acaRevista Em Minas

4 – Crie ilhas de leitura ao seu redor Não ler por falta de tempo é uma mentira. O bom leitor cria o seu tempo. Larga uma hora de TV por um livro, anda com livros de bolso para 38

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todo canto, mantém livros no banheiro para aquela hora de intimidade, livros na cabeceira da cama, no canto de estar. Um bom leitor sempre acha tempo, e, de 15 em 15 minutos de leitura diária, acredite, vamos longe...

é feita com calma e compreensão daquilo que se lê. Quem lê para bater metas de tantos livros por mês não é num leitor de verdade, é apenas um acumulador de histórias.

8 – Não se culpe por abandonar livros pela metade É melhor ler metade de um livro ruim ou indigesto do que lê-lo todo. Muita gente se sente obrigada a terminar o livro iniciado, como se fosse possível comer todo um prato que lhe maltrata o paladar ou ouvir todo um concerto cujas notas musicais agridem o ouvido. É uma besteira ler só para dizer que leu. Há quem argumente que alguns livros só melhoram no final. O Nome da Rosa, por exemplo, é um livro chatíssimo até a página 100; da página 101 em diante se torna um suspense delicioso. Mas isso não vem ao caso. Se um livro se salva somente do meio pro fim é porque não é de todo coisa que valha o tempo tão precioso que temos. E há, ainda, livros que lemos sem estarmos preparados para tal ou que lemos ao mesmo tempo com outros livros. Então, se, nesse processo, um deles for deixado de lado, relaxe. Se o livro for bom, um dia você o terminará de ler.

5 – Idolatre seus autores Eleja a sua santíssima trindade literária. E, se três autores favoritos não bastarem, crie um hall da fama que não passe de cinco nomes fundamentais. Os meus são Borges, Graciliano Ramos, Shakespeare, Jung e Faulkner. Saiba tudo sobre eles, suas vidas, seus amores, vontades, curiosidades. Assim, descobrirá que esses homens e mulheres geniais tiveram muito em comum com você. Não amamos um livro somente pelas qualidades literárias, amamos obras que falam conosco, cujas experiências dos personagens se assemelham às nossas, e uma maneira de elevar a experiência de leitura é “lendo” a vida de nossos autores favoritos, quase sempre tão fantástica quanto a ficção.

6 – Compartilhe suas ideias Quem muito lê um dia acaba também escrevendo. Mas se você não tiver o dom da escrita, pode multiplicar o efeito de um livro levando essas ideias a outras pessoas. Ler é um ato solitário, mas que nos estimula a viver o mundo de maneira coletiva. De nada vale uma pessoa que armazene em si todos os livros do mundo, mas que não viva isso coletivamente. Reúna-se com outros leitores, dê livros de presente, seja expansivo na experiência de ler, e os livros ganharão vida por meio de você.

Quem lê apenas um gênero de livro acaba pensando limitadamente

9 – Não julgue um livro pela capa Pode parecer um conselho bobo, mas muita gente ainda pratica a seleção pela capa. O ser humano é assim, vive de estímulos visuais e, se um livro possui uma capa medíocre, não importa o quão genial seja o seu interior, ele vai ser rejeitado como jiló na janta. O mesmo acontece com livros diagramados com primor e que não passam de puro lixo. É interessante ler resenhas de críticos, dar aquela espiada na orelha e, se não bastar, parar um minuto ou dois para ler o primeiro parágrafo, que geralmente pega, ou não, a gente de jeito.

7 – Leia no seu tempo e não se envergonhe de não ter lido Moby Dick Jamais diga que leu algo só para agradar numa conversa. Jamais. Também não tenha pressa em ler. Leia seus livros no seu tempo e, se precisar, leia-os de novo. A leitura prazerosa

10 – Jamais empreste seus livros É sério. Eles não voltam. *Texto publicado originalmente no blog da Set Palavras.

