Edição 32 - Ano 3 - Julho 2014

Lucas Castanelly - Fotografe

EDIÇÃO 32 - ANO 3 - JULHO / 2014 - UBÁ - MG / R$ 6,90

Antônio Geraldo Alves: o homem que revolucionou a gestão pública de Divinésia

“Em 1994 eu fui convidado para trabalhar na prefeitura de Divinésia. Quando eu bati o pé aqui dentro, eu disse o seguinte: “Essa é a minha casa, eu vou fazer história aqui”

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egaCRED Legalizar: Rua Peixoto Filho, 123 Lojas 23 e 24 | Centro Ed. Central Shopping | Ubรก MG | 32 3532 3599 | 32 8808 1823 10

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ÍNDICE

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16 Fato Leitor 24 Polo Moveleiro 30 Social 32 Convidada Especial 33 Giro Fato 34 Eu Sou Fã 36 Comportamento 40 Bem Estar 42 Esporte 44 Fato Especial 48 Mundo Virtual 50 Educação 52 Cartão de Embarque 60 Capa 66 Abrindo O Closet 70 Moda 76 Cidade 84 Prata da Casa 88 Diversão e Arte 90 Point

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Direção e Produção Geral Juliana Campos e Bráulio de Paula Edição Geral Juliana Campos Diretor Administrativo Bráulio de Paula Artes Bráulio de Paula Gerente de Comunicação Thalita Nogueira Redação Juliana Campos | Higor Siqueira Washington Ferreirra | Valéria Arantes Diagramação Bráulio de Paula Fotos Juliana Campos | Wanderson Produções | Braz Júnior Fabiano Araújo - Fotografe | Higor Siqueira | Gustavo Paiva | Thalita Nogueira | Lucas Castanelly - Fotografe Colaboração Rafael Martinez | Marina Fusaro | Miron Soares Guilherme Pena | Carla Machado | César Campos Lara Rafael Gomes | Fernanda Bambino | Anderson Moreira Thalita Nogueira | Caroline Balbino | Gilberto Torres Rodrigo Calazans | Orlando Silva | Rosane Carvalho Laryssa Delazari | Mozart Almeida | Carla Fagundes | Dr. José de Alencar Ribeiro | Fabiano Araújo | Pedro Roque Brenda Noé | Cidinha Riguette | Cláudio Medeiros | Higor Siqueira | Josiane Souza | Maria Luisa | Flávia de Paula Kariny de Souza | Dilermando Neiva | Eron Vieira Mariana Jacob | Gustavo Paiva | Antônio Geraldo | Samuel Groppo | Guilherme Xavier | Wellington Netto | Leticia Abrahão | Joyce Azevedo | Lucrécia Rodrigues | Thiago Dias | Gleice Santana | Mariana Paiva | Élga Mól | Ana Paula Teles | Dr. Marcelo de Carvalho

EDITORIAL

E

stamos em período de copa do mundo e na data que esta edição estiver em circulação já teremos o resultado do mundial. Portanto, colocamos neste editorial as boas vibrações para que nosso Brasil seja campeão e traga o hexa campeonato.

Mas julho é o mês de aniversário da terrinha. Nossa cidade carinho completa 157 anos de emancipação política e com louvor e honra, registramos a produção do nosso editorial de moda nos principais e mais tradicionais pontos da cidade de Ubá. Com a bela produção de Mozart Almeida, com os cliques da equipe Fotografe e com a competente assessoria de Thalita Nogueira o ensaio de moda desta edição está, de fato, de orgulhar.

Não podendo deixar de destacar o make-up de Laryssa Delazary e os fornecedores de looks, sapatos e acessórios locais onde buscamos valorizar o que temos de melhor, a nossa prata da casa.

Pois bem... para ilustrarmos este momento histórico vivenciado por milhões de brasileiros, resgatamos através de registros fotográficos ubaenses que já prestigiaram copas do mundo, podendo ser chamadas também de verdadeiro espetáculo do futebol mundial.

Já a capa deste mês é composta pelo respeitado político mineiro, Prefeito de Divinésia pelo terceiro mandato, Antônio Geraldo Alves.

Com uma história de superação, desafios, empreendedorismo e muita sabedoria, nosso entrevistado conta a nossa equipe de reportagem em entrevista inédita sua trajetória de vida pessoal, profissional e claro, política.

Já o nosso Closet, está regado de elegância, simpatia, beleza e demais adjetivos. Cidinha Riguette é a bela da vez. Em uma tarde ensolarada ela recebeu nossa equipe e posou para nossos cliques apresentando suas tendências e visão sobre o mundo da moda.

Outra editoria que ganhou destaque foi Comportamento. Nesta edição, aplaudimos aqueles que fazem a diferença em nossas vidas.

Aqueles que tornam nossos dias mais felizes: os bichinhos de estimação. Quatro fofuras estão estampadas nas páginas desta publicação ao lado dos donos babões.

Aproveitamos ainda, para dar boas vindas a mais um colunista. A cada edição a família cresce e com o objetivo de agregar cultura, conhecimento e tudo ligado ao mundo arte, o ator ubaense Gilberto Torres chega para somar. Gil, seja muitíssimo bem vindo e que esta parceria perdure.

Encerramos o editorial deste mês agradecendo. Muito obrigada por acompanharem nosso trabalho. Por fazerem da Fato, a cada edição a revista que é. E, agradecemos também, pelos 15 mil acessos no primeiro mês de funcionamento do nosso portal de notícias diárias que ainda encontra-se em fase de construção. Em breve lançamento oficial.

Se você ainda não acessou, não perca tempo. Acompanhe tudo o que rola na cidade carinho através do imparcial portal de notícias da Revista Fato: www.revistafato.com Aprecie sem moderação.

Gráfica quatrocor Fabiano Araújo - Fotografe

E-mails, críticas e sugestões podem ser enviados para redação

revistafato@gmail.com Telefones: (32) 3531-2335 | 8868-2335 Rua Tenente Pedro Batalha, n°439 Caxangá - Ubá - MG

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facebook.com/RevistaFato

Juliana Campos e Bráulio de Paula – Diretores da Revista Fato

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FATO LEITOR

Apesar de morar longe, fico por dentro de tudo o que acontece em Ubá e região com a Fato online. É uma revista muito boa e gratificante, pois aborda temas de diversos assuntos. E sempre temos algo para ler, pois a Revista Fato não é cansativa. Há uma motivação a cada página lida.

A Revista Fato nos proporciona cultura, lazer e informação. Além de belíssima impressão (em todos os sentidos). Parabéns a toda equipe!

Tadeu Magalhães

Deysianne Laud

Parabéns. A cada edição o sucesso da Revista Fato é garantido.

Vanildo Marotta Moreira

De fato a revista Fato é a melhor da região sem demagogia. A equipe sempre inovando com suas entrevistas bem selecionados e muitas informações para seus leitores. Éder João Paulo Freitas

Participe você também do espaço Fato Leitor.

Envie suas críticas e sugestões através dos contatos: revistafato@gmail.com, facebook. com/revistafato ou (32) 3531-2335

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VÍCIOS DA LÍNGUA

Carla Machado Professora de Língua Portuguesa Licenciada em Letras pela UFV. Mestre em Educação pela UFJF. E.mail: carlasingular@yahoo.com.br.

O texto acadêmico: algumas dicas importantes

Divulgação

A

o pensarmos no texto acadêmico, temos de ter em mente que é um tipo de texto que segue determinadas normas específicas e tem objetivos muito claros: ser precisa, objetiva e técnica visando a informar ou argumentar sobre determinado tema. O texto acadêmico deve passar confiança, segurança e credibilidade ao leitor, porém, diferente de um texto jornalístico, por exemplo, deve ser mais profundo, sem ser rebuscado e usar de uma linguagem formal e densa, evitando o senso comum e a informalidade vocabular.

O texto acadêmico vai de uma resenha acerca de um texto lido para uma disciplina específica, a uma tese acadêmica, passando pela a monografia de fim de curso (os famosos TCCs – Trabalhos de Conclusão de Curso), artigos científicos e dissertações de mestrado. Vale lembrar que todos estes tipos de texto seguem uma mesma estrutura: Introdução, desenvolvimento e conclusão, o que mudará entre eles é basicamente a extensão do texto e a complexidade de cada um deles.

Para produção de textos acadêmicos, algumas regras são essenciais: • Busque sempre a precisão: evite usar expressões como muitas, mais ou menos, inúmeras, às vezes, tente enumerar os dados e ser mais preciso ao apresentá-los.

• Evite parágrafos muito longos: isso acaba fazendo com que o leitor perca o assunto principal do trecho lido e dificulta a interpretação.

• Trate de um assunto por parágrafo: mantenha a coerência textual, ou seja, não misture assuntos num mesmo trecho, deixe seu texto sempre organizado. Para isso, fazer um esquema do que se pretende escrever ajuda muito (os projetos de pesquisa e pré-projetos ou anteprojetos têm essa finali20

dade – organizar as ideias para que o texto também fique organizado).

• Use frases na ordem direta: evite frases muito rebuscadas e intercaladas, seja direto, o leitor agradece. Lembre-se que em português a ordem direta é sujeito, verbo e predicado.

• Evite adjetivos: se o estudo desenvolvido é importante, legal ou extraordinário cabe ao leitor decidir, você apenas apresentará os dados de maneira clara e objetiva.

• Evite juízo de valores: não tome posições claramente políticas, religiosas ou de caráter muito pessoal – lembre-se que você deve apresentar os dados e deixar para o seu leitor opinar a partir desses dados apresentados.

• Sempre referencie dados obtidos de outras pesquisas ou instituições: sempre que citar algum dado pesquisado por outrem, lembre-se de citar a referência da pesquisa usada, o contrário disso pode ser considerado plágio.

• Sempre referencie qualquer trecho ou conceito escrito ou elaborado por outrem: dê os créditos aos autores pesquisados, se fizer citações diretas, lembre-se de colocar nome do autor, ano e página do texto pesquisado. Se a citação for indireta, ou seja, você usou a ideia do autor, mas a reproduziu

com suas palavras, coloque o nome do autor e o ano da obra pesquisada. Isso mostra que você pesquisou o assunto e não incorrerá em plágio (quando alguém copia a ideia de outro e nem cita o autor da ideia original).

• Formate o trabalho de acordo com as técnicas de normalização científica: afinal de contas, a primeira impressão é a que fica, e um trabalho bem formatado já ganha a simpatia do leitor, se o conteúdo estiver tão bom quanto a forma, garantirá além de simpatia, muita credibilidade!

Vale ainda lembrar que todo bom texto acadêmico começa com uma boa pesquisa bibliográfica sobre o assunto a ser pesquisado, assim já ficamos sabendo as principais ideias divulgadas sobre o assunto, além dos autores mais conhecidos e os diferentes posicionamentos sobre a temática escolhida.

Abraços a todos e até a próxima!

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ARTE E DESIGN

Miron Soares Designer e proprietário do Estúdio Miron miron@estudiomiron.com.br www.estudiomiron.com.br

Design Consciente

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assunto não é novo, mas é urgente. Muito se fala sobre o reuso e reciclagem de materiais na produção de novos objetos, mas ainda estamos longe de uma atitude consciente de forma global.

Há muitas iniciativas interessantes, ainda que em pequenas doses, mas é assim que vamos adiante a passos estreitos, porém bem pensados, desenhando um futuro melhor, mais limpo e mais respeitoso com nossa mãe natureza.

Tanto no design de mobiliário, de moda, quanto nos utensílios para o lar, temos acompanhado a evolução de novos materiais criados a partir de bases recicladas, principalmente os diversos tipos de plásticos em composição com outros elementos. Papéis, metais e vidros também tem sido altamente reutilizados na confecção dos mais variados produtos.

O processo do design sustentável é uma atitude composta de valores ecológicos, estratégias pacíficas, custo de vida estudado de forma consciente e global, transportes não poluentes, saúde e bem estar, materiais de baixo impacto ambiental ou 100% biodegradáveis e energias reutilizáveis.

Designers do mundo todo lançam suas ideias baseadas nesses valores eco sustentáveis na tentativa de disseminar e fortalecer essa nova maneira de encarar a vida e o uso dos objetos da vida cotidiana. Seja com uma cadeira feita de resina e roupas velhas, uma luminária construída com papelão descartado ou uma bolsa feita de sacolas plásticas inutilizadas.

Não se trata de um modismo, mas sim de consciência ecológica, de respeito ao meio ambiente e à vida em sociedade.

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Imagens: 1 e 6 - Banco de plรกstico reciclado de Ruben Thier; 2 - Droog design ; 3 - Luminรกria Beute, da Dua-shop.de, de papelรฃo descartado; 4 - Cadeiras Boris Bally; 5 - blog.icelanddesign.is; 7 - Cadeira Rememberme de Tobias Juretzek, feita de roupas descartadas; 8 - goodhousekeeping.com; 9 - enviroletbuzz.com; 10 - howies.co.uk 7 8

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POLO MOVELEIRO Panorama Moveleiro

Rodrigo Calazans Publicitário, estudante de jornalismo na Fagoc.

Há 07 anos trabalha para o setor moveleiro, entre agências de comunicação e editora especializada Contato: calazans.br@gmail.com

Top Mobile 2014

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gera 290 milhões em negócios

maior premiação do setor moveleiro acontecerá dia 30 de julho em São Paulo. Confira os finalistas.

Segmento: fabricantes de móveis de decoração (descritos por ordem alfabética) Box Spring Americanflex, Castor e Herval Complementos para Salas Herval, Lider e Sier Dormitórios Apolo, Armil e Rudnick Estofados Bell’Arte, D’Angelis e Herval Racks, Estantes e Home Theaters Rudnick, Sier e Universum Salas de Jantar Herval, Maschieto e Sier Cozinhas Planejadas Dell Anno, Italinea e Todeschini Segmento: fabricantes de móveis seriados (descritos por ordem alfabética) Camas e Complementos para o quarto Henn, Kappesberg e Lopas Colchões Castor, Gazin e Orthocrin Complementos para Salas Artely, Dalla Costa e Imaza Cozinhas de Aço Bertolini, Colormaq e Itatiaia Cozinhas de Madeira Itatiaia, Kappesberg e Nicioli Dormitórios Henn, Kappesberg e Lopas Roupeiros Henn, Kappesberg e Lopas Estofados Bom Pastor, Linoforte e Rondomóveis Home Office (empate em uma das posições) DJ Móveis, Germai, Notável e Província Móveis Infantis (empate em duas posições) Batrol, Carolina, Henn, Kappesberg e Santos Andirá Racks e Estantes Bechara, DJ Móveis e Província Salas de Jantar (empate em uma das posições) Leifer, Lopas, Modocasa e Rufato

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Femur 2014

Por Juliana Campos / Higor Siqueira

PROFISSIONAIS DO SETOR MOVELEIRO OPINAM SOBRE A FEMUR ACONTECER EM 2015

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pós se passarem dois meses da Femur – Feira de Móveis de Minas Gerais, as empresas expositoras ainda encontram-se aquecidas e satisfeitas com a repercussão da feira em 2014. Com uma excelente visitação, onde o objetivo do evento se cumpriu numa somatória positiva em fechamentos de negócios dentro do evento, alguns empresários viram de maneira otimista a possibilidade da Femur acontecer no ano de 2015.

De acordo com a Gerente do Movimento Empresarial, Patrícia Rodrigues, a Femur 2014 gerou carca de 290 milhões em negócios com um aumento de 12% em relação à edição anterior. Segundo Patrícia, esta feira superou todas as expectativas e com muito empenho e dedicação de todos os envolvidos o evento consagrou-se com sucesso.

Questionada da possibilidade da feira ocorrer nos anos ímpares, Patrícia esclarece: “Existiu, de fato, uma consulta interna entre

Corredores da maior feira de móveis de Minas Gerais ficaram movimentados durante os cinco dias de feira.

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POLO MOVELEIRO

Higor Siqueira / Arquivo Pessoal

os membros do Movimento Empresarial, contudo, o assunto ainda é interno, pois não existem conclusões sobre o tema em questão” declara.

De acordo com a Gerente, a Femur é uma feira que gera muitos negócios: “O maior legado para o Movimento Empresarial é notado pelo aumento do número de negócios que entre outras fatores se deve pela profissionalização do evento através de vários projetos como a contratação de mão de obra qualificada e ações pontuadas como o Cliente VIP, na qual financiamos a vinda de mais de 480 lojistas de todo país” salienta.

Patrícia ainda enfatiza que a pesquisa realizada internamente com os empresários das empresas expositoras na Femur 2014 culminou para que a feira não ocorresse anualmente e por isso este assunto deve ser tratado com cautela.

Para Michel Henrique Pires, Presidente do Intersind e Diretor da Modecor, uma das empresas expositoras na Femur 2014, o resultado das edições da Femur são sempre positivo, onde a cada ano ela apresenta aos expositores e visitantes sua evolução através dos lojistas em potencial e o grande volume de negócios fechados.

Ao abordarmos o tema Femur 2015, Michel declara: “Primeiro, temos de ver sobre a renovação do comodato, que vence este ano. A realização da Femur em 2015 seria uma alternativa a não confrontar com a maior feira do país, que é a Movelsul, hoje.

Os anos pares haviam sido escolhidos anteriormente para a nossa feira porque a FENAVEM, que antes era em São Paulo, era a maior feira e iríamos fazer em anos alternados, ganhando força. Os clientes e expositores ficam desgastados com muitos eventos juntos e hoje temos a Movelsul acontecendo em março e a

Michel Henrique Pires é presidente do INTERSIND e diretor da Modecor.

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A Itatiaia Móveis foi uma das empresas expositoras na Femur 2014 e contribuiu para o crescimento de 12% em relação a edição passada.

FEMUR em Maio, apenas dois meses depois”.

O Presidente do Intersind ainda explica que a ideia não seria promover a Femur anualmente e sim, realiza-la em anos ímpares.

De acordo com Pedro Alexandre, um dos sócios diretores da Origem Design, empresa prestadora de serviços para indústrias do nosso polo, para sua equipe de direção, tudo que envolva as feiras é positivo, pois gera uma boa demanda de serviços e fortalece o mercado para prestadores de serviço: “Entretanto, é preciso tomar cuidado para que as empresas do polo moveleiro, que vem de uma fase em que o mercado não está reagindo como gostaríamos, não sejam sobrecarregadas com a realização de uma nova feira. O preparo de um evento como este exige muito trabalho, além de investimento muito alto. Se o mercado apresentar um gráfico positivo neste período pós FEMUR 2014, acredito que seja interessante outra edição em 2015” declara.

Para Miron Soares, Designer e Diretor do Estúdio Miron, fazer duas edições consecutivas pode ser bem problemático: “Os fabricantes, pelo menos os meus clientes, já ficam muito estressados com a edição bienal, imagina uma atrás da outra! Tudo bem que isto seria apenas uma vez por causa da mudança.

Mas os gastos para montagem de estandes são muito altos e tenho certeza de que alguns clientes meus não participariam caso isso acontecesse” pontua.

Miron ainda fala que eles não teriam como fazer investimentos tão altos num espaço de 12 meses: “Já escutei dizer que querem fazer a feira todos os anos. Também acho inviável. Não há como mudar toda uma coleção em 12 meses e apresentar muitas novidades. É um assunto para ser amplamente dis-

cutido. Isso gera muita discordância ainda. Não acho que estamos preparados para sediar a FEMUR em 2 anos consecutivos, quero dizer o polo como um todo. A questão não é só o Movimento Empresarial como empresa e sim a estrutura do parque fabril de nossa região. Mudanças positivas somente acontecerão se houver uma união de forças, uma comunhão de ideias, atitudes e posturas de todos os empresários com o objetivo de fortalecer nosso polo” encerra.

Patrícia Rodrigues é gerente do Movimento Empresarial.

ARTE E CULTURA

Gilberto Torres Ator formado pela Universidade do Rio de Janeiro UNI-RIO

Uma manga só

Contato: gilbertotorres@revistafato.com

não faz verão

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e sentei a frente do computador e me empolguei. Comecei a digitar como se fosse escrever um livro de 500 páginas (como se já houvesse escrito algum), tamanha a minha excitação, e olha que o espaço que tenho é consideravelmente inferior a isso!!! Então... vamos com muita calma!

Antes de mais nada, gostaria de fazer algumas considerações: Primeiro gostaria de agradecer pelo convite, pela oportunidade, ou seja, pelo espaço que me foi oferecido. Espero continuar merecedor por muito tempo, mesmo não podendo escrever 500 páginas de uma só vez, é claro! Espaço esse que quero aproveitar da melhor forma possível, quero usá-lo sabendo o que de fato os leitores gostariam de ler.

Também quero deixar bem claro que tenho profunda admiração e respeito por quem escreve (bem), portanto não me importarei e procurarei entender todos os tomates que por ventura possam vir voando em minha direção, servirão como sinal de que algo precisa ser urgentemente mudado.

Na verdade, gostaria mesmo, de ter um contato mais direto com o leitor, poder saber o que mais interessa a cada um, quais assuntos, curiosidades, dúvidas e que procurarei desenvolver como o maior carinho.

Por ser de natureza curiosa e investigativa, isso seria extremamente estimulante. Críticas também serão bem vindas, e sei que elas virão!

Bom... já estamos em julho e neste mês comemoramos o aniversário de Ubá, cidade carinho como é chamada né?! (e põe carinho nisso!!!) Cidade que há anos tive que deixar em busca de sonhos e oportunidades, onde deixei familiares e amigos queridos.

Cidade que me alegra o coração quando vejo na estrada a primeira placa indicando que já estamos chegando... é assim há anos.

