Tecnologia
Por – Letícia Jaques / Fotos: Divulgação
Pandemia aquece mercado de provedores regionais em Pernambuco Segundo a Abrint, o aumento do acesso à Internet nas velocidades acima de 34 Mbps cresceu aproximadamente 20% entre os pequenos provedores
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om a chegada da pandemia do novo Coronavírus e as orientações passadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para um isolamento social como forma de ajudar a diminuir a propagação da Covid-19, cresceu entre os brasileiros a necessidade por uma internet mais rápida, seja para o estudo, lazer ou trabalho. Empresas passaram a implementar o sistema home office em suas rotinas, a fim de manter seus funcionários em atividade, mas sem expor a saúde de seus trabalhadores. Escolas, universidades e faculdades seguiram a mesma linha, cancelando as aulas presenciais e
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optando pelo estudo através da internet. Comércios e empreendedores sentiram a necessidade de se reinventar neste período e investiram na criação de lojas online e aplicativos de compra. Com esta nova situação, houve um grande salto no número de pessoas que acessam a internet de suas casas, beneficiando o mercado de provedores regionais, que passaram a ser os mais procurados por apresentarem preços mais acessíveis, serviços com menos intercorrências pelo número de acessos mais restritos e um atendimento ao cliente mais personalizado. Segundo a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Teleco-
municações (Abrint) o aumento do acesso à Internet nas velocidades acima de 34 Mbps cresceu aproximadamente 20% entre os pequenos provedores. O home office virou uma realidade para o administrador de empresas Carlos Pinto. Atuando na área comercial de uma empresa de tecnologia para transporte, ele passou a utilizar a internet em casa para executar seu trabalho. Carlos abandonou os serviços de uma grande operadora para aderir a um provedor de pequeno porte, buscando um serviço de melhor qualidade. “Trabalhar em sistema home office me fez precisar ainda mais de uma