Por Valter Nascimento Coelho - Livreiro, proprietário da livraria Set Palavras (setpalavras.blogspot.com.br) Revista Em Minas

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Sociais 1

Nadia Nunes Lage

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Nadia Nunes Lage

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Neno Vianna - Divulgação

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Arquivo pessoal

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Divulgação

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Leo Homssi

1 - O vereador Chiquinho de Assis entrega a Medalha Centenário de Padre Mendes a Rita Cotta • 2 - Conselho da Medalha Centenário Padre Mendes [atrás] e agraciados [frente] • 3 - Jamilly Farah e a equipe da Única Eventos • 4 - Caetano Etrusco, Yara Ghabrielle, Kelen de Barros e Maristela Paiva, da TOP Cultura • 5 - Confraternização da equipe da Rádio Ufop • 6 - Confraternização dos participantes do Clube de Leitura Set Palavras

Revista Em Minas

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Divulgação - Turin Transportes

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Divulgação - Turin Transportes

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Fernando Helbert - Divulgação Unimeh

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Arquivo pessoal

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Richard Dias

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Ildeu Ferreira

1 - Fernando Pinto, primeiro lugar na premiação de Motorista Destaque da Turin Transportes, em Ouro Branco • 2 - Joel Aparecido gahou o segundo lugar como Motorista Destaque da Turin, em Ouro Branco • 3 - Equipe da Transcotta na premiação do Programa Motorista Destaque 2013 • 4 - Reinaldo Cotta homena­g eia Motoristas Destaque na Turin Transportes Ouro Preto • 5 - Fernanda Mafia, Mariana Borba, Tamara Pinho, Nathália Nunes, Fernanda Marques e Verônica Soares, na cobertura do evento Sou Mais Juventude, da Ufop • 6 - Matheus Bastos, Sofia Bastos, Paula Bastos Guimarães de Faria e Milton Nascimento, com Lidiane Lobo e Diego Sá, proprietários do Restaurante Villa Itatiaia, em Ouro Branco.

Revista Em Minas

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1

Thainá Cunha - Divulgação PMM

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Divulgação PMI

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Divulgação PMI

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Arquivo pessoal

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Divulgação - PMM

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Divulgação

1 - Na Casa do Papai Noel de Mariana, o bom velhinho recebe crianças e adultos • 2 - Em Itabirito, o Papai Noel chegou na Caravana da Coca-Cola • 3 - Papai Noel faz a alegria das crianças do Cras em Itabirito • 4 - Família Tomé no batizado do Kaio, na Igreja do Padre Faria, em Ouro Preto • 5 - Funcionárias do Centro de Atendimento ao Cidadão prestigiam inauguração do novo espaço em Mariana • 6 - Diretoria da Funacoop e equipe da Funafarma comemoram 10º aniversário da farmácia em Ouro Preto

Revista Em Minas

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1

Marcelo Tholedo - Divulgação

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Marcelo Tholedo - Divulgação

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Íris Zanetti - Divulgação

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Divulgação - Câmara de Mariana

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Arquivo pessoal

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Arquivo pessoal

1 - Beto Sampaio, Vanessa Vasconcelos, Angela Gutierrez, Márcio Lima, Daniel Mesquita e Potiguar Castro comemoram o investimento da Gerdau com o Coral Canto Crescente do Museu do Oratório • 2 - Instituto Flávio Gutierrez reuniu representantes da Prefeitura de Ouro Preto, da Gerdau e do Coral Canto Crescente do Museu do Oratório, em evento que marca o patrocínio da Gerdau • 3 - A soprano Elenis Guimarães e a cravista Elisa Freixo se apresentaram na Série de Concertos do Museu do Oratório • 4 - O presidente da Câmara de Mariana, Bruno Mól, juntamente com a família do Seu Pacheco e Dona Hebe Rôla • 5 - Pablo Marzano, Ricardo Pereira, Flavia Elias, Fabrício Lima, Ana Cristina Assis, Fabrício Aiala e Clarissa Oliveira em confraternização entre amigos • 6 - Juliana Prosdocimi, Lidio de Oliveira, André Silva, Mônica Bretas, Daniela Santanna e Alecsandro Silva marcaram presença na corrida em Itabirito

Revista Em Minas

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1

Licia Ribeiro

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Lícia Ribeiro

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Divulgação - PMOB

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Divulgação - Câmara de Mariana