Ubá!!! Cidade da manga! Terra de Ary Barro-

Arquivo Pessoal

Com Gustavo Arthiddoro, Angela Rebello, Ary Fontoura e Carolina Loback.

so, de Nelson Ned , de Mauro Mendonça , de tantos outros e de Gustavo Arthiddoro, em cartaz no teatro Clara Nunes , aqui no Rio de Janeiro, com a peça “O Comediante”, de Joseph Meyer e que tive o prazer de assistir. Uma produção muito bem cuidada, com uma equipe de primeira e um conterrâneo no palco (esse garoto vai lonnnnge!).

O texto é uma referência crítica à indústria cultural do entretenimento, transitando pelo universo cômico e pelo drama psicológico de um ator que, enfeitiçado pela própria imagem, cria um mundo paralelo à sorte da sua loucura, numa época em que a mídia torna o sujeito descartável. Os atores são transformados em produto e, desta forma, substitui o “velho pelo novo, e o feio pelo belo.” Como define o

próprio autor.

Assisti ao espetáculo na semana de estreia e me diverti muito (Gustavo, gentilmente me deixou um par de convites).

No elenco estão Ary Fontoura (com quem tive o prazer de contracenar em “Morde e Assopra” (TV Globo), Angela Rebello, Gustavo Arthiddoro e Carol Loback.

Fica a dica!!!

Bom, vou ficando por aqui deixando meus parabéns a nossa “Cidade Carinho”, ao Gustavo e meus agradecimentos a toda equipe da Fato que me recebeu muito bem.

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SOCIAL

Orlando Silva Colunista social e decorador de eventos

Sala Vip Divulgação

S

ão poucas as pessoas que podem tomar passos gigantescos a fim de se tornar um fenômeno do dia para a noite. Isso pode até acontecer, mas é muito raro.

Porém, todas as pessoas podem dar um passo de cada vez. Um após o outro e mais um e outro mais.

São através dos pequenos passos repetidos inúmeras vezes que proporcionam as grandes realizações.

Podemos passar inúmeras dificuldades, e ter de

batalhar muito para alcançar certos objetivos... Podemos deixarmo-nos consumir pelo trabalho, e perder noites de sono ou deixar de passar finais de semana com a família apenas por que temos extrema necessidade de conseguir recursos para mantermos uma vida digna.

Algumas pessoas podem se sentir miseráveis, mesmo em meio ao mais empolgante e opulento ambiente, enquanto outras podem encontrar mara-

vilhas e tesouros preciosíssimos nas circunstâncias mais triviais e comuns...

Realmente, não é aquilo que o rodeia ou lhe acontece que faz com que a vida se torne agradável e atraente, e sim o que você faz com a sua vida.

(Dilma Títero) pelo colunista.

Nesta edição – uma tomada de GENTE UP vivendo a vida e à cada isntante por aí...

BONITO PAR JOVEM: Maikyanne Sudré e Guilherme Guimarães com pause na faculdade de medicina, curtindo badalo noturno em Juiz de Fora.

CASAMENTO ELEGANTE: A tocantinense Flávia Peixoto de Queiroz, filha de Juarez Moura de Queiroz e Maria Helena Peixoto de Queiroz disse SIM ao Capitão do Exército, Fernando Pereira Luz – filho de Sérgio Magalhães Luz e Terezinha Maria Pereira com cerimonial religioso impecável.

Com direito à festão no Colinas orquestrado pelo colunista.

FÉRIAS EM MIAMI: O médico Rodrigo Fortunato curtiu férias ao lado da esposa Fernanda Marangon Fortunato.

Neste flash de clima “caliente” eles no Delano Beach Club – Miami.

FELIZES: Geisa Sardinha e o conceituado médico Carlos Eduardo Sardinha comemorando o primeiro ano de seu Centro Médico de Ubá.

PAPO SÉRIO: A sócia diretora da A3 Home Design - Projetos e Marketing – Lelinha Marangon ficou noiva de Tomás Andrade durante noite festejada pelos familiares e amigos no Tabajara Sound Clube.

RUMO A DISNEY: Júlia Mota é uma das jovens ubaenses que estará em julho curtindo o presente de 15 anos.

Na foto, a bela jovem ladeada pela Equipe Via Mundo Turismo parceira oficial da Tia Eliane Tour, Daniel Coelho e Patrícia Mota.

EM DIVINÉSIA: Marco Antônio Monteze e Karen Verazani subiram a serra para curtir a aplaudida Expô de Divinésia.

NO PIQUE DA COPA: Os irmãos Vinícius e Jonas Alves não esconderam a emoção ao assistirem o inesquecível jogo da COPA DO MUNDO DA FIFA 2014: Brasil x Camarões no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.

FESTEJADA: Luciane Perillo (leia-se Loja The Chic) ganhou mimos dos pais: engenheiro Newton dos Santos Filho e Lolô. E também do namorado Alessandro Gambogi em seu up date niver.

PRESTÍGIO EM DIVINÉSIA: Na 19ª Expô de Divinésia – o Prefeito de Mercês Donizete Calixto, o Secretário Adjunto da Semad (Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) Danilo Vieira Junior, o Prefeito de Divinésia Antônio Geraldo Alves (anfitrião) e o prefeito de Tocantins, Alemão.

CINQUENTÃO: O ator e professor de Inglês e Espanhol Cláudio Travassos (Diretor do CCAA Ubá) ganhou festa da esposa Antonieta e filhos Leonardo e Luiza Travassos pela passagem de seus 50 anos

BONITAS NA FESTA: Marina Abreu, Cássia Schmitberger, Kika Fazollo, Gislaine Marangon e Terezinha Abreu no embalo da festa de noivado de Lelinha Marangon e Tomás Andrade.

CONVIDADA ESPECIAL

PNL Sistêmica

Por Maria Luisa Araujo

Arquivo Pessoal / Divulgação

U

m misto de ciência da comunicação e psicoterapia surge na década de 70 com base na gramática transformacional de Noam Chomsky, o pensamento sistêmico de Gregory Bateson, o modelo de terapia familiar de Virginia Satir, a hipnoterapia de Milton Erickson e a Gestalt de Fritz Perls.

Ideias fundamentadas na comparação do cérebro humano com um computador (hardware), a pesquisa da linguagem verbal e não-verbal e a gramática oculta do pensamento e da ação, vislumbraram a mente humana como um conjunto de programas (softwares) ali inseridos através de inputs sensoriais.

Se o nosso cérebro é uma espécie de computador, então nossos pensamentos e ações são os nossos softwares. Se pudermos mudar nossos programas menMaria Luisa Araujo

Bacharel em Direito; Especialista em Filosofia da Mente; Master Practitioner em Programação Neurolinguística; Trainer em PNL pela Society of NLP (EUA), International Association of NLP Institutes (ALEMANHA); Generative Coaching; Master Coach Sistêmico; Cursou Economia com ênfase em Agronegócio; Mestranda em Linguística Cognitiva; Hipnóloga pela ICA; Formação em Terapia da Linha do Tempo; Psicoterapia Breve; Hipnose Ericksoniana; Eye Movement Desensitization and Reprocessing - EMDR; Emotional Freedom Techniques EFT; Mandala do Ser (World Society Coaching); Formação em Transe; Unleash the Power Within(EUA); Mentoring; Constelação Familiar e Organizacional; Graduanda em Psicologia; Pós-graduanda em Psicopedagogia; Coordenadora de projetos do Instituto Profectus Desenvolvimento Humano; Psicoterapeuta e Facilitadora de workshops, treinamentos e cursos focados em desenvolvimento pessoal e profissional, autoconhecimento, imersão, liderança inspiracional, neuroaprendizagem e pnl;

Contato: contato@institutoprofectus.com maria.luisa@institutoprofectus.com Referências Bibliográficas: 1 DILTS, Robert et AL. Neuro-linguistic programming vol. I: the study of the structure of subjective experience, 1980.

2 AZEVEDO, Regina Maria. Programação Neurolinguistica: transformação e persuasão no metamodelo. São Paulo, 2006.

Dissertação de Mestrado em Ciências da Comunicação USP

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tais, assim como mudamos um software ou fazemos o seu upgrade, conseguiríamos imediatamente mudanças positivas no nosso desempenho. Conseguiríamos melhorias imediatas na nossa maneira de pensar, sentir, agir e viver.

Assim surge a Programação Neurolinguistica, uma disciplina cujo domínio é a estrutura da experiência subjetiva do individuo, não tendo compromisso para com a teoria, mas tem antes o status de um modelo – uma coletânea de procedimentos cujo valor pode ser medido através da utilização e aplicabilidade. A PNL apresenta ferramentas específicas que podem ser aplicadas efetivamente em cada interação humana. Oferece técnicas específicas por meio das quais um praticante pode organizar e reorganizar de maneira útil sua experiência subjetiva ou as experiências de um cliente a fim de definir e depois obter qualquer resultado comportamental.1 O cérebro, como o computador, não é flexível, ele faz exatamente o que se manda, não o que se quer e então ficamos loucos de raiva porque ele não fez o que a gente gostaria que ele tivesse feito. Isso explica por que mudar, muita das vezes, é tão difícil. Não importa o quanto a gente queira, deseje ou espere, isso não vai fazer o upgrade do nosso cérebro. Tampouco ficar zangado ou dar as mesmas instruções inúmeras vezes seguidas vai modificar o resultado ou resposta anteriormente programada em nosso software mental. O que precisamos fazer é acrescentar novas instruções aos nossos programas atuais onde elas são necessárias.

Mediante a utilização das técnicas enumeradas pela PNL como instrumentos facilitadores da comunicação, o individuo tornar-se-á capaz de elaborar e/ ou escolher os conteúdos (softwares) a serem instalados em sua mente e deletar modelos e conteúdos indesejáveis (aqueles que conduzem a resultados inadequados, comumente denominados problemas ou fracassos). 2 Nossos relacionamentos são o meio básico, durante nossa vida inteira, pelo qual desenvolvemos nossa compreensão de nós mesmos. Nenhum de nós tem o poder ou a autoridade de controlar o que outros nos podem trazer através de suas atitudes, palavras ou ações, entretanto nosso poder é o que levamos para nossos relacionamentos ou o que fazemos com o que nos é dado. O pensamento sistêmico procura identificar os padrões estruturais pela análise

das relações internas e interações, que ocorrem nas inter relações.

Se estamos interessados em dominar os resultados de uma situação particular, somente através de nossa compreensão da estrutura subjetiva da experiência podemos identificar os recursos apropriados a produzir mudanças nos efeitos dos eventos e interações. A PNL Sistêmica assinala a influencia que uma coisa esteja causando em outra, estuda como os elementos de um conjunto se inter-influenciam para obter resultados. A partir daí, o conhecimento e a compreensão da estrutura do fenômeno nos permite interferir sobre ele.

Isto visto, ouvido e/ou sentido pode já nos remeter a maestria e ao poder que elegantemente podemos desenvolver na prática da PNL. Definida como “arte e ciência”, tanto uma quanto outra demandam prática, refinamento, distinções e desenvolvimentos, e assim foi acontecendo com a PNL. As formações em PNL são como eficazes e completas “faculdades” que desenvolvem faculdades humanas, é oportunamente uma chance de conhecer um pouco mais do que geralmente se conhece, saber sobre o quanto não sabia, ainda que sabendo sobre si mesmo e o mundo.

GIRO FATO

Sinal da TV Digital Aberta em Ubá Por Higor Siqueira Foto: Higor Siqueira O sinal da TV Digital Aberta chegou à nossa cidade em maio, (10) e a oficialização foi realizada no Salão Vermelho da Prefeitura Municipal de Ubá, no início da tarde de quarta-feira(11).

O anúncio foi ministrado por Tais de Paula Alves, coordenadora de vendas da TV Integração, e contou com a presença de um time de integrantes da TV que acompanhavam Tais, um representante do prefeito Vadinho Baião e a imprensa local.

Em nota, a TV Integração declara: “É com grande satisfação que damos início aqui a uma nova era na história da Televisão Brasileira. Podemos comparar a mudança da TV analógica para a TV Digital a um marco, como foi a mudança da TV P&B para colorida. A TV Digital chega em Ubá através da TV Integração, e isso reforça o compromisso e nossa missão de desenvolver mercados e pessoas. A TV Digital Full HD que inauguramos aqui é aberta, livre, gratuita e de qualidade. Oferece aos telespecta-

dores alta qualidade de som e imagem. Ofereceremos também a portabilidade, que é a possibilidade de se assistir televisão em qualquer lugar, através de Celulares, Tablets e outros aparelhos portáteis com essa tecnologia de recepção de TV Digital, o que aumentará a audiência para nossos parceiros comerciais. Entendemos que esse é um momento histórico e que coloca Ubá em igualdade tecnológica aos grandes centros do país.”

Você pode esclarecer maiores duvidas sobre a abertura do sinal Digital em Ubá na Central de Atendimento ao Cliente da TV Integração, pelo telefone (32) 3690-8800.

Medicina da Fagoc é autorizada pelo MEC Informações: Assessoria de Comunicação Fagoc Foi publicada no dia 10 de junho, no Diário Oficial da União a Portaria Nº 359, da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior que autoriza a abertura do curso de Medicina da Fagoc.

Serão 60 vagas disponibilizadas para o segundo semestre de 2014. A data do Vestibular bem como o valor da mensalidade serão divulgadas posteriormente.

A Fagoc já está pronta para receber este novo curso de graduação com uma infraestrutura moderna

e ampla e mais do que ampliar a oferta de seus cursos de graduação, a Fagoc fortalece a credibilidade de seu trabalho educacional, beneficiando todos os alunos que já se formaram ou ainda estão estudando na instituição. É importante ressaltar que com a abertura do curso de Medicina, a Fagoc reforça sua missão de promover com excelência a educação integral e de qualidade e comprova o crescimento da instituição que é referência na região da Zona da Mata mineira.

33ª edição da Feijoada da Apae é sucesso de público Informações: Rodrigo Calazans Foto: Juliana Campos

Aconteceu no dia 08 de junho a 33ª edição da Feijoada da Apae. Foi com entusiasmo que ubaenses e população de cidades vizinhas se fizeram presentes neste evento tradicional e beneficente.

O evento aconteceu no Pavilhão de Exposições

do Horto Florestal e teve como tema, em ritmo de copa do mundo, “Aquecimento oficial para Copa do Mundo 2014” que teve início no dia 12 de junho.

O ambiente da festa ecoava as cores verde e amarelo explorando o que o brasileiro tem de melhor: a solidariedade – concretizada na presença de cada pessoa na Feijoada da APAE 2014.

A boa música ficou por conta de Lin e Dany, Banda Trinity, Sambasô e da dupla Dennis e Cristiano.

Mais que fazer parte da sociedade ubaense, a APAE contribui diariamente para a melhoria da qualidade de vida de seus alunos e familiares. Atua diretamente para trazer benefícios e desenvolvimento para crianças e adolescentes com deficiência da nossa cidade e região.

EU SOU FÃ

Robert Owen

Por Gleice Santana Morais / Thiago Dias Penha

R

obert Owen (1771 – 1858) nasceu em Newtown, País de Gales. Filho de uma família de modestos artesãos, Owen galgou diferentes degraus da produção fabril até ser reconhecido como um rico industrial inglês de sua época. Intitulado como pensador socialista utópico, Owen foi considerado como o principal precursor e inspirador do cooperativismo moderno e responsável por provocar substanciais reformas sociais no âmbito dos direitos trabalhistas de sua época.

Autodidata, começou a trabalhar aos dez anos, como auxiliar de alfaiate. Os primeiros grandes cargos assumidos foram como diretor em importantes indústrias escocesas de fiação em Manchester (Inglaterra). Aos 30 anos de idade tornou-se sócio de uma grande empresa de tecelagem de New Lanarck.

Neste período impressionou-se com a miséria da classe operária, iniciando a elaboração de seus planos de reforma social e de medidas de ordem prática para corrigir esta situação.

Seus projetos sociais incluíram a diminuição da jornada de trabalho para 10,5 horas/dia, considerado um avanço para a época, já que a jornada de trabalho de um típico operário têxtil era de 14 a 16 horas diárias. Instituiu a proibição do trabalho de menores de 10 anos, a obrigatoriedade de frequentar

Nada de esplêndido jamais foi realizado, exceto por aqueles que ousaram acreditar que algo dentro deles era superior às circunstâncias Bruce Barton

Robert Owen (1771 – 1858)

escola aos filhos de funcionários, modificações nas condições de moradia dos trabalhadores, facilidades de aquisição de casas a preços módicos, a aquisição de artigos de consumo doméstico por meio de bases

O modelo de organização cooperativista a qual conhecemos hoje tem sua origem fundamental pautada nos ideais de cooperação e nos princípios associativistas preconizados por Robert Owen.

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cooperativas, entre outras ações.

Os resultados dessas medidas, que a princípio assustaram seus sócios e os industriais da época, levaram à sua admiração no fim de alguns anos. O estado material, físico e moral dos operários melhorou rapidamente e ao mesmo tempo a empresa deu resultados maravilhosos.

O século XIX foi marcado por trágicos desequilíbrios econômicos e sociais. Considerando o contexto histórico, o pensamento socialista de Robert Owen foi muito mais além das paredes das fábricas, seus ideais evoluíram da ação assistencial para a crítica frontal ao capitalismo. Adepto de um “novo sistema de sociedade” ele se dirigiu, a princípio, aos patrões capitalistas, depois ao governo, solicitando a melhoria da situação da classe operária e apontando a necessidade de reformas no setor de produção. Mas seus apelos não foram atendidos e Owen então preconizou as comunidades voluntárias que tornariam a única forma de comunidade humana. New Lanark tornou-se um lugar de peregrinação muito frequentado por reformadores sociais e estadistas, que viram ali a oportunidade de instaurarem e desenvolveram as bases para a construção de modelos de produção pautados por ideais socialistas.

Owen entrevia a solução do problema social

Divulgação

por meio da organização de comunidades produtivas, tendo como base a ideia da propriedade coletiva e da cooperação entre os membros. Idealizou uma espécie de colônia que deveria manter-se por seus próprios meios e produzir tudo de que seus membros tivessem necessidade. Essas comunidades seriam um tipo de “cooperativa integral”, onde a produção e o consumo seriam efetuados em comum.

Imaginem só: Uma colônia cooperativa onde todos iriam produzir e consumir de forma coletiva, dividir os resultados da atividade e participar sob bases democráticas para o desenvolvimento de uma associação econômica coletiva. “Que bobagem”, muitos disseram, “Isso só pode ser ideia de um pensador utópico”. Pois a “utopia” funcionou e, tão logo, Owen fundou a primeira colônia desse tipo em New Lanarck, onde obteve belos resultados. Mais tarde criou em New Harmony, nos Estados Unidos, uma colônia nos mesmos moldes. Com o tempo as colônias viraram noticia em outros países e a experiência tornou-se realidade em muitos lugares. Neste ensejo, os ideais cooperativistas de Robert Owen foram objeto de inspiração para a constituição da primeira cooperativa da história: A cooperativa dos Probos Pioneiros de Rochdale (1844), em Manchester, na Inglaterra.

O modelo de organização cooperativista a qual conhecemos hoje tem sua origem fundamental

Os projetos sociais de Robert Owen incluíram a diminuição da jornada de trabalho para 10,5 horas/dia, considerado um avanço para a época, já que a jornada de trabalho de um típico operário têxtil era de 14 a 16 horas diárias. Instituiu a proibição do trabalho de menores de 10 anos, a obrigatoriedade de frequentar escola aos filhos de funcionários, modificações nas condições de moradia dos trabalhadores, facilidades de aquisição de casas a preços módicos, a aquisição de artigos de consumo doméstico por meio de bases cooperativas, entre outras ações.

pautada nos ideais de cooperação e nos princípios associativistas preconizados por Robert Owen e tantos outros precursores de origem europeia. Quanto a reforma social no âmbito das organizações, Owen ser-

viu de inspiração para o desenvolvimento das teorias de desenvolvimento humano, despertou a atenção para a importância de se investir na seguridade social e na oferta de condições de trabalho justa.

COMPORTAMENTO

Cada um com o seu Pet

Por Higor Siqueira

AMOR, CARINHO E COMPANHEIRISMO SÃO ALGUNS DOS ATRIBUTOS QUE VOCÊ PODE ESPERAR DE UM ANIMAL DE ESTIMAÇÃO

Q

uem nunca teve, ou ao menos quis ter um animal de estimação na vida? Um cachorro para brincar, um gato para fazer companhia, um pássaro para cuidar... Não importa qual, o fato é que já desejamos ter algum amiguinho animal em algum momento.

Na editoria Comportamento deste mês fomos atrás de donos de animaizinhos para que eles possam nos contar como é a rotina dos cuidados para com os pets, o que mais gostam de fazer com eles nos momentos livres, como suas vidas foram entrelaçadas, entre outros assuntos.

Juliana Campos Moreira Pacheco, jornalista e diretora da Revista Fato! foi a nossa primeira entrevistada escolhida para dividir conosco como é seu relacionamento com o Lhasa Apso caramelo, Lennon.

“Nos momentos que vamos lhe chamar atenção, o chamamos de Jhon Lennon” conta Juliana sorridente. “Ele tem quatro meses”.

Juliana explica que tudo começou através da

Ziggy e seus donos Felipe Élcio e Flávia de Paula.

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Lennon é o cãozinho de Juliana Campos. Ele adora brincar com a bolinha e com os ossinhos de plástico para morder.

sua manicure: “Num belo entardecer, cheguei a minha manicure para fazer as unhas e me deparei com o lindo e serelepe cachorro dela, o Nick. Ao perguntá-la como havia ‘adquirido’ aquela fofura, ela contou que sua patroa tinha uma cadela que havia criado e a deu de presente. Interessada no assunto, perguntei a Ana se ela teria mais algum para vender e foi aí que minha história com meu princeso começou”.

Ela conta também que teve um outro cachorro há algum tempo atrás, mas não pôde leva-lo quando se mudou, pois “Titinha, ou melhor, João Batista para os não tão íntimos assim” era um labrador muito grande e bagunceiro para a nova casa de Juliana.

“O Lennon é um cachorro mais delicado, realmente para ser criado dentro de casa. Portanto, não houve problema com a sua chegada. Ele late pouco e é tranquilo” diz.

Segundo ela, ele está na fase de aprender a an-

dar na coleirinha, mas por enquanto apenas se arrasta quando vão passear. Ainda segundo Juliana, ele adora brincar com a bolinha e com os ossinhos de plástico para morder. “Agora, a próxima atividade a ser praticada são as caminhadas. Mas pra isso é preciso ele perder o medo”.

Flávia de Paula, outra de nossas entrevistadas, também é dona de um Lhasa Apso – só que neste caso é o Ziggy e ele tem 10 meses. “Eu ganhei o Ziggy logo quando me casei” conta Flávia. “Cheguei de viagem da lua de mel e lá estava ele, fofinho, já me esperando”.

Ela relata que sempre adorou animais e possui outros dois cachorros: o Queick de 14 anos e o Kadú de cinco. “Eles ficam na casa dos meus pais.

Daí, como iria me mudar assim que casasse, falei com meu marido ‘Nossa, uma casa sem cachorrinho é tão sem graça, não é?’ e ele fez essa surpresa”.

Arquivo Pessoal

Quando perguntamos o que o Ziggy mudou em sua vida, ela responde: “Bagunça! Loucura total na verdade. Ele é muito agitado, espalha os brinquedinhos para todos os lados, rasga minhas revistas e já perdemos três chinelos” ri Flavia. “Mas é muito bom, somos loucos com ele e é uma ótima companhia em casa”.

Mesmo Lennon e Ziggy sendo da mesma raça, cada cachorrinho é único, não apenas pelas suas características, mas também para seus donos. Juliana, a dona do Lennon, conta que em sua casa o cãozinho chegou para trazer alegria e paz.

“Eu acho que o que mais mudou na minha vida é que minhas brigas com meu esposo diminuíram bastante. Brigas bobas, mas que fazem diferença em um relacionamento quando contínuas. Não tenho filhos, mas posso dizer que os cuidados são muito semelhantes. Outra coisa interessante é que deixamos de lado as telenovelas e até jogos de futebol. A noite é realmente dele. Brincamos de jogar a bolinha, de pique e claro, uns amassos e uns cheiros” conta Juliana, toda sorrisos.

Kariny Souza, nossa terceira convidada, tem uma calopsita: o Jhames de um ano de idade. A calopsita é uma ave natural da Austrália e possui muitas atribuições estéticas que o tornam um belo pássaro

Kariny Souza adora conversar com Jhames.

e como ele é bastante dócil, muitas pessoas o procuram para ter como animal de estimação. Calopsitas se apegam muito facilmente a seus donos e são extremamente interativas, divertidas e, em condições normais, sempre alegres e simpáticas.

“Quando estamos em casa ela fica solta e aí eu fico conversando com ela. A calopsita é um animal muito inteligente e pode aprender a falar” conta Kariny. “Apesar do nome dela ser Jhames, é fêmea e a fêmea não aprende como os machos. Mas mesmo assim fico conversando com ela para ver se aprende alguma coisa”. Estudos comprovam que algumas fêmeas de calopsita realmente conseguem aprender a falar algo com o tempo, então a tentativa de Kariny é realmente válida.

Apesar de ter um interesse maior por calopsitas, Kariny conta que sempre gostou muito de animais. “Eu acho bem interessante às pessoas começarem a ter um animal de estimação, cuidar deles e não abandonar nas ruas. Eles têm sentimentos. Podem melhorar bastante a vida do dono, pois é sempre bom ter uma companhia. Quando estamos tristes, eles sentem isso e acabam nos fazendo sorrir”. Ela ainda diz que o que mais melhorou foi sua autoestima após a entrada de Jhames para sua vida.

Entre cães e pássaros, há aqueles que preferem os gatos. Segundo seus donos, eles são animais de estimação que transbordam estilo, independência e se adaptam de uma forma única e confortável ao ambiente em que vivem e por essas e outras são seus preferidos entre os pets.

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COMPORTAMENTO

É o caso da Caroline de Paula Balbino, dona da Bijou, sua gatinha de 10 meses. “Ela faz aniversário junto comigo, dia 3 de agosto!” diz Caroline, logo no inicio, animada. “Ela me achou! Eu sou consultora ambiental e no pátio da empresa D’Doro encontrei a Bijou, tricolor com seus outros irmãozinhos espalhados num cantinho. O dono, Sr. Dahier, é descendente de Egípcios, fã de gatos e estava cuidando da ninhada” ela lembra. “Quando vi aquele bichinho lindo olhando pra mim simplesmente me apaixonei”. Entretanto, o seu marido Gabriel Queirós lhe deu uma escolha: “ele dizia que se eu arrumasse algum gato pra colocar dentro de casa, ele saía”. Mas Caroline tinha um plano...

“Combinei com o técnico de segurança do trabalho de lá para que quando os filhotes desmamassem, ele me avisasse. Assim foi feito; dois dias depois eles desmamaram e ele a trouxe para mim. Levei rapidamente no pet shop pra dar banho, vacinas e os remédios necessários e ela voltou toda cheirosinha.

Quando meu marido a viu, não resistiu e deixou que eu ficasse com ela. Hoje em dia, eles mantêm uma relação meio obscura, mas se aturam. Ela é uma graça, super inteligente e mimada”.

Caroline conta que sempre quis ter um gato, mas sua mãe nunca deixou. Agora, casada e tendo sua

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Bijou tem 10 meses e conquistou o coração da advogada Caroline de Paula Balbino.

própria casa, ela não pôde deixar escapar a oportunidade de realizar seu desejo. “Meus dias se tornaram mais animados. Todos os dias de manhã ela chora querendo me ver e deita no tapete querendo que eu faça carinho nela. Vem ronronando pro meu lado e eu me derreto. É uma linda mesmo!”

E nos momentos livres? “A gente brinca com uma pena, uns brinquedinhos e de caçar uma a outra.

A Bijou adora brincar de se esconder e de ser caçada por mim. Ela também adora bolinhas de chocalho e a

melhor delas, a brincadeira de se enroscar comigo na coberta de onça que eu dei pra ela”.

Animais de estimação podem mudar a vida de uma pessoa e pra melhor. Eles são capazes de nos dar um tipo diferente de carinho e atenção que não é cedido por seres humanos. E além de trazerem laços positivos, podem ser essenciais para uma vida melhor, é o que declara o psicólogo Dilermando Gonçalves da Neiva: “Não há dúvidas de que os animais são grandes companheiros. Para adultos e idosos que vivem sozinhos, os animais são como membros da família, compensando as necessidades de afeto e atenção que só eles sabem dar. No caso das crianças, o animal de estimação é um companheiro leal a todo o momento.

Criança que tem um animal de estimação é menos ansiosa, mais afetiva, mais generosa e solidária, compreende melhor os acontecimentos, é mais observadora e crítica, sensibiliza-se mais com as situações, as pessoas e outros animais. Apresenta mais autoestima, responsabilidade, autonomia, faz amigos com mais facilidade, irá desenvolver a personalidade de forma mais equilibrada e saudável, tendo mais facilidade em lidar com a frustração e é menos egocêntrica”.

E você, que animal de estimação tem ou gostaria de ter?

ESPAÇO JURÍDICO

César Campos Lara OAB/MG 108.555, membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial.

Endereço eletrônico: camppss@bol.com.br

A importância dos Senadores e Deputados Federais

C

inco de outubro é uma data especial, eis que haveremos de comparecer diante das urnas para escolha do futuro Presidente da República e o respectivo Vice-Presidente, assim como o Governador do Estado, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual.

Sabemos que o Poder Legislativo Federal é bicameral, sendo que o Congresso Nacional é fracionado entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, todavia, muitos desconhecem as peculiaridades de cada um deles, desconsiderando a importância destes agentes políticos em relação ao futuro do nosso país.

O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário, sendo que cada Estado elegerá três Senadores, com mandato de 8 anos, observando-se que cada Senador será eleito com dois suplentes.

Por outro lado, os Deputados Federais, são eleitos pelo sistema proporcional, sendo que o número é variável para cada Estado, pois o que vai determinar o número de Deputados Federais é o número populacional, de forma que Minas Gerais poderá ter um número e o Estado do Sergipe poderá ter outro, podendo variar de 8 a 70, observando-se que, atualmente, contamos com o número de 513 Deputados Federais.

Os Senadores possuem uma série de atribuições elencadas pela Constituição da República Federativa do Brasil, sendo que, podemos citar a suspensão da execução de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal, avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios, processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade, aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de magistrados, Ministros do Tribunal de Contas da União, presidente e diretores do banco central, Procurador-

-Geral da República, assim como uma série de outras atribuições.

Os Deputados Federais, consequentemente, possuem a atribuição de autorizar a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado, proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, dentre outras atribuições.

Em suma, compete ao Poder Legislativo Federal (Senadores e Deputados Federais) a fiscalização dos atos do Poder Executivo assim como dar origem às leis de âmbito nacional, possuindo, também, atribuições denominadas de atípicas, que são administração e julgamento dos crimes de responsabilidade, que consistem em infrações político-administrativas definidas na legislação federal, cometidas contra a existência da União, o livre exercício dos poderes do Estado, a segurança interna do país, a probidade da administração, a lei orçamentária, o exercício dos direitos políticos individuais e sociais e o cumprimento das leis e das decisões judiciais. É comum a reclamação em face dos atos dos políticos, todavia, antes de cogitar-se em reclamações, é necessário analisar o histórico dos candidatos, assim como suas pretensões e colocar na ponta do lápis aquele que melhor preenche aos anseios da população. A venda do voto ou troca de favores são atitudes inconsequentes que podem causar danos irreparáveis ou de difícil reparação, justamente por colocar no poder pessoas que não possuem qualquer condição moral ou intelectual para o desempenho do cargo que, como vimos, possui uma série de atribuições.

Vivemos em um Estado Democrático de Direito e devemos valorizar esta árdua conquista. O futuro do país está em nossas mãos, já que o poder emana do povo, portanto, pense nisso e seja consciente na hora do voto, considerando que precisamos de leis mais rigorosas em relação à criminalidade, eficaz proteção do meio ambiente, redução da carta tributária, melhor distribuição da renda, observância das classes minoritárias, revisão das questões previdenciárias e assim por diante.

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MARKETING BEM ESTAR S/A

CC E CHULÉ? Nunca mais!

Por Juliana Campos

U

m dos responsáveis pelo odor do nosso corpo é o suor. Cientificamente falando, o nome Hiperhidrose significa suar excessivamente e Bromidrose é o termo usado para se referir aos cheiros desagradáveis do corpo humano. São termos médicos para as denominações populares acima citadas.

Suar excessivamente, sem motivo normal aparente, denomina-se hiperhidrose. Se o suor apresentar um cheiro denomina-se bromidrose.

Para entendermos o assunto suor e seus cheiros, de início é necessário saber que o corpo humano tem dois tipos de glândulas sudoríparas, as Écrinas e as Apócrinas.

Alguns alimentos ou medicamentos contem outros componentes que, em algumas pessoas, são eliminadas pelo suor, por exemplo, alho, cebola, certos antibióticos, vitaminas e algumas toxinas exógenas ou mesmo as produzidas pelo corpo, podem dar um cheiro característico ao suor. Algumas doenças podem ser reconhecidas pelo odor do suor de seus portadores. Os hormônios, principalmente os sexuais, podem dar ao suor um determinado odor, que pode ser do agrado segundo o sexo e o gosto de cada um. São os chamados “cheiro de mulher ou de homem” decantados em prosas, versos e sambas.

Para que o mau cheiro de corpo seja percebido, às vezes, mesmo à distância, dois fatores são essenciais. Primeiro, a falta de higiene corporal e segundo, maus cuidados com a limpeza das roupas em uso.

Para tirarmos as dúvidas de maneira objetiva e com precisão sobre mitos e verdades dos odores, convidamos a médica dermatologista, Drª. Mariana Jacob para uma entrevista esclarecedora. Leia a seguir.

Entrevista R.F.: O que causa o chulé e o CC? 40

Drª. Mariana: O odor em certas regiões do nosso corpo é causado pelas bacterias residentes (da flora da nossa pele), que metabolizam secreções eliminadas pelas glândulas sudoríparas. Onde houver maior índice de secreção e sudorese (suor), maior será o odor.

R.F.: O que é possível fazer para evitar o chulé?

Drª. Mariana: Evitar hábitos que favoreçam a sudorese, como sapatos fechados por período prolongado. Algumas situações emocionais também são causas de aumento de sudorese e secreções. A utilização de talcos antissépticos também é importante para o controle do suor e odor, pois o talco absorve a umidade e as substancias antissépticas controlam a proliferação de bactérias. Para controlar o odor é preciso controlar a transpiração, controlar a proliferação bacteriana e mascarar ou reduzir o odor formado.

R.F.: Bolhas nos pés causam chulé? E, quando temos este tipo de problema, nós mesmos devolvemos estourá-las ou devemos deixá-las ser estouradas espontaneamente?

Drª. Mariana: As bolhas são causadas pelo excesso de atrito ou pela umidade excessiva. A bolha, em si, não causa odor, porem, o mesmo fator que causa a bolha é o que causa o odor, ou seja, excesso de umidade e aumento da temperatura.

R.F.: Há indicações de determinados tipos de sapatos (com certas matérias primas) que possa minimizar este problema?

Drª. Mariana: Os sapatos feitos de materiais como plástico e borracha são mais favoráveis a desenvolver odores ruins, pois não permitem a ventilação local. O abafamento da região também é causa de micoses.

R.F.: O que causa as frieiras e micoses?

Drª. Mariana: Na nossa pele também residem fungos. Ao mantermos a pele quente e úmida por muito

tempo, estamos fornecendo um ambiente propicio para os fungos se multiplicarem. Mas também existem os fungos que são contraídos através de contaminação por contato.

R.F.: As meias também influenciam para que tenhamos ou não chulé? Quais são as mais indicadas?

Drª. Mariana: É importante preferir meias de algodão, ao invés de materiais sintéticos como nylon. É importante ressaltar que as micoses de unha também podem ser causa de odor.

R.F.: O que podemos passar nas axilas para mantê-las sempre saudáveis, sem odor?

Drª. Mariana: Os antitranspirantes tem a função de bloquear a saída de secreções de dentro da glândula. O sal de alumínio e derivados é a principal composição dos desodorantes antitranspirantes, que contém também perfumes, que mascaram o odor. O desodorante eficaz também tem que conter substâncias antibacterianas, como o triclosan, por exemplo.

R.F.: Há como evitar o odor nas axilas?

Drª. Mariana: A higienização diária das axilas e uso de desodorantes frequentes podem ajudar no quadro. Quando a transpiração é excessiva, deve-se optar por tratamentos mais agressivos, como aplicação de toxina botulínica para inibir os músculos que secretam o suor ou a cirurgia de simpatectomia.

R.F.: É verdade ou mito que se uma pessoa que tem “CC” emprestar a roupa para uma pessoa que não sofre deste mal, a mesma pode acabar “pegando”?

Drª. Mariana: No momento que se utiliza a roupa, sim. Porem, se a pessoa não tem tendência a transpirar muito e a desenvolver odores, a boa higiene e uso de desodorantes controla o caso.

Divulgação Informações: www.abcdasaúde.com.br

ESPORTE FUTEBOL E CIA

Marina Fusaro Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Estácio de Sá (UNESA RJ) e Especialista em Jornalismo Esportivo por Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA RJ) Contato: marinafusaro@yahoo.com.br

Brasileirão 2014

está de volta e times lutam para melhorar suas campanhas TANTO NA SÉRIE A QUANTO NA B DO BRASILEIRO, CARIOCAS BUSCAM GANHAR POSIÇÕES NA LUTA PARA FUGIR DO REBAIXAMENTO, NA BUSCA PELO TÍTULO OU PARA VOLTAR À ELITE DO FUTEBOL

A

pós a parada de mais de um mês para a Copa do Mundo, o Brasileirão 2014 está de volta e alguns times terão muito trabalho para reverter a situação do primeiro semestre. Casos de Flamengo e Botafogo, que penaram nos primeiros jogos da competição e foram para o “intervalo” com a “faca no pescoço”.

O Flamengo estava na penúltima colocação, com sete pontos. Já o alvinegro terminou o semestre em 13º, seis posições acima do rival, mas com apenas dois pontos a mais.

Durante este intervalo, os jogadores tiveram tempo para descansar, os clubes puderam se reforçar e principalmente os técnicos e preparadores tiveram tempo para observar e mudar as equipes. Agora, a luta será grande até o fim do ano para tentarem “algo a mais” no campeonato.

Já os times lá da parte de cima da tabela, como Cruzeiro, Fluminense, Corinthians e São Paulo, terão que continuar jogando bem para não perderem posições para os times que se reforçaram durante a pausa para a Copa.

Nos dois últimos Mundiais, o time que liderava o Brasileiro não conseguiu chegar em primeiro ao final da competição. Em 2006, o Cruzeiro era o líder antes do intervalo, mas o campeão foi o São Paulo. Já em 2010, o Fluminense conquistou o Brasileirão, que antes era liderado por Corinthians.

Também na Série B, tem time que pretende se beneficiar com a parada. O Vasco da Gama terminou o primeiro semestre na 10ª colocação, mas Kleber Gladiador chegou como um dos reforços do cruzmaltino para tentar voltar à elite do futebol brasileiro.

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Atleta ubaense

Assessoria de Comunicação PMU

Nélio Durso foi

destaque em corrida de rua

O

corredor ubaense Nélio Durso vem conquistando diversos títulos importantes para o município. Pelo terceiro ano consecutivo Nélio participou da 4ª Corrida de Juiz de Fora no dia 08 de junho e subiu ao pódio novamente garantindo o primeiro lugar onde cerca de três mil corredores entraram na disputa num percurso de 10 km com largada e chegada no Clube Dom Bosco.

“Estou muito satisfeito com os resultados alcançados, resultado de muito esforço e dedicação durante o treinamento e o apoio que recebo tem contribuído para a conquista destes títulos”, declarou Nélio.

Em balanço das competições do primeiro semestre, o corredor conquistou a primeira colocação em mais cinco importantes provas: Corrida Circuito do Sol(RJ), 1ª Corrida de Verão de Guarani, Corrida de Cataguases, Corrida de Viçosa e Corrida de Niterói(RJ).

Para o semestre que se inicia muito treino e preparação para a Corrida da Caixa em julho e meia maratona na Argentina que será realizada em outubro. Nélio Durso é coordenador do nú-

cleo do Programa Segundo Tempo e conta com o apoio da Prefeitura de Ubá, através da Secretaria Municipal de Educação/Divisão de Esportes.

Equipe de basquetebol de Ubá é campeã invicta do Minas Olímpica Nos últimos dias 19, 20 e 21 de junho, Juiz de Fora foi sede da Etapa Regional do Minas Olímpica/Jogos de Minas (antigo JIMI), que

Cláudio Junio Bernardes, Felipe Gomes Zorzanelli, Fernando Rocha Sousa, Igor Lúcio de Araújo, Rafael Mijolary Souza, Rosemberg L. Santana Júnior, Silvano Martins Caetano, Thiago Sérgio Coelho Lima e Vanildo Da Silva Santos.

contou com a participação da equipe de Ubá na modalidade de Basquetebol.

A Equipe foi montada por Vanildo Santos e Alexandre Mendes em 1994 e desde esta data disputa campeonatos, levando o nome da cidade sempre aos lugares mais altos dos pódios. Desta vez não foi diferente, a Equipe de Basquetebol de Ubá foi campeã invicta, com uma campanha impecável de três vitórias, zero empate e zero derrota.

Nesta campanha, a seleção representante de Ubá passou pelas equipes de Viçosa, Governador Valadares e Juiz de Fora com jogos extremamente técnicos e quadras cheias de torcedores fãs do esporte.

Divulgação

Danças Urbanas trouxeram grande

público no Aquarela na Praça

O espetáculo ocorrido na Praça São Januário no dia 15 de junho através do projeto Aquarela na Praça teve em sua abertura uma apresentação de dança dos alunos das oficinas do Grupo Impacto de Ubá, que funcionam na Secretaria Municipal de Cultura, na Escola Estadual Cesário Alvim e na Escola Estadual Eunice Weaver, localizada na Colônia Padre Damião.

A coordenadora do projeto sediado em Viçosa, Patrícia Lima, agradeceu ao Prefeito Vadinho Baião pelo apoio da Prefeitura de Ubá ao ensino das Danças Urbanas através das oficinas que foram criadas na cidade e parabenizou os alunos ubaenses pela classificação obtida para o concurso internacional que acontecerá em julho, na cidade de Curitiba.

O prefeito Vadinho declarou que ver a Praça São Januário ser ocupada com eventos de cultura e arte é motivo de orgulho: “A mesma praça que estava sendo prejudicada por ações de violência, é motivo de orgulho. Ver os jovens de nossa cidade participando do Festival Internacional de Dança, que acontece no próximo mês, em Curitiba, também é motivo de orgulho. A Prefeitura vai garantir o ônibus para que eles possam viajar, mas infelizmente não tem forma legal de pagar alimentação e estadias. Os jovens do Grupo Impacto venderão ingressos para os camarotes da Festa do Horto, que acontecerá no início de julho, para que consigam renda para a viagem. Agradecemos a todos vocês que assistem as apresentações aqui na praça e que também apóiam e incentivam a arte e a cultura da cidade” declara.