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Tamara Pinho - Ufop

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Divulgação - PMMG

1 - Atair Tavares e José Erley Rodrigues, prestigiando o lançamento do livro sobre Corjesus Maciel, escrito por Greiza Tavares • 2 - Corjesus Maciel, Greiza Tavares, Lelia Maciel e Maria Aparecida Tavares, em lançamento de livro • 3 Posse dos Conselhos e Assinatura do Plano da Juventude em Ouro Branco • 4 - Vereadores marianenses Antônio Marcos e Pedro do Eldorado, presidente da Câmara, Bruno Mól, prefeito Celso Cota e seu filho Tiago Cota e o vice-prefeito Duarte Eustáquio Júnior • 5 - Lucas Araújo Guedes, Rodrigo Bianchi, Nathália Sernizon, Bruno Nazário Coelho, Victor Hugo Soares e Arthur de Assis Silva, da equipe Sound Cage, da Ufop, primeiro lugar no Programa Mineiro de Em­ preendedorismo na Pós-Graduação • 6 - O 52º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Ouro Preto, comemorou seu terceiro ano de instalação, em cerimônia na Casa da Ópera

Revista Em Minas

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Fernando Helbert - Divulgação Unimed

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Fernando Helbert - Divulgação Unimed

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Fernando Helbert - Divulgação Unimed

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Arquivo pessoal

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Assessoria de Comunicação/SEDRU

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Lícia Ribeiro

1 - Elizabeth Reggiani, Dr. Rotizen Lage Reggiani, Dr. Wilson Fernando de Oliveira Pena, Rossana Pena e Cristiana Pena, na confraternização da Unimed-Inconfidentes • 2 - Dr. Wagner Couto Tonidandel e Gisele Vidigal Tonidandel, na confraternização da Unimed-Inconfidentes • 3 - Dr. Cláudio Luiz Marchetti, Gleice Guimarães, Dr. Antônio Carlos Pinto Guimarães, Dr. Wilson Milagres dos Santos, na confraternização da Unimed-Inconfidentes • 4 - Sebastião de Jesus Figueiredo, que comemora 70 anos no dia 1º de janeiro, recebe felicitações de seus filhos, netos, genro e noras • 5 - José Adalberto de Rezende, secretário executivo da Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Piranga (Amapi), Tião Bitencourt, prefeito de Canaã e presidente da Associação dos Municípios da Microrregião da Zona da Mara Norte (Amman), o secretário estadual de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Bilac Pinto e Celso Cota, presidente da Amapi e prefeito de Mariana • 6 - Família Toffolo reunida: Mara, Rodolfo, Vitória, Marina, Rodrigo e Beatriz

Envie sua foto: redacao@revistaemminas.com.br Revista Em Minas

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Oi 2014, pode chegar que eu tô pronta e colorida!

Começo o ano desejando apenas coisas boas e te mostrando algo lindo: almofadas de chita bordadas! Sim, a chita, esse tecido barato, que antes era usado somente para forrar colchão ou fazer fantasia de baiana, caiu nas graças de decoradores, designers, estilistas e virou um sucesso!

Em Ouro Preto, podemos encontrar essas lindezas no Siame (Serviço Interprofissional de Atendimento à Mulher, ali ao lado da estação do Trem da Vale) e também na Casa de Alphonsus (rua São José, 165).

Eu, que adoro um bordado, já fico logo pensando em outras possibilidades, como uma saia, vestido, blusa de chita.

Vem 2014, que eu vou te bordar também!

Fernanda Tropia

Getty Images

Suco para começar tudo de novo...

Eu sei, eu sei. Você, assim como eu, comeu nas festas de fim de ano como se o mundo fosse acabar, né? É tanta coisa gostosa que nem acho que a gente deva resistir...

Eu conheço uma receita de suco simples e delicioso, com ingredientes que aceleram o metabolismo e podem ajudar a começar o ano com um pouco mais de dignidade. Atenção, nada é milagroso, viu? É apenas um auxílio para você se animar a voltar à rotina de alimentação saudável.

Suco de abacaxi com gengibre e hortelã Ingredientes para um copo: 3 fatias de abacaxi 4 folhas de hortelã 1 colher de chá de gengibre fresco ralado ou triturado 200 ml de água bem gelada Adoçante de sua preferência (o mínimo suficiente para adoçar)

Por Fernanda Tropia – nutricionista antenada no mundo da moda, em cultura e entretenimento nandaquerserchique.blogspot.com.br Revista Em Minas

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