Após a apresentação dos alunos de Ubá, o grupo Impacto de Viçosa entrou em cena com a coreografia denominada Universo Lúdico, de autoria do artista plástico Arthur Bispo do Rosário, que contém a seguinte metáfora: “todas as sociedades defendem que o pensamento deve ser livre, mas em qualquer tempo alguém que pense diferente do que é convencionado como normal é discriminado ou considerado louco. Esta foi a realidade enfrentada pelo artista Arthur Bispo do Rosário e que o grupo Impacto de Dança de Viçosa resolveu contar através do espetáculo de danças urbanas “Universo Lúdico. Homenageando o artista brasileiro considerado louco por alguns e gênio por outros. A sua figura insere-se no debate sobre o pensamento eugênico, o preconceito e os limites entre a insanidade e a arte, no Brasil. A sua história liga-se também à da Colônia Juliano Moreira, instituição criada no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XX, destinada a abrigar indivíduos classificados como anormais ou indesejáveis (doentes psiquiátricos, alcoólatras e desviantes das mais diversas espécies)”.

Alunos das oficinas do Grupo Impacto de Ubá, que funcionam na Secretaria da Cultura, na Escola Estadual Cesário Alvim e na Escola Estadual Eunice Weaver, localizada na Colônia Padre Damião, também fizeram uma bonita apresentação.

FATO ESPECIAL

Ubaenses que prestigiaram

copas do mundo

A

Copa do Mundo de Futebol teve sua história iniciada em 1928, quando o presidente da FIFA na época Jules Rimet conseguiu a aprovação para realizar o torneio internacional. A primeira edição do evento aconteceu dois anos depois, em 1930, tendo como país sede o Uruguai – que foi também a seleção vencedora naquele ano.

A partir de 1934, diversas mudanças começaram a ser empregadas na organização da Copa do Mundo, como por exemplo, o número de seleções participantes e a forma de eliminação das equipes.

A primeira vez que o Brasil assediou o evento foi em 1950, com 16 países competidores. O vencedor da Copa de 50 foi o Uruguai, tendo sido essa a sua última conquista da taça até então.

O Brasil é o país com o maior número de vitórias do torneio, tendo sido vencedor em cinco edições: 1958 na Suécia (contra a própria Suécia); 1962 no Chile (contra a Tchecoslováquia); 1970 no México (contra a Itália); 1994 nos Estados Unidos (novamente contra a Itália); e 2002 no Japão (contra a Alemanha).

O país anfitrião do Mundial é designado pela FIFA. A última edição da Copa foi realizada na África do Sul, em 2010. O Brasil foi eleito para sediar esta edição em 2014 e a expectativa está no coração de milhares de brasileiros, principalmente depois de uma oitavas de final de mexer com a estrutura e coração de toda nação.

Estamos todos na torcida para fazer bonito e mesmo com as dificuldades, levar a taça do hexa campeonato. Para ilustrar este momento, confiram cliques de ubaenses que já puderem viver de perto esta adrenalina que é participar do mundial de futebol mais esperado por todos.

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Arquivo Pessoal

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MUNDO VIRTUAL

Mundo Virtual

Por Juliana Campos

e suas criações tecnológicas Informações: www.adnews.com

A

tecnologia é de uma forma geral o encontro entre ciência e engenharia.

Sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização da água do mar. Frequentemente, a tecnologia entra em conflito com algumas preocupações naturais de nossa sociedade, como o desemprego, a poluição e outras muitas questões ecológicas, assim como filosóficas e sociológicas, já que tecnologia pode ser vista como uma atividade que forma ou modifica a cultura.

Existe um equilíbrio grande entre as vantagens e as desvantagens que o avanço da tecnologia traz para a sociedade. A principal vantagem é refletida na produção industrial: a tecnologia torna a produção mais rápida e maior e, sendo assim, o resultado final é um produto mais barato e com maior qualidade.

As desvantagens que a tecnologia traz são de tal forma preocupantes que quase superam as vantagens, uma delas é a poluição que, se não for controlada a tempo, evolui para um quadro irreversível. Outra desvantagem é quanto ao desemprego gerado pelo uso intensivo das máquinas na indústria, na agricultura e no comércio. A este tipo de desemprego, no qual o trabalho do homem é substituído pelo trabalho das máquinas, denominado desemprego estrutural.

Veja o giro tecnológico que preparamos pra vocês sobre nosso mundo virtual.

Coca cria refrigerador que não precisa de energia elétrica

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A mais nova invenção da Coca-Cola promete facilitar a vida de seus consumidores de forma econômica e inteligente. O Bio Cooler é um tipo de refrigerador que não necessita de eletricidade ou bateria para funcionar.

A novidade foi desenvolvida pela Leo Burnett da Colômbia e o Centro de Física Internacional de Bogotá. Na verdade, os métodos de resfriamentos utilizados pelo produto não são tão “novos” assim, pois foram baseados em tecnologias ancestrais.

Primeiramente, as plantas no topo do dispositivo são regadas e o evaporar a água, a câmara é resfriada. Em um segundo momento, o próprio calor do sol é capturado por um espelho e é utilizado para transformar o gás em líquido, abaixando a temperatura ainda mais.

Quanto mais quente o local, maior será a capacidade do refrigerador. Não é a toa, que a marca escolheu Aipir, na Colômbia, para demonstrar seu produto. O lugar é conhecido pelas temperaturas altíssimas e falta de infraestrutura básica, onde os

moradores sem eletricidade viajam mais de 12 horas para buscar gelo.

Garoto de 15 anos cria tênis carregador de bateria

Angelo Casimiro tem apenas 15 anos, mas sua invenção já chamou a atenção da mídia. O estudante, morador das Filipinas, criou um tênis que também funciona como carregador de bateria para pequenos dispositivos.

A criação serviu para a entrada de Casimiro

Divulgação

na Feira de Ciências do Google este ano.

A eletricidade é gerada através de dois discos piezoelétricos colocados nas palmilhas dos calçados. À medida que os usuários andam ou correm, suas pisadas geram uma pequena quantidade de energia que é armazena em uma bateria com saída USB. Porém, uma longa caminhada seria necessária para se completar uma bateria. De acordo com os testes iniciais, o dispositivo foi capaz de carregar um smartphone por dez minutos, depois de ser usado em um jogo de basquete por duas horas.

Consumo de smartphones é liderado por classe A no Brasil

Dados do ComTech, estudo realizado pela Kantar Worldpanel, que tem como objetivo analisar

as principais tendências no setor da tecnologia, mostra que o aumento nas vendas de smartphones no Brasil cresceu de 101% no ano passado, comparado a 2012.

Todas as classes sociais contribuíram para o crescimento do uso do aparelho, mas a classe A se destacou com 26% da penetração no país, contra 16% de 2012. A classe C também entrou na onda tecnológica e terminou o ano de 2013 com 17% de penetração, mais que o dobro dos 8% de 2012. Já a classe D/E passou de 5% de penetração no uso dos

celulares para 12%, no último ano.

Além da diversidade de modelos e preços, o que vem motivando os consumidores a investirem no aparelho são as telas cada vez maiores. Com a possibilidade de assistir vídeos e navegar pela internet, 58% dos consumidores já procuram por celulares com tela com 5 ou mais polegadas, enquanto outros 32% escolheriam uma tela de 4.5 ou 4.9 polegadas e 31% dos usuários aceitariam aparelhos com telas de 4.0 e 4.4 polegadas.

EDUCAÇÃO Patrimônio Cultural

Anderson Moreira Professor de história das redes municipal e estadual de ensino. Especialista em História do Século XVIII. Contato: andersonmv1@yahoo.com.br

Um amigo de 157 anos

A

emancipação política e administrativa aconteceu em 1857, quando o Brasil era governado por D. Pedro II. Na época os brasileiros viviam sob o regime político do parlamentarismo, uma experiência administrativa que fortaleceu os cafeicultores do império, principais líderes políticos do período.

Antes da emancipação Ubá era uma vila e pertencia a São João Batista do Presídio, atual Visconde do Rio Branco.

A distribuição de sesmarias em áreas despovoadas trouxe, em meados de 1830, muitas famílias de migrantes brancos, principalmente da região de Piranga.

O interesse do império era povoar para produzir, incentivando a agricultura, atividade básica da economia. Em toda a região, além do café, um dos produtos mais plantados era a poaia, planta usada como remédio e vendida até na Europa.

O povoamento nativo foi muito combatido por forças do governo e cada vez mais as tribos indígenas eram substituídas por construções que formariam o novo município. Não havia consciência da importância dos índios na formação do povo brasileiro.

Naquele período foi importante a ação de homens como Antônio Januário Carneiro, Manoel Casal e muitos outros desbravadores que contribuíram para a construção da nossa cidade.

A primeira rua de Ubá era chamada Rua de Trás (Rua Santa Cruz) e dava lugar às casas dos primeiros moradores que vieram para trabalhar na construção da Igreja de São Januário.

A construção da estrada de ferro acabou dando origem ao primeiro bairro de Ubá. O espanhol Manoel Casal tinha algumas casas de aluguel e os trabalhadores da linha férrea que moravam ali chamavam o local de Vila do Casal.

Nestes 157 anos muitos ubaenses trabalharam muito para engrandecer a economia, a cultura, a educação e política em Ubá.

Atualmente há muitos desafios por vencer, mas a Cidade-Carinho ainda tem fôlego para superar as dificuldades... Que venham as eleições de 2014 e que Ubá consiga eleger um deputado ou uma deputada estadual ubaense!

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Por Elga Mol / Valéria Arantes

Centro de Atendimento Educacional Especializado

(CAEE) Professora

Maria Aparecida Condé

O

Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) Professora Maria Aparecida Condé é composto por Salas de Recursos Multifuncionais e tem como lema “Vivenciando a Inclusão, Diversidade em Ação” e foi estruturado considerando o artigo 208 da Constituição da República Federativa do Brasil, o Decreto nº 7.611, que regula as diretrizes da educação especial no país, a Lei Orgânica Municipal, que garante recursos humanos capacitados, material e equipamentos

públicos adequados e a Resolução nº.4 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação que dispõe sobre o Centro de Atendimento Educacional Especializado.

Criado pela Secretaria Municipal de Educação em 2010 têm sido referência de suplementação escolar para as necessidades educacionais dos estudantes de diversas escolas do município.

O centro prevê atendimento diferenciado, atendendo alunos que apresentam problemas de aprendizagem e deficiência no empenho escolar, sejam eles de origem social ou metodológica.

Arquivo Pessoal SME

O acompanhamento é feito por profissionais das áreas de psicologia, psicomotricidade, psicopedagogia, linguagem computadorizada e assistência social, entre outras.

Neste ano, o CAEE ganhou ampliação, com 13 setores de atendimento e 30 profissionais capacitados que atendem cerca de 350 crianças das escolas municipais, estaduais e particulares, além de dar assistência à Sala de Recursos no Patronato São José.

Segundo a coordenadora Valéria Monteiro, atualmente são 240 crianças atendidas, vindas de 18 escolas das redes municipal, estadual e particular. O acompanhamento é feito por profissionais das áreas de psicologia, psicomotricidade, psicopedagogia, linguagem computadorizada e assistência social.

Para a Secretária de Educação Maria do Carmo Mello Coelho, o CAEE é um referencial de qualidade de ensino. “Hoje temos um resultado muito bom, é um orgulho, vamos dar continuidade neste trabalho e capacitar mais pessoas, acreditamos que a educação é o caminho, agradeço à Valéria e toda sua equipe”.

Cleuza Maria Amâncio, mãe de aluno no Curumim I, aprovou o acompanhamento feito no CAEE: “Eu estou gostando muito, melhorou o comportamento do meu filho também em casa e o rendimento escolar”.

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CARTÃO DE EMBARQUE

Por Marcelo de Carvalho

Big Ben, o relógio mais famoso do mundo.

A surpreendente e apaixonante

Londres...

C

om muita satisfação, recebi o convite da REVISTA FATO para colaborar na coluna “Cartão de Embarque”.

Coloquei-me, então, a pensar de que forma poderia contribuir com os leitores, sendo-lhes útil nas informações e encorajá-los aos momentos inesquecíveis de uma viajem bem programada.

Desta vez, o destino foi a surpreendente e apaixonante LONDRES. Os conselhos para aqueles que se animarem, é escolher o destino e planejar bem sua estada no local escolhido. Um agente de viagem contribuirá muito de forma a garantir sua tranqüilidade, disponibilizando guias locais, indicações das atrações e traslados para os programas inclusos no pacote.

Nós optamos por fazê-la sem o auxílio do agente de viagem. Com isso, nos preocupamos em escolher uma companhia aérea que nos desse a tranqüilidade de embarcar e voar, sem escalas, com todo o pessoal de bordo falando português. Chegando ao aeroporto de Heathrow, o maior e mais movimentado da Europa, optamos por adquirir o Oyster Card, um cartão de metrô que pode ser recarregado em guichês nas várias estações da cidade. Há uma grande facilidade de locomoção usando o transporte público. Os funcionários dos guichês são pacientes e explicam tudo. Não utilizamos taxi em nossa estada de 10 dias!

A escolha do hotel também foi criteriosa; para não termos surpresas, optamos por um hotel de rede conceituada, ao lado de uma estação de metrô e próximo dos principais pontos turísticos. Isso nos permitiu conhecer várias atrações caminhando e participando da vida da metrópole mais cosmopolita do mundo, onde mais de 100 nacionalidades convivem

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CARTÃO EMBARQUE

Arquivo Pessoal / Divulgação

London Eye.

diariamente.

Do Hotel, caminhávamos 8 minutos e estávamos na London Eye, a famosa roda gigante panorâmica que nos permite uma maravilhosa vista da cidade, incluindo as curvas do rio Tâmisa, Big Ben, Tower Bridge e outros. Bem ao lado está o Aquarium e, atravessando o Tâmisa, nos deparamos de frente com o Big Ben. Seguindo pode-se visitar a Abadia de Westerminster, onde aconteceu o casamento de Kate Midleton com o príncipe Willian. Ainda caminhando, passamos por atrações contíguas, como a casa do Primeiro Ministro, os jardins do St Jame’s Park até chegar a Trafalgar Square, marcada pelas colunas do Lorde Nelson e National Gallery, com um acervo de mais de 2,3 mil pinturas e considerada uma das mais importantes galerias de arte do mundo..

Muito próximo dali, fica a Leicester Square, que fazemos um passeio por várias atrações até chegar a um espaço público muito freqüentado: Convent Garden. A área é cercada de boas lojas e museus.

Há sempre algo para fazer, ver, consumir e aplaudir em Covent Garden. Diversão garantida no centro

de Londres e um ótimo local para o tradicional chá inglês, ou frequentar alguns dos 6000 “Pubs” que nos encanta ao primeiro contato, pelas formas mais diversificadas, temáticas e gastronômicas que se apresentam.

Conhecemos também e recomendamos a Harrods, maior, mais luxuosa e exclusiva loja de departamentos do mundo. E se o assunto for jóias, vale conhecer a Torre de Londres, um “Forte” que serviu de observatório contra invasores e hoje abriga e protege as mais importantes jóias da monarquia britânica.

Citamos também uma visita ao museu Madame Tussauds, onde personalidades são retratadas em esculturas de cera que parecem ter vida. Nossos compatriotas Pelé e Ayrton Senna estão eternizados lá!

Fizemos uma visita aos arredores do Palácio de Buckingham, residência oficial da Rainha Elizabeth. Marcamos horário para um bom lugar e curtir o cerimonial da troca de guarda dos soldados.

Piccadilly Circus é um dos principais cruza-

Marcelo ao lado do filho Marcelinho e sua esposa Denise Bressan..

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Trafagal Square.

mentos em Londres. Sendo um local perfeito para ponto de encontro é também uma atração turística famosa de Londres, com a estátua de Eros e os outdoors de neon nas fachadas dos prédios que ficam na praça de Piccadilly.

O Hyde Park, junto com o Jardim do Palácio de Kensington formam uma grande área verde no centro de Londres. Lá passamos uma tarde maravilhosa e nostálgica. Alugamos bicicletas e pedalamos por todo o parque, desfrutamos da beleza magnífica e rememoramos momentos inesquecíveis da infância.

Sendo uma viagem de 10 dias, reservamos um deles para visitar Paris. De metrô, fomos a Estação para tomarmos o Eurostar, trem que se locomove a 300km/h e que com 2horas, após transitar 50km abaixo do Canal da Mancha, nos deixa na capital francesa.

Outra dica interessante: solicite nota de todas as compras que fizer. Você preenche um formulário e como não irá usufruir dos benefícios dos impostos inseridos, por ser um estrangeiro, você é restituído deles. Basta dirigir-se a um guichê no aeroporto e protocolar; será reembolsado no seu cartão de crédito! Acredite!

LITERALIZE-SE

Carla Fagundes Formada em Letras ( Português/ Inglês) pela Unipac. Pós Graduada em Linguística(UFV) , Língua Portuguesa ( PUC/ MG) , Produção de Textos( UFMG) e Literatura ( UFJF). Professora e membro da

Olhos de ressaca

Academia Ubaense de Letras.

Dom Casmurro foi escrito pelo renomado escritor brasileiro Machado de Assis, sendo publicado em 1899 pela primeira vez. A sagacidade do autor mostra a sociedade brasileira da época e o amor, e consequentemente o ciúme acompanha esse romance. Dom Casmurro traz a personagem mais famosa da literatura brasileira e que cerca sua história: Capitu.

B

entinho na infância, Bento Santiago na juventude e Dom Casmurro na velhice é o narrador-personagem . O livro começa com Bentinho explicando a origem de seu apelido - dado por um poeta que não teve a atenção de Bento no trem - e a origem do livro.

Bentinho começa narrando sua vida, desde criança, em que seu destino era, irreversivelmente, ir para o seminário e se tornar um padre. Destino traçado por sua mãe - Dona Glória - depois de fazer uma promessa para que seu filho nascesse com vida, e não morto como o anterior. Porém, existe algo e alguém que faz com que Bentinho se pergunte porque precisa seguir esse destino e seu nome é Capitolina.

Capitu é vizinha de Bentinho. Constroem uma amizade forte, repleta de companheirismo, e desde as primeiras páginas em que Capitu aparece é notável que ali também irá aparecer um amor. E é isso que acontece. Bentinho se sente apaixonado depois que o especialíssimo José Dias chama sua atenção pela dedicação do primeiro a ela. O sentimento é recíproco.

Porém, existe um destino e uma promessa que ele é obrigado a concluir. Bentinho vai para o seminário e lá conhece Escobar, que logo vira um amigo para vida toda. É nesse ponto que aparecem todas as dúvidas dos leitores, críticos, e principalmente de Bentinho: Teria Capitu traído Bentinho com Escobar?

Li e reli várias vezes a obra. Por ser um livro de época e com vocabulário diferente, em um primeiro momento surge o estranhamento. O amor de Capitu e Bentinho é extremamente real, e atual, repleto de ingenuidade e promessas. Isso me fez adorar as cenas de amor que aparecem .

Eu, particularmente, adorei os capítulos “fora da história” que aparecem nesse livro - aqueles capítulos em que o Machado de Assis coloca textos, filosofando sobre algumas coisas. Sobre a dúvida de Bentinho em relação á Capitu, a dúvida já atravessou o século XX e permanece.

O bruxo do Cosme Velho, como o autor era chamado, deixou-nos o enigma. Capitu, a de olhos e cigana oblíqua e dissumulada , a de olhos de ressaca, simplesmente não tem voz para explicar a dúvida do marido Bento. Por outro lado, Bento tenta nos convencer através da sua visão , o adultério da esposa.

Como clássico, deve ser lido. Como Machado, deve ser apreciado. Como visão escravocrata da sociedade do século XIX, é um relato de uma época. Cheio de referências bíblicas e com citações do dramaturgo Shakespeare, o livro é puro deleite da melhor literatura. Aprecie sem moderação.

Divulgação

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AUTO FATO

Cláudio Medeiros Lippi Fotógrafo profissional, Bacharel em Direito formado na Faculdade Unipac de Ubá-MG. Atualmente cursando História na Faculdade Unopar em Ubá-MG. Antigomobilista. Contato: studioclaudio1@hotmail.com

As 10 marcas mais valiosas do planeta

M

uito se discute sobre qual é a marca de automóveis que mais têm valor em termos financeiros. Somando-se todos os conceitos de valor financeiro pelo mundo a pesquisa Brandz, da empresa Millward Brown consagrou pelo 2° ano consecutivo a Toyota com o título de marca automotiva mais valiosa do mundo, com o valor estimado em US$29,5 bilhões (R$65,3 bilhões). Veja abaixo a lista dos 10 primeiros colocados: 1°Toyota - US$29,598 bilhões.

2°BMW - US$25,730 bilhões.

3°Mercedes-Benz -US$21,535 bilhões.

4°Honda – US$ 14,085 bilhões.

5°Ford – US$ 14,085 bilhões.

6°Nissan US$ 11,812 bilhões.

7°Volkswagem US$ 8,403 bilhões.

8°Audi US$ 7,058 bilhões.

9°Chevrolet US$ 4,917 bilhões.

10°Hyundai US$ 4,615 bilhões.

Auto Giro

1 - Novo Renault Sandero já roda sem disfarces pelas rodovias em testes. Com data confirmada de lançamento para julho, o Sandero mostra-se com um desenho de carroceria simples, atual e sua motorização deverá continuar inalterada.

Divulgação

carro autônomo. Parte da frota que faz o mapeamento das ruas para o Google Street View já é autônoma.

Mas agora, a empresa do Vale do Silício dá um passo largo e anuncia o primeiro protótipo de carro sem volante do mundo.

3 - A Ford lançou a linha Ranger Sport com cabine simples e visual jovem, motor 2.5 com 173cv.

O preço sugerido de R$67.990 promete também brigar com a Fiat Strada nas suas versões superiores buscando um público que busca mais espaço para carga e uma pick-up maior.

4 - Falando em Ford, o modelo Ka já está em testes em nossas estradas e tem previsão de chegada em nosso mercado até o mês de julho, após a Copa, onde esquentará a briga dos modelos Hatch populares.

Um carrinho sem volante e que se parece de brinquedo é o mais novo lançamento da Google. O carro foi desenvolvido completamente pelo Google e parceiros. O carro não tem volante, pedais e nem câmbio e a viajem pode ser programada antecipadamente pelo smartphone, já que o veículo possui sensores e câmeras espalhados que detectam os lugares a serem desviados. Os primeiros modelos já rodam mapeando para o Google Street View. Ele possui lugares para duas pessoas e é capaz de alcançar 160 km/h.

Peugeot na briga dos utilitários Caso Paul Walker

2 - Existem indícios que a Volkswagem prepara a chegada da Saveiro cabine dupla para fazer frente a campeã de vendas Strada. Fotos da pick-up camuflada foram tiradas recentemente. Enquanto isso, a linha 2015 já conta com as novas motorizações 1.6 16v, que faz parte agora da linha Cross e que dá um ânimo em termos de potência.

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Google e seu carro sem volante

A Universal está pleiteando um seguro de 50 milhões de dólares junto à seguradora que tinha contrato com o ator Paul Walker. Caso se confirme, esta será a maior verba já paga por um seguro de ator a uma companhia cinematográfica.

Mesmo com a perda do ator, a saga “Velozes e Furioso 7” será terminada com recursos de computação e também a pré O Google vem trabalhando com bastante afinco em tecnologia para desenvolver um

O Peugeot 2008 será o grande lançamento no 28º Salão do Automóvel de São Paulo, que acontecerá nos dias 30 de outubro a 9 de novembro, em São Paulo. O modelo vai brigar pelo mercado com Ford Eco Sport, Renault Duster e futuramente com o Hyundai ix25.

SEGURANÇA PÚBLICA

Dr. Rafael Gomes de Oliveira Delegado titular da delegacia especializada em investigação antidrogas contato: rgomesdir@hotmail.com

Audiência Pública,

Drogas e Homicídios

N

o dia 03 de junho de 2014 participamos de Audiência Pública juntamente com Deputados Estaduais da Comissão de Prevenção e Combate ao Uso do Crack e Outras Drogas, convocada após requerimento do vereador Vinícius Samôr. O objetivo de tal audiência foi apresentar aos deputados as consequências das drogas em nossa cidade e discutir propostas para melhor enfrentamento.

Em tal audiência, tivemos a oportunidade de expor para todos os presentes que o problema das drogas não pode ser encarado de forma isolada pelos atores responsáveis pelo combate e prevenção. Não se pode pensar que o combate as drogas seja um trabalho exclusivo da Polícia, uma vez que a própria Lei 11343/2006 passa a tratar o usuário como um problema de saúde pública, havendo necessidade de uma efetiva integração entre os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Publico, Polícia, Profissionais da Educação, Profissionais da Saúde, entre outros.

Dessa forma e a titulo exemplificativo, dentro da sala de aula caberá ao professor informar aos jovens acerca das devastadoras consequências do uso das drogas, realizando, desta forma, a prevenção. Ao mesmo tempo, caberá a policia a identificação e prisão dos responsáveis pelo comercio de drogas, exercendo a repressão qualificada. Portanto, todos deverão exercer suas funções de maneira articulada e com um único objetivo – o combate ao tráfico de drogas e ao uso indevido.

Ao final da audiência apresentamos aos Ilustres Deputados as seguintes reivindicações: ampliação das políticas públicas antidrogas na região, criação de estabelecimentos de internação para adolescentes infratores e implementação da repressão qualificada.

Tendo em vista a intima relação do tráfico de drogas com crimes de homicídio, no final de maio aceitamos o desafio de assumir, também, a Delegacia de Homicídios, formando uma única Delegacia Especializada. Após a assunção e como um teste de nossa capacidade, diversos homicídios ocorreram em Ubá.

Porém, alguns deles já foram apurados e, assumimos

o compromisso com os cidadãos ubaenses de apurar todos os que acontecerem.

A titulo de informação seguem os casos de homicídios já apurados.

Apuramos o crime de homicídio qualificado ocorrido no dia 10 de maio de 2014, na cidade de Ubá, que vitimou PAULO VINICIUS DA SILVA, vulgo “Paulinho”, apreendendo os menores I.S.L.A. e M.V.P. Apuramos, ainda, o crime de homicídio qualificado ocorrido no Clube Praça de Esportes no dia 24 de maio de 2014, na cidade de Ubá, que vitimou MARCELO MARTINS DE SOUZA, vulgo Feijão.

Na ocasião prendemos o maior EDUARDO JUNIO TOMÉ COELHO, vulgo “Duduzinho” e o adolescente infrator L.A. Realizamos, também, a prisão de Daiyak Diviantonio Vieira Borges, responsável por matar Iran Moreira Soares, no dia 04 de junho no Bairro Talma.

Por fim, no dia 25 de junho de 2014, realizamos mais três grandes operações na cidade de Ubá: 1) Prisão de Jose Geraldo Batista, vulgo “Pau Podre”, autor do homicídio que vitimou Wesley Esteves Fernandes; 2) Operação Conjunta da Delegacia Especializada Antidrogas e Homicídios com a Policia Militar, na qual realizamos a apreensão de aproximadamente 1.200 litros de gasolina sem origem e prendemos o suspeito FRANCISCO DE ASSIS BRIGIDO NUNES NETO, vulgo “Tchuco”. Frise-se que o suspeito FRANCISCO foi preso recentemente pela Policia Civil durante a Operação Franciscanos na qual foi recuperada uma carga avaliada em mais de 200 mil reais de propriedade da empresa Bartofil, uma BMW X1 clonada, entre outros; 3) Prisão de Jeremias Nascimento da Silva, traficante responsável pelo comercio de drogas no bairro Cibraci.

Continuamos, portanto, exercendo com afinco nosso mister investigatório, realizando um trabalho de excelência para todos os cidadãos ubanses.

MARKETING S/A

Rafael Martinez Publicitário, Especialista em Marketing e Inteligência de Mercado, Mestre em Administração e Gerente de Marketing da Móveis Apolo e Estofados Ferrari. marketing@moveisapolo.com.br

Desvendando o consumidor

contemporâneo

Não lavem o frango

Preços do setor de móveis recuaram 1% em março

A

tecnologia cada vez mais acessível e fazendo parte do cotidiano das pessoas é uma das principais responsáveis nas formas de relacionamento entre empresas e consumidores. A Trendwatching de Londres, elencou uma lista de 11 tendências de comportamento. Além disso, reafirma que existem muitas oportunidades para empresas criativas, dispostas a atender às necessidades dos consumidores contemporâneos. Confira nessa e na próxima edição a lista.

Bondade As empresas devem surpreender seus clientes com “mimos” inesperados, demonstrando algo a mais que o puro ato de vender. As redes sociais são utilizadas amplamente para divulgação de ações nesse sentido.

Consumidores Urbanos Crescendo em 60 milhões por ano as empresas devem focar suas estratégias às necessidades específicas dos consumidores de cada cidade. São muito mais propensos a novidades.

Concorrência de preços Conectados o tempo todo, os consumidores tem conhecimento de ofertas rapidamente pela web. Com sites e aplicativas destinados exclusivamente a promoções, as empresas devem cada vez mais destinar seus esforços a modelos de negócios que priorizem essas plataformas.

BRIC Os mercados emergentes estão em voga. Brasileiros, russos, indianos e chineses querem receber produtos com a sua cara e não uma coisa pasteurizada e sem reconhecimento cultural.

Status online As marcas devem oferecer meios que ajude os consumidores a mostrar ao seu network o quanto aquela empresa é importante em sua vida. As redes sociais estão aí justamente nesse sentido.

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Divulgação

Autoridades sanitárias fizeram um apelo aos cidadãos e cozinheiros da televisão: parem de lavar o frango antes de cozinhá-lo, porque isso só serve para espalhar uma bactéria perigosa. “O alerta é feito porque existem novos dados que mostram que 44% das pessoas sempre lavam o frango antes de cozinhá-lo, uma prática que pode espalhar a bactéria campylobacter em mãos, superfícies, roupas e equipamentos de cozinha” devido aos respingos da água, afirmou nesta segunda-feira em um comunicado a Agência de Normas Alimentares (Food Stanrdards Agency, FSA) britânica . A doença provocada pela bactéria pode provocar vômitos e diarreia e, em seus casos mais graves, síndrome do intestino irritável, síndrome de Guillain-Barré - uma grave doença do sistema nervoso - e inclusive a morte.

Fuleco Quando foi anunciado pela FIFA, em 2012, o tatu-bola como mascote da Copa, exaltou que o bicho, mais que um símbolo, representava o legado de “proteger a natureza”. Um ano e meio depois, a bilionária entidade máxima do futebol (lucro de US$ 2,4 bilhões nos quatro anos de preparação da Copa 2014) não destinou um centavo para preservá-lo. Coincidência ou não, o Fuleco esteve sumido nos estádios da Copa e não apareceu nem mesmo na cerimônia de abertura do Mundial.

Os preços do setor de móveis caíram cerca de 1% no mês, contra uma variação positiva, de 1,14% em fevereiro. Na comparação com o mesmo período de 2013 os preços apresentaram alta de 7,83%, de acordo com o IBGE. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) mede a evolução dos preços de produtos sem impostos e fretes.

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Dr. José de Alencar Ribeiro Médico Psiquiatra e Psiquiatra da Infância e Adolescência Contato: psiquiatrauba@gmail.com / www.psiquiatrauba.com

Depressão infantil: um grito silencioso

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econhecer e aceitar que seu filho possa ter um sofrimento mental é um grande desafio aos pais, principalmente transtornos que são silenciosos e de difícil diagnóstico na infância, mas que podem trazer graves consequências no processo de desenvolvimento das crianças e adolescentes. É o caso da depressão, uma síndrome caracterizada por alterações de humor, psicomotricidade, comportamento, bem como por uma variedade de distúrbios somáticos e neurovegetativos. O transtorno depressivo maior acomete 2% das crianças pré-adolescentes, sendo igualmente a taxa entre meninos e meninas. Em adolescentes esse número sobe para 6% com uma razão de moças/rapazes de 21.

Ao examinar a criança, nem sempre encontramos sintomas que descrevam seu estado interno, pois geralmente elas não têm capacidade de identificar e descrever seus próprios sentimentos ou sintomas abstratos como tristeza e angústia, devido a seu desenvolvimento psíquico imaturo. Por isso a importância da família, profissionais da atenção básica e pediatras estarem atentos para identificar e encaminhar para uma avaliação especializada. Os sintomas podem ser sutis, como maior sensibilidade, choro fácil e irritabilidade. A mudança de comportamento de forma inexplicável, bem como crianças antes adequadas e adaptadas socialmente passando a apresentar condutas irritáveis, destrutivas e agressivas, com violação de regras anteriormente aceitas devem chamar a atenção para a possibilidade de um transtorno depressivo.

Esse comportamento decorrente de humor irritável mostra-se um dos sintomas mais importantes para o diagnóstico, uma vez que, geralmente a criança é levada ao psiquiatra mais por suas condutas inadap-

Divulgação

tadas do que por seu próprio sofrimento. Já entre os adolescentes, observamos a sensação de infelicidade, mudanças de peso, alterações do padrão de sono, prejuízos na escola e, infelizmente, uma frequência maior de pensamento suicida.

Vale ressaltar que as depressões na infância são mal diagnosticadas ou mesmo passam despercebidas e uma avaliação adequada pode ser determinante para prevenir futuros prejuízos acadêmicos, sociais ou situações de risco. Quando há suspeita de transtorno depressivo em crianças e adolescentes, uma avaliação médica é de extrema importância, pois alguns diagnósticos diferenciais devem ser investigados como infecções, problemas neurológicos, endócrinos, uso de medicações que rebaixam o humor, além da possibilidade do uso de substâncias ilícitas (mais comum entre os adolescentes).

O tratamento deve ser bem planejado e conduzido por psicólogo e psiquiatra. Nos casos mais leves a moderados se dá através de psicoterapia e psicoeducação (informar à família, ao paciente e à escola sobre o transtorno, formas de tratamento e prognóstico). O uso de medicação pode ser necessário e, quando há risco de suicídio, há necessidade de vigilância por parte dos pais. Um dos aspectos mais difíceis da psiquiatria é fazer perguntas desconfortáveis. Perguntar sobre suicídio é uma dessas situações. Contudo, esse questionamento deve fazer parte do repertório de perguntas a serem feitas a todas as crianças e adolescentes com suspeita de depressão. Isso pode salvar uma vida!

Segundo o filósofo Friedrich Nietzsche “A depressão é um grito da alma, alertando que seu progresso natural está atrasado”. Portanto, ouçamos com atenção a voz abafada e silenciosa daqueles pequenos que gritam por nossa ajuda.

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Antônio Geraldo Alves:

Por Juliana Campos

o homem que revolucionou a gestão pública de Divinésia

N

atural de Divinésia, Minas Gerais, mais especificamente zona rural de Santa Filomena, Antônio Geraldo Alves, atual Prefeito de Divinésia tem 51 anos e é filho de Antônio Alves Firmiano e Maria do Carmo Alves, ambos também naturais deste município. De família humilde e que tem como principais valores a união da família, nosso entrevistado desta edição enfatiza a gratidão pelo amor, carinho e dedicação que seus pais tiveram, desde sempre, para que se tornasse este ser humano idôneo e de caráter e que preza sempre pelos valores da família.

“Nós sempre valorizamos muito a união. De estar pai, mãe, filho, neto... todos juntos. Meus pais sempre se esforçaram dentro do que eles podiam, para dar a melhor educação para nós três. Eles me deram a oportunidade de estudar em um bom colégio, de fazer uma universidade e de me tornar hoje uma pessoa de bem e vitoriosa” afirma Antônio com emoção.

O entrevistado da 32ª edição da Revista Fato pertence às famílias: Alves, Silveira, Alfenas e Firmiano e é irmão de Mário Sérgio Alves e Mariléia Alves Valente. Casou-se com Cláudia Beatriz Januzzi Alves, também natural de Divinésia. Ela, filha de Dona Cecília Januzzi Oliveira, uma pessoa muito respeitada por todos e que deixou um legado marcante na área de educação do município.

Antônio é pai de quatro filhos: Caio Monteiro, Larissa, Marcela e Pedro Antônio. Durante nossa entrevista, ao questioná-lo se algum dos seus filhos possui alguma pretensão política, ele é categórico: “Todos eles são muito politizados. Não sei futuramente...

Mas, o mais novo, o Pedro Antônio, de 15 anos, é o que têm maiores inclinações. Ele me acompanha pra todo lado e adora participar de toda atividade política que eu esteja envolvido, dentro das possibilidades” relata.

A capa desta edição da Revista Fato estudou em Divinésia até concluir o ensino fundamental.

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Posteriormente, fez o primeiro e segundo ano na Escola Estadual Senador Levindo Coelho, em Ubá. Já o terceiro ano, ele fez no CAVE, em Juiz de Fora, passou pelos cursinhos e finalmente prestou o vestibular, onde ingressou em uma universidade federal.

Ele relata, que quando criança, sempre gostou de participar de tudo: “Nas escolas que estudei, normalmente era o líder da turma. Participava dos eventos, mas nunca me passou pela cabeça ocupar algum cargo político”.

Sua professora, que marcou história, foi Dona Terezinha Lisieux que lhe deu aula no terceiro ano do ensino primário: “Ela era uma professora que nos motivava e que além de ensinar, nos tornava participativos. Acredito que isto tenha sido bom para a turma toda, pois ela sempre tornava as aulas mais atrativas” pontua.

Antônio conta que optou pelo curso de farmácia porque gostava muito de experimentos: “Eu

tinha muita vontade de trabalhar com pesquisas e o curso de farmácia oferece várias disciplinas na área de química, biologia, dentre outras que me deixaria em contato com laboratório na maior parte do tempo”.

O prefeito de Divinésia confessa que o interesse pela política, surgiu, pela primeira vez, durante sua estadia em Ouro Preto, quando era acadêmico de Farmácia/Bioquímica na UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto e na ocasião foi diretor e presidente de diretório acadêmico. “Posteriormente, após a minha formação, eu vim trabalhar aqui na região, nas cidades de Divinésia, Senador e Ubá, na área de saúde pública”.

Segundo nosso entrevistado, a partir destes cargos, surgiu a oportunidade de trabalhar como secretário de saúde dessas cidades: “Foi neste momento que despertou em mim, ainda mais forte, o interesse para as atividades políticas. Acredito também que com a redemocratização do Brasil, quando

Lucas Castanelly - Fotografe / Braz Júnior Juliana Campos / Arquivo Pessoal

nós tivemos a primeira eleição direta para presidente, aquilo despertou não só o meu interesse, como também de outras pessoas durante este período.

Questionado sobre sonhos, Antônio conta que a vida realmente surpreende, pois seu maior sonho era ser professor universitário: “Quando concluí minha primeira formação superior em farmácia bioquímica, era encantado com a área de pesquisa e direcionei todo meu curso para ser pesquisador e professor universitário” relembra.

Hoje, nós temos certeza de que até o final do ano nós chegaremos a 4 milhões de recursos captados. Pra um município de 4 mil habitantes, é muito dinheiro.

Antônio Geraldo Alves

Em 1989, quando estava concluindo o curso, nosso entrevistado foi aprovado no mestrado na USP, em São Paulo. Mas ele conta que naquele período, as universidades estavam passando por uma forte crise, boa parte delas encontravam-se em greve, não havia material disponível para estudo: “Ao chegar em São Paulo e ao me deparar com esta situação, me senti complemente desmotivado.

Não tinha material nos laboratórios, os professores estavam em greve e aquilo me causou uma desilusão muito grande. Eu imaginei um mundo totalmente

A primeira dama, Cláudia Januzzi, o vocalista do Jota Quest, Rogério Flausino e o prefeito Antônio Geraldo, durante festividade da 19ª edição da expoxição de Divinésia (2014).

diferente daquela realidade que eu havia encontrado.

Na época, fazia estágio na USP de Ribeirão Preto, tinha contato com todos os departamentos da Universidade Federal de Ouro Preto e era grande meu entusiasmo. Foi quando percebi que não teria condição de colocar isso em prática, mudei totalmente o curso e voltei para o mercado de trabalho” relata.

Antônio Geraldo é Farmacêutico Bioquímico Industrial na área de alimentos e análises clínicas. É também graduado em biologia e possui formação em Direito. Após a desilusão vivida no período que as universidades encontravam-se em greve, ele mudou o rumo da sua vida de forma radical e foi trabalhar com análises clinicas.

Nosso entrevistado afirma que tem um orgulho muito grande de ter estudado em Ouro Preto.

“Eu não tenho pelas instituições de ensino o carinho que tenho por ter estudado e morado lá. Acho aquela universidade fantástica. O que ela proporciona para os alunos é algo que nunca vi em outro lugar. Ouro Preto tem uma vida estudantil própria, diferente de qualquer lugar do Brasil. Vivenciei uma experiência muito positiva, com muitos professores e com pessoas de outros estados e países. Porque, Ouro Peto tem uma rotatividade muito grande de pessoas. Pra mim, tanto a cidade como a universidade foram determinantes na minha vida” diz.

Acompanhe, a seguir, entrevista exclusiva com o Prefeito de Divinésia, Antônio Geraldo Alves. Conheça sua trajetória profissional e política.

Entrevista:

Antônio Geraldo e o Deputado Rodrigo de Castro.

Revista Fato: Qual foi o seu primeiro emprego como farmacêutico bioquímico?

Antônio Geraldo: Foi na prefeitura de Senador Firmino e Dores do Turvo. Eu trabalhei aqui na re-

gião e atuei também em farmácias de manipulação em Ubá. Na verdade, tudo aconteceu ao mesmo tempo. Cheguei aqui em meados de 1989 exercendo até cinco atividades ao mesmo tempo, entre prefeituras, laboratórios e farmácias.

Revista Fato: Quem foi a primeira pessoa a abrir as portas pra você assim que você voltou de Ouro Preto?

Antônio Geraldo: Foi o Dr. Ary Gonçalves Nogueira, que era prefeito de Dores do Turvo, na época.

Ele tinha acabado de se eleger prefeito daquela cidade e precisava de um profissional para trabalhar no laboratório de análises clínicas. Mas a vida da gente muda muito… Voltando de Ouro Preto para Divinésia, eu vim para dizer aos meus pais que eu estava indo para o Mato Grosso com um grupo de amigos e que nós íamos abrir um laboratório lá. Nessa viagem pra cá, sentou-se ao meu lado, no ônibus, uma universitária que se formou em nutrição, em Ouro Preto e tinha ligações políticas com o prefeito eleito. Ela estava vindo passear em Dores, pois era natural de lá. Nós conversamos, eu falei que também estudei em Ouro Preto e das minhas pretensões deste projeto com meus amigos. Dias depois o Dr. Ary me procurou e mais uma vez eu mudei completamente os meus planos e acabei ficando aqui na região.

Revista Fato: Posterior a esse trabalho em Dores do Turvo e depois Senador Firmino e região, você disse que assumiu cargos como secretário de saúde, como isso aconteceu?

Antônio Geraldo: Quando eu comecei a trabalhar nesses laboratórios de análises clínicas dessas prefeituras, percebi que as mesmas precisavam de algo a mais. Na ocasião, havia acabado de sair da universidade e estava com aquela vontade de trabalhar, de ser útil e prestar algum tipo de serviço para 61

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comunidade. Foi aí, que voluntariamente, comecei a ajudar essas prefeituras a organizarem o seu sistema de saúde. A maioria delas não tinha secretaria de saúde e estavam em processo de implantação do SUS. O SUS estava começando a ser implantado e passava por um novo processo chamado municipalização.

Os municípios assumiram as ações de saúde e então ajudei essas prefeituras com as quais trabalhava. Em seguida, os prefeitos me convidaram a assumir cargos de secretário de saúde, tendo em vista esses trabalhos que eu já realizava. Eu gostei da proposta e trabalhei em quatro prefeituras assumindo este cargo.

Revista Fato: E foram quantos anos nesse processo?

Antônio Geraldo: Foram 12 anos. Eu trabalhei de 1989 a 2000 e em 2001, eu assumi, pela primeira vez, a prefeitura de Divinésia.

Revista Fato: Como surgiu a oportunidade da sua candidatura para prefeito em Divinésia?

Antônio Geraldo: Na verdade, quando eu vim trabalhar aqui na região, o que eu percebi, é que eu saí da universidade cheio de ideias e quando eu tentava coloca-las em prática, nada... Muitas vezes eu falava

Eu sou partidário do senador Aécio Neves e acredito no projeto dele. Vejo que ele deixou um legado grande em Minas Gerais e tenho certeza que ele tem condições de ser presidente e mudar o destino da nação.

Antônio Geraldo Alves

para as pessoas e entrava num ouvido e saía no outro.

Aquilo começou a me frustrar. Eu tinha boas ideias, mas não conseguia colocá-las em prática. Neste momento, percebi que para eu colocar as minhas ideias para funcionar, tinha que ter poder. Se fosse vereador ou ocupasse algum cargo político, a chance das pessoas pararem pra me escutar seria maior. O meu primeiro projeto político foi ser vereador em Divinésia. Me candidatei em 1996, fui o vereador mais votado proporcional da história da comarca de Ubá.

Tive 15% dos votos úteis na época. Se você olhar na comarca de Ubá, nenhum vereador chegou a esse percentual de votos.

Revista Fato: O que você acha que te trouxe tantos 62

Antônio Geraldo, prefeito de Divinésia ao lado do Senador de Minas Gerais Aécio Neves.

votos assim?

Antônio Geraldo: Recapitulando um pouquinho, eu tive boas experiências de trabalho nas prefeituras de Senador Firmino, Ubá e Dores do Turvo. Em 1994, fui convidado para trabalhar aqui na prefeitura de Divinésia. Quando eu bati o pé aqui dentro do município, disse o seguinte: Essa é a minha casa e aqui quero fazer história. Quando comecei a trabalhar, no meu primeiro dia de trabalho, tinha um projeto: queria ser vereador, posteriormente presidente da câmara e disse comigo mesmo: “Eu serei prefeito dessa cidade”. Pra fazer isso, tive que mostrar serviço.

Revista Fato: E quem te abriu essas portas?

Antônio Geraldo: Na época, foi o prefeito Danilo José Marcelino dos Reis. Ele deu credibilidade ao meu trabalho e entregou a área de saúde para eu administrar. Como já vinha de boas experiências de outras prefeituras e estudava muito sobre o assunto, consegui fazer muita coisa boa aqui no município.

Essas ações e projetos que implantamos me credenciou a postular algum cargo. Na época, tinha claro pra mim que eu deveria começar passo a passo. Tinha que ser vereador, inicialmente. As pessoas precisavam me conhecer como bioquímico, secretário de saúde, para depois eu pensar em ser prefeito da cidade.

Revista Fato: Como você articulou tudo isso?

Antônio Geraldo: Eu fiz um planejamento. Fui secretário de saúde e bioquímico aqui por 2 anos.

Tive um êxito muito grande neste trabalho. Este resultado positivo me credenciou para a candidatura de vereador. Fui candidato a vereador aqui em 1996.

Fui presidente da câmara em 1997/1998 e depois reeleito para 1999/2000 e por unanimidade, tive 8 votos. Todos os vereadores votaram em mim para ser presidente da câmara.

Revista Fato: Fale um pouco desta fase como vereador e presidente da câmara municipal de Divinésia.

Antônio Geraldo: Foi um trabalho muito bacana. Foi uma maneira de conhecer mais a estrutura administrativa do município, conhecer como se faz um projeto de lei, como se faz uma lei, conhecer as leis existentes no município, quais leis precisavam ser criadas... Foi um trabalho muito bom, que me deu condições de desempenhar depois um bom mandato de prefeito, pois já conhecia a estrutura

O prefeito Antônio Geraldo e sua esposa Cláudia Januzzi na despedida do Governador Anastasia.

administrativa quando assumi em 2001. Com uma relação muito bacana com os demais colegas, muito harmoniosa, de bons debates e boas discussões. Sendo um período muito proveitoso. Esta fase me deu

uma boa bagagem para a minha carreira politica que exerço até hoje.

Revista Fato: Quando você se tornou vereador qual era a sua idade?

Antônio Geraldo: Eu me tornei vereador aos 32 anos. Foi quando, de fato, realmente iniciei a minha carreira política.

Revista Fato: Você pertencia a qual partido político, nesta época?

Antônio Geraldo: No primeiro mandato de vereador, fui eleito pelo PP – Partido Progressista. Era o partido político que estava comandando o município naquela época. Fui eleito prefeito duas vezes, por esse mesmo partido e hoje eu pertenço ao PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira. Sou ligado ao deputado Rodrigo de Castro que é do grupo do Senador Aécio Neves.

Revista Fato: Fale sobre a experiência vivida como chefe de gabinete do Rodrigo de Castro e como se deram esses laços.

Antônio Geraldo: Meu laço com o Secretário Danilo de Castro, que é o pai do Deputado Federal Rodrigo de Castro surgiu em 2001. Quando eu fui eleito pela primeira vez em Divinésia, não tinha noção de quais deputados atuavam na região e no que eles ajudavam ou não. Para me eleger prefeito, fui com a cara e a coragem e não quis o apoio de nenhum político de fora, eu era uma pessoa muito idealista. Após a minha eleição, sabia que precisaria procurar aliados políticos para que eu pudesse desempenhar o que havia me comprometido com a população. Neste momento, comecei a perguntar quais eram os políticos idôneos aqui da região e que realmente faziam pelos municípios. A imensa maioria respondia: Danilo de Castro, Danilo de Castro... . Na época, o Danilo teve contato com a minha oposição aqui em Divinésia.

Família reunida: Antonio Geraldo, Claudia Januzzi, Marcela, Larissa e Pedro Antonio.

Mas isso não impediu que eu o procurasse. Pensei: se ele é bom, eu vou procurá-lo. Nesta época, ele era deputado federal e quando o procurei, ele lembrou

Eu fiquei muito orgulhoso por assessorar o deputado federal mais votado de Minas Gerais, uma pessoa muito influente na atividade política.

Antônio Geraldo Alves

O Secretário de governo Danilo de Castro em reunião com o prefeito Antônio Geraldo.

que quem ele havia apoiado era a oposição. Neste momento, convicto, respondi a ele: “Mas todo mundo fala que o senhor é um excelente deputado, que o senhor é uma pessoa boa de trabalhar e eu queria que o senhor me desse uma oportunidade”. Daí em diante, nasceu nossa ligação, em 2001. Depois disso, ele se tornou deputado mais uma vez e partir de 2006, ele não se candidatou mais e passei a apoiar o seu filho, o Rodrigo de Castro. Dessa ligação política, nós tivemos uma ligação mais forte de amizade, confiança e após eu sair da prefeitura de Divinésia, pelo segundo mandato, em 2008, recebi o convite para trabalhar com eles em Belo Horizonte.

Revista Fato: Qual foi este convite?

Antônio Geraldo: O primeiro convite foi para ser subprefeito da região do Barreiro, uma região com 300 mil habitantes em Belo Horizonte. Na época, por problemas pessoais, não aceitei. Em 2010, ele me convidou para fazer parte da coordenação da campanha do Rodrigo de Castro para deputado federal. E após as eleições, ele me convidou para ser chefe de gabinete. Eu fiquei muito orgulhoso por assessorar o deputado federal mais votado de Minas Gerais, uma pessoa muito influente na atividade política. O Rodrigo é uma pessoa que possui um trabalho diferenciado em todos os segmentos e esse, foi um período de muitos aprendizados, contatos e uma realidade diferente do que tinha vivido anteriormente.

Revista Fato: Quando você se elegeu pela primeira vez como prefeito, no ano de 2001, como você encontrou a prefeitura?

Antônio Geraldo: Naquela época, nós encontramos a prefeitura até em boas condições. No período que fui vereador, participava, de alguma forma, ainda que indiretamente da administração da prefeitura.

Nesta ocasião que trabalhei aqui dentro, antes de assumir a câmara, a prefeitura tinha algumas coisas para acertar, alguns desafios a serem vencidos. Mas 63

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a situação não era tão ruins como peguei nesta última candidatura. Em 2013, as coisas estavam muito ruim.

Revista Fato: Como você encontrou a prefeitura em 2013? Quais os principais avanços nesses 17 meses de gestão?

Antônio Geraldo: Quando eu assumi novamente, me deparei com um funcionalismo totalmente desmotivado. Os servidores estavam com três meses de salário atrasado e dois anos sem ter reajuste. E é impossível ter êxito se o funcionalismo público não estiver motivado. Nós demos o reajuste, que é direito dos servidores, pagamos o salário deles, em dia. Encontramos algumas categorias muito defasadas. Mandamos alguns projetos de leis para câmara, criando alguns incentivos para esses funcionários. Portanto, o nosso primeiro grande desafio foi motivar a nossa equipe novamente e nos comprometer com eles para que caso a nossa administração fosse exitosa, eles também teriam esses avanços. Graças a Deus, hoje, todos os funcionários vestem a camisa da prefeitura. Fizemos grandes obras com o funcionalismo público. Hoje, todos os funcionários estão com seus pagamentos em dia. Seus direitos são respeitados.

Quem votou ou não em mim, não me preocupa. Um dos grandes desafios era fazer com que essas pessoas acreditassem que era possível reverter aquele quadro que era tão ruim, após ter passado por um processo de perseguições política, administrativa e totalmente sem motivação.

Revista Fato: Mas além da desmotivação dos profissionais, a prefeitura encontrava-se endividada?

Antônio Geraldo: Outros desafios que nós tivemos de vencer foram as dívidas da prefeitura. Passa de 5 milhões a dívida do município com o INSS e outros credores. O volume de dívidas da prefeitura é muito grande. Eu encontrei a prefeitura sem credibilidade nenhuma. Nós tivemos que resgatar a credibilidade do município. As dívidas maiores, nós parcelamos. E com credores, nós estamos discutindo, porque tem dívidas que a gente duvida e estamos auditando esses débitos para saber sua existência. Mas o importante é que nós equacionamos a situação financeira do município. Divinésia hoje é adimplente. Tem todas as certidões negativas e não possui nenhuma inadimplência. Tinham vários convênios sem prestar contas. Trabalhamos e fizemos as devidas prestações de conta. Porque, se o município hoje, estiver inadimplente, ele não consegue recursos, tanto na esfera estadual, como federal. Qual era a nossa maior preocupação? Tornar o município adimplente para que pudéssemos elaborar os nossos projetos, enviar para o governo estadual e federal e captarmos os recursos necessários para fazermos as obras e implantar o que o município precisa e isso foi feito.

Revista Fato: Mas, se o município estava inadimplente na gestão anterior, como vocês conseguiram 64

crédito para comprar novamente?

Antônio Geraldo: As pessoas não queriam mais participar das nossas licitações, porque Divinésia estava com uma fama ruim. Estávamos com títulos protestados e uma série de problemas. O caminho foi, em algum dos casos, procurar os fornecedores pessoalmente e motivar as pessoas a participar das nossas licitações e hoje, graças a Deus, nossas licitações aqui tem um nível grande de competitividade. Nós tivemos recentemente uma licitação para construir uma escola nova e vieram treze construtoras. Ou seja, as pessoas voltaram a se interessar em vender e negociar com a Prefeitura de Divinésia, porque hoje, eles sabem que é uma nova gestão, que trabalha de forma totalmente diferente do que se fazia no passado.

Revista Fato: Prefeito, por favor, fale um pouco das principais obras realizadas durante esses 17 meses de gestão e qual o caminho para viabilizar recursos para executar as melhorias para o município.

Antônio Geraldo: Como nós assumimos a prefeitura em uma situação muito adversa, com muitas dívidas e inúmeras necessidades a serem supridas de imediato, uma das estratégias que nós adotamos foi o planejamento. Eu não acredito em nada que tenha sucesso sem planejamento. A captação de recurso é parte disso. Nós temos obras a serem feitas, precisamos implantar diversas ações. Precisávamos suprir as demandas do município, que são muitas. Então, uma das formas de atendermos essas demandas foi através dos convênios. Nós contratamos boas consultorias em área de meio ambiente, educação e na área de projetos para que nós pudéssemos ter bons projetos e os mesmos serem apresentados às secretarias ou aos ministérios e eles terem êxito. Muitas vezes, acontece das prefeituras fazerem projetos e eles chegarem lá com grandes erros e aquilo demanda um tempo enorme para análise e neste processo de papel ir e vir, passa-se a gestão e o recurso não sai. O que nós procuramos fazer? Ter boas consultorias, produzir projetos bem elaborados, encaminhar aos órgãos com o apoio dos deputados e secretários a nível estadual e federal e acompanhamos a análise dos projetos. Isso é importante, porque, pode acontecer de enviarmos um projeto para uma determinada secretaria, o tempo passar e não se saber se aquilo foi analisado ou não.

Nesse período de 17 meses de mandato, quase toda semana eu vou a Belo Horizonte, vou a Brasília. Eu acompanho os meus projetos, discuto com quem está analisando e com essa postura que nós adotamos de projetos bem elaborados, por pessoas competentes e com este acompanhamento, o resultado vem.

Hoje, nós temos certeza de que até o final do ano nós chegaremos até 4 milhões de recursos captados. Pra um município de 4 mil habitantes, é muito dinheiro.

Revista Fato: Como administrador, o que você considera essencial e diferencial em uma gestão?

Antônio Geraldo: Eu trabalhei também na inicia-

tiva privada e eu trouxe em minha bagagem algumas coisas que eu via que na administração pública não acontecia. Eu ainda acho que a administração pública é muito amadorista. Alguns gestores costumam pensar assim: “Se der certo, deu. Se não der, amém.

O dinheiro não é meu mesmo”. Na iniciativa privada isso não acontece. Você é cobrado por resultados. Eu acho que isso deve ser aproveitado na administração pública. Você tem que ter comprometimento com o resultado. Se eu tenho o recurso, eu tenho que fazer que ele seja aproveitado da melhor maneira possível.

Revista Fato: E qual a solução em sua opinião para uma boa gestão pública?

Antônio Geraldo: Eu acho que devemos sair desse amadorismo que tem a administração pública.

Temos que ter planejamento como meta número um. É preciso avaliar aquilo que está sendo implantado e medir o resultado. Está dando certo o que foi planejado? É necessário se fazer uma avaliação.

Os resultados estão sendo alcançados? Não estão?

O que eu preciso fazer para alcançar o resultado? E isso, normalmente, em 99 por cento das vezes não é feito e você tem desperdício de tempo, de pessoas, de dinheiro e acaba não atingindo o objetivo que a comunidade e as pessoas precisam. E acho, inclusive, que o que decide o sucesso desse planejamento é o acompanhamento do processo de perto.

Revista Fato: Como você acompanha o trabalho da sua equipe?

Antônio Geraldo: Eu gosto de acompanhar. Eu tenho facilidade pra discutir em qualquer área. Eu fui professor e tenho um bom conhecimento na área de saúde e obras, em geral. Mas eu gosto de acompanhar se realmente aquilo que é delegado está sendo feito. Normalmente, a minha rotina é assim: eu tomo café na secretaria de obras às 06h45min da manhã, todos os dias com os funcionários. E também eu gosto de dar exemplo. Se o prefeito está às sete horas no serviço, porque os outros funcionários não estão?

Portanto, impreterivelmente, antes das sete, eu estou trabalhando, todos os dias. Se eu dou exemplo, tenho respaldo para cobrar os servidores. Gosto de participar para saber se aquilo que planejamos está sendo executado. Cobro, cobro muito. Mas ofereço todas as condições para que eles possam trabalhar. Portanto, cobro e tenho que ver resultado. Além disso, também sou funcionário público. Sou pago com o dinheiro do povo e tenho que estar a trabalho. Se a rotina de trabalho é de oito horas, tenho que estar trabalhando no mínimo oito horas por dia. Não me sentiria bem se não estivesse fazendo aquilo que o povo confiou em mim.

Revista Fato: Você possui pretensões políticas além da prefeitura?

Antônio Geraldo: Não. Tenho vontade de trabalhar com consultoria ligada a administração pú-

O Depultado Federal Rodrigo de Castro e o empresário Roberto Andrade prestigiaram o prefeito Antônio Geraldo marcando presença na tradicional festa de Divinésia (2014).

blica. Aplicar meu conhecimento em direito, saúde, onde tive boas experiências e abrir uma firma de consultoria. A atividade política exige muita dedicação.

Se você não se dedicar, o resultado não vem e não me conformo de traçar metas e não atingir os resultados. E com isso, acabo abrindo mão do convívio familiar com meus filhos, com meu pai e isso rouba determinado tempo que talvez não se resgate nunca mais. Hoje, estou com 51 anos e me sinto realizado com as atividades com as quais desenvolvi e quero ter um tempo maior pra mim. Eu quero ter um pouco mais de qualidade de vida e na atividade política você não tem tempo, não é dono de si. Quero sim, ter mais tempo pra mim, pra minha família. Mas nunca me afastar da administração pública, que é uma paixão que tenho. E com a boa experiência adquirida nesses anos, sei que posso servir e ser útil de outra maneira.

Revista Fato: Mas e em 2016, você tentará a reeleição?

Antônio Geraldo: Sim. Vou tentar sim. Quero concluir este ciclo de projetos que nós temos em mente.

Revista Fato: Como você avalia a situação política em nosso país?

Antônio Geraldo: A classe política hoje, a nível de Brasil, está muito desacreditada. Nós temos bons e maus políticos e na maioria das vezes, se dá mais importância à atitude de alguns maus políticos que é o caso do mensalão, por exemplo, dentre outros escândalos que acaba tirando o interesse das pessoas em participarem da política e isso é muito ruim.

Pois, nós precisamos cada vez mais, formar novas lideranças. Ter pessoas interessadas na atividade política. Em minha opinião, a atividade política é muito nobre. A pessoa por quem tenho maior admiração é o Senador Aécio Neves e ele fala muito nisso, que a atividade política é uma atividade nobre e que nós, da classe, temos que ter orgulho de exercê-la. Só que muitas vezes, as pessoas exercem de maneira indevida e acaba manchando a atitude de bons políticos.

Nós estamos avaliando algumas pesquisas eleitorais que estão sendo feitas e é triste vermos que 30 por

cento da população não tem candidato ou vai votar nulo e branco. Essas pessoas estão deixando e exercer o direito nobre, que é o de escolher as pessoas que vão conduzir o destino da nação, do estado. É muito ruim esse descrédito da classe política e que está sendo demonstrado através dessas pesquisas. Eu creio que nesta eleição nós teremos mais de 20 por cento da população do país votando nulo ou branco e isso é ruim. Não adianta você votar nulo ou branco.

Você votando desta maneira, o problema não será resolvido. O eleitor tem que escolher a pessoa certa e posteriormente acompanhar se o seu candidato está trabalhando corretamente, ou não. Nestas eleições, acredito que nós teremos grandes mudanças e ela será importante para a classe política refletir e tomar novos rumos. O que percebo hoje, é um grande grau de insatisfação das pessoas com relação à classe política. Isso está sendo demonstrado nas pesquisas eleitorais e será demonstrado nas eleições. Acho que precisamos de uma renovação. Penso que a alternância de poder é importante, pois com isso você tem a oportunidade de avaliar um novo político. Sou partidário do senador Aécio Neves e acredito no projeto dele. Vejo que ele deixou um legado grande em Minas Gerais e tenho certeza que ele tem condições de ser presidente e mudar o destino da nação.

Revista Fato: Fale para nossos leitores sobre a tradicional festa de Divinésia e sua evolução a cada ano.

Antônio Geraldo: Quando assumi a prefeitura pela primeira vez, não fiz festa em Divinésia. As festas aqui aconteciam na rua, sem estrutura e sem nenhuma condição de recebermos a população. Em 2001 abri mão de fazer qualquer festividade e comecei a fazer aquele espaço de festa que é o parque de exposições, hoje. Sempre tive a preocupação de receber bem as pessoas com um local limpo, barracas com higiene, um estacionamento adequado, uma boa iluminação, segurança. Desde 2002 nós tínhamos a preocupação de fazer bons eventos. De fazê-los com qualidade para que as pessoas pudessem prestigiar em um ano e depois quisessem voltar, formando uma imagem positiva da cidade. Inclusive, durante a minha gestão como prefeito, anteriormente quando Ubá não

quis apoiar o encontro de motociclistas e Divinésia sediou o evento. Boa parte das pessoas que estavam na direção desse evento acabaram comprando terras aqui. Fizeram chácaras, construíram casas. Tudo isso, acredito, por terem se sentido acolhidas. Foram bem recebidas e criaram uma simpatia com a cidade. Acho extremamente importante receber bem, pois a partir daí, é que a imagem da cidade é formada de maneira positiva sob o olhar das pessoas. Nós temos alguns marcos nas festas de Divinésia. Ocorrência policial zero, total segurança, limpeza... No ano de 2014, nós fizemos mais uma grande festa, com ocorrência policial zero, com total apoio da Polícia Militar. As pessoas se sentiram seguras, não tivemos nenhum incidente. Foi um evento com bons shows, com exposição de gado leiteiro, com as atrações de exposições de carros antigos e corrida de charretes. Destacando o show do Jota Quest, no sábado, que atraiu grande público. Em resumo: foi uma festa com êxito total onde saiu tudo dentro do programado e o sucesso compartilho com toda equipe.

Revista Fato: Deixamos o espaço aberto para você fazer as considerações finais da nossa entrevista.

Antônio Geraldo: Gostaria de frisar e deixar claro que dou muito valor ao trabalho de equipe. Ninguém é vitorioso sozinho. Nós, só conseguimos ter êxito se houver uma boa equipe funcionando bem. Me lembro que quando eu fui reeleito no ano de 2004, nós tivemos uma reunião com o então governador Aécio Neves, na época uma das falas dele foi, parafrasendo um pensador espanhol: “Se você não pode ter todo o conhecimento do mundo, cerque de quem os tem”.

Portanto, se você quer ser uma pessoa de sucesso, cerque-se de boas pessoas, de pessoas que tem bons princípios éticos e conhecimento, que a chance do resultado satisfatório é maior. Eu dou muita importância no trabalho em equipe, no planejamento... onde, muitas vezes você pode achar que está perdendo muito tempo. Mas, na hora que se vai executar, o nível de falhas, erros que podem ser cometidos, é muito menor. Outra coisa que dou muito valor é a família. Sendo que o apoio deles foi essencial para a minha trajetória de sucesso.

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ABRINDO O CLOSET

Por Juliana Campos

Cidinha Riguette Ficha Tecnica Nome completo: Maria Aparecida Riguette Reis; Idade: 39 anos; Profissão: Posso dizer que ser mãe me consome.

Entretanto, sou formada em Biblioteconomia e exerço vez ou outra, a atividade deliciosa de pintar quadros; Uma frase: “Podemos transformar nossa vida apenas alterando a perspectiva pela qual encaramos nossos problemas;” Valores: Deus, família, amigos e a mim mesma; Amor: É o que verdadeiramente faz dar sentido às nossas vidas; Signo: Touro; Livro: Não tenho um preferido; Atividade: Treino pesado com meu Personal Júnior Pacheco. Faço aula de Zumba e pedalo por aí com as amigas nos finais de semana.

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Produção: Laryssa Delazari - AD Espaço da Beleza

Entrevista Em sua opinião, o que significa estar na moda? É clichê, mas vou dizer: “A moda está ligada ao contexto da época, muda o ser humano e é mudada por ele”. E estar na moda, no meu ponto de vista, é aderir a estas novidades que surgem a todo o momento, vestindo aquilo que nos faz sentir bem, desde que não fuja do que somos como pessoa.

Para você, o que é sinônimo de elegância?

Simplicidade, somada, é claro, ao que faz você se sentir bem e, principalmente, respeitando os tipos de eventos, horários e ocasiões.

Qual é a combinação perfeita para um look?

Estar bem consigo mesma. Dessa forma, você saberá escolher o look perfeito para o seu dia. E vai, com certeza, arrasar, seja qual for à combinação de roupas e acessórios escolhidos.

Você faz a sua própria moda ou faz questão de acompanhar as tendências que a mídia lança?

Nem uma, nem outra. Na verdade, com a infinidade de opções lançadas no mercado da moda nos dias atuais, ficamos até assoberbadas. Então, particularmente, eu procuro sempre optar pelas peças que acredito que combinem com o meu perfil.

O Salão Eliane Faria Cabeleireiros, já consagrado na cidade de Visconde do Rio Branco há 20 anos, recentemente inaugurou uma lial na cidade de Ubá. As proprietárias Eliane Faria e Larissa Flores, juntamente com toda equipe de prossionais comprometidos e especializados, oferecem preços competitivos e compatíveis com o mercado. O Eliane Faria Cabeleireiros conta com moderna instalação, produtos de qualidade como: Mix-Use, Alfa-Parf e Loreal, buscando atender as necessidades dos clientes com o que há de melhor e prossionalismo.

Você acha que um look perfeito depende apenas da roupa ou se preocupa também com a combinação de cores, sapatos e acessórios?

Acredito que não haverá um look perfeito se não houver a união dessas quatro

PROMOÇÃO PARA OS LEITORES FATO: 20% de desconto em todos os nossos serviços. *Exceto colocação de Mega Hair.

Rua Cel. Júlio Soares, 488, Centro, Ubá -MG 67

Lucas Castanelly - Fotografe

premissas fundamentalmente. E digo mais, uma “visitinha” ao seu salão preferido, com certeza, colaborará para um up na produção.

Quais são as suas cores favoritas?

Cores são o que há de mais apaixonante para mim.

Adoro todas. Mas, se tratando de um look, vou ter que admitir que as cores preto e amarelo são irresistíveis.

dução escolhida sempre nos deixa mais feminina.

Qual é o look que cai bem em qualquer ocasião?

Um longo casual, ou uma calça esporte fino com uma camiseta de seda!

Hoje em dia não há dificuldade nenhuma em se estar bem informado sobre quaisquer questões, e a moda está entre elas. Somos bombardeados, todos os dias, pelos mais infinitos meios e mídias.

Qual modelito não pode faltar no seu closet?

Pretinho básico, jeans, shorts.

Quais os modelos de bolsas que você adere? Grandes ou pequenas?

Sou muito prática quanto a bolsas, prefiro as de tamanhos médios e cores neutras, deixando as pequenas e mais coloridas para a noite.

Como você faz para se atualizar sobre o mundo da moda e das tendências?

Como você cuida da sua pele?

Até hoje não fiz nenhum tratamento especial. Simplesmente uso demaquilante sempre que chego de festas, hidrato e uso filtro solar todos os dias!

O que não pode faltar em sua bolsa?

(Risos) Iria dizer dinheiro! Mas, vamos lá, fio dental, batom, mini frasco de perfume, celular, prendedor de cabelo...

Você considera-se uma “viciada” em sapatos? Quais os preferidos?

Com absoluta certeza, não. Gosto de ter somente um modelo para cada ocasião.

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Para uma boa produção, você prefere o verão ou o inverno? Por quê?

Verão. Acredito que o verão nos deixa com a pele e os cabelos mais vivos e alegres, portanto a pro-

O que te seduz em uma vitrine que te faça entrar na loja?

Independe se é de uma loja de roupas, sapatos ou qualquer outro produto feminino! O que normalmente acontece comigo, é uma paixão instantânea, que nem eu mesma sei explicar. Simplesmente olho e, nesse determinado momento, tenho a certeza de que aquela peça vai se encaixar perfeitamente em mim.

MODA

Mozart Almeida

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01) Brenda - Blusa: Candelabro, Short: Miragem Jeans; 02) Letícia - Casaco, blusa e short: My Closet; 03) Joyce - Casaco, blusa e calça: Paiol; 04) Lucrecia - Blusa: Claws, Casaco e Calça: Miragem Jeans; Cintos: Spazu; Acessórios: Morena Flor; Sapatos: Cláudia D’Ávila.

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Estilista graduado em moda pela UFG Universidade Federal de Goiânia.

Contato: mozartgalmeida@hotmail.com

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Prata

da Casa N

este editorial, viemos enaltecer o trabalho das confecções locais.

Mostrar que além do polo moveleiro, a cidade de Ubá destaca-se, cada vez mais, no mercado de produtos de moda investindo em novas tecnologias e tendências. Com essas inovações, as empresas e a cidade ganham espaço no cenário fashion.

Para ilustrar nossa produção, usamos como pano de fundo locais tradicionais da cidade para registrar este momento.

Apreciem.

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01) Brenda - Vestido: Candelabro; 02) Joyce - Moleton e Saia: My Closet; Cintos: Spazu; Acessﾃｳrios: Morena Flor; Sapatos: Clﾃ｡udia D窶凖」ila.

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01) Joyce - Trench Coat: Paiol; 02) Brenda - Trench Coat: Spazu; Cintos: Spazu; Acessﾃｳrios: Morena Flor; Sapatos: Clﾃ｡udia D窶凖」ila.

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01) Lucrécia - Casaco: Candelabro, Saia: My Closet; 02) Brenda - Blusa: Claws, Calça: Miragem Jeans; 03) Letícia - Blusa: Candelabro e Calça: Miragem Jeans; 04) Joyce - Camisa e Calça: Spazu; Cintos: Spazu; Acessórios: Morena Flor; Sapatos: Cláudia D’Ávila.

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Produção: Mozart Almeida; Assessoria de Produção: Thalita Nogueira; Make e Cabelo: Laryssa Delazari (AD Espaço da Beleza); Modelos: Leticia Abrahão, Joyce Azevedo, Brenda Noé e Lucrécia Rodrigues; Fotos: Fotografe (Lucas Castanelly e Pedro Roque); Roupas: Spazu, Paiol, Claws, My Closet, Tilabela, Candelabro e Miragem; Sapatos: Cláudia D’Ávila; Acessórios: Morena Flor Design; Agradecimentos: Hotel Saint Germain, Secretária Municipal do Ambiente e Mobilidade Urbana.

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CIDADE

Ubá pode ter problemas

Por Washington Ferreira

no abastecimento de água COPASA TEME QUE ESTIAGEM SE PROLONGUE ALÉM DO PERÍODO NORMAL

O

verão de 2014 foi um prenúncio do problema. Cidades mineiras e também próximas a Ubá, como Juiz de Fora e Viçosa, viveram dias de desabastecimento, e o racionamento chegou a ser adotado na Manchester Mineira. Finda a estação das águas, e com a chegada do período de

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estiagem, o tema volta a ser objeto de preocupação.

E o que pode vir a acontecer são novos problemas de abastecimento.

A reportagem esteve na Copasa – Companhia de Saneamento de Minas Gerais, empresa responsável pela captação, tratamento e distribuição de em Ubá e em mais de 600 cidades mineiras. Segundo

os diretores Flávio de Paula e Leandro Cruz, as duas ETAs (Estações de Tratamento de Água) da empresa em Ubá estão trabalhando normalmente: “A situação ainda é confortável, temos água suficiente e a vazão que é captada na Miragaia e no Peixoto Filho garantem um abastecimento normal da cidade de Ubá”, explicam. No entanto, as chuvas estão escassas e se

Dani Ennes

a estiagem se prolongar além dos meses de setembro e outubro medidas terão que ser adotadas, como diz Flávio de Paula: “Iremos pedir à população o uso racional da água e podemos ter intermitência no abastecimento, principalmente nas partes mais altas”. Lavação de calçadas e de automóveis certamente serão penalizadas, e eles admitem que não há uma previsão sobre o que pode vir a acontecer. Nesta hipótese, o uso racional da água pelas pessoas que residem nas partes mais baixas de Ubá será estimulado, através de medidas como o rodízio do abastecimento, e mesmo o racionamento. “É preciso consciência no uso racional, e mesmo estabelecimentos como lava a jatos podem utilizar recursos técnicos para consumir menos água.

Com um balde de água lava-se um veículo. Medidas como essas podem garantir o abastecimento normal à população”, afirmam.

Não compete, no entanto, à Copasa, exercer uma fiscalização e penalizar os consumidores que estejam desperdiçando água, tarefa esta que cabe à administração municipal. A questão é que o contrato entre município e Copasa está vencido desde 2004, mas Flávio de Paula informa que a nova contratualização já está sendo negociada com o prefeito Vadinho Baião, inclusive para a empresa assumir a

captação e o tratamento do esgoto. “Temos uma estrutura para, no caso de uma emergência, usarmos nossos caminhões-pipa e pessoal, além de podermos usar a estrutura de outras cidades para apoio”, complementou o diretor. Os diretores informaram ainda

que, dos cerca de 632 municípios mineiros atendidos pela empresa, apenas Pará de Minas teve problemas de abastecimento em decorrência da estiagem.

Informações: www.euvinacidade.com.br

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MINHA CASA

Rosane Carvalho Designer e Coordenadora de Estilo proprietária do Manga Design (32) 9952-9749

Estilo Ecológico

O

estilo ecológico equilibra a relação entre o externo e o interno e prevê uma abordagem sustentável em um novo conceito que tem sido aplicado cada vez mais aos interiores e ao mobiliário. É uma resposta às preocupações relativas ao meio ambiente e aos problemas causados pelo desperdício de produtos e recursos e, ao mesmo tempo, uma tentativa de elaborar propostas alternativas eficazes, capazes de conjugar as exigências da habitação com a atenção ao ecossistema.

Projetar uma construção aplicando características ecologicamente compatíveis que se concretizem, significa, por exemplo, a escolha criteriosa de determinados materiais, o controle da irradiação solar, a dosagem da luz natural nos espaços internos, o emprego inteligente da luz artificial, o uso cuidadoso dos recursos híbridos e a utilização de energias renováveis.

O design de interiores desenvolve cada vez mais paredes inteiramente verdes em casas e escritórios. Além disso, móveis, complementos e revestimentos ecológicos são constituídos de materiais naturais como madeiras e pedras ou reciclados o que permite a redução do impacto ambiental para melhorar a condição de bem estar global.

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Imagens: 1, 2 , 3, 4, 5, 6 - Coleção Folha Design de Interiores, vol.8 7 - Livro: Modern Vintage Style

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CRÔNICA

Wellington Netto Radialista e Cantor

Agradecendo as perdas

wellnetto@hotmail.com

www.facebook.com/wellington.netto.3

Divulgação

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firmo que não é a convicção de um perdedor agradecer as derrotas e sim o reconhecimento de que existe uma força organizadora da qual chamo de Deus e que nos permite, e muitas vezes nos defende do mundo com freios travestidos de derrota.

Não temos a sensibilidade de perceber que aquilo que consideramos perda na verdade é a lição pra uma vitória ainda maior do que imaginamos.

Tudo que pensarmos e considerarmos como conquistas e vitórias, será pequeno diante do que Deus é capaz de fazer e nos dar.

Algumas vezes, saímos respondendo positivamente quando questionados se acreditamos em Deus. Dizemos que sim, alegamos até pequenos milagres, porém, será que de verdade estamos dispostos a crer de todo o coração? Sejamos cobaias nas mãos de Deus. Sejamos humildes em aceitar os projetos que Deus tem pra cada um de nós. Em grande parte somos orgulhosos, em muitos momentos não aceitamos esperar. A grande parte de nós por acreditar que é dono absoluto de tudo que faz e cria não aceita ter um poder sobrenatural organizando nossos dias.

Acabamos pensando sozinhos e decidindo tudo que nos é apresentado sem que peçamos ajuda pra esse Deus que nos fez para sermos vencedores e que deseja colaborar pra que isso aconteça espera apenas que nos apequenemos e clamemos por sua presença e ajuda.

A fé, minha gente, é a vivência que nos salva em muitos momentos. Aquele que exercita o sentimento da fé sobrevive a tempos de seca. O ser humano que mantém acesa a chama da fé dentro do coração, suporta com muito mais firmeza as dificuldades 80

apresentadas por nossas escolhas equivocadas.

Se nos fizermos filhos obedientes não a regras impostas e implantadas por instituições religiosas, mas por Deus, seremos a cada novo dia, pós exercício da fé, seres vencedores.

Não alimentemos em nós os resmungos que nos aprisiona na derrota, mas sejamos boca de Deus na terra afim de que possamos mudar a vida de quem conviva com nossas palavras.

Usemos as ferramentas da atualidade para semear sentimentos edificantes que possam alimentar a fé do irmão que sente-se em processo de descrença.

Agradeçamos a Deus por nossas lutas e problemas, pois, são as dificuldades que em muitos momentos nos tornam pessoas melhores e mais fortes.

Que possamos entender o processo de evolução criado por Deus. Tenhamos ao longo do caminho cada vez mais a vontade de vivenciarmos as palavras dessa energia criadora e organizadora de todas as nossas vidas. Não questione suas perdas, pois, diante do seu processo de oração é apenas Deus agindo de forma a te atender. “Mas livrai-nos de todo o mal, amém.”

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GESTÃO EM FOCO

Josiane Souza CRA - MG 36.936. Bacharela em Administração; pósgraduada em Gestão de Pessoas; pós-graduanda em MBA Executivo em Gestão Empresarial pela FAGOC Ubá/MG; certificada pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) – CPA 10.

Contato: josianesouzadt@yahoo.com.br

Quem paga a conta?

Divulgação

A

Copa do Mundo está sendo sediada no “país do futebol” e o momento político-econômico vivenciado pelo nosso país é delicado e polêmico, que nos remete a constante análise e avaliação crítica.

Temos uma das maiores cargas tributárias do mundo, mas vimos a isenção fiscal para a FIFA. Os gastos públicos são questionáveis em meio a corrupção que “grita”, e como não há um padrão para a prestação de contas das copas, nos inviabiliza a comparação. O problema não é o gastar, mas como gastar! No entanto devemos considerar que muitas das obras realizadas permanecerão após a copa do mundo como legado à população.

No calor humano da “paixão nacional”, assistimos protestos espalhados por diversas regiões do Brasil e infelizmente, no meio deles, atos violentos, com pessoas feridas e até mesmo mortas; depredações do patrimônio público e privado, no intuito de chamar a atenção do restante da população, dos governantes brasileiros e claro, do mundo. Mas ao final, quem paga a conta?

Manifestações fazem parte da nossa história e com a colaboração delas, já se empossou e depôs Presidente. Mas será que conhecemos de fato a magnitude do Art. 1º - Parágrafo Único, preconizado pela nossa Constituição Federal – Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente...?

Considerando essa conjuntura, faço uma analogia com o Governo de Juscelino Kubistchek

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(1956-1961) com sua máxima “50 anos em 5” que, pautado num ousado planejamento e metas audaciosas, elevou o crescimento do país, abriu o mercado ao capital estrangeiro, investiu consideravelmente no transporte, incentivando a entrada das indústrias automobilísticas; assim como em energia, indústrias de base, alimentação e educação (de maneira mais tímida) e na construção de Brasília, sendo esta elevada à Capital Nacional. É fato que os ganhos foram extraordinários, em contrapartida houve déficit orçamentário, aumento dos gastos públicos e da dívida externa, agravou a inflação, enfim, a nação conheceu um mo-

mento com intensas acusações de corrupção. Nesse cenário o Brasil torna-se, pela primeira vez, Campeão da Copa do Mundo de Futebol em 29/06/1958 na Suécia, com Pelé e Garrincha, entre outros nomes e acontecimentos que marcaram a época.

A copa do mundo é nossa, e finalizo fazendo menção a uma frase histórica de JK e que ele nos deixou como reflexão: “Se alguma coisa, aliás, nos falta, é termos consciência exata de que somos irremediavelmente um grande País. Não podemos convencer os outros dessa realidade quando não estamos dela convencidos”.

PEGADA ECOLÓGICA / POR DENTRO DA LEI

Caroline Balbino Advogada, consultora ambiental e proprietária da Legalizar Consultoria Ambiental e Assessoria Jurídica. Especialista em Direito Agrário e Ambiental / Especialista em Direito Previdenciário. Graduanda de Gestão Ambiental.

Contato: legalizar@legalizarconsultoria.com.br

Fiscalizações ostencivas do IBAMA, Ministério do Trabalho

e SEMAD causam polêmica no Polo Moveleiro de Ubá

D

urante as duas primeiras semanas do mês de junho, fiscais dos órgãos IBAMA, Ministério do Trabalho e Emprego, em conjunto com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais estiveram em conjunto na “Operação Guardiões da Montanha IV”, dando continuação na ocorrida em 2011, quando inúmeras empresas e indústrias de madeira do Polo Moveleiro de Ubá foram autuadas, multadas e embargadas por manterem irregularidades ambientais.

Nosso Polo Moveleiro vem sofrendo diversas fiscalizações em decorrência de atividades irregulares, poluição ambiental e licenças incompatíveis com o atual modelo de produção adotado.

Seja pela falta de profissionais da área técnica (consultores ambientais) aptos à orientarem e trabalharem corretamente essas licenças, seja pela falta desses trabalhando dentro das empresas, é certo que Ubá e seus setores produtivos estão em COLAPSO. Tal situação pode ser atribuída ainda à falta de profissionalismo dos atuais engenheiros e consultores ambientais que insistem em se aventurar na área ambiental, comprometendo milhões de reais e investimentos das indústrias que mantém nas mãos desses a gerência do setor ambiental.

A ineficiência da gestão ambiental no nosso Polo Moveleiro já virou motivo de chacota e vem sendo vista com maus olhos pelo IBAMA e SEMAD. Mas a pergunta que não quer calar continua latente: Até que dia as empresas lidarão com a questão ambiental com descaso e como a última variável a ser considerada no processo produtivo?

O sucateamento dos serviços ambientais em decorrência pela procura do “profissional mais barato”

é o principal fator a ser considerado no resultado de toda essa problemática. As empresas contratam profissionais sem qualquer formação superior na área, profissionais que já mantém má fama no ramo ambiental ou ainda, os aventureiros na consultoria ambiental.

Assim como historicamente a questão trabalhista foi forçadamente internalizada no processo de produção e empresarial, a questão ambiental vem sendo cobrada. Inúmeras multas, mandados de prisão em flagrante de empresários (donos das empresas), autos de fiscalização com prazos para regularização, cobranças de condicionantes postergadas, embargos e fechamento temporários de diversas indústrias por razão de licenças incompatíveis com a legislação ambiental, dentre outros motivos, ocorreram nessas duas semanas de fiscalização em Ubá e região.

Em clima de tensão, os empresários se mantiveram em comunicação uns com os outros, mas o problema não cessou. O IBAMA fez “as vezes” do Estado de Minas Gerais (SEMAD) nas fiscalizações que vêm ocorrendo, e o fará na medida em que o Polo Moveleiro continuar comprovando sua irregularidade na manutenção de suas atividades potencialmente poluidoras.

Alerto aos empresários que procurem empresas que mantém um bom nome e know-how para com as questões ambientais e no gerenciamento e consultoria ambiental, pois o fechamento das empresas é uma realidade hoje não muito remota e acontecerá, caso essas continuem irregulares.

Dúvidas, solicitações de orientação e orçamentos para regularização, contatem legalizar@legalizarconsultoria.com.br ou pelos telefones (32)3532-3599 e (32)8832-1996.

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PRATA DA CASA

Juninho Garcia

Por Juliana Campos / Higor Siqueira

HÁ 28 ANOS NOSSA PRATA DA CASA VIVE MÚSICA E HÁ 18, INTEGRA A QUERIDA BANDA CONSAGRADA EM TODA REGIÃO KWY

O primeiro contato com a música

cinado” pelo seu pai Wanderley Garcia, que sempre lhe apoiou.

“Em 1997, Júlio Reis passa a integrar a banda, nos teclados. Quando o CD ficou pronto, colocamos nas rádios e começamos tocar. Viajamos pela região inteira para divulgação, fizemos muitos shows e a banda explodiu! As composições caíram no gosto do povo! A música que fez mais sucesso foi “Coisas do Coração”, mais conhecida como ‘Fernanda’. Até hoje me param na rua e cantam essa canção!” relembra com entusiasmo.

A

mante da música desde que se entende por gente, Juninho Garcia, a nossa Prata da Casa desta edição começou a se envolver no cenário musical em 1986, quando tinha 12 anos. Nesta idade, ele aprendeu a tocar suas primeiras notas no violão, juntamente com seu amigo Alexandre Franklin.

“Minha mãe, vendo minha facilidade com o instrumento, contratou um professor de violão que na primeira aula tocou o hino nacional para eu ouvir.

Assim que acabou, toquei pra ele também (risos). Na próxima aula ele disse a minha mãe que até onde ele iria me ensinar eu já sabia” relata satisfeito.

A partir daí, Juninho aprendeu sozinho.

Começou a estudar música no conservatório em Visconde do Rio Branco, mas foram apenas seis meses.

“Na verdade, eu estudava muito sozinho, com revistas, ouvindo muita música. Eu tinha muita facilidade em ouvir e tocar e é assim até hoje” relembra.

Foi de 15 para 16 anos que nossa Prata da Casa começou a compor suas primeiras músicas. Segundo Juninho, nessa época, ele tocava com os amigos Alexandre Franklin e Oséas Maranhão. “Formamos nossa banda, só para tocar. Banda de garagem mesmo e festinhas de amigos. Depois, entrou o Wendel na bateria, porque até então, a bateria era programada

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O nome da banda Segundo Juninho o nome surgiu por acaso e ficou: “Eu era muito novo e pensei nas três letras que não pertenciam ao nosso alfabeto. Talvez para ficar parecido com RPM, que sempre fui fã”.

Juninho Garcia.

no teclado. Daí... começamos fazer showzinhos na cidade, em 1989”.

KWY – O começo Em 1994, foi formada a Banda RPM Cover, composta por: Juninho Garcia (baixo e voz); Leandro Silveira (guitarra e vocais); Aldair Ribeiro (bateria) e Leonardo Schiavon (Teclados). “Fizemos shows em Ubá e cidades vizinhas. O Tecladista teve que sair da banda, pois começou fazer faculdade de medicina.

Resolvemos acabar com o RPM Cover e decidimos começar a BANDA KWY com músicas próprias no ano de 1996” conta.

A banda até então sem tecladista entra nos estúdios, com os teclados gravados por Juninho e Procópio Júnior, para gravar o primeiro CD, no Estúdio Caraíva Música em Juiz de Fora “paitro-

O álbum “O Outro Lado Escondido” Nosso entrevistado conta que gravar o álbum “O Outro Lado Escondido” foi um sonho que pôde ser realizado com a ajuda do seu pai. Na época, gravar um CD era muito caro e difícil.

Ele ainda relata que a KWY foi a primeira banda a gravar um CD na região.

“Foi um sonho realizado mesmo e quando começou a acontecer, nem acreditamos. Ganhamos em primeiro lugar com a música mais tocada na rádio FM de Ponte Nova, por três semanas consecutivas e fomos convidados para dar uma entrevista lá. No dia da entrevista, chegamos, demoramos uns 40 minutos, me lembro bem, e quando saímos do estúdio tinha uma fila de moças com diários e papéis para darmos autógrafos” conta emocionado.

Juninho diz que dali, o grupo percebeu que tudo funcionava bem e estava dando certo. “Quero mencionar aqui também e agradecer o radialista

Gustavo Paiva / Agência Atorre

Max Marques que viajou junto com a gente para divulgar nosso trabalho nas rádios”.

1999: o fim da banda De acordo com Juninho o fim da banda não foi fácil. Ele conta que a banda simplesmente acabou por questão de escolhas de repertório. “Sempre fiz o repertório da banda e chegou num ponto que não concordávamos mais. Decidimos acabar. Houve uma discussão entre mim e o Guitarrista Leandro... Éramos novos e cada um com suas opiniões, a banda se desfez no auge. Foi triste, mas aconteceu”.

Pós KWY Com o término do grupo, Juninho resolveu gravar um CD solo, com músicas próprias intitulado: Juninho Garcia - Pra nunca mais parar. Mais uma vez com o apoio do seu pai. Disco que foi mixado e masterizado na Sony Music. Com esse CD, nosso entrevistado começou a tocar em barzinhos, casamentos e eventos afins.

KWY – o retorno Depois de muito tempo, em 2007, os integrantes do grupo decidiram retornar com a banda que deixou saudade. Já não havia mais mágoa, aquilo tudo ficou pra trás, segundo Juninho: “As pessoas nos cobravam nas ruas. “E a banda KWY, a música Fernanda?!”. Decidimos voltar. Nos reunimos: Eu, Leandro, Aldair e convidamos o tecladista Júlio Reis a gravar um novo disco. Ele não pôde aceitar na época.

Daí gravamos o disco com os teclados gravado por mim e Cassius Roots chamado “Está gravado na memória” ”.

Nosso entrevistado conta que eles estavam com muitas ideias e desejo de tocar. O disco estava pronto, fizeram um show de lançamento no extinto “Projeto Pub”, com a casa cheia... “E a banda teve que parar novamente porque o baterista Aldair Ribeiro foi convidado pela cantora Jordana, que na época participava do programa Raul Gil, para fazer shows com ela em São Paulo e assim o fez e a banda acabou novamente” relata.

“Mais ou menos em 2010, a banda retorna novamente com o amigo e companheiro antigo Júlio Reis nos teclados, Roberto Reis na bateria, Vicente Reis na voz e pandeiro, Bruna Beatriz na voz e alguns guitarristas passaram pela banda, hoje o guitarrista é Márcio Barros” diz Juninho.

A KWY hoje Juninho alega que a banda tornou-se uma grande família, o que é um sonho de muitas bandas: “Fazemos o que gostamos, o repertório é eclético, tocamos o que o povo, mas não deixamos de tocar nosso bom e velho Rock in Roll” declara.

Ele ainda afirma que o momento que a banda vive visa priorizar as músicas próprias. Já estão gravando novas composições em estúdio próprio e estão felizes por assinar um contrato com uma agência de publicidade que cuidará da imagem e da parte de divulgação da banda.

Da esquerda pra direita: Júlio Reis - teclados e vocais; Vicente Reis - voz, vocais e pandeiro; Bruna Beatriz - voz e vocais; Juninho Garcia - baixo e voz; Márcio Barros - guitarra e Roberto Reis - bateria.

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ARQUITETURA

Guilherme Pena Arquiteto e Urbanista - Graduado na Universidade Federal de Viçosa guilhermepena.com.br / guilhermesenador@yahoo.com.br

Arborização nas cidades Divulgação

Importância:

N

o Brasil, a maior parte da população habita os centros urbanos, cerca 87% do total. O clima urbano difere em muito do ambiente natural. As cidades distanciam-se cada vez mais da natureza, utilizando materiais como ferro, aço, amianto, vidro, piche, entre outros. Estes materiais geralmente são refletores e contribuem para a criação de ilhas de calor nas cidades. Em função disso, o clima é semelhante ao do deserto, quente e seco durante o dia e frio durante a noite. A impermeabilização dos solos causa grandes problemas também na medida em que evitam ou impedem a infiltração da água, forçando-a para a calha dos rios, muitas vezes criando enchentes, já que os rios não conseguem absorver um volume tão grande de água num curto espaço de tempo.

Os benefícios provenientes da arborização urbana promovem a melhoria da qualidade de vida e também o embelezamento da cidade. Essa arborização depende do clima, tipo de solo, do espaço livre e do porte da árvore para se obter sucesso nas cidades. Além da função paisagística, a arborização proporciona à população proteção contra ventos, diminuição da poluição sonora, absorção de parte dos raios solares, sombreamento, atração e ambientação de pássaros, absorção da poluição atmosférica, neutralizando os seus efeitos na população.

No Brasil: De acordo com dados divulgados pelo IBGE extraídos do Censo Demográfico 2010, entre as cidades com mais de um milhão de habitantes, Goiânia (GO) aparece em primeiro lugar em nível de arborização, com quase 90% dos domicílios contemplados por árvores ao seu redor. A seguir vêm Campinas 86

(SP) e Belo Horizonte (MG), com 88,4% e 83%, respectivamente.

A SBAU (Sociedade Brasileira de Arborização) sugere uma proporção mínima de 15 m² de área verde por habitante, considerando apenas parques, praças e outros espaços públicos destinados à recreação. Para a arborização das calçadas, porém, a entidade não tem nenhuma diretriz. Uma sugestão dada é que as ruas devam ter árvores de dez em dez metros, de preferência de grande porte. Dessa forma, haveria aproximadamente uma planta diante de cada residência, considerando-se que os terrenos urbanos têm em média dez metros de frente.

Perigos: De acordo com as companhias de eletricidade, galhos que tocam ou caem sobre os cabos, ou mesmo a queda de árvores, são as principais causas de corte no fornecimento de energia nos centros urbanos. Por isso, as empresas promovem constantemente podas drásticas nos espécimes de grande porte. É por causa desses tipos de conflito que as companhias de eletricidade estão entre os que incentivam o plantio de espécies de pequeno porte sob suas redes. Porém, pode-se plantar árvores maiores

embaixo de cabo elétrico, basta que, durante o crescimento seja feito o manejo adequado até a copa ultrapassar a altura dos cabos. Enquanto as de pequeno ou médio porte terão de sofrer podas constantes para que não alcancem os fios - o que acaba onerando, inclusive, o serviço das fornecedoras de energia.

O ideal seria que as cidades enterrassem seus cabos. Com isso, garantiria menos poluição visual e caminho mais livre para qualquer tipo de árvores que os moradores desejem, o problema é o custo elevado, cerca de R$ 436 mil por quilômetro.

Cuidados: A falta de cuidados compromete em grande medida a conservação das espécies, e não só as prefeituras são responsáveis por eles. É comum a população, sem buscar nenhuma orientação, impermeabilizar a calçada ao redor do tronco, fixar pregos ou fazer corte ou poda irregulares - podendo resultar em multas e ser considerado crime ambiental, em alguns casos. Por vezes, o cidadão planta uma muda por conta própria e não atenta para características importantes do local ou da espécie. É preciso verificar, por exemplo, se há espaço suficiente no passeio para a árvore escolhida.

ACONTECEU

Por Higor Siqueira / Juliana Campos

Autor de crime no Talma é preso

A

conteceu em 24 de junho, às 11h00, na Delegacia Regional de Ubá a apresentação do autor do crime ocorrido no dia 04 de junho no Bairro Talma.

Daiyak Diviantonio Vieira Borges tem 29 anos e é morador do Talma, mesmo bairro que a vítima Iran Moreira Soares foi baleado.

De acordo com o Delegado da Delegacia Especializada de Investigação ANTIDROGAS e HOMICÍDEOS, Dr. Rafael Gomes de Oliveira, o autor confessou o crime relatando que o mesmo encontrava-se no local dos fatos na companhia de amigos quando Iran, já sob efeito de drogas, chegou e passou a discutir com os presentes. Daiyak disse ainda que Iran tentou agredi-lo com golpes de faca, momento no qual sacou a arma e efetuou o disparo que matou Iran.

A vítima e o autor do crime eram conhecidos e ambos moravam no mesmo bairro. Dr. Rafael relatou que após receber a notícia da ocorrência do crime, ele, juntamente de sua equipe compareceram ao local dos fatos e aguardaram a conclusão do trabalho da pericia: “Após tal fato, passamos a realizar a colheita de provas que levassem a identificação do autor. Uma vez identificado, protocolizamos junto ao juiz de direito da comarca uma representação para expedição de mandado de prisão do suspeito. No dia 23 de junho, tendo em vista as diversas investidas contra o suspeito

o mesmo resolveu se entregar” relata.

Dr. Rafael ainda ressalta que o trabalho da sua equipe de investigadores foi extremamente importante para a apuração deste caso: “Aproveito o espaço para agradecer todo empenho dos investigadores Lucas, Carlos, Pedro, Alexandre, Cleber e da escrivã Gláucia, que culminou na apuração de mais um homicídio.

Afirmo para toda sociedade ubaense que todos os crimes de homicídio ocorridos em nossa cidade serão apurados e os culpados levados à prisão, trazendo de volta a paz e tranquilidade de outros tempos” encerra o Delegado.

Daiyak Diviantonio Vieira Borges está preso na cadeia de Ubá e aguarda a sentença do juiz. A outra vitima atingida pelo autor, Gabriel de Souza Soares, de 21 anos, passa bem.

Gasolina ilegal é apreendida em Ubá

Aproximadamente 1200 litros de gasolina sem origem legal foram apreendidos em uma operação conjunta da Polícia Militar com a Delegacia Especializada de Investigação Antidrogas e Homicídios sob o comando do Delegado Dr. Rafael Gomes de Oliveira, na quarta-feira, 25 de Junho.

Na terça feira 23 de junho, a PM entrou em contato com a Policia Civil, por intermédio do Capitão Castro e o Tenente Paro, e noticiaram que em um determinado sítio havia um indivíduo suspeito depositando uma grande quantidade de combustível sem

origem lícita.

Após traçarem uma estratégia de ação, eles localizaram a gasolina ilegal e realizaram a prisão do suspeito Francisco de Assis Brigido Nunes Neto. O locatário do sítio também foi levado para a Delegacia de Polícia para prestar depoimento.

Francisco já possuía precedentes criminais em sua ficha, tendo sido preso recentemente durante a Operação Franciscanos, na qual foi recuperada uma carga da empresa Bartofil, avaliada em mais de 200 mil reais.

Arquivo Polícia Cívil

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DIVERSÃO E ARTE

Orlando Silva

Por Higor Siqueira

O propulsor do colunismo social em Ubá e cerimônias que evidencia o empresariado local

Uma trupe de Nomes In Sociedade como Patronos é uma das festas do colunista Orlando Silva do ano de 2013. Prestígio e parceiros exatos para um evento de sucesso...

Como ele mesmo diz.

Gente in Voga Não é qualquer evento que consegue manter-se na mídia e criar uma história própria com o passar dos anos. Ainda mais quando são mais de duas décadas de história. O “Gente in Voga”, evento produzido pelo respeitado e tradicionalíssimo decorador e colunista social Orlando Silva, possui 18 anos de história. Antes disso, o evento recebeu outros nomes, como conta o próprio idealizador: “No início os títulos do evento foram ‘Destaques do Ano’, ‘Noite dos Talentos’ e em seguida – depois de 1996 – passou a ser ‘Gente In Voga’”.

O Gente in Voga é uma cerimônia idealizada para prestigiar os novos integrantes do mercado

ubaense e regional, não importando qual seja seu segmento profissional. “Iniciei a tomada de eventos em 1991 reconhecendo a atuação de profissionais” lembra Orlando. Segundo ele, o principal objetivo do Gente in Voga é “valorizar o potencial, o desprendimento profissional de um grupo de homens, mu-

Acredito que sou um idealizador. Um verdadeiro líder em termos de valorizar o trabalho, o investimento e a dedicação das pessoas no seu âmbito profissional

lheres e empresas. O dinamismo, a criatividade e o investimento feito em seu setor e categoria de trabalho”.

Organização de mestre O colunista sempre em função de trabalho durante coquetel com as amigas Cristina Teixeira e Sueli Peron Reis

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O evento já aconteceu em diversos locais da nossa cidade, passando pelo Ubá Tênis Club – onde foi, inclusive, a primeira edição – até pelo Horto Flo-

restal e Villagio, entre outros. Hoje em dia, o mesmo acontece no Cerimonial Parthenon Ubá.

Para organizar um evento de tal porte, é necessário muito trabalho e dedicação. É como Orlando diz: “Como toda produção que assinamos e/ou prestamos serviços exigimos das pessoas que irão atuar no evento responsabilidade e ética”.

Ele salienta que no caso do Gente In Voga, por se tratar de um evento corporativo e com no mínimo 350 participantes, há em torno de 10 pessoas trabalhando para a montagem de tudo: “Eu tenho e trabalho com uma equipe profissional. Quando o evento é dotado de muitos caracteres, envolvemos em torno de nove profissionais que são contratados pela minha empresa. São montadores, eletricista, limpeza, floristas, assessoria, responsável por caracteres e mais fornecedores”. Segundo Orlando, dependendo do porte do evento, às vezes é necessário um time de aproximadamente 15 pessoas.

Evoluindo a cada ano A cada edição é necessário trazer algo de novidade para o evento. “Acredito que no setor que atuamos tudo tem que ser renovado sempre!”. Para Orlando, o “grand people” que o assiste e aprecia o seu trabalho não gosta de se deparar sempre com o mesmo estilo de festa. É necessário trazer mudanças, inovações, evolução.

Wanderson Produções

“Estilos, montagens, mobiliários, cores, peças – jamais podemos repetir. Imagine: você é um nome respeitado, muito bem visto em matéria de eventos corporativos e sociais, além de ser usado para projetos de mídia... Na minha história de trabalho na cidade de Ubá já somos 24 anos de colunismo social e como formador de opinião. Meu nome é uma “grife”, os meus clientes é que dizem” declara Orlando.

“Acredito que não seja por aí, mas me considero um profissional com know how e o que proponho a fazer, podem acreditar, é porque entendo”. E ele ainda completa: “Isso é bom, porque não? Afinal, invisto

O mais importante de tudo aquilo que idealizamos e realizamos é saber que de forma significativa contribuímos para o desenvolvimento social e cultural do município

e muito neste setor. Amo decorar eventos seja no porte de investimento que for”.

O formador de opiniões Orlando se julga como um nato formador de opiniões – e não é pra tanto quando se tem um histórico como o dele. No ano que vem ele completará

Simone e Dr. Marcelo de Souza Rodrigues, Itamar e empresária Cláudia Paschoalino Lopes, Paulo Paschoalino e Oneida, Eliana Gonçalves Carneiro e João Honório Carneiro Junior - Patronos do Gente In Voga 2013 – homenageando a Prefeita da cidade de Guidoval MG - Soraia Vieira.

25 anos de colunismo social em Ubá, tendo mudado a sociedade ubaense com seu profissionalismo que se traduz, até hoje, no sucesso de muitas empresas e nomes. E ainda conseguiu se transformar em referência no setor de decorações em festas, unindo o seu talento sobre o assunto com ideias criativas, completamente novas e diferenciadas.

Dessa forma, ele é inteiramente capaz de, através do seu senso critico, apontar e opinar sobre os novos investimentos em indústrias de Ubá e região.

“Procuro valorizar geralmente os novos clientes que estão surgindo no mercado, seja no comércio ou novos profissionais liberais de diversos setores e profissões” explica. “A análise é feita por mim mesmo e sei muito bem quem está ou não habilitado a receber uma homenagem com meu nome. Sempre procuro

Gláucia e Dr. Celton Biscoto Lucareli GENTE IN VOGA 2013 recebendo das mãos dos Patronos Simone e Dr. Marcelo de Souza Rodrigues.

prestigiar quem me prestigia”.

Quando questionado sobre quem será homenageado neste ano, ele responde: “Prefiro deixar em off! Na cobertura especial da Revista Fato vocês poderão conferir os momentos e os homenageados”.

Sobre os convidados, ele diz que atualmente não tem muito interesse em fazer um evento com uma grande quantidade de pessoas. Ele prefere selecionar os que irão comparecer a dedo, deixando assim o evento o mais harmônico e natural possível.

“Com o tempo acredito que todos nós, seres humanos e profissionais, analisamos quem deve ou não estar em nosso mesmo núcleo social e de trabalho.

Hoje, seleciono mesmo quem eu quero que vá ao evento. As pessoas que frequentam e são convidadas para minhas festas são sempre especiais”.

O evento ainda conta a com a participação dos Patronos e ninguém melhor que o próprio Orlando para explicar quem são eles: “Eles formam o que eu chamo de ‘grande sociedade’ de Ubá. Pessoas importantíssimas que já foram homenageadas por mim em outros momentos e que fazem parte do meu dinamismo social e particular”. Ele ainda complementa dizendo que “todos aqueles que são convidados como Patronos podem acreditar que fazem parte da minha história e vida profissional e social. A maioria de forma direta e indireta me incentivou em determinado tempo e hoje continua me incentivando para dar sequência ao meu trabalho”.

Cada edição possui novos Patronos, mas assim como os homenageados desta edição, ele prefere deixar a lista de novos Patronos também em off. “Depois vocês ficarão sabendo através da minha coluna na Educadora FM”.

“Obrigado à Revista Fato e a todos os leitores que nos seguem. É um privilégio poder estar aqui em um dos veículos de comunicação por mídia impressa de maior abrangência e conteúdo da cidade de Ubá e região” finaliza.

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POINT

UBAENSES VIBRAM RUMO AO HEXA

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Arquivo Pessoal